wuchereria bancrofti funorte

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Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTEInstituto de Ciências da Saúde – ICSCurso de Graduação em Farmácia

Disciplina: ParasitologiaProfessor: Fabrício Moreira Monteiro

Wuchereria bancroftiWuchereria bancroftiFilaríose linfáticaFilaríose linfática

Acadêmicos:Acadêmicos:Aldemir SilvaAldemir SilvaDaniel SoaresDaniel Soares

Eduardo GomesEduardo GomesJeferson GomesJeferson Gomes

Josineia RodriguesJosineia RodriguesRafael HenriqueRafael Henrique

Introdução

O gênero wuchereria pertence ao filo aschelminthes;

Classe Nematoda;Ordem SpiruridaFamília Onchocercidae;A ordem Spirurida apresenta grande número

de espécies, parasitando mamíferos, aves, anfíbios e répteis. Das que parasitam humanos, no Brasil apenas a Mansonella ozzardi é autóctone das Américas.

Descoberta da Filariose

Otto Wucherer (1866)- descobriu microfilárias na urina de seus pacientes com hematúria (presença de sangue na urina) e quilúria (presença de quilo - líquido linfático - na urina) na Bahia.

Timothy Lewis(1872)-trabalhando em Calcutá, Índia, confirmou as observações de Wucherer e detectou microfilárias também no sangue, estabelecendo sua relação com a elefantíase.

Joseph Bancroft (1877)-descobriu um verme ao examinar o fluido de um paciente com um abcesso no braço, uma complicação rara da doença.  Enviou este material para o mais influente helmintologista médico, Stephen Cobbold, que o chamou de Filaria bancrofti em uma nota para a revista Lancet. Em seguida, Bancroft detectou mais vermes em uma hidrocele.

Descoberta da Filariose

Silva Lima e dos Santos (1877) - publicaram seus relatos de suas descobertas de vermes adultos. Em 1880, Manson encontrou vermes adultos em tecidos removidos cirurgicamente.

Foi somente em 1921 que o nome Wuchereria bancrofti foi aceito.

Morfologia

Wuchereria bancrofite durante seu desenvolvimento apresenta-se em diferentes formas:

- Parasito adulto

- Microfilária

- Larvas

Ciclo evolutivo W.bancrofti no mosquito

Fonte: Google

Fonte: Rey

Sistema Linfático

Fonte: Google

Biologia

Habitat

Parasito adulto Vermes adultos machos e fêmeas permanecem juntos nos gânglios e vasos linfáticos humanos.Microfilárias saem dos ductos linfáticos e ganham a circulação sanguínea.Larvas se desenvolvem no inseto.

Ciclo Biológico

Fonte: Google

Transmissão

Homem: adquirem a infecção após serem picados pelo inseto infectado que deposita larvas durante o repasto sanguíneo.

Hospedeiros intermediários: o mosquito ingere microfilárias quando se alimenta do sangue de uma pessoa infectada.

Fonte: Google

Fonte: Neves

Manifestações Clínicas

As quatro principais formas clínicas da filariose linfática são: assintomática ou doença subclínica; manifestações agudas; manifestações crônicas e eosinofilia pulmonar tropical (EPT).

Assintomática: presença de microfilaria no sangue sem sintomatologia.

Manifestações agudas: linfagite retrógrada e adenite, associadas a febre e mal estar.

Manifestações crônicas: linfedema, hidrocele,

quilúria e elefantíase.

A pneumopatia eosinófila tropical compreede menos de 1% dos casos de filariose, onde há uma hiper-reatividade aos antígenos filarianos, que resulta em infiltração pulmonar de histiócitos, nos alvéolos e intertícios.

Manifestações Clínicas

Patologia da Filariose

•A maior parte das manifestações patológicas estão associadas com os vermes adultos, ao nível dos linfonodos e troncos linfáticos aferentes.

Processos inflamatórios:Adenites: linfonodos; granuloma (eosinófilos e histiócitos, gigantócitos, tecido cicatricial), calcificação.Linfagite: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos.Lesões genitais: a funiculite filaríana, linfagite do cordão espermático. Hidrocele distensão e espessamento da túnica varginal, hialinização, fibrose, infiltração, calcificação.

Patologia da Filariose

Processos obstrutivos:

•Linfoedema: acúmulo de linfa nos tecidos;

•Derrame linfático: acúmulo de linfa em pleura, peritônio, túnica vaginal do testículo;

•Linfúria;

•Linforréia.

Complicações da Filaríose

Elefantíase: processo de inflamação e fibrose crônica, hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasos linfáticos, edema linfático, queratinização.

Fonte: Google

Complicações da Filaríose

Fonte: Neves

Epidemiologia

São 112 milhões de infectados em 80 países, um terço no subcontinente indiano, um terço na África e o restante no sudeste asiático, ilhas a oeste do Pacífico e Américas .

As regiões de maior prevalência são zonas úmidas com temperatura entre 27 e 30 °C.

No Brasil a parasitose apresenta distribuição urbana e focal em Recife, Maceió, Belém. Em Olinda, Jaboatão e Paulista ela está em expansão.

Epidemiologia no mundo

Fonte: Rey

Epidemiologia no Brasil

Fonte: Neves

Fatores que determinam a permanência e dispersão da Filariose linfática:

Presença de grande quantidade de indivíduos com microfilaremia;

Grande presença do hospedeiro intermediário infectado;

Temperatura e umidade favoráveis;

Tempo de contato com área endêmica.

Diagnóstico

Diagnóstico da Filariose Linfática

Clínico: as manifestações clínicas são parecidas com as causadas por outros agentes etiológicos. Numa área endêmica, febre recorrente e adenolinfangite pode indicar infecção filarial. Alteração pulmonar, eosinofilia sanguínea e altos níveis de IGE total no soro leva à suspeita de EPT.

Laboratorial: - Pesquisa de microfilárias (mf) gota espessa; -Pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes

imunoenzimática (Elisa) ou por imunocromatrografia rápida(ict);

-Pesquisa de DNA reação em cadeia da polimerase (PCR).

Métodos de Imagem: radiografia, ecografia, ultrasonografia, cintilografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Biópsia: técnica cirúrgica.

Diagnóstico

Análise de pacientes

Fonte: Neves

Imunocromatografia rápida em cartão

Fonte: Neves

Diagnóstico no inseto vetor

Permitem monitorar níveis de infecção humana e eficácia de estratégias de controle;

Dissecção dos mosquitos;

PCR mais precisa.

Diagnóstico

Profilaxia

Tratamento de todas as pessoas infectadas;

Combate ao inseto vetor;

Melhoria sanitária;

•Tratamento em massa;

•Educação da população.Fonte: Google

Tratamento

Tratamento da filariose bancrofitiana• Tratamento Medicamentoso: A administração de citrato de dietilcarbamazina 6mg/kg/dia por 12 dias leva a um rápido desaparecimento das microfilarias. Possui considerável ação sobre vermes adultos.

•Ivermectina antibiótico dose única 200-400 μg/kg.

•O tratamento da filariose utilizando a combinação do DEC e Albendazol tem mostrado bons resultados segundo a OMS.

• Para tratamento do linfedema: água, sabão, antibióticos, fisioterapia, drenagem postural, uso de compressas e meias elásticas.

• O Tratamento da hidrocele e quilocele deve ser feito cirurgicamente.

•A Cirurgia plástica é indicada para casos avançados de elefantíase.

Tratamento

Obrigado(a)!

Referência Bibliográfica

NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. Ed. Atheneu,11ªedição.Páginas 299, 300, 301, 302, 303, 304, 305, 306, 307.

•REY,Luís.Bases da Parasitologia Médica. Ed.Guanabara Koogan 2 edição. Páginas 268,269,270,271,272,273,274,275.

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