aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
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Por que foi necessário classificar os
seres vivos?
Devido à abundância e à diversidade de seres
vivos, foi necessário ordená-los e organizá-los.
Foi necessário criar um sistema universal de
classificação: o Sistema Binominal de
nomencltura, elaborado pelo médico e botânico
sueco Karl von Linné
A ciência que classifica os seres vivos chama-se
taxonomia.
16/01/2015Carlos Palma
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Prof.Leonam - IFRN/Caicó
Conceito: É a parte
da Biologia que
identifica, nomeia e
classifica os seres
vivos de acordo com
o seu grau de
parentesco.
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• Padronização universal do nome das
espécies, que evita possíveis confusões
geradas pela existência de vários idiomas e
termos populares.
•Facilitar o estudo e a análise baseada em
semelhança e diferenças.
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Classificação artificial – fundamentada
em aspectos morfológicos, sem
considerar os aspectos evolutivos
Classificação natural – baseada nas
relações evolutivas, para isso considera-
se aspectos ecológicos, fisiológicos,
genomas e outros.
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HISTÓRICO
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ARISTÓTELES. 384 a.C. - c. 322.A.C
Critério que utilizou: Agrupou os seres
vivos, conforme tinham ou não
locomoção. Baseado nesse critério
agrupou os seres vivos em dois reinos:
Reino Animal e Reino Vegetal
Reino Animal
Sangue quente Sem sangue
Reino Vegetal
Árvores Arbustos Ervas
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Prof.Leonam - IFRN/Caicó
Considerado o Pai da Taxonomia. Em 1735,
o botânico e médico sueco “Lineu” lançou o
livro “ Systema Naturae” com os princípios
básicos da classificação biológica.
• Estabeleceu a espécie como base da classificação.
• Criou cinco grupos taxonômicos ( reino, classe,
ordem, gênero e espécie )
• Propôs o uso de palavras latinas
• Estabeleceu as categorias taxonômicas e a
nomenclatura binomial ( binomial ) para espécie.
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Pantera: nome científico = Panthera leo
Onça: nome científico = Panthera onca
Panthera onca
Nome do gênero Epíteto específico
Gênero é um conjunto de espécies semelhantes
Epíteto específico é o termo que designa a espécie
Prof.Leonam - IFRN/Caicó
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Com o aumento rápido das
descobertas biológicas viu-se a
necessidade de agrupar os
organismos, e foram criadas novas
unidades de classificação (ou
taxons), sendo que a unidade
básica do sistema atual é a
espécie.
Além dessas, muitas vezes
utilizam-se categorias
intermediárias e não-obrigatórias,
como subfilo, infraclasse,
superordem, superfamília,
subfamília e subgênero e
subespécie.
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BIOLOGIA » CADERNO 5 » CAPÍTULO 1
Níveis taxonômicos mais utilizados
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RE-FI-C-O-FA-G-E
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O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latime grifados;
Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, onde o primeiro termo indica o seu gênero e o segundo, a sua espécie.
Em obras impressas, todo nome científico deve ser escrito em itálico (tipo de letra fina e inclinada);
O nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o da espécie com inicial minúscula;
Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) — nome dado por Carlos Chagas ao micróbio causador da doença de Chagas, em homenagem a Oswaldo Cru;
No caso de subgênero deve ser escrito com letra maiúscula e entre parênteses.
No caso de subespécie, escreve-se depois do nome da espécie com inicial minúscula;
Nome da família com final idae, no caso dos animais, e aceae, no caso das plantas.
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Leopardus tigrinos
GÊNERO EPITETO ESPECÍFICO
Leopardus pardalis
Família: Canidae, Felidae, Ursidae
Família-plantas: Rosaceae, Magnoliaceae, Malvaceae
Rhea americana intermedia
GÊNERO EPITETO SUBESPÉCIE
ESPECÍFICO
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi
SUBGÊNERO EPITETO
ESPECÍFICO
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HOMEM CÃO MOSCA
REINO Animalia Animalia Animalia
FILO Chordata Chordata Arthropoda
CLASSE Mammalia Mammalia Insecta
ORDEM Primata Carnívora Díptera
FAMÍLIA Hominidae Canidae Muscidae
GÊNERO Homo Canis Musca
ESPÉCIE Homo sapiens
sapiensCanis familiaris
Musca
domestica
Exemplo
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ESPÉCIE
Conjunto de indivíduos com características
semelhantes capazes de cruzarem entre si,
gerando indivíduos também férteis.
Fluxo gênico
Variabilidade genética
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1ª classificação
Lineu
Reino Animal
Reino Vegetal
2ª classificação
Haeckel - 1894
Reino Animal
Reino Vegetal
Reino Protista (algas, fungos,
protozoários e bactérias)
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3ª classificação
Reino Animal
Reino Vegetal
Reino Protista
Reino Monera (bactérias e
cianobactérias)
4ª classificaçãoReino Animalia
Reino Plantae
Reino Protista (Protoctista)
Reino Monera
Reino Fungi
Copeland - 1956
Whittaker – 1969
Margulis e Schwartz –
1980
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CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
Número de células
Organização do núcleo
unicelulares
pluricelulares
procariontes
eucariontes
Forma de nutriçãoautótrofos
heterótrofos
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Classificação de Robert Whittaker (1969)
Reino Critérios Exemplos Esquema
Monera Unicelulares, procariontes,
heterotrófos ou autotrofos
Bactérias e
cianobactérias
Protista Unicelulares, eucariontes,
autotrofos ou heterotrofos
Protozoários e
microalgas
Fungos Unicelulares ou pluricelu-
lares, eucariontes,
heterotrofos
Fungos
Plantas Pluricelulares, eucariontes,
autotrofos
Plantas
Animal Pluricelulares, eucariontes
heterotrofos
Animais
16/01/2015Carlos Palma
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Em 1982 Margulies, propôs a classificação das
algas pluricelulares no Reino Protoctista.
Recentemente (1998) estudos de Cavalier-Smith
passaram a aceitar um sistema de seis Reinos
(Monera, Protoctista, Fungi, Plantae, Animalia
e Chromista)
O Reino Chromista engloba alguns grupos de
algas que apresentam cloroplasto com 4 mem-
branas (Phaeophyta, Chrysophyta e Bacillario-
phyta)
Observações:
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Em 1990, Robert Woese, propôs uma nova
classificação dos seres vivos em três
Domínios, fundamentado na análise de RNA
ribossômico
Archaeabacteria (bactérias metanogênicas,
termófilas, halófilas e acidófillas)
Eubacterias (bactérias comuns)
Eucaria (organismos eucariontes)
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Seres vivosEstrutura Celular
Não Sim Envoltório Nuclear
Vírus
Não Sim Tecidos diferenciados
Reino Monera
Não Sim Sistema Nervoso
Reino Protista e Fungi
Não Sim
Reino Plantae Reino Animalia
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BIOLOGIA » CADERNO 5 » CAPÍTULO 1• INTERPRETAÇÃO ECOLÓGICA E EVOLUTIVA
Sistemática filogenética – (por Henning) Parentesco entre os grupos
Sistemática filogenética molecular (XX) – base DNA
Cladograma ou
árvore filogenética
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