aula 1 - modelo de intervenção
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Aula 1 - Modelo de IntervençãoTRANSCRIPT
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO
Prof. Allan Keyser
* * Graduado em Fisioterapia pela UNOESTE – Graduado em Fisioterapia pela UNOESTE – Universidade do Oeste Paulista- 1995 Universidade do Oeste Paulista- 1995
* Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica e * Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica UnBReumatológica UnB
*Mestre em Ciências da Saúde – UNB - Biomecânica da Locomoção*Mestre em Ciências da Saúde – UNB - Biomecânica da Locomoção* Fisioterapêuta da Secretaria de Saúde - DF(HRC)* Fisioterapêuta da Secretaria de Saúde - DF(HRC)
* Formação em RPG* Formação em RPG
FISIOTERAPIA SE NÃO AJUDAR FISIOTERAPIA SE NÃO AJUDAR TAMBÉM NÃO VAI PREJUDICARTAMBÉM NÃO VAI PREJUDICAR
Ações imprescindíveis para o planejamento de uma intervenção
• Qual o estágio da cicatrização?– Agudo, subagudo ou crônico
• Quanto tempo você deverá tratar o paciente?• Quais são as atividades principais do paciente?• O paciente se queixa muito? Qual é a queixa principal?• Quanto de fisioterapia especializada é necessária para o caso?• Que orientação deve ser dada ao paciente para evitar a ocorrência
de recaídas/• É necessário encaminhar o paciente para algum outro especialista?• Quais aspectos da intervenção foram bem-sucedidos com outros
pacientes com problemas semelhantes?• Que precauções devem ser tomadas?
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
• Conhecimento anatômico, biomecânico e funcional do organismo (principalmente aos sistemas mais voltados a sua área);
• Conhecimento aprofundado da propedêutica e realizar uma boa avaliação físico-funcional
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
• Conhecimento aprofundado dos recursos disponíveis para o tratamento de determinada disfunção e seus respectivos efeitos micro e macroscópicos em relação a mesma;
Princípios de intervenção ortopédica• Controle da dor e inflamação• Promover o progresso da cicatrização ou reparo tecidual• Restabelecimento da ADM • Fortalecimento e aumento da flexibilidade• Correção da postura e da síndrome de deficiência dos movimentos• Análise e integração de toda cadeia cinética• Incorporação da reeducação neuromuscular• Promoção de melhorias no resultado funcional• Manutenção ou aprimoramento do condicionamento físico geral• Orientações para o paciente e auto-tratamento• Garantia de retorno seguro para o exercício e funções normais.
Fatores que influenciam a recuperação
1. Extensão da lesão2. Edema3. Hemorragia4. Baixo suprimento sanguíneo5. Separação tecidual6. Espasmo muscular7. Atrofia 8. Infecção
Intervenções diretas• Exercícios terapêuticos• Terapia manual• Modalidades eletroterapêuticas• Agentes físicos e modalidades mecânicas• Treinamento funcional • Treinamento funcional em auto-tratamento e no
tratamento domiciliar (AVDs)• Treinamento funcional para integração na comunidade
e no trabalho (AIVDs)• Manipulação de ferimentos• Técnicas de limpeza das vias aéreas
Progressão dos estágios de intervenção na reabilitação
• A progressão dos reparos nos tecidos envolve o equilíbrio entre proteção e aplicação de tensões funcionais controladas.
• O desenvolvimento muscular não pode ocorrer na presença de dor – inibição muscular
• Os critério para passar para os estágios funcionais são– Ausência de dor– ADM completa e sem dor– Equilíbrio satisfatório e boa flexibilidade;– Força de 75 a 80% ou mais com relação ao membro
saudável.
Objetivos do trabalho de mobilidade precoce
• Permite a reidratação dos tecidos conectivos;
• Quebra e previne as ligações cruzadas nas fibras de colágeno (previne aderências);
• Deformação plástica e alongamento permanente do tecido conectivo;
• Organização do depósito das fibras de colágeno;
• Acelerar a maturação das fibras de colágeno;
• Previne retração do tecido cicatricial;
• Melhora do fluxo sanguíneo, do retorno venoso e linfático;
• Aumenta o metabolismo celular;
• Melhora a viscosidade do liquido sinovial e conseqüente nutrição da cartilagem articular, prevenindo instalação de processo degenerativo;
Decisões clínicas durante o processo de reparo
FASE TEMPO APROXIMADO
QUADRO CLÍNICO
MODALIDADES POSSÍVEIS OBJETIVOS
AgudaAté o 3º dia
Edema, dor a palpação e ao movimento
crioterapia ↓ edema e dor
Estimulação elétrica ↓ dor
Compressão intermitente e repouso
↓ edema
LASER de baixa potência
↓ dor Acelerar o processo
FASE TEMPO APROXIMADO
QUADRO CLÍNICO
MODALIDADES POSSÍVEIS OBJETIVOS
Resposta inflamatória Dia 1º até o 7º
dia
Edema diminui, aumento de temperatura, alteração de coloração, dor a palpação e ao movimento
crioterapia ↓ edema e dor
Estimulação elétrica ↓ dor
Compressão intermitente e repouso
↓ edema
LASER de baixa potência
↓ dor Acelerar o processo
ADM
Melhora funcional, organização tecido neoformado
Decisões clínicas durante o processo de reparo
FASE TEMPO APROXIMADO
QUADRO CLÍNICO
MODALIDADES POSSÍVEIS OBJETIVOS
Reparo fibroblastico Dia 4º até o 10º
dia
Palpação dolorosa, movimento doloroso e edema diminui
Termoterapia ↑brando da circulação
Estimulação elétrica
↓ dor, bombeamento e reeducação muscular
Compressão intermitente e repouso
Melhora o fluxo linfático
LASER de baixa potência
↓ dor Acelerar o processo
ADM e fortalecimento
Melhora funcional, organização tecido neoformado
Decisões clínicas durante o processo de reparo
FASE TEMPO APROXIMADO
QUADRO CLÍNICO
MODALIDADES POSSÍVEIS OBJETIVOS
Remodelagem - maturação
Após o 7º dia até a recuperação
Pequeno edema residual, sem dor a palpação e leve dor ao movimento
Termoterapia ↑ da circulação, extensibilidade do colágeno
Estimulação elétrica
Fortalecimento muscular
Ultra-som
↑ da circulação, extensibilidade do colágeno, organização do tecido neoformado
LASER de baixa potência
↓ dor Acelerar o processo
ADM, fortalecimento e atividades funcionais
Melhora funcional, organização tecido neoformado