monitoramento da qualidade das Águas da bacia hidrogrÁfica do rio pardo, rs, brasil, utilizando...
Post on 22-Apr-2015
110 Views
Preview:
TRANSCRIPT
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO, RS,
BRASIL, UTILIZANDO VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS.
Ana Paula WetzelAcadêmica do Curso de Engenharia Ambiental
Bolsista PUIC- UNISC
Prof. Dr. Eduardo Lobo AlcayagaOrientador
Prof. Dr. Adilson Ben da CostaCo-orientador
INTRODUÇÃO
POPULAÇÃO HUMANA,
ATIVIDADES INDUSTRIAIS E AGRÍCOLAS
Especialmente à contaminação por matéria orgânica, fertilizantes, metais pesados e agrícolas.
Aumento dos impactos ambientais
Figura 1. Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, RS, Brasil.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, no Estado do Rio Grande do Sul, a Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, situada no centro do estado abrangendo as Províncias Geomorfológicas da Depressão Central e do Planalto Meridional, tem-se destacado pelo aumento da degradação urbana e rural da qualidade de suas águas.
INTRODUÇÃO
Meio Urbano
Os lançamentos de esgotos domésticos e resíduos
industriais, são os principais agentes
Meio Rural
Se destacam como principais contaminantes,
os agrotóxicos e fertilizantes utilizados nas
lavouras.
OBJETIVO
Neste contexto, este trabalho tem como propósito monitorar a qualidade das águas da Bacia Hidrográfica do rio Pardo, RS, Brasil, através das análises de variáveis físicas, químicas e microbiológicas,
Índice de Qualidade da Água – IQA
Resolução nº 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA
APLICANDO
METODOLOGIA
Foram selecionadas oito estações de amostragem ao longo da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, sendo quatro na sub-bacia hidrográfica do Pardo, e quatro na sub-bacia do rio Pardinho.
METODOLOGIA
Balneário Passo da Lage, Barros Cassal – Po1
Sinimbu Alto, Sinimbu – Pi8
Balneário Engelmann, Sinimbu – Pi3
Linha 7 de setembro, Santa Cruz do Sul – Pi4
Ponte RS 287, Vale do Sol – Po7
Vila Progresso, Vera Cruz – Pi5
Entre Rios, Vera Cruz – Po2
Aldeia São Nicolau,Rio Pardo – Po6
METODOLOGIA
COLETAS E ANÁLISES DAS AMOSTRAS:
Durante o ano de 2006, 2007 e 2008, foram realizadas excursões científicas na bacia.
Variáveis determinadas neste estudo:
Coliformes Termotolerantes
Fosfato Total Nitrogênio AmoniacalNitrato
pH
TurbidezSólidos Totais Dissolvidos
Demanda Bioquímica de OxigênioOxigênio Dissolvido
Temperatura Água
METODOLOGIA
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:
UTILIZANDO A RESOLUÇÃO Nº 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA.
CLASSE ESPECIAL
CLASSE 1
CLASSE 2
CLASSE 3
CLASSE 4
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:
UTILIZANDO O ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS - IQA.Adaptado pela FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler, a partir do modelo proposto pela National Sanitation Foundation – NSF.
METODOLOGIA
Faixas de IQA Classificação da qualidade da água
0 – 25 Muito Ruim
26 – 50 Ruim
51 – 70 Regular
71 – 90 Bom
91 – 100 Excelente
Tabela 1. Classificação segundo o IQA.
RESULTADOS
CONFORME RESOLUÇÃO Nº 357/2005 DO CONAMA:
Pontos Novembro Fevereiro Maio Agosto Parâmetros Críticos
Po1 1 4 4 4 Fosfato Total
Po7 4 3 4 4 Coliformes Termotolerantes e Fosfato Total
Po2 4 4 4 4 Fosfato Total
Po6 4 4 4 4 Fosfato Total
Pi8 1 3 4 4 Fosfato Total
Pi3 1 1 4 4 Fosfato Total
Pi4 3 3 4 4 Fosfato Total
Pi5 4 4 4 4 Coliformes Termotolerantes e Fosfato Total
Legenda Classe Especial
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
Tabela 2. Resultados obtidos conforme resolução nº 3572005 do CONAMA, nos anos de 2006 e 2007.
Pontos Fevereiro Maio Agosto Setembro Parâmetros Críticos
Po1 2 3 1 2 Fosfato Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio
Po7 4 4 4 4 Coliformes Termotolerantes e Fosfato Total
Po2 4 4 4 4 Coliformes Termotolerantes, Fosfato Total e Turbidez
Po6 4 4 4 4 Coliformes Termotolerantes, Fosfato Total e Turbidez
Pi8 4 3 3 2 Coliformes Termotolerantes, Fosfato Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio
Pi3 4 3 4 2 Fosfato Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio
Pi4 4 3 3 2 Coliformes Termotolerantes, Fosfato Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio
Pi5 4 4 4 4 Coliformes Termotolerantes, Fosfato Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio
Legenda Classe Especial
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
Tabela 3. Resultados obtidos conforme resolução nº 3572005 do CONAMA, no ano de 2008.
RESULTADOS
CONFORME ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS – IQA:
Pontos Novembro Fevereiro Maio Agosto
Po1 76,65 69,55 78,88 72,35
Po7 58,82 69,53 64,29 67,12
Po2 64,05 66,38 57,89 57,72
Po6 59,26 67,84 59,85 44,39
Pi8 76,06 74,11 75,32 73,74
Pi3 80,52 79,1 71,6 69,7
Pi4 74,41 80,25 77,77 61,07
Pi5 67,42 63,28 46,68 59,93
Legenda Excelente Bom Regular Ruim Muito Ruim
RESULTADOS
Tabela 4. Resultados obtidos conforme IQA, nos anos de 2006 e 2007.
Pontos Fevereiro Maio Agosto Setembro
Po1 71,8 75,8 73,9 76,2
Po7 68,0 74,2 62,2 64,0
Po2 75,7 65,7 62,7 64,6
Po6 74,5 67,8 68,8 64,2
Pi8 72,3 78,3 75,3 81,4
Pi3 74,1 79,6 74,6 80,9
Pi4 71,9 73,2 72,1 73,1
Pi5 57,9 51,6 70,2 66,0
Legenda Excelente Boa Regular Ruim Muito Ruim
Tabela 5. Resultados obtidos conforme IQA, no ano de 2008.
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Indicaram que os pontos amostrais Po7, Po2, Po6 e Pi5 nas quatro estações do ano, assim como todos os pontos da nascente à foz nos meses de maio e agosto de 2007, enquadraram-se na classes 4, que segundo resolução nº 357/2005 do CONAMA, são águas de má qualidade, destinadas apenas à navegação e harmonia paisagística.
FOSFATO, COLIFORMES TERMOTOLERANTES, TURBIDEZ E DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO
ESTAÇÕES DO ANO 2006 E 2007
ESTAÇÕES DO ANO2008
Os resultados do IQA indicaram que todos os pontos amostrais nas quatro estações do ano em 2006, 2007 e 2008, foram classificados dentro das faixas de qualidade Boa e Regular, com exceção dos pontos em Vila Progresso, no município de Vera Cruz, e na Aldeia São Nicolau, no município de Rio Pardo, que se classificaram na faixa de qualidade Ruim.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BOA REGULAR
RUIM
ESTAÇÕES DO ANO2008
ESTAÇÕES DO ANO 2006 E 2007
A eutrofização dos corpos da água, portanto, destaca-se como um dos principais problemas ambientais detectados na Bacia Hidrográfica.
O relatório final a ser elaborado será encaminhado para apreciação ao COMITÊ PARDO (Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo), visando incluir medidas mitigadoras dos problemas levantados nesta pesquisa, no plano de bacia que está sendo implementado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Programa UNISC de Iniciação Científica - PUIC
AGRADECIMENTOS
CONTATOS
lobo@unisc.br
adilson@unisc.br
anawetzel@mx2.unisc.br
top related