[vera lucia andrade] com aprender a estudar
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Para que você tenha sucesso na sua aprendizagem é preciso que você sejaum estudante ativo e comprometido com seus estudos. Não há um método de estudo ideal. Cada aluno deve eleger o seu. No entanto, selecionamos algumas técnicas e orientações que, se forem seguidas, contribuirão para minimizar o impacto da transição do ensino médio à educação técnica esuperior, garantindo bons resultados na aprendizagem. Lembrando que o mais importante é ter disciplina, vontade de aprender, saber superar seus limites e nunca desistir...TRANSCRIPT
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO DE PESQUISAS SCIO-PEDAGGICAS
PS-GRADUAO LATO SENSU
Como aprender a estudar...
Por: Vra Lucia Cintra de Andrade
Prof. Ms. Marco A . Larosa
Rio de Janeiro
2001
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II
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO DE PESQUISAS SCIO-PEDAGGICAS
PS-GRADUAO LATO SENSU
Como aprender a estudar...
OBJETIVOS:
Ajudar a tantos jovens que, em qualquer momento de sua formao, sentem o
desalento de um possvel fracasso, a tristeza de um progressivo desinteresse
ou a intuio da esterilidade de seu esforo!
Que germine a idia de no serem meros
estudantes, mas de chegarem a ser completos
estudiosos!
Vra Lucia Cintra de Andrade.
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III
AGRADECIMENTOS
Me pra voc!...
... aos colegas pelo convvio...
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IV
DEDICATRIA
Para Gui
Fernando
e Pilar
Obrigada!
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VRESUMO
Todo estudante quer aprender sem estudar?!...
A soluo fundamental do problema da aprendizagem implica: o
qu, o porqu, o como, o quando, o quanto e o onde do estudo.
E, para isso, necessrio se fazer do estudo uma fonte de prazer e
satisfaes.
Aluno mais estudo; estudo mais aluno; sua importncia como
pessoa e cidado, preparando-o para saber se adaptar a mudanas, criar
solues; se adaptar ao mundo ou para reagir a ele e poder modific-lo.
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VI
METODOLOGIA
x Pesquisa bibliogrfica.
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VII
SUMRIO
INTRODUO 8
CAPTULO I
O Estudo 9
CAPTULO II
O Aprendizado 14
CAPTULO III
Textos Utilizados 18
CAPTULO IV
Porque e como se esquece 22
CAPTULO V
Fadiga Mental 25
CAPTULO VI
Auxlio tcnico ao estudante 28
CONCLUSO 31
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32
ANEXOS
NDICE 35
FOLHA DE AVALIAO 37
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8INTRODUO
O tema: como aprender a estudar, a necessidade de resolver osproblemas de interesse do estudante: o que, o porqu, o como, o quando, o
quanto e o onde do estudo.
Como aprender a estudar um problema para o aluno, apesar de
ser possvel estudar sem aprender e aprender sem estudar. Como ajudar a
encontrar o caminho da soluo?
Levar o aluno a aprender com interesse: o qu, o porqu, o como, o
quando, o quanto e o onde do estudo.
Que o aluno sinta prazer e satisfao ao estudar de acordo com
suas capacidades e necessidades individuais.
uma proposta ao jovem estudante e responsveis por sua
educao.
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9CAPTULO I
O ESTUDO
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1.1 - Que aprender? Que estudar?
Toda situao que nos apresente problemas requer ser estudada,analisada; para que compreendamos e imaginemos suas possveis solues e
avaliemos os prs e contras de cada uma, para finalmente, decidir o que nos
parecer mais acertado. o estudo da situao.
Que aprender? Pode-se aprender sem estudar; mas podemos
adquirir experincia.
Que estudar? Pode-se estudar e no aprender, mas buscar
experincia.
Se fizermos uma avaliao estatstica, podemos observar entre os
estudantes, que uma parte est sem estar na aula: simula uma ateno que
na realidade, se acha presa por tudo, menos pela palavra do professor. Outra
parte vai e vem, isto , escuta e presta ateno, capitando aqui e acol
conhecimentos fragmentados da matria. O restante, composto de alunos que
vem o estudo como uma obrigao, com um nico objetivo de conseguir o
mnimo que lhe permita alcanar a mdia para a aprovao. E, finalmente, os
sedentos de saber: comportam-se de modo inteligente diante do problema do
estudo, e adquirem o entusiasmo necessrio para converter em prazer o que
para muitos puro passatempo ou uma obrigao.
1. 2 - O que estudar?
Antes, pois, de se escolher o que se h de estudar, preciso
conhecer o que se pode estudar com o potencial intelectual de que se dispe.
Existem os orientadores educacionais que guiam e assistem, os
alunos, na seleo das matrias ou temas que mais lhe convm para sua
formao cultural e profissional.
Ainda se rende um culto excessivo aos programas de ensino, e
com isso se encerra obrigatoriamente todos os alunos de uma mesma carreira
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ou profisso dentro de um plano que, no que respeita as suas peculiaridades
pessoais, no lhes permite diferenciao alguma. Cabe, a cada estudante a
iniciativa de procurar escolher o quanto e como se dedicar ao estudo das
diversas matrias que integram sua formao.
1. 3 - Para que estudar?
A finalidade do estudo est na importncia do saber, isto , cultura.
E, dessa cultura, a cada dia, sair mais fortalecido e digno de voc e, em
proveito da sociedade.
O importante voc se permitir beneficiar do contedo presente.
perfeitamente possvel algum ser bom aluno, passar com notas
altas e no ter nenhum sucesso na vida. Outros, que sempre tiraram notas
baixas ou que jamais concluram qualquer curso, podem se tornar pessoas
bem sucedidas na vida.
Seja como for, estudar de suma importncia para sua vida futura e,
ao mesmo tempo, preparar-se para a vida como um todo. Voc vai ter sempre
que estar aprendendo coisas novas...
1. 4 - Por que estudar?
Estudamos porque no existe outro processo mais fcil para
chegarmos ao saber. E, todo aprendizado deve ser ativo, requerer esforo e
perseverana.
Entretanto, o estudo, propriamente dito, no precisa ser realizado
principalmente com livros, isto , mediante a leitura de textos, mas pode
atravs do dilogo ou conversao com um mestre. Assim j se fazia...
O que caracteriza o estudo a aptido para vencer dificuldades de
compreenso e de execuo de aprendizagens, de modo perseverante e
sistemtico, seja qual for o modo de consegu-lo.
Quando no nos interessamos em aprender, como se diz entra
por um ouvido e sai pelo outro.
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1. 5 - Como estudar?
H inmeras tcnicas que nos permitem tirar o mximo de
rendimento nos estudos e, para isso, teremos que levar em conta o perfil do
estudante, a matria que h de aprender e os meios de que dispe.
O aluno poder assimilar o contedo atravs dos sentidos: visual,
auditivo, verbal, motor, fazendo uso de esquemas, grficos filmes.
E, para sua concentrao, conveniente que se estude em lugar
tranqilo e silencioso.
Recordar tudo que se aprendeu um processo que favorece ao
aluno; fazer um resumo das aulas dadas, tudo segundo critrio pessoal e
passo a passo.
Somando ao seu esforo, so necessrios a discusso e o dilogo:
ler opinies, conhecer pontos de vista diferentes; faro com que voc cresa.
1. 6 - Quando, quanto e onde estudar?
Estudar semrpre com luz natural; bem depois s refeies; em
perodos breves com intervalos de distrao ou de exerccio fsico; o
recomendvel e quando possvel.
Do contrrio, poder levar a fadiga e comprometendo o rendimento
intelectual.
Levantar cedo e aps um banho estudar, prefervel a varar a noite
que poder ter conseqncias como insnia, mau humor, a falta de
concentrao.
A quantidade do estudo depender da necessidade de cada um e do
tipo de estudo, e que dever durar no mximo por duas horas; mesmo em
vsperas de provas finais.
Onde estudar? Para se obter uma boa concentrao h de se ter
boa luz, silncio, posio cmoda e um ambiente agradvel que poder ser ao
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ar livre ou se preferir em seu quarto mesmo. A escolha sua!
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CAPTULO II
O APRENDIZADO
2. 1 - Como se aprende?
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Discute-se muito de alunos com dificuldades em aprender, pode ser
tambm a dificuldade em ensinar...
As transformaes tecnolgicas, econmicas e culturais colocam
cada vez mais a necessidade do conhecimento tico e da educao do homem
em toda a sua multiplicidade.
Para alm dos contedos cientficos, a escola possui uma funo
formadora. O homem um ser rico em necessidades e capacidades fsicas,
emocionais, culturais, espirituais e intelectuais.
Buscar uma educao equilibrada, que atenda a essa multiplicidade,
fundamental para a sua formao. Educar em sentido mais amplo significa
considerar as diversas experincias sociais, culturais e intelectuais do aluno.
Ou seja, respeitar suas histrias de vida, linguagem e costumes, condies
sociais, moradia e lazer.
Significa incluir essas experincias no programa de ensino, ter um
tempo para elas, organiz-las em atividades pedaggicas.
Deve ainda proporcionar aos alunos novas experincias que possam
enriquecer seu universo de conhecimentos, como idas a museus, teatros,
passeios pela cidade. Deve, por fim, levar at eles experincias no to
acessveis, mas tambm presentes no mundo.
Toda experincia e conhecimento deve ter uma razo de ser: buscar
construir um mundo melhor, pessoas melhores, mais justas e mais felizes.
2. 2 - Que aprender?
De um modo geral, seria uma mudana em rendimento, que resulta
como funo de um exerccio ou prtica.
Sob o ponto de vista cultural, seria aprender aumentar nosso
cabedal de recursos de que dispomos para enfrentar os problemas que nos
apresenta a vida cultural. Ou aprender aumentar nosso capital de
conhecimentos.
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Toda aprendizagem passa pela compreenso e fixao que a
capacidade de concentrao mental e de captao de sensaes e relaes
associativas -; reteno e evocao a popular memria. Admite-se que o
que se aprende bem se recorda bem e vice-versa; mas no to simples
assim.
O certo que no h medida mais objetiva para a eficcia imediata
de um aprendizado do que a reproduo correta do que se aprendeu; porm a
partir da, vem o desgaste, provocado pelo tempo, mas tambm o efeito de
novos aprendizados, que modificam as condies de reteno. Aconteceu e
acontece com todos ns, falhar na hora de exibir algo aprendido e no
momento mais decisivo, embora tenhamos podido demonstr-lo com toda
facilidade momentos antes ou depois; isso provocado por excesso de interesse
em sairmos bem.
Toda diferena para menos, entre o material aprendido e o material
retido, chama-se esquecimento; podendo acontecer, dependendo da idade, o
modo do aprendizado, o tipo, durao e freqncia, a natureza do material
aprendido, as circustncias em que evocado etc.
essencial no aprendizado cultural realizar-se com o propsito de
reter e usar a qualquer hora seus benefcios. Aprende-se para reter e usar
cada vez mais no domnio do saber e, no confundir com dados que muitos
estudantes realizam em vsperas de exames.
So muitos os estudantes que no aprendem, pela simples razo de
ignorarem o que devem aprender. E, fala-se muito em alunos com dificuldade
de aprender, quando o caso quase sempre de dificuldade de ensinar. H
pessoas mais visuais usando a informao atravs de imagens, outra mais
auditivas que processam a informao ouvindo e, outras mais sinestsicas que
se caracterizam por processar a informao atravs de gestos, de expresses
corporais, de toques. Para motivar esses alunos, os educadores deveriam
comunicar-se ao mesmo tempo com os visuais, desenhando slides, cores; com
os auditivos, variando o tom de voz e, com os sinestsicos, andando pela sala,
gesticulando e interagindo com o aluno. Da, se voc v muito, procure ouvir
mais; se voc ouve muito, procure ver mais; e, se voc v e ouve muito,
procure fazer mais; uma questo de equilbrio.
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Se voc, dedicar uma hora por dia tarefa de descobrir, concretizar
e formular as idias de alguns pargrafos de textos, estar exercitando uma
tcnica de abstrao e de sntese que lhe permitir tirar o mximo de proveito
de qualquer tipo de leitura,
No o mesmo aprender para satisfazer uma vaidade ou capricho e
faz-lo para satisfazer uma necessidade vital. Tambm no a mesma
aprender por necessidade econmica, para obter meios de vida, e aprender por
vontade de saber ou por temer um castigo ou desejo em agradar,
simplesmente.
O excesso como a ausncia de interesse so prejudiciais a qualquer
aprendizado.
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CAPTULO III
TEXTOS UTILIZADOS
3.1 - Como tirar o melhor proveito de um livro de texto
Diante de um livro novo, que contm impressos os conhecimentos
necessrios para fazer-nos passar em um exame. Como obter o mximo de
rendimento com menor esforo? Sintetizemos nosso critrio a respeito em
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algumas regras e conselhos de nossa experincia pessoal e de autorizadas
opinies alheias:
A. O cuidado com os livros:
conveniente cuidar materialmente do livro de estudo, proteg-lo do
estravio, da sujeira, dos rasges; importante encadern-lo. Guard-lo sempre
no mesmo lugar. Emprest-lo s por necessidade. Escrever nele somente as
observaes imprescindveis para ajudar a recapitulao.
B. Regularidade do estudo:
necessrio regularizar o horrio e lugar de estudo em um
ambiente adequado e agradvel; num canto seu.
C. Uma olhada no prlogo do livro:
Convm fazer uma leitura inicial do texto que se vai usar, do ndice
das matrias, pois a que se encontra condensado o pensamento que guiou o
autor. O prprio autor manifesta no prlogo os propsitos que o induziram a
escrever o livro, suas idias e a tcnica do desenvolvimento.
D. Uma olhada na bibliografia:
Aps a leitura do prlogo, o aluno, dever olhar tambm a
bibliografia citada ou recomendada na obra.
E. Como estudar o texto:
Chegou a hora de comear a leitura do texto propriamente dito e das
anotaes que devero ser feitas durante o estudo, margem do texto.
F. Ler com proveito, quando se estuda:
Poder ler e saber ler no so a mesma coisa; se aprende na escola
ou no se consegue nunca. fundamental captar, na leitura, o sentido das
frases e as afirmaes de quem as escreveu. A tarefa de compreenso do
texto deve ser feita simultaneamente durante a leitura silenciosa. H ocasies,
em que o sentido de uma frase especialmente difcil de se compreender.
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Aconselha-se l-la lentamente em voz alta como tambm copi-la parte,
examinando-a fora do texto.
G. Manter os olhos sadios:
O registro visual o incio de uma boa leitura. Cuide de seus olhos e
garanta o suficiente em vitamina A . sempre prefervel lermos luz natural ou
com um foco de luz difusa pra proteger dos reflexos.
H. Postura:
A posio ideal sentado, menos cansativa com o tronco
ligeiramente inclinado para a frente. A altura da mesa de estudo tambm
importante, nem baixa e nem alta, em sua altura.
I. Um pouco de exerccio de vez em quando:
De todos os modos, inclusive quando se adota a posio correta,
cada dez ou quinze minutos convm levantar-se e mover-se um pouco, para
evitar os efeitos vaso-motores desagradveis.
J. Obter resultado da leitura:
Precisamos ler em primeira leitura, com igual ateno, tudo que est
escrito, sem interromper. Na segunda leitura, j comeamos a marcar as
dificuldades e o interesse que diferenciam o texto, usando a tcnica de
sublinhar com riscos retos, linhas duplas, riscos verticais margem do texto,
com pontos de exclamao ou interrogao.
To importante quanto a tcnica de facilitar sua compreenso
atravs do uso de esquemas, quadros sinticos, exemplos...
Um bom dicionrio de grande ajuda. Muitos alunos tropeam com
dificuldades na compreenso de algumas matrias, simplesmente, por no
terem compreendido o significado de alguns termos bsicos, que so repetidos
depois a cada passo do texto. Por isso no passe para frente se encontrar uma
palavra, relao ou frmula cujo significado no entender clara e seguramente.
fundamental de que imediatamente aps a leitura, o aluno seja
capaz de reproduzir em voz alta ou por escrito, seus dados ou idias, mesmo
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sem usar os mesmos termos do autor; assim podemos estar seguros de ter
compreendido o seu significado.
Por melhor que seja a tcnica de fazer anotaes, sempre haver
uma em que cada um tem seu prprio estilo para aquilo que est aprendendo,
como criar um sistema prprio de abreviaturas.
Quando escrever, uma boa letra requisito fundamental; ir facilitar
sua vida economizando tempo tentando adivinhar o que escreveu e na da
pessoa que vai ler.
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CAPTULO IV
PORQUE E COMO SE ESQUECE
4. 1 - Que o esquecimento?
No basta aprender, mas preciso no esquecer. Tudo que
importante na vida por escrito; tambm para seu rendimento escolar
importante o hbito de fazer anotaes. Outros confiam na sua prpria
memria, o que guarda tudo na cabea.
O qu e como anotar? O contedo; voc decide o que importante
e use sua criatividade. Voc pode desenhar, escrever, ler e pensar de forma
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globalizada o assunto a ser aprendido. Fazendo associaes de palavras com
ilustraes; identificando palavras-chave que trazem a essncia da idia, o
contedo fica mais fcil de ser memorizado. o nosso crebro funcionando.
Condies favorveis que atuam durante o intervalo de reteno,
favorecendo, portanto, o esquecimento:
A. Irregularidade dos perodos de estudo, distrao e descanso.
B. Pequenos desarranjos funcionais da sade corporal.
C. Abusos desportivos e sexuais.
D. Falta de sono.
E. Falta de interesse pelo assunto durante os intervalos.
F. Emoes intensas, de qualquer gnero.
Ao contrrio, favorecem a recordao, e , portanto, diminuem o
esquecimento:
A. Regularidade nos perodos de estudo, distrao e repouso.
B. Um pouco de exerccio fsico e vida ao ar livre.
C. Moderao nos prazeres carnais e no trabalho corporal.
D. Sono reparador.
E. Manter o interesse geral pelo assunto durante os intervalos.
F. Evitar sobressaltos de qualquer gnero.
De nada serve afirmar que sabem mas no se lembram. preciso
notar que qualquer contedo, uma vez aprendido, ser tanto mais difcil de
esquecer quanto mais vezes tiver sido recordado ativamente. E o mais
importante; mais necessrio exercitar-se em lembrar que reler um mateiral
sabido. Por isso, muitos estudantes fracassam nos exames, porque souberam
aprender, mas no aprenderam a recordar o que tinham aprendido.
Para melhorar a capacidade de evocao exercit-la com
freqncia. Alm disso, procurar captar exatamente o sentido da pergunta a
que nos propomos responder. O modo de perguntar pode ter sobre o modo
de responder, o melhor estmulo para recordar um dado, conhecimento ou
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relao. Uma regra prtica; nunca devemos apressar-nos a dar um conceito,
sem antes saber o que vem a sua interrogao. Por isso, se nos fazem uma
pergunta duvidosa, ambgua ou complexa, ser melhor comear por analis-la
e s comear a responder quando a tivermos ordenado mentalmente.
Por muitos educadores, a repetio, considerada a me do
aprendizado. Ler, reler e colocar em prtica.
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CAPTULO V
FADIGA MENTAL
5. 1 - Que a fadiga?
A fadiga, tanto a mental como a corporal, um aspecto peculiar
individual que se caracteriza por fenmenos conscientes a sensao de
fadiga, cansao ou esgotamento e objetivos consistem em uma diminuio
de rendimento, em quantidade e qualidade.
Quando algum diz que se acha fadigado porque sente que o
esforo realizado para dar conta de seu trabalho vai se tornando cada vez mais
penoso, acompanhado de tenso, vazio... Se o trabalho consiste no estudo,
essas sensaes aparecem localizadas na cabea, nuca e costas.
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No se combate os efeitos de um excessivo trabalho mental pela
prtica de um trabalho muscular violento. Muitos so os jovens que para
descansar de uma temporada de estudos forados, se lanam prtica
desenfreada de esportes, competies, bailes e outros excessos fsicos. S
aumentar, com isso, a fadiga.
Quando nos dispomos a realizar um estudo, precisamos atravessar
um perodo inicial de ajuste, adaptao e concentrao, durante o qual se
adquire a atitude de compenetrao com o tema e se pe em marcha
adquirindo velocidade e a celerao, todos os dispositivos mentais para a
captao e compreenso do material estudado.
So os fatores intrnsicos de que depende a fadiga:
x Excessivo nmero de horas de estudo;x Falta de pausas adequadas durante o mesmo;x Excessiva velocidade ou atropelamento;x Operaes desagradveis durante sua execuo;x Textos inadequados;x Posio imprpria;x Excesso de barulho;x Iluminao deficiente ou excessiva;x Falta de ventilao, maus cheiros;x Fome, digesto difcil;x Perturbaes emocionais etc.
So fatores extrnsecos de que depende a fadiga:
x Falta de repouso ou sono noturno;x Bebida;x Atrasos e dificuldades de transporte;x Moradia;x Conflitos familiares;x Preocupaes econmicas, sexuais...;x Nutrio deficiente;x Falta de interesses compensadores;
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x Enfermidades.
Embora seja certo que tudo o que trabalha conhece a fadiga;
tambm certo que no h duas pessoas que se fadiguem de modo idntico.
Como evitar a combater a fadiga?
Tudo que excesso prejudicial a vida e a sua sade. Escute; no
s com os ouvidos, mas tambm com o crebro. Analise; faa a sua
interpretao. Selecione; o que importante? Que tem chance de cair na
prova? Escreva; escrita dinmica, escreva a explicao aquilo que voc
precisa lembrar.
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CAPTULO VI
AUXLIO TCNICO AO ESTUDANTE
6. 1 - Orientao e auxlio ao estudante
No se pode aprender sem se prender efetivamente ao que se
deseja aprender e apreend-lo. Neste jogo de palavras est sintetizada a
essncia do estudo, mas no a sua extenso, que infinita: toda situao que
nos apresente problemas ou exija reaes, requer ser estudada. Estud-la,
significa analis-la, para compreender e imaginar suas possveis solues,
avaliar e ponderar os prs e os contras de cada uma e, finalmente, decidir o
ensaio crtico da que nos parecer mais acertada.
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O aluno que fracassa no trabalho dirio ou nas provas, precisa de
assistncia e ajuda e, no de repreenses e castigos que s aumentam o mal,
que pode vir a ser irremedivel.
Os departamentos de previso e de assistncia do aprendizado,
proporcionando ao aluno que necessita a tcnica conveniente, de acordo com
o seu ndice de maturao, peculiaridade psicofisiolgicas e circuntncias
eventuais, constituem o complemento indispensvel de toda organizao da
instruo pblica atual. Compete aos tcnicos do aprendizado tratar
adequadamente os estudantes mal aplicados e atrasados, para converter os
primeiros em aplicados e normalizar o ritmo dos segundos. Fazer do estudo
uma fonte de prazer e de satisfaes tarefa que incumbe ao pedagogo, mas
ensinar a abeberar-se nela, na medida das capacidades e necessidades
individuais, tarefa do tcnico de aprendizagem.
A crescente complicao dos programas de estudo, a progressiva
competncia existente no campo das profisses cultas, a necessidade de
conciliar, em no poucos casos, o estudo com outras atividades, e, finalmente,
o atropelo cada vez maior de nossa vida social, levam muitos estudantes ao
conflito entre seus desejos e suas possibilidades de rendimento. Desse conflito
derivam sofrimentos e fracassos, evitveis pela interveno oportuna da ajuda
tcnica aos que os vivem.
O estudante, principal interessado, ento ir notando que domina os
obstculos que sua preguia, sua falta de compreenso ou concentrao, seu
desinteresse ou fadiga criam em seus estudos e aprendizados. E, em vez de
considerar a tarefa de estudante como uma penosa obrigao a cumprir,
comear a sent-la como atraente oportunidade para aumentar seu ser e seu
poder, que o capacitar para um saber e um que fazer definidores de seu valor
social e humano. No basta viver; necessrio merec-lo, e sempre tempo
para ao menos intentar essa obra de reajuste de si mesmo, diante da tarefa
que o nosso lugar no mundo nos assinala.
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CONCLUSO
vista do fracasso, procura-se logo uma causa. Aparentemente, a
causa o jovem que no estudou como devia. Hoje, o jovem no quer saber
dos estudos?! O estudante no pode conformar-se e despreocupar-se dos
estudos s primeiras dificuldades, tm que fazer fora para venc-las. A
vadiagem do aluno uma conseqncia, e no uma causa.
Se a educao o fator primordial do progresso social, tanto mais
progridir um povo quanto mais educado for. Da, a obrigatoriedade do aluno
aprender a estudar. Preocupao essa, em desenvolver a personalidade
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integral do aluno e despertar-lhe a aparticipao ativa no processo de
aprendizagem.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALVES, Nilda. O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
ALVES, Rubem. E a: Cartas aos adolescentes e a seus pais. So Paulo:
Papiros, 1999.
COTRIM, Gilberto. Educao para uma escola democrtica. So Paulo:
Saraiva, 1991.
FONTOURA, Amaral. Programa de sociologia. Porto Alegre: Globo, 1942.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperana. So Paulo: Paz e Terra, 1992.
KOSTER,Mark. Aprendendo a estudar. Rio de Janeiro: Koster, 1998.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competncias desde a escola. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
PERRENOUD, Philippe. Avaliao: da excelncia regulao das
aprendizagens entre duas lgicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
RAMOS, Jnia M.. O espao da oralidade na sala de aula. So Paulo: Martins
Fontes, 1997.
RIBEIRO, Lair. Como passar no vestibular: use a cabea & vena o desafio.
Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
SACRISTN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
SALVADOR, Csar Coll. Aprendizagem escolar e construo do conhecimento.
Porto Alegre: Artmed, 1994.
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NDICE
Agradecimento III
Dedicatria IV
Resumo V
Metodologia VI
Sumrio VII
Introduo 8
Captulo I
O Estudo 9
1.1 - Que aprender? Que estudar? 10
1.2 - O que estudar? 10
1.3 - Para que estudar? 11
1.4 - Por que estudar? 11
1.5 - Como estudar? 12
1.6 - Quando, quanto e onde estudar? 12
Captulo II
O Aprendizado 14
2.1 - Como se aprende. 15
2.2 - Que aprender? 15
Captulo III
Textos Utilizados 18
3.1 - Como tirar o melhor proveito de um livro de texto. 19
Captulo IV
Porque e como se esquece 22
4.1 - Que o esquecimento? 23
Captulo V
Fadiga Mental 25
5.1 - Que fadiga? 26
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34
Captulo VI
Auxlio tcnico ao estudante 28
6.1 - Orientao e auxlio ao estudante. 29
CONCLUSO 31
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32
NDICE 34
FOLHA INDIVIDUAL 36
ANEXOS 37
FOLHA DE AVALIAO
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
Instituto de Pesquisa Scio-Pedaggicas
Ps-Graduao Lato Sensu
Ttulo da Monografia:
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Data da Entrega:______________________________________
Avaliado por:__________________________________Grau______________.
Rio de Janeiro_____de_______________de 20___
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Coordenador do Curso
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ANEXOS