a primeira ideia mais objectiva de “elemento” surgiu ... · atômica e suas propriedades...
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A primeira ideia mais objectiva de “elemento” surgiu com os
filósofos gregos:
Thales de Mileto (624-546 a.C) supunha que todas as coisas tinham a origem na
água;
Anaximenes de Mileto (560-500 a.C) propunha a sua origem a partir do ar
Herakleitos (536-470 a.C) a partir do fogo
Empedokles (490-430 a.C) introduziu a ideia de que todas as coisas tinham origem
a partir de quatro elementos – água, ar, fogo e terra – e que existiam duas forças
– atracção e repulsão que as ligavam ou as separavam.
Aristóteles (384-322 a.C.) resumiu as teorias dos pensadores
anteriores, acrescentando, aos quatro elementos materiais, uma
quinta essência, imaterial, que designou por éter.
Considerou, ainda, como propriedades fundamentais da matéria o “quente”, o ”frio”, a “humidade” e a “secura”, relacionando-os na forma de um diagrama.
Classificação dos Elementos Químicos (O Primeiro Elemento)
"Ao lado, o fósforo (P). Primeiro elemento a ser descoberto.
Ponto de partida para a construção da Tabela Periódica".
A resposta para o arranjo sistemático dos elementos começou no momento em que se iniciou a descoberta desses mesmos elementos.
O químico alemão, professor de Goethe, Johann W. Dobereiner
(1780-1849)
(O Primeiro Modelo de Tabela Periódica)
A massa atómica do elemento central de cada tríade era a média aritmética das massas atómicas do primeiro e terceiro membro.
Muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades.
Os elementos cloro(35), bromo(80) e iodo(127) eram uma tríade, lítio(7), sódio(23) e potássio(39) formavam outra, cálcio(40) estrôncio(88) e bário(137) outra.
Cálcio Estrôncio Bário
40 88 >>> (40 + 137)/2 = 88,5 137 1817 - Lei das tríades de Döbereiner
Germain Henry Ivanovitch Hess (1849) (O Segundo Modelo de Tabela Periódica)
O cientista sueco naturalizado russo publicou no seu manual Fundamentos da Química Pura uma classificação de quatro grupos de elementos (não-metais) com propriedades químicas semelhantes (tabela ao lado).
Hess escreveu:
“Esta classificação está ainda muito longe de ser natural. No entanto ela reúne elementos em grupos muito semelhantes e pode ir-se aperfeiçoando à medida que aumentarem os nossos conhecimentos.”
Iodo Telúrio Carbono Nitrogênio
Bromo Selênio Boro Fósforo
Cloro Enxofre Silício Arsênio
Flúor Oxigênio
Alexander Beguyer de Chancourtoir (1862)
(O Terceiro Modelo de Tabela Periódica)
O químico e geólogo francês (1829-1886) propôs um sistema denominado “parafuso telúrico.”
Distribuiu os elementos na forma de uma espiral de 45º na superfície de um cilindro.
Em cada volta da espiral ele colocou 16 elementos em ordem crescente de massa atómica, de modo a posicionar os elementos com propriedades semelhantes um por baixo do outro na geratriz do cilindro.
Químico industrial, inglês, John A.R. Newlands,
(1837-1898)
(O Quarto Modelo de Tabela Periódica)
O professor de química, no City College em Londres, em 1863, sugeriu que os elementos, poderiam ser arranjados num modelo periódico de oitavas, na ordem crescente de suas massas atómicas.
Colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre.
A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical.
Dimitri Ivanovich Mendeleev (1869)
(O pai da Tabela Periódica dos elementos químicos)
Nasceu na Sibéria, sendo o mais
novo de dezassete irmãos.
Mendeleev foi educado em St.
Petersburg, e posteriormente na
França e Alemanha. Conseguiu o
cargo de professor de química na
Universidade de St. Petersburg.
Em 1869, enquanto escrevia o
seu livro de química inorgânica,
organizou os elementos na forma
da tabela periódica atual.
Mendeleev criou uma carta para
cada um dos 63 elementos
conhecidos. Cada carta continha
o símbolo do elemento, a massa
atômica e suas propriedades
químicas e físicas.
A tabela periódica de Mendeleev
exibia semelhanças numa rede
de relações vertical, horizontal e
diagonal.
Em 1906, Mendeleev recebeu o
Prémio Nobel por este trabalho.
Dimitri Ivanovich Mendeleev (1869)
(O Quinto Modelo de Tabela Periódica)
Henry Moseley (1887-1915)
Em 1914 o cientista britânico
descobriu que o número de
protões no núcleo de um
determinado átomo era sempre o
mesmo.
Moseley usou essa idéia para o
número atómico de cada átomo.
Quando os átomos foram
arranjados de acordo com o
aumento do número atómico, os
problemas existentes na tabela de
Mendeleev desapareceram.
Glenn Seaborg (1951)
(A Tabela Periódica nos dias de hoje)
Nasceu em 1912 em Michigan nos EUA, formou-se em química na Universidade de Berkley, Califórnia e realizou a última maior troca na tabela periódica em 1950.
A partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos trânsuranianos (do número atômico 94 até 102).
Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho.
O elemento 106 tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
As modificações mais recentes
da Tabela Periódica
O sistema de numeração dos grupos são recomendados pela União
Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 à 18, sendo o grupo 1, o dos
metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres.
RAIO IÓNICO
Nos iões isoelectrónicos - quanto menos positiva ou
mais negativa for a carga do ião, maior é o seu raio