affinity & affection - prólogo
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8/3/2019 Affinity & Affection - Prlogo
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Affinitty and Affectionby Susan Adriani
Prlogo
Ela veio at ele tarde da noite enquanto ele lia na solidosilenciosa da biblioteca de Netherfield; o delicado aroma de lavanda
precedendo sua bela forma. Ele fechou os olhos enquanto inclinava a
cabea para trs e inalava sua fragrncia inebriante, uma sensao deintoxicao inundando seus sentidos.
Sem pausa, ela se acomodou sobre o colo dele e deslizou os braos
para cima, do peito at os ombros dele, os dedos finos vagando beirade sua gravata para provocar a pele macia de seu pescoo. Ele engoliu
em seco, lutando para recuperar a compostura estica que ela sempreconseguia roubar-lhe sempre que ela estava prxima. Hoje noite, comseu cabelo escuro caindo pelos ombros em ricos cachos de seda, ela era
nada menos do que de tirar o flego.Ele olhou para ela com admirao enquanto a sugesto de um
sorriso brincava nos lbios sedutoramente rosados dela. Ela encostou
seu corpo macio com firmeza contra o dele; suas curvas convidativastornando-o totalmente incapaz, seus olhos brilhando com um convite
implcito. Cada fibra do seu ser ansiava toc-la, dizer-lhe de seu ardente
- quase doloroso - desejo por ela; para finalmente tom-la como sua
aps tantas semanas de fantasias incessantes e noites sem dormir.Lentamente, ela comeou pressionar seus lbios carnudos ao
longo da mandbula dele, suas mos percorrendo um caminho de fogosobre o peito dele antes de passar a desabotoar seu colete. Quando seus
lbios pousaram levemente contra os dele, to leve que mal se tocaram,
ela falou, sua voz baixa e sensual. "Voc esperou muito?" Perguntouela, sua respirao quente contra o corpo dele.
Com um pulsar de desejo que j no podia ser negado, ele sentiuos ltimos fragmentos de sua determinao colidirem em torno dele
quando ele se rendeu a ela, reivindicando os lbios dela em um beijodesesperado enquanto suas mos se entrelaavam possessivamente noscabelos dela. Quando eles se separaram suas respiraes eram
irregulares e suas bochechas coradas. "Voc no respondeu minha
pergunta, senhor," ela murmurou. "H quanto tempo voc estavaesperando por mim?"
Sua voz era rouca enquanto ele sussurrava com sentimento,
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"Minha vida inteira, Elizabeth ..."
Os olhos de Fitzwilliam Darcy se abriram. Ele ficou completamente
chocado ao se descobrir em uma cadeira de couro na biblioteca de
Netherfield, em vez de na privacidade de seu prprio quarto. Para tornar as
coisas infinitamente piores, ele estava excitado, e Elizabeth Bennet estava
olhando fixamente para ele na cadeira ao lado com uma mistura de espanto e
impertinncia escrita em seu rosto. Ele rapidamente desviou os olhos, cruzou
as pernas e gemeu interiormente. Oh, bom Deus! pensou com pnico
crescente, Por que ela est me olhando assim? Certamente ela no podeestar ciente de ...?
Com tanta compostura quanto ele poderia reunir, Darcy respirou
instvel e voltou seu olhar para o livro que estava segurando nas mos.
Talvez, se ele simplesmente a ignorasse e fingisse que nada estava errado
tudo iria acabar bem. Depois de alguns momentos dessa prtica, ele arriscou
um olhar na direo dela, apenas para peg-la observando-o pelo canto doolho. Ele rapidamente desviou os olhos e se mexeu desconfortavelmente na
cadeira, desejando que seu ardor inflamado esfriasse.
Elizabeth sentiu o desconforto profundo de Darcy, mas permaneceu
na ignorncia quanto verdadeira causa. Ela estava ciente do fato de ele ter
cochilado, mas s depois de ter ouvido a voz dele murmurar baixinho - e
incoerentemente - em seu sono. Foi no instante seguinte que ela o viu
sacudir de volta conscincia e testemunhou a confuso e embarao bvio
dele, mas ela no completamente compreendeu a profundidade, nem a
natureza, da mortificao dele, pois se ela compreendesse, ela nunca teria se
aventurado a provoc-lo.
"O senhor est se sentindo bem, Sr. Darcy?" Ela perguntou com uma
sobrancelha ligeiramente levantada.
Ele enrubesceu e, sem levantar os olhos de seu livro, disse to
serenamente quanto possvel, "Perfeitamente bem, Miss Bennet. Agradeo
sua preocupao."
"No nada, senhor. Estou aliviada ao ouvir isso." Havia uma
sugesto de diverso na voz dela que causou a cabea dele girar
involuntariamente em sua direo. Ela havia retornado sua leitura, mas
parecia estar lutando para reprimir um sorriso travesso que estavaameaando emergir em pleno vigor. A ira de Darcy se ascendeu
capacidade dela de rir de sua confuso, mas ao invs disso ter um efeito de
resfriamento na parte inferior de seu corpo, por alguma razo que ele no
poderia explicar, ele encontrou-se ficando cada vez mais excitado. Era
extremamente desconcertante e ele desesperadamente vasculhou seu crebro
por qualquer coisa que poderia d-lo uma oportunidade de esfriar
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rapidamente o seu ardor o suficiente para ser capaz de fugir da companhia
dela.
Pense, homem, pense! Algo para repelir ... algo para repelir ... Claro,ele pensou com alvio, Caroline Bingley ... Caroline Bingley em um
daqueles hediondos vestidos cor de laranja que ela adora. Ele repetiu omantra silenciosamente para si mesmo e respirou profundamente, sentindo
aos poucos seu corpo comea a relaxar. Ah, sim, muito melhor ... muito
melhor, realmente.Depois de alguns minutos ele se sentiu no controle completo de si
mesmo mais uma vez e, como que para provar um ponto para si mesmo,
Darcy ousadamente permitiu que seus olhos tremulassem na direo de
Elizabeth. Ela estava lendo diligentemente, o lbio inferior preso
inocentemente entre os dentes enquanto ela enrolava um cacho perdido em
torno de um dedo de uma forma distrada. Ela apresentava uma figura
deliciosa e Darcy viu-se encantado enquanto sua mente involuntariamentederivava de Caroline Bingley em seu medonho vestido laranja para reflexes
de natureza muito mais agradvel.Ah, Elizabeth ...minha prpria, adorvel Elizabeth ... acabando de chegar em Netherfield, sua bainha seis
centmetros de profundidade na lama ... seu cabelo desgrenhado ... sua pele
sedosa ruborizando ... oh, sim Darcy comeou a sentir um aperto familiar em suas calas. "No! Oh,
no," ele gemeu em voz alta.
Elizabeth levantou a cabea, surpresa. "Aconteceu alguma coisa, Sr.
Darcy?"
"Ah ... no. No, de modo algum, Miss Bennet," ele gaguejou em uma
voz tensa.
"Eu fiquei simplesmente tomado de surpresa por algo que eu acabei
de ler .... Eu lamento ter perturbado voc."
Elizabeth estava completamente perplexa com o comportamento
estranho dele, o suficiente para comear a ficar cada vez mais desconfortvel
ela mesma. "Se me der licena, senhor, eu temo minha pobre irm deve estar
se perguntando onde estou."
"Sim, claro," ele murmurou. Darcy no se atreveu a levantar. Ele
preferia romper com a etiqueta correta e parecer excessivamente rude nestemomento do que arriscar a expor-se, literalmente, por assim dizer, a
qualquer mortificao adicional na frente de Elizabeth.
Voltando sua ateno de volta para seu livro, ele passou a dar a iluso
de absorver-se profundamente em seu texto. Com uma expresso perplexa,
Elizabeth lanou um breve olhar na direo dele e rapidamente deixou o
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cmodo. Darcy no se moveu at que ouviu o clique da porta quando esta se
fechou solidamente atrs dela. Jogando a cabea para trs com alvio, ele
expeliu uma longa, lenta respirao e passou as mos distraidamente sobre o
rosto e pelo cabelo enquanto ele se amaldioava por ser to suscetvel aos
encantos dela.
TRADUO:
SAMANTHA FERNANDES
http://samantaf2010.wordpress.com/
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