conexão - maio/junho - 2013

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Informativo da Igreja Metodista na 3º Região Eclesiástica * Ano XX * nº 213 * Maio / Junho de 2013 Reflexão: Linguagem Inclusiva Reflexão: Discipulado: ...um oásis no deserto da cidade... - mês dos namorados Namoro Cristão Metodismo: Celebração do Coração Aquecido

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Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

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Informativo da Igreja Metodista na 3º Região Eclesiástica * Ano XX * nº 213 * Maio / Junho de 2013

Reflexão: Linguagem Inclusiva

Reflexão:

Discipulado: ...um oásis no deserto da cidade...-

mês dos namorados Namoro CristãoMetodismo:

Celebração do Coração Aquecido

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ANO XX • nº 213 Maio / Junho • 2013

Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

Coordenação Regional de Ação MissionáriaBispo José Carlos Peres, presidenteRev. Marcos Antonio GarciaRev. Marcos Munhoz da Costa Rev. Willian de MeloLuciana de SantanaSilval José da Silva FilhoAlexandre Pupo QuintinoRonilson CarassiniRevda. Cristiane Capeleti Pereira (repres. Cogeam)Luiz Roberto Saparolli (repres. Cogeam)

Jornalista ResponsávelCamila Abreu Ramos MTB 30.075

Editoração EletrônicaVinicius Theodoro Carvalho

ImpressãoArvato

Tiragem5.000 exemplares

Atendimento ao leitorTelefone: (11) 5904.3000Fax: (11) 5904.2233Rua Dona Inácia Uchoa, 303, 04110-020 • Vila Mariana - São Paulo • [email protected]://3re.metodista.org.br

Recentemente recordamos a experiência espiritual vivida por John Wesley (em 24 de maio de 1738), ao realizarmos a Celebração Regional do Coração Aquecido. Assim, a Igreja Metodista no Brasil,

cada qual em sua região e a seu modo, também a vivenciou. Nesta edição você poderá apreciar (aos que não puderam estar presentes), ou até mesmo recordar (os que lá estiveram), um pouco de cada momento da Celebração. O bispo Peres traz à reflexão um texto muito interessante sobre “experiência religiosa cristã”, não deixe de ler! Diante do que nós como cristãos vivemos nestes últimos tempos deixo a questão: “Você espera Jesus pra hoje?”.Independente se você, assim como eu, nasceu em um lar cristão e recebeu Jesus em sua vida ainda quando criança ou se tomou essa decisão recentemente, a pergunta sobre quando Jesus voltará faz parte da vida do cristão. No entanto, mais importante do que a data em que isso acontecerá, pois não sabemos quando será, é refletirmos se estamos preparados para esse grande acontecimento no dia que se chama HOJE.Tantos planos, tantos sonhos, quantas expectativas! Apostamos muitas “fichas” no amanhã e no futuro, mas o que será que temos feito hoje? O seu coração está aquecido?Isso não significa que não podemos sonhar, fazer planos para o futuro, poupar nosso dinheiro, ao contrário, pois sonhar faz parte da natureza que o Senhor nos deu.Mas, falando por mim, nenhum dos meus planos e sonhos futuros são maiores do que o desejo de viver para Cristo e preparar-me para Ele todos os dias. Esperar a volta de Jesus a cada dia me faz caminhar na certeza de que as lutas que enfrento não são eternas, mas terão fim. Traz-me consolo saber que no céu nenhuma lágrima de tristeza brotará mais dos meus olhos. Por isso, lhe convido a não deixar que os sonhos e as expectativas terrenas tirem o seu foco de Jesus. Não fique prostrado, apenas esperando, mas viva hoje, santifique-se hoje, adore hoje, ore hoje, evangelize hoje, contribua, estude, trabalhe, compartilhe.Viva a doce verdade e certeza das últimas palavras do livro de Apocalipse expressas pelo próprio Jesus: “… certamente cedo venho…” (Apocalipse 22.20). E esteja preparado para Jesus, HOJE!

Por Camila de Abreu

EDITORIAL

Jesus pra hoje

A redação é responsável por toda matéria publicada e, assim, reserva a si a escolha de colaborações para a publicação. As publicações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal. A reprodução dos artigos é permitida, desde que mencionada a fonte e enviado o material a esta Redação.

Terceira Região na Webhttp://3re.metodista.org.brAcesse e participe de nossas redes sociais.

Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. (Marcos 13.32)

EXPEDIENTE

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A história de Zaqueu e outras histórias de homens e mulheres da Bíblia dão-nos o entendimento de que a experiência religiosa cristã traz mudança de vida que é confirmada pelo testemunho amoroso,

envolvente e impactante, dado como fruto da conversão. Este foi o caso de Zaqueu. Jesus comenta, em relação a ele: “Hoje, ouve salvação nesta casa...” – (Lc 19.9)

Nossa experiência pessoal de salvação ou de renovação espiritual tem feito alguma diferença para as outras pessoas da comunidade?

Coração AquecidoAinda há pouco, passamos pela Concentração

Regional do Coração Aquecido e nela relembramos a experiência espiritual de John Wesley. Como registra a história, depois dessa experiência sua vida não foi mais a mesma. Procurou viver de modo a glorificar e exaltar o nome do Senhor em todas as suas ações. Uma das maneiras que encontrou para Deus ser glorificado foi o de ganhar vidas para o Reino de Deus .

Ao relembrar a experiência de Wesley, procuramos manter acesa a chama do Espírito Santo na vida da Igreja e também incentivar os/as irmãos/ãs a vivenciarem uma experiência de aprofundamento na fé e na unção. Ao vivê-la, que possam, a exemplo de fundador do metodismo, utilizar a experiência adquirida para levar não crentes a entregarem suas vidas a Cristo, o nosso Salvador.

ObjetivoCompartilhamos esta expectativa com vocês

por entender que não podemos nos mover pelas experiências vividas pelos/as outros/as irmãos/ãs, mesmo que seja a experiência de John Wesley, o fundador do movimento metodista, mas devemos viver pelas nossas próprias experiências. É através do contar e recontar a nossa história com Cristo, que as pessoas do nosso tempo serão motivadas a seguir a fé cristã. Quando contamos a nossa história, ela tem mais peso na vida de quem nos conhece, pois podem comprovar o que dizemos.

EsclarecimentoQuando falamos de experiências pensamos

prioritariamente naquelas de cunho espiritual, mas também, pensamos naquelas que envolvem a participação ativa na missão, como fruto direto da experiência vivida.

A experiência espiritual é aquela em que sentimos de forma intensa a presença de Deus atuando em nosso ser, derramando sobre nós unção e poder do Espírito Santo. Trata-se de uma ação divina que é capaz de mudar a vida e o comportamento pecaminosos. Transformando-os em vida e comportamento santos.

A experiência na missão é aquela em que a pessoa se sente agente do Reino de Deus e exerce atividades que promovam vida e justiça, que sejam capazes de revelar o amor de Deus às pessoas através do nosso ser e agir. A missão pode se dar na ação social, como expressão da graça de Deus a quem sequer tenha conhecimento dessa dimensão do Seu amor.

Em ambos os casos, pela visão wesleyana, visa-se que a pessoa se torne uma cristã. Antes de ser metodista é importante que a pessoa se torne cristã e como metodista ser aquele/a que busca a perfeição em amor, que Wesley denomina como Perfeição Cristã .

Desafio aos irmãos e irmãsDeste modo, é importante que cada metodista

possa tornar a sua experiência de fé como instrumento de evangelização, através do testemunho (contar sua história com Deus) para que quem ouça seja motivado/a a buscar também um relacionamento de intimidade com o Senhor. A exemplo de John Wesley que, por deixar um testemunho escrito de sua experiência espiritual e as ações práticas dela advindas, motiva gente de todas as nações até os dias de hoje .

Que a Celebração do Coração Aquecido tenha lhe motivado a, caso não tenha, ter uma experiência de aprofundamento da fé e, caso tenha, a compartilhar essa experiência com outras pessoas como forma de evangelizar.

Que o amor de Deus inunde o seu coração.

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EPISCOPAL

José Carlos PeresBispo e Pastorbispo.peres@ 3re.metodista.org.br

“Nossa experiência pessoal de salvação ou de renovação espiritual tem feito alguma diferença para as outras pessoas da comunidade?”

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METODISMO

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O povo metodista na Terceira Região reuniu-se em 25 de maio, no espaço da Assembléia de Deus Bom Retiro (na Barra Funda), em número

expressivo (pouco mais de 3 mil pessoas) para relembrar a experiência do coração aquecido de John Wesley, naquele 24 de maio de 1738.

Caravanas vieram de todos os distritos, alguns em ônibus fretados, vans e carros. O Bispo Peres acolheu a todos com uma calorosa saudação. Em seguida entregou o título da Ordem do Mérito Metodista ao reverendo Josias Pereira e ao Secretário Executivo da AIM, o Doutor Roberto Machado, que recebeu o título e representou o reverendo que não pode estar presente.

Preocupados com a questão do meio ambiente, a Câmara de Ação Social conciliou o momento da celebração para lançar a Cartilha “Ser Cristão é ser Sustentável”. O objetivo desta é conscientizar a todos e todas sobre a importância de se valorizar as questões da sustentabilidade. “Uma Igreja que não olha para fora de si, está fadada a afundar em seus próprios problemas. A preocupação com o meio ambiente deve ser de todos e todas”, disse o pastor Renato Saidel.

A igreja participou com muito entusiasmo da ministração de louvor com o pastor Genésio de Souza e o Ministério Toque de Poder.

As crianças também tiveram um espaço

especial para compartilhar. E elas eram muitas! A equipe do Departamento Infantil trabalhou com mais de 300 crianças. Elas se apresentaram durante o culto e ensinaram louvores à igreja.

A Ministração da Palavra foi conduzida pelo Bispo José Carlos Peres que enfatizou: “Deus quer fazer maravilhas no meio de nós. Mas precisamos ser obedientes. John Wesley tinha medo que o metodismo se tornasse frio, sem ardor... Ele não tinha medo que o metodismo acabasse, mas tinha medo destas questões... ele não queria viver nada com frieza, embora para aquela época ele também sentia aquela frieza. Essa experiência de Wesley serve para que Deus nos fale. O que temos recebido de Deus?”

Muitas foram as manifestações de contentamento com esta celebração:

“Particularmente senti o povo muito feliz e solto na presença de Deus. Gostei muito e sou agradecido ao Senhor pela bênção que foi a concentração.” (Bispo Peres)

“Quero deixar registrado a minha gratidão por tudo que aconteceu na Celebração Regional do Coração Aquecido. De fato, Deus estava neste negócio, pudemos sentir a presença dEle em todas as coisas. A Celebração foi agradável, cheia da presença de Deus e alegre. Sem sombra de dúvida, foi uma das melhores que já participei!” (Pr. Miguel Ângelo - SD- Distrito Norte)

“Povo mais lindo desse Brasil”. (Dione Romualdo – pelo Facebook da 3ª RE)

Por Camila de Abreu

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O coração aquecido de Wesley

Ao falarmos da experiência do coração aquecido de John Wesley, naquele 24 de maio de 1738, naturalmente nos recordamos do princípio do metodismo na Inglaterra naquele já distante século XVII. E nos lembramos da degradação moral social, política e religiosa em que vivia a Inglaterra de então. E como, em meio àquela situação, uma família se destacava em levar a sério a religião, a espiritualidade e o desejo de fidelidade a Deus. Suzana Wesley, aquela mãe e cristã tão vigorosa, ética, sensível e cheia de fibra, foi perseverante em educar seus filhos no temor do Senhor, distinguindo-se do que era “normal em sua época”.

Vemos que John Wesley apesar de todo ensino recebido zelosa e apaixonadamente por sua mãe, Suzana, começa uma busca pessoal pela própria experiência com Deus. Não queria ser um cristão cujas experiências com Deus fossem limitadas às vividas e recebidas da senhora sua mãe. Ele buscava intensamente ter uma vivência pessoal e de fé com Deus.[...]

Tal fato acontece numa pequena reunião dos moravianos na noite de 24 de maio de 1738, quando o pregador lia um comentário escrito quase 200 anos antes por Martinho Lutero sobre o livro de Romanos. Por volta das 20h45, quando o pregador falava sobre as mudanças realizadas por Deus na vida dos salvos, ele sentiu seu coração estranhamente aquecido pelo

poder de Deus e sentiu que seus pecados estavam perdoados, que ele confiava em Deus...um grande peso saiu de sobre seus ombros e ele deixou de ser apenas servo, passando a experimentar a maravilhosa experiência de ser filho de Deus.

Daquele 24 de maio em diante, John Wesley nunca mais foi a mesma pessoa ou o mesmo pregador. Começou um movimento de discipulado de crentes dentro da Igreja Anglicana que visava à vida de oração, estudo da Palavra de Deus, desejo por santidade e dedicação à evangelização e a missões. Ao morrer, em 1972, aos 89 anos de idade, calcula-se que havia 70 mil metodistas na Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e Irlanda) e que pelo menos outros 70 mil já haviam morrido durante sua vida. Apesar de ser perseguido pelas autoridades da Igreja Anglicana por causa de seu “entusiasmo” (fervor), deixando-o não apenas sem a designação para uma paróquia, mas proibindo-o de pregar em qualquer templo anglicano, Wesley e todos os metodistas, enquanto ele viveu, não deixaram de ser nem anglicanos nem metodistas. O metodismo era um movimento de santidade e evangelização dentro da Igreja Anglicana. Quando proibido de pregar em templos anglicanos, Wesley disse: “O mundo é a minha paróquia”. Sobre as razões de Deus haver levantado os metodistas, ele afirmou: “Para reformar a nação, particularmente a igreja, e para espalhar a santidade bíblica por toda a terra”. Sua grande prioridade: “Nada a fazer senão salvar almas”.

METODISMO

“Todos num só coração. Amei estar com vocês”. (Adriana Spener - pelo Facebook da 3ª RE)

“Tremendo demais, grande mover”. (Flavio Viana - pelo Facebook da 3ª RE)

“Estou com meu coração “aquecido” até agora ALELUIA!!!

Através de nossas vidas, de nossos esforços, de nossa servidão, Deus agiu no meio do nosso povo, por isso LOUVO a Deus por cada vida que se dedicou e se dispôs para a realização deste culto de Adoração

e louvor ao nosso Deus!!! (Luciana de Santana – secretaria da Coream)

A Gestora Ministerial, pastora Patrícia Cristina S. Alves acredita na unidade. “Temos firmado a missão na tríade da santificação, avivamento e crescimento, e só atingiremos estes propósitos como igreja se estivermos dispostos a proclamarmos nossa unanimidade de fé como um ‘povo chamado metodista’, que adora e louva ao Senhor em todo tempo e lugar”, declarou.

“Santificai-vos, porque hoje o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).

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Para ser cristão, é necessário passar por

uma transformação, ter novos sentidos,

idéias e paixões, viver de modo diferente,

ser uma nova criatura. Não basta apenas

ser justo, sincero ou misericordioso.

Muitos ateus praticam essas virtudes, mas

continuam ateus, sem Cristo.

(John Wesley)

Não podemos nos satisfazer com experiências alheias

Não devemos nos satisfazer com aquilo que generosa e amorosamente recebemos de nossos pais e de nossa Igreja. É preciso buscar nossa própria experiência de fé com Deus. Não podemos ser cristãos alimentados apenas pela fé de nossos pais e pela tradição dos que nos antecederam nessa fé. É fundamental que tenhamos nossa própria experiência de fé (e pessoal) com Deus. O Senhor tem mais para nós do que aquilo que nossos pais podem compartilhar conosco, repassar para nós, por mais leais a Deus e à tarefa do testemunho e do ensino cristão que eles sejam. Não podemos nos satisfazer com relações superficiais, medíocres, ritualistas e mecânicas com o Pai. É necessário que o Espírito Santo testifique em nosso próprio coração que somos filhos e filhas de Deus. E a partir daí construir uma vida de intimidade e de experiência pessoais contínuas com o Deus vivo e presente.

(texto – pr. Ronan Boechat de Amorim - extraído da revista Fé & Nexo, Ed 28/2010)

Uma pessoa pode ir à igreja duas vezes por dia, participar da ceia do Senhor, orar em particular o máximo que puder, assistir a todos os cultos e ouvir muitos sermões, ler todos os livros que existem sobre Cristo. Mas ainda assim tem que nascer de novo.(John Wesley)

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Sobre a

Evangelização

EVANGELISMO

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Pretendo, a partir da produção deste texto sobre a evangelização, escrever também sobre discipulado, santidade, esvaziamento ou obediência e subimissão a Deus. São pontos que foram enfatizados por mim na mensagem da Concentração de Natal de 2012 e que fundamentam a proposta pastoral, SAC – Santidade, Avivamento e Crescimento da Igreja, a partir do gabinete episcopal. São temas que julgo importantes para a caminhada da Igreja e por isso quero trazer à lembrança dos irmãos e irmãs. Entendo que quanto mais pessoas forem esclarecidas em relação à visão de trabalho do Bispo, mais fácil será nossa interação.

Texto: Lucas 4. 16-21

16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR. 20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

Jesus, de acordo com o entendimento cristão, foi preparado para o trabalho de evangelização .

Tudo começou com a unção que recebeu: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres”. Em função da unção dada pela presença do Espírito sobre sua vida, Jesus Cristo pode realizar toda a sua missão neste mundo. Penso que se Jesus, mesmo sendo Deus, necessitou ser ungido pelo Espírito Santo para o serviço do reino, quanto mais nós, pobres pecadores. Também, os diáconos eleitos na igreja de Jerusalém deveriam, dentre outras qualificações, ser homens cheios do Espírito Santo. Nós, pela mesma regra de escolha, também devemos ser homens e mulheres cheios do Espírito para realizar os trabalhos do reino de Deus, através da igreja que servimos.

Ao recebermos unção nos tornamos servos/as que trabalham para o Senhor Jesus, isso não nos faz melhores que nenhum outro irmão/ã e nem nos torna super-humanos, mas nos dá um revestimento divino para o exercício de nossa missão, a evangelização dos pobres .

A tarefa da evangelização traz no seu bojo a cura dos/as quebrantados/as de coração, a pregação da liberdade aos/às cativos/as, a restauração da vista aos/às cegos/as, a libertação dos/as oprimidos/as e ao anúncio do ano aceitável do Senhor. Neste sentido, a missão evangelizadora se desdobra na ação ministerial da Igreja. Assim, os ministérios existem para que a evangelização ocorra. O fruto da ação ministerial é a evangelização das pessoas. É necessário clareza do entendimento para que melhor desenvolvamos a evangelização através dos ministérios estabelecidos nem sua igreja local.

Nos relatos dos Evangelhos, observamos a vida de Jesus e o seu relacionamento com as pessoas que o cercavam e é na observação de sua conduta que aprendemos que a evangelização é um imperativo do reino de Deus.

Jesus Cristo sofreu muito e em função da obediência ao Pai, pagou com a própria vida o preço imposto pelo diabo ao pecado humano (Rm 6.23a). Entretanto, Ele ressuscitou, subiu aos céus e está a direita do Pai . Jesus não se encontra mais aqui na Terra para realizar a obra evangelizadora, mas o que competia a ele realizar tornou-se responsabilidade da Igreja, corpo vivo de Cristo. O apóstolo Paulo assim entendeu o seu ministério: “Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador” – Tt 1.3

Como povo de Deus, devemos realizar o trabalho que foi confiado a nós. Relembrar este ponto essencial da vida cristã é muito importante para que não sejamos pegos/as em omissão naquilo que se refere à evangelização.

Que o Senhor nos dê graça e unção para a realização da missão.

José Carlos PeresBispo e Pastor

1 Entenda evangelização como o anúncio das boas novas do reino de Deus, o viver em conformidade com elas e o desafio para que pessoas adiram ao modo de vida do Evangelho, debaixo do senhorio de Cristo.2 Pobre não é somente quem está desprovido de bens e de condições mínimas para sua existência, é também todo/a aquele/a que necessita da graça de Deus e que sem Ele está perdido. Nesta condição, encontramo-nos todos/as nós.

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Pequeno grupo, um oásis no deserto

da cidadeNão há dúvidas que a vivência do discipulado

ou do pequeno grupo é um momento de refrigério e restauração. Pode ser comparado a um oásis, diante de alguns aspectos áridos do contexto urbano e pós-moderno que vivemos.

A urbanidade tem características que desfavorecem a naturalidade da aceitação da proposta cristã do discipulado. Justifico com alguns aspectos. O Individualismo – nos dá uma aparente ilusão de que não precisamos das pessoas, que a bagagem pessoal de cada um é suficiente para o seu viver, e se não o for, o problema é de cada um; afinal, cada um deve conquistar sozinho o que quer e/ou precisa. A Agitação – o trabalho excessivo, o longo tempo nos deslocamentos e a responsabilidade em cumprir os demais compromissos geram nas pessoas uma agitação na execução das tarefas, no trânsito, nas comunicações... E essas muitas atividades preenchem o tempo e a agenda de tal modo, que as pessoas se vêem sem tempo pra relaxar e nutrir-se espiritualmente. E, ia me esquecendo, da máxima que pulsa em nossas mentes: “tempo é dinheiro”! O Imediatismo – esta agitação somada ao desenvolvimento tecnológico, em que, com um aperto de botão ou um suave toque numa tela, nos oferece uma gama de informações e resultados que nos deixa na expectativa que as coisas fora dos aparelhos e computadores também aconteçam num ‘piscar de olhos’!

O discipulado pode ajudar a pessoa a enfrentar a aridez da urbanidade; pode dar forças pra se sobreviver ao isolamento e à competitividade que o modo de vida urbano nos pressiona. Ele pode ser um modo de vida alternativo ao que é “pregado” ou “vendido” na sociedade hoje.

As igrejas, de um modo geral, ainda não despertaram pra vencer os aspectos desfavoráveis da urbanidade à vivência do discipulado. E ainda

não enxergaram alguns espaços e estratégias da urbanidade pra aproximar as pessoas à vivência do pequeno grupo e discipulado.

Por exemplo, as redes sociais são um espaço oportuno pra aproximar a pessoa do discipulador, do pequeno grupo e da igreja. Também alguns hábitos da vida urbana, como refeições conjuntas (almoços, happy hour, etc.), apreciação artística e prática esportiva podem ser um caminho de aproximação das pessoas, pra dali partirem pra algo mais íntimo e intenso como o discipulado.

O caminho de adesão ao discipulado verdadeiro – digo ‘verdadeiro’ porque podemos estar no discipulado, fazendo uma “cena”, sem de fato nos abrir para as pessoas, sem se abrir pra tudo o que Deus pode fazer em nós e através de nós - não é muito diferente da conversão. É necessário abrir o coração pra acolher o discipulado. É preciso reconhecer que se precisa dessa vivência pra amadurecer na fé e prática cristã. É preciso reconhecer os erros e pedir ajuda, pra alguém mais experiente na fé, de como vencer as tentações e encontrar caminhos pra evitar o pecado. É preciso aprender com pessoas que tem vivencias missionárias distintas. É fundamental reconhecer a necessidade de apoio pra enfrentar as lutas. De igual importância, cada cristão/ã tem a responsabilidade e incumbência de Deus para compartilhar o conhecimento sobre a vida cristã, sobre as experiências com Cristo que levaram-no/a ao crescimento. É necessário exercer a tolerância, o respeito e o amor na convivência mútua. É necessário exercer os ministérios, servindo a Deus e à Igreja, servindo às pessoas.

Andando no deserto, podemos ver um oásis e achar que aquela imagem não passa de uma miragem. É preciso chegar perto pra comprovar que é possível ter água e sombra ali. Vivendo os contextos da cidade é preciso chegar perto, envolver-se e abrir o coração para o discipulado como estilo de vida pra usufruir do oásis de Deus.

Cristiane CapeletiSD do distrito Oeste e Pastora da IM Pinheiros

[email protected]

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Há tempos atrás fiz um passeio num livro intitulado “O namoro cristão em um mundo supersexualizado” - T. G. MORROW da Editora Mundo Cristão. O livro basicamente nos municia de alguns conselhos bem práticos e também bem humorados para os diversos ciclos de uma relação que conduz ao casamento.

Em nossas comunidades, muitas moças e rapazes que querem seriedade em suas condições de cristão se deparam com muitas dificuldades para relacionar-se com alguém que pense, haja e viva o mesmo estilo de vida. São pessoas que observam os mandamentos, vão ao culto, e que querem conhecer pessoas do outro sexo que partilham dos mesmos ideais e com quem pudessem iniciar um trato de amizade que evoluísse até levar ao casamento.

Nos dias de hoje não é muito fácil. Não é só ele e ela estarem convictos e evitarem relações sexuais antes do casamento, o que é obvio para um cristão verdadeiro, mas devem chegar a um perfeito entendimento a respeito das inúmeras atitudes e critérios a tomar quando se casarem: adaptabilidade de gênios, o trabalho profissional, número de filhos (e quando ter o primeiro), padrão de vida, relações sociais, etc... Estas e diversas outras questões devem ser tratadas sucessivamente e com franqueza já a partir do momento em que a amizade inicial se converte em namoro.

O que ouvimos muito nestes dias é que é difícil encontrar a pessoa certa. Penso que acima de tudo precisamos contar com duas coisas que nos trazem confiança e esperança: Primeiro, é preciso orar e ir até Deus, que está tão

interessado como nós, e até mais, em que descubramos a pessoa apropriada; afinal, não foi Ele quem instituiu a família como célula da sociedade?

Em segundo, é necessário buscar ambientes sadios, em que haja alguma garantia de vir a conhecer pessoas que além de simpatizarem uma com a outra, tenham os mesmos princípios e pontos de vista cristãos a respeito de um vínculo que é para sempre!

O resultado destes dois segmentos acima é o que chamamos de maturidade, isto é, o reconhecimento de que precisamos uns dos outros e que deles aprendemos a viver a nossa vida de forma correta.

Na Carta aos Efésios 4, 11 à 14 há um apontamento que devemos analisar quando pensamos em maturidade e que essa mesma maturidade faz parte de um processo espiritual, pois como salvos por Jesus, não podemos (e nem temos como) separar nossa vida em áreas espirituais e não espirituais. Então chamo a atenção para: Primeiro, o pleno conhecimento do Filho de Deus, nos ensinando que maturidade relaciona-se com o fato do conhecimento de Jesus; Segundo, o trabalho mútuo, mostrando que maturidade envolve meu relacionamento com o próximo, não somente com aquele que desejo namorar, mas o aperfeiçoamento dos santos.

A pessoa que estou pensando em namorar demonstra esse mesmo tipo de desejo e crescimento? Tenho contribuído para a edificação das pessoas ao meu redor? Deveríamos, a exemplo do texto bíblico, nos preocupar primeiro com o que diz respeito a nossas ordenanças,

NamoroCristãoNAMORO CRISTÃO

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Claudio de Carvalho Pai, marido, amigo e Pastor na IM em Tucuruvi

[email protected]

NamoroCristãoao crescimento pessoal, a maturidade e depois receber do próprio Deus aquela pessoa que Ele tem separado para nós.

Então com quem devemos namorar? Temos o texto clássico de II Coríntios 6.14 que nos mostra que não devemos nos colocar em julgo desigual com incrédulos (pessoas não crentes). Se isso não bastasse, temos o texto de II Timóteo 2.22 que nos ensina a “…fugir das paixões da mocidade e seguir a justiça, a fé, o amor e a paz com os que de coração puro invocam o Senhor”. Esse texto divide nossos relacionamentos. Ele nos diz com quem devemos nos unir e com quem não. Fugimos das paixões carnais (seja ela em relação a namoro ou outras paixões/inclinações da nossa carne) e nos unimos àquelas pessoas que tem buscado de todo o coração seguir a Jesus.

Se Ele é o nosso Senhor e Rei, devemos obedecê-lo em tudo o que Ele ordenar. Aliás, essa é uma forma de mostrarmos o quanto O amamos (Jo 14.15), que somos seus amigos (Jo 15.14).

Quanto tempo devo namorar? Não há um verso bíblico que aborde esse tema de forma direta. Mas podemos pensar em dois princípios nos quais devemos sempre nos apoiar, que é o de defraudar e o de nos santificarmos. O primeiro diz respeito a como lidamos com nosso semelhante, em não criarmos expectativas que não vamos poder

suprir, ou iludindo a pessoa. Quando temos um namoro muito longo, corre-se o risco de pela intimidade e proximidade, acabar “baixando a guarda” quanto a questões muito sérias, principalmente relacionadas à sexualidade. O segundo, a santificação, pode ser decorrente do primeiro. Há um dito popular que faz muito sentido: “Gasolina de crente também pega fogo.” O que esse dito quer dizer é que cristãos também sentem desejos e que podem, pela tentação, acabar caindo. Em I Ts 4.3, quando Paulo nos fala sobre a Vontade de Deus, ele nos diz que nós devemos nos santificar nos afastando de toda sorte de imoralidade, usando nossos corpos para a santidade. O que a experiência nos mostra é que casais que namoram muito tempo acabam sofrendo maiores problemas com esse mandamento. Sua proximidade acaba sendo um atenuante e acabam sendo descuidados quanto à pureza em todas as áreas do relacionamento, acabando por confundir o tempo de namoro com um passo mais avançado.

O namoro cristão deve ser fruto de um compromisso pessoal com o Senhor. Tudo o que fazemos, falamos, pensamos, deve ser para Sua Glória (I Co 6.20; Ef 1.12). O namoro cristão não deve ser diferente.

Com estimas.

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REFLEXÃO

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A Igreja Metodista é pioneira em várias coisas referentes à ala feminina. Em 1971 ordenou a primeira mulher pastora do Brasil (reverenda Zeni de Lima Soares), bem aqui em nossa III Região. Aí pelos anos 70 resolveu-se, não somente em blá-blá-blá e opinamentos mas sim na instância máxima da Igreja Metodista, que é seu Concílio Geral, utilizar a “linguagem inclusiva” (leia-se: “que mulheres não sejam excluídas”) em toda comunicação verbal e escrita da Igreja.

Muito bem! Concordo!Mas solicito consideração por parte de

nossos(as) queridos(as) leitores(as), sejam eles(elas) leigos(as) ou clérigos(as) ou mesmo bispos(as).

Francamente... Parece-me pedante e aborrecido usar tantos parênteses para incluir os(as) queridos(as) e amados(as) e assim por diante... Que tal usar um pouquinho de jogo de cintura e mudar o parágrafo acima?

Eu poderia expressar a mesmíssima frase de modo (acho eu) mais adequado: “Solicito consideração por parte de nossos queridos leitores e leitoras. Sejam eles ou elas leigos, clérigos, pastores, bispos...”

Não está incluído, e não está bem claro, que estou me referindo a eles e a elas, ainda que sem ficar absolutamente toda vez acrescentando (a) ou (as) ?? Ou, pedante do mesmo jeito, ficar acrescentando /a ou /as ??!

Copio aqui trecho de lição de Escola Dominical (Revista EM MARCHA “COOPERANDO COM A MISSÃO DE DEUS”, lição número 13):

“Quem são alguns/algumas dos/as necessitados/as do nosso tempo? São os/as pobres, os/as ricos/as, os/as doentes, os/as explorados/as, os/as marginalizados/as, os violentados/as, os/as excluídos, os/as traídos/as, os/as abandonados/as, os/as carentes de afeto e de referenciais, os/as cansados/as, os/as sobrecarregados/as e os/as desesperançados/as.”

(Observação curiosa: fiz cópia fiel do texto. Justamente no substantivo plural “excluídos”, e somente nele, excluiu-se o sufixo /as !!!)

Minha humilde opinião: prá que sobrecarregar o texto com barras /, com “as” em todas as ocorrências...?? Eu reescreveria este texto de outra forma, por favor, veja como:

“Independentemente de sexo, sejam ELES ou ELAS, quem são alguns dos necessitados do nosso tempo? São os pobres, os ricos, os doentes, os explorados, os marginalizados, os violentados, os excluídos, os traídos, os abandonados, os carentes de afeto e de referenciais, os cansados, os sobrecarregados e os desesperançados.”

Pronto! Não é mais fácil declarar no início do parágrafo que a intenção do autor é INCLUIR “ELES” e “ELAS” sem ficar toda hora acrescentado /as ?? Mesmo com tantos substantivos no gênero masculino, alguma mulher se sentiria excluída, se no início do período ficou patente que “eles” e “elas” estão em referência?!

Cômico é um pastor [ou, obviamente, incluída, uma eventual pastora] dirigir-se a um público de clérigos e clérigas, preocupado(a) com a “linguagem inclusiva”, dizer (e já vi e ouvi isto acontecer): “Colegas e colegas”!!

Se pelo menos completasse com o óbvio: “Meus colegas e minhas colegas”!!

Convenhamos que a Língua Portuguesa ainda condiciona-nos a admitir que todo plural no masculino subentende o feminino presente. Tudo bem se a Igreja Metodista, querendo deixar claro que ELAS estão incluidíssimas, determinou que assinalemos, sempre e sem exceção, ambos os gêneros expressamente declarados.

Amém! Que assim seja! Mas, por favor, por amor à clareza e à

objetividade nos textos, sejamos mais criativos, sejam os escritores homens ou mulheres, portanto, criativos ou criativas, em deixar clara a inclusão feminina, sem tantos //// nem ()()()()!!!! Agradecido. (Neste caso é agradecido mesmo, sem /a, pois sou um “ele” e não uma “ela”.)

Reverendo Flávio Moraes de AlmeidaPastor na IM Central em Cunha

[email protected]

“(/Linguagem Inclusiva/)”

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PELA REGIÃO

O Conjunto Coral da Igreja Metodista Central de Sorocaba foi fundado em 25 de abril de 1948 no pastorado do reverendo Ovídio Antonio de Souza e sob a regência do Sr. Josué dos Santos. Naquele ano o Coral trouxe novo ritmo e tom ao louvor da Igreja Metodista Central de Sorocaba, se esforçando para cumprir dois principais propósitos que constavam de seu Estatuto:

1. A b r i l h a n t a r os cultos de adoração a Deus com hinos previamente ensaiados.

2. Estar sempre em condições de se fazer representar, onde for exigida a sua presença.

Desde o início, o Coral contou com o incentivo dos pastores da Igreja e de diversos irmãos que se dispuseram a este ministério. Tinha como seu moto o versículo 10 do Salmo 51: Cria em mim ó Deus, um coração puro; e

renova em mim um espírito reto.

A veia musical e o canto coral sempre fizeram parte da história da Igreja Metodista e o Coral da Igreja Central de Sorocaba possivelmente é um dos mais antigos na Terceira Região. Em toda sua existência, o Coral foi conduzido por lideranças tocadas por Deus. Na regência, quando iniciou suas atividades tinha o irmão Josué dos Santos, que apesar de morar distante

da igreja, era pontual e zeloso das suas tarefas. Depois foi sucedido por outros regentes, algumas vezes por pastores, alguns com formação musical, outros apenas com a disposição para o trabalho e a missão de fazê-lo continuar a sua jornada, escrevendo sua história junto com a Igreja Metodista Central de Sorocaba. No acompanhamento, o Coral sempre contou e ainda conta com o brilhantismo de

José Ângelo JandosoPresidente do Coral da IM em Sorocaba

Histórico do Coral

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organistas e pianistas, também sempre muito dedicadas. Seus cantores são das mais variadas idades. Alguns já vêm participando há mais de 40 anos deste Coral, outros mais novos também se achegaram e muitos outros já se foram. Em todos estes anos nunca parou com suas atividades.

Atualmente o Coral da Igreja Metodista Central de Sorocaba conta com 28 integrantes, que se dedicam verdadeiramente ao Ministério do Louvor, doando seus dons, seu tempo, sua disposição ao serviço e louvor do Senhor. Seu atual regente, o irmão Silas

Ribeiro de Souza que desde fevereiro de 2008 tem estado à frente deste grupo, também muito dedicado, já foi também regente de outros corais e tem sido verdadeiro pilar da música em nossa igreja. O Coral, além de participar no trabalho regular da igreja, leva também a mensagem do Evangelho através de participações especiais nos mais diversificados locais como hospitais, asilos, shoppings, teatros, etc., fazendo um verdadeiro trabalho missionário de expansão da Palavra, como também em visitas e intercâmbios com outros corais e igrejas evangélicas. Em outros tempos promoveu serenatas de

Natal e Páscoa, sendo um dos trabalhos do Coral que mais agradava os seus integrantes, pela proximidade que proporcionava entre o grupo e pela alegria das pessoas que eram presenteadas pelos cânticos em suas portas.

Como qualquer grupo musical temos nossos sonhos. A gravação de um CD ou DVD com as nossas apresentações seria um modo de eternizar a memória deste grupo e ainda uma oportunidade de repartir com outros irmãos, metodistas ou não, de perto ou de longe, as maravilhosas canções de louvor ao nosso Deus e a nossa alegria em fazer

parte desta benção que é o Coral da Igreja Metodista Central de Sorocaba. Mas não é só um sonho, é algo que está em nossos corações, nossas orações e principalmente, está aos pés do Senhor.

Nossas orações para que este trabalho continue cada vez mais firme, com mais disposição, mais compromisso e que Deus tenha alegria em receber nossos louvores.

“Louvarei ao Senhor durante a minha vida, cantarei louvores a Deus, enquanto eu viver”. (Sl 146:2)

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A IM em Suzano comemorou no dia 2 de abril seus 52 anos. Durante todo o mês, a igreja recebeu alguns dos pastores que fizeram parte desta tragetória: Edson Silva, Cláudio Medeiros, Edson Bertoldo, Wagner dos Santos, Flávio Morais e Coral da igreja Metodista Central em Cunha, e Marcelo Arruda. Foram momentos de grande alegria e comunhão! Deus seja o motivo da nossa adoração.

Por Regiane Monteiro da Silva

Igreja Metodista em Suzano celebra 52 anos!

“Rendam graças ao Senhor, pois ele é bom; o seu amor dura para sempre”. 1 Crônicas 16:34

PELA REGIÃO

Em 2013, a Igreja Metodista em Osasco iniciou um projeto especial de capacitação e orientação sobre os períodos litúrgicos do calendário cristão.

No mês de fevereiro, através de uma aula especial de Escola Dominical, o reverendo Luciano José de Lima, da Congregação em Santa Gertrudes – Jundiaí, pode esclarecer aos juvenis, jovens e adultos o sentido da Quaresma e o convite à humildade e introspecção para aprender mais do Senhor e da Missão que Ele tem para a sua igreja. Pudemos aprender que Quaresma é estar junto, sabendo que a reflexão nos leva a sermos mais próximos do ideal de Deus para nós.

No mês de maio, foi a vez de ouvirmos o pastor Rubens Fajardo Junior, da IM em Cotia que nos trouxe uma reflexão sobre o Pentecostes, traçando um paralelo com a Experiência do Coração Aquecido. O aprendizado que levamos é que a experiência de Pentecostes e seus desdobramentos no livro de Atos dos Apóstolos precisa ser vivenciada individualmente

por cada um e cada uma de nós, mas precisa ir além, como foi na origem do Movimento Metodista. O amor revelado em Cristo que nos toca com o Espírito Santo precisa nos mover à ação. O amor precisa transcender a palavra e tornar-se Obra de Misericórdia.

Esta iniciativa do Ministério de Educação Cristã e do Ministério de Liturgia visa trazer mais dinamismo à Escola Dominical, capacitando toda a igreja com base na sua origem, história e na aplicação prática dos fundamentos da nossa fé na atualidade.

Somado a isto, os membros tem sido incentivados a participar na condução dos cultos dominicais e na direção das devocionais da Escola Dominical, trazendo breves meditações e praticando a preparação de liturgias e reflexões.

2013 tem sido um ano de bênção e crescimento na vida da Igreja, e cremos que tudo isso é apenas o começo do que Deus tem preparado para nós.

Por Lucas Lima

Liturgia é aprendizado

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Louvado seja Deus pelo engajamento dos discípulos e discípulas da IMPG que tem entendido a importância da visão do discipulado, a qual tem proporcionado a multiplicação das células e a implantação de uma nova igreja. O Ponto Missionário Balneário Esmeralda é fruto da multiplicação discípulos e discípulas que vivem em células e são desafiados a colocarem em prática os dons espirituais na vida e missão da igreja local, promovendo salvação, serviço e santidade.

Atualmente este Ponto Missionário conta com uma frequência de aproximadamente 30 adultos e 20 crianças e está localizado na rua Hermenegildo Pereira de França, 264 - Praia Grande. Visite-nos!

Por Rev. Lupércio Vieira

1º ano de vida e missão do Ponto Missionário Balneário Esmeralda

“...desafiados a colocarem em prática os dons espirituais na vida e missão da igreja local, promovendo salvação, serviço e santidade.”

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1º Culto de Mulheres no Ponto Missionário em Caieiras é realizado com bênçãos

As mulheres do Ponto Missionário em Caieiras se reuniram no mês de abril para a realização deste primeiro culto, com muita dedicação e carinho. Tivemos a participação do nosso pastor Anderson Magno e a pregação pela irmã Valéria. Também a participação das irmãs Antonina, Ana , Angelita, Carolina, Natália, Samira, Martinha e Margarida. O tema ministrado no neste culto foi “ Mulheres valorosas fazendo história”. Agradecemos a Deus por nos ajudar a confiar e descansar nEle, mesmo quando as circunstâncias são contrárias aos nossos projetos. Deus tem nos ouvido e atendido o nosso clamor. Em tudo damos graças, pois Deus é fiel e cumpre suas promessas no tempo certo e no tempo dEle.

Por: *Ponto Missionário em Caieiras

(* A redação recebeu esta nota via correio, porém, não havia remetente, apenas assinada como Ponto Missionário em Caieiras)

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Com uma palavra de acolhida desafiadora, o nosso Assessor Episcopal, reverendo Alexander Christian Rodrigues Antunes fez a devocional de abertura e reflexão ao encontro que ocorreu no mês de abril, na IM em Rudge Ramos e que foi edificante em todos os momentos. Desde o tema cuidadosamente escolhido: “ Homens de Fé”, desenvolvido pelo reverendo César Roberto Pinheiro. Em seguida “Alegrei-me no Senhor”, palestra do reverendo Moisés M. Moraes. Ao encerramento que ficou por conta da mensagem de alerta, ministrada pelo Bispo José Carlos Peres. Neste dia também pudemos contar com a presença de diversos outros pastores, do Presidente da Confederação Metodista dos Homens, o Abdênego Eugênio, da nossa mesa diretora, o presidente Geraldo Pinheiro Lima e a vinda do Secretário da Confederação, o irmão Narciso Ferreira (IM em Londrina), que muito nos honrou com sua agradável companhia.

Em tudo damos graças e louvamos a Deus por estas preciosas vidas que não medem esforços e estão sempre presentes a frente dos trabalhos e momentos preciosos na presença do Pai, do Filho e na unção do Espírito Santo. Momentos que estarão guardados para sempre em nossas memórias...

1º Encontro Distrital de Homens Metodistas na Igreja Metodista em Rudge Ramos

PELA REGIÃO

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Igreja Metodista – Terceira Região Eclesiástica

O Bispo José Carlos Peres, no uso de suas atribuições canônicas, faz a seguinte adequação na Área Nacional e alteração no quadro das Nomeações Pastorais – 2013 da Terceira Região Eclesiástica.

DISTRITO GRANDE ABCSão Caetano do Sul

Incluir: Samoelso Machado Pinto, Pastor Acadêmico, Ajudante, s/ônus, parcial (01) a partir de 01/05/13.

São Paulo, 01 de maio de 2013.

Por Bispo José Carlos Peres

Nomeações Pastorais 2013

Estamos encontrando alguns problemas quando de construções ou reformas que são procedidas nas igrejas locais, especialmente na abertura do CEI - Cadastro Específico do INSS, obrigatório nessas situações.Várias igrejas o têm aberto nos casos que o exigem, por vezes diretamente, ou contratando empresas construtoras.O que tem acontecido, com frequência, é que a Secretaria Executiva Regional da AIM não é informada quando do início das obras e do cadastramento, conforme Cânones. Acontece, frequentemente, falta de entrega de GFIP’s, decorrentes desse cadastro e, em muitas oportunidades, a construção ou reforma já terminou, contudo, a empresa responsável, ou a própria igreja local quando é o caso, deixa de enviar a última GFIP pela negativa, que tem a finalidade de marcar o encerramento da obra e baixar a CEI. Quando essa providência não é

tomada, o INSS não procede à baixa e, assim, o CNPJ, tanto da Sede Nacional, proprietária, no caso de novas construções, quanto o da Sede Regional, no caso de reformas, ficam com pendências, o que prejudica a extração da CND – Certidão Negativa de Débito, impedindo-nos, dentre outras necessidades, especialmente a de outorgar, ou receber escrituras de venda e compra de imóveis.Em assim sendo, solicitamos a todas as nossas unidades que comuniquem a esta Secretaria (ver Cânones – Normas de Administração Patrimonial) quando da abertura e encerramento das obras, em especial as que possuem CEI/INSS, fornecendo o número da mesma, unicamente para controle, o que nos ajudará sobremaneira a minimizar os problemas que têm acontecido.Continuamos ao inteiro dispor para o que se fizer necessário.

Por Roberto MachadoSecret[ario Executivo Regional AIM 3ºRE

AIM INFORMA

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Em 2005 tive a oportunidade de conhecer Ari Junior, na ocasião participava como membro da Federação de Juvenis e ele dos Jovens. As mesas das federações das quais fizemos parte não tiveram boa interação. Em virtude deste fato perdi uma grande oportunidade de conhecer efetivamente o Ari. O tempo passou e continuamos convivendo nos trabalhos realizados pelas federações de jovens e juvenis, porém nunca tivemos proximidade, apenas c o n v e r s á v a m o s superficialmente. Em 2012, no projeto missionário “Uma Semana Pra Jesus”, vim a conhecer Jaqueline Bissolati Monteiro, membro da IM no Jardim Colorado, distrito central de SP, sendo Ari Junior seu padrinho de profissão de fé. A partir daí passei a conviver mais com ele, até porque, meses mais tarde, após conhecer Jaqueline, ela se tornou minha namorada. Quando assumimos o compromisso de sermos padrinho/madrinha de profissão de fé de alguém, muitas vezes, não nos atentamos à seriedade de tal compromisso, que é um discipulado contínuo na vida da pessoa. Na Igreja primitiva temos um exemplo claro de discipulado quando Paulo é usado para orientar a vida de Timóteo, processo este que provavelmente durou cerca de 15 anos. No final de sua vida, Paulo endereçou duas cartas ao discípulo orientando-o quanto ao cumprimento do ministério. Na segunda carta foi enfático ao orientar que Timóteo transmitisse

à homens fiéis e idôneos, que deveriam transmitir à outros fiéis e idôneos, o que tinha aprendido ao longo dos 15 anos (2 Tm. 2.2). Nos últimos meses do Ari Jr. ouvi muito sobre sua

vida e de sua esposa, Raquel Gonçalves Conrado, através de Jaqueline. Também pude estar um pouco próximo, devido ao convívio na igreja do Colorado, e posso dizer com clareza que ele foi um servo fiel à Deus, líder e influenciador de vidas, especialmente na vida de Jaqueline e n s i n a n d o - a , c a p a c i t a n d o - a , acompanhando-a e SEMPRE motivando-a. Assim como Paulo, ele foi um exemplo de discipulador. Durante muitos

anos perdi a oportunidade de conhecê-lo melhor e hoje não posso mais fazê-lo. Que em nossa caminhada de fé possamos não perder tempo e viver em amor com aqueles que Deus escolher para estar ao nosso lado. O sentimento que fica é a saudade, mas que acima de tudo guardemos em nossos corações e mentes o grande exemplo que Ari Jr. nos deixou. Que possamos discipular aqueles que ainda não conhecem a Cristo e também aqueles que fazem parte de nossas comunidades de fé e vida. Que nunca desanimemos, pois a nossa missão aqui é muito clara e não sabemos o dia em que ela terminará.

Por Elder Liberato PiresMembro da IM em Cotia

Ari Junior: Exemplo

de Discipulador

PELA REGIÃO HOMENAGEM

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