assepsia+e+anti sepsia+pp2003

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  • 8/3/2019 Assepsia+e+Anti Sepsia+PP2003

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    Assepsia e Anti-sepsia

    Larissa Zanetti Bessa

    ASSEPSIA E ANTI-SEPSIA

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    Assepsia: So manobras realizadas com o intuito de manter o

    doente e o ambiente cirrgico livre de grmens.Goffi, Tcnica cirrgica

    Anti-sepsia: a destruio dos grmens.Goffi, Tcnica cirrgica

    Resulta da utilizao de anti-spticos contra germes patognicosque habitam tecidos vivos.

    Margarido, Aspectos Tcnicos em Cirurgia

    Conceitos:

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    Degermao: Refere-se erradicao total ou parcial

    da microbiota da pele e/ou mucosas por processosfsicos e/ou qumicos.

    Margarido, Aspectos Tcnicos em Cirurgia

    Esterilizao: Processo que garante a completaausncia de vida sob qualquer forma.

    Goffi, Tcnica cirrgica

    Conceitos:

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    Conceitos:

    ASSEPSIA

    ANTI-SEPSIA

    DEGERMAO

    ESTERILIZAO

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    Banho geral (no dia da cirurgia)- lavagem da cabea,

    axilas e genitais; Troca-se a roupa do corpo e cama antes de entrar no

    CC;

    Tricotomia deve ser sempre feita no dia da

    interveno; Anti-sepsia do campo operatrio inerente prpria

    tcnica cirrgica.

    Assepsia: Preparo do doente

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    Banho (no mnimo 2h antes da cirurgia);

    As roupas devem ser trocadas antes de entrar no CC(colocam-se cala e blusa);

    Gorro/ touca;

    Mscara;

    Pessoas com IVAs no devem entrar na sala decirurgia;

    Assepsia: Preparo da equipe

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    Flora da pele:

    Transitria:-compem-se de variedades sem limites;

    -localiza-se nas regies mais expostas;

    - removida com facilidade;-colonizao temporria e depende do ambiente a queo indivduo exposto;

    Preparo da equipe: higienizao dasmos

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    Flora da pele:

    Permanente:- de mais difcil remoo;

    - Nmero e qualidade +/- cte;

    - Sua reduo pela anti-sepsia transitria, logo serestabelecendo a seu nvel anterior;

    - Aumenta rapidamente em ambiente mido e quentedas luvas;

    Preparo da equipe: higienizao dasmos

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    Finalidade:

    Eliminar a microbiota transitria da pele e reduzir amicrobiota permanente, alm de proporcionar efeitoresidual na pele do profissional.

    Antes de lavar as mos, se necessrio, cortar e limparas unhas;

    Preparo da equipe: higienizao dasmos

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    Durao do Procedimento: de 3 a 5 minutos para aprimeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgiassubseqentes.

    Anvisa, 2007

    Preparo da equipe: higienizao dasmos

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    Anti-sepsia cirrgica: principaisdegermantes

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    Avental: As regies vulnerveis contaminao esto

    nas regies das golas, mangas e abertura inferior; Luvas: muitas infeces so causadas por furos no

    percebidos.

    Assepsia: preparo da equipe

  • 8/3/2019 Assepsia+e+Anti Sepsia+PP2003

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    Anti-sptico ideal:

    - Solvel em gua;- No manchar a pele nem o vesturio;

    - Ser estvel e ativo em baixas concentraes;- Ter amplo espectro de ao;- Possuir atividade prolongada;- No ser txico;

    - Baixo custo.Margarido, Aspectos tcnicos em cirurgia

    Anti-spticos Lquidos;

    Anti-spticos Volteis;

    Anti-spticos

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    Sabes:- Geralmente so sais de sdio ou potssio;

    - Apresenta atividade contra bactrias G+ e BAAR ;

    - Os compostos quaternrios de amnio agem em G+ e G-

    lcool etlico:

    - Causa desnaturao de protenas;

    - A concentrao ideal varia de 70-90%;- Bactrias, fungos, vrus, micobactrias

    Anti-spticos lquidos

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    Compostos halogenados:

    Tintura de iodo: (lcool iodado)- um dos mais potentes e rpidos bactericidas

    - Irritante: dor qdo h leso de pele, porm o melhor anti-sptico para pele ntegra;- Eficaz contra anaerbios esporulados, fungos, apresenta

    amplo espectro.

    Iodforo: (iodo + detergente sinttico)- G+/-, no agem contra esporos;- Praticamente no produzem reaes alrgicas;- Efeito residual por no mn 4h

    Anti-spticos lquidos

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    Cloro de Benzalcnio:

    - G+/-, fungos e protozorios

    cido hipocloroso:- oxidante;

    - Bactericida de ao rpida

    Hipoclorito de sdio:

    - Amplamente usado em curativos

    Anti-spticos lquidos

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    xido de etileno:

    - O material deve ser exposto a aerao por pelo menos 24 h, paraimpedir que haja queimaduras termoqumicas ao contato com apele.

    - No pode ser usado em materiais que j tenham sidosubmetidos a esterilizaes prvias- capaz de gerar substnciasde alta toxicidade

    Formaldedo:- Usado geralmente nas salas cirrgicas na forma lquida ou empastilhas para a produo de vapores em caixas metlicascontendo qualquer tipo de material que no pode ser submetido aaltas temperaturas.

    Esterilizao gasosa do materialcirrgico

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    Soluo Aquosa de Glutaraldedo:

    - Aparelhos de endoscopia, tubos de espirometria e dedilise, equipamentos anestsicos e de terapiarespiratria.

    - txico: exige que sua utilizao seja precedida de uma

    adequada eliminao de resduos txicos com guadestilada

    Esterilizao qumica do materialcirrgico

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    Radiaes ionizantes:

    - Raios gama e/ou eltrons de alta energia;- Custo elevado;- Restringem-se, sobretudo, ao tratamento de produtos

    termoplsticos descartveis.

    Filtrao:

    - Membranas microporosas para reter microrganismos no ar ougua

    - Descontaminao da gua para hemodilise;

    Esterilizao do material cirrgico

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    Aspectos tcnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V,

    volume II. Higienizao das mos em servio de sade, ANVISA,

    2007.

    Tcnica cirrgica: Bases Anatmicas,Fisiopatolgicas e

    Tcnicas da Cirurgia, Goffi, 4 edio, 2006.

    Referncias Bibliogrficas: