aprender a estudar como fazer
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aprender a estudar é um texto que permite a todos uma forma mais eficiente de estudoTRANSCRIPT
SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO A. Carita (coord.), Inês Peceguina; Luísa Sereno, Sara ascoal 2003-2004
PODEMOS APRENDER A ESTUDAR MELHOR ...
O DOSSIER DAS DICAS DE ESTUDO AJUDA-NOS A CONSEGUI-LO!
ESVF_SPO
1ª DICA
ESVF_SPO
Estuda sem que nada te distraia
1. Deves evitar os ruídos, 2. Prepara todas as coisas que
barulhos estridentes e outros precisas para o teu estudo
estímulos que te distraiam
Concentração
Estar concentrado significa ser capaz de pensar/trabalhar sobre
um assunto, sem nos distrairmos com coisas que não fazem parte
desse assunto
Não saber muito bem quais os objectivos dos estudo
Não estar bem preparado
Factores que podem dificultar a tua concentração:
ESVF_SPO
Achar a disciplina aborrecida
Estar cansado
Não ter boas condições para estudar (barulho; falta de espaço,
etc.)
Estar preocupado com alguma coisa (problemas familiares
pessoais, etc.)
Não saber estudar
Exercícios de concentração
Jogos de concentração
1. Sintoniza-te: Tenta perceber qual o assunto da aula e coloca
a ti mesmo uma questão sobre o que o professor vai expor
2. Informa-te: Identifica o tema da aula e pensa no que já sabes sobre esse tema
3. Ouve: Ouve atentamente o que o professor diz, dá atenção àquilo que ele escreve no quadro e tira apontamentos – tenta perceber quais as “palavras – chave” (as mais importantes)
4. Avalia: No final de cada aula, tenta responder à questão que inicialmente colocaste a ti mesmo
5. Se tiveres dúvidas, tenta esclarecê-las logo que possas, junto do teu professor!
Factores que facilitam a concentração
Dicas para te manteres atento durante as aulas
ESVF_SPO
2ª DICA
ESVF_SPO
10 Boas razões para tirar apontamentos...
1. As palavras “voam”; mas aquilo que escrevemos permanece
registado
2. A tua capacidade para estar atento aumenta
3. Evita que tenhas quebras temporárias de atenção
4. É uma base de estudo, que te ajuda na preparação para os
testes
5. Permite organizar as matérias trabalhadas nas aulas
6. Ajuda a memorizar
7. Ajuda a perceber melhor as matérias e permite que
tenhas documentos próprios para estudar
8. Contribui para que tenhas melhores resultados nos testes
9. Ajuda a que não esqueças aquilo de que o professor falou
10. Evita que tenhas que estudar através dos apontamentos
de outros colegas, que não tendo sido feitos por ti,
certamente que dificultam a tua compreensão sobre a matéria
ESVF_SPO
1. Ouvir com muita atenção aquilo que o professor diz
2. Escrever as ideias que te parecem mais importantes
3. Copiar os esquemas, quadros e frases que o professor
escreve no quadro
4. Dar atenção às frases que o professor repete
(normalmente, essas são as mais importantes)
5. Ter em conta o tom de voz do professor, os gestos,
etc., para perceber melhor quais as partes da matéria
que são mais importantes)
6. Em casa, analisar os apontamentos – relê-los e, se for
preciso, acrescentar mais ideias
ESVF_SPO
Descobre as vantagens das abreviaturas, para além
das mensagens de telemóvel...
Ter um código de sinais e abreviaturas, ajuda a
tirar apontamentos com mais rapidez, logo, ficas com
mais tempo para estar atento e pensar aquilo que ouves.
Mas não te esqueças, a boa utilização de
abreviaturas só se consegue com a prática. Por isso, não
deves tentar começar a utilizar todas as abreviaturas ao
mesmo tempo. Deves antes tentar utilizá-las de forma
gradual, isto é, pouco a pouco.
Outro aspecto muito importante – as
abreviaturas, tal como todos os outros apontamentos,
são pessoais, por isso, deves evitar, sempre que possível,
estudar pelos apontamentos de outra pessoas.
ESVF_SPO
Algumas abreviaturas que podes utilizar...
+ mais
- Menos
= Igual
≠ Diferente
≈ Aproximado
> Maior
< Menor
1.º 2.º Primeiro, segundo...
n.º Número
tb Também
q Que
pq Porque
mto Muito
Facil/ facilmente
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3ª DICA
ESVF_SPO
Sublinhar para quê?
Sublinhar é uma técnica que facilita a aprendizagem.
Analisa a lista de vantagens de sublinhar e verifica como esta técnica
pode ajudar ao teu estudo...
SUBLINHAR – Lista de Vantagens:
Motiva para o estudo (isto é, faz sentir mais vontade) - porque
quando vais estudar, já existem pistas para aquilo que é mais
importante
Ajuda a estar mais atento
Facilita o estudo - porque como não perdes tempo a analisar os
aspectos menos importantes, consegues estudar melhor aquilo que é
mesmo necessário
É uma forma activa de estudar, pois desenvolve a capacidade para
seleccionar as ideias principais, à medida que vamos lendo
Ajuda a destacar as ideias mas importantes
Ajuda a distinguir as ideias principais das ideias secundárias
ESVF_SPO
Facilita a aquisição de vocabulário, isto é, ajuda a conhecer novas
palavras
Permite fazer revisões em menos tempo
Para uma melhor e mais fácil utilização da técnica do sublinhado, é
importante que respeites as seguintes regras:
Ler o texto com muita atenção
Sublinhar as “palavras – chave”, as fórmulas, datas, etc.
Utilizar o dicionário sempre que encontres uma palavra
cujo significado desconheces
Para facilitar a tarefa, podes utilizar diferentes tipos de
sublinhado, ou mesmo diferentes cores, pois assim é mais fácil
distinguir os diferentes tipos de ideias
Por exemplo:
Para enquadrar títulos
Para marcar as ideias principais;
Para marcar as ideias
secundárias, mas que devem ser
revistas mais tarde
Se achares conveniente, podes criar um código para os teus tipos
de sublinhado, por exemplo, atribuindo a cada cor um significado
diferente.
ESVF_SPO
4ª DICA
ESVF_SPO
Características de um bom resumo:
Brevidade – Só contém as ideias principais. Os pormenores não são
incluídos
Rigor e clareza – Exprime as ideias fundamentais do texto, de uma
forma coerente e clara e que respeite o pensamento do autor
Linguagem pessoal – Não se copia frases do texto; exprime-se as
ideias principais por palavras nossas
Como fazer um resumo: 1 – Lê o texto cuidadosamente
2 – Assinala as palavras difíceis e encontra o seu significado
3 - Identifica as ideias principais parágrafo a parágrafo
Podes sublinhá-las, durante a leitura
4 – Começa a escrever o teu resumo, respeitando sempre o conteúdo do texto
e o pensamento do autor
Procura não incluir pormenores desnecessários
Substitui ideias repetidas ou semelhantes por uma que as englobe
Utiliza termos genéricos em vez de listas
Utiliza uma linguagem pessoal
5 – Resume as ideias principais e escreve-as pelas tuas próprias palavras
ESVF_SPO
6 - Lê o teu resumo e avalia-o, corrigindo os aspectos que achares necessário;
Contém as ideias principais?
A ideia do autor está respeitada?
O texto percebe-se bem?
Não há pormenores nem repetições?
O resumo está escrito pelas minhas próprias palavras?
7 - Faz outra leitura do teu resumo e aperfeiçoa a linguagem do texto
(ortografia, construção de frases, etc. ), se for necessário.
Vantagens de fazer um resumo
Facilita uma atitude activa no estudo do texto
Melhora a capacidade de expressão oral e escrita
Facilita a organização da matéria
Facilita a memorização e assimilação da matéria
Ajuda a distinguir o que é importante e o que não é
Ajuda a rever mais facilmente a matéria na véspera dos testes
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FICHA AUTOCORRECTIVA:
RESUMO
Antes de elaborar o resumo:
SIM/NÃO
Fiz uma primeira leitura atenta do texto a resumir.
Identifiquei as ideias principais.
Ao elaborar o resumo:
Seleccionei os factos principais do texto original
Omiti os aspectos secundários (longas descrições, reflexões)
Relatei os factos, respeitando a sequência original
Excluí transcrições
Utilizei linguagem clara e objectiva
Nunca utilizei diálogos
Elaborei o resumo no menor número possível de linhas
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5ª DICA
ESVF_SPO
“Vantagens de esquematizar um texto”
Os esquemas são simples enunciados das palavras – chave, em torno
das quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos
Permite organizar a informação para estudar, facilitando por isso, as
revisões da matéria dada
Obrigam a estabelecer relações entre as várias ideias presentes num
texto, contribuindo para uma melhor compreensão da matéria em
estudo
Facilitam a visualização do tipo de relações existentes entre os
conceitos que dizem respeito aos conteúdos a estudar, o que facilita
a sua recordação
Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a
vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise,
podendo ainda ser facilmente reformulados
Além de desenvolverem a criatividade e o espírito critico, os
esquemas são um bom sistema para elaborar planos de trabalho e
preparar provas de avaliação
ESVF_SPO
Como esquematizar...
O esquema é uma representação gráfica, sintética, do que
se leu. Assim, o esquema destaca o objectivo da leitura,
facilita a captação do conteúdo e permite-te reflectir
melhor no caso de consultas futuras, para tal deves:
Definir as ideias principais
Definir as ideias secundárias
Escolher uma palavra ou uma frase curta que
transmita as ideias a reter
Escolher o esquema gráfico adequado
ESVF_SPO
Que esquema utilizar?
A montagem de um esquema, pressupõe a compreensão das
relações existentes entre as diversas partes. Sem essa
compreensão é impossível subordiná-las de modo correcto.
Sendo assim, é evidente que o esquema não pode ser um
“invenção”, visto que a sua finalidade é prestar uma
informação visual imediata sobre o plano seguido pelo
autor. O esquema visa, portanto a representação fiel do
pensamento do autor, damos-te agora alguns exemplos de
esquemas que podes fazer:
Exemplo de um esquema adequado a um texto que
estabelece relações de causa-efeito:
ESVF_SPO
Exemplo de um esquema adequado a um texto que estabelece categorias:
Um outro tipo de esquema igualmente adequado a um texto que
estabelece categorias:
ESVF_SPO
Exemplo de um esquema adequado a um texto que estabelece
comparações:
Exemplo de um esquema que podes utilizar para criar um mapa de
ideias:
Semelhanças
Diferenças
Ideia principal
Semelhanças _________
_________
_________
_________
_________
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“Condições da Prioridade Portuguesa
no Processo de Expansão Europeia”
Portugal, com uma longa costa e bons portos de mar esteve, desde sempre,
vocacionado para as actividades marítimas.
Os nossos homens do mar tinham conhecimentos resultantes de experiência,
da aprendizagem com marinheiros de outros países que procuravam os nossos
portos para carregar ou descarregar mercadorias ou se refugiarem, em caso
de tempestade.
A nossa ciência náutica tinha colhido entre os Árabes e Judeus preciosos
conhecimentos astronómicos e matemáticos, bem como a forma de utilizar
instrumentos de orientação como a bússola, o astrolábio, o quadrante, as
tábuas astronómicas e os portulanos. Sem esses conhecimentos e sem estes
instrumentos não seria possível fazer uma navegação astronómica, essencial a
quem navega longe da costa. O cálculo da altura e da posição dos astros era
fundamental para os navegadores se orientarem em alto mar, determinarem o
rumo e sobretudo poderem fazer a viagem de regresso com alguma segurança.
No século XV, pilotos e astrólogos portugueses elaboram o Regimento da
Estrela Polar, muito conhecido pelos navegadores. Os nossos estudos
cartográficos, inicialmente inspirados na Escola Cartográfica de Maiorca,
depressa atingiram um nível inigualável na Europa.
A construção naval também teve, entre nós, grandes tradições. Os técnicos
portugueses souberam colher ensinamentos com outros povos, mas foram
engenhosos em conceber barcos capazes de enfrentar a ondulação do alto mar,
os ventos e a correntes. A caravela foi um barco revolucionário para a época e
ESVF_SPO
a sua utilização explica, em parte, os êxitos das navegações portuguesas no
séc. XV. Estava equipada com um leme fixo à popa e com velas triangulares.
Podia bolinar, ou seja, avançar com ventos contrários.
Após a revolução de 1383-85, com a subida ao trono de D. João I, Portugal
conseguiu estabilidade política necessária à realização da grande aventura das
descobertas. O rei estava interessado e encontrar soluções para superar a
crise económica em que o país se encontrava.
Os interesses económicos dos portugueses eram semelhantes aos dos outros
povos europeus. Na verdade, os portugueses tinham escassez dos metais
preciosos, falta de cereais, e procuravam o lucrativo comércio das especiarias,
do açúcar e das plantas tintureiras. O ouro do Sudão e os ricos mercados do
Magrebe despertavam a cobiça e o interesse dos portugueses.
A nobreza ambicionava poder recuperar privilégios afectados pela crise do
século XIV e pela crescente autoridade real. A burguesia mercantil estava,
naturalmente, interessada em desenvolver as suas actividades lucrativas com a
abertura de novos mercados.
As classes populares pretendiam trabalho bem remunerado e melhores
condições de vida. A construção naval, as actividades necessárias ao
apetrechamento e abastecimento de frotas, o recrutamento das tripulações e
homens de armas proporcionavam novos empregos.
O sentido de propagação da fé também contribui, entre nós, para criar o
ambiente necessário à expansão. Os franciscanos foram os grandes animadores
do movimento das descobertas. O seu sentido missionário, aliado ao amor pela
Natureza, impelia-os para novos mundos descobertos, onde era preciso fazer
chegar a mensagem cristã.
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“ Condições da Prioridade Portuguesa no Processo de Expansão Europeia”
De natureza geográfica
De natureza científica
De natureza técnica
De natureza política
De natureza económica
De natureza social
- Costa longa e bons portos de mar. - Vocação para as actividades marítimas. - Conhecimentos resultantes da experiência e dos contactos com marinheiros de outros países.
-Nobreza: Ambição de recuperar privilégios afectados pela crise do séc. XIV e pelo fortalecimento do poder real; busca de honrarias e glória. -Burguesia: Interesse em desenvolver actividades lucrativas com a abertura de novos mercados. -Clero: Propagação da fé. -Povo: Trabalho melhor remunerado, oportunidades de emprego, melhoria das condições de vida.
- Escassez de metais preciosos. - Falta de cereais. - Procura do lucrativo comércio das especiarias, açúcar e plantas tintureiras. - Cobiça do mercado magrebino (Norte de África, particularmente Marrocos).
- Estabilidade política, conseguida com a subida ao trono de D. João I. - Interesse da coroa em superar a crise económica em que o país se encontrava.
- Tradição na construção naval - Concepção da caravela, barco de leme fixo à popa, equipados com velas triangulares e que podia bolinar (navegar com ventos contrários).
- Apreensão de conhecimentos astronómicos e matemáticos resultantes dos contactos com Árabes e Judeus. - Utilização de instrumentos de orientação: Bússola, Astrolábio, Quadrante, etc. - Prática de navegação astronómica. - Desenvolvimento dos estudos cartográficos
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6ª Dica:
ESVF_SPO
“O que é a ideia principal de um texto?”
A ideia principal de um texto é aquela que transmite a mensagem do autor
Dá uma visão conjunta do texto
Contém os elementos mais importantes do texto
Contém a ideia central do texto
Causas que podem levar à dificuldade em encontrar a ideia
principal:
1. A ideia principal varia de acordo com os diferentes tipos de texto
Nos textos informativos a ideia principal pode ser:
Um conceito
Uma generalização
Uma regra
Nos textos narrativos a ideia principal relaciona-se com os
acontecimentos narrados e a sua interpretação
2. A ideia principal pode estar explícita ou implícita, isto é, pode ser facilmente
percebida ou estar “escondida” naquilo a que se chama “entrelinhas”
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“O que é a ideia principal e a ideia secundária de um
texto?”
Cada parágrafo de um texto, tem certamente uma ideia principal, que pode
estar no início, no meio ou no final do parágrafo
Para a descobrir, deves em primeiro lugar saber quais as diferenças que existem
ente uma ideia principal e uma ideia secundária
regra geral, a ideia principal encontra-se numa frase principal e a ideia
secundária numa frase secundária
Para melhor perceberes, consulta o quadro abaixo apresentado:
A FRASE PRINCIPAL A FRASE SECUNDÁRIA - Expressa geralmente uma
afirmação mais ampla
- É mais abstracta
- É necessária dentro de um
parágrafo, ou seja, se
retirares o parágrafo, a
frase fica sem qualquer
sentido
- Por vezes é uma repetição da
frase principal, apenas escrita
por outras palavras
- É escrita com mais detalhes e
geralmente explica as frases
principais
- Se a retirares, o parágrafo
continua a ter sentido e fica
apenas sem detalhes
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“Robin dos Bosques”
Quem é que ainda não viu no cinema ou na televisão, em desenhos animados ou em
banda desenhada, as aventuras deste herói lendário inglês?
Não se sabe bem ao certo quando nasceu este “príncipe dos ladrões”, mas supõe-se
que andou pelas florestas de Sherwood no tempo de Ricardo I, Coração-de-Leão.
Muitas das aventuras foram sendo transmitidas, desde o séc. XIV, através de
baladas, que o descrevem como um hábil manejador do arco e da flecha, vestido de
verde e rodeado pelos seus companheiros, tão “fora-da-lei”, quanto ele.
Aparece sempre como o inimigo número um do xerife de Nottingham, e nós ficamos
felicíssimos quando o vemos a roubar aos ricos para dar aos pobres, sobretudo
aqueles que sofriam a opressão do célebre xerife. Robin dos Bosques personifica
assim uma figura de resistência contra o poder absoluto de todas as épocas.
As aventuras de Robin dos Bosques (ou Robin Hood) fazem parte do imaginário da
nossa infância. Quem não se lembra dos seus saltos, mesmo a tempo, sobre o
inimigo; do som do toque do corno que anunciava o perigo; da face gorda e do
insaciável apetite do Frei Tuck; da doce e bela Marian; de todos os archeiros
pequenos e grandes?
Mesmo antes do cinema ter imortalizado este herói, já no início do século passado
os viajantes que passavam por Nottingham tinham um programa turístico a
determinado: paravam na estalagem “Robin Hood” onde podiam beber qualquer
coisa. Sentavam-se na cadeira “Robin Hood” e até tinham direito a soprar no
famoso corno, que servia para chamar os companheiros. É claro que os fora-da-lei
já não aparecem vindos do cimo das árvores... mas ainda é possível visitar a quinta e
o estábulo, para além das campas do Little Jonh (João Pequeno) e do Frei Tuck. E
porque não dar uma olhada à Igreja onde casaram Robin e Marian?
ESVF_SPO
Esta é, de facto, uma das lendas inglesas mais divulgadas, e nela estão contidos
(como em todas as lendas) acontecimentos reais e elementos de ficção. Escritores
como Walter Scott, através do seu Ivanhoe e Robert Stevenson com a Flecha
Negra, conseguiram dar-lhe uma dimensão humana, de tal forma que não
conseguimos separá-lo da realidade.
O cinema começou a contar a história a partir de 1908 e, apesar do tempo que já
decorreu, todos continuamos a admirar este herói de arco-e-flecha, de chapéu
verde, sempre disposto a defender os mais indefesos dos tiranos.
Ideias Principais do texto “Robin dos Bosques”
1
Robin dos Bosques era conhecido como o “Príncipe dos Ladrões”, não se sabe exactamente quando nasceu, mas pensa-se que habitava as florestas de Sherwood, no tempo de Ricardo I
2
As suas aventuras foram transmitidas através de baladas, que o descreviam como bom atirador com arco e flecha, rodeado de outros “fora-da-lei”
3
Robin dos Bosques aparece como figura de resistência contra
o podes despótico porque defendia os pobres e os que eram
perseguidos pelo xerife de Nottingham
4 As imagens das proezas de Robin dos Bosques e dos companheiros estão na nossa mente desde a infância
5
Os visitantes de Nottingham podem, ainda hoje, visitar os locais onde se pensa que viveram Robin dos Bosques e os seus companheiros
ESVF_SPO
6 A história da sua vida é uma das lendas inglesas mais conhecidas e inspirou alguns escritores famosos
7
Desde 1908 que o cinema se tem inspirado nas suas aventuras e, ainda hoje, as pessoas admiram este herói
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7ª Dica:
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Como me sinto face aos testes?
Sempre Muitas vezes
Algumas vezes
Nunca
1 – Não vale a pena estudar; quanto mais estudo, pior me correm os testes.
2 – Tenho muito azar. Os testes nunca me correm bem.
3 – Fico muito nervoso na véspera e no dia do teste.
4 – Quando estou num teste, penso sempre que não vou responder correctamente a nenhuma pergunta.
5 – Quando estou num teste, começo a pensar que os colegas sabem mais do que eu. Eles vão ter uma boa nota e eu não.
6 – Fico com dores de barriga ou de cabeça antes dos testes.
7 – Parece que sei a matéria muito bem, mas quando chego ao teste, não consigo lembrar-me de nada.
8 – Durante os testes, fico muito assustado com a possibilidade de ter negativa e de ser castigado por isso.
9 – Durante os testes, distraio-me com pensamentos que não estão relacionados com o teste.
10 – Quando começo a ler um teste, parece que as perguntas são muito difíceis e, por isso, não vou conseguir responder a nada.
11 – Durante os testes fico tão nervoso que nem consigo pensar.
12 – Sinto-me muito nervoso na véspera dos testes.
13 – sinto-me especialmente nervoso durante os testes.
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Algumas consequências de estudar apenas na véspera dos testes
Fadiga: A frescura física é fundamental para ter sucesso num teste
Medo: O estudo de véspera pode causar medo excessivo e prejudicar o teu desempenho no teste
Confusões: Quando se estuda com tempo, pode-se pedir ajuda aos professores e colegas, ou consultar outras fontes de informação
Revisão Final: Para vencer a fadiga, a confusão e o medo é necessário traçar um plano de preparação e deixar para a véspera apenas uma revisão final
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8ª Dica:
ESVF_SPO
Tipo de Leitura Objectivo Utilidade 1 – Oral Ser ouvido Leitura em
público 2 – Orientadora Obter uma visão
geral do texto Leitura inicial
3 - Analítica Analisar Compreender
Análise de um texto
4 – De revisão Assimilar Reter
Revisão de um tema estudado
5 – Crítica Comparar Associar
Comentários de um texto
6 – Recreativa Entretenimento Leitura de romances, poesia…
7 – Correctiva Rever Valorizar
Correcção de actividades
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9ª DICA
ESVF_SPO
Passos a seguir para compreender um texto:
1º
Leitura Global
Presta atenção ao título, subtítulo, letras “gordas”, figuras e legendas Lê o primeiro parágrafo
3 Minutos
2º Faz uma pausa Transforma o título numa pergunta
2 minutos
3º
Lê, sublinha, coloca
hipóteses
Lê atentamente o texto e sublinha as ideias principais. Enquanto estás a ler tenta antecipar (adivinhar) aquilo que acontecerá a seguir
15 minutos
4º Identifica as ideias principais
Escreve as ideias principais
10 minutos
5º
Avalia
Responde à pergunta que colocaste no 2º passo, faz outras perguntas que penses que deveriam ter sido colocadas inicialmente
5 minutos
ESVF_SPO
Estrutura do Texto Narrativo
É muito importante que tenhas em conta a estrutura do texto e verifiques de que modo se organizam as ideias Os textos narrativos normalmente obedecem a uma estrutura que pode ser representadas da seguinte forma:
1 – Exposição inicial; elementos introdutórios...
Era uma vez...
2 – Acontecimento desencadeador
3 – Complicação (colocação de um problema)
4 – Momento crucial; ponto culminante
(assinala o momento de mudança)
5 –Resolução
6 – Fim (com “moral da história” o u não)
ESVF_SPO
10ª DICA
ESVF_SPO
Os trabalhos escritos
Nesta folha tens oito frases que te falam sobre os trabalhos
escritos. Lê as frases e, individualmente, ou em grupo, tenta classificá-
las em Verdadeiras ou Falsas. Tenta perceber o porquê da sua
classificação.
Um trabalho escrito exige um esforço que depois não é
compensado
Quando realizamos um trabalho escrito, ficamos com uma
compreensão muito maior sobre o tema trabalhado
Fazer um trabalho escrito pode ser um bom treino para
escrever melhor nos testes
Para fazer um trabalho escrito sobre uma disciplina, só
precisamos de ler livros sobre essa disciplina
Quando fazemos trabalhos escritos, é importante que
tenhamos cuidado na organização das ideias do tema, pois só
desse modo poderemos escreve-las de forma clara
ESVF_SPO
Etapas para a elaboração de um trabalho escrito
1 – Saber bem qual o tema escolhido. Para isso deves: Copiar o título e a ideia central do tema Anotar todas as sugestões que o professor e os colegas possam dar.
2 – Localizar e seleccionar o material necessário: Lê o título e começa a fazer perguntas. É a partir das perguntas que podes encontrar as primeiras pistas para começares a investigar. Começa a procurar material sobre o assunto – recorre a livros, enciclopédias, revistas, jornais, bibliotecas, museus, centros culturais, internet, etc.
3 – Elaborar a informação recolhida. Para isso deves ler atentamente todas as informações e fazer um resumo pelas tuas próprias palavras.
4 – Estruturar o trabalho, ou seja, organizar o trabalho como um princípio (por exemplo, índice e introdução), um meio (desenvolvimento do tema) e um fim (conclusões, sugestões, fontes consultadas, etc.)
Funções de cada uma das partes do trabalho:
Introdução: inclui a apresentação do tema e a perspectiva em que será abordado.
Desenvolvimento: integra uma explicação e/ou discussão do tema. O desenvolvimento permite a divisão do trabalho em sub – temas e, por isso, podes organizar o texto em capítulos, com títulos e subtítulos.
ESVF_SPO
11ª DICA:
ESVF_SPO
1. Para que o grupo funcione bem, é necessário...
Organização: Definir objectivos Estabelecer regras Definir tarefas Avaliar o trabalho à medida que se vai construindo Estabelecer boas relações com todos os membros do grupo:
Comunicar Colaborar com o grupo Aceitar que os conflitos são normais e que por isso o mais importante é ter vontade de resolvê-los 2. No início do trabalho de grupo, é fundamental... Reunir todo o grupo para clarificar os objectivos do trabalho Fornecer toda a informação disponível Estabelecer um plano de trabalho
3. Durante as reuniões de trabalho...
Permitir que todos os elementos do grupo apresentem sugestões/opiniões/soluções
Tentar manter a atenção sobre o tema de trabalho (isto é, controlar o tempo, para que não se corra o risco de falar sobre todos os assuntos, menos sobre os que dizem respeito ao trabalho)
Definir a ordem de discussão dos assuntos (por exemplo, analisar primeiro os textos, pensar depois naquilo que será seleccionado, escolher as figuras/imagens, caso seja adequado para o tipo de trabalho, etc.)
ESVF_SPO
4. No final de cada reunião de trabalho... Reorganizar o plano de trabalho Distribuir novas tarefas Marcar a próxima reunião
Exemplo de uma “Ficha de Planeamento
do Trabalho de Grupo”
Tema do trabalho
Objectivos
Estratégias
Materiais necessários
(Livros; revistas, etc.)
Textos seleccionados
Elementos do grupo
Distribuição de tarefas
Data de apresentação do
trabalho
Auto – avaliação
ESVF_SPO
Ficha de Avaliação do Trabalho de Grupo
1 – O trabalho apresentado teve o seguinte tema:
________________________________________________
2 – Relativamente aos itens abaixo indicado, considero que:
Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
A apresentação e
exposição oral foi...
A informação teórica
transmitida foi...
A participação dos
elementos do grupo
foi..
Os recursos e
materiais utilizados
foram...
O trabalho prático
proposto foi...
A participação da
turma foi...
ESVF_SPO
3 – Com este trabalho e esta apresentação aprendi...
____________________________________________________
____________________________________________________
4 – O que mais gostei foi... _______________________________
___________________________________________________
5 – A sugestão que daria: ________________________________
____________________________________________________
6 – O comportamento da turma durante a apresentação do trabalho
foi: _________________________________________________
____________________________________________________
Data: ___/___/_____
Nome: ______________________________
Turma: _____
ESVF_SPO
Auto – Avaliação do Trabalho de Grupo 1 - O tema trabalhado pelo grupo foi: ___________________
________________________________________________
2 – O mais fácil foi: _________________________________
________________________________________________
3 – O mais difícil foi: ________________________________
________________________________________________
4 – A documentação de apoio ao trabalho foi: ______________
________________________________________________
5 – Na apresentação à turma senti: _____________________
_______________________________________________
6 – De um modo geral, este trabalho podia ser classificado como:
Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
7 – Se pudesse, teria feito o trabalho de outra forma e, por isso,
apresento as seguintes sugestões:
____________________________________________________
____________________________________________
Data: ___/___/_____
Nome: ______________________________ Turma: _____
ESVF_SPO
Ficha de Auto – Avaliação do Grupo
Satisfaz Bem Satisfaz Não Satisfaz
Como é o ambiente de
trabalho do nosso grupo?
Aceitamos facilmente as
ideias de todos os
elementos do grupo?
Ouvimo-nos uns aos outros?
Estamos a tirar partido dos
recursos/capacidades de
cada um?
Conseguimos seguir o plano
de trabalho?
Encontrámos informações e
materiais interessantes?
Cumprimos as regras de
trabalho definidas
inicialmente?
Nome de cada elemento do grupo: ______________; ________________; ________________; ______________; ________________. Data: ___/___/______
ESVF_SPO
Ficha de Auto – Avaliação de cada Elemento do Grupo
Satisfaz Bem Satisfaz Não Satisfaz
Como foi a minha
colaboração no grupo?
Fui capaz de cumprir com
as tarefas pelas quais
fiquei responsável?
Qual foi a minha
contribuição para a
concretização do trabalho?
Como foram aceites pelos
membros do grupo as
minhas propostas de
trabalho?
Nome de cada elemento do grupo: ______________; ________________; ________________; ______________; ________________. Data: ___/___/______