7 modelo is lm bp ago2012

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7 – Modelo IS/LM/BP

2O Semestre 2012

Macroeconomia II

Prof. Dr.Divanildo Triches

divanildot@unisinos.br

Conteúdo: 7.1 – Introdução

7.2 – Taxa de câmbio real

7.3 – Regimes de taxas de câmbio

7.4 – Movimentos de capitais e paridade do poder de compra

7.5 – Modelo de determinação de renda com

economia aberta de longo prazo

7.6 – Políticas econômicas

7.7 – Modelo de determinação de renda com

economia aberta de curto prazo (IS/LM/BP)

Conteúdo:

Bibliografia obrigatória: Lopes e Vasconcellos (2010 Cap. 6 ) Triches (2003, cap.1, 3 e 6)

Bibliografia complementar:

Zini Jr.(1990 Apêndice A)

7.1 Introdução

A taxa de câmbio pode ser definida como o preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional.

US$ 1,00 = R$ 1,72

É a relação de troca entre o valor da moeda nacional em termos de uma unidade da moeda estrangeira, também denominada de cotação direta.

(Cotações 25.03.2008) E = R$/US$ = 1,72/1,00 = 1,72

R$ 1,00 = US$ 0,58 + 18,37%

€ $ 1,00 = US$ 1,56 (Europa) + 16,42%

US$ 1,00 = ¥$ 100,23 (EUA) - 15,99%

Valorização do euro vis-à-vis dólar foi de 17,37% no período de 07/03/2007 a 07/03/2008.

Valorização do euro em relação ao dólar no período de 07/03/2007 a 07/03/2008

1,010,87 0,89

0,99

1,21,33

1,171,32

1,47 1,54

0

0,4

0,8

1,2

1,6

2

A taxa de câmbio é um dos preços relativos básicos das economias de mercado.

A taxa de câmbio serve para traduzir os preços dos bens e serviços e de ativos estrangeiros em termos de moeda doméstica.

A elevação na taxa de câmbio significa uma depreciação ou desvalorização da moeda interna (nacional), portanto, um aumento do valor da moeda estrangeira e vice-versa.

A importância da taxa de câmbio advêm de que intermedia todas as transações entre a economia doméstica e o resto do mundo;

Reflete também a competitividade externa dos

bens e serviços produzidos domesticamente;

Espelha a solidez e grau de produtividade da

economia e a estabilidade da moeda doméstica.

7.2 Taxa de câmbio real. Taxa de câmbio Real ( ) é a taxa que não leva

em conta a variação dos preços das duas moedas consideradas, ou ainda:

serve como indicador que mede o grau de competitividade no comércio internacional.

mede o custo dos produtos internos em relação aos produzidos em outros países.

E = R$ / US$ (nominal), P = nível de preços em

moeda nacional (índice) P* = nível de preços em moeda externa (índice)

= E P* / P

Exemplo;

Brasil EUA

P P* E EP*/100 EP*/P

t : 100 100 100 100 100

t +1: 112 105 110 115,5 103,1

A taxa de câmbio real se desvalorizou em 3,1% no período.

A depreciação de 10% em termos nominais não foi suficiente para manter a paridade cambial real.

Ocorreu um aumento da competitividade dos produtos brasileiros frente aos produzidos nos Estados Unidos ou

Os produtos internos tornaram-se mais baratos, em termos reais, no mercado norte-americano.

Os produtos norte-americanos ficaram-se mais caros, em termos reais, no mercado doméstico.

Outro exemplo:

Considerar um automóvel produzido no Brasil ao custo R$ 15.000,00 e o mesmo automóvel produzido nos EUA a US$ 12.000,00.

Se a taxa de câmbio nominal (E = R$/US$ = 1,00), então a taxa de câmbio real seria:

= (1,00x US$ 12.000,00)/ R$ 15.000,00 = 0,8

Assim, o carro norte-americano é 20% mais barato que o brasileiro.

Se a taxa de Câmbio nominal passar para E = R$/US$ = 1,25.

A taxa de câmbio real passaria a 1, igualando os preços dos automóveis nos dois países quando expressos na mesma moeda.

O aumento da taxa de câmbio real de 0,8 para 1 provoca uma desvalorização real da moeda brasileira ou uma valorização real da moeda norte-americana.

Evolução do índice de taxa de câmbio real da moeda brasileira frente às moedas dos demais parceiros do Mercosul de 1985 a 2000.

Fonte: Banco Central do Brasil e Triches (2003, p.170

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

jan/85

set/85

mai/8

jan/87

set/87

mai/8

jan/89

set/89

mai/9

jan/91

set/91

mai/9

jan/93

set/93

mai/9

jan/95

set/95

mai/9

jan/97

set/97

mai/9

jan/99

set/99

mai/0

Brasil-Argentina Brasil-Paraguai Brasil-Uruguai

v) Taxa de câmbio Real e Efetiva é uma taxa que considera uma cesta de moedas com respectivos preços de vários países com os quais uma determinada nação manter relações comerciais.

As ponderações de cada moeda, que compõe a cesta, variam em função da participação do país internacional no volume total do comércio.

Ex. o volume comercial Brasil X EUA é 20%, então Dólar é ponderado em 0,2.

7.3 Regimes de Taxa de câmbios

O arranjo cambial é composto por um conjunto de regras, normas, práticas, instrumentos e organizações com a finalidade de promover os pagamentos entre os agentes econômicos residentes e não-residente.

O regime cambial assume formas bi-polares, variando desde as taxas de câmbio fixa, ou situações mais extremadas como adoção por um país de uma moeda internacional e até taxas de câmbio puramente flutuantes.

i) Tipos de regime cambial São ao todo nove arranjos cambias, os

principais:

i) Taxa de câmbio fixa é o arranjo cambial em que a moeda de um país é plenamente fixada a uma moeda dominante ou Direitos Especiais de Saques (moeda do FMI).

Os bancos centrais estão sempre dispostos a intervir no mercado cambial para evitar excessos de demanda ou de oferta de divisas externas.

Exemplos; os países da África ocidental e a união monetária da África central atrelaram as suas moedas ao franco francês (= Euro).

Muitos outros fixaram suas moedas ao dólar americano ou iene japonês.

ii) Taxa de câmbio com flutuação livre, ou flutuação limpa é o arranjo cambial em que ocorre uma ausência completa do banco central no mercado de câmbio.

A determinação da taxa de câmbio se dá diretamente pela interação da demanda e oferta de divisas internacionais. Os Estados Unidos se constituem num exemplo mais próximo dessa regra câmbio.

iii) Bandas cambiais ou meta de margem de flutuação, também conhecido com target zone é um arranjo híbrido no qual ocorre uma combinação de alguns atributos de taxa de câmbio fixa e flexível.

Defini-se um limite máximo e mínimo de flutuação futura da taxa de câmbio em torno de paridade central previamente estabelecida. Quando a taxa de câmbio alcançar a margem superior ou inferior, o banco central intervém no mercado de câmbio.

É o sistema implementado pelo mecanismo de taxa de câmbio do Sistema Monetário Europeu com margem de flutuação amplas de 4,5%, 6% e 30% e pelo sistema de Bretton Woods com margens mais estreitas de 1%.

iv) Taxa de câmbio com flutuação administrada conhecida também como flutuação suja. É o sistema pelo qual o banco central intervém para amortecer a variabilidade da taxa de câmbio sem nenhuma finalidade de defender uma paridade específica ou:

a) Define uma correção cambial pré-fixada, levando em conta a expectativa inflacionária;

b) Adota um regime específicos por faixa de produtos ou diferenciação de mercado;

c) Estabelece um regime diferenciado para importações e para as exportações.

Freqüência dos arranjos cambiais das nações membros do FMI de 1985 a 1996

Arranjo Cambial 1985 % 1990 % 1996 %

Moeda doméstica Atrelada:

Dólar

 31

 20,8

 25

 16,3

 20

 11,0

Franco francês. 14 9,4 14 9,1 14 7,7

Outras moedas 6 4,0 6 3,9 9 5,0

DES/FMI 12 8,0 6 3,9 2 1,1

Outras composições de moeda

32 21,5 35 23,0 20 11,1

Total vinculado 95 63,7 86 56,2 65 35,5

Freqüência dos arranjos cambiais das nações membros do FMI de 1985 a 1996 (continuação)

Arranjo Cambial 1985 % 1990 % 1996 %

Flexibilidade limitada única moeda

5 3,4 4 2,6 4 2,2

Arranjos cooperativos 8 5,4 10 6,5 10 5,5

Atreladas de acordo com indicadores

 5

 3,4

 5

 3,3

 2

 1,1

Flutuação administrada 21 14,1 23 15,0 46 25,5

Flutuação independente 15 10,0 25 16,4 54 29,8

Total com alguma Flexibilidade

54 36,3 67 43,8 116 64,1

Total 149 100 154 100 181 100

Fonte: IMF – International Financial Statistics, Jan. 1997, p.8, Triches (2003, p. 31) e Silva e Triches (2003)

Evolução do índice das taxas de câmbio nominais das principais moedas internacionais e o Real (a partir da implementação do Euro) jan 99 a mai/2001.

0,00

25,00

50,00

75,00

100,00

125,00

150,00jan/99

Mar

Mai Jul

Set

Nov

jan/00

Mar

Mai Jul

Set

Nov

jan/01

Mar

Mai

R$/US$ Euro/US$ Yen/US$ Yen/Euro

Fonte: Revista conjuntura Econômica e Banco Central do Brasil, Triches (2003, p. 222)

Evolução das taxas de câmbio nominais de real/dólares e euro/ dólar no período de 1999 a ago/2010

Fonte: Banco Central do Brasil

1,01 0,87 0,89 0,991,2 1,33

1,17 1,321,47 1,39 1,5

1,26

1,791,95

2,32

3,53

2,892,65

2,342,14

1,77

2,33

1,741,7

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Dólar/Euro R$/Dólar

Evolução das taxas de câmbio nominais de Iene dólares e euro no período de 1999 a ago/2010

Fonte: Banco Central do Brasil

103,7 112,8131,8

116,7 107,2 102,6118,1

199,1

11390,75 92,0684,25

104,7 96,1116,8 117,9 128,6 136,4 138,2

262,8

166,1

126,14 138,27

106,15

0

50

100

150

200

250

300

Iene/US$ Iene/Euro

7.4 Movimentos de capitais e paridade do poder de compra

A taxa de juros aplicada sobre uma unidade monetária diz quanto essa unidade monetária varia durante um determinado período.

Se aquisição do ativo for em moeda externa,

então é necessário incorporar na taxa de retorno a variação esperada do preço dessa moeda.

A decisão sobre aquisição do título pode dar:

País A (economia doméstica) e país B (economia internacional)

País A (BR) Pais B (EUA)

Taxa juros sem.

Moeda intern.

Período 0

Período 1

*ii

$int U

RS

M

MLoc

)1( io )1( *i

)1(1

0 i )1( *i

O diferencial de rendimentos (d) é derivado a partir da divisão entre os rendimentos domésticos pelos rendimentos externos, ou seja:

passando logaritmo natural para obter as taxas

)1(

)1(

)1(

)1(

*

1

0

*

1

0

i

i

i

i

d

)1()1( *

1

0 iLniLnLnLnd

Como a taxa de variação da taxa de câmbio é então:

ou

Expressa a condição da paridade da taxa de juros, logo é vantajoso investir no País A se:

d > 1 ou Lnd > 0 ou ainda

0

1

)1()1( *

0

1 iLniLnLnLnd

ERRLnd *

ERR *

A taxa de juros doméstica deve ser maior do que a taxa de juros internacional mais a desvalorização cambial esperada. Assim, em síntese:

a) Alternativa melhor país A;

b) Alternativa melhor país B;

c) Alternativa indiferente o que

define a paridade da taxa de juros.

ERR *

ERR *

ERR *

Comparando as taxas de rendimentos

Alternativa R R*

1 0,10 0,06 0,00 0,04 (0,377)

2 0,10 0,06 0,04 0,00

3 0,10 0,06 0,08 -0,04

4 0,10 0,12 -0,04 0,02

EEE e /)( EEERR e /)(*

A teoria da paridade do poder de compra é um modelo de determinação do equilíbrio da taxa de câmbio de longo prazo.

i) Lei do preço único diz que uma dada mercadoria deveria ter o

mesmo preço em ambos os países expresso nas respectivas moedas.

ou ainda estabelece que nos mercados concorrênciais, livre de custos de transportes e barreiras oficiais ao comércio, bens idênticos vendidos em países diferentes devem ser transacionados pelo mesmo preço quando indicados nas moedas locais.

Ex. taxa de câmbio E = R$/US$ = 2,20. Um calçado vendido a US$ 30,00 nos EUA deve ser vendido por R$ 66,00 no Brasil.

Assim, se a taxa de câmbio R$/US$ fosse 2,00, o calçado poderia ser comprado nos EUA a R$ 60,00 (2,00x 30,00) e vendido no Brasil R$ 66,00.

Nesse caso, haveria incentivo em comprar o calçado nos EUA (elevando o preço) e vender no Brasil (reduzindo o preço) até que os preços se fossem iguais nos dois países e vice-versa.

A lei de preços único implica que o preço em reais do bem i é o mesmo independente, onde ele for vendido.

Alternativamente, taxa de câmbio de reais por dólares é:

)()( $/$ EUAUSRBR PxEP

EUA

BRUSR P

PE $/$

ii) Paridade de poder de compra absoluta

estabelece que a taxa de câmbio de equilíbrio entre duas moedas é igual à relação dos níveis de preços das duas economias.

prediz que uma queda no poder de compra interno de uma moeda (aumento dos preços) será associado a uma depreciação proporcional na taxa

de câmbio.

Definindo P como o nível de preços para adquirir uma cesta de bens domesticamente (Br) e P*, o nível de preços para comprar a mesma cesta de bens internacionalmente (EUA) e E, taxa de câmbio R$/US$

Então, PPC prevê que o valor da taxa de câmbio é dada por

ou simplesmente,

*P

PE

)()( *PxEP

iii) Paridade de poder de compra relativa

A mudança na taxa de câmbio de equilíbrio ao longo do tempo deve ser proporcional a mudança relativa dos níveis de preços nas duas nações no mesmo período.

Indica que os preços e as taxas de câmbio mudam de forma a preservar a relação entre o poder de compra da economia doméstica e estrangeira de cada moeda. Logo a ênfase recai do nível de preços para a mudança do nível ou a inflação.

Formalmente:

Em termos de taxa de inflação:

Se no período t-1 e período t não houver mudança de preços na nação externa.

**

1

11

t

t

t

ttt P

P

P

PEE

*

1

1tt

t

tt

E

EE

1)()( **

1 tt PxP

Se a nação doméstica experimentar uma inflação de 10% a taxa de câmbio deve se elevar em 10% ou a moeda da nação doméstica deverá se depreciar em 10%.

A paridade do poder de compra relativa diz que a taxa de câmbio nominal deve ser corrigida ao longo do tempo pelo diferencial entre a inflação doméstica e externa, de forma a manter a taxa de câmbio real constante ou poder de compra da moeda. Então:

ou

)1()1()1( * E

* E

7.5 Modelo de determinação da renda com economia aberta de longo prazo O modelo de determinação de renda de longo

prazo com economia aberta pressupõe:

i) economia pequena,

ii) preços flexíveis,

iii) produto é determinado pelos fatores de produção de pleno emprego,

iv) demanda se ajusta a oferta.

Pela identidade macroeconômica:

Saldo conta corrente é igual a diferença entre a produção e absorção doméstica ou ainda:

Pela definição de poupança

GICYMX

ou

MXGICY

)(

0)( MXGICY

)(

)(

SgpúblicapoupançaGT

SpprivadapoupançaTCY

Assim:

Então;

O saldo em transações correntes é igual a diferença entre a poupança e investimentos domésticos

domésticaPoupançaSSgSp

)( XMSI

ou

MXIS

CCemdéficitMXIS

ou

CCemerávitMXIS

.

.sup

Com livre mobilidade de capitais, o saldo conta corrente é igual a saldo de conta de capitais com o sinal invertido e taxa de juros doméstica (r) é igual a taxa de juros internacional (r*), logo:

(Figura)

A conta de capital reflete as condições de financiamento da economia

A conta corrente depende basicamente taxa de câmbio real, quanto mais valorizada mais caro será o produto doméstico vis-à-vis o externo.

(Figura)

)( *rISCC

)()( CCCCMX

7.6 Políticas econômicas

As políticas econômicas, no modelo clássico, não afetam o nível do produto (dados pelos fatores de produção).

a) Política monetária afeta apenas a taxa de câmbio nominal que seria acompanhada pelos demais preços, logo a taxa de câmbio real permanece constante. A moeda afeta apenas as variáveis nominais.

b) Política fiscal, para um aumento de gastos não acompanhado por elevação nos impostos:

ou

Δ G → (= dotação de fatores) → (= renda) → (= Sprivada) → Δ ↓ Sg (T-G) → Δ ↓ Sp → (=Investimento) → Δ (saldo conta de capital) → Δ entrada de capitais.

Como CC = - Conta de capital → Δ ↓ CC (=se deteriora) → Δ ↓ (taxa de câmbio real = valorização)

(Figuras)

MXISgSp )( MXIGTTCY )()(

c) Política comercial, medida usada para melhorar a CC pode ser o protecionismo.

Δ (tarifas) ou Δ(cotas) → Δ ↓ (importações) → = I,S

→ = saldo da conta de capital → Δ ↓(θ = taxa de câmbio real) → Δ ↓(exportações) (efeito final nulo com diminuição do comércio internacional)

Resultado final: Δ (tarifas) → Δ ↓(comércio) → perda de eficiência econômica;

CC θ Política monetária (=) (=)

Política fiscal (-) (-) Política comercial (=) (+)

7.7 Modelo de determinação da renda com economia aberta de curto prazo (IS/LM/BP)

Com o setor externo:

a) curva IS

b) curva LM não se altera

),( *YXX ),( YMM

MXGICY

0d

dX0

*

dY

dX 0d

dM 0dY

dM

00 LrLy

),( rYLP

M

c) curva BP representa as combinações de (Y,r) que equilibra o balanço de pagamentos.

para θ e Y* dados;

diferencial de taxa de juros interna e externa, logo:

A inclinação da BP depende da mobilidade de capitais.

MKCCBP

),(),( * YMYXCC

)(YCCCC )(rMKMK

0)()( rMKYCCBP

)()( rMKYCC

i) curva BP sem mobilidade de capitais, o país não tem acesso ao mercado de capitais internacional.

O equilíbrio BP → CC = 0 ou X = M, com θ e Y* dadas, então;

BP independe da taxa de juros. (Figura)

mYMXX o

00 mYXCC

m

XY oBP

para Y1→ M > X → Déficit para Y2→ M < X → Superávit

Incompatibilidade de objetivos: a) Para atingir o pleno emprego → política

expansionista e a mesmo tempo para atingir o equilíbrio externo → política contracionista.

b) Para atingir a meta de equilíbrio simultâneo →

elevar a BP para Yp → volume de exportações autônomas devem crescer para ser compatível com o volume de importações de pleno emprego.

(Figura)

ii) curva BP com perfeita mobilidade de capitais, o a economia pequena tem liberdade de acesso ao mercado de capitais internacional.

O equilíbrio é determinado pela conta de capital e a taxa de juros, pelo mercado de capitais internacional.

Δr > Δr* → Δ entrada de capitais → Superávit Δr < Δr* → Δ saída de capitais → Déficit

( Figura)

)()( *rMKrMKMKBP

iii) curva BP mobilidade imperfeita de capitais é o caso intermediário e refere-se à economia de grande porte.

Δ Y → Δ (importações) → Δ ↓ saldo BP → ΔMK → Δ r ou

Δ Y → Δ déficit CC → Δ (risco país) → Δ r

A curva BP é positivamente inclinada

Acima da PB → r (elevada) → (entrada de capital) > (necessidade de financiamento da CC), vice versa

)()( *rMKrMKMKBP

),( rYBPBP

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