analise sistemas 05
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O CICLO DE VIDA DO PROJETO
Profª. MSc Caroline Raquel Rodrigues
Análise de Sistemas Computacionais
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Um modelo de ciclo de vida organiza as macro-atividades básicas, estabelecendo pendência e dependência entre as mesmas;
Para definição completa do processo, a cada atividade, devem ser associadas técnicas, ferramentas e critérios de qualidade, entre outros, formando uma base sólida para o desenvolvimento.
Conceito
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De maneira geral, o ciclo de vida de um processo envolve:
Planejamento: o objetivo é fornecer uma estrutura que possibilite ao gerente fazer estimativas razoáveis de recursos, custos e prazos. Uma vez definido o escopo do software, um plano de projeto deve ser elaborado. À medida que o projeto progride o planejamento deve ser detalhado e atualizado regularmente;
Conceito
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De maneira geral, o ciclo de vida de um processo envolve:
Análise e especificação de requisitos: o escopo deve ser refinado e os requisitos identificados. Para entender a natureza do software a ser construído, o engenheiro de software deve compreender o domínio do problema, bem como a funcionalidade e o comportamento esperados (“o que fazer?”);
Conceito
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De maneira geral, o ciclo de vida de um processo envolve:
Projeto: incorpora requisitos tecnológicos aos requisitos essenciais do sistema.
Implementação: tradução para uma forma passível de execução pela máquina
Testes: inclui diversos tipos de testes: teste de unidade, teste de integração, teste de sistema
Conceito
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De maneira geral, o ciclo de vida de um processo envolve:
Entrega e implantação: uma vez testado, o software deve ser colocado em produção (treinamento de usuários, configuração do ambiente, conversão da base de dados); nesta fase é verificado se o software satisfaz os requisitos do usuário (validação);
Conceito
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De maneira geral, o ciclo de vida de um processo envolve:
Operação: utilização do software no ambiente de produção;
Manutenção: alterações em decorrência de erros encontrados, adaptação do ambiente, funcionalidade adicional, aumento de desempenho...
Conceito
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O ciclo de vida de projeto clássico
Todo projeto é executado mediante algum tipo de análise de sistemas, projeto e implementação;
O que caracteriza o ciclo de vida de um projeto como clássico é uma forte tendência à implementação bottom-up do sistema e a insistência na progressão linear e sequencial entre uma fase e a fase seguinte;
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O ciclo de vida de projeto clássico
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O ciclo de vida de projeto clássico
A implementação bottom-up:
É uma das maiores fraquezas do ciclo de vida do projeto clássico, pois espera-se que os programadores executem todos os testes de seus módulos primeiro, em seguida o teste de subsistemas e por fim o teste do sistema;
Essa abordagem também é conhecida como ciclo de vida em cascata;
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O ciclo de vida de projeto clássico
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O ciclo de vida de projeto clássico
A implementação bottom-up – dificuldades:
Nada está terminado até que esteja totalmente pronto: se o projeto estiver atrasado não haverá nada para mostrar ao usuário;
Os erros mais triviais são encontrados no início do período de testes e os erros mais sérios são encontrados no final;
A depuração dos erros tende a ser extremamente difícil durante os estágios finais de testes do sistema (depuração – descobrir onde está o erro). Em um projeto bottom-up muitas vezes é extremamente difícil dizer em qual módulo está o erro;
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O ciclo de vida de projeto clássico
Progressão Sequencial:
A segunda principal fraqueza do ciclo de vida do projeto clássico é sua insistência em que as fases se organizem sequencialmente uma seguida à outra;
A abordagem sequencial é irreal; ela não permite que os fenômenos do mundo real ocorram com o pessoal, com a orientação ou com a economia da empresa;
Outro problema é que durante o período de desenvolvimento do sistema, o usuário pode mudar de idéia sobre o que o sistema deve fazer.
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O ciclo de vida de semi-estruturado
A sequência bottom-up de codificação, testes de módulos e testes de sistema é substituída pela implementação top-down, uma abordagem onde os módulos de alto nível são codificados e testados em primeiro lugar, seguidos pelos módulos detalhados de baixo nível;
A implementação top-down leva os implementadores a consultar os usuários logo após a especificação, assim o usuário pode apontar erros de especificação ou até mesmo alterar a especificação.
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O ciclo de vida de semi-estruturado
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O ciclo de vida de semi-estruturado
Detalhe: uma parte significativa do trabalho intitulada “projeto estruturado” é realmente um esforço manual para corrigir especificações narrativas mal feitas;
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O ciclo de vida de projeto estruturado
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O ciclo de vida de projeto estruturado
É composto por 9 atividades: 1. Levantamento; 2. Análise de Sistemas; 3. Projeto; 4. Implementação 5. Geração do Teste de Aceitação 6. Controle de Qualidade 7. Descrição dos Procedimentos 8. Conversão de Banco de Dados 9. Instalação
E 3 terminais: usuários, gerentes e pessoal de operação.
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 1 – Levantamento: Esta atividade também é conhecida como estudo de
viabilidade; Objetivo:
Identificar os usuários responsáveis e desenvolver um “escopo” inicial do sistema;
Identificar as atuais deficiências no ambiente do usuário;
Estabelecer metas e objetivos para um novo sistema (lista das funções que precisam ser reimplementadas, novas funções que precisam ser acrescentadas e critérios de desempenho para o novo sistema);
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 1 – Levantamento: Objetivo (cont.):
Determinar se é possível automatizar o sistema e, se assim for, sugerir alguns esquemas aceitáveis (estimar cronograma e custo de construção de um novo sistema e os benefícios a serem obtidos);
Preparar uma previsão do projeto que será usada para conduzir o restante do projeto (identificar o gerente responsável pelo projeto, pode incluir os detalhes do ciclo de vida que o resto do projeto seguirá)
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 1 – Levantamento: O levantamento ocupa, tipicamente, 5% a 10% do
tempo e recursos do projeto, entretanto é uma atividade crítica: a gerência pode decidir cancelar o projeto se ele não parecer atrativo do ponto de vista custo/benefício;
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 2 – Análise de Sistemas: O principal propósito desta atividade é transformar suas
duas entradas (critérios do usuário e previsão do projeto) em uma especificação estruturada;
Isto envolve a modelagem do ambiente do usuário com diagramas de fluxo de dados, diagramas de entidades-relacionamentos, diagramas de transição de estados, etc.
Também é preparado um conjunto de orçamentos e cálculos de custo/benefício é preparado.
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 3 – Projeto: Ocupa-se com o desenvolvimento de uma hierarquia
apropriada de módulos de programas e interfaces entre esses módulos para implementar a especificação criada na atividade 2;
Preocupa-se com a transformação de modelos de dados de entidades-relacionamentos em um projeto de banco de dados;
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 4 – Implementação: Inclui a codificação e a integração de módulos
em um resumo progressivamente mais completo do sistema final.
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 5 – Geração do Teste de Aceitação: A especificação estruturada deve conter todas as
atividades necessárias para definir um sistema aceitável do ponto de vista do usuário;
O próximo passo é começar a atividade de gerar um grupo de casos de teste de aceitação a partir da especificação estruturada;
O desenvolvimento de testes de aceitação pode ocorrer em paralelo com as atividades de projeto e implementação.
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 6 – Controle de Qualidade: Também é conhecido como teste final ou teste de
aceitação;
Esta atividade exige como entrada os dados do teste de aceitação gerados na atividade 5 e um sistema integrado produzido pela atividade 4;
Em resumo é uma atividade para garantir que o sistema apresentará o nível apropriado de qualidade;
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 7 – Descrição dos Procedimentos:
Nesta atividade é gerada uma descrição formal das partes do novo sistema que serão manuais e uma descrição de como os usuários realmente vão interagir com a parte automatizada do novo sistema;
A saída desta atividade é o manual do usuário.
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 8 – Conversão de Banco de Dados: Em alguns projetos, a conversão de banco de dados
envolverá mais trabalho (e planejamento estratégico) do que o desenvolvimento de programas para o novo sistema;
Em outros casos poderá não haver banco de dados para ser convertido;
De forma geral, esta atividade, exigirá como entrada o banco de dados atual do usuário, bem como a especificação do projeto produzida pela atividade 3;
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O ciclo de vida de projeto estruturado
Atividade 9 – Instalação: É a atividade final;
Suas entradas são o manual do usuário produzido pela atividade 7, o banco de dados convertido produzido pela atividade 8, e o sistema aprovado produzido pela atividade 6.
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Bibliografia
YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna.Editora Campus.
Capítulo 5