a política da roma republicana

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A política da Roma Republicana O longo domínio que Roma e o seu império exerceu sobre grande parte da Europa, Ásia Menor e norte da África, que estendeu-se por mais de cinco séculos, deixou impressionante legado sobre a vida institucional, política e jurídica de boa parte do mundo. O sucesso dos romanos foi enaltecido, já no seu tempo, pelo historiador grego Políbio (200-118 a.C.) que atribuiu a eficácia das instituições romanas a habilidade com que harmonizaram distintos interesses de classes. A revolução dos governos Antes de descrever a excelência da divisão dos poderes entre os romanos, no seu livro História (II, cap.IV), Políbio preocupou-se em fazer uma espécie de crônica dos regimes políticos, ou anacyclosis, a revolução política deles, que vai do surgimento da monarquia até o sistema popular. A primeira forma de regime político, segundo ele, amonarquia , nada mais era do que um seguimento do mundo animal, onde o mais forte domina os demais. Tal como entre as manadas de gado ou de javalis, conduzidas pelos mais temerários e ferozes, a monarquia nos seus primeiros passos representa o domínio da força. No processo seguinte, quando os homens alcançam e se conscientizam dos conceitos éticos e morais, penetrando aos poucos no redil da civilização, a monarquia torna-se um reino . O que significa que a autoridade máxima começa a sofrer limitações dos seus governados, época em que surgem assembléias e os parlamentos. O reino, por sua vez, também termina se vendo superado, desta vez pelaaristocracia , aqui entendida como que formada por um grupo seleto, pelos chefes das tribos ou por homens determinados que, afastando o rei, representam os interesses do povo. Com o tempo ela igualmente se desgasta. Os filhos dos aristocratas, os herdeiros do poder deles, tendem a degradar-se no poder. Com a vida entregue ao lazer e ao divertimento, distanciam-se do povo, formando uma oligarquia a parte, abandonando a igualdade e a liberdade dos tempos originais. Mantém-se todavia na crista do Leia mais » A política da Roma Republicana » Roma: os poderes e o exército O fórum romano

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Page 1: A política da Roma Republicana

A política da Roma Republicana

O longo domínio que Roma e o seu império exerceu sobre grande parte da Europa, Ásia Menor e norte da África, que estendeu-se por mais de cinco séculos, deixou impressionante legado sobre a vida institucional, política e jurídica de boa parte do mundo. O sucesso dos romanos foi enaltecido, já no seu tempo, pelo historiador grego Políbio (200-118 a.C.) que atribuiu a eficácia das instituições romanas a habilidade com que harmonizaram distintos interesses de classes.

A revolução dos governos

Antes de descrever a excelência da divisão dos poderes entre os romanos, no seu livro História (II, cap.IV), Políbio preocupou-se em fazer uma espécie de crônica dos regimes políticos, ou anacyclosis, a revolução política deles, que vai do surgimento da monarquia até o sistema popular. A primeira forma de regime político, segundo ele, amonarquia, nada mais era do que um seguimento do mundo animal, onde o mais forte domina os demais. Tal como entre as manadas de gado ou de javalis, conduzidas pelos mais temerários e ferozes, a monarquia nos seus primeiros passos representa o domínio da força. No processo seguinte, quando os homens alcançam e se conscientizam dos conceitos éticos e morais, penetrando aos poucos no redil da civilização, a monarquia torna-se um reino. O que significa que a autoridade máxima começa a sofrer limitações dos seus governados, época em que surgem assembléias e os parlamentos.

O reino, por sua vez, também termina se vendo superado, desta vez pelaaristocracia, aqui entendida como que formada por um grupo seleto, pelos chefes das tribos ou por homens determinados que, afastando o rei, representam os interesses do povo. Com o tempo ela igualmente se desgasta. Os filhos dos aristocratas, os herdeiros do poder deles, tendem a degradar-se no poder. Com a vida entregue ao lazer e ao divertimento, distanciam-se do povo, formando uma oligarquia a parte, abandonando a igualdade e a liberdade dos tempos originais. Mantém-se todavia na crista do estado graças a um permanente sistema de corrupção do povo. Não querendo restaurar o poder do rei e temendo ainda mais o poder do povo, descambam para o uso da força e da violência . Tudo acaba num descalabro, na desordem, fazendo com que um homem forte, um tirano ou um novo monarca assuma com autoridade plena.

A habilidade dos romanos

Leia mais» A política da Roma Republicana» Roma: os poderes e o exército  

O fórum romano

Page 2: A política da Roma Republicana

Para fugir desse ciclo, dessa crônica de desastres, na qual a ordem primeira degenerava em desordem geral, os romanos revelaram-se extremamente hábeis em fazer, durante a republica, uma engenhosa divisão dos poderes. Partindo da existência de fato das classes sociais, procuram estabelecer um regime político no qual as três forças fundamentais da sociedade se fizessem presentes, dando a cada uma delas uma parte respeitável de autoridade:

O poder monárquico - representado pelos dois cônsules , agentes do poder executivo, civil e militar ( armatus e togatus), escolhidos pelo povo e orientados pelo senado.

O poder aristocrático - representado pelo senado, órgão legislativo composto pelos pais conscritos, responsável pelo erário e pelas leis.

O poder popular - representado pelos comícios populares com autoridade de aprovar a guerra e os tratados de paz, além de terem direito a escolha dos tribunos da plebe.

Roma Antiga (Monarquia, República e Império)

Por Cristiana Gomes

A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no

mais importante e influente povo da civilização ocidental.

Alguns fatores contribuíram para a ocupação da região:

- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)

- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)

- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)

A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e

Império.

MONARQUIA

A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia.

Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.

Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que

durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em

509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio – o Soberbo), e

fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para

governar.

REPÚBLICA

Page 3: A política da Roma Republicana

No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4

classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.

A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em

conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso,

os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo

em seguida partiram para o Mediterrâneo.

Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras

Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou

mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.

Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas

províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).

As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.

A comunidade militar era formada por:

- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que

também tinham cidadania romana

- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa

(não podiam votar nem ser votados)

- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)

Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica

também contribuíram para explicar as conquistas romanas.

Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de

montar acampamentos e construir fortificações.

A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e

decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o

general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados

nas prisões.

As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações

sociais, econômicas e políticas.

No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos

prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a

concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos

pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as

cidades).

Page 4: A política da Roma Republicana

Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares

(homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades

surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de

alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).

Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura

grega e helenística:

- A alimentação ganhou requintes orientais

- A roupa ganhou enfeites

- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos

- Influência da religião grega

- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas

- Influência grega na arte e na arquitetura

- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as

famílias ricas a língua e a literatura grega

Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-

se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.

Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder

e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana

dividiu-se em dois partidos: o partido popular (formado pelos homens

novos e desempregados) e o partido aristocrático (formado pelos

grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de

decadência da República Romana.

IMPÉRIO

Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio

César e Augusto.

Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado)

e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos

concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador

Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher

senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas

províncias.

Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos

templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).

Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e

conquistou enorme apoio popular.

Page 5: A política da Roma Republicana

- Acabou com as guerras civis

- Construiu obras publicas

- Reorganizou as finanças

- Obrigou proprietários a empregar homens livres

- Promoveu a fundação de colônias

- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês

- Introduziu o ano bissexto

- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias

- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as

províncias

Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a

conspirar.

No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor

(Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos

Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de

calma e prosperidade.

Principais medidas tomadas por Augusto:

- Profissionalizou o exército

- Criou o correio

- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos

- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o

senado)

- Criou novos cargos

- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu

assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre

(podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum

direito).

- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao

campo

- Mandou punir as mulheres adúlteras

- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)

- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras

- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de

“Eneida”, Tito Lívio, Horácio)

Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um

de seus principais colaboradores).

Page 6: A política da Roma Republicana

A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se

o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.

Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:

Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por

Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo

e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de

Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de

Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos

entre o Senado e os imperadores.

Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a

Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.

Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano.

Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que

cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto,

acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.

Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas

exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras)

pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.

Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema

escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos

povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).

A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-

soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).

Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em

dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por

Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o

César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia)

aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do

território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.

Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.

Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde

transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.

Page 7: A política da Roma Republicana

A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império

enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que

o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos

invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários

reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).

Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório

entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente

desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a

capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império

Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia

grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando

Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.

Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga

importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta

cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.

A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança

riquíssima.

- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração

o Direito criado pelos romanos

- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos

romanos

- Arquitetura

- Literatura

Leia:

- O Primeiro Triunvirato de Roma

- O Segundo Triunvirato de Roma

- Arte Romana

Qual era o tipo de poder político em Roma?Depende do período em que vc está procurando. O primeiro regime político na Roma Antiga foi a monarquia (governo de um, o rei), embora o já existisse também o senado que aprovava ou não as decisões do rei e também foi responsável pelo término da monarquia em Roma. Depois disso, o regime político adotado foi a república, na qual o Senado detinha todo o poder, lembrando que o Senado era constituído de aristrocatas romanos com mais de 60 anos. Após algum tempo, o cônsul que era eleito pelo Senado tornou-se Imperador. O primeiro imperador romano foi Caio Otávio, que passou a ser chamado depois de Otávio Augusto, instituindo entao o Império Romano que por uma rede de problemas econômicos-sociais veio a ruir em 476 d.c.Bom, é só uma resposta de um aluno de cursinho, se houver alguma coisa errada corrijam por favor.

Page 8: A política da Roma Republicana

Explique o Período da monarquia em Roma.?!?A Monarquia ou Realeza Romana (753 a 509 a.C.)A Monarquia ou Realeza foi a primeira forma de governo. Devido a ausência de documentos escritos sobre esse período, seu estudo é feito com base em pesquisas arqueológicas e nas interpretações de lendas. Este período abrange a fundação de Roma em meados do século VIII a.C., até o fim de período monárquico, com a deposição do último rei etrusco, Tarquínio O soberbo e consequentemente o estabelecimento da República.Dos Reis de Roma ela teve 7 Reis:Dois Latinos:*Rômulo (753 a.C. - 716 a.C.)*Numa Pompílio ou Panfílio (716 a.C. - 673 a.C.)Dois Sabinos:*Túlio Hostílio (673 a.C. - 641 a.C.)*Anco Márcio (641 a.C. - 616 a.C.)e Três Etruscos (Tarquínios):*Tarquínio Prisco (616 a.C. - 578 a.C.)*Sérvio Túlio (Mastarna ) (578 a.C. - 534 a.C.)*Tarquínio o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.).A sociedade neste período baseava-se nos genos (ou gens) que tinham como características a propriedade coletiva dos bens e o patriciado. De acordo com a tradição o conjunto de dez genos formava a Cúria Romana (organização social, com práticas religiosas próprias e militar). A reunião de 10 cúrias formava uma tribo – comandada por um chefe eleito, com funções religiosas e militares. Da integração das tribos formava-se o povo romano (populus).O crescimento populacional, a prosperidade econômica e a expansão territorial são fatores que explicam a desintegração da comunidade gentílica. Com o tempo as famílias mais fortes foram se apropriando das terras mais férteis, surgindo a propriedade privada e os proprietários de terras, que se tornaram a classe dominante em Roma, os patrícios.Instituições PolíticasA organização política durante a Monarquia estava assim distribuída:SENADO,Conselho formado por representantes da aristocracia patrícia. As principais do Senado eram propor leis e fiscalizar a ação do rei, além de decidir sobre a paz e a guerra. Era o principal órgão legislativo e gozava de amplos poderes.REI, possuía poderes Quase absolutos. Era fiscalizado pela Assembléia e pelo Senado. Exercia as funções militares, religiosas e judiciais.ASSEMBLÉIA CURIAL (COMITIVA CURIATA),Formada por todos os patrícios que votavam as leis propostas pelo senado.Classes Sociais:-PATRÍCIOS,Classe dominante em Roma, nobres descendentes dos fundadores da cidade. Monopolizavam o poder político. Desempenhavam altas funções públicas e religiosas, desfrutavam de direitos políticos.-CLIENTES,Constituíam uma classe intermediária. Eram homens livres, geralmente estrangeiros Ou Plebeus que ficaram ricos, para sobreviverem colocavam-se sob a proteção de uma família patrícia (patronato), prestando-lhe diversos serviços em troca de auxílio econômico e proteção social.-PLEBEUS,Formavam a maioria da população. A plebe Não possuíam direitos políticos, não podendo se casar com os patrícios, estando submetidos à grande exploração por parte dos patrícios vivendo sob contínua ameaça de escravização por dívidas.-ESCRAVOS,Constituía-se sobretudo, por prisioneiros de guerra.Eles eram considerados Propriedades dos seus senhores e não tinham direito algum.

Page 9: A política da Roma Republicana

As Mudanças na República:Ocorreram devido as LUTAS DE CLASSE NA REPÚBLICA.Embora os plebeus constituíssem a maioria da população Os plebeus não tinham direito. Só Tinham deveres a cumprir: lutar no exército, pagar impostos, etc. A segurança de Roma dependia de um exército forte e numeroso. Os plebeus eram indispensáveis na formação do exército. Conscientes disso e cansados de tanta exploração, os plebeus recusaram-se a servir ao exército, o que representou um duro golpe na estrutura militar de Roma.para retornar ao serviço militar, os plebeus fizeram várias exigências aos patrícios e conquistaram direitos. Entre eles encontrava-se a criação de um comício da plebe, presidido por um tribuno da plebe. O tribuno podia vetar todas as leis contrárias aos interesses da plebe, menos em épocas de guerras, ou de graves perturbações sociais, quando todas as leis ficavam sob o controle exclusivo do ditador. Ele era considerado inviolável e quem o agredisse era condenado à morte.e tambe´m a aprovação de leis que beneficia-sem os Plebeus como a Leis das Doze Tábuas (450 a.C.) lei Canuléia (445 a.C.) Lei Licínia e Lei Ogúlnia (300 a.C.)iante desse novo quadro social, alguns senadores queriam mudanças e conseguiram implantar a votação secreta para o senado e paras as assembleias... dessa forma, Tiberio Graco, um patricio admirador de Pericles, foi eleito tribuno da plebe... ele impos um limite para os latifundios... por causa disso e de outras manobras políticas, enfrentou forte oposição e acabou assassinado.Seu irmao, Caio Graco, retomou suas propostas e alem disso, estendeu a cidadania romana e ainda possibilitou que plebeus ricos assumissem posições nos tribunais de finanças.A elite Patricia romana não via com bons olhos a política de Caio, que tentou ainda dar um golpe Estado, mas acabou pagando com a vida.Com as sucessivas crises políticas, alguns generais passaram a ganhar popularidade na republica.um deles, Mário, acabou sendo eleito consul. mais adiante, outro general, Sila tambem foi eleito consul...depois foi Crasso (o que matou Spartacus) e Pompeu.Quando Pompeu voltou do oriente, após o senado ter desaprovado suas reformas na região, ele aliou-se aos generais Crasso e Cesar (que havia sido eleito Consul).... Em 60 d.C., apoiados pelo exercito, os tres assumiram o comando (I Triunvirato), reduzindo o poder do Senado.Do Triunvirato para o Império, foi uma questão de tempo, fatalidades, golpes e oportunidades.

3 anos atrás