apresentações 2º dia vi sepe uffs - campus passo fundo
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8h - Credenciamento8h - Credenciamento
8h30min - 8h30min - Pesquisa no Campus Passo Fundo: Coordenador adjunto de pesquisa e pós-graduação, Prof. Gustavo Acrani:
9h15 min - 9h15 min - Monitorias no Campus Passo Fundo: Jorge Luiz - Técnico em assuntos educacionais;
9h40 9h40 Apresentação dos trabalhos:- As Influências da Aproximação dos Estudantes de Medicina com o SUS e Seus
Beneficiários e a Comunidade;- Produção Acadêmica: Uma Análise da Evolução dos Projetos de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Cultura Desenvolvidas no Campus Passo Fundo;- A Importância das Vivências no Sistema único de Saúde Para a Formação
Profissional: Abordagem dos Acadêmicos de Medicina na Interação com Povos Indígenas e Quilombolas;
- Academia de Saúde Como Potencializadora da Qualidade de Vida na Atenção Básica;- Semana de Vivências de Estudantes nas Redes de Saúde de Diferentes
Comunidades;- O Cuidado Multiprofissional e a Integralidade da Atenção: Um Relato de Experiência;- Intoxicação por Automedicação em Crianças;- Análise Microbiológica de Terminais de Computadores de um Hospital de Ensino do
Sul do Brasil;- Processo Formativo-Reflexivo para o Uso Racional de Medicamentos nos
Assentamentos do município de Pontão-RS: Um Relato a Luz dos Ensinamentos Freirianos;- Pacientes Hipertensos e Diabéticos tipo 2: Fisiopatologia das comorbidades e
complicações (JIC).
Avaliadores:- Profª. Vanderléia Laodete Pulga;- Prof. Diego Jose Baccin;- Prof. Gustavo O. Acrani.
Seminário de Ensino, Pesquisa e ExtensãoSeminário de Ensino, Pesquisa e Extensão
Participe:Participe:Participe:Participe:
Dia
20
Dia
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Dia
20
VI SEPEVI SEPE
Faça sua inscrição de ouvinte em: Faça sua inscrição de ouvinte em:
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PRODUÇÃO ACADÊMICA: UMA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA DESENVOLVIDOS NO CAMPUS PASSO FUNDO
Objetivo:Avaliar a produção acadêmicadesenvolvida no contexto doCampus Passo Fundo.Metodologia:Levantamento e análise dedados.Considerações Finais:Verifica-se que estas açõesestão contribuindo parasolidificar o Campus nocontexto de uma universidadenascente.
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Eventos Projetos Programas
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Edital InternoDemanda EspontâneaInterinstitucional
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Monitorias
Marina Miri Braz BeccariDiego José Baccin
Gustavo Olszanskn AcraniJorge Luiz dos Santos de Souza
Camila Chiodi AgostiniRafael Kremer
Ensino
Cultura Pesquisa Extensão
A Importância Das Vivências No Sistema Único De Saúde Para A Formação Profissional: Abordagem Dos Acadêmicos De Medicina Na
Interação Com Povos Indígenas E Quilombolas
Barbara Victória Magrim Queiroga, Gabriela Marcon de Britto, Nayan Reche, Priscila Sabrina Post. Vanderléia Laudete Pulga
INTRODUÇÃO A experiência de imersão teve início
segunda semana de Junho de 2016 com os acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal Fronteira sul, primeiro semestre, compreendeu os municípios de Água Santa, Sertão e Pontão.
OBJETIVO
O principal objetivo da experiência de imersão é de familiarizar o futuro médico com as situações encontradas nas mais variadas realidades socioeconômicas, bem como formar um profissional capaz de exercer o oficio de forma humanitária e empática.
MÉTODOS
Foram realizadas rodas de conversação em ambas as comunidades visitadas, sendo expostos problemas e qualidades das comunidades, das quais os alunos participaram como ouvintes. Após a vivência nos municípios, foi executada uma roda de debates acerca das diferentes situações, comparando-as com as leis e diretrizes do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS
Foi possível identificar a que os municípios possuem boa assistência básica .É importante destacar que a Área Indígena Carreteiro é considerada modelo para as demais áreas da região, ou seja não representa a realidade da maioria das áreas indígenas. Já as Área Quilombolas possuem seus direitos básicos relegados, mesmo o município de Sertão que abrange esta área não consegue fornecer a assistência necessária.
Imagem 1: Acadêmicos do curso de medicina e Quilombolas da Comunidade de Arvinha
Fonte: Acervo Pessoal CCONSLUÃOONCLUSÃO
Imagem 2: Acadêmicas do curso de Medicina e estudantes da Área Indígena
Carreteiro.
Fonte: Acervo Pessoal CONCLUSÃO
A igualdade social precisa ser melhor trabalhada no Brasil. Ficou evidente durante toda a semana de imersão as discrepâncias na qualidade de vida entre os diferentes grupos étnicos e sociais. REFERÊNCIAS
1 BRASIL, Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2002. p. 40. 2 BRASIL. Lei No. 8080/90, de 19 de setembro de 1990. Brasília: DF. 1990. 3 BRASIL, Ministério da Saúde Governo do Brasil. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília. 2008. p. 12-13 4BRASIL. Portaria nº2488, Ministério da Saúde Governo do Brasil. Brasília, outubro, 2011.
Introdução (Arial 40/44)
Conteúdo (tamanho mínimo da fonte: Arial 40)
Objetivos
Conteúdo (tamanho mínimo da fonte: Arial 40)
Material e Métodos (se houver)
Conteúdo (tamanho mínimo da fonte: Arial 40)
Resultados
Conteúdo (tamanho mínimo da fonte: Arial 40)
Conclusões
Conteúdo ( tamanho mínimo da fonte: Arial 40)
Referências Bibliográficas
Somente as essenciais
AutoresPrograma ao qual o residente está vinculado
Instituição em que o trabalho foi desenvolvido
Referências Bibliográficas1 BRASIL, Academia da Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, 2014. Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde. Disponível em: www.saude.gov.br/bvs, acesso em 06 de junho 2016.
2 NOGUEIRA Renato Souza. O espaço saúde e lazer: a academia ao ar livre em questão. Disponível em
www.uepa.br/ccbs/edfisica/files/2013, acesso em 06 de junho de 2016
INTRODUÇÃO: O programa Academia da Saúde, lançado pelo Ministério da Saúde em 2011, integra a
rede de atenção à saúde como componente da Atenção Básica, buscando promover a integralidade no
cuidado dos usuários do SUS através das práticas corporais. A Estratégia de Saúde da Família (ESF)
São José Operário, Marau-RS, conta com um polo da Academia da Saúde, ao ar livre, desde
Março/2015. Este vem sendo utilizado para práticas desenvolvidas pela equipe desta ESF e
acompanhamento da fisioterapeuta do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família).
OBJETIVOS: Incentivar a prática de atividade física e autocuidado, contribuindo assim, para a melhoria
da qualidade de vida, fortalecer vínculo entre equipe de saúde e usuários, proporcionar lazer e encontros
intergeracionais.
METODOLOGIA: Trata-se de um grupo de atividade física, com frequência semanal, aberto para a
participação da população em geral. Primeiramente a equipe de enfermagem afere pressão arterial e
glicemia na ESF, após os participantes são conduzidos para o polo da academia localizado ao lado da
unidade de saúde, para iniciar as atividades corporais propostas pela fisioterapeuta.
CONCLUSÃO: Os encontros vêm promovendo integração entre os participantes, bem como interação
entre a equipe de Saúde e usuários, favorecendo o fortalecimento dos vínculos. Além disso, a existência
da academia ganha importância por ser um local de lazer para a comunidade. Prevalecem mulheres
maiores de 50 anos com alguma comorbidade, entre elas está a hipertensão arterial e/ou diabetes
mellitus. Essa estratégia desenvolvida de promoção da saúde vem trazendo benefícios nos aspectos que
determinam o processo saúde-doença e potencializa outras formas mais amplas de intervir em saúde.
Alguns desafios estão permeados nessa prática, como necessidade de ampliar os turnos do grupo de
atividade física e fortalecer a participação dos homens e mulheres de diferentes faixa etária..
ACADEMIA DE SAÚDE COMO POTENCIALIZADORA DA
QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃOBÁSICA
Andressa Maciel, Alessandra S. Carneiro, Daniele L. de Freitas, Gabriela Marodin, Gabrieli F. Escobar, Marina P. Lazaretto e Vanderleia PulgaPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e ComunidadeUniversidade Federal da Fronteira Sul
SEMANA DE VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES DE MEDICINA
NAS REDES DE SAÚDE DE DIFERENTES COMUNIDADES
A universidade oferece aos 32 alunos da 1ª fase uma semana devivência intensiva junto as redes de atenção de vários munícipiosconveniados, dentre eles comunidades indígenas e quilombolas.O Transporte é feito de ônibus, acompanhados pelos professoresresponsáveis.Os estudantes foram recepcionados pelos morados de tais localidadese foram apresentados as diferentes realidades, realizaramquestionamentos frente as suas dificuldades e possíveis duvidas quesurgiram.
Michelli de Almeida Fleck¹, Suélen Zanoni Bertuzzi¹, Artur Vargas dos Reis¹, Barbara Azeredo Coutinho¹, Kevin Kenzo Oishi¹, Bruna Cecchin¹, Vanderléia Laodete Pulga²
1Acadêmicos, 2ª Fase, Curso de Medicina, Universidade, Federal da Fronteira Sul, campus Passo Fundo.2Professora, Doutora em Educação, Disciplina de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo
INTRODUÇÃO
Dentre os princípios doutrinários do SUS está a integralidade, a
universalidade e a equidade, visando a atenção integral e a
diminuição das desigualdades, respeitando as singularidades das
pessoas e territórios¹. Com base nisso, a Universidade Federal
Fronteira Sul (UFFS), desde a instalação do curso de Medicina no
campus Passo Fundo, promove estudos práticos de vivência aos
discentes junto as redes de saúde de diferentes comunidades. a
UFFS/PF trabalha com municípios que contam com peculiaridades,
que desafiam os estudantes, como a saúde indígena (Água Santa,
RS), assentados rurais (Pontão) e a quilombola (Sertão, RS)
Já no município de Sertão (RS), os estudantes visitaram duas
comunidades quilombolas - Mormaça.e Arvinha. Bastantes carentes,
foram reconhecidos como área quilombola e conquistaram alguns
direitos sobre a terra, mas enfrentaram inúmeros conflitos com os
moradores locais. Em conversa com quilombolas, os estudantes
ouviram dos mesmo a realidade que vivem hoje. Lá poucas famílias
continuam vivendo no local e eles relatam que o principal motivo para a
evasão, principalmente dos jovens, é a busca por trabalho. Eles
possuem terras que destinam a produção agrícola de subsistência e,
recentemente, ganharam o direito de ter água encanada em suas
casas na Mormaça. No entanto, arvinha continua sem acesso a água
potável - o que é considerado grave problema de saúde pública. Foi
possível extrair o sentimento de “abandono” pelo qual eles vivem, em
nenhuma das duas há escola, tão pouco UBS e médico. Na Arvinha, os
residentes se mostraram insatisfeitos com os representantes
municipais, pois o município de Sertão parece não estar conseguindo
em sanar as necessidades da população quilombola. Assim sendo, os
estudantes conseguiram estender sua visão acerca das diferentes
formas de vida das comunidades visitadas. Felizmente, a comunidade
indígena, foi observada com olhos atentos e surpresos positivamente
pelos estudantes, principalmente por ser modelo para todo o país, e
em nenhum momento cobrarem tratamentos diferenciados apenas
pela questão de sua cultura. No entanto, as comunidades quilombolas
não parecem ter prosperado tanto e enfrentam diversos problemas
graves, necessitando de intervenção por partes dos gestores e da
população. Tal fato, gerou um sentimento de revolta nos estudantes,
fazendo crescer neles a vontade criar um elo mais prospero entre eles,
a universidade, e as comunidades quilombolas, uma vez que eles
precisam de assistência básica imediata.
A partir das observações, fica nítido que deve haver uma cooperação
mútua entre os profissionais da saúde, a gestão política dos municípios
onde existe população de cor parda/negra e indígena, para que seja
possível viabilizar a promoção da equidade do SUS no país, de forma
que o conceito de saúde definido pela Organização Mundial de Saúde
como um estado de completo bem-estar físico, mental e social² e não
somente ausência de afecções e enfermidades, seja realmente
alcançado, da mesma forma que a UFFS vem aplicando em seus PCC,
priorizando uma formação humanizada, integral, inserida nos territórios e
voltada a responder os desafios e as necessidades de saúde das
populações
CONCLUSÃO
METODOLOGIA
OBJETIVO
Inserir os estudantes junto aos serviços de Atenção Primária à Saúde
com intuito de promover um aprendizado vinculado às necessidades
reais de saúde da população e assim promover o preparo daqueles
para o exercício consciente de uma medicina realmente voltadas aos
princípios do SUS.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No município de Água Santa (RS) foi possível conhecer o Comunidade
indígena Carreteiro, local já demarcado como área indígena e
considerado modelo àquelas que ainda lutam para serem
reconhecidas. Vivem basicamente da agricultura de subsistência e
pecuária. Possuem na comunidade uma escola de ensino regular e em
turno oposto aulas do sobre a cultura Kaigang. Possuem água tratada
e em relação a saúde, a comunidade é bem assistida e contam com
muitos profissionais da saúde. Ademais, não deixando de viver sua
cultura, possuem um grande horto-medicinal, local em que eles
desenvolvem chás, pomadas e xaropes. Além disso, eles desenvolvem
campanhas de prevenção e promoção da saúde, mostrando-se ser
uma comunidade desenvolvida e comprometida.
REFERÊNCIAS1. Brasil. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Diário Oficial da
União. Brasília, 20 set. 1990; Seção 12. Donnangelo C. Saúde e sociedade. São Paulo, Duas Cidades, 1979.
O CUIDADO MULTIPROFISSIONAL E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
GABRIELI ESCOBAR FERRON, FABIANA SCHNEIDER, ALESSANDRA SUPTITZ CARNEIRO, DANIELE FREITAS, VIVIANE VASCONCELLOS KULMANN, VANDERLEIA PULGA
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Resumo: O cuidado multiprofissional consiste em uma relação de reciprocidade entre diferentes profissionais e
suas intervenções. Em vista a necessidade de superação da prática e do conhecimento fragmentados, faz-se
necessário refletir a respeito das potencialidades deste cuidado, que ultrapassam o alcance de qualquer prática
individual. Pensando nisto, o presente trabalho traz um relato de experiência acerca do cuidado
multiprofissional a um paciente pós situação traumática, realizado pelos residentes de Enfermagem, Farmácia e
Psicologia, da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Universidade Federal da
Fronteira Sul (UFFS), Campus Passo Fundo, em uma Estratégia Saúde da Família de um município do interior
do estado do Rio Grande do Sul. Paciente do sexo masculino, 34 anos, sofreu um acidente de moto, passou por
cirurgia no joelho esquerdo, e logo após foi diagnosticado com embolia pulmonar, ficando em estado grave na
CTI. O paciente até então não frequentava a unidade de saúde, mas a necessidade de trocar curativos, pós alta
hospitalar, fez com que isso mudasse. O acolhimento ao paciente permitiu perceber que as marcas da situação
pela qual passou não foram apenas físicas, mas expressavam-se também na angústia que trazia por estar em
uma posição de dependência, e no medo que sentia de vir a passar novamente por um episódio traumático. O
cuidado multiprofissional permitiu que o paciente fosse abordado integralmente, e que se sentisse respeitado
em sua singularidade, desenvolvendo e fortalecendo o vínculo com os residentes. As potencialidades deste
cuidado podem ser percebidas na evolução do paciente, que desenvolveu a capacidade de olhar para sua atual
condição física e psicológica de modo a aceitá-la, e se co-responsabilizar pelo seu tratamento. O cuidado
multiprofissional proporciona o fortalecimento da integralidade e da efetividade da atenção prestada ao
paciente, além de permitir que os profissionais recriem sua prática a partir da prática do outro. A residência na
atenção básica permite que estes encontros, entre profissionais de diferentes áreas e entre estes e os pacientes,
aconteçam e se tornem potencializadores de um cuidado singular para cada paciente, que se torna igualmente
responsável pela reabilitação de sua saúde.
Palavras-chave: Residência Multiprofissional. Estratégia Saúde da Família. Atenção Básica.
Intoxicação por automedicação em crianças
Suélen Zanoni Bertuzzi; Michelli de Almeida Fleck; Artur Vargas dos Reis; Barbara Azeredo Coutinho; Kevin Kenzo Oishi; Bruna Cecchin; Helena de Moraes Fernandes
Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo
O uso de medicamentos sem prescrição médica em crianças é uma prática comum e frequentemente ocorre sem a orientação de um profissional da área da saúde. Tal fenômeno tem implicações importantes para as crianças, visto que estão em fase de desenvolvimento físico e psicológico e a intoxicação por medicamentos pode promover o retardo ou dano no crescimento dos menores, assim como induz a reprodução da cultura da automedicação nessas futuras gerações. O cuidado sobre os menores é exercido por seus responsáveis e as motivações para a automedicação em crianças estão, muitas vezes, relacionadas à busca de alívio de sintomas básicos, como resfriado, febre e dor.
Introdução
Objetivo
Revisão
O presente trabalho tem como objetivo expor as causas da intoxicação por automedicação infantil.
A frequência da automedicação em crianças tem se mostrado elevada, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), referente ao período de 2003 a 2005, o que é um fator preocupante uma vez que parcela importante dessa população não recebe atenção adequada por parte dos serviços de saúde, tanto público quanto privado, visto a dificuldade de agendamento de consultas com médicos especialistas e, por isso, o cuidado fica, por vezes, restrito às decisões dos responsáveis que recorrem a automedicação devido a grande acessibilidade aos medicamentos vendidos em drogarias sem
receita médica, conforme estudos desenvolvidos por PNM dos Santos, RF Freitas e AM de Leão (2015). Ainda, pesquisas realizadas por Pereira KR, Miclos PV (2013) e Muller AC, Paimb SPR (2015) demostram que os medicamentos foram a causa mais frequente de intoxicação em crianças, fato agravado devido ao limitado conhecimento em relação à ação farmacológica por parte dos pais, o que aumenta o risco de superdosagem, intoxicação e reações adversas, às quais os indivíduos estão expostos diante da prática da automedicação.
Conclusões
É de extrema importância a criação de estratégias de promoção da saúde, em conjunto com os profissionais da saúde, que tenham como objetivo orientar e educar a população sobre o uso consciente de medicamentos, a fim de diminuir a prática da automedicação, promover maior fiscalização sobre a comercialização de remédios, bem como reduzir os casos de intoxicação infantil por fármacos.
Referências
Uma Breve Análise [internet]. SINITOX;2003. Santos PNM, Freitas RF, Eduardo AM. Automedicação infantil: conhecimento e motivação dos pais. Rev multitex. 2015;3(1):65-72. Pereira KR, Miclos PV. Pesquisa quantitativa e qualitativa: a integração do conhecimento científico. Sau. & Transf. Soc. 2013; 4 (1): 16-18. 8. Muller AC, Paimb SPR. Uso de Medicamentos em Crianças sem Prescrição Médica. Revista Varia Scientia.2015. 1(2):150-4.
Adriana Schmidt 1 , Catiano Paquitken 1 , André Luis Tessaro 1 , Sofia Japur Ihjaz 1 , Luana Cláudia Manica 1 , Stéphani LussanaDalla Vecchia 1 , Sinara Guzzo Chioqueta 2 , Amauri Braga Simonetti 3 , Jairo José Caovilla 41 Estudante do sétimo semestre do curso de medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Passo Fundo.
2 Hospital da Cidade de Passo Fundo.
3 Professor Doutor, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Passo Fundo.
4 Professor, Universidade Federal da Fronteira Sul; Médico, Hospital da Cidade de Passo Fundo.
Introdução
Método
Resultados Conclusões
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE TERMINAIS DE COMPUTADORES DE UM HOSPITAL DE ENSINO DO SUL
DO PAÍS
Em 87,5% das amostras houve crescimento de
micro-organismos, sendo identificados 11 tipos de bactérias.
Cocos Gram-positivos foram os mais frequentes, com
predominância de Staphylococcus coagulase-negativos (44,3%).
As bactérias Gram-negativas foram responsáveis por apenas
4,2% dos casos. Não houve diferença significativa entre os três
setores, embora Staphylococcus aureus tenha ocorrido com
maior frequência nos setores críticos.
Ao todo foram coletadas amostras de 221
terminais de computadores situados em setores críticos (UTI
neonatal, UTI adulto, hemodiálise, centro cirúrgico e obstétrico),
semicríticos (pronto atendimento, enfermarias de clínica,
cirurgia, pediatria, maternidade, salas de endoscopia digestiva e
de hemodinâmica) e não críticos (administração, recursos
humanos, comissão de residência médica, almoxarifado e
farmácia interna). A coleta foi ealizada com swab umedecido em
solução salina, por fricção contra teclas e mouse. Os swabs foram
inoculados em caldo enriquecido TSB e incubados por 18 a 24
horas em estufa microbiológica a 35-37°C. A seguir foi realizada
semeadura em placas de Petri contendo ágar sangue e ágar
MacConkey. As placas foram incubadas a 35-37ºC por 24 horas e
as colônias presentes nos meios de cultura foram identificadas
por técnicas convencionais.
Elevados níveis de contaminação foram
observados nos terminais de computadores dos três setores,
reforçando a importância da higienização das mãos e desses
equipamentos para evitar a transmissão cruzada de micro-
organismos para os pacientes.
Distribuição dos principais tipos de bactérias isoladas nas
amostras obtidas de teclados de 221 computadores do
Hospital da Cidade de Passo Fundo-RS, no período de janeiro
a fevereiro de 2016.
Frequência (%) dos principais tipos de bactérias isolados nas
amostras obtidas de terminais de 221 computadores de
diferentes setores do Hospital da Cidade de Passo Fundo/RS,
no período de janeiro a fevereiro de 2016.
Palavras chave: bactéria; computador; contaminação;hospital; Staphylococcus.
Ao longo das últimas décadas, a utilização de
computadores em ambientes hospitalares tem aumentado
consideravelmente. Esses equipamentos introduzidos nas
unidades administrativas ou de atendimento aos pacientes
podem servir como reservatórios de agentes potencialmente
patogênicos (fômites).
O contato das mãos dos profissionais de saúde
com componentes contaminados dos computadores e posterior
contato com os pacientes, favorece a disseminação desses
micro-organismos no meio hospitalar e o aumento das infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
O objetivo deste trabalho foi avaliar a
contaminação bacteriana de terminais de computadores
utilizados em diferentes setores do Hospital da Cidade de Passo
Fundo-RS (HCPF), analisando o possível papel dos mesmos como
fômites de infecção hospitalar.
Introdução
A população brasileira tem experimentado nas últimas décadas um expressivo aumento em sua expectativa de vida. Seguindo esse cenário, tem surgindo nos últimos anos uma nova visão que direciona o olhar para não apenas o viver mais, mas a qualidade de vida incluída nesse tempo adicional. Nesse contexto o desenvolvimento e oferta de medicamentos aparecem como duas das grandes ferramentas responsáveis por essa tendência (BRASIL, 2012). Os medicamentos desempenham um papel estratégico na sociedade moderna, pois converteram-se em elemento chave para mitigar o sofrimento humano. São recursos que produzem cura, evitam doenças, prolongam a vida, retardam o aparecimento de complicações de doenças, tornando dessa forma o convívio entre os indivíduos e suas enfermidades facilitado (LEITE, et al, 2008 apud PEPE, 2000). Se por um lado os medicamentos, em suas mais diferentes classes, são grandes armas para a recuperação e manutenção da saúde, por outro lado o seu uso indiscriminado tem gerado um cenário que se torna mais preocupante a cada dia. Fatores como a propaganda massiva, o acesso facilitado a compra e a disponibilização nem sempre confiável de informações relacionadas á condições de saúde e tratamento, tem proporcionado um consumo descontrolado de muitos fármacos que ainda que muitas vezes tenham um bom perfil de segurança, dentro dessa dinâmica de uso tornam-se um risco potencial á saúde da população (OENNING, 2011).
O projeto de extensão intitulado “Uso Racional de Medicamentos: Processo Formativo nos Assentamentos do município de Pontão-RS” foi aprovado pelo EDITAL 804/UFFS/2014 e desenvolvido na área dos assentamentos da antiga Fazenda Anonni, localizada no município supracitado. A execução das atividades contou com a colaboração de preceptores do município que deram suporte na convocação dos participantes e disponibilização do espaço para a realização dos encontros. Objetivo Conscientização dos participantes acerca da necessidade do uso racional dos medicamentos. Metodologia Para os trabalhos foi utilizada uma forma específica de metodologia com base nos ensinamentos freireanos, o que fundamentou teoricamente a atividade. As atividades foram desenvolvidas ao longo de seis encontros com a população selecionada, em um espaço comunitário dentro do assentamento, onde foram trabalhados os temas relacionados ao uso racional dos medicamentos sendo usados como norteadores das atividades os temas: Interações medicamentosas, uso racional de antidepressivos, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios não-esteroidais e o uso de plantas medicinais. Resultados A vivência evidenciou a necessidade de uma abordagem continuada pelos profissionais de saúde acerca da importância do uso racional de medicamentos e dos perigos da automedicação. Considerações finais Durante o desenvolvimento das atividades do projeto foram adaptadas a dinâmica e a linguagem utilizadas no processo, para que se obtivesse o máximo de participação, sendo estes ajustes muito produtivos no prosseguimento das abordagens. Concluímos que o desenvolvimento desse projeto de extensão possibilitou uma efetiva comunicação com a comunidade dos assentados, permitindo uma troca de saberes onde conseguimos conhecer um pouco mais sobre a realidade de vida e suas percepções sobre o uso dos medicamentos, bem como, construir conjuntamente conhecimento acerca dos temas propostos. Nesse mesmo sentido foi constatada a importância do uso de metodologias ativas como essa defendida por Freire para a formação de uma consciência sobre o uso racional dos medicamentos. Referencias bibliográficas ______. Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos. Página de Divulgação. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/oque.php>. Acesso em 07 jun. 2016 LEITE, Silvana Nair; VIEIRA, Mônica; VEBER, Ana Paula. Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, supl. p. 793-802, abr. 2008. Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000700029&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em 06 jun 2016. OENNING, Diony; OLIVEIRA, Bruna Volpato de; BLATT, Carine Raquel. Conhecimento dos pacientes sobre os medicamentos prescritos após consulta médica e dispensação. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 7, p. 3277-3283, jul. 2011. Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000800027&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em 06 jun. 2016. .
PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS TIPO 2: FISIOPATOLOGIA DAS COMORBIDADES, ADESÃO AO TRATAMENTO E
COMPLICAÇÕES
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes
mellitus tipo 2 (DM2) são doenças muito prevalentes
e representam um sério problema de saúde pública,
em decorrência das suas complicações crônicas.
Nesta revisão bibliográfica será abordado a
fisiopatologia HAS e do DM2, pois são enfermidades
com alta prevalência, e a frequência dessas duas
patologias nessas populações aumenta com a idade.
Além disso, consideramos relevante correlacionar
essas enfermidades e evidenciar sobre a adesão ao
tratamento, fundamental para o gerenciamento de
uma doença crônica e necessário para minimizar
danos à saúde. O levantamento de informações e
dados serão por meio de uma revisão bibliográfica.
VI JORNADA IN ICIAÇÃO CIÊNT ÍF ICA
VI JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Vi seminário de ensino, pesquisa e extensão
ISAAC LENER, PATRICIA ALINE FERRI VIVIAN , LUCIMAR FOSSATTI DE CARVALHO,
CLAUDETE MARIA ZANATTA, SILVANE NENE PORTELA
Introdução
Objetivo
Metodologia
Realizar estudo sobre HAS e do DM2 que ao longo
dos anos têm provocado a ocorrência de um
importante aumento na procura pelos serviços da
saúde e óbitos, evidenciando os benefícios de
tratamento da HAS em pacientes diabéticos O
entendimento das complicações, a não adesão ao
tratamento, fatores de risco, e o papel da equipe de
saúde, assim como medidas de controle são
primordiais para o entendimento de quadros de
descompensação dessas doenças.
As doenças cardiovasculares são atualmente
responsáveis por 32% do total de óbitos no
Brasil e a HAS considerada um dos principais
fatores de risco. DM2 é uma síndrome de
etiologia múltipla, decorrente da falta de
insulina e/ou da incapacidade de a insulina
exercer adequadamente seus efeitos.
Caracteriza-se por hiperglicemia com distúrbios
do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e
proteínas.
As complicações crônicas microvasculares
(oftalmológicas, neurológicas e renais) e
macrovasculares (infarto agudo do miocárdio,
acidente vascular cerebral e doença vascular
periférica) que ocorrem principalmente nos
casos mau controlados e de longa duração
(UKPDS, 1998).
Adesão ao tratamento o fator mais importante
para o controle efetivo da pressão arterial.
Cerca de 40% a 60% dos pacientes em
tratamento não fazem uso regular da
medicação anti-hipertensiva. A porcentagem
maior quando a falta de adesão se relaciona a
estilo de vida, como dieta, atividade física,
tabagismo, etilismo. Esses fatores associados
são responsáveis para a falta de controle da
pressão arterial em mais de dois terços dos
indivíduos hipertensos (World Health
Organization, 2003).
Resultados e
Discussões
Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos
publicados entre 2002 até 2015, Biblioteca Virtual em
Saúde, Datasus, Scielo, PuBmed, teses de
doutorados e livros de medicina interna e saúde
coletiva. Os filtros utilizados foram: hipertensão,
diabetes, adesão ao tratamento, fisiopatologia.
Conclusões
A preveno é a forma mais eficaz, barata e
gratificante de tratar esses agravos. Desta
maneira faz-se necessria a adio de
esforos de todos os envolvidos com essa
grave situao de sade pblica, buscando a
reorganizao da ateno bsica. A
estratgia principal é a nível de preveno
dessas doenas, suas complicaes e a
promoo da sade, objetivando assim uma
melhor qualidade de vida.
Trabalhos futuros
Para dar continuidade a pesquisa proposta
foram realizados, até o momento, a
prototipagem de duas redes bayesianas,
ambas com a ferramenta Netica (free): a
figura 1 mostra o protótipo da Rede
Bayesiana representando os sinais e
sintomas de DM Tipo 2.
Referências
Bibliográficas
Ministrio da Sade. Secretaria de Assistncia
Sade. Departamento de Assistncia e
Promoo Sade. Coordenao de doenas
crnicas degenerativas. Diabetes Mellitus:
guia bsico para o tratamento. Braslia: [s.n.],
1996.
World Health Organization. Adherence to
long-term therapies: evidence for action.
Geneva: World Health Organization, 2003.