anemia infecciosa equina
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Anemia Infecciosa Equina Texto Para AlunosTRANSCRIPT
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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA CONCEITO
A Anemia Infecciosa Equina uma doena infecciosa, viral, causada por um lentivrus, que afeta equideos, de distribuio mundial.Conhecida como Febre dos Pntanos ou como Malria EquinaNOTIFICAO COMPULSRIA no Brasil!
- O mdico veterinrio deve comunicar aos rgos de Defesa Sanitria Animal qualquer caso positivo desta enfermidade.
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ETIOLOGIA
Famlia RetroviridaeGnero LentivirinaeVrus RNA envelopado; ncleo cnico e denso, com envelope lipdico exterior derivado da membrana plasmtica de clulas do hospedeiro durante a maturao da partculaAtividade da transcriptase reversa
- Genoma altamente mutvel
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RNA enzima transcriptase reversa
DNA inserido no genoma das
clulas do hospedeiro
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ETIOLOGIA
Vrus inativado por:solventes lipdicos e detergentes
hidrxido de sdio, hipoclorito de sdio, solventes orgnicos, clorexidina
aquecimento a 56oC/30 min.
Em 25oC permanece infeccioso por 96 horas em agulhas hipodrmicas!
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EPIDEMIOLOGIA
Doena tem importncia no Brasil mas h poucos estudos sobre a prevalncia desta em torno de 3%Regies Centro-Oeste e Norte: elevada soropositividade: 12,7% e 11,8% respectivamenteRegies Centro-Oeste e Norte: fatores climticos e manejo favorveis disseminao do vrusNo Acre: prevalncia de 7,5% associada a fatores como extenso territorial, ser rea de fronteira, distante da capital, de difcil acesso... No h variveis quanto raa, espcie, sexo e idade -
EPIDEMIOLOGIA
Ocorre entre equdeos infectados e no infectadosEquinos (Equus caballus), asininos (Equus asinus) e muares = reservatrios e hospedeiros naturais Tentativas de propagar para outras espcies falharamPela transferncia de sangue ou derivados sanguneos Relao com vetores - insetos hematfagos:
Hospedeiros e Transmisso- Mosca do cavalo e mosca do veado (Famlia Tabanidae)- ppte
Mosca do estbulo (Stomoxys spp) e Mosquitos (Cullicoides spp) podem ser vetores mecnicos
No veroZonas pantanosas -
EPIDEMIOLOGIA- Transmisso
Iatrognica transfuso de sangue contaminado ou utilizao de agulhas ou instrumentos cirrgicos contaminados Transferncia Transplacentria (viremia com alto ttulo durante a gestao)Transferncia pelo Colostro/Leite- Vrus encontrado em smen de reprodutor mas esta via de infeco no foi determinada.
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EPIDEMIOLOGIA- Transmisso
Fatores que contribuem para a disseminao:Concentraes de animais no testados (cavalgadas, rodeios...)
Deslocamento de animais no fiscalizados de uma cidade para outra...
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PATOGENIA
Logo aps a infeco vrus no hospedeiro replicao a altos ttulos emmacrfagos do fgado, bao, linfonodos, pulmes, rins e adrenais
O aumento da titulao do vrus cursa com o aumento da temperatura corporalAlta concentrao de antgenos virais na circulao/tecidos, com produo de anticorpos Posterior infeco dos linfcitos -
PATOGENIA
1) Pode haver erros na cpia do genoma viral, com mutaes genticas
2) Cpia do DNA viral inserido no DNA do hospedeiro pode ficar dormente por longos perodos (ausncia de expresso viral)
1 e 2)
ausncia da resposta imune do hospedeiro
contribui para a persistncia viral
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PATOGENIA
Fase aguda = animais ainda so soronegativos
Produo de anticorpos somente 12-24 dias aps a infeco = soropositivos
Animais assintomticos mas cronicamente virmicos por perodos superiores a 18 anos
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PATOGENIA - LESES
Anemia tem sido relacionada a:
Supresso da medula;
Destruio autoimune dos eritrcitos, com Hemlise e Eritrofagocitose
Falhas no metabolismo do ferro
Vasculite e glomerulonefrite:
Depsitos de imunocomplexos
Hemorragias:
Trombocitopenia
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EPIDEMIOLOGIA- Sintomas
Variam em funo de:
cpa viral / dose viral recebida / resposta individual do hospedeiro
Espcie animal cavalo ou asinino
Cavalos e pneis- grande variao de susceptibilidade individual
Replicao (carga viral) estudos (RT- PCR) para monitoramento da carga viral para possibilidade de fabricao de vacinas
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SINTOMATOLOGIA
Sndrome febril aguda (40,5 a 41,1 oC) com Trombocitopenia e /ou Anemia - aps 7 21 dias de incubao
Ou: Sndrome subaguda ou crnica de febre cada vez mais intensa, perda de peso, edema ventral, grave anemia
Ou: clinicamente normais
Outros sintomas associados: anorexia, depresso, sudorese, epistaxe ou secreo serosa no focinho
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SINTOMATOLOGIA
A maioria dos equinos se recupera espontaneamente da viremia inicial (aprox. 3-5 dias) ficam clinicamente normais (2-4 semanas) - episdios recorrentes de febre, trombocitopenia, depresso.
Cada episdio febril = viremia
Entre os episdios = vrus associados s clulas e no livres no plasma
Frequncia e gravidade dos episdios febris decrescem com o passar do tempo
Muitos episdios durante os 12 primeiros meses aps a infeco
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SINTOMATOLOGIA
Muitos equinos deixam de ter os episdios de febre e viremia tornam-se portadores inaparentes dos vrus
Raros cavalos: progresso para a forma debilitante crnica: perda de peso, anemia, edema e eventualmente a morte
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PATOLOGIA
Na necropsia:
-edema subcutneo;
-ictercia;
-hemorragias (petquias/equimoses) em serosas
-esplenomegalia/linfadenomegalia/hepatomegalia
Em casos crnicos: emagrecimento e anemia
Na histopatologia:
-hemossiderose no fgado, bao e linfonodos
-vasculite com inflamao MN em vrios rgos
-glomerulite proliferativa (imunocomplexos)
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DIAGNSTICO
Sinais clnicos: febre recorrente, trombocitopenia, anemia, edema ventral e perda de peso
Episdios repetidos de febre alta indicando viremia
Esfregaos sanguineos: sideroleuccitos (moncitos fagocitando eritrcitos) da medula ssea indicando infeco prvia pelo vrus da AIE
Leses macroscpicas (esplenomegalia) e microscpicas (glomerulonefrite/hemossiderose)
Testes sorolgicos - confirmar infeco
Os testes laboratoriais so: IDGA (Imunodifuso em Gel de gar) =teste de Coggins / cELISA (Elisa competitivo) detectam anticorpos
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TRATAMENTO
No existe -
CONTROLE E PROFILAXIA
Prevenir a infeco:
- No permitir a entrada e permanncia de equinos estranhos na propriedade, mesmo que temporria;
- Quando na introduo de um animal novo no plantel: exigir atestado negativo de AIE; ou:
Manter o animal isolado durante 30 dias e realizar exame sorolgico
- Utilizao de repelentes para controle das moscas e mosquitos
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CONTROLE E PROFILAXIA
Prevenir a infeco:
Colocar Bovinos no meio do rebanho equino para interromper a transmisso mecnica
Desinfetar constantemente os estbulos, boxes...
Utilizar material descartvel, como agulhas hipodrmicas
Exames sorolgicos em animais do rebanho que sairam e retornaram ao mesmo
Vigilncia constante do rebalnho
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CONTROLE E PROFILAXIA
Em casos de surto:
(fiscalizado pela Defesa Sanitria Animal M.A.)
- Interdio da movimentao de equdeos nas propriedades;
- Isolamento de animais suspeitos ou soropositivos;
- Proibio da participao dos equdeos em locais com alta concentrao de animais;
- Eliminao dos comprovadamente positivos;
- A eutansia s ser feita aps um novo teste, 15 dias aps a primeira prova.
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CONTROLE E PROFILAXIA
Propriedades sero consideradas
controladas:
Ausncia de reagentes positivos em duas provas sucessivas de IDGA, com intervalo de 30-60 dias
Todo o rebanho for submetido ao teste pelo menos 1 vez a cada 12 meses
- As autoridades sanitrias deveriam elaborar uma poltica sanitria rgida, levando em considerao as caractersticas diferenciais da enfermidade de acordo com os diferentes ecossistemas do pas, tipos de manejo, finalidade e aptido dos animais, densidade populacional, a fim de garantir a continuidade da equinocultura brasileira (Doenas de ruminantes e equdeos, 2007)
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Manual de Legislao
Instruo Normativa no 45, de 15/06/2004Aprova as Normas para a Preveno e o Controle da AIE pgs 263-273