ah - conexão | 25 de maio de 2016

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Quarta-feira, 25 de maio de 2016 1433 Lajeado U m grupo de voluntários fez um experimento nessa segunda-feira de manhã. Juntou um gru- po de cegos a outras pessoas sem a deficiência e propôs uma cami- nhada às escuras. Com os olhos vendados, descobriram um pouco das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual. Segundo o idealizador da inicia- tiva, o músico Lucas Brolese, a mo- tivação inicial se deu após ter visto um documentário que abordava a situação dos cegos nas ruas. Depois de concebida a ideia, foi realizada em cinco dias, sendo divulgada es- sencialmente em redes sociais. Afirma que teve dois resultados imediatos. A participação de pesso- as sem problemas de visão e que se Projeto propõe caminhada com cegos no centro, chamando atenção à inclusão Intervenção Marcha Cega instiga sentidos Experimento realizado nas ruas do centro cha- mou atenção da popu- lação para o respeito às minorias e aos excluídos ao observar a intervenção, foi possível fazer algumas refle- xões. Ao passarem pelas flores sem observá-las ou pelas pedras, quando quase tropeçaram, isso propuseram a fazer a experiência e a impressão de quem acompanha- va a caminhada na rua. Trata-se de um ensaio à em- patia, de se colocar no lugar do deficiente, diz. Conforme o artis- ta, a proposta diz respeito à ce- gueira da sociedade em relação às pessoas que não têm dinheiro ou que estão em vulnerabilidade. “É questionar a marcha cega da população que não tem empatia. Enxergam, mas passam diaria- mente por eles sem ver.” Conforme o músico, o compor- tamento do público foi de surpre- sa ao se deparar com a interven- ção. No caminho, alguns percalços foram notados. Embora existam calçadas com guias para os bas- tões dos deficientes, muitas estão danificadas e com pedras. Para a fotógrafa Nany Mayer, despertou nela a empatia. “Não viram nada, mas havia tanta vontade de viver que eu pensei nos meus impedimentos. E tenho algum?” Lucas Brolese Músico É questionar a marcha cega da população que não tem empatia. Enxergam, mas passam diariamente por eles sem ver A intervenção foi considera- da pelo músico uma obra de arte audiovisual que poderá circular em outros lugares, inclusive fora do país, sem haver problemas em relação ao idioma. É uma linguagem universal. Os registros como fotografias e vídeos gravados da perfor- mance urbana artística e so- cial poderão ser enviados para o Museu de Imagem e do Som de Santa Catarina. A exposição fotográfica poderá ser exposta em Cuba e na Costa Rica, pró- ximos países onde o cantor se apresentará. Além das fotografias, a ideia é realizar com pessoas nativas a intervenção nesses países. O grupo foi convidado ainda a fazer a mesma intervenção em Santos (SP). Em outros países NANY MAYER / DIVULGAÇÃO

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Page 1: AH - Conexão | 25 de maio de 2016

Quarta-feira, 25 de maio de 2016 1433

Lajeado

Um grupo de voluntários fez um experimento nessa segunda-feira de manhã. Juntou um gru-

po de cegos a outras pessoas sem a deficiência e propôs uma cami-nhada às escuras. Com os olhos vendados, descobriram um pouco das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual.

Segundo o idealizador da inicia-tiva, o músico Lucas Brolese, a mo-tivação inicial se deu após ter visto um documentário que abordava a situação dos cegos nas ruas. Depois de concebida a ideia, foi realizada em cinco dias, sendo divulgada es-sencialmente em redes sociais.

Afirma que teve dois resultados imediatos. A participação de pesso-as sem problemas de visão e que se

Projeto propõe caminhada com cegos no centro, chamando atenção à inclusão

Intervenção Marcha Cega instiga sentidos

Experimento realizado

nas ruas do centro cha-

mou atenção da popu-

lação para o respeito às

minorias e aos excluídos

ao observar a intervenção, foi possível fazer algumas refle-xões. Ao passarem pelas flores sem observá-las ou pelas pedras, quando quase tropeçaram, isso

propuseram a fazer a experiência e a impressão de quem acompanha-va a caminhada na rua.

Trata-se de um ensaio à em-patia, de se colocar no lugar do deficiente, diz. Conforme o artis-ta, a proposta diz respeito à ce-gueira da sociedade em relação às pessoas que não têm dinheiro ou que estão em vulnerabilidade. “É questionar a marcha cega da população que não tem empatia. Enxergam, mas passam diaria-mente por eles sem ver.”

Conforme o músico, o compor-tamento do público foi de surpre-sa ao se deparar com a interven-ção. No caminho, alguns percalços foram notados. Embora existam calçadas com guias para os bas-tões dos deficientes, muitas estão danificadas e com pedras.

Para a fotógrafa Nany Mayer,

despertou nela a empatia. “Não viram nada, mas havia tanta vontade de viver que eu pensei nos meus impedimentos. E tenho algum?”

Lucas Brolese

Músico

É questionar a marcha cega da população que

não tem empatia. Enxergam, mas passam

diariamente por eles sem ver

A intervenção foi considera-da pelo músico uma obra de arte audiovisual que poderá circular em outros lugares, inclusive fora do país, sem haver problemas em relação ao idioma. É uma linguagem universal.

Os registros como fotografias e vídeos gravados da perfor-mance urbana artística e so-cial poderão ser enviados para

o Museu de Imagem e do Som de Santa Catarina. A exposição fotográfica poderá ser exposta em Cuba e na Costa Rica, pró-ximos países onde o cantor se apresentará.

Além das fotografias, a ideia é realizar com pessoas nativas a intervenção nesses países. O grupo foi convidado ainda a fazer a mesma intervenção em Santos (SP).

Em outros países

NANY MAYER / DIVULGAÇÃO

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A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 20162

Participe deste espaço mandando e-mail: [email protected]

Para que serve a escola? A es-

cola está em crise? Redes ou

Paredes – a escola em tem-

pos de dispersão, de Paula Sibilia,

pode revelar algumas respostas a

esse e outros questionamentos que

professores, pais e sociedade como

um todo levantam acerca do papel

da escola na atualidade. A autora

enfatiza o modo como as novas

tecnologias de comunicação e os

estilos de vida estão afetando o

funcionamento dessa instituição-

-chave da modernidade. De que

maneira as subjetividades e os

corpos contemporâneos reagem ao

contato cotidiano com os dispositi-

vos móveis e como isso influencia

sua relação com a escola?

Segundo Paula, por motivos ób-

vios, os jovens abraçam as novida-

des da tecnologia da informação e

comunicação e se envolvem com

elas de maneira naturalizada, em-

bora de modo algum se trate de

uma exclusividade das gerações

mais novas. No entanto, surge

aqui um choque que merece ser

ressaltado: justamente essas crian-

O agronegócio é formado por

três grandes áreas: antes da

porteira – insumos e máqui-

nas, por exemplo; dentro dela – a

propriedade produtiva; e depois da

porteira – agroindústrias e distri-

buição. Resumidamente, isso é o

agronegócio.

Hoje o agronegócio brasileiro é o

segundo maior produtor de soja,

terceiro maior de frutas e um dos

maiores produtores de carne, sen-

do fundamental para a alimenta-

ção mundial e para a economia do

Brasil. A tendência é de crescimento

do setor. A Organização das Nações

Unidas (ONU) estima que a deman-

da alimentícia cresça 50% até 2030,

e espera-se que o Brasil atenda boa

parte dessa expansão. Acredita-se

que 60% da carne comercializada

no mundo em 2040 será brasileira.

A aposta do órgão internacional de-

ve-se ao fato de o Brasil ter uma das

maiores áreas ainda não exploradas

de terras agricultáveis, sem afetar

zonas de preservação.

A credibilidade para exportação de

carnes veio pelas agroindústrias e o

Redes ou paredes?

O agronegócio faz a sua parte

ças e adolescentes, que nasceram

ou cresceram no novo ambiente,

têm de se submeter todos os dias

ao contato mais ou menos vio-

lento com os envelhecidos rigores

escolares. Ela comenta que esses

rigores alimentam as engrenagens

oxidadas dessa instituição de con-

finamento fundada há vários sé-

culos e que, mais ou menos fiel a

suas tradições, continua a funcio-

nar com o instrumental analógico

do giz e do quadro-negro, dos regu-

lamentos e boletins, dos horários

fixos e das carteiras alinhadas, dos

uniformes, da prova escrita e da

lição oral.

Para retratar essa premissa anti-

quada do progresso, a pesquisado-

ra traz uma frase de Seymour Pa-

pert, especialista em inteligência

artificial: “Imaginemos que, um

século atrás, houvéssemos conge-

lado um cirurgião e um professor,

e agora os devolvêssemos de novo

à vida; o cirurgião entraria na sala

de operações e não reconheceria

nem o lugar nem os objetos, e se

sentiria totalmente impossibili-

tado de agir; em contrapartida,

o professor reconheceria o espaço

como uma sala de aula e ainda en-

contraria um pedaço de giz e um

quadro-negro com os quais pode-

ria começar a lecionar.”

Paula argumenta que esse rela-

to parece ser autoexplicativo em

sua valorização negativa daquilo

que teria permanecido imutável

num mundo que se move acele-

radamente. Todavia, vale a pena

questionar o que também está

nas entrelinhas da mensagem, re-

tomando a pergunta inicial: para

que precisamos da escola agora?

Se você está curioso(a) sobre essa

resposta e interessado(a) em se

aprofundar no assunto – afinal,

todos nós temos a ver com a escola

– fica a sugestão dessa provocati-

va leitura.

Liciane Diehl

Professora e doutoranda em Psicologia

[email protected]

Ministério da Agricultura Pecuária e

Abastecimento (Mapa), que alcançou

muitas melhorias. Erradicaram-se

algumas doenças, as agroindústrias

se modernizaram e houve muita

profissionalização nos últimos anos.

O Brasil era visto como o país do

futuro. Somos o país do presente. O

agronegócio está fazendo sua parte.

Produzir a custo baixo, commodities;

produzir de forma sustentável; pro-

duzir produtos diferenciados: orgâ-

nicos, rastreáveis, saudáveis, e com

valor agregado também é possível.

Ao comprar um quilo de erva-

mate, paga-se em torno de R$ 10.

Ao comprar um quilo de erva-mate

orgânica, paga-se, talvez, 15. Essa

diferença corresponde ao valor que o

produtor e indústria precisam para

produzir esse produto diferenciado.

No agronegócio, há produtores

com perfil e dispostos a produzir

alimentos saudáveis de forma sus-

tentável. O consumidor deve im-

pulsionar essa cadeia pela compra.

Será importante preparar o con-

sumidor para preferir pagar por

alimentos nutritivos e saudáveis,

em vez de recorrer a remédios na

primeira dor que sentir.

Se os remédios fossem a solução

para as enfermidades com uma

cura eficaz, não haveria crescente

demanda por remédios e diversida-

de de doenças.

Sugere-se a busca por alimentos

que nutrem, fortalecem o sistema

imunológico e sejam menos proces-

sados possíveis. Sugere-se gastar

mais em alimentos saudáveis e me-

nos em medicamentos.

No agronegócio, mais especifica-

mente na pecuária, se aplica esse

princípio para os animais: quanto

melhor nutrido e cuidado estiver o

animal, menor será a intervenção

medicamentosa.

Rosemarí Driemeier

Kreimeier

Engenheira agrônoma,

professora e coor-

denadora do curso

de Agronegócio da

Faculdade La Salle/Estrela

er

a,

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A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 2016 3

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4 A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 2016

Lajeado

Com um novo formato, o Clube Tiro e Caça (CTC) programa a continuação do Happy Hour no in-

verno. A primeira edição ocorre a partir das 18h de hoje, com show da banda Bico Fino Brothers Band no restaurante Gastro Bento.

O Happy Hour foi considerado um sucesso no verão com progra-mação musical e cultural. Con-forme o Setor de Eventos do CTC, cerca de 15 edições foram reali-zadas semanalmente nas noites de quartas-feiras. “Tivemos um público de 20 a cem pessoas, de-pendendo do evento. As pessoas gostaram da proposta,” destaca o coordenador Jeverson Mariani Oliveira.

Evento ocorre a partir das 18h no restaurante do clube

Happy Hour do CTC

reinicia com a Bico Fino

Conforme Oliveira, o ob-jetivo do CTC é consolidar o Hapy Hour. Para isso, a dire-toria programa as próximas edições com nomes conheci-dos do Vale do Taquari.

Para 22 de junho está con-firmado o show da dupla Claus e Vanessa. Entre os

sucessos dos músicos, estão Teu Cheiro, Medo de Amar e Amor, se Você For Embora.

Também em junho, ainda sem data definida, o vocalis-ta do Papas da Língua, Ser-ginho Moah, se apresenta. Ele relembra os sucessos da banda gaúcha.

Para o inverno, Oliveira destaca uma mudança na proposta. “Va-mos prezar pela ideia do pub: um ambiente fechado com música de qualidade.” Oliveira relata que, além das bandas locais, o objetivo é oferecer atrações de âmbito es-tadual. O Happy Hour vai ocorrer

uma vez por mês. Além da música, o restauran-

te Gastro Bento oferece cardápio especial com comidas e bebidas. Entrada para sócios é gratuita. Não sócios pagam R$ 10 e podem retirar o ingresso na secretaria do clube.

Próximas edições

Bico Fino será a primeira atração da edição de inverno do Happy Hour. Evento ocorre uma vez por mês

DIVULGAÇÃO

Arroio do Meio

Os filmes para serem projeta-dos no Cineclube Real foram con-firmados. As exibições iniciam no dia 2, com O menino e o Mun-do, curta de animação indicado ao Oscar.

Também programada a exibi-

ção de A Família Belier, no dia 16. A são gratuitas e ocorrem no só-tão da Casa do Museu. Elas ocor-rem na primeira e terceira quinta--feira do mês, às 19h.

Saiba maisO Menino e o Mundo: sofrendo

com a falta do pai, um menino dei-

xa sua aldeia e descobre um mun-do fantástico dominado por má-quinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com vá-rias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno por meio do olhar de uma criança.

Direção de Alê Abreu. Brasil, 2013. Animação, 85 minutos.

Lajeado

Diferentes ações estão previs-tas para ocorrer ao longo do dia como parte da campanha mun-dial, o Dia do Desafio. A iniciati-va é uma forma de incentivar a vida ativa e a adoção de hábitos saudáveis em todas as idades.

No município, uma cami-nhada e corrida já movimen-tou a madrugada. Ela iniciou à 00h01min e teve como pon-to de saída o Posto Faleiro. O evento também serviu para arrecadação de alimentos não perecíveis. Um quilo era cobra-do para inscrição.

Durante o dia, ocorre o reveza-mento de uma tocha olímpica gené-

rica, com representantes de diversas instituições e empresas lajeadenses. A saída ocorre às 9h15min, no Par-que Professor Theobaldo Dick. O trajeto também abrange parte da avenida Benjamin Constant, rua Júlio de Castilhos e avenida Senador Alberto Pasqualini.

Integrantes da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer (Se-jel) desenvolvem ações em di-ferentes pontos do município. Às 10h30min, eles reúnem alu-nos do Santo André na escola do bairro. Durante à tarde, às 13h45min, eles contemplam os servidores, no prédio da prefei-tura. Estão incluídos no roteiro a câmara de vereadores, Sesa, Sejel, Sthas e Sema.

Atividades do Dia do Desafio ocorrem hoje

Exercícios serão desenvolvidos em espaços públicos e empresas

Cineclube Real divulga programação

DIVULGAÇÃO

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A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 2016 5

Lajeado

O Galeras Rock Bar sedia a pri-meira edição do Cena Solidária. A partir das 19h deste domin-go, duas bandas sobem ao pal-co para realizar show solidário (veja no boxe). O custo do ingres-so é um agasalho.

As doações serão encaminha-das para pessoas de baixa renda e para entidades como a Asso-ciação de Assistência a Infância e Adolescência (Saidan). Interes-sados em doar, mas sem possibi-lidade de comparecer ao show, podem contatar com Moraes e Maia Coletas pelo 9828-2026. A empresa busca o agasalho na re-sidência.

Conforme um dos organiza-dores, TJ Kuhn, a ideia do even-to surgiu devido à queda nas temperaturas. “A proposta do

Shows arrecadam agasalhos para pessoas carentes

Clube do Rock organiza

a primeira Cena Solidária

Clube do Rock é realizar eventos beneficentes. Com o frio, percebe-mos que era hora de realizar um evento de arrecadação de agasa-lhos.”

Expectativa dos organizadores é reunir cerca de 200 pessoas. O evento é uma parceria com a Univates FM, Cursos Qualitá, Cia Fármacos, PBS Advocacia e Mar-ca Comunicação & Marketing.

Sobre o Clube

do Rock

Grupo foi criado em 2014 e tem como objetivos desenvolver ações e buscar parcerias público--privadas para arrecadação de doações de alimentos, agasalhos e materiais escolares para pesso-as carentes.

Outra proposta do Clube do Rock é organizar eventos para

dar espaço às bandas indepen-dentes do Vale do Taquari e des-tinar parte do valor do ingresso para entidades beneficentes. Além disso, há o interesse de en-sinar música às crianças de bai-xa renda.

Conforme Kuhn, o Clube do Rock já realizou oito atividades de cunho social desde a funda-ção. Entre elas, a Escola do Rock (para arrecadar material escolar) e o Divulgue a Cena (projeto para divulgar as bandas da região).

DJ Historiador no vinil

Show com Jê, Cassi e Oliveira

Show da Banda Hello! Ms. Take

Atrações

Banda Hello! Ms. Take é uma das atrações da primeira edição, marcada para este domingo, do Cena Solidária

DIVULGAÇÃO

Santa Clara do Sul

A inauguração da primeira etapa do Parque Multiesportivo Odilo Klein ocorre durante so-lenidade neste sábado, às 14h. Durante o evento, haverá brin-quedos infláveis, apresentações musicais, atividades esportivas e de recolhimento de eletrônicos. O público também pode partici-par de feiras de artesanato e de produtos rurais.

Parte da programação deve ser definida ainda hoje pelo Executivo. Nesta etapa, estão previstas pistas de skate e ca-minhada, quadras de basquete e de areia, campo de futebol 7. O local ainda deve receber uma academia pública.

Ao todo, o parque tem uma área superior de 11 mil metros quadrados. Foram investidos R$ 467,6 mil no projeto inicial e

outros R$ 30 mil com o pórtico e paisagismo. A maior parte do recurso foi destinada por uma verba parlamentar de Eliseu Pa-dilha. A obra tem sido executa-da pela Conzatti Engenharia, de Encantado

Na avaliação do prefeito Iná-cio Herrmann, a construção é uma das obras mais importan-tes do governo. Ele salienta a geração de qualidade de vida à população. “O parque oferecerá opções de esporte e lazer, atrain-do a atenção dos jovens para ati-vidades sadias e possibilitando o encontro de famílias e amigos.”

O Executivo desenvolveu a drenagem e preparação do terre-no para a construção do parque e da futura instalação da ilumi-nação e construção dos banhei-ros. As benfeitorias, assim como a academia, serão feitas com recursos próprios.

Entrega da primeira

etapa será no sábado

A construção do Parque Multiesportivo Odilo Klein já era tratada pelo Execu-tivo em 2014 após ter sido promessa de campanha. O projeto tinha como re-ferência o Parque Profes-sor Theobaldo Dick, em Lajeado. Outra proposta cogitada na época pela administração era a pavi-mentação de estradas no interior do município.

Como em Lajeado, o lo-

cal escolhido tem o fácil acesso, histórico de ala-gamento e a proximidade com o centro como carac-terísticas. No caso do Mul-tiesportivo, as construções foram feitas em parte do Loteamento Mallmann. Com a implantação do projeto, também foi esti-mulada a pavimentação de trecho de 316 metros da rua Alberto Schabbach, em frente ao parque.

Relembre

Page 6: AH - Conexão | 25 de maio de 2016

A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 20166

Resumo das novelas

Quarta-feira – Iolanda afirma a Martim

que não lutará sozinha pela união da famí-

lia. As preocupações de Miguel com o mane-

jo da terra são ignoradas por Afrânio e alia-

dos. Olívia fica decepcionada com a pouca

atenção de Santo ao projeto com Lucas.

Miguel desabafa com Cícero. Padre Benício

e Isabel oferecem trabalho a Josefa. Santo

acredita que Tereza está agindo como Afrâ-

nio. Isabel teme a reação de Piedade e Luzia

sobre a intenção de aumentar a produção

das rendas. Doninha aconselha Tereza a

interceder na briga entre Afrânio e Santo.

Miguel conhece Olívia e Luzia se desespera.

Velho Chico21h10min

Quarta-feira – Florisval e Rosângela se ca-

sam. Gilda promove uma festa de despedida

para Eliza no Flor do Lácio e avisa à filha que

Dayse e Carlinhos dormirão com ela na casa

de Hugo. Maurice aposta Stelinha em um jogo

de azar. Arthur

vê Carolina pre-

ocupada com

Gabriel e oferece

ajuda à ex-amante.

Totalmente Demais19h25min

Quarta-feira – Miguel provoca Sandra e Beto, e Ana,

Lívia e Rodrigo se incomodam. Flávia desconfia de que

Roger esteja apaixonado por Luciana. Galvão ordena que

Cleiton demita Krica, e o menino pede ajuda a Jéssica. Flá-

via coloca a camisa feita por Roger entre os pertences de

Rodrigo. Pedro não consegue assistir à luta de Beto. Krica

agradece Jéssica pelas palavras e Cleiton se surpreende.

Sandra revela a Beto o carinho por Lívia. Ana repreende

o comportamento de Miguel em relação a Beto e Sandra.

Flávia e Roger armam para que Luciana veja a camisa

que supostamente Rodrigo fez para a namorada. Começa

a luta final entre Rodrigo e Beto. Pedro é ameaçado por

três bandidos

Malhação

Quarta-feira – Sandra con-

segue despistar Anastácia e es-

conde o dinheiro em um jarro

no quarto da tia. Diana deixa

Severo, que se desespera. Tigre

ameaça Ernesto. Olga conven-

ce Fábio a pedi-la em noivado.

Filomena afirma a Clarice que

manterá em segredo o fato de

seu filho ser de Candinho. Pan-

crácio aconselha Olga a ser sin-

cera com Fábio. Diana garante

a Braz que conseguirá tomar

a casa de Severo. Maria ques-

tiona Paulina sobre a gravidez

de Filomena. Diana volta para

o dancing e ignora os apelos

de Severo. Pandolfo retorna à

fazenda de Cunegundes. Araú-

jo anuncia a Cláudio que ele

será operado e poderá voltar a

andar. Sandra tem uma ideia

para Ernesto conseguir o di-

nheiro de Anastácia.

18h

Êta Mundo Bom!

Maurice aposta Stelinhaem um jogo de azar

Chico Criatura defende Tereza

para Santo. Beatriz teme os senti-

mentos por Bento. Edenilson alerta

Santo sobre as intenções de Afrânio

em destruir a cooperativa. Bento

afirma a Santo que a cooperativa

não será atingida, mas que Edenil-

son será responsabilizado por seus

erros. Carlos Eduardo aconselha

Raimundo a cessar a briga com

Bento. Bastião, Djalma e Raulino

procuram por Afrânio e Tereza os

confronta. Dalva se solidariza à dor

de Encarnação. Martim sofre com

as lembranças. Iolanda e Martim

se desentendem.

O que rolou

Miguel conhece Olívia e Luziase desespera

Sandra conseguedespistar Anastáciae esconde o dinheiro

Iolanda eMartim sedesentendem

Page 7: AH - Conexão | 25 de maio de 2016

A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 2016 7

LOTERIAS23/5/2016Segunda-feira

LotofácilConcurso nº 1365

02 03 06 09 10

12 14 15 19 20

21 22 23 24 25

QuinaConcurso nº 4091

02 09 24 60 67

Quina - 5 números acertados

Não houve acertador

Quadra - 4 números acertados

78 apostas ganhadoras, R$ 5.180,40

Terno - 3 números acertados

5916 apostas ganhadoras, R$ 102,70

Duque - 2 números acertados

139788 apostas ganhadoras, R$ 2,39

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SIFTENRIAEIDADAGRANDEE

NDONERARASOSONOLSD

SDAFONICO

ATOMOSOMIUMISICRIVELPS

BOAIVIASPRE

SSAGIO

(?) precoce:facilita o

tratamentoda doença

Consulta popular so-bre um atonormativo

RelaçõesInterna-cionais(sigla)

Movimentoque prece-deu o Sur-realismo

Condiçãodo rio

assoreado

Drogapopulardurante

os anos 60Repouso necessá-

rio àsaúde

Respostados noi-vos, noaltar

Gêneromusical de Jay-Z

Tecidocortadode modooblíquo

Pedro (?):declarou

o Dia do Fico

1a pessoada Santís-sima Trin-dade (Rel.)

Símbolo deresistência

elétrica(Eletr.)

(?)públicas:

ruas eavenidas

Impõegastos

Alexandre,o (?), rei

da Macedô-nia e lídermilitar da Antiguidade

Esposa de Tor (Mit.)

Empregado doméstico(?) religiosas: be-

neditinos, francisca-nos e carmelitas

Função doarquitetona fasefinal doprojeto da casa

Fim, eminglês

Adeus, emespanhol

Motivo de desgastede uma relação

Lutador de MMA co-nhecido como Aranha

Numa (?): em situa-ção favorável (pop.)

Sinal antecipado pelo pio da coruja

Verossí-mil; acre-

ditável

É forma-do por

prótons,elétrons enêutrons

Vitaminado limão

O médico que dei-xou deprestarsocorro

Sem vozForma

reduzidade "muito"

Dez, eminglês

Peça cujotamanho

determinao tipo deroda nabicicleta

Fritz Lang,cineastaaustríacoApenas

3/end — sif — ten. 4/dadá — viés. 5/adiós. 9/presságio.

Com o ingresso de Vênus na terceira casa, em aspecto conjunto

ao Sol, seu carisma se eleva perante grupos, marcando uma

fase dinâmica do ponto de vista social. Número da sorte: 841

Adentrando a área de crise, a energia venusiana se conecta com a

solar, fortalecendo seu amor-próprio e deixando-lhe mais seguro

para encarar as adversidades. Número da sorte: 801

A entrada de Vênus na nona casa lhe deixa mais perceptivo para

o que há de belo à sua volta, marcando uma fase em que você se

dedica a questões culturais e espirituais. Número da sorte: 205

As relações de trabalho se fortalecem com a entrada de Vênus

na sexta casa, sugerindo um período harmonioso associado

a atividades em grupo. A conjunção com o Sol dinamiza essa tendência. Nú-

mero da sorte: 312

Ingressando em seu signo, a energia venusiana lhe confere

maior espontaneidade e magnetismo pessoal. Sua autoestima

se fortalece. Número da sorte: 513

A partir de hoje, Vênus transita pela décima casa e eleva seu

desempenho criativo no trabalho, dando-lhe visibilidade profis-

sional e garantindo-lhe momentos prazerosos. Número da sorte: 391

A entrada de Vênus na sétima casa marca um momento de cone-

xão afetiva nos relacionamentos pessoais, levando-lhe a uma maior

aproximação com as pessoas queridas. Número da sorte: 274

A energia venusiana ingressa na quarta casa e se aspecta em con-

junção com o Sol, promovendo maior afetividade e cumplicidade

no meio familiar e nas relações mais próximas do cotidiano. Número da sorte: 241

Vênus ingressa na segunda casa e marca uma fase de habilidades

criativas frente a novas aquisições e na administração dos recursos

anteriormente adquiridos Número da sorte: 831

Generosidade e companheirismo marcam as relações de amizade

com o trânsito de Vênus na décima primeira casa e em conjun-

ção com o Sol. Número da sorte: 482

A energia venusiana adentra a oitava casa, evidenciando seu lado

sensível e intuitivo. A conjunção com o Sol sugere uma busca por

experiências inovadoras do ponto de vista afetivo e do autoconhe-

cimento. Número da sorte: 184

Com a entrada de Vênus no quinto setor zodiacal, os prazeres

da vida adquirem maior importância, de modo que você tende a

buscar satisfação nos afazeres mais simples. Número da sorte: 693

Áries

Câncer

Libra

Touro

Leão

Aquário

Gêmeos

Virgem

Peixes

21/03 a 20/04

21/06 a 20/07

21/09 a 20/10

21/12 a 20/01

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Page 8: AH - Conexão | 25 de maio de 2016

Painel

A administração públi-ca chega a este novo milênio com a tarefa

de se ajustar a um mundo em constante mudança, no qual se exige dos governan-tes maior eficiência estatal aliada a um rol crescente de serviços públicos, com maior qualidade, controle social e garantia dos direitos individuais.

Organizações da socieda-de civil, órgãos de controle externo dos governos, agentes públicos e interesses privados agem e reagem em um ambiente em que os governos tendem a ser pressionados para proverem um volume mais amplo de informações. Novas práticas de transparência têm sido instituídas em resposta a essa pressão.

Em uma primeira fase, os websites governamen-tais passaram a publicar informações sobre as ações governamentais em formato fechado. Esse tipo de publicação caracteriza--se pelo fato de que é o governo quem decide o que e como será visto. É o caso da publicação de relatórios financeiros ou dados de forma não interativa.

Uma segunda fase trouxe a possibilidade de realização de consultas personalizadas a bases de dados. Os interes-sados podem acessar bases de dados governamentais e interagir com elas, de forma a estruturar consultas que produzam cruzamentos de dados específicos ou permitam filtrar as bases de dados em busca de infor-mações detalhadas. É o caso das consultas à execução financeira da União, de estados e de municípios.

Mais recentemente, o desenvolvimento de novas

A transparência no setor público

tecnologias de informação passou a permitir ir além da pu-blicação de relatórios ou o acesso a consultas a bases de dados.

O princípio da publicidade garante que as informações governamentais sejam am-plamente divulgadas para a sociedade permitindo o controle e o acesso dessa às informações que podem evitar diversos vícios da administração pública, entre eles, a corrupção. Em suma, ela pode ser associada diretamente ao princípio da publicidade, contido na CF.

O Portal da Transparência, im-portante canal de acesso do cida-dão acerca de gastos do governo, contribui com a disponibilização de informações à sociedade, aumentando a transparência e a responsabilização, favorecendo um maior controle da corrupção e melhorando a cidadania.

Verifica-se uma mudança nos princípios que norteiam o tratamento das demandas por transparência. Até agora, tudo que não fosse sigiloso deveria ser público e colocado à disposição quando solicitado, ou mantido disponível como possível. O novo quadro faz surgir um novo pata-mar de exigência para a trans-parência: tudo que não é sigiloso deve estar disponível na internet no formato de dados abertos, possíveis de verificação por parte de todo e qualquer cidadão.

Dessa forma, ampliam-se o foco da transparência: não basta que ela ajude a combater a corrupção e se limitar ao controle dos gastos públicos. Deve alcançar a qualidade do gasto e permitir que a socie-dade civil tenha informações para monitorar e avaliar as políticas públicas.

Elaine Gorgen Strehl

Contadora, professora

da Univates e

mestranda em

Administração-Unisc

A Hora. Quarta-feira, 25 de maio de 20168

BRF realiza reuniãocom merendeiras

Lajeado

Um descontraído bate -papo alinhado ao co-nhecimento. Esse foi o cenário da 10ª edição

do Projeto Ação Voluntários BRF. O encontro, no salão de eventos da prefeitura, integrou meren-deiras e auxiliares de cozinha das escolas públicas do município.

Para incentivar esses profissio-nais, a atividade abordou a arte de cozinhar e do amor naquilo que se faz. O tema foi apresen-tado pela culinarista Cátia Sch-norr. “Somos artistas da cozinha e devemos fazer as refeições com muito amor.”

O coordenador de Recursos Humanos da BRF, João Luiz da Silva, abordou a importância da reunião. “Esta ação reforça

o nosso compromisso de nos en-volver em questões importantes na comunidade.”

O coordenador do comitê de voluntários da BRF, Cássio Coppe, adiantou que o projeto será feito nas escolas públicas. “Vamos fo-

car na alimentação, evidencian-do o amor pelos alimentos, refei-ção saudável, reaproveitamento de alimentos e criatividade na cozinha”. Segundo Coppe, novas atividades estão previstas para os próximos meses.

Encontro promoveu troca de experiências entre merendeiras das escolas

Arroio do Meio

Expansão nos negócios. Esse foi um dos assuntos do diretor--presidente da Girando Sol, Gilmar Borscheid, durante a comemoração dos 45 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Arroio do Meio, que ocor-reu no Clube Esportivo.

Borscheid falou sobre sua traje-tória frente à empresa, uma das maiores fornecedoras do setor na Região Sul. Em 2016, ela comple-

tou 25 anos, transferindo-se para uma nova unidade industrial de 22 mil metros quadrados, em Ar-roio do Meio. A inauguração ocor-reu no dia 1º de abril.

A obra teve início em 2011 e re-cebeu investimento superior a R$ 45 milhões. Borscheid destacou que a Girando Sol fabrica mais de 140 itens de limpeza doméstica. Além da Região Sul, atua no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e ex-porta para países da América do Sul, América Central e África.

Estado

O governador José Ivo Sar-tori autorizou o decreto que renova os incentivos fiscais para o setor coureiro-calça-dista. O documento foi assi-nado nessa segunda-feira, no 25º Salão Internacional do Couro e do Calçado (Sicc), em Gramado. O incentivo prorroga, de 1º de junho de 2016 até 31 de maio de 2017, a concessão de créditos presu-midos de ICMS para empresas gaúchas do setor coureiro--calçadista. A iniciativa prevê a concessão de créditos presu-midos de ICMS na comercia-lização para outros estados, com redução de 12% para 11% a alíquota do imposto na saída dos produtos.

CDL recebe diretorda Girando Sol

Borscheid contou sobre sua trajetória frente à empresa

CLACI GASPAROTTO/DIVULGAÇÃO

Benefícios fiscais para

calçadistas são prorrogados

DIVULGAÇÃO