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1
CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL
FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC
CURSO DE PSICOLOGIA
RECIFE 2016
2
SUMÁRIO
1 CONTEXTO INSTITUCIONAL..................................................................................... 04
1.1 Identificação da IES............................................................................................ 04
1.2. Corpo Dirigente.................................................................................................. 04
1.3. Base Legal.......................................................................................................... 05
1.4. Histórico da IES.................................................................................................. 05
1.5. Identidade da IES............................................................................................... 09
1.5.1. Missão...................................................................................................................... 09
1.5.2. Valores..................................................................................................................... 09
1.6. Inserção regional..................................................................................................... 10
2 CONCEPÇÃO DO CURSO..................................................................................... 12
2.1 Contexto/inserção regional............................................................................... 12
2.2. Apresentação do curso...................................................................................... 13
2.3. Número de vagas autorizadas........................................................................... 16
2.4. Justificativa do curso........................................................................................ 16
2.5. Mercado de trabalho........................................................................................ 16
2.6. Inserção regional (Nacional)............................................................................. 16
2.7. Objetivos do curso........................................................................................... 18
2.8. Perfil do Egresso.................................................................................................... 18
3 ESTRUTURA DO CURSO........................................................................................ 32
3.1. Especificação do funcionamento do curso......................................................... 32
3.1.1. Regime de matrícula............................................................................................ 32
3.1.2. Duração............................................................................................................... 34
3.1.3. Período de integralização (mínimo e máximo).................................................... 34
3.1.4. Turno de funcionamento..................................................................................... 34
3.1.5. Vagas anuais........................................................................................................ 34
3.2. Estrutura do curso............................................................................................... 34
3.2.1. Atividade Complementar..................................................................................... 37
3.2.2. Estágio Curricular Supervisionado/ Trabalho de Conclusão de Estágio................. 41
3.3. Matriz Curricular................................................................................................. 55
3.4. Ementário......................................................................................................... 58
3.5 Corpo docente..................................................................................................... 106
3.5.1. Coordenação do curso......................................................................................... 106
3.5.2. Núcleo docente estruturante (NDE).................................................................... 106
3.5.3. Formação acadêmica........................................................................................... 108
3
3.5.5. Índices................................................................................................................ 108
3.5.5.1. Regime de trabalho.............................................................................................. 108
3.5.5.2. Titulação............................................................................................................... 109
3.6. Infraestrutura....................................................................................................... 109
3.6.1. Salas de aula......................................................................................................... 109
3.6.2. Laboratórios......................................................................................................... 109
3.6.3. Biblioteca............................................................................................................. 112
4 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO........................................................................... 113
4.1. Auto avaliação................................................................................................... 113
4.2. Avaliação do processo ensino aprendizagem...................................................... 114
4.3. ENADE................................................................................................................ 116
5 REGULAMENTOS..................................................................................................... 117
5.4.1. Colegiado........................................................................................................... 119
4
1. CONTEXTO INSTITUCIONAL
A Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), Fundada e Mantida Pela Congregação de Santa
Dorotéia do Brasil é uma instituição de Ensino Superior de Direito Privado com autonomia
patrimonial, administrativa e acadêmica, de caráter confessional e sem fins lucrativos. A
Congregação de Santa Dorotéia do Brasil é o órgão superior deliberativo da Instituição,
dirigida pela Ir. Maria das Graças Soares da Costa, tendo sua sede situada à Rua da Soledade,
01, Boa Vista, Recife, CEP 50070-040
1.1. Identificação da FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
Nome: Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE
CNPJ: 10.841.747.0015-39
Endereço: Avenida Conde da Boa Vista, 921,
Boa Vista – Recife/PE – CEP 50060-002
Telefone: (81) 2122-3500
Fax: (81) 2122-3580
Endereço eletrônico: comunica@fafire.br
Site: www.fafire.br
1.2. Corpo dirigente
Diretora:
Ir. Maria das Graças Soares da Costa
Vice-diretora:
Ir. Maria do Socorro Lopes Souza
Procurador Institucional:
Prof. Moisés Benigno da Silva
Coordenadoria Geral de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Prof. Antônio Gildo Paes Galindo
Coordenadoria Geral de Graduação:
Profa. Walnéa Virgínia Mangueira Lima
Coordenadoria Geral de Administração: Prof. Uranilson Barbosa de Carvalho
Assesora Jurídica:
Bel. Rejane Martins
5
1.3. Base Legal
CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO
Filosofia Decreto nº 6.488 de 05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Matemática Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Geografia Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
História Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Ciências Sociais Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Letras Clássicas Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Letras Neo-latinas Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Letras Anglo Germânicas
Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
---
Pedagogia Decreto nº 6.488 de
05.11.1940
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
Portaria nº 794 de 14.12.2016
Didática Decreto nº 17.145 de
11.11.1944
Decreto nº 20.341 de 07.01.1946
---
História Natural (posteriormente,
Ciências Biológicas)
Decreto nº 37.816 de
29.08.1955
Decreto nº 44.051 de 22.08.1958
Portaria nº 794 de 14.12.2016
(Licenciatura)
Psicologia Decreto nº 62.673 de 08.05.1968
Decreto nº 71.362 de 13.11.1972
Portaria nº 704 de 18.12.2013
Administração Portaria nº 1.135 de 11.06.2001
Portaria nº 3.905 de 18.12.2003
Portaria nº 537 de 23.09.2016
Turismo (em desativação)
Portaria nº 215 de 08.02.2001
Portaria nº 223 de 07.06.2006
---
6
Letras (Português/Inglês)
(Português/Espanhol)
Decreto nº 6.488 de
05.11.1940 Portaria nº 978 de
24.11.2006
Decreto nº 13.583 de 05.10.1943
Portaria nº 280 de 01.07.2016
(Português/Inglês)
Ciências Contábeis
Portaria nº 406 de 30.08.2013
--- ---
Logística Portaria n° 16 de 23.01.2013
Portaria n° 1035 de 23.12.2015
---
Gestão Comercial
Portaria n° 212 de 17.05.2013
Portaria n° 250 de 30.06.2016
---
Gestão Financeira
Portaria n° 181 de 08.05.2013
Portaria n° 249 de 30.06.2016
---
Gestão de Recursos Humanos
Portaria n° 405 de 30.08.2013
Portaria n° 891 de 29.12.2016
---
Processos Escolares
Portaria n° 743 de 10.12.2014
--- ---
Gestão Ambiental Portaria n° 768 de 01.12.2016
--- ---
1.4. Histórico da IES
A Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE é uma Instituição de Ensino Superior de
Direito Privado com autonomia patrimonial, administrativa e acadêmica, de caráter
confessional, comunitária e sem fins lucrativos, fundada e mantida pela Congregação de Santa
Dorotéia do Brasil. No desempenho da sua missão, desenvolvida na fidelidade aos princípios
educacionais de Paula Frassinetti, a FAFIRE se propõe responder às necessidades da
comunidade, oferecendo aos seus alunos condições para desenvolver competências
profissionais dentro da perspectiva da formação integral, e sempre em vista do bem comum
de uma sociedade que permita a construção de sentidos comprometidos com a cidadania.
Uma das primeiras Instituições de Nível Superior do Estado de Pernambuco e da
Região Nordeste, a FAFIRE, inicialmente denominada Instituto Superior de Pedagogia,
Ciências e Letras Paula Frassinetti, teve seus Cursos de Filosofia, de Matemática, de Geografia,
de História, de Ciências Sociais, de Letras Clássicas, de Letras Neolatinas, de Letras Anglo-
Germânicas e de Pedagogia autorizados a funcionar pelo Decreto-Lei n.º 6.488, de 05 de
novembro de 1940.
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Em 13 de março de 1941, no salão nobre do Colégio de São José – Recife/PE,
Instituição mantida pela mesma Congregação, teve lugar a Sessão Solene inaugural do
referido Instituto e em 08 de setembro do mesmo ano, foi homologado o Parecer CNE/CES nº.
146 - favorável ao pedido de autorização para adotar o nome Faculdade de Filosofia do Recife,
e através do Decreto-Lei n.º 13.583, de 05 de outubro de 1943, foram reconhecidos os Cursos
acima citados.
Por força de Decreto-Lei nº 9.388, datado de junho de 1946 e ainda em vigor, a
FAFIRE foi incorporada à Fundação da Universidade de Recife, possibilitando, assim, a criação
da primeira Universidade de Pernambuco, a atual Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE, pela integração de faculdades já existentes no Estado - de Direito, Engenharia,
Farmácia, Medicina e Belas Artes.
Atenta às demandas de formação profissional que foram, ao longo das décadas, se
desenhando no cenário nacional, a FAFIRE ampliou as suas áreas de atuação com a oferta dos
cursos de Ciências Biológicas, autorizado pelo Decreto-Lei nº. 44.051, de 22.07.1958 e
Psicologia, autorizado pelo Decreto-Lei nº. 71.362, de 13.11.1972.
A Congregação, órgão superior deliberativo da Instituição, diante da necessidade da
oferta de novos cursos cujas propostas abrangem outros campos de estudo, aprovou, no dia
26 de outubro de 1999, a modificação do nome Faculdade de Filosofia do Recife para
Faculdade Frassinetti do Recife. Com isso, apresentou ao Ministério da Educação e Cultura -
MEC projeto para atuar na área das Ciências Sociais Aplicadas. Foram criados os Cursos de
Administração, autorizado pela Portaria nº. 180 de 10 de agosto de 1997 e Turismo,
autorizado pela Portaria n.º 215, de 08 de agosto de 2001.
Em atenção as demandas educacionais, sociais e mercadológicas e com mais de 75
anos de experiência na área da Educação, a FAFIRE vem buscando, ao longo de sua trajetória,
como Instituição de Ensino Superior confessional, comunitária e filantrópica, melhorias e
mudanças fundamentais para a educação, através de uma proposta educacional inspirada nos
princípios éticos e cristãos.
A FAFIRE atualmente oferece os Cursos de Bacharelados: em Administração, Ciências
Biológicas, Ciências Contábeis, Psicologia e Turismo; de Licenciaturas em Ciências Biológicas,
Letras (Português/Inglês – Português/Espanhol), Pedagogia e Cursos Superiores de Tecnologia
em Logística, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Gestão
Ambiental e Processos Escolares.
8
Condizente com as demandas por melhor qualificação profissional, em 1990, a FAFIRE
ingressou no campo da pós-graduação lato sensu com os cursos de Educação Popular,
Comunicação em Educação e Ensino Especial/Área Mental, conforme Parecer da Câmara de
Ensino Superior nº 448/90, de 02 de abril de 1990 e atualmente, oferece mais de 70 cursos
nas áreas de Administração, Ciências Biológicas, Educação, Letras, Tecnologia da Informação,
Direito, Turismo e Psicologia.
Preservando o direcionamento filosófico e humanístico que norteia seus princípios
básicos e com o propósito de oferecer uma formação integral, a FAFIRE incentiva a divulgação
da produção científica de professores e alunos com a criação da Revista Lumen (1948), Qualis
B; com os cadernos FAFIRE (2001), e, atualmente, edita a Revista FAFIRE, indexada. Em 2003
implantou o Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica (NUPIC) com o objetivo de desenvolver
projetos de pesquisa de aplicabilidade na Região Nordeste e, em especial, Pernambuco. A
tradição na prática das ações comunitárias, um dos pilares da extensão universitária,
possibilitou no ano de 2008 a aprovação da Incubadora de Empreendimentos Econômicos
Solidários - ITCP junto ao MTE – PRONINC.
O viés da pesquisa foi fortalecido quando no ano de 2012 teve homologado o Comitê
de Ética em Pesquisa - CEP, junto ao Comitê Nacional em Ética e Pesquisa – CONEP, conforme
ofício circular n.º 211/2012 CONEP/CNES/GB/MS, de 11 de junho de 2012.
Com vistas a melhoria da qualificação das Licenciaturas, obteve em 2014, renovação
do projeto de melhoria e fortalecimento da formação docente junto a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES em resposta ao Edital 061/2013, para
Seleção de Projetos Institucionais de Iniciação à Docência. Foram oferecidas internamente 30
(trinta) vagas para o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID para
alunos das Licenciaturas em Ciências Biológicas, Letras e Pedagogia. O PIBID é uma iniciativa
para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para educação básica. O
programa concede bolsas a alunos das licenciaturas participantes de projetos de iniciação à
docência, promovidos por Instituições de Educação Superior em parceria com escolas de
educação básica da rede pública de ensino.
Em 2015 foi qualificada como Instituição Comunitária de Educação Superior – ICES,
salvaguardada pela Lei nº 12.881, de 12 de novembro de 2013, e da Portaria nº 863, de 03 de
outubro de 2014, conforme publicação da Portaria nº 382, de 27 de maio de 2015 (D.O.U –
Seção 1 – nº 100, de 28 de maio de 2015). No mesmo ano, obteve também a homologação
9
junto a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC/MEC para a oferta de cursos
técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego –
PRONATEC, oferecendo o Curso Técnico de Reabilitação de Dependentes Químicos (1.200 h),
com 50 (cinquenta) vagas, noturno.
1.5. Identidade da IES:
1.5.1. Missão
A FAFIRE, fundamentada em princípios éticos e nos ensinamentos da Igreja Católica,
tem por missão “oferecer uma educação integral de qualidade promovendo a formação
humana e profissional comprometida com a construção de uma sociedade justa e fraterna,
fundamentada em princípios éticos e cristãos e na intuição pedagógica de Paula
Frassinetti”.
Como podemos observar, a FAFIRE defende, portanto a presença do diálogo, que implica na
escuta, na percepção do outro, na busca da verdade, na participação crítica e criativa; o
favorecimento de ações comprometidas com a justiça, com a fraternidade e com a
solidariedade; a audácia pedagógica para assumir uma prática educativa inovadora, apoiada
na ética, na ciência e no equilíbrio entre firmeza e suavidade para a satisfatória condução do
ensino e da aprendizagem.
No processo de formação integral fomenta o desafio de que os alunos, para além da
formação profissional, descubram a sua missão de vida para o qual registra, no Projeto
Institucional, a prática do acolhimento, a construção do olhar transdisciplinar, o
acompanhamento das mudanças socioculturais, o redimensionando de seu papel e sua
atuação, a promoção da autoavaliação de sua prática e o respeito às diversidades étnicas,
culturais, religiosas, ideológicas e de gênero, de modo a construir a cultura da solidariedade.
1.5.2 Valores
A partir da construção da sua MISSÃO e visando cumpri-la, a FAFIRE defende a
presença do diálogo, que implica na escuta, na percepção do outro, na busca da verdade, na
10
participação crítica e criativa; o favorecimento de ações comprometidas com a justiça, com a
fraternidade e com a solidariedade; a audácia pedagógica para assumir uma prática
educativa inovadora, apoiada na ética, na ciência e no equilíbrio, entre firmeza e suavidade
para a satisfatória condução do ensino e da aprendizagem.
No processo de formação integral fomenta ainda o desafio de que os alunos, para
além da formação profissional, descubram a sua missão de vida para o qual registra, no
Projeto Institucional, a prática do acolhimento, a construção do olhar transdisciplinar, o
acompanhamento das mudanças socioculturais, o redimensionando de seu papel e sua
atuação, a promoção da autoavaliação de sua prática e o respeito às diversidades étnicas,
culturais, religiosas, ideológicas e de gênero, de modo a construir a cultura da solidariedade.
1.6. Inserção regional
Apesar da crise brasileira dos últimos anos, percebida pelo desempenho negativo do
Produto Interno Bruto, o Estado de Pernambuco apresenta um extraordinário potencial de
crescimento econômico para as próximas décadas. Essa constatação está alicerçada em
diversos eixos produtivos com ampla capacidade de geração de emprego e renda, sendo
alguns já tradicionais e outros que estão em franco processo de consolidação. O estado
assiste a uma importante mudança em seu perfil econômico com os recentes investimentos
nos setores petroquímico, biotecnológico, farmacêutico, de informática, naval e automotivo,
que já provocaram significativos impactos na dinâmica econômica e social, permitindo um
novo impulso nos índices do seu produto Interno Bruto, até antes de estourar a crise no país,
o estado vinha crescendo acima da média nacional.
A tabela a seguir apresenta justamente esse comportamento da economia de
Pernambuco, cujo crescimento do seu PIB foi superior a observado no Brasil. Desde 2010 até
2014 a taxa de crescimento do PIB de Pernambuco demonstra resultados mais satisfatórios
que a média nacional.
11
BRASIL E PERNAMBUCO: VARIAÇÃO (%) DO PIB A PREÇOS
DE MERCADO - 2010 - 2015
ANO BRASIL PERNAMBUCO
2010 7,5 7,7
2011 3,9 4,5
2012 1,9 4,2
2013 3 2,9
2014 0,1 2,4
2015 -3,8 -3,5
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais/IBGE; Condepe/Fidem. Elaboração Ceplan
Apesar do entendimento que as novas fronteiras de produção industrial permitiram
um grande impulso à economia local, devemos considerar outros setores mais tradicionais
que também vem contribuindo para a expansão e o destaque de Pernambuco no contexto
regional e local. Entre outros, destaca-se a importância crescente do setor de
informática (o Porto Digital do Recife, considerado o maior parque tecnológico do Brasil),
do setor terciário – sobretudo das atividades turísticas –, e do setor industrial em torno
do Porto de Suape, merecem ser citados a produção irrigada de frutas ao longo do Rio São
Francisco, quase que totalmente voltada para exportação, concentrada no município
de Petrolina, em parte devido ao seu aeroporto internacional com grande capacidade para
aviões cargueiros; e a floricultura, que começa a ganhar espaço, com plantações
de rosas, gladiolus e crisântemos. Outras atividades econômicas em Pernambuco são: o polo
gesseiro no Sertão do Araripe; o mármore, a pecuária leiteira e a indústria têxtil no Agreste;
e a cana-de-açúcar e a biomassa na Zona da Mata.
Portanto, com a perspectiva de cenários positivos para os próximos anos, da
retomada do crescimento econômico do Brasil, e os tradicionais e novos setores produtivos
do Estado, seguramente a Economia de Pernambuco voltará a crescer em um ritmo superior
ao apresentado pelo país e pela própria Região Nordeste. Assumindo a posição de um
importante centro de captação de mão de obra qualificada para atender ao amplo conjunto
de atividades produtivas.
12
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1. Contexto/Inserção regional
O Estado de Pernambuco destacou-se nos últimos 8 anos como um dos que mais
cresceram em termos profissionais e de oportunidades dentro do cenário brasileiro, com
grande transformações sociais, econômicas, políticas e ambientais complexas. Localizado na
Região Nordeste do Brasil conta com um pouco mais de 98 mil km² de área, que se
estendem longitudinalmente do litoral ao Sertão. Segundo dados do IBGE, possui 8,8
milhões de habitantes e PIB de 32 bilhões, distribuídos em 185 municípios, agrupados em
três mesorregiões – Zona da Mata, Agreste e Sertão, e o território de Fernando de Noronha.
Estima-se também que até 2014 serão 9.277.727 habitantes. Ainda segundo dados do IBGE,
os estados em que a migração de retorno foi mais expressiva em 2009 foram Rio Grande do
Sul (23,98%), Paraná (23,44%), Minas Gerais (21,62%), Sergipe (21,52%), Pernambuco
(23,61%), Paraíba (20,95%) e Rio Grande do Norte (21,14%), o que sinaliza que as
oportunidades de emprego estão crescendo em Pernambuco.
O atual contexto sócio-econômico e educacional exige uma formação profissional
que se relacione intrinsecamente com o meio social em que se desenvolve e com o qual
estabelece um processo de influência mútua; que considere as transformações, nos
diferentes campos, as quais acarretam profundas mudanças para o mundo do trabalho,
para o modo de produção de bens e serviços e para as relações sociais mais amplas,
impondo novos padrões de sociabilidade.
Enquanto ator de tal contexto, o Aluno, diante das rápidas mudanças, pode
desenvolver sentimentos de impotência, insegurança e ambivalência, imediatismo,
descompromisso e uma intensa frustração frente à elevada aspiração, desesperança quanto
ao futuro em que se percebe como mais uma mão de obra a ser descartada.
Este Projeto, atento aos efeitos do atual contexto no jovem, e considerando seu
compromisso social, concebe que a formação do Psicólogo da FAFIRE implica dois aspectos
básicos: uma valorização da relação professor/aluno, enquanto cidadãos, e uma constante
avaliação e atualização do Curso, com vistas às demandas desse Aluno e da sociedade,
revelando o caráter ético do formar e ser psicólogo, assim como do fazer em Psicologia.
13
O Ministério de Educação e Cultura, por meio do parecer CNE/CES 0062/2004,
homologado em 12/04/2004, e de acordo com a resolução nº 8 de 07/05/2004, determina
uma diretriz para todos os cursos do país, um núcleo comum em torno dos eixos
estruturantes, a passagem de conteúdos para competências e a presença de atividades
práticas durante todo o Curso.
2.2. Apresentação do curso
Norteado pelo parecer CNE/CES0062/2004, homologdo em 12//04/2004, e de acordo
com a resolução nº 8 de 07//05/2004, o Curso de Psicologia da FAFIRE e atualizado de
acordo com o Artigo 3º da Resolução Nº 5, de 15 de março de 2011, concebe que a
formação de um profissional competente e comprometido eticamente deve atender às
necessidades emergentes da Comunidade do Recife, tendo abrangência em toda a Região
Nordeste.
Assim, um profissional que considera o contexto social, as discrepâncias econômicas,
o sofrimento dos diferentes grupos, as rápidas transformações da sociedade, as mudanças
de paradigmas, capaz de questionar, intervir adequadamente nesse contexto e, a partir de
sua prática, produzir conhecimentos.
Por outro lado, estando a FAFIRE localizada em um bairro central da Cidade,
possibilita o acesso dos alunos que, oriundos de cidades e estados vizinhos, procuram o
Curso de Psicologia. O profissional aqui formado tem a possibilidade de atuar como
psicólogo, no seu local de origem, ampliando a prestação desses serviços também para
regiões onde esses trabalhos são, às vezes, escassos, ou mesmo inexistentes
Este Projeto considera que “(...) o homem, é um sujeito, não um resultado. Ele é um
fenômeno recursivo em relação à sociedade” (REY, in CAMATO e TOMANIK, 2001, p.32).
Segundo o autor, isso implica conceber “(...) um sujeito no qual os diferentes espaços
históricos de sua experiência aparecem, no momento atual, em forma de sentidos que, em
suas complexas configurações” (p. 35) expressam-se concretamente em suas ações.
Considera-se que formar não é modelar, mas, como Figueiredo (1996) refere, é
oferecer “(...) um continente e uma matriz a partir dos quais algo possa vir a ser” (p.117) um
psicólogo que seja capaz de lidar com a diversidade, dialogue com áreas afins – disciplinas
14
biológicas e histórico/culturais – tendo em vista a dimensão epistemológica da área de
conhecimento da Psicologia; que ocupe espaço e posições na História e na Cultura. Desse
modo, concebe-se uma formação que, ao possibilitar a qualificação, acarrete o
desenvolvimento de competências e habilidades.
Consequentemente, a formação de um profissional integral, enquanto sujeito
histórico, social, cultural, dotado de potencialidades, que estabeleça a relação entre a
sociedade, o trabalho e a educação, que possibilite e promova o resgate da subjetividade do
trabalhador, inserido no contexto, situado “nos campos da epistemologia e da ética, não
sendo jamais apenas um feixe de habilidades técnicas” (FIGUEIREDO, op. cit., p. 118). Pois o
psicólogo precisa exercer seu papel de profissional cidadão, facilitador de mudanças junto ao
indivíduo, aos diferentes grupos, nos diferentes espaços onde poderá atuar: organizações,
instituições, comunidade, seja individualmente ou em grupo, integrando ou não equipes
inter-profissionais.
Em linhas gerais, o Curso de Psicologia da FAFIRE pretende assegurar uma formação
estruturada sobre princípios e compromissos éticos cristãos, tanto na construção e
desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia, como nas relações estabelecidas
pelo profissional nos diferentes espaços de trabalho, em conformidade com o Parecer
CNE/CES 0062/2004, homologado em 12/04/2004 e a Resolução nº8 de 07/-5/2004 e as
atualizações definidas no Artigo 3º da Resolução Nº 5, de 15 de março de 2011, citados
acima.
Vale ressaltar que o que se objetiva não é atender às exigências do mercado de
trabalho, mas identificar e intervir sobre as necessidades psicossociais que predominam em
nossa Região.
Uma formação que garanta o exercício da cidadania e da profissão, na medida em
que objetiva uma compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do Brasil, possibilitando uma atuação que considere: as necessidades sociais; os
direitos humanos; a promoção da qualidade de vida, atentando para a importância do
aprimoramento sistemático de sua práxis.
Este Projeto em sua concepção centra-se nos quatro pilares da Educação
apresentados pela UNESCO, em 1998, e citados por Guzzo (in DEL PRETTI, org, 2001): “(...)
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer” (p. 32).
15
Guzzo (in DEL PRETTE, op. cit) recorre a Morin, ao fazer referência aos saberes
necessários à Educação, quando o autor considera que a evolução constante do
conhecimento demanda revisão sistemática das verdades, as quais não são absolutas.
Que a condição humana deveria ser o objeto essencial de todo ensino, salientando que deve
ser conhecida a partir de suas características psíquicas, culturais, sociais, históricas e
biológicas, além de seu pertencimento ao Universo, com repercussões no individual e no
coletivo.
E acrescenta que o profissional deve desenvolver competências para lidar com o
imprevisto, sendo capaz de tomar iniciativas e solucionar os problemas que se lhe
apresentam; ser tolerante; respeitar as diferenças e os direitos dos outros – desenvolvendo
a ética do gênero humano.
Na medida em que se muda o foco de ensino (onde o Aluno é mero receptor de
conhecimento) para aprendizagem (onde ele se torna protagonista do processo), considera-
se que, conforme Freire (1996, p. 52) “(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Nessa atual perspectiva, a
aprendizagem passa a focalizar o desenvolvimento de competências.
Entendem-se por competências:
(...)os desempenhos e atuações requeridas do profissional de Psicologia, e devem garantir um domínio básico de conhecimento e a capacidade de utilizá-lo em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida” (Resolução nº 8; 07/05/2004, art. 8º).
Nesse sentido, rompe-se a lógica das grades curriculares e enfatiza-se a construção
de competências/habilidades. Essas concepções subsidiaram este Currículo, norteando a
qualificação do futuro profissional de Psicologia do Curso da FAFIRE e o desenvolvimento de
suas competências e habilidades.
16
2.3 – NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS
125 vagas anuais
2.4. – JUSTIFICATIVA DO CURSO
A oferta do Curso de Psicologia se justifica por diversas razões.Embora seja grande o
número de psicólogos formados, a inserção desse profissional nos diferentes espaços ainda
se faz deficitária, sobretudo nos serviços públicos e comunitários que contemplam a maioria
da população da Região. Apesar de reconhecidos como bem qualificados, tais profissionais
precisam estar preparados para acompanhar as mudanças da contemporaneidade.
2.5. – MERCADO DE TRABALHO
O momento de crise na economia sinaliza para a necessidade de um profissional
capacitado para lidar com as dificuldades afetivo emocionais provocadas por um contexto de
demandas intensas levando o sujeito a constante sofrimento. Em todos os espaços de promoção
e prevenção à saude mental, há necessidade da utilização de profissionais com formação
específica, tanto nas atividades clínicas quanto gerenciais, que gera uma demanda por
profissionais qualificados em Psicologia clínica psicossocial visando a avaliação, diagnostico,
prognóstico e ações interventivas, reconhecendo e respeitando incondicionalmente o sujeito na
perspectiva biopsicossocial, tendo como princípio norteador a dignidade humana.
2.6. Inserção regional e nacional
Mesmo com todo potencial que possui, o estado de Pernambuco, também vem
sendo afetado pela grave crise que assola o Brasil. Na trajetória contrária, hoje, devemos
considerar que a taxa de desemprego no Estado atingiu 13,3% no 3º trimestre de 2016, onde
a expectativa é que o crescimento de Pernambuco acompanhe a retração econômica
nacional em 2016 e 2017, como resultado da suspensão de investimentos federais para os
grandes empreendimentos trazidos para o Estado. O desafio agora para o Estado e para as
empresas privadas aqui instaladas é a gestão criativa dos investimentos estruturadores
17
captados, procurando transformar os possíveis cenários desfavoráveis em grandes desafios
gerenciais e em oportunidades de negócios. Nessa direção, é nítida a situação emergencial
para formação de profissionais em Psicologia que atendam às demandas de uma sociedade
cada vez mais carente de ações que promovam qualidade de vida e saúde mental.
Na cidade de Recife está instalado o segundo maior polo médico do Brasil, o que leva
a crer que os avanços na área de saúde na perspectiva multiprofissional insere o psicólogo
como um dos seus atores principais. O homem contemporaneo tem demandado novas
formas de inserção do psicólogo, na verdade, uma nova postura, um novo olhar sobre ele.
Portanto, necessitando de um profissional mais comprometido com o contexto social.
No contexto de mudança e crise o curso de psicologia da FAFIRE procura buscar
sintonia e organicidade com as políticas públicas e as necessidades sociais, visando um
profissional que atue articulado com o projeto SUS atuando em CAPSIS e demais espaços
onde essa politica é posta em prática. Nesse sentido requer de um profissional capaz de
desenvolver competencias e habilidades junto a atenção à saúde, tomadas de decisões,
comunicação, liderança, administração e gerenciamento, além de educação permanente.
A definição de uma clínica, em função disso não pode mais se restringir ao
local e à clientela que atende; trata-se sobretudo, de uma postura diante do ser humano e
sua realidade social, exiginmdo, portanto, do psicólogo, uma capacidade reflexiva
continuamente exercitada em relação à própria prática, da quaL se origine um
posicionamento ético e político.
O curso de PSICOLOGIA insere-se no compromisso histórico da FAFIRE de contribuir
para a preparação de profissionais adequados nessa área que atendam às necessidades
postas conjuntural e estruturalmente para a cidade do Recife, o estado de Pernambuco e
também para o Brasil.
18
2.7. Objetivos do curso
O Curso de Psicologia se propõe garantir uma formação profissional norteada pelos
princípios cristãos, e inspirada na intuição pedagógica de Paula Frassinetti. Para tal, visa
atingir os seguintes objetivos:
sensibilizar o Aluno para assumir o compromisso social como agente de
transformação de uma sociedade produtora de exclusão.
qualificar o profissional para investigar, analisar, avaliar, sistematizar e decidir sobre
as formas de intervenção mais adequadas, cientificamente fundamentadas.
promover a formação de um profissional instrumentalizado para atuar em diferentes
contextos e nos diferentes campos de atuação, nas perspectivas: curativa,
preventiva, de manutenção, aperfeiçoamento e promoção da saúde, em consonância
com as políticas públicas de Saúde Mental vigentes no país.
instrumentalizar o profissional para gerenciar, liderar, planejar, coordenar recursos
humanos, físicos e materiais, nos diferentes espaços de trabalho.
capacitar o profissional para que contemple eqüitativamente a competência técnica,
pessoal e interpessoal, facilitando a atuação em equipes multidisciplinares.
promover uma formação ética que permita uma interação com outros profissionais,
salvaguardando as diferenças, os limites e o sigilo.
promover uma formação ética que permita uma permanente avaliação de suas
atitudes no exercício de sua profissão.
sensibilizar o profissional da necessidade de uma formação continuada, para que
possa fundamentar sistematicamente sua prática.
2.8. Perfil do Egresso
Falar de um perfil profissional é delinear o que se espera do Aluno em termos de sua
capacitação, considerando e respeitando suas idiossincrasias, sua subjetividade e todo o
conhecimento que ele porta..
De acordo com a Resolução nº 5, de 15 de março de 2011(CNE/CES) definiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação em Psicologia, observadas neste Projeto
19
Pedagógicas e seguidas pela IES, espera-se que o Egresso de Psicologia da FAFIRE: garanta a
ética em todas as suas ações, construa e desenvolva conhecimentos científicos; compreenda
o fenômeno psicológico em sua amplitude biossocial, e reconheça a complexidade e
multiplicidade de fatores nele envolvidos, e, conseqüentemente, a diversidade de
possibilidades;analise criticamente os fenômenos; atuando nos diferentes contextos, na
promoção da qualidade de vida das pessoas; e mantenha a formação continuada.
O Egresso de Psicologia, no exercício da profissão, deve também ser capaz de
apresentar as seguintes competências e habilidades gerais, garantindo os padrões de
qualidade e os princípios éticos /bioéticos :
Atenção à saúde: ações voltadas à prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, psicossocial, tanto na perspectiva individual como na coletiva.
Tomada de decisões: as mais adequadas, a partir de evidência científica, após avaliar,
sistematizar, e decidir.
Comunicação: tornar acessíveis as informações, fornecendo-as aos demais
profissionais que as solicitem, de modo sigiloso e ético.
Liderança: assumir a liderança junto à equipe profissional, com vistas ao bem-estar
da comunidade.
Administração e gerenciamento, tomando iniciativas, gerenciando e administrando
força de trabalho, recursos físicos e materiais, e aptos para empreender, liderar
equipes de trabalho, entre outras.
Educação permanente, responsabilizando-se pela formação continuada,
comprometido com a educação e treinamento de gerações futuras, engajado na vida
acadêmica e profissional.
Nessa perspectiva, conforme o Artigo 5º das Diretrizes Curriculares, a formação
em Psicologia contempla os seguintes eixos estruturantes:
1 Fundamentos epistemológicos e históricos,
2.Fundamentos teórico-metodológicos;
3.Procedimentos para a investigação científica
4.Fenômenos e processos psicológicos
20
5.Interfaces com campos afins;
6.Práticas profissionais
Em função desses eixos são apresentadas abaixo as competências esperadas e as
respectivas disciplinas que as fundamentam.
3.1. EIXOS ESTRUTURANTES DO CURRÍCULO
As disciplinas elencadas a seguir visam à formação de um Psicólogo-cidadão, cujas
competências lhe possibilitem lidar com questões psicossociais as mais diversificadas, em
contextos os mais variados.
EIXO 1: FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS DA PSICOLOGIA
COMPETÊNCIAS
Distinguir conhecimento científico do conhecimento do senso comum
Caracterizar Psicologia como ciência
Caracterizar Psicologia como Profissão
Distinguir, no conhecimento científico, o que é específico da atuação do psicólogo.
Diferenciar as diferentes teorias de construção do conhecimento psicológico
Diferenciar os principais sistemas teóricos da Psicologia
Contextualizar as diversas concepções teóricas nas perspectivas social e histórica.
Comparar diferentes teorias e sistemas.
Analisar criticamente diferentes teorias e sistemas
DISCIPLINAS
Evolução da Psicologia como ciência e profissão
Conhecimento Científico em Psicologia
Matrizes da Psicanálise
Matrizes Fenomenológico/Existenciais
Matrizes do Cognitivismo
21
EIXO 2: FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS
COMPETÊNCIAS
Caracterizar os fenômenos psicológicos
Caracterizar alterações dos fenômenos e processos psicológicos, considerando o contexto
sociocultural
DISCIPLINAS
Processos e Fenômenos Psicológicos Básicos; (e) memória, comunicação,
pensamento e linguagem
Processos de Aprendizagem e Pesquisa Experimental.
Psicopatologia I, II
Estruturas Cínicas
Psiquiatria Clínica e Dinâmica e Fenômenos Psicossomáticos
COMPETÊNCIAS
Caracterizar os aspectos biopsicossociais do desenvolvimento
DISCIPLINAS
Desenvolvimento Psicológico: infância
Desenvolvimento Psicológico: adolescência
Desenvolvimento Psicológico: Adultez e Velhice
COMPETÊNCIAS
Caracterizar os processos de organização do trabalho, gestão de pessoas e interação
humana. Articular os processos biológicos aos fenômenos e processos psicológicos.
DISCIPLINAS
Org. Psicossocial e do trabalho
Gestão de pessoas e interação humana
Orientação Profissional
22
Neurofisiologia e Sistema Endócrino
Neuropsicologia
EIXO 3. FUNDAMENTOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS BÁSICOS
COMPETÊNCIAS
Distinguir os diferentes métodos de investigação científica em Psicologia
Comparar as diferentes metodologias
Analisar as diferentes metodologias
Criticar as diferentes metodologias
Interpretar comunicações científicas
Identificar diferentes métodos e técnicas de pesquisa em Psicologia
DISCIPLINAS
Conhecimento Cientifico em Psicologia
Pesquisa em Psicologia
Prática de Pesquisa em Psicologia
COMPETÊNCIAS
Caracterizar os diferentes recursos de avaliação psicológica
Analisar criticamente os diferentes recursos de avaliação psicológica
DISCIPLINAS
Avaliação Psicológica
Técnicas Projetivas e Expressivas
Psicodiagnóstico
EIXO 4. INICIAÇÃO A PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA PARA A
PRÁTICA
COMPETÊNCIAS
Discriminar as modalidades de intervenção Psicológica em diferentes contextos
Identificar as atitudes básicas para a prática profissional em Psicologia
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DISCIPLINAS
Intervenções pontuais: aconselhamento e orientação psicológica
Orientação Profissional
Estágio Básico I: Processos Educativos
Organizacionais, Clínicos e Sociais
COMPETÊNCIAS
Distinguir as diferentes abordagens psicoterapêuticas.
DISCIPLINAS
Técnicas Psicoterápicas I: Psicanálise
Técnicas Psicoterápicas II: Fenomenológico/Existencial
Técnicas Psicoterápicas III: Cognitivo/comportamental
COMPETÊNCIAS
Identificar princípios éticos para a prática profissional em Psicologia
DISCIPLINA
Ética Profissional
EIXO 5. INTERFACES COM CAMPOS DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIAS
Extrair, do conhecimento de áreas afins, o que é relevante para a atuação do psicólogo
Interrelacionar os fenômenos e processos psicológicos com os fenômenos e processos de
ciências afins.
DISCIPLINAS
Bases Filosóficas da Psicologia
Contribuições da Antropologia à Psicologia Socioantropologia
Cidadania e Fé
Neurofisiologia e Sistema Endócrino
Neuropsicologia
Estatística e Informática Aplicadas à Saúde
Psicologia e Saúde Públicas
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Psiquiatria Clínica e Dinâmica e Processos Psicossomáticos
Psicologia Educacional
Ética Profissional
EIXO 6. PRÁTICAS PROFISSIONAIS
COMPETÊNCIAS
Caracterizar os diferentes espaços de atuação do psicólogo
DISCIPLINAS
Estágios Pré-Profissionalizantes nas dimensões psicológicas de processos educativos,
organizacionais, clínicos e sociais em organizações escolares, sociais, comunitárias,
trabalho e de saúde.
Psicologia Institucional
Psicologia Hospitalar
Psicologia Jurídica
Família e Realidade Social
Psicologia e Saúde Pública
COMPETÊNCIAS
Intervir, à luz da ética, da ciência e do contexto social, na perspectiva individual,
interpessoal, interprofissional e comunitária.
Intervir em Psicologia Clínica Psicossocial nos diferentes espaços
Intervir em Psicologia Organizacional e do Trabalho em diferentes espaços.
Facilitar processos grupais
DISCIPLINAS
Psicologia Clínica Psicossocial
Psicologia Organizacional e do Trabalho
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Estágio Profissionalizante I e II- Clínica Psicossocial: em Analítica (Clínica Paula
Frassinetti e CECOMFIRE); ACP, Gestalt e TCC
Estágio I e II Psicologia Organizacional e do Trabalho
A partir desses Eixos Estruturantes, objetiva-se que, a partir do Núcleo Comum,
apresentado pelas Diretrizes Curriculares, o Egresso de Psicologia esteja capacitado, não só
no que de refere ao domínio dos conhecimentos básicos, como que possa colocá-los em
prática nos diferentes contextos, conforme a especificidade das demandas, desde a
investigação, análise, avaliação e intervenção e prevenção, atuando em processos
psicológicos e psicossociais, na promoção da qualidade de vida das pessoas, assim co0mo:
apresente uma postura profissional alicerçada nos princípios ético-cristãos.
analise o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos e as
necessidades de natureza psicológica;
formule questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a
decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de
pesquisa;
utilizar instrumentos e procedimentos adequados de coleta de dados em Psicologia;
avalie problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos;
coordene processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-culturais
dos seus membros;
atue inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar;
relacione-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
intervenha de forma coerente com as características da população-alvo, a partir de
diagnóstico;
26
atue profissionalmente, em diferentes níveis de ação, nas perspectivas: curativa,
preventiva, de manutenção, aperfeiçoamento e promoção da saúde, em consonância
com as políticas públicas de Saúde Mental vigentes no país;
exerça a função de professor de Psicologia em Instituições de ensino médio,
articulando e utilizando conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas
no curso de Psicologia para a ampliação e amadurecimento do papel do professor;
elabore relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação;
gere conhecimento a partir da prática profissional, e divulgue os conhecimentos
produzidos.
A escolha das ênfases foi um dos resultados do Planejamento Participativo que
subsidiou a construção deste Projeto, procurando ser fiel aos princípios norteadores, à
concepção político-pedagógica e ao compromisso social da IES, aliada a uma prática social e
institucionalmente validada. Nessa perspectiva este Projeto elegeu duas Ênfases: Psicologia
Clínica Psicossocial e Psicologia Organizacional e do Trabalho.
Justifica-se a referida escolha porque entende-se por ênfase, de acordo com a
Resolução nº 8, 07/05/04, “(...) um subconjunto de competências e habilidades dentre
aquelas que integram o domínio das competências gerais do psicólogo, compatível com
demandas sociais atuais e /ou potenciais, e com a vocação e condições da instituição”, uma
vez que a estreita relação da IES com a comunidade faz com que se mantenha o
compromisso de um profissional de saúde mental que concebe o homem nas suas
dimensões biopsicossociais e transcendental, que atue tanto na perspectiva da psicologia
clínica, como da psicologia organizacional e do trabalho, nos diferentes contextos.
Considerando a marca identitária da FAFIRE, que se define pela Tradição e
Modernidade, essas ênfases apoiaram-se tanto em aspectos tradicionalmente desenvolvidos
pela IES, como pelos movimentos inovadores exigidos pelo contexto atual. Entre eles
salientam-se:
a existência de uma Clínica Psicossocial, reconhecida na Região pela qualidade
dos serviços prestados, mesmo antes da criação do Curso de Psicologia.
27
a oferta de estágio em Psicologia Organizacional e do Trabalho no Serviço-escola
da própria Clínica Psicológica, prestando serviços a empresas conveniadas e aos
diferentes setores da IES, não só nos aspectos seletivos, como de
acompanhamento dos seus recursos humanos.
a existência de um espaço de atuação Clínica Psicossocial na Comunidade –
CECOMFIRE- funcionando há mais de uma década, atendendo às necessidades da
população carente local e prestando assessoria técnica em Psicologia aos
diferentes grupos organizados da comunidade.
a ampliação do olhar clínico/curativo para o modelo de prevenção e promoção de
saúde.
a atenção constante às novas demandas psicológicas advindas das
transformações do mundo contemporâneo, que são geradoras de novas formas
de subjetivação.
a necessidade de atender à determinação do MEC de formar professores de
Psicologia em todos os cursos do País.
O subconjunto de competências, as quais constituem as ênfases Psicologia Clínica
Psicossocial e Psicologia Organizacional e do Trabalho, é abrangente, não se configurando
“(...) uma especialização em uma prática, procedimento ou local de atuação do Psicólogo
(...)”, como alerta o Parágrafo I do Art. 12 das novas Diretrizes.
A ênfase em Psicologia Clínica Psicossocial procura integralizar as duas ênfases
apontadas pelas Diretrizes:
Psicologia e Processos Clínicos, cuja atuação se instrumentaliza nos processos
psicodiagnósticos, do aconselhamento, psicoterapia, entre outras possibilidades de
intervenção, onde quer que o indivíduo/grupo esteja inserido;
Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde, cujas competências
buscam promover uma melhoria da qualidade de vida em diferentes contextos.
A ênfase em Psicologia Organizacional e do Trabalho concentra as competências em
duas dimensões:
28
Psicológica: significando o trabalho como elemento constituinte da subjetividade
humana, visando à promoção da saúde mental e qualidade de vida no ambiente do
trabalho;
Gestão Organizacional: visando ao “(...) diagnóstico, planejamento e uso de
procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar criticamente e aprimorar
os processos de gestão organizacional em distintas organizações e instituições” (Art.
12, Parágrafo1º).
. As competências referentes às ênfases pré-definidas são contempladas durante
toda a formação do Aluno, preparando-o para a intervenção em uma das duas áreas, por
ocasião do estágio supervisionado realizado na FAFIRE nos espaços da – Clínica Paula
Frassinetti e no CECOMFIRE, assim como em instituições outras, fora do campus, mediante
um Acordo de Cooperação estabelecido entre essas e a FAFIRE.
O Egresso deverá apresentar também, nos períodos nono e décimo, quando realiza o
Estágio Curricular Obrigatório. As competências e habilidades específicas, de acordo com a
ênfase escolhida na sua formação, e referidas anteriormente.
O Egresso que optou pela ênfase em PSICOLOGIA CLINICA PSICOSSOCIAL deve ser
capaz de:
diagnosticar a realidade do indivíduo, grupos, instituições e comunidades.
identificar processos psicológicos e suas interações a nível cognitivo, afetivo,
neurofisiológico, social e histórico, nas perspectiva normal e patológica.
identificar diferentes referenciais teóricos que fundamentam a compreensão da
natureza dos relacionamentos interpessoais e grupais.
identificar possibilidades de intervenção psicológica e possíveis encaminhamentos .
identificar órgãos públicos e privados que desenvolvam trabalhos com a população.
intervir de maneira ética nas diferentes modalidades de atendimento psicológico
junto a indivíduos e grupos de diversas especificidades.
dominar os instrumentos de intervenção e avaliação psicológica
29
realizar ações de promoção de saúde e preventivas (nível primário, secundário,
terciário), por meio de orientação, psicoterapia, socioterapia, acompanhamento
terapêutico, para desenvolvimento de potencialidades e resgate da cidadania.
elaborar programas, projetos e planos de atendimento a instituições e comunidades,
junto a equipes multiprofissionais de saúde mental e educacional.
facilitar o desenvolvimento de potencialidades dos membros das diversas equipes de
trabalho.
participar da elaboração de pesquisas sobre saúde mental e educação da população.
adequar estratégias diagnósticas e terapêuticas à realidade psicossocial..
avaliar as intervenções realizadas, durante todo o processo.
redimensionar as intervenções.
produzir conhecimento em saúde mental, relatórios, pareceres técnicos e outras
comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação.
divulgar a produção científica
O Egresso que optou pela ênfase em PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO
TRABALHO deverá:
dimensionar o Trabalho como elemento fundamental na construção da subjetividade
de indivíduos e grupos mediante a intervenção do psicólogo e da Psicologia nas
organizações
conhecer, assessorar e implementar ações do psicólogo na gestão com pessoas
através de estratégias desenvolvidas nessa área para uma maior compreensão do
papel do Psicólogo na organização.
desenvolver planejamento na organização com enfoque estratégico de gestão de
pessoal como fator alavancador para interação humana.
30
estudar e compreender programas e projetos relativos a: produtividade,
rotatividade, absenteísmo, incentivo, através de pesquisas organizacionais, visando
assessorar gestores na tomada de decisões.
descrever e analisar cargos nas organizações, através de métodos específicos, com o
objetivo de obter o desenho e a análise dos cargos da empresa, os quais subsidiarão
o desenvolvimento de trabalhos específicos da realidade organizacional, bem como
a identificação das competências necessárias ao desempenho e desenvolvimento de
pessoas.
captar pessoas, com competências necessárias para os cargos das organizações,
através de fontes adequadas e específicas, objetivando a seleção de pessoal.
selecionar e identificar candidatos(as) e suas competências com base nos perfis dos
cargos para atender às demandas organizacionais.
promover programas de Desenvolvimento de Pessoas, com base na realização de
eventos de capacitação e desenvolvimento que objetivem atender as demandas de
formação e aperfeiçoamento de profissionais das empresas.
analisar processos de movimentação de pessoal, avaliação de competência/potencial
plano de gerenciamento de carreira, remanejamento, promoção, recolocação
profissional, programas de aposentadoria, através de avaliações, pesquisas e
elaboração de planos de carreira, visando assessorar gestores e desenvolver ações
destinadas á qualidade nas relações de trabalho.
promover estudos em equipe interdisciplinar com preocupação ergonômica para
identificação das necessidades humanas em face da construção ou reestruturação de
projetos de equipamentos e espaços de trabalho, visando a higiene e saúde no
trabalho.
contribuir com políticas de Recursos Humanos através de desenvolvimento de
programas culturais, recreativos e de higiene mental, visando a qualidade de vida
do(a) trabalhador(a)
31
encaminhar através de orientação os trabalhadores(as) quanto ao atendimento, no
âmbito da saúde mental, objetivando a prevenção primária, secundária e terciária,
tratamento e reabilitação.
facilitador os processos de grupo nos diferentes níveis hierárquicos das estruturas
formais, através de diagnóstico, planos de ação e intervenção, visando o
desenvolvimento das organizações num plano social.
promover estudos, através da realização de pesquisas, visando à ampliação do
conhecimento científico relacionados ao trabalho
coordenar e supervisionar as atividades de Psicologia Organizacional e do trabalho,
planejando, intervindo e implementando ações que objetivem a formação de alunos
da graduação na área de psicologia organizacional e do trabalho.
32
3. ESTRUTURA DO CURSO
3.1. – Especificação do funcionamento do curso
3.1.1. – Regime de matrícula
O Regime de Matrícula no Curso de Psicologia segue o Regimento Interno da FAFIRE,
apresentado a seguir:
Art. 52º - A matrícula, ato formal de ingresso no Curso e de vinculação à FAFIRE, realizar-se-á
semestralmente, respeitados em qualquer caso, os pré-requisitos, quando houver, e o
disposto neste Regimento.
Art. 53º - Para realização da matrícula inicial o candidato deve ter sido aprovado e
classificado no Processo Seletivo, ter concluído o ensino médio ou equivalente e apresentar
os documentos relacionados no Edital, no item referente à matrícula.
Art. 54º - A matrícula pode ser cancelada, a pedido do aluno, obedecendo às condições
estabelecidas no Contrato de Prestação de Serviços. Parágrafo Único - O cancelamento
implicará em perda da vaga.
Art. 55º - O aluno de outra instituição poderá cursar na FAFIRE, na condição de aluno
especial, disciplina isolada, desde que haja vaga.
§ 1º O aluno especial deve apresentar, por ocasião da matrícula, declaração de
vínculo e autorização para cursar disciplina na FAFIRE.
§ 2º Tendo sido aprovado na disciplina em que se matriculou, o aluno faz jus a
declaração com indicação do nome da disciplina, da carga horária da disciplina cursada e a
média final obtida.
Art. 56º - A FAFIRE permite ao aluno, regularmente, matriculado, o aproveitamento de
estudos de disciplinas cursadas em outra IES, inclusive, os constantes de acordos
internacionais, mediante autorização prévia.
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Parágrafo Único - O aluno concluinte poderá cursar disciplina em outra IES, após autorização
do Coordenador do Curso, na hipótese da disciplina não está sendo oferecida, ou se
oferecida, estiver ocorrendo superposição de horário.
Art. 57º - Para a matrícula inicial do Portador de Diploma em Curso de Graduação é exigida a
apresentação do Diploma de Graduação, devidamente, registrado, além dos documentos
previstos para a matrícula inicial.
Art. 58º - A matrícula é renovada a cada semestre, obedecidos aos prazos estabelecidos no
Calendário divulgado.
§ 1º - A renovação da matrícula para o semestre seguinte está condicionada à
quitação das parcelas referentes ao semestre anterior;
§ 2º - A matrícula é ratificada após a quitação da 1ª parcela do semestre para o qual
está matriculado;
Art. 59º - O aluno pode solicitar o trancamento de matrícula.
Art. 60º - O trancamento de matrícula no curso obedece aos critérios abaixo:
I. Só poderá ser concedido a aluno, regularmente, matriculado;
II. Não poderá exceder a seis períodos, quer ininterruptos, quer intercalados;
III. Obriga o aluno a processo de adaptação, em caso de mudança curricular, ocorrida
esta durante o período de afastamento do aluno e que comprometa o
desenvolvimento dos seus estudos;
IV. O aluno deve estar quite com a FAFIRE até o mês da solicitação do trancamento de
matrícula, ficando suspensas as obrigações financeiras, do aluno para com a
FAFIRE, a partir do mês seguinte ao da solicitação do trancamento;
V. Garante o direito à renovação de matricula, observados os incisos anteriores;
Art. 61º - A matrícula nos Cursos de Pós-Graduação é precedida de Processo Seletivo, aberto
a candidatos que hajam concluído Curso de Graduação, conforme Regulamento próprio.
34
Art. 62º – A matrícula nos Cursos Sequenciais é precedida de Processo Seletivo próprio,
segundo normas específicas, estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão -
CEPE.
3.1.2. – Duração
10 (dez) semestres
3.1.3. – Período de Integralização
Mínimo: 05 (cinco) anos
Máximo: 09 (nove) anos
3.1.4. – Turno de funcionamento
Diurno
3.1.5. – Vagas anuais
125 (cento e vinte cinco)
3.2. Estrutura do curso
Falar do perfil da formação do Psicólogo pressupõe identificar o perfil do Corpo
Docente do Curso. Ao conceber que, para a formação do Psicólogo, é indispensável um
conhecimento que possibilite uma visão do ser humano nas dimensões biopsicossociais,
integralizadas em sua cultura e religiosidade, o Curso de Psicologia prima por um Corpo
Docente que detenha não só o conhecimento, mas que seja comprometido com as
demandas da comunidade.
Para tal, o perfil do professor deve contemplar, além dos conhecimentos teóricos, uma
prática inserida em diferentes espaços, o que possibilita um processo ensino-aprendizagem
contextualizado. Pois, como refere Paulo Freire (...): “A Educação, qualquer que seja ela, é
35
sempre uma teoria do conhecimento posta em prática”. “Ao que se acrescenta, ainda de
acordo com o autor:” Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”
1º PERÍODO
Código Disciplina Pré-
Requisito
CH Equivalência
Psicologia:Ciência e Profissão 1950 60
Neurofisiologia e Sistema Endócrino 60
Filosofia 60
Matrizes do Cognitivismo 60
Socioantropologia 60
Metodologia da Pesquisa (EaD) 80
2º PERÍODO
Língua Portuguesa (EaD) 80
Processos Psicológicos Básicos 60
Psicologia Social 90
Desenvolvimento Psicológico I: Infância 60
Neuropsicologia 60
Matrizes da Psicanálise’ 60
3º PERÍODO
Memória, Comunicação, Pensamento e
Linguagem
60
Desenvolvimento Psicológico II:
Adolescência
60
Avaliação Psicológica 60
Estatística e Informática Aplicadas à Saúde 60
Matrizes Fenomenológico-existenciais 60
Cidadania e Fé (EaD) 80
36
4º PERÍODO
Psicologia da Aprendiz\agem 60
Processos Psicológicos Grupais 60
Organização Psicossocial do Trabalho 60
Técnias Projetivas 60
´ Psicologia da Personalidade 60
Psicologia Educacional 60
5º PERÍODO
Psicopatologia 90
Prática de Pesquisa em Psicologia 60
Dimensões de Processos Organizacionais 60
Técnicas Psicoterápicas da Psicanálise 60
Orientação Profissional 60
Modos de Subjetivação 60
Dimensões de Processos Educativos 60
6º PERÍODO
Psiquiatria Clínica e Dinâmica 60
Psicodiagnóstico 60
Desenvolvimento PsicológicoIII: Adultez e
Velhice
60
Técnicas Psicoterápicas Fenomº-
Existencial
60
Ética e Responsabilidade Social (EaD) 80
Estruturas Clínicas 60
Dimeansões de Processos Clínicos 60
7º PERÍODO
Técnicas Psicoterápicas Cognito-
comportamentais
60
Família e Realidade Social 60
Psicologia Hospitalar 60
Saúde Pública (EaD) 80
37
Psicologia das Instituições 60
Ética Profissional 30
Dimednsões Psicológicas de Processos
Sociais e Comunitários
60
8º PERÍODO
Intervenções Pontuais 60
Psicologia Jurídica 60
Gestão de Pessoas 60
Psicologia Clínica Psicossocial 60
Psicologia do Trabalho e das Organizações 60
9º PERÍODO
Estágio profissionalizante I 300
10º PERÍODO
Estágio Profissionalizante II 300
CARGA HORÁRIA DO CURSO
Disciplinas 3.070
Estágio 600
Atividades Complementares 330
Total 4.000
3.2.4. - Atividades Complementares
Atividades complementares/atividades cientifico-culturais: são ações curriculares que
flexibilizam o Currículo do Curso, com o escopo de promover, de maneira orgânica e
complementar, o desenvolvimento da aprendizagem, mediante estudos e práticas
independentes, programadas e realizadas com esse fim. Integram o Projetos Pedagógicos do
Curso de Psicologia da FAFIRE, sendo obedecidos os seguintes critérios para as atividades:
38
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL- As atuais Diretrizes Curriculares sugerem a inclusão de
atividades complementares no desenvolvimento dos cursos. O presente Projeto
estabelece uma carga horária de 330 horas para as atividades acadêmico-cientifico-
culturais.
OBJETIVOS
Articular vários campos do saber, em função da especificidade do Curso de
Psicologia em seu aspecto mais amplo.
Possibilitar uma atualização sistemática da formação do Aluno.
Atender demandas de professores e alunos
Possibilitar ao Aluno a ampliação do universo cultural, enquanto elemento
importante na formação profissional
PLANEJAMENTO – No início de cada período, os professores, após uma
escuta dos alunos sobre sugestões de temas e conteúdos, juntamente com a
Coordenação do Curso, organizarão uma agenda que contemplará as temáticas e
atividades a serem trabalhados por período.
ATIVIDADES QUE PODERÃO SER DESENVOLVIDAS – as atividades complementares
serão divididas em três tipos: atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES_ Essas atividades serão contempladas através de um
tempo específico em cada semestre letivo. Realizadas dentro ou fora da Instituição
formadora, as Atividades Acadêmicas Científico-culturais só poderão ser validadas
em função da carga horária prevista no Currículo, após análise da documentação
comprobatória, o que deve ser realizado pela Coordenação do Curso de Psicologia.
Essa validação obedecerá a um calendário estabelecido, e deverá ser
protocolada, mediante requerimento do próprio Aluno, para o setor responsável pelas
análises. Compete, ainda, à Coordenação do Curso de Psicologia se responsabilizar pela
apuração da carga horária de cada Aluno, por período. O Projeto estabelece que, nos dois
primeiros períodos, a carga horária destinada às Atividades Acadêmicas Científico-
culturais corresponda a 25 horas e ,nos demais períodos, a 30 horas.
39
As atividades desenvolvidas pelo Aluno, em cada período, serão
registradas em uma ficha individual, onde constará: Nome, Curso, Período, Tipo de
atividade, Instituição e Carga horária.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ATIVIDADES CIENTIFICO-CULTURAIS)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ENSINO
TIPO
CARACTERIZAÇÃO- DEFINIÇÃO
C.H. MAXª
PERIODICIDA
DE
1 Disciplinas
Eletivas
Disciplinas não obrigatórias do curso de
Psicologia ou de outros cursos que possam
enriquecer a formação do aluno desde que
sejam autorizados pela FAFIRE
180
Durante a
formação
2 Cursos de
Extensão
Cursos de curta duração oferecidos para
enriquecimento da formação do aluno
30 Semestre
3 Monitoria
Assessoramento ao professor no seu
trabalho com o aluno, a partir de processo
seletivo, com atividade correspondente à
metade da carga horária da referida
disciplina.******
30
01 /Semestre
Máximo
02/durante a
formação
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE PESQUISA
1 Iniciação Científica Participação na elaboração e
desenvolvimento de projetos de
pesquisa aprovadas pelo NUPIC
e/ou outras pesquisas orientadas
em instituições de referência.
15 Semestre
2 Produções
Científicas
Participação na produção de
trabalhos científicos: artigos,
15 Semestre
40
resenhas, livros de autoria
individual ou coletiva
3 Apresentação de
trabalhos
científicos
Apresentação como co-autores de
trabalhos científicos em eventos
promovidos pela Instituição ou
outra Instituição devidamente
reconhecida, sem ser parte de
avaliação de disciplina.
04 Semestre
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE EXTENSÃO
TIPO - CARACTERIZAÇÃO- DEFINIÇÃO CH. MÁXª PERIODICIDADE
1 Congressos,
seminários,
simpósios...
Participação em congressos,
seminários, simpósios, mesas
redondas, realizadas pela FAFIRE ou
outra Instituição devidamente
reconhecida.
08 Semestre
2 Ouvinte de Defesa Participação, como ouvinte, de
apresentação de dissertações de
mestrado ou teses de doutorado.
02 Semestre
3 Atividades de
Extensão
Comunitária
Participação em serviços de
atendimento e intervenções junto à
comunidade (com a devida
comprovação da Instituição)
15 Semestre
4 Ativ.de Ext.
Pastoral -NUCFIRE
Participação em serviços de
atendimento e intervenção junto à
população e à comunidade da IES
06 Semestre
5 Estágios
curriculares não
obrigatórios
Estágios ao longo do Curso que
possam desenvolver competências
que complementem a formação.
120 Semestre
Observação: é necessária a apresentação dos devidos documentos comprobatórios
de todas as atividades realizadas.
O Aluno é estimulado a realizar atividades complementares voltadas para assuntos
interdisciplinares, não só no campus FAFIRE, como em outros espaços.Nesse sentido, o
41
Curso promove eventos a partir das demandas psicossociais, às vezes até organizados
pelos próprios alunos, sob a coordenação de um professor. Na ocasião, profissionais de
diversas áreas de atuação e espaços de trabalho os mais variados, tanto públicos, como
privados e ONGs refletem sobre os temas, com a participação ativa de alunos e
professores.
Esses encontros científicos possibilitam a troca de saberes - o saber científico e o
senso comum, enriquecendo todos os atores do processo.
3.2.5. – Estágio curricular supervisionado/ Trabalho de Conclusão de Estágio
O Estágio Curricular Obrigatório de Psicologia, Art. 5º, foi previsto pelos seguintes
dispositivos legais: Resolução do Conselho Federal de Educação, que comporta o Parecer
403/62 desse Conselho; a Lei 4119/62, que rege a profissão do Psicólogo, regulamentado
pelo Decreto 53.464/64; e a Lei 11.788/08, específica sobre estágio
“Considera-se estágio curricular, para os efeitos deste Decreto, as atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação
em situações reais de vida e trabalho de seu meio...” (Decreto 87497/82, Art. 2º). O Art. 6º
reza que a profissão do Psicólogo só pode ser exercida pelo portador de diploma de
formação em Psicologia, cujo currículo mínimo exige a prática do estágio curricular
obrigatório.
De acordo com as determinações acima citadas e as normas internas da FAFIRE,
representada pela Coordenação do Curso, Coordenação de Estágio e Coordenação da
Clínica, o Estágio Curricular obrigatório de Psicologia deve perfazer uma carga horária
mínima de seiscentas (600) horas.
De acordo com a Resolução Nº 5, de 15 de março de 2011, Art. 21, 2º parágrafo -
“Cada estágio supervisionado específico incluirá o desenvolvimento de práticas integrativas
de competências, habilidades e conhecimentos que definem cada ênfase proposta pelo
projeto do curso.”
O Art. 25 reza que “O projeto de curso deve prever a instalação de m Serviço de
Psicologia com as funções de responder às exigências para a formação do psicólogo,
42
congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no aluno e as demandas
de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido.”
Ser viço-escola da FAFIRE-Clínica Paula Frassinetti
Os estagiários dos diferentes grupos em Psicologia Clínica Psicossocial, sob a
supervisão dos respectivos professores-psicólogos, tanto atendem a Comunidade que
procura a Clínica-escola, como realizam trabalhos nos espaços onde a clientela está inserida.
Nessa perspectiva, a intervenção psicológica pode ser de dois modos: voltada para o
indivíduo, sem perder de vista os aspectos biológicos e sua inserção no contexto
sociocultural, considerando a família, a escola, o trabalho, o grupo religioso a que pertence,
ou pode ser feito, em grupo, apoiado no referencial dos grupos operativos, de acordo com
Pichon-Rivière, na Clínica-escola ou na instituição, como escola, creches.
Os clientes que procuram a Clínica Paula Frassinetti e o CECOMFIRE apresentam as
queixas mais variadas, e que refletem, quase sempre, as condições precárias de vida, nas
diversas dimensões, sendo elevado do número de pessoas desempregadas.
O compromisso social da IES, que deve ser também incorporado pelos estagiários,
expressa-se no valor simbólico cobrado ao Cliente em acompanhamento, podendo ser até
em centavos ou nulo.
Após o atendimento emergencial, é feita uma triagem, na supervisão, momento em
que se analisa se a demanda apresentada pelo Cliente é compatível ou não com o
atendimento em Clínica-escola, de tempo limitado à duração do estágio, no qual o processo
precisa ter começo, meio e fim. Quando se supõe que a pessoa será mais beneficiada em
local com atendimento mais prolongado e/ou necessita de um serviço mais complexo, ela é
encaminhada para instituições públicas próximas à sua residência, de preferência, de acordo
com a distribuição do SUS por áreas.
Os estágios oferecem aos Alunos atividades integradas aos estágios, em espaços
internos ou fora do campus FAFIRE, em instituições governamentais e não governamentais,
mediante acordos em que seja garantida a presença de um profissional de Psicologia que
supervisione as intervenções. Desse modo, o Estágio realizado na IES estimula a
diversificação do campo de atuação, e uma maior compreensão dos processos que
envolvem o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade e as Políticas Públicas.
O estágio curricular supervisionado segue o regimento da Clinica Psicológica Paula
Frassinetti, conforme o extrato a seguir:
43
8.1. OBJETIVOS DO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE
Quanto ao Estagiário
-Possibilitar ao Aluno o desenvolvimento de competências teórico - práticas que o
capacitem para o exercício profissional norteado pelos princípios éticos da profissão.
-Possibilitar que o Aluno intervenha junto ao indivíduo e ao grupo em instituições,
organizações e comunidades.
-Possibilitar que o Aluno identifique possibilidades e limites das intervenções
psicológicas.
-Sensibilizar o Aluno para a realidade sócio-econômico-cultural da clientela.
-Estimular o trabalho em equipe e a integração dos diversos espaços de atuação do
Psicólogo.
Quanto à clientela
-Assistir a comunidade da Região Metropolitana do Recife e Grande Recife de
diferentes idades.
-Oferecer atendimento psicológico por valor condizente com as condições da
população economicamente desfavorecida.
-Prestar serviços a organizações conveniadas e aos funcionários da IES.
8.2. CARACTERIZAÇÃO DOS LOCAIS DE ESTÁGIO
O Estágio Profissionalizante é desenvolvido em dois espaços possíveis: na Clinica
Psicológica Paula Frassinetti e no Centro de Extensão Comunitária da FAFIRE (CECOMFIRE),
podendo também haver acordo de Cooperação entre a IES e outras instituições onde o
Estágio possa se realizar, considerando as exigências legais.
O Aluno poderá optar em fazer o estágio profissionalizante no Serviço-escola da IES,
na Clínica Paula Frassinetti ou no CECOMFIRE, ou em outras instituições, desde que essa
atenda às exigências legais instituídas pela FAFIRE, tais como: ter no local um psicólogo com,
pelo menos, três anos de experiência comprovada, que seja inscrito no C.R.P ( Conselho
44
Regional de Psicologia ), que apresente uma proposta de trabalho condizente com a
formação da área de estágio escolhida, e que o ambiente de trabalho seja adequado com o
desenvolvimento das atividades do psicólogo.
Após análise de toda documentação pela Coordenação de Estágio, se aprovada, é
firmado um Acordo de Cooperação, em duas vias, entre a Unidade Concedente e a Unidade
Cedente, e,em seguida, um Termo de Efetivação de Estágio em 3 (três0 vias, entre as
instâncias envolvidas
8.3. CLINICA PAULA FRASSINETTI
A Clinica Paula Frassinetti, inicialmente Clínica de Conduta da Faculdade de Filosofia
do Recife, fundada em 1950, oferecia estágios para alunos do Curso de Pedagogia e outras
pessoas de formação universitária. Com um pessoal técnico inicialmente constituído por
psicólogos, “psicologistas”, “psicotécnicos”, “anamnestas” e psiquiatras, prestava serviços
voltados para psicoterapia, ludoterapia, psicodiagnóstico, além da realização de produções
científicas.
Em 1968, quando da instalação do Curso de Psicologia, instalou-se o laboratório de
Psic0ologia, e a Clínica tornou-se campo de estágio para as alunas do Curso de Psicologia,
sendo desenvolvidos trabalhos em Psicologia Industrial, Psicologia Clínica e/ou
Psicodiagnóstico, Psicologia Escolar, e Psicotécnico, via convênio com o DETRAN.
Acompanhando a evolução da Psicologia, e a demanda da comunidade acadêmica e
da clientela da Região Metropolitana do Recife e Grande Recife, a Clínica da FAFIRE, agora
Clinica Paula Frassinetti, ampliou suas instalações, assim como suas possibilidades de
atendimento à Comunidade, na perspectiva individual e em grupo, dentro da Instituição e
com intervenções fora do campus FAFIRE, com estágios em Clínica Psicossocial - nas
abordagens: Analítica, Aconselhamento Centrado na Pessoa, Gestalt, TCC, e na Comunidade
– e em Psicologia Organizacional e do Trabalho.
Os estagiários que se interessam por uma intervenção em algum outro espaço
comunitário, devidamente reconhecido pela IES e com psicólogo responsável no local , pode
ter duas horas acrescidas à sua carga horária, sendo o planejamento e supervisão das ações
também acompanhadas pelo supervisor/grupo no Serviço-escola.
45
Pertencente à Faculdade Frassinetti do Recife, inserida em suas instalações, a Clinica
Paula Frassinetti se localiza num ponto estratégico da Cidade, uma vez que a Av. Conde da
Boa Vista é uma das mais importantes vias de acesso, ligando diversos bairros e municípios.
Profissionais das áreas de Saúde, Educação e Empresas encaminham para a Clínica grande
parte da sua clientela.
O CECOMFIRE se localiza nas proximidades de alguma comunidade carente
economicamente, à qual presta serviços psicológicos.
O Serviço-escola tem como objetivos:
-oferecer ao aluno um espaço para a aprendizagem de aptidões inerentes ao profissional de
Psicologia;
-elaborar projetos de intervenção, considerando as necessidades da comunidade
-prestar serviços de Psicologia à comunidade da IES e à comunidade local e regional;
-produzir conhecimento contínuo sobre as atividades desenvolvidas na Clínica Escola;
-divulgar o conhecimento desenvolvido a partir do serviço prestado
A equipe técnica da Clinica Paula Frassinetti é composta de:
-1 (uma psicóloga coordenadora do Serviço;
-Psicólogos supervisores para cada grupo de estágio, de acordo com a ênfase e a
abordagem;
-2 ( duas) técnicas de Psicologia
-1 (um) psiquiatra
-Pessoal de secretaria e de apoio
8.4. CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS OFERECIDOS PELA CLINICA PAULA FRASSINETTI
A) Em Clinica Psicossocial:
-Atendimento emergencial aos clientes que buscam os serviços da Clínica Paula Frassinetti;
-Acompanhamento sistemático em psicoterapia breve/individual a crianças, adolescentes e
adultos (jovens e idosos);
-Apoio psicológico a pais de crianças e adolescentes, em atendimento sistemático, ou não;
-Orientação e re-orientação profissional individual e em grupo junto a jovens que buscam
escolher uma forma de entrar no mundo do trabalho ou junto a adultos que visam a um
novo caminho de trabalho;
46
-Trabalhos em grupo: grupos operativos visando à sociabilização de crianças e/ou
adolescentes;
-Grupos operativos junto a famílias;
-Grupos temáticos desenvolvidos em escolas e na comunidade;
-Atendimento em psicologia e psiquiatria por profissionais ao público interno da FAFIRE. -Em
se tratando dos alunos, por meio da parceria APFIRE (Apoio Psicopedagógico da FAFIRE) e
Serviço-escola.
B) Em Psicologia Organizacional e do Trabalho
-Atendimentos a funcionários, bolsistas e jovens participantes do Programa Menor Aprendiz;
-Seleção de pessoal com base em competências, treinamentos e desenvolvimentos;
-Programa de inclusão social;
-Programa de relacionamento instituição/família
-Acompanhamentos pós-seletivos;
-Acompanhamentos funcionais e de integração individuais e grupais;
-Seminário anual de relações humanas.
-Participação no planejamento e acompanhamento das ações da Formação Continuada dos
funcionários.
8.5.CENTRO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA DA FAFIRE (CECOMFIRE)
As atividades de estágio em comunidade foram iniciadas no Morro da Conceição, no
bairro de Casa Amarela, tendo depois passado para a Comunidade Santa Luzia no bairro da
Torre.
O CECOMFIRE (Centro de Extensão Comunitária da FAFIRE) está localizado,
atualmente, nas instalações do CECOSNE – Centro de Educação Comunitária e Social do
Nordeste, no bairro da Madalena, que é uma Instituição de direito privado, sem fins
lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente e de assistência social, fundada pela
Congregação das Dorotéias.
O CECOMFIRE, ao estar inserido em uma comunidade, tem como proposta acolher
crianças, adolescentes, jovens e adultos oriundos das comunidades de baixa renda
circunvizinhas, bem como aqueles que fazem parte do Projeto Sócio-Educativo desenvolvido
pelo CECOSNE e seu corpo de funcionários.
47
As instalações do CECOMFIRE são simples, com estrutura modesta, o que, de certo
modo, favorece o desenvolvimento de um trabalho pautado na capacidade de cooperação,
autonomia e ajuste aos improvisos passíveis de emergir. Nessas instalações são realizados
atendimentos psicológicos provenientes de encaminhamentos da Clínica Psicológica da
FAFIRE, de profissionais da saúde e da educação do próprio CECOSNE (como funcionários,
participantes dos projetos e seus familiares), dos moradores da Comunidade Mangueira da
Torre e de áreas circunvizinhas. Nesse sentido, são realizados:
-atendimentos emergenciais;
-atendimentos sistemáticos;
-facilitação de grupos;
-reuniões com grupos administrativos e educadores do CECOSNE.
A equipe técnica do CECOMFIRE é composta de:
-Diretoria Adjunta de Extensão e Ação Comunitária
-02 (duas) psicólogas supervisoras
-01(uma) técnica de Psicologia (uma das supervisoras)
-Pessoal de secretaria e de apoio
8.6. COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS ESTAGIÁRIOS
Durante o desempenho das atividades do Estágio, o aluno deverá desenvolver as
seguintes aprendizagens:
-Identificar fenômenos psicológicos que possam gerar problemas de ordem emocional e
relacional;
-Identificar possibilidades de atuação profissional em todos os âmbitos possíveis:
curativo, preventivo, manutenção de comportamentos adequados, aperfeiçoamento e
promoção de comportamentos significativos.
-Caracterizar necessidades de intervenção, de acordo com a identificação das
variáveis potencialmente determinantes (em qualquer grau) do fenômeno de interesse de
intervenção.
-Elaborar objetivos de intervenção, prevendo possíveis produtos da intervenção, com
a explicitação do tipo, grau e direção das intervenções.
48
-Planejar intervenção, explicitando todas as etapas, os comportamentos, os recursos
humanos e os materiais necessários para modificar as variáveis envolvidas na situação
objeto de intervenção.
-Intervir por etapas, de acordo com o planejamento realizado, de maneira a produzir
mudanças nas situações, que se mantenham ao logo do tempo e além das situações de
intervenção.
-Registrar, sistematicamente, informações e indicadores pertinentes e relevantes
relacionados à situação objeto de intervenção.
-Analisar informações e indicadores pertinentes e relevantes relacionados à situação
objeto de intervenção.
-Sistematizar dados e indicadores de forma a permitir identificar com precisão,
rapidez e clareza os aspectos mais importantes envolvidos no fenômeno e na situação de
intervenção.
-Interpretar, a partir da sistematização de dados obtidos por meio da intervenção
realizada, de maneira a produzir conclusões que permitam verificar o prognóstico, completar
o diagnóstico feito, identificar outras variáveis determinantes potenciais ainda não
consideradas, sempre estabelecendo relações com o conhecimento existente em relação aos
fenômenos e processos envolvidos na intervenção.
-Avaliar continuamente a intervenção de forma a garantir ou melhora o grau de sua
eficácia e eficiência.
-Divulgar o trabalho profissional realizado por meio das vias disponíveis a fim de
tornar o conhecimento produzido acessível à comunidade científica e profissional, além da
sociedade em geral.
-Avaliar o conjunto dos serviços realizados, considerando todos os segmentos e
aspectos envolvidos em uma interação sistêmica.
-Planejar a reestruturação do serviço, a partir da avaliação realizada.
-Reestruturar o serviço, de acordo com um plano elaborado a partir de dados de
avaliação, de forma a alterar as relações entre os diversos segmentos envolvidos no
processo, e de modo a aumentar o grau de eficácia e eficiência do Serviço, como agência
complementar na formação de alunos de cursos de graduação em Psicologia.
Considera-se que, em todo o transcorrer do Estágio, o Aluno seja estimulado no
sentido de exercitar a ética do profissional de Psicologia.
49
Para o desenvolvimento das competências acima elencadas, os alunos realizarão as
atividades práticas e teóricas, assim distribuídas: 75% práticas e 25% teóricas.
8.7. ATIVIDADES DO ESTÁGIO
ATIVIDADE
CONCEITO
COMPETÊNCIAS/
APREDIZAGENS
PLANO DE ESTÁGIO documento formal norteador das
possíveis atividades práticas e teóricas
a serem desenvolvidas no Estágio.
-identificar
atividades que
venham a --
contribuir com sua
formação
-definir objetivos e
metas que pretenda
atingir ao longo do
estágio
-escrever de forma
coerente e lógica
respeitando a
metodologia
científica
ESTUDO EM GRUPO leitura, discussão de textos teóricos e
outros que embasam o estágio e
subsidiem a prática.
-fundamentar
teoricamente as
diferentes
intervenções
-apreender as idéias
fundamentais do
texto
50
-exercitar a
autonomia e a
responsabilidade
SEMINÁRIOS Apresentação e discussão de temas
lidos
-comunicar as idéias apreendidas de modo coerente -desinibir-se diante dos colegas -exercitar o poder de argumentação
FICHAS DE LEITURA síntese das idéias básicas apreendidas
no texto, refletidas no estudo em
grupo e no seminário, associadas com
outras teorias, e á experiência.
-produzir textos teóricos -treinar a metodologia científica -fundamentar teoricamente as intervenções -exercitar a crítica
ESTUDO DE CASO análise crítica de atendimentos
realizados, pelos ex-estagiários da
Clínica em diferentes situações.
-analisar a dinâmica do caso -criticar as intervenções realizadas
DRAMATIZAÇÕES representação de situações fictícias
que o psicólogo pode experienciar
junto ao Cliente.
-desenvolver a escuta -desenvolver a autonomia -identificar os limites de si e do outro -exercitar a crítica -exercitar a ética profissional -trabalhar as ansiedades
ATENDIMENTO
EMERGENCIAL E
TRIAGEM
-interagir com pessoas com necessidades diversificadas
51
acolhimento dos
diferentes clientes que
procuram o serviço da
Clínica, para posterior
supervisão e
encaminhamento
-intervir em situações imprevisíveis -identificar necessidades -fazer encaminhamentos para serviços especializados, conforme as necessidades do Cliente -identificar serviços públicos de referência
ATENDIMENTO
SISTEMÁTICO
intervenção semanal junto ao cliente,
na perspectiva de psicoterapia de
tempo limitado, orientação a pais,
avaliação psicológica ou facilitação de
grupo operativo
-acompanhar a -dinâmica do processo do indivíduo e/ou grupo -identificar as necessidades emergentes -intervir, adequadamente num processo com começo, meio e fim.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA processo constituído por instrumentos
psicológicos, cujas hipóteses
diagnósticas e prognóstico são
expressos pelo parecer ou pelo laudo
psicológico, para possíveis
encaminhamentos
-utilizar os instrumentos pertinentes à avaliação psicológica -compreender a dinâmica do sujeito/grupo -levantar hipóteses diagnósticas diante da situação atual apresentada -levantar prognóstico -discriminar possibilidades de encaminhamento -produzir documento técnico psicológico -comunicar, de
52
modo claro e preciso o documento produzido
INTERVENÇÃO GRUPAL facilitação de grupo operativo,
focalizando a tarefa, a fim de trabalhar
as necessidades emergentes
-identificar as necessidades do grupo -elaborar plano de ação -intervir adequadamente, a partir de tarefa proposta
PREPARAÇÃO DE
MATERIAL
produção de documento específico do
atendimento ao Cliente, para registrar
as atividades práticas semanais, na
pasta do Cliente e na ficha- relatório
mensal.
-refletir sobre as experiências realizadas -planejar novas ações -acompanhar o seu processo de Estágio, na perspectiva técnica, afetiva e atitudinal.
ATIVIDADE INTEGRADA
Atividade supervisionada opcional
desenvolvida em uma de duas
possíveis áreas: orientação
profissional ou organizacional e do
trabalho, objetivando ampliar a gama
de possibilidades de atuação prática.
-Analisar casos para identificar formas de intervenção; -Realizar atendimentos emergenciais para discriminar atendimento adequado. -Desenvolver atendimentos em -Orientação e Reori-rientaçãoProfissional -Desenvolver atividades direcionadas à atuação em Psicologia Organizacional.
AVALIAÇÃO PRÁTICO-
TEÓRICA BIMESTRAL
produção escrita sobre a prática e o
respectivo embasamento teórico, de
acordo com o Calendário de
-articular a prática com a teoria
53
Culminância Pedagógica Oficial da
Faculdade.
ACOMPANHAMENTO DO
PROCESSO DE ESTÁGIO
encontro bimestral com a
Coordenação de Estágio com o(a)
Supervisor(a), e o grupo de estágio, no
período da Culminância Pedagógica, a
fim de que sejam avaliados o
interesse, a articulação da prática
com a teoria e as atitudes de cada
Estagiário, em diferentes momentos.
-refletir sobre as próprias atitudes e dos colegas do grupo de Estágio -avaliar seu nível de interesse -avaliar a articulação psicodinâmico-teórica -avaliar a capacidade de expressar a auto e a alo crítica -avaliar seu poder da argumentação e negociação -avaliar a postura ética profissional
SUPERVISÃO análise e reflexão sobre as diferentes
intervenções e atitudes dos estagiários
em diferentes situações individuais e
em grupo.
-trocar experiências -treinar a escuta -reconhecer as potencialidades e os limites -desenvolver as potencialidades e superar limites pessoais -avaliar as suas intervenções e dos outros estagiários -redimensionar a forma de intervir
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
documento de conclusão de Estágio,
composto por um relatório de
atividades e aprofundamento de um
tema teórico relacionado a prática de
estágio.
-avaliar o processo de estágio, a partir do Plano -produzir documento à luz das normas científicas
54
8.8. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO/TCE
Nos Estágios Profissionalizantes desenvolvidos na Clínica Paula Frassinetti e no
CECOMFIRE, a Avaliação é processual, estando voltada para as dimensões atitudinal e
cognitiva, considerando não apenas as competências em si, mas o modo como elas são
desempenhadas, à luz da ética profissional.
O acompanhamento do Estágio analisa o processo ocorrido durante o período, tendo
em vista o desenvolvimento do Estagiário, o seu crescimento. As reflexões feitas no grupo de
Estágio durante as supervisões, subsidiam um olhar retrospectivo sobre o desempenho do
aluno, com vistas a estimular o desenvolvimento de seu potencial. (anexo 3) Por outro lado,
as produções teóricas, ao seguirem a mesma proposta, possibilitam que o Estagiário subsidie
seus atendimentos, preparando-se para exercer especialmente a pesquisa em Psicologia. A
cada bimestre o supervisor reúne os conceitos e respectivos quantitativos obtidos nas
avaliações relativas às competências desenvolvidas atribuídas pelo Aluno, pelo Grupo e pelo
Supervisor, e estabelece, a partir de médias ponderadas, uma pontuação que orientará o
conceito atribuído ao Aluno no estágio. (anexo 5), para que seja possível a obtenção de CP
(cumpriu), na Ata Final.
O Trabalho de Conclusão de Estágio (TCE) ( anexo 4) compõe-se de duas partes:
PARTE I: Relatório Final, que consiste numa análise crítica do Estágio realizado,
considerando o Plano de Estágio entregue no início do ano letivo. Esse trabalho é
possibilitado pelas Fichas-relatórios bimestrais (anexo 2), onde o aluno registra suas
experiências, acompanhando passo a passo o desenvolvimento das competências inerentes
ao Psicólogo, consolidando a ética profissional.
PARTE II: Monografia, sobre tema extraído da prática profissional do aluno, durante
os atendimentos e supervisões. Essa produção teórica se desenvolve durante todo o estágio,
sob a orientação do Supervisor, num processo de construção de conhecimento e que lhe dá
subsídios para o desenvolvimento de competências específicas na área da pesquisa,
preparando-o para a educação continuada. Por outro lado, as produções teóricas, ao
seguirem a mesma proposta, possibilitam que o Estagiário subsidie seus atendimentos,
preparando-se para exercer especialmente a pesquisa em Psicologia.
A cada bimestre o supervisor reúne os conceitos e respectivos quantitativos obtidos
nas avaliações relativas às competências desenvolvidas atribuídas pelo Aluno, pelo Grupo e
55
pelo Supervisor, e estabelece, a partir de médias ponderadas, uma pontuação que orientará
o conceito atribuído ao Aluno o estágio. (anexo 5), para que seja possível a obtenção de CP
(cumpriu), na Ata Final.
3.3. Matriz Curricular
1º PERÍODO
Código Disciplina Pré-
Requisito
CH Equivalência
Psicologia:Ciência e Profissão 1950 60
Neurofisiologia e Sistema Endócrino 60
Filosofia 60
Matrizes do Cognitivismo 60
Socioantropologia 60
Metodologia da Pesquisa (EaD) 80
2º PERÍODO
Língua Portuguesa (EaD) 80
Processos Psicológicos Básicos 60
Psicologia Social 90
Desenvolvimento Psicológico I: Infância 60
Neuropsicologia 60
Matrizes da Psicanálise’ 60
3º PERÍODO
Memória, Comunicação, Pensamento e
Linguagem
60
Desenvolvimento Psicológico II:
Adolescência
60
Avaliação Psicológica 60
Estatística e Informática Aplicadas à Saúde 60
Matrizes Fenomenológico-existenciais 60
Cidadania e Fé (EaD) 80
56
4º PERÍODO
Psicologia da Aprendiz\agem 60
Processos Psicológicos Grupais 60
Organização Psicossocial do Trabalho 60
Técnias Projetivas 60
´ Psicologia da Personalidade 60
Psicologia Educacional 60
5º PERÍODO
Psicopatologia 90
Prática de Pesquisa em Psicologia 60
Dimensões de Processos Organizacionais 60
Técnicas Psicoterápicas da Psicanálise 60
Orientação Profissional 60
Modos de Subjetivação 60
Dimensões de Processos Educativos 60
6º PERÍODO
Psiquiatria Clínica e Dinâmica 60
Psicodiagnóstico 60
Desenvolvimento PsicológicoIII: Adultez e
Velhice
60
Técnicas Psicoterápicas Fenomº-
Existencial
60
Ética e Responsabilidade Social (EaD) 80
Estruturas Clínicas 60
Dimeansões de Processos Clínicos 60
7º PERÍODO
Técnicas Psicoterápicas Cognito-
comportamentais
60
Família e Realidade Social 60
Psicologia Hospitalar 60
Saúde Pública (EaD) 80
57
Psicologia das Instituições 60
Ética Profissional 30
Dimednsões Psicológicas de Processos
Sociais e Comunitários
60
8º PERÍODO
Intervenções Pontuais 60
Psicologia Jurídica 60
Gestão de Pessoas 60
Psicologia Clínica Psicossocial 60
Psicologia do Trabalho e das Organizações 60
9º PERÍODO
Estágio profissionalizante I 300
10º PERÍODO
Estágio Profissionalizante II 300
58
3.4. – Ementário
1º PERÍODO
DISCIPLINA EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E PROFISSÃO
CÓDIGO 1900
C. HORÁRIA 60 horas
PERÍODO 1º
EMENTA
Evolução histórica da Psicologia e suas inter-relações com as Ciências humanas, as Ciências Sociais e a Fisiologia. Campos de atuação e aplicação. Psicologia contemporânea. Métodos de pesquisa e ética na pesquisa psicológica.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAVIDOFF, l. Introdução à Psicologia. São Paulo: Mc Graw Hill, 2001. FREIRE, I.R. Raízes da Psicologia. Petrópolis, Vozes, 2001 HOCKENBURY, D. H. e HOCKENBURY, S. E. Descobrindo a Psicologia. São Paulo: Manole, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SCHULTZ, D. P. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira Thomson 2004.
59
DISCIPLINA BASES FILOSÓFICAS DA PSICOLOGIA
CÓDIGO 1902
C. HORÁRIA
60 h
PERÍODO 1º
EMENTA
A filosofia como pensar/fazer humano. As abordagens e os
instrumentais teórico-metodológicos do conhecer filosófico.
Contribuições da filosofia para uma reflexão antropológica no
contexto universitário. Filosofia e experiência antropológica da
existência. A Filosofia como compreensão do estar do ser
humano no mundo. A importância da Filosofia para existência
humana na experiência do sentido. Implicações filosóficas da
percepção do ser humano como ser de relações. Filosofia e
antropovisões ocidentais. Filosofia e humanismos. A Filosofia
como interpretação crítica desse “Mundo”. Filosofia e a
importância da formação humanística na educação integral do
ser humano.
REFERÊNCIAS
BIBILIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, Fernando. Panorama das Idéias Estéticas no Ocidente
(De Platão a Kant). Brasília, EDUNB, 1987.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre Arte. São Paulo, Ática, 1995.
BUARQUE, C. A desordem do progresso. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1990.
_________. Filosofia para principiantes: a existência no
mundo. Petrópolis, Vozes, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUÍ. Marilena. Introdução à história da filosofia: dos Pré-
socráticos a Aristóteles. São Paulo, Editora Brasiliense, 1992.
MARÍAS, J. Introdução à filosofia. São Paulo, Livraria Duas
Cidades, 1885.
SAVATER, Fernando. As Perguntas da vida. São Paulo, Martins
Fontes, 2001.
60
DISCIPLINA NEUROFISIOLOGIA E SISTEMA ENDÓCRNO
CÓDIGO 1946
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 1º
EMENTA Abordagem anatômica e fisiológica do Sistema Nervoso e Endócrino. Mecanismos envolvidos na manutenção da homeostase, dinâmica e funcionamento do organismo humano baseado no feedback glandular. Avanços Tecnológicos sobre a Interação ambiente e ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARLSON, N.R. Fisiologia do Comportamento. São Paulo: Ed.
Manole,2002. PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 PURVES, D. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:
Ed. Guanabara Koogan S.A, 2002.
61
]
DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA (EaD)
CÓDIGO 1906
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 80 hs
PERÍODO 1º
EMENTA O projeto de pesquisa e suas fases. Definição e construção do
projeto de pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico.
São Paulo: Cortez, 2000.
RICHARDSON, Roberto Jarry. (org.). Pesquisa social: métodos e
técnicas. São Paulo: Afias, 1999.
MINAYO, M. Cecília. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
62
DISCIPLINA MATRIZES DO COGNITIVISMO
CÓDIGO 1903
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 1º
EMENTA Análise dos fundamentos epistemológicos do cognitivismo:
Racionalismo, Empirismo, Apriorismo, Intelectualismo e
Interacionsimo. Estudo das diferentes perspectivas Cognitivistas:
Epistemologia Genética (Jean Piaget); Abordagem Sócio-Histórica
(Vygotsky) e Teoria do Processamento de Informações (Modelo
Computacional).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
ANDERSON, John, R. Psicologia Cognitiva e suas implicações
experimentais. Rio de Janeiro, R.J.: LTC, 2004.
EYSENCK, M.W. & KEANE, M.T. Psicologia Cognitiva: um manual
introdutório. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
FIGUEIREDO, Luís Claúdio. Matrizes do pensamento psicológico.
Petrópolis, RJ: Vozes,1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLAVELL, John, MILLER, Patricia H.; MILLER, Scott.
Desenvolvimento cognitivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. São Paulo, Martins Fontes,
2000.
JAPIASSU, H. Introdução à Epistemologia da Psicologia. Rio de
Janeiro: Imago Ed., 1997.
63
DISCIPLINA SOCIOANTROPOLOGIA
CÓDIGO
1901
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 1º
EMENTA Diversidade cultural, conflito e pluralismo. Fundamentos teóricos e
metodológicos da Antropologia. Cultura, formulações e conceito.
Cultura e subjetividade. Cultura brasileira e identidade nacional.
Cultura somática e transtornos alimentares. Antropologia e Psicologia
Abordagem da origem da sociologia como ciência e disciplina; os
conceitos básicos; condições históricas de emergência das grandes
correntes do pensamento social; campos de reflexão da Sociologia
(objeto e método); visão geral e crítica das grandes escolas sociológicas;
as bases sócio-culturais do comportamento humano; proximidades e
distanciamentos entre psicologia e sociologia numa via de mão dupla.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Maria Isabel M.; EUGENIO, Fernanda (orgs). Culturas Jovens.
Novos Mapas do Afeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. ARIZPE, Lourdes e outros. Informe Mundial Sobre Cultura: Diversidade
Cultural, Conflito e Pluralismo/UNESCO. São Paulo: Moderna; Paris: UNESCO, 2004.
BARRIO, Angel-B Espina. Manual de Antropologia Cultural. Recife, Massangana, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. VIRTUDES para um outro MUNDO POSSÍVEL.
Petrólis/RJ: Editora Vozes, 2006 LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1988. VELHO, Gilbertp; KUSCHNIR, Karina (orgs.). Pesquisas Urbanas.
Desafios do Trabalho do Antropólogo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
BERGER, P.; BERGER, B. (1975) Socialização: como ser um membro da sociedade. In: FORRACCI, M.M.; MARTINS, J. de S. Sociedade e Sociologia: leituras de introdução á sociologia. 21ed. São Paulo, Ed. LTC
HAMLIN, Cynthia (2006) Sociologia: sua bússola para um novo mundo QUINTANEIRO, Tania (1995) Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx e
Weber . Belo Horizonte, Ed. UFMG TURNER, Jonathan Sociologia: conceitos e aplicações WILENSKY, H. L. (1987) Sociedade de massa e cultura de massa. In:
COHN, G. Comunicação e Indústria Cultural. São Paulo: T. A. Queiroz p. 257-286.
64
2º PERÍODO
DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA (EaD)
CÓDIGO
PRÉ-REQUISITO
CARGA HORÁRIA 80
EMENTA
REFERENCIAS
DISCIPLINA PSICOLOGIA SOCIAL
CÓDIGOCCÓDIGO 1948/19419489
PRÉ-REQUIS. -
C. HORÁRIA 90 hs
PERÍODO 2º
EMENTA
Fundamentos teóricos e metodológicos da psicologia social.
Psicologia social e as ciências afins. Psicologia Social no Brasil.
Principais categorias de análise conceitual. Dialética indivíduo e
sociedade.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARR, Robert. As Raízes da Psicologia Social Moderna (1872-
1954). Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
SAWAIA, Bader; LANE, Sílvia (Orgs.). Novas Veredas da
Psicologia Social. São Paulo: Editora Brasiliense; São Paulo:
EDUC, 1995.
STREY, Marlene Neves et all. Psicologia Social Contemporânea –
Livro Texto. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LANE, Silvia, CODO, Wanderley. Psicologia Social.O homem em movimento. S. Paulo, Editora Brasiliense, 1989RODRIGUES,
65
Aroldo. Psicologia Social para Principiantes. Petrópolis: Editora Vozes, 1992.SAWAIA, Bader (org) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, Vozes, 1996
LANE, Silvia, CODO, Wanderley. Psicologia Social.O homem em movimento. S. Paulo, Editora Brasiliense, 1989
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social para Principiantes. Petrópolis: Editora Vozes, 1992.
SAWAIA, Bader (org) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, Vozes, 1996
DISCIPLINA PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
CÓDIGO 1953
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60
PERÍODO 2º
EMENTA
Caracterização da Psicologia do desenvolvimento: história, objeto de estudo, conceitos básicos e métodos de investigação. Estudo do desenvolvimento infantil nas diferentes fases evolutivas: determinantes biológicos, sócio-afetivos, cognitivos e morais. Estudo da adolescência nos seus aspectos bio-psiquico-social.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA:
CONTINI, Maria de Lourdes, KOLLER, Silvia & BARROS, Monalisa (orgs.)
Adolescência e Psicologia – concepções, práticas e reflexões críticas. Brasília
Conselho Federal de Psicologia, 2002.
LEITÃO, Heliane & ALMEIDA, Leda. Piaget e Freud: um encontro possível? O
pensamento e a afetividade da criança em discussão. Maceió,
EDUPAL/EDUFEPE, 1997.
MAHONEY, A. A. & ALMEIDA, L. R. (orgs.). Henri Wallon – Psicologia e
Educação. São Paulo, Edições Loyola, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, M.K. Vygotksy: aprendizado edesenvolvimento. Um processo
sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1993.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro, Forense, 8ª ed., 1976.
VYGOTSKY, L.S. Desenvolvimento psicológico na Infância. São Paulo, Martins
Fontes, 1998.
DISCIPLINA
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICOS I: INFÂNCIA
66
C CÓDIG CÓDIGO 1950
PPÉ-REQ. -
CH.HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 2º
EMENTA
Caracterização da Psicologia do desenvolvimento: história, objeto
de estudo, conceitos básicos e métodos de investigação. Estudo
do desenvolvimento infantil nas diferentes fases evolutivas:
determinantes biológicos, sócio-afetivos, cognitivos e morais.
Estudo da adolescência nos seus aspectos biopsiquicossocial.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONTINI, Maria de Lourdes, KOLLER, Silvia & BARROS, Monalisa
(orgs.) Adolescência e Psicologia – concepções, práticas e
reflexões críticas. Brasília Conselho Federal de Psicologia, 2002.
LEITÃO, Heliane & ALMEIDA, Leda. Piaget e Freud: um
encontro possível? O pensamento e a afetividade da criança
em discussão. Maceió, EDUPAL/EDUFEPE, 1997.
MAHONEY, A. A. & ALMEIDA, L. R. (orgs.). Henri Wallon –
Psicologia e Educação. São Paulo, Edições Loyola, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, M.K. Vygotksy: aprendizado e desenvolvimento. Um
processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1993.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro,
Forense, 8ª ed., 1976.
VYGOTSKY, L.S. Desenvolvimento psicológico na Infância. São
Paulo, Martins Fontes, 1998.
67
DISCIPLINA MATRIZES DA PSICANÁLISE
CÓDIGO 1907
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60
PERÍODO 2º
EMENTA Conceito de epistemologia. A epistemologia regional da
psicanálise. A estruturação teórica do pensamento freudiano.
Fundamentos histórico-filosóficos da psicanálise. Avaliação
epistemológica de conceitos basilares da psicanálise
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre
Jou, 1982.
FREUD, Sigmund. Obras Psicológicas de Freud – Escritos sobre a
psicologia do inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004, vols. 1,
2 e 3.
JONES, Ernest. A vida e a obra de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:
Imago, 1989, vols. 1 e 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLEICHMAR & BLEICHMAR. A psicanálise depois de Freud –
teoria e clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
FERRAZ, Carlos Henrique. Freud e a sexualidade – um estudo
dos critérios freudianos de identificação do sexual, in Bezerra e
Plastino (orgs.) Corpo, afeto e linguagem – a questão do
sentido hoje. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001, pp. 91-116.
MEZAN, Renato. A trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva,
1998.
68
DISCIPLINA NEUROPSICOLOGIA
CÓDIGO 1904
PRÉ-REQUIS. -
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 2º
EMENTA
Processos relacionados ao cérebro, cognição e emoção. Fatores
biológicos e ambientais como determinantes do
desenvolvimento neurológico.
REFERÊNCIAS
. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARLSON, N.R. Fisiologia do Comportamento. São Paulo: Ed.
Manole,2002.
PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2005
PURVES, D. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERSON, J.R Aprendizagem e memória:uma abordagem
integrada. Rio de Janeiro: LTC,2005
BEAR, MARK F. Neurociências: desvendando o sistema
nervoso. São Paulo: Artmed, 2002
BRUST, J.C.M. A prática da Neurociência. Rio de Janeiro: Ed.
Reichmann & Affonso, 2000
69
3º PERÍODO
DISCIPLINA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
CÓDIGO 1955
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 3º
EMENTA Desenvolvimento histórico da avaliação psicológica e dos
instrumentos de avaliação. Conceito de avaliação psicológica e
sua utilização em diversos contextos. Classificação dos
instrumentos de avaliação psicológica. A ética na avaliação
psicológica. O processo de avaliação psicológica e suas etapas.
O informe psicológico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARZENO, Maria E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas
contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995.
ALCHIERI, João C. Avaliação Psicológica: Perspectivas e
contextos. Vetor, 2007.
URBINA, Suzana. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto
Alegre: Artmed 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANASTASI, Anne e URBINA, Suzana. Testagem Psicológica,
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA, - 13ª Região – PB/RN. A
Diversidade da Avaliação Psicológica: considerações teóricas e
práticas, João Pessoa: Idéia, 2001.
NORONHA, Ana Paula P. , SANTOS, Acácia A. Aangeli, SISTO,
Fermino Fernandes (organizadores). Facetas do Fazer em
Avaliação Psicológica. Vetor, 2ª edição, 2008.
70
DISCIPLINA CIDADANIA E FÉ (EaD)
CÓDIGO 1945
C. HORÁRIA 80 hs
PERÍODO 3º
EMENTA Fenômeno religioso, o encontro entre a multifacetada busca
humana por Deus e a aproximação plral do sagrado ao mundo
humano. Análise das principais tradições religiosas, com
enfoque especial para a tradição judaico-cristã que marca o sub-
solo profundo da cultura ocidental e laino-americana.
Cidadania: realização humana, justiça no mundo, comunitária,
moral pessoal e social; consciência e ecológica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOFF, LEONARDO, Saber Cuidar, Petrópolis, Vozes, 1999
____________ Ética da vida, Petrópolis, 2000,
___________ Ética da libertação : na idade da globalização e da exclusão - 2.ed., 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KUNG, HANS, Ética global para a política e a economia mundiais, Uma / 1999
NOGARE, PEDRO DALLE, Humanismos e anti-humanismos, Vozes, Petrópolis, 1994
MOURA, LUIZ GOMES, Coisas do Coração, fragmentos teo-pedagógicos Ed. Fasa, Recife, 2006
71
DISCIPLINA ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA APLICADAS À SAÚDE
CÓDIGO 1908
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 3º
EMENTA
Conceitos básicos do Excel, Correlação, Análise de Regressão,
Amostragem, Teste de Hipótese, Testes de Diferenças entre as
Médias, Análise de Variância, Testes Paramétricos e não
Paramétricos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, Gilberto de A. Estatística Geral e Aplicada. São
Paulo:Atlas, 2002
LEVIN,L. Estatísticas Aplicadas às Ciências Humanas. São Paulo:
Harbra, 2002
BUSSAB & MORETTIN. Estatística Básica. S.P aulo: Saraiva, 2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTANHEIRA,N.P. Métodos Quantitativos Curitiba:
Intersaberes, 2013
MORETTIN, Luiz Gonzaga.Estatística Básica: probabilidade e
inferência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010
MACEDO, Luiz Roberto Dias de; CASTANHEIRA, N. P.: ROCHA, Alex
Tópicos de Matemática aplicada. Curitiba: Intersaberes, 2013 .
72
DISCIPLINA PROCESSOS E FENÔMENOS PSICOLÓGICOS II
CÓDIGO 1954
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 3º
EMENTA
Diferentes enfoques teóricos dos processos de memória,
comunicação, pensamento e linguagem. Elementos de interação
dos diversos processos sobre diferentes abordagens realçando os
aspectos bio-psico-sociais na aquisição, desenvolvimento e uso da
memória, do pensamento e da linguagem.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GLEITMAN, H; REISBERG, D; GROSS, JAMES – Psicologia 7.ed.
– Porto Alegre: Artmed, 2009.
HUFFMAN, Karen; VERNOY, Mark; VERNOY, Judith - Psicologia –
São Paulo: Atlas, 2003.
WEITEN, Wayne - Introdução à psicologia: temas e variações 4 ed.
São Paulo:Pioneira Thompson, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINSON, Rita L.; ATKINSON, Richard .;
Edward E. –Introdução à psicologia . –13 ed. Porto
– Alegre Alegre: Artmed, 2002.
DAVIDOFF, Linda – Introdução à psicologia – 3 ed. Sao Paulo:
Makron Books, 2001.
VYGOTSKY, L– Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins
Fontes. . 1998
73
DISCIPLINA DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO II: ADOLESCÊNCIA
CÓDIGO 1951
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 3º
EMENTA
Abordagem do desenvolvimento afetivo do adolescente,
transitando por principais marcos teóricos de referencial
psicanalítico. Enfoque clínico acerca do desenvolvimento afetivo,
contemplando não apenas o seu percurso normal, mas também
certas problemáticas e comprometimentos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar Ed, 2005.
BOWLBY, J. Apego e perda: A natureza do vínculo. São Paulo: Martins Editora (Vol. I), 2002.
SPITZ, R. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo, Pubfolha, 2000.
KLEIN, M. A Psicanálise de Criança: Obras completas de Melanie Klein. (v. 2). Imago, 1997.
WINNICOTT, D. W. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 2006
74
DISCIPLINA MATRIZES FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL DA PERSONALIDADE
CÓDIGO 1916
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 3º
EMENTA Contexto histórico. Visão de homem e de mundo. Campo
experiencial. Circularidade e temporalidade. Criatividade. Saúde –
doença como processo. Principais autores; J. Moreno, A. Maslow. K.
Goldstein, V. Frankl, C. Rogers, F. Perls.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FADIMAN, J. e FRAGER R. Teorias da personalidade. São Paulo:
Harbra. 2002.
COMPLEMENTAR:
FADIMAN, J. e FRAGER, R. Personalidade e crescimento pessoal.
Porto alegre : Artemed.2004.
HALL,C.S. e LINDZEY,G. Teorias da personalidade. São Paulo: EPU.
Vol 2 reimpressão 2005.
LAWRENCE, A. P. – OLIVER,P.J. Personalidade: teoria e pesquisa.
São Paulo: Artemed. 2004.
75
4º PERIODO
DISCIPLINA PSICOLOGIA EDUCACIONAL
CÓDIGO 1914
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 4º
EMENTA A prática educativa do psicólogo junto aos diversos seguimentos da educação.Formação e atuação: críticas e desafios. Fatores interpessoais e sócio-ambientais do processo de ensino e aprendizagem: aspectos afetivos, sociais, psicomotores e cognitivos. O trabalho preventivo de promoção de saúde mental na Escola. Recursos técnicos e serviços de apoio utilizados na Psicologia Educacional.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar. Ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas: Alínea, 2003.
WECHSLER, S.M.(org). Psicologia Escolar: Pesquisa, formação e prática. Campinas: Alínea, 1998.
MACHADO, A. & SOUZA, M.P.R. (org.) Psicologia Escolar: Em busca de Novos Rumos. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FUNAYAMA, A. C. R. (org.)- Problemas de Aprendizagem: enfoque multidisciplinar. Campinas, S.P., Alínea, 2000 MACHADO, A., TANAMACHI, E. GADINI, V. e AGUIAR, W. – Psicologia Escolar: práticas críticas. S. Paulo, Casa do Psicólogo, 2003 -MARINHO-ARAUJO, A M. Psicologia Escolar, Campinas, Alínea,
2005.
76
DISCIPLINA PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E PESQUISA EXPERIMENTAL
CÓDIGO
PRÉ-REQUISITO
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 4º
EMENTA Diferentes abordagens norteadoras do processo de aprendizagem
suas aplicações e implicações na formação dos indivíduos, bem
como nas diversas áreas da psicologia sob os aspectos éticos e
filosóficos. Pesquisa experimental em laboratórios com animais e
humanos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUM, William M. – Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e Cultura.Trad. Maria Teresa Araújo Silva [et. al.] – Porto Alegre, Artes médicas Sul Ltda. 1999 MEYERS, David G. – Explorando a psicologia Rio de Janeiro: LTC, 2003. REGO, Tereza C - Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da
educação. Petrópolis Vozes. 1999. BIBLIOGRAFIA cOMPLEMENTAR
MATOS, Maria A.; TOMANARI, Gerson Y. – A análise do
comportamento no laboratório didático – São Paulo: Manole,
2002
SEVERINO, Antonio Joaquim - Metodologia do Trabalho Científico
– 22 ed. Ver. E ampl. São Paulo: Cortez, 2002
77
DISCIPLINA PROCESSOS PSICOLÓGICOS GRUPAIS
CÓDIGO 1913
PRÉ-REQUISITO
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 4º
EMENTA Fenômenos do Campo Grupal (aspectos político, afetivo e
ideológico); Fundamentos teórico e técnico do Processo Grupal;
Manejo do Processo Grupal; Observação, Análise e Tipos de
Intervenções no Campo Grupal. Áreas de aplicação da Dinâmica de
Grupo(Saúde, Educação, Instituições, Comunidade e Esportes).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
GAYOTTO, M. L. C., e Domingues, I. (org.). Liderança II: aprenda a
coordenar grupos. Petrópolis, RJ:Vozes, 2003.
MOSCOVICI, Felá. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em
Grupo. 14 ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.
ZIMERMAN, D.E. Osório, L.C. (et. al) Como trabalhamos com grupos
Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRETO, Maria Fernanda Mazziotti (org.). Dinâmica de Grupo:
história, prática e vivências. Campinas, São Paulo: Editora Alínea.
2003.
IDÁÑEZ, Maria José Aguilar. Como animar um grupo; princípios
básicos e técnicas. Tradução de ORTH, Lúcia M. E.. Petrópolis, RJ:
Vozes
78
DISCIPLINA ORGANIZAÇÃO PSICOSSOCIAL DO TRABALHO
CÓDIGO 1957
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 4º
EMENTA Dimensões psicossociais do trabalho e concepções sobre o homem.
Conceitos e estudos das organizações. A reestruturação produtiva
e impactos na saúde mental do trabalhador, e o papel do psicólogo
nesse contexto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
CATTANI, Antonio. Trabalho e tecnologia: Dicionário crítico.
Petrópolis: Vozes, 1997.
- CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a
dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
- ZANELLI, J.C; BORGES-ANDRADE, J. E; BASTOS, A.V.B. Psicologia,
Organizações Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Ricardo Adeus ao trabalho - ensaios sobre as
metamorfoses e centralidade do mundo do trabalho. São Paulo:
Cortez, 1995.
CODO. Wanderley; SAMPAIO, José; HITOMI, Alberto. Indivíduo,
trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar.
Petrópolis: Vozes, 1993.
SPECTOR, P.E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva,
2002.
79
DISCIPLINA TÉCNICAS PROJETIVAS E EXPRESSIVAS
CÓDIGO 1917
PRÉ-REQUISITO 1915 – Matrizes da Psicanálise
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 4º
EMENTA Introdução ao estudo das técnicas de avaliação da personalidade.
Bases teóricas, aplicação, avaliação e interpretação de técnicas
projetivas e expressivas Estudo das implicações teóricas e do valor
clínico dessas técnicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
ALVES, Irai Cristina Boccato e ESTEVES, Cristiano Palográfico- O
teste Palográfico na Avaliação da Personalidade. São Paulo, Vetor,
2004
ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro, Campos, 1981
HAMMER,E.F. Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. São
Paulo.: Casa do Psicólogo 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MIRA, Alice Madeleine Galland de – PMK Psicodiagnóstico
miocinético. São Paulo, Vetor, 2003
80
5º PERÍODO
DISCIPLINA PSICOPATOLOGIA GERAL
CÓDIGO 1911
PRÉ-REQUISITI
CARGA HORÁRIA 90 hs
PERÍODO 5º
EMENTA Estudo das alterações das funções psíquicas (vontade, afetividade,
necessidades pulsionais, consciência vigil, atenção, orientação e
consciência do EU), complementando aquelas abordadas em
Psicopatologia Geral I. Enfoque dessas alterações inseridas nos
estados patológicos da mente e sua eventual presença no
funcionamento psíquico do homem normal, dentro de uma
concepção biopsicossocial do existir humano. Abordagem teórico-
prática e contato com pacientes inseridos no contexto de
instituições das quais são usuários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA DALGALARRONDO, P., 2008: Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais – Porto Alegre, Artes Médicas. 2ª. Edição. SALVADOR DE SÁ Jr., L., 2001: Compêndio de Psicopatologia e Semiologia Psiquiátrica – Porto Alegre, Artmed Editora. PAIM, I., 1993,: Curso de Psicopatologia – S. Paulo, E.P.U. 11ª. Edição. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JASPERS, K., 1973: Psicopatologia Geral (2 volumes) – S. Paulo, Livraria Atheneu. LIRA BASTOS, C., 1997: Manual do Exame Psíquico – Rio de Janeiro, Revinter. NOBRE DE MELO A., 1980: Psiquiatria (1o.vol: Psicopatologia) – Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan.
81
DISCIPLINA PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA
CÓDIGO 1909
PRÉ-REQUISITO -
C. HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA Revisão do projeto construído na disciplina: planejamento de
pesquisa. Instrumento de coleta de dados. A coleta, a organização
e analise dos dados.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA:
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São
Paulo: Atlas, 2000.
MINAYO, M. Cecília. (Org). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 27 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico,
São Paulo: Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEDEIROS, J. Bosco. A prática de textos: fundamentos, resumos e
resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
OLIVEIRA, J. Leite. Texto Acadêmico: técnicas de redação da
pesquisa científica. 6 ed. ampliada e atualizada. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.
82
DISCIPLINA ESTÁGIO BÁSICO I: DIMENSÕES PSICOLÓGICAS DE PROCESSOS
EDUCATIVOS
CÓDIGO 1919
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA Compreensão dos processos educativos como constitutivos da
dimensão psicológica do sujeito. Fatores biológicos, individuais,
históricos e sociais no processo de desenvolvimento e
aprendizagem nos diversos espaços de intervenção psicológica. O
papel da educação escolar e não escolar. Observação e análise de
como o psicólogo integra (considera) a dimensão educativa na sua
prática profissional
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
ACHCAR, Rosemary. Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes e
desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994..
COLL, C.S. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999.
-CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem é o psicólogo
brasileiro? São Paulo: EDICON, 1988.
- _____________ . Psicólogo Brasileiro: construção de novos
espaços. Campinas: Alínea, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
- CARRARA, Kester (org.) Introdução à Psicologia da Educação –
seis abordagens. São Paulo, Avercamp. 2004.
- FUNAYAMA, A. C. R. (org.)- Problemas de Aprendizagem:
enfoque multidisciplinar. Campinas, S.P., Alínea, 2000
- MALUF, Maria Regina (org.). Psicologia Educacional – questões
contemporâneas. Casa do Psicólogo. 2000.
83
DISCIPLINA TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS DA PSICANÁLISE
CÓDIGO 1921
PRÉ-REQUISITO 1915 – Matrizes da Personalidade
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA Introdução ao universo das psicoterapias como prática do
psicólogo, a partir do referencial psicanalítico. Diferentes enfoques
psicodinâmicos: insight, psicoterapia breve e psicoterapia de apoio,
indicações, dinâmica do processo e conhecimento dos principais
fenômenos clínicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NASIO, Juan David : Como trabalha um psicanalista? Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1999.
QUINET, Antônio : As 4+1 condições de análise - Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed. 1991.
FREUD, Sigmund - Artigos sobre a técnica. Rio de Janeiro, Imago
Ed., 1969, volume XII.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREUD, Sigmund - Análise terminável e interminável. Rio de
Janeiro, Imago Ed., 1969, volume XXIII.
GOLDER, Eva-Marie - Clinica da primeira entrevista. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2000.
LACAN, Jacques - O seminário. Livro 8. A Transfeência. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1995.
84
DISCIPLINA MODOS DE SUBJETIVAÇÃO
PR´R-REQUISITO -
CÓDIGO 1928
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA
Origem e definição do conceito de subjetividade. Principais modelos
teóricos de subjetividade. Repercussões das formas de subjetivação
contemporânea na reflexão teórica e na prática psicológica.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARIÈS, Philippe (1981). O homem diante da morte. Rio de Janeiro: Francisco Alves, vol 1 e 2.
____________ (1981). História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara.
CALLIGARIS, Contardo -(2009). A adolescência. São Paulo: Publifolha.
COSTA, Jurandir Freire (1998). Sem fraude nem favor: estudos sobre o amor romântico. Rio de Janeiro: Rocco.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
___________________ (1999). Razões Públicas e Emoções Privadas. Rio de Janeiro: Rocco.
ELIAS, Nobert (1994). O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., vol1.
FOUCAULT, Michel - (2004). A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes
85
DISCIPLINA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
CÓDIGO 1935
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA A Orientação Profissional na realidade brasileira: conceitio, características e diferentes propostas teóricas. O processo de escolha e seus diversos fatores. A orientação Profissional na escola, na organização e na clínica. A prática do aconselhamento psicológico em orientação profissional e na informação ocupacional. Novas experiências e técnicas em Orientação Profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOHOSLAVSKY, R.-Orientação Vocacional: a estratégia clínica. 12ª
edição,S.P., Martins Fontes Ltda. 2007/1982?
LEVENFUS, ROSANE & SOARES, DULCE HELENA PENNA (Org.) –
Orientação Vocacional Ocupacional. 2ª Edição. S. P. Artmed, 2016
Muller
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEVENFUS, R.; PENNA SOARES, D. & cols.- Orientação Vocacional
Ocupacional. Novos achados teóricos, técnicos e instrumentais para
a clínica, a escola e a empresa. 2ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2007
LIMA, MARISA TAVARES-Orientação Profissional: Princípios Teóricos,
Práticas e Textos. S. Paulo,Vetor, 2007
LUCCHIARI, D.H.- Pensando e vivendo a orientação vocacional. 5ª
Edição, S.P., Summus Ed., 1993
86
DISCIPLINA DIMENSÕES DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
CÓDIGO
PRÉ-REQUISITO
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 5º
EMENTA
Compreensão dos processos organizacionais e do trabalho como
constitutivos da dimensão psicológica do sujeito. Fatores
biológicos, individuais , históricos e sociais nos processos
organizacionais e do trabalho. Natureza e Avaliação dos
fenômenos psicológicos envolvidos nos processos
organizacionais. Cultura e Clima Organizacional. Interações
Sociais. Sistemas de Recrutamento, Seleção, Socialização,
Benefícios, Incentivos, Avaliação do desempenho. Observação e
análise de como o psicólogo integra a dimensão dos processos
organizacionais e do trabalho na sua prática profissional.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUCHINSKY, Paul.Psicologia Organizacional. S.P.:Pioneira Thompson Learning, 2004 SPECTOR, P.E. Psicologia nas organizações. S.P.: Saraiva ZANELLI,. José Carlos; BORGES ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, A. V. Bittencourt. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto-Alegre:Artmed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus. 2010 ZANELLI, José Carlos. O psicólogo nas organizações do trabalho. Porto-Alegre: Artmed, 2002. GOULART, Íris Barbosa; SAMPAIO, Jáder dos Reis (org.)Psicologia do Trabalho e gestão de Recursos Humanos: estudos contemporâneos. S.P.: Casa do Psicólogo, 1998.
87
6º PERÍODO
DISCIPLINA TECNICAS PSICOTERÁPICAS FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAIS DA
PERSONALIDADE
CÓDIGO 1918
PRÉ-REQUISITO 1916 – Matrizes Fenomenológico-existencial da Personalidade
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA
Contexto histórico. Visão de homem e de mundo. Campo
experiencial. Circularidade e temporalidade. Criatividade. Saúde –
doença como processo. Principais autores ; J. Moreno, A. Maslow.
K. Goldstein, V. Frankl, C. Rogers, F. Perls.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FADIMAN, J. e FRAGER R. Teorias da personalidade. São Paulo:
Harbra. 2002.
COMPLEMENTAR:
FADIMAN, J. e FRAGER, R. Personalidade e crescimento pessoal.
Porto alegre : Artemed.2004.
HALL,C.S. e LINDZEY,G. Teorias da personalidade. São Paulo: EPU.
Vol 2 reimpressão 2005.
LAWRENCE, A. P. – OLIVER,P.J. Personalidade: teoria e pesquisa.
São Paulo: Artemed. 2004.
88
DISCIPLINA PSIQUIATRIA CLÍNICA E PROCESSOS PSICOSSOMÁTICOS
CÓDIGO 1920
PRÉ-REQUISITO 1911 – Psicopatologia Geral II
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA Introdução à psiquiatria e à psicossomática, aspectos históricos,
noções de semiologia dos principais transtornos psiquiátricos e de
outros transtornos médicos, aspectos clínicos, sintomatológicos e
psicodinâmicos, abordagens terapêuticas, especificidades e
superposições epistêmicas da psiquiatria, psicossomática e
psicologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:
DALGALARRONDO P., Psicopatologia e semiótica dos transtornos
mentais. Porto Alegre, Artes Médicas. 1999.
FERRAZ, F.C.,Psicossoma Psicanalítica, São Paulo, Casa do Psicólogo,
1997. vol I e II
GABBARD, G., Psiquiatria Psicodinâmica. Porto Alegre. Artemed.
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LARANJEIRAS, R., Manual de Psiquiatria. Porto Alegre. Artes
Médicas. 1996.
LOUZÃ NETO Et alli. Psiquiatria Básica. Porto Alegre. Artes Médicas.
1995
MELO FILHO, J. Psicossomática hoje, Porto Alegre Artes Médicas.
89
DISCIPLINA DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO III: A ADULTEZ E VELHICE
CÓDIGO 1952
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA Caracterização das etapas do ciclo de vida: adulto jovem, meia-idade
e velhice. Reflexão sobre o conjunto de transformações ocorridas na
adultez e na velhice em termos dos aspectos físicos, sexuais,
cognitivos, psicossocial e de personalidade.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERVENY, C.M.O: BERTHOUD, C.M.E. Visitando a família ao longo do
ciclo vital. São Paulo: Casa do Psiocólogo, 2002.
EIZIRIK, C.L.;KPCZINSKI, F.: BASSOLS, A.M.S. O ciclo da vida humana:
uma perspectiva psicodinâmica. Porto-Alegre: ARTMED,2001.
Papalia, Diane E. Desenvolvimaento Humano. Porto-Alçegre: Artes
Médicas, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGOSTINHO, M.L.; SANCHEZ, T.M. (Org). Famíliaa: conflitos,
reflexões e intervenções.São Paulo: Casa do Psicólogo,
BACELAR, RR. Envelhecimento e produtividade: processos de
subjetivação. Recife: Fundação Antônio do Santos Abranches-FASA,
2002.
PEIXOO, C. E. Família e Envelhecimento.Rio de Janeiro: FGV,2004.
90
DISCIPLINA TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS FENOMENOLÓGICOEXISTENCIAIS
CÓDIGO 1926
1918 – Teorias Fenomenológico-existenciais da Personalidade
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA Caracterização da Clínica fenomenológico-existencial com foco na
abordagem centrada na pessoa e gestalt terapia. Considerações
acerca do processo psicoterapêutico. Reflexões sobre o papel do
psicoterapeuta. Possibilidades de Intervenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GINGER, Sergie e Annie. Gestalt – uma terapia do contato. Ed.
Summus.
MOREIRA Virgínia et. Col. Psicoterapia fenomenológico-existencial:
aspectos teóricos da prática clínica com foco nas competências.
Encontro latino americano da A.C.P, Maragogi, AL, Brasil, 09 a 16 de
outubro de 1994.
RODRIGUES, Elídio Hugo. Introdução à Gestalt-terapia. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2000.
ROGERS, C. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEARLS, F. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Ed. Guanabara POLSTER, M. & POLSTER, E. Gestalt terapia-integrada. São Paulo, Summus, 2001 SANTOS, A.M. Quando fala o coração: a essência da psicoterapia centrada na pessoa. São Paulo, Vetor, 2004
91
DISCIPLINA PSICODIAGNÓSTICO
CÓDIGO 1922
PRÉ-REQUISITO 1917 – Técnicas Projetivas e Expressivas
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA Aprofundar o conhecimento dos métodos de exploração e
diagnóstico em psicologia clínica. O processo psicodiagnóstico e suas
diversas etapas e especificidades consideradas a partir do
atendimento ao cliente: entrevistas psicológicas (iniciais e de
devolução), técnicas de exame psicológico, contatos com outros
profissionais e instituições e exames complementares.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MURRAY, Henry A. - TAT: Teste de Apercepção Temática. São Paulo,
Casa do Psicólogo, 2005
SCHWARZ, lídia Rodrigues – Introdução ao estudo do método de
Rorschach. São Paulo: Vetor, 2002.
VAZ, Cícero Emídio. O Rorschach Teoria e desempenho. Porto
Alegre: Artes médicas (1980)
92
DISCIPLINA
DIMENSÕES DE PROCESSOS CLÍNICOS
CÓDIGO 1930
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 760 hs
PERÍODO 6º
Compreensão dos processos clínicos como constitutivos da
dimensão psicológica do sujeito. O papel da Psicologia Clínica
psicossocial, limites e possibilidades de intervenção nos diversos
espaços de atuação do psicólogo. Observação e análise de como o
psicólogo integra a dimensão da escuta clínica na sua prática
profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, José Newton G. de e CARRETEIRO, Teresa Cristina –
Cenários Sociais e Abordagem Clínica. São Paulo: Editora Escuta,
2001
_BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes e FRANCISCO, Ana Lúcia-
Modalidades Clínicas de Prática Psicológica em Instituições.
Recife:Fundação Antônio dos Santos Abranches,2008.
-FIGUEIREDO, Luís Cláudio- As Diversas Faces do Cuidar: novos
ensaios de psicanálise contemporânea. São Paulo: Escuta, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-MOREIRA, Virgínia & SLOAN,Tod-Personalidade, Ideologia e
Psicopatologia Crítica.São Paulo:Escuta, 2002
93
DISCIPLINA ESTRURAS CLÍNCAS
CÓDIGO 1929
PRÉ-REQUISITO 1915 – Teorias Psicanalíticas da Personalidade
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 6º
EMENTA Contribuições Psicanalíticas ao estudo teórico-clínico das neuroses,
das psicoses, das perversões e dos estados limites. A
contemporaneidade e o surgimento de novas patologias
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOR, Joel - Estrutura e Perversões. Porto Alegre: Artes Médicas,
1991.
LIEN, Philippe - Psicose, Perversão e Neurose: A leitura de Jacques
Lacan. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2002.
LACAN, Jacques - O Seminário. Livro 4. Relação de Objeto. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOLER, Collete - O inconsciente a céu aberto da psicose. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007
LACHAUD, Denise - O Inferno do Dever: O discurso do obsessivo. Rio
de Janeiro: Companhia de Freud, 2007.
ANDRÈ, Serge - O Quer uma mulher? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
1987.
94
7º PERÍODO
DISCIPLINA FAMÌLIA E REALIDADE SOCIAL
CÓDIGO 1927
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Estudo e reflexão sobre a estrutura, dinamismo e interação familiar
dentro do contexto sócio-cultural contemporâneo. Fatores sociais e
psicológicos da estrutura familiar e as relações entre indivíduo,
família e sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON I.L.C, A Escolha do Cônjuge: um entendimento sistêmico e
psicodinâmico, Porto Alegre, ARTMED, 2000.
CARTER, B., e McGOLDRICK, M., Mudanças no Ciclo de Vida
Familiar, Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.
OSÓRIO, L.C., e cols., Manual de Terapia Familiar, Porto Alegre,
ARTMED, 2009.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON I.L.C, A Escolha do Cônjuge: um entendimento sistêmico e
psicodinâmico, Porto Alegre, ARTMED, 2000.
CARTER, B., e McGOLDRICK, M., Mudanças no Ciclo de Vida
Familiar, Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.
OSÓRIO, L.C., e cols., Manual de Terapia Familiar, Porto Alegre,
ARTMED, 2009
95
DISCIPLINA PSICOLOGIA DAS INSTITUIÇÕES
CÓDIGO 1923
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Conceitos e tipos de instituição. Psicologia e instituição. O
movimento institucionalista. Psicologia Institucional, Análise
Institucional, Análise das instituições concretas e Instituições totais.
Diferenças nas intervenções psicológicas. Psicologia Institucional e
possibilidades de intervenção do Psicólogo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLEGER, Jose. Psico-higiene e Psicologia institucional. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1984.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo:
Editora Perspectiva, 1996.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo: EPU - Editora
Pedagógica e Universitária, 1987.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES
CASELLA, M. Estratégias em Psicologia Institucional. São Paulo:
Edições Loyola,2004
CORREA, Olga B. R.(org.) Vínculos e instituições: uma escuta
psicanalítica São Paulo: Escuta, 2002.
MOTTA, F; FREITAS, M. E. Vida Psíquica e organização, Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
96
DISCIPLINA PSICOLOGIA HOSPITALAR
CÓDIGO 1958
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Reflexão sobre o lugar do psicólogo clínico na Instituição Hospitalar,
redimensionando a prática clínica tradicional com ações que
privilegiem a prevenção e promoção à saúde, enfatizando a
dimensão biopsicossocial do sujeito hospitalizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUSCATO, W.(org) A prática da psicologia hospitalar na Santa Casa
de São Paulo: novas páginas de uma antiga história. São Paulo:
Casa do Psicólogo. 2004.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins
Fontes. 2009.
ROMANO,B.W. Manual de psicologia clínica para hospitais. . São
Paulo: Casa do Psicólogo. 2009.
COMPLEMENTAR :
BAPTISTA,M.N. e DIAS, R.R. Psicologia hospitalar: teoria , aplicações
e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara. 2003.
ISMAEL, S.M.C. A prática psicológica e suas interfaces com as
doenças. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2006. Vol. 1
______________ Temas de prevenção , ensino e pesquisa que
permeiam o contexto hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo.
2006. Vol 2.
SIMONETTI, A. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença.
São Paulo: casa do Psicólogo. 2004.
97
DISCIPLINA DIMENSÕES DE PROCESSOS SOCIAIS E COMUNITÁRIOS
CÓDIGO 1936
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Compreensão dos processos sócio-culturais como constitutivos da
dimensão psicológica do sujeito. Fatores biológicos, afetivos históricos
e sociais presentes nos grupos e organizações comunitárias. O papel
da Psicologia Social Comunitária, limites e possibilidades de
intervenção nos diversos espaços de atuação do psicólogo.
Observação e análise de como o psicólogo integra a dimensão sócio-
cultural na sua prática profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, A, M. B. (org.) (2003). A perspectiva sócio-histórica na
formação em Psicologia. Petrópolis, RJ: Vozes
BOCK, ANA MERCÊS BAHIA ; Ferreira,Marcos Ribeiro; Gonçalves,
Maria da Graça M. ; Furtado, Odair. Sílvia Lane e o projeto do
"Compromisso Social da Psicologia" . Psicol.
Soc. vol.19 no.spe2 Porto Alegre 2007
CONTINI, M. L. J. (2001). O psicólogo e a promoção de saúde na
educação. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Perspectiva e desafios para uma nova psicologia social. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUARESCHI, N., M., de F.; Bruschi, M., E. (orgs.). Psicologia Social nos
estudos culturais; perspectiva e desafios para uma nova psicologia
social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GUARESCHI, P. Psicologia Social Crítica: como prática de libertação.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
YAMAMOTO, O, H.; Gouveia V., V. (orgs.). (2003). Construindo a
Psicologia Brasileira: desafios da ciência e prática.São Paulo: Casa do
Psicólogo
98
DISCIPLINA TÉCNICAs PSICOTERÁPICAS CcOGNITIVO COMPORTAMENTAIS
CÓDIGO 1933
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Fundamentos teóricos e metodológicos das abordagens cognitivo-
comportamental e construtivista. Visão de homem e de mundo nas. O
processo terapêutico na abordagens cognitivo comportamental e
construtivista e suas indicações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECK, Judith. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Art
Méd, 1997.
CAMINHA, Renato. M. e cols. Psicoterapia cognitivo-
comportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
SUDAK, Donna M Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática.
Porto Alegre: Art Méd, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GREEMBERGER, D. & PADESK, C A Mente Vencendo o Humor:
Mude como você se sente, mudando o modo como você pensa.
Porto Alegre: Art Méd, 1999.
KNAPP, Paulo. & COLS. Terapia Cognitivo-Comportamental na
prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo Comportamentais: um
Dialogo Com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2001
99
DISCIPLINA PSICOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA ( EaD)
CÓDIGO 1931
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 7º
EMENTA Conceito e objetivos. Relações entre saúde e sociedade
Desenvolvimento histórico das políticas públicas de saúde e saúde
mental no Brasil, Movimento da Reforma Psiquiátrica. Rede pública
de saúde: organização dos serviços e programas básicos de saúde (da
criança, do adolescente, do idoso, da mulher, do trabalhador, de
combate a violência, a drogas). Programas em saúde mental (com
ênfase nos serviços substitutivos). Atribuições do psicólogo nos
diferentes tipos de serviço (enfoque nos serviços de saúde mental).
Atuação em equipe multidisciplinar. Legislação. Dados
epidemiológicos. Pesquisa em saúde mental. Avaliação dos serviços.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, P.D.C.(Org.) Loucos pela vida: a trajetória da reforma
psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: SDE/ENSP, 1995. 136p.
BERTOLLI, F.C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática,
2002.
SPINK, Mary Jane. P. (Org.) A psicologia em diálogo com o SUS:
prática profissional e produção acadêmica. São Paulo: Cada do
Psicólogo, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MERHY, E.E; ONOCKO. Agir em saúde: um desafio para o público. 2
ed. São Paulo: HUCITEC, 2002 (Saúde em Debate; 108. Série Didática,
6)
Documentos/ Cartilhas do Centro de Referências Técnicas de
Psicologia em Políticas Públicas (CREPOP), editados pelo Conselho
Federal de Psicologia (CFP). (http://crepop.pol.org.br)
Documentos do Ministério da Saúde referentes a Políticas de Saúde
Mental e outras. (www.datasus.gov.br)
100
8º PERÍODO
DISCIPLINA GESTÃO DE PESSOAS E INTERAÇÕES HUMANAS
CÓDIGO 1959
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 8º
EMENTA Trajetória da gestão de pessoas nas organizações de trabalho.
Interdependência dos processos de gestão de pessoas. Movimentos
emergentes na gestão de pessoas e a interação humana no trabalho.
Consultoria/assessoria do psicólogo organizacional e do trabalho aos
gestores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina e outros – As Pessoas na
organização.São Paulo.Ed. Gente,2002.
ZANELLII, José Carlos, SILVA, Narbal.Interação humana e Gestão: a
construção psicosocial das organizações. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto - Gestão de Pessoas: o novo papel dos
recursos nas organizações, Rio de Janeiro, Campus, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, Luis césar G. de. Gestão de Pessoas- Estratégias e
Integração Organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina – Práticas de Recursos Humanos-
Conceitos, Ferramentas e Procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
ZANELLII, José Carlos. O psicólogo nas organizações do trabalho.
Porto Alegres: Artmed, 2002.
101
DISCIPLINA PSICOLOGIA JURÍDICA
CÓDIGO 1932
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 8º
EMENTA Psicologia Jurídica: aspectos históricos, éticos e interdisciplinares. A
interface entre a Psicologia e o Direito. Atuação do Psicólogo Jurídico.
O Psicólogo no contexto das Varas da Infância e da Juventude e das
Varas de Família: problemática e intervenção. A intervenção
profissional na Psicologia Jurídica e na Violência Doméstica: Atuação
do Psicólogo no Sistema Prisional. Exame Criminológico, sanidade
mental e periculosidade. Documentos decorrentes da Avaliação
Psicológica: laudos, pareceres e relatórios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
-APASE-Associação de Pais e Mães Separados – Guarda
Compartilhada: aspectos psicológicos e jurídicos – Porto Alegre:
Equilíbrio,2005
-COHEN, Claúdio(org) – Saúde Mental, Crime e Justiça, EDUSP,1996
-ROVINSKY, Sônia Liane Reichert e CRUZ, Roberto Moraes – Psicologia
Jurídica: perspectivas teóricas e processos de intervenção. São Paulo:
Vetor, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-SHINE, Sidney(org.) – Avaliação Psicológica e Lei:Adoção.Vitimização,
Separação Conjugal,Dano Psíquico e outros temas.São Paulo:Casa do
Psicólogo,2005
102
DISCIPLINA INTERVENÇÕES PONTUAIS
CÓ8IGO 1925
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 60 hs
PERÍODO 8º
EMENTA Base teórica do aconselhamento psicológico como relação de ajuda
direcionada para situações pontuais. Concepções e modelos .
Elementos significativos para uma relação de ajuda. A intervenção
do(a) psicólogo(a) em diferentes contextos e campos de atuação nas
situações de crise e/ou emergenciais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BASICA
CORDIOLI, ARISTIDES VOLPATO. Psicoterapias: abordagens
atuais.Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
LEMGRUBER, VERA B. Psicoterapia breve: a técnica focal. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1993.
SOMMERS-FLANAGAN, JOHN SOMMERS-FLANAGAN, RITA Teorias
de Aconselhamento e de Psicoterapia. LTC Editora, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA –SANTOS, E. Psicoterapia breve: abordagem
sistematizada de situações de crise. São Paulo: Ágora, 1997.
MELO, J. C. Dialética terapêutica e os caminhos da psicoterapia
breve no século XXI. Recife: RC Editores ltda,2003.
PATTERSON, L. E. EISENBERG, S.O processo de aconselhamento. São
Paulo: Martins Fontes, 1983.
103
DISCIPLINA PSICOLOGIA CLÍNICA PSICOSSOCIAL: PSICANALÍTICA
CÓDIGO 1939
PRÉ-REQUISITO -
CARGA
HORÁRIA
90 hs
PERÍODO 8º
EMENTA Estudo e análise crítica dos principais fundamentos da teoria e da
técnica da psicologia clínica e seus diversos manejos e intervenções
psicossociais, tanto no âmbito interpessoal quanto grupal, bem como
nos espaços comunitários, hospitalares e institucionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORDIOLI, A. Psicoterapias, abordagens atuais. Porto-Alegre:
Artmed,2007.
EIZIRICK, C e cols. Psicoterapia de Orientação Analítica. Porto-Alegre:
Artmed,2005.
Zimerman, D. Manual de Técnica Psicanalítica: uma revisão. Porto-
Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAIER, E. Psicoterapia Breve de Orientação Analítica. S.P: Martins
fontes, 2008.
KNAPP, P. Terapia Cognitivo – comportamental na Prática
Psiquiátrica. Porto-Alegre: Artmed, 2004.
MELLO, J.C. Dialética Terapêutica e os caminhos da psicoterapia
breve no século XXI. Recife: Litoral, 2003.
104
DISCIPLINA PSIC. CLÍNICA PSICOSSOCIAL: EXISTENCIAL: FENOMENOLÓGICA
CÓDIGO 1939
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 90 hs
PERÍODO 8º
EMENTA EMENTA: Estudo referente à Psicologia Clínica e seus campos de
atuação enfatizando o enfoque fenomenológico existencial Centrado
na Pessoa e da Gestalterapia. Desenvolvimento e contexto da clínica
contemporânea, cultura e subjetividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAINAIN, Elias. Tornar-se Transpessoal. S. P. : Summus, 1998.
FIGUEIREDO, L.C.M. Revisitando as psicologias. Da epistemologia à
Etica das práticas e dos discursos psiciológicos. S.P.: EDUC;
Petrópolis: Vozes, 1996.
GREENING, T.C. Psicologia Existencial Humana. Rio de Janneiro:
Zahar, 1975.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FEIJOO, Ana Maria L. Calvo. A escuta e a fala em psicoterapia: uma
proposta fenomenológico - existencial.São Paulo, Vetor, 2000.
FORGUIERI, Y. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e
pesquisas. São Paulo, Pioneira, 1993.
KYLAN, Ana Maria Mezzarana: E a Gestalt emerge: vida e obra de
Frederick Perls. São Paulo, Altana, 2006.
105
DISCIPLINA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
CÓDIGO 1937
PRÉ-REQUISITO -
CARGA HORÁRIA 90 hs
PERÍODO 8º
EMENTA Estudo de instrumentos e procedimentos em programas de
prevenção e promoção de saúde mental no trabalho. Fundamentos
teóricos para o acompanhamento psicossocial. Processos e
preparação do trabalhador para a mudança. Grupos e equipes de
trabalho. Pesquisas e intervenção em cultura e clima organizacional
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BASICA:
-CARVALHO, A.V. DE; NASCIMENTO,L.P. Administração de Recursos
Humanos, v.1 e 2. São Paulo: Atlas, 1993.
- CHIAVENATO, I. Os Novos Paradigmas. Como as Mudanças estão
fazendo com as empresas. São Paulo: Atlas, 1996.
- DEJOURS, C., ABOUCHELI, E.& JAYET,C.. A Psicodinâmica do
Trabalho Contribuições da escola dejouriana à análise da relação
prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Cortez, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MUCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional. S.P: Pioneira
Thomson Learning, 2004
- SPECTOR, P.E. Psicologia nas Organizações. São Paulo:
Saraiva,2002.
- ZANELLI, J.C; BORGES-ANDRADE, J. E; BASTOS, A.V.B. Psicologia,
Organizações Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Durante os estágios curriculares obrigatórios profissionalizantes, os alunos
aprofundam teoricamente os as situações vivenciadas nos atendimentos psicológicos aos
clientes.
106
3.5 – Corpo Docente
3.5.1. Coordenação do curso
Valternandes de Carvalho
Possui Licenciatura e bacharelado em Psicologia pela Faculdade de Filosofia do Recife
(FAFIRE); Especialização em Educação superior pela UPE e Mestrado em Psicologia Social e
da Personalidade pela PUC-RS/FAFIRE. Com 31 (trinta e um) anos de experiência profissional
em Psicologia clínica e docencia no ensino superior nos cursos de Psicologia, Pedagogia e
Letras e 21 anos na área de Gestão Acadêmica. Áreas de Pesquisa: representação social O
regime de trabalho do coordenador do curso é de tempo integral, equivalendo a uma carga
horária de 30 horas semanais.
3.5.2. – Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Luci de Holanda Formação em Psicologia.
Especialização em metodologia do ensino superior
Experiência em docência de nível superior: 35 anos
Experiência profissional:35 anos
Regime de trabalho: Integral
Fernanda Wanderley Andrade
Formação em Psicologia.
Doutora em Psicologia cognitiva
Área de Pesquisa: Psicologia e aprendizagem
Experiência em docência de nível superior: 25 anos
Experiência profissional:25 anos
Regime de trabalho: Parcial
107
Maria de Fátima Scarcela
Formação em Psicologia
Mestre em Psicologia Organizacional
Área de Pesquisa:Psicologia Organizacional
Experiência em docência de nível superior: 25 anos
Experiência profissional: 40 anos
Regime de trabalho: Horista
Valternandes de Carvalho
Formação em Psicologia
Mestre em Psicologia Social e da personalidade
Área de Pesquisa: Representações sociais
Experiência em docência de nível superior: 31 anos
Experiência profissional: 31 anos
Regime de trabalho: Integral
108
3.5.3. – FORMAÇÁO ACADEMICA
3.5.5. – Índices
3.5.5.1. – Regime de trabalho
Regime Quantidade Percentual
Horista 14 42,4 %
Parcial 15 49,5 %
Integral 04 8,1 %
109
3.5.5.2. – Titulação
Título Quantidade Percentual
Especialista 05 15,15%
Mestre 22 66,6 %
Doutor 06 18,1 %
3.6. – Infraestrutura
3.6.1. – Salas de aula
As salas de aula são ambientes devidamente equipados com computador, som e
projetor de multimídia (data-show), climatizados, em excelentes condições de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
A disposição das bancas nas salas de aula dos Cursos Superiores de Tecnologia é
organizada de modo a favorecer o diálogo e a troca de experiências aluno-aluno e aluno-
professor.
As salas possuem acessibilidade como cadeira especial para alunos de baixa estatura,
marcação em braile na entrada e largura em suas portas que permitem a entrada de alunos
cadeirantes.
3.6.2. – Laboratórios
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos conta com a
disponibilidade de 03 (três) Laboratórios de Informática na FAFIRE que permitem sua
utilização para ministrar aulas práticas de diferentes disciplinas. A infra-estrutura de redes
de computadores viabiliza o compartilhamento e a difusão da informação, através da
construção de bancos de dados. Além disso, os alunos da FAFIRE têm acesso aos
equipamentos de informática da Instituição através dos terminais de consulta, NUPIC ou
pelo uso dos Laboratórios. Os ambientes são devidamente climatizados, em excelentes
condições de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade.
110
Os Laboratórios de Informática da FAFIRE tem como finalidade dar oportunidade aos
estudantes dos seus cursos contato profissional com a prática, desenvolvendo o
conhecimento teórico adquirido em sala de aula, por meio da reprodução das condições
reais com aplicativos simulados em ambiente de informática como a utilização de softwares
e programas específicos, sistemas informatizados de consulta on-line e recursos tecnológicos
oficiais que atendem às exigências legais e operacionais da profissão, sob a orientação de
docentes do curso.
Para fevereiro de 2017 está prevista a oferta de disciplinas na modalidade semi-
presencial, conforme facultado pela Portaria MEC Nº. 4.059/2004. A Faculdade Frassinetti
do Recife - FAFIRE dispõe de uma plataforma que é responsável pela inscrição em cursos e
eventos na instituição e emissão de certificados por meio virtual. Conta também com o ERP
da TOTVS (Software de Gestão Empresarial) que provê todo o controle acadêmico de alunos,
professores e demais setores envolvidos na instituição. Com este sistema integrador, todos
os dados são obtidos automaticamente, proporcionando ganho de tempo, desempenho e
confiabilidade.
A FAFIRE conta com um Setor de Tecnologia da Informação, com profissionais da área
de Informática, os quais são responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologias próprias e de
manutenção e atualização dos equipamentos e softwares, sendo a utilização dos Laboratório
de Informática de competência desse Setor, o qual é orientada pelo Regulamento de Uso
dos Laboratório de Informática da Instituição.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH contam, também, com a
Projetos Consultoria Jr., a qual tem como objetivo servir como laboratório, onde os alunos
de graduação coloquem em prática a teoria estudada em sala de aula, melhorando o seu
aprendizado e proporcionando no futuro, profissionais qualificados, prestando serviço
de assessoria e consultoria nas mais diversas áreas, sempre com custo acessível.
Outros espaços
A FAFIRE conta ainda com espaços para convivência e alimentação no térreo e
segundo andar, ambos terceirizados e acompanhados pelas fiscalizações da secretaria da
saúde.
111
Seguindo sua orientação religiosa e confessional a faculdade possui em seu 2º andar
uma capela para atividades relacionadas à Pastoral e todas as quintas feiras disponibiliza
missas para a comunidade em geral.
Outros espaços também disponíveis para os alunos e professores:
TÉRREO 1º ANDAR 2º ANDAR 3º ANDAR
Acesso através de catraca com controle digital.
Laboratórios de Ciências Biológicas
Salas dos Coordenadores das Graduações
NUPIC
Setor de Comunicação
Laboratórios de Informática
Sala de Escaninhos e Ponto (para professores da graduação).
Sala de defesa dos TCCs
Setor de Informática Sala de Projetos Interdisciplinares
Central de Secretarias Acadêmicas
Auditório da graduação
Sala de Professores da Graduação
Central de Suporte Acadêmico
Gabinetes professores tempo integral
Setor de Recursos Humanos
Projetos Consultoria Junior
Sala de Professores e escaninhos da Pós graduação
Sanitários
TÉRREO 1º ANDAR 2º ANDAR 3ª ANDAR
Setor de Encadernação
Salas de aula Salas de aula
Setor Financeiro Diretoria NAEE (Núcleo de
Atendimento
Especializado ao
Estudante)
Clínica Psicológica Central de Escuta: Ouvidoria, CPA (Comissão Própria de Avaliação) e APPFIRE (Serviço de Apoio Psicopedagógico ao aluno)
112
NUCFIRE – Núcleo de Cultura da FAFIRE
NUDECAD
Sanitários Escola de Idiomas Paula Frassinetti
Bicicletário Sala da Pastoral
Academia de Ginástica
Capela
Estacionamento para veículos e motos
Lanchonete
Lanchonete
Auditório Sanitários Biblioteca
Casa de Vegetação Auditório São José Sanitários
Setor financeiro
Setor de Contabilidade
Refeitório e sala de descanso dos funcionários
Todos os espaços estão dimensionados adequadamente para suportar o número de
pessoas em circulação.
Como os funcionários da FAFIRE tem atividades predominantemente de atendimento
e apoio aos alunos em suas necessidades e por isso são continuamente treinados e
acompanhados pelo Setor de Recursos Humanos tanto na parte específica e operacional das
atividades como também no desenvolvimento pessoal e profissional dos mesmos.
3.6.3. – Biblioteca
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação, bem como o
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia recomendam que na infra estrutura
da IES esteja incluída a biblioteca com acervo específico e atualizado.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos conta com a
Biblioteca instalada no segundo andar da faculdade com acesso fácil e disponibilidade de
salas para estudo e baias individuais. Possuindo um acervo de aproximadamente 57.000
volumes e 31.000 títulos disponíveis para 8 áreas de conhecimento e utilizando o sistema
Pergamun, a mesma conta ainda com Acervo especial (multimídias), além de um laboratório
113
de informática com softwares instalados e disponíveis para uso dos alunos. Além da
Biblioteca física, o aluno FAFIRE dispõe da biblioteca virtual que disponibiliza através do seu
Portal Academico o acesso aos seus títulos.
Em relação ao acervo de livros indicados para o funcionamento do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, a FAFIRE tem à disposição o seguinte
quantitativo de títulos e exemplares: 3 títulos básicos e 5 títulos complementares por
disciplina, sendo 10 exemplares para cada título indicado na bibliografia básica e 2
exemplares de cada título indicado na bibliografia complementar.
Entre os periódicos, jornais e revistas assinados destacam-se os seguintes específicos
para o atendimento das atividades acadêmicas relacionadas ao Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Rcursos Humanos e áreas afins de negócios:
4. – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
4.1 Autoavaliação (CPA)
As dimensões da avaliação da qualidade dos cursos de graduação da FAFIRE estão
estruturadas no Projeto de Autoavaliação Institucional que tomam como referência os
pressupostos da Missão Institucional. Ao elaborar o projeto de autoavaliação institucional da
FAFIRE, a CPA assumiu, com o coletivo dos atores que formam a instituição e com a
sociedade pernambucana, um compromisso de diagnosticar, no contexto interno de
trabalho, o desenvolvimento das várias dimensões dos processos educacionais em curso,
com a função de contribuir para a melhoria dos serviços ofertados à sociedade.
Convém destacar que esse processo contará com uma autoavaliação institucional
formal na qual será aplicado um instrumento de avaliação aos diversos atores da instituição:
coordenadores de curso, NDE, colegiado, técnicos administrativos e aluno. Essa avaliação é
importante na medida em que servirá, por um lado, para consolidar procedimentos
utilizados nos diversos setores da instituição e, por outro, poderá auxiliar na detecção de
falhas e indicar caminhos alternativos para solucioná-las. Além disso, esta avaliação poderá
114
funcionar como um fator de motivação para uma participação mais ativa de todas as partes
envolvidas no processo.
Os resultados obtidos deverão servir de parâmetros para a implementação de ações
que visem melhorias pedagógicas, administrativas e estruturais necessárias para o bom
funcionamento do curso.
A educação de qualidade, um de seus eixos orientadores, não se dissocia de uma
formação humana e precisa evidenciar práticas administrativas e pedagógicas baseadas em
relações democráticas propiciadoras do espírito autônomo e inventivo. Em seus
desdobramentos o cumprimento do marco legal que orienta a estrutura curricular é aspecto
basilar da avaliação seguido de ações colegiadas capazes de orientar as inovações
pedagógicas e o desenvolvimento da pesquisa. Os indicadores que os informam são
processados pelo suporte acadêmico de apoio a prática docente neles inseridos os níveis de
satisfação, a autonomia pedagógica, mecanismos de formação continuada e o estímulo à
produção científica. A qualidade da gestão pedagógica perpassa pelo conhecimento do
projeto do curso, pela existência de práticas pedagógicas que articulem ciência e contexto
social em ações interdisciplinares associados a uma estrutura física de ensino que permita
boas condições de pesquisa e aprendizagem aos discentes.
4.2 Avaliação do processo ensino aprendizagem
Art. 67º - A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento.
Art. 68º - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos
alunos, regularmente matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, conforme
legislação vigente.
§ 1º Independentemente, dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina, o aluno que não obtiver frequência mínima de 75% das aulas e demais
atividades programadas;
115
§2º A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e o
controle dela, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
Art. 69º - O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos, no processo avaliativo, conforme legislação em vigor
e as normas próprias determinadas pela FAFIRE.
§ 1º O processo avaliativo, se constitui de um conjunto de etapas avaliativas,
realizadas durante as duas unidades acadêmicas, que compõem o semestre letivo;
§ 2º Pode se submeter à 2ª chamada o aluno que deixar de participar do processo
avaliativo de uma das unidades acadêmicas, do semestre letivo, devendo esta ser em
forma de prova escrita, abrangendo todo o conteúdo programático do período letivo;
§ 3º Compete ao Professor da disciplina elaborar os instrumentos avaliativos, e
atribuir-lhes o julgamento através de nota expressa em grau numérico de zero a dez,
respeitando como menor grau a 1ª casa decimal;
§ 4º O plano de ensino da disciplina deve contemplar os instrumentos avaliativos;
§ 5º Fica dispensado do Exame Final o aluno que obtiver média final igual ou superior a
7,0 (sete) nas unidades acadêmicas;
§ 6º O aluno só se submete ao Exame Final se tiver obtido a média mínima de 3,0 (três)
§ 7º O Exame Final deve constar de uma prova escrita, abrangendo todo o conteúdo
programático do período letivo;
§ 8º Não é permitida a realização de 2ª Chamada do Exame Final, ressalvados os casos
excepcionais que serão julgados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE,
seguindo regulamento próprio;
116
§ 9º É concedida revisão da nota atribuída às verificações de aproveitamento, quando
requerida no prazo estipulado no Calendário Acadêmico;
§ 10 - O aluno que por meio de provas ou outros instrumentos específicos, aplicados
por uma banca especial nomeada pela FAFIRE, demonstre um extraordinário
aproveitamento de estudos, poderá ter abreviada a duração do seu curso de acordo
com as normas do sistema de ensino e sua regulamentação pela FAFIRE.
Art. 70º - Atendida em qualquer caso a frequência mínima a 75% das aulas e demais
atividades acadêmicas, é aprovado o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior
a 5,0 (cinco) correspondente à média das notas das unidades acadêmicas e do Exame Final.
Parágrafo Único - As médias são apuradas até a 1ª casa decimal, sem arredondamento.
Art. 71º - O aluno reprovado por não ter alcançado a frequência, ou a nota mínima exigida,
cursará novamente a disciplina, atendendo às mesmas exigências de frequência e de
aproveitamento estabelecidas neste Regimento.
Art. 72º - Os critérios de avaliação dos Cursos de Pós-Graduação e Sequenciais serão
definidos pela legislação vigente e em regulamentos próprios.
4.3. ENADE
O curso Psicologia participou do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade) nos anos de 2009, 2012 e 2015.
Conceito: 3
117
5. – REGULAMENTOS
5.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE, DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FAFIRE
CAPÍTULO I DA FINALIDADE E OBJETIVO DO NDE Art. 1º - O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos de Graduação da FAFIRE. Art. 2º - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção, avaliação, atualização e consolidação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação. Parágrafo Único - Cada um dos cursos acima mencionados terá seu NDE, conforme estabelece este Regulamento. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 3º- São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional dos egressos dos cursos; II. Conduzir os trabalhos de reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos, objetivando suas atualizações curriculares, quando necessárias, para aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; III. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento dos cursos definidas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CEPE e pelo Regimento da FAFIRE; IV. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades constantes nos projetos pedagógicos dos cursos; V. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão que contribuam para a melhor formação dos integrantes dos cursos; VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação da FAFIRE; VII. Exercer as demais atribuições que lhes são explícitas ou implícitas conferidas pelo Regimento da Faculdade, bem como legislação e regulamentos a que se subordine. CAPÍTULO III DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído: I. Pelo Coordenador do curso, membro nato, como presidente do núcleo; II. Por quatro docentes do curso, designados pela Direção da FAFIRE.
118
Parágrafo Único - O Coordenador será substituído nas faltas e impedimentos pelo membro do Núcleo Docente Estruturante - NDE mais antigo no magistério, na FAFIRE. Art. 5º. O período de permanência de cada participante no NDE, será de 2 (dois) anos, enquanto o docente mantiver vínculo empregatício com a FAFIRE, devendo ser renovado, a cada dois anos, em no mínimo 50% (cinquenta por cento) dos seus membros. Art. 6. Ocorrendo vacância de um ou mais membros antes dos 2 (dois) anos previstos para a renovação do Núcleo, os membros do NDE, por maioria, indicarão os substitutos à Direção da FAFIRE. Parágrafo Único: A ausência de membros do NDE a 2 (duas) reuniões, a cada semestre, implicará a sua substituição. CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS AOS DOCENTES PARA PARTICIPAREM DO NDE Art. 7º. Os docentes que compõem o NDE devem fazer parte do curso e possuir titulação acadêmica de pós-graduação e pelo menos 60% obtidas nos programas stricto sensu. Art. 8º. O percentual de docentes que compõem o NDE com formação acadêmica na área do curso é de, pelo menos, 80% (oitenta por cento). Art. 9º. Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% de tempo integral, em consonância com a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010. CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 10. Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante: I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição; III. Encaminhar as deliberações do NDE; IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo NDE e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; V. Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição. CAPÍTULO VI DAS REUNIÕES Art. 11. O NDE reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, pelo menos 3 (três) vezes por semestre e no máximo 5 (cinco) incluindo as reuniões extraordinárias, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros. Art. 12. O quorum mínimo para dar início à reunião é de 3 (três) membros do NDE. Art. 13 - A pauta dos trabalhos das sessões ordinárias será obrigatoriamente a seguinte: a) Leitura e aprovação da Ata da sessão anterior; b) Avaliação das deliberações da última reunião; c) Assuntos da pauta prevista; d) Outros assuntos de interesse geral. § 1º - Podem ser submetidos à consideração do plenário, assuntos de urgência, a critério do Núcleo Docente Estruturante - NDE, que não constem da Ordem do Dia, se encaminhados por qualquer um de seus membros;
119
§ 2º - Das reuniões, um dos membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE, lavrará ata circunstanciada que, depois de lida e aprovada, será assinada pelos presentes. Art. 14. As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes. Art. 15 Os membros do NDE farão jus ao pagamento, correspondente a 1 (uma) hora/aula, por hora de reunião realizada e integrará a sua carga horária na FAFIRE. Art. 16 – Cada reunião deverá ter uma duração aproximada de 3 (três) horas. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 17. Os casos omissos serão resolvidos pelo NDE ou órgão superior, de acordo com a competência dos mesmos. Art. 18. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE. Recife-PE, 19 dezembro de 2016 Presidente do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão Aprovado em Reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em de 27 de dezembro de 2016.
5.2. Colegiado
COLEGIADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
O Colegiado do Curso é uma instância acadêmica com funções pedagógicas e
administrativas. É um órgão para tratar os assuntos de política de Ensino/Pesquisa/Extensão,
em conformidade com as normas institucionais (vide Regimento Interno, nos arts. 7º, 25 e
26). É constituído pelo Coordenador(a) do Curso, pelos professores do quadro efetivo do
Curso e representante estudantil.
As reuniões do referido órgão são presididas pelo Coordenador(a) do Curso e
acontecem, ordinariamente, duas vezes no semestre, e, extraordinariamente, quando se
fizer necessário. A convocação é feita com antecedência, a fim de garantir a presença dos
seus membros. Durante esse encontro, o Colegiado acompanha o funcionamento do Curso,
discute, analisa e delibera sobre questões acadêmicas, pedagógicas e administrativas
relacionadas às atividades do Ensino Superior.
120
De cada sessão do Colegiado lavra-se uma ata que, depois de votada e aprovada, é
assinada pelo Coordenador(a) e pelos presentes. Todas as questões apresentadas são,
posteriormente, resolvidas na Coordenadoria do Curso em conjunto com o Núcleo Docente
Estruturante - NDE ou encaminhado ao setor competente para soluções.
Cabe ao Colegiado opinar e decidir sugestões que envolvam assuntos de interesse do
Curso com vistas a contribuir para o pleno desenvolvimento do mesmo. Assim, tem funções
específicas como:
I. Elaborar o currículo de cada Curso de Graduação e encaminhá-lo ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, para aprovação;
II. Atribuir responsabilidades na área de Ensino, aos seus Professores, respeitadas as
especialidades e coordenar as atividades desenvolvidas nesta área;
III. Aprovar os programas, ementas e planos de ensino das disciplinas;
IV. Elaborar e aprovar os projetos de ensino e executá-los, depois de aprovados pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE;
V. Aprovar o plano e o calendário de atividades de seu Curso;
VI. Propor a seleção de monitor;
VII. Analisar e discutir questões específicas de sua competência;
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