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1. Adnoi íJJ

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1.

Adnoi íJJ

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Espectaculo todas as noites MATDÍÉES FÂMILMES OS BOMBOS

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DüEANTB TODO O Amo TRABALHAM NHSTH

THBATRO, ALTERNADAMENTB, COMPANHIAS LT-

BIOAS, DRAMáTICAS B DB VAKIEDADKS COM AS

GRANDES CELEBRIDADES MUNDIABS

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EXHIBIÇÃO DAS ESTRELLAS MAIS EM BVIDÉNGIA DE CAEÉ-CONCERTO E DAS MAIS EXTEAORDINAEIAS ATTEACÇÕES MülíDIAES

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Illl, I I

fiO. 1901 JTL-03

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AM NO III S. PAULO - BRASIL Rum. 111

...ii',!.

D rector: AUGUSTO B

SABBAnn, 27 DE ABRIL DE 1907

EXPFDIENTE

■ ▲âSIONATURAS: Capital, anno 10$ - Ihterior 15$

Numero avnlso, 200 réis — Atrazarto, 500 réis PUBLICA-SE AOS SA3BADOS

O-aleria, d© CJrya tE».T f »BHei. ax. 13 )

rou essa bruscíNsàJ^SlçlgJ j(fij^^i«f poderosos mo- tivos qne lhe aguilhoaratti as uettulas cerebraes a admitir o que momentos antes repugnava á sua superior cerebração. O facto, porém, deu-se e os amigos im- timos de s. exa. dizem que elle não contribuiu para essa transformação : calhou ser assim, tem muita sorte.

Quando surgiu a alvorada do dia 15 de novem- bro de 1889, o er. Albuquerque Lins estava longe, muito longe de prever as conseqüências do que elle e seus amigos sentenciosamente chamavam uma su- blevação de quartéis. Monarchista nasceu, monarchis- ta viveu e monarchista havia de morrer, murmura- va o sr. Albuquerque Lins, commentando a inexgo- tavel serie de adhesões ao novo sol nascente. Mas a estrella, a boa e propicia estrella que lá das al- tiras este guiando o glorioso caminho seguido pelo sr Albuquerque Lins, aqui neste valle de lagrimas, começou então a empallidecer. E, realmente, durante algum tempo, o sr. Albuquerque Lins eclipsou-se ; ninguém mais via pelas ruas da cidade o cypreste ambu- lante, que é como já o chamavam os companheiros, na Assemblèa Provincial.

Um bello dia, a boa e propicia estrella do sr. Al- buquerque Lins, cujo brilho apagado já mal se distinguia a olhos uús, começou a crescpr, a crescer e, em pouco, voltou a ser de primeira grandeza; ao mesmo tempo que o sr. Albuquerque começava outra vez a ser visto, em pé e immovel, em meio do jardim do Palácio, ou- vindo a musica do mestre Autão, em noites enluara- das e de recepção no Palácio.

Depois, s. exa. recuperou o tempo perdido no os- tracismo passageiro e foi, de novo, subindo os degraus da escada política, e eil-o hoje sentado á mão direita do sr. Jorge Tibiriçá.

Homem feliz, duma felicidade que, por fim, deve Não pára aqui a sorte do tristonho clavicularia mortificar o sr. Jorge |Tibiriçá, é o seu secretario da das arcas vasias do Estado. Todos sabem que o Con- fazenda 9 illustre financeiro sr. Albuquerque Lins. venio de Taubaté não passou d'uma conversa fiada,

O ditoso homem devia, por força, ter nascido sob que o plano da valorisação do café está reduzido á a influencia de um bom signo, para que tudo na vida difficil e trabalhosa cavação de alguns milhares de con- lhe saia assim á medida dos seus desejos, consoante tos para tapar o rombo, que o Estado levou ao metter- ás suas mais caras aspirações, adiante das suas mais se na ridícula aventura de especulador de bolsa. desmedida» ambi.ões. Pois, apesar de todos os pesares, ainda ha muita

Tudo que quiz ser, elle o conseguiu, não com uma, gente, confiante nos resultados famosos do plano vaio- mas com as duas pernas ás costas ; porque, com uma risador, que recebem cheias de alvoroço e alegria as perna solta ainda, alguém poderia dizer que o sr. noticias que o sr. Albuquerque Lins manda publicar Albuquerque Lins fez alguma coisa pela vida, quando em officios, affirmando que as negociações do empres- a verdade é que elle nunca deu um pulo, uma simples timo vão bem, muito obrigado, cá recebi e não era passada para galgar as altas posições d'onde encapita- pressa ! do se está a rir de todos nós. A principio, o sr. Albuquerque Lins prometteu

No antigo regimen, disse-o ha pouco um concei- elevar o preço do café e abarrotar os fazendeiros de tuado jornal da manhã, s. exa. foi o representante das libras esterlinas; depois, foi-os entretendo com diversas ferrenhas tradicções do esclavagismo que, aliás, des- loas á futura prosperidade, com muitos telegrammas presou, pou o tempo antes de estoirar a bomba do dé enthusiasmo dos directorios políticos e outros legU' Treze dé Maio. Ninguém soube até hoje como se ope- mes do interior.

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ARARA

Excursão Official Mas a valorisação tardava e a assistência começava de dar mostras de impaciência. ' : ■*.

Foi então que o sr. Albuquerque Lins se lembrou de atirar para cima dos hombros do sr. Rodrigues AlveSi £StSiÍL' uCÍllM ÚÒS (UTOZ^BS dé "MOFeird Ce83r" então presidente da Republica-, a responsabilidade da demora da vatorisação. O sr. Augusto Ramos foi encar- regado de entreter os fazendeiros, já mèio<escamadòs com a falta das loiras esterlinas, fazendo-lhes uns com- plicados e artísticos jogos malabares de stocks e safras de café. _ . Por fim, o sr. Augusto Ramos cançou os braços, exgottou toda a saliva e... arriou, não sem algumas demonstrações de desagrado. •

Outro qualquer, que não o sr.'Albuquerque Lins, seria corrido a batatas e apupado pelo tremendo fiasco. Pois tal não aconteceu. Manhosamente, geitosamente; derivou para o empréstimo dos quinze milhões esterli- nos, e toda a gente ficou convencida que nunca, jamais em tempo algum se cogitou d'outra coisa!-

Arranjar os milhões, mesmo uns cinco a seis mil contos, é que tem feito suar as estopinhas ao sr. Albu- querque Lins. Elle não os arranja e já pensa era altri- buir ao Banco do Brasil as culpas deste seu novo fra- casso financeiro.

Todavia, tem sorte, mesmo muita sorte; porque nem mesmo assim o povo se capacita de que elle é em política como em economia política... um mytho !

Não valorisou a preciosa rubiacea, não cavou os quinze milhões esterlinos, não conseguiu o empréstimo de alguns poucos milhares de contos para pagar as differenças do jogo de café; mas ha de ser o nosso pre- sidente.

Muito menos fez o sr Tibiriçá; e, apesar disso, quando tratou de ageitar as coisas para uma provável reeleição, foi aquillo que se viu.

Homem feliz, desta felicidade que irrita os nervos, que faz cahir os cabellos num abrir e fechar de olhos ao mais guedelhudo Esaú, é o sr. Albuquerque Lins, futuro presidente do Estado de S. Paulo. Para estes felizardos é que se inventou o rifão : Tem sorte até... de cócoras I

iSKSi»sa^w*s

— Não achas que ess.i mulher tem physionomia picante? , — Francamente, não vejo porquê- • • — Tem um nairz bem engraçado-••

. d 1101 iu^oé,

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ARARA 3

Asferiscos De vez em quando, surge por esse sertão a den-

tro um santo ou uma santa a desannuviar a tristeza da caipirada incauta, que ainda espera, coníiante e ce- gados fabulosos resultados do gigantesco plano do va- lorisação do café. Os milagres sucçedem-se aos mila- gres, com a rapidez vertiginosa do tira mão, enfia de- do, e a multidão dos devotos e adoradores do novo idolo augmenta, acotovela-se, esborracha os melhores callos, amarrota a roupa de vêr a Deus e a Joanna, e a boa nova do apparenimento do mensageiro da Pro- videncia alastra-se por esse mundo afora, como azeite em panno de algodão.

As curas maravilhosas, que se contam aos centos, ninguém, positivamente, as vê e sabe descrever. Tudo se resume, afinal, no conhecido—ífe que . . .\ mas nem por isso a íama do milagreiro diminue. Até parece que augmenta, avoluma-se, assume assustadoras pro- porções á medida que cresce o numero dos felizardos contemplados, que se envolvem num anonymato impe- netrável.

*

Agora, na cidade da Fartura, mais uma santa appareceu, trazendo assombrados os j.ovos da cidade e de algumas léguas em redondeza. Intitula-se Serva va de Deus e tem operado curas admiráveis. Ura po- bre homem, que ha muitos aimos gemia a sua triste sorte entrevado num leito, mal a Serva de Dens se lhe abeirou do catre e lhe fez uns passes, levantou-se lépi- do, desatou a coirer pela casa como ;,m esperto garo- to de cinco annos, saltou de uma janella, alta de três metros, para um terreiro e continuou a pular como trefego cabritiuho. Uma gallinha, que tinha sido na- quelle dia posta no choco, sahin cacarejando assustada; d'ahi a pouco, os pintainlios sabiam dos ovos e co- meçaram a crescer a olbcs vistos, tanto e tanto que, em menos de uma hora, uns estavam já gallinhas feitas e outros gallos velhos de comprido bico e afia- da esporão ! Ignora-se o nome do paralytico curado ; mas um jornal de Fartura diz que o caso é verdadeiro.

Contam, também, devotos, de cuja veracidade não é licito duvidar, que a Serva de Deus decifra sonhos e advinha o futuro. Ainda na semana passada, uma pobre cega a consultou sobre um sonho que tivera : vira em cada uma das bochechas do defunto marido o algarismo 7 pintado a verde. A Serva de Deus cerrou os olhos, concentrou-se numa profunda meditação, e, dez minutos depois, que pareceram aos circumstantes dez séculos, voltou a si e perguntou :

—Vocemecê joga no bicho ? A viuva cega, um tanto vexada da pergunta,

hesitou alguns segundos; mas por fim confessou que, de vez em quando, arriscava o seu nickelzinho no jacaré, que era tido como o pae da pobreza.

—Pois, jogue no 77, que não se ha de dar mal. E, realmente, no dia seguinte, sabia-se que o nu-

mero da sorte grande da loteria federal terminara em 707.

Grande atrapalhação da Serva de Deus ! Tam-

bém era este o seu primeiro fiasco. Alguém, que es- tava ao pé da Santa, ouviu-am urmurar:

—Forte estúpida que eu sou ! Um 7 em cada bo- checha e a boca ... dá justamente a centena da sorte grande!

* * *

Mas o mais admirável dos milagres da Serva de Deus é ter arrancado do vigário da Fortuna, Antônio Pires Guerreiro, o seguinte attestado :

<Attesto, in fide parochi, que Maria Izabel é uma verdadeira serva de Deus, e, pela Santíssima Virgem, sua Mãe santíssima devem todos ouvil-a e pôr em pra- tica o que ella aconselha. Devem todos respeitar os seus velhos Paes, que tiveram esta extraordinária gra ça do Céo, pois tudo nella é sobrenatural».

Porque, para este padre achar tudo sobrenatural na Serva de Deus, é necessário que ou elle seja um des- tes velhacos de alto lá com elle, ou um fanático peri- goso.

A Serva de Deus, aliás, não despreza os bons pi- teus ; mas dizem que dá preferencia ao bacalhau com batatas, regado a saborosa canuinha do O'.

Ora, se o povo da Fartura se fartasse a valer des- tas intrugices e, de pau nas unhas, sacudisse o pó da roupa do vigário e da Serva de Deus, não faria um grande milagre; mas praticava uma excellente obra de mizericordia !

Balzal.

LEITÜEA PKOHIBIDA

I ^f^u?

— Que estás a ler ?, , ... — Um livro que o papá não quer que a r.iainã leia-

Rd Wol jjJ_oi

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ARARA

Café em penca!... Reproducção d'0 PAIZ

—Santa Barbara!...

Sonho e realidade (CO JORNAL DO BRASIL)

D. Rubiacea coníériiie ^o 1 D. Ruhiacea na dura rea- uliou o Convênio. lidade

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B epr-iducção da Mpa do 1/ numero da esplendida revista Ihmiinn.s" WW-VW !

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ARARA

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V*

está na cômica posição de D. Quixote, lutando valoro- samente... com os moinhos.

E essa luta ameaça eternisar-se; porque, se até agora apenas surgiram três adversários, quando estiver fechada a inscripção dos quarenta immortaes virá á baila uma chusma de inimigos que se julgam prejudi- cados com a exclusão dos seus nomes no livro de pre- sença das actas das sessões da futura Academia. E como nesta terra todos que sabem assignar o nome e soletrar meia dúzia de palavras escriptas em letra de fôrma, já se consideram finos literatos, imagine o sr Wenceslau de Queiro/, o insano trabalho que vae ter, combatendo-os um a um !

O sr. José Veríssimo escreveu alhures que dar o cavaco com as ai inetadas dos adversários das Acade- mias de Letras era mostrapse o cavaquista muito áqnera

O sr. Wenceslau de Queiroz tem-se visto tonto na do fino e espirituoso/iMmowr, que deve caracterisar um defesa da futura Academia Paulista de Letras. O pri- meiro a atacar a instituição, cujo anachronisino só é comparável á sua absoluta inutilidade, foi um bedettrista celebre e famoso pelo opiimismo com que encara todas as manifestações da intellectualidade. Referimo-nos, escusado seria dizel-o, ao gr. Leopoldo de Freitas. Pois, este fecundo polygrapho cahiu na tolice de dizer que de João Crespo em nosso meio seria difficil, se não impossível, encon- trar quarenta literatos, cuja obra se impuzesse á admi- _^=:==—==1

ração indiscutível dos contemporâneos e que pu- dessem supportar galhardamente o peso di iinmorta- lidade acadêmica. Sahiudhe á estacada o sr. Wenceslau de Queiroz e tão forte zupou no bedettrista que, nas rodas da palestra amena e da má lingua, começou logo de circular a prefurante e aterradora noticia dum duello aflorete. Mas o sr. Leopoldo de Freitas calçou as botas da circumstancia, como quem se resigna a fazer longa viaoem pelas glorias empoeiradas das em- poeiradas tradicções e mãos eakivadas para as livrar do contacto do caruncho e da traça, desata a compulsar alfarrábios e roídos in-folios provando que as academias são instituições do passado e só se admittem hcje com a musica alegre e desopilante de algum successor do irreverente Offenbach.

E a questão estava neste ponto, do díze tu, direi eu, mais' ou menos irritante, quando no São Paulo surgiu um abelhudo, secundando a opinião do sr. Leo- poldo de Freitas, nuus artiguetes que, se não primavam pelo acurado da forma nem pela finura do espirito, eram, todavia, embebidos de bom senso. O sr. Wences-

verdadeiro Acadêmico immortal. Em nome, pois, desse humour inalterável dos im1

mortaes, rogamos, ao futuro immortal que dê por finda a discussão que além de se ir tornando uma questão pessoal, já está caceteando até o irrepriiuivel bocejo, os numerosos leitores da sempre inteiessante Revistinha,

1'aschoal

A questão das cervejas, como tu Io entre nós, ter- minou da maneira mais imprevista: em vez de se verificar que as cervejas eram sophisticadas, averiguou-

laudeQudroz atira-se ao plum,tivoe desanca-o, tao sueas aJnalses tiIlh

Jam sido crimi110Samente falseadas !

eonvictamente, como se estivesse em jogo a solução de ^ ^ -^ a lume da bliojdade 0 laudo dos

algum importante problema da vida nacional. chimicos analyticos do Laboratório Municipal do Rio E ainda o primoroso poeta das Resas do Diabo && Janeiro, ecoou do norte a sul, de leste a oeste, um

não se tinha livrado destes dois mafarricos, eis que ^v0 ^ maldições contra os míseros industriaes, que lhe surge pela Gazeta, outro adversário, este agora mais andavam a envenenar lentamente tantos milhões de azedo, se bem que incomparavelmente mais espirituoso bebedores da loura cerveja Pilsen e da escura München, que os outros. Mas o futuro secretario perpetuo da afora outras marcas mais ou menos em favor no pu futura Academia Paulista de Letras não é homem para recuar ; e ahi se pé^a elie valentemente com o cáustico esçríptor, que, modestamente, assigna as suas chronícas com a inicial M.

Ora, aparte o escabroso terreno para que a quês-

blico. Houve quem propuzesse um colossal anto de fé, pieparado com um requinte nunca visto de crueldade, e onde fossem queimados os cervejeiros malditos, que nos faliam inferir quotidianamente doses consideráveis de ácido salycilico e anhydrido sulphnroso. Os velhos

tiunculaestá descambando, parece-nos ella'por demais e firmes bebedores do precioso liquido, que Noé invem debatida. Demais, partindo os contendores de principies tou e deu origem á dispersão, por este mundo de oppostoí, tda essa discussão é inútil e ninguém, depois Christo, dos filhos do bondoso patriarcha, exultaram de de tanto papel rabiscado, chegará a um accordo com o alegria ao ver Gambrinus, envergonhado e corrido, adversário. Se não receássemos irritar mais o paladino tremer de susto deante duma appetitosa prateleira de da futura instituição acadêmica, dir-lhe-iamos que elle garrafas de cerveja, intactas, dasafiando a insaciável sede

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do incorrigivel borracho. E' que aquelle liquido côr de oiro podia conter os traiçoeiros sulphitos que dão cabo do estômago, ainda o mais resistente,e as mil dro- gas, que todos os dias o industrialismo deshonesto, o obriga a digerir sob a fôrma de manteiga, de queijo, de conservas, de pão, em resumo, de todos os gêneros alimenticios.

Mas Gambrinus, tal qual como Cãllipso, não podia consolar-se da partida de tantos e tantos milhares de garrafas de saborosa cerveja para o deposito publico, para serem inutilisadas. E Gambrinus reagiu, virou, mexeu e pediu, em voz, entrecortada de soluços, hu- medecida de lagrimas quentes e grossas como punhos de gigantes, novas analyses que servissem de contra- prova ás executadas pelo Laboratório Municipal.

Essa contra-prova, que todos esperavam vir confir- mar o laudo dos chimicos municipaes, deu o espantoso, o inaudito, o inacreditável resultado que todos conhe- cem : os chimicos adulteraram as cervejas, falsificaram os reagentes, sophismaram as analyses I

Que a analyse qualitativa fosse errada, a analyse ponderai mal calculada, admittia.se ; mas que os encar- regados de velar pela saúde publica fossem os primeiros a envenenar os gêneros apresentados a exame, é que nem ao diabo lembraria !

E é tudo assim, em todos os ramos da administra- ção publica. Se, em S. Paulo, um delegado de policia trunca um telegramma para fazer acreditar que o revól- ver, com que suicidaram um negociante, foi comprado ha annos em Ribeirão Preto, não nos admiramos de que os chimicos municipaes da capital da Republica, introduzam subrepticiamente substancias venenosas, nas garrafas de cerveja a analysar.

JE cosi va il mondo, himha mia !

Relação forçada

— Esses ileputados fazem-me lembrar as mulheres magras... — Homem ! não vejo relação alguma-. . — E' que e Ias só sonliani com as «pastas» cTalgodão e el-

les com as «pastas de secretario»...

Vale bem a pena! —Tu não pensas na vida, Theodoro ? —Pensar na vida para quê ? Vale bem a pena,

realmente, pensar n'uma coisa que não é nossa ! —Não é nossa ! Então a vida assim é uma coi-

sa despresivel ? Não veio a gente a este mundo para cuidar da vida, trabalhar e preparar um futuro soce- gado e tranquillo ?

—Bem sabes lá tu, Monica, para que vieste a este mundo !

— Ora, essa ! Então não sei ? Talvez tu o saibas melhor . . .

—Eu sei tanto como tu . . . Isto é, talvez saiba um pouco mais . . . Pelo menos, sei que vim a este mundo para morrer . . . E também sei que não sei quando isto será . . . Portanto, eu não posso nem de- vo fazer cálculos sobre uma coisa que me não pertence, que não é minha, e que tanto pôde chegar ao limite má- ximo de cem annos, como desapparecer dentro do pra- so rainimo de trinta segundos . . ,

—Pois n'essa mesma duvida é que está a razão dos cuidados pela vida ... Se a gente tivesse a cer- teza de que morria amanhã, podia dispensar-se de tra- balhar já hoje . . . Mas o peior, Theodoro, o neior é que a morte é certa e a hora incerta . . . E uma pes- soa tem obrigação, em quanto é nova e tem saúde e vigor, de preparar o futuro, para na quadra fiunl da existência não ter de luctar com a falta de recursos e com a miséria . . .

—A miséria I Pois o que é a vida senão uma miséria continuada de pães a filhos, do berço á sepul- tura ? Vaie bem a pena um homem mortificar-se a trabalhar, a levantar-se cedo e a deitar-se tarde, cheio de canceiras para preparar o dia de amanhã, e chegar a hoje á noite e ver todo o edifício que levantou rui- do por terra e elle soterrado para sempre nos escom- bros ! A vida é uma bola de sabão, Monica . . . Muito bonita, iriada de cores brilhantes, mas que um leve sopro desfaz.

—E é preciso tanto para sustentar a vida ! —E tão pouco para a extinguir ! E' porisso que eu

passo por este mundo como quem passa por um jar- dim que não é meu . . As flores são bonitas, os can- teiros admiráveis de plantas viçosas, de cores variadas. Olho, aspiro o perfume das flores, mas não estendo a mão para colher um ramo, porque nada do que vejo me pertence, nada do que admiro é meu . . . Ah ! que importava colher as flores, formar o ramo e quando julgasse que ia aspirar-lhe o perfume vir o dono do jardim, arrancar-me as flores da mão e pôr-me fora a pontapés ? Nada ! Vamos andando, vamos passando, que a porta de sabida, lá está ao fim ...

—Até certo ponto, tens razão, Theodoro . . ■ Mas o que seria do mundo, se todos pensassem da mesma maneira ? Não temos nós de legar aos que nos succe- dem o fructo das nossas canceiras, do nosso estudo, do

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ARARA

nosso trabalho ? A gente vive na vida dos nossos filhos... .

..—Tanto como nós vivemos na vida de .nossos pães . . . Elles viveram de campanas aos solavancos por estradas cheias de barrancds, e nós vamos viveu- ao, em trens rápidos, com carruagens de luxo, e em automóveis, voando por esses caminhos . . v E tu- do para quê? Para termos maior pesar, ao deixar tu- do isto-! Vamos indo com o pão nosio.de cada dia . '. . Cuidar da'vida ! Para que ? Vaie bem à pena, real- mente ! . ....

THEATROS

A degringolada dos projectos valorisadores está por pouco tempovnãr tarda muito que aquelles (fíie ainda têm uma fraca esperança em que o sr. Jorge Tibiriçá salvará a lavoura cafeeira se convençam do enorme rombo que as finanças do Estado vão soffrer.

E aquelles ratos de quatro pés, dentes miudinhos e afiados, que se contentam com roer as portas enverai- sadas do palácio do governo, bem podem ser os men- sageiros da Providencia que, nos seus altos e myste- riosos desígnios, quer significar a próxima vinda de ou- tros ratos de dois pés, grande dentuça o maior guella, que devorarão todo o milho, que com tanto engenho e arte o governo anda a vêr se apanha, nos celleiros do Banco do Brasil e outros estabelecimentos de credito !

Folytheama

A companhia dramática italiana do açtor Antônio Bologne- si não tem tido muita sorte. Mudou o repertório, eutremeia- dado os díamas de alçapão e facadas com os vaudevillés deso- pilantes e pochaães bregeiras e apimentadas, e ainda assim mes- mo a concurrencia aos espectaculos tem ficado áquem da es- pectativa da empre2a. •

E, no emtanto, se no elenco não figuram celebridades, é de justiça dezer-se, que o conjuncto dos artistas é afinado eho- mogeneo e o desempenho bem acceitavel. A Guerra em tempo de paz, a Lagartixa e as Pululai de Hercules tiveram até üma interpretação em nada inferior ao que outras companhias tem dado a essas peças.

Também a critica indígena tem sido para com a companhia duma crueldade inexplicável, limitando, na maioria das peças, a analyse do desempenho a meia dúzia de linhas de logares com- miuis.

B este laconismo tem, como era de esperar, concurrido pa- ra que a numerosa colônia italiana deixe der ir assistir aos es- pectaculos. Ainda se esses logares communs da imprensa da terra fossem sensatos, a companhia podia acreditar-se mais um pouco, junto dos seus patrícios. Mas assim não é ; um matuti- no chegou até a encolher desdenhosamente os hombros, porque a sra. Pirovano, na Lagartixa, não possuia o physico do papel; o physico da Lagartixa, é uma destas babuséiras, simplesmente adorável ! Seja tudo pelo amor de Deus.

SanfAnna Um pouco mais movimentados os espectaculos deste theatro,

de que os do Polytheama, se bem que a companhia líucinda- Christiano seja inferior á companhia Bolognesi.

Durante a semana finda, A filha do mar. As Fogueiras de 8. Joio e o Demi-monde attrahiram regular concurrencia.

Noticiou a imprensa indígena o apparecimento dum grande buraco, numa das portas da sala de espe- ra do palácio do governo. Posta em campo, aliás, em sala, a policia do arguto e activo sr. W. de Sousa, após demorados exames, e acurado estudo, chegou ella á conclusão de que aquelle buraco fora feito, da noite para o dia, pelos dentes afiados de alguns ratos. Não de ratos de dois pés e bem fallantes; mas sim de ratos authenticos, de ratos genuínos, pertencentes ao gênero Mus, como diria algum sábio zoólogo, futuro candi- dato a uma cadeira da futura Academia Paulista de Lettras.

A presença de ratos no palácio do governo não deixou de causar sérias apprehensões no animo publi- co, especialmente, no espirito da numerosa classe dos fazendeiros. Quando tudo conspira contra o estupefa> ciente plano da valorisação do café, o apparecimento desses ratos pode ser um aviso da Providencia.

TURF

Jockey-Club Paulistano

Não obstante a fraquesa de programma da 14? reunião, rea- lisada no domingo passado, foi extraordinária a concorrência de famílias que affluiram ao pittoresco prado. E, realmente nada perderam, antes pelo contrario : os pareôs foram bem disputa- dos proporcionando interessantes peripécias, quer durante a cor- rida e quer ás chegadas que, estiveram electrisantes,

O enthusiasmo no domingo passado, mais uma vez veio provar que o publico paulistano e doente por uma corridinha de cavallos, pois as vastas archibaucadas apresentavam um aspecto encantador.

Infelizmente, nãc ha praser sem desgosto, lá diz o velho adagio ; esta corrida que em tudo correu bem, teve o seu senão: a infelicidade do starter que deixou dois animaes parado» e deu algumas sahidas más ; mas, se a elle querem culpar, é uma pu- rê injustiça, pois, os verdadeiros culpados são os incorregiveis jockeys que em tudo impossibilitam as boas sahidas.

E' necessário que o starter não tenha consideração com este ou aquelle, multando ou mesmo retirando da raia o jockey que difficultar propositalmente qualquer sahida depois de advertido.

O resultado desta reunião foi o seguinte : 1? pareô—Initium, 1.000 metros. Prêmios, 600$ ao primeiro

e 90$ ao segundo. Incógnito em 1? e Primavera em 2?, Poules, 11$800 e 14$000. Tempo 67".

21 pareô—Criterium, 1.500 metros. Prêmios, 6000$ ao pri meiro e 90$ ao segundo. Fly em 1? e Marrasquin em 2?. Pou- les 1S$200 e 20$600. Tempo. 106".

3? pareô—Emulação, 1500 metros. Prêmios, 700$ ao primei- ro e 100$ ao segundo. Merópe em 1? e Paustina em 2?. Cravo ficou parado. Poules. 26$600 e 23$800. Tempo, 101".

4? pareô—Consolação, 1.609 metros. Prêmios, 1:000$000 ao primeiro e 150$ ao segundo. Haut Sauterne em 1? e Maniaco em 2?. Poules, 1S$800 e 26$. Tempo, 107".

5? vzreo—Jochey-Olub, 1.700 metros. Prêmios, 1:000$000 e 150$ ao segundo. Sombra em 1? e Mephisto em 2?. Paosto ficou parado. Poules, 23$600 e 30$000. Tempo, 111 1x2".

6? pareô—Experiência, 1.505 metros. Prêmios, 700$ ao pri- meiro e 100$ ao segundo. Eivorno em 1? e Tamoyo em 2?. Poules, 19$000 e 18$000. Tempo, 100 li2".

O mevimento geral da casa da poule attingiu á somma de 31:210$000.

Em reunião da directoria do Jockey-Club Paulistano, realisada na segunda-feira, afim de julgar esta corrida, ficou de- liberado multar os seguintes jockeys e proprietários :

Protasio de Barros, em 20$, por ter rompido a fita do star- ting-gate no 2? pareô, montando Fly ; em 20$. por não estar montado á chegada do juiz, no 2? pareô; em 20$, pelo mesmo motivo, no 3? pareô; em 100$, por ter difficultado a sahida no 3? pareô, montando Faustina; em 20$, por estar desmontado á chegada do juiz, uo 5? pareô, e em mais 20$, por ter rompido a fita, no 6? pareô, montando Tamoyo; Lafayette Nobrega, em 50$, por ter corrido a égua Hercilia com a farda do sr. Mano Ferreira, no 3? pareô; Henrique Barbosa, em 20$, por estar de

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ARARA

mohtado á chegada do juiz, flo 3? pareô, em 20$, pot tér arre- bentado a fita do startitig-gate no 5? pareô, montando Sombra ; em 20$ mais, por estar- desmontado á chegada do juiz no 6? pa- reô ; Japecanga, Eurico Gonçalves, e Lafayette, em 20$ cada uth, por não estarem montados á cheguda do juiz, no 3? páreo; Felippe Menjou, em 100$, por ter ficado parado, propositalmente, montando o cavallo Fausto, no S? pareô, e em 20$, por estar apeado á chegada do juiz, no 6? pareô; ao proprietário do cavallo Caporal, sr. Paschoal de Camillis. em 20$, por ter demorado em apresental-o no encilhamento : Eurico Gonçalves, em 40$, por estar apeado a chegada de juiz, no 3? e 6? pareôs, em 20$, por ter rompido a fita do starting-gate no mesmo pareô, montando o cavallo Uvoruo, e Giuo Nápoles, em 100$ por ter dado um tranco no cavallo Marrasquin, no 2? pareô.

* * *

Manoel Zeferino Martins

Este estimado e conhecido turfman faUeceu ha dias no Rio de Janeiro, victima de umá moléstia que o vinha minando ha muitos annos. A noticia de sua morte, comquanto esperada, en- tristeceu bastante a todos aquelles que com elle mantinham re- lações.

O extincto turfman foi o proprietário da applaudida coude- laria Marie Brisard, da qual faziam parte os magníficos pare- Iheiros Aventureiro, Guayanaz, Alezon, Connaught, Kirsch, Ba- toum, Excellence, etc.

O sr. tenente coronel M. Z. Martins era sócio benemérito do Jockey-Club Paulistano.

* * *

A CORRIDA DK AMANHX

será amanhã realisada a 15*

de prever-

No pittoresco prado da Moóca, reunião do Jockey-Club Paulistano

O programma organisado é magnifico, por isso é se grande afíluencia ao aprasivel prado.

Eis os nossos prognósticos : Incógnito — Noel. Bruxa — Taquary. Hercilia — Cravo. Binóculo — Tamoyo. Maniaco — Argélia. Maxim's — Mephisto. Azares : Celta, Alegre, Faustina, Caporal, Iracema e Fausto

GRANDE PRÊMIO REPKODUCTORES

Esta importante prova clássica, a realizar-se no dia 5 de Maio futuro, no velho prado da Moóca, ficou constituido da se- guinte maneira ;

Grande Prêmio Reproductores 5:000$ ao 1?—3000 metros. Ve- lasquaz, Root, Campana, Pery, Mephisto e Pillete.

Frontão Bôa-Vista

De ha algum tempo a esta parte tem-se enormemente avo- lumado no publico aficionado do sport, o mais requintado gosto pelo jogo da pelota e, assim se explica a assiduidade dos apre- ciadores ás costumadas funcções sportivas deste assaz conhecido e attrahente centro de diversões.

Verdade seja que, não só os artistas pelotaris, como a em- presa do Boa Vista muito tem concorrido para esse facto, pro- movendo os meios de mais e mais captivar os seus innumeros freqüentadores ; aquelles, no desempenho correcto das suas obrigações, e esta na confecção dos seus programmas que são variadissimos.

Ainda hoje ali terão logar dois magníficos espectaculos em que as diversas quinielas duplas e simples serão renhidamen- te disputadas pelos melhores proficionaes do quadro.

O programma de domingo próximo, está em via de orga- nisação e, segundo consta-nos, mencionará elle um bellissimo torneio, no qual tomarão parte os mais hábeis e applaudidos artistas.

ey-C/t/ô

88 de Abril LISTA NO.

PROGRAMMA da 15\ corrida, a realisar-se ko dia

HIPP0DR0M0 PAU-

T. pareô—CRITERIUM (l.a turma) — Prêmios: 6008000 ao primeiro e 90$000ao segundo,—Tistancia, 1,500 metros.

1 Marrasquin 51 kilos 2 Incógnito 48 » 3 Celta 58 1/2 > 4 Noél 52 1/2 »

■2° pareô—CRITERIUM (2.» turma)— Prêmios : 600$000 ao 1.° e 90$000 ao 2.°—Distancia, 1.500 metros.

1 Taquary 55 kilos 2 Bruxa II 49 > 3 Alegre 53 1/2 » 4 Fly 49

3". pareô- EMULAÇÃO — Prêmios: 700$u00 ao primeiro e 100$000 ao se- gundo.—Distancia, 1.500 metros.

1 Atalá II 52 1/2 kilos 2 Hercilia 52 » 3 Faustina 56 » 4 Cravo... 55 1/2 » 5 Merópe 51 »

4-. pareô —JOCKEY-CLUB—Prêmios: LOüOSOOO ao primeiro e 150$000 ao se- gundo.—Distancia, 2.000 metros.

► ►

E

t kilos

Prêmios : 2.0-DÍ8-

kilos

1 Nênê 53 ü Maxim's 53 3 Sombra 52

. 4 Pirata 51 5 Mephisto 54 6 Fausto 50

5.° pareô—CONSOLAÇÃO — 1:000$000 ao 1.° e 150$000 ao tancia. 1.601) metros.

1 Argélia 50 2 Maniaco. 53 3 Ltilú. 53 1/2 » 4 Zut 53 > 5 Iracema 52 >

6-, pareô—EXPERIÊNCIA—Prêmios: 700$000 ao primeiro e 100$000 ao segun- do.— Distancia, 1.505 metros.

1 Rondsllo 55 kilos 2 Caporal 55 > 3 Tamoyo II 55 » 4 Binóculo 55

4

► ►

► ► ► ► ►

mfwwwwwwwwwwwwwm A Dircctoria reserva-se o direito de alterar a ordem dos pareô

AS CORRIDAS COMEÇARÃO AO MEIO-DIA EM PONTO

FKEÇOS DAS ENTRADAS Encilhamento com direito á archibancada especial. 3$000 Entrada para vehiculos 5$ü00

» » cavalheiro 4$000 » franca na archibancada especial.

As crianças e senhoras r.ão pagam entradas. HORáRIO DOS TRENS DA "sío PAUM) RAII,WAY"—Partidas da ga-

re da Luz, 12.00, 12.30, 1.15. Partidas do Hippodromo, depois do 4- e 5- pareôs e o ultimo trem depois de termi- nailas as corridas. Passagem de ida e volta 500 réis.

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