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2 Lima et al. Revista Rios Saúde 208, :3 http://www.fasete.edu.br/revistariossaude PERFIL NA MORTALIDADE DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO POR IDADE E SEXO NO MUNICÍPIO DE PAULO AFONSO NO ESTADO DA BAHIA. PROFILE OF ACUTE MYOCARDIAL INFARCT MORTALITY BY AGE AND SEX IN THE MUNICIPALITY FROM PAULO AFONSO – BAHIA. Aristotelys Euden Ferraz Lima , Laiza Dantas Lima 2 , Thawanne Katurry Siqueira Sandes 3 , Jo- safá Fernandes Oliveira Neto 4 , Kirley Michelly Marques da Silva , Rafaell Batista Pereira . Resumo O estudo objetivou analisar de forma quantitativa os potenciais fatores de risco não modificáveis para a mortalidade por infarto agudo do miocárdio, como faixa etária, sexo, e a relação entre sexo e faixa etária combinados, na cidade de Paulo Afonso no estado da Bahia. Trata se de um estudo quantitativo, observacional e descritivo em um grupo de pacientes que foram a óbito por IAM, foram reali- zados cálculos para as estimativas de óbitos com base na taxa bruta, especifica e ajustada de mortalidade, com dados coletados segundo o Departamento de In- formática do Sistema Único de saúde do Brasil. Os resultados encontrados apon- taram maior média da taxa de mortalidade para o grupo masculino em relação ao feminino, e no grupo masculino por faixa etária houve mortalidade menor de forma significativa entre 30 a 3 anos em relação às faixas de 0, 0 e 80 anos, e para o grupo de 40 anos em comparação aos grupos de 0 e 80 anos também obteve menor mortalidade. No grupo etário feminino e ambos os sexos houve di- ferença significativa e menor de mortalidade para o grupo de 40 anos comparado aos de 0, 0 e 80 anos, e também menor mortalidade no grupo com 0 anos em relação aos grupos de 0 e 80 anos. Conclui se que o grupo masculino demonstra maior mortalidade por IAM, bem como idades mais avançadas e que programas de saúde poderiam ser desenvolvidos para a prevenção e redução destes óbitos. Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Fatores de risco. Mortalidade. Epidemiologia. Abstract The objective of this study was to quantify the potential non-modifiable risk factors for acute myocardial infarction mortality, such as age, gender, and the ARTIGO ORIGINAL Autor para correspondência: [email protected] Bacharel em enfermagem pela Faculdade Sete de Setembro (FASETE).

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Limaetal.RevistaRiosSaúde20�8,�:3http://www.fasete.edu.br/revistariossaude

PERFIL NA MORTALIDADE DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO POR IDADE E SEXO NO MUNICÍPIO DE PAULO AFONSO NO ESTADO DA BAHIA.

PROFILE OF ACUTE MYOCARDIAL INFARCT MORTALITY BY AGE AND SEX IN THE MUNICIPALITY FROM PAULO AFONSO – BAHIA.

AristotelysEudenFerrazLima�,LaizaDantasLima2,ThawanneKaturrySiqueiraSandes3,Jo-safáFernandesOliveiraNeto4,KirleyMichellyMarquesdaSilva�,RafaellBatistaPereira�.

ResumoOestudoobjetivouanalisardeformaquantitativaospotenciaisfatoresderisconãomodificáveisparaamortalidadeporinfartoagudodomiocárdio,comofaixaetária,sexo,earelaçãoentresexoefaixaetáriacombinados,nacidadedePauloAfonsonoestadodaBahia.Tratasedeumestudoquantitativo,observacionaledescritivoemumgrupodepacientesqueforamaóbitoporIAM,foramreali-zadoscálculosparaasestimativasdeóbitoscombasenataxabruta,especificaeajustadademortalidade,comdadoscoletadossegundooDepartamentodeIn-formáticadoSistemaÚnicodesaúdedoBrasil.Osresultadosencontradosapon-tarammaiormédiadataxademortalidadeparaogrupomasculinoemrelaçãoaofeminino,enogrupomasculinoporfaixaetáriahouvemortalidademenordeformasignificativaentre30a3�anosemrelaçãoàsfaixasde�0,�0e80anos,eparaogrupode40anosemcomparaçãoaosgruposde�0e80anostambémobtevemenormortalidade.Nogrupoetáriofemininoeambosossexoshouvedi-ferençasignificativaemenordemortalidadeparaogrupode40anoscomparadoaosde�0,�0e80anos,etambémmenormortalidadenogrupocom�0anosemrelaçãoaosgruposde�0e80anos.ConcluisequeogrupomasculinodemonstramaiormortalidadeporIAM,bemcomoidadesmaisavançadasequeprogramasdesaúdepoderiamserdesenvolvidosparaaprevençãoereduçãodestesóbitos.Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Fatores de risco. Mortalidade.Epidemiologia.

AbstractThe objective of this study was to quantify the potential non-modifiable riskfactorsforacutemyocardial infarctionmortality,suchasage,gender,andthe

ARTIGO ORIGINAL

�Autorparacorrespondência:Arystotelys_�@hotmail.comBacharelemenfermagempelaFaculdadeSetedeSetembro(FASETE).

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relationbetweengenderandagegroup,inthecityofPauloAfonsointhestateofBahia.Thisisadescriptive,quantitativeandobservationalstudyinagroupofpatientswhodiedofAMI.Calculationsweremadeforestimatesofdeathsbasedonthecruderate,specificandadjustedmortalityrate,withdatacollectedaccor-dingtotheDepartmentofInformaticsoftheBrazilianUnifiedHealthSystem.Theresultsshowedahigheraveragemortalityrateforthemalegroupinrelationtothefemalegroup,andinthemalegroupbyagegrouptherewasasignificantlylowermortalityratebetween30and3�yearsinrelationtothe�0,�0and80ye-ars,andforthegroupof40yearsincomparisontothegroupsof�0and80yearsalsoobtainedlowermortality.Theconclusionis,themalegroupdemonstrateshighermortalityduetoAMI,aswellasmoreadvancedagesandthathealthpro-gramscouldbedevelopedforthepreventionandreductionofthesedeaths.Key words:Acutemyocardial.Infarction.Riskfactors.Mortality.Epidemiology.

INTRODUÇÃO

Oinfartoagudodomiocárdio(IAM)aco-

meteasartérias,eemseguidaostecidospróxi-

mos,consequênciageradapelafaltadesangue

nomiocárdiooqueestáassociadoànecrose

domesmo,caracterizaadoença,aausênciade

sanguetecidual,podeserocasionadoporobs-

truçãodapassagemdosangue,ouumextrava-

samentodesangue�.Oinfartocardíacoéuma

dasdoençasmais comunsdamodernidade e

dealtamortalidade,algunspotenciaisfatores

derisconãomodificáveisparecemestáasso-

ciado a esse problema cardiovascular, esses

fatoresderiscosãoligadasagenética,assim

como gênero e idade, e fatores modificáveis

comoobesidade,sedentarismo,máalimenta-

ção,hipertensãoarterial,diabetes,tabagismo,

dislipidemia, aparentemente desempenham

relação com o índice de óbitos2-4. Devido

aos danos decorrentes do infarto aos tecidos

pode levar a sequelas e complicações, entre

os principais agravos então a insuficiência

cardíaca, arritmia, a pericardite que costuma

surgirporvoltade24horasdepoisdoinício

deIAM,entreoutraspericardiopatias,disfun-

çõesdasválvulascardíacas,aneurismacardí-

acoprovenientedaextensãodaáreanecrótica

eausênciadecirculaçãocolateral,distúrbios

deconduçãoebloqueios,rupturacardíacade

septointerventricularoudaparedeexternado

coração, tromboembolia sistêmica e choque

cardiogênico�.

NoBrasil segundooMinistériodaSaúde

noanode2000foramregistrados��.2��óbi-

tosIAM,sendoasuamaiorianafaixados�0

a80anos,estesnúmerosacabampormostrar

umacarêncianabuscadaprevençãodasdoen-

çascardiovasculareseexposiçãoafatoresde

risco.Em20�3divulgaramqueo IAMfoia

principalcausadeóbitosdevidoàdoençacar-

díacanoBrasil,ondefoiobservadoaumento

de48%entre����a20���.

Há um aumento nos números de óbitos

por doenças cardiovasculares em regiões

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desenvolvidas aparenta estar ligada a fato-

res como reduções da mortalidade por do-

ençasagudas,entreelasasinfectocontagio-

sas, avidaemambientesurbanosque leva

aalteraçõeseconômicase sociais,comum

aumento na expectativa de vida, associado

a fatores não modificáveis como genética,

idadeegênero�-�.

Aidadeavançadatendeaalterarometa-

bolismo orgânico e em especial as artérias

perdemelasticidadeseenrijecemoquepode

tornarmaissusceptívelalesões,assimcomo

facilitaaformaçãodetrombosnoqualobs-

trui o vaso sanguíneo, esse fator contribui

com o aparecimento do IAM. Comumente

os hábitos de vida do sexo masculino ten-

demasofrermaiorexposiçãoariscospara

diversas doenças incluindo o IAM eAVC,

dessaformaéimportantedeterminaratéque

pontoessasdiferenças influenciamnoapa-

recimento da doença e consequentemente

emsuamortalidade�0.

Esteestudotemcomoobjetivoanalisaros

potenciais fatoresderisconãomodificáveis

paraamortalidadedeIAM,comofaixaetá-

ria, sexo, bem como a relação entre sexo e

faixaetáriacombinados,nacidadedePaulo

AfonsonoestadodaBahia,duranteosanos

de200�e20�4.

MÉTODOS

Tratasedeumestudoquantitativo,obser-

vacional do tipo descritivo em um grupo de

pacientesqueforamaóbitoporIAMnacidade

dePauloAfonso–BA.Osdadosforamcole-

tadossegundooDepartamentodeInformática

doSistemaÚnicodesaúdedoBrasil(DATA-

SUS)nosdadosdeóbitosobtidosnoSistema

deInformaçõesdeMortalidadedoMinistério

daSaúde(SIM),noperíodode200�–20�4,

levando em consideração as variáveis inde-

pendentes:Sexoefaixaetáriaeavariávelres-

posta de número de óbitos por IAM em um

determinadoperíodo.

OsdadosdapopulaçãoresidenteemPau-

loAfonso – Bahia foram coletados de acor-

do como sensodemográficodo IBGE,bem

comoasestimativaspreliminaresparaosanos

intercensitários dos totais populacionais, es-

tratificadas por idade e sexo pelo Ministério

daSaúde /SecretariadeGestãoEstratégicae

Participativa(SGEP)/DATASUS.

OsdadosdapopulaçãoresidenteemPaulo

Afonso foram coletado para calcular o Coe-

ficiente de Mortalidade por Causa (C.M.C)

queequivaleataxabrutademortalidadepor

�00.000habitantes.FoiutilizadooTabnetwin

doDATASUSparaselecionarasvariáveis�.O

cálculodoC.M.C.,=Nºdeóbitospelacausa

específica em determinado local e período /

População total domesmo local e períodox

�0(�).Paraosgruposdefaixaetáriafoicalcu-

lado a taxapadronizadademortalidadepelo

métododireto,utilizamoscomopopulaçãopa-

drão,apopulaçãodaOrganizaçãoMundialde

Saúde2000–202�,esebaseianamédiada

populaçãomundialporfaixaetáriaequevale

paraambosossexos��,�2.

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Para extração dos dados sobre causa de

mortalidadefoiconsideradocausaCID-BR�0

comcódigo0�8.�paraInfartoAgudodoMio-

cárdio,porlocalderesidência.Opresentees-

tudoseguiuasnormasdispostasnaResolução

4��/20�2 e ��0/20�� do Conselho Nacional

deÉticaemPesquisa,esetratandodedados

secundários,nãofoisubmetidoaocomitêde

éticaempesquisaviaplataformaBrasil,ainda

assimfoimantidaaconfidencialidadedosda-

doseresultados.

Análise Estatística

OIntervalodeConfiança(IC)adotadofoi

de��%dataxabrutademortalidadeeespecí-

fica.Paracalcularataxabrutademortalidade

geralporsexoefaixaetáriafoiutilizadaase-

guinteequação:

Os dados coletados foram tabulados e

analisados no software SPSS Statistics 22

win.FoirealizadootestedeShapirowilks

quando analisamos até �0 amostras para

testar a normalidade das variáveis, e para

aquelas que ultrapassaram �0 amostras foi

utilizadootestedeKomogorov–Smirnov.

O teste de Homogeneidade de Levene foi

aplicadoparaavaliarahomogeneidadedos

dados.Foirealizadotestede“Student”para

comparar média de amostras independen-

tesdeaté2grupos.Paracompararamédia

commaisde2gruposfoiutilizadoAnálise

deVariância(ANOVA),comopós-testede

Tukey,paraanalisarsehádiferençasignifi-

cativaentreosgruposequaisdiferementre

si.Nessescasosanalisouocomparativopara

2gruposporsexo(masculinoxfeminino)e

para mais de dois grupos por faixa etária,

comintervalosde�0anosparacadagrupo

etário,aindarelizouocomparativodefaixa

etáriaesexocombinados.Oníveldesignifi-

cância adotado foi de 5% p ≤ 0,05�3.

Taxabrutademortalidade:

Taxabruta=N◦ total de óbitos em um período x 100.000

Populaçãoparaoperíodo

Taxaespecíficademortalidade:

TaxaEspecífica=N◦ total de óbitos por faixa etária e sexo em um período x 100.000

Populaçãoparaomesmoperíodoporfaixaetáriaesexo.

Taxaajustadademortalidade:

TaxaAjustada=Σ (taxa especifica por idade) X (população mundial padrão na faixa etária)

Σ (população padrão mundial).

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Tabela 1-ComparativaentreamédiadaTaxabrutademortalidade/�00.000masculinoversus

feminino(200�a20�4)Média DP Diferençamédia PdeSignificância N

Masculino 2�,4 ±�,2 �,� 0,0� �0Feminino ��,� ±�0 �,� 0,0� �0

RESULTADOS

A mortalidade /�00.000 habitantes por

IAM para o sexo masculino foi maior em

relação ao feminino com uma diferença

médiade�,�pelataxabrutadeformabas-

tante significativa (p =0,0�), durante dez

anosdeacompanhamentodeacordocoma

tabela�.

Atabela2apresentaosresultadosdocom-

parativoentreamédiadataxapadronizadade

mortalidadeacada�00.000habitantesdeacor-

docomgruposcategorizadosporfaixaetária.

Nosexomasculinoobservouumamortalidade

menornogrupode30a3�quandocomparado

aogrupode�0a��anosqueapresentouuma

diferençasignificativa(p=0,002)enamédia

demortalidadede2�0amenosparaogrupo

de30a3�anosacada�00.000habitantes.Foi

verificadotambémdiferençadogrupode30a

3�comrelaçãoaogrupode�0a��e80anos

mais de forma significativa (p =0,00�), com

3�2e��0mortesamenosparaogrupode30

a3�respectivamente.Paraogrupode40a4�

observou-se uma diferença significativa na

taxademortalidadequandocomparadocomo

grupode80anosqueapresentoumaiormorta-

lidade,com�2�mortesamais(p=0,0003).

Paraogrupofemininoafaixaetária30a

3� anos, não foi inferida por não ter dados

suficientes.Ogrupode40a4�anosdiferiu

estatisticamentedosgrupos�0a��,�0a��

e80maisanos,comumadiferençamédiade

mortalidademenorparaogrupo40a4�em

relaçãoaos3grupos,de�0�,204,3��mor-

tespor�00.000habitantes,respectivamente.

Aindasobreosexofemininohouvediferença

entreosgruposde�0a��anosdosgruposde

�0a��e80anosmais,demonstrandomaior

mortalidadenosgruposde�0a��e80anos

mais,com���e3��mortesamais,respec-

tivamente.

Paraambosossexosfoialcançadodiferen-

çasignificativanafaixaetária40a4�quando

comparadoaosgrupos�0a��,�0a��e80

anos mais, demonstrando menor mortalidade

paraogrupo40a4�emrelaçãoaosoutrostrês

grupos,adiferençaentreamédiademortalida-

defoide�43(�0a��),3�0(�0a��)e��0(80

anosmais)amaisemrelaçãoaogrupoetário

40a4�.Comrelaçãoafaixaetáriade�0a��

nogrupodeambosossexosdiferiusignificati-

vamentedogrupo�0a��anose80mais,com

maiormortalidadeparaosgrupos�0a��com

2�0mortese80anosmaiscom��0.

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Tabela 2-ComparativoentreasmédiasdataxaajustadaporIAM/�00.000habitantesFaixaEtária IAM ANOVA NMasculino 0,000�

30a3� �2,�a �040a4� 4�,�ab �0�0a�� 223bc �0�0a�� 40�c �080mais ���c �0

Feminino 0,000�40a4� 2�,3a �0�0a�� ��ab �0�0a�� �3�,�bc �0�0a�� 232,2c �080mais 42�,8c �0

Ambos 0,000240a4� 3�,�a �0�0a�� ��,2ab �0�0a�� ���bc �0�0a�� 34�c �080mais �2�c �0

*IAMindicaamédiadataxaajustadademortalidadeem�0anosemumadeterminadafaixaetáriapor�00.000

habitantes.

† Pós-teste de Tukey - letras diferentes (a,b,c) diferem significativamente entre si, p de significância p ≤ 0,01.

‡N-frequênciadosanosemqueserealizouataxapadronizadademortalidade(200�a20�4).

Astabelas3,4e�resumemdadosdaes-

tatísticadescritivaarespeitodataxabrutade

mortalidadepelosexofeminino,masculinoe

ambos.Dadosdapopulação,númerodeóbitos

eataxaacada�00.000habitantes,bemcomo

amédiaeodesviopadrãosãodetalhadosdes-

de200�a20�4.

Podeserobservadooaumentononúmero

geralóbitosaoseguirdosanosemambosos

sexos,em200�natabela�foram3�mortes,

mostrandoumataxabrutade28,�,mesmoque

ovalortenhasemantidoestacionadodurante

ostrêsprimeirosanosamortalidadevoltoua

subircom3�óbitosem2008tendotaxabruta

de32,2, jánoanode20�0foiobservada38

óbitosporIAMcomtaxade33,2,eem20�3

asmorteschegama�8pessoasapresentando

taxabrutade��,�.

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Tabela 3-Estatísticadescritivamasculinataxabruta/�00.000habitantesAno População Óbitos Taxabruta200� �2�8� �8 34,�200� �33�� �� 28,�200� �3��0 20 3�2008 �4�0� �� 34,8200� ��03� 2� 38,�20�0 ���2� 2� 3�,820�� ��0�� 32 ��,�20�2 ��4�4 3� �3,�20�3 ��8�� 43 ��,�20�4 ��2�� 3� �8,�

MédiaeDP �����,�±��43 2�,4±�0 4�,3±��,8*DP=DesvioPadrão

Tabela 4-Estatísticadescritivafemininataxabruta/�00.000habitantesAno População Óbitos Taxabruta200� ��038 �3 23,�200� ����� �2 2�,�200� ���44 �� ��,42008 ��284 �� 2�,�200� ����8 �4 24,�20�0 �8�82 �� 28,�20�� ��3�2 �� 3220�2 ����4 2� 43,320�3 �0482 24 4�,320�4 ��0�� �3 2�,2

MédiaeDP �820�,2±203�,8 ��,�±�,� 28,4±8,3

Tabela 5-Estatísticadescritivaambostaxabruta/�00.000habitantesAno População Óbitos Taxabruta200� �0���� 3� 28,�200� �0��3� 3� 28,4200� ��04�4 3� 282008 ������ 3� 32,2200� ��302� 3� 30,�20�0 ��420� 38 33,220�� ���323 �� 44,220�2 ���3�8 �2 �3,220�3 ���3�� �8 ��,�20�4 ��8324 �2 43,�

MédiaeDP ��33��,8±3��3 43,�±�3,� 38±�0,�

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DISCUSSÃO

Asmortesnosexomasculinoforamcons-

tantemente maiores que as femininas como

observadonatabela�,estatendênciapodeser

vistaaolongodopaís.NomunicípiodeSão

Paulofoirelatadaaanálisesobreonúmerode

óbitosentreotriêniode����-���8emrelação

aotriênio2003-200�,ondeamortalidadefoi

maiornapopulaçãomasculinaemtodasasfai-

xasetáriaseperíodos.Oníveldemortalidade

masculinapeloconjuntodasdoençascardio-

vascularesnapopulaçãode20anosesuperior

foi cerca de 3�� para �00.000 homens entre

����e���8,aindaapresentandoumaqueda

para304por�00.000de2003a200�, tendo

umareduçãode��%.Ogrupofemininomos-

trouumaquedade��%,ondeosnúmerosdi-

minuíramde30�para2�0por�00.000�4.

A coleta de dados realizada em Salvador,

Bahia,duranteosperíodos��8�até����re-

latouqueonúmerodeobtidosmasculinosse

mostrou superior em todos os anos, mesmo

comapopulaçãofemininasendomaiorquea

masculina.Entreosanosde8�até88,foram

�.0��mortespara�.0�3.���habitantesmas-

culinos,enquanto8�8mortespara�.224.804

depopulaçãofeminina.Aindaoestudomos-

trou uma queda na diferença entre os sexos,

poisduranteosanosde�3e��foram�.0��

mortes masculinas para �.4��.��� homens,

enquanto o grupo feminino apresentou ���

paraumapopulaçãode�.�34.0�3mulheres��.

Umdospossíveismotivosqueinfluenciam

omaiornumeradeóbitosmasculinoséaten-

dênciadoshomenscuidaremmenosdasaúde,

unidoamenorprocuraaoscuidadosbásicos,o

queacarretanadescobertatardiadaspatologias.

UmapesquisarealizadapeloInstitutoBrasilei-

rodeGeografiaeEstatística(IBGE),noanode

���8,apontaque�2,3%dasmulheresentrevis-

tadas relatamque realizaramconsultamedica

emumespaçode�2meses,enquantoonúmero

de homens era de apenas 4�,�%.A coleta de

dados ressalta que 40,�% das mulheres bus-

camrealizarmaisatendimentosderotinacom

foco em prevenção, enquanto a procura mas-

culinaéde32,2%.Oshomenssãomaioriana

procuradosserviçosdesaúdepordoençacom

3�,3%,jáasmulherestêmtaxa3�,�%,também

éobservadoqueogrupomasculinoapresentam

umafrequênciamaiornabuscadeatendimento

poracidentesou lesões tendo�,�%,doquea

amostrafeminina2,�%��.

Essatendênciasemostrapermanenteatéa

atualidade,em20�3oIBGErefereque�3,�%

doshomensentrevistadosafirmamterempro-

curadoatendimentodesaúdenosúltimos�2

meses,emrelaçãoa�8,0%dasmulheres,ten-

do uma diferença de aproximadamente �4%

entreosgêneros,semelhanteaoanode���8

com��%.Aprocuradeatendimentoporaci-

denteou lesãocontinua sendomaior entreo

sexo masculino �,8%, enquanto o feminino

teve 3,�%. Esses dados demonstram que os

homens continuam a não procurar cuidados

básicos de saúde, que pode ser fundamental

paraidentificaçãoprecocedefatoresderisco

paraasdoençascardiovasculares,comoahi-

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pertensãoarterial,diabetes,obesidadepeloÍn-

dicedeMassaCorpórea(IMC),dislipidemias

ealgunsoutrosfatores��.

Asmulheressãopoupadasdedoençascar-

díacascoronáriasatéos��anosdeidade,pois

oestrogêniodesempenhaumpapelimportante

naproteçãocontradoençascardiovasculares,

ondemulheresquedesenvolvemaateroscle-

rosecoronáriaantesde��anospodemestar

predispostosaterumadoençaparticularmente

agressivaou,eventualmente,deinícioprecoce,

podendotermaisfatoresderiscoparadoença

cardíaca coronária, por sua vez substituindo

o efeito protetor do estrogênio, dando como

exemploadiabetes,anulandooefeitoprotetor

dosexofemininocontraadoençacoronariana

eamortepordoençacardiovascular�8.

Osresultadosdonossoestudomostrouque

asfaixasetáriasmaisavançadasemtodosos

sexosdemonstroumaiormortalidade,ediferiu

estatisticamentedosgruposdefaixaetáriame-

nor.Adoençaarterialcoronarianaéfacilitada

comoavançardaidade,poisasartériasper-

demelasticidadeecomissoabsorvemmaior

impactodapressãosanguínea,alémdefragi-

lizarsuascamadasdeixando-assusceptíveisa

descamaçãoendotelialvascular.Essefenôme-

noéchamadodearteriosclerose,observadohá

muitotempopelaprimeiravezporLeonardo

da Vinci. Dessa forma a arteriosclerose (en-

rijecimento da artéria) contribui diretamente

paraaHAS,ateroscleroseeisquêmicacardía-

ca,aumentandoconsideravelmenteoriscoda

DoençaArterialCoronariana(DAC)��,20.

Uma metanálise publicada apontou risco

maiorparaoIAMempessoascomdiversosti-

posdeArtrite.Inclusiveaartritedemonstrouser

fatorderiscotantoquantoostradicionais,alguns

fatoresinflamatóriosdaartriteinfluencianafor-

maçãodegordurapelaartéria.Sabe-sequeaar-

triteéumadoençaquetendeaacometerpessoas

comidademaisavançada,apesardeserumfator

derisconãoconvencional,podecausarinfluên-

cianaincidênciadoIAMeconsequentemortali-

dadeporpessoasdeidademaisavançada2�.

Umestudorealizadoemindivíduosapartir

de�0anos,usandooSistemaÚnicodeSaú-

dedeGoiânia,apontouqueentreosfatoresde

riscoahipertensãoarterialtevemaiorpreva-

lênciaatingindo80,4%dosidosos,seguidada

obesidade central com ��,2%, sedentarismo

afeta �4,8% dos idosos, e a obesidade total

que foiobservadaem2�,0%dos indivíduos,

sendoamaioriamulheres,afetando32,2%da

amostrafeminina22.

NacidadedeFortalezadoestadodoCea-

ráosidososestudadosduranteoanode200�

tambémapresentaramvárioshábitosquecon-

tribuemparaodesenvolvimentosdedoenças

cardiovasculares,aingestãodegordurasvege-

taiseanimaiserapresenteem33,�%dosido-

sosestudados,4�,4%mantémcomportamento

sedentário, 2�,�% fumavam e �3,8% faziam

usodebebidaalcoólica23.

UmestudorealizadoemMaringánoestado

doParaná, com�232pessoas, foiobservado

queosníveislipídicosfavorecemasdoenças

cardiovasculares,onde�0,3%dosindivíduos

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jádoentesapresentavamníveis lipídicosele-

vados,eumachancedeocorrência2.�maior

quepessoascomníveisnormais,osvaloresli-

pídicosalteradossãoligadosàobesidadeeali-

mentaçãoinadequadaquefoivistoem�4,�%

dasamostras,otabagismotambémapresenta

valoresrelevantes,�,4vezesmaisderazãode

chance (Odds Ratio) de ocorrência de IAM

comparadoscomindivíduosnãofumantes24.

Os fumantes têm maiores chances no de-

senvolvimento de doenças cardiovasculares

principalmenteoIAM,poisohabitolevaare-

duçãodeoxigênionosglóbulosvermelhosde

��%a20%,omonóxidodecarbonoaspirado

mantémligaçãocomashemoglobinas,acarre-

tandona lesãodosvasosecriandopossíveis

depósitos de gorduras. A nicotina também

atuadeformatoxicaelevandoaliberaçãode

catecolaminas,queéresponsávelpeloaumen-

todafrequênciacardíaca,daresistênciaperi-

férica,edapressãoarterial,tambémfavorece

naformaçãodecoágulos,poisatuareduzindo

acapacidadedoorganismoquebra-los2�.

Oálcool tambéméobservadocomo fator

secundárioparaapioradoquadrodeIAM,no

sangueeleprovocaoaumentodapressãoar-

terialdeforma lentaeprogressivamente,em

umaquadrode2mmHgparacada30mlde

álcooletílicoingeridodiariamente.Quandoo

consumoé interrompidoosvaloresretornam

proporcionalmente ao normal, também é re-

latado que junto há redução no consumo de

álcooltambémévistoareduçãonoabandono

dostratamentosfarmacológicos23.

Os diversos fatores de risco citado possi-

velmente prevalecem nos grupos em que se

compararamosresultadosdamortalidadeno

nosso estudo observados na tabela � e 2, e

comissopodetercontribuídodiretamentena

mortalidade do IAM.Apesar dos grupos em

estudoporsexoefaixaetáriaseremnãomo-

dificáveis,aoinferiressesdadosnacidadeem

estudopode-seintervircommaiorveemência

nosfatorespreventivosaosgruposqueapre-

sentarammortalidadeestatisticamentemaior,

edessaformaentende-sequeháumacontri-

buiçãodiretanasaúdedapopulaçãoaodivul-

garediscutiressesresultados.

CONCLUSÃO

Odesenvolvimentodopresenteestudopos-

sibilitouumaanálisedainfluênciadossexose

idadessobreoscasosdecardiopatiaseóbitos

por infarto agudo do miocárdio, permitindo

colocaremdiscussãonãosóosaspectosbio-

lógicos dos gêneros, mas também os fatores

habituais da população. O envelhecimento e

sexo tiveram forte influência nos resultados,

e esses mesmos grupos sofreram interferên-

cia quando aos hábitos ao longo da vida do

indivíduo,oscomportamentosdanososcomo

alimentaçãoricaemgorduraseaçúcar, taba-

gismo e alcoolismo, aliado ao sedentarismo

queacabamporaceleraroprocessonaturalde

desgastecardiovascular.

Dada a importânciado temaeos resulta-

dosobtidos,chamaseatençãoquantoasaúde

públicanomunicípioemestudo,maiorescui-

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dadoparaosgruposquedemonstrarammaior

riscopara amortalidadepor IAMquantoao

sexo masculino e as idades mais avançadas,

diversosprogramasdesaúdeeducativosorien-

tandoparamelhoralimentaçãoeprevençãode

doençascomoHAS,tabagismo,DM,obesida-

de, bem como maiores estímulos em grupos

de atividade física para idosos e divulgação

quantoaimportânciadoscuidadosbásicosde

saúdenoshomensemulheres.

Detalhes dos autores:Autor para correspondência: Arystotelys_�@hotmail.com�BacharelemenfermagempelaFaculdadeSetedeSe-tembro(FASETE),2BacharelemenfermagempelaFaculdadeSetedeSe-tembro,3BacharelemenfermagempelaFaculdadeSetedeSe-tembro,4BacharelemenfermagempelaFaculdadeSetedeSe-tembro,� Bióloga, Pós Doutora pela Universidade Federal deAlagoas,�Fisioterapeuta,mestreemNutriçãoHumanapelaUni-versidadeFederaldeAlagoas.

Conflitos de interesse:Nãoháconflitosdeinteresse.

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