aula 1 alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
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Alimentos Concentrados proteicos
de origem animal
PÓS GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA-UFRPEALIMENTOS E ALIMENTAÇÃODISCENTES: GLÁUCIA MORAES
LEONARDO BARROSDOCENTE: PROFª. DRª. ADRIANA GUIM
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Alimentos
◦ Alimentos Volumosos
◦ Alimentos Concentrados< 18 FB
≥ 18 FB
Barbosa,2004
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Alimentos Concentrados Proteicos Energéticos
≥ 20 PB < 20 PB
Barbosa,2004
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Alimentos concentrados proteicos
Qualidade bastante variada◦ Composição◦ Digestibilidade◦ Biodisponibilidade de AA Essenciais◦ Percentual de toxicidade◦ Fatores antinuticionais
Alimento que mais onera o custo da ração
Meurer,2012
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Alimentos concentrados proteicos
Demanda sempre crescente na produção de ração
◦ Dinamismo nos preços dos produtos tradicionalmente utilizados
◦ Farelo de soja = commodities
◦ Utiliza-se subprodutos de origem animal
SINDIRAÇÕES,2016
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
◦ Utilizados pela alto teor de proteína
◦ Melhor balanço em aminoácidos essenciais
◦ Destino adequado de resíduos
◦ Fonte de nutrientes nobres e carosAndriguetto et al, 1999
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
Descarte apropriado dos resíduos animais
◦ Descarte inapropriado resultaria em problemas ambientais e sanitários
◦ Material de Excelente fonte proteica = fonte econômica
Bellaver, 2013
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
Produtividade baseados nos abates dos bovino, suíno e aves
Bellaver, 2013
Tabela 1 - Estimativa de produção de farinhas e gordura de origem animal
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
Aminoacidos essenciais ◦ Aqueles que não são sintetizados ou em quantidades insuficientes◦ Limitação de um implica em baixo aproveitamento dos demais
◦ Correlação das proporções e quantidades dos aminoácidos para síntese de proteínas
Coelho et al, 2011
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A proteína ideal: é definida como balanço exato de aminoácidos que
é capaz de prover sem excesso ou falta, os requerimentos de todos
os aminoácidos necessários para a manutenção animal e máxima
deposição proteica.
SUIDA (2001)
Alimentos concentrados proteicos de origem animal
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Proteína Ideal Vantagens:
◦ Permite expressar o potencial máximo de crescimento animal,
◦ melhorar conversão alimentar
◦ reduzir custo alimentar
◦ Flexibilidade na formulação de dietas
◦ Redução do nível proteico das dietas
Alimentos concentrados proteicos de origem animal
SUIDA (2001)
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
Dietas formuladas dentro do conceito de Proteína ideal
Bellaver, 2001
◦ Inclusão de 20% de Farinha de vísceras em dietas de frango de corte inicial:◦ Melhora no desempenho
◦ Inclusão de 25% de Farinha de vísceras em dietas de frango de corte Crescimento:◦ Manteve o desempenho
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Alimentos concentrados proteicos de origem animal
Apresenta boa viabilidade econômica Bellaver, 2001
Pré - Inicial Final
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Alimentos concentrados proteicos de origem animalo Farinha de vísceras de aveso Farinha de sangueo Farinha de penas o Farinha de peixeo Farinhas de carne o Farinha de ossoso Farinha de camarão e crustáceos
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Farinha de vísceras Composição:
◦ Vísceras de aves ◦ Pés e cabeças
Processo: ◦ Cocção ◦ Prensagem ◦ Moagem
É permitido a inclusão de todas as partes resultantes do abate, inclusive ovos não desenvolvidos.
Farmland (2001)
Adulteração
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Farinha de vísceras A proteína Bruta (PB)
55 – 65 %
Digestibilidade da PB85%
Gordura 1,51%
Matéria seca (MS)90 – 95%
Coloração Dourado a Marrom
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Farinha de vísceras MAPA
◦ Fiscalização dos produtos destinados a alimentação animal define parâmetros padrões
◦ Manutenção da qualidade das farinhas de vísceras.
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Farinha de vísceras Costa et al. (2008)
◦ Avaliaram FV de três espécies (frango, ema e avestruz) ◦ A composição dos nutrientes apresentou semelhança com o
padrão estabelecido. ◦ Apresentaram ausência de Salmonella spp. após 30 dias de
armazenamento
Resultado demonstra uma ótima estabilidade microbiológica dessas farinhas.
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Atendeu o parâmetro
padrão
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Farinha de vísceras Signor et al. (2007)
◦ Analisaram o efeito da adição de FV de aves no desempenho de alevinos de piavuçu (Leporinus macrocephalus)
◦ PB da dieta 33% - substituiu o farelo de soja ◦ 33 dias de experimento
Obtiveram como resultado que a adição até 20% melhora o desempenho dos peixes.
A melhora do desempenho pode ser explicado pelo melhor perfil dos aminoácidos
proporcionados pelo alimento com a FV
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Farinha de vísceras Não tem trabalhos publicados com a exigência de aminoácidos para o piavuçu
◦ Pode-se observar que a inclusão de FV elevou o teor de alguns aas
◦ valina, treonina, metionina+cistina, leucina e isoleucina
Que podem ser limitantes para esta espécie.
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Farinha de vísceras com ossos◦ É semelhante a farinha de
vísceras
◦ Adição de ossos e cartilagens obtidos como resíduos da carne mecanicamente separada
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Farinha de penas com vísceras Composição:
◦ Penas limpas ◦ Não decompostas
Processo:◦ Hidrolisadas por pressão◦ Misturadas com resíduos do abate ◦ Cozidos◦ Prensados para extração do óleo ◦ Moído.
vísceras, pescoço, pés, de aves
abatidas
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Farinha de penas com vísceras Composição:
◦ Penas limpas ◦ Não decompostas
Processo:◦ Hidrolisadas por pressão◦ Misturadas com resíduos do abate ◦ Cozidos◦ Prensados para extração do óleo ◦ Moído.
É permitida a participação de carcaças e sangue desde que a sua inclusão não altere significativamente a composição estipulada.
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Farinha de penas hidrolisada Composição:
◦ Penas limpas e não decompostas
Origem :◦ Abate
Processo:◦ Cocção sobre pressão
(autoclave)
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Farinha de penas hidrolisada
Pode conter sangue – não deve alterar a composição da FPH
Excesso de umidade e a presença de ossos ou minerais pode ser
considerado fraude
◦ 75% PB◦ 53% DPB (aves e suínos)
Indicado alimentação de monogástrico – limite 5%
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Farinha de penas hidrolisada Carvalho et al. (2012)
◦ Avaliaram o desempenho de frangos de corte ◦ Alimentados:
◦ Farinha de penas◦ Farinha de vísceras◦ Concentrado proteico vegetal (convencional)
◦ Em três fases: aos 14, 21, 35 e 42 dias de idade das aves.
Consumo Peso vivo Conversão
alimentar
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Farinha de penas hidrolisada
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Não houve diferenças significativas
Houve diferenças significativas
Não houve diferenças significativas
Controle5%FP5%FV
Controle5%FP5%FV
Controle5%FP5%FV
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Farinha de penas hidrolisada Concluindo:
Fonte proteica de origem vegetal pode ser
substituída por produtos de origem animal.
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Farinha de resíduo de incubatório
Composição:◦ Mistura de cascas de ovos◦ Ovos inférteis e não eclodidos ◦ Pintos de refugo
Processo: ◦ Cocção, secagem e moagem
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Farinha de vísceras com osso e resíduos de incubatório
MIX
Vís. + osso
Res Incub.
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Farinha de carne e ossos Composição:
◦ Ossos e tecidos (bovinos ou suínos ou ovino ou mix)
Desossa da carne em frigorífico ◦ São moídos, cozidos, prensados (para extração da
gordura) e moídos novamente
Não deve conter sangue, chifres, cascos, pelos e conteúdo estomacal. Caso ocorra é considerado fraude.
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Farinha de carne e ossos 36% - 63% PB 25 – 50% DPB 10 – 13% EE
No mínimo 4% PNo máximo 2,2 X P de Ca
Superaquecimento afeta a qualidade e aceitabilidade da FCO
Depende da composição Dourada a marrom
Limita
ção
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Farinha de carne e ossos Denadai et al. (2011) encontraram valores semelhantes à literatura da composição da farinha de carne e ossos bovinos:
◦ 45,75% de proteína bruta (PB)◦ 8,43% de extrato etéreo (EE) ◦ 48,17% de matéria Mineral (MM)
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Farinha de carne e ossos Graeff & Serafini (2012) Analisaram a substituição do farelo de soja pela farinha de carne e ossos no desempenho produtivo de carpas comum (Cyprinus carpio L.)
Observaram que não houve alterações no desempenho dos animais
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Ingredientes %
T1 T2 T3 T4
FCO 36 24 12 12FS 0 12 24 35FP 23,2 23,9 24,5 25,2
34% PB - deita
Uma possibilidade na redução do desempenho
(desvio acentuado)
Foi compensada pela não mudança de quantidade da FP
levando a uma quantidade de aas
essenciais e não essenciais adequada
É possível a utilização deste
insumo na dieta de peixes.
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Farinha de sangue Composição:
◦ Sangue fresco – cozido e secado◦ Não deve haver contaminações
A umidade é removida no cozimento convencional e a secagem em secadores rotatórios
◦ O processamento em altas T° - complexo com a lisina (indisponível)◦ Sabor “ruim” – causa rejeição ◦ Limitação – 4 a 8% para rações de peixes
o85% de PB
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Farinha de sangue “Flash dried” (Convencional)
Transferida para secador rápido – remover o resto do umidade.
A água será removida por processo mecânico ou condensada por cocção até um estado semissólido
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Farinha de sangue “Spray dried” (ou atomizada)
Essa massa será então passada na forma de spray em um equipamento com corrente de ar quente para reduzir a umidade até no máximo de 8 %
A umidade será removida por evaporação em baixa temperatura sob vácuo até que tenha aproximadamente 30% de sólidos.
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Farinha de sangue Narváez-Solarte el tal. (2011) Avaliaram a substituição parcial:
◦ Farelo de soja com 34% de proteína digestível ◦ Farinha de sangue
Em alevinos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus).
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Farinha de sangue O resultado obtido foi que ao nível de 15% de adição do farelo de sangue convencional houve melhora no ganho de peso dos animais
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Farinha de Plasma sanguíneo É o produto obtido do sangue fresco
◦ Separado das células vermelhas e brancas por meio de processo químico e mecânico
◦ Seco por pulverização (spray-drying) do plasma
◦ 72% PB◦ 65% DPB
A proteína contida no plasma é formada principalmente por albumina, globulina e fibrinogênio.
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Farinha de Plasma sanguíneo Gottás et al. (2008)
◦ Analisaram a inclusão de plasma sanguíneo em pó ◦ Na dieta de leitões desmamados aos 14 dias
Resultado: 14 aos 28 dias de idade dos animais houve efeito positivo no consumo de ração e no ganho de peso quando se adicionou 7,5% do plasma
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O plasma sanguíneo melhora o sabor do alimento, tornando-os mais aceitáveis
pelos animais. O ganho de peso deve ter sido devido ao aumento do consumo
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Farinha de Plasma sanguíneo Lora Graña et al. (2010) Utilizaram plasma sanguíneo em pó em dietas
◦ Leitões desmamados aos 21 dias de idade Observaram que houve efeito positivo para o consumo de ração e ganho de peso nas três fases analisadas: ◦ 22 aos 28 dias◦ 22 aos 35 dias ◦ 22 aos 49 dias de idade
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Farinha de células vermelhas do sangue
Farinha de hemácias
◦ É o produto resultante da coagulação e centrifugação para remoção do plasma sanguíneo
◦ Secagem e moagem das hemácias coaguladas
◦ 86% PB◦ 75%DPB
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Farinha de Peixe Composição:
◦ Secagem e moagem de peixes inteiros e/ou cortes de várias espécies
◦ Não devem estar em fase de composição◦ Pode haver ou não extração de óleo
No máx. 10% de umidade O teor de NaCl deve ser indicado
◦ 62% PB ◦ 50% DPB Ração para gatos
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Farinha de Peixe De acordo com Alva (2010) quando houve a substituição do farelo de soja pela farinha de peixe os resultados para ganho de peso de frangos de corte e de conversão alimentar foram melhorados durante os 42 dias de experimento.
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Farinha de Peixe Pontes et al. (2010) Avaliaram a adição da farinha de peixe no desempenho de juvenis tilápias do Nilo
Observaram que não houve diferenças :GP, consumo e CA, PC, RCPorém houve efeito quadrático na retenção de nitrogênio
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Farinha de Peixe
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Farinha de Peixe
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Farinha de peixe residual É a secagem e moagem de cortes de peixes e/ou partes de peixes (cabeça, rabo, vísceras, pele, barbatana) de várias espécies
Que não estejam em fase de decomposição, com ou sem a extração de óleo.
Não deve conter mais que 10% de umidade O teor de NaCl deve ser sempre indicado.
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Farinha de carne É o produto do processamento de tecidos dos animais, após a desossa completa da carcaça de bovinos e/ou suínos.
A carne é cozida em autoclave por 3h e moídas Não deve conter cascos, chifres, pelos, conteúdo estomacal, sangue e outras matérias estranhas, caso ocorra é considerado fraude.
◦ É necessário a adição de antioxidantes. 35 – 55% PB 8 – 12% EE
Fatores limitantes Teor de Ca e P
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Farinha de ossos É o resíduo de frigoríficos, após a desossa das carnes Secagem e moagem de ossos não decompostos que são submetidos a tratamento térmico sob pressão em autoclave (3h) ou biodigestor.
31% de Ca 14% de P
6,5% de PB 5% no máximo de EE
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Ovo desidratado É o produto resultante após a remoção da casca do ovo, tendo o material líquido filtrado, padronizado, pasteurizado e desidratado
42% PB 40% EE
Devido ao custo elevado é utilizado geralmente em leitões e pets para elevar a imunidade.
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Leite em pó É o produto do leite limpo e livre de contaminações que sofre processo de desidratação tambor ou spray.
30% de PB 25% de EE
4% de umidade Grandes variações de teores gordura e umidade. Geralmente é utilizado em animais jovens.
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Soro de leite em pó É a porção aquosa que se separa do coágulo durante a fabricação convencional do queijo ou manufaturada da caseína.
Corresponde a mais de 80% do leite. Para obtenção do soro em pó:
◦ centrifugado, pasteurizado, resfriado e secado. 11% de PB
2% de gordura 3% de umidade.
Utilizado na alimentação de animais jovens
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Cama de frango É oriunda das granjas de frangos, de corte ou postura.
◦ Raspas de madeira, de mandioca, bagaço de cana, palha com sabugo, entre outros materiais.
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Cama de frango É oriunda das granjas de frangos, de corte ou postura.
◦ Raspas de madeira, de mandioca, bagaço de cana, palha com sabugo, entre outros materiais.
PB pode variar de 18 a 40% dependendo do processo de secagem. ◦ Do tal de PB 50% é de NV e 50% de NNP
A digestibilidade da PB 75%.
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Cama de frango É oriunda das granjas de frangos, de corte ou postura.
◦ Raspas de madeira, de mandioca, bagaço de cana, palha com sabugo, entre outros materiais.
PB pode variar de 18 a 40% dependendo do processo de secagem. ◦ Do tal de PB 50% é de NV e 50% de NNP
A digestibilidade da PB 75%. Alto risco de contaminação por bactérias, principalmente a Clostridium botulinum.
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Cama de frango Uchoa et al. (2002) Avaliaram dietas à base de cama de frango ou ureia na terminação de ovinos.
A dieta contendo 60% de [ ] com ureia e a dieta contendo 60% de[ ] à base de cama de frango pode perfeitamente substituir a dieta Padrão, à base de milho e soja, não diferindo nos CMS e nem no GP
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Resumindo
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Processamentoo A importância de um bom processamento se dá por se tratar de sub
produtos com variabilidade da forma e Composição
o Máximo cuidado para garantir
oEquilíbrio nutricional
o qualidade sanitária
Bellaver, 2005
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Processamento Bellaver, 2005
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Processamento O processamento com temperaturas de 150º C nas FCO usadas em dietas para frangos 0 h para 1,5 h, 3 h e 5 h nessa temperatura.
Com farinhas de carne e ossos foram encontrados efeitos onde temperaturas mais altas reduziu a digestibilidade dos AA, havendo também marcado efeito dos sistemas de processamento.
Johns et al. (1986)
Wang e Parsons (1998)
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Processamento
o Quando a temperatura foi mantida por 4h a 125 ºC, a disponibilidade de lisina ficou em 84 %o Ao aumentar a temperatura para 150 ºC por 4 horas, a disponibilidade da lisina cai para 38 %,
Batterham et al. (1986)
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Processamento
A pressão de 275 kPa e 141ºC por 30 minutos, reduziu a disponibilidade da lisina da FCO de 97 % (processada úmida) para 46%.
Wang e Parsons (1998)
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Qualidadeo Pontos que influenciam na qualidade das farinhas:
oUmidade
oGranulometria
oContaminações
oTempo de Processamento
Benati (1998)
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Qualidade - Umidadeo não de ultrapassar 8%
o Otimo meio de cultura Contaminações
o Rancidez hidrolítica
oNão pode ser muito baixa
o Queima do material
BUTOLO, 2002
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Qualidade - Granulometria
Peneira T6 (3,36 mm):0% de retenção
Peneira T8 (2,38 mm): no máx 3% de retenção
Peneira T10 (1,68 mm): no máx 10% de retenção
BUTOLO, 2002
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Qualidade - Granulometriao Quanto menor a partícula melhor será a Energia Metabolizável Aparente
o Disponibilidade do Fosforo que pode ficar comprometida
oDificulta a uniformização com os outro ingredientes da ração
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Qualidade – Contaminação
BUTOLO, 2002
o Presença indesejada de outro subproduto
o Falha no processo de separação
o Falta de equipamentos adequados
o Fraude
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Qualidade – Tempo entre o abate e o processamento
BUTOLO, 2002
o Nicho de mercado
o Logística de transporte e armazenamento
o Processar no mesmo dia do abate
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Avaliação da qualidade
o A utilização dos Alimentos concentrados
proteicos de origem animal passar por todas
as análises de controle sanitário, visando
garantir a utilização de um produto isento de
qualquer tipo de contaminantes.
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o Essas analises vão garantir:
oFatores antinutricionais
oAgentes contaminantes
oSubstancias indesejáveis
oCombate a fraldes
Avaliação da qualidade
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Bellaver, 2005
Avaliação da qualidade
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o Cor
o Odor
o Aspecto do tamanho das partículas
o Umidade
o Gordura ao tato
o Empedramento,
o Presença de matérias estranhas
o Embalagem de recebimento.
Avaliação da qualidade
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oCom o aumento de atravessadores, responsáveis pelas comercializações
destes sub-produtos.
oRastreabilidade
oImportante para certificação de origem
Avaliação da qualidade
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Limitações do usooContaminação bacterianaoPeroxidação das gordurasoPresença de poliaminas oEncefalopatia espongiforme bovinaoComposição e digestibilidade dos aminoácidos e da energia
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Contaminação bacterianao Uma das principais contaminações bacterina no processo de produção de farinhas se dá a partir da contaminação por Salmonela.
oMAPA: desenvolveu Métodos Analíticos Oficiais para análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal através da Instrução Normativa SDA n° 62.
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Contaminação bacteriana
o Uma das maneiras de eliminar quase em toda totalidade é submeter o material a ser processado para fabricação da farinha a elevadas temperaturas.
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Contaminação bacteriana
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Contaminação bacterianaoAdicionar substancias a base de formaldeído para reduzir o risco de proliferação de bactérias em farinhas, impedindo o crescimento bacteriano.
oAfeta negativamente a digestibilidade dos aminoácidos e da energia das farinhas
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Presença de poliaminaso Putrescina, Espermidina e Espermina são poliaminas constituintes das farinhas de origem animal
o Causam toxicose quando ingeridas em maiores quantidades pelos animais
Bardócz et al, 1993
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Presença de poliaminaso Putrescina
o Quando usadas em até 0,2% foi considerada promotora do crescimento de frangos e toxica quando seu consumo chegou próximo a 1%
oEspermina
◦ Apresentou grau de toxidade quando o nível foi de 0,2%.
Sousadias et al. (1995)
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Encefalopatia Espongiforme bovinao Mais conhecida como a doença da “vaca louca” teve uma enorme repercussão no final dos anos 80, quando no Reino Unido aconteceu os primeiros casos. .
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Encefalopatia Espongiforme bovinao Primeiro problema no Brasil: No começo de 2001, o governo do Canadá proibiu a importação de carne brasileira alegando que esta estaria contaminada pela “vaca louca”. Este passo foi seguido pelos Estados Unidos e pelo México, parceiros comerciais do Canadá no Nafta.
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Encefalopatia Espongiforme bovinao No Brasil é proibido alimentar ruminantes com determinados produtos de origem animal. oA Instrução Normativa nº 8/2004 proíbe alimentar ruminantes, o Farinha de carne e ossos eo Resíduos de criação de aves e de suínos
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Será possível utilizar ACPOA para ruminantes?
o Os processos industriais usados atualmente na obtenção dessas matérias primas, precisam de ajustes no processamento.o Quando bem processadas e de acordo com a norma, reduz-se o risco da EEB.
Bellaver, 2005
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Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC)
o Os processos industriais usados atualmente na obtenção dessas matérias primas, precisam de ajustes no processamento.o Quando bem processadas e de acordo com a norma, reduz-se o risco da EEB.
European Commission, 1997
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Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC)
o A falha nessa exigência, leva ao aumento do risco do aparecimento de EEB pelos seguintes motivos: o Existência de graxarias com processos insatisfatórios e dificuldades na
fiscalização eficaz da norma, o Aumento dos confinamentos bovinos constatados pelo maior consumo de
rações bovinas, o Aumento estacional do preço da soja e insumos proteicos vegetais.
European Commission, 1997
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Considerações Finais As farinhas de origem animal são ótimas fontes de nutrientes para os animais, porém devem ser devidamente processadas, respeitando-se os padrões de boas práticas de fabricação e os padrões para cada ingrediente, evitando-se misturas indevidas, para que sejam de boa qualidade e fiquem nos padrões de aceitação pela indústria de rações.
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Considerações Finais O controle de qualidade e aprovação de fornecedores, assim como a monitoria da qualidade dos produtos de origem animal é fundamental para a utilização destes ingredientes nas fábricas de rações e para garantir a manutenção dos índices zootécnicos desejáveis.
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Obrigado!!!