200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/br_apesp_cpno_19090818.pdfkodmcçho e...

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KodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 Badaeoao n, 8 nlnMnKbo nTãds nmunkado* Minunokti tratam-i* i AdmlnUtnçia Irfldo Republicano CONVENÇÃO NACIONAL 'A OommiaSo Direotora cio Partido n<v lablloano do 8. Paulo, om oumprlmonto as dispoaiçõca oatabelooldaa pala Janta aoional para convocaçAo doi mnnlolplot fim de «eoolhorom oa candidato* á Proat lenoia o vioo-Prceidencia da Hopublioa, no tnro quatriennio, convida oa direotorio» ícaca a promoverem a nomeafBo de nm Helegado 6 ConvonçAo Nacional, qno aa IMDíTA na Capital Federal, no dia 22 do eorrento moz, para o fim indicado. Na Krma doa dispoeiçSoa alludidos, nenhnm flelegado poderá representar mais de cin Éf> àmnicipios. A Oommissllo espora que oa municípios ato deixarão do BO fasor representar na quella atscmbMn de accõrdo com as baios da ConvençSo Nacional, abaixo Vnn—ripfns. 'Scmarditio de Campos. Vorge Tíbirtfá. Bf. P. 'de Siçmeira Campai. I 'João Alvares Rubião Júnior. I 'Antonfv IHno da Costa BucnO, | Antônio de Padva Sallcs. ^Ji7o»< Otmrio da Silva Bastos. W CONVENÇÃO NACIONAL ' 'A OonvençKo Nacional GO reuniril na Capital Fedonil, no dia 22 do corrente mer, cm hora e togar anmmciados pola Imprensa, com a precisa antecondenoia, A aMsma Convenção ecrtt constituída mediante representação por município Ha Republico e por districto municipal do território do Districto Federal. Ceda nmnioiplo do Brasil eerA repro- Sentado por um eidadSo, com mandato ca- ^4CíB1, outorgado por sua câmara on ^^Itelbo municipal. Cada um dos districtos mnnicipnee no ietrioto Federal terá um mandatário, nstituido por ossembl^a popular local. o mesmo modo so procederá nos munici- ios, cujoe conselhos ou camaraa munioi- aes, por qualquer motivo, entendam não nstituir o eeu mandatário. Nenhum cidadão poderá representar mais de cinco municípios ou districtos mu- Bicipoes. Os títulos para representação do con- l^encionaes deverão ser revestidos de qual* Hnor férnir. authentico o transmtitidos pelo lefcgrapho ou por outros modos á so- Bretaria da Junta Nacional, até ao dia CO do corrente mcz. Demonstrámos nos nossos reparos á men- sagem de 14 do julho, a improtorivel neces- "dado do considorarem-so, sob o sonto de yta penitenciário, distinetamente do to- ^IS. os demais, os criminosos alienados. 'j^ptaA.li» ^Mitrar na realizabilidade SíPÍ-. " B de^a^&Htrina criwlnologica, antes' oalcínaTiSõs meticulosamente as con- ições actuaes o as reformas aotuaos sob ponto do vista orçamentário é do necos- lidado considerar os alcoólicos criminosos „, y orno praticamente difforonciados do todos j as suas margens virontea, taò"virontôs"co^ outros. E diaoinos alcoólicos, o não mo o mesmo nome do rio indica, o nem a O problema de alooollmo aprcoentu-no aob varioa aapootiOB, ontro nii'. oomo atto- nuanto. eomo dlrimonto e Oomo orhne Mpaoialmonto prorlsto no Oodiao. Como attonuhnto, oxigom-*o-lLo aa duaa onndlfOea do nSo ter o dollnquonto prr>> ourado a embriague* para enoorajar-w A pratica do crimo, e a do nSo estar habi- tuado a oommotter orlmo om tal estado; como dirinionto', ncooaaitam-so também (o para todoa oa casos do alionaçBo em go/ai) aa duaa oondiçiSes do nílo ter aido procura- da e do nSo ao aohar habituado a oommot- ter orimea om catado do embriaguei, oeno doixámoa demonatrado oxuberantemento eri artigoa anterinrea. Como cri mo, previs- to no Código, não ao juatifica, porem, no nosso pensar, O artigo sobro alcoolismo não so devora incluir no Código Penal; devora antes constituir regulamento policial ou sanitário, ponjuo maia affecta il hygiono do qno ao direito. O ebrio não viola direito algum, porque a lei penal não podo querer, absurdamento, como o parlamentarista in- glez, defender o homura contra si próprio. O ebrio ó um doent^^ti vontado, simplos- mento; nSo sorit nunaáj «im tempo algum, perante a doutrina penal, um criminoso. Eis abi a raião social por quo o Código ficou esquecido nosso ponto. A projootada n-fórina ponitenoiaria fará por estos alcoóli- cos, taxativamente criminosos,muito pouca; tão pouco por estos, quanto muitissimo por todos os outros. Pordm, não sómonto tor- na-so digno o ^problema do alcoolismo do alta consideração sob o aspecto assignala- do. Ainda thorapeuticamonto dovo-xo distin- K"ir a embriaguez comatosa, da maníaca, da convulsiva o da deliranto. O tratamento varia naturalmente segundo as difforontos fôrmas. A embriaguez mnniaca, por exem- plo, requor a mais estreita vigilância o ! so- lamonto momentâneo; a embriaguez coma- tosa, o emprogo de estimulantes internos e externos. Sob o aspecto crirainologico, a questão reclama portanto larga ponderação sob o ponto do vista administrativo o o cari- nhoso cuidado com quo a Mensagem do 14 do julho acolheu oa maia avançados imsi- nnmontos aa scionoia moderno. Vamos analysar aimla^ o ainda thoorioamen.x>, o typo do criminoso passional o o typo do criminoso do habito. Veremos como a iea- lizaçlo pratica deriva dos principies á ma- neira do corollaríos incomutavolmonto ló- gicos. Spencer VAMPRE'. ..T.«.>«»>»*t'«*>«.;*«.t-«.*.»-;.o.;.».;.e.>«.>o.;. •.;.«.;•« ANTARCTICA CULMBACH, aos conva- lesccntos. Peio Itararé A povoação paulista mais próxima do vi- zinho Estado do Paraná, depois da do Sal- to Grande, quo não é sódo do municipio, e a do Itararé. Itapornnga, sódo do mu- nicípio o cabeça do comarca, situada á bei- ra do pittorosco Kío Vcrdo o com as suas longas o ruins estradas para Santo Antô- nio da Boa Vista e Avaró, por um lado, e para Itaborá o Faxina, por outro; Itapo- ranga, pequeno núcleo de população, situ- ado a novo loguaa do Itararó o a umas sete da antiga Lavrinhas da Faxina, está bem mais distante da divisa, assim como a viila do Fartura, sódo de um municipio do bonís- simas terras, situada perto''ájfíum peque»© ribeiro, taíabiíui afUimjiU do, rio Itas^é. mas 'que nso tem asiradiçõix, diamantwfas do Rio Verde, nem o seu boilissirao loito do lagodos do alguns logares do eeu curso, nem quedas como a do Salto do mesmo no- me do rio, nem o sou volume do ag^ia, nem mm OROAM DO PARTIDO REPUBLICANO caAi TU moís fundo o alroo do rio, fato ao sor, produzindo força, um olotnonto im- pôtiailM do progreaio da oidado, quo ostá naturnlmonto bom colleoada, mus a auo 6 prcolso juntar a arto o aa oommodidadoa A quo tom diroit« uma n>olodado auo aabiu ouoro do domitolo o <la inftuonola do «er- toó, o quo quer ontrar a pasaoa largoa na oiriluaçBo qu» a entrada da forro le- va oomslgo. O demonto ottrnnbo, do fera, do outros centros mais poptílosos, vai ontrar ou oitli entrando, « leva comaigo todas aa virtudes o também todos os rlolos dos povos maia adeantados. Aquolla vida pa- cifica, socogada, quo en conheci ba doi» annca esti desapparooonda; jd não 6 mais a vida do eompadrio daa torras pequenas o isoladas, om quo todos so conhecem, a qno na bole na po^uena oidado. appa- recem todos os dias pessoas dreoonheci- dns, idas do S. Paulo ou vindas do Para- ná, quo alli pernoitam ou passam nm dia, para seguirem viagem no dia neguinto. A policia tem mais quo fazor o a sua aoção tom de ser mais prompta, mais enér- gica o mais intelligento, porque agora não é mais para apaziguar compadres que so arrufaram ura pouco depois do bebe- rem duos garrafas do cerveja j agora ella 6 para pessoas maia espertas, mais traquo- jsdos na vida, algumas dellas com mais manha o lodioo do quo a da antiga povoa- ção inteira do Itararé. A distribuição da justiça tem do acom- panhar, na sua promptidão, a acção da policia, o é natural o legitimo pensar quo, dentro do pouco tempo, a cidade do Ita- raré tenha tambem o seu tribunal, onde so resolvam as suas questões judiciarias. Com uma boa instrucção primaria, com as suas terras colonizadas o com a sua justiça prompta o rápida, a cidade do Ita- raré será um digno vestibulo do Estado do S. Paulo, quo produzirá boa impres- são a quem vem do Paraná, de Santa Ca- tharina, do Rio Grande, de Montevidéo o do Buenos Aires; o S. Paulo devo esmo- rar-so em fazer daquella pequena cidado quello mnniotph) o annoxaçlo ao do^^fitl- lesopolls. A' oommlaaao ao EatMiatfoa. IIIRM, do <lr. iuia do direito aa oomaren da Faxina, enviando informações sobro o podido do luinoxaçüo do miinloipio do Santo Antônio da Boa Vista AjMiarca de Pirnjá. —. A' mesma commlsaSo. IOEM, do juia do paz do Viila MMrioo- na, representando contra aa dMSkb do pròicotado districto do paz do IJ^bonças. —A moama commissflo. RKniKsHNTAçÃo do moradores do ViUa Americana, representando contra ya divi- aaa dadaa ao projeoto quo trata JA cria- ção do distrfoto do paz do Robouçaí. »- mesma oommissSo. E' lido, o vai a imprimir, a I'AIII*TU if. 81, DB 1009 A commiasão de Estatística, D vil o Judiciaria, tendo examina presentaoão da Câmara Municipal tura, sobro a conveniência do ser anne- xadek aquollo municipio á oomaro» ilo Ita- pnranga; a rcvresontaçSo da Câmara Mu- nicipal do Mocôcs, pedindo a roVSaajío da loi n. 711, do 31 do agosto do 10001 o pro- leoto n. 68, do 1000, criando a contarca do Fartura; o officio da Gamará ?j Aicípal do Rio Preto, pedindo a criação do distri- cto do paz do S. Sebastião da Oaenooira; a representação da moradores das (acendas Apparecida e Espirito Santo sobnJEÇfrdistri- cto do paz de Borboroma; offtoio da Câ- mara Municipal do Campos NovM/dõ Pa- randpanema sobro divinas com Salto Oran- do; a informação da CommissSo Qoogra- phiea o Geológica sobro divisas entro Ba- tataoa o Patrocínio do Sapoeahy J » ropre- sentação doa moradores do districto do paz do Ibirá, sobro divisas; o offloíèfaa Ga- mara Municipal de Nuporanga sobro sedo da comarca; a ropresontação da Câmara Municipal de Pederneiras pedindo o cria- ção do comarca; a ropresontaçíwNa Ga- mara Municipal do Buquira sobrgipivisas; o parecer da commisaão de JusfciÇa, li. 45, taneja o capaz de produzir boa impressão om quom entra no território do mais adeantado Estado da Federação Brasi- leira. J, Amandio SOBRAL. Cwrn LifÉli uma povoação, rural sim, mas não ser-, do 1908, remottendo papoisj a lAresenta- - ' ção do moradores do distrtoto - policial da Taquara, sobro divisas j o offloio drCamaro Municipal do Pedras, pedindo a criação do um districto do paz no legar donominado Taquara, considerando quo ap-modidas solicitadas foram algumas attenwdfes" o ou- tras perderam a opportunidado, Ado pare- cer quo os ditos papeis sejam aréfcivados. Sala das commissSos, 17 do agosto do 1909. Plinio de Godoy. relatot^iforocí Burros, Ouilherme Siihião. E' lido, posto em discussão e aeln dsbate approvado, o seguinte fABECEIl m, 32, DB 19 A commissão de Estatística, i vi) e Judiciaria i do pareoó^ romottidos ao Senado os offioio«®as cama ras municipaea do Pilar o S. JSiguel Ar- chanjo sobre divisas ontro os dop municí- pios, visto pender de decisão daquella civta do Congresso a matéria referònW'aos mes- mos. - í^j. Sala das commissões, 17 do agosto do 1909. Plinio de Godoy, relator.; Moraes Burros, Guilherme Jliíbiào. ios, porque ainda quo a embriaguez so tgnale criminalmento com o othor, o oroformio, o ópio, a cocaína, a phena- citina, a antípynna, o haschisch, a mor- phina o tantos outros goradorea do psycho- ses, entretanto, entre nós, avulta do tal modo o álcool que excedo absolutamente em proporção a todas as toxemias. Os typos criminaes possuem alguma cou- sa do locol o de exclusivo. A gcographia criminal quo Tardo não soube realizar, a philosophia jurídica vai, dia a dia, traço a traço, desenhando, esculnindo, reviven- do. Si classificação dos typos criminaes quer dizer quadro dos principaeg grupos om que o delicto so manifesta, o criminoso al- coólico merece legar entro oa primeiros na perspectiva do quadro oriminologico. Citam-se infindavelmente estatísticas de- monstrativas da freqüência da intempe- rança nos delinqüentes. Baer calcula em 41,7 %, Kroline o Medrambert em 70 %, fMotet cm 50 %, Kroló cm 40 a 43 %, Mas- son em 44 a 60 %. k Gomo se vê, o alcoolismo é a mais for.ni- nlavel das manifestações da embriaguez, ou rbara dizor como Norman Karr, da molés- tia funccional caracterizada por forte irn- ftulao mórbido para a intoxicação. " O alcoólatra, como todo o íntoxícado, on cama o doloroso circulo vicioao de itnoxi | car-so por impulaos mórbidos, e do augtncu tar oi seus impulsos mórbidos á medida que a intoxicação se produa. Griminalmente, de- fine-ee alcoólico todo indivíduo quo nor- malmente pacifico, tranforma-se pela in- ! gestão continua ou occasional do álcool om hfierigo da ordem commum o da segurauça Pcollectiva. Ha uma inteira classe de ir.li- viduos, e são ordinariamente os tarados, que uma diminuta dose de álcool torna ver- dadeiros alienados epileptoides. Apresentam-se então rixosos, aggressivos, ciumentos, sexualmente depravados ou as- sassinos. Nota-se-lhe tambem com certa fre- qüência o traumatismo moral: a per- turbação alcoólica continua nelles por ai- ! guns dias, como si a ingestão fosse recente. Praticam então crimes, levados pelos moii- yos mais futeis, sem que se lhes suspeite a ínã irresponsabilidad» moral. Não nos cum- pre agora notar es caracteres geraes do a* coolismo agudo e do alcoolismo chronico. E' certo que todo homem normal pode lornar-se um alcoólico criminoso, levado a principio per preconceitos sociaes sobro »s vantagens do álcool, pela suggestão, pelos caprichos momentâneos da elegância e da moda, e indo incidir mais tarde no circulo patbologioo da embriaguez: embria- gar-se porque sua vontade é fraca, e enfra- quecer a vontade i medida que se em- briaga. Responderá, todavia, em todos os casos, fact-or hereditário, si 6 possível dizer as- sim, deante da eomplezidado dos factoe sociológicos. Citam-oo estatísticas pelas quaes 43,20 % de heredo-alcoolioos são alcoóli- cos, e 77,20 % são epilépticos on byste- ricoe. emquante um quinto de beredo-al- eoolioris s&o alienados. E tal proporção ac- cneoeri si se levar em conta a pouca vi- talidade des descendentes de degenerados por alcoolismo. A proporçSo dos naaoimentos fera de termo, e de mortalidade precoce, 4 <ie 21,37 %, ou um quinto. No acto II, soena 3.a. do "AmjAytrion». da Molière, Sosie diz á sua incontentavel déanthisi «Lea médecins disent quand on esi ivre, Que de sa femms on se doH abstenir. Et que, dane cet état, il ne pent provenfr Que des enfants peesnta qui ne sauraient *Pois, mon onrar a'ent sa de froidenr se munir, Quels inconveniente anraient pu a'ensni- O neredo-alcoolico é. alia, perfeitamen- te esrvterizado; b?be muito moço, e, 4s -rases, criança ainda, preferíado as bebi- das fortemente excitantes, a que se ea- a o minimir respeito 4B eonrs- da maoeirm a mais abiecta o rica fauna aquática quo enriqueço as me- sas de Itaporanga. o salto do Paraná- panema fica mais próximo do território do vizinho Estado, pois fica dello separado apenas pela largura do caudaloso o rico rio; mas nenhuma destas duas povoações tem a importância do Itararé, a kilometro e meio do rio do mesmo nomo, onde, poi oceasião da revolta, em 1894, so dorara soe- nas muito interessantes, dignas do figura- rem num livro que está ainda por esorovor. Hoje, por passar por alli a estrada de ferro, por terminarem alli a E. do F. So- rocabana o a E. P. S. Paulo-Bio Grande, a povoação do Itararé tom uma importância especial, a qual augmenta cada vez mais o á medida que a E. do P. S. Paulo-Bio Grande avança para o sul. Quando se pu- der ir por terra ao Uruguay e, simplesmen- te com a travessia do Rio da Prata, á Ar- gentina, a Buenos Airos, aa viagens entre o Rio de Janeiro o a capital argentina, as viagens entre as duas maiores cidades sul- americanas hão do fazer-so por terra, pas- sando-se pela terceira cidade da America do Sul, por esta formosa S. Paulo, agrado dos quo nella moram o encanto do quantos a visitam. E' maia que certo quo o trem quo ha do fazer esta longa viagem ha de ser cousa differcnte, em asseio e em com- modidade, desses quo actualmente correm na linha, sem luz que preste, sem toalha limpa o sem água fresca o límpida; ha do ser um comboio do vagões limpos, camas e restaurante, correndo numa estrada de lei- to empedrado para não haver poeira, e sem paragens cm estações insigniflcuntos; ha do ser um comboio digno de nello se passa- rem dois dias, correndo do dia o do noite, para ganhar espaço o tempo, oomo suecede aos expressos europeus e americanos. Itararé, ponto final de duaa empresas ferro-viariss, está destinado a nm futuro brilhante, pela importância natural quo deste facto decorre. E' provável que se façam alli importantes armazéns, apesar do trafego mutuo quo entre aa duas em- presas sa deve estabelecer; 4 provável que passem a residir alli alguns engenheiros e uma parte do pessoal inferior das estra- das, fazendo-se alli a mudança do pessoal dos trens. O desenvolvimento do oommer- cio 6 cousa sensível e maior, muito maior ha deste ser, com o augmento de população, que vai naturalmente dar-se, com o melhor aproveitamento dos bellis- simoa pastos do município o com a explo- ração daa terras de cultura da serra e daa mattaa que ainda por alli ae encon- tram, de muitas léguas quadradas. a fazenda de Morungaba, ao Estado do Paraná, em grande parto, mas a kilo- metro o meio da cidade do Itararé, tem uns oito on dez milhões de pinheiros em estado de corte, não falando nos talvez 400 kilometros quadrados ou mais (e 4 possível que bem mais), de matta virgem, ondo domiaam as perobas, aa oabreuvas, aa caviúnas, os cedros, as canelas tam- bem aa onças pintadas, de lm,3, qae alli nascem e crescem livremente. Todo o mo- vimento agrícola e pecuário que se en- tre o Rio Verde e o rio Jaguaricatú, ha de redundar em favor, do progresso do Itararé, pois hoje mesmo isso sncoede nm pouco, apesar do marasmo em que a zona tem estado por falta de vfaçáo fá- cil. A cidade do Itararé, que tem a sua historia e aa suas tradições gloriosas, ha de ter tambem uma boa agricultura, uma rica pecuária e um importante oom- mercio, e ha de ser uma bonita cidade, para que não falta a saa beOfasima topo- graphia, uma das melhores, sinão 8 me- lhor, das cidades paulistas. Eu, por mim, não coaheço nenhuma povoação do Esta- do em tão boa collocação para o estabele- cimento de uma canalização de água e de uma ride de exgettos, e conheço quasi todas as povoações paulistas; e tambem creio que as agaas do rio Itararé, que correm tão fundas, aaa famas cavadas ao grés daquella região, e oade ama pe- dra qae se deixa eahir aa agna, produz baralho de nma detoaaçáo ds arma de agaas, que em bacia e cavam * SENADO 21.a SEaaÃo OUDINAIIIA EM 17 DB AGOSTO Presidência do sr. Rodrigo Leite Ao meio dia, feita a chamada, verifica- se a presença dos srs. Dino Buono, Pinto Ferraz, Padua Sallos, Bento Bicudo, Ga- briel do Rezende, Gustavo do Godoy, Igna- cio Uchôa, Mello Peixoto, Jorgo Tibiri- çá, Gcrquoira César, Guimarães Júnior, Cesario Bastos, Almeida Nogueira, Luiz Piza, Siqueira Campos, Ricardo Baptista, Rodrigo Ijoito o Rodrigues Alves, faltan- do, com cansa participada, os srs. Lacer- da Franco, Paes do Barros, Bornardino do Campos, Rubião Júnior e Duarte do Azevedo, o, sem participação, o si. Her- oulano do Freitas. Abro-so a sessão. oossãó" anterior, que ó posta em discus- são e som debate approvada. O SR. l.o SECRETARIO declara que não ha expediente a ser lido. Passa-se á ORDEM DO DIA Entra em 2. a discussão, com o parecer n. 5, da commissão do Recursos Munici- paes, o é sem debate approvada, a msSOLUÇÃO EEVOCATORIA N. 1, DE 1900 declarando nullo o actp de 17 de agosto de 1908, pelo qual a Gamara Municipal de Capivary autorizou a cobrança de im- postos na estação «Elias Fausto», da Es- trada do Ferro Sorocabana. Nada mais havendo a tratar, levapta- se a sessão, designada para 18 a seguinte ORDEM DO DIA l.o porte Apresentação de projecto», indicações e requerimentos. 2.a parte 2.a discussão do projecto n. 23, de 1897, da Câmara dos srs. Deputados, com pa- recer n. 8, de 1909, da commissão de Fazenda e Contas, autorizando o governo a transferir á Gamara Municipal de 9. Carlos o prédio que servia de cadeia. CÂMARA 18.a SESSãO OUDINABIO EM 17 DB AGOSTO Preaícícncfa do sr. Carlos de Campos Ao meio dia, feita a chamada, verifica-se a presença dos srs. Cazemiro da Rocha, Alfredo Pujol, Antônio Lobo, Fontes Jú- nior, Antônio Mercado, Moraes Barros, Ataliba Leonel, Carlos de Campas, Daria Ribeiro, Francisco Sodré, Guilherme Ru- bião, Veiga Filho, Oliveira Coutinho, Luiz Flaquor, Pereira de Queiroz, José Roberto Júlio Mesquita, Nogueira Martins, Manoel Beato, Mario Tavares, Paulo Nogueira, Pe- dro de Toledo, Plinio de Godoy, Vicente Guilherme, Vicente Prado e Victor Ayrosa, Deixam de comparecer com cansa partici- pada os ara. Edgard Ferraz, Francisco Mar- tins, Paea de Barras, Joaquim de Salles, Azevedo Marques, Almeida Prado, Luiz Soares e Oscar de Almeida, e sem partici- pação os srs. Abelardo César, Amaral Cé- sar, Bensdioto Netto^ Bento Baeao, Corno- lio Vieira, Moraes Filho. Esteram Marco- lino. Eduardo Canto, Gabriel Bocha. João Sampaio, João Martins, Freitas Vali», Jú- lio Prestas, Nogueira da Gama, Aureliano do Gusmão e Pedro Costa. Abre-se a sessão. O SR. 2.o SECRETARIO as aotas da sessão e reuniões anteriores, qae são postas em discussão e sem debate appro- vadas. O SR. l.o SECRETARIO conta do seguinte EXPEDIENTE Ovncio do ar. secretario da Fazenda. solicitando abertura do necessário credito para liquidar a responsabilidade do Es- tado na acção movida por José Francis- co de Queiroz TeDes. A' commiasão de Fazenda. Inna, da câmara municipal de Cana- aéa, reiterando o pedido ds isenção do encargo de pagamento das meias castas jadiciaes. A' commiasão de Jiutiça. lane, da câmara municipal ds Faxina, ao mesmo sentido. A* mesma commis- são. IDBK, da câmara municipal de Parahy- buna, prestando iafbrmações sobre o dee- nMliiaiiiiiiiln de partt. do terrítorío da- O SR. ALFREDO PUJOL «JjSr. presi- dente. A Gamara dos Deputados çohhsco j-i o trágico acontecimento, dfclima tão Íirofunda tristeza, quo acaba ^ÍTOubár ás etras do Brasil um dos seus i/omes mais festejados o mais gloriosos. om obediência a uma.pri efWT>ecui--a,W3Í homenagem, na suo BI—.„,,„„, nalidade do insiguo escriptoriiBr acabamos do perder... E' quo eu tive a ventura do ser, sr. presidente, um dos amigos mais Ín- timos de Euciydes da Cunha... Mas, deante do mérito excepcional desse notável brasileiro, eu posso, sem duvida, vencer a natural suspoição de uma velha amizade para ser bojo nesta casa, o inter- prete da magua profunda quo abalou o nosso Estado, deante de tamanha calami- dade, Foi no Estado da 8. Paulo que o grande escriptor Euciydes da Cunha fez as suas primeiras armas literárias; foi na impren- sa da nossa capital, no «O Estado de S Paulo» que oUo desferiu os primeiros lam- pejos do seu extraordinário talento e da sua rara cultura, Euciydes da Cunha, oomo escriptor, foi, por conseguinte,ama oreaçSo do nosso (pelo, e nós temos bem o direito de reivindicar para as nossas glorias essa figura que se destacou com tão viva luminosidade no mo vimento literário do nosso paia, A Câmara coi»heco o extraordinário livro com que Euciydes da Cunha subitamente rompeu a obscurldado provinciana do seu nome, erguendq-se legftímamento como Uma gloria do Brasil intelloctuaJ... Pois bomi esse livro dos «Sertões», que fez a celebridade do seu autor, foi em grande parte pensado a esorípto na terra paulís ta... Porém, npo foi, sr. presidento, no terreno propriamente literafié, qúe Se evi- denciou o meu inolvidavel o desditoso a- migo. Profissional dos mais iflustrea e competentes, apaixonado petos estudos geo- graphicoa da Ametioe, as suas investiga- ções e os seus trabalhog, nessa especiali- dade, foram de tal quilato, que o bene- mérito brasileiro que dirige o ministério do Exterior, para logo o elegeu oomo um dos collahoradoree indispensáveis da sua obra de integração do território nacional e de fixação dos nossos limites. Eu tive, sr. presidente, ensejo de me desvanecer, como amigo, que era, de Eu- ciydes da Cunha, ao ter sciencia do enor- me apreço em que o estimava o barão do Rio Braaco... Muitos vezes ouvi do nosso eminente compatriota palavras as mais calorosas de admiração, peta grande saber, pela indiscutível competência e pela pro- funda dedicação patriótica de Eudyde» da Cunha, nas questões torritoriaes do Bra- sil. E bastaria esto ciroumstancia, que o collocou, sem duvida alguma, na primeira linha dos brasileiros beneméritos, para que uma assombléa política, como esta, aão ficasse indiffereoto deante do pro- fundíssimo golpe que acaba de ferir o Brasil inteiro. Eu acredito interpretar a unanimida- de do sentimento dos meus collegas (apoia- dos geraes), pedindo a v. eza., sr. presi- dente, que se digne consultar a casa si consente em qae. as acto da nossa ses- são de hoje, seja Inserido um voto de gran- de pesar pela morto de Bnclydea da Cunha, O que a mesa fique autorizada, em nome da Gamara dos Deputados, a tclcgraphar á Academia Brasileira de Letras, ao sr. ministro do Exterior e á familia do mor- to, ntaaifestando-lbes o sea sentimento por tio irreparável desgraça. VOZES Muito bem! Muito bem! . 4 lido, posto em discussão -ato approvado, 0 seguinte V»i e anaa! Sequeiro qae seja inserido aa acto da sessão do hoje Am voto do profundo peaar peio falleoiroento do emiaeata escriptor brasileiro Eadydes da Cunha, e que a mesa iquo autorizada a tolegraphar ao sr. mi- aiatro do Bxtoeior, á Academia Brasileira a á familia da Ulustre morto, exprimindo- |b«a cm seus peeames por tio grande per- da para aa letras nacioaaes. Safa daa sessões, 17 de agosto de 1909.— Alfredo Pajot- O SR. PRESIDENTE A mesa cro- arirá a deliberação que acabe de ser to- itmà» pela casa. ORDEM DO DIA Entra em primeira diacnaaão, o 4 aera debato approvado, o PKO-IBCTO N. 4, DB 1000 mudando para a do ((Piaton» a donomi- nsoko do districto do paz do Espirito San- to da Fortaleza, do municipio do Bauru', da Comarca do Agudos» Entra om terceira discussão, a 4 sem debato rejeitado, o PROJEOTO N. 44, DB 1002 criando o districto do paa de Ribeirão Clftro, no município do S. Pedro do Tur- vo, da comarca do Santa Cruz do Rio Par- do, com parecer contrario, n. 24, deste pano. Entra om 3.a discussão, o é som debato approvado, o rnoreoTO N. 0, DE 1000 autorizando o Poder Executivo a abrir á Secretaria da Agricultura, Cammorcio o Obras Publicas, tros croditos, sondo dois espeoiaes o um supplementar. O SR. VEIGA FILHO (pelo ordem) requor, o a caso concedo, dispensa do ro- daoçuo, rfim do ser o projecto immodiata monto romettido ao Senado. Nada mais havendo a tratar, levanto-so a sessão, designada para 18 a seguinte ORDEM DO DIA Discussão única do projecto n. 61, do lOOl, do Gamara, extinguindo o criando escolas nos bairros do Alteres Bento o Jn- tahy, no município de Porabybnna, cora parecer n. 27, dosto onno, adoptondo o voto do Senado, quo o rejeitou. l.a discussão do projecto n._7, deste anno, dispondo sobro a construcção o con- servação de tapumes divisórios das pro- priedades ruraes. a*»»t»»»>»»>»«>»«í'»»>a»>a->»«;>»4>»>l«»«>a->»<»««>« TERROR DOS M0SaUlT05 Morto certa BARXJBL e COMP. •4>• ^• I , •'^• , ^• , ^••^••^• , ^'• ^••^••^•*^*' ^*''^• , ^• MUTA No Senado foi hontem approvsda, sem debato, a matéria da ordem do dia. Na câmara dos deputados foram ogual- raento approva3os, som debate, os projectos constantes da ordem db dia. No hora do expodíonto, o sr. Alfredo Pu- jol pronunciou oloquonte oração, fazendo o elogio do Ulustro escriptor Euciydes da Cunha, o lamentando 6 sou trágico desap- Sarocimonto, que assumiu as proporções e uma perda nacional, polo muito quo era ainda dn esperar do seu luminoso espirito. O orodor, em moio dos applausos do câ- mara, conolujn o sou discurso propondo que a mesa telegraplmsse á oxma. família do illustre morto, ao sr. barão do Rio Branco, ministro do Exterior, o á Academia Brasileira de Letras, manifestando o sou sentimento de pesar polo triste aconteci- mento. * . A Commissão Diroctora do Partido Ro- publicano recebeu mais as seguintes indi- do dr. Alberto Lofgren, cônsul sueco nesta capital. Ao ar. Frltz Brander o ohefo da secção do inftirmaçõce daquella Secretaria olfo- rocou uma oollocção de publicações offi- oiaca da Socrotaria da Agricultura. * A importante vla-forroa ligando a Ca- pital Federal ao Rio Orando do Sul o artro- veaaando oa Estadoa do 8. Paulo o Paraná Íirovarelmonto inaugurará a aua linha om ins do 1010. A distancia total dosaa estrada attingi- a 3.752 kuomotroa. Destes se acham om trafego: de Por- ta Alegre ao Passo Fundo, 774 kilometros; do Affonao Penna ao Rio do Janotro, 1.553 kilometros, sondo: Rio a 8. Paulo 490 j 8. Paulo a Boituva 163. Boituva a Tatuhy 22, Tatuhy a Itapctlnlnga 43, Itapettninga a Avacnssu' 72, Avacasim' a Faxina 71, Faxina a Itararé 66, Itararé a .Taguariaby- vo 08, Jsgnariabyva a Ponta Grosut 154, Ponta Grossa a Dnião da Victorio 263, de üníão da Victoria o Affonso Penna 100. Estão portanto em construcção os tre- chos comprebendidos Estado do Para- ná, entro a estação Affònso Penna o o rio Uruguay, numa extensão de 273 ki- lometros; o no Rio Grande do Sul, do Pas- so Fundo ao TVuguay, numa distancio do 182 kilometros. Total em construcção; 455 kilometros, ou soja uma distancia oguol á do S. Paulo oo Rio dn Janeiro. O dlreotor do Gymnasio do Campinas, sr. Arnaldo do Oliveira Barreto, oíriciou 06 sr. socrotario do Interior, pedindo soja fei- to um rigoroso inquérito administrativo na quello ostnBplocimonto do ensino, paro se apnror o que ha de verdade nas publicações estampadas om uma folho daquella cidado polo sr. Bento Ferraz, lento de literatura do referido Gymnãaio. estão estabelecidos as commnnicaçõcs telepbonícas entre ns empresas do S. José do Rio Pardo o do Cacondo, as quaes fa- cilitam as ligações pelos seus raraaos, com os soguiiitea logoros: São José do Rio Par- do, Espirito Santo do Rio do Peixe, S. S. da Grama, Viila Costlno, Cacondo, Tapy- ratiba o Itahyqnora, o com a cidado do Moc(5oa, pelo apparolho particular do sr. Francisco MuniZ Barreto, quo provisoria- mento so^encarrega do recebimento de cora- municaçôes, até quo BO estabeleço uma em- prosa naquolla localidade. Passou onto-hontem, polo Rio, com suo esposa o uma filha, o grando arohitcoto franooz sr. Bouvard, quo vai pela segun- da vez a Buenos Aires, ondo ainda deve voltar no onno próximo vindouro, afim de concluir os seus trabalhos acerco tias modificações por fazer no plano da cida- de, trabalhos quo, pola municipalidade portenha, foi chamado a dirigir. 0 sr. Bouvard o sua familia foram rece- bidos polo sr. Tobias Monteiro, com quem fizeram vários passeios, inclusive ú Tiju- ca o ao Jardim Botânico, o cm cuja com- panhia almoçaram, bom como os srs. mi- nistro do França o engenheiro Toisoira Soares. O sr. Bouvard suecodou oo celebre Al- phand, com quom trabalhou doado o tem- po do Hausmánn, na diroeçõo do todoa os sorviços quo so fazem sobro o solo do Pa- ria, sojam do architectura, runs o praças, passeios o arborizações. As duas ultimas exposições universaes muito deram ao sou talento artístico, que aliás tom sido consagrado pelo governo ; ' . v . . . ,, XT" í 0 França com quasi todoa os grãos da ,^fè«çteB:-<&TP6proB6níantef a Gflnvcnçao Nar-^^S,, dó-R.^-tC a o' Grundo^Officia- oional, Itatinga, dr. Alberto Sarmento e coronel Royniundo Duprat; Borretos, coronel Sylvestro do Lima; Santo Isabel, dr. Lamartine Delamare; Soccorro, dr. José Pereira de Queiroz; ífalio de Yiu', dr. Prudente do Moraes Filho j Oajuru', drs. José Pereira de Queiroz o Cunha Canto. Amanhã publicaremos a lista geral dos representantes do Estado, Despachará hoje com o sr. presidente do Estado, do meio dia ás 2 horas da tar- dej o dr. Olavo Êgydio, secretario da Fa- aenda. * Chegou hçjntora, a esta capital, vindo do Itopetinínga, o coronel Fernando Prestes, vice-presidente do Estado. * Sabemos que o dr. Campos Salles foi consultado sobre a vaga actualmente exis- tente no Senado Federal, pelo passamento do dr, Joaquim Lopes Chaves, e resolveu acooitar a indicação de seu nome para o preenchimento doquelle cargo, aocedendo, assim, aos desejos do Partido Republicano do Estado, e que lhe foram manifestados pela respectiva Commissão Directora. iodemos offirmar que a commissão, procedendo deste modo, interpretou o pen- samento do Estado de S. Paulo, * Fossa hoje o 79.o annivorsario natalieio de sua majestade o imporador-roi Francisco José I. Em acção de graças pelo natalieio do venerando monarcha, o dr. Carlos Bertoni, cônsul austro-hungaro, manda celebrar, ás 10 horas da manhã, na egreja do mosteiro de S. Bento, solonne missa cantada, a que Se seguirá nm «Te Deumi. Durante a cerimonia religiosa oecupará a tribuna sagrada um orador benedictino, entoando os aluamos do Collegio de Santo Adalberto vários hymnos religiosos. No edifício do consulado austro-hungaro haverá recepção, ao meio dia, O sr. presidento do Estado e todos os se- cretários mandarão seus representantes cumprimentar o dr. Carlos Bertoni por motivo da festivo, dato nacional anstro- hnngara. A' aympathica colônia austríaca e ao res- pectivo cônsul em S. Paulo apresentamos cordiaea felicitações. Por intermédio de vários fazendeiros im- portantes, sabemos qae a colheita de café tem sido dlminutissima em varias zonas do Estado, principalmente aa de Jahu'. Muitos agricultoras têm colhido em al- queires o café que contavam obter em ar- robas. * O Tribunal de Contos jngoa boa a fiam* ça. no valor de O00$O0O, prestada pelo sr. João AntoCW Vieira Barbosa, coQector fe- deral de S. Pedro. * 0 sr. secretario do Interior mandou distribuir bontom, aos índios gaaraays qae se acham aa Hospedaria de Immi- graates, varioa instrameatos de lavoura, roopas, chapéoe, etc Acha-se em 8. Paulo o ar. Frite Bran- der, delegado uu—eníal da fiar» ia, qae « percorrendo varias ridadss do Ttnsil O inãstoe viajaato eatev» heatom aa da Acricaltara. «ifníapsrtBda lato. O sr. Bouvard demorar-se-á em Bue- nos Aires apenas nm mczi * Chegaram hontem, de Santos, 10 touros, S cabras, 2 carneiros o mais 5 animaes im- portados da Europa polo governo do Esta- dr o destinados ao oPsto Zootochnico da Moóoa. Esse gado vciu do Antuérpia a bordo do vapor «Hohenstanf». Eativeram ha dias no Ipanema, em visi- ta á fabrica de ferro daquella localidade, dois ongonheiros ínglczes. Hontem tambem visitaram aquelle esta- belecimento, devidamente autorizados polo BC, ministro da Guerra, dois engenheiros allemães, quo alli so demoraram por algum tempo, percorrendo as jazidas, as antigas officinas, tudo, omfim, demonstrando gron- de interesse. * Assumiu o exeroicio do cargo de medico do Hospício de Alienados, de Juquery, o dr. Oliveira Fausto. o. Estão trabalhando actualmente na cons- trucção da estrada de ferro Madeira-Ma- moré, 2.800 operários, 40 mestres de obras, 60 engenheiros, 12 médicos, enfermeiros, pharmaceuticos, etc., fazendo uma despesa mensal do 300 contos. A Companhia desenvolvo a maior octivi- dade nas suas construcções, calculando-se quo dentro dia pouca tempo os trabalhos es- tarão em via de conclusão, dando assim grande impulso áquella zona. A enseada do rio Madeira offerece um seguro abrigo ás embarcações, e Santo An- tônio da Madeira ficou sendo o porto, de embarques o desembarques de mercadorias, o centro de todo o movimento da estrada ferro quo, em breve, ligará este rio ao Mamorá. Abaixa de Santo Antônio fica Porto Ve- lho, onde está installada a empresa ferro- viária. E' ahi que resido todo o seu pessoal to- chnico, bem oomo fez a Companhia cons- truir o seu almoxarifado, lavanderia,, ar- mazéns de deposito de gêneros e materiaes, fabrica de golo, escriptorlo, eto., tudo am- plo, bem feito e solido. Seguiu hontem para Campinas, o coro- nel Luiz Gonzaga do Azevedo, inspector do Thesouro do Estado, que foi áquella cidade tratar de assumpto referente á Se- cretaria da Fazenda. * No Tribunal de Justiça foi hontem dis- tribuído ao ministro Pinheiro Lima, com o a. 64, e cartório do escrivão dr. Mar- ques, o processo de responsabilidade in- tentada pelo procurador geral do Estado contra a juiz de direito de 8. Roque, dr. José Vieira de Moraes. Será examioado ao dia 20 do corrente, ao Tribunal de Justiça, o sr. Heradito Ludovice, que preteade habilitar-se para exercer o officio de advogado aa comarca de S. Simão. * Peio noctnrao de hoje chegará a esta capital o sr. Advocaat, ministro da Hol- laada junto ao governo brasileiro. O tenente Ssndoval de Figueiredo, aju- dante de ordens do sr. presidente do Es- tado, Irá á «gare* do Norte, ás 8 horas da manhã, receber o illustre representan- te da Hollanda. * Em entrevista que ooncedea ao represen- tante ds nm jornal de Nova Terk. disse o sr. John Barrett, director do nBnreau das Republicas Americanas», que as no- vas clauanlas da tarifa alfandegária re- lativas áa procedências da America do Sul, apesar imperfeitas, apesar de não con- terem as disposições qae seria de dese- jar, a bem das relações commerctaes en- tre os Estados Caidos e CISIIS paizes toato, aotavel vaata- ás disposições carrea- da lei Diagiey. m-im " . 1 > Oognnto om maohinsa «I.lNü- TYPKi ii impreuo em prslo ro- tativo duplo» ABaiONATÜRAS linuil Anno > ^-uneitra, , , . Exterior Anno .... ãeiosatte .. NÜMEKQ AVULSO 100 rela SSHHHBHHBaBHHBBaHHHà O ar. Darrett citou eapectalmoato a mips proaslfo dos diroitoa do 1S por conto sobr» os oouroa o a inoluailo deato artigo no numnro doa uuo gosam da livro entrada no America ao Norte, com grando beno» ficin para aa Republicas latino-america- nas. Attribaiu tal oxito á intorrençlo aos caforçoa emprogadoa pelo presidento Taft, pelo ar. Elihu Root, pelo próprio « nuroau daa Ropnbllcaa Americanaa». Identioa influeoala determinara a ab- atenção doa direitos sobro o café e o ia- oau o impedirá o augmento doa toxaa so- bro outroa produetoa sul-americanoa. Terminou o ar. Barrett observando qn« oa inveatigaçõea o que estavam proceden- do coda voz com maia Intoroaao, oa Es- tados Dnidoa o diversaa nações ouropéaa, acerca das vantagens quo a America do Sul offoreco oo commoroto o oo omprogo do copitaca, demonstravam quo o mundo inteiro so estava capacitando doa progres- soa roolizados pelos paizes sul-americanol o do prospero o grandioso futuro que lhes está reservado. * Reolizon-so anto-hontom, no Porlamon- to da Bolívia, a cerimonia da recepção dt novo gabinete ministerial. Tomou o palavra o ministro do Into rior, qno terminou o seu breve discurse nos seguintea termos} «Estamos resolvidos o cumprir, custo 0 quo custar, o nosso dever, cmquanto con- tarmos com o apoio do povo o dos soua representantes.» * Foi nomeado secretario do legação chh lona, erti Lima, o sr. Moquiera, rednctOI do «Union». No banquete quo lhe foi offerecido, « director «Mercúrio» ouguron o cha- mada do outros jornaliatos para cargol olovodoa, o cspcciolmonto os diplomáticos. O presidente do Associação da Impron» sa disse, no sou discurso^ que o sr. Mo- quiera levava nos jornalistas do Limo o saudação dos BOUS irmãos chilenos, que lhes não guardam rancor nem resenti- mento olgura o dosojam unlr-so cordial- monte o ollos, paro, juntos, trabalharem pelo progresao do Amorico do Sul. * O vapor «Alexandra», procedente da Europa, com carregamento do armns o munições poro o Pcrú, conservou os po- rões fechados durante o sua estadia èm Valporaho. A noticio divulgou-so, ora razão do in- discrccRo do um úfficiul do referido nO" vlo. om converso com um redactor «ForrO Carril», de Santiago. * Todos os Jornocs do Montevidéo publica< rara a biographia do dr. Euciydes da Cunha, a cujo caracter o talento rendei* os mais altos louvores. * No thoatro Marooni, do Buenos Aire^ ondo so cantava o «Traviata», um ospo- otador daa torrinhas, entbuaiasmado, dô» bruçou-so do mais, no balaustrada, o co- biu á platéo. O sou estado ó bastante gravo, Chegou anto-hontom a Antuérpia, do ro. grosso cía sua viagem & África, o pnncfpo Alberto da Bélgica. Respondendo ao di3« curso proferido na cerimonia da recepção polo burgo-mestro daquella cidade, disso o príncipo quo as impressões recebidas na re. gião do Congo haviam excedido a sua mais lisonieira espoctativa. Era uma torro ma» ravilíiosa^do incalculáveis riquezas. O qu* era preciso era beneficial-a o mais possiveli instruindo e ijacializando os indígena^ combatendo o flagello da moléstia do som- no, quo os dizima, o desenvolvendo o sys- tema do commuiiícaoão. O Congo concluiu o príncipe era uma verdadeira Torra da Promissão para homens de intelligento iniciativa o suporiot onorgio, e o desenvolvimento dessa colô- nia certamente viria contribuir para o engrandecimonto o prosporidado da Belgi- ca. * O «Paiz», de Buenos Aires, publicou a entrevista que a um dos seus redactores'^ ooncedea ura irmão do sr. Luiz Arco, ex^ encarregado de Negócios da Bolívia em Santiago. O declarante que segue paral Londres na qualidade de secretario da legação confirma quanto por seu irmão foi dito o telographado, relativamente ao apoio que, em caso de guerra, devia sei prestado á Bolívia pelo Chile, aceresoen- tando quo o ministro chileno do Exte- rior, sr. Edwords, preferia mui simples- mente sacrificar o sr. Luiz Arce a reco- nhecer por verdadeiras as suas affirmo- ções. Cita depois o banqueiro que intei*;- veiu era taes nogociações ,offerecendo dÊ- nboiro para o projectado apoio. E asseve- ra quo o Brasil enviou uma nota ao Pe- ru' sobro os territórios litigiosos do Acra e outra ao Chile, coramunicando-lhos que não veria com agrado que esse paiz favo-^ recesso a Bolívia contra o Peru'. Noticia o «Daily Telegraph» de Londre* que a bordo do vapor •Aragon». pioceden- te de Buenos Aires e chegado no dia 15 do corrente a Southampton, uma moça, hún- gara de nascimento, a senhorita Flatan,- poz termo á vida com um tiro de revolvei»., J&sa moça fôja á America do Sul para realizar um projecto de casamento que fa-« Ibou. * Num cinematographo, em Portsmouth,« uma Tàlsa voz de fogo, estabeleceu-se gran- de pânico, preóipitando-se toda a gente, ai. lucinadamente, para a sabida. No atropelo da retirada morreu uipa criança o ficaram mais oito gravemente fe- ridas. O ministro do Brasil em Buenos Aires, sr. Domicio da Gama, apresentará boje ao sr. V. de La Plaza o addido á legaça», major Tosso Fragoso. * De Auckland, no arcbipelago do mesme nome (Nova Zelândia), communicam par» Londres quo grande incêndio destruiu uma série de armazena e escriptorios eommer- ciaes, sendo os prejuízos cansados pelo fogo avaliados era cerca de 100.000 libras ester- linas. Noticiam es joraaes de Ãssumpção ter O governo paraguayo recebido, procedente do Brasil, uma offerta para o empréstimo de 300.000 libras, sob a condição de ser feito o desconto com titules particulares da guer- ra. ,. As folhas paraguayaa dizem que essa condição torna-se, aa verdade, sarpre- hendeate, apés a reclamação feito ao governo pelo dr. Pedro Moacyr, represen- tante dos credores brasileiros. Acha-se ao prelo, e deatro de breves dias será posto á venda nesta capital, uma bro- chara do nosso collaborador dr. Nilo Cairo, intitulada «A Homosopatbia c a Critica», enfeixando os artigos pnblicadoa o anão passado em nossas columnas. ero resposto aos artigos tombem aqui publicados pele dr. Pedro Sancbes de Lemos. * Pelo dr Oeminiano da Franaa, juis de direito da terceira varm eivai da eapiUl Republica, foi resolvido um Ititercaaants caso de responsabüid^dt wor fneto de causa (nnnimada. Esse magistrado rooco»«oao » procedên- cia da acção proposta çot Jo«e do Carmo Sobrinho, por internMdíe ds aau advogada dr. Benno de Faria, contra a firma pro- prietaria do «Cinematographo Pathá», cara ooadeanal-a á indemaização dos pre-

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Page 1: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

KodmcçHo e AdmtpUtotgfo

iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0

3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo nTãds

nmunkado* • Minunokti tratam-i* i AdmlnUtnçia

Irfldo Republicano CONVENÇÃO NACIONAL

'A OommiaSo Direotora cio Partido n<v lablloano do 8. Paulo, om oumprlmonto as dispoaiçõca oatabelooldaa pala Janta aoional para convocaçAo doi mnnlolplot

fim de «eoolhorom oa candidato* á Proat lenoia o vioo-Prceidencia da Hopublioa, no

tnro quatriennio, convida oa direotorio» ícaca a promoverem a nomeafBo de nm

Helegado 6 ConvonçAo Nacional, qno aa IMDíTA na Capital Federal, no dia 22 do

eorrento moz, para o fim indicado. Na Krma doa dispoeiçSoa alludidos, nenhnm flelegado poderá representar mais de cin

Éf> àmnicipios. A Oommissllo espora que oa municípios

ato deixarão do BO fasor representar na quella atscmbMn — de accõrdo com as baios da ConvençSo Nacional, abaixo Vnn—ripfns.

'Scmarditio de Campos. Vorge Tíbirtfá. Bf. P. 'de Siçmeira Campai.

I 'João Alvares Rubião Júnior. I 'Antonfv IHno da Costa BucnO, | Antônio de Padva Sallcs. ^Ji7o»< Otmrio da Silva Bastos.

W CONVENÇÃO NACIONAL ' 'A OonvençKo Nacional GO reuniril na Capital Fedonil, no dia 22 do corrente mer, cm hora e togar anmmciados pola Imprensa, com a precisa antecondenoia,

A aMsma Convenção ecrtt constituída mediante representação por município Ha Republico e por districto municipal do território do Districto Federal.

Ceda nmnioiplo do Brasil eerA repro- Sentado por um eidadSo, com mandato ca- ^4CíB1, outorgado por sua câmara on ^^Itelbo municipal.

Cada um dos districtos mnnicipnee no ietrioto Federal terá um mandatário, nstituido por ossembl^a popular local. o mesmo modo so procederá nos munici- ios, cujoe conselhos ou camaraa munioi- aes, por qualquer motivo, entendam não nstituir o eeu mandatário. Nenhum cidadão poderá representar

mais de cinco municípios ou districtos mu- Bicipoes.

Os títulos para representação do con- l^encionaes deverão ser revestidos de qual* Hnor férnir. authentico o transmtitidos pelo lefcgrapho ou por outros modos á so- Bretaria da Junta Nacional, até ao dia CO do corrente mcz.

Demonstrámos nos nossos reparos á men- sagem de 14 do julho, a improtorivel neces- "dado do considorarem-so, sob o sonto de yta penitenciário, distinetamente do to- ^IS. os demais, os criminosos alienados. 'j^ptaA.li» ^Mitrar na realizabilidade SíPÍ-.

"B de^a^&Htrina criwlnologica, antes' oalcínaTiSõs meticulosamente as con-

ições actuaes o as reformas aotuaos sob ponto do vista orçamentário é do necos-

lidado considerar os alcoólicos criminosos „, y

orno praticamente difforonciados do todos j as suas margens virontea, taò"virontôs"co^ outros. E diaoinos alcoólicos, o não mo o mesmo nome do rio indica, o nem a

O problema de alooollmo aprcoentu-no aob varioa aapootiOB, ontro nii'. — oomo atto- nuanto. eomo dlrimonto e Oomo orhne Mpaoialmonto prorlsto no Oodiao.

Como attonuhnto, oxigom-*o-lLo aa duaa onndlfOea do nSo ter o dollnquonto prr>> ourado a embriague* para enoorajar-w A pratica do crimo, e a do nSo estar habi- tuado a oommotter orlmo om tal estado; como dirinionto', ncooaaitam-so também (o para todoa oa casos do alionaçBo em go/ai) aa duaa oondiçiSes do nílo ter aido procura- da e do nSo ao aohar habituado a oommot- ter orimea om catado do embriaguei, oeno doixámoa demonatrado oxuberantemento eri artigoa anterinrea. Como cri mo, previs- to no Código, não ao juatifica, porem, no nosso pensar, O artigo sobro alcoolismo não so devora incluir no Código Penal; devora antes constituir regulamento policial ou sanitário, ponjuo maia affecta il hygiono do qno ao direito. O ebrio não viola direito algum, porque a lei penal não podo querer, absurdamento, como o parlamentarista in- glez, defender o homura contra si próprio.

O ebrio ó um doent^^ti vontado, simplos- mento; nSo sorit nunaáj «im tempo algum, perante a doutrina penal, um criminoso.

Eis abi a raião social por quo o Código ficou esquecido nosso ponto. A projootada n-fórina ponitenoiaria fará por estos alcoóli- cos, taxativamente criminosos,muito pouca; tão pouco por estos, quanto muitissimo por todos os outros. Pordm, não sómonto tor- na-so digno o ^problema do alcoolismo do alta consideração sob o aspecto assignala- do.

Ainda thorapeuticamonto dovo-xo distin- K"ir a embriaguez comatosa, da maníaca, da convulsiva o da deliranto. O tratamento varia naturalmente segundo as difforontos fôrmas. A embriaguez mnniaca, por exem- plo, requor a mais estreita vigilância o !so- lamonto momentâneo; a embriaguez coma- tosa, o emprogo de estimulantes internos e externos.

Sob o aspecto crirainologico, a questão reclama portanto larga ponderação sob o ponto do vista administrativo o o cari- nhoso cuidado com quo a Mensagem do 14 do julho acolheu oa maia avançados imsi- nnmontos aa scionoia moderno. Vamos analysar aimla^ o ainda thoorioamen.x>, o typo do criminoso passional o o typo do criminoso do habito. Veremos como a iea- lizaçlo pratica deriva dos principies á ma- neira do corollaríos incomutavolmonto ló- gicos.

Spencer VAMPRE'. ..T.«.>«»>»*t'«*>«.;*«.t-«.*.»-;.o.;.».;.e.>«.>o.;. •.;.«.;•«

ANTARCTICA CULMBACH, aos conva- lesccntos.

Peio Itararé A povoação paulista mais próxima do vi-

zinho Estado do Paraná, depois da do Sal- to Grande, quo não é sódo do municipio, e a do Itararé. Itapornnga, sódo do mu- nicípio o cabeça do comarca, situada á bei- ra do pittorosco Kío Vcrdo o com as suas longas o ruins estradas para Santo Antô- nio da Boa Vista e Avaró, por um lado, e para Itaborá o Faxina, por outro; Itapo- ranga, pequeno núcleo de população, situ- ado a novo loguaa do Itararó o a umas sete da antiga Lavrinhas da Faxina, está bem mais distante da divisa, assim como a viila do Fartura, sódo de um municipio do bonís- simas terras, situada perto''ájfíum peque»© ribeiro, taíabiíui afUimjiU do, rio Itas^é. mas 'que nso tem asiradiçõix, diamantwfas do Rio Verde, nem o seu boilissirao loito do lagodos do alguns logares do eeu curso, nem quedas como a do Salto do mesmo no- me do rio, nem o sou volume do ag^ia, nem

mm OROAM DO PARTIDO REPUBLICANO

caAi TU moís fundo o alroo do rio, fato ao sor, produzindo força, um olotnonto im- pôtiailM do progreaio da oidado, quo ostá naturnlmonto bom colleoada, mus a auo 6 prcolso juntar a arto o aa oommodidadoa A quo tom diroit« uma n>olodado auo aabiu ouoro do domitolo o <la inftuonola do «er- toó, o quo quer ontrar a pasaoa largoa na oiriluaçBo qu» a entrada da forro le- va oomslgo.

O demonto ottrnnbo, do fera, do outros centros mais poptílosos, vai ontrar ou já oitli entrando, « leva comaigo todas aa virtudes o também todos os rlolos dos povos maia adeantados. Aquolla vida pa- cifica, socogada, quo en conheci ba doi» annca esti desapparooonda; jd não 6 mais a vida do eompadrio daa torras pequenas o isoladas, om quo todos so conhecem, a qno na bole na po^uena oidado. Já appa- recem todos os dias pessoas dreoonheci- dns, idas do S. Paulo ou vindas do Para- ná, quo alli pernoitam ou passam nm dia, para seguirem viagem no dia neguinto. A policia já tem mais quo fazor o a sua aoção tom de ser mais prompta, mais enér- gica o mais intelligento, porque agora não é mais para apaziguar compadres que so arrufaram ura pouco depois do bebe- rem duos garrafas do cerveja j agora ella 6 para pessoas maia espertas, mais traquo- jsdos na vida, algumas dellas com mais manha o lodioo do quo a da antiga povoa- ção inteira do Itararé.

A distribuição da justiça tem do acom- panhar, na sua promptidão, a acção da policia, o é natural o legitimo pensar quo, dentro do pouco tempo, a cidade do Ita- raré tenha tambem o seu tribunal, onde so resolvam as suas questões judiciarias.

Com uma boa instrucção primaria, com as suas terras colonizadas o com a sua justiça prompta o rápida, a cidade do Ita- raré será um digno vestibulo do Estado do S. Paulo, quo produzirá boa impres- são a quem vem do Paraná, de Santa Ca- tharina, do Rio Grande, de Montevidéo o do Buenos Aires; o S. Paulo devo esmo- rar-so em fazer daquella pequena cidado

quello mnniotph) o annoxaçlo ao do^^fitl- lesopolls. — A' oommlaaao ao EatMiatfoa.

IIIRM, do <lr. iuia do direito aa oomaren da Faxina, enviando informações sobro o podido do luinoxaçüo do miinloipio do Santo Antônio da Boa Vista AjMiarca de Pirnjá. —. A' mesma commlsaSo.

IOEM, do juia do paz do Viila MMrioo- na, representando contra aa dMSkb do pròicotado districto do paz do IJ^bonças. —A moama commissflo.

RKniKsHNTAçÃo do moradores do ViUa Americana, representando contra ya divi- aaa dadaa ao projeoto quo trata JA cria- ção do distrfoto do paz do Robouçaí. ■»- mesma oommissSo.

E' lido, o vai a imprimir, a

I'AIII*TU if. 81, DB 1009

A commiasão de Estatística, D vil o Judiciaria, tendo examina presentaoão da Câmara Municipal tura, sobro a conveniência do ser anne- xadek aquollo municipio á oomaro» ilo Ita- pnranga; a rcvresontaçSo da Câmara Mu- nicipal do Mocôcs, pedindo a roVSaajío da loi n. 711, do 31 do agosto do 10001 o pro- leoto n. 68, do 1000, criando a contarca do Fartura; o officio da Gamará ?j Aicípal do Rio Preto, pedindo a criação do distri- cto do paz do S. Sebastião da Oaenooira; a representação da moradores das (acendas Apparecida e Espirito Santo sobnJEÇfrdistri- cto do paz de Borboroma; offtoio da Câ- mara Municipal do Campos NovM/dõ Pa- randpanema sobro divinas com Salto Oran- do; a informação da CommissSo Qoogra- phiea o Geológica sobro divisas entro Ba- tataoa o Patrocínio do Sapoeahy J » ropre- sentação doa moradores do districto do paz do Ibirá, sobro divisas; o offloíèfaa Ga- mara Municipal de Nuporanga sobro sedo da comarca; a ropresontação da Câmara Municipal de Pederneiras pedindo o cria- ção do comarca; a ropresontaçíwNa Ga- mara Municipal do Buquira sobrgipivisas; o parecer da commisaão de JusfciÇa, li. 45,

taneja o capaz de produzir boa impressão om quom entra no território do mais adeantado Estado da Federação Brasi- leira.

J, Amandio SOBRAL.

Cwrn LifÉli

uma povoação, rural sim, mas não ser-, do 1908, remottendo papoisj a lAresenta- - ' ção do moradores do distrtoto - policial da

Taquara, sobro divisas j o offloio drCamaro Municipal do Pedras, pedindo a criação do um districto do paz no legar donominado Taquara, — considerando quo ap-modidas solicitadas foram algumas attenwdfes" o ou- tras perderam a opportunidado, Ado pare- cer quo os ditos papeis sejam aréfcivados.

Sala das commissSos, 17 do agosto do 1909. — Plinio de Godoy. relatot^iforocí Burros, Ouilherme Siihião.

E' lido, posto em discussão e aeln dsbate approvado, o seguinte

fABECEIl m, 32, DB 19

A commissão de Estatística, i vi) e Judiciaria i do pareoó^ romottidos ao Senado os offioio«®as cama ras municipaea do Pilar o S. JSiguel Ar- chanjo sobre divisas ontro os dop municí- pios, visto pender de decisão daquella civta do Congresso a matéria referònW'aos mes- mos. - í^j.

Sala das commissões, 17 do agosto do 1909. — Plinio de Godoy, relator.; Moraes Burros, Guilherme Jliíbiào.

ios, porque ainda quo a embriaguez so tgnale criminalmento com o othor, o oroformio, o ópio, a cocaína, a phena-

citina, a antípynna, o haschisch, a mor- phina o tantos outros goradorea do psycho- ses, entretanto, entre nós, avulta do tal modo o álcool que excedo absolutamente em proporção a todas as toxemias.

Os typos criminaes possuem alguma cou- sa do locol o de exclusivo. A gcographia criminal quo Tardo não soube realizar, a philosophia jurídica vai, dia a dia, traço a traço, desenhando, esculnindo, reviven- do.

Si classificação dos typos criminaes quer dizer quadro dos principaeg grupos om que o delicto so manifesta, o criminoso al- coólico merece legar entro oa primeiros na perspectiva do quadro oriminologico.

Citam-se infindavelmente estatísticas de- monstrativas da freqüência da intempe- rança nos delinqüentes. Baer calcula em 41,7 %, Kroline o Medrambert em 70 %,

fMotet cm 50 %, Kroló cm 40 a 43 %, Mas- son em 44 a 60 %.

k Gomo se vê, o alcoolismo é a mais for.ni- nlavel das manifestações da embriaguez, ou rbara dizor como Norman Karr, da molés- tia funccional caracterizada por forte irn- ftulao mórbido para a intoxicação. " O alcoólatra, como todo o íntoxícado, on • cama o doloroso circulo vicioao de itnoxi | car-so por impulaos mórbidos, e do augtncu

tar oi seus impulsos mórbidos á medida que a intoxicação se produa. Griminalmente, de- fine-ee alcoólico todo indivíduo quo nor- malmente pacifico, tranforma-se pela in-

! gestão continua ou occasional do álcool om hfierigo da ordem commum o da segurauça Pcollectiva. Ha uma inteira classe de ir.li-

viduos, e são ordinariamente os tarados, que uma diminuta dose de álcool torna ver- dadeiros alienados epileptoides.

Apresentam-se então rixosos, aggressivos, ciumentos, sexualmente depravados ou as- sassinos. Nota-se-lhe tambem com certa fre- qüência o traumatismo moral: — a per- turbação alcoólica continua nelles por ai-

! guns dias, como si a ingestão fosse recente. Praticam então crimes, levados pelos moii- yos mais futeis, sem que se lhes suspeite a ínã irresponsabilidad» moral. Não nos cum- pre agora notar es caracteres geraes do a* coolismo agudo e do alcoolismo chronico.

E' certo que todo homem normal pode lornar-se um alcoólico criminoso, levado a principio per preconceitos sociaes sobro »s vantagens do álcool, pela suggestão, pelos caprichos momentâneos da elegância e da moda, e indo incidir mais tarde no circulo patbologioo da embriaguez: — embria- gar-se porque sua vontade é fraca, e enfra- quecer a vontade i medida que se em- briaga.

Responderá, todavia, em todos os casos, • fact-or hereditário, si 6 possível dizer as- sim, deante da eomplezidado dos factoe sociológicos.

Citam-oo estatísticas pelas quaes 43,20 % de heredo-alcoolioos são alcoóli- cos, e 77,20 % são epilépticos on byste- ricoe. emquante um quinto de beredo-al- eoolioris s&o alienados. E tal proporção ac- cneoeri si se levar em conta a pouca vi- talidade des descendentes de degenerados por alcoolismo.

A proporçSo dos naaoimentos fera de termo, e de mortalidade precoce, 4 <ie 21,37 %, ou um quinto. No acto II, soena 3.a. do "AmjAytrion». da Molière, Sosie diz á sua incontentavel déanthisi «Lea médecins disent quand on esi ivre, Que de sa femms on se doH abstenir. Et que, dane cet état, il ne pent provenfr Que des enfants peesnta qui ne sauraient

*Pois, ■ mon onrar a'ent sa de froidenr se munir,

Quels inconveniente anraient pu a'ensni-

O neredo-alcoolico é. alia, perfeitamen- te esrvterizado; b?be muito moço, e, 4s

-rases, criança ainda, preferíado as bebi- das fortemente excitantes, a que se ea-

a o minimir respeito 4B eonrs- da maoeirm a mais abiecta o

rica fauna aquática quo enriqueço as me- sas de Itaporanga. Só o salto do Paraná- panema fica mais próximo do território do vizinho Estado, pois fica dello separado apenas pela largura do caudaloso o rico rio; mas nenhuma destas duas povoações tem a importância do Itararé, a kilometro e meio do rio do mesmo nomo, onde, poi oceasião da revolta, em 1894, so dorara soe- nas muito interessantes, dignas do figura- rem num livro que está ainda por esorovor.

Hoje, por passar por alli a estrada de ferro, por terminarem alli a E. do F. So- rocabana o a E. P. S. Paulo-Bio Grande, a povoação do Itararé tom uma importância especial, a qual augmenta cada vez mais o á medida que a E. do P. S. Paulo-Bio Grande avança para o sul. Quando se pu- der ir por terra ao Uruguay e, simplesmen- te com a travessia do Rio da Prata, á Ar- gentina, a Buenos Airos, aa viagens entre o Rio de Janeiro o a capital argentina, as viagens entre as duas maiores cidades sul- americanas hão do fazer-so por terra, pas- sando-se pela terceira cidade da America do Sul, por esta formosa S. Paulo, agrado dos quo nella moram o encanto do quantos a visitam. E' maia que certo quo o trem quo ha do fazer esta longa viagem ha de ser cousa differcnte, em asseio e em com- modidade, desses quo actualmente correm na linha, sem luz que preste, sem toalha limpa o sem água fresca o límpida; ha do ser um comboio do vagões limpos, camas e restaurante, correndo numa estrada de lei- to empedrado para não haver poeira, e sem paragens cm estações insigniflcuntos; ha do ser um comboio digno de nello se passa- rem dois dias, correndo do dia o do noite, para ganhar espaço o tempo, oomo suecede aos expressos europeus e americanos.

Itararé, ponto final de duaa empresas ferro-viariss, está destinado a nm futuro brilhante, pela importância natural quo deste facto decorre. E' provável que se façam alli importantes armazéns, apesar do trafego mutuo quo entre aa duas em- presas sa deve estabelecer; 4 provável que passem a residir alli alguns engenheiros e uma parte do pessoal inferior das estra- das, fazendo-se alli a mudança do pessoal dos trens. O desenvolvimento do oommer- cio 6 cousa já sensível e maior, muito maior ha deste ser, com o augmento de população, que vai naturalmente dar-se, com o melhor aproveitamento dos bellis- simoa pastos do município o com a explo- ração daa terras de cultura da serra e daa mattaa que ainda por alli ae encon- tram, de muitas léguas quadradas. Sé a fazenda de Morungaba, ao Estado do Paraná, em grande parto, mas a kilo- metro o meio da cidade do Itararé, tem uns oito on dez milhões de pinheiros em estado de corte, não falando nos talvez 400 kilometros quadrados ou mais (e 4 possível que bem mais), de matta virgem, ondo domiaam as perobas, aa oabreuvas, aa caviúnas, os cedros, as canelas • tam- bem aa onças pintadas, de lm,3, qae alli nascem e crescem livremente. Todo o mo- vimento agrícola e pecuário que se dá en- tre o Rio Verde e o rio Jaguaricatú, ha de redundar em favor, do progresso do Itararé, pois hoje mesmo já isso sncoede nm pouco, apesar do marasmo em que a zona tem estado por falta de vfaçáo fá- cil. A cidade do Itararé, que já tem a sua historia e aa suas tradições gloriosas, ha de ter tambem uma boa agricultura, uma rica pecuária e um importante oom- mercio, e ha de ser uma bonita cidade, para que não falta a saa beOfasima topo- graphia, uma das melhores, sinão 8 me- lhor, das cidades paulistas. Eu, por mim, não coaheço nenhuma povoação do Esta- do em tão boa collocação para o estabele- cimento de uma canalização de água e de uma ride de exgettos, e conheço quasi todas as povoações paulistas; e tambem creio que as agaas do rio Itararé, que correm lá tão fundas, aaa famas cavadas ao grés daquella região, e oade ama pe- dra qae se deixa eahir aa agna, produz

baralho de nma detoaaçáo ds arma de agaas, que

em bacia e cavam *

SENADO 21.a SEaaÃo OUDINAIIIA EM 17 DB AGOSTO

Presidência do sr. Rodrigo Leite

Ao meio dia, feita a chamada, verifica- se a presença dos srs. Dino Buono, Pinto Ferraz, Padua Sallos, Bento Bicudo, Ga- briel do Rezende, Gustavo do Godoy, Igna- cio Uchôa, Mello Peixoto, Jorgo Tibiri- çá, Gcrquoira César, Guimarães Júnior, Cesario Bastos, Almeida Nogueira, Luiz Piza, Siqueira Campos, Ricardo Baptista, Rodrigo Ijoito o Rodrigues Alves, faltan- do, com cansa participada, os srs. Lacer- da Franco, Paes do Barros, Bornardino do Campos, Rubião Júnior e Duarte do Azevedo, o, sem participação, o si. Her- oulano do Freitas.

Abro-so a sessão.

oossãó" anterior, que ó posta em discus- são e som debate approvada.

O SR. l.o SECRETARIO declara que não ha expediente a ser lido.

Passa-se á

ORDEM DO DIA

Entra em 2. a discussão, com o parecer n. 5, da commissão do Recursos Munici- paes, o é sem debate approvada, a

msSOLUÇÃO EEVOCATORIA N. 1, DE 1900

declarando nullo o actp de 17 de agosto de 1908, pelo qual a Gamara Municipal de Capivary autorizou a cobrança de im- postos na estação «Elias Fausto», da Es- trada do Ferro Sorocabana.

Nada mais havendo a tratar, levapta- se a sessão, designada para 18 a seguinte

ORDEM DO DIA

l.o porte

Apresentação de projecto», indicações e requerimentos.

2.a parte

2.a discussão do projecto n. 23, de 1897, da Câmara dos srs. Deputados, com pa- recer n. 8, de 1909, da commissão de Fazenda e Contas, autorizando o governo a transferir á Gamara Municipal de 9. Carlos o prédio que servia de cadeia.

CÂMARA

18.a SESSãO OUDINABIO EM 17 DB AGOSTO

Preaícícncfa do sr. Carlos de Campos

Ao meio dia, feita a chamada, verifica-se a presença dos srs. Cazemiro da Rocha, Alfredo Pujol, Antônio Lobo, Fontes Jú- nior, Antônio Mercado, Moraes Barros, Ataliba Leonel, Carlos de Campas, Daria Ribeiro, Francisco Sodré, Guilherme Ru- bião, Veiga Filho, Oliveira Coutinho, Luiz Flaquor, Pereira de Queiroz, José Roberto Júlio Mesquita, Nogueira Martins, Manoel Beato, Mario Tavares, Paulo Nogueira, Pe- dro de Toledo, Plinio de Godoy, Vicente Guilherme, Vicente Prado e Victor Ayrosa, Deixam de comparecer com cansa partici- pada os ara. Edgard Ferraz, Francisco Mar- tins, Paea de Barras, Joaquim de Salles, Azevedo Marques, Almeida Prado, Luiz Soares e Oscar de Almeida, e sem partici- pação os srs. Abelardo César, Amaral Cé- sar, Bensdioto Netto^ Bento Baeao, Corno- lio Vieira, Moraes Filho. Esteram Marco- lino. Eduardo Canto, Gabriel Bocha. João Sampaio, João Martins, Freitas Vali», Jú- lio Prestas, Nogueira da Gama, Aureliano do Gusmão e Pedro Costa.

Abre-se a sessão.

O SR. 2.o SECRETARIO lê as aotas da sessão e reuniões anteriores, qae são postas em discussão e sem debate appro- vadas.

O SR. l.o SECRETARIO dá conta do seguinte

EXPEDIENTE

Ovncio do ar. secretario da Fazenda. solicitando abertura do necessário credito para liquidar a responsabilidade do Es- tado na acção movida por José Francis- co de Queiroz TeDes. — A' commiasão de Fazenda.

Inna, da câmara municipal de Cana- aéa, reiterando o pedido ds isenção do encargo de pagamento das meias castas jadiciaes. — A' commiasão de Jiutiça.

lane, da câmara municipal ds Faxina, ao mesmo sentido. — A* mesma commis- são.

IDBK, da câmara municipal de Parahy- buna, prestando iafbrmações sobre o dee- ■nMliiaiiiiiiiln de partt. do terrítorío da-

O SR. ALFREDO PUJOL «JjSr. presi- dente. A Gamara dos Deputados çohhsco j-i o trágico acontecimento, dfclima tão Íirofunda tristeza, quo acaba ^ÍTOubár ás etras do Brasil um dos seus i/omes mais

festejados o mais gloriosos. Só om obediência a uma.pri

efWT>ecui--a,W3Í homenagem, na suo BI—.„,,„„, nalidade do insiguo escriptoriiBr acabamos do perder... E' quo eu tive a ventura do ser, sr. presidente, um dos amigos mais Ín- timos de Euciydes da Cunha...

Mas, deante do mérito excepcional desse notável brasileiro, eu posso, sem duvida, vencer a natural suspoição de uma velha amizade para ser bojo nesta casa, o inter- prete da magua profunda quo abalou o nosso Estado, deante de tamanha calami- dade,

Foi no Estado da 8. Paulo que o grande escriptor Euciydes da Cunha fez as suas primeiras armas literárias; foi na impren- sa da nossa capital, no «O Estado de S Paulo» que oUo desferiu os primeiros lam- pejos do seu extraordinário talento e da sua rara cultura,

Euciydes da Cunha, oomo escriptor, foi, por conseguinte,ama oreaçSo do nosso (pelo, e nós temos bem o direito de reivindicar para as nossas glorias essa figura que se destacou com tão viva luminosidade no mo vimento literário do nosso paia,

A Câmara coi»heco o extraordinário livro com que Euciydes da Cunha subitamente rompeu a obscurldado provinciana do seu nome, erguendq-se legftímamento como Uma gloria do Brasil intelloctuaJ... Pois bomi esse livro dos «Sertões», que fez a celebridade do seu autor, foi em grande parte pensado a esorípto na terra paulís ta...

Porém, npo foi, sr. presidento, sé no terreno propriamente literafié, qúe Se evi- denciou o meu inolvidavel o desditoso a- migo. Profissional dos mais iflustrea e competentes, apaixonado petos estudos geo- graphicoa da Ametioe, as suas investiga- ções e os seus trabalhog, nessa especiali- dade, foram de tal quilato, que o bene- mérito brasileiro que dirige o ministério do Exterior, para logo o elegeu oomo um dos collahoradoree indispensáveis da sua obra de integração do território nacional e de fixação dos nossos limites.

Eu tive, sr. presidente, ensejo de me desvanecer, como amigo, que era, de Eu- ciydes da Cunha, ao ter sciencia do enor- me apreço em que o estimava o barão do Rio Braaco... Muitos vezes ouvi do nosso eminente compatriota palavras as mais calorosas de admiração, peta grande saber, pela indiscutível competência e pela pro- funda dedicação patriótica de Eudyde» da Cunha, nas questões torritoriaes do Bra- sil.

E bastaria esto ciroumstancia, que o collocou, sem duvida alguma, na primeira linha dos brasileiros beneméritos, para que uma assombléa política, como esta, aão ficasse indiffereoto deante do pro- fundíssimo golpe que acaba de ferir o Brasil inteiro.

Eu acredito interpretar a unanimida- de do sentimento dos meus collegas (apoia- dos geraes), pedindo a v. eza., sr. presi- dente, que se digne consultar a casa si consente em qae. as acto da nossa ses- são de hoje, seja Inserido um voto de gran- de pesar pela morto de Bnclydea da Cunha, O que a mesa fique autorizada, em nome da Gamara dos Deputados, a tclcgraphar á Academia Brasileira de Letras, ao sr. ministro do Exterior e á familia do mor- to, ntaaifestando-lbes o sea sentimento por tio irreparável desgraça.

VOZES — Muito bem! Muito bem!

. 4 lido, posto em discussão -ato approvado, 0 seguinte

V»i e anaa!

Sequeiro qae seja inserido aa acto da sessão do hoje Am voto do profundo peaar peio falleoiroento do emiaeata escriptor brasileiro Eadydes da Cunha, e que a mesa iquo autorizada a tolegraphar ao sr. mi- aiatro do Bxtoeior, á Academia Brasileira a á familia da Ulustre morto, exprimindo- |b«a cm seus peeames por tio grande per- da para aa letras nacioaaes.

Safa daa sessões, 17 de agosto de 1909.— Alfredo Pajot-

O SR. PRESIDENTE — A mesa cro- arirá a deliberação que acabe de ser to- itmà» pela casa.

ORDEM DO DIA

Entra em primeira diacnaaão, o 4 aera debato approvado, o

PKO-IBCTO N. 4, DB 1000 mudando para a do ((Piaton» a donomi-

nsoko do districto do paz do Espirito San- to da Fortaleza, do municipio do Bauru', da Comarca do Agudos»

Entra om terceira discussão, a 4 sem debato rejeitado, o

PROJEOTO N. 44, DB 1002

criando o districto do paa de Ribeirão Clftro, no município do S. Pedro do Tur- vo, da comarca do Santa Cruz do Rio Par- do, com parecer contrario, n. 24, deste pano.

Entra om 3.a discussão, o é som debato approvado, o

rnoreoTO N. 0, DE 1000

autorizando o Poder Executivo a abrir á Secretaria da Agricultura, Cammorcio o Obras Publicas, tros croditos, sondo dois espeoiaes o um supplementar.

O SR. VEIGA FILHO (pelo ordem) requor, o a caso concedo, dispensa do ro- daoçuo, rfim do ser o projecto immodiata monto romettido ao Senado.

Nada mais havendo a tratar, levanto-so a sessão, designada para 18 a seguinte

ORDEM DO DIA

Discussão única do projecto n. 61, do lOOl, do Gamara, extinguindo o criando escolas nos bairros do Alteres Bento o Jn- tahy, no município de Porabybnna, cora parecer n. 27, dosto onno, adoptondo o voto do Senado, quo o rejeitou.

l.a discussão do projecto n._7, deste anno, dispondo sobro a construcção o con- servação de tapumes divisórios das pro- priedades ruraes.

a*»»t»»»>»»>»«>»«í'»»>a»>a->»«;>»4>»>l«»«>a->»<»««>«

TERROR DOS M0SaUlT05 — Morto certa — BARXJBL e COMP.

•4>•♦^•♦I,•'^•,^•,^••^••^•,^'•♦^••^••^•*^*'■^*''^•,^•

MUTA No Senado foi hontem approvsda, sem

debato, a matéria da ordem do dia. Na câmara dos deputados foram ogual-

raento approva3os, som debate, os projectos constantes da ordem db dia.

No hora do expodíonto, o sr. Alfredo Pu- jol pronunciou oloquonte oração, fazendo o elogio do Ulustro escriptor Euciydes da Cunha, o lamentando 6 sou trágico desap- Sarocimonto, que assumiu as proporções

e uma perda nacional, polo muito quo era ainda dn esperar do seu luminoso espirito.

O orodor, em moio dos applausos do câ- mara, conolujn o sou discurso propondo que a mesa telegraplmsse á oxma. família do illustre morto, ao sr. barão do Rio Branco, ministro do Exterior, o á Academia Brasileira de Letras, manifestando o sou sentimento de pesar polo triste aconteci- mento.

* . A Commissão Diroctora do Partido Ro- publicano recebeu mais as seguintes indi-

do dr. Alberto Lofgren, cônsul sueco nesta capital.

Ao ar. Frltz Brander o ohefo da secção do inftirmaçõce daquella Secretaria olfo- rocou uma oollocção de publicações offi- oiaca da Socrotaria da Agricultura.

* A importante vla-forroa ligando a Ca-

pital Federal ao Rio Orando do Sul o artro- veaaando oa Estadoa do 8. Paulo o Paraná Íirovarelmonto inaugurará a aua linha om ins do 1010.

A distancia total dosaa estrada attingi- rá a 3.752 kuomotroa.

Destes já se acham om trafego: de Por- ta Alegre ao Passo Fundo, 774 kilometros; do Affonao Penna ao Rio do Janotro, 1.553 kilometros, sondo: Rio a 8. Paulo 490 j 8. Paulo a Boituva 163. Boituva a Tatuhy 22, Tatuhy a Itapctlnlnga 43, Itapettninga a Avacnssu' 72, Avacasim' a Faxina 71, Faxina a Itararé 66, Itararé a .Taguariaby- vo 08, Jsgnariabyva a Ponta Grosut 154, Ponta Grossa a Dnião da Victorio 263, de üníão da Victoria o Affonso Penna 100.

Estão portanto em construcção os tre- chos comprebendidos nó Estado do Para- ná, entro a estação Affònso Penna o o rio Uruguay, numa extensão de 273 ki- lometros; o no Rio Grande do Sul, do Pas- so Fundo ao TVuguay, numa distancio do 182 kilometros.

Total em construcção; 455 kilometros, ou soja uma distancia oguol á do S. Paulo oo Rio dn Janeiro.

♦ O dlreotor do Gymnasio do Campinas, sr.

Arnaldo do Oliveira Barreto, oíriciou 06 sr. socrotario do Interior, pedindo soja fei- to um rigoroso inquérito administrativo na quello ostnBplocimonto do ensino, paro se apnror o que ha de verdade nas publicações estampadas om uma folho daquella cidado polo sr. Bento Ferraz, lento de literatura do referido Gymnãaio.

Já estão estabelecidos as commnnicaçõcs telepbonícas entre ns empresas do S. José do Rio Pardo o do Cacondo, as quaes fa- cilitam as ligações pelos seus raraaos, com os soguiiitea logoros: São José do Rio Par- do, Espirito Santo do Rio do Peixe, S. S. da Grama, Viila Costlno, Cacondo, Tapy- ratiba o Itahyqnora, o com a cidado do Moc(5oa, pelo apparolho particular do sr. Francisco MuniZ Barreto, quo provisoria- mento so^encarrega do recebimento de cora- municaçôes, até quo BO estabeleço uma em- prosa naquolla localidade.

Passou onto-hontem, polo Rio, com suo esposa o uma filha, o grando arohitcoto franooz sr. Bouvard, quo vai pela segun- da vez a Buenos Aires, ondo ainda deve voltar no onno próximo vindouro, afim de concluir os seus trabalhos acerco tias modificações por fazer no plano da cida- de, trabalhos quo, pola municipalidade portenha, foi chamado a dirigir.

0 sr. Bouvard o sua familia foram rece- bidos polo sr. Tobias Monteiro, com quem fizeram vários passeios, inclusive ú Tiju- ca o ao Jardim Botânico, o cm cuja com- panhia almoçaram, bom como os srs. mi- nistro do França o engenheiro Toisoira Soares.

O sr. Bouvard suecodou oo celebre Al- phand, com quom trabalhou doado o tem- po do Hausmánn, na diroeçõo do todoa os sorviços quo so fazem sobro o solo do Pa- ria, sojam do architectura, runs o praças, passeios o arborizações.

As duas ultimas exposições universaes muito deram ao sou talento artístico, que aliás tom sido consagrado pelo governo

; ' .v . . . ,, ■ XT" í0 França com quasi todoa os grãos da ,^fè«çteB:-<&TP6proB6níantef a Gflnvcnçao Nar-^^S,, dó-R.^-tC até o' Grundo^Officia-

oional, Itatinga, dr. Alberto Sarmento e coronel

Royniundo Duprat; Borretos, coronel Sylvestro do Lima; Santo Isabel, dr. Lamartine Delamare; Soccorro, dr. José Pereira de Queiroz; ífalio de Yiu', dr. Prudente do Moraes

Filho j Oajuru', drs. José Pereira de Queiroz o

Cunha Canto. Amanhã publicaremos a lista geral dos

representantes do Estado, ♦

Despachará hoje com o sr. presidente do Estado, do meio dia ás 2 horas da tar- dej o dr. Olavo Êgydio, secretario da Fa- aenda.

* Chegou hçjntora, a esta capital, vindo do

Itopetinínga, o coronel Fernando Prestes, vice-presidente do Estado.

* Sabemos que o dr. Campos Salles foi

consultado sobre a vaga actualmente exis- tente no Senado Federal, pelo passamento do dr, Joaquim Lopes Chaves, e resolveu acooitar a indicação de seu nome para o preenchimento doquelle cargo, aocedendo, assim, aos desejos do Partido Republicano do Estado, e que lhe foram manifestados pela respectiva Commissão Directora.

iodemos offirmar que a commissão, procedendo deste modo, interpretou o pen- samento do Estado de S. Paulo,

* Fossa hoje o 79.o annivorsario natalieio

de sua majestade o imporador-roi Francisco

José I. Em acção de graças pelo natalieio do

venerando monarcha, o dr. Carlos Bertoni, cônsul austro-hungaro, manda celebrar, ás 10 horas da manhã, na egreja do mosteiro de S. Bento, solonne missa cantada, a que Se seguirá nm «Te Deumi.

Durante a cerimonia religiosa oecupará a tribuna sagrada um orador benedictino, entoando os aluamos do Collegio de Santo Adalberto vários hymnos religiosos.

No edifício do consulado austro-hungaro haverá recepção, ao meio dia,

O sr. presidento do Estado e todos os se- cretários mandarão seus representantes cumprimentar o dr. Carlos Bertoni por motivo da festivo, dato nacional anstro- hnngara.

A' aympathica colônia austríaca e ao res- pectivo cônsul em S. Paulo apresentamos cordiaea felicitações.

Por intermédio de vários fazendeiros im- portantes, sabemos qae a colheita de café tem sido dlminutissima em varias zonas do Estado, principalmente aa de Jahu'.

Muitos agricultoras têm colhido em al- queires o café que contavam obter em ar- robas.

* O Tribunal de Contos jngoa boa a fiam*

ça. no valor de O00$O0O, prestada pelo sr. João AntoCW Vieira Barbosa, coQector fe- deral de S. Pedro.

* 0 sr. secretario do Interior mandou

distribuir bontom, aos índios gaaraays qae se acham aa Hospedaria de Immi- graates, varioa instrameatos de lavoura, roopas, chapéoe, etc

Acha-se em 8. Paulo o ar. Frite Bran- der, delegado uu—eníal da fiar» ia, qae «■tá percorrendo varias ridadss do Ttnsil

O inãstoe viajaato eatev» heatom aa da Acricaltara. «ifníapsrtBda

lato. O sr. Bouvard demorar-se-á em Bue-

nos Aires apenas nm mczi *

Chegaram hontem, de Santos, 10 touros, S cabras, 2 carneiros o mais 5 animaes im- portados da Europa polo governo do Esta- dr o destinados ao oPsto Zootochnico da Moóoa.

Esse gado vciu do Antuérpia a bordo do vapor «Hohenstanf».

♦ Eativeram ha dias no Ipanema, em visi-

ta á fabrica de ferro daquella localidade, dois ongonheiros ínglczes.

Hontem tambem visitaram aquelle esta- belecimento, devidamente autorizados polo BC, ministro da Guerra, dois engenheiros allemães, quo alli so demoraram por algum tempo, percorrendo as jazidas, as antigas officinas, tudo, omfim, demonstrando gron- de interesse.

* Assumiu o exeroicio do cargo de medico

do Hospício de Alienados, de Juquery, o dr. Oliveira Fausto.

o.

Estão trabalhando actualmente na cons- trucção da estrada de ferro Madeira-Ma- moré, 2.800 operários, 40 mestres de obras, 60 engenheiros, 12 médicos, enfermeiros, pharmaceuticos, etc., fazendo uma despesa mensal do 300 contos.

A Companhia desenvolvo a maior octivi- dade nas suas construcções, calculando-se quo dentro dia pouca tempo os trabalhos es- tarão em via de conclusão, dando assim grande impulso áquella zona.

A enseada do rio Madeira offerece um seguro abrigo ás embarcações, e Santo An- tônio da Madeira ficou sendo o porto, de embarques o desembarques de mercadorias, o centro de todo o movimento da estrada d» ferro quo, em breve, ligará este rio ao Mamorá.

Abaixa de Santo Antônio fica Porto Ve- lho, onde está installada a empresa ferro- viária.

E' ahi que resido todo o seu pessoal to- chnico, bem oomo fez a Companhia cons- truir o seu almoxarifado, lavanderia,, ar- mazéns de deposito de gêneros e materiaes, fabrica de golo, escriptorlo, eto., tudo am- plo, bem feito e solido.

Seguiu hontem para Campinas, o coro- nel Luiz Gonzaga do Azevedo, inspector do Thesouro do Estado, que foi áquella cidade tratar de assumpto referente á Se- cretaria da Fazenda.

* No Tribunal de Justiça foi hontem dis-

tribuído ao ministro Pinheiro Lima, com o a. 64, e cartório do escrivão dr. Mar- ques, o processo de responsabilidade in- tentada pelo procurador geral do Estado contra a juiz de direito de 8. Roque, dr. José Vieira de Moraes.

Será examioado ao dia 20 do corrente, ao Tribunal de Justiça, o sr. Heradito Ludovice, que preteade habilitar-se para exercer o officio de advogado aa comarca de S. Simão.

* Peio noctnrao de hoje chegará a esta

capital o sr. Advocaat, ministro da Hol- laada junto ao governo brasileiro.

O tenente Ssndoval de Figueiredo, aju- dante de ordens do sr. presidente do Es- tado, Irá á «gare* do Norte, ás 8 horas da manhã, receber o illustre representan- te da Hollanda.

* Em entrevista que ooncedea ao represen-

tante ds nm jornal de Nova Terk. disse o sr. John Barrett, director do nBnreau das Republicas Americanas», que as no- vas clauanlas da tarifa alfandegária re- lativas áa procedências da America do Sul, apesar d» imperfeitas, apesar de não con- terem as disposições qae seria de dese- jar, a bem das relações commerctaes en- tre os Estados Caidos e CISIIS paizes —

toato, aotavel vaata- ás disposições carrea-

da lei Diagiey.

m-im " .■■■ 1 > Oognnto om maohinsa «I.lNü-

TYPKi ii impreuo em prslo ro- tativo duplo»

ABaiONATÜRAS linuil — Anno

> ^-uneitra, , , . Exterior — Anno ....

• ãeiosatte ..

NÜMEKQ AVULSO 100 rela SSHHHBHHBaBHHBBaHHHà

O ar. Darrett citou eapectalmoato a mips proaslfo dos diroitoa do 1S por conto sobr» os oouroa o a inoluailo deato artigo no numnro doa uuo gosam da livro entrada no America ao Norte, com grando beno» ficin para aa Republicas latino-america- nas. Attribaiu tal oxito á intorrençlo • aos caforçoa emprogadoa pelo presidento Taft, pelo ar. Elihu Root, pelo próprio «■nuroau daa Ropnbllcaa Americanaa».

Identioa influeoala determinara a ab- atenção doa direitos sobro o café e o ia- oau o impedirá o augmento doa toxaa so- bro outroa produetoa sul-americanoa.

Terminou o ar. Barrett observando qn« oa inveatigaçõea o que estavam proceden- do coda voz com maia Intoroaao, oa Es- tados Dnidoa o diversaa nações ouropéaa, acerca das vantagens quo a America do Sul offoreco oo commoroto o oo omprogo do copitaca, demonstravam quo o mundo inteiro so estava capacitando doa progres- soa roolizados pelos paizes sul-americanol o do prospero o grandioso futuro que lhes está reservado.

* Reolizon-so anto-hontom, no Porlamon-

to da Bolívia, a cerimonia da recepção dt novo gabinete ministerial.

Tomou o palavra o ministro do Into rior, qno terminou o seu breve discurse nos seguintea termos}

«Estamos resolvidos o cumprir, custo 0 quo custar, o nosso dever, cmquanto con- tarmos com o apoio do povo o dos soua representantes.»

* Foi nomeado secretario do legação chh

lona, erti Lima, o sr. Moquiera, rednctOI do «Union».

No banquete quo lhe foi offerecido, « director dò «Mercúrio» ouguron o cha- mada do outros jornaliatos para cargol olovodoa, o cspcciolmonto os diplomáticos.

O presidente do Associação da Impron» sa disse, no sou discurso^ que o sr. Mo- quiera levava nos jornalistas do Limo o saudação dos BOUS irmãos chilenos, que lhes não guardam rancor nem resenti- mento olgura o dosojam unlr-so cordial- monte o ollos, paro, juntos, trabalharem pelo progresao do Amorico do Sul.

* O vapor «Alexandra», procedente da

Europa, com carregamento do armns o munições poro o Pcrú, conservou os po- rões fechados durante o sua estadia èm Valporaho.

A noticio divulgou-so, ora razão do in- discrccRo do um úfficiul do referido nO" vlo. om converso com um redactor d« «ForrO Carril», de Santiago.

* Todos os Jornocs do Montevidéo publica<

rara a biographia do dr. Euciydes da Cunha, a cujo caracter o talento rendei* os mais altos louvores.

* No thoatro Marooni, do Buenos Aire^

ondo so cantava o «Traviata», um ospo- otador daa torrinhas, entbuaiasmado, dô» bruçou-so do mais, no balaustrada, o co- biu á platéo.

O sou estado ó bastante gravo, ♦

Chegou anto-hontom a Antuérpia, do ro. grosso cía sua viagem & África, o pnncfpo Alberto da Bélgica. Respondendo ao di3« curso proferido na cerimonia da recepção polo burgo-mestro daquella cidade, disso o príncipo quo as impressões recebidas na re. gião do Congo haviam excedido a sua mais lisonieira espoctativa. Era uma torro ma» ravilíiosa^do incalculáveis riquezas. O qu* era preciso era beneficial-a o mais possiveli instruindo e ijacializando os indígena^ combatendo o flagello da moléstia do som- no, quo os dizima, o desenvolvendo o sys- tema do commuiiícaoão.

O Congo — concluiu o príncipe — era uma verdadeira Torra da Promissão para homens de intelligento iniciativa o suporiot onorgio, e o desenvolvimento dessa colô- nia certamente viria contribuir para o engrandecimonto o prosporidado da Belgi- ca.

* O «Paiz», de Buenos Aires, publicou a

entrevista que a um dos seus redactores'^ ooncedea ura irmão do sr. Luiz Arco, ex^ encarregado de Negócios da Bolívia em Santiago. O declarante — que segue paral Londres na qualidade de secretario da legação — confirma quanto por seu irmão foi dito o telographado, relativamente ao apoio que, em caso de guerra, devia sei prestado á Bolívia pelo Chile, aceresoen- tando quo o ministro chileno do Exte- rior, sr. Edwords, preferia mui simples- mente sacrificar o sr. Luiz Arce a reco- nhecer por verdadeiras as suas affirmo- ções. Cita depois o banqueiro que intei*;- veiu era taes nogociações ,offerecendo dÊ- nboiro para o projectado apoio. E asseve- ra quo o Brasil enviou uma nota ao Pe- ru' sobro os territórios litigiosos do Acra e outra ao Chile, coramunicando-lhos que não veria com agrado que esse paiz favo-^ recesso a Bolívia contra o Peru'.

Noticia o «Daily Telegraph» de Londre* que a bordo do vapor •Aragon». pioceden- te de Buenos Aires e chegado no dia 15 do corrente a Southampton, uma moça, hún- gara de nascimento, a senhorita Flatan,- poz termo á vida com um tiro de revolvei».,

J&sa moça fôja á America do Sul para realizar um projecto de casamento que fa-« Ibou.

* Num cinematographo, em Portsmouth,«

uma Tàlsa voz de fogo, estabeleceu-se gran- de pânico, preóipitando-se toda a gente, ai. lucinadamente, para a sabida.

No atropelo da retirada morreu uipa criança o ficaram mais oito gravemente fe- ridas.

♦ O ministro do Brasil em Buenos Aires,

sr. Domicio da Gama, apresentará boje ao sr. V. de La Plaza o addido á legaça», major Tosso Fragoso.

* De Auckland, no arcbipelago do mesme

nome (Nova Zelândia), communicam par» Londres quo grande incêndio destruiu uma série de armazena e escriptorios eommer- ciaes, sendo os prejuízos cansados pelo fogo avaliados era cerca de 100.000 libras ester- linas.

Noticiam es joraaes de Ãssumpção ter O governo paraguayo recebido, procedente do Brasil, uma offerta para o empréstimo de 300.000 libras, sob a condição de ser feito o desconto com titules particulares da guer- ra. ,.

As folhas paraguayaa dizem que essa condição torna-se, aa verdade, sarpre- hendeate, apés a reclamação feito ao governo pelo dr. Pedro Moacyr, represen- tante dos credores brasileiros.

Acha-se ao prelo, e deatro de breves dias será posto á venda nesta capital, uma bro- chara do nosso collaborador dr. Nilo Cairo, intitulada «A Homosopatbia c a Critica», enfeixando os artigos pnblicadoa o anão passado em nossas columnas. ero resposto aos artigos tombem aqui publicados pele dr. Pedro Sancbes de Lemos.

* Pelo dr Oeminiano da Franaa, juis de

direito da terceira varm eivai da eapiUl d» Republica, foi resolvido um Ititercaaants caso de responsabüid^dt wor fneto de causa (nnnimada.

Esse magistrado rooco»«oao » procedên- cia da acção proposta çot Jo«e do Carmo Sobrinho, por internMdíe ds aau advogada dr. Benno de Faria, contra a firma pro- prietaria do «Cinematographo Pathá», cara ooadeanal-a á indemaização dos pre-

Page 2: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

2 Inlro» Boffrldot iwlo Mitor o oomtqiWBtM „.. íorimoitto» ottO Kwabou u furam pro- duitdai neln cjuítl» <lo uni il"» wnwloooTM (Imiitulls imiprwto. durniito uniu Uns mutue» oiiiímaloGrBpbicM. M..

Os ptojuiíoi foram crtimado» em au nouto*.

Eiowvo u Coíífo de NoHotó». do hon-

^«Em BdUiUracnto & notioto quo pub}}-

?W.U ." .r m&o da' FMO.HI.. I» » S&fiS. bra.aolro. l^^d^aa^ij;

I SS!

CORREIO PAUUSTANO - QUARTA-FgIRA. 18 DE AGOSTO DE ID09

podome

?ro daquollo paBU. ÓJntoi«m«nto favo- ravcl «o «ívltro proporto a •. e«.

No nroxiroò dcapaclio eollooMvo o er.

g^ ura do aí meridonto d» lUpublioa o

Doiro» po. PBíBC. íuo a*.lBnaram a Convonçio do Druxdlloí».

O minUtorio da auerra ooaba do adqnl- rir i^a auautía do W conto» do róis os LmS dWy, no Betado do Uio Orando

ao Sul, portonoontos ao ooronol JoRo Fron-

''Nossos campos sorno instellados os quar- teia do lO.o rogimonto do «ivnllorlt0 ^ 12.0 do infantaria, quo so aclinm om u. eo- Brito.

O sr. ministro do Viaçao approvou a «dopçSo do cadornotas da Companhia Mo- gyana do letradas do Forro.

Sorão mudados para Gaspar Lopos_ o En- cenlioiro Trompowschi as dcnominaçoos dos rataçÕM Anhoumos o à°Jat/on™T"*° do ramal do Alfonas, da Estrada do Forro Minas o Rio o npprovado o liorano para os trens da unha ropstru.da no prolonga- monte da ostaçõo Joilo Pinliolro <i do Mon- to Bello.

Será retirado da estação Miguel Calmon o oontinaonte do forço federal quo so aolia alll, cm virtude da declaração do dxreotor da Estrado do Ferro Noroeste do Brasil ao sr. ministro da Viaçõo do não haver mais necossidado do pormanonoia daquolla força.

♦ O dr. Condido Rodrigues, ministro da

Agricultura, attondeu ante-hontom a va- riaa pessoas quo o procuraram na sedo pro- visório do seu ministério, rotirando-so para a sua rosidoncia ás 6 o moia horas da tardo.

Embora ha maiij do um mez o dr. Cândi- do Rodrigues vutíha se oecupando do as- Bumptos referentes & posta da Agricultura, mandou contar o sou exorcioip do 10 do corrento em diante, para os oííoitos do di- reito.

S. cxa. jrecebeu o Geguinto tVIegram- ma:

«Ouro Preto, 16. — A Congregação da Escola do Minas envia a v. cxa. respeitosas felicitações, congratulando-sc com a nação pela acertada escolha do v. cxa. para a organização o direcção ao novo ministério Respeitosas saudnçõos. — Costa Senna, di rector da Escola do Minas».

Effoetuon-so ante-hootem, em Florianó- polis, com as formalidados do eslylo, a aberturo do Congresso Representativo Ca- tliarinonsOj poranto o qual o coronel Ri- cliard, governador do Estado, leu a sua meiisagem.

S. oxa. salienta quo a renda cffectiva- mento arrecadada no exercicio do 1903 elevou se a Í.Õ061210$643, oxcedendo ás provisões do orçamento cm 500:720§i7-13, o n do 1907 cm 21:820$969.

As opernções o receitas com o saldo ;lo exeroicio do 1907 elovnram-so o anuo pas- sado a 2.856:783$l600, passando _, para o actual, pagas as despesas, o saldo do 248:004$710.

Foram sorteadas apolicoa no valor de 149:76015089.

Diz quo a situação econômica do Esta- do é progressiva, notando-se om geral maior desenvolvimento nos diversos ramos da aetividado publica. Mostra a necessi- dade da revisão constitucional, taes como no que toca á reorganização da magistra- tura, á criação do juizes raunicipaes o á nomeação do juizes districtaes, cm voz de juizes de paz eleitos e outros.

Rcforo-se á necossidado da criação do montepio obrigatório dos funeoionarios.

Quanto á instrucção, demonstra que San- ta Catharina oecupa. aotualmonto o nono Ipgar entre os demais Estados, notando-so de 1906 a 1909 um acerescimo do 50 por cento na matricula e freqüência.

Sobro obras publicas, diz que 1908 foi Sm anno do extraordinário movimento,

espendendo-so 521:520$495; addicionan- do-so a essa importância a despendida em 1907 com o mesmo serviço, verifica-se que om pontes, estradas o outros serviços despenderam-se nos dois últimos anuos 060:000$000, ou 29 por conto da renda dos dois oxercicios.

A sessão de abertura dos trabalhos le- gislativos revestiu-se de grande solonnida- dc, assistindo a cila altos funecionarios civis o militares e representantes das clas- t.es sociaes.

O Congresso incorporado cumprimentou depois o governador.

* A Companhia Estrada do Perro de Ara-

raquara pediu ao sr. secretario da Agri- cultura a nomeação do um inspector de agricultura para a zona quo percorre, afim de ministrar instrucções agrícolas aos pe- quenos proprietários, com o fito louvável do nella desenvolver a polycultura.

A Companhia offerece-so para auxiliar a_ Secretaria da Agricultura na distribui- ção do sementes aos agricultores, acompa- nhadas das respectivas instrucções para cada espécie, por meio dos agentes das es- tações.

E' este o teor do decreto n. 7.503, de ±2 ao corrente, quo faz cffectiva a disposição constitucional quo veda as accumulacões remuneradas:

O presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil:

Considerando quo a Constituição, no sou art. 73 prohibo do modo absoluto as ac- cumulacões remuneradas;

considerando quo a infracção do pre- ceito constitucional se verifica no simples facto do pagamento a um só indivíduo de mais do uma remuneração pela investidura do mais do um cargo «u pelo ezercicio de mais de uma funeção publica, sejam essas remunerações pagas por um único minis- tério ou por ministérios diversos;

considerando que. para os effeitos da prohibição alludida, pouco importam as discriminações com que se pretende dis- tinguir a remuneração das fnncgões o dos cargos públicos, chame-se a essa remune- ração vencimento, subsidio, gratificaçüo, eommissão, ordenado, honorários, soldo — pois a Constituição a ninguém ou a ne- nhuma classe ensefrtnon e, ao contrario, • todos prohibiu as accumulacões remune- radas, sendo que até nn Império os officiaes de terra e mar, quando exerciam qnaes- qner cargos públicos oo ronuniaaSes admi- nistrativas, perdiam o respectivo soldo • • Con.-titoiçSo não o resalron da probihi- ção do art. 73;

considerando ainda que a doutrina do mesmo artigo reproduziu preceito ha mui to consagrado na legislação, deade o alvará de 8 de janeiro de 1S37, carta rfgia de 6 de agosto de 1682, derretas de 21 de setem- bro de 1683. 30 de março de 1686, de 20 de feveriro de 1688, de 19 de novembro de 17C'>B de 13 de fevereiro • 18 da junho de 1833. e que, si intei

fereute, silo obrlRudoi a optar, desde a da- tn do presunto deoroto, pela roniunersvSo do um ló dos ditos earuns ou empregos, i 1> nonu do ser a opção feita pela novernn, quo llics mnndniif iisgnr uma sd das romu> ■mraçOns n'f onlQu nccumulndas.

Rio do Janeiro, 12 do auotto do 1000, RS.u da Indepoiidoncia ■• 31.o du Itopubli- ro. — Nilo Pecpnha. EtmeTaldinii 0'j/J«- pio de Torrei VanJelra. Alejandrlno Fo- rin de Alencar. Carloi Httomio ilr A. Oui- vinrãei, Francisco Sá, A, Cândido Jlodri- Quet, ttoftoldo de Vwhôe$, Rio Branco.

* O dr. Eii<lyd<« da Cunha, morto InÍK-

inilo-hontem. ora soclo offoctivo do Insti- tuto Histórico o Goocrapblco Orasiloirn dosdo 34 do abril de 1003. A sua vasa «ord proonohida polo sócio correspnndcnto co- ronel Ernesto âojina, admittldo om 11 do sotombro da 1003. Na vuga do coronel Er- nesto Senna entrará o dr, JoKo Caolho Qamca Ribeiro, cujo parecer já foi lido o approrado om sossao do 0 do mata ultim >.

' O Instituto dovo votar om uma das próximas aoasülos os parocores quo opi- nam pela elevação a sócios honorários dos offectivos, ar. dr. Bonjamin Pranklin Rn- miz OalvSo o condo do Affonso Colso.

Na vaga desses senhoros passsrfio a offc- ativos os sócios correspondentes dr. Antô- nio Jansen do PBOO O general Emygdia Dantas Barreto, cujos vagos do oorrospon- dentes soríto, por sua vos, proonohidoB pe- los srs. d. Jotto Baptista Corroa Nory.bis- po do Campinas, o dr João Bnptista do Moraes. Os parocores a esses futuros só- cio» foram lidos o npprovodos cm scssilo do 24 do ina<'o ultimo.

* Adheriram mn^ it organiíaçíiodo 1.0

Congrossn Brosiloiro do Qcogrojihia, quo so reunirá no Rio n 7 do setembro pró- ximo, os srs. dr. Joaquim Gil Pinheiro (S. Paulo), .Toso Camillo Ferreira Rnliello Júnior, dr. Manuel Carneiro do Sousa Bandeira, dr. João Raymundo Duarto o .José Veríssimo.

* Na conferência havida anto-hontem en-

tro o dr. Oswaldo Cruz o o sr. ministro da Justiça nüo ficou resolvida a escolbu Jo novo director geral da Saúdo Publica.

♦ O sr. ministro da Justiça vai convid-ir

alguns deputados, o presidento da commis- riio do Justiça da câmara federal dos depu- tados, um engenheiro quo será indicado ; o- lo sr. ministro da Agricultura o o dr. Alci- des Medrado, para formarem a eommissão oncarrogada do formular o projocto sobre a propriedade o exploração industrial das minas.

Esso projecto será baseado no quo já foi ,apreseiitiulo pelos drs. Estevam Lobo e Pandiit Calogorns.

* Na secretaria do ministério da Justiço

realizou-se aute-hontem a quarta reunião dos jurisconsultos encarregados polo gover- no dó formularem o projecto relativo á uai- ficoção das leis do processo.

Deixaram do comparecer os drs. Bulhões Carvalho o Canclido do Oliveira.

O dr. Sá Vianna communícou quo aquel- lo sou collega faltou por motivo de molés- tia.

O sr. ministro declarou quo o dr. Cândido do Oliveira lho escrevera uma carta expli- cando a causa do seu não oomparecimenio. Nessa carta, o sr. conselheiro Cândido de Oliveira informava quo havia elaborado um contra-projecto ao trabalho já apresen- tado pelo dr. Inglez de Sousa e que leva- ria á presença dos seus oollegas na próxima reunião.

O dr. Carvalho Mourão apresentou im esboço ao titulo l.o do livro 2.o, do pro- jecto do Código do Processo Criminal do Districto Federal, em continuação ao feu trabalho anterior.

Esso trabalho foi mandado a imprimir, para ser distribuído na reunião de seguu- da-íeíra próxima.

A reunião terminou ás cinco horas da tarde.

* Do supploracnto coramercial o financei-

ro, do iiTimesii traduzimos o seguinte tópico do artigo do sou correspondonto do Rio do Janeiro:

«Ha sOfti modos do dirigir uma carta da Inglaterra para o Brasil:

l.o Som outra indicação mais que o logar do destino ;

2.o «Via» qualquer porto ínglcz; 3.o «Via» Lisboa: 4.0 Por mala francoza ou allemS,

«via» Lisboa; 5.0 Pelo vapor taj; 6.0 Pelo vapor tal, «via"» Lisboa. O primeiro ó usado por pessoas que não

tem experioncia ou negócios importantes com o Brasil, e quo confiam cegamente nas autoridades postaes; o para granüe parte da correspondência é satistactono. 0 segundo 6 simplesmente absurdo. Nada adoanta c pode somente dar logar _ a re- tardamentos. Custa a crer como soja tão ameudo adoptado. O terceiro é pratico 6 efficiente, porque a par de outras vanta- gens, logra freqüentemente aponhar a mala que partiu de qualquer porto in- glez. O quarto, por mala franceza ou al- lemã, via Lisboa, é excellcnte, si o re- mettento conhece o serviço das linhas. O quinto, pelo vapor tal, é inútil, não raro contraproducente, porque si não apanha o vapor designado, é a carta desencami- nhada, dando depnecessarios trabalhos ao correio. O sexto somente pode ser usado por quem ande a par do movimento dos portos do Portugal.

Em summa, para todos os intuitos prá- ticos é bastante a quem escrevo uma vez por semana jwira o Rio, ou qualquer ci- dade adjacente, dirigir simplesmente as suas cartas «Via Lisboa» e por «mala franceza», via Lisboa, alternativamente».

Segue-se uma longa e minuciosa expli- cação das linhas de navegação o dos in- convenientes quo uma carta mal endere- çada pode causar ao destinatário.

A

manrlrn do evitar o oonlrahondo na fron. (••ir i do extremo nortn do Brasil.

Úosiiw trabalhos pediu vista a sr. Ilono» rio Ourgel.

A conunissüo broremonte «laborara o sou projecto geral,

O sr. Uoniingoa Maaoaroriluu passou a telcgramma eireiilar abaixa aos delagadot fisoaus em Ouyabtf, Manaus, Pará, Rio Grande do Sul a aos inspectoros das Al- fundogas do Manaus, Pará, Rio Granda, Porto Alegro, tJruguayaiia, SanfAnna do Livramento c Corumbá.

«Toudo ••aiimni deputados nomcaiU) Cominlssflo Gsiieolal para formular projo-i cto lei ropronAo contrabando fronteiraaj peca (ndiquois por tologramma auaeiqucii ideos tenhaos a respeito o mntUaas Indis-t iwnsavols.i

E ao presidente do Estado da Ria flr.in. do do Sul a seguinte telogrammat

•TendÕ' câmara dopiliadoR nomoadel CnmmiiMilo Esiwoial para formular nrojo- oto lei ropiessilo contrabando fronteiras, nKo desejando agir especialmente no caso sul-rlograudenso nem vnwaa luzes, peço Th. dlquols nuaosquer idtas tenhaos a rAsitelto o medidas indispensáveis. SaudaçOos cor- diacs.»

M0N0P0L E UNIA0 são os cervejas mais ))roouradaa.

DAS mmmm Dovido ú chuva torronolal quo oohlu

desdo as primeiros horas da manliS do domingo, a commissSo iinll-hermiBla ao S. PnulOj quo so achava om Sorocaba, jmra realizar o «mo<iting» do protesto con- tra o candidatura militar, tinha já re- solvido adiar o comioio para o próximo domingo.

Grande multidão popular, entretanto, dirigiudo-so paro o Hotel dos Vioiantes, onde se nclmvam hospedados os membros da eommissão, aos gritos do «Viva a Ro- publien civil», podia, om altas vozes, quo os oradores paulistanos falassem. Foi tal a insistência, quo o acadêmico Podro Marques do Almeida, sem intenção do reabrir o comício, convidou os populares que estacionavam em frento ao hotel pa- ra uma passeata eirioa.

Ao passar polo tbeatro, avolumando-so oada voz mais a onda de povo, o repo- tindo-se as aoclamaçSes, teve começo, in- osjtoradamontc, o «mceting».

Assomou, então, á janoUa dó theotro o acadêmico Pedro Marques do Almeida, quo proferiu o seguinte discurso:

«Senhores — TJma palavra como intro- duoção: Espero quo o povo do Sorocaba veja em nós, que aqui viemos em missão patriótica, não individualidades, mas re- presentantes do uma grande corrente da opinião publica brasileira, o quo, portan- to, nttenda ao vibrar de revolta quo par- te do mais profundo sentimento do pa- triotismo. (Muito bem).

Não estamos aqui para impor, mas pro- var verdades; não nos trouxe a idéa de convencer, mas arrancar a convicção dos illndidos c, principalmente, doquelles que — convictos, se deixam, no cmtauto, ar- rastar pelas ambições, aviltando o pró- prio caracter o eiiodoaudo-o por paixões pequeninas. (Muito bem).

Um alvo fitamos, sempre ao longe, a brilhar; o esto alvo ó o nosso ideal, a nossa estrello, o nosso guia — é a Pá- tria. (Bravos).

Firmes, como apóstolos do uma verda- de, som temermos intemjxjries, persegui- ções ou sacrifícios, trilhamos sempre uma mesma estrada, um único caminho: — a sinceridade. Esperança viva, lampojante, quo nunca se apaga, porque parto das irradiações do sol da Pátria, aviva as nossas idér.s, alenta as nossas almas: — desfazer a tempestade quo ameaça trans- tornar a tranquillidado nacional (Apoia- dos).

Eis, senhores, o que nos trouxe aqui; eis os moveis que nos lançaram em vossos braços, braços que, estou certo, so abri- rão para nos receber com carinho.. .

— O orador, depois do .enaltecei as qua- lidades oivioas do povo o 'o prógrâBõ Be" Sorocaba, continuou:

Senhores: Quem se dór ao trabalho de sondar o sentir da quasi tinaníinidado dos brasileiros leaes ao regimon escolhido pa- ra o nosso governo, ha-de notar, imme- diatamente, um forte descontentamento, motivado pela crise, pia fallenoía do cri- tério político em mmtos doquelles que se dizem representantes da soberania nacio- nal. E', em verdade, de pasmar que, om vinto annos do Republica e democracia, o povo goma no silencio e no despreso, omquauto qu© a aristocracia imperial re- surge sem titules do nobreza, mas com urna de ouasi senhores feudees. E' de

Telegrammas do Buenos Aires annun- ciam ter partido do porto daquolla capital, no dia 14 do corrente, o navio-oscola «Sar- miento». da marinha do guerra argentina.

Õ «Sarmiento», rnmo hontem noticiámos, está emprehoiideiulo uma longa viagem de instrucção com guardas-marinha, devendo tocar na Bahia o na volta tocar no poVtb do Rio.

Segundo o itinerário traçado pelas auto- ridades argentinos, aquelle navio tocará em portos do-Brasií, dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, da Hespanha, de Portugal, da Itália, da Áustria, da Gré- cia, em Malta, Bizerta, nas Canárias, costa da Patagônia e sul do Chile.

O «Sarmiento» permanecerá na Bahia, de 24 a 26 do corrente, e chegará ao Rio, entre 8 e 12 de fevereiro do anno vindou- ro.

Aproveitando esta viagem, aquelle vaso de guerra argentino representará o seu paia nas festas commemorativas da abertu- ra do rio Hndaon, que se realizarão nos Estados Unidos entre 8 de setembro e 0 de outubro próximos.

rpretaçõps ou dispoei- «nd^ndo a interesees

ou a cir<"nm«tancia« de momento, têm -re- tardado a execução da Constitnifão — ao governo o nue cumpre- é fancr excental-a.

Reaolro qne os empregados ou fnnccio- narüs qne m acham no «xernoo cnmula- ttrn do dois on mais empregos e cargos pu- IJÍjtm íederaes lemanerados, asjam as ma-

laadif"-1

O sr. ministro da Guerra receben nm telegramma do general Osório de Paiva, inspector permanente da primeira região militar, communicando-lhe qne o coronel Gabino Besonro, prefeito do Acre. instal- lou no dia 12 de junho ultimo a sede de- finitiva daqnetle departamento á margem do rio Acre, em local fronteiro á villa Rio Branco.

O acto teve a maior solennidade e a cida de receben do coronel Beauiuu a denony- iiaçio de «Cidade Pennapolia».

Na setrrnda categoria e sob o n. 12 foi incorporada á Onfederacãollo Tiro Bra- sileiro a Sociedade de Tiro de Pitangnei- raa, neste Estado.

* Será nomeado o sr. João Evangelista do

Coração de Jejus para o Vtgar de escrivão da eonectnria das rendia federaes em San- ta Crua das Palmeira», neste Estado.

* Rennin-se onte-hontem, sob a presiden-

.,,,„ de quasi senhores espantar ver que, em plono regimon do povo pelo povo, no regimon da liberdade e do suffragio universal, ainda haja oo- oasião do povo protestar em praça pu- blica. (Apoiados, muito bom).

Senhores: Eu não comprehendo a actual Republica brasileira — uma Republica em que ha imposições vindas do aRo, em que o povo reclama, quando delle deveria sahir a verdade e a lei. (Palmas estrepl- tosas).

Neste ponto, o orador faz uma perora- ção sobre o povo, para continuar depois:

<(Ah 1 senhores I muita razão têm os quo gritam quo é necessário republicanizar a Republica. Sigamos este ultimo conselho e façamos converter em realidade o sonho dos republicanos históricos». (Apoiados).

O orador aproveita, então, a ocoasião, para entrar no assumpto do comício, fa- zendo-o, depois de pedir aos assistentes a máxima prudência o dando a liberdade a quem quer que fosse para externar o seu pensamento.

Diz não explanar a historia das candi- daturas por ser demasiadamente conhe- cida o por temer esbarrar d© encontro f. um túmulo onde, ainda ha pouco, a alma brasileira so debruçava lacrimosa. Des- creve o passado do marechal Hermes d* Fonseca, provando que ©lie nunca passou do exercito a quem tem prestado os mais relevantes serviços. Appellando, então, para a historia, demonstra que o regt- men da espada, somente tem produzido benéficos resultados em periodos d© tron-

Depois d© falar sobre o passado político do marechal Hermes, faz o orador um es- tudo sobre os ©lementos do vitahdad© do Brasil: a lavoura, o commercio o a in- dustria. Acha qu© o candidato á presi- dência da Republica deve conhecer bem esses tres ramos ©ssenciaes do nosso pro- gresso para bem poder dirigir os desti- nos da Pátria — o que não iconteco com o illutro militar indigitodo para a presi- dência. Demonstra ao povo que o mare- chal Hermes, alam de não possuir esses predicados, não tem documentos do pas- sado que attestem os seus conhecimentos políticos, © qne, portanto, a sua compe- tência se funda numa presumpção.

Após essa longa digressSo, termina: «Ora. eenhore», a questão é melindrosa e de alta importância; é preciso certeza on probahiKdadee, ao menos, de compre- hensão, porque si a presumpção ceder aos factos será nnia desgraça para o povo o nma.mancha para a nistona. Senhores: Protejamos a Patri» e a ana historia In

Uma prolongada salva de palmas e ac clamações delirantes cobriram as ultimas palavra» do orador.

Tomou, então, a palavra, o sr. Felix Guimarães, qne proterin a aegnhite ora- ção:

cPovn! A prosperidade de uma socieda- de está na razão direeta da liberdade ci- vil e política de qne gosam sens cidadãos. E" Novicow, o illnstre escriptor rnsso, que o diz. E, como a'1mfr7!flor das sábia» tbeo- rias desse notável sociólogo, muito aprecia o substancioso discurso qne nn de nossos deputados estadnaes piuniuicioa, ha niez*e, ao aasnmir elevado emmo numa nobilissi- ma instituição hnsaanitaria.

Ene distineto parlameniar, em «na em- polsrante peça oratória, filia-se á opinião de Acehfle Loria. o eximio prefeesnr da oni- venêdade de Padaa, e acha que a fr lieida-

«Vi-lnr pela puresa do regimon democrá- tico áemnlmcnta dever patriótico. «N go- vernos qne se truiuforninm nm ol.vgarcliios, tirando «o poro a direito do vota e d» li- vre eMxfllia du OOIIB reprosoiitantcs, redu- «indo á •ubçervlunclu » nluitorndo, o trans- furmsnda os liomens piildiooii em prolinsia- nãos da política, desnataram o regimon, • impedmu, per osso modo, e demoram a ovo» lueão preúetslva da toclrilado.*!

Faço uiiiüi.is ossos palavras, façamos nao «o osso-programma que, Itifollcmento, foi mal interpretado pelo seu autor.

Mio j poHlvol n consagração om roalido» do JTo tüo pnnw idéus, sendo o dlroeçlo do imia entregue a aro governa militar.

Innogaveluicnte. não so pode comprchen- dor quo um soldado tenha a capacidade no- eessorla, pfera resolver a magna questão •oclal, oa o complicado problema econômi- co. (Multo beip).

Acsso, noa escolas roglmentacs das quar- téis sn pode fazer um estudo sobro questões du tio alta importância P

NKo se poda comprebondor quo am ao- vcino, nascido da mais ardilosa olygnrchia, poua combater esso espécie do família quo o constupitt. (Muita bom).

Não aojpodo comprehoiidor como um ge- neral do Exercito deixo du ser homem nn- blloo, VKn tornar-se profissional de polí- tica. uSfAaüo).

ReSMitómos as razões pelas quaes esse amigo ao hontem so tornou um dos maiores adyorsarioB de hoje, o guardemos essa sou programma coma saudosa relíquia da sua possftgcm'pelos nossos fileiras.

E' a propogação desse programma quo fazemos, impollidos polo mais ardoroso pa- triotismo. .

Sim. O quo queremos é velar pelo regi- mon democrático. (Muito bom).

I'V democratizar a Republica (Muita bem). <

E' a garantia do livre direito do voto. E' a ootastituição do governo do povo o

pelo poro. (Multo hemn. E', omfim, republleiuiiznr a Republica. De npsso esforçd; 'ürrião e pc>'ovoron^n

consogjnromos, com ossos princípios, a mais pura Republica democrática.

Derrotemos as olygarchtos, neguemos B- polo aos filhotes desses asquerosos tnists politicçj, façamos tríumnhar um candida- to civil (f presidência da Republica, um candidato qüe, sem as pelos dos corrilhos políticos, possa agir com a Indepondencla o altivez noccssaria ao chefe desta inde- pendente o altiva noção.

Aproveitemos aqucllo precioso legado que foi deixado pelo saudoso dr. Affons.o Penna. Synthetiza ello a mais proveitoso. lição de oi^smo.

E' a VM- da Pátrio, pela bocea do uml moribundo, oniiunolando o mais auspicioso: futuro on a mais completa calamidade.

Deus, Pátria, Liberdade e Familin. Quatro palavras em que so implora a

«Deus» a salvação da «Patrlai, ameaçada do perder tuna «Liberdades que constituo a garantia, o bem estar o o futuro da «Fa^ milio». (Apoiados).

E* esse sentimento de civismo que nos impello a> combater o moreoEal Hermes & presidência da Republica.

Quando, om 1870, BO reuniram na cida- de de Ytu* os paladinos da Liberdade, oú verdadeiros Implantadorcs do regimon do povo polo povo, Jamais esses beneméritos jioderiara aomittir, siquer como possível, quo trinta © seis annos depois, após vin- te de applicação pratica de seus idóaos, so pretendesse, com um sopro, derrubar esse trabalho de abnegado patriotismo, do mais aorysolado civismo, do mais puro e ardente amor á bandeira republicana.

O povo, porém, ponsa, refloete e re- solvo. .;(, >•

E o ,povo pensou, reflcotiu o resolven combatmi a8-: olygarcluas, resolveu negar sou apoio á candidatura militar, resolveri engrandecer este paiz, dotando-o com nm governo sábio o criterioso, diplomático é não guerreiro;.

O^ orador, concluiu concitondo o povo a apoiar o candidato da Convenção do dia 22 do corrente e levantou vivas a Ruy Bar bosa. Rio Branco e outros grandes brasi- leiros. .,/(.

Ao tormitíjr o- professor Felix Guima- rfies a'sua ajtocução, reboaram íistrepitosas «celamaeSeaB^^jõjan 6ntniisfoBtieo»«-ar)3 «Mt^dÜ ^3 Mm na quístão das can- didaturas, ^IfBespecialmento victoriado o nomei de Assis Brasil. i

Depois de haverem falado essea dóia oradores, a eommissão acompanhada pelo povo quo marchava precedido do uma ban- da de musica, dirigiu-se a redacção do «Cruzeiro do Sul», nue foi saudado pelo acadêmico Raul de "Vergueiro. A redacção agradeceu por intermédio do acadêmico Floriano de Moraes.

Após a manifestação ao «Cruzeiro do 'j0 V.0™' a Pedido do sr. Pedro Mor-i

quês de Almeida, retirou-se, acclamando oa nomes de Albuquerque Lins, Carlos Peixo- to, Palmeira Rlppcr, Cincinato Braga, Kuy Barbosa o oairos illustres compatrioJ toa.

A' noite, ia eommissão foi saudada poli grande numero do operários de Majrinlt.

x»».»»

cia do sr. Domingos Masearenhas, a Com- de das nações se baseia na questão social, a missão Especial para legislar sobre contra- qual por soa vez se resume ■uma outra, handon, altimamentc organizada na cam*-, o prnrjema econômico. ra federal dos depotados. Estudando o ncasa organização política.

O sr. Monteiro de Sonsa apresentou am : o deputado r"**1'^** ~*r~ tooeluia o se* relatório e varioa trabalhos couymentea á i credo oolitico:

Subordinado â epigraphe «Municipalis- mo o Constituição», reproduzimos da «Re- acção», de Itatiba, o seguinte artigo, do nosso prosado collaborador Spenoer Vam- pré:

«Dentre as disposições da nessa Consti- tuição Federal avulta a que consagra a autonomia doa municípios o a sua indi- vidualidade jurídica, social e política. No dia em que os municipalidades compre- honderem até que ponto a sua influencia pode acarretar progressos o retrocessos na ordem regular das funeções publicas, no dia em quo o reflexo nobilítanto de sua soberania illuminar as decisões supre- mas do Estado, o municipalísmo brasilei- ro desempenhará na historia da America o mesmo papel social que representou nos primordioa da Edade-Media.

Municipalísmo quer dizer descentrali- zação das funeções publicas, limitação pro- gressiva dos poderes do Estado. E foi jus- tamente por isso que o municipalísmo multipartiu o império de Augusto o de Justiniano em pequeninos estados dentro da primitiva unidade do Império. E foi ainda por esse motivo que a Constituin- te Republicana, combatendo a demasiada centralização monarchica, julgou trazer, com o municipalísmo constitucional, in- dispensável complemento á autonomia con- stitucional dos Estados da Federação.

Resulta dos princípios do municipalís- mo a sua perfeita hegemonia em tudo quanto affecMr os interesses pecnliareí a cada município, na mais absoluta amplitu- de. Os municípios são, portanto, autoriza- dos, não só a organizar-se livremente, respeitados os princípios oonstitncionaes da União e dos Estados, como tamhem a contrahir empréstimos, obrigações e res- ponsabilidades de qualquer natureza, den- tro do paia on fora delle.

As municipalidades constituiram-ae, por- tanto, legalmente, em pessoas jurídicas publicas e intemaeionaes, • como tal, des- empenharão, quando chegar ao espirito de todos a consideração de nessa situação política, a revolucionar, como o munici- palísmo medieval, as actnaea condições de facto e de direito. A Convenção Nacional de 22 do corrento mez de agosto, para a qual são convocados todos os municípios, para escolherem candidatoa á presidência e á vice-presidência da Republica, orien- ta-se por esses grandioeos intuitos. A a- ctnal direcção politica do Estado não consulta r pena» o voto de todas aa muni- cipalidades, reconhece, incita e applande ' a sua interferência em tudo quanto con- correr para a joatiça, para a legalidade, para o bem doa municipios soberano» e livre* e para a victoría do mais beOo dos

Continuam, nesta capital, os demonstra. çOcs do ixtsar polo morto do grande escri' pior brasileiro.

Findo o oxpodionto da sossSa da Cornara ãae Deputados, hontem, pediu a palavra o Qr, Alfrado Pajol, quo, num oomroovonto discurso, cuja integra publicamos na ses- sSa oompotonto, foa o elogio do mallogrado literato, roquerondo quo so lançasse na ooto um voto do posar o BO transmittissoin tolúBrajnmas do posomos ao barão do Rio Bniuco. ú Academia do Letrai o á família «nlutado.

0 requerimento foi unanlmomcntu ap* provado.

Em cnnsoquonoia, o dr. Carlos do Cam- pos, presidonto da Câmara dos Deputados, transmittin it viuva da dr. Euclydes da Cunha, oo ministro do Exterior o á Aca- demia Brasileira, o seguinto telegrammn :

«Tenho u honra do communicar a v.exa. quo a Câmara dos Deputados desta Estado, unanimomonto, deliberou inserir na aota da sua sessão do hojo um voto do grando pesar j?elo follccimonto do ominento escri ptor brasileiro Euclydes da Cunha, o on vior, por esso facto, quo enluta as letras naaionnra, profundas condolcnciaB á Aca- demia Brastloiro, ao sr. ministro do Exte- rior o & família do illustro morto».

— O director o funecionarios do Repar- tição do Obras Publicas do Estado, senti- dissimos com a noticia do trágico falloci- monto do sou ex-companheiro do trabalho o amigo dr, Euclydes da Cunha, reuniram- so hojo o unanimemente resolveram pres- tar ao illustro «xtinoto as seguintes home- nagens: ..

Mandar celebrar missa do sctimo_ dia, com idihora-me» j depositai uma coroa so- bro o túmulo; enviar telegrammas do con- dolências á exma. viuva o lillios; ao Br. Manuel Rodrigues Pimenta da Cunlia j ao dr. Ootoviano Vieira; no presidento da Academia do Letras o ao director do gy- mnasio D. Pedro II; enviar cópia da acta da rounião á exma. viuvo.

) 0 «Grêmio Oymnosial Dezosois do Sotombro» dirigiu hontem os seguintes of- ficios do pêsames pelo trágico passamento de Euclydes da Cunbo:

Ao dr. Ruy Barbosa: «Cidadão. — Por ordem do sr. Jorge do

Andrade Maia, presidento desta associa- ção apresento-vos, em nomo da mooidado do Gymnasio do Estado do S. Paulo, as suas condolências pela morto do hnlhanto acadêmico dr. Euclydes da Cunha, uma dos ponnos móis fulgurantes da literatura brasileiro.

Deplorando a lamentável tragodm de quo resultou o morto do illustrado escriptor o membro dessa Academia, dr. Euclydes da Cunha, ellos, por meu intermédio, vos ro- gam quo leveis ao conhecimento da distin- cfca corporação do quo sois digno presidonto, estas singellos, poróm sinceras manifesta- ções do pesar. Saudo o fratomidado. — O primeiro scorotario, Ariosto de Azovo do».

Ao dr. Coelho Nctto: «Cidadão. — Por ordem do sr. Jorge de

Andrade Maia, presidonto desta oggreraia ção o interpretando os sontimentos quo ani- mam os estudantes do Gymnasio do Estado do S. Paulo, venho apresentar-vos as suas condolências polo falloci monto trágico do notável o inesquecível oscriptor brasileiro dr. Euclydes da Cunha, cujas produeçõos literárias constituem uma gloria para a Terra Brasileira.

Assim sendo, rogo-vos ainda o especial obséquio do, em nomo dos mesmos estudan- tes, transmittirdes á família do pranteado morto oSHBxprassões destei nosso, pesar. Saú- de "o frsktornidaf]í. — O primeiro seaçitario, Ariosto"do Azevedo». 7i

Ao barão do Rio Brancoli «Por ordem do sr. Jorgo de Andrade

Maio, presidento dosta sociodado, venho, siiicoramonto compungido pela perda irre- parável quo acaba do soffrcr a Pátria, com o assassinato do brilhante escriptor brasileiro dr. Euclydes da Cunha, um dos olementos mais fulgurantes da Academia Brasileira do Letras, apresentar-vos, em nomo dos estudantes do Gymnasio do "Es- tado de S. Paulo, pesamos por esso lutttoso acontecimento..

Aproaeuto-vos os meus protestos da mais alta estima e mui distineta consideração.— O primeiro secretario, Ariosto do Azeve- do».

Brovomento realizar-se-á uma reunião dos sócios daquollo Grêmio, para tratar das homenagens que deverão ser prestadas ao illustro morto.

— A requerimento do dr. Ezequiel Ra- mos Júnior, o dr. Josó Maria Bourroul, juiz da segunda vara cível, mandou lan- çar nos protocollos do sua audiência de hontem, um voto do pesar pelo infausto acontecimento.

— A imprensa diária do interior re- produziu as noticias publicadas pelos jor- nacs da capital, occnpando-se, por sua vez, longamente, da individualidade do querido morto.

• ♦ Os jornaes do Rio continuam a oecupar-

se, pormenorizadamente, da morto trogíoa do Euclydes da Cunha.

Delles extrahimos as informações seguin- tes, que completam as do nosso^desonvol- vido serviço telcgraphico do hontem.

Do «Jornal»: «Foi geral o sentimento de pesar causado

pela noticia da horrível tragédia da Es- trada de Santa Cruz. O assassinato do dr. Euclydes da Cunha não podia deixar de impressionar fortemente o espirito pu- blico. Assim quo olle não fosse a notabíli- dade que era, as circumstancias do crimo teriam bastado para suscitar commentarios do todo gênero. Mas a verdade é que só ha uma apreciação a fazer-se e esta deve ser a da laboriosa vida do escriptor e pro- fissional do raro mérito, que o Brasil acaba da perder num obscuro lance dramático.

De todos os Estados, especialmente de S. Paulo, e bem assim das Republicas vi- zinhas, chegorom eloqüentes testemunhos da surpreza e da intensa dôr que a morte do dr. Euclydes da Cunha produziu.

No Senado, na Câmara, por toda parte, essas demonstrações se multiplicaram com tocante sinceridade.

O brilhante estylista dorme agora o somno eterno, e a sua memória crescerá com os annos, avultará no tempo, cada vez mais admirada e mais querida.

O cadáver do infertnnado escriptor dr. Euclydes da Cunha foi guardado durante a noite, no Necrotério, por nm numeroso grupo de amigos a qne por cerca de 4 horas da manhã se foram juntar os seus paren- tes, srs. Nestor Augusto da Cunha, offi- cial de gabinete do sr. ministro da Fazen- da; engenheiro Arnaldo Pimenta da Cunha, e seu filho primogênito Solon da Cnnha.

Por cerca de 9 horas da manhã chegou ao Necrotério o dr. Afranio Peixoto, chefe do Gabinete Medico Legal, que ia proceder á autópsia do cadáver.

Transportado o corpo do desditoso publi- cista do caixão mortnario em qne se acha- va para a sala daa autópsias, foram-lhe ahi logo em seguida metbodicamente despida* as vestes, começando ás IO horas em ponto o exame de awiopais, qne foi feito pelo dr. Afranio Peixoto, tendo como auxiliares os drs. Cunha Cruz. Alfredo de Andrade, Rodrigues Caó e Diogenea Sampaio, me- dico» legistas da policia.

O exame da autópsia, frito com extraor- dinária minueiosidade e attenção pouco vul- gar, terminou ás 12 horas e 10 minutos do dia, sendo então o cadáver recomposto pe- los médicos, auxiliados pelos serventuários do Necrotério, Roberto Braee e Armando Soares. Terminada este trabalho, a dr. Afranio Peixoto, juntamente cora seus au- xiliares, coordenando as notas qne durante o exame haviam tomado, lanai aos • se- guinte auto de autópsia:

«Insper^ão externa — O ladaiai •

um homem bronro, medindo Ir '". do eoro- primonto, veslimlit calça do oasamini ewu- ru, coraula brunea do llnlu>, deaabotoadu om parto o dencldo; camisa do linhn bruti. en o outra intorna do flanulla, ambas mnn- clindas du sangue o apresentando ambas to. Im.úo do continuidade do 31 rollllrootros de oxtoiisQa, o porrosiHindnndo a uma furidit na roglilo infra elarleular direita.

No dana o á direita estas vestes apre- Bontam dois rasgBos ombobldos do sangus o correspondendo a dois forlmentoB situa- dos ahi na pcllc.

O cadáver está cm estado do rigidez, do olhos o lioeoa onlresberlon, não se csca|)an- do liquido algum das oavidados nasaex.

LIvares do hypostase do dorso o partes dnchvos.

Apresenta: na rngião Infra-elavieiilar di- rcito 11 contlmotros do linha media o 10 contimotras da curva deltoldiana, um feri- mento circular, do liordas oniiogrccidas o eeclnmmiodas, medindo dois coullmetros om BOII maior diâmetro, apresentando os coro- oteros das feridas por armo do fogo; na parto media do braço, na região ontoro- intorno o postoro-externa esquerda, dois fo- rimontos tambom do bordas ennagreridus o oiireoju occldmotica om torno, medindo um 7 millimetroB o outro 12 millimetros, affo- ctando a forma do orifício de entrado o de sabida do um projoctil, oorresixindomlo.so pela sondagem.

O braço esquerdo está encurtado o defor- mado jiela froctura do Immorus com cnvnl- gamento, cropitaçõo, csquírolas o fragmen- tos ósseos.

No punho, Ií direito, uma ferida de bor- dos ennegrecidos, medindo novo millime- tros, correspondendo, nn face palmar da mão, a uma outra ferida, do lábios re- virados para foro o d© um centímetro do extensão.

No dorso, á direito, na porto superior da região costal, duns feridas :umn do

Poueo antes de so foebar o rulxlto, an. proximou-ao dnlln um nnnor, guladu ml» nosao ropiWMntonto o tielo sr. l^. Vo.

i risalmo.

Abeirundo-iie do corpo de «eu pao, ••I.MíM,,!,,.,, ^m„ „ ehamum, desfexihc «_ prantos sonío depois retirado tftir u,n primo do dr. Euolydis du Cunha.

Ksta seeiiu eommiiveu cubrunianeiru t U»s as pensnns proKontea.ii

Do «Correio ds ManhOm «A sal» estava reiiletii, illiiminnds pnr

eamonto, por duas lâmpadas a nlcool. í. debaixo do um sllonein nnorma

quo Coelho Netto dirigiu a palavra a. presentes.

Disso Coolho Netto qne sontI« a voz esJ tronguliir-se-llm na garganta, despodindo- se, tiaquello Instonto, du seu grimde ami- go morto. \

Eiiolydes estava superior ás suas pa-l WvroB, (oscnR. naquelln hora de tristezas. Ruclydes fora um bom o uni casto.

E olle amava-o tanto, queríu-o tanto, quo a verdade da sua morto doixúru-lho um vaoun no coração, um vuvuo quo já- i mais poderia ser preenchido,

Coollio Netto terminou a mm rápida oi» locução com os Migiiintes palavras:

— Agora, depois de morto, ainda nos appareco maior do quo em vida ro nos afigurava.

Torminando, pegarnm nos alças do caí. xão Ruy Barbosa, Coelho Netto, Kuel.vde» , Cunha Filho, Miguel Calmon. Josí VorlssM mo, Galvão Bueno o Pecegueiro do Amoral,

O prestito moveu-se, então. Cabia uma chuva miúda o fazia frio. Os

carros Iam fechados, do vagar, tristonha- mento...

No cemitério aguardavam a chegada do cadáver diversos membros da Aeademir., al- guns representantes do classe e officiaes rio exercito,

, , ,.,.., ,,,„;, nB Transportaram o caixão, do corro fniio» nortios ennegrecidas o medindo 1Í5 milli- bre ao túmulo, Alberto de Oliveira, Coelho metros em seu maior diâmetro, outra do lábios revirados para fora, corresponden- ao-BO, pela sondagem, nm trajecto de C5 millimetros, com o orifício de entrada o saliidu do um projoctil.

Seguiu-so a Inspecção interno. Cronoo o oiicophalo:

A caloto resistente, moninges duras, pouco adhorontes, apresentnndo-so bastan- te desenvolvidos os gronulaçõcs do Pa- cliiono.

Placns loitosas do lopton, meningite. Li- geiro codoma nas immcdiaçõcs das circum- valnçoes rolandicas. O cérebro posando 1.C15 ^rammas o foi retirado para ulto- nores investigações. Moninges adhorentcs a baso do craneo.

Cavidade thoraxica e abdominol: Diaphragma. Correspondo ao sexto es-

paço intercostal. Nenhum liquido anormal nn cavidade abdominal. Aberto o thorax, encontra-se, na cavidade plcural direita, um derramo snnguinolcnto, do 1.300 gram mas do sangue escuro o fluido.

Correspondendo & ferida externo, na região infra-clavicular, encontram-so, ora todos os tecidos molles, um tinjecto de bordos ecchimozeados o penetrando na ca- vidade, lesando o pulmão no lobulo su- perior, através do toda a sua massa. Pul- mão direito apresenta numerosas adhcren- cins na parte superior, o om sua massa nodulos numerosos. O pulmão esquerdo, egimlmcnto adherento na parto superior o inferior do lolmlo-snperior. Na cavidade thoraxica esquerda existem 50 grammas do liquido saiigumolonto.

O pericardio contém cerca de 20 gram- mas de liquido citrino. O coração vasio, flacido, com ligeira sobrecarga gorduro- sa; cavidades esquerdos egualmentc va- sins.

Netto, Arnaldo Cunha, Filinto do Almeida, Jostí Ponido o senador Lemos,

Represciitava"o presidonto do Ropnbllci» o coronol Bento Ribeiro Carneiro.

O barão do Rio Branco oro roprescntadàl ir Frederico do Carvalho o Araújo .Tr)!-;;o.1 A eommissão officiol da Academia lira-'

i. areiO) um una*

ia. qilí

por

sileira, nomeada pelo presidonto Ruy Ba, boso, ora a segninto: Sousa Bandeira, Coa- lho Netto e OIa%'o Bilao.

Na ocoasião em quo desceu o caixão, dh-í. giu aos presentes algumas palavras o w, Olympio Niemeyer.

Folou dois minutos. Chorava, a morte rio escriptor, o deixava, om ílores, sobro o ifvi túmulo, as suas eternas saudades.

Folinto do Almeida lançou a primeira pá do cal.

E seguiram-sc outros o outros. A arei», eahindo sobro o caixão, produzia um cavo o liigubrc.

Duas tochas illuminavam a seeu > tinha alguma consa do macabra.

Não falou mais ninguém. Os grupos Vs- persaram-so, a pouco e pouco.

A chuva cahio, ininterrupta o aborreci. da.

E foi tudo...» Entro as inmimornç coroas deposita 1.13

na câmara ardente, havia uma riquíssima, com o.íta inscripção:

«A Euolydes da Cunha, Ia legaoion c!o Bolívia».

Sobre as diligencias policiocs, diz o «Cur- reio da Manhã»:

O dr. Joaquim Pedro do Oliveira Ale.iii- tara, delgado do 20.o districto, não defc. i.')- sou hontom um só momento nos traCalhoa do inquérito sobro a tragédia do ante-hon- tom.

Válvulas arteriaes sufficientes. Placas de atoroma na aorta. Coronarias vastas c permeáveis. O pulmão direito apresentan- do numerosas symphyses, na parto supe- rior o dorsal.

O orificio externo já mencionado cor- respondo a um interno o inferior, indo ter, após o trajecto do 9 centímetros, a uma lesão da sétima vertebra dorsal, em cujo coi'i>o penetrou o projoctil, fracturando a costellu direita»oorrospondonte, achando-se cra«fcpla,-na lamina vertebral. SSSS

EíFuma bala do chumbo, das de revól- ver, deformada na ponta, pesando 10 grammas o medindo 17 millimetros do comprimento sobre 9 millimetros na ba- se.

Nodulos o núcleos oazcosns na massa do pulmão direito. No pulmão eâquerdo gran- de, congosto o ongorgitado nas partos de- clives, arojado, mas apresentando focos congostivos na sua parto posterior; no- dulos oazeosos monos numerosos.

Abdômen — O fígado, grande, apresen- tando-se á secção, amarellado, havendo a espaços ligeira hyportrophia do tecido con- junetivo.

O baço, pequeno, retrahido, exnngue, ao córte o se apresentando com ligeira hypertrophia do tecido conjunetivo.

Ò rim esquerdo, de tamanho regular, cápsula adherento a espaços, nada apre- sentando do anormal.

O rim direito, com a cápsula adhoron- te a espaços, apresentando anemeado â secção.

0 estômago grande, cheio de gazes, con- tendo pequena quantidade do substancia semi-líquída om digestão.

Intestino contendo liquido o gazes, be- xiga cheia de ourina amarolla clara.

Causa-mortis — Hemorrhogia do pul- mão direito, devido a ferimento por ar- ma d© fogo, atravessando de um lado a outro o orgam.

Além desta causa da morte, o 'cadáver apresenta tres outras lesões par arma de fogo.»

Em seguida a este auto, foi o cadáver do dr. Euclydes da Cunha vestido com casaca preta, meias de seda da mesma cor, camisa branca do gomma e sapatos de verniz, sendo depois colloeado no caixão.

Emquanto isto se passava, os parentes do querido morto davam as providencias necessárias para o enterramento.

A's 12 horas © 40 minutos da tardo o corpo sahin do necrotério para a Acade- mia Brasileira de Letras, sendo para alli tronsportado ©m cocho fúnebre de pri- meira classe.

Por esta oceasião pegaram nas alças do caixão os srs. dr. Afranio Peixoto, José Veríssimo, Ernesto Senna, Leoncio Corrêa o olumnos do CoUegio Pedro II.

O cocho funebro foi acompanhado a pé, do necrotério para o edifício do Syllogea Brasileiro.»

Do «Paiz» : «Nas poucas horas que o corpo esteve

exposto no Syllogea, foi grande o nume- ro, quer de amigos, quer de populares, que o foram ver o deitar o derradeiro olhar sobre a face do rnaBogrado escri- ptor.

Na rua, a corrente popular foi constan- te, nem todos entrando, por timidez, on por desconhecimento, da permissão de en- trar, mas revelando no olhar e nos com- mentarios o sentimento qne aquella mor- te causava geralmente.

Entre esses populares, não raro se allu- dia ao triste drama da estrada real de Santo Cruz, acoentnando o oommentario popular um ponto de vista muito diverso das narrativas dos jornaes.

Emas narrativas eram analysadas o dol- laa tiradas conclusões muito diversas da- quella» a qne pareciam conduzir. Houve phraaes indignadas, aceusações francas, negativas convencionadas do impulsq neo- rasthenico a que aa informações colhidas pela reportagem filiavam a pungente ace- na e a irreparável perda.

Em dado momento uma senhora varou por entoe oa populares e penetrou ao edi- fício.

— Será aquella? perguntaram. — Ern aá o que faltavaI responderam... A conoorrenda popular pemnanecou até

£ hora do enterro, avolumando-»e nessa oceasião.

A'a 4 horas da tarde começaram a af- fluir aea salões da Academia Brasileira muitas pmauas, que iam dizer o ultimo adens ao grande e rnaBogrado'eaeriptor brasileiro, ceifado na laeta, quando dis- punha das nelhore» armas para a victo- ría.

No centro do aaBo da secretaria da Academia estava armado o cataialeo, la- deado de seis gjsmln tnrbeira. sobre um» mem forrada de vcBedo preta, tauxiado a ouro, i«haniln ' '' •• corpo do dr.

Após ter dado as providencias sobre a io- moção do empo do dr. Euclydes para o ne- crotério, aquella autoridade esteve ,.m «e- guida BO hospital da Misericórdia, onde foi reduzir a termo as declarações do aspir.ui- tc Dincrah.

Essas declarações, conseguimos saber, s:í<s as mesmas já feitas por Dinorah sobro a terr.ível scena, desenrolada na casa n. *-"4 . da Estrada Real de Santa Crua, desde a hora em quo alli entrou o dr. Euolyde&a da Cunha. ■

'Sompro acompanhado do geu e|or,i-*ão, ;iCi MargaridO da Silva, o dr.' Alcântara dir^■*,

giu-se. depois, para a terceira delega-Mo. auxiliar, onde oxpoz ao dr. Jorgo Gomes de Mattos todos os pormenores daquoüa tragédia c ao providencias que, então, ha- via tomado a respeito.

Como fosso bastante tardo, isto depois da meia noito, resolveu a mesma autorid% de paralysar as suas investigações, pa rcencetal-as do novo logo ás primeiras ho^ ros da manhã.

E assim foi. Seriam pouco mais do S hoaas da manhã,

quando, acompanhado do seu escrivão, ■js- líberou o delegado do 20.o districto iniciar os seus trabalhos, com o depoimento do viuva do Euclydes da Cunha, d. Anua So- lou da Cunha.

A'quella hora dirigiu-so para a casa 23-H da rua N. S. do Copacabana, onde so adia- va aquella senhora.

D. Anna Solon da Cunha, recelionclo •■> autoridade, bastante desolada, submetieu- so a todas as perguntas que lhe foram fei- tos pela autoridade, sendo estas declara- ções tomadas por termo o em maior segre- do do justiça.

O interrogatório foi bastante prolonga- do, pois, tendo tido inicio pouco antes das 9 horas da manhã, só terminou depois de 1 hora da tarde.

Soubemos que, ao ser inquerida, a viu- va do autor dos «Sertões» fez revelações de grande importância o que só mais tar- de poderão ser publicadas.

Terminada essa diligencia, resolveu, en- tão, o dr. Alcântara dirigir-se para a sua delegacia, afim de proseguir nos seus tra- balhos, tendo alli já encontrado as ir- mãs Lucinda o Angélica Rattp, tias^do Dilermondo o de Dinorah de Assis.

As primeiras declarações a tomar foram as do d. Lucinda,- interrogatório esto quo so prolongou por muito tempo, na pre- sença do dr. Egydío Barbosa de Oliveira Itaquy o do sr. José Monteiro de Sá Frei- re, quo serviram de testemunha»! do de- poimento.

Foi depois, o nas mesmas condições an« teriores, inquerida d. Angélica Rotto.

Os depoimentos dessas senhoras também foram feitos debaixo do maior segredo do justiça.

D. Angélica o sua irmã Lucinda nunca residiram nn casa do dr. Euclydes do Cunha, mas sim á rua Silveira Martins n. 164, sendo que, uma vez ou outra, costumavam fazer visitas á família do Br— nado.

Outros depoimentos deveriam ser tornai dos hontem mesmo, á noite.

Entre ellos figura o da sexagenária, de cor parda, Anna do Almeida, que resi- de no local onde serviu de theatro á tra- gédia de ante-hontom. Esta mulher fre- qüentava constantemente a casa onde re* sidiam os irmãos Dilermundo o Dinorah.

Deveria tamhem aer inqnerido o menor Mario de Araújo Hora, compositor, e so- brinho do nosso collega lldefonso Tole- tano. Esse ftienor, qne reside na casa n. 818, da Estrada Real de Santa On», dis- se-nos mais on menos, na conversa quo entretevu com um nosso companheira, qne, na —>M de domingo, por volta das 10 o meia horas, estando dormindo em seu quarto, foi subitamente despertado por piusnas de sua família, que íhe disseram se vestisse e corresee á cam viainha.. ondo . moram os irmãos Assis, afim do verütear o qne lá oo passava, pois acabava de se dar alli um «norme tiroteio.

Asaim procedendo, e sahindo para a rua, «bresaltedo, on direcção ao jardim da referida casa, deparou Araújo Hora com oa timtiis DQennando e Dinorah, quo carragnam mm homem ferido para o in- terior da caaa o oue, momentoo depois, soube tratarão do dr. Euclydo» da Cunha.

Ao aiistal o, o aspirante Dilennando, por eonheoel-o como vizinho, lhe pediu pa* ra que fosse procurar um medleo, afta de soeeoner não só a ello c ao seu irmão, I—I também ao dr. Euclydes da Cunha, que oe achavam feridoo.

Arrim procedendo, o menor Mano I reu mm diremão i eaaa do dr. fjjlvto

panema de Sonsa, qne íKS proirta» »o i^ ca], oade COBCBúCíCOU O qu» (uoeodlá. cor* ^ rendo ainda, cm argnida em direrçao i aíde da guarda dnç vigdaxtes «oetamsA de Isfarmi, Anotem na eoUçfc da.'

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1 cor.

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Page 3: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

CORREIO PAULISTANO - QURATA-FeiRA. Í8 DE AGOSTO Dg |g09 as 3= = 3= i

Hoto, polo toUphono, it delogael» do ri- gealnio diitrloto poliohtl. * O monor Mnrio do Araújo Hora, ao ro-

aroatar A oara doi irrotoi Aaiia, jí alll tnooiitrou morto o dr. Buobd** da Cunha, lendo ao seu lado nlo BO oa doia men- •lonsdoi irmBoa Aasta, como uma aonlio- ra oom um monor, quo depoia aoubo te- rem a ciposa o o filüo do finado.

Aocroaoeuhira, osualinonto, om aau 'l<>- poimento, mio ó n primeira voz qu« viu tqnolla aonnnrn, bom oomo o eou filho, Mi oaan roforida.

O menor Murio de Arnujo Hora, nuo muutinlia rolaptai oom Dilormando o IH- poruh, por duas renca esteve oui viaitni d onsn don mosmnB, sondo a ultima no do- mingo transaoto.

Nosso dia, o tmpirante Dilormando, quo, eonio no Hubo, i5 um forvoroso iisportçman», lU" proporcionou UIKHIIH niomontoB do np- pr<>n(llKngorn do nJiu-jitBii», o i»to no cn- pinssul exiatonto nos fundnR,

Subia quo a uniou posuoa quo ooBtiima- To froquontur aquolla eus» ora » vcllm An- na da Almcidn, (|UO, om dotorminndiiB oo- OBBíõOB alii in preparar rofoiçAos para os flm-. nroroscontnndo quo os inuãns instai- Liriun sua roeidenoia nnquolla ousa ha cor- oa do ires mor/cs.

Além do dopolinonto do Sliirio Uo Araújo Boru. dovoni tanibom ser novamente in- Stiorido o aspirunto Dinonili do ^U: "is, quo

posar do ferido, nilo quorendo submottor- eo mais noa otirntivos ãa Santa Oasu, dalil «o retirou, diriglndo-sa xiaro a sWe da do- ISRaeia do 30.o distrioto, ondo aguardava o momemto do s«r intcrroRado.

Nesse pó ostii n inquérito, nflo nos sondo possivol colher na intogra os dopoimontos èntSo prestados.

Oa trabalhos prosoguiriío hoje».

Do (tPoiz)>, sobro as oansaa da tragédia da Estrada Iteul do Santa Cruz;

«O drama da estrada do Santa Cruz to- mou hontom todos os ospiritos. A narra- tiva, foita pelos dois irm3os aspirantes, únicas tostoimmhas prosmniveis dos factos, pois quo o dr. Buclydcs da Cunha fallocera 6 inFnrmantes das causas daquolla pnn- poiiki oceorroncia, i>aroco que não se fir- ma oomo a absoluta expressão da verdade. Além do que parece tranaparcoor de con- knulilorio o inesplioavel nossa mesmo nar- rativa, os aocusaçOes so fazem francamente tm relação aos moveis quo levaram a es- posa do assassinado Aquolle ponto, o ns ra- tões qu« oetuaram no animo do dr. Kucly- fies da Cunha, para o desfecho violento ao nnte-hontem.

O caracter do intriga, emprestado á atti- tude das duas senhoras, parentas de d. ÍAnna Solon do Cunha, parece roduzir-so a simples franqueza, talvez imprudente, da- do o tomperamento do assassinado, com quo alias confirmaram suspeitas que este nutria, gerada do factos antorioros. A necessidade do defesa, na qcestilo moral, úesses moços, fol-os filiar a ruptura do dr. IBuolydos da Cunha a essa intervenção.

Aliás, um dos nossos collegos vesperti-

no* disao hontam franoamante o quo app»» rooo oomo vento mala oxuctm doaao dolo- roso oMO.

A policia, no inquérito opa fas, parooe •atar apurando faotoa que firmam a quat- tão noato aontido o um doa oaaoa quo par»- oom nveriguadoB é quo n presença de d. Anna Solon o aeu» filhoa no local do crime 6 anterior A hora indicada nas notiotas do hontem.

O oeto violento do inditoao esoriptor dol- 3a tuwim do BO aprescatar oomo o roaultado

o um impiilBo doentio, mas como a oon- Be<)Uencia do um osfado moral om quo os temiwrameiitoB mala sadios teriam, quiçA, agido da niKsma fArma»,

O aspirante do Marinha Diuorab Cândi- do de ABSí» fui recolhido it Í8.o onfernio- ria ua Santa Cosa do Mlaoricordia, ondo llio fui dtwigiiudo um leito no unsub cs- ?[iierdo do salão, separado dos demais en- ermos por um pequeno biombo.

Abi logo pela manhil foi procurado por um medico logista da policia, dr. Henri- que Caó, que toro designado pelo terceiro delegado auxiliar, para proceder a examo do corpo do dolioto om ambos os feridos.

O aeu estado 6 lisonjoiro, tendo Uinorah declarado em uonversa ao nlludido mwlico, dosojar retirar-se iinmoíliatomento da San- ta Casa por meio do alto, paro ir rounir- s» a aca innfio quo so acho em estado gra- vo, no Hospital Contrai do Exercito.

Dilermiiudo do Assis está na primeira en- fermaria dosto hospital, nos cuidados do dr. Ivo Soares.

A' tardo osto medico auxiliado pelo seu collego dr. Punia Guimarães transportou o ontormo mra a sala do oporaçõos do ho»- pital afim de procurar com a opplicação do apparolhos do raio X, os pontos em quo oa projectis se acham alojados.

Os resultados das applicaçSos rodiogro- phlças toram os mais lisonjeiros, pois oa módicos consoguirom determinar a posi- ção dos balas alojados na virilha o no peito.

O estado do enfermo inspira sérios cui- dados, mas apesar disto ollo tem recebido amigos quo o vão visitor com os quacs con- verso com certa animação.

Dilormando ropnllo cora energia a aceusa- ção relotiva a nntmezo da amizade oxis- tonto entre ello o a sra, d. Ar

Mostro-so oxtreniamonto ponolizado com o fim trágico que tovo o seu proteelor dr. Euolydea do Cunho o, não oosso do declarar que preferia sem hesitação ser ello o morto em logar de grando brasileiro.

A' tardo o dr. Oliveira Alcântara, dele- gado do 20.o distrioto policial, procurou ©m sua residência, a sra. d. Anno da Cunha, para tomar as declarações suas o do sou filho Solon, doclasações estos quo irão figurar no processo.

Ao mosmo tempo no sede do 20.0 dis- trioto proseguirom hontom outros inter- rogatórios necessários oo inquérito poli- ciai.

XAROPE EASTON BARUEL, medica-

mento precioso.

a? <& gjgeggggaggi mm gggg

TELEftBAMMAS * (Serviço especial do «CORRES9" e ^UMAS)

1 7 DE AGOSTO

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Santos DESERTOR DA AftMADA

Está recolhido á Cadeia o marinheiro nacional José Benodfcto Trindade, de- sertor do navio-oscola ((Primeiro de Mor- jpo», tendo vindo do S. Bernardo, onde foi Capturado pela autoridade local.

O sr. Polemon Gomes, supplonto do de- legado em esoroicio, officiou ao capitão de fragata Luiz Pereira Arantcs, capitão d» porto, fazendo-lhe apresentar o desertor.

CORONEL SEPTIMIO AUGUSTO WER- NER

Do volto do sua viagem ao Rio do Ja- neiro, chegou hoje o coronel Septimio Au- gusto Werncr, ex-representante do Liga Marítima neste Estado,

PREFEITURA MUNICIPAL Foi aberta bojo, á 1 hora do tarde, no

Becrotaria do Prefeitura municipal, uma única proposta apresentada paro o cons- trucção de um boeiro do alvenaria na avenida Rangel Pestana.

O proponente, José Paes, se coraproraot- tc a fazer o serviço do accordo oom o or- namento da secção de Obras, no valor do 1:400ÍÍÍ000-.

— Por proposta do iuspector literário, .0 prefeito municipal, por acto de hoje, no- kneou a senhorita Carmen Porohat de {Assis para exercer interinamente o logar flo profMsoro da oacolo municipal na Ponta d» Praia, emquonto durar o em- pedimento do offoctiva, d. Rosa Viotor Se Almeida Paiva.

* MOVIMENTO DE IMMIORANTES São esperados amanhã, no vapor fran-

Bez «Pranoe», 340 immigrantcs do diversas nacionalidades, sendo 120 espontâneos e B20 por conta do Estado.

A DATA DE 15 DE NOVEMBRO Sei que os representantes da Liga Ma-

rítima, nesta cidade, preparam grandes festas para commemorar a data de 13 de noverubro»

DELEGADOS A' CONVENÇÃO NACIO- NAL

Parte para o Rio, no dia deaenove da corrente, o delegado do município de S. Tloenfce á Convenoüo Nacional, dr. Ma- nuel Oaleão Carvalbal.

No dia vinte seguir» o delegado da câ- mara munfclpal desta cidade, Jaoob Gu- jer.

O ASSASSINATO DE BUOLYDE8 DA CUNHA

O Grêmio Acadêmico o oa ahimnos da Academia de Commcrcio enviaram tole- grammaa de condolências á Academia Bra- sileira de Letras, pela morte do dr. Eu- dydes da Cunha.

COMÍCIO OtVILISTA Está convocado para a próxima sema-

na, nesta cidadã, «m grande comido de protesto contra a candidatura militar.

Rio de Janeiro SENADO

Foi lido no expediente om offiato do Benado da Allr-manh», agradecendo as |nanife«tafSea de paear do Senado brasi- leiro pela morte do ministro daqoeO» pais junto ao nosso governo, «ondo de Arco .Valtey.

Passando-se á ordem do dia, foram pos- tos a votoa soceesairameate, aeodo appro- vadoe, sem debate:

em primeira diacossão, o projeeto equi- •arando os vesieãneatca dos professores o repetidoras do InstíSutu Naciotial da Sar doe-Mudos Ma dos do Instttnto Benjamin Çonstant (pffcvecido pelo sr. Augusto de ▼ aseoBoeOcs e ootros senadores);

era dteeaaSSo IUíO», a parecer da f de Mariafc» • OMrra.

so solicitem do governo informações sobro a proposição da cornara dos deputados., n. 15, do 1009, quo autoriza a criação de uma colônia militar no Estado do Mara- nhão;

em terceira diecussao, a, proposição da I cjimora tios deputados, , concedendo a pensão mensal do 70!f000 ao sargento re- formado do exercito Onofre Gonçalv3a Martins, abrindo o proeidento da Repu- blica para isso o necessário credito (com emenda substitutiva offerecida pela com- missão do Finanças e já approvada ante- riormente);

«IU segunda, o projeeto concedendo a d. Joanna Ignacia do Araújo Maciel re- versão em sou favor da pensão de 30$000. mensaes, que recebio seu finado marido, o alfores Muthiae Carlos do Araújo Ma- ciel (offorecido pela commissão de Mari- nha 0 Guerra, teve parecer favorável da commissão do Finanças);

em segunda, a proposição da câmara dos deputodos, relevando a prescripção em quo incorreu o contribuinte do montepio bacharel Manuel Eugênio Pereira Mala, para o fim do serem sua viuva o filhos admittidos a perceber o quo nesse monte- pio Ilioa couber, descontadas as contribui- ções não pagas (com parecer favorável da commissão de Finanças);

om segunda, a proposição da mesma câmara, determinando que os oxactores da Fazenda Federal, que prestarem fiança ou caução em dinheiro, titules da divido pu- blica do Unifio e cadernetas do Caixa Econômica entrarão, desde logo, no exer- cício dos funeções do cargo (com parocor favorável da commissão de Finanças);

em segunda, a proposição autorizando o presidente da Republica a conceder a Hcmeterio de Miranda, secretario da co- pitania do porto do Estado do Paraná, aposentadoria, com todo o ordenado, por invaiidez (com parecer favorável da com- missão do Finanças);

em segunda, a proposição autorizando o prosldcnto da Republica n abrir ao mi- nistério do Exterior o credito de 176:500$000, ouro, supplementar á verba 7.a do ort. 7.o da let n. 2.050, do 31 de dezembro de 1908 (com parecer favorável dá commissão de Fínrnças);

em segunda, o proposição autorizando o presidente da Republica a conceder ao príticante dos correios do Districto Fe- deral, Ernani de Oliveira Santos, um an- no de licença, eom venoimentos, para tra- tar de sua saude (com parecer da oom- míasSo de Finanças, offerecendo emen- das) ;

em discussão única, o nvéto» do pre- feito do Districto Federal á resolução do Conselho Municipal, concedendo o prazo do 18 meses aos proprietários e morado- res nos districtos de Inhaúma e Irajá, para cercarem seus terrenos sem pagarem emolumentos (oom parecer favorável da commissão de Justiça e Leglsloção);

em discussão cnioa, o «veto» do pre- feito do Districto Federal á resolução do Conselho Municipal, eatabelecsndo Oa im- postos que devem pagar sa circos eqües- tres de cobertura de pamMI (bom parecer favorável da commiiaão de Justiça e Le- gislação);

em discussão única, a redacçSo final do projeeto do Senado, aotorizando a abor- tara do credito de 31:800*000, para r. - stttnir a José Antônio de Aranjo VMS-

eoncdlos o qne despendeu prestando ser- viços á RepabUca;

em discussão nniea, a redacção final d» projeeto do Senado sutorisando a con- cessão de nm anno de üornça, oom or- denado, • para tratamenco de saúde, ao dr Carlos Sebastião Nogueira Pinto, me- dico da Directoria Geral de Saúde Pu- blic*;

asa diacoasão nniea, a redacçõo final do Seaado ■. «7, de 1908, tar-

da Armada, Luiz 4o Paula Mascurenhas, es favoros oonstanUa do decreto u, 1.087, da U da anosto de 1900.

Foi rejeitada, em segunda disouraSo, a r>ropo«lçBo da câmara dos deputados, tor- nando obrigatória a (nstraoçlo do tiro de guerra a todos o» alumnos que cursa- rem as escolas superiores e estabelecimen- tos de instruoçlo eooundaria mantidos pe- la üniKo, o dá outras provldonoiaa (oom parecer contrario da oommlssUo de Mari- nha o Ouorra).

GAMARA

Na horo do oxpedionto o sr. Joeí Besor- ra justificou um projeeto autorleando a garantia do juros do cinco por conto, polo prazo do vlnto annos, por» os lotros hy- l>othocarins omittldas pelos três primeiros bancos, fundados nnsto capital o destina- dos o omprostimoa sobro prodios urbanos.

O sr. Affonso Costa apresentou umo In- dicação autorlzondo a mesa a controotar madiunto conoorroncia, oom oa jornuoa do grande tiragem, a publicação doa debates, doa projoctos o dos poroceros om avulsos.

O orador censura os ompregadoa do ■Diário Officiol», por terem perdido os orl. ginnes, cerco do com poginas, do parecer quo sua oxo. elaborou como relator da com- missão espociol de mnriiüio mercante.

Bntrando-so na ordem do dia, foram sub- mettidos a votos e approvados:

om toroeira discussão, a emenda do sr. Alcindo Guanoboro ao projeeto autorizan- do o presidente do Republica a promover oo posto do aegundos-tenentes do ortilho— ria os alferes-alumuoa o os aspirantes a of- floiol que não tiverem o curso daquolla ar- mo, o dundu outras providencias; oom emenda;

em segunda, o projeeto do Senado, au- torizando o presidente da Republica brir os créditos necessários á execução do dolibernçõea do Scnodo, de maio a junho ultimo, roforentos á Rocrotario da mesma cornara; com parocor da commissão do Fi uouçaa;

om torcoiro, o projeeto autorizando o presidente da Re) ublica a abrir o credi- to do 15 iOOOifOOO, ouro, para subsidiar t commissão acadêmica que vai a Montevl- déo representar a mocidade brasileira noa festos cm honra ao Brasil; com parseor da commissão do Finanças;

em terceira, o projocto. ifutorizando o preaidonte da Republica a abrir ao minis- tério da Fazenda o credito extraordinário do 211:4C9$975, paro oceorror ao paga- mento devido a Joõb da Silva Tavares e outros, hordeiroa do Joaquim da Silva Ta- vares, em virtude do sentença judicia- ria;

em terceiro, o projeeto dispensando de contribuir com ns mensalidades do quo tra- ta o letra k do ort. 2.o do decreto n. 2.067, de 7 do janeiro de 1900, as sooiel- dades quo pertencem ou vierem a perten- cer á Confederação do Tiro Brasileiro, e dando outras providencias;

om primeira, o projeeto determinando quo o provimento da serventia vitalícia dos cargos do escrivães dos varas eiveis, commorciaes, orphanologicas, provodoriae, ausentes o feitos da fazenda municipal se- rá feito com a promoção dos escrivães das varas criminaes o dos officios do jury, e dando optros providencias; com carecer e substitutivo da oomraissão do Constituição cf JusCTça;

em discussão unioa, o projeeto mandan- do contar ao a.r.uiantc-.nacliinista reforma- do, Pedro José do Moraes, para melhoria de sua reformo, o tempo em que serviu oo- mo operário o como machinista do Arsenal do Guerra do Rio do Janeiro; !

om discussão única, o projeeto autorizan do o presidente da Republica a conceder um anno de licença, com ordeanda. ao ^.rg- fessor do gymnastica c notação da Escola de Approndizes Marinheiros da Bahia, Al- fredo Big.aud;

em segunda discussão, o projeeto reco- nhecendo como instituição do utilidade na- cional a Liga Marítima Brasileira, com pa- recores das commissõos de Constituição e Justiça o de Finanças, o novo parecer d'a do Finanças, na actual legislatura;

em discussão única, o projeeto1 autorizan- do o presidente da Republica a concedetr um anno do licença, com ordenado, ao se- gundo escripturarlo da Alfândega de Ma< naus, Júlio Maximiano da Silva; com pa- rocores das commissõos de Petições e Po- deres o do Finanças.

Foram depois encerradas: a toreoira discussão do projeeto autori-

zando o presidente da Republica a abrir ao ministério da Fazenda o credito extra, ordinário do 61:645$351, porá pagamento ao capitão Fernando Alves do Sousa A- lão, em virtude de sonten^a judiciaria;

a segunda do projeeto determinando quo os promoções dos empregados públicos da União serão feitas dois terços por antigüi- dade e um terço por merecimento e danJí do outras providencios; com parecer da commissão de Constituirão o Justiça.

Sobro este ultimo projeeto falou o sr. Lindolpho Câmara, que justificou um sub- stitutivo, estabelecendo que as promo- ções serão feitas dois terços por mereci- mento o um torço por antigüidade.

Occupou cm seguida a tribuna o sr. Bar- boaa Lima, que defendeu longamente o projeeto.

UTILIZAÇÃO DO CÃES DO PORTO

O governo resolverá dentro de breves dioa sobre o utilização do cães do porto.

THOMAZ CAMERON

Telegrammas de Petropolis trazem a ro- ticia do fallecimento do sr. Thomaz Ca- meron, alll residente ha muitos annos.

O sr. Cameron, que contava setenta o quatro annos de edad». era republicano histórico e foi o fundador do nPharol» de Juiz de Fora e de varies outros jornses.

A sna morte tem sido geralmente sentida naquella cidade.

ESTRADA DE FERRO DE SANTA CHRISTINA

Consta que o dr. Francisco Sá, ministro da Vi ação, vai entregar ao engenheiro Cartbell a estrada de ferro de Santa Chria- tina.

DIREOTORIA DA SAÜ-DÈ PUBLICA

Será nomeado para o cargo do director geial da Saúde Publica o dr. Figueiredo de Vaaconceilo*. O COURAÇADO «MINAS GERAES» —

EXPERIÊNCIAS DE HACHINAS E DE ARTILHARIA

O governo recebeu um telegranuna do chefe da commissão naval fiscalizadora da construcção das grandes unidades da Ar- mada na Inglaterra, oomnuuicando lie o poderoso couraçado : Minas Geraean fea hoje, com exeeilentes resultados, experiên- cias de maebinas e de artilharia.

O MINISTRO ARGENTINO NO CAT- TETE

No salão sobra do palácio do Catteta, mJ»1 <Í» H***0 weeke» hoja. em aadi-

enela eepeelal, o dr. Jullo Fernandes, mi- nistro plonlpotonolarlo da lUpublica Ar- gentina junto ao nniso goT«rno.

DELEGACIA FIBOAL DB 8. PAULO — ÜM ALVITRE RECUSADO

O dr. Leopoldo do DolbSes, ministro da Faaanda, resolveu nto acooltar o alvitro lembrado polo sr. Turiblo Guerra, dolo- gado ilsosl do Thoeouro Federal em S. Paulo, para quo sejam exigidai as plan- tas das obras que omprosas partloulures desejem realizar o para as qnaoe lolicitom InsonçRo do Impostos. DESASTRE EM UM TDNNBL — OPE-

RÁRIOS MORTOS B FERIDOS Hojo á tardo, no tunnol da estagio marí-

tima do GombOa, umo locomotiva da Es- trado do Forro Central apanhou os operá- rios Manuel Gonçalves, Tboma» Queiroz o Delfim Queiroz.

Os dois primeiros morreram instanta- neamente, ficando oa sous ooVpos horrivol- monto mutilados.

O ultimo foi recolhido á Santa Coso do Misericórdia om estodo gravíssimo.

O DELEGADO DE IRAJA' A' CONVEN- ÇÃO

Os elcitorc« do freguozia do Irojá, reu- nidos hoje no edifício do Club dos Demo- cráticos do Moduroiro, aoolamorom po.ro seu dolngado á eonvonção nacional do vin- te o doia do corrente, o deputado federal sr. Honorio Gurgel. O ANNIVERSARIO DE FRANCISCO

JOSÉ'

O ministro da Austria-Hungria junto ao nosso governo, borãn Riedol von Rie- dnon, offereocrá amanhã um banquete aos seus collogas do oorpo diplomático, com- memorando o annivorsario notallcio do imperador Francisco José.

CAIXA DE CONVERSÃO Entraram hojo no Caixa de Conversão

13 o meia libras esterlinas, 50$000 em ouro nacional, 1.040 francos • 1.040 mar- cos, na importância total do 1:783$806.

As retiradas forom do 269 e meio li- bras o 50$000 em ouro nacional, no valor do 4;242$000.

NOTAS INCINERADAS Foram hojo incineradas seis mil novo-

centas o vinto e tros notos no valor do no- vecentos o vinte o quatro contos setecon- tos e quarena mil róis.

O VAPOR «PRINOIPESSA MAPALDA» — VISITA DO CHEFE DA NAÇÃO Acompanhado das suas casos civil e mi-

litar, do vice-almiranto Alexandrino do Alencar, ministro da Marinha, dos repre- sentantes do todos os ministros do Estado e de varias outras autoridades, o dr. Nilo Peçonha, presidonto da Republico, visi- tou hojo o novo paquete do Lloyd Italia- no — (cFrinoipessa Mafalda».

Recebido a bordo pelo ministro o consal da Itália e pelo respectivo commandante, s. oxo. percorreu minuciosamente todo o navio, elogiando os suas acoommodoções, confortáveis e luxuosíssimas.

No oamara do commandanto foi depois servido delicado (dunoh».

Nessa oocosião, o ministro itoliono son- dou o sr. presidente da Republica, agra- decendo o honrosa visita de s. oxo. ao novo paquete.

O dr. Nilo Peçanho, respondendo, ogra- doceu o saudação do representante diplo- mático da Itália, salientando as relações de amla^gp existentes entaeos dois paizes.

Depois, o reprèsèítítantã^íã' firma Mar- tinelfi ergueu um brinde a Olavo Bilac, quo so ochava presente.

O poeta respondeu em bellissimo dis- curso de saudação á Itália.

C0MMANDO DO «GAIVOTA» Vai «er exonerado do commondo do re-

bocador «Gaivota», ao serviço da Supe- rintondoncia da Navegação, o capitão-te- nente Mario da Gama e Silvo.

Esse offlciol, segundo consta, será no- meado paro servir a bordo do couraçado ((Riachuelo».

NOVA AVENIDA Está em estudos uma nova avenida li-

gando a Quinta da Boa Vista & avenida do Mangue, de accordo oom a rooommen- dação do prefeito â dlrectorio geral de Obras Vioção Municipal.

ESTAÇÕES BALNEARIAS Em breves dias será aberto concorrên-

cia na directoria geral de Obras o Via- çSo Municipal, poro o estabelecimento de estações balnearias. .

O dr. Serzedello Corrêa, já deu as ne- cessárias instrucções a esses respeito.

VISITA ADIADA O general Carlos Eugênio, ministro da

Guerra, adiou para a próximo sexta-feira a visita que pretendia fazer hojo oo 20.o grupo do artilharia, no Oampinho.

DELEGACIA FISCAL DO PARANÁ1

O delegado fiscal no Estado do Paraná será brevemente autorizado a effectuar concurso para empregos de primeira en-

trancia, SERVIÇO DE SAUDE DO EXERCITO

— PEDIDO DE INFORMAÇÕES

DO SENADO Chegou ás mãos do sr. ministro da

Guerra a mensagem do Senado, solici- tando informações sobro o projeeto de reorganização do serviço de saudo no exer-

cito. TENENTE LAGO

No paquete iPrincipessa Mafalda» che- gou hojo com a intençSo de visitar o Rio do Janeiro, Santos e outros portos do Bra- sil, o tenente de náu, sr. Lauro Lago, da marinha argentina, collahorader habitual e correspondente de iLa Pfensa», onde tem publicado artigos sobre a organização naval brasileira.

PARA PERNAMBUCO Partiu hoje para Pernambuco o dr. So-

lanno Carneiro da Cunha, que foi um dos representantes da Faculdsde de Direito do Recife no Congresso dos Estudantes recen- temente reunido em 8. Paulo.

CAV. MICHELANOBLO JANNUZZI Pelo paquete do Lloyd Italiano «Princi-

pessa Miíaldai segue com destino á Itá- lia para onde se retira definitivamente com sua família, o sr. cav. Michclangolo Jannucxi.

O commendador Antônio Jannnmi lhe offereceu, em sua residência, nm jantar intimo de despedida a que compareceram varies amigos, sendo trocados affectuosos brindes.

VTSrTAS DE MARINHEIROS ALU- MNOS

O sr. ministro da Marinha pediu autori- sação ao seu oollega da pasta da Viacão, para que os officiaes instruetores e mari- nheiros alumnoe da Escola de Timoneiros, possam visitar, em dia que fôr opportnna- mente designado, a Repartição Geral dos Telegraphoa e a Estação Radiographica da Babylonia- ,

REORGANIZAÇÃO DO EXERCITO Farão parto da commissão Incumbida do

regulamentar o uri. 128 da lei n. 1.600, de 4 de janeiro, da reorganizaçlo do Exer- cito, ot seguintoa officiaes: coronel Alci- des Bruoe, tononte-ooronol Alfredo Odoar- do da Silva Moraes o o major José Joa- quim Firmino,

COLLEGIO PEDRO 11 — A VAGA DB EUCLYDES DA CUNHA

Consta quo o dr. Farias Brito será no- nioudo para oocupor a cadeira do lógico do Collsgio Pedro II, vaga com a morte do dr. Euolydos da Cunha.

HOSPITAL MILITAR DB OURITYBA A direeçSo do saudo do Exercito propoz

paro o Hospital Militar do Curitybn, phi- moiro, offioial, o sagundo tenente reformado Antônio Ignocio da Cruz; segundo official, o porteiro, Antônio Dutra da Silva Filho, o porá esto logar, o sr. Loocadio Antônio da Costa Nogueira.

COMPRA DE APÓLICES O dr. Leopoldo do Bulhões, ministro da

Fazenda, vai applioar os recuraos diaponi- vois do fundo do resgato dos empréstimos internos ó compra do apólices.

EXONERAÇÃO DE UM AJUDANTE DE CORRETOR

O sr. ministro da Fazenda resolveu exo- nerar o ajudante de corretor Lázaro do Almeida, pelos irregularidades oommotti- doa no exeroicio do cargo.

NAVEGAÇÃO DO ALTO PARNAHYBA O dr. Francisco Sá, ministro da Viação

o Obras Publicas, vai chamar concorrentes para o serviço do navegação do Alto Par- nahyba.

TELEGRAPHO E TELEPHONE EM DEODORO

O ar. miniatro da Guerra vai mondar iustallar, om Doodoro, um oontro tologra- phico o tolophonico.

Com esse fim, s. exa. já requisitou da Repartição Geral dos Tolographos, os no- coasarios providencias paro as modificações doa fios conduetores.

A CONVENÇÃO NACIONAL — CHEGA- DA DE DELEGADOS RIO-GRAN- DENSES — RECEPÇÃO AO DR, CARVALHO DB BRITO

Pelo vapor «Itajubá» chegaram hoje o esta capital oa delegodoa rlo-gronden- eos á Convenção de domingo próximo, ars. dr. Assis Brasil, dr. Fernando Abott, dr. Pinto da Rocha, coronel Raphael Cabe- da, Lauro Pratos e Mboiol Júnior.

Òs illuatrcs políticos rlo-grondonses fo- ram recebidos a bordo pelas cômmissões do Junta Acadêmica e do Centro Políti- co Nuoionul.

No coes Pharous, muitos amigos fo- rom apresentar-lhes saudações de boas-vin- das.

O eminente republicano dr. Assis Bra- sil hoapodou-se no Américo Hotel, ondo tem recebido grande numero de visitas. ■ — E' esperado amanhã o dr. Carvalho de Brito, delegado de varies municípios do Estado do Minas & Convenção Nacio- nal.

Os sous omigos preparam-lho festiva re- cepção.

COMPANHIA EDUARDO BRAZAO

to para o Recife no dia vinte e cinco do corrente a companhia dramática portugueza de que faz parte o notável aotor Eduardo Brazão.

SUSPENSÃO DISCIPLINAR

Vai ser suspenso disciplinarmente o ohefe de secção da Repartição Geral de Estatístico, que representara contra o respectivo director.

AUDIÊNCIAS DO MINISTRO DA AGRICULTURA

O dr. Condido Rodrigues, ministro da Agricultura, dará audiências publicas so- mente aos sabixidos, depois dfta duas horas da tarde.

NÚCLEO «DR. AFFONSO PENNA» Consta que o dr. João Paulo Ferreira

Dlaa será nomeado para o cargo do di- rector do núcleo colonial ((Dr. Affonso Ponna».

A TRAGÉDIA DA ESTAÇÃO DA PIE- DADE — 0 ESTADO DE DILER- MANDO DE ASSIS — DEPOIMEN- TO DA VIUVA DO DR. EUCLYDES DA CUNHA — IMPORTANTES RE- VELAÇÕES

Sob a presidência do delegado de poli- do dr. Oliveiro Alcântara, prosegntu ho- je o inquérito sobro a tragédia sangrenta da estação da Piedade.

O aspirante Dilormando de Assis, o as- sassino do dr. Euclydes da Cunha, está obtendo algumas melhoras.

O dr. Oliveiro Alcântara interrogou a viuva do illustre escriptòr, d. Anna So- lon da Cunha.

Essa senhora começou o seu depoimen- to declarando que era sou desejo rehabi- litar a memória do marido, pois este não era um allucfnado, mas sim um apaixo- nado pela sua honra.

Continuando, declarou que ella e o ma- rido viviam mal, ha longos annos, tanto que, certa vez, lhe propoz o divorcio. $es- sa occaslão, a depoente ponderara oo ma- rido que só lhe pertencia de oorpo e não de olmo.

Disse mais que, no dia trinta e nm de julho próximo passado, ella fora visitar o pae de Euclydes da Cunha, que se en- contrava enfermo em S. Carlos do Pi- nhal.

Partiu, então, daqui, em companhia do seu filho Solon e do sen primo Dilorman- do de Assis.

Esto ficou em S. Paulo, aguardando o seu regresso de S. Carlos.

No dia seis do corrente voltaram todos a esta capital.

Quinta-feira, pela manhã, d. Anna da Cunha sahin de casa, indo para a resi- dência de sua mãe, onde, sexta-feira, ás primeiras horas do dia, foi procurada pe- lo sen marido.

Nesse mesmo dia, á tarde, a depoente partiu para a estação da Piedade, onde permaneceu até domingo, em companhia de sen filho Solon.

Declarou ainda d. Anna que, quando o marido chegou á casa do seus primos, .-J<a se achava alli, tomando café em companhia de Dilormando e Dinorah de Assis, do menor Solon, do outro filho Luiz, de anno e meio de edade, e de uma parda velha, que servia aos rapaaes.

Ouvindo bater á porta, Dinorah foi ver quem era á jasella e voltou apressadamente para avisar-lhe que alii estava o seu ma- rido.

ã depoente foi escondida então em uma câmara escura no quintal da casa, o seu filho Solon oceultou-se num outro quarto, e Dilermando correu para a cama, fingindo floe estava a dormir.

A orlada rotlrou-so par» a cozinha, Indo Dinorah receber Enolydoe da Cunha.

Ocoorreu depois a tragedl», cujos deta- lhes a policia já oonhece.

Dinorah do Assis confirma osso depoi- mento.

A autoridado apurou mais quo a mulher do eminonto homem de letras pagava todos as despesas dos dois rapazes, tendo encon- trado no cosa da Estrada Real do Santa Crua uma conta paga por olla na impor- tância do seiscentos mil róis.

A' noite Dinorah do Assis percorreu as redacções dos jornaes, declarando quo o seu depoimento fora arrancado por vlolon- CíOB do policia.

A QUKSTAO DAS CANDIDATURAS — COMÍCIO EM NICTHEROY — ES- COLHA DE DELEGADO A' CON- VENÇÃO NACIONAL — MANIFES- TAÇÃO AOS CONVBNCIONAE8 RIO-ÜRANÜENSE8 — A CHEGADA DO DR. CARVALHO DE BRITO

Reolizou-so hojo, á noite, em .Nicthe- roy, no ponto Central, um grando "moe- ting» popular, para a escolha do delega- do 'daquollo município & Convenção No- cionol.

Compareceram mais do duas mil pes- soas, sendo acclamado o dr. Mario Vlan^ na paro representar Nictheroy na grande assomblda política do dia vinto o dois.

O sr. Olavo Guerra pronunoiou eloqüen- te discurso, que foi applaudidisslmo pela multidão.

— O Centro Politico o a Junta Acadê- mico organiaaram, para quinto-foira, á noito, uma brilhante manifestação aos convoncionaos rio-grandenses.

— O dr. Carvalho de Brito adiou o sua partida para esta capital.

CAMPEONATO DE LUCTA ROMANA Perante grande assistência, prosegui-

rom hoje, no Concerto Avenida, IíS pro- vas do campeonato internacional de lueta romana.

Na luota do desempato entro Paul Pons e Gronno, venceu oquclle, como era do esperar.

A segundo lueta ficou empatada entro Smykal o Schackmann,

NOTICIAS MARÍTIMAS

Entraram hojo nesto porto os vapores i« ((Principesso Mofaldo», de Buenos Ai-

res; ((Orisso», do Liverpool; ((Hillmern Warrior», do Cardiff; «Murupyri, de Victoriaj «Itajubá», do Porto Alegro 5 ((Industrial», "» Laguna. Sahlram os seguintes: «Amazone», poro Buenos Aires; «Miguel Gollort», poro Buenos Aires; «Bhoetio», paro Santos; «Garcia», paro Iguapo; «Oefyrári, para Manaus; «Unltos», para Cabo Frio.

Bahia NO CONSELHO MUNICIPAL — SES-

SÃO AGITADA

9. SALVADOR — Sob a presidência do dr. Carlos Ffeire, reuniu-se hoje, em ses- são, o conselho municipal desta oldade.

Estavam presentes onZo conselheiros, dos quaes sete amigos da situação o quatro dissidentes.

Na hora do oxpedionto, a minoria, cer- ta de que serio rejeitada uma moção de apoio oo marechal Hermes da Fonseca o ao deputado J. J. Soabra, apresentou um requerimento, pedindo que ficasse ter- minontemento prohibidaa os discussões om votaçOes de qualquer proposta de caracter politico.

Falou, defendendo o requerimento, o conselheiro Mangabeira.

Oraram, impugnando o requerimento, os conselheiros Presoiliano Pitta, Guilherrao Rebcllo o Vital Soares.

No momento da votação, os membre*s da minoria retiraram-se do recinto, em meio do infernal balburdia o sob 08 pro- testos do todos os espectadores.

A sessão foi suspensa por falta do nu- mero.

A opinião publica, indignado, reprova o procedimonto da minoria.

0 deputado seabristo Antônio Muniz, que assistia á sessão, declarou a um dos presentes que lamentava o procedimento e a dcaorlefitoção dos seus correligionários do conselho municipal.

Minas Geraes A REACQAO CONTRA A CANDIDATU-

RA HERMES — DELEGADOS A' CONVENÇÃO

BBLLO HORIZONTE — Informações transmittidas para esta capital referem que a população do município de Vargem Grande adherlu á reacçSo mineira contra a candidatura do marechal Hermes da Fonseca á presidência da Republica.

O povo daquolla localidade publicou um manifesto, contando duzentos assignatu- ras, protestando contra a candidatura mi- litar.

No município de Peçanha, a população assignou um Vibrante protesto contra a candidatura Hermes, já havendo escolhi- do os seus delegados á Convenção Nacio- nal.

— Outras noticias aqui recebida* di- zem que em Bom Successo se offectuou um imponente «meeting» contra a can- didatura do marechal Hermes.

Por essa occaeião, o coronel Ootavio Carlos foi acclamado delegado á Conven- ção de vinte e dois de agosto.

— Telegrammas transraittidos de Ouro Preto referem que a reacção, alii, con- tra a candidatura militar, corre em meio de grande enthusiasmo.

Já foi eleito, por mais de mil votos, o delegado de Ouro Preto á Convenção Na- cional.

— Ascende a sessenta e oito o numero dos municípios que já escolheram dele- gados á Convenção.

Espera-se que serão nomeadas outras delegações, entre as quaes as de Barbace- na, Araxá e Rio Pardo.

— A câmara municipal do Pará eaco- llyeu par» seu delegado á Convençãp Na- cional o dr. Francisco Veiga.

— Por varias districtos de Ayumoca corre nm manifesto de apoio e solidarie- dade á câmara municipal, por haver no- meado nm delegado á Convenção Nacto- nal.

Santa Catharina A MORTE DO DR. AFFONSO PSNNA

MANIFESTAÇÃO DE PESAR

FLORIANÓPOLIS — Em sessão de bo- je, da câmara dos deputados, o sr. Emílio Blum aorcaesitna usa moção de

pelo falleclnento do dr. Affonso Ponnn, presidente du BepubUea,

Posta a votos, a moflo foi approvada por mmuiiuldudu.

Avulsos DELEGADO A' CONVENÇÃO NAOTO

NAL JAMBE1RO— A oamara munirlpal deS"

ta oidofle delegou pndores ao dr. Costa Ju* nlor, deputado federal, para mpraaoQk tol-a na Convenção Nacional, a renllsar- so no Rio do Janeiro, a 22 do corrente, afim de oKolhor os candidatos á presidên- cia o vloo-prc»idoncia da Republico na futuro quatriennlo.

Kxterior França

ASSASSINATO DE UM MILLIONAMO PARIS — Em sua edição desta capital

o «Now York Heraldi noticia que o mllllo- norio norto-americono Morsllald• foi assas- sinado em Monto Cario por um enfermeiro do nm hospital,

A ALLEMANHA EM CRETA PARIS — Correm boatos do que o A11B«

manha sõ intervirá om Oeta si as veten^ cias proteetorns Immbardoorem a fortaleza do La Canoa, netualmento guardada por oamponezes oretonsos.

FEDIA DE VLNHOS

PARIS — Informam do Bordéos que, om novembro próximo os vittoulto es, au- xiliados polo conselho geral do departameu. to, roalizorão uma feira do vinhos da 01- ronda, ofim de provar a pureza do pra- dueto.

Hespantia A GUERRA EM MARROCOS

MADRID — Informações tronsmutidaj de Alhncomos reforom quo hontom fl tar- de as forças hespanholas bombardonram úi posições dos marroquinos.

Os mouros responderam ao fogo, •-Vi: • ií9 tropas roaes nada soffrcram.

— 0 sr. Juan de La Ciorva, mini.it,':.. do Interior, declarou quo faltam notic1-.-.! do Marrocos, mas quo as espero om broví annunclando que os tropa hespanhola: avançam pelo território de Marrocos.

APPREHENSAO DB ARMAS E MUNI. COES

MADRID — Telegrammas recebidos <}# Barcelona noticiam quo as autoridadea dt t>ovoação de êamiricnat approhendoram grande quantidade de armas e munições.

COMBATE EM MARROCOS MADRID — Informações procedontas

de Ceuta noticiam que o combate entre aA forças do Rolsuli com as tribus de Benl- Ber continu'a encarniçado.

EXECUÇÕES DE REVOLTOSOS MADRID — Noticias transmittidas para

esto copital referem que foram iniciadas as execuções dos revoltosoa,

Hoje já foi executado um revoluciona* rio.

SUSPENSÃO DO ESTADO DE SITIO MADRID — O governo resolveu suspen-

der o estado de sitio na Cotaluuho.

FUSILAMENTO DE ÍJM ANARCHISTA MADRID — O sr. Juan de La Cierva,

mlnisuio do Interior, declarou que foi fu- silodo om Barcelona o anarchista Barro» quo dirigia o fogo contra as tropas por otx cosião do movimento revolucionário na-; quella cidade.

Brevemente serão cumpridas alll outra» sentenças do morto.

AFFONSO DE BOURBON E AFFONSff XIII

MADRID — Fala-se quo o rei Affonso XIII attonderá ás solicitações do ret Eduardo VII e do imperador Francisca José I no sentido de sua reconciliação com sou primo o infante d. Affonso de Bourbon.

E' crença gorai que o rei se vê impossi- bilitado de recusar a acceder aos desejos do rei Eduardo, em virtude da amizade que os une, sondo ainda d© notar quo a rainha Victoria auxilia muito a seu tfa nesse empenho.

A GUERRA EM MARROCOS

MADRID — Além dos Beni-Sicar, tam- bem a tribu dos Prajona resolveu hostilU zar os hespanhoes.

O oaid Measian continua a pregar a guerra santa e espora conseguir a adheaão de todas as tribus do Riffc

Itália EXPERIÊNCIAS DE UM DIRIOIVED

MILITAR ROMA — Informações procedentes do

Bracoiono referem que se raalúsoram, alll, as primeiros experiências do dirieivel mi- litar numero 1-bis, ficando provado quo as modificações Introduzidas dão resulta- dos plenamente satisfactorioa.

OS SERVIÇOS NO ESTREITO DE MES- SINA

ROMA — Telegrammas transmittidos de Livorno informam que oa estaleiros naraes Orlando lançaram ao mar um «fer- ry-boat)t destinado » prestar os seus ser- viços no estreito de Messina.

O DUQUE DOS ABRUZZOS — A SUA' EXPEDIÇÃO AO HIMALAYA

ROMA — Despachos recebidos do Hin- dostlo referem que o duque dos Abruz- zos, que se acha em expedição á» monta- nhas do fitmalaya, acaba de estabelecer o nrecord» de altura, attingido pelo ho- mem, escalando o monte Bridepeak e não o Godwin Austen.

INCÊNDIO

ROMA — Chegam telegrammas de Ve- rona noticiando que na povoação de Zo- vlo um incêndio destruiu diversas casas, causando grandes prcjniaos.

Felizmente não houve victimas.

O DIBIGIVEL MILITAR

ROMA — O dirigivel militar italiano qoe deixou boja o hangar de Vigna dei Valle, levando na barqninha o major Mof- ris. os capitães Crooco, e Bicaldonne, o te- nente Munari e o mechanico Contino, fun- cionou, com toda a regularidade durante meia hora.

O dirigivel fc» varias evoluções nos lados de Trevignano. A ILHA DE CAPRERA E A FAMÍLIA

GARIBALDI BOjLk — O eovorno offercceu ao todo

oitenta mil liras á família Oartbaldi para a compra de prédios » respectivos terrenos que a mesma poe«o'e na ilha de Caprera, oade está sepultado José Garibaldi.

Caso o offerecimeeto asja recusado, far* proceder á expropriação forçada, comforae

a IM de õ de junho de 1807. {^^^^^^^^■1

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CORREIO PAULISTANO - QUARTA-PeiRA. 18 Pg AGOSTO DE 1909

O DEPUTADO COSTA BOMA — AoooiituuniHki ■■ m«lbori>i do

doputoüo Amlrítt tWu, dooano dus rcpro- fontaiito* •orislittn» im Ciuimr».

O volbo imrlumwitur irá oanv»lotoor om VeUosia.

UARIBALDINO QDB BB MATA ROMA — Diwm de Tropani auo w «ni-

etdau boje nlli, atirando-eo debaixo de um tr.ni, o velho gnribaldino I<»iirio. de ■»• tonta ennoe do ededo.

O dMMperado patriota oro condeMriwe com a medalha de valor militar, tendo to- nado parto na batalha de Banta Maria Ca- pim Votero. . , . . *..,...

Era também tabronvonto doa bataino* doa Voagea na guerra franoo-pmiriana.

AINDA A ILHA DE CAPKERA ROMA — Franooaoa Qaribaldi, viuva de

Oaribaldi. oppoa-«o d ordem do governa! do ovoouor a ilha de Oaprora. declarando querer paMar o« «eus últimos dias do vida oo moamo logar onde morreu aou marido.

EXERCÍCIOS DE ARTILHARIA

ROMA — Nos ojHirclcios de tiro contra e forto do Vorlsollo, nos Alpes de Bnsa, fo- ram disparados á diatanela de dois mil e tetooentos metros, abusos o projeatis de se- tenta kilograromoa.

Os effeitos dos disparo* foram notáveis.

DESCARRILAMENTO

ROMA — Chegam dospagEos referindo que um trem expresso, prooodento de Do- modassola, descarrilou na estaoSo de Pre- gltia.

O vagSo restaurante ficou tntelramonte (estragado.

Quatro passageiros receberam graves fe- rimentos.

TEMPESTADES E INUNDAÇÃO

ROMA — Disoin despachos transmitti. das do Savana qno so tfim desencadeado nl- li fartissimas tempestades.

As ruas ficaram oomplotamonte Inunda- das, tendo o água invadida ns casas com- merciaos, causando enormes prejuízos.

No arrabalde do Lavagnola dois campo- nozos foram fulminadas por uma faísca elo- otrioa.

JBfiMOR DE TERRA

ROMA — Ohcgara noticias informando quo nas povcaçSss do rallo do Susa foi son- tído hojo um fortíssima tromor de terra.

As populaçBos estSo tomadas de pânico.

A AUTONOMIA NAVAL E MILITAR DO CANADA'

LONDRES — A conferência da defesa imperial regulou a autonomia naval o mi-

llitar do Canadá, tob o* meomoa tase* d» que foi conoedida 11 Austrália.

CORPO DIPLOMÁTICO NORTE-AME- RICANO

LONDRES — DiMm do Washington que o governo norto-amerieano nSo modi- ficará a representavSo - diplomatlea nas diversos paizea ouropdu* antes da abertu- ra do Congresso Nacional.

Espera-ae qno o preaidonto Toít iiün substituirá o embaixador em Londrea.

Allemanha A PASSAGEM DOS NAVIOS RUSSOB

PELO DARDANNELLOB

BERLIM — Em aon numero do bojo o jornal «Rassisiscluseitungn assegura que a quostBa da passagem dos vasos de guerra russos pelo estreito de Dardanellos foi dis- cutida yia entrevista que o coar Nieelaa teve com o rei Eduardo, om Cowos, tendo o Inglaterra consentido logo om reatar as negociações.

Afflrmn essa folho qno o governo russo está tratando de elaborar um projeoto pa- ra pOr om pratica em resoluçOes tomadas.

A TURQUIA NA TRÍPLICE ALLIANÇA

BERLIM — Foram offloialmento dee- mentidoe os boatos do que a ombaizada al- lemS em Canstautinopla o o general von dor Oalta, instruator da oxeroita ottomano, ostoj^m Incumbidos do cansognir a aUho- sfto da Turquia á Triplioe Allianço.

A nota em que se desmontem taos boa» tos lombra a disposiç&o em que está a Turquia da viver bem com todos as paiaes sem preforenoiae do espécie alguma.

Áustria Hungria O REI EDUARDO VII EM MARIENBAD

— UM BANQUETE VIENNA — Amanhü roaliza-so, om

Marionbad, o banquete offerooida pelo rei Eduardo Vil e, pessoas gradas ingle- sas o extrangoiros, que fazem oetoção em Marionbad.

OS REPUBLICANOS DE COIMBRA

LISBOA—Devida na modo par que foram recebidos om Braga os sons corrolígionarias portuenses, os republicanos do Coimbra re- solveram desistir do sua projoctada excur- são áquella cidado.

HESPANIWES PARA A AMERICA DO SUL

LISDOA — O vapor francoz «Chíli» leva k sou bordo, embarcados em Bordéos, du- zentos hespanhóos, quo so destinam ao Brasil o á Republica Argentino.

Alguns dcllos tomaram parto nos últimos acontecimentos do Barcelona.

3)S ABALOS SUBTERRÂNEOS NO RI- BATEJO

LISBOA — O» abalos subterrâneos que 86 sentiram a noite passada na regiüo do Ribatcjo tornam mais precária ainda a es- taVlidado do innumoros prédios om varias localidades, já muito prejudicados polo ter- remoto do ha mezes.

As populações, tomadas do panioo, insis- tem cm abandonar, as casas.

NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

LISBQA — Dovido á falta doltlimóro, deixou do haver sessão, hojo, no camira

.dos deputados.

TREMORES DE TERRA

LISBOA — Sontiram-so hojo tremores do torra nesta capital.

Em alguns pontos os trcinores foram bastante fortes.

A população está alarmada.

O ORÇAMENTO DO REINO — A VIA- GEM DO REI

LISBOA — Os jornaes annunoiam que, caso não seja discutido agora o orçamento, a, câmaras reabrirão om outubro, o quâ, assim sendo, ficará prejudicada a viagem

■da rei d. Manuel & Inglaterra.

UM DESCARRILAMENTO

LISBOA — Sobre o dosoarrilamento do dia 8, no Porto, ficou apurado quo o único •sulpado foi o agulhelro.

O caso não tom maior importância.

Inglaterra MANOBRAS DO EXERCITO ALLEMAO

— CONVITE AOS MINISTROS r.N- GLEZES

LONDRES — As folhas desta capita] noticiam que o sr. Winston Churchill, mi- nistro do Commercio, e o sr. Lloyd Goorge, ministro das Finanças, accoitorão o oonvi- fo que lhes fez o imperador Guilherme pa- ra assistirem ás manobras do exercito cl- lemão.

EXECUÇÃO DE UM ASSASSINO

LONDRES — Foi hoje executado nesta capital o estudante hindu Dhingro, um dos chefes do movimento terrorista na índio, t que ha tempos assassinou o tenente-coro- nel Curzon Wyllie.

A FISCALIZAÇÃO DAS RENDAS DA MACEDONIA

LONDRES — Um telegromma de Cons- tontinoplo, publicado no uDailjr Telegrapa» refere que seis potências européas entrega- ram ao governa turco uma nota declarando ter sido resolvida a suppressão da fiscaliza- çãu das rendas da Macedonia.

UM ACCOBOO ENTRE A GRÉCIA E A SERVIA

LONDRES — Telegrapbam de Constan- tinopla para o «Daily Telegraph» notician- do que a Servia o a Qrecio entabolorom pe- gociações para a oelebrofão de um oocordo ofíensivo e defensivo.

VIOLENTO INCÊNDIO

LONDRES — Informam despachos trons- mittidos de Gloegav que am violento in- aendio destruiu boje diversas fabrica* exis- tentes em om bairro operário.

Aa industrias que mais soffreram foram as do monsselinee e de couros.

Os prejuízos materiats causados pelo fo- go são importa ntissi mns.

~ O MOMENTO EM CBETA

LONDRES — Informam de La Canea que reina aUi fortíssima agitação popular por motivo das noticias qoe correra, de qoo os navios de guerra extrangeiros dea- smbarcarão tropas para ooeuparem a ci- dade.

Começa o êxodo das famiTiM. Cbegam aUi mais eamponeaes dispostos a

combater. Os cretensea diaem que ninguém pode

eontrariai-og naa suas aympatbias. O ódio contra a Turquia cbega ao aoge,

«mCreta, i

Chile OS ARMAMENTOS DO PERU'

SANTIAGO — O uFerrocarrllii oonfirtna a aoquIsIçSo de armamentos por parto do Porü.

Peru A QUESTÃO COM A BOLÍVIA

LIMA — O Congresso, om sessão secre- ta, declarou-se satisfeito com a aoçio di- plomotloa do sr. Milltòn Parras, minis- tro das RelaçSes Exteriores, na questSo com a Bolívia.

Bolívia A RETIRADA DO BR. ARCE

LA PAZ — O deputado Camacho In- terpellari o ministro das Relações Exterio- res sobro a retirada do sr. Lula d'Arco, do Santiago do Chile.

A CERVEJA ANTARCTICA 6 medici- nal.

ANTARCTICA CULMBACH, Stout inglesa.

egual á

Turquia A «BOYCOTTAGE» DOS NAVIOS GRE-

GOS — UMA NOTA DAS POTÊN- CIAS

CONSTANTINOPLA — Consta que OB

potências cntregorSo amanhã uma noto á Sublimo Porta aeonsolhando-lhe modera- ção na «boycottage» dos navios gregos.

A NOVA CIDADE

CONSTANTINOPLA — O governo re- solveu demolir as muralhas, qno ainda restam, do tempo do Império Byzantino.

Serão construídas na cidade avenidas, squaros e praças eguaes ás das outras ca- pitães da Europa.

O produeto da venda do material dos muralhas será opplicado em obras milita- res, notadamente na constmeção de quar- téis, fora da cidade, para o primeiro corpo do exercito.

Suécia A GRE'VE

STOOKOLMO — A maioria dos empre- gados ferro-vlarios manifesta-so contra a grévo.

Marrocos O TEMPORAL EM MELl^LA — GRAN-

DES ESTRAGOS

MELILLA — Continuou durante a noi- te o temporal que começara hontem, á tardo.

Foi totalmente destruído o abarracamen- to das tropas hespanholas.

Os projuizos materiaes são grandes, não se registando, porém, victimas.

Constam algumas mortos nas aldeias próximas.

Providoncla-so para abrigar os soldados, muitos dos quacs estão recolhidos a cosas do famílias.

China A FERRO-VIA DE HANKEN A SZET-

OHÜEN PEKIM — Já está regulado o emprésti-

mo da estrada de forro de Hanken a Szetcbuen, o qual se elevará o trinto mi- Ihões de dollars.

Esse empréstimo será dividido ogualmento pelo França, Inglaterra, Allemanha e Es- tados Unidos.

Creta A QUESTÃO DA BANDEIRA GREGA

LA CANE'A — Os commandantes dos forças novaes dos potências notificaram ao governo provisório quo a bandeira grega deverá ser retirada do fortaleza do porto amanhã oedo e quo um ataque da compa- nhia de desembarque teria conseqüências graves.

O governo dirigiu uma prodomoção exbortanda a povo cretense a eubmetter-so á vontade das potências.

Estados Unidos VIOLENTO CYCLONE

NOVA-YORK — Noticias tronamitti- daa de Augusta, na Estado de Gengia, referem que um violentíssimo cydono pas- sou pela casta sul da Atlântico.

São grande as prejuízos materioes.

O CTCLONE DE HONTEM NOVA YORK — Em Charleston e em

outras muitos logares o telcgrapbo foi cortado pelo cydono de hontem.

Republica Argentina A COMMEMORAÇAO DE SAN MARTIN

BUENOS AIRES — Esteve brilhante a commemoraçSo de San Martin.

Os funeraes na egreja de San Domingo correram com muita solcnnidade.

Formaram varias regimentos do exercito. Os estudantes coBocaram uma placa eom-

memorativa na estatua do heróo argenti- >. Partem para Bonlogne^nr-mer cento e

cinooenta granadatros, quo vão assistir á inauguração do monumento a San Martin.

O EX-MINISTRO EM LA PAZ BUENOS AIRES — O sr. BaMomero

Fonseca, ex-ministro em La Pai, recente- mente chegado, declarou quo não lhe foi feita nenhum» manifestação hostil ep ter- ritório boliviano, durante a sua viagem.

NO THEATRO MUNICIPAL DO RIO — O SR GUILHERME DA ROSA

BUENOS AIRES — O sr. Giilhermo .Ia Roca parte para o Rio de Janeiro, afiau de oontraetar o Theatro Municipal para ro- presenta^ões de peça» originaca da escripto- res brasüeires e portugueses, dramas üa- tericos • operas ja Alberto Nepomaceno e Marino Maneinelli..

Já estão ooatractados varias comparsas <]•> theatroa franceses e Kaliaaos. da Gran- de Opera, de Paris, ama orefaestrs sa • •

Gamara Municipal Secretaria da Câmara Municipal

BXFBDIBNTB DO DIA 17 Dl ACOSTO

Offioio da Prefeitura, communioando haver entrado om aooardo com o proprie- tário do prédio n. 20, da rua Brigadeiro Toblos, necessário paro a oonstrucçSo da viaduoto do Santa Iphigenia, pelo quan- tia de 20:000$000. — A's commissõcs de Justiça a Finanças.

— Idom, romettendo cópias dos contro- ctos relativos ao ultimo empréstimo, con- forme pedido do oommissão do Justiço, do 4 do oorronte. — Junto-so ao officio da Profeitura, n. 24^, de 8 de junho do 1809, o vá ás commissõcs do Justiça, 0- bras o Finanças.

— Roprcsontaoüo dos proprietários e moradores em Villa Clementinc solicitan- do melhoramentos nas ruas aaquella vil- la. — Para a sessão.

— Remettoram-se á Prefeitura: as indiooçScs apresentadas om sessão de

14 do corrente: _ o requerimento do sr. Marcos de Fa-

ria, solicitando indemnização pelo recuo do prédio n. 8, da rua Senador Foiió, nos termos dos parecores dos commissoos do Justiça e Finanças, sob ns. 70, appro- vados na mesma sessão.

EXPEDIENTE DA DIRECTORIA

ou 16

Foi suspenso, Benodíoto Roso

por 16 dias, o continua _ do Oliveira, nos termos

ao art. 31, n. 8, paragrapho l.a, do Re- gulamento de 1 do maio do 1906.

Theatro$e Salões P0LYTHEAMA Mais uma vez tivemos hontom a revista

0 Maxixe, de Baptista Coelho e Bastos Tigro, attrahiudo ao theatro numerosa concorrência.

0 typo do Sô Lotoro, quo nos dá nessa revista o ootor Edmundo Silvo, provocou ainda hontom boas gargalnodas, bem as- sim o do Maxixe, pelo oonnecido actor Leonardo, o do Dr, Picareta, polo actor Mattos, o de P«riiomlmfo, pejo actor Mar- tins Voigo, o do S. Paulo, pelo actor Joy- mo Silva, o do Chuva, polo actor Sal- vaterra.

Os demais typos quo ainda hontom con- tinuaram o agradar, apresentados pelos principoes aetrizos, foram os da Bahia e do Club dos Democráticos, pela sra. Lo- Siooolo, o da Pátria, pela sra. Elvira do

o«us, o do Ciub dos Fenianos, polo sra. Abigail Maia, o da jRepuhlica, pela sra. Carmen Osono, o do Cluh Tenentes do Diabo, pela sra. Margarida Velloso.

Os melhores números de musica foram hontem bsados.

— Hojo, 0 son/to da ■pastorat, opereta phantostica, em 3 actos o 10 quadros, ori- ginal de Alfredo Miranda, musica do maestro Filippa Duarteu

♦ * ♦ BIJ0U THEATRE Com grande êxito, foi exbibida hontem

a notável fita artística norte-americana — <(A filha do lonhador», que será repeti- da hoje, a pedido.

Obteve franco eucoesso, no oinemato- grapho cantante, a serenata «EI guitar- rico».

Para boje programma novo, com o duetto da «Maeoottoi, no cinematographo cantante.

♦ ♦ * CINEMA-REOLAME Os annuncios luminosos da praça An-

tônio Prado continuam a agradar fran- camente.

Bellglges Culto Catholko

Serão celebradas, hoje, as MISSAS seguintes:

A's 9 horas, na capella do cemitério da Consolação, pelo conego Eugenia Dias Leite, por intenção da alma do coronel Jcsuino José Paschoal;

ás 9 horas da manhã, na egreja de San- to Antônio, de sétimo dia, em suffra- gio da alma de d. Gabrielina Martins do Amaral;

na egreja da Consolação, ás 8 horas o meia, de sétimo dia, por intenção do co- ronel Jesuino José Paschoal;

de sétimo dia, ás 8 e meia, na egreja de Santa Cecília, em suffragío da alma do sr. João Baptista Bayenz;

ás 9 heras da manhã, na capella da Casa Pia de S. Vicente de Paulo, por- intenção do sr. Francisco de Barres A- guiar, saudoso bemfeitor daquelle estabe- lecimento;

na capella de Nossa Senhora da Lapa, ás 7 e meia horas da manhã, por alma do sr. Januário Fiori;

amanhã, ás 8 horas, na cereja de S. José do Belém, de sétimo dia, em suf- fragío da alma do sr. Paulo Cassagnac Bncno;

amanhã, na Catbedral, ás 8 horas, de trigesimo dia, em suffragío da alma de d. Isabel FolhadeDa Villaros TamsgSo.

PABOCHIA DE SANTA IPHIGENIA. — Na egreja do Rosário, matriz provi- sória desta parochia, continuam bole, ás 6 e meia da tarde, aa soiemies novenas preparatórias á festa do Sagrado Coração da Jesus, pregando monsenhor dr. Be- nedicto de Sonsa.

* * SANTUÁRIO DO CORAÇÃO DE MA-

RIA. — Com toda a aoleaãídade, prone- gnirão hoje, neste santuário, as festíii- dides do mes de agosto, consagrado ao Imnaenlado Coração de Maria.

Todas as tardes haverá reeita^lo do terço, canto daa ladainhas, exc-rcicioa do mea, 1 siio e cânticos, encerrando-ss os setas com a bençam do SantissÜDO Sacra- mento.

As ■!— MasaaM «««e a ^rdif^rafra- ria do Coração de Mana dedica toi^os cs anãos á sua exoelss padroeira, coterçarão so proxi^m aaUbado.

Um quintetto, acompanhado prlo cr- gans. executará, ao oôro do testpio. bai- las ladainhas e satrss TMitims reEgio-

mmm ai-

heuçam do Bantitalino Saorauwnto a can- to do hymno du archiconfrarla, cam- pusta pelo psdrs Anuda Martins, inlwio- nario do S. 0. do Maria.

Em 81 do corrente préfnrá, durante a salannidaae, o padre Folisberto Mar- condes Podrosa,

— Actos do hoje: No eonvooto do Carmo, ás 7 horas, mis-

sa votivii, cântico do «Fios Carmellin e lionçam com o Bantisslroo.

— Km K. Oonçolo, ás 0 o mela da tar- do, terço, pratica o bençam, sm louvor do B. Jostf.

— Na matris da Consolsçio, missa de S. José, ás 8 horas.

— Na egreja de Santa Cocilia, missa de 8. Josá, ás 8 horas, por intsnção dos bomfoitorss da matriz.

— Na matris do S. José do Bclám, ás 8 o méis, mlau cm louvor do 8. José, pe- los bemfeitons da matris em constra- cçBo.

—- No santuário dn CorsçSo do Maria, ás 7 horas da raanht, missa om louvor de 8. José, no respectivo altar, heneflolan- do do cincoenta dias de indulgência os fiéis quo a* olla assistirem.

CHR0NICA SOCIAL ANNIVERBARIOS Fazem annos boje: A sra. d. Maria Thorczo Soares Pimen-

ta, esposa d» sr. S^mas Pimenta, director do Abrigo «Santa Maria»;

— a sonhoniu Auiulia Koco, filha do sr. Caetano Noco;

— a senhorita Durvalino Barbosa, so- brinha do coronel Francisco Rodrigues ltlil'l>ORA *

— a senhorita Bylvia Alves Ferreira; — o dr. Júlio da Mesquita, director do

«Estada de 8. Paulo» o leader da Cornara dos Deputadas;

— o sr. Brenno Silveira, secretaria da redaeção da «Tribuna», do Santas;

— a sr. Lúcia Veiga Filha, acadêmico de Direito;

— os meninos gomeos Aldravando o Be- nedicto Wolff, filhos do sr. Arthur wolff;

— a sr. Miguel Calella; — a menina Rophoela, filha do sr. João

Romariz; . — o menino Ary, filho do sr. Antônio Ja-

nuário do Vasconoollos.

NUPCIAS Cantraotaram oasamonto, om Ribeirão

Preto, o sr. Lmz Ribeiro do Aroujo o o se- nhorita AncsinFroneo do Silva, filho da sra. d. Maria F. do Silva.

HOSPEDES E VIAJANTES

Acha-se nesta capital o sr. Azevedo Sam- paio, nosso corrospondonte em Itopotinin- fca.

— Seguiu poro Jobu' o major Accacio G. Paulo Porrofra, lento do latim a portuguez do uymnoslo «Dr. Jorge Tibiriçá».

— Regressaram de sua excursão oo Rio, o dr. João Dnorto, dr. Francisco Luiz Vianna e dr. Sampaio Corroa.

— Está na capitol o dr. Rodrigues Al- ves Filho, deputada federal pelo nosso Es- tada.

NECR0L0GIA Falleceu, ante-hontom. o innooente Lou-

ronço, filho do dr. Basilio da Cimho, juiz do paz do Consolação, o noto das ers. ..coro- nel Eusebio da Cunha e Basilio Rodriguca da Cunha. ■

Nossas condolências. — Falleceu, hontom, ás 8 e 16 da notte,.

o sr. Alfredo Dolphino Montenogro. O ontorro realiza-fie bojo, &a 4 horas da

tardo, sahindo o feretro do troveasa Por- to Gorai, 6, para o cemitério da Consola- ção.

— Fallcceram mais: Em Soocorro, a sra. d. Maria Luiza dos

Santos. . Em "Píndamenhangabo, a sra. d. Mana

Rufina de Mello. — Bm Tatuby, o sr. Oorgo do Campos

Arruda BotelUb. -^ Em CaçJLavo, o sr. Looiw^ Paulis-

ta Guedes cili sra.' d. Mario de Aquilino1

Prazeres. i — Bm Santos, a era. d. Julia Buono

Gouvêa, esposa do sr. Francisco Alvos Cruz Gouvôa, o o sro. d. Ignoz Lara, es- posa do sr. Ignacio José Lara. No Rio, o sr. José Alexandre Pcroi-

ra Codeço, a sra. d. Morcollíno Pereira da Silva, esposa do sr. Salvador Pereira) da Silva.

— Em Curityba, a era. d. Maria Rosa Massa, mãe dos ers. Viconto o César Mt ■ sa.

— Em SonfAnna do Japuhyba, Estado do Rio, a sra. d. Anastácia Ubolbardt; Brugger Bastos, mão do sr. Abaliba Cor- rêa. . .

■— Na Bahia, o negociante Joaquim de Olivoica.

— Em Contendas. Minas, o estimado ca- valheiro sr. Luiz Hortz, quo por muitos annos foi negociante desta praça.

Era irmão aos srs. Camillo, René e dr\ Hortz, clinico no Porá.

— Frei Luiz do Piazza, onte-honttetn fallecido no Rio, nasceu na cidade do Piazza, Armonia, na Sioilia, o 5 de dezem- bro de 1843.

Descendia de uma família ontiquissima. Recebeu as' ordens sacrtts_ em Roma, do

onde teve de BO retirar om 1870, por ooca- sião da invasão dos garibaldinos.

Refugiado om Malta, dohi passou-se pa- ra Corsega, de onde voiu para o Brasilt começando pelo Pará, em serviço do mis- são apostólica.

Demorou-se apenas uns dois annos no Pará, seguindo depois paro o Rio, como secretario do finado frei Caetano de Mesi- sina.

O que foi suo vida no velho ConvontiO , do Morro do Oastollo, durante vinte e' muitos annos, sabom-na todos quantos a oonhocoram: uma sério do serviços inesti- máveis á causo da religião.

s expedir convites par» todas aa assoris- Íúas loaaes o do cidades rislnliss, autorida- le«, imprensa, oto.

O edifício do «Olrcolos terá llluniinadu «a giorooi por oocatito dos festejas.

Para ss kermsssus iá v6m sendo enviadas ás oomwlisOes, prendas em grande nume- ro.

A sesalo solenno a roalisar-sc onUto, sori presidida pelo riee^onsul local, sr. dr. Emílio A*, no.

— Anto-honU'Di, no Club Campineiro, ao melo dia, reunlram-M os sócios do Club do Caça e Pesca om ossembléa geral para approvoqia das estatutos apresentsdcs pe- la commlssto composta dos srs. Psula Cas- tro, Alfredo de Almeida o Sebsstito de Psula Sousa, • eleiçlo de uma direotori».

A assembléa, quo foi presidida pelo ma- jor Álvaro Xyvisr de C. Andrade • seora- tarioda pelos srs. Talvino Efcydio do 8. Aranha o Antônio Valente, terminou ás 2 horas da tardo, sondo eleita a seguinte di- rrrtí.ria: Preaidente, Álvaro X. da Ca- margo Andrade; vioe-proaidonto, José Gus- themosim Nogueira; primeiro secretario, João do Paula Castro; sogundo secretaria, Talvino Egydlo; primeira thesauroiro, Al- frmlo de Almeida; segundo thesoureiro. Sebastião do Paula Sousa; director sporti- vo, Elias Saboya.

Nu assombléa ficou resolvido que todos os sócios quo entrarem, até completar o numero do 100, serão ronsidersdos sócios fundadores e não pagarão jniji.

— Pelo trem das 2 e 20 de hontem elio- gou o Campinos, de regresso da vizinha cidado do Limaira, o oxiuo. bispo diocosmiu d. Joõa Baptista Corrêa Nory.

Desembarcaram com s. exa. rovma. além d|>« sous secretarias canogos Ribas d'Ávila, Carlos Cerqueiro, srs. Kualydus Nory o José Pedro do Carvalha o Silva, os rovmos. padres Amorim Corrêa, do Araras; Vlctar l'abiano, do Villa Amoricana; Leandro da Lorao, do Cordeiros, o uma commissão das fustos quo lhe foram prestadas cm Limeira, composta dos srs. coronel Joaquim Loito do Canto, Manuel Coimbra, Luiz demen- to do Sampaio o José Antônio da Silvo.

Polo ultimo trem do hontem regressa- ram o Limeira os cavalheiros quo compu- nham a commissão quo voiu acompanhando o bispo diocesano,

■— Dovo chegar por estes dias a esta ci- dade, afim do tratar da ínstallação da Com- panhia Paulista do Armazéns Òcraes, o preaidonto desta Importanto companhia, quo aqui vem combinar com o sr. vico-pro- foito sobro o local e as condições paro a mesma Ínstallação.

•"—Com o fim do tratar da compro do mobiliário do poço municipal, segniu hon- tem paro S. Paulo, pulo trom da» i horas e 24 minutos da tardo, o sr. dr. Rios Ro- bouças, engenheiro municipal, quo deverá voltar amanliã, trazendo orçamento o mo- delos do mobiliário.

Registo de Arte UMA V0CACA0 PIANISTI0A

O nosso púbico freqüentador do oon- (certos lembrs-se natnralmento da gracio- sa o inUilligente menina Maroella Ulmann, que, por diversas vezes, tomou parto sm slguraas tentai musioaes com que mme. Pttttmans Vandestard, sua professora, nos toro deliciado, apresontsndo algumas 'te suas discípulas. Pois MarocUo Ulmann s« acha ogora cm Buenos Aires, para onde partin ba cerca de dois mcaea. Logo que alli cbegou apresentou-se Msroelle no «Contervatorio Thibaud l'int»inU>, dsqnel- Ia capitol, para se motrioulor. Para ser classificada tornou-se preciso que a me- nina Maroelle desse uma prova ao piani. Tocuu olla cntSo uma peça de Boch. Tal foi a revclaçlo do seu adeantomsnto, quo

foi logo cila classificada no sotimo anno o já como concorrente á medalha do ouro.

Temas á visto uma carta particular di rígida â distineto professora mme. Put- tmaus, no qual so tecem os maiores elo- gios á sua ox-discipulo, Maroelle Ulmann.

Damos aqui, polo nosso parto, parabéns a mmo. Puttuians pelo triumpho incon- testável do sua oz-diecipulo.

ÂGTOS~OFFICIÂES

JAHU'

MALA DO INTERIOR CAMPINAS

(Em dota de 17): — Ante-hontem dia cm que a Santa Casa commemorovo o SS.o anniversorio da suo fundação, reolizorom- se alli, no capella annexa, porte dos festi- vidades em louvor de N. S. da Boa Morte, que não foram completos em virtude do mau tempo.

Celebrou-se unicamente a missa cantada, em que toma-am parte: o padre Manuel Eperança, celebrante, servindo de diacono o podre Luiz Salabanero e subdiocono o padre Pedro Izo, da ordem do Coração de Maria.

O venerando bispo do Ceará, fundador da Misericórdia, assistia á missa pontifi- calmente, revestido da capa Magna.

Na cerimonia tomaram tombem parte como diacones os monsenhores Francisco de Campas Barreto a Antônio Ferreira Beimão.

Este, fe» bellissimo sermão, apreciado pela numerosa assistência, sendo o thema escolhido a Assompçso de Nossa Senhora.

A missa esteve extraordinariamente con- corrida, notando so no temido a presença do roembras da Irmandade dirigeate da Miswi<«»idís, inaães e lepiwsMntsntos de outras associações e ezmas. famílias.

Devido ao mau tempo deixou de effe- ctuar-se o aeto complementar ás festivida- des, a procissão, qpa foi adiada para do- mingo próximo.

D. Joaquim José Vieira, bispo do Ceará e fundador daquclla instituição, por motivo do anniversario da fundação dnsls, recebes extraordinário numero de cumprimentos.

— Na sede do •Cbeol» ItaBaai Unitu, effectuoa-se hontem uma reunião do «co- mitês organlxador dos festeojs . rativos da data de 90 de setembro.

O sr. Dondagos Paahso commnnieoa á meaa, harer-sa desampenhado do encargo de convidar para —fc— offíciaes cs srs dr. Álvaro Müfer e Alsssto da Ambtrs, qoe aueitaiam o eenvite.

Ficoa deliberada orgarnsar-se ama com- s saahoritos asiíftw dos fsstofs^L

(Em dato do 17): — Na tardo do dia 14 do corrente, na machina do bcnefioíiir oafó da fazenda «Pau d'Alhoi>, deste mu- nicípio, próximo ao Banharão, o do pro- priedade do sr. Joaquim do Sallos, den- so um lamentável desastre, do qual resul- tou, infelizmonto, ficar o sr. Fclicio Cos- ta, moço muito considerado em Jahu, o irmão do dr. João Costa, advoRado do nosso foro, com a perna direita complcta- mento esmagado, tendo sido necessário amputal-a.

Na ocoosião om que o sr." Folicio, que é empregado dessa fazenda, procurava re- gularizar uma correia do trausmiEsão da maohiua, quo estava bamba, o foz com tanta infelicidade, quo a mesma o apa- nhou, produzindo-lhe, quando passou pe- la polia motora, o osmagamento da per- na.

Um outro empregado, quo trabalhava junto, com verdadeira coragem agarrou o sr. Fclicio, subindo com elle até á roda de oima, com perigo tamliem da sua vida, porem, nossa oceasião, a «correia arreben- tou, cahindo ambos ao chão, do uma al- tura consídaravol.

O dr. João Costa, tendo commuizico- ção do desastre, immodiatamento seguiu para a fazenda, levando om sua compa- nhia os drs. Alexandre Tupinambá, Pe- dro Aíaccdo o Aristides Lobo, que fizeram- a amputação da pcTiui.

JAB0T1CABAL

(Em data do 15): — Installa-so om» nhã a terceira soesão animal do jury desta comarca.

Devem ser Eubracttidns a julgamento quatro processos.

— Fixou sua resideucia nesta cidade, ondo abriu escríptorio de advocacia, o dr. Pedro Doria.

— Estevo na cidado o engonheirando sr. Sallos Oliveira, que voiu a chamado dn major Carlos Augusto Heiland, para pro- ceder aos necessárias estudos para início dos trabalhos de ínstallação do luz olo- ctrica.

Cumprida a sua missão, o sr. Salles Oliveira julgou sufficíento a força pro- jectada e tomou os precisos apontamentos regressando para a capital, em compa- nhia daquollo concessionário.

— Achom-eo be.m adeantados os tra- balhos do saneamento da bacia de capta- ção da água potável quo abasteço a ci- dade.

Não obstajito o forto estiagem dominan- te, já so consM;uiu augmontar considera- velmente o voíumo da água, quer pela limpeza o aprofundamento das valetas an- tigas, quer pela abertura de outras.

O serviço do alvenaria, ordenado afim do dotar-so á bacia do captação de novos reservatórios de modo a facilitar a sua limpeza quotidiano, está quasi terminado.

E' pensamento da profçitnra reformar o rede geral de distribuição, lovnndo a directamente á caixa d'agno, do ondo será então distribuido a aguo potável á ol- dado, corrigindo-so assim um dos maiores defeitos do serviço do abastecimento.

Está-eo arborizando com arvores apro- priadas toda a circumfercnoio do repre- io e o prefeito já fez cncommondo do mudos do eucolypto oo Horto Botânico do Estado, paro arborizarão o saneamento da alagadiça abaixo da represe.

E' pensamento ainda do^ pr^feituro ee- tabelcoor ao zelador a obrigação do lim- peza quotidiana do bacia do captação, de modo o impedir o repetição da estada verdadeiramente deplorável a quo chegou por vezes diversas a fonte de abasteci- mento d'agna á cidade.

S. J0X0 DA BOCAINA

(Em data do 15): — A ponto das tri- lhas do ramal da Estrada de Ferro do Dourado, de Trabiju' a esta cidade, che- gou á primeira estação deste município, que recebeu o nome oe «Pedro Alexandri- no», quinta-feira ultima, ás 4 horas da tarde.

A' essa hora, aguardavam esse aconte- cimento diversas pessoas gradas aqui re- sidentes, entre ss quaes os sis. coronel Pedro Alexandrino de Carvalho, capitão Venancio Garcia Simões, José Pacheco de Almeida Prado, Augusto Semanas, José Carlos Coimbra, Manuel Carlos, José fe Toledo Silva, Ataliba de Paula, Amador de Paula, José Francisco Ribeiro, José Corrêa, L. de Moraes, dr. Bemardino Queiroga, Augusto de Lima, Rodolpho G. de Oliveira Coelho e Ladeira, dr. José Adnlpho Musa e muitas outras.

Logo depow de sssnntsdo e afastado o ultimo trilho, mesmo na estação, entrou a machina n. 6 puchando o lastro o sau- dada por Innumeroa foguetes e vivas.

O coronel Pedro Alexandrino offerecen sos operários da estrada um quinto de vinho e cs srs. Coelho e Ladeira, iropor- tsntca commerciantes naqucüa estação, que foram muito gentis para com todos ca presentes, offerecemm-lbes sm copo de ceeveja.

Por case novo trecho de linha tem sido enviado mnfto café para Santos, havendo dias do embarque attingir • mais de mil

• rsquerliasatos despsShs-

Secretaria da Fazenda O sr. presidente do Estado ossignou, hon-

tom, os docrotos nomoaudo os srs. João Novos de Camargo e Jonas Chagas, respe- ctivamente para os cargos de continuo e sorvouto dusta repartição.

— O coronel Luiz Gonzaga do Azevedo, inspoctor do Thosouro da Estado, commu- nicou ú Itaccbedorio do Rondas do Santos, quo a prédio pertenconto a firmo Bento do Sousa o Comp., ondo ostá installuda a Inspoctoria do Immigrantos, naquolla ci- dade, fica isento do imposto-taxa de oxgot- tos, cmquanto estiver arrendado ao ga- vorno.

— O dr. Olavo Egydio, secretario da Fa- zonda, officiou & câmara dos deputados, pedindo a abertura do credito nucossario paro liquidar a rosponsabilidodo do Esta- do, na acção quo lhe moveu o sr. José Fran- cisco do Queiroz Tollos.

— O governo do Estado vai rostituir á camarn municipal do S. Carlos, modíonto aiiUirização do Congresso l.i-yklativo, o prodio om quo funeciono a codêo publico daquclla cidado.

Essa transferencia só so tornará offecti. va dopois quo aquolla municipalídado tiver satisfeito todas as obrigações contidas uo termo do cessão provisória, lavrado na sub- directoria do Thosouro do Estado, cm 12 do janeiro do 1897.

— Pagamentos requisitados pela Secre- taria da Agricultura:

do 264$000, a João Estoves Novos; do 200$000, a João Baptista da Silva; do 600$000, a Agostinho Dias Baptista.

— Polo Socrotaria do Interior foram re- quisitados os seguintes pagamentos:

do 119ÍP700, ao porteiro do grupo escolar do Carmo, proveniente do despesas com o respectivo expediente;

do 159$8S0, ao director do grupo escolar do Sul da Sé, idom, idem.

* * Secretaria da Agricultura Foi oasignado, hontem, o decreto abrin-

do ao trafego publico o ramal férreo de Lagoa a Vargem Grande, da Companhia Mogyána, com extensão do 20 kilometros.

— Por decreto do hontom, foi desapro- priado um terrbno om Santa Cruz do Rio -Pardo, necessário ao serviço do prolon- gamento da Estrada do Ferro Sorocabana.

Pelo sr. secretario foi expedido ao sr. Alerino Ernesto Meanda, chefe do Ser- viço do Discriminação do Torras Devo- lutas, nas comarcas da capital, Santos o Alü^y dus Cruzes-, o segnutte aviso:

«Tondo chegado ao conlicoimento desta secretaria quo o sr. Constantino Louroi-

o outros, estão devastando as mattas existentes om terrenos dovolutos, situados na estação Rio Grande, cornraunioo-vos que ficaes autorizado a intimar áquello senhor paru, dentro do prazo do 24 ho- ras, da intimação, fazer cessar a derri- badíi começada, de accordo cora o dis- posto nos arts. 200 o 201, do decreto n. 734, do 5 do janeiro do 1900.»

— Officiou-se Jao primeiro secretario da câmara dos deputados, com a devolu- ção dos documentos quo acompanharam o officio n. 144, de 11 do agosto do 1008, daqucllo senhor, transmittindo-sc o map- pa e, por cópia, a informação prestada pela Commissão Geographica o Geológica, rclativamento ás divisas uaturaes entro os municípios do Agudos, Bauru, Len- çées o Pederneiras.

— Requerimentos despachados: Do August Unt, concessionário do lote

n. 75, do «Jorge Tibiriçá», pedindo au- xilio para adquirir dois animaes do tra- balho e uma vacca do loito. — Deferi- do :

do Ernesto Janko, clpnoessionario do lote n. 139, de «Nova Europa», pedindo transferencia para o loto n. 138, da mes- ma colônia. — Deferido;

do Wilhelm Goisler, conoossionario do lote n. 154, do mesmo núcleo, pedindo o auxilia do uma voeco de leito, om vez do um burro, como pedira. — Indeferi- do.

— Officiou-se oo inspoctor do Tbesouro do Estado, solicitando-se providonciaB no sentido de sor permittido ao sr. Francis- co do Assis Ribeiro, director de «Campos Sallcsn, recolher aos cofres daquclla re- partição os seguintes importâncias: — 300$00ü, correspondente a uma parto da quinta prestação do lote n. 151, de Carlos Mílko Júnior; 456$66í, correspondente ás restantes prestações do loto n. 168, do Ernesto Bratefisch; 200$000, correspon- dente a uma parte da segundo presta- ção do lote n. 168, de Frederico Milko; 125000, correspondente oo oluguel da ca- sa n. 3, urbana, relativo ao moz de julho ultimo, alugada o Mossoni Antônio; ... 30$000, oarrespandente a 2 dias do lavras de 2 arados, no lato n. 106, do Theodoro Carlstren; 150$000, correspondente a uma Íiarte do segunda prestação da loto n. 0, secçõo «Arthur Nogueiras, do Alessi

Cezare; 200$000, correspondente a uma parte do terceiro prestação do lato n. 18, da mesmo secção, de Flarencio de Sousa Reis; 258000, correspondente o 6 dias de lavras de 1 oradp, no lote n. D, de Otto Hubst, o Ô00$000, correspondente o uma farte da terceira prestação do lote n.

85, de Domingos Ccnicolli.

oro só prédio^ roodllV undn e r«pent(v« b* rario.

— Oíficios dest

Oo dd. rulmíra Aurora da Almeida Bra- ga. Analia dn Bailes e Antonio Godofredo Lolstoer, pedindo licença. — Sim;

do José do Aaevodo Antunes, pedindo JustificaqBo do (altos. — Justifico;

de Lindolpbo Prooopio Qomes, pedind<u licença. — Vonha por intermédio d» ruspe^ etlva câmara;

do Juvenal Wagner Vieira da Cunha, reitoraado o pedido de licença «ntorior- roento feito. — Indsfsrido. O requsriiasnto do suppliMnto deu entrada na Ssõretorin no dia 8 do correato e obteve dospacho no dia nnro;

de d. babel Bonna ds Almeida Gomai, pedindo Hcença. _ Prove allegado e venha por intermédio da eamara;

de Genesio Cândido Pereira. — Indefe- rido, visto qno sé aos diplomados pelos (■ymnssíi. do Eatado é concodido o favort

do d. Margarida Alice Botelho do Al- meida. — Justifico, em tormos;

do José Bensdioto Gomes de Araújo. Junte dooumento, declarando as notas que tem tido o alumno;

do d. Uenríqueto Follx Santas. — Pre. indicado • Kvm

fo^d ?,l,T'do' GosliMie Júnior. — Lido-'

da director do grupo osoolar «Coronol Augusto Cosor», de Leme, pedindo a ra- ' messo do croplino. — A' Dlrootoria do Ser- viço Bonitono.

* * fustiçn e Segurança Publica

ias o tonento-coraiel Ai . a Luz, tenente Bomvlib.

Secretaria do Foram nomeados professores substitutos,

no impedimento dos effectivoe, em goso de licenças , .

Antonio Mendes, para substítuir Antô- nio Godofredo Leistner, da escola do bairro de Lyndoy», em Serra Negra;

d Maria de Csstre, para subetrtnir d. Palmyra Aurora de Almeida Bp*»»,»» «"" coto do bairro de 8. Joio do Bfo das Fe- dss, am Jnndiahy. ... . _

_Solicitaram-«e providencia» da Secre- taria da Fazenda, no sentido de ser paga nma gratificação *» C0«C0O mwiaaes so professor da aula de escnlptva da Escola Normal, sr. Brane Zwsrg, wr secrescimo de trabalho, durante o imuwiluwmjo do sen

a», bmerodo A^mbere Gooçal-

ma diroeto» d» Escola Complementar mno do segundo anno mente, Thsles Castanho de Andrade, foi

Consta qoe os serriçoo do avaafanmtto ficarão parados na estação Pedro Ale- xandrino, durante dois measa, agaardaa- do-se a terminação da ponte aebre e corre- j ga da Bocaina de CSma. depois de que, es |

«sntinnarfo sara asta eidadaL 1

aatoriãado a prestar o exame de «Igebra, qqella ddada. — eorrespendente ao mea de julho ultimo, qual deixara de faaer, pse motivo de

— Autmisuuse « Jiiectei do grupo es- colar de Dasoalvado, a duas ssccõee dsipiaHs astahels

Foram dcsignad> toma Baptista da -,..,. „..„..„„ ,„.„.„,,. da do Mao<ido o alfercs Joaquim do Aratt- ja bouso, para, om oommissão, examini». rom o dor parecer sobro A oetodo da mu- mçao oxlstonte no Almoxorifado dosto so. orotoria. ""■•» ■»

— Solicitorani-eo do sr. sooretarío da A* griculturo providencias na sentido de ser feita a pintura o cniacão da casinha o sula do refeição do Ilospitol da Forca Publico. "^

— Communicou-so oo tononto-ooroncl oommondonto geral interino da Forço Pu- blico, que os officiaos designados por ooto de 16 do corrente, paro, em oommissão, examinar e dor poreoer sobro o estado da munição existente no Almaxorifado dcota socrotaria, devom oxtendor esse exame a todo o munição oxistente naquolla ropor- tição.

— Romcttcrom-se, om sellos officiaos, os seguintes importâncias:

8$000, aos delegados do Sorocaba o San- to Cruz do Rio Pardo;

6$000, ao delegados de Palmeiras, M- moiro, Caconde, Bariry o Bananal;

SijSOOO, oos delegados do Ubatuba e A- Piohy-

8^000, aos dologodos do Anhemby, PI- lar. Monte Mor o Buquira.

;— Foi dirigido o soguinto officio ao juiz do paz om oxcroicia, do dintrioto do Apiahy: — «Respondendo á consulta con. stanto do vosso officio do 21 do julho fin- do, declaro quo o escrivão desso juízo, não podendo recusar sous serviços á au- toridade policial, ox-vi do disposto no art. 6.o, do aeto do 30 do morço do 1906, de- ve, mesmo nas horoe marcadas polo art. 17 do Regulamento n. 1.741, do 27 do maio ultimo, ir trabalhar com o delega- do de policia, nté om diligencias fora do sou cartório.» f

— Communioou-so ao er. societário da Fazenda:

Quo, a 9 do corrente, o bacharel For- nando Jç Toledo Blako, promotor publica da comarca do Igarapava, reassumiu o exercício do sou cargo, por haver termi- nado a licença em cujo goso se achava;

quo, a 12 do corrente, polo respectivo jniz ao direito, foi nomeado o sr. Attila do Camargo Voz, para exercer, intorino- mento, o cargo de promotor publico d», comarca do Serra NegrtL durante o im-l podimento do effeotivo, om go«t> do lioen-' çn- ^ — Tronsmittiram-se:

Ao sr. sooretarío da Fozanda, a primei- ra via da folha do pagamento dos cru- pregados da Colônia Corrocolonal, rofe- rente ao mez findo;

ao juiz do direito da comarca do San- ta Isabel, afim do que informo a respoí- to os papeis sobro uma diligencia feita no bairro do Pião, do município do Na- zareth, por autoridades daquclla comar- ca.

— Solicitou-se da Fazenda: Pagamento, ao bacharel Ootavio Cui-

morães Bittencourt, delegado de policia do Jamboiro, dos voucimontos oorrespou- dentes aos dias decorridos de 15 a 29 dí jidlio findo, om que estovo om goso d« ferias;

pagamento ao bacharel João Er<>mtt( da Silva Ramos, doJegaoo 4,° ^raroí, do(, vencimentos dos qías doçorndoÉ q? 87 a!i junho a 11 de julho findo, cm què esteSa om goso de férias.

— Licença? ctniocjiàas; Ao bacharel Joagnim Falcão Fllb), de-

legado do policia do Sijvefrae, d« oO dlái, para tratamento de saúde;

a Juvontino Antunes do Mornos, ca» oorciro da cadeio ao Ca«*iry, do M) dia», para tratamento de sauac.

— Por aeto da mosraa dato, fp! prpro» gado, por 30 dia?, o prazo parft qu'e o bacharel Guilherme do Oliveira posak as- sumir o oxorcicio do cargo de aelogaao de policia do Pindamonhangaba.

— Foram substituidos o expedidos oe seguintes títulos de guordas nocturnos:

De Antonio Morio Lopes, poro servir na rua S. Caetano;

do Manuel da Cruz Pires, por» sorrir na rua Mauá o travesso Paula Sousa.

— Oíficios e requerimentos despacha- dos:

do promotor publico booharel Antônio d© Sá, removido do comarca de Piroja' poro a d© S- João do Boa Visto, por d»-' creto d© 29 de julho findo, pedindo pa- gamento do vencimentos correspondontoS aos 11 dias decorridos da data de sua re- moção 6. do posse no novo comarca. — Segunda diversos decisões desta Secreta- rio oo promotores publioeo removidos não percebem vencimento algum dentro âò prazo estabelecida paro entrarem om exercício da nova coparco, visto que o art. 8.o do regulamento que baixou com o decreto n. 134, de 0 do dezembro dí 1893, sé se refere aos jqizçe do direito no- meados ministros do Tribunal do Justi- ço, aos juizes de direito removidos no oOS _ membros do ministério publica quo forom nomeados magistrados;

do sentenciado Mothnsalem Jceé de Freitas, pedindo cópia do respectivo pro- cesso. — Ao juiz de direito da comoreaí de S. Simão, para os fiiui convenientes;

de João Gomes, soldado. — Indeferida, em vista do parecer medico;

de Domingos Antonio Martins. — Aa segando o quarto delegados, para infor- mar e devolver;

de Claudino do Nascimento Pontee. -— Egual despacho;

de Francisco Antonio Lopes. —Ao quin- to delegado, para informar e devolver;

de Florindo Longo, delegado de Apiahy, pedindo permissão para entear em fa- rias. — Sim ;

do bacK. . 1 Celso Augusto do Aiasrsl, delegado <!s Flraju', pedindo pata entrar em férias. — 8im j

do delegado de Parnahyba, D. fO. — AP eommando gera], para mandar tesa pt*- çae em diligencia, até eegaada ordem;

do delegado de Igoape. de 9 do to. — Ao insnínalldo geral; 4 Juvenal Parada.

quinto delegado de poBeta, para informar

Fosca PnbHcai oo assegaao oe m

ilieiVi artigoe para oa prasce da

do, para da Light

— Ae quarto via d* caz -

Page 5: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

CORREIO PAULISTANO - QUARTA-P&IRA, 18 PE AGOSTO PE 1909

FÃCTOSDIVERSOS Ha quarenta annos Do «Correio Paulidonoii, do qimrta-foi-

ra, 18 do auorto do I8G0: E' nomeado medioo do Ilospicio '|o

Alienadoe o dr. Franctaco Honorio de Moura. — E* marcada para o diu 20 do oorronto a regulariaaçllo ■olennn da loja matonioa Indouendoiiciu de Campinas. - A câmara municipal de Amparo diriKo um oíffioio de oongrotulaçOeí ao sonerol Osó- rio, pelos «eus brillmnlos feitos na cam- panha do PoraKuay. Esse officio 6 njsi- guado pelo* sra. Jotó Pinto Nunes Júnior, presidente; HermenccMdo Antônio do Al- meida, secretario; Froncisco Antônio de Olivoiro Prestes, Jollo Mendes do Anm- rol, Jo«<S Joaciuim Franco da Rocbn, Fran- cisco Antônio Pereira o Altino Alvos do Amaral.

Precocldade no crime Assassino aot 14 annot de edade — Por

motivos Intolramsntí frivotoi — Um tiro de espingarda no baixo ventre — Morte da victima

Narra a «Cidado», do Simtn Crua do Rio Fardo:

«Coroa do moio dia da 10 do corronte, na olaria do er. Antônio Martins do Oliveira, a troa kilomotros desta cidado, desdobrou- lo Utna scena do sangue, cujo opilogo foi a morto do um pobre mofo de 21 annos do odade.

O protagonista da tragédia 6 nm rapa- «oln do 14 nnnos apenas, uma_ natureaa promissora nos annaes da dolinquencia, a julgar polo sangue frio com que praticou o crime o pela colma perfeita em que o vimos em uma das dependências da ca- d£a.

Mas narremos o facto. Na referida olaria os rapazes Bcllarmino

Rodrigues da Silva o Lauriano Baptista, por motivos do somenos importância tra- vnriuii-Rc do rar-Oca e, passando das pala- vras tis vias do facto, ompenbaram-so om lueta corporal.

Terminada n lueta outro os dois conten- doros, Francisco Germano, o pequeno as- Íassino, quo tudo assistira, som dizer pa- avra, dirige-so a um rancho próximo, toma

do uma espingarda que alli se achava, ohe- ga-so a Bellarmino, alveja-o e dosfocha-lho Um tiro cuja carga o attingiu no baixo Vontro produzindo-lho um ferimento que fui considerado gravo.

Communicado o facto ao dr. Joaquim Teixeira do Carvalho, esta autoridade logo providenciou no sentido de esclarecer a tris- te oceorroncia, enviando ao local do de- licto um facultativo para proceder ao exa- me do offendido o varias praças para offe- ítuar a prisão do pequeno delinqüente.

Bellarmino embora não apresentasse symptomns alarmantes que fizessem prever ?u« morto, rccohcu os curativos médicos ndisponsavois. Momentos depois o offçn-

dido pooron; seu estado aggravou-so ines- peradamente, vindo a fallocor ás 9 horas Sa noite om conseqüência do ferimento quo recebera.

O dr. Joaquim Teixeira do Chrvalho, ?|uc mais tardo (ombom so transportou ao ocal do crime poude ainda tomar as ulti-

mas declarações do offendido para comple- ta elucidação do inquérito policial que já eo acha concluído.

A arma homicida foi approheudida o o pequeno assassino foi recolhido á cadôa pu- blica ú disposição da justiça».

Os dramas de aicouce 'Brutal assassinato — A tiros de garrucha

— Fuga do aggressor — Providencias da polícia local

E' assim narrada peie «Diário .da/ Ma. jhã», de llibuirão Preto, uma scono ilc san.

guu rápida o brutal oecorrida trás-anto- liontom, numa casa de tolerância daquella cidade;

«AuJ.e-haütom, ás duas horas da tardo, ni casa numero 80 da rua Amador Bueuo, achava-se Joaquim Baptista da Costa om visita á umlhor do vida equivoca, Cecília do Sousa, quo alli mora cm companhia de Maria Uolloli.

Estava Baptista muito socegado quando do repente ó avisado do quo pela casa vi- «inha, cujos quíntacs são commuus, entra- va aprossadainoutu ígnacio Alves freqüen- tador assíduo da casa, que naturalmente não gostaria da presença do outro alli.

Do facto, ígnacio, já empunhando uma garrucha, apparece nos fundos da casa e podo explicaçuca o Cecília, a propósito da Visita.

E vai penetrando até ao quarto onde en- controu Baptista, o estúpida o desalmada. monto dosfocha-lho dois tiros do garrucha, que lhe oceasionaram a morte instantânea.

Communicado o facto á policia, compare- ceu o subdologado capitão Eodolpho Gui- marães, quo deu as necessárias providen- cias, fazendo remover o cadáver para o necrotorio da polícia, onde foi autopsiado.

O criminoso evadiu-se. A victima 6 a mesma pessoa quo ha pou-

co levou no pescoço uma navalhada vibrada pela própria esposa. Vimos-lho no rosto ro. centemonto barbeado a enorme cicatriz.»

Queixa de um cozinheiro Ainda o desapparselmento do proprietário

da «Gruta Bahlana» — Inquérito so- bre o facto

Ao dr. JoBo nantiata do Bonso, primeiro ÍWI III, ill'il.1 , lil J ■( 11.1 1. «H- ,J.....'.•, |.. ....~.. "

delegado, o cosinnoiro italiano Giusoppe Frangiatti quolxou-«e liontem, de que, MoyaAi do Vaaconocllo». nroprivtario do rrstauranto «'Jruta Bahianai, dosappare- ceu desta capital, ficando a doTor-llio a quantia da 147$000.

Fuga de um menor Com 5001000 pertencentes ao MU pae —

Queixa á policia Ao dr. JoKo Baptista de Bousa, primeiro

delegado, o italiano Olavio Paschoal, rosi- dento á rua Rodrigo do Darroe, n. 78, queixou-so hontom ao qne «ca filho Cosidio Paschoal, do 22 annos do odado, dosnppa- recou da sua ousa. lavando a quantia do 600$000. "

A autoridade esM pesquisando para a captura da Posohoal.

Aggresslo a canceladas Entre credor e devedor — Contenda na rua

de Santa Rita — Fuga do aggressor — Ferimentos leves

O portuguez Manuel Cadalba dava a soa patrício Luiz da Olivairn, vaquoTo, oom 89 annos do odado, caesda o residanta A rua Marcos Arruda, n. 200, a quantia Atí 200$000. proveniente do aluguel da uma chácara.

NB noita da onta-hontom, onoontrando-«o credor o davador na rua do Sonta Rita, travarom-so do razSos, tondo Cadolba fo- rido o «ou adversário oom duna canivedon das, uma no braço direito e outra nas cos- tas.

Em ooto continuo ovadlu-so o nggrcs- sor. '

O offendido quaixon-so & policio o, de- pois da submattido a examo de corpo do dolioto, foi internado no hospital do Santa Casa da Misericórdia.

Foram considerados laves os ferimen- tos.

Cobertores de pura lã o colchas brancas superiores, Au Bon Diablo.

Proesas de um pequeno valente Duas aggressões — Ferimentos leves —

Fuga do offensor — Inquérito sobre o facto

O sapateiro de nacionalidade portugnoza Manuel Baptista, morador á ruo Mojor Octaviano n. 46, sublooou ha tempos um commodo da respectiva residência ao seu aprendiz Adriano Ferreira, um menor da 19 annos de odado, atrovidissimo o mettido a valentías.

Não tendo o menor satisfeito as ultimas mensalidades, ficando a devor o quantia de 70$000, o sublocatario entendeu de co- brar-lhe hontom o, ás 6 horas da tarde, chamou o seu pequeno devedor á ordom._

Adriano oncelerizou-se oom a resolução do Manuel Baptista, oggredíndo-o a bofe- tadas.

A victima, com oxcoriaçõos na orelha es- querda e no rosto, quoixou-so & autoridade do distrkfo o foi submettido a oxame do corpo de delioto.

A's 9 horas da noite, no regressar & casa, foi Adriano cggredido outra vez por seu aprendiz, quo lho vibrou diversas caceta- das na caboça.

O offendido tomou do novo & Contraio, depois de medicado, prestou declarações peranto o dr. Asoanio Cerquera, tercei- ro delegado.

Conferência publica Kealizou-so hontom, ás 7 horas da noito,

no salão do «Circulo de Estudos Sociaes», á rua dos Immigrantes, 195, Bom Retiro, a annunciada couforoncia do er. profopoor Álvaro Portugal.

Discorrendo sobre a sua these, o orador preconizou a criação de esoolas para filhos de operários.

Tres cadáveres As chuvas em Campinas — Tres indivíduos

de côr preta mortos em conseqüência de asphyxía por submersSo

Em Campinas tres indivíduos do côr preta foram encontrados mortos anto-hon. tem, om logares diversos, mas todos elles Tictimas de asphyxía por submersão.

Naquolla cidade choveu torrencialmente durante o dia o esses indivíduos, quo de- viam achar-se alcoolizados, cahiram na rua, sendo orrastados pelas grossas enxur- radas.

0 primeiro cadáver — que era do um Íelho, cuja identidade não foi reconhecida, pi encontrado pela manhS na rua IrmS ieraphina, angulo d» rua Conego Scipíão

e próximo á opeja de S. Benedfcto; o se-

STr.?' A n . t?0 no P^*50 d» chácara As Emílio de tal, empregado n* fosenda fiwusij^ ? ^roeTro era do preto Bobastiao d» OllTolra e achava-so extendí- Oo na estrada quo liga a fazendo .8. Be«- toi a estação de José PouHno. "

A policio providenciou para que os esda- Teres sejam devidamente antopsiados.

Vaecínação Esiá encarregado, hoje, do serviço de

raccinacSe contra o varíola, na Dírocto- ia do Serviço Sanitário, das 11 ás 3 ho- T? , » tarde, o inspector sanitário dr. kuo Limo.

Correios do Estado Antônio Petriaggi foi exonerado,

- do cargo de «stafeta de Itotiba

tituil-o foi nomeado o sr. Mo- da Silvo.

cazemiro bronca, poro "Mable.

lorçtí; Foi pre- alhio do po- iae do Sil-

pa Cen- gueBe

Queda e ferimentos Conseqüências do álcool — Soccorros mé-

dicos na Policia Central Tendo sabido ha dias do hospital da San-

ta Casa, ondo esteve om tratamento, o ope- rário Domenico Brossani, da Companhia Melhoramentos do Cayciras, tomou do alu- guel um cômodo na casa n. 4 da rua Bri- gadeiro Tobias. Faltou-lho, porém, o ne- cessário para o pagamento da monsalidado, o o proprietário, que por principio não faz caridados, pôl-o hontem no moio da rua.

Dosgostoso com o incidente, Brossani ro- solvcu afogar no álcool as magnas que o torturavam o embriagou-so de tal forma qne, ao passar á noite pola rua Bri- gadeiro Tobias, caHu, ferindo o rosto e a cabeça.

Brossani foi conduzido pelo rondauto para a Policia Central e abi recebeu os no- cossarios curativos ministrados pelo medi- co legista, dr. Honorio Libero.

Camisas com collarinho á marinheira, para menino, Au Bon Diablo.

Remessa de Inquérito Ao juízo criminal, o dr. Ascanio Cerque-

ra, torcoiro delegado, remetteu hontem, o inquérito instaurado contra Raymundo Marinho Dias, que a 9 do corrente subtra- hiu uma bengala o um guarda-chuva da residência do sr. Paschoal Oorvone, á ala- meda Barão de Piracicaba, n. 101.

Polida Central Está assim distribuído o serviço paro

hojo: Delegado de dia, o dr. Cantinho Filho:

do noito, o dr. Arthur Rudge, quarto deu legado.

Medico de dia, o dr. Xavier de Barres; de noite, o dr. Archer de Castilho; de pert- viço externo, o dr. Marcondes Machado.

Vademecum Paulista Recebemos o n. 33 desta utilissima puf

blicação, correspondente ao mez de agosto. Como os dos mezes otrazados, o pre-

sente «Vademecumi vem repleto de in- formacSes úteis, entre os quoes os horários de todas as estradas de ferro.

O «Vademecum Paulista», é distribuído diariamente nas estações das vias-ferreas e em outros logares públicos.

A vllla ClemenHno Representação dos moradores á câmara

municipal e ao sr. secretario da Segu- rança Publica — Ruas escuras e aban- donadas — Uma siris de crimes impu- nes

Ao dr. Washington LDíE, secretario da Segurança Publica, e á câmara municipal os moradores do ViUa dementino dirigi- ram representaçSee pedindo o execução de Torios melhoromentos imprescindiveia no importante arrabalde, cujos progressos nes tee últimos tempos têm sido notajpis.

A' comaro solicitoram os habitantes de Villa Clementino o reparação das ruas, qne vivem enlameadas, sujas e sem illumina- ção publica, e ao ar. «ecretario da Segu- rança Publica, o restabelecimento do posto policia! ho tempos supprimido.

Pará oomproror o necessidade deite ulti- mo melhoramento, os respectiros signatá- rios Juntaram 6, representação uma lista dos crimes perpetrados naqnelle bairro de 1900 poro esto porte e cujos outores se conservam impunes.

São «Dês: vincenso Sontolucio, marrhan te, apunhalado; um bombeiro de nome ignorado, apunhalado e atirado o nm po- ço; Theophilo de tal, pedreiro encontrado

um raotto, tendo os pés stocVte farpado: Lino dos Santos, apo-

Ftío UvmãaBo. tripsiro. ■

to por dois tiro» do espingarda; Ettoro CnT i ■ 1 Ií, iipiinhalndo; Oloeou do tal, tri- jwiro, morto )Kir diiiparu do carabína; Ân- gelo I,a Torre, morto por ura tiro do es-

Çingarda; Nulali, sobrinho do Ângelo I.n ^rro, morto por um tiro do rovélver; Vi-

clor de tal, morto por disparo do carabí- na : Angeli Bgarbi, morto rocentemento a cacetadas; João, filho da Viotor, n^gredido « cacete, ás 10 horas da noito do 6 dojeor- rento; um desconhecido morto o tiros, e outros.

Tôm-so dado ogualmcnta vários assaltos a propriedade.

Costumes, bonots o sapatos para banho do mar, Au Bon Diablo.

Recebedoría de Rendas Roqnorimontos despachados paio ad-

ministrador, om doto do hontom: Capital particular: Do Carlos JoSo Blank, Adolpho CorrCa

Dias, Adolpho Lavos, Agostinho Nunes do Almeida, Aliberti o Comp., Antônio An- tunes do Jesus, Ângelo Tocchio, Angolo Ranni, Antônio Lucchesi, Avolino Vicen- to. Carlos Comonalo, Domingos Teixeira do Assumpção, Ferreira Júnior o Saraiva, Francisco Asurffl, Ocdofrodo do Maga- lhães, JoSo Corroo, Joaquim Avelino dos Santos Delphim, d. Julia do Campos, Lula Postiglioní, Maria Grotho. Salgado n Comp., Segismunda Fooello, Vioonto Do- masi, — Doferido;

do Antônio Bernasooni, Francisco Jorus- sí. — Indeferido j

do Angolo Cnsarin, Emílio Mesquita, Rophaol Cardono, Vinconzo Domasi. — Faca-so a nooessaría nnnotaçSo para sor dada a baixa om 1010.

Hospedaria de Immigrantes Boletim do dia 17 do agosto do 1909. Procuras 864 pretendentes procuram, nesta hospo

daria: 1.709 famílias do colonos, paro a lavoura

caféeiro, pagando, polo troto do mil pés de café, por anno do 60$ a 100$ ; por rar- pa, do 12$ a 16$ o por alqueire do cafó colhido, do $400 o $600.

36 famílias do apanhadores do café, pa- gando, por alqueire, do $400 a $600.

162 camaradas para a lavoura, pagando por dia do serviço, do 1$500 a 8$.

26 trabalhadores do torro, para constrn- cção do estradas do forro, pagando o sa- lário do 3$400.

Offortos 2 administradores do fazendo; 4 escri-

vães de fazenda; S forreiros: 8 mochaniooa; 1 feitor; 2 foguistas : 2 ajudantes de admi- nistrador ; 2 guarda-livros; 1 apontador o 2 podroiros.

Immigrantes Chegados, 3. Esperados, em 18-8, 220. Lotos do torras á venda Nos núcleos «Jorge Tibiricá» — «Campos

Sallos» — «Sabaüna» — «Pariquera-assú» — «Condo do Pinhal» — Stto Bernardo» — ((Nova Paulicéa» — ((Novo Europm — «Gavião Peixoto» o «Nova Qampinai» o nas fazendas «Quilombo» — uCaohoeira» o «Monjolo».

Contractos cffeetuodos Directamento: 4 trabalhadores do torro. Destino certo: 4 famílias do colonos e

6 camaradas.

Décima região militar O general inspector determinou; Ao capitão commandanto da 11.a com-

panhia do caçadores quo mandasse doscar- Ircgar do seu mappa a carga do 316 cartu- chos embalados, gastos nos exercícios do tiro ao alvo durante os mezes do junho e (julho;

ao capitão commandanto da décima com- panhia do caçadores quo mando entregar ao segundo tenente Brasilio Carneiro de Castro dois cnnhetos do cartuchos Mauscr, cxr.bolncloa, dcotíní.ílüa ao collu^iu 3. X.U1Z, do Ytu', o ao gymnasio do S. Bonto, desta cidade;

ao segundo tenente Daniel do Bousa Ra- mos, instruetor do Instituto Sciencias o Letras, quo faça entrega ao segundo te- nente Brasilio Carneiro do Castro, do cin- co fuzis Mauscr dos quo so acham em sua carga o destinados ao gymnasio do S. Ben- to.

— Apresentou-se, vindo do Rio de Janei- ro, o capitão Augusto Curado Ploury, quo soguo a rounir-so no seu corpo, no Paraná.

— O oitavo batalhão do terceiro regi- mento do infantaria quo actualmento se acha om Goyaz, tevo ordem para recolher- se no Rio do Janeiro.

— Vai ser nomeado assistente do Quar- tel gonoral da inspecção permanente da dociraa região militar o primeiro tenente Olympio Bandeira Teixeira quo sorvo actu- almento na fabrica do pólvora sem fumaça, no Piquete.

Guarda Nacional Serviço para hoje: Estado-maior, capitão Arthur Guzzi;

auxiliar, tononto Joaquim J. do Carva- lho. O 7.o do infantarm dará as ordenaa- ças ao quartel general.

Uniforme, o 3.o. — Polo ministério da Justiça foram con-

codiclos doze mezes 'dê licença, para tratar do negócios de seu interesso, onde lhe con- vier, ao tenenfo Vicente Stella, da Guar- da Nacional do Toquaritinga.

— Os tenontes-coroneis Raphael Miner- vino, do Rio Claro, o Chrlstiano Franco do Andrade, de Piraesununga. devem mandar procurar na secretaria do commando supe- rior, nesta capital, suas cartas patentes, afim de poderem se apresentar aos respe- ctivos commandantes do brigadas, na for- ma da lei.

— Aprcsonton-se hontem ao quartel ge- neral, por ter regressado de Santos, onde esteve, em goso de licença, o sargento a- Judanto do terceiro de infantaria, David de Abreu.

— Com o commandanto superior, cofife- rcnciaranOiontem, o coronel ohefe interino do estado-maior o o tenente-coronel Si- queira Campos, do oommissão de promo- ções.

Enxovaes completos para oollegiaes, pre- ços vantajosos, An Bon Diablo.

0 • I-AM .., 18 M! AOOSTO DX 100!)

0 tempo A Secretaria da Agricultura do Estado do S.

Paulo, secçâo meteorológica, forneceu & im- prensa as seguintes informações :

Boletim do dia 18 de agosto de 1909. Nascer do sol, G h. e 24 m.; nascer da lua,

8 h. e 9 m. M.: oceaso do sol, 5 h. e 43 xn.; oceaso da lua 8 h. e 4 m. T.

Lua no apogeu a 19, ás 4 h. AI. Venua em conjuneçãocom a Lua. Kstado do tempo hontem: Céo claro em Agudos. Céo meio encoberto em Campinas e Ribei-

rão Preto. Céo encoberto nos demais postos. Choveu em Tguape, S. Paulo, Bibeirfto Pre-

to, Taubatè, Piracicaba, Bragança, Ttú, Fran- ca (com trovnada) e S. Carlos do Pinhal.

Chuviseou em Campinas e Protas. Extremos da temperatura no Estado a 16 da

agosto: Máxima, 23M em Ribcirfto Preto. Mínima, 7*0 em S. Paulo. Probabilidade para hoje: Meio encoberto, neblina. A temperatura mantem-se baixa. Garóas em vários pontos do Estado.

Boletim meteorológico da capital em 17 de agosto de 1909:

Barometro a 0*; ás 7 horas da manha 706,6 mm.; ás 2 horas da tarde, 701,0 Tnm.; Ãa 0 horas da noite de hontem. 703,0 tm".

Temperatura mini-m»., 11*7. Temperatura má- xima, 25*.0

Vento predominante, até 2 horas da tarde, NE.

Chuva em 24 horas, 1.0 mm . Tempo geral, variarei.

Movimento do Matadouro Municipal ao dia 17 de agosto.

Foram abatidos : 143 bovinos, 102 soinos, 12 ovinos e 7 vitellos.

foram ínctíLxados ; 16 pnlmCea, 3 Ajartas e 1 inln^inn delgado de boHnos.

O Café JDNDIAÜY, 17,

Durante o dia foram rccobldaa 72.1210 aaeoss cem tnU. aondo com doatlno a S, Paulo 4.814 ncra, o 67.00IS pira Santos,

Km trantlia i Koccbldo om Jundlnhy(da Psullits). . 64.4AI

> em O. Limpo (d* BraganQ. . l.IMfi » da Borocabsna ...... 8.01(1 » no Brás ......... l.SOB • no Faiy • & Pauto .... 8.170

Total ri.su SANTOS, 17.

Vendas. 31.828 iieeas Jlsir, etfüO. Mercado, fraco, Typo 7, W400. Paula (cmnnsl, 460 rtfls.

Exiftonols hojo om primeira o tegunda mRos

FoNsgons, hojo DCKIC 1.* do mos. .... Dctdo 1.* do julho .... Entraram hoje...... Bcfdo I," do mee. .... Dcido I.* do Julho .... Médio Urepachado , Dredo I.« de mer. Uctpnchndas om ogual dato

do nnno paaaado .... Jtmhnrqucs:

Boje foram embarcadas. . , Embarcudns om ogual dato do

anno pasando .,.,,. Embarque doado l.' do moe .

fnhidaa: Europa . . . A EelndoB Unidos Buenos AirOA. ...... Montovidéo ....... Boaorio. . ,.,,.., Valporniso. ....... Ciibotocom Chile.

].427.020 iscons 81.811 i

1.1C2.162 i 2.0ÍI2.0U0 i

64.434 i 1,148.431 i 8.683.1108 i

Í17.PS4 i 89.476 i TI .188 >

71,005 •

11.889 606.023

868.208 Í82.HHH

8.818 220

7(0 1.060 1.100

Km cguol dota do anno paaeado: Entrada do dia 64.06t » Entrada deede l.0do mez . 701.037 » Entrada doado 1.* do julho. . 1.602.043 > Btock 1.101.8" » Vendas 40.200 » Bfl«o H.OOO Media • . . 41.E72

SANTOS 17. Compradores em Santos para os typos da

BoUn do Nova York: Typo 8 4$000 Typo 4 8|800 Typo 6 8*600 a>po ô 88400 Typo 7 8|l00

po 8 2*800 .•po fl 2$0ü0 oka superior, base com- mlasario 4$200 COMPANHIA REGISTADOBA

SANTOS, 17 As vendas de hoje foram 2.000 saccaa.a saber Na base do typo 4—2.000

COTAÇÕES DO FECHAMENTO AgOBlo 8$70C a 3Ç726 Setembro 8S060 a 8í()76 Outubro 8Í6Õ0 a 3Í>875 Novembro 8$6o0 a 8S676

COTAÇÕES DO FECHAMENTO Agoelo í

Novembro .,..-... \ SANTOS, 17. Existiam hontem nos armazena da compa-

nhia Paulista do armazéns geraos, 06.006 eac- CKB; entraram, 6.000; total, 72.065 o euhiram- 6.788 ; e a existência hoje ó do 06.322.

MJiKUADÜ DO KIO KIO, 17.

Enündas Idcm desde 1 do mez. , Idom desde 1 do julho. Embarcadas . . . , . Idem desdo 1 do moz.

Saccns , , 10.715

248.103 658.8U0

. . 11.870 186.430

Idem desde 1 do julho. . '. . . 448.158

MOVIMENTO DO MERCADO . .A. - Saecas

Existência nòeia 14, do *.-»;£? -.. 226.5 li Entradas do dia 1S 6.028

Existência no dia 16 do tardo ... 231.530 As vendas de sabbado foram do 6.000

saccas, sommando as da semana passada ca; cerca do 38.000; as entradas foram do 113.700 saccas o os embarques do 70.771, contra 42.000, 96.810 o 05.376 na semana anterior o 28.000, 59.439 o 33.806 no anuo passado.

Hontem, nos oommissarios, pouco ou na- da variou a posição do merendo, que estev< com os compradores, em parto, afastados sondo regular a quantidade do cafó á ven da; no movimento regulou o preço anterior do cerca do 6$600 por arroba para o typo n. 7, lotes corridos, ombora so notasse ten- donoia do mais firmeza.

Para exportação, a procura não offerecia interesse, ainda que so vendesse, pouco mais ou monos a mosma quantidade do sab- bado | as cotações continuaram inaltera- das, fechando o mercado estável.

mercados ex^pangeiroe HAVUE, 17 — Hoje foi considerado feriado

neste mercado. HAVKB, 17 — Hojo esto mercado abriu es-

tável, com baixa do Ifl. Cotações: para Betembro 40 li4, pura março

87314. HAVKE, 17— Ao meio dia o mercado apre-

sentou-se com OB os preços inalterados.

HAMBUKGO, 17—Hontom fechou o mercado calmo, com os preços inallcradus, cotando-so 81 li'2 para aotembro e 20 8i4 para morço.

Vendas, 11.000 Baccnp. HAMBUHGO, 17— Hojo abriu esto mercado

estável, com baixa parcitu de ll4 cotando-ae 31 li2 paro aetembro e 29 1|2 para março.

HAMBUKGO, 17— A'e 2 horaa da tardo, o mercado aproaeutou-se com baixa parcial de 114.

LONBKEB, 17 — Esto mercado abriu hoje calmo, com a cotaç&o do 28 s. 0 d. porase- tembro.

NOVA YORK, 17—Hontem fechou este mer- cado com os preços inalteradoa.

CotacCcE: aetembro, 6.50; março 6.30. Vonaas, —saccas. .NOVA YOKK, 17— Hoje abriu este merca

do calmo, oombaixa de 5 pontos. NOVA YORK, 17— Ao segundo aignal da

Bolsa, o mercado apresentou se com baixa de 6 pontos'

O cambio As tabellas hontem affixadas pulos ban-

cos foram do 15 1/32 d., o 16 1/16 d., a 90 dias de vista sobre Londres, c as uc 14 29/33 d. o 14 16/16 d. á vista, com os respectivos equivalentes sobre as de- mais praças.

Hontem, na abertura do nosso mercado do cambiaes, que era calmo, vigorava nos estabelecimentos bancários a cotação do 15 1/16 d., sobre Londres, isto porém, com ex- cepção do Banco Commercio e Industria que adoptou a taxa de 16 6/64.

O Banco Commercitde Italo-Brasiliano, poi . as transaeçães cm papel repassado, adoptou a taxa de 16 3/32, taxa esta qne o BrasíIIanisctie Bank for Dentsshland

' offertava condicionalmente. Até a hora do fechamento do mercado,

qne ainda era calmo, vigorava estas cota- ções.

O movimento de negócios realizados du rante o dia foi considerado pequeno.

A taxa de 16 1/10, qne foi a official de hontem para as letras a 90 dias á vista, a libra esterlina vale 169934; o franco C33 réis e o marco 7B3 réie.

A' vista. 14, 15 e 11. a líbrs rale 16 0* frs.; o franco 639; o marco, 788; a lira, 639; oem réis fortes 837 • o doüar 3$311.

Sobre Hespanliai Banco CommerHo e ladnstria...^.... "0 Banco do Minho . - MBHMM 69^ Banco Com. Italo-Bnuileíro , 690

CAMABLA SY.VDICAL Praças 80 d/r i riata

LcndrcT..—.-...— " 1/1« U M/M

Paric .... Hami.nrgo ,. Itália Portugal — Nora Tork .. Soberanos —

B ■ 324

W311 M.1S0

m

Contra colxa mn- trta 16 1/16 *> Km ■ ; H:,I data do anno passado: Extremos:

Contra bniKjuoIros.. 16 1/10 18 3/32 Contra a caixa ina-

tri» 16 1/10 16 .l/.IS Solierniins 10$200

O fechamonto do oamhlo para as malas 6 tfs ae^undas o torças-folras.

SANTOS,, 17. O mercuilo nbrlu calmo oom os bancos

iscando na bsse do 16 1/10 o comprando a 16 6/32 o com offertas do lotraa a M 8/88.

A'H duas horas o merendo continuava cttarol o oi bancos saoavauí a 1S l/M oom offertas do letras a M 8/83 oom oompra- dorou a 16 6/32 o o Banco do Brasil sa- cava a 16 3/32.

Vales ouro: Banoo do Brasil, 16 1/10. RIO. 17. O moroado abrin paralyaado, com todo»

os bancos, sacando a 16 1/10 o o Banco do Bratil a 16 1/8 d. para o marcado legi- timo.

Comnradnros a 16 6/82 d. som letras no meroaao.

A's 3 horas o Banco do Brasil afftxa- r-i a taxa do 16 1 /8, outros bancos a de IC 1/10 d., o compradores a 16 1/32 d.

O mercado fechou paralysado, com a* mesmas taxas.

Bolsa OKFEKTAH DO DIA 17 1)K AGOSTO

FlinAoll ISiMiras • Vcmlodo- Compra- rca. dores.

Kmprostimp alterno 1b Ilui00.ü00.<»0 — —

Apólices do Katadu (2*. eerlo) "■ — Idem dn 3".ox-3uroB. . . . 9468 035*000 Idem da 4" » . . . . 0I6S OSStÕOO Idum da 5" 915* 036*000 idem da A'. » . . . . 046* 036Ç00C Apólice» da Unido 5 "i. ex-js — — Cnmnrn de S.Paulo (O.^omp.) 100$ 0;!$000 Camarn de Santos (1*. em.)

ox-jm-os 1(X)$ Idem (2*. omtsaAo) ex-juros 100$

905

988 110$ 110$

. 105$

90$

80$ 90$

Idem (3*. omimAoi , Onmarn do Campinas . . . Idem n 3(1 dia» Idom da 2\ emissfio , . . Câmara deKiboiriio Protoíl*) llitii 2*. emissAo .... Câmara do Amparo . , . Dita dn 2.* emísaAo. . . . Camarn do 8. Carlos . Idem da 2.' emissAo . Câmara de S. Manuel Cnmara deMocóca. Câmara do Mogy-mirim . . Camarn do E. Snnto do Pi-

nhal (1." om) Dita 2." omítísüo. . , Cumarn do SerUiozinho Cumaru de Capivary (!.•

emiastio) Dita (2.* omissílo) . , . Dita da 3." om .... Câmara de Ytü dal.0üx-juro3 Ditu da 2.» Camarn do Tatuhy . , . Camarn do S. Símfio 1* e 2*. Câmara de Itntíba .... Camarn do Jundialiy ex-juros Cumara da Pirnjú .... Cnmnra do Ilapíra .... Cumaru do Suntn Bita do

Passa (Quatro Câmara de Santa Cruz do

Itío Pardo Cnmnra do Snntn Cruz das

Palmeiras Camarn do Araras. . . . Cumarn do Jardinopolis. . Cumaru de Limeira . . , Câmara de Ouçapava. . . , Cnmara de Kio Claro. . Cnmara do Kibeirâozinho. . — Cumaru do S. Pedro. . . — Cnmara do Botucnttí ... — Câmara do Juboticnbal. . — Câmara de Bariry .... 90$ Cumara de Ituvorava ... — Bebedouro 90$ Jncaríhy 00$ S. José dos Onmpos. . . 90$ Cumaru do Avurí . , , . 9üS S, Jofio dn Bocainn . . , 90$ B, José do llío Pardo. . . —

AÜÇOES DE BANCOS Commorcio e Industria . . -1 10$ S. Paulo 121$ União do S. Paulo ex-juros •— Idem a 80 dias — Comnierciulc ítalo-Brosilinno Agrícola S. Paulo frs. 5tK) .

COMPANHIAS Antnrctica Idcm n 30 dins Armazéns Gemes de S. Pau-

lo Água o Exgotto do Mooõca. Emp. de Agun Exgotto K.

Preto Central de Armnzcna Go-

raes com 40 'otonlfi

84?

290$

2óO;5000

320$

Cotonlfiolo *lvodolpho Crcs

Comp. Campineira Agun o Kxgottos

Emp. Paulista Melhoramen- tos l^raná

Empreza Prigoriticn Pau- lista

Idom, idcm, cr 00 oi0 . . , Emproza de Melhoramentos

Urlmnos E. do A. o E. Jnndinhy. . E. de Forro de Araruquarn. E. do Porro Itntibense , . E. do Perro de Dourado cx

dividendo Fnbril Paulistana .... PiaçSoeTocidoscS.Mnrtinho» 250$ Fabrica do Cimento Itnlo-

Brnsiliuno — Industrial do S. Paulo . . — Inter. do Arm. Geraes . , — Industria o Commercio (Casa

Tullc) Iniciadorn Predial c. 40 "l" Mogyann 1- diaex-dívid. . Idcm à vista ..... Dito, n 80 dias Melhor, de S. Paulo ex-div Idcm a 30 dias .... Moinho Snntista. , . Mcclianícn ...... M. Hnrdy. ..... Paulista ex-dividendo Idem a 80 dins .... Paulista do Seguros com

40 oI0. ex-dividendo, . , Paulista do Eloctricidado , , Paulista Explosivos .... — <Previdcncia> Caixa Paulista

de Pensõefl — llegistadora do Santos — líciinudora Paulista. ... — KédeTelephonicaBragnntina — 8. A. .O. E. S. Paulo». . - 8. C. Italo-Brasileira ... — 8. Bernardo Fabril, . . . 260fOOO Sul Paulista E. F. Col. a

Navegnção — Salto Fabril 260$ Telephonica ox-divideedo . 170$ Idcm a 30 dias ... . — Tecelagem de seda. . , . — V. Santa Marina. .... 160$ Thermal do Caldas. . , . Companhia Puçlisi. . . . Companhia Lithographica

<Hartmann-Keichcnbach>. Comp. Fiação e Tecidos <S.

Bento» 2e0t000 Viaçao 8. Paulo Matto Oroa-

225$

885$

100$

93Í0f0 9:. $000 0l$r)ll0 0;)$ü00

OlíOOi) 94ÍOIK) OI$O:K)

IOOçOOü lOOSUUO

02S(X)0 9ü$500

lO^ÍIKKI oBíuno 905000

86|0C0 834ilJ(X) 87$000

87t0T0 3U$0(IÜ

O0$000 84$(iO.) 85$Ü00

I0ü$000 OSÍÜUU

91Í000

S6$000

87$OOÜ

i2 '$000 1208000 71$!JU0

— 25015000

i7o$(xn

240*000

126*000

230$000

220SOOO

105$000 805000

100*000 6(i$000

«níooo

— 105$(>D0

217SÜO0 12J$000

10$; «0 82i3$C(X)

9i$ono 20ü$0(X)

760$000

fl0$000

600$000

230$000

280SOOO 145$Ü00

— 240$000

Uraphica Paulista .... — DEBENTDRE8

Telephonica 120$000 InduBtrial de S. Paulo , . — Fabril Paulistana .... E. A. K. Kibeirfio Freto. . . Thermal de Caldas. ... -r- Molhorameotos ex-juros. • S. A. tO K. S.Psulo». . . S. Bernardo Fabril. . . . Kêde Telephon. Braganüna

cx-jurca , . i . . . ; — K. de Perro de Aiãnquara

ex juro* 917$ Vidraria Santa M«rin^ , , si) Idem a 30 dias ..... — £. de P. do Dourado . . 86$ Tecidos 8. Bento .... 918 Idem a 30 diaa ..... 819 Empresa de Melhoramen-

tos Urbanos (ex-jurcw). . — Comp. Campineira Água a

Exgottos ..,,.• — SuiU Rozadis' 196* Agricola 8. Paulo, fn. SOO S. Martinho 864 Idem a 30 dias . , . , , —

LETRAS HTPOTHEC ÁRIAS Banco de Credito Beal. . 7$ Banco Üniâo do 6. Paulo «x-

joros 71$000 Idem a 30 dias ..... —

150$OUO

100*000

100$000

968600 eaiooo 8a*õ0u 84|ãUÜ toluio

1001000 iowiou 801 $000 é6$6ai

ü(j;>j

3 apólices do Rstuda, 8.a sé- rio (do 600$), n 407$6O0

47 lotrns du cumaru municipal do Campinns, l.a, a 00*000 1 letra da camarn munioipnl do Campinas, I.n, a 00$000

40 letrns du cnmara municiiial do Buntos, 8.11, a 05*000

COMPANHIAS 18 seções da Coimmnhia Mo- gyana, ox-divMendo, a ei7$000

80 scçTiea da Companhia Pau- lista, a e27$000

DEBENTUBKS 80 dolwntures da Estrada do

Forro do Dourado, n 04$600 LETRAS llYPOTHECAnXAS

60 letras do Banco União, a ... 70$000

Bolsa de Santos CAIUKA SYSMiICAI, DOS CORRICTOKm DE FON-

DOS Ptlnt.KXJS DK SANTOS Ouno e/jlclal de Cambio e Mocdt il'lal!lea

rracu so diai. a vlita Bobra Londrei u SIS] 16

• Parla : . , . 083 SSS • Hamburgo ... T81 780 • Illlllll .... «3H • roriuinil. ... tw • Hcupanha . . 578 • Nova York . , . n.mn • fioboranoi . . . 16.160 CUllSO OKF1CIAL DE VENDAS rOBLIOAS

BOLSA Otfarlan

Cambio—Lctraa Partlcularca a 6 Alai

Cambio—Lciroa ■■artlciilaroa a ao dias

Cambio—Letras nancarlaa a 6 dias

Cambio—Lotraa llaucariu a 80 dias

Vendas Compnu

16 t.\:\a 16 11|M

15 6IS3 16 HllO

U 7(M tr. (II-l

Êrnncos Ouro iApoltcea:

ir, «v-a 681

16 9|rtt 033 ll'i

Apollccn do EsUula d« B. Paula fl.' serie

Eniprutlmo cxt. £ 16.000.000 . Lstnsi

Letras da Câmara do B. Paulo, 7.0cmpTc«tlmo ......

Letras rtti Cnmara do Santos 1.' cmlsado á vista. . .

Letras da Câmara do Bantos l.* cmlsafio a 80 dias.

Letras dn ('amara do Bantos 3.* enrissio it vlstn. . . .

Letras da Câmara do Bantos 2.m

omissão naO dias. Letras da ('amam de Bantos 3.*

eraliwfiu n vlstn. Letras da Câmara do Bantos, 8.*

calssAo, a 30 dias. .... Letras dn Câmara do B. Carlos

do Pinhal Letras dn Câmara do Ribelrllo

Preto Letras da Cnmnra de Rlbelnlo-

zlnbo Letras do Danço do Credito

Real de s. Paulo .

050$000 e30$0fl0

100$000 fi3$ono

100$000 03$000

100$000 9!|0O0

100$000 03$000

95$õO0 01$M*)

07$000 (I3$000

O7Í00O 04 $0(10

8$000 f.$000

AcçGca:

Acçüen dn ('ompanhts Santista de TecelnRcm : :

AcçOes d% Companhia Paulista. AeçÕM da Companhia Mogyana. Acçfles d» Companhia itcBista-

dom de Buntos. Acções du Companlila Moinho

Sunttsta ..... AceOcs da Companhia Paulista

do A. Qeraoa .... AcçCes du Companhia Pastoril

de li. Flres .... ACVííM da Companhia PugUal. AoÓOefl da Companhia Interna-

cional do Atnuuiena Qoroca . Vcrliloou-so no diu 1*1 do' eorrenlo a venda de

h. 140.000 e francoa 886.095.

8.i2;ffino 821*000

1:000*000 H27ínrin 8I3ÍÜ!»

— ll'i$o;X)

- 220$(X)0

- ioo$(m

100$00Q BSSSOOO 220$ÕÕ0

llfl$0(10 1(KI$«I0

C. IrOÍWÍOOO 1:()0fiJlK)0 1:0()'Jí:(™

9.S1$(K10 19811000

ISDÍOOO 1S.2Í-.(K)

ÜLTntAS OPPBBTAS T^iind'!* fnihücoa V,

Apnllccs cdraes do 5 •[»- . . 1:001$000 Empréstimo da 1807 .... — Emprostlmu de 1008 .... — Empréstimo do i;io9 . . . . os-i.íiioo Kmprcstimo Municipal . . , HUSuuil Dito(noin.) UítO (HKKl) . . . Diln (nora.) Dito (1909) ...... 14l$000 - lill(i(£ 20) 20Ü.Í0O0 2!)2.f0n0 Kstarto do Espirito Santo. . . 7ll0íO'K) cs:l»ix» Esudo do Minas . . , , 881*000 828*000 Estado do Kio (4 oi0). . . , 7õí'>00 768000 hiloW.i0) i22.i!OÍIO 418*000 Euip. M, (le Nlethoroy. . , , 177$000 17õ$lW0 Dito (ttom.) — —

Ranços .- Onutl 138*000 içs-íooo Uomnwreial miona mwm Conunarcto i27ío:)0 I2r$',)w) Lavoura e Conimftraio. . . . 122*000 120^0it0

C. de estradas de ferro; MillMdcS. Jertinymo. . . . 1.1*600 111í().B1 vlnvio do Bapucõbjr. . . . 33SÜ00 32í;íK'IO Vistorias Minas 2i$ooo mfo'>o

C, de. ca rris de ferro .- Jardim Boinulco ' 208*000 — Dito (00 °I„.) 121Í0Ü0 —

C. de sefjaros ; Ar«os Elnminenso — 600$000 Confiança — 89..i')il0 Garantia — — Indemulzadora — SUçüOü lotegridsde 315000 Varegistas — 03*000

C. de tecidos : AUl«iK;a 27üÍO!I0 265*000 America Fabril — — BotafoEo, — 2io$(XK) Brasil iudustritü. . . , Carioca , , .... Comuta Confiança tudustriol .... límiiooo Corcovado , 2I)ü.íí)ü0 Petropolitana 207^000 Santo Aieiio —

ULTIMAS VENDAS ITundoe ptiblicos:

/polices gemes do S por con- to: 4, 6, 9, 15, 20, 1, 3, 3, 4, 1, 5, 2, 6, G, 8, 2, 6, 8, 23, a I:004$n00

Ditas: 4, a 1:005*000

27UÍ01Ü 2ÕÜSKJO0

170*000 190*0(10 250*00'.)

Estado do Síinae: 20, 5, a... Estado do Rio (4 por conto):

70, a Dito (6 por cento): 10, a ...

Bancos: lirasil: 3, 10, 70, 150, a Commercio: 50, a

832$000

75$0üU 420$00n

I87$ono 126!{000

Machado o AIIRTIO eOfOOO Lara Oampof Tolixlo o Comp, lü(;873

In,,,.-. 4Q Josí Adiiliuo Corroía 8S280

Ernnoos 10,07 FraUUi Martinelli o Comp. 0$'00 I. Mataraa») e Comp , HÇÜOO JtninliniiiT o Cump l$700 II. KrnosU» aiiimartea í$,'/)0 1'. E. O. Onllavo 8$1*1

Fraiioog n M. J. r.-ik.,Ui Sousa » ($484

Franoos , 5 Rtincs o Oork m 2$300 Joat Ilutowitach ._ t$iH

Franoos 5 J. Rlaunii; n 2$000 O Cunha 1!!;243

Francos 2,50 Dlrorsos 0$400

PELA ALFANDEOA O inspoctor determinou ao oliofo intorU

no da ."«(.'iindn aecfSo quo proridonoio no sontido do sor annullodo o transforido li Dolu|;acia do 8. Paulo o credito dn 65$000, afim do oooorror ao pagamonto da publi- cnvãd do edital n. 90, desta Alfândega, sobro ImpostoH do oafée mineiros, no jor- nnl ((Correio Paulistano», foita no mej de julho ultimo.

— Esta repartiflo ontrogou hoje á nRoncia do Ilanco do Brasil nosta cidade 200:0()0$000, por conta do saldo do exercício oorront«.

— Em portaria do hontem, o inspector concedeu 30 dias do licença ao guarda dosta repartição, »r. Ciccro OuimarSos Junqueira, para tratar do aua saudo, den- tro deste Estado.

— A enmmiwKo arbitrai, reunida hon- tem, tendo presente a amostra da merca- doria Rulimottida n dcspnolio pólos sra. Carraresi o Comp., a quo so roforo a do- cisJlo da comminSo do tarifa, n. 525-A. deste anno, resolven cln«siíionl-o como filrt do nlgotlão do ponto do crorlict o sa< mclhanto, da tnxa do C$000 por kllo, d<' nrt. 457, da tarifa.

— Roquorlmnntos. Fornm despnchados os eoguintes: N. 9.041, Carraresi e Comp. — Exami-

no o informo o sr. Monde«; 0.329. FlÜ. Martinelli o Comp. — Ouça-so n guarda- mííria ; 9.547, Fiorita o Comp. — Ao sr. Paiva, para examinar extornamento 0.1 volumes dcelnrando qual o destino qna vom nos mesmos; 9.617, Flli. Martinelli e Comp. — Informo a sepund» secçno j 9.024, os mesmos. — A' primeira secçSof 9.C2G, os mesmos. — Idem ; 9.623, os mes- mos. — Informo a primeira seoçío ; 9,633, França o Comp. — Deferido; 9.640, P1H. Mnrtinolli o Comp, — Rectifiquc-soj 9.054, os nirfimns, — Onçn-oo a guarda- mória ; 9.057, Francisco o Aao%-odo. — Ao sr. .Tnlio Maciel, pnrs remettter amostra doridamento rubricada it commissSo d« ■tnrifn ; P.658, os meamos. — Ao «r. Ca- valcanti, pnra attender; 8.655, SooteM Finannicre, — A' frmirdn-míria j 9.579, a mesma. — A' eeorotnria, para provi- denciar.

PASSAOEIHOS ENTRADOS

Vindos polo vapor allemfio ((Raethiaí prooedentês d" Hamburgo e oacalas: Edith Fernandes, Adona Fernandes, co-

ronel Septimio Augusto Worncr o família, Honriquo Arimbrux e 21 om torcoira clas- se.

Rendimentos fiscfses SANTOS, 17.

A Alfândega rendou hojo : 1'npcl (a:812$2B8 Ouro 66:072|375 Consumo 9:070íf,2j') Estampilhaa 1.628|S0a Verba tí8$ÜOü Telefçrapho — Guias — Licenças —

Total 158:97lífl(;3 SANTOS, 17.

A Keccbederia rendou hojo ; Exportação 83:14384711 Importação 87^101 Eslampilhas ]30$tiUU

Valorss da Bolsa Vendas do dia 17:

rUXDOS PÚBLICOS 3 apólices do Estado, 4.a sé- rie, a „ „ _ - M09O0O 3 apoiioes do Estado. S^ té-

Total . . . 09:161$571 Imposto do café minoixo

Em pa|>cl — Em ouro ......... —

Uepda em francos, 197.379. —Em ogual dnta 00 anno passado:

A AUuâwa rendau ifl0:"6-5$5]6 A Ke«el>5dorin rendeu .... 177:C8S$834

EXPORTADORES Relação dos exxiortadoree que hoje paga-

ram direitos na Recebedoría: Pr.do. Chaves e Comp. 12:420$000

Franoos „ 25.000 Naumann Oepp o Co. Ltd. ... 0:93G$000

Francos 20.030 Barbosa e Comp 9:021$888

Francos _ 18.150 Levy Álvaro e Comp 8:694$000

Franoos - _. 17.500 Michaelsen Wright e Comp B:073$000

Francos 16.2)0 Roxo e Comp _ „. 6:8313000

Francos - 13.750 Theodor Wille o Comp 6:833$4fl4

Francos « 18.75S Leme Ferreira e Comp 6:210$000

Francos 12.600 Baldirin e Comp - «<147$900

Francos .~ 12.175 Hard, Rand o Comp S-.449$89a

Francos ~ -^.. 10.970 R. Alvea Toledo e Comp. ..... 3:726*000

Francos ~.»« 7.500 Schmidt e Tro*. _... 3:4849000

6.000 B:4849000

8.000

5.000 8:0448332

4.115 li»43$000

I.S0O l:IU2$000

sooo ltH|ÍÍH

2.S00 li»42í000

2.500 ■a«M

ÍÍS0V9E?33E?tC9 S3«£39<ÜtãmO SANTOS, 17.

Entradas do hojo: Do Rosário o Santa Pé, com 8 dias do

viagem, u vapor iiitílez «Lewisbam», do 1.784 toneladas, carga vários gonoroa con- signado a F, MataraaEo o Comp.

Do Hamburgo o escaldo, com 26 dias do viagem, o vapor allomão nllhaotia», do 4.145 toneladas, cargn vnrios genoros, con. signado a Theodor \Villo o Comp.

Sabidas; Vapor nacional (dbinpaba», com vario*

gêneros para Pernambuco. Barca noruegvioKa oKlHoona», com las-

tro para Antuérpia. Vapor húngaro ((Issell Kolmau». com.

c:',fó para Fiume. Vapor allemão ((Corrientos», com café

palia Nova York. vapor inglcz ((Voltairon, com café para

Nova York. Vapor frnncc.z «Amiral Jnurroguiborry»,

com cafó pnra Buenos Aires. Vapor ingloz (dvclby Bank», com cafd

para o Havro. LISBOA. O paquete dCliili» seguiu para Dakar,

ís 4 horas da tardo. GÊNOVA. O paquete austríaco (tMo-lporacno», da

Gonypannia do Navegação a vaiior do (d.lnvd Austríaco», sahiu para os portoi do Brasil.

LEIXOES. O vupor inglês ((Homer», dn Linha Lam-

port o Holt, sahiu no dia 12 do corrontfl para o Rio o Santos.

NOVA YORK. O vapor «Pornandene», do Lloyd Brasi-

leiro, Ritliiti para os portos do Brasil. ASUNCION. O paquete (dindario», do Lloyd Braailo»

ro, chocou de Corumbá. MONTEVIDÉU. O paqueto «Prudente do Mornos», d»

IJovd Brasileiro, chegou do Rio Granda o sahiu para Buenos Aires.

PARA'. ü paquete oSergipc», do Lloyd Brasi»

leiro, chegou ás 6 horas da manhã o sahíB ís 3 horns da tardo para o Maranhão.

MARANHÃO. O paquete «Pará», do Lloyd Brasileirqj

chegou ás 7 horas da manhã, o sahiu par» t Pnrá. ás 5 horas da tardo.

RECIFE. „ , „ ., . O paquete «Alagoas», do XJoyd Brasilov-

ro, chegado pela manhfi, sahiu durante » noito para Maceió. , ,, , 1, O paquete «Manáosn, do Lloyd Bra-

sileiro, chegado do Maceió, sahiu para Pa- rahyba.

PENEDO. T, a „ -, - O paquete (dris», do Lloyd Brasileiro,

chegou ao meio dia, o sahiu ás S horas dl tardo, nnra Arecaju'.

VICTORIA. , -, - « - O paquoto «Maynnk», do Lloyd «rasi-

loiro, chegado ás 9 horas da manhã sahiu á noit" para S. Matheus.

SANTOS. O vapor '((Ibiapaba», do Lloyd BrasileW

ro, chegou. . -r«_ — O paquoto «Itapacy» chegou do Ues-

terro. FLORIANÓPOLIS. , _, . _ f, - O paquete ((Saturno», do Lloyd BrasUei-

ro chegou ao amanhecer, o sahiu para o Rio Orando ás 4 horas da tardo.

LAGUNA. j , . . ^ O paquete ((Alexandria» chegou de m»>

nhS. RIO GRANDE. ^ o „,^ O paquete Itapuca» chegou do Bantoa.

BANTOS Vavott* eifuradoê

Gênova e escs., vapor ital. ^Siena. ... Buenos Aires, vapor ital. tPrino. üm-

Valparniso" e'CSMÍÍ", Ingiêz «Õra- viaa ••* M '**

Gênova e escalas, italiano (Tomaao Si Savoia» ;•••-- ••—

Buenos Airos o escalas, inglez «Ara-

Francos Societí Fin

Franoos __. O. Boaenbcim . ___..

Francoa ,. O Trinks

Praccos _ , Leite Santos e Comp. ..

Francos ._. Kosssck e Comp. _....

Francos . .—... C HeUvig _-«_

Francos ____ Kriscbe e Comp. __■_

Fraocos Aatqaão Qulos Süra «-Otanp.

18

20

1S

19

guayaa -4 SouthamBton o escalas, inglsz aAs-

tnrias» 24 Gênova e escalas, italiano iLuaito-

na» - «4 Buenos Airee, italiano tRavena» Buenos Aires, francês «Espagne» Valporniso o escalas, inglea «Oronsas Buenos Aires e oacolaa, italiano aTo- maso di Savoia» •

Em setembro: Hamburgo e escalas, allemão aCordo- ba. —— Buenos Aires, italiano tSiona» ...».._ Buenos AireSj italiano cLuiíian». Gênova n escalas» italiano cTosoona» Buenos Aires, italiano cRé Vittorio» Hamburgo e sacolas, allemão --Ca©

Terde» .~— Homburtpi e «calas, atlemCo «Tijuca» Baer.os Aires, vapor heap. aCadiz» —

Ikre., Gen. e esc^., vapor hesp. «Conde WUfredo» ,

Gênova « escs., vapor ital. «Luisianai Hamburgo e escs., vapor oB. «Hoaa*-

31

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4

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10

Page 6: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

CORREIO PAULISTANO - ÔUARTA-FBIRA, 18 DC AGOSTO DE 1909 Vaporeê a

BnuniMi o otem., T»por dL •Donni >»... Damburso o '•<■»•• vapor ali. «Feiro-

polia» .........# Buonoa ÂIrea, vapor itsl. «Sieh» Livorpool o oscaloa, inglos «Oraria» ■• [lavro o ososlas, franpoa «Coylan» Duonos Airoa o oaouloa, itulluuo «To-

mnso di Baroia» _ Duonos Airoa, «AatarlM» m— 6out)inropton a oscnlna, ArnKuaya>...< Mnrsulba o esaalaa, franooa «KapaKnoi Oonuva o oacnloa, italiano «Ilaronua» Ooiiovn o oaoalaa, italiano «Savolai ••• liivorpool o oaoalas, IPRIOB «Oronaa» ... Oonuva o oaoalaa, italiano «Tomaao di

Savola» lím sotombro:

Uamburgo o oaoalaa, alIomSo «Iluln-nn- taufona <•

Itnlia o oaonlas, italiano «Sionai Gnova o oacalna, italiano «Luisianat .. Dnonoa Airoa, italinno «Toaoanai Itália o osoalaa, italiano «RiS Vitto-

rio> tamburRo o oaoalaa, nlloinilo «Santoa»

ova York, iii({loa aVo<ll« ambnrgo o osealna, alloniflo «Cordo- va»

üniiiburRo o OBCOIDH, allomiio «Cap Vorfloi .;

HnmbiirRo o oacnlns, nllonnlo •Tijuco» Nova Vork o escalos, iugloz «Byroni Ocnova o csca., vop. ital. «1'rino. Tlm-

borto» Borcolon.i o osca., vapor bosp. kCatlin

nonos Aires, vapor bosp. «Condo Wilírodo»

Buenes Aires, vapor Ital. «Lulsiana» Hamburgo o osos., vapor ali. aTlbae-

tia» Nova York o escs., vnpor ingloz «Ton-

uyson»

PORTO DO aio

Vopmrii esperado»

Rio da Prata, ((CordilMro» > Rio da Prata, aVoltairo» Valpnraiso o escs., «Oravia» • Santus, «Bonn» Liverpool o escs., «Culderon» Snntns, «Petropolls» feio da Prata, frnncez «Co.vlani> , Rio Grande, allemão «Santa Lucln» Itajuby o escs., nacional oGloria» ... Nov* York o oses., nacional «Pola's-

tjornon» Valparniso o OSCí)., íURICZ nOravia» .■• Portas do norte, nacional «Alagoas» ... Soutbampton o oscs., inglez «Astu-

rias» Nova York o escs., inglez «Tonny-

son» Hamljnrgo o oscs., allomüo «Konig F.

Angust» Rio (b Pratn, nllemíTo nCnp Vilano» Nova Yoisk, inglez «Touuysoila Rio da Prata, inglez lArnguayn» Santos, allomão aRbanüai Bromen o escs., nllomSo «Mainz» ... Rio da Prata, hollandsz «Frála» ...... Portos do norte, nacional «Goyaz» ... I«OT)i York, nacional itPül,ir3tjei]ienj

Paporei o saAir

Portos do Sul, ultoitnba.) Trieslo o Finmo, ((Szell Knlmitn» Nove, Yoik o escs., «Voltairo» Rio da Prata o escs., «Júpiter Pnnt o oscs., «Iblapabau Bordêos o escs., ((CordilliSrci ».... Pará e escs., «Canoc» Liverpool e eHcs., «Oravian Nova York, allemão tOorriontes» ... 8. Fidelis o escs.. nacional «Oaran-

gola» '. 7 Liver) ool o escs. iri./'^ «Oravií» Antucrpis c asas., ulSsohoelbrook» ... Cromon c oscs., «Boim» Hunibtii-40 o csca., ''rotropolisn FM.tos, nacional oMossorá» XOTO York o escs., mcion.íl (Tapa-

jo<» Portos do Sul, ((Ita)nbái IJIM-';H'1 I escs., injjVz «Oraviu.» ... Üiti .Ia P.itfi t escs,, ivieional «Júpi-

ter» .Portos do snl, nacional «Itanemai) ... Portos do norte, nacional «Mara-

nhão» Amarração o escs., nacional «Na-

tal» Rio da Prata o escs., ingloz «Àstu-

rias» Portos do sul. nacional «Maroim» ... Nova York o escs., ingloz «Tcnny-

son» Rio da Prata, allemão «Konig F. Au-

gust» Hamburgo o oscs., allemão «ÓapYÍ-

lano» Porto Alegro o escs., nacionai «Üorbo-

rema» Soutliampton o escs., inglez «Arai

gii aya» Hamburgo o ©scs., allemão «Bhaetiari fnesto o oscs., austríaco «Moravia» Amsterdam o e,scs., hollandoz «Fri-

sia» Portos do norte, nacional «Mossoró»

18 18 18 18 18 18 19 19 10

10 10 20 20 20 20

2f. 21 91

22 22

22

23

23 23

23

23

2-1

25

25 20 27

29 30

Iraa, na. B o O, e bem onatm M lotra» aor*-' (oadoa.

— A oomara mnnlelpol do Dobodouro por intormedlo do corrotor ar. Jisonldai Moreira, oom oaoriptorio A rua Alvarea Pontoado, 60, eaM pagando oi juroí de auas lotroa.

— Á oamara mnjiiolpol do .Tobotioa- bal, por intorm«3lo do corretor ir. Fran- llsoo do Azuvodo Júnior ostil pagando oa jnroa do auoa lotraa.

— A oamara muniolpnl do Jundlohy, por intormodio do corretor ar. Coloatino do Atn- vedo, ostii pagando os Juroa de auoa lotraa j i vonoldna.

PAGAMENTO DK DIVIDENDOS O Uonco do Commoroio o Induatria do

S Paulo catA pagando o aou SO.o dividen- do polo somcBtre findo om 80 de jiinlio, 0 rnzilo do 18S000 por ooyRo. O Bonoo do S. Paulo catíl diatri-

buindo o aou SO.o dividendo, & rorito de 12 por conto ao anno, ou 0$000 por acçSo,

— Q Banco União do 8. Poulo catí Sagnndo, om aua tb^wuroria, o BOU 20.O

ividendo, d razão do 8 por conto ao anuo, ou 4$000 ix.r ac^Ko.

— A Companbio Paubata do ,<ogur..s1 está pogoudo om aou osoriptorio, A mo do S Bonto u. 85, o sou sexto dividendo, & razão do 10 por conto no nnno, ou <!}>000 por oeçãp.

— A Çompnuhia Pauliata do Viaa ^e rooa o lyliivlnea catit pagando o seu d^ videndo relativo oo primeiro semestre -"i corrento onno, A razão do 10 por ccn'.o oi anno, on Í0$000 por ncçío.

— A Companbia Molboramentos dt S. Paulo esta pagando, A rua .Tosú Bonifácio n. 10, o sou dividendo, A razão do 12 por cento ao nnno, ou 6$0n0 por ncção.

— A Compínhiti Tolepbonica do Es- tado do S. Paulo, estA pagando, em sou os- eriptorio, A rua Bonjamin Constnnt, n. 24, o sou 20.o divldondo, A razão do 12 por conto no anno, ou 6$000 por ncção.

— A Companhia Estrada do Ferro do Dourado, estA pagando A rua Direita, 14, o seu dividendo, a razão do 8 por conto ao anno, corrospondonto no sogundo so- mostro do anno próximo passado.

A Companhia Mogynna, estA distribuí- do aos seus necionistas o 71.o dividoulo, á razão do 10^5000 por acção.

NOTAS EM RECOLHIMENTO

Do 1 de j.. .oiro d" 1910 om deonte oç- meçan o soffr. r o desconto de 2 % ns sô- guintos cédulas do Tbosouro:

5$000, da 8.1 '• 8.a estampas. 10$000, 4t 8.a o 9.a estampas.

Bmhargoi N. 4.019 — Amparo — JbBo da Umili»

Ventura e Joto Bodriguea Bueno • ou- tros. — Ao ar. Juvenal Malboirooj em oomponaaQBo. CARTÓRIO DO FSC11IVAO GONÇAL-

Appellatao erime N. 4.810 — Capital — A Jiutioa o Jooi

Conolatu. — Ao ar. Almeida o Silva. Águravoê

N. 6.008 — Capital — Auguito Vas o Comp. o dr. Fronoiaoo Moudoa. — Ao ar. Compoa X'oroira,

N. 5.670 — QuoratinguotA — Lui« JOBó da Silvo QuimorãoB o o Juizo. — Ao ar. Itodriguea Setto.

N. 6.C71 — QuoratinguotA — Dr. Joaó Vioink Morcondos o o Juizo, — Ao ar. Cunmi Couto.

N. 5.573 — Palmeiras — A. Pogono o Comp. o Folippo Krauzo « Comp. — Ao sr. Campos Poruira,

Ajipi lluríití eiveis

N. 5.400 — Capital — A Companhia

• ferido loreroento eom duai faoodai, a Íaa oompatrioio Antônio di Genaro, no dia

0 de fevereiro do oorrento anno, Aa 10 ho- ra-, da noite, á rua Oonaolhniro Romolliu, eaquina da roa Conaolhoiro OarrBo.

Oonatltuiram o oonaalbo de «entenfa o« juradoa an. Mauro Egvdio do Sousa Ara- nha, Franclaoo Fornandoa de Souaa Mnga- IbRos, Adcyinhe Lapa, Abílio Suaroa, Luiz Sallea do Poulo Ramoa, Henrii|Uo Auber- tie, dr. Eduardo Aguiar do Andrade, Jr. Amandln Sobral major Pedro Fronoisco Riboiro, dr. Joso Oonovidc* de Andrade li Suoira, Antônio Caetano Baptlata o Lau-

ollno do TMIIHIO. Enuorrcgou-ao da dofeaa do réo o dr. Fir-

mo Vionim. O jury obaolvou o ráo por unanimidudo

du votos-, rvoonhnoondo bavor ollo commot- tldo o crimo impollido por omoaçoa ocom- ponhodoa do iiorigo aotual.

—Foram depoia julgodoa oa rios oiiBontes AntonioVonezinno o Umborto Coliao,acouaa' do» como inoursos no ort. 303 do Código Ponol, aondo tambom abaolridoa.

Antenio Vonoziono ora acnusodo do bavor ferido luvemonto a Duzulina Vicontini, no

lAgricola do Botuoatu' o a Fazendo do , dia 20 do dezembro .do 1005, A rua de San

20$000, dos fabricadas na Inglaterra, DO$000, « « « n

100$ünÒ, « tf « n 200$00Ô, « tf tf « SOúèOOÕ, a « '« «

C$Ü0Ô, da 10.a estampa. SOOSOCO, da lO.a estampa.

— Continuam om rocolhimonto, som li- mitação do prazo, as cédulas de 1$0U0 6 2$000, oxooptuando-se as do 7.a o O.a es- tampas, de 1$Ü00 a 2$000, que não estão em rocolhimonto.

VAPORES POSTAES Durante o mez do agosto soguom do Rio

par» a Europa os segWntos vapores pos- taos i

Dia 19 — «Qraviai) i> 19 — (tQravfa)/

• «Cap Viljipo» •> 24

» 85 — «Ar&guayà» » 20 — tcPrisfa»

Para Nova York: Dia 18 — «Voltairo».

Junta Commeroial SESSÃO EM 17 DE AGOSTO DB 1909

Prceldonto, João Condido Mortins; so- fcrotario, dr. J. A. do Andrade; depu- tadw, coronel Rpdovalbo, Porcira Lima • Hl^polyto da Silvo.

EXPEDIENTE Qfficio$:

Do juizo commercial desta capital, oom- Eiicondo as fiUlonciaa dos negociantes

a praça Simão Merhoy o Filho o José íZZO;

do escrivão do primeiro offioio da co- jparca do Araraquaro, communicando a fatlencia de Abrabão Elias Aidar, uego- §ianto na estação de Rincão. — Intoira-

a, archivom-so. lleguerimcntoi: De Frotelli Toschi, J. Faria o Comp.,

'desta praça; Joaquim Pires Franco e Ir- mãoa, 4a do Campinas, para o arebiva- monto de seus contractos sociaes. — Ar chivem-aa;

de Oomea de Freitas e Comp., desta praça, para egual fim. — Juntem pro- ouraçSc ;

de Fratelli Toschi, desta praça; Joa- ênim Pireij, Franco « Irmãos, da de

ampinas, para o registo de suas firmas commeroiaea. — Itegistom-sc ;

de José Fernandes de Castro, desta pra- ça, para o registo da marca que adeptou

?' »ara os produetos de seu commercio ndustria. — Registe-se;

da Companbia Central de Armazéns Ge- racs, para o registo de dois armazena na praça de Santos. — Como requer. São tiom«ado9 os drs. Alfredo Cajado e Car- los Kiel. para procederem ao exame re- querido.

Varias informações PAGAMENTO DB JUROS

A Entrada da Ferro do Dourado, por fptermedil ao corregnr ar. Leonidaa Mo- reira, e«t» pagando oi juros do l.o ooupon de aoaa deaentarea.

— Ã caÃiara mnnioipal de Santa Çnu Bas Palmeiras, per iatérmedio do oorfttar ar. Ernesto de Carvalho, í rua do Coia- ■nereio, 43, paga eajurr» de tuaa letris.

— A Oompanb'» néda Telspboniea Bra- fantiaa, em seu eariptorio, e*tá pagaa-

3 os eoupons vencMos de

SS-Í" "-■■J"' '■

A. A._DA,S PALMEIRAS Roaliza-se boje, ás 4 horas da tardo, no.

ground da Floresta, um mateli-training en- tre os toams da A. A. das Palmeiras.

♦ * LIGA PAULISTA

A dirootoria do Stwrt Club Americano devo entregar, bojo, ao presidente da Lig» Paulista, uma reclamação contra a decisão do roferoo uo ultimo mawSi que nquullc. Club disputou com o S. O. liiternacional,' pola qual foi anntülado um goal.

Alloga o reclamiiiito quo o goal foi feito oro condições do validado, o que, portanto, a victorTa do match lho deve ser eouícmV.;

Tii»© TIRO NACIONAL DE S. PAULO

A'. 2 da Oonlederaíão (Cambuoy)

Pura uma commissõo tspecial, são con- vidados a comparecer ó eódo central, js 8 lioras o meia da noite, sabbado próximo, os srs. Antônio Villcla Júnior, Alipio Or- tiz, liaiíluiiio Dionysio dos Santos, Fre- derico Frobso Filho, Guilherme do Abreu, João Auroliano do Toledo Filho, João Vi. terbo do Sancpaio, L"iz Nelson Soares, Raul Ferreira da Silva Leite o Osório Ciustello Branco.

— Do bojo em dcajite, na sódo central, dua 6 horas o meia ás 10 da noite, o ca- pitão Martim Ortiz, ijaimoiro direotor do tiro, auxiliado pelos sócios srs. João Woy, Augusto do Sousa o Miguel do Abreu Pa- trono, dará aulas d© neraonclatura du fusil Mausor a todos os sócios quo requo- roram oxames para setembro próximo.

— O material para o polotão da cruz vermelha já e.stá todo prompto, sendo jjro- ximameute oxjiosto no sala do armas da sedo central.

Esso material, quo foi todo feito por de- senho do um sócio, está aprostado para, em quolquer caso, levar soecoroa cm for- maturas, passeios o oxercicioe do cam- panha.

—^ Do ajçcordo oom o horário em vigor, ronlizar-so-ão, bojo, aulas d© gymnustica sueca, sob a direcção do sr. João Woy.

Tupf JOCKEY-CLUB

Eis o programroa da corrida do domingo próximo, no prado da Mooca, com as alte- rações feitas:

Primeiro pareô — -RONDBLLO — 300$ o 43$ — 1-600 IjuetrOS. •

Vondóaj^ 61 ks.;" D. tjuixote, 54; Mila- idello, 59.

ÈAÕ — 400$ o G0$

seas debenta- ree

— A Gamara Manicipal do Itnverava, por intormodio do Branfiaaiaebe Bank fnr Dentscbland. está pagando as soas letras ■ortoadaa.

—A câmara municipal de Santa Cm» i« Cio Pardo, por intermédio da Soc>«da4a Incorporadora, paga oe jnroa e «orteio ia

btrae. — A e«mara aaaiMipal de Santa Rita Paaaa Quatro aatá pagando per interse- 'iur- Brarirta MIUIW. á rsa da Coa-

n», 64; Cravo, 48, Segundo pareô —

— 1.50Ô metros. Iná. 55 ks.; Capital, 53; Touoh me not,

54: Faustina, S\ a Vareo, 55. Tçrcciro poroo — CHANCELLER —

500$ o 75$ — 1.600 metros. Cascade, 62 ks.; Leão, 51: Nono, 64. o

Dollia. 49. ; . Quarto pareô — MEROPE—600$ o 90$

— 1.609 metros. Mysteriosa, 66 ks.; Africana, 55.; Me-

rópe, 51, o Guayana, oi. Quinte pareô — QRANDE PRÊMIO

MUNICIPAL — 2:000» e 300$ — 1.500 metros.

Aragon, 64 ks.; Adonis, 54; Cbancel ler, 52 e meio; Bruzito, 54; Cedro, 52 «v meio; Kyazarcs, 52; Cicero, 54, e Odeon, 52 e meio.

Spxto pareô — NELSON — 700$ e 100$ — 1.609 meta-oe.

Procurador, 54 ks.; Barometro, 62; Nel- son, 51, e Gorambó, 63.

Secçao Judiciaria Tribunal de Justiça

DISTRIBUIÇÃO DB AUTOS E5Í 17 DB ACOSTO DK 1900

CARTÓRIO DO ESCRIVÃO DR. MAR- QUES

AfpHltHão erime N. 4.8U — Jahn* — A justiça e Pietro

Visotto. — Ao ar. Campes Pereira. Aggraiot

N. 5.569 — Capital — Antônio da Sil- va Guimarães e Luú Baptista Torres. — An 3r. Pbiladelpbo Caçtro.

N. 5.573 — Eapirito Santo do Pinhal. — Alberto de Gouvêo Bios e sua mulher e Antônio Pereira da Silva Júnior. — Ao ar. Almeida o Silva.

AgptliatCM civéú N. 5.875 — Bebedouro — Antônio Sgan-

serla e outro a João Sgsnaeria. — Ao ar. Moírellea Reja.

N. 5.879 — CafWtai — Dr. Antônio Ba- ptista de Carvalho e a Faoenda do Esta- do. — Ao sr. Juvenal Malbeiraa.

N 5.87? — Capttal — A Faaonda do Estado e dr. Joaqnira doa Santas Maga

Estado. — Ao sr. Juveual Mulhoirua. N. 5.870 — Capital — A Fazcuda do

Estudo o Miguel Pieão. — Ao ar. Pinboiro Lima.

N. 5.877 — Cnpitul — Manuel Konl- quiuro o Pasebonl Caiicellara. o sua mu- lher. — Ao sr. Augusto Delgado.

N. 6.890 — Capital — A Fazenda do Estado o João Saiu rido. — Ao sr. Moi- rolle» Reis.

N. 6.882 — Capital — A câmara mu- nicipal o <'urlos Lotovio. — Ao sr. Au- gusto Delgado.

Mmbaroot N. 6.755 — Capital — D. Oaldino Eulo-

lia do Finlio e Autunlu Cuutarollo o sua mulher. — Ao sr. Pinheiro Limo.

N. 5.179 — Cnpitul — Antônio do Bur- ros 1'oyares o o Banco do S. Paulo. — Ao sr. Moiivlles Reis.

Fórum oivei Acção imfrocedenle

ta Roso, 62. O jury, pun-m, nogou o crimo por sois votos.

Umlwrto Cnlistv aggiodiu o feriu lovemon- te o Vicente Gabriel, no dia 20 do agosto do 1005, uo várzea do Carmo, tendo o jur^ reennhocldo quo ollo obrou Bom discorm- incnte.

Ambos foram defondidoi polo dr. Fernan- do Machado.

—_ Rojo, ao meio dia, sorA feito o sorteio dnH jurados que tem de servir na sessão do setembro próximo.

O dr. Luiz AyroB, quo proflidirA aos tra- balhos do jury, pretendo julgar os soguin- tc-, rros ofiopçados:

Pasohoa] Fronterotto, Condido Robello, Angolo Forro, Antônio Furtado Foiter, Pe- dro Giaquinto, Manuel. Antônio Dia», Do- menico Monzillo Pedro Januário, Sabino Pimontel, Josó • Perillo, Januário Newi, Macario do Braz,-IAIíZ Pronçoli, Raphaol Murino, Andró Bnglios, Antônio Bassani, Folippo Fubinuo, José Correia da Silvo, Jorgo Chorubim do Borres, Qiovanni Rosa, Sassi Ercoli, Parieto Ambrosio, Achillos Gonnaro, Hortencio Gosparino, José Orlan-

medico»

INDICADORSccçâo Livre DR. MONTEIRO VIANNA — Especia-

lista om molestiai das oriançaa. oom prati- ca doa princlpaoa boipitaea da Europa. Re- aideucia: rua Maria Tbtroza n. 23. Tolepbo- no n. 00. — Conaultorio: rua Quinze de Novembro n. 68. — Telepbono n. 008.

DR. ALBERTO SEABRA Medico homoBOpatha

Conaultorio: rua Quinze de Novembro n. 4, Do 12 Aa 2. Roaldenoia: rua Liberdade n. 148. Tolopbono n. I.I84.

DR. ULYSSES 1>ARANH0S. — Medico do Hoapitol da Misericórdia e do Instituto Posteur. Clinica medica em geral — Con- aultorio: rua de S. Dento n. 80, das 4 As 6 horaa da tardo. Realdoncia: Grande Ho- tel, rua do S. Bento.

DR. A. P. NUNES CINTRA. — Espe- cialiata nas molostias do eatomogo, pul- mõoa, coração e dos aonhorna. Realdoncia: alameda Barão do Limeira n. 20. Tolophnno D. 012. Conaultorio: rua de S. Bento n. 72, do I AB 3. Telepbono n. 1.602.

DR. VIRIATO BRANDÃO. — De volta do Europa, onde novamente freqüentou as mrlhorea clinicas, onoentro-ae A disposição do eoiia cliontea. Trato ospooialmonle mo- lostias do apparelho genlto-urlnarlo, pells l typhllls. — Conaultorio: do 1 Aa 3 horas, A rua da Boa Vista n. 41. Residência pro- visória: Grande Hotel.

DR. AMARANTE CRUZ — Operador e Eartciro. Conaultorio: rua do Thcrooro n.

, doa 12 Aa 2 horas da tardo. Tolophono n. 700. Residoncia: rua Sete de Abril n. 03. S. Paulo.

O dr. Urbano Marcondes, juiz dos Foi tos do Fazendo, julgou iniprooodonte n acção ordinária intentada polo dr. doso §íívft*^nni"iatonlÒ3(S*õ, Êmüíft Ouõ-

nino da Fonseca In,,, Antônio Daniel. Vioento Solio o Pos-

do, Manuel Lopes Tavares, Josô Maria da

Ihi~i Ji 6^°—

Brito Basto*. Campisa* — O JUUD • M»-

du Fonseca Junioj' o Jesu Loite contra o Estado, para o fim do ha- ver do r<5o a quantia do 5:CI3$253, do impostos do transmissão iccausa-inortis», cobrudes no inventario do capitão Josó Manuol du Fonseca Leito.

Asscmhléa de eredore» Sob a presidoucia do dr. Pinto do To-

ledo, juiz da primeira vara commorcial, realiza-so bojo, ás 2 horus da tardo, a assemblóa de credores da massa fallida do Adolpho Andreoni.

Despacho agoravado O dr. Capote Vulonto uggravcu do des-

pacho do juiz da segunda vara oommcr- cial, quo julgara improcedente a recla- mação feita por sou ourateludo Elly Ba- racut, nos autos da fullenciu da firma Bi- racat o Massara.

Syndicos

Os srs. Augusto Tollo o Comp. foranj no- meados syndicos da massa fallida do Vital Ramos de Castro, dostu praça.

Contas de syndicos Foi assignado o prazo do 10 dias para

os credores o interessados da fallencia do Ávila o Comp. dizerem sobre as coutas apresentadas pólos syndicos Sousa Aguiar o Comp.

Faliencia decretada A requorimonto da firma copimereial

A. Pagono o Comp., o juiz dr. Pinte do Toledo deorotoui a fallencia do negociante desta praça, Joso Caiazzo, estabelecido á rua Prudente do Moraes n. ZÔ, nomeando syndicos os roquorautes. Foi designado o dia 11 do setembro próximo, ás 2 horas da tarde, no «Fórum Oivel», para so reo- lizar a primeira reunião do credores.

Praça de immoveis Roalizou-so hontem a segunda praça

dos bens ponhorados a Augusto Abrall- cbes o suu mulher, para pagamento do executivo bypotbccario quo lhes movo o dr. Jonas Novaes o Silvo, não havendo Ucitante.

(lontra um empreiteiro Nos autos da acção ordinária que Oor-

nelio Procopio do Araújo Carvalho move contra Carmino Notari, o juiz dr. José Maria Bourroul recebeu a contestação O reconvenção oppostas pelo réo.

AppeUação deserta Nos autos da acção ordinária quo o Ban-

co Commorcial Itálo-Brnsiliano movo con- tra Alexandre Mortari, o juiz da priraoi- ra vara eivei julgou deserta o não se- guida a appellação interposta polo au- tor.

. Forutn criminai SEGUNDA VARA

Desastre na linlia de Santos Perante este juízo iniciou-se hontem o

summario de culpa do processo a que res- pondo Josó Paes Fontes, macbimsta da <(S. Paulo Railway», como incurso no nrt. 297 do Código Penal, por haver atro- pelado e morto sob as rodas da locomoti- va quo guiava, os indlviduos Francisco Pandolfi o Clemente Maífia, no dia 18 de maio do corrente anno, ao chegar íí estação do Riu Grande.

Foram inquiridas três ttÊtomunhos. Denuncia improcedente

0 dr. Duiz Ayrcs, juiz da segunda varo criminal, julgou improcedente a denuncia offerecida polo minictcrio publico contra Maria Verônica de Oliveira, eomo incursa no art. 303 do Código Penal, por Crime do ferimentos loves.

TERCEIRA VARA Denuncio

O dr. Mareio Munhoz, terceiro promo- tor publieo, offereoou depuncia contra Manuel Carvalho, como incurso no art. 294, paragrftpho l.o, do Código Penal.

Mnnuel Carvalho é aceusado de bavor assassinado com um tiro de espingarda u João de Oliveira, no dia 3 do corrente, na estação do Pilar.

Libellos O mesmo promotor apresentou líbollos

contra Arthur Pieciafuoco, Braz Petinato Cambise Nunciate e Affoneo Maglio, oo- cusados do crime de offonsas pbysicas leves.

Summario de culpa Proseguiu hontem o summario de culpa

do processo instaurado contra Arthur Moscken, eomo incurso no art. 303 do Código Penal.

Supremo Tribunal Na nltima se&ão foi distribuido o

guinte feito de S. Paulo: Recursos extraordinários. — (Sobre em-

bargos). — Recoraentcs embargantes, Ti- noco Machado o Comp.; recorrido embar- gado, João de Abneida Corrêa de Ávila. — Ao ministro Cardoso de Castro, em sub- stituição.

— O procurador geral da Republica deu parecer naa seguintes appellações:

N. 382 — S.. Paulo — Appellante, o procurador da Bognblicai appellade, Ni- eolau Prospero.

N. 388 — S. Pamlo AppgUante, procurador da Republica; appefiado, Be- nedicto de Sousa.

N. 390 — 8. Paulo — Appellanto, procurador da Republica; appeüado, Ni- colan Perrone.

V 355 — 8. Paulo — Appellante, Za- charias Cascales; appaUada, a justiça federal.

Recurso extraordinário — N. 608 — S Paulo — Rocorrente, José Borri; recor- ridos, Francisco Rooaé e sna mulher.

Tribunal do Jury Presidente, dr. Adolpho Mello. Promotor púbico, dr. Laurentino de Aze-

vedo. Escrivão, sr. José Ecdoxio de Mattos. Entrou hontem era jnlgamento em

prineiro legar, o réo Fiori Bruo,

mo, Áptonio Daniel, Vioento Solio o Pas- chool £uppo.

Juiso Federai l.o olficio — Curlorio do escrivão Xavier

0 dr. Monte Ablas, juiz federal substi- tuto em exercício, mandou arobivar o pro- cesso instaurado contra' Josir Affonso, "or crime do iutrodueção dolosa de moeda folga na circulação, em RibeirãoPreto, visto nfio so poder provar a criminalidade do ac- eusado.

O mesmo magistrado interrogou o réo Manuel Antônio do Queiroz, necusado co- me responsável pelo extravio de correspon- dência verificado na repartição dos correios desta capital. 2.o oljicio — Cartório do escrivão Harhosa

Hontem, ás 2 horas da tardo, proseguiu o inquirição do testemunhas no processo instaurado contra o róo Josá Ijosobiovo.

ssocíações S. PAULO RECREATIVO CLUB. —

fio coiicürá) do dansas realizado ante-hon- tom por esto club, no Salão Alhambra. A rua Marechal Deodoro, 2, sabiu victoriosa a senhorita Risoleta dos Noves, que rece- beu, como prêmio, um lindo guarda-chuva do seda,

. * * GRÊMIO DRAMÁTICO ALMEIDA

GAltREffT- — Esta sooiedodo prommo- yo para dopoia do amanhã uma grande ^ermesse, om beneficio do ieu patrimônio.

QREMIOJV?.* MATIC»*- B REOllEA- TIVO UNÍrap DA LUZ. — O Grêmio Dra- mático o Rooreativo União da Luz, .festeja a 21 do corrente o seu segundo an- niversorio com uma partida dramatico- àansante, no saltto do «Luso Brasileiro», á rua da Graça, 144.

Prefeitura Municipal Seoretaria Qeral

EXFEDUNTB DO DU 17 DB AGOSTO DE 1909

Reçiottou-so á Dirootorio do Serviço 8a- ijitario do Estado a relação dos alvarás de licença para construcções, expedidos pela Prefeitura nesta data.

—Oonoederam-eo dez dias de férias ao ooniàouo-«ervente da Secretario Geral d* Prefeitura, José da Silva, nos termos da letra b do art. 9 do lei n. 848, de 30 de setembro do 1005, a contar do dia 11 do corrente.

— Determinaram-se os seguintes paga- monto»:

De 231$413, em restituição, a Bello o Comp., importapeio pelos mesmos paga do imposto do 3.0 trimestre do anno de 1907, que ó rcetituida de eoçordo com o despaobo do Prefeito, de 14 do corrente;

do 17$500, em restituição, a d. Joso- pbina Marotti, importância pela mesma paga çm duplicata do imposto do prodio n- 6 da rua Rego Freitas, no corrente anno.

— Durante a semana finda em 14 do corrente, foram marcadas e matriculadas 25 vacoas de n. 18.710 a 13.734. Foram inociüadas com tuboroulina 27, das quaee tres ficorom reservadas paro novji inocula- ção e a de n. 7.5à8 foi verificada tu- berculosa o por isso abatida o inutilizada no Matadouro Municipal, de aocordo com as leis. Têm sido voecinodas este anno 726 voeçus; reservaram-se poro novo oxamo 71 o foram declaradas tuberculoeis 107. Porcentagem: 11,65 %.

Requerimentos despachados: Do dr. Eduardo Mendes Gonçalves,

Companbia Cooperativa Constructora, Hugo Heise e Comp., Assqad Ranaldo e Domingos da Costa, pedindo approvação de plantas o sobre construcção. — A' Di- rectoria do Obras, para os devidos fins;

de João Belotti, pedindo licença. — Sim;

de Ângelo Gobrielli, pedindo licença para hotel. — Sim, em termos;

de Antenio do Rego, pedindo relevo- mento de multas. — Sim, cumprindo as intimações no prazo do sessenta dias;

do Pedro Cristo, pedindo relevamento de multa, o Pedro Antônio da Lnz, pedin- do prazo para pagamento. — Deferido;

da Companhia do Calçados Clark, so- bro construcção. — Apresente perfil, de srçordo com a lei;

de Horacio Marlétte, sobre apprehen- aão. — Indeferido.

— Acham-se approvadas na Directoria de Obras Munícipaes, as plsntas apresen- tadas pelos srs. Joaquim José Rodrigues, Maria Penin, Antônio J. da Silva, E. Pereira, Victor Militeili, dr. Eduardo Mendes Gonçalves, Francisco Patoilo, José Lobosqne, Manuel Ignacio Pereira, José Moetrangelo, Cazemiro Ferreira Jú- nior, João Antônio Ferreira, F. Mata- razzo e Comp. (2), Benedicto da Silva. Albertjno de Castro, Orlando Gaeta, Sab- bato Noatari, Francisco Toni, Pedro Ce^t^no. Paschoal Vits, Margarida dos Anjos. José Lobosqne, Branlio B. Mon- teiro, Germano Freist, Sylvio Romão, T"m- berto Travaclia, Grnaefipe dei Gnilio, An nnnziate OMitieiri, Latorre e Irmão, Adr- iano Bcsseui, Titp Martins Ferreira, Ba- phael Fafciano. Luiz Fulanotti. Maria Noury, Ernesto Palazzf, Manoel Joaé Fernandes e Alexandre Poejboashi.

— Devem comparec*» A mesma reparti- ção, para esclarecimentos, os srs. Roque Ronchi. Luiz Jarintho, Affonso Asterito, Ângelo Conte, Francisco da Silva, Frai- cisco RuelI» e Gustavo ScbnHe.

DR. CARLOS DE CASTRO — Módico e operador pela Faculdade de Medicina do Rio do Janeiro. Espeoiolidodes: tratamen- to da syphllis e da tuberculose pelos pro- cessos mais modernos. Consultas em sua residência, de 8 As 10 do manhã, rua Dr. Abranches n. 63. — Consultório: rua 3 Bonto u. 25-A, do meio dia As 2 horas.

DR. W. GORDON SPEER8, medico-ope- rador o porteiro. Consultório: rua de S, Bonto n. 63, sobrado, de 2 Aa 4 horaa da tarde. Telepbono n. 1.028. Residência: ala- meda Barão do Rio Branco n. 1 (antiga alameda dos Bambus). Telephone n. 464.

DR. SILVA RODRIGUES, medico e par- teiro. Residência e consultório: travessa dos Ouayanazes n. 10. Consultas do 8 As 10. Telephone n. 648.

DR. ANTÔNIO G. DE ÕAMMRQO, me dico-oporador. Cirurgia om geral. Gyneco- logio, partes e vias urtnarias — Consultó- rio: das 12 As 3 horas cia tarde, A rua de S. Bento n. 25 (alto da Drogaria do Leão). Telepbono do consultório, 1.5&4. — Resi- dência: rua Rogo Freitas n. 63. Telephone da residência, 1.673.

HYDR00ELE, recente ou chronica, cura radical, som operação cortante, pelo ea- peciolisto dr. Leonidio Ribeiro, com uma simples applioação do seu processo sem dôr, sem febre e isento de reproducção da moléstia. Residência e consultório: aveni- da Tiradentes n. 32. TeVpbeno n. 463.

DR. REZENDE PUÊCH. — Oa Santa Casa de S. Paulo. Consultório: rua do 3. Dento n. 41.—Das 8 As 4 horas. Residência: rua D. Veridiana n. 19. " Telephone a 1.683.

DR. CARAMURU' PAES LEME. — & peciolista em moléstias da pollo e syphili tioos. Consultas; das 8 As 10 da monUã e das 4 As 6 horas da tarde, A rua do i'he< souro n. 3.

DR. fHEODOMIRO TELLB8, oculisla. Consultório: rua Direita n. 38, das 12 Aa 8 horas da tarde. Ivesidenoia: rua Amador Byeno n. 29. — Telephone n.870.

ANAT0LE FRANCE E A BANDEIRA NACIONAL

O evangélico o hyper»olonne tpoaenra — professor José Foliciuno, é um refinodiaal- mo pondogo, o que, do certo modo, noi faz lembrar os doces vuraoa de Camões:

■ I,«-..u,ii,l.i, BOMIUIO bum «lUpoito, M.nih,-,' CAvnlIuIru - iiHiiifintilo.*

Com todo o aou rocolhimonto romântico o philoaopliieo, jAmals porAo opportunida- de do exbibir a sua duvidosa o arrovoznda sabança e puxar a braza pura a sua sordi- dinha, ombora soja preciso oscondor-Ho o- trAz de um ropoatelro ou coinmodamonte emontor sur los épaulus des outrosi...

Ainda agora, nprovoiteu-s« ello du visito do illnstrn Anntolo Franco A S. Paulo Ruil wny para, isubindo a serrai, mollifluamon- t-i insinuar ns suas theorius comtescus o pregar, innis uma voz, as suas ostafadoa e robatidns opiniões, orronoas ou sophisti- cas, sobro a bandeira nooionul — assumpta jA liquidudo, puro os quo não aão ignoran, ti-s ou teimosos, nos «Symbolos Naoionnos» de Enrico de Góes, conformo oom justiça o recoiihocoram homons dos mais ominentes do palz o unanlmomoiito o proclamou a im- prensa do Rio do Janeiro.

O facto do Anatolo Franco o Guilherme Ferroro, quo, como o professor José Feli- ciono, são positivistas ou quusi positivis- tas e, como osso professor, não são astro. nomos do profissão, ologiurom o bundeiro, cujo nspocto porticulur tantos brusileiros rejeitam, não prova nudn em favor delia. O quo seria extranhavol ó quo homens taos, no caroeter do nossos hospedes, om vez do polidamente concordarem com elogios a ci- la feitos por um interlocutor brasileiro som rovoreneio a criticassem. Forrero a Anatolo Franco, antes do tudo, devem ser homens do boa educação.

Quanto a nós, o caso muda do figura: estamos om nossa casa, podemos livremon to o om termos manifestar o nosso pensa monto o cumpre-nos melhorar tudo o qne 6 defeituoso, mormente o nosso symbolo pa, trio, que jA foi criticado por notáveis es- crlptores francezes, pela Sociedado Astro- nômica do França e por um astrônomo do Observatório de Paris.

Oro ahi está porque nora sompro nacio naoa vonoram o quo. As vozes, estranhos delicadamente acatam...

Mi Bemol.

CENTRO MUSICAL A commissão abaixo-assignada convida

todos os professores do musica e todos quo so interessam polo dosenvolvimonto da arte musical, quo desojom fazer parte des- ta sooiedade, como fundadores, a compare- cerem A reunião qu» terá logor no dia 30 do corrente mez, ao meio dia, no salão do prédio n. 22, sito A rua do Boa Vistei.

Os quo não puderem comparecer pode- rão se fozor representar.

8. Poulo, 18 do agosto de 1909. A commissSo;

José D-Aló

João José Meloun

Guido Arcolani

MEDICO HOMCEOPATHA DR. AFFONSO AZEVEDO. — Interno

per concurso d|i clinica dos moléstias cutâ- neas e sypniliticas da Faculdade de Medi- cina do Rio de Janeiro, ex-chefe da clinica das moléstias de garganta, ouvidos e. nariz Íla Polyclinica do Rio de Janeiro. Especio- ista das moléstias das crianças o senho-

ras. (Medico homocopatha). — Residência: mo Conselhoiro Nebios n. 117. — Consul- tório: rua do Thesouro n. 3, sobrado, do 1 As 3 e meia horas do tarde. Telephone n. 070.

OISPEN8ARI0 HOMCEOPATHICO — Serviço medico gratuito: dr. Alberto Seo- br« — das 2 As 8. Dr. Augusto Paohoco — aas D ás 3 o meia. Dr. Murtinho Nobre — dos S e meia ás 4. Dr. Affonso Azevedo — das 4 ás 6. Dr. Leopoldo Ramos — das 5 As Ç. — Rua Qainze de Novembro n. 4.

Advogados

DR. HENRIQUE ITIBERÊ. — Advoga. 4o. — Rua de S. Bento n. 7-A. Acceita cau- sas na capital e no interior.

0 ADVOGADO DR. VIRGÍLIO DE CARVALHO PINTO tem o seu escripto- rio na rua de S. Bento, n. 46.

DR. GABRIEL OE REZENDE. — Ad vogado. Rua Direita n. 16 (Banco de Cre- dito Real), de 1 As 4 horas da tarde.

— Por porta desta data, ( Pr--

DR. JOAQUIM ÁLVARO PEREIRA LEITE, advogado. — Juhu'.

DR. ARTHUR S. FERREIRA GUIMA RABSj transferiu o sen eacriptorio de ad vocaola para a rua de S. Bento n. 41, onde é encontrado todos oa dias úteis, das 11 As 8 noras da tarde.

DR. JOSÉ' PIEDADE, das It Aa 4 ho- raa do tarde — Largo dia Misericórdia n. 2 (altos da Casa Dolivaes). — Caixa do Correio n. 824.

O ADVOGADO, dr. Gama Cerquoira, (lente da Faculdade de Direito). — Esori- pterio, largo da Sé n. 11, sobrado (junto A egreja de 3. Pedro). Residência: largo do Payaandn' n. 12-B.

OS DRS. SIQUEIRA CAMPOS È 3Â- RIO RIBEIRO têm o seu eacriptorio á rua Direita n. 12-B.

Dentistas DR. JORGE OROZIMBO — Dontiste-

Rua Quinze de Novembro n. 45, soo. (al- tos da Casa Clark).

ÁLVARO CA8TELL0 E ALFREDO DE ALMEIDA — Cirurgiões-dentistas — Con- sultório: rua de S. Bento n. 58, sobrado. — Telephone n. 1.826.

DRS. MAS8ERAN e BARREIROS — Cirurgiões-dentistas. Gabinete: roa Quinze de Novembro n. 6, sobrado. Das 8 As 3 horas da tarde.

BRITES ALVARES — CimrgiS-dentista — Residência e gabinete: largo do Arou- che n. 106, (antigo n. 100).

AUBERTIE — Cirurgiãn-dentista. mo- léstias da bocea. Largo 6. Bento n. 13 (so- brado) — Telephone n. 1.838.

Diversos E. HOLLENDER, tradnctor publico, rua

Senador Feijó n. 27; telephone n. 531, para o inglez, allemão, francês, italiano, hespa nbol e hollandez.

CARLOS MOULLER, PROFESSOR tradnctor publico para as liuguas aUemã franceza, inglcza, italiana e hespanhola Rua José Bonifácio n. 63.

feito tornou eem effoito a concorrência j aberta para a execução das ofcras de m^l

PRIVILÉGIOS — Moura A Wiljon, rua Primeiro de Março n. 37, encarregam» de obter patentes de invenção e regista.- marcas de fabrica e commercio, ao Draaíi

FARINHA LÁCTEA «NiESTLE'» ANALYSE

Resultado da pesquiza do ácido salicylico na farinha láctea de H. Nestlé

De quatro latas que recebi, tendo todas os oarocteres de autbenticidade, foi aborta uma e o oonteu'do sujeito aos processos ha, bituaes paro extrahir e reconhecer o ácido salicylico.

Dos ensaios foites cheguei a conc'uir que o substancia analysada NAO ENCERRA ÁCIDO SALICYLICO.

A reacção obtida com o chlorote forrico no extrueto ethoreo, que á primeira vista podia ser tomada por um analysta inexpe- riente como demonstração da presença do corpo procurado, nada prova, uma voz que outras reacções caracteristicas do ácido sa- licylico deram resultados negativos. Diver- sas substancias dão colorações mais ou me nos violaeeas com os saes ferricos, de mo- dr. que esta reucçõo isoladamente não 6 Bufficiente para tirar conclusões positivas; é preciso também que as demais reacções peculiares do ácido salicylico possam ser observadas.

Dr. Daniel Hetininger. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1909.

PRÊMIO EM CATUMBY O sr. Juliono Pereira da Motta, mora-

dor a rua de Catumby, n. 106. recebeu hontem dos agentes da Loteria Federal o bilhete n. 67.101, premiado com 20:000$000, no extracção do dia 7 do cor. rente.

(Dos jornaes do Rio, de 17).

CDITACS Edital da concorrência, com o prazo de 30

dias a contar de 14 de agosto de 1909, para concessão de privilegio de illumi- nação e força electricas no município de Pederneiras.

Condido de Camargo Serro, çrefeito mu- nicipal de Pederneiras, de acçordo oom a resolução d» Câmara, de 3 do corrente, chama concorrentes A apresentação de pro- postas para a illuminaçõo publica e parti- cular da cidade de Pederneiras, A electri- cidado, bem como para o fornecimento de energia electrica, sób qualquer fôrma den- tro do município, sob as cláusulas seguin- tes: , .

l.a A Câmara de Pederneiras concederá ao proponente, cuja proposta for acceita, 0 privilegio exclusivo para explorar, pelo espaço de 20 annos, o serviço de illumina- çõo electrica na cidade e o de fornecimen- to de força motriz electrica dentro do mu- nicípio.

2.a A Câmara çontractarA_Çon» o propo- nente acceito a iíluminação publica da ci- dade, por meio de (100) cem lâmpadas in- candescentes de 16 velas, numero que po- derá ser augmentado futuramente.

3.a A Câmara desapropriará a queda .le agna a ser aproveitada para a installa- çao dos mAchinismcfe bem como os neces- sários terren0» pai» construcção de nzina e casas de empregados quando a queda de agna se achar dentro do munioipio, cor- rendo todas as despesas decorrentes da des- apropriação por conta dos concessioná- rios.

4.a A Câmara decretará penas a serem applieadas ás pessoas qne, de qualquer for- ma, damnificírem os materiaea da instal- lação electriea ou que trouxerem embara- ços á boa manjia do serviço a cargo do concessionário, ficando • este o direito de rehaver do eolpado, pelos meios de direito s prejuízos occasionãdoa.

5.a O groponente declarará na proposta: a) o preço annnal de cada lâmpada das

100 que a Caiçara logo mandará installar; b) a redncçSo para as lâmpadas qne fo

rem acerescidaa ao numero inicial; e) os preços mensaea para as lâmpada*

1 > 10, 16, 25, 32 velas para a illnminaçno lomiciliar:

d) as reducçnes sobre oa preços quando 3 consumidor tiver regalar numero de laia- padaa;

e) o preço dea Howatt-bora para ea gw efatUita. ssb fôrma da lãs -

I) o preço do oavallo vapor, mia. bom oomo do kllowatt-liora para anaritia olootrioa omprosudo aob a fôrma da fnrç» motria, indicando a tabeliã dlfforenolol no caso do motoros da diversas forçai;

g) o tabeliã de proçoi puro aa iu .Ulla- çOos domieiliiiroa |

li) os proços pelos quons os cuiireasiona* rios vendem ons uonauniiduces os lumpudiii nocoasarlua a subatituir aa que estiverem queimadas polo uso ,

I) a formn, dimenaõns, qualidudo o ei> paçomnnto doa postea, farina dua braços, doa roflectoroa da illuininução publiou Iwnl eomo o alturo doa mesmos sobre o nivel dos pnsaoioa;

j) oualidudo dos Isoludorea u serem om. progauoa;

k) iHinos o que ao aujnito nos -...■) d* interru|)ção total ou parciul da illumina. ção;

1) a hora do começar o terminar a illu- mlnnção;

m) prazo poro inicio o conclusão du« obras.

0,a O proponente deverá depositar nos cofres nninicipucB a quantia de (1:5(K)$00n)' um conte u quinhentos mil réis, jnntundO recibo do proourudor, A proposta, poro ga- rnntir a nsstgnnturo do contrueto, perden- do o direito A caução, om favor du Cumura, caso não quolro ossignnr o controete, den- tro do 3 (lias do|K)is do aoeelto.

Puro mnis informnções os interonsadoi poderão dirigir-se A secretorin do Prefei- tura, ondo lhes serão ministrados todos oa eselurooimentos de que necessitarem. Eu, CM. do A. Serru, socrotnrio, o escrovi.

Socreturia do Prefeitura Municipal do Pederneiras, om 14 do agosto do 1909.

O prefeito municipal. Cândido de Camargo Serra.

SECRETARIA DA AGRICULTURA. COMMERCIO E OBRAS PUBLICAS

Directoria de Obras OBRAS DE AUCiMENTO DA CADEIA'

DE SOCCORRO De ordem do jr. dr. direotor, fuço pubIU

co quo no dia 27 de ngosto, ao meio dio, serão abortas nesta repnrticão, em presença dos interessados, ns nropostes que forem a* presontudas pura o execução das obras uol- mn referidas, cujo orçamente importo em 17:1873460. As propostos, devidamente aol- ludas o com as firmas reconhecidas, não poderão conter omendus o rasuras o de" verão moncipnnr o preço total por ex- tenso o ora algarismos, os prazos do iuiolo,- conclusão o conservoção das obras. No in» voluoro sorão declarados p nome do pro- ponente, residência e o objectlvo do pro- posta, quo, do accordo com o rcgularaen» to em vigor, dovorA vir ucompanliadu aq certificado do deposite da canção feita no Thesouro do Estado, da quantia do .- 600$0n0, para garantia do contracte o boa execução das obras. Os orçamentos, projo» otos, plantas, cláusulas cornes e especiaes do contracte, bem eomo oxemplares do re- ferido regulamento, sorão franqueados, nesta repartição, ao examo dos interesBa- dos, que tamliem os enPoijtrnrão, A sua dis- posição o para o mesmo fim, na Secrotaritt da Camuro Municipal do Soceorro. Na pre- sente concorrência serão observadas todas W) dlsposiçfies do decrete n. 904, de 10 do janeiro de 1902, que forem npplioaveis.

S. Paulo, 9 de agosto do 1909. Ricardo Alfredo Medina.

Chofe do secçao^

"" THESOURO MUNICIPAL' " EDITAL N. 20

Impostos de Industrias e Profissões, ds Licença e Publicidade

O chefe do Rooobodoria do Thesouro Mu< nicipal avisa aos interessados que ato ,11 de agosto corrente proeedorá, ú bocea do cofre, á arrecadação dos Impostos de Ia* dustrias o Profissões e dos de porto loa. coda de Licença e Publicidade.

Os contribuintes quo pagarem dentre desse prazo os impostos do Industrias ? Profissões gosarão do abatimento de 20 por conto e uquellos que o não fizerem, além da perda ao direito do abatimento, incorrerão na multa do 10 por cento.

Rooebedoria do Tliesouro Municipal, II de agosto do 1909.

O Recebedor, Domícíano de Campos.

PREFEITURA MUNICIPAL Faço publico que, pelo prazo de 15 dias ;

contados da presente data, se acha aberta concorrência publica para o serviço de con- servação, durante dois annos, da estrada do Vergueiro, entro a praça Theodoro ia Carvalho, em Villa Mariano, o as divisas deste muqicipio com as do município da S. Bernardo.

As bases desta concorrência aobam-so ut Directoria do Obras Municipaes, onde cô rãe prestados aos interessados os esclaro cimento de que necessitarem.

As propostas doverão ser feitas por preçí englobado, estar selludos convenientgmen. te, trozer o rocibo do pagamento da cail< ção do 250$000 para garantia do contra- <te, conter o nome do nador idonoo, que sa responsabilize pelo seu fiel cumprimento, e ser entregues em carta fechado o lacrada nesta Secretaria atô o dia 18 do corrente, oo moio dia, para serem abertas no dio im- mediato A mesma hora.

Secretaria Gerol da Prefeitura do Muni- cípio de 3. Paulo, 4 do agosto de 1909.

O Directer Òeral, Álvaro Ramos.

GYMNASI0 DE CAMPINAS Concurso para a cadeira de Physica o

Chímloa

De ordem do sr. professor Arnaldo do Oliveira Barreto, direotor do Oymnosio _dí Campinas, acha-se aborto nesta secretaria pela segunda vez, pelo prazo fatal de doil meies a contar do lò do corrente, das 11 horas da manhã. As 2 da torde, a ius- crípçBo do concurso para provimento da 12.o cadeira (Physica o Cliimica), vagq pelo falleoimento do respectivo cathodra-

Será sdmittido á insoripção de accôrda com o art. 36 do roaulamcnto vigente o candidato que pessoalmente, ou por pro- curação, no caso de justo Impedimento, o requerer ^y directer do Gymnasio, i*o- vando:

l.o), a qnalidade de cidadão brasileiro] S.o), edade superior a 21 annos j 3.o), moralidade; 4,0), ter sido vaccinado ou affectado de

raHola; 5.o), não padecer de moléstia contagies!

ou repugnante, nem ter defeito physice qne o inoompatibilile com o exercício do magistério.

A prova desses requisites será feita por certidões, attestados on documentos equi- valentes, authenticadoa po.- tabellião, pre- ferindo-se o abono de moralidade pelo juia de paz da residência do candidato, duran- te os tres ultimes annos, alem da folha cor<| rida.

Os candidatos poderão ainda exbibir tros doeninentos, como títulos de hábilJ ção, provas de serviços prestados ao no, etc.

Os actos do concurs.o; prova prova 6KI1; prova pratica o prele realizar-se-So iu> edifício deste sfo, no prazo da lei, isto 6, 15 o encerramento da inscrtpclo.

Secretaria do Gymnasio de CaJ 14 de junho de 1009.

Joaquim Ulys

CEMITCRIQi (Tumuli

O administrada tendo em vista | mulos desta ndos a proí 60 dias, caiação dfl paro do romã,

0M

Page 7: 200.144.6.120200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_19090818.pdfKodmcçHo e AdmtpUtotgfo iça. Antônio Prado Olbn do oorrtlo-0 3KB8 — Badaeoao n, 8 nlnMnKbo

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1211)1 •iSlül 12201 48001

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D. Mwiii Gr. Junqueira de Corva- ^ llio, Joílo Procopio de Araújo Cnrva- "^Iho o senhora (ausentes), Procopio do

Áraujo Carvalho e senhora, â. Pran- cisea Iria 1'. Ferra?!, d. Jtaria dnsÜO-

^ , . "sCarvalho do Oliveira (ausente), d Gabnolla Prooopio Bibeiro dos Santos, Joa- quim Procopio flo A. Carvalho (ausontf), d. Annila, Joílo Cornello (ausento), iJariano, Paulo e Mauro P. do Araújo Carvalho, o com- riamlante Iranolseo Juiiquoira de Oliveira (au- fento), o dr. Gabriel Ribeiro dos Santos, viuva Irmãos, illhos o genros do finado Cftl-lielío Procojtio de Araajo Carvalho, oonvidam seus parentes o amigos para assisti- rem n missa que por alma do mesmo finado eera celebrada no dia 10 do corrente, 7.° dia do sou fallooimonto, na egroja do S.- Bento, ds 8 hora? da manlifi; e, desde jil, so confessam gratos por esse aoto do religião o caridade.

D. Maria Cândida Ferreira Oulmarloe tFlorro Forrolrn (lulinariloa, o«p>i»a o

flllio», Arthur 8. Forrolro Oulinnrloi, as|iniin o flllioi, Frontlno VomiiruOul- mitiAos, uupom o flllioa o Juvonnl Uulmnrfias Robollo, NKrndocom pro- fundnmonto ii todas ns possuas una

os acompanharam no doloroso troiiH) por qiio ncabam do puxar com o fallooimonto do tua idolatrada mto, sogra o avó ]>. Hnrln Condida Ferroir» Onlnmraoa, o rugniii aos psrontos o pessoas ao sua amusado a caridade <lo assistirem a mlssn do 7." dlu, mio om suffrojrio do sua alma toró roxada na Capolla do B.tf. Sacramento da Só, As 8 horas o mola da manhA do sabbado, 21 do oorrunto, por cujo avto so confessam otornamonta agra dooldos.

A' PRAÇA O abaixo assignodo declara ao cominor-

cio que nesta data adquiriu do sr. Fran- cisco Casolla o estabolooimonto commercial alto á alameda Glotte, n. 43, livre o dosom. baraqndo do qualquer ônus.

Kinriamlo morecor a confiança que, ao seu ox-propriatnrio dispensaram, fica ao dispor do publico o osforçar-so-d para bom servir a sua freguozia.

Manuel M, Carvalho. S. Paulo, 17 do agosto do 1009.

A' PRAQA O abaixo-assignado declara que nesta

data rondou ao sr. Manuel M. de Carva- lho o sou çstabolocimento commercial sito it alameda Glotto, n. 43, livre o desembara- çado do qualquer onns, o, portanto, faz a nrosento doclaraçüo para qUe ninguom al- legno ignorância.

Outrnsim ns possoas quo so julgarem sous credores, podorAo apresentar os seus crédi- tos dentro do prazo do 10 dias, a contar desta data, quo, sendo logaes, serão prom- ptamento pa^os.

Francisco Casolla. S. Paulo, 17 do agosto do 1000.

S. PAULO RAILWAY COMPANY SacçSo Bragantlna TARIFA MÓVEL

Nõ próximo moz do setembro, sendo a taxa cambial para opplicaçHo da .tarifa mo- vei do 16 d., os bases dos tabollâs à, 8-A, 3-B o do 6 a 17 torfio o oceroscimo do 20 por conto o a tabeliã sal o do 12 por contoC

Os preços das tabollâs 1, 1-A, 2, 2-AJ 4 o S o algodBo são isentas de addicional.

Suporintoridoncia, S. Paulo, 17 de agosto de 1909.

C. C. Tomkins, Suporintendente interino.

COMPANHIA ANTARCTICA PAULISTA 24.o dividenda

Do dia 21 do corrente cm deanto paga-se no esoriptorio Central da Companhia, á rua da Boa Vipta n. 14, sobrado, o 24.o di- videndo, relativo ao primeiro semestre do corrente anno o & razão de rs. 10$000 por acção.

Ficam suspensus as transferencias do acções ato áquella data.

S. Paulo, 10 de agosto do 1909. Asdrubal Augusto do Nascimento,

Presidente.

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so preparado Peitoral de Angico Pelotensç, a um parente meu, cujo estado oiíi bom gravo, o parece incrível que, com uum única vidro ficasse radioalraonte curado.

Comuninicando-Uio esta surproliondçnte oura, apenas para bem doa quo padecem; oomtudo podeis fazer o uso quo quüserdes

Cangussu', 11 de maio do 1804. Felicíssimo J. Duarte Filho.

Um outro não manos eloqüente attestado Tenlví a satísfaoQÍSo de affirmar-lne quo, tanto eu como meu filhinho, temos feito

USO do Peitoral de Angico Pelotense, .aparado polo pharmaceutíco Domingos da Silva Pinto, o sempre tornos colhido magníficos resultados.

Depois quo conheço tão maravilhoso preparado, não receio mais cotistipações, pois_tenho nolle um romedio prompto e infaílivel. Pode fazer desta espontânea infor- mação o uso quo lho aprouver.

De v. s. attento amigo criado. J. Rodolpho Taborda.

S. Gabriel, 20 de maio de 1884.

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£ CORREIO PAULISTANO - QUARTA-FEIRA. 18 PE AGOSTO DE Í909 <

AON tütoerciilosos Hoje em dia todos sabem que a tubereitioae pulmonar é

uma moleatía que se cura, e ha organismos que, atacados de tubereulose, luetam e vencem os micróbios, que ficam, afinai, enhistados nos tecidos do puimão. Quer isto di&er que os micróbios não encontram um terreno favwavei ao seu des- envolvimento.

Ora, todas as pessoas atacadas de tuberculose pulmonar devem logo procurar collocar o seu organismo em estado de resistir a este feroz inimigo. Como se consegue este "doside- ratum„ P Mudando do clima ? Mas, nem todas as pessoas podem arcar com as respectivas despesas. Nfto, o resultado seguro é o da introduoçflo no organismo de substancias que, modi- flcando o meio interno, fortificando os tecidos e os humores, despertando e augmentando o appetite, que, em geral, os doentes perdem logo no começo da moléstia e supprimindo a febre e os suores que tanto enfraquecem, fazem o organismo reagir e jugular tao terrível e temerosa en- fermidade. 0 único medicamento que preenche esse fim e que, além de tudo, é exclusivamente vegetal é o JPfTXÜIOACAÍv ,• nunca enjoa o doente e poupa-lhe o estômago.

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FOLHETIM

miGUEL ZCVACO (24)

A ponte dos suspiros (Bomimoe hlstorico>

XXIV

Em Vencia

. E', pois, na noite da famosa tempesta- He qus nos penetramos no palácio do ferande inquisidor. Os numerosos criados 8a Dandolo reiiram-se para os quartos ^uo habitam no ultimo andar. No cães tetio amarradas as quatro gondolas da luxo do grande inquisidor.

Porque os ricos Veneaianos faziam oon- liatir s sus vaidade em poeeair muitas gondolas • arranjadas com magnifken- tia, como os ricos parisienses põem a sua Iraidadc em possuir multas carruagens. De .reeto, era isso o que fazia em parta o •noanto da Veneza antiga. Si, hoje, ai ■ondolas uniformes e pintsdas da preto tporie põem nos oanaes manchas mon>- looaa, as gondolas de então, atapetadas, •stofadas, cheias de canções, eram a ala-

is e o luxo visireis da Cidadã das «pia e Bgoas.

No i Vo pslack) Dandolo, nessa noite, tudo parecia dormir.

Todavia, um homem velara ainda, cerca ■as quatro horas da manhã.

Este homem passeiava lentamente, da lado a lado, num aposento disposto como ■m gabineta de trabalho.

Bra o grande inquisidor. Tinha eovelhecitía muito. Os cabelloe estavam oompktamonte braa-

«oa a o rosto pallido era sulcado de pro- fundas rugas.

Ha quantas horas Dandolo passeava as- sim, com passo pesado e os hombros ar- queados, oomo debaixo de um grande pe- so? Havia matto tempo, sem duvida, por- One. no passo lento, se lie notava a fa- Uea a vaciDava, de vea em quando.

Bntão, passara a mio pela fronte, mnr- ■Mrsra algumas palavras, depois volta- Ta ao passeio süeacioso, enquanto o tro- Vle ribosabara furionamente cá fira.

— Cíva, tempestade i murmurava Dan- oaaada um estampido mais riolento W

parecia abalar os alicerces da oasa. Sil- va, ribomba, fulmina I Não chegarás a suffooar o que rugo em mim.

De repente, fez-se ouvir um terrível estampido; desabou uma parede do palá- cio; acabava do cahir nello o raio.

Dandolo parou, muito pallido, e desta vez murmurou:

— Porque não sou eu o fulminado? Pegou numa luz e começou a percorrer

as salas desertas do palácio. Chegou as- sim á grande sala de recepção, situada no roa do chão. Lentamente, passou por deanta das estatuas, doa objectos de arte que tinha accumulado.

Depois, collocon a luz em cima de uma mesa e deizon-se cahir numa cadeira,

—« Mais uma noite I disse oi Io, quasi em voa alta. Uma noite de insomnia ao- cresoontada a tantas outras! Ando, mar- cho, trato de não ouvir o que ha em mim a não o consigo, pois que os gemidos que ouço nem siquer são cobertos pela vos do trovão. Oht estes gemidos! Vôm lá de baixo, do fundo da sinistra prisão on- da se desespera o infortnnado... Quando von ao palácio dncal, tenho medo de a- travessar a sala onde o ri pela ultima rea! Si subo para a minha gondola, tre- mo de que o barqueiro me lere por de- baixo da Ponte dos SuspirosI... Oh! a si isso acontecesse! Si um dia eu passasse junto ás muralhas negras a fúnebres! Si ouvisse realmente o que ouço ns minha imaginação!... Oh! seria horrivell...

Dandolo levantou-se da repente, com a fronte innundada de suor frio.

—• Seis annos! continuou. Ha saia an- nos que esse desgraçado expia o crime de ter sido amado paia filha da om ambicio- so... pala minha filha!

Deitou um olhar desvairada em volta. — De quo serre este luxo da que estou

rodeado? De que serre ter reparado o palácio dos meus antepassados, pois que neDe eu sou mais miserável do que na pequena casa da ilha Olívolof Aqui vi- veram o Dandolo heróe da Veneza, a outro Dandolo, que passou a rida a pro- curar uma constituição de liberdade ; aqui palpitaram pelo bem, almas puras e no- bres. Cm único crime mancha o nome de Dandolo, a fui eu que o pratiquei I

Em cima da mesa, num pequeno qua- dro, attrahiu-lhe a attenção uma minia- tura.

Pegou neüa, oonteaplou-a avidamente. — Minha fUba! balbuciou aBe. Depois, de repente, toroon a pôr a mi-

niatura no sen iogar e afaston ss da

— Deus do céo! disse clle então, em um acoesso de desespero mais intenso, o si ella desconfiasse!... Si um dia ella so levantasse deanta de-mim e me gritasse: Covarde! eu soi a verdade! Bolando não sahíu de Veneza I Bolando morreu nos po- ços!

Calou-so de repente o olhou om volta, desvairado.

Ouviram-so ruidoa. Os criados da casa voltaram ás suas

oecupações: era dia.

— Quem sabe si ellea me ouviram? murmurou.

Deu rapidamente uma volta a duas ou- tros salas próximas e respirou: estavam desertas.

Então, voltou á sala nobre, foi levan- tar as cortinas de uma das janellas a olhou para fora.

Podiam ser sete horas da manhã. O dia estará triste e lirido. A tempestade, no maximum da intensidade, doaãncadea- va-se em todo o sen horror. Os cães es- tavam desertos. No grande canal as gon- dolas chocavam-se.

Ao longe, á direita, um clarão verme- lho punha manchas rubras no céo escuro.

Os olhos do Dandolo pousaram neste clarão sinistro.

— Dir-ae-ia qna o palácio ducal está a arder I murmurou.

Mas, dahi a pouco, retirou o olhar da- quelle ponto.

— E que importai rugiu. Que tudo ar- da, com tanto que se extinga a chamma de inferno que me devora!

De repente, tornou-se livido. Os olhos, fora das orbitas, fixaram-se com uma axtranha expressão de delirio em qual- quer eonas qus ris o qus devia ser faor- nrel.

— Oh! balbuoion eDe, não é possível! Estou donde! Não pode ser!

O espectaculo que o impressionara da- ria ser terrível. Porque tremia a agar- rarar«e ao pesado reposteiro, para não cahir...

Por deanta dos olhos passou-lhe uma visão rápida, iBuminada pelo fogo do céo. rarrando a escuridão das nuvens.

No Orando Canal acabavam ds ener- gir duas cabeças á superfície das águas.

Viam-se dois homens. Esses dois homens subiam paia uma gon-

doln. É a gondoln, rigorossmante impellida

por na deUes. fugis na tempestade! Depois, todo voltava á escuridão pro-

fusds. Dnsdols asbon nm srito ds tmur. ■«■

murou um nomo e oahiu para traz, des- maiado»

Quando voltou a si, Dandolo riu-se ro- deado por alguns dos seus serros, que o tinham levado para a cama.

Levantoó-se immediatamente. — Não so inquietem, disse elle. Foi

uma simples vertigem. Deixem-me só. Os criados obdeocram immediatamente. Dandolo sentou-so a uma mesa, metteu

a cabeça nas mãos. e murmurou: — Que deverei fazer? Que irá elle fa-

zer? Estava livido a tremia, oomo si tivera

muito frio. A terrível, a insoluvel questão apre-

sentára-se-lhe ao espirito com uma nitidez formidável.

Dandolo tinha reconhecido Bolando. Si o não prendesse, sentia-so perdido.

Um criado, que entrou da repente, ar- rancou-o a esta angustia.

— Senhor, disse elle, sua excellencia o capitão general Altiori deseja falar-lhe immediatamsnte.

Dandolo fea um gasto. Dahi a poucos momentos, Altieri esta-

rá deante delle. Por um esforço supremo, Dandolo tinha

preparado um semblante indifferente. — Venho dar-lhe uma noticia impor-

tante, disse Altieri. F.il-a, sem mais pre- âmbulos: Bolando Candiano acaba de se eradir. ,

Dandolo empregou toda a sua sciencia em fingir uma violenta surpresa.

— Eradir-ss I O senhor está louco I Nin- guém foge dss prisões de Veneza.

— Pois é certo! disse Altieri, naqoella roa sombria qus lha era habitual. Esta manhã devia ser executado o bandido Sen- labrino. Eradiram-se ambos. Verificou-se que Bolando Candiano tinha cavado ama mina que ia da eaxovia delle á de Scala- brino. Não ha duvida que se puseram da aocordo; ao chegar i Ponta dos Suspiros, o chefe dos guardas reparou que o homem que levavam ao cadafalao não era Scala- brino. Effectivamente, era Rolando!

— Parece incrível ■ — Pois é verdade, digo-lh'o eu! conti-

nuou Altieri, respirando oom esforço. O que então se passou t tentvel. Scalabri- no apparecou inesperadamente, liss^ii» á cabeça uma lage, que dois heaens não poderiam levantar. Cosa essn lage, apro- reítaado-se do assombro da do terror que lhes causara s raio que eahiu na ponta, arrombou a janslls do •WSM s-wiiu. asten. mm**. Ks •

que me contaram. E' isto o que viram oa guardas, o carrasco e o padro.

Foram precisas nada menos que estas testemunhas juntas, para me convence- rem. Mas, que importa como? A verdade, a terrível verdade, é que Bolando está livrai

— Livre! —• Sim, livrei Eeu rim a toda a pres-

sa para lhe dizer a si, pae de Leonor, a si. Orando Inquisidor, chefo supremo da policia: que tenciona fazer ?

Dandolo estremeceu violentamente. Ou- tra rez se lhe apresentara ao espirito es- ta pergunta I

E, desta rez, não era no segredo da sua consciência t

Estava alli um homem que lh'a fazia abertamente, oom uma espécie da violên- cia concentrada.

E que homem I... Altieri!... O marido de Leonor! o K-

nhor do sua filha... da noiva da Bolando Candiano!

— O que eu vou fazer?... balbuciou Dandolo.

— Dir-se-ia qua hesita! — Eu não hesito; estou aterrado, é o

que é. A noticia 6 tão assombrosa que, si outro m's desse, julgal-a-ia absurda.

— Sim! exclamou Altieri numa voz .som- bria. Ha, effectivamente, qualquer cousa de absurdo cm tudo isto. Apprendi, duma vez para sempre, a fingir de generoso. Era preciso, quando tínhamos em nosso poder Bolando Candiano, era preciso...

Um gesto violento concluiu o pensamento de AHieri.

—- Emfiml volveu elle, o mal está feito; agora é preciso reparal-o. E isso é comsigo.

j Mande revolver Veneaa. Manda fechar o Lido. Vigiem todas ss embarcações que

| saiam. Tome, emfim, todaa as medidas ne- cessárias. Porque, aooresoentou elle, empnL lidecendo, si não me engano, começa um duello de morta entra nós e Bolando Cin- diano. Proceda, senhor Grande Inquisidor, — a proceda depressa!

1 Dizendo estas palavras, Altieri levantoj- | se, ficou alguns instantes de pé, abjsmado rsnas reflexões a em seguida despedia ssl

Dandolo. — Socegue. disse-lhe esta, dentro de dou {

dia« os fugitivos estarão acorrentados ro fundo dos poços...

Altieri partiu, Dandolo soltou

Dandolo passou uma hora a soffrear o» sentimentos que lhe levantavam o pensa- mento como a tempestade de fora levantava a? vagas. Depois, tendo conseguido compor

O chefo de polícia sahíu á pressa, per- suadido de que tinha a sua fortuna feitij.

Os três dias que so seguiram foram terrí- veis para Dandolo. Quasi a cada hora IO-

um semblante o uma attitnde, passou ao cebia a visita de um agente, de um esbirro, gabinete da trabalho o ordenou que man- que vinha trazer-lhe um relatório, ora esnri-

pto, ora oral. No primef-o caso, o rel.it jrío emanava do chefe de policia. No segundo, vinha do próprio agente. Na policia vene-

\ ziana, como cm todas as policias, cada agente procurava fazor-se valer, com detri- mento do chefe, cujo logar esperava. A .;a- da visita, Dandolo sentia o suor perlar-Iha a fronte.

Naquelles três dias, operou-se nelle um trabalho enorme. A idéa de prender Ro-

dassem procurar o chefe de policia. — Está cá! disse-lha o secretario. — Já ? murmurou Dandolo em voe surda. O chefe de policia foi immediatamente

introduzido.

— Sabe o qua se passa? disse-lhe o gran- de inquisidor.

— Sim, senhor. Fugiram dois presos. Um delles daria ser executado esta manhã. Vim, a correr, receber as suas ordens.

— Conte-me tudo como foi, disso Dan- ,ando tomou-ee-lho insupportarel.a tal poo- dnlp to, que elle mesmo o levaria para fora ds

E.' emquanto o ohefa da policia contava | V»™2» »« «oubessa onda encontral-o. a orasão a se lançava numa elegante nar-l. Entretanto, os poUciaes formigavam p«- ratlra destinada a oleral-o a efi» no con-, jjt.ffg8' seln "^ontnnm rcstigios ios fa- coito do seu chefo, o grande inquisidor oen-; S1.08-. BaTS. i A opinião geral era que se tinham aroga.

'». . .. . . , di « que os seus cadáveres haviam sido le- A ""J!^ * ren^1? 'i"*0/^,00 'ine,,,

1,ha rado. para o p^to. onde deviam ter sido

da mandar prendel-ol... Onl... aquellas J^orado^ duaa cabeças, qua eu ri emergir da aau»; pM^0, ^ dias ^ opinjj,, cl.ft

orgnando para o céo em fogoum olhar d»' p8rtilEada pelo próprio Altieri. desafio! O tempo corra... Quem sabe si|

1'üin, ^j^ „ grande inquisidor rolava |a «stao fora da Veneza!... \oomo j, co^úme havia muitos annos. Cou-

De repente assombrou-o o silencio qna {{a eztrsnha: a morta provável da Bolando foipava em volta. _ {trouxera alguma paa áqnella alma fraca.

Estremeceu e riu o chefe de policia qna O qna o granda inquisidor temia era o o mirara com espanto. j itsof frimento de Bolandon, encerrado no

— Continue, disse ella. | fundo dos poços. Bolando morto já não sof- — Já acabei, senhor. Agora só ma '«sla fria. Dandolo procurara transigenoias cem

executar as suas ordens. j m gn» consoianoia. Èm summa, ella não ti* O chefe de policia ha muito que tinha nha feito nada. Deixara unicamente fazer.

acabado a sua narrativa. j £_ mesmo no momento da evasão, encar.-» — As minhas ordens! Disse Dandoio, gava ao chefe do policia o cuidado de pi o-

voltaqdo a si. — Sqa ezcellencía quer dar-mo carta

branca? disse de repente o chefe da poli- cia.

Dandolo teve um darão de alegria. Con- tera-se, porém, a respondeu:

— Sim, com a condição, porém, da l'** sombrio ülaminara-se-lho pouco a pou-x>. ma faça prevenir, de hora em hora, \o que Nessa noite o criado da quarto

Os faotos são graves. Esses do

ceder ás invsstigaçóas. Dandolo respirava. E aquella espécie ds

remorso, qus tanto o tinha affectado, ift enfraquecendo da hora para hora. A cai'* relatório qua lha confirmara que não rt encontrara lesl MÉ dos fugitivos, o rosto

aniUQ- . ■•! ciou-lhe, ds repente, a chegada da UB

homens são muito perigosos. E verdade: agsnta. Deu traaquillsmaota ordem paru o mau-

Não ha remédio! murmurou. Este no- rinte ó nscsssario! Sou eu que devo tor Bstoaés Csndia»... So. sul

o senhor conhece-os? ■•" Trata-se de Scalabrino. o bandido pa- Ja^^trar.

rigoso qna prendemos ha seis annos. j Appareoau o esbirro. que — E o outro? perguntou Dandolo com ante do grande inquisidor,

ums indifferença que foi excessiva, po;s qna snrprebandeu o chefe da policia.

— O outro? E" Balando Candiano, se- nhor.

— Vá, então, a seja dihgsnta. Não «o ssqusçs ds ma prevenir logo qna tenha cn-

faMÉpds UM «isto.

indinrm <S»-