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Relatório MCC I

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Page 1: Atps MCC

Relatório MCC I

Campo Grande, MS2015

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1. INTRODUÇÃO

O cimento Portland é o produto obtido pela pulverização do clínquer constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de certas substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego.Suas propriedades se enquadram em processos artificialmente definidos nos métodos e especificações padronizados, oferecendo sua utilidade para o controle de aceitação do produto, quer para a avaliação de suas qualidades para os fins de utilização dos mesmos.O conhecimento da massa específica do cimento permite controlar os teores de escoria e pozolana na mistura com o clínquer e o gesso, durante a fabricação de cimento Portland de alto forno e pozolânico e serve como dado necessário para o cálculo da finura pelo método da permeabilidade ao ar, além de ser também um dado importante no cálculo do desgaste de concretos e argamassas.Devido à variação da massa específica, não existe norma que defina os valores da massa específica. Portanto, a análise é comparativa e a variação dos valores é de 2,85 g/cm a 3,20 g/cm. Tal variação se deve aos componentes do clínquer obtido na região onde o cimento é fabricado.

Este ensaio, de acordo com a norma NBR 6474 prescreve o método para determinação da massa específica do cimento Portland e outros materiais em pó por meio do frasco volumétrico de Le Chatelier, no qual o volume de um corpo é medido através do deslocamento de um líquido.

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2. Materiais e métodos

2.1 Materiais e Aparelhos

- Cimento Portland com Escória, especificação CP II E 32- Frasco Volumétrico de Le Chatelier, com 250 mm de altura e bulbo com aproximadamente 250cm³ de capacidade até a marca zero da escala, com graduação de leitura com erro inferior a 0,05cm³ - Balança para determinar a massa com precisão de 0,01g- Recipiente de vidro com capacidade para colocar a amostra- Funil de vidro com gargalo longo para lançamento do liquido- Funil de vidro com gargalo curto para lançamento do cimento- Termômetro graduado com leituras até 0,5º C- Banho Termorregulador com altura para os frascos ficarem imersos ate 24cm³ - Liquido para ensaio que não reaja com o cimento e que tenha massa especifica inferior a ele, de preferência Xilol ou querosene sem água.

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2.2 Metodologia

Após o uso dos procedimentos da norma pesamos 45g de cal no becker, 60g de cimento e 500g de areia para o começo dos cálculos.

Formula do ensaio:p = m/v

Onde:p = Massa específica em g/cm³m = Massa inicial do cimento, areia e calv = Volume final da amostra menos o volume inicial

1- Areia Pegar a proveta grande e colocar 200ml de água e despejar as 500g de areia dentro.Bata no fundo da proveta com a palma da mão para a areia descer ate o fundo e tirar as bolhas de ar.

- Água mais areia V= 390ml no caso o volume final- E tendo um volume inicial de água de 200ml assim temos que o volume será:

V= Vf – ViV= 390 – 200 =

V= 190ml

Com isso podemos obter a massa especifica da areia com:

p= m/vp= 500/190

p= 2.631g/cm³

2- Cimento

Pegar a Proveta com querosene, secar bem por dentro Tirar a medida do volume = 0,4mlUsar o funil de vidro e colocar os 60g de cimentoDeixar a proveta com cimento na água por 10 minutosTirar a medida do volume final = 20,2ml

Assim temos que o volume será: 20,2ml – 0,4ml = 19,8ml

Com isso a massa especifica do cimento:

p= m/vp= 60/19, 8

p=3,030g/cm³

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3- Cal

Proveta com querosene, secar por dentroTirar a medida do volume = 0,1mlColocar as 45g de cal Deixar a proveta com a cal na água por 10 minutosTirar a medida do volume final = 18,5ml

Assim: V= 18,5 – 0,1 = 18,4mlMassa especifica da cal:

p= m/vp= 45/18, 4

p= 2,44g/cm³

4- Peneiração fina - Determinar o índice de finura

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3. Resultados

Assim obtemos os seguintes resultados:

- Massa especifica da areia = 2,631g/cm³- Massa especifica do cimento = 3,030g/cm³- Massa especifica da cal = 2,4457g/cm³- Índice de finura...

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4. Referencias bibliográficas

BAUER, L.A. Falcão. Materiais de Construção Vol. 1.5ª Ed. revisada. RJ: LTC,2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6474: Cimento Portland – determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 1998.

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ENSAIO GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

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1. Introdução

Granulometria é o termo utilizado para medir a proporção relativa, em porcentagem, dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado. A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades futuras das argamassas e concretos. É determinada por meio de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão.

A granulometria determina, também, o diâmetro máximo do agregado, que é a abertura da peneira em que fica retida uma percentagem igual ou imediatamente inferior a 5%. Outro índice importante determinado pela granulometria é o módulo de finura, que é a soma das porcentagens retidas acumuladas divididas por 100.

Partimos de uma amostra que já passou pelo processo do quarteamento prescrito nas NBR NM 26:2009, reduzida às frações prescritas pelos respectivos métodos de ensaio, de acordo com a NBR NM 27:2001 e pela fase de secagem na estufa.

Desta forma, temos por objetivo, ao término deste ensaio, determinar a composição granulométrica do agregado miúdo, bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado, fundamentado na NBR NM 248:2003.

Tabela – Séries de Peneiras

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2. Materiais e Metodologia

2.1 Materiais

- Conjunto de peneiras da série normal;- Cronômetro;- Balança eletrônica em precisão de 0,01 g;- Pincel.

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2.2 Metodologia

Recebemos apenas uma amostra, previamente seca em estufa, esfriamo-la à temperatura ambiente e determinamos a sua massa. As peneiras, previamente limpas, foram preparadas obedecendo à série normal, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Colocamos a amostra sobre a peneira superior do conjunto, com o devido cuidado de evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. Após isso, destacamos e agitamos manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo falso encaixados) até que, após um minuto de agitação contínuo, a massa de material passante pela peneira foi inferior a 1% da massa do material retido. A agitação da peneira foi feita em movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado. Removemos o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovamos a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno foi considerado como retido e o desprendido na parte inferior como passante. Partimos para a próxima peneira, procedendo da mesma forma, depois de acrescentar o material passante resultante da operação na peneira superior, até que todas as peneiras do conjunto tenham sido verificadas.Determinamos a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da amostra.

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3. Resultados

A amostra de areia ensaiada foi coletada na quantidade de 1 Kg, conforme prescreve a NBR NM 248. Reunidos todos os materiais, procedeu-se o ensaio, montando-se o conjunto de peneiras, conforme a seguir:Peneiras (mm): 4,75; 2,36; 1,18; 0,60; 0,30; 0,15 e fundo.

Em cada peneira o material retido foi, então, separado e pesado, anotando-se o valor na planilha de composição granulométrica. Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira, procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado. O percentual retido acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a definição da curva granulométrica do agregado miúdo em estudo. Também foram definidos o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado.

Peneiras (mm) Massa retida (g) % Retida % Retida Acumulada

4,75 0 0 02,36 0 0 01,18 0,9 0,09 0,090,60 4,3 0,43 0,520,30 770,8 77,08 77,060,15 179,0 17,90 95,5Fundo 45,0 4,5 100Massa total da amostra 1000,0 g

Módulo de finura:O módulo de finura foi obtido somando-se as percentagens retidas acumuladas nas peneiras e dividindo o somatório por 100.

MF = 1,73

Diâmetro Maximo:O diâmetro máximo do agregado miúdo foi definido como a malha da peneira na qual ficou retido o percentual acumulado igual ou imediatamente inferior a 5%, o que resultou.

DM= 0,60 mm

Gráfico:

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4. Referências bibliográficas

SILVA, Ângela Maria Moreira. Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da UFRR - baseadas nas normas da ABNT, Boa Vista, Editora da UFRR, 2007. 108p.

MARTIN, Gilberto de Andrade e DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. 4ª Edição. Editora Atlas. São Paulo, 2006.

ABNT NBR NM 27:2001. Agregados - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório, Rio de Janeiro, 2002.

ABNT NBR NM 46:2001. Agregados – Determinação do material fino que passa através da peneira de 75 micrômetros, por lavagem, Rio de Janeiro, 2001.

ABNT NBR NM 49:2001. Agregados – Determinação das impurezas orgânicas, Rio de Janeiro, 2001.

ABNT NBR NM 248:2003. Agregados – Determinação da composição granulométrica, Rio de Janeiro, 2003.

ABNT NBR NM - ISO 2395 - 1997 - Peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento, Rio de Janeiro,1997.

IUNT NM 26:2009. Amostragem. Montevideo-UY, 2009.