anÁlise da pecuÁria maranhense entre os anos de 1974 …
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ANÁLISE DA PECUÁRIA MARANHENSE ENTRE OS ANOS DE 1974 E 2017
ANÁLISIS DEL GANADO MARANÉS ENTRE 1974 Y 2017
ANALYSIS OF LIVESTOCK MARANHENSE BETWEEN THE YEARS 1974 AND
2017
Apresentação: Comunicação Oral
Juliane Carneiro Martins1; Ana Maria Aquino dos Anjos Ottati2
DOI: https://doi.org/10.31692/2526-7701.IVCOINTERPDVAgro.2019.0129
Resumo
A atividade pecuária teve início no Maranhão através da entrada de algumas cabeças de gados
trazidas pelas famílias que vieram do arquipélago dos Açores a mando da Coroa Portuguesa
para garantirem a posse das terras em 1615 ao tomarem a região dos franceses. O trabalho
teve por objetivo descrever o panorama pecuário do Estado do Maranhão entre os anos de
1974 a 2017 e identificar a contribuição da agropecuária na formação do PIB maranhense. A
pesquisa foi realizada com dados dos 217 municípios do Estado, estes, distribuídos em cinco
mesorregiões e 21 microrregiões. Se fez uso de dados secundários coletados no Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da publicação da Pesquisa Pecuária
Municipal (PPM) e no Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos
(IMESC). Os dados são do número de cabeças de bovinos, bubalinos, suínos, ovinos,
caprinos, galináceos e codornas.Os dados mostraram que desde 1974 se destaca o efetivo de
galináceos, seguida de bovino e uma brusca queda no número de cabeças de suínos, enquanto
em toda a série, o efetivo de bubalinos, caprinos, ovinos e codorna mostraram-se baixos e
constantes. Também pode-se observar o aumento da produção pecuária nas mesorregiões
Oeste, Sul e Centro Maranhense, assim como, o detrimento da produção na mesorregião
Norte e Leste Maranhense. Percebe-se também que este deslocamento da localização da
produção pecuária acompanha avanço da produção agrícola em algumas regiões, assim como,
reflete os incentivos governamentais dados a algumas cadeias produtivas, como a de aves e
bovino. O atraso nas demais cadeias é fruto da falta de investimentos em tecnologias, falta de
assistência técnica, ausência de apoio ao créditoe, consequentemente, falta de competitividade
com os produtos de grandes marcas que chegam ao Estado com preços mais baixos do que os
produzidos localmente.
Palavra-chave:Maranhão, Produção, Rebanho.
Resumen
La actividadganaderacomenzóen Maranhão a través de la entrada de algunascabezas de
1 Graduando em Agronomia, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected] 2 Dra. em Desenvolvimento Rural, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]
ganado traídas por familias que vinierondelarchipiélago de lasAzores a instancias de la
Corona portuguesa para asegurarlapropiedad de latierraen 1615 cuando se apoderaron de
laregión francesa. El objetivo de este trabajofuedescribirel panorama ganadero del estado de
Maranhão de 1974 a 2017 e identificar lacontribución de la agricultura enlaformacióndel PIB
de Maranhão. La encuesta se realizócondatos de 217 municipiosdel estado, distribuidosen
cinco mesorregiones y 21 microrregiones. Los datossecundarios se obtuvierondel Instituto
Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) a través de lapublicación de laEncuesta
Municipal de Ganadería (PPM) y el Instituto Maranhense de Estudios Socioeconómicos y
Cartográficos (IMESC). Los datos se refieren al número de cabezas de ganadovacuno, búfalo,
porcino, ovino, caprino, gallina y codorniz. Los datosmostraron que desde 1974 se
haresaltadoel número de pollos, seguido por elganado y una fuerte caída enel número de
cabezas de cerdo, mientras que a lo largo de la serie, el número de búfalos, cabras, ovejas y
codornicesfue bajo y constante. También es posible observar el aumento de
laproducciónganaderaenlasmesorregiones Maranhense Oeste, Sur y Centro, así como el
detrimento de laproducciónenlamesorregión Maranhense Norte y Este. También se observa
que este desplazamiento de laubicación de laproducciónganaderasigueel avance de
laproducción agrícola enalgunasregiones, y reflejalos incentivos gubernamentalesotorgados a
algunascadenas de producción, como las aves de corral y elganado. El retraso
enlasotrascadenas se debe a la falta de inversionesentecnologías, falta de asistencia técnica,
falta de apoyocrediticio y, enconsecuencia, falta de competitividadconlosproductos de grandes
marcas que llegan al estado conprecios más bajos que losproducidos localmente.
Palabras Clave:Maranhão, Producción, Rebaño.
Abstract
The livestock activity began in Maranhão through the entrance of some cattle heads brought
by families who came from the Azores archipelago at the behest of the Portuguese Crown to
secure ownership of the land in 1615 as they took over the French region. The objective of
this work was to describe the Maranhão State livestock panorama from 1974 to 2017 and to
identify the contribution of agriculture in the formation of Maranhão GDP. The survey was
conducted with data from 217 municipalities of the state, these distributed in five mesoregions
and 21 microregions. Secondary data were collected from the Brazilian Institute of Geography
and Statistics (IBGE) through the publication of the Municipal Livestock Survey (PPM) and
the Maranhense Institute for Socioeconomic and Cartographic Studies (IMESC). Data are on
the number of heads of cattle, buffalo, swine, sheep, goats, chickens and quails. The data
showed that since 1974 the number of chickens, followed by cattle and a sharp drop in the
number of pig heads has been highlighted, while throughout the series, the numbers of buffalo,
goats, sheep and quail were low and constant. It is also possible to observe the increase of
livestock production in the West, South and Center Maranhense mesoregions, as well as the
detriment of production in the North and East Maranhense mesoregion. It is also noted that
this displacement of the location of livestock production follows the advance of agricultural
production in some regions, as well as reflects the government incentives given to some
production chains, such as poultry and cattle. The delay in the other chains is due to the lack
of investments in technologies, lack of technical assistance, lack of credit support and,
consequently, a lack of competitiveness with big brand products that come to the state with
lower prices than locally produced ones.
Keywords: Maranhão, Production, Herd.
Introdução
A atividade pecuária teve início no Maranhão através da entrada de algumas cabeças
de gados trazidas pelas famílias que vieram do arquipélago dos Açores a mando da Coroa
Portuguesa para garantirem a posse das terras em 1615, pois esses haviam tomado a região
das mãos dos franceses (MORENO; PIMENTEL, 2012).
Segundo Dias Filho (2013), por ser a forma menos onerosa e mais eficiente para
ocupar e assegurar à posse de grandes extensões de terra, a pecuária, em particular, a criação
de bovinos de corte a pasto, tem sido a atividade historicamente empregada na ocupação de
áreas de fronteira agrícola no Brasil. No Maranhão não foi diferente, tanto que Santos (2010)
afirma que entre os projetos mais executados por empresas agropecuárias e agroindustriais e
pelos novos latifundiários, destacou-se a criação de gado bovino, em uma nova dinâmica, cuja
principal referência era a pastagem de gramíneas plantada em grandes áreas. De forma geral,
a posição geográfica e condições edafoclimáticas do Estado favorecemvárias atividades
agropecuárias.
Ao longo do tempo, o Maranhão pouco evoluiu, a partir na década de 1980, já sob a
nova estratégia capitalista com base na acumulação flexível e na concepção neoliberal,o
Estado abriu suas portas para a instalação de grandes investimentos nacionais e
multinacionais e adotou a prática de incentivos fiscais e creditícias para atrair investidores na
área agropecuária, minero-metalúgica e da siderurgia, fato que proporcionou a vinda de
grandes empresas para o Estado, tais como a Vale (antes Vale do Rio Doce), a Alumar
(Consórcio de Alumínio do Maranhão), a monocultura da soja e da revitalização da pecuária.
Com estas atividades, o Estado entrou realmente no processo do comércio mundial através da
produção e comercialização (OTTATI, 2013).Neste contexto nacional, como se encontra a
pecuária maranhense? Quais atividades apresentaram destaque? A produção de grãos tem
favorecido a pecuária no Estado?
Assim, a partir dos questionamentos e pelo histórico econômico e produtivo do
Maranhão é que esta pesquisa teve por objetivo descrever o panorama pecuário do Estado do
Maranhão entre os anos de 1974 a 2017 e identificar a contribuição da agropecuária na
formação do PIB maranhense.
Fundamentação Teórica
O Maranhão possui características favoráveis para a agropecuária por suas
características hídricas e climáticas e que no total, 90% do seu território é adequado para essa
atividade. Através do resgate histórico da economia maranhense, percebe-se que há uma
repetição dos incentivos fiscais e creditícios para as atividades desenvolvidas em grandes
extensões de área, destinadas à exportação, mas ao mesmo tempo, não se verificam grandes
projetos para o incentivo da produção de pequenos e médios animais, estes criados em
menores áreas e, em geral, por agricultores familiares.
Este fato torna-se preocupante ao verificarmos que 37% da população total do
Estado ainda é formada por pessoas que vivem no meio rural, sendo na sua maioria composta
por agricultores familiares que se caracterizam pela baixa produção e produtividade, sem
assistência técnica, baixo poder aquisitivo e pouco acesso às tecnologias. Junta-se a essas
informações, o fato de que, o Maranhão se coloca entre os Estados mais pobres e que
apresentam os piores índices sociais, comprovados por alguns dados, como o nível de
desenvolvimento, a taxa de analfabetismo e as taxas de pobreza. Dados de 2010 mostraram
que a média de pessoas com 15 anos a mais analfabetas no Maranhão é de 20,9% e que a
incidência de pobreza3 é de 56,38%. O rendimento nominal mensal domiciliar per capita da
população maranhense no ano de 2017 era de R$ 597,00, bem abaixo do salário mínimo
vigente na época, cujo valor era de R$ 937,00. Outro indicador importante para apresentar a
situação econômica do Maranhão é a formação do PIB dos seus municípios, onde as maiores
contribuições vêm dos setores de serviços e o agropecuário, pois o setor industrial ainda é
muito incipiente, salvo em poucos municípios. Sendo assim, com o potencial agropecuário
presente no Estado, este setor poderia ajudar a alavancar a economia dos municípios e do
Estado como o todo (IBGE, 2017).
Na literatura encontramos alguns trabalhos que narram a história do comportamento
agropecuário do Maranhão, principalmente até a década de 1970, mas praticamente é
desconhecida uma análise da evolução do comportamento pecuário maranhense a partir desta
data.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Secretaria Estadual de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAGRIMA) fornecem dados quantitativos de diversas
3O Banco Mundial considera a faixa de US$ 2 dólares por dia por pessoa para designar a linha de pobreza e de
US$ 1 dólar por dia por pessoa para designar a linha de indigência. Com base no valor proposto pelo Banco Mundial, o IBGE considera a linha de pobreza igual a R$ 70,00 per capita por mês.
variáveis e análises do comportamento mais recente, mas nenhuma análise é encontrada sobre
a situação da pecuária do Estado ao longo de tantas mudanças que foram feitas desde os anos
1970. Sendo assim, a importância deste trabalho está no fato de que a partir da análise das
variáveis relacionadas à atividade pecuária no Estado, se possa preencher o vazio de
informações em que nos encontramos, assim como, através da utilização de gráficos, tabelas e
mapas ilustrar o comportamento das principais criações (Bovinos, Bubalinos, Suínos, Ovinos,
Caprinos e avícola) do Estado no período de 1974 a 2017. Por outro lado, esta análise vai
servir de subsídio para outras análises e, até mesmo, para decisões futuras por parte dos
gestores de instituições e órgãos ligados ao setor pecuário maranhense.
Metodologia
O presente trabalho foi realizado com dados dos 217 municípios do estado do
Maranhão. O Maranhão está localizado no Oeste da Região Nordeste e apresenta uma área de
331.935 km2, sendo o segundo maior Estado em área do Nordeste e o oitavo do país. A
densidade demográfica do Estado é de 19,81 hab/km2. Limita-se com o Oceano Atlântico (ao
Norte), o Estado do Piauí (ao Leste), o Estado do Tocantins (ao Sul e Sudoeste) e o Estado do
Pará (ao Oeste). Territorialmente é dividido em cinco mesorregiões, 21 microrregiões e 217
municípios (Figura 1).
Figura 1 – Representação das mesorregiões, microrregiões e limites do Estado do Maranhão.
Fonte: SCHLESINGER at al. (2008).
Dados do Censo Demográfico 2010 mostram que a população maranhense era de
6.574.789 pessoas, sendo que 63% do total se localizam na zona urbana e 37% vivem na zona
rural, sendo esta, na sua maioria, composta por agricultores familiares que se caracterizam
pela baixa produção e produtividade, baixo poder aquisitivo e pouco acesso às tecnologias.
Os dados foram coletados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
referentes ao Censo Agropecuário e a Pesquisa Pecuária Municipal no intervalo de 1974 a
2017. Ao estipular os anos da série analisada, tomamos por base os dados disponíveis no
IBGE e as mudanças ocorridas na economia maranhense a partir da década de 1970 e início
dos anos 1980 com a instalação de grandes projetos siderúrgicos e agrícolas. Os dados são
referentes ao número de cabeças dos efetivos do rebanho (bovinos de carne e leite, bubalinos,
suínos, ovinos, caprinos, avícolas e codornas) dos 217 municípios maranhenses. Ressaltamos
que os dados das mesorregiões e microrregiões estão disponíveis somente a partir de 1990.
Alguns critérios foram utilizados para escolher os municípios considerados de maior
relevância em cada tipo de rebanho. Este ponto de corte foi necessário pelo fato do Maranhão
ter presente a pecuária em quase todos os seus municípios e apresentar vários tipos de
produtores, desde o familiar/tradicional até o empresarial. Para a escolha dos municípios com
influência da atividade da produção bovina foram considerados aqueles que praticam uma
pecuária empresarial e, como ponto de corte, se considerou os municípios que entre os anos
de 1974 e 2017 possuíam rebanhos a partir de 50 mil cabeças. Para os bubalinos, o ponto de
corte foi a partir de 500 cabeças, devido à baixa produção e poucos municípios produtores.
Para o rebanho suíno, foi considerado um rebanho de 20 mil cabeças por causa do baixo
número de municípios produtores e baixo efetivo de rebanho em 2017. Para o rebanho caprino
e ovino, foram consideradas 5 mil e 3 mil cabeças, respectivamente, pois ambos possuem
baixa produção no Estado. Considerando a pulverização de municípios produtores de
galináceos, o corte para os municípios produtores foi 100 mil cabeças. Para o rebanho de
codornas, foram considerados todos os municípios produtores pelo fato desta produção ser
encontrada em um número restrito de municípios. O número de municípios por rebanho e por
ano encontra-se na (Tabela 1).
Tabela 1 - Número de municípios produtores por rebanho e por ano – Maranhão
Rebanho Número de municípios produtores
1974 1980 1990 2000 2010 2017
Bovino 4 9 22 16 41 47
Bubalino 3 19 23 20 26 24
Suíno 42 40 46 18 8 3
Caprino 31 19 33 20 17 13
Ovino 17 15 18 10 19 22 Galináceos 38 21 47 21 16 21
Codorna 13 1 3 7 6 5
Fonte: Dados da pesquisa (2019).
Após a coleta e tabulação dos dados, foi realizada a análise através do Programa Excel
(Microsoft Office Excel). Para confecção dos mapas foi utilizado o Programa Terra View
4.2.0. Para todos os rebanhos foram confeccionados dois mapas considerando os municípios
produtores nos anos 2000 e 2017. A escolha dos anos levou em consideração a alteração na
divisão regional ocorrida no Estado em 1995/1996, na qual o Maranhão passa de 136
municípios para 2017, ou seja, 81 municípios foram desmembrados e emancipados, alterando
totalmente a configuração do mapa do Estado.
Resultados e Discussão
Panorama da pecuária no Maranhão
Desde 1974 no Maranhão se destaca no efetivo de rebanho de galináceos com a
predominância de maior produção, embora tivesse grandes variações durante os anos, se
estabeleceu na primeira posição e com tendência crescente a partir de 2016. Verificou-se o
aumento do efetivo de bovino a partir de 1984, mas, principalmente, a partir do ano 2000,
ocupando o segundo lugar no número de cabeças até o período atual. Este crescimento
coincide com o aumento das safras de grãos no Estado. Em terceiro lugar vem a criação de
suíno, apesar de seu declínio ao longo dos anos, o qual deduz-se pela falta de investimentos,
de assistência técnica e de uso de novas tecnologias pelos pequenos produtores, categoria que
mantinha a produção no Estado, mas, principalmente, a concorrência de fora do Estado.
Outros efetivos de bubalino, caprino, ovino e codorna tiveram poucas variações e aumento de
produção no decorrer dos anos analisados (Figura 2).Honaiser et al. (2016), comparando
dados de 2015 e 2016, registrou valores crescentes na avicultura (0,46%), bovinos (0,14%) e
suínos (0,78%).Fazendo a comparação com os dados de 2016 e 2017, verificamos que a taxa
de crescimento do rebanho foi positiva para avicultura (21,6%), bovinos (0,44%) e bubalinos
(2,8%), porém negativa para suínos (-13,8%), caprinos (-4,8%), ovinos (-0,50%) e codornas (-
37%).
Figura 2 – Evolução do número de cabeças do efetivo de bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos,
galináceos e codornas no Estado do Maranhão - 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
A seguir, faremos uma descrição por rebanho para as mesorregiões, e os principais
municípios produtores do Maranhão.
Efetivo de rebanho bovino do Maranhão
Entre os projetos mais executados noMaranhão ao longo das décadas analisadas,
destacou-se a criação de gado bovino, cuja principal referência era a pastagem de gramíneas
plantada em grandes áreas. Esse modelo de criação ainda vigora até hoje em muitas regiões
do Estado, seja com pequenos, médios ou grandes criadores, apesar de mudanças terem
ocorrido entre grupos de produtores ou entre produtores individuais. Os principais motivos
para essas mudanças foram a redução da área disponível para a criação e a importância da
carne para a economia maranhense (SANTOS, 2010).
Na Figura 3 a mesorregião Oeste Maranhense apresenta a maior produção na criação
de bovino, principalmente a partir de 2000, destacando-se das outras mesorregiões até os dias
atuais. Em seguida vem a mesorregião Centro Maranhense e Sul Maranhense. O crescimento
do efetivo de bovinos foi favorecido por políticas públicas estaduais na de 2000 através
incentivos de programa adoção de animais, feiras agropecuárias, mercado de leilões,
programa de erradicação da febre aftosa, ou seja, maior incentivo à criação e controle
sanitário.A taxa de crescimento do rebanho entre 1990 e 2017 nas mesorregiões confirma que
a Oeste apresentou o maior crescimento (161%), seguida pela Sul (123%), Centro (96%) e
Leste (52%). A Norte Maranhense houve decréscimo no rebanho de 7%.
Conforme a análise dos dados de 2017 dos municípios, 20 deles possuem 47% da
produção de bovino, entre eles estavam: Açailândia (4,2%), Amarante do Maranhão (3,4%),
Santa Luzia (3,0%), Grajaú (2,2%) e o Bom Jardim (2,1%), os demais com menos de 2%. A
produção mostra-se bem pulverizada em todo o Estado.
Através do recorte de municípios com produção a partir de 100 mil cabeças, observa-
se na Figura 4 que houve um aumento considerável no número de município produtores,
passando de 16 em 2000 para 47 em 2017, estes concentrados principalmente na mesorregião
Oestee Sul Maranhense.
Figura 3 – Número de cabeças de bovino nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte:IBGE (2018).
Figura 4 – Localização dos municípios produtores de bovinos nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho bubalino do Maranhão
Os bubalinos estão presentes nos campos inundáveis que caracterizam a Baixada
Maranhense, ambientes constituídos por lagos temporários, marginais e permanentes. Durante
os seis meses de período seco no Estado (julho-dezembro) ocorrem nos campos uma
considerável diminuição do nível das águas, o que propicia a produção de gramíneas nativas
que se transformam em alimentos para estes animais pouco seletivos (COSTA NETO, 2002).
Na Figura 5 a criação de bubalinos, a mesorregião Norte Maranhense destaca-se
durante toda a série analisada. A Oeste Maranhense teve pequeno aumento em 2003 e decaiu
em 2010. As outras mesorregiões a produção se mantêm constante por toda a série.
Entre os municípios produtores em 2017, os de maior destaque foram Viana (21,7%),
São João Batista (8,8%), Cajari (7,8%), Pinheiro (5,7%), Arari (5,3%); Matões do Norte
(5,1%) e Vitória do Mearim (4,5%).
Considerando o número de municípios com produção a partir de 500 cabeças, observa-
se na Figura 6 que o número de municípios e a localização da produção permaneceram
praticamente constantes no decorrer dos anos. Entre 2000 e 2017, apenas 4 municípios foram
acrescentados. A produção concentra-se na mesorregião Norte e na microrregião Baixada
Maranhense, mas aparecem alguns municípios da mesorregião Leste Maranhense.
Figura 5 - Número de cabeças de bubalino nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 6 – Localização dos municípios produtores de bubalinos nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho suíno do Maranhão
Estudos sobre a suinocultura no Maranhão ainda são escassos em decorrência da
exploração da atividade ser exercida, em sua maioria, por produtores familiares, sem utilizar o
sistema de parcerias com agroindústria e pela escassez de cooperativas ou associações.
Alguns trabalhos foram feitos a partir de 2015, entre eles Rocha (2015), Santos (2015), Costa
(2015) e (Gomes, et al., 2018).
Na Figura 7 o rebanho suíno apresentou declínio em todas as mesorregiões no decorrer
do tempo, mas a mesorregião Norte Maranhense ainda se destaca frente as demais, mesmo
que a maior agroindústria do Estado, a Agrolusa, não trabalhe mais com o setor de criação,
somente de abate, assim mesmo com reduzido número de animais.
Conforme a análise da pesquisa, entre os municípios do ano de 2017 os que
apresentam maior produção foram Vargem Grande (4,2%), Pirapemas (3,5%), Anajatuba
(2,7%), São Bento (2,1%) e Tutóia (2,1%). Percebe-se que é uma criação muito pulverizada
em todos os municípios.
Considerando a produção de 20 mil cabeças no município, através da Figura 8
observa-se que o número de municípios e a localização da produção de suínos mudou
drasticamente, passando de 18 produtores em 2000 para 3 produtores em 2017, porém, ainda
com a predominância da mesorregião Norte.
Figura 7 - Número de cabeças de suíno nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 8 – Localização dos municípios produtores de suínos nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho caprino do Maranhão
O estado do Maranhão possui requisitos que o torna privilegiado para a exploração de
ovinos e caprinos. A riqueza da sua vegetação, abundância de água no subsolo e,
principalmente, o clima que favorece a procriação em qualquer período do ano, são
fundamentais para o desenvolvimento do setor, apesar da existência de cenários positivos,
vários obstáculos à expansão da pecuária contribuem para retardar o desenvolvimento da
atividade na região (SILVA, 2011).
Na Figura 9 a mesorregião Leste Maranhense é maior produtor de criação de caprino,
em seguida vem a Norte Maranhense, com pequenas variações. As outras regiões têm
oscilações de produção, mas a partir de 2010 as mesorregiões Centro e Oeste Maranhense
vêm apresentando crescimento no número de cabeças.
Entre os municípios, no ano de 2017 os maiores produtoresforam Vargem Grande
(4,1%), Barão de Grajaú (3,6%), São Francisco do Maranhão (3,4%), Chapadinha (3,3%) e
São Bernardo (2,9%).
A Figura 10 mostra a redução no número de municípios produtores de caprinos
quando se considera a quantidade de 5 mil cabeças/município, passando de 20 em 2000 para
13 em 2017, porém a localização da produção permanece concentrada na mesorregião Leste
Maranhense.
Figura 9 - Número de cabeças de caprino nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 10 – Localização dos municípios produtores de caprino nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho ovino do Maranhão
O Estado do Maranhão conta com fatores propícios para a consolidação da
caprinovinocultura, tais como, boas condições edafoclimáticas, produção constante de
alimentos para consumo animal, aptidão e tradição na bovinocultura, permitindo a criação
consorciada de espécies, interesse dos produtores familiares e empresários, bem como
articulação de instituições públicas e privadas. Aliam-se a tudo isso as características das
espécies caprina e ovina, tais como, docilidade, porte pequeno e relativa rusticidade, que
favorecem a sua exploração utilizando mão de obra familiar e instalações pequenas, simples e
debaixo custo (TEIXEIRA, et al, 2015; BANDEIRA, et al, 2007).
Na Figura 11 amesorregião Oeste Maranhense se destaca na produção de ovinos a
partir de 2004 e passa a ser a de maior importância no Estado. Em 2017 o cenário do
Maranhão mostra que a mesorregião Oeste Maranhense tem o maior número de cabeças de
ovinos, seguida pelas Centro, Norte, Leste e Sul Maranhense. Uma explicação possível para o
crescimento do rebanho é que no período 2002 a 2004 o aumento do rebanho de ovino no
Oeste Maranhense foi provocado pela invasão de produtores de ovino vindos de Sergipe,
Alagoas, Ceará e Pernambuco, Estados com grande tradição de criar ovinos.
Conforme a análise da pesquisa, entre os municípios do ano de 2017 os que têm maior
produção de ovino são Açailândia (2,8%), Paulino Neves (2,7%), Amarante do Maranhão
2,6(%), Senador La Rocque (2,3%) e Sítio Novo (2,1%).
Quando se considera a produção de 3 mil cabeças de ovinos no município, observa-se
na Figura 12 que o número de municípios aumentou, passando de 10 para 22 entre os anos de
2000 e 2017 e que a localização também apresentou modificações através da decadência da
produção na mesorregião Leste e aumento de produção nas mesorregiões Oeste, Centro e Sul
Maranhense.
As pesquisas desenvolvidas por Rocha (2015), Santos (2015) e Costa (2015) nos
municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, demostraram a precariedade
na criação de suínos, caprinos e ovinos, entre elas pode-se citar a falta de assistência técnica,
manejo inadequado dos animais e, o mais grave, clandestinidade no abate e comercialização
dessas carnes. Pode-se supor que esta seja a realidade de todo o Maranhão, o que justifica a
baixa produção do Estado diante dos dados nacionais.
Figura 11 - Número de cabeças de ovino nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 12 – Localização dos municípios produtores de ovinos nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho galináceo do Maranhão
Por meio do programa ‘Mais Avicultura’, o Maranhão, em um ano aumentou sua
produção em mais de 20%, graças às ações realizadas pelo Programa. Durante 15 anos a
cadeia da avicultura ficou estagnada. Hoje, os produtores contam com o apoio do Governo do
Estado, que reduziu os impostos de 7% para quase 1% e para a comercialização da produção.
Implantado pelo governo em 2015 o ‘Mais Avicultura’ dispõe de tratamento tributário
aplicável à cadeia produtiva do frango, fornecendo maior competitividade aos
empreendimentos do setor instalados no Estado frente ao mercado nacional. A iniciativa
contribui, também, para atrair mais empresas do setor para o Maranhão (MARANHÃO, 2016).
Na Figura 13 todas as mesorregiões apresentavam até 1995 uma boa produção de
galináceos, mas a partir deste ano mostraram queda quase que constante, principalmente a
mesorregião Norte Maranhense com o fechamento de inúmeras granjas, depois teve pequeno
acréscimo. A partir de 2016, todas as mesorregiões apontam tendência crescente do número
de cabeças, isto devido aos incentivos governamentais, o que pode ser comprovado pela taxa
de crescimento positiva em todas elas: Oeste Maranhense (86,4%), Sul Maranhense (21,4),
Norte Maranhense (11,7%), Leste Maranhense (7,7%) e Centro Maranhense (3,8%).
Conforme a análise da pesquisa, entre os municípios do ano de 2017 os que
apresentavam maior produção eram Estreito (6,5%), Pindaré-Mirim (5,9%), Porto Franco
(4,9%), Balsas (4,2%) e Santa Inês (3,9%).
Através da Figura 14 observa-se que o número de municípios com produção a partir de
100 mil cabeças permaneceu constante quando consideramos os anos de 2000 e 2017, apenas
21. Quanto à localização dos municípios, percebemos nitidamente mudanças, principalmente
pelo deslocamento da produção para a mesorregião Sul e Centro Maranhense.
Figura 13 - Número de cabeças de galináceo nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 14 – Localização dos municípios produtores de galináceos nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Efetivo de rebanho codorna do Maranhão
Na Figura 15 a mesorregião Norte Maranhense tinha boa produção de codorna,
alcançou seu ápice em 1993 e depois queda em 1996, mantendo uma produção baixa e
constante. Em 1999, a mesorregião Oeste Maranhense impulsionou sua produção, embora
com grandes variações no decorrer do tempo, se aproximando da produção do Centro
Maranhense, atualmente, maior produtora. As mesorregiões Leste e Sul Maranhense
apresentaram durante toda a série produção baixa e constante. O rebanho de codorna tem suas
oscilações, pois encontrou-se como o produto “da moda”, estava na época em destaque,
depois o mercado começou a apresentar queda de demanda e de preço desse produto.
Em 2017, apenas cinco municípios aparecem como produtores de codornas, são eles:
Tuntum (39,9%), Governador Edson Lobão (29,7%), Pedreiras (11,1%, São Luís (10,9%) e
Imperatriz (8,4%).
Através da Figura 16, observa-se que o número de municípios e a localização da
produção de codornas permaneceram praticamente constantes no decorrer dos anos. Em 2000
e 2017, o número de municípios produtores eram de 7 e 5, respectivamente. Atualmente, a
produção concentra-se no Oeste, Norte e Centro Maranhense.
Figura 15 - Número de cabeças de codorna nas mesorregiões do Maranhão – 1974 a 2017
Fonte: IBGE (2018).
Figura 16 – Localização dos municípios produtores de codornas nos anos de 2000 e 2017 - Maranhão
Fonte: Própria (2019).
Municípios relevantes na pecuária maranhense e o PIB do Estado
Durante a série analisada a criação de bovinos foi a única que se manteve crescente,
enquanto a de aves mostrou-se decrescente a partir de 1995, voltando a crescer em 2016 após
incentivos governamentais na cadeia produtiva. O efetivo de bubalinos, caprinos, ovinos e
codorna mostraram-se baixos e constantes. Também se pode observar o aumento da produção
pecuária nas mesorregiões Oeste, Sul e Centro Maranhense, assim como, o detrimento da
produção na mesorregião Norte e Leste Maranhense. Este deslocamento coincide com o
avanço da produção agrícola nos municípios do Sul Maranhense (Figura 17A e B).
Figura 17 – Municípios mais importantes na pecuária maranhense (A) e mesorregiões do Estado (B)
Fonte: Própria (2019).
Em 2016, o PIB maranhense foi de R$ 85.286 milhões e manteve a 4o posição entre os
maiores PIBs do Nordeste, cujo peso na região é de 9,5%, mas, em termos de Brasil, contribui
com apenas 1,4%. Quanto à distribuição setorial no Valor Adicionado Bruto do Estado por
atividade econômica, destacou-se primeiramente o setor de serviços, com 74,7%, sendo as
atividades mais relevantes a Administração Pública e Comércio Total (varejista e atacadista),
cujos pesos foram 36,3% e 20,5%, respectivamente. Em seguida veio o setor Industrial com
representatividade de 17,4%, com destaque para as atividades de Construção e Indústria de
Transformação, cujos pesos foram 38,0% e 35,9%, respectivamente. Por sua vez, o setor
agropecuário ainda tem uma contribuição muito tímida, somente 8,0%, maior destaque coube
à agricultura, principalmente a lavoura temporária, com 30% do total de 50,9%. A
contribuição da pecuária no PIB Agropecuário do Estado foi de 37,3% e, por sua vez, foi a
atividade de maior crescimento na contribuição do setor quando comparados dados de 2015 e
2016. Contudo, observa-se que as economias maranhense e nacional apresentaram taxas de
crescimento real do PIB negativas em 2016, de -5,6% e -3,3%, respectivamente. Dentre as 27
Unidades da Federação, o Maranhão obteve a 23ª posição no ranking da variação real anual,
segundo a ordem crescente de classificação (IMESC, 2018).Os dados do PIB outra
constatação é que a participação da agropecuária no PIB do Estado ainda é muito tímida.
Os dados mostram que o Maranhão já teve uma pecuária mais forte, mas a falta de
incentivos fiscais e creditícios, a falta de assistência técnica e de atualização das tecnologias,
fizeram com que o Estado apresentasse decadência na sua produção, com grande destaque
Fonte:https://suportegeografico77.blogspot.com/201
7/11/atividade-com-mapa-mesorregioes-do_15.html
para a produção de suínos.
Conclusões
Percebe-se que o Valor Adicionado da Agropecuária ainda é muito pequeno diante do
potencial produtivo do Estado, mas por sua vez, a contribuição da pecuária apresenta uma
tendência de crescimento.
Para melhorar o setor, é preciso um maior investimento e apoio do setor público,
municipal e estadual,nas cadeias produtivas locais através do crédito, incentivos fiscais e
assistência técnica, assim, aumentar a capacitação produtiva a todos os níveis de produtores.
Pode-se ver também que a localização da produção pecuária acompanha o avanço da
produção agrícola nas mesorregiões Oeste e Sul Maranhense, assim como também, reflete os
incentivos governamentais já disponibilizados para algumas cadeias produtivas.
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