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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS SÃO JOÃO DEL-REI
ANEXO II Relatório Individual Docente (RID)
SEMESTRE DOCENTE Kelen Benfenatti Paiva
1º/2018
DEPARTAMENTO/NÚCLEO Núcleo de Educação
SIAPE 1521773
TELEFONE 32 999158668 E-MAIL Kelen.benfenatti@ifsudestemg .edu.br
Regime de Trabalho
( X ) Efetivo ( ) Substituto/Temporário
( ) 20h ( ) 40h ( X ) 40h DE
Atividades de Ensino
Disciplina Turma Curso Carga horária (h)
1 Metodologia científica 1º Letras 40
2 Literatura Espanhola: séc. XIX ao XX 5º Letras 40
3 Projetos Integradores III 3º Letras 40
4 Português Técnico 1º Técnico enferma
gem
40
Atividades de preparação e manutenção do ensino:
Ações didático-pedagógicas relacionadas ao estudo, planejamento e elaboração de materiais e de práticas pedagógicas, preparação de aulas teóricas e práticas, organização de material pedagógico, produção e correção dos instrumentos de avaliação e registro de atividades acadêmicas.
6
Atividades de apoio ao ensino:
Atividades vinculadas ao atendimento de alunos extraclasse (física ou virtualmente), reuniões pedagógicas (área, curso, departamento), conselhos de classe, participação em banca de Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, atendimento para alunos em regime de exercício domiciliar.
4
Rua Américo Davim Filho, s/n.º – Bairro Vila São Paulo – São João del-Rei – MG – CEP: 36.301-358 – (32) 3379-4500
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS SÃO JOÃO DEL-REI
Atividades de pesquisa: Carga horária (h)
- Elaboração de artigos para apresentação em eventos acadêmicos e publicação:
Marina Colasanti: nas fendas do Feminismo. Palestra apresentada na II Jornada
Mulheres em Letras. A Literatura infanto juvenil de autoria feminina. Belo Horizonte,
Casa de cultura IDEA, 2018.
“Mediação cultural no campo das vertentes: a participação feminina nos jornais
oitocentistas” – palestra realizada durante o 7º Ciclo de Debates - A Cultura no Campo
das Vertentes – UFSJ, 2018.
Marina Colasanti: contra os porões da subjugação. In: Jornal Mulheres em Letras. Ano
8, N. 15, Belo Horizonte, 2018.
No ruído do silêncio: A morte na letra de Maria Lysia Corrêa de Araújo. In:
NASCIMENTO, Imaculada et al. Poéticas do feminino. Belo Horizonte: Editora Idea
(no prelo).
Luciana Pimenta: diante do espelho. In: DUARTE, Constância Lima, CORTÊS,
Cristiane; BORGES, Juliana (Orgs.). Mulheres em letras: diáspora, memória,
resistência. Belo Horizonte: Editora Idea (no prelo).
Maria Firmina dos Reis: educação e emancipação feminina. In: DUARTE, Constância
Lima et al. Maria Firmina: faces de uma precursora. Rio de janeiro: Editora Malê (no
prelo)
4
Atividades de gestão institucional e representações Carga horária (h)
1 Colegiado / NDE do Curso Letras 4
2 Coordenação do Curso de Letras 10
3 Contabilização de horas acadêmicas dos alunos do curso de Letras 0,5
3 Colegiado do curso Técnico em enfermagem 0,5
4
Colegiado Política de Formação de Professores da Educação Básica no âmbito do IF Sudeste MG.
1
Rua Américo Davim Filho, s/n.º – Bairro Vila São Paulo – São João del-Rei – MG – CEP: 36.301-358 – (32) 3379-4500
2
Atividades de orientação:
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Alunas: Moniere Amanda Ascenção – Mulheres em Adélia Prado (Letras)
Máira da Silva Fonseca – A educação das mulheres no periódico O Mentor das brasileiras (Pós- graduação)
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS SÃO JOÃO DEL-REI
Total da carga horária de atividade de gestão institucional e/ou representações 16
Atividades de qualificação e/ou capacitação Carga horária (h)
Assinatura do docente:
Local e data: 30/06/2018
Assinatura da chefia imediata: Local e data:
Rua Américo Davim Filho, s/n.º – Bairro Vila São Paulo – São João del-Rei – MG – CEP: 36.301-358 – (32) 3379-4500
Justificativas / observações
Não submeti proposta de projeto de pesquisa e extensão aos editais do IF Sudeste MG no primeiro semestre de 2018, tendo em vista que, na data de inscrição das submissões de propostas, não havia saído o resultado de pedido de bolsa submetido ao edital da Capes para pós doutoramento no
exterior. Caso fosse aprovado, inviabilizaria o desenvolvimento de outros projetos na instituição.
São João del-Rei, 30 de Junho de 2018
DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que a professora Kelen Benfenatti Paivaé orientadora do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) em desenvolvimento intitulado “Mulheres em Adélia Prado”, da
alunaMoniere Amanda Ascenção.
São João del-Rei, 6 março de 2017.
Profa. Ozana Aparecida do Sacramento Coordenadora do Curso de Letras
DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que a professora Kelen Benfenatti Paivaé orientadora do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) em desenvolvimento intitulado “A educação das mulheres no
periódico O Mentor das brasileiras”, da aluna Máira da Fonseca Silva.
São João del-Rei, 29 junho de 2018.
Profa. Ozana Aparecida do Sacramento Coordenadora do Curso de Pós-graduação
São João del-Rei, 20 de abril de 2018.
Prezada,
Kellen Benfenatti,
Gostaria de convidá-la para participar do evento
Ciclo de Debates sobre a Cultura no Campo das Vertentes,
a realizar-se às 19h00, do dia 18 de maio de 2018, no Anfiteatro da Biblioteca do
Campus Tancredo Neves (CTAN), da UFSJ.
A iniciativa é organizada na disciplina de História do Jornalismo e Comunicação
Regional, do Curso de Comunicação Social-Jornalismo. O objetivo do evento é
reunir a comunidade local, jornalistas, professores e demais profissionais ligados
à história do jornalismo na região do Campo das Vertentes.
Desde já agradecida, aguardo a confirmação da sua
presença. Atenciosamente,
Profa. Dra. Filomena Maria Avelina
Bomfim docente responsável pela
disciplina
História do Jornalismo
Curso de Comunicação Social-Jornalismo
Universidade Federal de São João del – Rei -
UFSJ
AUTORIZAÇÃO
Pela presente, autorizo a inclusão do texto “Ruído do silêncio: A morte na letra
de Maria Lysia Corrêa de Araújo”no livro Poéticas do femininoque está sendo
organizado pela professora Imaculada Nascimento e integrantes do Grupo de Pesquisa
letras de Minas, da Faculdade de Letras da UFMG. Como o livro terá uma edição
acadêmica, declaro que abro mão dos Direitos Autorais relativos a esta publicação.
Local e data: Tiradentes, 04 de abril de 2018.
Assinatura:
CPF: 85245160625. Profissão: Professora
Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, Águas Santas, Tiradentes, MG.
Telefone: (32) 999158668
Email: benfenatti@bol.com.br
RUÍDOS NO SILÊNCIO: A MORTE NA LETRA DE MARIA LYSIA
CORRÊA DE ARAÚJO
KelenBenfenatti Paiva*
A morte é uma constante. Maria Lysia Corrêa de Araújo
“Um homem morria naquele quarto”. A frase estampada na primeira página do
romance O Tempo, publicado em 19851, anuncia a entrada da morte na narrativa. Mais
que uma temática, ela se apresenta como personagem imponente, ora desejada, ora
temida, que irá habitar a letra da escritora mineira Maria Lysia Corrêa de Araújo. Nesse
romance, a protagonista se encontra em uma sala de espera de um hospital e do outro
lado da porta está seu marido nos últimos instantes de vida. A técnica narrativa é
direcionada ao ponto de vista de três narradores: a mulher, seu filho e sua cunhada,
criando uma dinâmica que dá imagens múltiplas ao leitor. Num fluxo de consciência,
tumultuado, a mulher se volta a questionamentos sobre a própria existência, seu
casamento, sua condição feminina.
Nessa viagem ao interior de si mesma, volta-se à infância e lá também está a
morte:
Empenho-me no levantamento de mapas da minha infância. A escada da casa, os quartos, um quintal enorme, cachorro, gato, pai, mãe,
irmãos, vizinhos, amigos, morros de um lado, igreja de outro,
cemitério. Num gravador inexistente vou ouvindo as vozes hoje
mortas, ruídos de chinelos, rádio velho, vitrola antiga, rosto roxo, pai roxo, mãe roxa, irmão roxo, irmã roxa, chaves de caixão com fitas
roxas, uma tristeza roxa e muito roxo me derrubando e choro esse
instante, esse passado, não quero ater-me a ele, estribar-me em recordações, em ombros que me deixaram sem encosto [...]
chafurdando-me na rotina mediocrizante, só via um caminho, uma
abertura: a morte. E nem mesmo para isso fui corajosa. Vivo até hoje,
há séculos venho vivendo, sufocada, esperando coragem, coragem que não chega nunca. (ARAÚJO, 1985, 14)
À menina, “funâmbula da vida”, só lhe restava a imaginação, a mania de contar
histórias. À mulher, adulta, restava-lhe o caderno em branco, que fora comprado para
* Professora doutora do Curso de Letras do IF Sudeste MG/Câmpus São João del-Rei, pesquisadora
integrante do Grupo Letras de Minas, da UFMG. benfenatti@bol.com.br 1O livro foi premiado no Concurso Fernando Chinaglia do Rio de Janeiro em 1976.
AUTORIZAÇÃO
Pela presente carta, eu, KelenBenfenatti Paiva, professora, portadora do CPF
85245160625, autorizo a inclusão do artigo “Luciana Pimenta: diante do espelho” no
livro Mulheres em letras: diáspora, memória, resistência, organizado pelas professoras
Constância Lima Duarte, Cristiane Cortês e Juliana Borges. Declaro ainda que abro mão
dos Direitos Autorais relativos a esta publicação.
Tiradentes, 25 de maio de 2018.
Kelen Benfenatti Paiva
Luciana Pimenta: diante do espelho
KelenBenfenatti Paiva *1
O arquivo vivo de um movimento, um reflexo, uma construção.
Luciana Pimenta
Diante do espelho, Luciana Pimenta se inventa, reinventa, se inscreve, se
mascara, se veste e se despe em versos. A imagem refletida se projeta no espelho do
poema de diferentes formas. Sua poética é marcada pela reflexão sobre o eu, sobre a
relação do sujeito com o mundo, com a memória e com o próprio corpo. Nesse
movimento vivo, o sujeito de sua escrita se inquieta, se constrói por meio do discurso
poético, na página em branco, em uma busca constante pela palavra capaz de participar
dessa construção.
Ao ler sua obra, composta pelos livros Aprendizagem no espelho (2000),
Heranças (2016) e Morada (2017), todos enveredados pelo discurso poético, uma
questão parece despontar aos olhos do leitor: a inquietação diante do fazer poético, o
processo de criação e a reflexão sobre o labor literário.
Entre as definições de poesia apreendidas em sua obra, destaco duas metáforas
bastante significativas. A primeira, a poesia se apresenta como morada, lugar de
habitação do sujeito da escrita; na segunda, a poesia se define como espelho a refletir a
imagem da poeta.
Há nas entrelinhas dessas construções metafóricas implícitas as concepções de
poesia que orientam a criação literária da autora. A poesia enquanto essência do ser e a
poesia como construção e labor literário. Duas concepções que colocam em diálogo a
tradição e a modernidade.
Se por um lado, a metáfora da morada retrata a poesia como constituição do
sujeito carregado de memórias, por outro, a metáfora do espelho nos leva a refletir sobre
as imagens projetadas diante do leitor e a preocupação da poeta com essa projeção por
meio da construção poética.
* Doutora em Literatura Brasileira pela UFMG, professora do IF Sudeste MG/Campus São João del-Rei, pesquisadora do Grupo Letras de Minas. benfenatti@bol.com.br
AUTORIZAÇÃO
Pela presente, autorizo a inclusão do artigo de minha autoria intitulado “Maria Firmina dos
Reis: educação e emancipação feminina”no livro MARIA FIRMINA: FACES DE UMA
PRECURSORA, organizado pela professora Constância Lima Duarte e integrantes do Grupo de
Pesquisa Mulheres em Letras, da UFMG, a ser publicado ainda este ano pela Editora Malê, do Rio de
Janeiro.Declaro, ainda, que abro mão dos Direitos Autorais relativos a esta publicação.
Local e data: Tiradentes, 02 de junho de 2018.
Assinatura:
CPF: 85245160625. Profissão: Professora
Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, Águas Santas, Tiradentes, MG.
Telefone: (32) 999158668
Email: benfenatti@bol.com.br
Maria Firmina dos Reis: educação e emancipação feminina
Kelen Benfenatti Paiva1
"Educai, para isto, a mulher e com ela marchai avante, na imensa via do progresso [...]”
Nísia Floresta
Pensar a educação em qualquer parte do Brasil requer uma volta ao passado, no intuito
de compreender melhor sua importância na formação e no desenvolvimento do que se
costuma nomear de nação. No campo da cultura, o jornalismo desempenhou papel
fundamental nesse desenvolvimento desde sua contribuição como atividade de formação,
informação e mediação cultural até a promoção de espaços em que os discursos entram em
guerra a favor de direitos que transformaram a sociedade.
De tantas cenas que vimos nos jornais do século XIX que circularam no Brasil,
destacam-se a cena política em que se travava um verdadeiro embate de ideologias distintas, a
constituição paisagística das cidades e o projeto continuo de modernização, o
desenvolvimento econômico e cultural, o projeto civilizatório, os valores, tradições e
costumes das sociedades locais, o papel da mulher nessa sociedade, a escravidão, o
movimento editorial e tipográfico em crescimento, entre tantos outros assuntoscompõem esse
caleidoscópio na visão de nossa história.
Ao olharmos pela lente, cenas curiosas se configuram, entre as quais a presença, a
participação e a condição das mulheres na sociedade oitocentista merecem destaque. Ao
pensarmos nessa participação, algumas questões se apresentam como: a educação feminina e
os percalços dessa conquista; a feminização do magistério; a intensa relação entre literatura e
imprensa; entre tantos outros assuntos que estão diretamente ligados à inserção das mulheres
no espaço público.
Na interseção dessas questões, um nome merece ser lembrado, Maria Firmina dos
Reis, maranhense nascida em 1825, cuja obra tem sido revisitada atualmente no intuito de
estabelecer olugarde importância dessa escritora no cenário nacional, principalmente ao que
se refere às ideias abolicionistas. Eduardo de Assis Duarte, incentivador dessa revisão
historiográfica, aponta para o fato de ter sido ela precursora
1 Doutora em Letras/Literatura Brasileira pela UFMG, professora do Curso de Letras do IF Sudeste MG –
São João del-Rei.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS
Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Espanhola
DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins, que a Profa. Kelen Benfenatti Paiva responde pela
contabilização das atividades extracurriculares dos alunos do Curso de Letras, em substituição
ao prof. Maurício Carlos da Silva durante o período de seu afastamento para qualificação
(2016-2017).
São João del-Rei, 6 março de 2017.
Profa. Ozana Aparecida do Sacramento Coordenadora do Curso de Letras
PORTARIA-R Nº 389/2018, DE 26 DE ABRIL DE 2018
O Substituto do Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria-R nº 439/2017, de 26.04.2017, publicada no Diário Oficial da União, Edição nº 80, de 27.04.2017, Seção 2, página 33,
Considerando a Resolução nº 02/2015 – Conselho Nacional de Educação, de 01.07.2015, e, ainda,
Considerando a Portaria nº 158/2017 - COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR, de 10.08.2017,
RESOLVE:
Art. 1º- INSTITUIR, a partir de 05.04.2018, COMISSÃO PARA DISCUTIR E
PROPOR POLÍTICAS PARA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO BÁSICA no âmbito do IF Sudeste MG.
Art. 2º- DESIGNAR os servidores abaixo relacionados para comporem a Comissão mencionada no art. 1º desta Portaria:
Nomes Siape Cargo Unidade
Glaucia Franco Teixeira 2718866 Pró-Reitora de Ensino Reitoria Imaculada Conceição Coutinho
Lopes 6054092 Diretora de Ensino
Ana Paula de Lima Florentino Matta 2133623 Coordenadora Licenciatura em Ciências Biológicas
Barbacena Flaviana Alves Toledo 1072242
Coordenadora Licenciatura em Educação Física
Arlindo Inês Teixeira 1887792 Coordenador Licenciatura em Química
Evandro Freire da Silva 1957113 Coordenador Licenciatura em Física Juiz de Fora
Poliana Luz Moreira de Paula 1782107 Coordenadora Licenciatura em Matemática
Rio Pomba
Henrique Novais Mansur 1447166 Coordenador Licenciatura em Educação Física
KelenBenfenatti Paiva 1521773 Coordenador Licenciatura Letras São João del Rei
Marcony Meneguelli Alhadas 2662590 Coordenador Licenciatura em Matemática
Santos Dumont
Valdir José da Silva, Substituto (em exercício) do Reitor - IF Sudeste MG
Portaria-R nº 439/2017, de 27.04.2017
Lopes
Matta
PORTARIA-R Nº 393/2018, DE 27 DE ABRIL DE 2018
O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Sudeste de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo Decreto Presidencial de 12.04.2017, publicado no Diário Oficial da União, Edição nº 72, de 13.04.2017, Seção 2, página 01, e, ainda,
Considerando a Portaria nº 158, de 10.08.2017, da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.
RESOLVE:
Art. 1º - INSTITUIR, a partir de 26.04.2018, Colegiado visando integrar a Política de Formação de Professores da Educação Básica no âmbito do IF Sudeste MG.
Art. 2º - DESIGNAR os servidores, abaixo relacionados, para comporem o referido Colegiado:
NOMES REPRESENTATIVIDADE
Glaucia Franco Teixeira Pró-Reitoria de Ensino – Reitoria
Imaculada Conceição Coutinho Pró-Reitoria de Ensino – Reitoria
Flávia Couto Ruback Rodrigues Pró-Reitoria de Pesquisa - Reitoria
Antônio Carlos Caires Costa Pró-Reitoria de Extensão - Reitoria
Diana Esther Tuyarot de Barci Coordenadora Institucional do Programa PIBID
Arlindo Inês Teixeira Coordenador Institucional do Programa Residência Pedagógica
Ana Paula de Lima Florentino Campus Barbacena
Evandro Freire da Silva Campus Juiz de Fora
Henrique Novais Mansur Campus Rio Pomba
KelenBenfenatti Paiva Campus São João del Rei
Marcony Meneguelli Alhadas Campus Santos Dumont
Art. 3º - DESIGNAR, na condição de convidados, os representantes da Rede de Educação Básica, abaixo relacionados, para comporem o referido Colegiado:
de Juiz de Fora
Cristiana Quirino Vasconcelos Secretaria Regional de Educação de Minas
Lacet Gerais – Juiz de Fora
Mônica Jacomedes Barbosa Secretaria Municipal de Educação - Prefeitura
PROJETO DE PESQUISA COMO PLANO DE TRABALHO
PARA PÓS-DOUTORADO NO EXTERIOR – Submetido a edital de bolsa - Capes
Autora: Profa. Dra. Kelen Benfenatti Paiva (IF Sudeste MG/Brasil)
Colaboradora: Profa. Dra. Mercedes Arriaga Flórez (Universidad de Sevilla/Espanha)
MULHERES ESCRITAS: MARINA COLASANTI EDULCE
CHACÓN
Propor uma pesquisa de cunho comparatista entre escritoras que se inserem em
diferentes contextos socioculturais é, sem dúvida, um desafio por diversos motivos.
Entre eles, a especificidade de cada contexto de produção de escritoras que têm em
comum mais que o fato de serem mulheres. Entre semelhanças e diferenças, é possível
propor a aproximação da escrita de Marina Colasanti (1937), escritora ítalo-brasileira e
Dulce Chacón (1954-2003), autora espanhola, considerando principalmente a
abordagem de ambas sobre a condição feminina, o processo continuo de subjugação e a
violência de gênero nas relações sociais.
Pode-se afirmar que o discurso literário dessas autoras se inscrevem,
historicamente, nas veias de uma crítica feminista atuante e militante que se posiciona
em um lugar de enunciação declarado, o lugar de fala de mulher. Talvez por isso seja
frequente na produção literária dessas escritoras questões que dizem respeito à condição
feminina. Em comum também partilham o compromisso com a memória coletiva dessa
história das mulheres, uma história marcada pela violência “simbólica”, psicológica e
física em diferentes graus de intensidade.
Objetivos
Objetivos gerais:
- Realizar uma análise comparatista entre textos das escritoras Marina Colasanti e Dulce
Chacón;
- Buscar identificar o projeto intelectual implícito nas produções literárias das autoras
no que se refere à condição feminina e ao Feminismo em seus contextos de produção.
Objetivos específicos:
- Mapear a temática do “feminino” recorrente nas obras das autoras, apontando
semelhanças e diferenças entre elas;
- Promover a discussão sobre a necessidade de revisão do cânone e a predominância
masculina;
- Estabelecer o intercâmbio de reflexões sobre o tema da autoria feminina e do
feminismo com pesquisadores espanhóis.
OBS: Primeira página.
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