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Apostila de Guitarra
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Introdução :
Esta apostila foi criada para aquelas pessoas que desejam aprender a tocar
guitarra. Ela servirá para aquelas pessoas que não sabem nada sobre guitarra,
cifras e até mesmo para aquelas pessoas que já tem um conhecimento básico de
guitarra. Após a conclusão desta apostila, você passará a ter conhecimentos sobre
cifras, as partes da guitarra, formação de acordes, alguns ritmos, entre outros.
Desde já, a Empenho Musical agradece sua participação nas aulas. Esperamos que
você conclua as aulas com um ótimo aprendizado. Desejamos também que um dia
você possa até fazer parte de alguma banda, seguir uma carreira-solo na música ou
até mesmo, só aprender para tocar para si mesmo ou para os colegas e etc... A
escolha é sua. Portanto, saiba de uma coisa, “aprender, nunca é uma perda de
tempo”. Então, espero que você possa aproveitar ao máximo estas aulas e que elas
possam servir para você ao máximo. Caso você tenha alguma dúvida, pode ir ao
professor(a) e fazer sua pergunta, tire todas as suas dúvidas para que você possa
obter o máximo de aproveitamento das aulas.
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Índice
História da Guitarra Cap. 1.0
Classificando a Guitarra Cap. 2.0
Um pouco de Teoria Musical Cap. 3.0
Intervalos Cap. 4.0
Formação de Acorde Cap. 5.0
Entendendo Cifras Cap. 6.0
Primeiros Acordes Cap. 7.0
Alguns Acordes Maiores com 4ª Cap. 7.1
Exercício – Prática Cap. 7.2
Alguns Acordes Menores com 4ª Cap. 7.3
Exercício – Prática Cap. 7.4
Alguns Acordes Maiores com 6ª Cap. 7.5
Exercício – Prática Cap. 7.6
Alguns Acordes Menores com 6ª Cap. 7.7
Exercício – Prática Cap. 7.8
Alguns Acordes Maiores/Menores/Maiores e Menores com 7ª Cap. 7.9
Exercício – Prática Cap. 8.0
Alguns acordes Maiores com 9ª Cap. 8.1
Exercício – Prática Cap. 8.2
Alguns Acordes Menores com 9ª Cap. 8.3
Exercício – Prática Cap. 8.4
Alguns Acordes Maiores com Pestana Cap. 8.5
Exercício - Prática Cap. 8.6
Alguns Acordes Menores com Pestana Cap. 8.7
Exercício – Prática Cap. 8.8
Alguns Acordes Sustenidos e Bemóis Maiores (Acidentes) Cap. 8.9
Exercício - Prática Cap. 9.0
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Alguns Acordes Sustenidos e Bemóis Menores (Acidentes) Cap. 9.1
Exercício – Prática Cap. 9.2
Tons Relativos Cap. 10.0
Algumas Batidas Cap. 11.0
Exercício - Prática Cap. 11.1
Afinação Cap. 12.0
Exercício - Prática Cap. 12.1
Mapa dos Acordes no Braço do Instrumento Cap. 13.0
Exercício - Prática Cap. 13.1
Dedilhado Cap. 14.0
Exercício - Prática Cap. 14.1
Entendendo Tablatura - Exercício - Prática Cap. 15.0
Cromatismo - Exercício - Prática Cap. 16.0
Bordões Cap. 17.0
Algumas Escalas Cap. 18.0
Exercício – Prática Cap. 18.1
Pegando Música de Ouvido Exercício - Prática Cap. 19.0
Revisão Final dos Assuntos Estudados Cap. 20.0
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Capítulo 1.0:
História da Guitarra
As populares e versáteis guitarras se originaram a partir de um instrumento musical de
origem espanhola. A vihuela, como era denominada, se originou por meio de outros dois
instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio, e a
“cozba”, um aparelho musical romano.
As guitarras elétricas surgiram em 1930, como uma modificação do próprio violão. Os
primeiros modelos geravam um som muito suave e baixo, algo bem diferente do que conhecemos
hoje em dia. Para ampliar a potência sonora do instrumento, no mesmo foram colocados
captadores (espécies de minúsculos microfones). Isso gerou um pequeno problema, pois estes
dispositivos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora
chamada “feedback”. Para solucionar tal problema, o famoso músico norte-americano Les Paul
criou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos
atualmente.
A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro
modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal
responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da
tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu uma
das mais lendárias guitarras: a Stratocaster.
A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, durante as décadas de 50 e 60,
período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam
cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.
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Capítulo 2.0:
Classificando a Guitarra
Existem dois tipos de guitarra, são elas: Guitarra Elétrica e Guitarra Semi-acústica, as
guitarras elétricas são as mais comuns usadas, já as guitarras semi-acústicas são mais difíceis de
encontrar, normalmente tem um valor mais alto do que uma guitarra elétrica.
Guitarra Elétrica:
São aqueles que necessitam de uma caixa de som para poder reproduzir o som.
Guitarra Semi-acústica:
São aquelas que tanto conseguem reproduzir o som com uma caixa de som, como também
conseguem reproduzir o som sem a necessidade de uma caixa de som.
A guitarra pode ser tocada como:
Guitarra harmonia
Faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3ª e 5ª arpejando as
cordas e acordes.
Guitarra Melodia
É o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da
música.
Guitarra Base
É o estilo que dá mais peso à música, e são tocadas com palhetadas ou utilizando os dedos.
Guitarra Cifrada
É usada pelos guitarristas, onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de
acordes ou posições embutidas em um ritmo.
Guitarra Solada
É um método mais aprofundado, onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar.
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Capítulo 3.0:
Um pouco de Teoria Musical
Música:
É a arte de combinar os sons simultaneamente e sucessivamente, com ordem equilíbrio e
proporção dentro do tempo.
É arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante ao som.
As principais partes que constitui a música são:
MELODIA:
É a combinação dos SONS SUCESSIVOS (dados uns após outros). É a concepção
horizontal da Música.
HARMONIA:
É a combinação dos SONS SIMULTÂNEOS (dados de uma só vez). É a concepção vertical
da Música.
CONTRAPONTO:
É o conjunto de melodias dispostas em ordem simultânea. É a concepção ao mesmo tempo
horizontal e vertical da Música.
RÍTMO:
É a combinação dos valores tempo.
É a duração do som ou do silêncio no decurso do tempo. O ritmo é a primeira condição da
música e o fator mais importante. Por exemplo: A mesma música (melodia harmonia)pode ser
executada em diferentes ritmos, que daria características completamente distintas a cada
execução.
SOM:
É tudo o que impressiona os órgãos auditivos, resulta do choque de dois corpos. O nosso
ouvido percebe duas espécies de sons: musicais e não musicais. O som musical é resultado de
vibrações sonoras regulares, é uniforme e pode ser grafado. O som não musical, ou som
indeterminado, é o ruído, resulta de vibrações sonoras irregulares, não podemos grafá-lo. Na
prática musical o som assume quatro propriedades (todas independentes entre si), a saber:
ALTURA:
- É o grau de entoação, dividindo um som em: graves, médios e agudos.
DURAÇÃO:
- É o tempo de produção do som, ou seja, o tempo que se prolonga o som.
INTENSIDADE:
- É a propriedade de o som ser mais forte ou mais fraco. Intensidade é o volume do som.
TIMBRE:
- É a qualidade do som ou atributo especial de cada som, pelo qual distinguimos a sua origem,
que pode ser a voz humana ou sons de instrumentos.
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Capítulo 4.0 :
Intervalos
Neste tutorial iremos tratar de assunto de extrema importância para nossa “teoria musical”, os
intervalos. É a partir deles que montamos os acordes e as diversas escalas encontradas no mundo
da guitarra. Boa Aula!
“Intervalo é a distância sonora existente entre duas notas musicais.” É impossível obtermos um
intervalo tendo somente uma nota como referência.
Vamos tomar, por exemplo, a escala de Dó Maior que é: C – D – E – F - G – A – B – C
Vamos chamar cada nota de Grau.
C I Grau
D II Grau
E III Grau
F IV Grau
G V Grau
A VI Grau
B VII Grau
C VIII Grau
* Se pegarmos como referência a nota Dó, a nota Lá está no sexto grau em relação a nota Dó,
Portanto dizemos que a distância entre as notas Dó e Lá é de “sexta”.
* A nota Mi em relação á tônica que é Dó está no terceiro grau, ou seja, a distância entre é uma
terça.
* Chamamos de “tônica” a primeira nota da escala.
Classificação dos Intervalos
Para criar diferentes sons dentro de um mesmo Grau, foram criadas essas classificações que
veremos á seguir.
Os Intervalos podem ser:
Menor
Maior
Justo
Diminuto
Aumentado
Vamos tomar como exemplo á seguir a Escala Cromática partindo de Dó.
* A escala cromática é formada de apenas semitons.
Escala Cromática: C-C#-D-D#-E-F-F#-G-G#-A-A#-B-C
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Lembrando que:
De C até C# temos um semitom;
De C até D temos um tom;
De C até D# temos um tom e meio;
De C até E temos dois tons;
Resumindo: Cada casa no braço da guitarra equivale á um semitom.
Intervalo de:
2ª Menor: C – C# > ou seja um semitom.
2ª Maior: C – C# - D > ou seja um tom.
2ª Aumentada: C – C# - D – D# > ou seja um tom e meio.
2ª Diminuta: Nulo
3ª Menor: 1 tom e + um semitom;
3ª Maior: 2 tons;
3ª Aumentada: 2 tons e + um semitom;
3ª Menor: 1 tom;
4ª Justa: 2 tons e + um semitom;
4ª Aumentada: 3 tons;
4ª Diminuta: 2 tons;
5ª Justa: 3 tons e + um semitom;
5ª Aumentada: 4 tons;
5ª Diminuta: 3 tons;
6ª Menor: 4 tons;
6ª Maior: 4 tons e + um semitom;
6ª Aumentada: 5 tons;
6ª Diminuta: 3 tons e + 1 semitom;
7ª Menor: 5 tons;
7ª Maior: 5 tons e + um semitom;
7ª Aumentada: 6 tons;
7ª Diminuta: 4 tons e + um semitom;
8ª Justa: 6 tons;
8ª Aumentada: 6 tons e + um semitom;
8ª Diminuta: 5 tons e um + semitom;
* O que vamos ver a seguir é de suma importância para entender os intervalos.
Vamos lá:
Um intervalo menor, quando decrescido de um semitom, se transforma em um intervalo diminuto.
Um intervalo maior, quando acrescido de um semitom, se transforma em um intervalo
aumentado.
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Um intervalo diminuto, quando decrescido de um semitom, se transforma em um intervalo Super-
diminuto.
Um intervalo aumentado, quando acrescido de um semitom, se transforma em um intervalo
super-aumentado.
Um intervalo justo, quando decrescido de um semitom, se transforma em um intervalo diminuto.
Um intervalo justo, quando acrescido de um semitom, se transforma em um intervalo aumentado.
Intervalos Enarmônicos: Alguns intervalos possuem a mesma distância de semitons e nomes
diferentes, como é o caso da (3ª Maior: 2 tons) e a (4ª Diminuta: 2 tons); Alguns nomes de
intervalos são mais usados do que outros, eu, particularmente ao montar
uma escala nomeio os seguintes intervalos:
Exemplo em Dó:
C Tônica
C# 2ª menor
D 2ª maior
D# 3ª menor
E 3ª maior
F 4ª justa
F# 4ª aumentada
G 5ª justa
G# 6ª menor
A 6ª maior
A# 7ª menor
B 7ª maior
C 8ª justa
Exemplo em Mi:
E Tônica
F 2ª menor
F# 2ª maior
G 3ª menor
G# 3ª maior
A 4ª justa
A# 4ª aumentada
B 5ª justa
C 6ª menor
C# 6ª maior
D 7ª menor
D# 7ª maior
E 8ª justa
Intervalo Simples: São os intervalos que se encontram dentro de um intervalo de uma oitava.
Intervalo Composto: São os intervalos que ultrapassam o intervalo de uma oitava. Para ficar
bem claro o que é um intervalo composto, abaixo exemplifiquei de forma bem clara.
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* A primeira nota digitada é a nota Fá que está representada pelo número 1, seguindo a escala
cromática temos os intervalos, o nosso exemplo está em Fá:
1 – Tônica > F
2 - 2ª menor
3 - 2ª maior
4 - 3ª menor
5 - 3ª maior
6 - 4ª justa
7- 4ª aumentada
8 - 5ª justa
9 – 6ª menor
10 - 6ª maior
11 - 7ª menor
12 - 7ª maior
13 - 8ª justa
14 – Á partir daí os intervalos se repetem formando-os intervalos compostos;
Um intervalo simples sempre terá um intervalo composto que corresponda á ele. Veja:
2ª menor 9ª menor
2ª maior 9ª maior
3ª menor 10ª menor
3ª maior 10ª maior
4ª justa 11ª justa
4ª aumentada 11ª aumentada
5ª justa 12ª justa
6ª menor 13ª menor
6ª maior 13ª maior
7ª menor 14ª menor
7ª maior 14ª maior
8ª justa 15ª justa
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Capítulo 5.0 :
Formação de Acordes
Todo acorde (Cm, F#, D7, etc...) é formado por uma tríade (ou tétrade) de notas, sendo a
principal delas (a tríade) formada por uma tônica (T), responsável por dar o nome ao acorde (a
tônica é necessariamente a nota mais grave do acorde),uma terça (III), que indica se o acorde é
maior ou menor e uma quinta (V),que indica se o acorde é dissonante ou consonante.
Dissonante: dá ao ouvido uma sensação de "movimento"
Consonante: dá ao ouvido uma sensação de "repouso"
Depois de já termos estudado os “intervalos”, neste tutorial iremos aprender como ocorre o
processo de formação dos acordes maiores, menores, diminutos, aumentados, meio diminutos e
sus . Boa Aula!
* A base para formação de todos os acordes são as tríades, que são compostas por três
intervalos incluindo sua tônica.
Formação do Acorde Maior
O acorde maior é formado pela Tônica que dará origem ao nome do acorde, 3ª Maior, e 5ª Justa.
Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Dó Maior:
Tônica C
3ª Maior E
5ª Maior G
Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Fá Maior:
Tônica F
3ª Maior A
5ª Maior C
Formação do Acorde Menor
O que irá diferenciar o acorde maior do acorde menor será sua terça. No acorde maior usamos o
intervalo de 3ª maior, já no acorde menor usamos o intervalo de 3ª menor.
Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Dó Menor:
Tônica C
3ª Menor Eb
5ª Maior G
Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Fá Menor:
Tônica F
3ª Maior Ab
5ª Maior C
Formação do Acorde Diminuto
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A função típica das harmonias diminutas é agir como acordes de conexão que criam uma suave
condução de vozes e resoluções legais em progressões de acordes.
O acorde diminuto é formado por: tônica, terça menor e quinta menor.
Modulações em que acordes diminutos são utilizados funcionam como uma ligação entre
tonalidades pouco relacionadas. Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Dó Diminuto:
C°
Tônica C
3ª Menor Eb
5ª Menor Gb
Formação do Acorde Aumentado
O acorde aumentado é formado por: tônica, terça maior e quinta aumentada ou sexta menor.
Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Dó Aumentado:
C(#5)
Tônica C
3ª Maior E
5ª Aumentada ou Sexta Maior G#
Formação do Acorde Meio-Diminuto
O acorde meio-diminuto é formado por: tônica, terça menor e quinta diminuta ou quarta
aumentada. Veja no exemplo abaixo como é formado o acorde Dó Meio-Diminuto:
Tônica C
3ª Menor E
5ª Diminuta ou 4ª Aumentada F#
ACORDES SUS
Acordes Sus: Acordes sus são acordes tríades só que tem a sua terça
substituída por uma 2a ou 4a.
Ex: Csus2 = C D G (T 2 5)
Dsus4 = D G A (T 4 5)
O legal dos acordes sus, é que eles tem uma pluralidade legal.
Um acorde sus2 é também um acorde sus4, só que com a tônica.
posicionada numa nota diferente.
Ex: Csus2 = C D G (T 2 5)
Gsus4 = G C D (T 4 5)
Ambos os acordes tem as mesmas notas, só que com a tônica em
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Lugares diferentes. Trocando em miúdos: Um acorde sus2 é igual a um
sus4, 5ª acima(Fsus2 = Csus4, Bbsus2 = Fsus4).
Acordes adicionados: São acordes tríades que tem uma 9a ou uma
11a acrescentados a sua formação. Diferentemente dos acordes
suspensos onde você retira a terça para colocar outra nota, neste caso
os adicionados permanecem com a terça. Algumas pessoas
costumam chamar estes acordes de acordes tétrades(T,3,5,7).
Os acordes adicionados se dividem entre maiores com nona
adicionada(Xadd9),menores com nona adicionada(Xmadd9),maiores
com décima primeira adicionada(Xadd11) e menores com décima
primeira adicionada(Xmadd11).
A formação de cada um:
Cadd9 = C E G D
Cmadd9 = C Eb G D
Cadd11 = C E G F
Cmadd11 = C Eb G F
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Capítulo 6.0 :
Entendendo Cifras
O que é cifra ? Cifra é um sistema de notação musical usado para indicar através
de símbolos gráficos ou letras os acordes a serem executados por um instrumento musical.
Vejamos abaixo alguns exemplos de cifras:
Existem 7 notas musicais, depois aparecem essas mesmas notas só que diferentes : bemóis,
sustenidos, etc... veremos as cifras bemóis e sustenidos em outros capítulos. As principais notas
musicais são : Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si. Essas são as principais notas musicais. Agora
vejamos as mesmas cifras de outra forma : C - D - E - F - G - A B. C=Dó – D=Ré – E=Mi –
F=Fá – G=Sol – A=Lá – B=Si.
Esse exemplo que citei acima, só estão as 7 notas musicais maiores, em outro capítulo vão
estar postados algumas notas maiores e menores. Geralmente, quando vamos em algum site de
cifras, lá aparecem a letra da música e várias letras acima dela, aquelas letras são a cifra da
música. Ex:
O exemplo citado acima, é de uma música cifrada que peguei de um site de cifras.
Geralmente, cita-se o nome da música, o nome do cantor, o tom da música e a música cifrada.
Sonho
Khorus
Tom: E
Intro: E E/D# C#m A9
E5 E5/D# C#m A9
Lá fora a chuva cai E me lembro do momento Que as minhas lágrimas Você veio enxugar
E5 E5/D# C#m A9 F#m G#m A9
Meu coração Não pode esconder não Que eu Chorei pra ter você Perto de mim e poder
B A9 F#m G#m C9 B9
Te dizer que eu Sempre te amei Um sonho que Deus realizou...
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Para que você Aprenda a tocar guitarra, primeiro você vai ter que entender cifras, depois que
você começar à entender cifras, vai ficar muito mais fácil você aprender. No próximo capítulo,
iremos aprender os primeiros acordes, onde você irá aprender a executar seus primeiros acordes.
Antes de passar para o próximo capítulo, vamos entender o que é acorde: Acorde é um conjunto
formado por três ou mais notas tocadas simultaneamente.
No exemplo da música cifrada acima, contem notas : E5 – E5/D# - C#m – A9 – F#m –
G#m – B – B9. Esses acordes com um #, são chamados de acordes sustenidos, os acordes com 5,
são chamados de. Ex: E5 = Mi com quinta, e quando vem com um “m”, são chamadas de acordes
menores. Obs.: (quando o m é minúsculo é menor, e quando o M é maiúsculo, é chamado de
maior), quando vem com uma / e outro acorde seguida como “E5/D#”, quer dizer “Mi com
quinta com baixo em Ré sustenido”.
Com o decorrer das aulas, iremos aprender alguns acordes diferentes como esses citados
acima. Agora iremos passar para o capítulo 4: Primeiros Acordes.
Capítulo 7.0 :
Primeiros Acordes
Como já foi citado acima, os acordes geralmente são constituídos por três ou mais
acordes tocados simultaneamente. Agora iremos aprender os primeiros acordes. Abaixo estão
citados alguns acordes : Antes de citar os primeiros acordes, você precisa entender o seguinte : A
mão que o tocador usa para gerar o acorde , possui numeração nos dedos para facilitar na hora
de executar o acorde :
Obs.: (A guitarra natural, possui 6 cordas e elas são contadas de
baixo para cima, da corda mais fina para a corda mais grossa).
Cada Número mostrado, representa um dedo da mão esquerda.
C=Dó - D=Ré - E=Mí - F=Fá - G=Sol - A=Lá -B=Si.
Mão esquerda
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Capítulo 7.1 :
Alguns Acordes Maiores com 4ª (Quarta)
Capítulo 7.2 : Exercício – Prática :
Execute os acordes com 4ª mostrados acima até que tenha facilidade em executá-los.
Capítulo 7.3 :
Alguns Acordes Menores com 4ª (Quarta)
Capítulo 7.4 : Exercício – Prática – Execute os acordes acima até que tenha facilidade em
executá-los.
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Capítulo 7.5 :
Alguns Acordes Maiores com 6ª
Capítulo 7.6 : Exercício – Prática – Execute os acordes acima até que tenha facilidade em
executá-los.
Capítulo 7.7 :
Alguns Acordes Menores com 6ª
Capítulo 7.8 : Exercício - Prática – Execute os acordes acima até que tenha facilidade em
executá-los.
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Capítulo 7.9 :
Alguns Acordes maiores/menores/maiores e menores com 7ª
Capítulo 8.0 : Exercício - Prática
Execute as notas mostradas acima até que tenha facilidade em executá-las.
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Capítulo 8.1:
Alguns acordes maiores com 9ª (nona)
Capítulo 8.2 : Exercício – Prática :
Execute as notas com 9ª mostradas acima até que tenha facilidade em executá-las.
Capítulo 8.3 :
Alguns acordes menores com 9ª (nona)
Capítulo 8.4 : Exercício – Prática : Execute as notas com 9ª mostradas acima.
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Capítulo 8.5 :
Alguns acordes maiores com pestana
C D E F
| | | | | | | | | | | | (5ª) | | | | | | (7ª) | | | | | | (1ª)
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | 2 | |
| | | | | | (3ª) | | 2 3 4 | | | 2 3 4 | | 3 4 | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
| | 2 3 4 | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
G A B
| | | | | | (3ª) | | | | | | (5ª) | | | | | | (7ª)
| | | 2 | | | | | 2 | | | | | 2 | |
| 3 4 | | | | 3 4 | | | | 3 4 | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
Cap. 8.6 : - Exercício – Prática
Execute esses acordes na sequência de Dó a Si. Execute-os várias vezes, até que você esteja
conseguindo tocar todos eles corretamente. Tente fazer isso para que você aprenda cada um dos
acordes citados acima. Qualquer dúvida, pergunte à seu professor.
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Capítulo 8.7 :
Alguns acordes menores com pestana
Cm Dm Em Fm
| | | | | | | | | | | |(5ª) | | | | | | (7ª) | | | | | | (1ª)
| | | | | | | | | | 2 | | | | | 2 | | | | | | |
| | | | | | (3ª) | | 3 4 | | | | 3 4 | | | 3 4 | | |
| | | | 2 | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
| | 3 4 | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
Gm Am Bm
| | | | | | (3ª) | | | | | | (5ª) | | | | | | (7ª)
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
| 3 4 | | | | 3 4 | | | | 3 4 | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
Capítulo 8.8 : Exercício – Prática :
Execute os acordes menores com pestana mostrados acima até que tenha facilidade em executá-
los.
Agora, já que estudamos alguns acordes maiores, menores, com 9ª, com 4ª e etc. Iremos estudar
alguns acordes sustenidos (#) e alguns acordes bemóis (b). Para tornar um acorde sustenido,
precisamos aumentar meio tom do acorde, e para tornar um acorde bemol, precisamos diminuir
meio tom do acorde. Veja abaixo, alguns acordes sustenidos e bemóis.
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Capítulo 8.9 :
Alguns Acordes Sustenidos Maiores e Bemóis Maiores (Acidentes)
Capítulo 9.0 : Exercício – Prática :
Execute os acordes mostrados acima até que tenha facilidade em executá-los.
Capítulo 9.1 :
Alguns Acordes Sustenidos Menores e Bemóis Menores (Acidentes)
Capítulo 9.2 : Exercício – Prática - Execute os acordes mostrados acima até que tenha
facilidade em executá-los.
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Capítulo 10.0 :
Tons Relativos
Popularmente diremos que são acordes que possuem o som parecido com o de outro acorde.
Existem alguns acordes que são bem difíceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem
uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Estes acordes podem
ser substituídos pelos seus relativos.
Como os acordes maiores são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA (notas da escala
maior), os que possuam a terça e a quinta iguais são chamados de relativos. Note que a primeira
nota nunca será igual, pois seria o mesmo acorde.
Abaixo temos os acordes maiores e seus acordes relativos menores:
A F#m
B G#m
C Am
D Bm
E C#m
F Dm
G Em
Em termos práticos podemos variar uma progressão de acordes, trocando alguns dos acordes
maiores por seus relativos menores.
Não só os acordes, as escalas maiores também tem suas relativas menores, como exemplo: A
escala de Lá Menor é relativa da escala de Dó Maior.
Capítulo 11.0 :
Algumas Batidas
Valsa :
Axé :
Rock :
X X
…
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Regue :
X X
Bossa Nova :
P, I , M, A – A bossa nova, geralmente não usa uma batida feita na palheta, ela geralmente é feita
com os dedos Polegar, Indicador, Médio, Anelar.
P, IMA, IMA, P,IMA P, IMA, IMA P, IMA
Pop :
Essas batidas mostradas acima, não são todas as batidas, existem várias batidas diferentes das
mostradas acima, e até mesmo as mostradas acima de uma forma diferente, mas, aqui estou
mostrando apenas algumas batidas mais comuns.
Capítulo 11.1 : Exercício – Prática :
Execute as batidas mostradas acima na música que seu professor irá mostrar.
Capítulo 12.0 :
Afinação
Afinar consiste em colocar as notas em suas devidas alturas na escala musical.
Sempre antes de tocar seu instrumento você deve conferir a afinação, para
o iniciante que ainda não tem o ouvido treinado quase sempre a afinação
se torna uma tarefa difícil. Portanto existem aparelhos que foram feitos
para auxiliar a tarefa de afinação.
Mas o estudante deve tentar afinar seu instrumento usando as técnicas
mais tradicionais, também é sempre bom pedir ajuda a alguém que já tem
um pouco mais de experiência.
Ao tocar as cordas livres, a partir da mais grave, (de cima para baixo) nós
emitimos os sons das seguintes notas:
MI |----------------------------------------------- 1º
SI |---------------------------------------------- 2º
SOL|---------------------------------------------- 3º
RE |---------------------------------------------- 4º
LA |---------------------------------------------- 5º
MI |----------------------------------------------- 6º
Temos que dispor de um Diapasão que emite a nota LA (440 Hertz).
Podemos também usar o tom de discar do seu telefone produz uma vibração
26
que corresponde à nota Lá.
Ou até mesmo usar como referência um teclado ou outro instrumento já
afinado. Hoje em dia já existem até softwares que ajudam na tarefa de
afinação.
Capítulo 12.1 : Exercício – Prática :
Pratique a afinação tentando afinar seu instrumento até que ele esteja afinado corretamente.
Capítulo 13.0 :
Mapa dos Acordes no Braço do Instrumento
Capítulo 13.1 : Exercício – Prática : Execute as notas conforme as que seu professor irá
pedir.
27
Capítulo 14.0:
Dedilhado
Estudaremos algumas formas de dedilhado:
Onde: i=Indicador, m=Médio, a=Anelar, p=Polegar.
Obs.: O polegar fica com a 5ª e 6ª corda, e os outros dedos em suas devidas posições.
p, i, m, a, m;
p, i, a, m, a;
p, i, m, i, a;
i, a, i, m;
p,m, i, a, i;
m, i, m, a;
m, a, i, a;
m, a, m, i;
p, a, i, a, m;
a, i, m, i;
a, m, a, i;
a, m, i, m.
a, p, i, m, a, m, i;
Capítulo 11.1 : Exercício – Prática :
Execute os dedilhados mostrados acima até que tenha facilidade em executá-los.
28
Capítulo 15.0 :
Entendendo Tablaturas - Exercício - Prática
O que é a Tablatura?
TAB ou Tablatura é um método de escrever arranjos de música para violão, guitarra ou Contrabaixo usando símbolos, textos e números. Este método é simples e ideal para ser usado na Internet. Contudo a Tablatura não deve ser comparada ou confundida com a Partitura que trás muito mais informações sobre a música e exige um conhecimento mais profundo para ser interpretada.
A tablatura mostra as notas que devem ser tocadas nas devidas cordas e casas, também pode informar o tipo de afinação usada na música indicando o uso de capotraste para alterar tom da afinação. A tablatura também pode mostrar alguns efeitos que são usados em solos ou em trechos de uma música como Slides, Bends e outros.
A tablatura é muito simples de ser interpretada, começamos com 6 linhas (ou 4 para Contrabaixo) que correspondem as corda do instrumento. As cordas estão ordenadas da mais fina para a mais grossa, as letras no lado esquerdo indicam as notas dadas pelas cordas em sua devida afinação.
e-------------------------------------------
B-------------------------------------------
G-------------------------------------------
D-------------------------------------------
A-------------------------------------------
E-------------------------------------------
Números serão escritos nas linhas indicando a casa no braço do instrumento onde deve ser
pressionada com a mão esquerda, note que a tablatura não indica com qual o dedo da mão
esquerda que será usado para pressionar a corda.
e--------------------------------------------
B--------------------------------------------
G--------------------------------------------
D--------------------------------------------
A--------------------------------------------
E---0--1--2--3--4----------------------------
Símbolos:
h - hammer on
p - pull off
b - bend string up
r - release bend
/ - slide up
\ - slide down
v - vibrato (algumas vezes pode ser ~)
t - tap
x - muffled strings
Hammer on (h) : Toque a nota e martela com o dedo da mão esquerda.
29
e---0-1-2-3h4----------|---------------|
Pull off (p) : Toque a nota e puxe (cujo o dedo correspondente já deve estar previamente
posicionado.
e---0-1-2-3-4p0---------|---------------|
Bend (b) : Levantar a corda o pedido (1/2 tom, etc.) ou até a nota indicada.
e---0-1-2-3b4----------|---------------|
Release Bend (r) : Levante a corda o indicado e volte à tensão original.
e---0-1-2-4r3----------|---------------|
Slide : Toque a nota e escorregue o dedo até a nota seguinte.
Slide Up (/) - Em sentido crescente das casas
e---0-1-2-3/4----------|---------------|
Slide Down (\) - Em sentido decrescente das casas e---0-1-2-3-4\3---------|---------------|
Vibrato (v ou ~) : Toque a nota e execute um "vibrato" com o próprio dedo.
e---0-1-2-3-4~----------|---------------|
Tap (t) : Tapa dado sobre as cordas elaborado com a mão direita.
t
e---0-1-2-3-4----------|---------------|
Muffled Strings (x) : Toque apenas encostando os dedos da mão esquerda nas cordas, obtendo um som
percussivo. Este efeito e muito usado em Heavy Metal onde usamos guitarra com distorção.
E|----1-1-1-xxxx---------3---4-4-4-xxxx------3--|
30
Capítulo 16.0 :
Cromatismo – Exercício - Prática
Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda
facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos.
Mas antes de iniciarmos os exercícios de cromagem, vamos aprender alguns conceitos e técnicas.
Digitação:
É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de
movimentos de subida e descida nas cordas.
Dedos da mão esquerda
1 - Indicador
2 - Médio
3 - Anular
4 - Mínimo
A digitação será indicada na tablatura dos exercícios.
Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas
cordas abaixo causando abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser
colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre o traste, isto evita
abafamentos e um trastejamento que ira emitir ruídos indesejados.
A Palheta
A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem
varias técnicas de palhetadas
Modo de segurar
Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta
deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a
palheta de modo firme, mas relaxado.
Palhetadas alternadas
Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das palhetadas
para cima e para baixo em uma mesma corda.
Regra
Observe a tablatura:
31
v ^ v ^ v ^
e:|-----------------------------------|
B:|----------------------------------|
G:|----------------------------------|
D:|----------------------------------|
A:|-----------1--2--3---------------|
E:|--1--2--3------------------------|
Se começar com a primeira palhetada para baixo na casa um (corda E) a segunda
palhetada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para
cima, a terceira palhetada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo.
Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira palhetada para cima ou para
baixo, usualmente começamos com a palhetada para baixo, obrigatoriamente a
segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante.
Na tablatura as palhetadas são indicadas através dos
sinais:
v - Palhetada para baixo
^ - Palhetada para cima
Exercícios de cromagem
O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão ele consta de basicamente dois
movimentos o primeiro de descida descrito logo abaixo.
Observe a tablatura:
d: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^
e: |------------------------------------------------------1-2-3-4-----|
B:|--------------------------------------------1-2-3-4---------------|
G:|----------------------------------1-2-3-4-------------------------|
D:|------------------------1-2-3-4-----------------------------------|
A:|-------------1-2-3-4----------------------------------------------|
E: |--1-2-3-4---------------------------------------------------------|
|----> Sentido descendente
d: Indicam os dedos da mão esquerda
p: Uso das palhetadas alternadas
32
Capítulo 17.0 :
Bordões – Exercício - Prática
Os bordões são formas simples de representar um acorde, usando duas ou três cordas.
São muito usados no Rock principalmente no Heavy Metal, geralmente abrangem as cordas mais
grossas obtendo um som mais duro (bem grave), quase sempre usado com efeitos de distorção.
Modelo da forma mais simples de bordões com duas notas:
F 1ª Casa C 3ª Casa
b |-----|-----|--1--|:E |-----|-----|-----|:E
. |--2--|-----|-----|:A b |-----|-----|--1--|:A
|-----|-----|-----|:D . |--2--|-----|-----|:D
|-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:G
|-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:B
|-----|-----|-----|:e |-----|-----|-----|:e
Modelo da forma de bordões com três notas:
F 1ª Casa C 3ª Casa
b |-----|-----|--1--|:E |-----|-----|-----|:E
. |--2--|-----|-----|:A b |-----|-----|--1--|:A
|--3--|-----|-----|:D . |--2--|-----|-----|:D
|-----|-----|-----|:G |--3--|-----|-----|:G
|-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:B
|-----|-----|-----|:e |-----|-----|-----|:e
Usando os modelos acima podemos aplicar os bordões para os outros acordes, lembre-se das
notas das cordas mais graves do instrumento.
5º corda A:|-A#-|-B--|-C--|-C#-|-D--|-D#-|-E--|-F--|...
6º corda E:|-F--|-F#-|-G--|-G#-|-A--|-A#-|-B--|-C--|...
Casas 1 2 3 4 5 6 7 8 ...
Capítulo 18.0 :
Algumas Escalas
O que é escalas: Uma escala musical é um grupo de notas musicais que derivam, em parte ou no
todo, do material escrito de uma composição musical.
Escala de Blues em Dó ou C :
E||-----------------------|------------------------|--------------------------|
B||-----------------------|------------------------|--------------8----11----|
G||-----------------------|-------------------8----|--10----11--------------|
D||-----------------------|--------8----10---------|-------------------------|
A||-------------8----9----|--10--------------------|-------------------------|
E||--8----11--------------|------------------------|-------------------------|
33
B||-------11----8----------|------------------------|------------------------|-------|
G||------------------11----|--10----8---------------|------------------------|------|
D||------------------------|-------------10----8----|------------------------|-------|
A||------------------------|------------------------|--10----9----8----------|-------|
E||------------------------|------------------------|------------------11----|--8----|
Por essa dá para tirar as outras.
Escala maior de dó:
E|-----------------------------------3--5--7--8-------------------------|
B|--------------------------3--5--6-------------------------------------|
G|-----------------2--4--5----------------------------------------------|
D|--------2--3--5-------------------------------------------------------|
A|--3--5----------------------------------------------------------------|
E|----------------------------------------------------------------------|
Escala maior de sol:
E|--------------------------------------------3-------------------------|
B|-----------------------------------3--5--7----------------------------|
G|--------------------------2--4--5-------------------------------------|
D|-----------------2--4--5----------------------------------------------|
A|--------2--3--5-------------------------------------------------------|
E|--3--5----------------------------------------------------------------|
Escala menor de dó:
E|--------------------------------------4--6--8-------------------------|
B|-----------------------------4--6--8----------------------------------|
G|--------------------3--5--7-------------------------------------------|
D|-----------3--5--6----------------------------------------------------|
A|--3--5--6-------------------------------------------------------------|
E|----------------------------------------------------------------------|
34
Escala menor de sol:
E|----------------------------------------------------------------------|
B|--------------------------------------4--6--8-------------------------|
G|-----------------------------3--5--7----------------------------------|
D|--------------------3--5--7-------------------------------------------|
A|-----------3--5--6----------------------------------------------------|
E|--3--5--6-------------------------------------------------------------|
Escalas Pentatônicas:
As escalas pentatônicas são formadas por cinco notas. Há dois modos mais utilizados: um que
suprime o 2º grau e o 6º grau da escala (lá – dó – ré – mi – sol) que corresponde ao modo menor; e outro
que suprime o 4º grau e o 7º grau da escala (lá – si – dó# - mi – fá#) que corresponde ao modo maior.
Existem ainda outras formas de escalas pentatônicas que você pode encontrar na internet ou em livros.
Exemplo da pentatônica de dó :
dó - ré# - fá - sol - lá# - dó (s) (menor)
dó – ré – mi – sol – lá – dó (maior)
Pentatônica de ré:
ré - fá - sol - lá - dó - ré (menor)
ré – mi – fá# - lá – si – ré ( maior)
Com esse exemplo mostrado acima, podemos gerar outras pentatônicas dos outros tons.
Modos Gregos :
Tom de G (sol) :
Jônio
-------------------------------5-7-8-
-------------------------5-7-8-------
-------------------4-5-7-------------
-------------4-5-7-------------------
-------3-5-7-------------------------
-3-5-7-------------------------------
Dório
--------------------------------7-8-10-
-------------------------7-8-10--------
-------------------5-7-9---------------
-------------5-7-9---------------------
-------5-7-9---------------------------
-5-7-8---------------------------------
35
Frígio
-------------------------------------8-10-12-
-----------------------------8-10-12---------
----------------------7-9-11-----------------
---------------7-9-10------------------------
--------7-9-10-------------------------------
-7-8-10--------------------------------------
Lídio
------------------------------------------10-12-14-
---------------------------------10-12-13----------
-------------------------9-11-12-------------------
-----------------9-10-12---------------------------
---------9-10-12-----------------------------------
-8-10-12-------------------------------------------
Mixolídio
----------------------------------------------12-14-15-
-------------------------------------12-13-15----------
----------------------------11-12-14-------------------
-------------------10-12-14----------------------------
----------10-12-14-------------------------------------
-10-12-14----------------------------------------------
Eólio
----------------------------------------------14-15-17-
-------------------------------------13-15-17----------
----------------------------12-14-16-------------------
-------------------12-14-16----------------------------
----------12-14-15-------------------------------------
-12-14-15----------------------------------------------
Lócrio
----------------------------------------------15-17-19-
-------------------------------------15-17-19----------
----------------------------14-16-17-------------------
-------------------14-16-17----------------------------
----------14-15-17-------------------------------------
-14-15-17----------------------------------------------
Capítulo 18.1 : Exercício – Prática :
Execute as escalas mostradas acima até que tenha facilidade em executá-las.
36
Capítulo 19.0 :
Pegando música de ouvido – Exercício – Prática
Uma boa dica na hora de pegar uma música de ouvido é: Usar a 5ª e 6ª corda da guitarra para
captar a tônica (tom) da música. Sabendo as notas no braço do instrumento, Use a 5ª e 6ª corda
para procurar o tom.
Iremos treinar nossos ouvidos:
Ouça a música que seu professor vai colocar para você ouvir, e tente pegar ela de ouvido.
Capítulo 20.0 :
Revisão Final dos Assuntos Estudados Durante as Aulas
37
Jéfferson Alves do Nascimento
CNPJ: 21.292.501/0001-69
Canguaretama/RN