aula 2 ceramica

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  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Materiais Cerâmicos

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    Cerâmica

    COMO ESCOLHER AS MATÉRIAS-PRIMAS PARA FABRICAR CERÂMICA 

    ELEMENTOS DE CERÂMICA VERMELHA E SUAS PROPRIEDADES 

    ELEMENTOS DE CERÂMICA BRANCA E SUAS PROPRIEDADES 

    LOUÇAS SANITÁRIAS 

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    Cerâmica: Definição

    Os materiais cerâmicos podem ser definidos como sendomateriais formados por compostos de elementos metálicos (Al,

    Na, K, Mg, Ca, Si, etc.) e um dos cinco seguintes elementos não-metálicos: O, S, N, C e P. Esses elementos são unidos por ligaçõesfortes iônicas e/ou covalentes.

    São massas de argilas submetidas a processos de secagem lentae, após a retirada de grande parte dessa água, sinterizada em

    temperaturas elevadas

    Materiais cerâmicos industrializados da Construção Civil

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    Variedade de substâncias e demateriais

    MATERIAIS NATURAIS:

    Argilas

    Rochas

    Na construção civil, os materiais cerâmicos abrangem grandevariedade de substâncias naturais e de materiais e produtosindustrializados.

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    Variedade de substâncias e demateriais

    MATERIAIS E COMPONENTES INDUSTRIALIZADOS:

    Tijolos

    Blocos e telhas cerâmicas

    Aglomerantes minerais (cimento, cal e gesso) bem comoseus compósitos (argamassas e concretos)

    Peças cerâmicas de revestimento (azulejo, porcelanato,

    pastilha e placas cerâmicas em geral)Louças sanitárias

    Vidros

    Refratários

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    Cerâmica

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    Introdução

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    Introdução

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    Tipos de ligação nos materiaiscerâmicos

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    • Argilas 

    Definição: material terroso de granulação fina, que geralmenteadquire plasticidade quando úmidos com água, como consequênciada elevada força capilar.

     

    E o que é PLASTICIDADE ?

    É a propriedade do material úmido ficar deformado (sem romper)pela aplicação de uma tensão, permanecendo deformado quando atensão é retirada.

    Matérias-primas

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    • CaulimÉ uma argila composta basicamente de caulinita e haloisita, queapresenta também pequenas quantidades de óxido de ferro eálcalis. Tem a finalidade de clarear as peças e é muito usado emporcelanas.

    Matérias-primas

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    • FeldspatosOs feldspatos são aluminosilicatos de sódio (NaAlSi3O8), potássio(KAlSi3O8) e cálcio (CaAl2Si2O8). São usados em massas cerâmicascomo fundentes. São usados em cerâmica branca, esmaltescerâmicos, massas de porcelana e outros.

    •Quartzo 

    Forma pura de óxido de silício (SiO2). É um material não plástico que,ao ser misturado em massas cerâmicas, diminui a plasticidade dasmesmas, e aumenta a resistência das peças.

    Matérias-primas

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    •Talco É constituído principalmente por silicato hidratado de magnésio[Mg3Si4O10(OH)2]. Aumenta a resistência ao choque térmico, o quefavorece ciclos de queima rápida. Aumenta também a resistênciamecânica das peças.

    Matérias-primas

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    •DolomitaA dolomita é um carbonato de cálcio e magnésio [CaMg(CO3)2]. Éusada na produção de peças porosos e vidrados cerâmicos. Os óxidosde magnésio e cálcio, clareiam as massas, e diminuem a resistência aochoque térmico.

    • FilitosSão compostos de uma mistura decaulinita, mica moscovita finamente

    dividida [KAl2(AlSi3O10)(OH)8], equartzo (SiO2), em proporçõesvariáveis. São materiais de baixaplasticidade e são fundentes, podendo

    substituir o feldspato.

    Matérias-primas

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    Silicatos

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    Silicatos

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    Silicatos

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    Propriedades dos materiais cerâmicos

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    Propriedades dos materiais cerâmicos

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    Propriedades dos materiais cerâmicos

    Esses materiais não apresentam comportamento dúctil,ou seja, são frágeis

    Podem ser solicitados por tensões de compressãomuito elevadas, desde que não tenham muitos poros

    presentes

    A ausência praticamente total de escorregamento nos materiaiscerâmicos leva às seguintes conclusões:

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    Como saber se minha argila é

    adequada para a produção dosprodutos cerâmicos?

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    Produtos de cerâmica

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    Produtos de cerâmica

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    Extrusão

    PARA FUNCIONAR, A ARGILA PRECISA TER 

    PLASTICIDADEREOLOGIA ADEQUADA!

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    Extrusão

    PARA FUNCIONAR, A ARGILA PRECISA TER 

    PLASTICIDADEREOLOGIA ADEQUADA!

    = −

    1

    +

    1

    2   Equação de Laplace

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    Produtos de cerâmica

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    Produtos de cerâmica

    F b i ã

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    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

    Fabricação

    F b i ã

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    Fabricação

    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

    F b i ã

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    Fabricação

    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

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    F b i ã

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    Fabricação

    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

    SECAGEM

    QUEIMA EM ELEVADA TEMPERATURA

    F b i ã

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    Fabricação

    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

    SECAGEM

    QUEIMA EM ELEVADA TEMPERATURA

    Fabricação

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    Fabricação

    EXTRAÇÃO DA ARGILA

    MISTURA E HOMOGENEIZAÇÃO

    CONFORMAÇÃO DA ARGILA (FAZER A FORMA DO ELEMENTO)

    SECAGEM

    QUEIMA EM ELEVADA TEMPERATURA

    ESTOQUE E EXPEDIÇÃO

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    Preparação da massa cerâmica

    Extração

    Sazonamento

    Cominuição

    MisturaUmedecimento

    Diagrama de Winkler

    Ø < 2µm

    2 < Ø < 20µm Ø > 20µm

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    Fabricação dos Materiais Cerâmicos

    Quanto à umidade de moldagem:Seco ou semi-seco .................. 4 - 10% (prensagem)

    Pasta plástica

    consistente ................. 20 - 35% (extrusão)

    mole ........................... 25 - 40% (moldes)

    Pasta fluida ............................. 30 - 50% (moldes de gesso)

    Seco  Consistente Mole  Fluida

    Placas de pisos

    e de

    revestimentos,

    pastilhas,

    refratários,

    isoladores

    elétricos,

    tijolos, telhas

    Tijolos, tubos, blocos

    vazados, telhas,

    refratários, tijolos para

    lajes mistas

    Tijolos maciços Louças sanitárias

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    Produção

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    Blocos cerâmicos: extrusão

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    Telhas cerâmicas: prensagem

    www.man.com.br

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    Queima

    Queima

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    Queima

     Até 150oC – evaporação de água livre;

     Entre 150oC e 600oC – perda de água adsorvida;

     Acima de 600°C  –  Diversas reações químicas, ocorrendodesidratação química e decomposição da matéria orgânica.Posteriormente ocorre a oxidação;

     Entre 800°C e 1100°C – vitrificação da argila

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    Produção de ComponentesCerâmicos - Queima

    Fonte: IOSHIMOTO & THOMAZ

    retração

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    Produtos de cerâmica

    MICRO

    CIÊNCIADOS MATERIAIS

    MACRO

    ENGENHARIADOS MATERIAIS

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    CerâmicaAPLICAÇÕES

    Sydney Opera House

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    Gaudí: Exterior da Sagrada Família

    Fotos Antonio Figueiredo

    Gaudi: Interior da Catedral da

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    Foto Antonio Figueiredo

    Gaudi: Interior da Catedral daSagrada Família

    G di P G ll

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    Gaudi: Parque Guell

    Foto Antonio Figueiredo

    G di P G ll

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    Gaudi: Parque Guell

    Foto Antonio Figueiredo

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    Revestimentos cerâmicos- Breve histórico - 

    • Uso decorativo na Babilônia, VI a.c.

    • No Brasil, introduzidos pelos portugueses

    • No século XX: aplicação c/ fins higiênicos em banheiros e

    cozinhas

    51

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    Alvenaria de vedação

    Google imagens

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    A cidade informal

    nanaminhasmazelas.blogspot.com

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    Alvenaria estrutural

    cidadesaopaulo.olx.com.brGoogle imagens

    T lh â i

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    Telhas cerâmicas:cidade do interior vista de cima

    Vista aérea da cidade de São José do Rio Preto – SP (http://br.olhares.com)

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    Revestimentos cerâmicos

    Pisos Fachadas

    portobello.com.br

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    Propriedades mecânicas

    Resistência à compressão ( f c ):

    Tijolos e blocos vedação - > 1,5 MPa (mín. exigido) 

    Cerâmica vermelha estrutural -

    Blocos estruturais  até 80 MPa 

    Placas de pisos até 150 MPa

    Porcelanas - até 200 MPa

    Resistência à tração ( f t ): 15 a 20 % f c

    Módulo de elasticidade: 6 GPa até 100 GPa ou mais

    Coeficiente de Poisson ( u ): 0,20 a 0,30

    Fonte: IOSHIMOTO & THOMAZ

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    Números

    do setor

    http://www.abceram.org.br

    Blocos cerâmicos:

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    Blocos cerâmicos:qual a diferença?

    Blocos cerâmicos:

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    Blocos cerâmicos:qual a diferença?

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – BLOCOS

    Possuem furos paralelos a uma das faces;

    De vedação ou estruturais 

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – BLOCOS

    Exigências de desempenho: Resistência à compressão Permeabilidade Estabilidade dimensional

    Compatibilidade com a argamassa

    Vedação comfuros na

    horizontal 

    Vedação comfuros na vertical 

    Estrutural comparedes

    maciças 

    Estrutural comparedes vazadas

     

    Estruturalperfurado 

    Alguns tipos de blocos cerâmicos

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – BLOCOSNormas técnicas

    normas (2005): 15270-1: Componentes cerâmicos –parte 1: Blocos cerâmicos para

    alvenaria de vedação: terminologia e requisitos;

    15270-2: Componentes cerâmicos –parte 2: Blocos cerâmicos paraalvenaria estrutural: terminologia e requisitos;

    15270-3: Componentes cerâmicos –parte 3: Blocos cerâmicos paraalvenaria estrutural e de vedação: métodos de ensaio.

    Características Geométricas

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    Características Geométricas

    Dimensões individuais (± 5 mm)

    http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/142/artigo123698-1.asp

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – BLOCOS

    Características exigidas para blocos cerâmicos, segundo a NBR 15270

    Resistência à compressão

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    Resistência à compressão

    Bastos (2003)

    f b > 1,5 MPa

    (furos horizontais)

    f b > 3,0 MPa

    (furos verticais) 

    bruta

    b A F  f   

    Absorção de água

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    Absorção de água

    Silva et al. (2007)

    100sec

    sec(%)   x

    o M 

    o M  Msat  A

     

    8< A< 22%

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – TIJOLOS

    Categorias de tijolos maciços, segundo a NBR 7170

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – TIJOLOS

    Podem ser fabricados por extrusão ou prensagem;

    Normas: NBR 7170/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -especificação; NBR 6460/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -verificação da

    resistência à compressão; NBR 8041/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria –forma e dimensões.

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    Telhas cerâmicasCapa e canal - encontrada em três estilos:

    colonial, paulista e plan.Rendimento:17 peças/m². 

    Francesa - a instalação é feita com encaixelateral. O desenho da superfície muda de acordo

    com o fabricante.Rendimento: 18 peças/m². 

    Romanas - são sobrepostas lateralmente.Rendimento: 17 peças/m². 

    Portuguesas - o grupo também inclui as italianase espanholas. O que muda são as dimensões e o

    rendimento.Rendimento: 13 peças/m² (italiana) e 16 peças/m²

    (portuguesa). 

    http://www toptelha com br/

    http://www.toptelha.com.br/http://www.toptelha.com.br/http://www.toptelha.com.br/

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    Romana

    Portuguesa

    Francesa

    Plan

    Americana

    http://www.toptelha.com.br/ 

    http://www.toptelha.com.br/http://www.toptelha.com.br/http://www.toptelha.com.br/

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    Produtos de cerâmica

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – TELHAS

    Exigências de desempenho: Retilineidade e planaridade Tolerância dimensional (estabilidade volumétrica)  Massa (máximo 6% superior ao valor especificado no projeto para o modeloda telha) Absorção de água (permeabilidade)

    Características visuais e sonoridade

    Plana deencaixe

     

    Composta deencaixe

     

    Simples desobreposição

     

    Plana desobreposição

     

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    Produtos de cerâmica

    Componentes de cerâmica vermelha – TELHAS

    Resistência à flexão para telhas cerâmicas, segundo a NBR 15310

    Resistência à flexão

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    Resistência à flexão

    â

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    Produtos de cerâmicaExigências de fabricação para telhas cerâmicas, segundo a NBR 15310

    Impermeabilidade das telhas

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    Impermeabilidade das telhas

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    j â i

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Lajotas cerâmicas

    P d d â i

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Produtos de cerâmicaComponentes de cerâmica vermelha – TUBOS

    Exigências de desempenho:

    Resistência à compressão diametral Permeabilidade Aspecto visual Absorção de água Resistência química

    P d d â i

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Produtos de cerâmicaComponentes de cerâmica vermelha – TUBOS

    Normas:

    NBR 5645:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações;NBR 6549:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação da permeabilidade;

    NBR 6582:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação da resistência à compressão diametral;

    NBR 7530:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação dimensional.

    P d d â i

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Produtos de cerâmicaComponentes de cerâmica vermelha – TUBOS

    Resistências mínimas de tubos cerâmicos, segundo a NBR 5645

    P d t d â i

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    Produtos de cerâmicaComponentes de cerâmica vermelha – TUBOS

    Exigências de fabricação de tubos cerâmicos, segundo a NBR 5645

    EXERCÍCIO

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    LarguraParede = 15cm

    EXERCÍCIO 1

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    1. Especifique os blocos estruturais (escolha)

    2. Calcule a quantidade de cada tipo de bloco

    3. Desenhe a disposição dos blocos em uma fiada par e em

    uma fiada ímpar (em planta)

    4. Desenhe a vista de cada parede

    EXERCÍCIO 1 Pé-direito = 2,70 Contrapiso = 5cm Revestimento teto = 2cm

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    EXERCÍCIO 21 Q l d d l õ i

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    1. Qual destas duas soluções tem maiorcapacidade de carga?

    EXERCÍCIO 2

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Bloco vasado estrutural de parede maciça

    29 x 14 x 19cm (C x L x H)

    Espessura das paredes = 20mm

    f bk = 3,0 MPa

    Pilares

    15 x 15cm

    f ck = 20 MPa

    Tipos

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     –Cerâmica vermelha: Compreende aqueles materiais comcoloração avermelhada empregados na construção civil (tijolos,blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos e argilas

    expandidas) e também utensílios de uso doméstico e de adorno. Aslajotas muitas vezes são enquadradas neste grupo, porém o maiscorreto é agrupá-los como Materiais de Revestimento.

     –A coloração vermelha é decorrente do óxido de ferro existentena matéria-prima argilosa

    Tipos

    Tipos

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    Cerâmica Branca: este grupo é bastante diversificado, compreendendomateriais constituídos por um corpo branco e em geral recobertos por umacamada vítrea transparente e incolor e que eram assim agrupados pela corbranca da massa, necessária por razões estéticas e/ou técnicas. Com o adventodos vidrados opacificados, muitos dos produtos enquadrados neste grupopassaram a ser fabricados, sem prejuízo das características para uma dada

    aplicação, com matérias-primas com certo grau de impurezas, responsáveis pelacoloração.Dessa forma é mais adequado subdividir este grupo em:• louça sanitária

    • louça de mesa

    • isoladores elétricos para alta e baixa tensão• cerâmica artística (decorativa e utilitária).

    • cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, térmico e

    mecânico• materiais refratários; isoladores elétricos de porcelana;

    Tipos

    MATERIAIS CERÂMICOS PARA ACABAMENTOS E APARELHOS

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    MATERIAIS CERÂMICOS PARA ACABAMENTOS E APARELHOS

    Por que usar revestimento cerâmico?

    Adequado ao clima brasileiro

    Facilidade de limpeza (Classificação pela NBR 13 818 comoresistência à manchas)

    Durabilidade e resistência

    Antialérgico – 15 % da população sofre de algum tipo de alergia

    AntiinflamávelDiversas possibilidades de decoração 

    Especificação

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    Para a correta especificação dos revestimentos cerâmicos

    precisamos conhecer:• Propriedades do material em função do local de uso.

    • O clima ou variações de temperaturas a que o revestimentocerâmico ser será submetido.

    • Local de uso conforme o esquema abaixo: 

    Especificação

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    Classificação quanto ao processo def b i ã

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    fabricação

    Fabricação da placa cerâmica

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    Fabricação da placa cerâmica

    Quanto à queima:Baixa vitrificação 900 - 1100 oC

    Alta vitrificação 1250 oC

    Refratários 2500 oC

    cerâmica

    esmalte

    Esmaltes

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    Esmaltes• Elementos fundentes: chumbo, magnésio, cálcio e

    sódio;• Elementos opacificadores e refratários (propriedades

    finais do vidro): estanho, zinco, zircônio, alumínio;

    Elementos vítreos (corpo do esmalte): quartzo efeldspato.

    http://www.revestir.com.br/ceramicas/Ceramicas_Out_04/ceramicas_out_04.html

    Cantos ebordas

    Normas

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    Normas

    • NBR 13816 : 1997 – Placas cerâmicas para revestimento -

    Terminologia• NBR 13817 : 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – 

    Classificação;

    • NBR 13818 : 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – 

    Especificação e métodos de ensaio• NBR 15463 : 2007 – Placas cerâmicas para revestimento – 

    Porcelanato

    • ISO 13006 : 1998 – Ceramic Tiles – Definitions, classification,characteristics and marking

    • ISO 10545 : 1995/2004 – Ceramic Tiles – 16 partes – Paraamostragem e métodos de ensaio

    Propriedades: base/superfície

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    A correta especificação deve ser feita a partir da diferenciação entreas partes que compõem o revestimento cerâmico: base e superfície(esmaltada ou não)

    p / p

    Qualidade (quantidade de defeitos)

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    Classificação quanto à qualidade:

    Classe A (1ª): 95% das peças não tem defeitos visíveis a 1 m

    (separação por bitolas, tonalidades, curvaturas e ortogonalidade deacordo com as normas);

    Classe B: defeitos visíveis a 1 m;

    Classe C: defeitos visíveis a 3 m.

    Q (q )

    Placa cerâmica – características geométricas

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    • Devido à retração, as dimensões nominais diferem das dimensões reais

    • Cada lote tem as tolerâncias de variações dimensionais calibradas em função dasdimensões reais produzidas

    • Dimensões nominais e reais são informadas na embalagem

    • Manter o lote em um mesmo revestimento

    Ortogonalidade Retitude

    Extraído da NBR 13818

    Placa cerâmica – características geométricas

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    Curvaturalateral Empeno

    Extraído da NBR 13818

    Absorção de água

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    A absorção de água é a primeira propriedade que deve serespecificada pois ela está diretamente relacionada com a resistênciamecânica da base. A Aa é obtida pesando-se a placa totalmenteseca em estufa e, posteriormente, pesando-se a mesma após ciclo

    de impregnação de água em autoclave. A diferença de massaexpressa em porcentagem é a absorção de água.

    ç g

    Absorção de água

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    A absorção de água mede a porosidade da placa e classifica osprodutos cerâmicos nos seguintes grupos:

    ç g

    Nomenclatura em função da absorçãod á

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    de água

    Expansão por umidade

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    A expansão por umidade

    (EPU) também mede aqualidade da queima.Placas com EPU >0,6mm/m é consideradapela NBR 13818 como mal-

    queimada.

    Placas com EPU >0,6mm/m ou 0,06%estufam na presença de

    umidade, sendo uma dasmaiores causas dedestacamento.

    p p

    Carga e módulo de ruptura

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    A carga de ruptura e o módulo de resistência à flexão sãodiretamente relacionados à porosidade da placa.

    A carga de ruptura depende da espessura da placa:

    g p

    Absorção de água e resistência à flexão

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    A NBR 13818 associa os valores mínimos para a carga de ruptura para placas com

    espessuras definidas. O módulo de resistência à flexão mede a qualidade daqueima.

    Abrasão superficial – PEI

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    O ensaio PEI mede a resistência ao desgaste superficial paraprodutos esmaltados:

    Porcelain Enamel Institute (Instituto de Esmalte para Porcelana)

    Classe de abrasão (PEI):

    Abrasímetro

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    Abrasímetro

    Extraído da NBR 13818

    Abrasão superficial – PEI

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    Classe de abrasão Nível de resistência No de ciclos para

    visualizar desgaste

    Exemplos de tipo deambiente a especificar

    PEI - 0 Baixíssima 100 Paredes (não indicadopara pisos)

    PEI - 1 Baixa 150 Banheiros e quartosresidenciais

    PEI - 2 Média 600 Ambientes sem portaspara exterior

    PEI - 3 Média alta 750, 1500 Cozinhas, hall,corredores residenciais

    PEI - 4 Alta 2100, 6000, 12000 Ambientes comerciaissem portas para fora

    PEI - 5 Altíssima e com fácillimpeza apósdesgaste

    > 12000 Ambientes públicos comportas para fora

    Resistência ao risco

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    Resistência ao escorregamento

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    Resistência às manchas

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    Extraído da NBR 13818

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    Resistência ao ataque químico

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    Codificação dos níveis de resistência química, segundoNBR13817 (ABNT, 1997).

    Requisitos especiais

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    • Resistência à gretagem – fissuras muito finas do

    esmalte, em formato variável, por diferenças deexpansão por umidade. Exigida para todas as faixasde absorção de água;

    • Controle de solubilidade de chumbo e cádmio em

    esmaltes – locais com manipulação de alimentos;• Resistência a variações de temperatura: lareiras,

    churrasqueiras, fogões;• Resistência ao congelamento: controlada por

    absorção de água inferior a 6 %

    Gretamento da placa cerâmica

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    Gretamento da placa cerâmica

    Extraído da NBR 13818

    Anomalias em revestimentos

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    Escurecimento: por absorção de água elevada emplacas não-esmaltada ou com umidade de uso (áreasmolhadas) ou de infiltração (água de chuvas) em

     juntas do revestimento;• Destacamento de placas: falhas no assentamento;

    tardoz liso ou pouco rugoso; expansão por umidadedas placas; ausência ou deficiências em juntas demovimentação;

    • Eflorescências: solubilização de sais, em geral por

    umidade de infiltração, e formação de manchasesbranquiçadas na superfície do revestimento

    Escurecimento da placa cerâmica

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Escurecimento da placa cerâmica

    Revista Techne

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    Espaçamento entre placas - rejunte

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    • Eflorescências

    JUNGINGER (2003)

    Porcelanato

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    • Seleção de matérias-primas – Caulim altamento vitrificado, incluindo a formação

    de mulita (cristais em formato de agulha), conferindoresistência.

     – Feldspatos fundentes• Moagem intensa• Queima

     – Feldspatos finamente moídos se fundem e contraem a

    massa cerâmica, reduzindo a porosidade• Polimento

    Rosso et al. Características Técnicas e Polimento de Porcellanatos. Cerâmica Industrial, 10 (4) Julho/Agosto,

    2005 11

    Queima x porosidade

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    Q p

    Arantes et al. O Manchamento e a Porosidade Fechada de Grês Porcelanato. Cerâmica Industrial, 6 (3)

    Maio/Junho, 2001

    Polimento x porosidade superficial

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    p p

    Rosso et al. Características Técnicas e Polimento de Porcellanatos. Cerâmica Industrial, 10 (4) Julho/Agosto,

    2005 11

    Sistema de revestimento de fachadaNAO ADERIDO

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    NAO ADERIDO• Isolamento térmico

     – Circulação de ar

    • Conservação deenergia –

    Na etapa de uso doedifício

    • Sistema especialde fixação

     – Placas de grandesdimensões, semdesplacamento

    LOUÇA SANITÁRIA 

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Feitos com argila branca (caulimquase puro);

    Utiliza-se o processo da pastafluida (barbotina), em moldes de

    gesso (também há processos deprensagem em moldes deplástico);

    Peças impermeáveis na superfície(vidrado) e porosas no interior.

    Vaso sanitário A absorção de água pelogesso conforma a espessurad d d

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    da parede, o excesso debarbotina é retirado e apósretração a peça édesmoldada e passa àsecagem;

    1a queima ~ 1250 oC

    Em biqueima: aplicaçãovidrado e 2a queima ~ 950 oC

    Controle diferenças dilataçãolouça e vidrado (evitargretamento dovidrado/esmalte)

    Colagem barbotina

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    g

    MOLDE DE GESSO  – BARBOTINA 

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    ESMALTAÇÃO 

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    Bibliografia Recomendada

  • 8/20/2019 AULA 2 Ceramica

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    • Cerâmica Vermelha – (CAP 18) Materiais de Construção Civil e Princípios de

    Ciência e Engenharia de Materiais. ed. G. C. Isaía. SãoPaulo: IBRACON, 2007. 2 v.

    • Cerâmica Branca – (CAP 19) Materiais de Construção Civil e Princípios de

    Ciência e Engenharia de Materiais. ed. G. C. Isaía. SãoPaulo: IBRACON, 2007. 2 v.