aula 5 ipog - princÍpios de sustentabilidade aplicados ao desenho urbano

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Aula 5 - POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE ASSOCIADOS A MORFOLOGIA URBANA Prof. Liza Andrade

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6 - Uso do Solo no Desenvolvimento Urbano - MBA Construção Sustentável - AULAS IPOG

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Page 1: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Aula 5 - POLÍTICA URBANA E AMBIENTALCONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE ASSOCIADOS A MORFOLOGIA URBANA

Prof. Liza Andrade

Page 2: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

1963, o Seminário Nacional de

CRITÉRIOS E POLÍTICAS DO USO DO SOLOCRITÉRIOS E POLÍTICAS DO USO DO SOLO

Como a cidade deve se desenvolver?

População – migração do campo p/cidade.

Brasil – 27 núcleos – 26 estados e 1 DF.

Até 2006 – 1.700 municípios brasileiros com população acima de 20 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas devem elaborar ou rever o Plano Diretor.

Os prefeitos que não providenciarem o Plano Diretor vão incorrer em improbidade administrativa.

OBRIGATORIEDADE - OPORTUNIDADE

Plano Diretor – vai definir qual é a melhor função social de cada pedaço da cidade.

O Estatuto da Cidade surge em 2001 como um marco para a política urbana brasileira.

Leis e instrumentos de políticas urbanas.

Page 3: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

1963, o Seminário Nacional de

POLÍTICAS URBANAS NO BRASIL – FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADEPOLÍTICAS URBANAS NO BRASIL – FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE

BREVE HISTÓRICO

1808 – mudança da corte portuguesa – processos decisóriosPassaram para a nova Nação-Estado.

Sociedade Brasileira passou a ser gerida

Sociedade Colonial - Aristocracia rural apenas decidia em interesse próprio

Assegura as condições da reprodução do status quo.

Estado Brasileiro – elitista

Final do século XIX – burguesia capitalista emergente

A elite dominante tenta impedir o fortalecimento dessa burguesia.

ARISTOCRACIA RURAL X BURGUESIA CAPITALISTA

Fluxo migratório para as cidades – 1940

A partir de 1970 – o Brasil passa a apresentar maior número de habitantes nas cidades

As cidades passam a crescer de forma rápida e desordenada

A partir da década de 1960 – grande aumento da produção de planos diretores.

A maioria não saiu do papel

Page 4: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

1963, o Seminário Nacional de

POLÍTICAS URBANAS NO BRASIL – FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADEPOLÍTICAS URBANAS NO BRASIL – FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE

URBANIZAÇÃO – INDUSTRIALIZAÇÃO

“Nos EUA após a depressão de 1930 e o lançamento do New Deal, e na Europa no Pós-Guerra - a expansão industrial deu-se em um processo de inclusão social capitaneado pelo Estado do Bem-Estar Social - mercado de consumo de massa, elevando, portanto os níveis de renda de toda a população,

“ O Brasil estruturou-se um sistema oposto, de “deixe-estar” social, em que a população pobre era relegada ao abandono, mantendo os baixos preços da mão-de-obra, enquanto o Estado-empresarial agia em total harmonia com os interesses das empresas que sustentavam nossa industrialização.”

Sette Whitaker Ferreira

“Urbanização com baixos salários”. Ermínia Maricato

“População vivendo na informalidade urbana em assentamentos precários”- 40,5% do total de domicílios urbanos brasileiros. Raquel Rolnik.

1963 – Seminário Nacional de Reforma Urbana

1979 – Lei 6766 – regula o parcelamento do solo urbano

1980 – Movimento Nacional pela Reforma Urbana

1988 – Constituição Federal – (Art. 182 e 183) Política Urbana

2001 - Lei nº 10.257 – Estatuto da Cidade

2008 – prazo para os Planos Diretores

Page 5: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

POLÍTICAS AMBIENTAIS NO BRASILPOLÍTICAS AMBIENTAIS NO BRASIL

1965 - Código Florestal - 47711981- Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA - 6938 1988 – CF – Artigo 2251997- Lei da Política Nacional dos Recursos Hídricos 94332000- Sistema Nacional de Unidades de Conservação 9985.2002- Agenda 21 para Cidades Sustentáveis

APPS2002 - RESOLUÇÃO CONAMA 3022003 - RESOLUÇÃO CONAMA 3032006 -RESOLUÇÃO CONAMA 269

2007 - Lei nº 11.445 Política Federal de saneamento básico.2007 - Pl N° 1991 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.2009 - Política Nacional de Mudança do Clima2010 - Plano de ação para produção e Consumo Sustentáveis - PPCS –

Page 6: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Separação entre as agendas ambientais dentro da Agenda 21 - Agenda Verde e Agenda Marrom. (Andrade, 2005)

Necessidade de uma aproximação ecológica por parte das áreas de arquitetura e urbanismo para sua inserção dentro da Agenda Marrom. Necessidade de uma aproximação urbanística por parte dos cientistas ambientais.

Conflitos refletidos no planejamento e desenho urbano no Brasil.

Agenda Verde Agenda Marrom

Proteção e preservação do espaço natural - preocupações que emergem de interesses

público-coletivo.

Intervenção e transformação do mesmo espaço natural - preocupações que

emergem de interesses geralmente privado-individual.

Representada por atores que fiscalizam o meio ambiente no nível estadual ou federal.

Representada por atores envolvidos com o planejamento urbano no nível municipal

Problemas ambientais globais: desflorestamento, mudança climática, efeito estufa e destruição de zonas costeiras, etc...

Problemas ambientais urbanos: a poluição do ar, da água e do solo, a coleta e

reciclagem de lixo, ordenamento urbano, etc...

Prioridade dos países desenvolvidos

Prioridade dos países em vias desenvolvimento

Page 7: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Ocupações irregulares nos tributários do Lago Paranoá

AGENDA MARROM X AGENDA VERDE

CA -CENTRO DE ATIVIDADES DO LAGO NORTE

Page 8: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

DF 005 - EPPR

Projeto urbanístico de 1991 - manteve a linha de drenagem natural

Projeto urbanístico de 2001 - PROGRAMA HABITAR BRASIL/BID - canalização das linhas de drenagem natural

vilaLegenda:

Adutora Existente

Rede de Água Existente

Rede de Água Projetada

Rede de Água a ser DesativadaZona de Baixa Pressão

Observação:As redes cujos diâmetros não estão indicadas são de 60mm

REDE DEABASTECIMENTO

DE ÁGUA

varjãodo torto

Vila Varjão - projetos – 1991 - 2001

Page 9: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Controvérsia canalização das grotas dos cursos d’água (impactos de curto prazo) controle das doenças hidricamente transmissíveis)

recuperação das linhas de drenagem (recuperação da qualidade de vida a longo prazo para um contingente populacional maior no âmbito do DF).

da ocupação de áreas com declividade superior a 10% - Lei do SNUC – 2000

CONFLITOS NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

LAUDO TOPOCARTE

Page 10: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

“REGENERAÇÃO AMBIENTAL”?

“Higienizar ou Ecologizar” ?

Projetar em Áreas de Proteção Ambiental é análoga a projetar em uma área qualquer?

A comunidade está preparada tecnicamente para escolher?

Andrade, 2005

Vila Varjão – obras de canalização outubro 2004

Vila Varjão - 2004

Page 11: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO BRASILCONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO BRASIL

Conflitos socioambientais nas APPs do Igarapé Fundo na Cidade de Rio Branco - AcreGabriela Martins Cordeiro (ANPUR, 2009)

• Atores

• Natureza do conflito

• Objeto de conflito

• As dinâmicas Urbanização (in) Sustentável nas proximidades do Rio Buranhém – Porto SeguroAdriana de Carvalho Tomaz Lopes

Conflitos socioambientais na APPs do Córrego Poção do Lageado no Bairro Moreninhas – Campo GrandeTácia Carolina Honda

Page 12: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANOS DO TERRITÓRIO – APA GUAPI-MIRIM - RJFALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANOS DO TERRITÓRIO – APA GUAPI-MIRIM - RJ

Zoneamento Urbano

Conselho de Planejamento Urbano

Zoneamento - Regime Hídrico

Plano Diretor

Zoneamento Ambiental ou econômico ecológico

Plano de Manejo

Conselho Gestor da UCs Comitê de Bacias

Plano de RH por Bacia

EIA RIMA, ZoneamentosOs zoneamentos (urbano, ambiental ou econômico ecológico e de regime hídrico) com seus respectivos planos e Conselhos ou Comitês, não conseguem promover uma gestão integrada dos recursos hídricos.

Conflitos da gestão ambiental urbana no entorno da APA de Guapi-mirimMonografia : Luciano Senna – REABILITA FAU/UNB

Page 13: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANOS DO TERRITÓRIO – APA GUAPI-MIRIM - RJFALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANOS DO TERRITÓRIO – APA GUAPI-MIRIM - RJ

Conflitos da gestão ambiental urbana no entorno da APA de Guapi-mirimMonografia : Luciano Senna – REABILITA FAU/UNB (ELECS, 2009)

Page 14: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS – PLANOS DO TERRITÓRIO – FERNANDO DE NORONHA - PECONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS – PLANOS DO TERRITÓRIO – FERNANDO DE NORONHA - PE

Plano de Manejo Uso e Ocupação do solo

Zona de Expansão Urbana

DÉFICIT HABITACIONAL ?

Liza Andrade, Viridiana Gomes e Marcos Borges

Page 15: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?Conflitos socioambientais existentes e potenciais

Apresenta alto grau de representatividade quanto aos recursos naturais.

• últimos vestígios de Mata Atlântica insular.

• banco de reprodução da fauna marinha

• local de espécies migratórias

• único manguezal oceânico do Atlântico Sul.

• tombado pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial

Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?

Page 16: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?Conflitos socioambientais existentes e potenciais

Apresenta baixo grau de efetividade quanto ao uso do solo

• Ausência de planejamento habitacional adequado – déficit habitacional de 100 lotes.

• Ineficiência na questão de saneamento ambiental: escassez de água, sistema de drenagem inadequado, apenas 65% das moradias ligadas à rede e 31 % com fossas.

• 10 fortificações tombados pelo IPHAN

Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?

Page 17: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

AGENDA VERDE

Visão Ecocêntrica

•Considera a capacidade de suporte associada à dos ecossistemas terrestres e aquáticos. Plano de Manejo estima uma população aproximada de 2.520 habitantes (2003) somadas as 807 de população flutuante resultando em aproximadamente 3.300 pessoas.

AGENDA MARROM

Visão antropocêntrica

• Considera a flexibilidade da capacidade de suporte em função de condicionantes de infra-estrutura, aceita uma população de 6.440 pessoas. (aumentando 30% da capacidade da infra-estrutura.

Conflitos entre as agendas ambientais Verde e Marrom:(Andrade, 2005)

Necessidade de uma aproximação ecológica por parte das áreas de arquitetura e urbanismo para sua inserção dentro da Agenda Marrom. Necessidade de uma aproximação urbanística por parte dos cientistas ambientais.

Apresenta alto grau de representatividade quanto aos recursos naturais.

Apresenta baixo grau de efetividade quanto ao uso do solo

Page 18: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Plano de Manejo

Zona de Proteção da Vida Silvestre – APPs

Nessas áreas as condições ambientais devem prevalecer, com mínima intervenção humana.

Compreende todas as APPs: entorno de nascentes, topos de morros, margens e nascentes de cursos d’água, bordas de falésia, encosta com declividade acima de 30%)

Ante-projeto de Lei de Uso e Ocupação do solo – TAC

Zona de Proteção da Vida Silvestre –APPs

Confunde-se na Zona de Conservação proposta no Anteprojeto de lei.

Apenas para as novas ocupações, os cursos d’água devem ser deixados fora da área loteada com as respectivas faixas de 30 metros de cada lado, contados a partir das margens.

Vila dos Remédios

Floresta Velha

Vila do Trinta

Floresta Nova

Vila do Boldró

Vacaria

Noronha Terra

Cajazeiras

Modelagem: Valério Medeiros

Page 19: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Plano de Manejo

Zona Urbana detém, rigorosamente, o contorno das áreas hoje edificadas, apesar do crescente déficit habitacional da Ilha (cerca de 100 lotes)

Não considera o crescimento vegetativo da população, portanto não prevê uma zona de expansão urbana.

Ocupação dos vazios urbanos – 65% de permeabilidade

Ante-projeto de Lei de Uso e Ocupação do solo – TAC

Propõe uma Zona de Expansão Urbana - área contígua à Zona Urbana considerando-a “apta ambientalmente”, a acolher excedentes de atividades eminentemente urbanas, decorrente do crescimento vegetativo da população.

Paradoxalmente, propõe a conciliação do Plano Diretor Distrital e o estudo de capacidade de carga da APA.

Page 20: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO
Page 21: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO
Page 22: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO
Page 23: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Hough, 1998)

Page 24: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ECOLOGIZAR (Andréas, 2000)

Como aplicar os princípios ecológicos no espaço urbano?

Princípios ecológicos - redes, ciclos, alianças, equilíbrio dinâmico, energia solar, diversidade (Capra, 2002)

Os princípios utilizados nas Ecovilas não estão associados diretamente à morfologia urbana.

Design Ecológico – Permacultura –

Bill MIollissom

Tirar lições dos assentamento humanos sustentáveis - as Ecovilas

Findhorn - Escócia

Page 25: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Os princípios utilizados nas Ecovilas não estão associados diretamente à morfologia urbana.

Necessidade de pesquisar autores que trabalham com a visão ecossistêmica das cidades.

MORFOLOGIA URBANA E MEIO AMBIENTE

ECOCIDADES – (REGISTER, 2002)

Como transformar as estratégias de planejamento da Agenda 21 com seus objetivos específicos em modelos ou princípios, que possam ser aplicados no desenho de nossas cidades brasileiras?

Há como ser traduzido para a forma urbana?

Page 26: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

MORFOLOGIA URBANA

Como aplicar os princípios ecológicos nas disciplinas de desenho urbano?

Necessidade de pesquisar autores que trabalham com a visão ecossistêmica das cidades.

ECOCIDADES – (REGISTER, 2002)www.ecocitybuilders.org

HEBERT GIRARDET – ECOLOGIA URBANA“metabolismo circular” – consumo reduzido pela implementação de eficiências e reutilização de recursos maximizada.

Cidades para um pequeno planeta – Richard Rogers

Page 27: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PRINCÍPIOS ECOSSISTEMAS ECOSSISTEMAS URBANOS

Redes Relações e comunicações dos sistemas vivos sem limites. Redes dentro de redes - sistemas abertos interdependentes.

Compreender a interdependência ecológica significa entender as relações, pois do ponto de vista sistêmico, as interações entre as partes são tão ou mais importantes do que as próprias partes do todo.

Complexidade – quanto maior a autonomia, maior a dependência ou a riqueza de relações – maior a rede de comunicações.

Interações contínuas no modo de vida com sistemas vivos tanto de humanos quanto de vegetais, animais e microorganismos e de dependências educativas, culturais e técnicas.

Bairros interdependentes - subsistemas de redes complexas uns dentro de outros, organizados e associados a infraestruturas.

Interdependência do entorno da cidade como um sistema aberto, um sistema cidade-entorno.

Ciclos Reciclagem de matéria e transferência de energia

Metabolismo circular - transforma resíduos em recursos - ciclo da água, do lixo e energias de biomassa.

Energia Solar Transformada em energia química é o que move os ciclos ecológicos

Energia solar, aquecimento, conforto térmico e energias de fontes renováveis.

Alianças As trocas cíclicas de matéria e energia - cooperação difundida entre os membros da rede.

Nas comunidades humanas, a parceria significa a democracia e o empoderamento pessoal, por causa dos diferentes papéis sociais desempenhados. Pode-se estabelecer troca de habilidades.

Diversidade Biodiversidade – diversidade em espécies, organismos, em interdependência e informação.

Diversidade de usos –

Equilíbrio Dinâmico

A flexibilidade de um ecossistema é que o traz ao ponto de equilíbrio após um período de mudanças nas condições ambientais

O equilíbrio e um bom funcionamento do sistema dependem de um bom posicionamento dos elementos a serem projetados .

Princípios ecológicos (Capra, 2002) e os ecossistemas urbanos:

ECOSSISTEMAS URBANOS

Andrade, Liza (2005)

Page 28: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Visão ecossistêmica dos assentamentos de Fernando de Noronha

Gerenciamento dos Conflitos

Relevância Ambiental X Degradação Urbana

Abordagem Teórica e Metodológica

Visão Ecocêntrica X Visão Antropocêntrica = Visão Ecossistêmica dos Assentamentos Urbanos na Ilha de Fernando de Noronha

Princípios ecológicos (Capra, 2002)

Ecossistemas (Capra, 2002)

Ecossistemas Urbanos (Rueda, 2001)

Sistemas Urbanos em Fernando de Noronha

Page 29: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PRINCÍPIOS ECOSSISTEMAS ECOSSISTEMAS URBANOS SISTEMAS URBANOS EM FERANANDO DE NORONHA

Redes Interdependência ecológica: conexão - rede de relações.As interações entre as partes são tão ou mais importantes do que as próprias partes do todo. Complexidade

Modo de vidaInterações contínuas com sistemas vivos Interdependência dos sistemas: cidade-entorno. Bairros interdependentes: rede de espaços públicos, de caminhos pedestres, de bacias de drenagem, etc.

Não há uma rede de integração entre as Vilas: ausência de caminhos sombreados, ciclovias, de comércios locais, de hortas e pomares , drenagem naturalNenhuma vila possui autonomia trabalho, moradias e lazer. Há uma dependência do transporte individual motorizado.

Ciclos Reciclagem de matéria e transferência de energia

Metabolismo circular - transforma resíduos em recursos - ciclo da água, do lixo e energias de biomassa.

Lixo - 3,5 toneladas dia - 30% de material orgânico - Usina de Lixo e 70% de matéria potencialmente reciclável – vai para o continente de navio -Água - As águas servidas não são reaproveitadas e apenas uma pequena % aproveita a água da chuva.

Energia Solar

Transformada em energia química é o que move os ciclos ecológicos

Energia solar, aquecimento, conforto térmico e energias de fontes renováveis.

Apenas uma pequena porcentagem é abastecida de fontes renováveis (energia eólica), o restante provém de geradores de óleo diesel vindo do continente.

Visão ecossistêmica dos assentamentos de Fernando de Noronha

Page 30: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Alianças As trocas cíclicas de matéria e energia -sustentadas por uma cooperação difundida entre os membros da rede.

A parceria significa a democracia e o empoderamento pessoal e troca de habilidades.

Não se percebe troca de habilidade entre as pessoas, nem mesmo aliança entre os órgãos ambientais. Não há representatividade pelos conselheiros. Necessidade de princípios norteadores para as tomadas de decisão.

Diversidade Biodiversidade – diversidade em espécies, organismos, em interdependência e informação. Ecossistema resiliente –

Diversidade de usos – > diversidade e densidade urbana, < a dependência de transporte motorizado e impacto sobre o entorno > troca de energia, matéria e informação com o meio – Redução da pegada ecológica.

Os zoneamentos propostos não contemplam a diversidade de usos: A potencialidade agrícola existente em alguns lotes na área urbana não é reforçadae (é vetada pelo Plano de Manejo)Não há diversidade de classes sociais e nem na integração do comércio e moradias.

Equilíbrio Dinâmico

A flexibilidade de um ecossistema é que o traz ao ponto de equilíbrio após um período de mudanças nas condições ambientais

O equilíbrio do sistema depende de um bom posicionamento dos elementos a serem projetados de acordo com as necessidades e os deslocamentos e flexibilidade de usos.

Não há um bom posicionamento dos elementos estruturadores. Não há flexibilidade (alternativa) para o abastecimento e tratamento de água,são distantes dos assentamentos e demandam gastos de energia. Não há flexibilidade de trabalhos, (apenas ligados ao turismo).

Visão ecossistêmica dos assentamentos de Fernando de Noronha

Page 31: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

it’s necessary to study the ecossystemic representation of the cities

Cidades compactasCidades dispersas

O modelo da cidade compacta deve ser visto como um ponto crucial para a sustentabilidade da zona urbana da APA, porposta pelo Plano de Manejo.

O atual modelo de ocupação de Fernando de Noronha é predominantemente difuso

Exceto em alguns trechos do Centro Histórico)

Parâmetros para a zona leste: Ecocidadescompacidade e diversidade - manutenção da complexidade no intercâmbio

(Rueda, 2001)

Page 32: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Redes, ciclos, alianças, equilíbrio dinâmico, energia solar, diversidade (Capra, 2002)

ECOLOGIA URBANA: troca de energia, matéria e informação

Page 33: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ECOLOGIA URBANA Estuda o relacionamento entre as cidades e os sistemas naturais, baseando-se na realidade que as cidades são uma parte do ambiente natural – não separadas dele.

ECOCIDADES - DENSIDADES MAIS ALTAS: áreas verdes no meio dos empreendimentos, recuperação da paisagem agrícola e natural

com edifícios ecológicos, diversidade nos usos da terra, a implementação de tecnologias sustentáveis para a estrutura física da cidade, edifícios com terraços jardins.

LACUNA ENTRE AS ECOLOGIAS

ECOLOGIA DA PAISAGEM Estuda os processos de fragmentação, isolamento e conectividade realizados pelo homem nos ecossistemas naturais, para investigar a influência de PADRÕES ESPACIAIS sobre os processos ecológicos.

ECOCIDADES -DENSIDADES MAIS BAIXAS - VAZIOS URBANOS

Substrato dominante -MATRIZ. Fragmentos - MANCHAS, e conexão entre MANCHAS: corredores ecológicos, trampolins ecológicos, os fluxos entre as manchas.

 

PONTO DE LIGAÇÃO: GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DAS ÁGUAS – HIDROGRAMA ECOLÓGICO ?

Page 34: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Aspectos metodológicos referentes à escala urbana(vilas) Redimensionamento e replanejamento da infra-estrutura, produção local de alimentos,revitalização urbana (sentido de vizinhança), adensamento das áreas urbanas consolidadas,centros de bairro e socioeconomia solidária

Técnicas utilizadas: infra-estrutura verde, espaços públicos urbanizados e instalações comunitárias adequadas, paisagismo produtivo, percursos transitáveis para pedestres.

•Mobilidade sustentável (veicular e de pedestres)

•Conectividade entre bairros (economia local)

•Equilíbrio de densidade

•Revitalização Urbana •Setor Histórico

•Setor Boldró

Page 35: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Mirantes identificados

GRAUS DE INTERVENÇÃO

I – Substituição – Renovação: Vila dos Remédios – Aumento do coeficiente de aproveitamento, preservando a taxa de permeabilidade atual. Número atual de residências = 48; Número estimado em Cenário Futuro = 96. II – Vazios - Reparcelamento – Recadastramento de lotes vazios ou com ocupação irregular e parcelamento de áreas ociosas. III – Revitalização e RevegetaçãoIV – Refuncionalização – Edificações de valor patrimonial destacado, com uso inadequado. Sugestão para novos usos.V – Conservação – Edificações e sítios a serem conservados, hoje carentes de manutenção.

SUBSTITUIÇÃO – RENOVAÇÃOVAZIOS - REPARCELAMENTOREVITALIZAÇÃO – REVEGETAÇÃOREFUNCIONALIZAÇÃO

Vazios identificados

Page 36: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO
Page 37: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

INDICADORES DE

ESTRANGULAMENTO CENÁRIOS FUTUROS

Técnicas de infra-estrutura verde: revegetação, ecovalas, jardins de chuva, canteiros de águas pluviais; alagados, tetos verdes, cisternas, malhas verdes, infra-estrutura conectiva.

Cre

dit

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Page 38: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Lado Oeste

Potencial: Ecovila Urbana

Page 39: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

área de 20 m2 de gramado

gasto energético anual maior:

Gestão Tradicional

20 m2 de cultivo produtivo (Hough, 1998)

gasto energético anual menor

Desenho: Patrícia Fiuza

manutenção e trabalho humano, combustível para aparar o gramado, fertilizantes e pesticidas e resíduos gerados não aproveitados.

Page 40: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Quanto maior a diversidade e densidade urbana, menor a expansão, menor a dependência de transporte motorizado, menor o impacto global e maior a troca de energia, matéria e informação com o meio.

Modelo cidade compacta (Rueda, 2000) - menor a pegada ecológica – (porém a densidade do local depende da capacidade de suporte)

Andrade, Liza (2005)

ECOSSISTEMAS URBANOS

Page 41: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Princípios associados a morfologia urbanaUma evolução dos princípios da Permacultura e das Ecovilas para o planejamento de empreendimentos urbanos e regionais Ecópolis (1997), Paul Downton Dauncey, 2001

restaurar terras degradadas proteção ecológica (biodiversidade) estimular o desenvolvimento ecologicamente equilibrado – minimizar a pegada ecológica

implementação de transporte sustentável

conter a expansão urbana (criar cidades mais compactas)

adensamento urbano

otimizar o desempenho energético energias alternativas contribuir para a economia local implantação de centros de bairro

desenvolvimento da economia local proporcionar saúde e segurança para os empreendimentos

instaurar um sentido de comunidade, respeitar a história do lugar

comunidades com sentido de vizinhança

promover a equidade social Moradias economicamente viáveis enriquecer a paisagem cultural revitalização urbana adequar a bioregião – curar a biosfera - manter o ciclo

água drenagem natural tratamento de esgoto alternativo gestão integrada da água

reciclagem as políticas baseadas nos 3R’s (reduzir, reusar e reciclar).

Ecopolis, Paul Downton

ESTADO DA ARTE

Andrade, Liza (2005)

Page 42: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Aula 5 - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE ASSOCIADOS A MORFOLOGIA URBANA

O desenvolvimento deste trabalho foi possível graças à equipe de pesquisadores que participaram da disciplina de ateliê de desenho urbano do mestrado do PPG-FAU coordenado pela prof. Marta Romero em

2003: Valério Augusto Medeiros, Rejane Jung, Darja Kos Braga, Liza Andrade, Rômulo Ribeiro, Leila Alárcon. Contou com a assessoria do prof. Ricardo Bernardes da Faculdade de Tecnologia da UNB

Os princípios de sustentabilidade foram estudados por Liza Andrade bem como o desenho urbano para o condomínio sustentável que contou com a parceria de Rejane Jung.

Page 43: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Visão sistêmica para a aplicação dos princípios de

sustentabilidadeambiental

Implantação de centros de bairro - economia local

Moradias economicamente viáveis

Revitalização urbana

Proteção ecológica Adensamento urbano

Mobilidade sustentável

Drenagem natural Comunidades com

sentido de vizinhança

Energias alternativasGestão integrada da água

Tratamento de esgoto alternativo

Políticas dos 3R’s (reduzir, reusar e reciclar).

PrincípiosFundamentos

Conceito

EstratégiasPlanos –planejamento estratégico

Recomendações específicas Técnicas utilizadas

Necessidade de traduzir os princípios em estratégias e técnicas para o processo de desenho:

VISÃO SISTÊMICA

Andrade, Liza (2005)

Page 44: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Princípios de Sustentabilidade

Estratégias: Concepção Urbana

Técnicas Urbanas

Mobilidade Sustentável

1. Propiciar aos moradores locais de trabalho e lazer próximos às moradias para reduzir necessidades de deslocamentos.

Ciclovias Apenas vias locais de 6m para automóveis separadas da rede de ciclovias e de caminhos para pedestres, com 2,5m de largura.Vias iluminadas e sinalizadas.

Revitalização Urbana e Sentido de Vizinhança

1. Espaços Públicos que propiciem encontros, reuniões e trabalhos conjuntos. 2. Desenvolver um sentido de lugar. 3. Clube local com área de lazer. 4. Integrar o Centro de Atividades a outras regiões.

Tratamento Bioclimático do espaço público: Uso de pérgulas para sombreamento, captação da água da chuva por meio de espelhos d’água com climatizadores. Predominância das tipologias na orientação solar nordeste–sudoeste no sentido da topografia – boa incidência dos raios solares. As casas que estão no sentido noroeste-sudeste receberão brises verticais e proteção com vegetação.

Energia Solar

1. Prever o uso de energia e aquecimento solar adotando uma orientação adequada.

Implantação no sentido da orientação solar nordeste-sudoeste, melhor eficiência dos raios solares para aproveitamento futuro de energia solar.

Adensamento Urbano

1. Desenho urbano para um melhor aproveitamento da área de 22,5 hab/ha para 51 hab/ha. 2. Conter a expansão desordenada no entorno. 3. Tipologias mais densas localizadas na cota mais alta.

Tipologias: Casas geminadas – 22 unidades de 233 m - lote de 264m2; Geminadas Escalonadas – casa pátio-térrea com 268m2/outra sobreposta de 220m2 c/acessos independentes; Geminadas de 2 pav.- recuadas 2m com 205m2 – lote de 225m2

Tabela 2.3 – Princípios de sustentabilidade utilizados na aplicação do parcelamento urbano Fonte: Liza Andrade e Rejane Jung Viana , 2002 - Disciplina Ateliê de Desenho Urbano PPG – FAU/UnB, 2002

Proteção Ecológica

1. Corredor Ecológico – Parque. 2. Agricultura Urbana com Paisagismo Produtivo. 3. Implantar a Estação de Esgoto Alternativo, próxima ao corredor ecológico para atrair animais silvestres. 4. Locar a zona 3 na proximidade da favela para aproveitar a mão de obra.

Zoneamento Permacultural: Zona 1 – hortas familiares: pátios e coberturas; Zona 2 – paisagismo produtivo: arborização das ruas, estacionamentos, praças; Zona 3 – abastecimento condominial: área para produção agrícola intercalada com espaços de lazer e pequenos canais de escoamento; Zona 4 – Parque Ecológico: repovoamento da flora e da fauna, viveiro, lazer.

Drenagem

1. Manter o ciclo hidrológico na Bacia do Lago Paranoá. 2. Melhorar o microclima local e os efeitos da seca.

Drenagem Natural O sistema é composto por dois subsistemas: um que absorve as águas das vias, por meio de pavimentação permeável, e pequenas canaletas, e outro que recebe as águas de grandes tempestades por meio de uma bacia de contensão de 900m de extensão por 10m de largura e 30cm de profundidade.

Política dos 3R’s

1.Tratar o lixo na própria sub-bacia do Ribeirão do Torto para evitar o esgotamento do Aterro Sanitário Jockey Clube

Projetar uma Usina de Reciclagem e Compostagem nas proximidades para atender toda a sub-bacia do Ribeirão do Torto e a mão-de-obra da favela.

E c o n o m i a L o c a l

1 . I m p la n t a r o C e n t r o d e B a i r r o n o p o n t o c e n t r a l n a in t e r s e ç ã o d e c a m in h o s c o m e s p a ç o s q u e p r o p ic ie m e n c o n t r o s e t r o c a s . 2 . D e s t a c a r a v o lu m e t r ia n o c o n ju n t o . 3 . S ó c io - e c o n o m ia s o l id á r ia – p r o x im id a d e c o m a f a v e la

C e n t r o C o m e r c ia l c o m 2 v o lu m e s : B lo c o 1 – 3 p a v im e n t o s d e u s o m is t o – g a le r ia d e lo j a s e e s c r i t ó r io s e , u n id a d e s h a b i t a c io n a is n o ú l t im o p a v im e n t o . B lo c o 2 – d e s t in a d o a a t iv id a d e s c o m u n i t á r ia s , c u r s o s p r o f is s io n a l iz a n t e s . P r a ç a – v is t a p a n o r â m ic a d o R ib e i r ã o d o T o r t o , lo c a l d e e n c o n t r o d o s m o r a d o r e s e d a r e g iã o , f e i r a s e e x p o s iç õ e s .

T r a t a m e n t o d e E s g o t o

1 . E v i t a r q u e a c a p a c id a d e d a E T E N o r t e c h e g u e a o l im i t e p a r a n ã o o c o r r e r o f e n ô m e n o d e e u t r o f iz a ç ã o d o L a g o P a r a n o á . 2 . I n c o r p o r a r a e s t a ç ã o a o d e s e n h o d a p a is a g e m .

T r a t a m e n t o d e E s g o t o A l t e r n a t iv o - T r a t a m e n t o d e e s g o t o c o m R e a t o r A n a e r ó b io d e F lu x o A s c e n d e n t e a s s o c ia d o a le i t o c u l t iv a d o d e f lu x o s u p e r f ic ia l ( w e t la n d s ) . A e s t a ç ã o d e t r a t a m e n t o s e r á lo c a l iz a d a n a s p r o x im id a d e s d o c o r r e d o r e c o ló g ic o in c o r p o r a d o a o d e s e n h o p a is a g í s t ic o .

G e s t ã o I n t e g r a d a d a Á g u a

1 . R e a p r o v e i t a r a s á g u a s s e r v id a s e a s á g u a s p lu v ia is n o s p r o je t o s d e a r q u i t e t u r a .

I n s t a la r f i l t r o s d e a r e ia n o s j a r d in s p a r a f a z e r a f i l t r a g e m d a s á g u a s . P r o je t o s h id r á u l ic o s p r e v e n d o a t u b u la ç ã o n e c e s s á r ia .

B L O C O 2

P R A Ç A

B L O C O 1

Princípios de sustentabilidade ambiental aplicados ao desenho urbano.(Andrade, Liza – 2005)

Page 45: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Deve-se considerar as escalas que variam entre a arquitetura (edifício) e o planejamento urbano.

Visão Ampliada –

Aplicação dos princípios de sustentabilidade às várias escalas territoriais

Romero (2002)Escala das grandes estruturas urbanasEscala intermediária da áreaEscala específica do lugarEscala específica do edifício

ESCALAS TERRITORIAS

Andrade, Liza (2005)

Modelagem: Valério Medeiros

Modelagem: Darja Kos Braga

Escala da Bacia Hidrográfica: grandes estruturas urbanas

Escala da Sub-bacia

Escala de desenho urbano

Escala do edifício

Page 46: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

“É definida pela área de captação da água de precipitação, demarcada por divisores topográficos onde toda água captada converge para um único ponto de saída, a foz”. (ANA, 2004)

Bacia Hidrográfica é entendida como a unidade natural geográfica e hidrológica de um rio.

Necessidade de adotar a Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento urbano.

UNIDADE DE PLANEJAMENTO URBANO

Page 47: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

APA do Paranoá foi criada em 14 de dezembro de 1989, visando, especialmente, a proteção da bacia do Lago Paranoá, dos pequenos mananciais e matas ciliares que garantem a qualidade das águas que o abastecem.

o Zoneamento Ambiental não foi desenvolvido durante sua criação, e, muito menos, criado e ativado o seu Conselho Gestor (iniciado apenas a partir de 2002) ou o Comitê de Bacia Hidrográfica (2004), facilitando a ocupação nesta Unidade de Conservação. O zoneamento ambiental ainda está em fase de concepção.

IMPACTOS NA BACIA DO LAGO PARANOÁ

Page 48: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ZONA CLIMÁTICA FECHADABacia do Paranoá é definida a partir de um cordão de chapadas (barreiras) que contorna toda a sua unidade, criando um microclima próprio para Brasília e demais cidades inseridas nessa depressão.

BACIA DO LAGO PARANOÁ

Modelagem: Valério Medeiros

Page 49: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

BACIA DO LAGO PARANOÁ

Crescimento desordenado das cidades do entorno do Distrito Federal pressionam Brasília

Fonte : Veríssimo, Mônica - Bacia do Lago Paranoá como área do Entorno do Conjunto Urbanístico e Paisagístico – Fundação SD

Page 50: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Sistema de Abastecimento de Água Santa Maria/Torto

ETE Brasília Norte ETE Brasília Sul

IMPACTOS NA BACIA DO LAGO PARANOÁ Fonte : Veríssimo, Mônica - Bacia do Lago Paranoá como área do Entorno do Conjunto Urbanístico e Paisagístico – Fundação SD

Page 51: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Relevo de domoAtravés dos perfis topográficos com ênfase na localidade de Brasília sobre o relevo de domo, percebe-se a posição destacada da capital na Bacia do Paranoá

Fonte : Veríssimo, Mônica - Bacia do Lago Paranoá como área do Entorno do Conjunto Urbanístico e Paisagístico – Fundação SD

BACIA DO LAGO PARANOÁ

Page 52: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

BACIA DO LAGO PARANOÁ - BRASÍLIARelevo de domoEssa topografia possibilita que a maioria das localidades urbanas vizinhas a Brasília, visualizem ao longe o patrimônio histórico

Fonte : Bacia do Lago Paranoá como área do Entorno do Conjunto Urbanístico e Paisagístico

Page 53: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

BACIA DO LAGO PARANOÁ - BRASÍLIA

Fonte : Bacia do Lago Paranoá como área do Entorno do Conjunto Urbanístico e Paisagístico

Page 54: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

                                                               

IMPACTOS NA BACIA DO LAGO PARANOÁ

Assoreamento de rios e lagos - O Lago Paranoá perdeu 2,5 quilômetros quadrados de seu espelho d’água.

Olhares sobre o Lago Paranoá

Page 55: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

IMPACTOS NA BACIA DO LAGO PARANOÁ

Pressão da ocupação urbana

Desmatamento – mata de galeria – corredor c/ parque nacional de Brasília – degradação do Bioma Cerrado

Enfraquecimento do solo – erosão

Assoreamento – sistema de drenagem ineficiente

Esgotos clandestinos e capacidade de suporte da ETE Norte comprometida

Falta de interação social entre as classes sociais

Dependência do automóvel

Falta de coleta seletiva adequada, ausência de reciclagem na sub-bacia

Abastecimento de água comprometido

Espaços públicos inadequados – sem sentido de vizinhança

O centro de atividades não funciona como um centro polarizador

Sub-bacia do Ribeirão do Torto

70 % desmatada encontra-se desmatada

Page 56: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

A Bacia do Lago Paranoá está sub-dividida em cinco unidades hidrográficas menores (sub-bacias):Torto/Santa Maria, Bananal, Riacho Fundo, Ribeirão do Gama e Lago Paranoá propriamente dita.

SUB-BACIAS

REPRESA DO TORTO

VARJÃO

LAGO NORTE

CA

DF-003/EPIA

Sub-bacia do Ribeirão do Torto

Page 57: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS ÀS DIFERENTES

ESCALAS TERRITORIAIS

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Page 58: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DO TORTONíveis de degradação

Necessidade de implantação de um corredor ecológico

Mapa: Valério Medeiros

Desenho: Valério Medeiros

CORREDOR ECOLÓGICO: permite o livre movimento das espécies

MATAS DE GALERIA: formação vegetal de grande porte ao longo de pequenos córregos no Planalto Central, formando "galerias“.

Faixa de proteção ambiental acompanhando o Riacho do Torto, no trecho entre a Represa do Torto – inserida nos limites do Parque Nacional de Brasília – e o Lago Paranoá.

Page 59: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Pontilhão – ligação para pedestres e bicicletasCondomínio Sustentável para Vila Varjão

PROJETO E DESENHO:VALÉRIO MEDEIROS

Page 60: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Diagnóstico ambiental e Diretrizes Propositivas –

Foram coletados todos os dados sobre a área por meio de estudos de impactos ambientais para os espaços adjacentes ao loteamento.

SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DO TORTO

Tabela estabelecida por (Romero, 2002)

Page 61: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Esquema geral de Usina de Triagem e Compostagem. Fonte: Lixo Municipal

Necessidade de processamento de resíduos gerados na região sustentabilidade ambiental emprego e geração de renda para população local. Economia de recursos naturais e menor impacto ambiental.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Page 62: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Centro de Atividades do Lago Norte – CA

CENTRO GEOGRÁFICO – fomentar integração de áreas tão distintas: Varjão, Taquari, Península do Lago Norte, Condomínios irregulares – Privê e Hollywood e Parque Nacional de Brasília

CONFLITOS DE USO DO SOLO, ocupação de terras agrícolas, áreas ambientalmente sensíveis (degradação dos recursos naturais, assoreamento do Lago Paranoá), segregação sócio-espacial – Varjão.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SANTA MARIA/TORTO E DA ETE DO LAGO NORTE – Capacidade de suporte esgotada

CA – uso comercial e institucional –

Quadra CA 6 – uso residencial, previsão: 450 habitantes – 22,5 hab/há – baixa densidade – Falta de vitalidade urbana

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Andrade, Liza

Visão sistêmica

para a aplicação dos princípios de sustentabilida

deambiental

Page 63: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Sítio dos Projetos: Centro de Atividades & Entorno

SÍTIOS DOS PROJETOS

Page 64: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Ribeirão do Torto

CA 5

CA 6

Shopping

Península Norte

Usina de

Reciclagem

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS ÀS DIFERENTES

ESCALAS TERRITORIAIS

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Diretrizes Propositivas

Page 65: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Condomínio Sustentável –

Comunidade com sentido de vizinhança

Estabelecer uma relação dialética entre o planejamento estratégico e o desenho urbano – articulação de projetos pontuais com efeitos transcendentes as áreas de intervenções.

Criar um condomínio com bases sustentáveis – energia, água, esgoto e alimentação – (sistemas interligados e reaproveitados).

Promover a política dos 3Rs: coleta seletiva de lixo, Usina de Reciclagem), horta comunitária (escola agrícola para o Varjão)

Criar um centro comercial local para promover a economia na região e a socioeconomia solidária - ECOCENTRO

Visão sistêmica

para a aplicação dos princípios de sustentabilida

deambiental

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Page 66: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Aplicação da dimensão bioclimatica no espaço urbano

Predominância das tipologias na orientação solar nordeste –sudoeste no sentido da topografia – boa incidência dos raios solares. As casas que estão no sentido noroeste-sudeste receberão brises verticais e proteção com vegetação.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Modelagem: Valério Medeiros

Visão sistêmica

para a aplicação dos princípios de sustentabilida

deambiental

Page 67: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ADENSAMENTO URBANO – Vitalidade Urbana

MORADIAS ECONOMICAMENTE VIÁVEIS

Projeto Existente Novo Projeto

População 450 habitantes 1.247 habitantes

Densidade 22,5 hab/ha 51 hab/ha

Tipologias – paisagem urbana marcadamente horizontal

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Modelagem: Valério Medeiros

Tipologia 1 - casas geminadas de 233 m2 – terreno de 264 m2-

quadras com 22 unidades – 132m de comprimento – pátio interno - 2 volumes: o mais baixo recuado e o mais elevado se coloca sobre a testada do lote.

Tipologia 2 – casas escalonadas adaptadas à declividade do terreno com pátio térreo (268 m2) e a outra sobreposta (220m2) a primeira que dá lugar a um terraço com acessos independentes.

Tipologia 3 – casas geminadas de 2 pavimentos recuadas 2m, uma em relação a outra (205 m2) e o terreno de 225m2 – região de cota mais baixa.

Page 68: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

O relevo, o percurso do sol e o vento determinaram a forma da implantação.

CA-9

RIBEIRÃO DO TORTOTIPOLOGIA 3

CASAS GEMINADAS

Tipologia de casas geminadas proporciona moradias individuais econômicas e confortáveis, gerando densidades urbanas entre 50 e 100 hab/ha.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: DARJA KOS BRAGA Simulação da entrada de luz solar direta no quarto do 1° pav. para 22 de Setembro (programa Luz do Sol)

Page 69: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Centro de Bairro – Economia Solidária - Mobilidade Sustentável

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Modelagem: Valério Medeiros

Ponto Focal – interseção de caminhos, volumetria destacada –

TRABALHO – RESIDÊNCIA - LAZER

Bloco 1 – Volumetria com enquadramento da região do Ribeirão do Torto, vista panorâmica

– 3 pavimentos – galeria com lojas e escritórios e unidades habitacionais no último – cobertura com espaços ajardinados (hortas comunitárias)

Praça – Local de encontro dos moradores e das áreas circundantes – pérgulas, espelho d’água (captação de água da chuva), escadarias com paisagismo produtivo

Bloco 2 – Atividades Comunitárias e Núcleo de troca de serviços – sócioeconomia solidária entre o Condomínio e o Varjão

Page 70: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL –

TRABALHO – RESIDÊNCIA - LAZER

Caminhos para pedestres e ciclovias – separados por faixas ou pequenos obstáculos – Sistema Viário com vias de 6m e ciclovias de 2,5m com revestimento permeável.

Centro Comercial – (400m das extremidades longitudinais e 200m no sentido transversal-

“ ... A bicicleta pode ser mais rápida em percursos urbanos menores que 5 Km.

(Comissão Européia in Cidades para Biciletas, 2000)

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

(Andrade, Liza – 2005)

Liza Andrade

Liza Andrade

Page 71: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Drenagem Natural

Restabelecer o elo no ciclo hidrológico, infiltração no solo e retenção de águas, além de promover a integração dos espaços.

DRENAGEMSistemas de drenagem tradicionais interrompem o ciclo hidrológico, contribuem para o assoreamento de rios e lagos.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL(Andrade, Liza – 2005)

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Época da seca no DF – variações de temperatura e queda da umidade relativa do ar – 13%. Minimizar os efeitos da seca por meio da revitalização dos espaços públicos que utilizem elementos ambientais no desenho da paisagem.

Page 72: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Lagoa de Retenção

Dois Subsistemas – rede de canaletas superficiais nas vias com pavimentação permeável e bacia de contensão com leito cultivado (ervas aromáticas) para tratamento das águas pluviais.

Área do Condomínio - 24,5 ha

Volume: vazão de 200m3 na hora do pico – 30 min

Área disponível para a bacia – 9000 m2 por 30 cm de média de profundidade.

Época da chuva – o sistema deve se interligado a uma rede de tubulações abaixo do corredor ecológico.

Época da seca – o sistema pode ser fechado para armazenamento da água.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL(Andrade, Liza – 2005)

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Departamento de Engenharia – Tecnologia Ambiental UnB Professor Ricardo Bernardes

Page 73: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PROTEÇÃO ECOLÓGICA (Agricultura Urbana) – recuperação de terras agrícolas, coberturas florestais, parques de lazer.

Conexão entre a terra e os alimentos –

O zoneamento permacultural é organizado em função das necessidades de deslocamento entre a edificação (casa ou edifício) e os elementos a serem projetados na área –

Zoneamento PermaculturalZoneamento Permacultural

Zona 1 – Hortas familiares : pátios internos das casas e coberturas dos edifícios públicos.

Zona 2 - Integração / paisagismo produtivo : arborização das ruas, estacionamentos, pequenas praças, faixa lindeira a bacia de contensão.

Zona 3 - Abastecimento condominial: horta comunitária, criações, culturas e laboratórios agroecológico – área com produção agrícola intercalada com espaços públicos com pergolados e pequenos canais de escoamento da água da chuva.

Zona 4 – Parque ecológico: lazer, repovoamento de flora e fauna, viveiro – laboratório natural e área de preservação permanente (corredor ecológico)

ZONEAMENTO PERMACULTURAL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Page 74: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Planta do Tratamento de Esgoto Reator anaeróbio de fluxo ascendente e leito cultivado (WETLAND)

Departamento de Engenharia – Tecnologia Ambiental UnB. Professor Ricardo Bernardes

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVO

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

ETE VARJÃO DESATIVADA - CAESB

Page 75: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVOCORTEReator anaeróbio de fluxo ascendente e leito cultivado (WETLAND)

Colaboração do Departamento de Engenharia – Tecnologia Ambiental UnB Professor Ricardo Bernardes

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

Page 76: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVOReator anaeróbio de fluxo ascendente associado a leito cultivado de fluxo superficial (wetlands)

Tratamento Anaeróbio

Tratamento de resíduos com baixa concentração de matéria orgânica – temperatura ambiente – condições favoráveis no Brasil.

Admite uma conversão de 70 a 90% da matéria orgânica biodegradável em biogás (gás metano com alta concentração de biomassa.

Produz apenas 5 a 10% de lodo excedente – manutenção de 6 em 6 meses e posteriormente sua secagem para utilização como adubo em jardins em áreas públicas exceto em hortas.

Custos menores de implantação e operação

Necessita de algum tipo de pós-tratamento – não há remoção significativa de componentes.

Colaboração do Departamento de Engenharia – Tecnologia Ambiental UnB Professor Ricardo Bernardes

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Reator anaeróbio de fluxo ascendente e leito cultivado (WETLAND)

REDE DE ESGOTO – SISTEMA CONDOMINIAL

Page 77: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVOLeito cultivado (wetlands)

Áreas de solo periodicamente inundado - campos herbáceos ou macrófitas (brejo). Wetlands construídos - imitações dos processos dos wetlands naturais.

Reciclam águas negras por meio de processos naturais e biológicos –

Permitem o estabelecimento de um habitat úmido para a vida silvestre.

Leito cultivado de fluxo subsuperficial : passagem horizontal do esgoto por uma zona de raízes cultivadas em tanque escavado no solo – impermeabilizado – brita para suporte das macrófitas

Dimensionamento: população de 1300 habitantes

Vazão de 200l/hab/dia – 249,6 m3/dia – dois reatores para manutenção de 40m3 ( 10m2x4m) – Leito cultivado – 710ml e 4m de largura com 80 cm de profundidade – 3000m2 - Sistema condominial – declividade favorável.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Colaboração do Departamento de Engenharia – Tecnologia Ambiental UnB Professor Ricardo Bernardes

Page 78: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVOLeito cultivado (wetlands) Áreas de solo periodicamente inundado - campos herbáceos ou macrófitas (brejo). Wetlands construídos - imitações dos processos dos wetlands naturais. Reciclam águas negras por meio de processos naturais e biológicos – Permitem o estabelecimento de um habitat úmido para a vida silvestre. Leito cultivado de fluxo subsuperficial : passagem horizontal do esgoto por uma zona de raízes cultivadas em tanque escavado no solo – impermeabilizado – brita para suporte das macrófitas Dimensionamento: população de 1300 habitantes –

Vazão de 200l/hab/dia – 249,6 m3/dia – dois reatores para manutenção de 40m3 ( 10m2x4m) – Leito cultivado – 710ml e 4m de largura com 80 cm de profundidade – 3000m2 - Sistema condominial – declividade favorável.

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

Page 79: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Reaproveitamento das águas servidas

Água do chuveiro, das pias, de tanques e máquinas de lavar roupa para reaproveitamento em descargas de banheiro e irrigação de jardins de plantas não comestíveis

Processo de filtragem – dois tanques – para floculação e filtragem com areia

Coleta de água da chuva – 50% de economia

Coletores: telhados, lajes de cobertura e pátios cimentados – calhas e reservatórios

Fins: lavar calçadas, carros, descargas de sanitários, lavagem de roupas e louças e recarga do lençol freático

Processo de filtragem – filtro de brita, areia e carvão ativado – correção do PH

GESTÃO INTEGRADA DAS ÁGUAS

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

Fonte: IPEC

Fonte: Bella Calha

Page 80: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

POLÍTICAS DOS 3Rs (redução, reuso e reciclagem)

Redução – primeiro estágio ou soluções rápidas, evita as outras etapas - impactos ambientais e sociais (estratégias passivas de climatização)

Reuso – espaços existentes ganham novos usos – Quadra CA6 do Centro de Atividades

Reciclagem – permite a redução do volume de lixo em aterros e incineradores – Coleta Seletiva

Usina de Reciclagem (triagem e compostagem)

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

PROJETO: LIZA ANDRADE E REJANE JUNG

ENERGIAS ALTERNATIVAS

Energia Solar - Tipologias projetadas com boa insolação

Clima Tropical de Planalto- condições excelentes de radiação solar ao longo do ano

Três atrativos: recurso renovável, redução de impactos ambientais, aplicação junto `as fontes consumidoras.

Aquecedores Solar –

Energia Elétrica – células fotovoltaicas – sua geração não é muito grande, mas pode dar autonomia a uma construção pequena.

Custos elevados de fabricação – não é comercial, tem que ser usada em grande escala.

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POLÍTICAS DOS 3Rs (redução, reuso e reciclagem) Redução – primeiro estágio ou soluções rápidas, evita as outras etapas - impactos ambientais e sociais (estratégias passivas de climatização)

Reuso – espaços existentes ganham novos usos – Quadra CA6 do Centro de Atividades Reciclagem – permite a redução do volume de lixo em aterros e incineradores – Coleta Seletiva

Usina de Reciclagem (triagem e compostagem)

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

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GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA NO MEIO AMBIENTE URBANO

Prof. Liza Maria Souza Andrade

Desenho: Patrícia Fiuza

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ALTERAÇÕES DAS VAZÕES

Irrigação em grande escala

Expansão da agricultura

Excessiva extração dos ecossistemas aquáticos

Controle da infra-estrutura Vias e drenagem

Hidroelétrica

Canalização do rio

Desmatamento

Poluição Urbana e industrial

Page 84: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

QUANTIDADE E QUALIDADE

• Não aceitação por parte da sociedade - os impactos ambientais causados pelo manejo inadequado da quantidade de água associado à redução da biodiversidade e à extinção de espécies.

• Vazão Ecológica - ainda não se leva em consideração a redução na vazão de um rio à diversidade de espécies ou da população de determinada espécie.

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IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

DESAFIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

• Gestão Ecológica do Ciclo da água no espaço urbano: preocupação com a preservação do entorno que provém água às cidades para a manutenção de sua organização.

• Diminuir a pressão sobre os ecossistemas que também demandam água por meio da redução da extração desse recurso e da diminuição da carga poluidora desprendida na bacia e da diminuição dos espaços impermeabilizados e das perdas nas redes de abastecimento de água.

• Conciliar a questão das densidades urbanas relacionadas à questão do ciclo hidrológico: conciliar os atributos da ecologia urbana e da ecologia da paisagem.

Fonte: TUCCI , 2009

Proporção ideal de 3/3 da bacia hidrográfica: 1/3 apropriada para as atividades humanas; 1/3 para os ecossistemas terrestres e 1/3 para os ecossistemas aquáticos que necessitam de uma porção mínima para sua existência. .

Desenho: Guilherme Mahanas

Page 86: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Fonte: Robert Sykes – ASLA - Department of Landscape Architecture

Drenagem TradicionalCórregos canalizados e edificações situadas nas várzeas.

Drenagem NaturalCórregos preservados e edificações fora dos fluxos de água com pequenos canais de infiltração.

Comparação entre o sistema tradicional de loteamentos urbanos e o sistema agrupado (clusters) em relação à densidade e à drenagem

MUDANÇA DE PARADIGMA

Desenho: Mahanas, 2007

Desenho: Mahanas, 2007

Meio fio na baixada

Page 87: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Croqui de Hynes de diferentes tipos de drenagem urbana para Virginia ParkFonte: EAST ST. LOUIS ACTION PROJECT, 2004

Drenagem Tradicional

Drenagem Natural

MUDANÇA DE PARADIGMA

A floresta natural: infra-estrutura saudável

A vegetação natural retarda o escoamento das águas pluviais para rios lagos diminuindo as enchentes

FLORESTAS Fonte: www.bowenisland.info

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GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Armazenamento máximo das águas pluviais no ambiente construído.

Drenagem tradicional e inexistência de cisternas nas habitações contribui para as enchentes, poluição e assoreamento dos rios e lagos.

Vegetação densa infiltração profunda

Valas de infiltração paralelas as vias

Armazenamento de água da chuva nas edificações.

Aumento do armazenamento de água no solo

Redução do armazenamento de água no solo

Pouca Vegetação: escoamento com aumento da enxurrada

Sem armazenar a água da chuva nas casas o escoamento das águas pluviais não é reduzido

Canalização dos canais de drenagem naturalcontribui para aceleração das águas pluviais e futuro assoreamento dos córregos e rios

Gestão TradicionalGestão Ecológica

Fonte: www.bowenisland.info

Page 89: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

DRENAGEM

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

Page 90: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

DRENAGEM

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

Page 91: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

DRENAGEM

CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL

Page 92: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Gauzin-Müller, 2002):

1.Proteger o lençol freático e as águas superficiaisEx.:manter os limites das margens das APPs

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Grota do BexigaNúcleo Eco-arqueológico urbanoArquiteto Newton Massafumi

Page 93: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

OUSADIA E VISÃO SISTÊMICA: “DESCANALIZAÇÃO”

Prefeito Lee Myung-bak : Rio Cheonggvecheon - Seul, Coréia do Sul:• 400 hectares - 8 Km e 80 m de largura - os viadutos e pistas foram derrubados

Page 94: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL: MANGAL DAS GARÇAS – BELÉM DO PARÁ

Page 95: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Gauzin-Müller, 2002):

2.Reduzir o consumo de água potável e garantir sua qualidade;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Reuso de água

Aproveitamento de água da chuva - Bella Calha

Sanitário CompostávelEcocentro IPEC

Sanitário CompostávelEcocentro IPEC

                                                                        

Page 96: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA NAS RESIDÊNCIAS

ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA PARA BRASÍLIA

Média de Precipitação em Brasília - 1400mm por ano.

1mm de chuva em 1m2 de telhado é igual a 1 litro de água =1400 litros por ano em cada m2 de telhado.

Perda de 20% = 1120 litros por m2 por ano.

1 pessoa em Brasília gasta em média 225 litros por dia (a média brasileira é de 150 litros) para satisfazer todas as necessidades. Se considerarmos a 1/2 para usos não potáveis - 112,5 litros/hab/dia.

5 meses de seca = 150 dias

 

Casa Autônoma –Brasília –DFArq. Mario Viggiano

Cisterna de armazenamento de água da chuva – Nordeste – capacidade 18.000l

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Armazenamento de água da chuva nos espaços públicosPraça Central com condutores embutidos nas colunas

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA NAS PRAÇAS

Parque Guell – Barcelona –Gaudi

Page 98: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Sistema de drenagem de Potsdamer Platz de Herbert Dreiseitl- Atelier Dreiseitl Waterscapes, 2004

Armazenamento de água da chuva nos espaços públicosCisternas subterrâneas e lago sazonal

ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

CisternaCisterna

Uso doméstico

Captação de água da chuva cobertura verde

Corpo d’água urbano

Cisterna

Armazenamento

Page 99: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

Page 100: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

Sistema de drenagem de Potsdamer Platz de Herbert Dreiseitl- Atelier Dreiseitl

Fotos: Gabriela Tenório

Page 101: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Sistema de drenagem de Potsdamer Platz de Herbert Dreiseitl- Atelier Dreiseitl Waterscapes, 2004

Armazenamento de água da chuva nos espaços públicosCisternas subterrâneas e lago sazonal

ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

Page 102: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ENVIRONMENT PARK - TURIM

Aproveitamento de água da chuva com coberturas verdes

CALIFORNIA ACADEMY OF SCIENCES (2000-2008) RENZO PIANO

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA

Faculdade de Tecnologia – FT/UnBDiretrizes LaSUS

Page 103: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Gauzin-Müller, 2002):

3.Minimizar o volume de água residual para limitar os custos relacionados com seu tratamento, com o redimensionamento das redes existentes saturadas e, com a construção de novas estações de tratamento;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Living Machines –Ecovila Findhorn - Escócia

Page 104: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Gauzin-Müller, 2002):

4. Garantir um tratamento ecológico das águas residuais;

Áreas alagadas – brejo (wetlands)

Fotos da Estação de Tratamento de Esgotos com Biossólido de Sertão do Carangola

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Page 105: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUATecnologias de Eco-saneamentoTanques de Evapotranspiração

Adriana Farina Galbiati

Page 106: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

(Gauzin-Müller, 2002):

5. Limitar a impermeabilização das superfícies para reduzir os riscos de inundações;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Tratamento dos espaços públicos

Tanner Spring Park – PortlandRobert Woodward

Page 107: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

INFRA-ESTRUTURA VERDE:Tipologia: jardins de chuva

(depressões desenhadas e preenchidas com solos permeáveis e plantas tolerantes `a umidade)

Siskiyou Street, Portland, OR

Fonte: Nathaniel S. Cormier

Page 108: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

INFRA-ESTRUTURA VERDE:Tipologia: canteiros pluviais

Siskiyou Street, Portland, OR

Fonte: Nathaniel S. Cormier

Liberty Center Parking Garage, Portland, OR

Exemplo de um canteiro com infiltração e ladrão

Exemplo sem infiltração direta no solo(só evaporação, evapotranspiração e transbordamento)

Stephen Epler dormitory, Portland, OR

Page 109: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

CICLO DA ÁGUA

Coberturas Verdes –

Amenizar as ilhas de calor

Emilio Ambasz – Fukuoka -Japão

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(Gauzin-Müller, 2002): 6. Criar bacias de captação integradas com os espaços verdes que melhorem, simultaneamente, a qualidade do ar e o clima social.

DRENAGEM NATURAL – Village Homes – EUA- 1973

Economia de US$ 800 00 por unidade habitacional

PRINCÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA ÁGUA

Page 111: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Lagoa para retenção das águas pluviais ligada diretamente com uma rede de drenagem de ruas – espaço de convívio da comunidade

Condomínio de Ecolônia – Holanda (1991-1993)

ÁGUA COMO ELEMENTO DE INTEGRAÇÃO

Page 112: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

Town Hall Square – Hattersheim - Hebert Dreiseitl

Canais de infiltração integrados a paisagem

ÁGUA COMO ELEMENTO DE INTEGRAÇÃO

Page 113: AULA 5 IPOG - PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS AO DESENHO URBANO

ÁGUA COMO ELEMENTO DE INTEGRAÇÃO

“A água mais do que qualquer outro elemento além das árvores e dos jardins, tem o potencial de integrar emocionalmente o homem e a natureza na cidade. Ela permeia o ambiente terrestre, o ar, terra e todos os organismos vivos ”

(Anne Whiston Spirn, O jardim de granito -1995)

O caminho das águas permite intervenção urbana capaz de alcançar máximo resultado integrando questões: saneamento, habitação, controle de cheias, contenção de erosões, esporte, cultura e lazer e segurança em torno do eixo simbólico das águas limpas.

Paulo Dimas Rocha de Menezes

Potsdamer Platz