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www.discipuladosemfronteiras.com/contato.php 1 APOSTILA 3 - RESSURREIÇÃO E IMORTALIDADE AULA 9: ESCLARECENDO MELHOR OS FATOS: 1) FALSAS TEORIAS SOBRE A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS CRISTO : Críticos não cristãos negam que Jesus de Nazaré seja o Messias ou Cristo, o Salvador do mundo, mas admitem que muitas das profecias messiânicas se cumpriram em sua vida e crucificação. Na tentativa de explicarem o significado desse fato, algumas teorias mentirosas foram inventadas. * A FALSA TEORIA ISLÂMICA DE QUE JESUS NÃO MORREU NA CRUZ: Conforme crença de populações que vivem nas montanhas do Norte da Índia, na Caxemira, afirmam que foi nesse local que Jesus passou seus últimos dias; cansado e com filhos, morreu muito velho, deixando uma descendência que ali vive até hoje. Dizem que Jesus estava vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos essênios ), e ainda ensinou, em relativo anonimato, até a idade avançada. Em frente ao cemitério muçulmano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres: rauzabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766. Dizem que depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya – teria deixado a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Ele teria tomado a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente. Teria sido acompanhado por Maria, sua mãe, atravessado o Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde teria vagado e pregado o monoteísmo e a piedade. No oriente, teria assumido o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa líder dos curadas de feridas. JESUS CRISTO RETRATADO NA BÍBLIA E O JESUS DO ALCORÃO: As tentativas dos mulçumanos estabelecer uma teoria que descarte a morte e ressurreição de Jesus é por não aceitarem a Jesus Cristo como Filho de Deus. Embora na Surra 19 fique implícito, que Alá é quem deu origem à gravidez de Maria, confirmando o papel de Deus como Pai, outras referências da Surra contradizem a sua afirmação dizendo que Alá não precisava de um Filho (Surra 19:35 / 4.171). Para eles, Deus nunca iria concordar com tal acontecimento porque a morte de cruz era vergonhosa, diversas passagens do Alcorão ensinam que Jesus não morreu pelos nossos pecados, mas as Escrituras afirmam que o amor de Deus foi a alavanca para tal acontecimento (Jo. 3:16) e que o sangue de Cristo foi o agente purificador dos nossos pecados e continua sendo (Ap.1:5). As objeções morais para a morte de Cristo é uma das suposições mulçumanas, mas nelas encontramos um grande problema, as contradições dos ensinamentos islâmicos. Mesmo não aceitando as declarações das Escrituras sobre a morte de Cristo, o documento dogmático dos mulçumanos afirma que Jesus morreria (surrata 3.55 cf 19.33), Jesus Ressuscitaria dos mortos ( 19.33) e que Jesus tinha o poder para ressuscitar pessoas mortas. Sendo assim, como não acreditar nos testemunhos dos Evangelhos sendo que eles possuem relatos parecidos? Outra objeção a morte de cruz é que Deus é soberano e não permitiria que seu Filho morresse e sofresse tal morte, mas os ensinamentos Islâmicos também define Deus como soberano, sendo assim, é pura presunção determinar como Deus deveria agir, o que Ele deve ou não fazer, julgar as suas atitudes como injustas.

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    APOSTILA 3 - RESSURREIO E IMORTALIDADE

    AULA 9:

    ESCLARECENDO MELHOR OS FATOS:

    1) FALSAS TEORIAS SOBRE A CRUCIFICAO E MORTE DE JESUS CRISTO: Crticos no cristos negam que Jesus de Nazar seja o Messias ou Cristo, o Salvador do mundo,

    mas admitem que muitas das profecias messinicas se cumpriram em sua vida e crucificao. Na tentativa de explicarem o significado desse fato, algumas teorias mentirosas foram inventadas.

    * A FALSA TEORIA ISLMICA DE QUE JESUS NO MORREU NA CRUZ: Conforme crena de populaes que vivem nas montanhas do Norte da ndia, na Caxemira,

    afirmam que foi nesse local que Jesus passou seus ltimos dias; cansado e com filhos, morreu muito velho, deixando uma descendncia que ali vive at hoje.

    Dizem que Jesus estava vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos essnios), e ainda ensinou, em relativo anonimato, at a idade avanada.

    Em frente ao cemitrio muulmano, no centro da cidade, h um prdio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres: rauzabal (tmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrio "tumba de Yuz Asaf" indica a cmara que contm uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento pblico datado de 1766.

    Dizem que depois de seus ltimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya teria deixado a Palestina para escapar a jurisdio romana e a possibilidade de ser novamente supliciado.

    Ele teria tomado a estrada para o norte, atravs de Damasco - ocasio da converso de Paulo, a fim de buscar refgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente.

    Teria sido acompanhado por Maria, sua me, atravessado o Iraque, Ir e Afeganisto, indo at a ndia, por onde teria vagado e pregado o monotesmo e a piedade. No oriente, teria assumido o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa lder dos curadas de feridas.

    JESUS CRISTO RETRATADO NA BBLIA E O JESUS DO ALCORO: As tentativas dos mulumanos estabelecer uma teoria que descarte a morte e ressurreio de

    Jesus por no aceitarem a Jesus Cristo como Filho de Deus. Embora na Surra 19 fique implcito, que Al quem deu origem gravidez de Maria, confirmando

    o papel de Deus como Pai, outras referncias da Surra contradizem a sua afirmao dizendo que Al no precisava de um Filho (Surra 19:35 / 4.171).

    Para eles, Deus nunca iria concordar com tal acontecimento porque a morte de cruz era vergonhosa, diversas passagens do Alcoro ensinam que Jesus no morreu pelos nossos pecados, mas as Escrituras afirmam que o amor de Deus foi a alavanca para tal acontecimento (Jo. 3:16) e que o sangue de Cristo foi o agente purificador dos nossos pecados e continua sendo (Ap.1:5).

    As objees morais para a morte de Cristo uma das suposies mulumanas, mas nelas encontramos um grande problema, as contradies dos ensinamentos islmicos.

    Mesmo no aceitando as declaraes das Escrituras sobre a morte de Cristo, o documento dogmtico dos mulumanos afirma que Jesus morreria (surrata 3.55 cf 19.33), Jesus Ressuscitaria dos mortos ( 19.33) e que Jesus tinha o poder para ressuscitar pessoas mortas.

    Sendo assim, como no acreditar nos testemunhos dos Evangelhos sendo que eles possuem relatos parecidos?

    Outra objeo a morte de cruz que Deus soberano e no permitiria que seu Filho morresse e sofresse tal morte, mas os ensinamentos Islmicos tambm define Deus como soberano, sendo assim, pura presuno determinar como Deus deveria agir, o que Ele deve ou no fazer, julgar as suas atitudes como injustas.

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    O profeta Isaas j deixou registrado que os nossos caminhos no so os caminhos de Deus e que os pensamentos de Deus no so os nossos pensamentos (Is 55v.8), alm do mais, a morte de Cristo foi aprovada por Deus (Isaias 53).

    Os muulmanos negam a crucifixo e a verdadeira razo pela qual Cristo veio ao mundo; dizem que os judeus apenas disseram que mataram a Jesus, mas, que na verdade deles, isso seria apenas aparncia de realidade para os judeus enganados, pois na viso dos muulmanos, os judeus no o teriam matado com certeza".

    O Alcoro fala acerca da morte de Jesus em outros lugares como um evento histrico, por exemplo, a Sura 3,55: "Al disse: ' Jesus! Eu te tomo e trago-te at a Mim'"; Sura 5,117: "Eu (Jesus) era uma testemunha deles enquanto morei entre eles e quando Vs me tomastes, cuidastes de mim". Ora, a palavra rabe para tomar (ta-waffa), nesses versos significa morte sempre que aparece no Alcoro.

    Finalmente, mesmo o Alcoro admite que no impossvel que Cristo tenha sido morto: "Quem pode fazer alguma coisa contra Al, se Ele desejou destruir o Messias, filho de Maria?" (Sura 5,17).

    A mais consistente explicao da Sura 4,157, luz de todos esses versos, que os judeus eram incapazes de se gloriarem de terem matado Jesus porque Deus estava, de modo supremo, no controle, permitindo que seu Filho morresse numa cruz!

    A GRANDE PERGUNTA AOS MUULMANOS: Como Maom pode pretender, seis sculos depois, que um acontecimento histrico no tenha

    acontecido, uma vez que registrado por muitas testemunhas oculares?

    * A FALSA TEORIA DA SUBSTITUIO DE JESUS: O Islamismo e grupos ateus ensinam que "os judeus confundiram Jesus com Simo de Cirene,

    na hora de carregar a cruz, onde Simo teria tomado a forma de Jesus e Jesus ficaria ridicularizando os Romanos antes de subir ao cu";

    Outra teoria veio no Sc III com Mani da Prsia, fundador da religio Maniquesta, em que o filho da viva de Naim, que foi ressuscitado por Jesus teria morrido em seu lugar, segundo esta tradio, o diabo foi a vitima dessa troca.

    Outra hiptese dada por A.R. Doi, telogo mulumano, que os soldados Romanos vieram com Judas para prender Jesus e se confundiram no escuro e levaram preso Judas e Jesus teria sido salvo e levado ao cu.

    Estas lendas comearam em 150 anos depois de Cristo entre pessoas influenciadas pelo gnosticismo.

    Um dos aspectos importante sobre o tempo que as afirmaes ou posies so baseadas em tempos distantes do acontecimento, no tendo provas concretas para tais suposies, sem nenhum tipo de Testemunha Ocular, com meros informes passados e repassados adiante sem qualquer comprovao pela falta de conhecimento e da rejeio da morte e ressurreio de Jesus.

    PERGUNTAS AOS MUULMANOS: * Como dizem ter sido Judas Iscariotes o homem substituto crucificado se Judas cometeu suicdio

    (Mt 27,5; At 1:18)? * Como dizem ter sido o Simo de Cirene o homem substituto crucificado, se Simo provinha da

    Lbia e teria aparncia fsica muito diferente de Jesus (Mc.15:21)? * Por que Maria o reconheceu como sendo seu Filho (Jo.19:26)? * Estaria Deus enganando os discpulos, dos quais o Alcoro fala como homens inspirados por

    Deus e crentes de Jesus (Sura 5,111) - e que, portanto, pensavam que Jesus morrera e ressuscitara - j que foi exatamente isso que os convenceu de que Jesus era verdadeiramente divino Rm 1,4-5).

    Se Jesus no fosse Deus, essa decepo levaria os discpulos a adorar outro deus, e que seria o maior dos pecados (shirk = coisa a se evitar) conhecidos no Islamismo. Como poderia Deus enganar homens de boa vontade de modo a cometerem o mais horrvel pecado imaginvel, j que Ele no um mentiroso?

    * A FALSA TEORIA RACIONAL DA CONSPIRAO DA PSCOA:

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    Na tese, Jesus, conhecendo algumas das profecias messinicas do Velho Testamento, teria conspirado com Judas para realiz-las, a fim de dar a entender que ele era o Messias prometido.

    Jesus teria se deixado crucificar para convencer um pequeno grupo de seguidores incultos de que Ele era o Cristo?

    Nem seus discpulos nem qualquer outro judeu, inclusive Joo Batista, criam que o Messias seria crucificado; pelo contrrio sua morte at pareceu uma prova de que Ele no era o Messias, cumprindo, assim, as profecias referentes sua crucificao, ao p da letra, como Ele o fez (Salmo 22:16; Isaas 53:5; 8:10; Zacarias 12:10).

    Estas profecias eram evitadas pelos judeus como mistrios impenetrveis, pois pareciam totalmente acidentais em relao a outras profecias declarando claramente que o Messias subiria ao trono de Davi e governaria um reino magnfico.

    Como poderia o Messias estabelecer um reino de paz sem fim (Isaas 9:7) e ainda ser rejeitado e crucificado pelo seu prprio povo?

    S a ressurreio para lhes abrir os olhos.

    2) SE JESUS NO FOSSE O MESSIAS: (Veja o que Ele teria que fazer para se fazer passar pelo Messias e assim, enganar o povo e obter a fama):

    No crer que Jesus o messias e sim, um impostor, seria milagre maior, pois se Jesus no fosse o Messias, teria que:

    * Teria que forjar seu nascimento em Belm, da semente de Davi, um dos principais requisitos para o Messias. (Mt.2:1);

    * Teria que forjar seu nascimento antes do "cetro se arredar de Jud" (Gen. 49:10) - O cetro de Jud foi arredado, desde cerca do ano 7, quando os rabinos perderam o direito de executar a pena de morte. Esse direito era crucial para a prtica de sua religio, porque a morte era a penalidade para certas ofensas religiosas.

    Quando Pilatos disse aos judeus que nada tinha a ver com Jesus, e que eles mesmos o julgassem, os judeus responderam: "A ns no nos lcito matar ningum" (Joo 18:31).

    O Messias teria de nascer antes que tal poder fosse perdido e teria de morrer logo depois, para no morrer apedrejado, que era o modo de execuo dos judeus, enquanto o dos romanos era a crucificao. Incrivelmente sua crucificao fora profetizada sculos antes que este meio de execuo fosse conhecido: "Traspassaram-me as mos e os ps" (Salmos 22:16).

    * Teria que forjar seu nascimento antes do Templo e Jerusalm serem destrudos (Daniel 9:26; Ml.3:17);

    * Teria que forjar seu nascimento enquanto os registros genealgicos ainda estivavam disponveis para provar a sua linhagem (2 Samuel 7:12; Salmos 89, etc.) - O Messias teria de nascer enquanto ainda existissem os registros genealgicos, ou no haveria prova alguma de que Ele descendesse de Davi.

    Esses arquivos se perderam com a destruio do Templo em 70 d.C. Desde ento seria tarde demais para o Messias vir.

    * Teria que forjar sua condenao publica por Pilatos e encontrar dois ladres para serem crucificados com Ele, no dia (Is. 53:9);

    * Teria que saber quais os soldados que estariam de servio, a fim de os levar a dividir suas vestes e "deitarem sorte sobre sua tnica" (Salmos 22:18);

    * Teria que levar os soldados a lhe darem a beber vinagre com fel (Sl. 69:21); * Teria que sofrer ser traspassado seu lado com uma lana (Zacarias 12:10); * Teria que escapar de serem quebradas suas pernas, como era o costume, mas que no

    poderia ser feito ao Messias (xodo 12:46; Salmos 34:20). * Teria que conspirar com os rabinos e ter ajustado o preo da traio por 30 moedas (Zc.

    11:13); * Teria que ser crucificado exatamente no momento em que os cordeiros pascais estavam

    sendo mortos em todo o Israel (xodo 12:6). * Teria que ter muito dinheiro para pagar a multido para acompanha-lo a Jerusalm e

    saud-lo como o Messias, ao montar um jumento (Zac.9:9). * Teria que ser crucificado na data exata daquele tempo que fora profetizado - apesar da

    determinao dos rabinos ao contrrio (Mateus 26:5; Marcos 14:2),

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    * Teria de ressuscitar dos mortos, realmente, pois uma ressurreio de mentira no teria sido suficiente para os seus seguidores propagarem o Cristianismo, pois s assim teriam os discpulos motivos e coragem para proclamar o Seu Evangelho, em face das perseguies e martrios.

    3) A DESCRIO DO SOFRIMENTO DE JESUS CRISTO NA CRUZ: Se Jesus fosse apenas uma fraude, veja o que Ele teria que suportar e ainda ficar vivo. Mas o Dr.Barbet, francs, Mdico-cirurgio, professor anatomista-legista descreve a respeito dos

    sofrimentos e da morte na cruz, provando que Jesus morreu:

    EXISTIR DOR MAIOR DO QUE A QUE ELE SENTIU? * A AGONIA NO GETSMANI: O nico evangelista que relata o fato um mdico, Lucas, que o faz com a deciso de um clnico:

    Jesus entrou em agonia no Getsmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.

    O suar sangue, ou "hematidrose", um fenmeno rarssimo, produzido em condies excepcionais, sendo necessrio para provoca-lo, uma fraqueza fsica, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoo, por um grande medo.

    Imagine todo o sofrimento que voc j passou na vida: seus medos, traumas, angstias, raivas e tudo de mal que voc j passou, passa e passar at o final de sua vida? Voc poderia vivenciar tudo isso em um segundo?

    Agora imagine todos os segundos de seus amigos e desconhecidos, vivos em sua rua, seu bairro, sua cidade, seu estado, seu pas, vivos no mundo, todos os que morreram, os que vivem e os que vivero desde o primeiro homem ao ltimo; imagine agora, o fardo dos pecados da humanidade sobre Jesus, naquele instante!

    O terror, o susto, a angstia terrvel de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.

    Tal tenso extrema produz o rompimento das finssimas veias capilares que esto sob as glndulas sudorparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e ento escorre por todo o corpo at a terra.

    * A FLAGELAO DE JESUS PELOS SOLDADOS ROMANOS NO SINDRIO: A teoria do desmaio passa ser um suicdio intelectual contando o sofrimento antes e na hora da

    crucificao. Alm do mais a crucificao era considerada desprezvel pelos escritores da poca como Flavio

    Josefo, historiador Judeu. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sindrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o

    desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e ento ordena a flagelao de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do ptio. A flagelao

    se efetua com tiras de couro mltiplas sobre as quais so fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

    Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, j alterada por milhes de microscpicas hemorragias do

    suor de sangue; a pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra e a cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.

    As foras se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabea gira em uma vertigem de nusea, calafrios lhe correm ao longo das costas.

    Se no estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poa de sangue. Um homem aoitado pelos romanos era levado a um tronco de madeira, ele se curvava com suas

    mos no tronco, era despido e ali existiam dois algozes. O instrumento de tortura era um cabo de madeira com vrias tiras de couro, e nas pontas pedaos

    de ossos ou ferros.

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    Os golpes eram aplicados nas vitimas at 39 vezes, os cortes eram profundos porque estes ossos quando se encontrava com as carnes, alguns entravam nas costas e quando puxados traziam pedaos das costas.

    Muitas vtimas morriam no flagelo sem precisar chegar a cruz. O aoite legalmente precedia a toda execuo romana. Eles usaram um chicote curto com muitas

    tiras tranadas ou simples tiras de couro. Estas tiras possuam pequenas bolas de ferro ou pedaos afiados de ossos de ovelhas que

    dilaceravam a carne. As costas, as ndegas e as pernas foram aoitadas. O mecanismo de aoite objetivava enfraquecer a vtima at um estado de colapso ou morte. O sangramento resultava num estado de choque circulatrio e determinava por quanto tempo a

    vtima sobreviveria na cruz.

    * A COROAO COM ESPINHOS: * Coroa de Espinhos grego 3547698;:==@ stephanos 69A ek :;AB:C

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    H um risco de toda aquela dor provocar uma sncope, mas ainda no o fim. O sangue comea a escorrer.

    * A pregao do corpo na cruz: Jesus deitado de costas, as suas chagas se incrustam de p e pedregulhos. Depositam-no sobre o brao horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, feito um furo na madeira para facilitar

    penetrao dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de

    Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira, se cumprindo (Zc. 13:6).

    Jesus deve ter contrado o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor

    lancinante, agudssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o crebro.

    A dor mais insuportvel que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela leso dos grandes troncos nervosos: provoca uma sncope e faz perder a conscincia.

    Em Jesus no. O nervo destrudo s em parte: a leso do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticar fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.

    A cada solavanco, a cada movimento, vibrar despertando dores dilacerantes. Um suplcio que durar trs horas.

    O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em p; conseqentemente fazendo-o tombar para trs, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o brao horizontal da cruz sobre a estaca vertical.

    Os ombros da vtima esfregam dolorosamente sobre a madeira spera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crnio. A cabea de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o dimetro da coroa o impede de

    apoiar-se na madeira. Cada vez que o mrtir levanta a cabea, recomeam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os

    ps. Os romanos preferiam cravar as mos da vtima na barra horizontal. Vestgios encontrados de uma vtima crucificada em um ossrio prximo a Jerusalm datando do

    tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5 centmetros de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos (tidos como parte inicial das mos).

    Os romanos tambm preferiam cravar os ps de suas vtimas. O peso do corpo dependurado na cruz deixava os msculos intercostais em estado de inalao e

    gravemente impunha a exalao. Deste modo, a respirao se tornava bastante superficial, "Para uma respirao adequada a vtima

    teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os ps, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros. Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor

    cauterizante. Alm disso, a flexo dos cotovelos acarretaria na rotao dos pulsos sobre os cravos de ferro e

    resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermedirios j danificados. Levantar o corpo tambm rasparia dolorosamente as costas feridas pelo aoite contra as speras

    estacas de madeira. Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cibras musculares e a paralisia dos

    braos estendidos e levantados. Como resultado, cada esforo para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga,

    levando a vtima finalmente asfixia.. Dependendo da crueldade do flagelo a vtima sobrevivia na cruz por trs a quatro horas ou at por

    trs a quatro dias.

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    Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas romanos tambm atravessaria o corpo da vtima pelo corao com uma lana ou espada.

    As suas mos e ps foram transpassados por pregos enormes para agentar o seu corpo no madeiro, horas passando debaixo do sol, a dor imensa, a nica maneira de respirar apoiando o seu corpo para cima, isto ocasionava mais dores profundos dos cravos em suas mos e ps.

    Ele ficou pendurado na cruz das 9 horas da manh at antes do pr-do-sol (Mc 15v.25-33).

    * A Sede de Jesus na cruz: (Cumprindo-se Sl.69:21; Pv.25:20); Ao meio-dia Jesus tem sede. No bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo uma mscara de sangue. A boca est semi-aberta e o lbio inferior comea a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele no pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida cida, em

    uso entre os militares, pois tudo aquilo uma tortura atroz. Um estranho fenmeno se produz no corpo de Jesus. Os msculos dos braos se enrijecem em uma contrao que vai se acentuando: os

    deltides, os bceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. como acontece a algum ferido de ttano.

    A isto que os mdicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os msculos do abdmen se enrijecem em ondas imveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoo, e os respiratrios.

    A respirao se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas no consegue mais sair. Jesus respira com o pice dos pulmes. Tem sede de ar: como um asmtico em plena crise, seu rosto plido pouco a pouco se

    torna vermelho, depois se transforma num violeta purpreo e enfim em ciantico. Jesus envolvido pela asfixia. Os pulmes cheios de ar no podem mais esvaziar-se. A fronte est impregnada de suor, os

    olhos saem fora de rbita.

    * A ao de Jesus na cruz: Mas o que acontece? Lentamente com um esforo sobre-humano, Jesus toma um ponto de

    apoio sobre o prego dos ps. Esfora-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a trao dos braos. Os msculos do trax se distendem. A respirao torna-se mais ampla e profunda, os pulmes se esvaziam e o rosto recupera a

    palidez inicial. Por que este esforo? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque no sabem o que fazem". Logo em

    seguida o corpo comea afrouxar-se de novo, e a asfixia recomea. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar,

    dever elevar-se tendo como apoio o prego dos ps. Inimaginvel! Atradas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de

    moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele no pode enxot-las. Pouco depois o cu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo sero trs

    da tarde, depois de uma tortura que dura trs horas. Todas as suas dores, a sede, as cibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um

    lamento: "Deus meu, Deus me, por que me desamparastes?

    * A morte de Jesus na cruz: "Jesus grita:"Est consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mos entrego o

    meu esprito".

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    Antes de Jesus ser retirado da cruz, o soldado transpassou o seu lado com uma lana e escorreu gua misturada com sangue (Jo19v. 34), prova concreta de sua morte fsica, os prprios soldados deram veracidade sobre a sua morte quando no precisou quebrar os seus ossos das pernas (Jo.19:33).

    E morre... Em meu lugar... e no seu!

    4) LOCALIZAO DO GLGOTA: Glgota o lugar perto de Jerusalm aonde Jesus e mais dois ladres foram crucificados. A palavra Glgota , que em hebraico e em aramaico significa "crnio", usada em trs dos

    evangelhos (Mateus 27:33; Marcos 15:22; Joo 19:17), porm no evangelho de Lucas, usada a palavra que vem do latim "caveira", que tem o mesmo significado (Lucas 23:33).

    A razo pela qual esse lugar era chamado de "o crnio" desconhecida, apesar de existirem vrios palpites.

    * De acordo com o padre Jernimo (346-420 D.C.), a Glgota era um lugar usado para execues, e portanto havia muitos crnios jogados por ali de pessoas que haviam sido executadas, mas no h evidncias que comprovem esta idia.

    * Outras pessoas sugeriram que era um lugar usado para execuo e que "o crnio" era uma figura de linguagem simbolizando a morte.

    * Um telogo da igreja primitiva Origen (185-253 D.C.) mencionou uma lenda antiga que dizia que o crnio de Ado tinha sido enterrado ali.

    * Outros diziam que o lugar da Crucificao era uma colina com formato de crnio, mas novamente no existem evidncias que provem isso e o Novo Testamento no descreve o lugar como sendo uma colina.

    As referncias bblicas nos do apenas uma idia vaga da localizao. * Era fora da cidade (Joo 19:20; Hebreus 13:12), pode ter sido tanto numa colina como num

    plateau, pois dava para ser visto a uma certa distncia e provavelmente perto de uma estrada visto que a bblia menciona que havia transeuntes (Mateus 27:39; Marcos 15:29).

    Joo descreve como sendo um lugar perto de um jardim que tinha uma cova aonde Jesus foi sepultado (Joo 19:41).

    O uso de "o" - "o lugar do crnio" - indica que era um lugar bem conhecido. Aparentemente houve pouco interesse na localizao da Glgota at o comeo do sculo 4. O historiador, Eusebius, que viveu em Jerusalm por muitos anos, disse que o Imperador

    Constantino instruiu um de seus bispos a achar o lugar aonde Jesus foi crucificado e enterrado. Em 1842 um estudioso chamado Otto Thenius, sugeriu que a Glgota era uma colina rochosa a

    uns 228.5 metros noroeste do porto de Damasco. O lugar que Thenius mencionou havia sido um lugar aonde antigamente os judeus usavam para

    apedrejar criminosos. Esse lugar se localizava fora do muro da cidade e tinha o formato de um crnio. Mais tarde o

    General Charles Gordon sugeriu o mesmo lugar e desde ento conhecido como "A Caveira de Gordon".

    5) ALEGATIVAS DE ATEUS COMO SUPOSIO DE QUE JESUS NO HAVIA MORRIDO NA CRUZ: Os crticos ateus querem admitir com sua lgica, a hiptese de que Jesus no estava morto, mas

    apenas com ferimentos e desmaiado, s assim se justificando o cuidado dos discpulos em reanim-lo o mais rapidamente possvel, talvez para que no expirasse.

    Esta suposio pode basear-se em algumas circunstncias que no passam desapercebidas, e que entre outras se pode citar as seguintes:

    * Incitam uma trama no cuidado de Jos de Arimatia em solicitar direta e pessoalmente a autorizao ao procurador Pncio Pilatos para retirar da cruz o corpo e deposit-lo em um sepulcro que mandara construir, o qual achavam que estivesse muito bem preparado para cuidar dos ferimentos de Jesus.

    * Incitam uma trama no cuidado que houve no Glgota em no quebrarem as pernas somente de Jesus, pois os outros dois condenados tiveram as suas pernas quebradas, para que morressem mais rpido. (Jo.19:33);

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    * Incitam uma trama na urgncia com que Maria Madalena e outras mulheres correram para o sepulcro com preparados diversos, como se tivessem marcado previamente um encontro l com os demais discpulos.

    * Incitam uma trama na estranheza de Pilatos quando lhe foram dizer que Jesus j tinha expirado, aps apenas trs horas de crucificao, como ser Pilatos j soubesse da farsa previamente..

    * Incitam uma trama de que o vinagre foi uma substncia narctica colocada na boca de Jesus junto com a esponja embebida em vinagre e fel na ponta de uma cana, quando ele sentiu sede e pediu gua, (Mt.27:45-48);

    * Incitam uma trama de que a possvel admirao e simpatia pelo condenado, do prprio centurio que comandou o ato da crucificao, que segundo a histria bblica, o mesmo teria ficado penalizado com a situao de Jesus e at no momento em que o carrasco iria lhe cravar os cravos, ele teria virado o rosto para o lado.

    Esta circunstncia tambm pode ter infludo para no serem quebradas as pernas somente de Jesus.

    * Incitam uma trama num possvel suborno dos soldados romanos por parte de Maria Madalena para que no fossem quebradas as pernas de Jesus e permitissem a retirada de seu corpo da cruz antes do tempo previsto para os demais condenados em situao normal.

    6) PROVAS DE QUE JESUS REALMENTE MORREU NA CRUZ:

    EVIDNCIAS BBLICAS: * O Vu do Templo se rasgou de cima abaixo - (Mc.15:36-39). * Seu corpo perfurado por uma lana Sangue e gua Indicando rpida decomposio;

    (Jo.19:34); * Pilatos assegurou-se da morte junto ao centurio antes de entregar seu corpo a Jos de

    Arimatia. (Joo 19:30-35; Marcos 15:42-45) - O centurio tinha conhecimento de que Jesus havia morrido.

    Se no fosse assim, ele no teria confirmado o fato para Pilatos, e Pilatos no teria concedido o corpo a Jos de Arimatia para o sepultamento.

    * Os soldados viram a Jesus crucificado e ouviram seu ltimo suspiro (Mt 27,35; Mc 15,37) e viram que estava morto, no lhe quebraram as pernas" (Jo 19,33);

    * O anjo disse s mulheres que Jesus havia sido crucificado e que havia ressuscitado da morte (Mt 28,5-7).

    EVIDNCIAS EXTRA-BBLICAS: * Pago Tcito ("Cristo sofreu a pena mxima durante o reinado de Tibrio"); * Luciano, o Grego ("Os cristos adoram o sbio crucificado") - sculo II, escreve sobre Cristo

    como um homem que foi crucificado na Palestina porque comeou uma nova seita no mundo, a carta de Mara Bar-Seraption, 73 d.C. , que est no museu Britnico fala sobre a morte de Cristo usando uma indagao: "Que vantagem tiveram os Judeus em executar seu Rei Sbio?".

    * Justino Mrtir, apologista cristo, faz referncia aos "Atos de Pncio Pilatos", agora perdido, mas que escreveu uma crnica referente morte de Jesus - em dialogo com Trifo, disse que os judeus acreditavam que Jesus era um enganador Galileu, a quem foi crucificado.

    * Flvio Josefo escritor judeu ("Pilatos condenou-o morte, por crucifixo..."); * Talmud Babilnico ("Ele foi crucificado na vspera da Pscoa").Desde o incio, os cristos

    realizaram a Ceia do Senhor e usaram a cruz como smbolos do sacrifcio de seu Mestre (1Co 11,23) e nunca tiveram dvida da realidade da crucifixo.

    * Talo, um historiador samaritano do sculo I, segundo Jlio Africano , registrou a escurido que veio sobre a terra na hora da crucificao dando a entender que ela teria sido um eclipse (Bruce,p 113);

    * Flegon, , Crnicas, citado por Orgenes, 4:455) - escritor romano que escreveu sobre a morte de Cristo e comprovou a ressurreio em uma de suas crnicas: "Jesus quando vivo, no se defendeu de nenhuma das acusaes que recebeu, mas ressuscitou dos mortos, e exibiu marcas do seu castigo, e mostrou como as suas mos foram furadas pelos cravos.

    Ele tambm relata sobre a escurido e terremotos na hora da morte de Cristo e relata que foi na poca de Tibrio Csar.

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    * Policarpo, um dos discpulos de Joo, deixou registrado a morte de Jesus , Incio amigo de Policarpo registrou a seguinte frase: "E ele realmente sofreu e morreu, e ressuscitou.", aps isto, ele escreve que se tal fato fosse uma mentira os apstolos que sofreram por sua f, teriam morrido em vo.

    7) A APARENTE CONTRADIO DO DEUS MORTO: Jesus esvaziou-se de si mesmo (KENOSIS): FFPP 22::88 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente at

    morte, e morte de cruz. Cristo deixou a glria do cu. (Jo.17:5; 2Co 8:9) - Cristo no se importou com sua reputao,

    mas "esvaziou-se a si prprio" apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama ao tomar a forma de servo.

    ANALISANDO A QUESTO: * Muitos acham que Jesus, enquanto terreno, ficou sem seus atributos divinos - Muitos

    acham que quando Cristo estava aqui na terra, voluntariamente despiu-se, ficou sem seus atributos relativos de divindade (oniscincia, onipotncia, onipresena), enquanto retendo seus atributos imanentes (santidade, amor, verdade)".

    Mas Jesus sempre Deus: Joo 1:1: "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." 2 Co.4:4: "... a luz do evangelho da glria de Cristo, que a imagem de Deus."

    Cl 1:15: "O qual imagem do Deus invisvel, o primognito de toda a criao;" Cl 2:9: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;" Hb 1:3: "O qual, sendo o resplendor da sua glria, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificao dos nossos pecados, assentou-se destra da majestade nas alturas;"

    * Muitos acham que Jesus, enquanto terreno, deixou de usar seus atributos divinos - mesmo nunca deixando de ser 100% Deus, nunca chegando a ter nenhum dos seus atributos de divindade, mas que voluntariamente deixou, aqui na terra, de exercer, usar os atributos atributos divinos.

    Usam os versos (Jo.11:14-15; Mc 13:32; Lc 8:45-46; Lc 5:19-20), para provar que Jesus no usou os atributos de Onipresena Jo 11:14-15. Mas Ele usou: Oniscincia Mc 13:32; Lc 8:45-46. Onipotncia Lc 5:19-20;

    * Em Lc 8:45-46 apenas antropomorfismo, Cristo rebaixando-se a falar em termos das limitaes dos homens (como Deus perguntando a Ado "onde ests?" Gn 3:9 - Chamou o SENHOR Deus a Ado, e disse-lhe: Onde ests?"

    * Em Mc 13:32 ("Mas daquele dia e hora ningum sabe, nem os anjos que esto no cu, nem o Filho, seno o Pai.") o contexto Filho do Homem, Cristo como representante perfeito da humanidade e pelo ngulo da sua natureza humana perfeita, Cristo podia dizer que no era onisciente, no sabia do dia e da hora.

    Mas, na realidade, sua pessoa integral sempre foi e e ser onisciente, Cristo sempre soube qual ser aquele dia e hora, pois sua inseparvel e indesligvel natureza divina onisciente

    AANNAALLIISSAANNDDOO TTEEXXTTOO BBBBLLIICCOO:: FFPP 22::66--1111 - Que, sendo em forma de Deus, no teve por usurpao ser igual a Deus, mas

    esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente at morte, e morte de cruz.

    Por isso, tambm Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que esto nos cus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a lngua confesse que Jesus Cristo o SENHOR, para glria de Deus Pai.

    "Sendo em a forma de Deus" no quer dizer que Deus Pai tem uma forma fsica (a mesma que Cristo tambm tinha, mesmo antes da encarnao). Quer dizer que o Verbo tinha a natureza permanente, essencial, interna, verdadeira e total de Deus o Pai.

    "No teve por usurpao o ser igual a Deus" - Cristo no considerou a manifestao da sua divindade no cu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo. Na sua encarnao ele no se preocupou em reter nada dessa manifestao.

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    "Havendo sido feito na semelhana de homens" (Jo 1:14; Rm 1:3; Gl 4:4; Hb. 2:14,17) "Tomando a forma de servo" (Is 42:1; 49:5-7; Mt 20:28; Jo.1:14; Rm 1:3; Gl. 4:4; Hb 2:14,17;

    Is.42:1; Is.49:5-7; Mt.20:28);

    "Humilhou-se a si mesmo..." O Verbo eterno se ps na posio de Filho, de Servo, submeteu-se autoridade, limitou-se, humilhou-se. (Hb.5:8; Mt.26:39,42; 1Pe 2:21-24) contrastam com a atitude de Lcifer (Is.14:13-14).

    "se fez obediente at a morte" (Mt 26:39; Jo.10:18; Hb.5:8; hb.12:2);

    "morreu morte mesmo de uma cruz" a pior, a mais degradante morte, fsica e judicialmente. (Sl. 22:1,6-8,11-18; Is 53:2-12; Gl 3:13).

    "Por isso, tambm Deus altamente lhe exaltou" Is 52:13; Jo 17:1; At 2:33; Hb. 2:9).

    "recebeu um nome que sobre todo nome" - Cristo tem a suprema posio de autoridade no s por ser o Criador e Deus, mas tambm por ter se humilhado e ter obedecido at a morte, morte de cruz, assim sendo o Salvador e Senhor. (Ef 1:20-21; Hb.1:4).

    ser universalmente reconhecido como Senhor, por todos (Is 45:23; Rm 10:9-10; Ap 5:13; 7:9-12; 14:6-7).

    "ao nome de Jesus se dobre todo o joelho ... e toda a lngua confesse que Jesus Cristo Senhor, para glria de Deus o Pai." (Sl.72:11; Sl.86:9; Ap.15:4).

    8) SIGNIFICADO TEOLGICO DA ENCARNAO DE JESUS: Tendo plena harmonia e identificao na trindade divina, Jesus no quis impor sua

    importante presena divina e no se vangloriou de si mesmo. Ele preferiu ter a aparncia externa do outro para ser aceito entre os homens, procurando

    viver como os homens, tendo seu comportamento humano sido distinto e notado, a si mesmo se rebaixou e assumiu a responsabilidade de sentir o estado miservel da punio humana.

    Por isso tambm se dignou a si mesmo por sua elevada majestade, e a si mesmo mostrou-se conhecido s pessoas, que em benefcios a todos quantos o reconhecerem em suas vidas, como o Deus salvador.

    Quer que o adorem cada pessoa que Ele elevado Criador, Perto (mantenedor) e Salvador (perdoador eterno), como salvao, uno e senhor, tero um retorno pleno de amor e comunho de seus seres criados ao contato consigo mesmo, na Eternidade.

    Versculos complementares: (Hb.6:13; Is. 63:5).