centro universitário franciscano

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CENTRO UNIVERSITÁRIO. FRANCISCANO. Centro Universitário Franciscano. Curso de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática. A Modelagem Matemática e a compreensão do custo de uma estufa de secagem de fumo. Aluna do Mestrado: Daiana Moraes - PowerPoint PPT Presentation

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Centro Universitário Centro Universitário

Franciscano Franciscano

A Modelagem A Modelagem Matemática e a Matemática e a

compreensão do custo compreensão do custo de uma estufa de de uma estufa de secagem de fumosecagem de fumo

Curso de Mestrado Profissionalizante em Curso de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de MatemáticaEnsino de Física e de Matemática

Aluna do Mestrado: Daiana Moraes

Professora da Escola Municipal de Ensino

Fundamental José Rech – Pitingal - Passa

Sete - RS

2008

FRANCISCANOCENTRO UNIVERSITÁRIO

Formação do professor:Formação do professor: Especialização em Educação

Matemática.

Atualmente cursando o Mestrado Profissionalizante em Ensino

de Física e de Matemática.

Anos de experiência:Anos de experiência: sete anos.

Nível de ensino:Nível de ensino: Ensino Fundamental.

Instituição:Instituição: Escola Municipal de Ensino Fundamental José

Rech.

Ano em que ocorreu:Ano em que ocorreu: 2007.

Número aproximado de alunos:Número aproximado de alunos: vinte três alunos.

Série:Série: oitava série. Disciplina:Disciplina: Matemática.

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Conteúdo desenvolvido:Conteúdo desenvolvido: Razão, proporção, volume de figuras,

transformação de unidades de medida.

Condições naturais da instituição:Condições naturais da instituição: dez salas de aula,

um laboratório de informática, um laboratório de

ciências, uma biblioteca, um refeitório, uma cozinha e

sete banheiros.

Objetivo orientador da atividade desenvolvida:Objetivo orientador da atividade desenvolvida:

Apresentar o conteúdo matemático de uma forma

atraente, fazendo com que o aluno observe e aplique-

o nos afazeres cotidianos.

Organização Curricular do curso:Organização Curricular do curso: Voltada para a

integração teoria-prática.

Cara

cte

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ca

Cara

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nos

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Fonte: Acervo fotográfico da pesquisadora, 2007.

São filhos de agricultores, plantadores de fumo e oleiros

que moram no interior da cidade de Passa Sete.

É uma turma bastante agitada, mas apresenta um

excelente desempenho nas atividades propostas dentro e

fora da sala de aula.

Grupo de alunos envolvidos no trabalhoGrupo de alunos envolvidos no trabalho

São participativos

e críticos,

mostrando interesse

e empenho ao

realizarem as

tarefas.

Para mostrar a presença da Matemática no

cotidiano das pessoas foi desenvolvido um

trabalho de pesquisa na perspectiva da

Modelagem MatemáticaModelagem Matemática,, a partir da seguinte

problemática:

Introdução:Introdução:

Qual é o custo total da construção de uma Qual é o custo total da construção de uma

estufa convencional de secagem de tabaco, estufa convencional de secagem de tabaco,

desde a feitura dos tijolos até o término da desde a feitura dos tijolos até o término da

edificação da mesmaedificação da mesma??

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Objetivo:Objetivo:

Tornar o processo de ensinar e aprender

matemática mais significativo, relacionando-a

às experiências e às vivências do cotidiano de

um grupo de alunos, inseridos numa

comunidade produtora de tabaco.

MetodologiaMetodologia

A atividade desenvolvida orientou-se por uma

abordagem qualitativa, na perspectiva da Modelagem

Matemática.

Modelagem matemáticaModelagem matemática:

Esta metodologia leva em conta a realidade,

possibilitando que professores e alunos questionem e

construam explicações de fatos do cotidiano que são do

interesse da turma, o que demonstra que a Matemática é

um elemento presente na vida, mas que, na maioria das

vezes, não é percebida. Assim essa metodologia,

possibilita reflexão e construção de modelos

matemáticos a partir da realidade estudada.

“A Modelagem Matemática consiste na

arte de transformar problemas da realidade em

problemas matemáticos e resolvê-los,

interpretando suas soluções na linguagem do

mundo real. Para esse autor, então, os

problemas de modelagem envolvem aspectos

do cotidiano, em que suas interpretações

perpassam a realidade vivenciada em

diferentes contextos”. (1994)(1994)

Segundo BassaneziSegundo Bassanezi

Com esta metodologia o professor tem o

papel de mediador da relação ensino-

aprendizagem, orientando os trabalhos, tirando

dúvidas, colocando novos pontos de vista com

relação ao problema tratado o que permite aos

discentes pensarem sobre o assunto. Podem surgir

situações em que seja necessário recorrer a outras

pessoas para superar as dificuldades encontradas,

e isto é positivo, pois se dá abertura para que mais

pessoas se envolvam e conheçam o que se está

realizando na escola.

Para responder a questão

de investigação

apresentada, foram

desenvolvidas atividades

com base na realidade

sócio-econômica das

famílias desses alunos.

Para responder a questão

de investigação

apresentada, foram

desenvolvidas atividades

com base na realidade

sócio-econômica das

famílias desses alunos.

Os alunos foram divididos em quatro

grupos. Após conversa informal entre eles,

chegaram à conclusão que o tamanho de

estufa mais usado pelas famílias mede 5m

(largura) x 8,75m (comprimento) x 7m (altura).

Após fomos a uma estufa convencional de

secagem de tabaco que ficava perto da escola,

para os alunos visualizarem e fazerem as

medições da mesma.

Atividade 1:Atividade 1:

Ao retornar para a sala de aula os grupos

construíram a planta baixa da estufa de fumo

visitada, sem tomarem conhecimento a escala

e a proporção.

Atividade 2:Atividade 2:

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No dia seguinte, cada grupo elaborou

questões a serem feitas ao proprietário de uma

olaria, que fica próxima a escola, onde foi

realizada uma visita, para se aprender, também,

como é o processo de feitura e secagem de

tijolos, material usado, dimensões, tamanhos,

custos de fabricação e de comercialização.

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Atividade 3:Atividade 3:

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Processo de produção do tijolo: Processo de produção do tijolo: Argila na fase inicialArgila na fase inicial.

1ª Etapa:

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Este é o momento inicial da fabricação do tijolo,

onde as argilas ainda estão separadas por qualidade ou

tipos. São utilizados quatro tipos de argila, vindas dos

terrenos do próprio município ou municípios vizinhos.

Quando um determinado tipo de argila está em falta no

município ou, a área onde ela se encontra não pode ser

mexida, o proprietário compra de outros lugares onde a

retirada da mesma é permitida pelos órgãos

responsáveis, tendo em vista a conservação do meio

ambiente.

2ª Etapa: Destorrador

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007

Este é o homogenizador, onde a argila é colocada

após sair do destorrador por meio de uma esteira .

O homogenizador

tem a função de

misturar os quatro

tipos de argila e

amassá-las, fazendo

com que se

transformem em

uma massa

consistente e

uniforme.

3ª Etapa: Homogenizador

Esta é a esteira que transporta a argila de uma

máquina á outra. Nesta fase da produção do tijolo ela

está levando a massa para a forma.

4ª Etapa: Esteira

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Esta é a máquina onde os tijolos recebem seu

formato, na saída da forma (boca) tem uma peça, a qual

é trocada para definir o formato desejado para os tijolos.

5ª Etapa: Forma.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

6ª Etapa: Cortador.

Ao sair da forma os tijolos passam por uma

esteira onde há fios de aço ligados por dois cabos,

que são responsáveis pelo corte dos tijolos. Para

definir o tamanho dos tijolos basta regular os fios.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

7ª Etapa: Carrinhos.Estes são os carrinhos onde são empilhados manualmente

cerca de cem unidades e levados até a estufa.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

8ª Etapa: Estufa.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Esta é a estufa, onde os tijolos são descarregados

anualmente e empilhados, ficando por dezoito horas

aquecendo a uma temperatura de vinte graus.

9ª Etapa: Forno.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Este é o forno, onde é feita a queima dos tijolos

durante doze horas a

uma temperatura de

oitocentos graus. Na

queima é utilizado

resíduo de madeira, por

ser mais econômico e

ajudar na preservação

da natureza diminuindo

o desmatamento.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

9ª Etapa: Resíduo de madeira e serragem.

10ª Etapa: Ventilador.

Depois de os tijolos estarem queimados, é

colocado um ventilador na boca do forno, durante

dezoito horas para esfriá-los. Logo serão descarregados,

estando prontos para a comercialização.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

O processo de produção dos tijolos está pronto.

Já empilhados por uma máquina (empilhadeira) que faz o

transporte do forno até as pilhas, os tijolos esperam para

serem comercializados.

11ª Etapa: Tijolos prontos para comercialização.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Cada aluno calculou o volume da estufa de fumo visitada,

bem como, o volume dos tijolos de quatro e seis furos (tamanho normal).

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Atividade 4:Atividade 4:

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Foi distribuído a cada grupo uma moeda

e um pedaço de barbante onde cada um deles

mediu a o comprimento da circunferência de

sua moeda e o seu diâmetro, logo, dividiram o

comprimento da mesma pelo diâmetro,

obtendo assim o valor do número Π (Pi).

Atividade 5:Atividade 5:

Usando a escala

em centímetros, os

alunos ampliaram o

tijolo de seis furos

(miniatura) na escala 2

para 1 centímetro(2/1).

Desenho do tijolo em escala

Atividade 6:Atividade 6:

A mudança de unidade é necessária para

realizar, ou facilitar, alguns cálculos. Para tanto, utilizou-

se um cartaz, onde os números, a vírgula e as

unidades de medidas

são móveis. Com

este recurso o

próprio aluno pode

manipular as fichas e

descobrir a

transformação das

unidades de medida,

encontrando a

resposta correta.

Estr

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RResolver problemas matemáticos com o

auxílio do cartaz móvel, tendo como base a

estufa de fumo e a olaria visitada, onde cada

grupo utilizou o cartaz para fazer as mudanças

de unidade de medida necessárias.

Atividade 7: Mudança de unidade de medida

Calculamos o perímetro da planta baixa

da estufa de fumo visitada, bem como o

perímetro da parede onde fica a fornalha da

estufa (local onde é colocada a lenha), fazendo

algumas mudanças nas unidades de medida da

mesma.

Atividade 8: Perímetro da planta baixa da estufa

Calcular quantos tijolos de seis furos

(cutela) são necessários para construir a estufa

de fumo estudada. Após os cálculos, fazer um

paralelo entre esta estufa e outra (toda em

tijolo maciço), analisando qual delas é mais

vantajosa, levando em conta os gastos e a

resistência de cada uma. Este tipo de trabalho

faz com os alunos tenham um discernimento

maior quanto às noções de proporcionalidade e

custo benefício.

..

Atividade 9: Comparação entre tijolos maciços e com furos

Foi realizada uma pesquisa de preços

dos materiais usados para a construção de

uma estufa de secagem de fumo. Os alunos

visitaram as principais lojas do município que

comercializam tais matérias, para obtenção da

relação de preços.

Atividade 10: Pesquisa de preços

Para saber o custo de construção de

uma estufa de secagem de fumo, os grupos

realizaram um jogo, (jogo do tudo ou nada),

levantando as seguintes questões:

quantas arrobas de tabaco, no valor de R$

87,15, um agricultor precisa vender para

construir uma estufa de fumo, toda em tijolo

maciço ou toda em tijolos de seis furos;

Atividade 11: Custo da construção de uma estufa

o custo da mão-de-obra empreitada e por

hora trabalhada;

quantas fornadas de fumo são necessárias

para secar uma determinada quantidade de pés

de fumo, tomando-se por base os dados

fornecidos nas pesquisas feitas anteriormente

pelos mesmos.

Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

Fonte: Acervo da pesquisadora,

2007.:

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Fonte: Acervo da pesquisadora, 2007.

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Esta visita teve o objetivo de demonstrar aos

alunos, a mecanização de ultima geração, para o

funciona mento de todo o processo de produção de

tijolos, em larga escala e extraírem informações quanto

à exportação para outros países, bem como o comércio

internacional, neste setor. Essas informações foram

apresentadas pelo sócio-proprietário que serviu de guia

durante a visita.

Para materializar todo o conjunto de

conteúdos matemáticos estudos, as experiências

realizadas, as observações contempladas, os

problemas matemáticos resolvidos e as visitas

realizadas às empresas que trabalham com a

produção e a comercialização de tijolos, foi

construída, com o auxílio direto do grupo de

alunos, a maquete da estufa de secagem de fumo

estudada. A construção constitui-se no ato de

encerramento do presente trabalho.

Atividade 12:

Maquete da estufa de fumo estudada, confeccionada

pelo grupo de alunos, sujeitos da pesquisa:

Além das atividades supramencionadas,

também, já em sala de aula, foi dada a tarefa

aos alunos de produzirem uma redação,

relatando como foi à participação de cada um,

no presente trabalho, bem como o que

puderam acrescentar a seus conhecimentos a

partir deste estudo.

Atividade 13:

“O trabalho que foi realizado com a professora Daiana,

não foi um trabalho comum de sala de aula, foi um trabalho

diferente. Porque nós visitamos e medimos uma estufa de

fumo, também aprendemos vários conteúdos referentes ao

tijolo.

Para fazer a maquete da estufa de fumo, fomos até a

Cerâmica Passa Sete para aprender como se fabrica o tijolo.

Fomos também à Cerâmica Candelária para aprender sobre

exportação e ver a diferença entre as duas cerâmicas. A

diferença que foi percebida por nós, foi que na Cerâmica

Candelária tudo é feito com máquinas e ela exporta seus

produtos para a Argentina e o Uruguai, já na Cerâmica Passa

Sete é quase tudo manual e sua comercialização é regional.”

Aluno A: Depoimento

““Eu pessoalmente gostei das aulas porque não foi aquela Eu pessoalmente gostei das aulas porque não foi aquela

chatice de só ficar na sala de aula”.chatice de só ficar na sala de aula”.

Aluno B: Depoimento

“Eu achei muito interessante o trabalho feito

nas duas Cerâmicas. Neste trabalho vimos às

diferenças entre elas. Além das visitas às

olarias estudamos muitas coisas legais como:

unidades de medida, volume, escalas e

perímetro.”

Cada um desses temas foi abordado de uma

forma diferente tanto na teoria quanto na

prática, utilizando vários instrumentos.

A compreensão dos conhecimentos

adquiridos pelos alunos com a realização

deste trabalho pôde ser observada no decorrer

das atividades. Considerando o campo da

prática, os alunos tiveram a oportunidade de ir

além das fronteiras da teoria, o que fortaleceu

a conectividade do binômio teoria/prática,

tornando a aprendizagem matemática mais

atraente.

Considerações Finais:Considerações Finais:

Fonte: Acervo da pesquisadora,

2007.

Coquetel de encerramento na visita Coquetel de encerramento na visita à fábrica de tijolos.à fábrica de tijolos.

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