aquisicao de linguagem
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AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
Profa. Dra. Tany Mara Monfredini
Discussão dos Textos:
1. FERNANDES, Eulália. Aquisição de gramática. In: V.C. CHIAVEGATTO. Pistas e travessias II (p. 43-55).
2. SANTOS, Raquel. A aquisição de linguagem. In: J. L. FIORIN. Introdução à lingüística (p. 212-225)
Gramática (1,43)-
Conjunto de regras ou princípios de uma língua que deve ser dominado pelo usuário a fim de que possa participar (entender e expressar-se) da comunidade lingüística à qual pertence;
Níveis de gramática (1;43)-
Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Pragmática.
Questões (2; 216, 221)-
Como as línguas são aprendidas e adquiridas?
Qual é o conhecimento a ser adquirido qdo se aprende uma língua?
Quais as diferentes estratégias desse processo?
Fundamentos dominantes em AL-
EMPIRISTAS: o conhecimento é derivado da experiência (2; 216);
RACIONALISTAS: corrente
mentalista (2; 220).
Questão para os Empiristas (2, 216)-
COMO as idéias que estão na mente (incluindo aqui as idéias sobre língua) foram adquiridas ou aprendidas (i.e, como foram parar lá?)?
Behaviorismo americano (comportamentalismo) (2, 216-219)–
Skinner, 1957 (“verbal behavior”)“estímulo- resposta-reforço-
privação”“língua = comportamento”
Problemas (2, 217-218)-
Significação X referência: nem todas as sentenças têm suas referências no contexto em que são produzidas;
Como produzimos e compreendemos sentenças nunca ouvidas antes?
RACIONALISTAS(1,44; 2, 222-223)
Piaget, 1936 (“La naissance de l’intelligence chez l’enfant”);
“homem = sujeito epistêmico”;“linguagem posterior à cognição”;Cognitivista- linguagem como
módulo (e porta) da cognição.
Questão (2, 224):
Como a criança passa de categorias cognitivas para categorias puramente lingüísticas?
Gerativismo (1, 45-46; 2, 220-222)-
Chomsky, 1965 (“Aspects of the Theory of Syntax”);
“homem = sujeito de linguagem”;“universais de linguagem =
estrutura lingüística latente”.
Questões:
A tarefa da criança é de segmentar o input para poder processá-lo e derivar valores paramétricos. Mas o que faz iniciar esse processo?
Quanto tempo e qual a freqüência de ocorrência para que a criança considere relevante desencadear a parametrização?
Outras referências (1, 46-47) -
Borer e Wexler, 1987;
“hipótese da maturação”;
“as palavras amadurecem em seu significado paralelamente ao amadurecimento da criança”
Cont. outras referências -
Luria, 1940-1977;
A palavra não é somente um meio de substituição das coisas, ou seja não serve apenas para nomear objetos: “a palavra é a célula do pensamento”.
Cont. outras referências -
Pinker, 1984;
“linguagem = instinto”;
“Hipótese da continuidade” (entre a GU e os “gatilhos” do ambiente)
Cont. outras referências (1,46-47)-
Vygotsky, 1934; “língua e pensamento(cognição) =
autonomia”;“fase pré-verbal do pensamento”
versus “pensamento verbal”;“fase pré-intelectual da fala”, vs.
“língua pensada”
Fases da AL (1,48-54)-
± 3 meses- Balbucio;
± 6 meses- Reconhecimento geral
de fonemas de qualquer língua;
± 1 ano- Reconhecimento específico dos fonemas da língua a que está exposto;
Cont. (fases da AL)-
± 1 ano (cont.)- Verticalização do sistema (atenção voltada para outros níveis gramaticais);
± 10-15 meses - Ligação entre forma sonora e significado estável;
Holofrases (palavra-frase);
Cont. (fases da AL)-
± 10-15 (cont.) - Holofrases (palavra-frase);
Ato simpráxico : lggem + gesto ou
expressões faciais (comunicação econômica);
Cont. (fases da AL)-
± 18 meses – primeiras combinações sintáticas;
Estilo telegráfico: primeiras marcas de flexões, primeiras relações semânticas;
± 3 anos– Interesse pela forma
Cont. (fases da AL)-
± 3 anos – “criação” das primeiras peculiaridades morfológicas;
Idade pré-escolar – processo de formação de conceitos (interdependência entre pensamento e linguagem);
± 10 anos – após o domínio das estruturas frasais mais simples, uso da língua como instrumento do pensamento e para desenvolvimento de processos cognitivos;
Uso consciente das regras
gramaticais.