a natureza das crises financeiras
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A natureza das crises financeiras: 2008 e 2010/2012
Marcos Antonio Macedo Cintra
Diretoria de Estudos MacroeconômicosInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) , 30 de outubro de 2012
Produto e Comércio e Inflação Mundial – Variação Anual – em %
Fonte: IMF, World Economic Outlook, October 2012,
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(a) 2013(a)Produto Interno Bruto RealMundo 3,6 4,9 4,6 5,3 5,4 2,8 –0,6 5,1 3,8 3,3 3,6Economias Avançadas 1,9 3,1 2,6 3,0 2,8 0,1 -3,5 3,0 1,6 1,3 1,5 EUA 2,5 3,5 3,1 2,7 1,9 -0,3 -3,1 2,4 1,8 2,2 2,1 Área do Euro 0,7 2,2 1,7 3,2 3,0 0,4 -4,4 2,0 1,4 -0,4 0,2 Japão 1,4 2,4 1,3 1,7 2,2 -1,0 -5,5 4,5 -0,8 2,2 1,2Países Emergentes e em Desenv. 6,2 7,5 7,3 8,2 8,7 6,1 2,7 7,4 6,2 5,3 5,6 Ásia 8,1 8,5 9,5 10,3 11,4 7,9 7,0 9,5 7,8 6,7 7,2 América Latina 2,1 6,0 4,7 5,7 5,8 4,2 -1,5 6,2 4,5 3,2 3,9 Brasil 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2 -0,6 7,5 2,7 1,5 4,0
Oriente Médio e Norte da África 7,3 6,2 5,3 6,3 5,7 4,5 2,6 5,0 3,3 5,3 3,6 África Subsaariana 4,9 7,1 6,2 6,4 7,1 5,6 2,8 5,3 5,1 5,0 5,7 Europa Central e Leste 4,8 7,3 5,9 6,4 5,4 3,2 -3,6 4,6 5,3 2,0 2,6
Comunidade de Estados 7,7 8,2 6,7 8,8 9,0 5,4 -6,4 4,8 4,9 4,0 4,1Volume do Comércio Mundial 10,7 7,7 9,2 7,8 3,0 -10,4 12,6 5,8 3,2 4,5Índice de Preços ao ConsumidorEconomias Avançadas 1,9 2,0 2,3 2,3 2,2 3,4 0,1 1,5 2,7 1,9 1,6Economias em Desenvolvimento 6,2 5,9 5,8 5,6 6,5 9,3 5,1 6,1 7,2 6,1 5,8
Libor (b)Depósitos em dólar (6 meses) 1,2 1,8 3,8 5,3 5,3 3,0 1,1 0,5 0,5 0,7 0,6
Crescimiento da Economia Mundial - Producto Bruto Interno, variação percentual
anual/duas velocidades
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database
-4,0
-2,0
0,0
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6,0
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19
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20
12
(p
)
Mundo Economías Avanzadas Economías Emergentes
Crescimento das Economias Emergentes - Produto Bruto Interno, variação percentual
anual
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database.
-3,0
-1,0
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12
(p
)
Economías Emergentes China América Latina
Crescimento das Economias da América Latina - Producto Bruto Interno, variação
percentual anual
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database
-11,0
-9,0
-7,0
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)
América Latina Brasil Argentina
Conta-corrente países em desenvolvimento, US$ bilhões
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database
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Ásia América Latina Oriente Médio e Norte da África África SubsaarianaEuropa Central e Leste CEI
Abundância de capitais para países em desenvolvimento
-200,0
-100,0
0,0
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200,0
300,0
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Fluxo líquido de capital privado Invest. Estrangeiro Direto
Portfólio Outros
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database.
Reservas internacionais
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
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4.500
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ásia América Latina Oriente Médio e Norte da África África SubsaarianaEuropa Central e Leste CEI
Reservas internacionais: BrasilUS$ milhões
Fonte: Banco Central do Brasil
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
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0
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Jul
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Abr
Nov
Jun
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7
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Dez
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Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database.
Cotação das commodities
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012
All index Food index Metal index Energy index
Conta-Corrente – US$ bilhões2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(a)
Conta Corrente (Emergentes) 206,4 416,9 639,5 629,6 673,7 291,8 336,2 481,2 361,8 Ásia 90,8 137,6 268,8 400,3 412,7 291,4 313,2 363,1 411,8 América Latina 21,4 36,1 50,2 14,9 -30,5 -24,2 -56,9 -78,7 -100,2 Oriente Médio e Norte da África 101,5 211,5 282,2 265,8 349,2 49,9 183,5 306,9 238,8 África Subsaariana -7,7 -3,6 30,8 13,1 1,0 -20,7 -12,2 6,9 -8,4 Europa Central e Leste -55,1 -61,1 -89,0 -137,8 -160,4 -50,0 -119,4 -108,0 -158,9 Comunidade de Estados Independentes 63,5 87,6 96,3 71,7 107,7 41,3 75,3 113,5 79,5 Memorandum Exportadores de Petróleo 184,6 349,2 476,6 429,7 587,0 145,2 291,0 597,6 568,5
EUA -628,5 -745,8 -800,6 -710,3 -677,1 -381,9 -442,0 -465,9 -486,5Àrea Euro 121,7 51,4 53,7 45,6 -99,8 18,2 48,8 56,6 136,0Japão 172,1 166,1 170,9 212,1 159,9 146,6 204,0 119,3 95,4Outras Economias Avançadas 125,1 144,5 149,9 134,9 135,0 146,1 168,6 196,8 90,1
Fonte: IMF, World Economic Outlook, October 2012,
China's Trade with the United States, 2001-11 (US$ billion)
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011US exports 19.2 22.1 28.4 34.7 41.8 55.2 65.2 71.5 69.6 91.9 103.9US imports 102.3 125.2 152.4 196.7 243.5 287.8 321.5 337.8 296.4 364.9 399.3US balance -83.0 -103.1 -124.0 -162.0 -201.6 -232.5 -256.3 -266.3 -226.8 -273.1 -295.5
China's Trade with the World, 2001-10 (US$ billion)
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Exports 266.1 325.6 438.2 593.3 762.0 968.9 1,217.8 1,430.7 1,201.6 1,577.9Imports 243.6 295.2 412.8 561.2 660.0 791.5 956.0 1,132.6 1,005.9 1,394.8Total 509.7 620.8 851.0 1,154.6 1,421.9 1,760.4 2,173.7 2,563.3 2,207.5 2,972.8Balance 22.6 30.4 25.5 32.1 102.0 177.5 261.8 298.1 195.7 183.1
0
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30
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50
60
70
80
90
100
1985
1986
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1999
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2006
2007
2008
2009
2010
CHINA ÁREA EURO (15) ÍNDIA JAPÃO EUA
Global economic growth, % contribution
Source: Economist Intelligence Unit
Figura 3. Fluxo do Mercado de Hipotecas e Transferência de Risco
Asset-Backed Commercial Papers
(ABCP)
Asset-Backed Security (ABS)
Cidadão
Instituições Financeiras
Collateralized Debt Obligation (CDO) Security (ABS)
Senior Debt - Fundos de Investimento - Fundos de Pensão - Cias. de Seguro - Hedge Funds
Equity Debt (Toxic Waste) - Special Purpose Vehicle - Structured Investment Vehicle (SPV/SIV)
Linha de crédito
Derivativo de Crédito
(Credit Default Swap)
Equity Debt - Hedge Funds
Corporações Bancos
Seguradoras
Senior Debt
- Fundos de Investimento - Fundos de Pensão - Cias. de Seguro
Figura – Esquema Estilizado de Securitização de Créditos Subprime
Hipoteca Compra de Maior Prioridade Menor Títulos de Recebimento Retorno Empréstimo Pagamentos
P + 1 Pagamentos P + 1
Menor Prioridade Maior de Recebimento Retorno
Imóveis
Fundo de Hipotecas
(Mortgage Pool)
AAA
BB
BBB
Equity du Toxic
Waste
B
A
AA
Fundo CDO (CDO Pool)
B
BB
BBB
A
AA
AAA
Equity du Toxic
Waste
SIV
Títulos de Curto Prazo
– Commercial
Papers Empresas
Hedge Fund
Fonte: Ernani Torres Júnior in Entendendo a crise do subprime.
Prime mortgages
Junk mortgages
Credit-card debt
Car-leasing debt
Fees
AAA tranche
AA – BB tranches
Unrated
Income streams are added together … and then sliced up by risk
Investment banks and ratings agencies negotiate over the composition to ensure an AAA tranche with a higher yield than standard AAA rated assets.
Collateral Debt Obligations (CDOs)
Subprime mortgage loans High-grade structured-finance
CDO Senior AAA 88% Junior AAA 5%
AA 3% A 2%
BBB 1% Unrated 1%
Mezzanine structured- finance CDO
Senior AAA 62% Junior AAA 14%
AA 8% A 6%
BBB 6% Unrated 4%
Subprime mortgage bonds AAA 80% AA 11% A 4%
BBB 3% BB - Unrated 2%
CDO-squared
Senior AAA 60% Junior AAA 27%
AA 4% A 3%
BBB 3% Unrated 2%
Fonte: IMF staff estimates.Nota: CDO = collateralized debt obligation.
Boneca Russa
Conduit SIV SIV-Lite
Assets
– US$ 1,400 billion– Nontradable loans Less
risky– 47% Traditional assets– 53% Securities and
derivatives
– US$ 400 billion– Assets are traded– Less risky– 28% Financial institutions’
debt– 48% CMBS/RMBS/ABS– 22% CDO/CLO– 2% Other
– US$ 12 billion– Assets are traded– Risky– 96% U.S. RMBS– 4% CDO
Liabilities – 100% Commercial paper– 27% ABCP– 66% Medium-term notes
– 7% Capital notes
– Commercial paper– Medium-term notes
CreditEnhancement
– Varied (sponsoring bank) – Overcollateralization
Liquidity facility – Contractual 100% coverage– Contractual outstanding
liabilities– 10 to 15 percent of senior debt
– Partial contractual credit line; subject to market value tests
Fonte: Brunnermeier (2007); and IMF staff estimates.Note: SIV = structured investment vehicle; RMBS = residential mortgage-backed security; CMBS = commercial mortgage-backed security; ABS = asset-backed security; CDO = collateralized debt obligation; CLO = collateralized loan obligation; ABCP = asset-backed commercial paper
Características dos Conduits, SIV e SIV-lites
A partir de 2002, a concorrência entre os agentes financeiros atuantes no mercado de hipotecas levou à proliferação do uso de diferentes tipos de contrato de maneira a atrair os tomadores de maior risco. Tais como:a) as balloon mortgage ou interest-only loan (neste contrato, ao longo da vigência do interest-only period são pagos apenas os juros, após esse período, além dos juros deverá também ocorrer a amortização do principal);b) as hipotecas híbridas, que combinam o pagamento de taxas prefixadas no início do contrato e depois se tornam contratos pós-fixados. Grande parte das hipotecas subprime emitidas entre 2004 e 2006 era risk-layered, usando a combinação de vários atrativos para tornar a hipoteca mais interessante e, conseqüentemente, mais arriscada.Foram geradas ainda hipotecas com documentos incompletos sobre comprovação de renda do tomador, conhecidas como “Alt A” mortgages. Em 2006 representaram cerca de 13% do fluxo de novas hipotecas.
Diferentes hipotecas
“Ganância infecciosa”
A revista The Economist, diante do ambiente de euforia, definiu o cliente Ninja (no income, no job or assets, ou seja, pessoas sem renda, sem emprego ou patrimônio). Revelou-se ainda que em torno de 90% das hipotecas subprime envolveram algum tipo de fraude. Mais de 50% dos tomadores superestimaram suas rendas em mais de 50%. Os agentes financeiros falsificaram informações no sistema eletrônico de pontuação (credit score) a fim de possibilitar a operação e embolsar suas comissões. Diante da promessa de ganhos ilimitados, a “ganância infecciosa” frequentemente tende a prevalecer sobre a prudência.
Foram desenvolvidas duas maneiras de as famílias converterem a valorização patrimonial de suas residências em poder de compra por meio do crédito.O primeiro – cash-out – consistiu na extração de home equity no ato do refinanciamento de antigas hipotecas, diante da redução das taxas de empréstimo após 2001. A maior parte do cash-out foi usada em melhorias do próprio imóvel.O segundo – os empréstimos sobre home equity – foram de dois tipos: home equity lines of credit ou home equity loans, sendo que a liberação dos recursos – por meio da emissão de uma nova hipoteca – sob o primeiro tipo não estava condicionada à vinculação de uma finalidade específica. As famílias aumentaram seus níveis de endividamento, financiando a expansão dos investimentos imobiliários, puxando a economia americana rapidamente da recessão.
Extração de home equity
Housing equity borrowing in US (S billions)
84
188
234
293 283
350
24173
38
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92
185
135
97
0
100
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300
400
500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Equity loans
Cash withdrawal through refinancing
CDOsAsset backedcommercialpaper (abcp)
Bought financed by
Long (e.g. fiveyear) maturity
Short (e.g. one month) maturity
Special investment vehicles (‘conduits’)
CDOsAsset backedcommercialpaper
Contingency bank credit
Driedup
SIV draw on bank credit lines
11,914,0
30,3
47,0
76,6
108,8
186,7177,6
0,02
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Oppenheimer – Industry Up to Date, 29 de janeiro de 2008. p. 9. Nota:1. Posição em 28 de janeiro de 2008.
Novas Emissões de CDO no período 2000-20081, em US$ Bilhões
Another day, another derivative. This month's high-finance innovation is the CPDO, or Constant Proportion
Debt Obligation, and it is truly a wonder. In practical terms, a CPDO is nothing more or less than a synthetic bond.
Investors pay money up front, receive coupon payments, and their principal is returned after a set period of time.
Investors stand to lose if borrowers default or credit conditions deteriorate. But CPDOs work a secret miracle. These synthetic bonds are designed to score a “triple-A”
grade from major bond rating organizations, while paying a spread of up to 2% more than “natural” AAA debt! (…)
Truly, this is the golden age of finance!
Constant Proportion Debt Obligation (CPDO)
CREDIT EQUIVALENT EXPOSURESTOP 25 COMMERCIAL BANKS IN DERIVATIVES -
MARCH 31 2012 – US$ millions
BANK NAME ASSETS DERIVATIVESRISK-BASED
CAPITALCREDIT EXPOSURE FROM
ALL CONTRACTSCREDIT EXPOSURE TO
CAPITAL (%)JPMORGAN CHASE BANK NA 1.842.735 71.478.760 138.634 347.505 251CITIBANK NATIONAL ASSN 1.312.764 51.894.344 137.536 236.797 172BANK OF AMERICA NA 1.448.262 46.361.694 152.032 225.988 149GOLDMAN SACHS BANK USA 101.927 42.821.356 22.154 148.586 751HSBC BANK USA NATIONAL ASSN 206.809 4.466.896 22.33 38.637 173WELLS FARGO BANK NA 1.181.817 3.778.395 117.804 47.199 40TOP 25 8.691.082 227.486.417 845.56 1.113.243 132OTHERS 3.503.866 496.05 386.464 12.508 3TOTAL 12.194.947 227.982.467 1.232.024 1.125.751 91
OCC’s Quarterly Report on Bank Trading and Derivatives ActivitiesFirst Quarter 2012, Comptroller of the Currency/Administrator of National Banks
Nos termos de MINSKY, Hyman P. Stabilizing an
unstable economy. New Haven: Yale University Press,
1986, era uma estrutura financeira extremamente
frágil, com elevado risco e baixa capacidade de
fornecer liquidez.
Seu funcionamento dependia do aumento dos preços
dos imóveis, do fluxo de novas hipotecas e da queda
das taxas de juros.
A eclosão da crise
A eclosão da crise
•acúmulo de prestações em atraso e execução de devedores inadimplentes•os preços dos imóveis começa a cair; no segundo trim. 2007, aprofundamento da desaceleração: crescimento dos preços de apenas 3,19% em relação a 2006 -> o mais baixo desde 1997•movimentos de saques em hedge funds e em fundos imobiliários•aumento do custo de captação dos bancos•agências de risco rebaixaram a classificação de inúmeros instrumentos financeiros relacionados às hipotecas de alto risco•resgate dos cotistas => venda dos novos instrumentos financeiros pelos fundos
Novos atores, novos instrumentos, novas práticas e nova dinâmica•Hedge funds e Private equity groups;•Special Investment Vehicles (SIV);•Collateralised Debt Obligations (CDOs) e Credit Default Swaps (CDSs) – produtos negociados em mercados de balcão – over-the-counter (OTC) – e sem um mercado secundário para determinar os preços;•Para acessar os recursos dos bancos de Wall Street, para as operações alavancadas, os hedge funds tinham de depositar algum ativos de garantia (colateral). Por meio de uma prática conhecida como rehypothecation, uma proporção destes ativos colaterais eram utilizados pelos bancos como seus próprios ativos colaterais para levantar mais recursos. O resultado foi uma enorme expansão dos bancos sem o correspondente de requerimento de capital.
New Wall Street Financial System
Sistema bancário sombra (ou paralelo) – um conjunto de instituições que funcionava como banco, sem sê-lo, captando recursos no curto prazo, operando alavancadas e investindo em ativos de longo prazo e ilíquidos. Diferentemente dos bancos, eram reguladas e supervisionadas de forma displicente, sem reservas de capital, sem acesso aos seguros de depósitos, às operações de redesconto e às linhas de empréstimos de última instância dos bancos centrais. Portanto, eram altamente vulneráveis, seja a uma corrida dos investidores (saque dos recursos ou desconfiança dos aplicadores nos mercados de curto prazo), seja a desequilíbrios patrimoniais (desvalorização dos ativos em face dos passivos).
Global Shadow Banking System
•Os bancos comerciais e de investimento – com alguma regulamentação – atuavam como prime brokers – fonte de crédito e de ativos para o shadow banking, ganhando enormes comissões e lucros nestas operações;•Os 5 grandes bancos de investimento de Wall Street System controlavam US$ 4 trilhões de ativos e eram capazes de movimentar outros trilhões por meio dos bancos comerciais, fundos do mercado monetário, fundos de pensão etc.
Uma combinação de instituições reguladas e não reguladas – shadow banking system – operou conjuntamente
Taxas de juros de curto prazo (em percentagem)
Fonte: Federal Reserve; Bank of Japan; England Bank; and European Central Bank.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
jan/
01
jul/0
1
jan/
02
jul/0
2
jan/
03
jul/0
3
jan/
04
jul/0
4
jan/
05
jul/0
5
jan/
06
jul/0
6
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7
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jul/0
8
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09
jul/0
9
jan/
10
jul/1
0
jan/
11
jul/1
1
jan/
12
jul/1
2
MRO (Main Refinancing Operations) - Zona Euro Federal Funds Rate
Repo - Inglaterra Overnight Interest Rate - Japão
Source: http://www.bloomberg.com/apps/data?pid=avimage&iid=i0YrUuvkygWs
U.S. Government’s Rescue Efforts - US$ 13,7 trillion
Maximum Amount Current AmountUS$ US$
Federal Reserve 6.2 trillion 1.6 trillionFederal Deposit Insurance Corp. (FDIC) 2.0 trillion 554.8 billionTreasury Department 5.2 trillion 1.5 trillionFederal Housing Administration (FHA) 300 billion 300 billionTotal 13.7 trillion 3.9 trillion
Ativos dos bancos centrais – US$ bilhões
Fed BCEuropeudez/06 875 1.519dez/07 894 2.184dez/08 2.241 2.766dez/09 2.238 2.699dez/10 2.424 2.651set/11 2.867 2.856
Fonte: Bloomberg
Composição do Balanço do Federal Reserve
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Jan/
2007
May
/200
7
Oct
/200
7
Feb
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8
Jul/2
008
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8
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9
Sep
/200
9
Jan/
2010
Maiden1MMIFLTALFAIGABCPPDCFdiscountswapsCPLFTACMBSRPagencymiscother FRtreasury
Fonte: Federal Reserve
- o Term Discount Window Program (“TDWP”), que ampliou o prazo de empréstimos emergenciais do Fed de 1 para até 3 meses a uma taxa de juros mais baixa;- o Term Auction Facility (“TAF”), que aumentou de modo significativo os empréstimos do Fed, ao mesmo tempo que ampliou os tipos de colaterais aceitáveis. Ao promover leilões frequentes (como mostra a tabela abaixo, estes ocorriam, pelo menos, semanalmente), o Fed reduzia o chamado efeito estigma associado ao efeito reputação negativo que os bancos incorriam por ter que acessar ao Fed ao invés do mercado interbancário de reservas. Por meio deste programa, o Fed chegou a ampliar as reservas em quase US$ 500 bilhões; - o Term Security Lending Facility (“TSLF”), que promoveu empréstimos de títulos públicos em troca de títulos privados de baixa liquidez e valor;- o Reciprocal Currency Agreements (“RCA”), que proveu liquidez a instituições estrangeiras por meio de acordos bilaterais com alguns bancos centrais (inclusive o do Brasil) que ampliaram suas aplicações em dólar como resposta ao surgimento da crise financeira e da corrida em seus mercados por este ativo. Estes empréstimos usaram colaterais denominados nas moedas locais.
Provisão de liquidez para instituições financeiras bancárias e não bancárias:
-ABCP Money Market Fund Liquidity Facility (“AMLF”), com o qual o Fed proveu empréstimos de curto prazo para a aquisição de ABCP de modo a impedir uma venda desenfreada destes ativos e para sustentar seus valores. O mesmo ocorreu com o Commercial Paper Funding Facility;
-Term Asset-Backed Securities Loan Facility (“TALF”), com o qual o Fed passou a conceder empréstimos de longo prazo (3 a 5 anos) para os investidores adquirirem novos ABS com rating triplo A. O objetivo era resgatar o valor dos ABS, evitando a venda em massa destes ativos num momento de grande perda de valor que se realizada, poderia causar sérios riscos econômicos e financeiros ao sistema bancário. Esta medida mais tarde foi estendida a ativos com lastro em hipotecas;
- os programas de compra de ativos (Agency Debts e Agency MBS) no valor de US$ 600 bilhões para dar suporte ao mercado de crédito imobiliário, reduzindo seu custo de captação e aumentando os recursos disponíveis. Estes programas foram colocados em prática em novembro de 2008. Foram ampliados em 2009 e atingiram quase US$ 1,3 trilhão e se tornaram um dos mais importantes canais de provisão de liquidez do Fed no pós-crise.
a) o Quantitative Easing 1 – mais US$ 300 bilhões para a aquisição de títulos públicos de longo prazo junto aos bancos de modo a melhorar as condições nos mercados de crédito privado;
b) o Quantitative Easing 2 – a aquisição de adicionais US$ 600 bilhões em títulos de longo prazo, a partir de fins de 2010;
c) o Quantitative Easing 3 – aquisição de hipotecas (US$ 40 bilhões por mês), setembro de 2012.
Quantitative Easing: liquidez no sistema
EUA: resultado fiscal (US$ bilhões)
Fonte: Bureau of Economic Analysis. Disponível em: http://www.bea.doc.gov.
-1.500
-1.300
-1.100
-900
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-500
-300
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100
20
05
I
III 20
06
I
III 20
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I
III 20
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I
III 20
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I
III 20
10
I
III 20
01
1 I
III 20
12
I
Governo Total Federal Estados e Municipios
EUA: resultado fiscal (% PIB)
-11,0
-9,0
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
20
05
I
III
20
06
I
III
20
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I
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20
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I
III
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I
III
20
01
1 I
III
20
12
I
Governo Total Federal Estados e Municipios
Fonte: Bureau of Economic Analysis. Disponível em: http://www.bea.doc.gov.
Credit Market Debt Growth by Sector (In percent; quarterly)
-15
-5
5
15
25
35
2006Q
1
2006Q
2
2006Q
3
2006Q
4
2007Q
1
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2
2007Q
3
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4
2008Q
1
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1
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2
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2009Q
4
2010Q
1
2010Q
2
2010Q
3
2010Q
4
2011Q
1
2011Q
2
2011Q
3
2011Q
4
2012Q
1
2012Q
2
Households Corporate State and local Federal Financial
Fonte: Federal Reserve
Commercial and industrial loans, all commercial banks, seasonally adjusted
(millions of dollars)
780.000
880.000
980.000
1.080.000
1.180.000
1.280.000
1.380.000
1.480.000
1.580.000
1.680.000
2000
-01
2000
-09
2001
-05
2002
-01
2002
-09
2003
-05
2004
-01
2004
-09
2005
-05
2006
-01
2006
-09
2007
-05
2008
-01
2008
-09
2009
-05
2010
-01
2010
-09
2011
-05
2012
-01
2012
-09
Fonte: Federal Reserve
Households: disposable personal income/total liabilities
110
115
120
125
130
135
140
2006 2007 2008 2009 2010 2011Q1
2011Q2
2011Q3
2011Q4
2012Q1
2012Q2
Fonte: Federal Reserve
Personal saving as a percentage of disposable personal income
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
2006 2007 2008 2009 2010 2011Q1
2011Q2
2011Q3
2011Q4
2012Q1
2012Q2
Fonte: Federal Reserve
Balance Sheet of Households (billions of dollars)
16.000
17.000
18.000
19.000
20.000
21.000
22.000
23.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 Q1 2011 Q2 2011 Q3 2011 Q4 2012 Q1 2012 Q2
42.000
44.000
46.000
48.000
50.000
52.000
54.000
real estate at market value (left) total financial assets (right)
Fonte: Federal Reserve
Gross Domestic Product (Percent Change From Preceding Period)
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
2005 I
III
2006 I
III
2007 I
III
2008 I
III
2009 I
III
2010 I
III
20011 I
III
2012 I
III
Fonte: Bureau of Economic Analysis
Personal consumption expenditures (Percent Change From Preceding Period)
-5,1
-3,1
-1,1
0,9
2,9
4,9
2005 I III
2006 I III
2007 I III
2008 I III
2009 I III
2010 I III
20011 I
III
2012 I III
Fonte: Bureau of Economic Analysis
Fixed investment (Percent Change From Preceding Period)
Fonte: Bureau of Economic Analysis
-36
-26
-16
-6
4
14
24
2005 I
III
2006 I
III
2007 I
III
2008 I
III
2009 I
III
2010 I
III
20011 I
III
2012 I
III
Residential Nonresidential
Credit Market Debt Outstanding by Sector - USA
Fonte: Federal Reserve
2008Q1 51.738 13.822 10.640 2.564 11.125 7.263 2.882 5.257 16.470 2.182 2008Q2 52.279 13.809 10.629 2.579 11.333 7.386 2.890 5.335 16.731 2.182 2008Q3 52.990 13.753 10.579 2.564 11.494 7.475 2.896 5.815 17.006 2.026 2008Q4 53.311 13.683 10.515 2.549 11.547 7.454 2.888 6.362 17.123 1.709 2009Q1 53.670 13.581 10.520 2.529 11.542 7.483 2.906 6.769 17.115 1.757 2009Q2 53.539 13.544 10.477 2.505 11.476 7.450 2.941 7.228 16.538 1.813 2009Q3 53.352 13.465 10.417 2.478 11.369 7.376 2.968 7.556 16.110 1.885 2009Q4 53.213 13.411 10.369 2.439 11.199 7.240 2.999 7.805 15.709 2.090 2010Q1 52.764 13.313 10.241 2.423 11.205 7.337 3.020 8.232 14.878 2.116 2010Q2 52.824 13.251 10.183 2.402 11.153 7.348 3.023 8.690 14.609 2.099 2010Q3 53.050 13.172 10.115 2.399 11.233 7.457 3.037 9.024 14.452 2.132 2010Q4 53.556 13.138 9.951 2.545 11.243 7.478 3.066 9.386 14.498 2.225 2011Q1 53.835 13.071 9.887 2.562 11.346 7.595 3.044 9.598 14.470 2.305 2011Q2 53.918 12.988 9.827 2.582 11.495 7.755 3.025 9.796 14.289 2.325 2011Q3 54.183 12.932 9.783 2.594 11.616 7.881 3.023 10.131 14.192 2.289 2011Q4 54.511 12.934 9.722 2.632 11.769 8.018 3.007 10.454 14.071 2.277 2012Q1 54.895 12.906 9.641 2.669 11.863 8.104 2.998 10.811 14.036 2.283 2012Q2 55.182 12.945 9.590 2.709 12.008 8.245 3.004 11.106 13.856 2.263
State and local government
Federal governments
Domestic financial sectors Foreign
Households Business
Total TotalHome mortgage
Consumer credit Total Corporate
Balanço de Pagamentos
(X – M) + S + CLongo Prazo = CCurto Prazo + OURO
Conta Corrente: (X-M) + S
Fonte: Bureau of Economic Analysis. Disponível em: http://www.bea.doc.gov.
Balanço de pagamento dos EUA (1990-2011) – US$ bilhões
1990 2000 2008 2009 2010 2011U.S.-owned assets abroad -81.234 -560.523 332.109 -119.535 -939.484 -483.653 U.S. official reserve assets -2.158 -290 -4.848 -52.256 -1.834 -15.877 U.S. government assets, other than official reserve assets 2.317 -941 -529.615 541.342 7.540 -103.666 U.S. foreign currency holdings and U.S. short-term assets -130 -24 -529.766 543.278 10.108 -99.692 U.S. private assets -81.393 -559.292 866.571 -608.622 -945.189 -364.110 Direct investment -37.183 -159.212 -329.081 -289.451 -327.877 -419.332 Foreign securities -28.765 -127.908 197.347 -227.024 -138.984 -146.797 U.S. claims on unaffiliated foreigners reported by U.S. nonbanking concerns-27.824 -138.790 456.177 153.695 32.969 -11.608 U.S. claims reported by U.S. banks and securities brokers 12.379 -133.382 542.128 -245.842 -511.297 213.627Foreign-owned assets in the United States 139.357 1.038.224 431.406 314.390 1.308.279 1.000.990 Foreign official assets in the United States 33.910 42.758 554.634 480.286 398.188 211.826 U.S. government securities 30.243 35.710 591.381 437.324 353.294 158.735 Other foreign official assets -1.586 3.127 103.900 53.604 40.540 14.018 Other foreign assets in the United States 105.447 995.466 -123.228 -165.896 910.091 789.164 Direct investment 48.494 321.274 310.092 150.442 205.831 233.988 U.S. Treasury securities -2.534 -69.983 162.944 -15.451 297.797 240.878 U.S. securities other than U.S. Treasury securities 1.592 459.889 -165.639 1.855 139.316 -56.442 U.S. liabilities to unaffiliated foreigners reported by U.S. nonbanking concerns45.133 170.672 -31.475 8.956 62.957 6.567 U.S. liabilities reported by U.S. banks and securities brokers/15/ -3.824 116.971 -428.337 -324.330 175.871 309.177
Memoranda:Balance on goods -111.037 -445.787 -830.109 -505.758 -645.124 -738.413Balance on services 30.173 69.038 131.770 126.603 150.387 178.533Balance on goods and services -80.864 -376.749 -698.338 -379.154 -494.737 -559.880Balance on income 28.550 19.178 147.089 119.717 183.859 227.007Unilateral current transfers, net -26.654 -58.767 -125.885 -122.459 -131.074 -133.053Balance on current account -78.968 -416.338 -677.135 -381.896 -441.951 -465.926
Fonte: Bureau of Economic Analysis. Disponível em: http://www.bea.doc.gov.
Posição dos Investimentos Internacionais dos EUA – US$ milhões
1990 2000 2008 2010 r 2011 p
Net international investment position of the United States -230.375 -1.337.014 -3.260.158 -2.473.599 -4.030.250
U.S.-owned assets abroad 2.178.978 6.238.785 19.464.717 20.298.413 21.132.370
Gold 102.406 71.799 227.439 367.537 400.355U.S. government assets, other than official reserve assets 84.344 85.168 624.099 75.235 178.901
U.S. foreign currency holdings and U.S. short-term assets 628 2.594 554.222 836 100.528U.S. private assets 1.919.970 6.025.217 12.419.436 16.082.192 15.712.767
Direct investment 616.655 1.531.607 3.748.512 4.306.843 4.681.569Foreign securities 342.313 2.425.534 3.985.712 6.336.370 5.922.001U.S. claims on unaffiliated foreigners reported by U.S. nonbanking concerns 265.315 836.559 930.909 874.762 796.827U.S. claims reported by U.S. banks and securities brokers 695.687 1.231.517 3.754.303 4.564.217 4.312.370
Foreign-owned assets in the United States 2.409.353 7.575.799 22.724.875 22.772.012 25.162.620Foreign official assets in the United States 380.263 1.037.092 3.943.862 4.912.727 5.250.792
U.S. government securities 291.228 756.155 3.264.139 3.993.275 4.277.348U.S. Treasury securities 285.911 639.796 2.400.516 3.364.758 3.653.065
Other foreign official assets 24.942 101.834 382.674 629.448 644.535Other foreign assets 2.029.090 6.538.707 12.813.198 14.317.354 15.333.414
Direct investment 505.346 1.421.017 2.397.396 2.597.707 2.908.791U.S. Treasury securities 152.452 381.630 852.458 1.101.828 1.418.050U.S. securities other than U.S. Treasury securities 460.644 2.623.014 4.620.661 5.933.958 5.968.177U.S. liabilities to unaffiliated foreigners reported by U.S. nonbanking concerns 213.406 738.904 740.553 643.618 629.728U.S. liabilities reported by U.S. banks and securities brokers 633.251 1.168.736 3.900.991 3.698.153 4.011.582
USA: Balance on current account
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
-890
-790
-690
-590
-490
-390
-290
-190
-90
10
Balance on current account ( GDP) Balance on current account (US$ billions)
Fonte: Bureau of Economic Analysis. Disponível em: http://www.bea.doc.gov.
Source: Federal ReserveDifference between “3-month Treasury bill secondary market rate discount basis” (annualized using a 360-day year or bank interest) and “3-month Euro-dollar deposit rate" (annualized using a 360-day year or bank interest)
TED Spread
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
02
/01
/20
07
02
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07
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07
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08
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CBOE Volatility Index (VIX): progressive reduction of risk aversion
Source: http://www.cboe.com/micro/vix/introduction.aspxThe Chicago Board Options Exchange - CBOE - Volatility Index (VIX) is a key measure of market expectations of near-term volatility conveyed by S&P 500 stock index option prices. Since its introduction in 1993, VIX has been considered by many to be the world's premier barometer of investor sentiment and market volatility.
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Source: Standard & Poor’s - http://www2.standardandpoors.com/portal/site/sp/en/us/page.topic/indices_csmahp/
S&P/Case-Shiller Home Price Indices(residential real estate market in 20 metropolitan regions across the United States)
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Source: Standard & Poor’s - http://www2.standardandpoors.com/portal/site/sp/en/us/page.topic/indices_csmahp/
S&P/Case-Shiller Home Price Indices(residential real estate market in 20 metropolitan regions across the United States) – variação em 1 ano
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S&P/Case-Shiller Home Price Indices(residential real estate market in 10 metropolitan regions across the United States)
Source: Standard & Poor’s - http://www2.standardandpoors.com/portal/site/sp/en/us/page.topic/indices_csmahp/
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S&P/Case-Shiller Home Price Indices(residential real estate market in 10 metropolitan regions across the United States) – variação em 1 ano
Source: Standard & Poor’s - http://www2.standardandpoors.com/portal/site/sp/en/us/page.topic/indices_csmahp/
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Fonte: Federal Reserve (CONTRACT RATE ON 30-YEAR, FIXED-RATE CONVENTIONAL HOME MORTGAGE COMMITMENTS)
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1-year 2-year 3-year
U.S. government securities - 5 -10 - 30 anos – em percentagem (Market yield on U.S. Treasury securities)
Fonte: Federal Reserve
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Source: Bloomberg.
GREECE CDS USD SR 5y
Source: Bloomberg
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Credit Defaut Swap (CDS) – México 1-5-10 anos
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Credit Defaut Swap (CDS) – Peru - 1-5-10 anos
Fonte: Bloomberg
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Vulnerabilidades sistêmicas dos bancos e países da UE
Áustria √ √Bélgica √ √ √Dinamarca √ √ √Finlândia √França √Alemanha √ √Grécia √ √Irlanda √ √ √ √Itália √Holanda √ √ √Portugal √Espanha √ √ √Suécia √Reino Unido √ √ √ √ √
Grande exposição a ativos tóxicos dos
EUA (2)
Grande exposição a países emergentes enfraquecidos
da Europa (2)
Atingido por crises financeiras
sistêmicas (1)
Tamanho dos grandes bancos/
PIB (3)
Baixa competitividade
externa (4)Bolhas imobiliárias
(2)
Ativos e empréstimos bancários (*) em % do PIB
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Zona do Euro
Ativos totais/PIB 247 252 254 260 267 282 294Empréstimos/PIB 89 91 92 93 94 98 104
UKAtivos totais/PIB 325 356 352 382 401 443 483Empréstimos/PIB 111 118 122 125 132 138 145
USAAtivos totais/PIB 59 61 62 65 65 67 69Empréstimos/PIB 35 35 34 35 36 39 41
(*) Empréstimos excluem os intermediários financeiros e administrações públicas como contrapartes. Os estoques são médias anuais.
Fontes: Eurostat, Banco Central Europeu (BCE), Federal Reserve, Fundo Monetário Internacional (FMI)
Ativos bancários em % do PIB2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Áustria 251 259 259 257 265 280 295 310Bélgica 288 284 291 288 303 332 337 361Dinamarca 245 247 262 286 284 314 327 365Finlândia 94 109 121 124 138 152 156 162França 259 266 268 271 281 300 328 361Alemanha 286 296 294 297 297 305 303 304Grécia 143 139 133 128 130 137 144 156Irlanda 366 414 443 478 555 642 730 831Itália 145 145 150 163 166 175 182 201Holanda 269 279 285 301 323 335 332 358Portugal 210 212 219 239 235 226 235 246Espanha 171 179 184 189 198 220 239 262Suécia n.d. 184 187 184 195 215 233 249Reino Unido 325 356 352 382 401 443 483 520
Fonte: BCE. Ativos totais são as médias anuais.
Alavancagem bancária (*)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Áustria 23 22 21 20 20 20 19 16Bélgica 28 28 24 27 29 34 32 23Dinamarca 15 17 18 17 17 18 17 19Finlândia 12 10 10 10 11 11 11 14França 23 22 20 20 21 25 23 25Alemanha 26 25 24 26 27 27 26 26Grécia 14 14 15 14 19 19 16 15Irlanda 18 17 18 21 26 31 33 33Itália 14 14 13 13 13 12 12 10Holanda 15 16 17 19 23 20 18 17Portugal 15 20 21 17 17 15 12 8Espanha 15 15 15 16 14 16 17 17Suécia 30 25 27 25 21 22 23 25UK 20 19 21 19 25 28 29 27USA 12 11 11 11 10 10 10 10
(*) A alavancagem é calculada como total de ativos/ patrimônio.
Fonte: Para o Europe Bankscope, balanços não-consolidados; para o Federal Reserve dos Estados Unidos, todos os bancos comerciais.
Current account balances as a percentage of GDP
Source: OECD Economic Outlook 89 database.
Belgium14,3 3,6 4,9 4,4 3,7 2,8 2,0 1,7 -1,8 0,3 1,3 1,0 1,2
Estonia -5,4 -5,2 -10,6 -11,3 -11,3 -10,0 -15,3 -17,2 -9,7 4,5 3,6 3,2 0,7 Finland 8,2 8,6 8,9 5,1 6,4 3,6 4,6 4,2 2,9 2,7 2,9 3,0 3,2 France 1,4 1,8 1,2 0,8 0,5 -0,5 -0,5 -1,0 -1,9 -2,1 -2,2 -2,6 -2,6 Germany -1,8 0,0 2,0 1,9 4,6 5,0 6,2 7,5 6,3 5,6 5,6 5,5 6,0 Greece2
-7,8 -7,2 -6,5 -6,5 -5,8 -7,6 -11,2 -14,4 -14,7 -11,0 -10,4 -8,6 -7,2 Iceland -10,2 -4,3 1,5 -4,8 -9,8 -16,1 -23,8 -16,3 -24,8 -10,7 -8,0 -6,2 -3,6 Ireland 0,0 -0,6 -1,0 0,0 -0,6 -3,5 -3,6 -5,3 -5,6 -3,0 -0,7 3,7 5,3 Italy -0,6 -0,1 -0,8 -1,3 -0,9 -1,7 -2,6 -2,4 -2,9 -2,1 -3,5 -4,1 -3,6 Netherlands 1,9 2,4 2,5 5,6 7,6 7,4 9,3 6,7 4,4 4,9 7,7 7,2 7,4 Portugal2 -10,4 -10,3 -8,3 -6,5 -8,4 -10,4 -10,7 -10,1 -12,6 -10,2 -9,7 -7,8 -5,5 Slovak Republic -3,5 -8,3 -7,9 -5,9 -7,8 -8,5 -7,8 -5,3 -6,6 -3,2 -3,5 -2,4 -1,3 Slovenia -3,2 0,2 1,1 -0,8 -2,7 -1,7 -2,5 -4,8 -6,7 -1,5 -1,1 -1,3 -1,3 Spain -4,0 -3,9 -3,3 -3,5 -5,3 -7,4 -9,0 -10,0 -9,6 -5,2 -4,5 -2,9 -2,3 United States -4,2 -3,7 -4,3 -4,7 -5,3 -5,9 -6,0 -5,1 -4,7 -2,7 -3,2 -3,7 -4,0 Euro area -0,6 0,1 0,6 0,5 1,1 0,4 0,3 0,2 -0,7 0,0 0,2 0,3 0,8 Total OECD -1,3 -1,1 -1,1 -1,0 -0,9 -1,4 -1,5 -1,3 -1,5 -0,5 -0,6 -0,7 -0,7
2012 2008 2009 2010 2011 2004 2005 2006 2007 2000 2001 2002 2003
General government financial balances as a per cent of nominal GDP
Austria -1,9 -0,2 -0,9 -1,7 -4,6 -1,8 -1,7 -1,0 -1,0 -4,2 -4,6 -3,7 -3,2
Belgium -0,1 0,4 -0,2 -0,2 -0,4 -2,8 0,1 -0,4 -1,3 -6,0 -4,2 -3,6 -2,8 France -1,5 -1,6 -3,2 -4,1 -3,6 -3,0 -2,3 -2,7 -3,3 -7,5 -7,0 -5,6 -4,6 Germany 1,3 -2,8 -3,6 -4,0 -3,8 -3,3 -1,6 0,3 0,1 -3,0 -3,3 -2,1 -1,2 Greece -3,7 -4,4 -4,8 -5,7 -7,4 -5,3 -6,0 -6,7 -9,8 -15,6 -10,4 -7,5 -6,5 Iceland 1,7 -0,7 -2,6 -2,8 0,0 4,9 6,3 5,4 -13,5 -10,0 -7,8 -2,7 -1,4 Ireland 4,8 1,0 -0,3 0,4 1,4 1,6 2,9 0,1 -7,3 -14,3 -32,4 -10,1 -8,2 Italy -0,9 -3,1 -3,0 -3,5 -3,6 -4,4 -3,3 -1,5 -2,7 -5,3 -4,5 -3,9 -2,6 Netherlands 2,0 -0,3 -2,1 -3,2 -1,8 -0,3 0,5 0,2 0,5 -5,5 -5,3 -3,7 -2,1 Poland -3,0 -5,3 -5,0 -6,2 -5,4 -4,1 -3,6 -1,9 -3,7 -7,4 -7,9 -5,8 -3,7 Portugal -2,9 -4,3 -2,9 -3,1 -3,4 -5,9 -4,1 -3,2 -3,6 -10,1 -9,2 -5,9 -4,5
Slovenia -3,7 -4,0 -2,5 -2,7 -2,3 -1,5 -1,4 -0,1 -1,8 -6,0 -5,6 -5,6 -4,1
Spain -1,0 -0,7 -0,5 -0,2 -0,4 1,0 2,0 1,9 -4,2 -11,1 -9,2 -6,3 -4,4 United Kingdom 3,7 0,6 -2,0 -3,7 -3,6 -3,3 -2,7 -2,8 -4,8 -10,8 -10,3 -8,7 -7,1
Euro area -0,1 -1,9 -2,6 -3,1 -3,0 -2,6 -1,4 -0,7 -2,1 -6,3 -6,0 -4,2 -3,0
Total OECD 0,1 -1,4 -3,3 -4,1 -3,4 -2,8 -1,3 -1,3 -3,3 -8,2 -7,7 -6,7 -5,6 Memorandum itemsGeneral government financial balances excluding social security
United States -0,1 -2,2 -5,5 -6,3 -5,8 -4,6 -3,6 -4,3 -7,6 -12,1 -11,1 -10,8 -9,9 Japan -8,2 -6,5 -7,9 -8,0 -6,6 -7,0 -1,7 -2,2 -1,6 -7,5 -7,3 -8,0 -7,1
2009 2010 2011 2012 2005 2006 2007 2008 2001 2002 2003 2004 2000
General government financial balances as a per cent of nominal GDP
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Austria -1,7 -1,0 -1,0 -4,2 -4,5 -2,6 -2,9 -2,3Belgium 0,3 -0,1 -1,0 -5,7 -3,9 -3,9 -2,8 -2,2Czech Republic -2,4 -0,7 -2,2 -5,8 -4,8 -3,1 -2,5 -2,2Denmark 5,0 4,8 3,3 -2,7 -2,7 -1,9 -3,9 -2,0Estonia 2,5 2,4 -2,9 -2,0 0,3 1,0 -2,0 -0,3Finland 4,0 5,3 4,2 -2,7 -2,9 -0,9 -0,7 -0,0France -2,4 -2,7 -3,3 -7,6 -7,1 -5,2 -4,5 -3,0Germany -1,7 0,2 -0,1 -3,2 -4,3 -1,0 -0,9 -0,6Greece -6,0 -6,8 -9,9 -15,6 -10,5 -9,2 -7,4 -4,9Hungary -9,4 -5,1 -3,7 -4,5 -4,3 4,2 -3,0 -2,9Iceland 6,3 5,4 -13,5 -10,0 -10,1 -4,4 -2,6 -1,4Ireland 2,9 0,1 -7,3 -14,0 -31,2 -13,0 -8,4 -7,6Italy -3,4 -1,6 -2,7 -5,4 -4,5 -3,8 -1,7 -0,6Japan -1,3 -2,1 -1,9 -8,8 -8,4 -9,5 -9,9 -10,1Netherlands 0,5 0,2 0,5 -5,5 -5,0 -4,6 -4,3 -3,0Norway 18,3 17,3 18,8 10,6 11,2 13,6 15,1 16,3Poland -3,6 -1,9 -3,7 -7,4 -7,9 -5,1 -2,9 -2,2Portugal -4,6 -3,2 -3,7 -10,2 -9,8 -4,2 -4,6 -3,5Slovak Republic -3,2 -1,8 -2,1 -8,0 -7,7 -4,8 -4,6 -2,9Slovenia -1,4 -0,0 -1,9 -6,1 -6,0 -6,4 -3,9 -3,0Spain 2,4 1,9 -4,5 -11,2 -9,3 -8,5 -5,4 -3,3Sweden 2,2 3,6 2,2 -1,0 -0,1 0,1 -0,3 0,3United Kingdom -2,7 -2,8 -5,0 -11,0 -10,3 -8,4 -7,7 -6,6United States -2,2 -2,9 -6,6 -11,6 -10,7 -9,7 -8,3 -6,5
Euro area (15 countries) -1,4 -0,7 -2,1 -6,4 -6,2 -4,1 -3,0 -2,0
OECD-Total -1,2 -1,3 -3,4 -8,1 -7,5 -6,3 -5,3 -4,2
Source: OCDE
Government consolidated gross debt as a percentage of GDP
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Belgium 108 107 104 99 94 92 88 84 90 96 97Germany 60 59 60 64 66 68 68 65 66 74 83Estonia 5 5 6 6 5 5 4 4 5 7 7Ireland 38 36 32 31 30 27 25 25 44 66 96Greece 103 104 102 97 99 100 106 105 111 127 143Spain 59 56 53 49 46 43 40 36 40 53 60France 57 57 59 63 65 66 64 64 68 78 82Italy 109 109 106 104 104 106 107 104 106 116 119Cyprus 49 52 65 69 70 69 65 58 48 58 61Luxembourg 6 6 6 6 6 6 7 7 14 15 18Malta 56 62 60 69 72 70 63 62 62 68 68Netherlands 54 51 51 52 52 52 47 45 58 61 63Austria 67 67 67 66 65 64 62 61 64 70 72Portugal 49 51 54 56 58 63 64 68 72 83 93Slovakia 50 49 43 42 42 34 31 30 28 35 41Finland 44 43 42 45 44 42 40 35 34 44 48United Kingdom 41 38 38 39 41 43 43 45 54 70 80
Source: Eurostat
Government consolidated gross debt as a percentage of GDP
Source: OCDE
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Austria 66,4 63,4 68,7 74,4 78,1 79,7 83,0 84,4Belgium 91,6 87,9 92,9 99,9 100,0 102,3 103,1 102,0Finland 45,6 41,4 40,4 51,8 57,6 57,2 59,1 61,8France 71,2 73,0 79,3 91,2 95,8 100,1 105,5 107,3Germany 69,8 65,6 69,8 77,4 86,8 87,2 88,5 87,8Greece 117,0 115,4 118,7 134,0 149,6 170,0 168,0 173,1Hungary 71,9 72,9 77,0 86,2 86,4 84,7 84,8 84,1Iceland 57,4 53,3 102,1 120,0 125,2 128,3 126,7 124,7Ireland 29,0 28,6 49,5 71,1 98,4 114,1 121,6 126,9Italy 116,7 112,1 114,6 127,7 126,5 119,7 122,7 122,1Japan 166,7 162,4 171,2 188,8 192,7 205,5 214,1 222,6Netherlands 54,5 51,5 64,8 67,5 70,6 75,2 81,0 83,6Portugal 77,3 75,4 80,7 92,9 103,2 117,6 124,3 130,1Slovak Republic 34,1 32,9 32,0 40,4 47,1 46,8 52,1 54,2Spain 46,2 42,3 47,7 62,9 67,1 75,3 87,9 90,9Switzerland 50,2 46,8 43,6 42,5 41,7 41,0 40,8 39,4United Kingdom 46,0 47,2 57,4 72,4 81,9 97,9 104,2 108,2United States 66,4 67,0 75,9 89,7 98,3 102,7 108,6 111,2Euro area (15 countries)
74,7 71,8 77,0 87,8 93,1 95,1 99,1 99,9
OECD-Total 76,0 74,5 81,0 92,5 98,7 103,0 107,6 109,3
Total losses relation to economic strength, in percent (*)
for... GreeceGreece and
PortugalGreece, Portugal
and SpainGreece, Portugal, Spain and Italy
China -2,1 -7,1 -23,8 -49,4
Germany -2,9 -9,1 -34,3 -68,9
France -8,3 -17,1 -64,9 -154,4
Greece -94,1 -94,2 -96,2 -99,9
UK -0,3 -4,7 -22,3 -39,2
Italy 0,4 -0,6 -5,6 -74,6
Portugal -7,9 -54,9 -103,7 -116,4
Switzerland -0,8 -4,3 -25,9 -69,4
Spain 1,8 -32,5 -81,4 -104,9
USA -0,9 -3,3 -11,3 -25,7
Euro zone 14 (**) -4,7 -13,9 -42,1 -90,5
All countries -1,7 -6,1 -20,3 -44,0
Notes: (*) cumulative losses between 2013 and 2020 measured against 2013 GDP
Real total gross fixed capital formation (Percentage change from previous year)
Austria -3,8 3,4 1,2 0,8 0,8 3,1 0,0 -7,4 0,0 5,2 1,8 2,1 Belgium -5,0 0,6 7,8 6,6 2,1 6,3 2,1 -7,9 -1,0 5,2 0,1 1,3 Czech Republic 3,8 0,6 2,8 6,1 5,9 13,2 4,0 -11,4 0,0 -1,2 1,2 2,8
Denmark 0,1 -0,2 3,9 4,7 14,3 0,4 -4,2 -13,4 -3,8 0,4 2,9 1,7 Estonia 24,2 16,7 6,0 15,2 23,0 9,3 -15,1 -37,9 -9,1 26,8 15,9 4,9 Finland -3,7 3,0 4,9 3,6 1,9 10,7 -0,6 -13,3 2,6 4,6 0,6 1,6 France -1,9 2,2 3,0 4,4 4,2 6,2 0,1 -8,8 -1,4 2,9 0,6 1,7 Germany -6,2 -1,2 -1,2 1,0 8,9 5,0 1,0 -11,4 5,2 6,6 2,0 3,7 Greece 9,5 11,8 0,4 -6,3 20,4 5,4 -6,7 -15,2 -15,0 -20,7 -13,4 -2,0
Hungary 7,4 1,5 7,2 4,5 -2,7 3,8 2,9 -11,0 -9,7 -5,4 -5,4 0,0 Iceland -14,0 11,1 28,7 34,4 24,4 -12,2 -20,0 -51,6 -8,1 13,4 16,5 10,3 Ireland 2,6 6,5 9,6 14,9 4,4 2,1 -10,4 -28,7 -25,0 -10,6 -2,1 1,3 Italy 3,3 -1,0 1,2 1,9 3,7 1,3 -3,8 -11,7 1,7 -1,2 -4,7 -0,8 Japan -4,8 0,3 0,3 0,8 1,5 0,2 -4,4 -10,4 -0,1 0,5 2,3 2,8 Netherlands -4,5 -1,5 -1,6 3,7 7,5 5,5 4,5 -10,2 -4,4 5,8 -1,9 2,5
Norway -1,1 0,8 11,1 13,5 9,8 11,4 0,2 -7,5 -5,2 6,9 5,7 5,2 Poland -6,3 0,0 6,5 6,3 14,9 17,6 9,7 -1,2 -0,2 8,1 7,1 4,0 Portugal -3,2 -7,1 0,0 -0,5 -1,3 2,6 -0,3 -8,6 -4,1 -11,4 -10,1 -3,2 Slovak Republic 0,2 -2,7 4,8 17,5 9,3 9,1 1,0 -19,7 12,4 5,7 3,8 4,8 Slovenia 0,3 7,6 5,0 3,0 10,4 13,3 7,8 -23,3 -8,3 -10,7 -4,6 -0,5 Spain 3,4 5,9 5,1 7,1 7,1 4,5 -4,7 -16,6 -6,3 -5,1 -9,3 -2,4 United Kingdom 3,6 1,1 5,1 2,4 6,4 8,1 -4,8 -13,4 3,1 -1,2 -0,9 2,8 United States -2,7 3,3 6,3 5,3 2,5 -1,4 -5,1 -15,2 2,0 3,7 4,4 6,3
Euro area -1,6 1,1 1,8 3,4 6,0 4,6 -1,3 -12,0 -0,7 1,5 -1,8 1,3 Total OECD -0,9 2,4 4,5 4,7 4,7 2,8 -2,2 -12,1 2,4 3,2 2,2 4,2
2010 2011 2012 20132006 2007 2008 20092002 2003 2004 2005
Source: OCDE
Auxílio Estatal concedido ao setor financeiro em 2008 e 2009 (tipo de intervenções)
Montantes aprovados 2008-2010 (€ bilhões)
Montantes aprovados em % do PIB da UE-27
2009
Uso efetivo, ou seja, valor nominal em 2009 (€
bilhões)
Total efetivo usado como % do PIB da UE-
27, 2009Regimes 3.478,96 29,48% 727,38 6,16% de garantias 3.026,28 25,64% 612,59 5,19%
de medidas de recapitalização 348,64 2,95% 95,15 0,81%
de intervenção de apoio aosativos depreciados
62,17 0,53% 1,40 0,01%
de medidas de liquidez alémdos regimes de garantia 41,87 0,35% 18,23 0,15%
Intervenções ad-hoc em favor deinstituições financeiras individuais
1.109,94 9,40% 379,16 3,21%
de garantias 458,97 3,89% 214,30 1,82%
medidas de recapitalização 197,44 1,67% 46,36 0,39%
de intervenção de apoio aosativos depreciados 339,63 2,88% 108,38 0,92%
outras medidas de liquidez além das garantias
113,90 0,97% 11,11 0,09%
TOTAL 4.588,90 38,88% 1.106,54 9,38%
Fonte: Comissão Europeia, Direção-Geral de Concorrência, Disponível em:http://ec,europa,eu/competition/state_aid/studies_reports/expenditure,html
Auxílio estatal concedido ao setor financeiro em 2008 e 2009 (por Estados-Membros)
Fontes: Comissão Europeia, Direção-Geral de Concorrência.
PaísMontantes
aprovados 2008-2010
Montantes aprovados como % do PIB nacional
de 2009Uso efetivo 2009
Montantes efetivamente usado como % do PIB
nacional de 2009
Nº de instituições financeiras
Áustria 91,70 33,1% 30,94 11,2% 8Bélgica 328,59 97,4% 120,43 35,7% 6Dinamarca 599,66 269,0% 14,44 6,5% 59Finlândia 54,00 31,6% 0,00 Não utilizado -França 351,10 18,4% 129,48 6,8% 8Alemanha 592,23 24,6% 262,68 10,9% 13Grécia 78,00 32,8% 25,12 10,6% 9Irlanda 723,31 442,3% 11,29 6,9% 6Itália 20,00 1,3% 4,05 0,3% 4Luxemburgo 11,59 30,7% 2,72 7,2% 4Holanda 323,60 56,8% 75,00 13,2% 14Portugal 20,45 12,2% 0,65 0,4% 7Espanha 334,27 31,8% 60,31 5,7% 2Suécia 161,56 55,2% 79,39 27,1% n.d.Reino Unido 850,30 54,3% 282,41 18,0% 18
Ativos externos bancos (US$ milhões)
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
Mar
.200
0
Dec
.200
0
Sep.
2001
Jun.
2002
Mar
.200
3
Dec
.200
3
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2004
Jun.
2005
Mar
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6
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6
Sep.
2007
Jun.
2008
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.200
9
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.200
9
Sep.
2010
Jun.
2011
Mar
.201
2
Euro area United States Japan
Fonte: BIS Quarterly Review, September 2012.
Espanha: ativos externos bancos (US$ milhões)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Mar
.20
00
Dec
.20
00
Sep
.20
01
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02
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03
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Jun
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05
Mar
.20
06
Dec
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06
Sep
.20
07
Jun
.20
08
Mar
.20
09
Dec
.20
09
Sep
.20
10
Jun
.20
11
Mar
.20
12
Fonte: BIS Quarterly Review, September 2012.
Irlanda: ativos externos bancos (US$ milhões)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Mar
.200
0
Dec
.200
0
Sep.
2001
Jun.
2002
Mar
.200
3
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.200
3
Sep.
2004
Jun.
2005
Mar
.200
6
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6
Sep.
2007
Jun.
2008
Mar
.200
9
Dec
.200
9
Sep.
2010
Jun.
2011
Mar
.201
2
Fonte: BIS Quarterly Review, September 2012.
Grécia: ativos externos bancos (US$ milhões)
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
Mar
.20
00
Dec
.20
00
Sep
.20
01
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.20
02
Mar
.20
03
Dec
.20
03
Sep
.20
04
Jun
.20
05
Mar
.20
06
Dec
.20
06
Sep
.20
07
Jun
.20
08
Mar
.20
09
Dec
.20
09
Sep
.20
10
Jun
.20
11
Mar
.20
12
Fonte: BIS Quarterly Review, September 2012.
Selected Indicators on the Size of the Capital Markets (In billions of U.S. dollars), 2011
Fonte: FMI, Global Financial Stability Report, October 2012
World 69.899,2 10.650,4 47.089,2 44.622,1 53.766,0 98.388,1 110.378,2 255.855,6 366,0
European Union 16.426,6 468,0 8.530,2 10.808,0 20.740,6 31.548,5 42.172,7 82.251,4 500,7
Euro area 13.118,5 316,7 4.586,6 8.872,2 16.104,1 24.976,2 29.311,8 58.874,6 448,8
Germany 3.607,4 66,9 1.184,5 2.064,9 3.253,9 5.318,8 5.103,6 11.606,9 321,8
North America 16.814,6 202,6 17.552,8 14.092,7 21.854,5 35.947,2 18.246,6 71.746,6 426,7
Canada 1.739,0 656,5 1.912,1 1.217,9 1.028,4 2.246,3 3.611,3 7.769,7 446,8
United States 15.075,7 136,9 15.640,7 12.874,7 20.826,2 33.700,9 14.635,3 63.976,9 424,4
Japan 5.866,5 1.258,2 3.540,7 12.790,6 2.578,7 15.369,3 12.756,1 31.666,1 539,8
Newly industrialized Asian
economies 2.086,2 1.212,8 4.975,4 857,8 1.134,2 1.992,1 4.381,2 11.348,7 544,0
Emerging market economies 25.438,4 6.944,5 9.771,0 5.289,6 3.950,7 9.240,2 25.542,5 44.553,7 175,1
Of which:
Asia 11.489,4 4.054,1 4.985,5 2.634,2 2.393,0 5.027,2 17.940,3 27.953,0 243,3
Latin America and the Caribbean 5.614,3 738,8 2.221,4 1.674,1 1.064,4 2.738,5 3.299,5 8.259,4 147,1
Middle East and North Africa 2.754,4 1.105,9 788,0 104,5 138,2 242,7 1.564,6 2.595,2 94,2
Sub-Saharan Africa 1.230,6 177,8 581,0 142,0 112,8 254,8 563,4 1.399,2 113,7
Europe 4.349,9 867,9 1.195,1 734,8 242,2 977,0 2.174,7 4.346,8 99,9
Bank Assets
Bonds, Equities, and Bank Assets
Bonds, Equities, and Bank Assets (In percent of GDP)GDP
Total Reserves Minus Gold
Stock Market Capitalization
Debt Securities
Public Private Total
Unidade na diversidade
• A partir do Ato Único Europeu de fevereiro de 1986, buscou-se a integração financeira mediante a adoção de uma estratégia de intervenções progressivas segundo os princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade.
• O princípio da subsidiariedade reconhece a competência preponderante das autoridades nacionais para regulamentação e supervisão das instituições financeiras, e o legislador europeu entra em ação quando as metas acordadas nos Tratados da UE não puderem ser efetivadas.
• A proporcionalidade exige que a legislação da UE não exceda o estritamente necessário para atingir os objetivos pretendidos.
• A correspondência das peculiaridades dos sistemas judiciários nacionais com os princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade conduz automaticamente à diversidade jurídica. Isso significa que, em vez de buscar a plena harmonização regulatória politicamente inviável, o mercado único foi construído sob três princípios fundamentais: harmonização mínima, controle do país de origem e reconhecimento mútuo.
Problemas genéticos da União Monetária e Econômica
• O aprofundamento da integração financeira, juntamente com a expansão das atividades transfronteiriças esperadas com a adoção da moeda comum, evidenciou as inconsistências entre as significativas especificidades nacionais resultantes da abordagem da harmonização mínima e do mercado financeiro único.
• Vale dizer, não se eliminou as arbitragens regulatórias das instituições financeiras provenientes de regras e práticas nacionais de supervisão distintas.
• Ou, as divergências nas regras prudenciais e contábeis e nas práticas de supervisão deixam espaço para uma interpretação flexível das autoridades nacionais sobre as condições financeiras dos bancos.
• Para completar o quadro, é preciso lembrar que, formalmente, a função de emprestador de última instância não é atribuída ao BCE, permanecendo na esfera de cada banco central nacional.
• Na falta de um quadro comum de supervisão dentro da UE, não se forjou um sistema de gestão de crise em âmbito europeu.
• A resolução da crise é de responsabilidade final dos tesouros nacionais.
Problemas genéticos da União Monetária e Econômica
Problemas genéticos da União Monetária e Econômica
As distorções regulatórias e as práticas negligentes de supervisão nacionais estão por trás de muitas das vulnerabilidades da UE. As autoridades oficiais têm responsabilidade por terem permitido:
• uma subvalorização geral dos riscos e a sua concentração;
• o financiamento das bolhas imobiliária e de ativos;
• o superdimensionamento dos bancos individuais.
Fragilidades acumuladas da construção institucional europeia
Em 2009, a atenção do mercado foi se deslocando do setor financeiro para a alavancagem do setor público, aumentando enormemente o spread da dívida soberana entre os países do euro.
• A crise da dívida soberana grega irrompeu independente da crise financeira, embora tenha sido agravada por ela;
• A Irlanda foi diretamente relacionada à crise financeira – salvamento dos bancos;
• Portugal e Itália explicitaram o baixo crescimento e da competitividade;
• Espanha, resgate aos bancos e baixa competitividade.
Gestão da crise de 2008/2009
• O BCE reduziu as taxas de juros, injetando grande quantidade de liquidez principalmente pela extensão da elegibilidade dos ativos de garantias para operações no mercado aberto aos ativos de classificação inferior, e alongando as condições de refinanciamento;
• Os bancos centrais nacionais lançaram operações de assistência de liquidez, utilizando requisitos bastante distintos de garantias e margens de segurança.
Reforma do mercado único
• As iniciativas da UE confirmam a tendência no sentido de harmonização e cooperação crescentes, criando arranjos institucionais que devem ser capazes de pressionar os representantes nacionais a adotarem uma perspectiva no plano da UE.
• A desalavancagem privada gerou um nível insustentável de alavancagem pública na zona do euro. Foram criados dois fundos com o objetivo de limitar a propagação do pânico:
a) Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, um fundo de € 60 bilhões para o qual contribuem todos os países da EU;
b) Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, um veículo de propósito especial de propriedade dos países da área do euro, com recursos de até € 440 bilhões e que termina em 2013.
O FMI participa do arranjo de financiamento e fornece uma linha extra no valor de metade da contribuição da UE.
Como salvar o euroThe Economist, 22 setembro de 2011
Um resgate deve fazer quatro coisas rapidamente. • Primeiro, precisa deixar claro quais governos da Europa são
considerados sem liquidez e quais são insolventes, dando apoio ilimitado aos governos solventes, mas reestruturando a dívida dos que jamais poderão pagá-la.
• Segundo, precisa apoiar os bancos europeus para garantir que eles possam suportar uma moratória soberana.
• Terceiro, precisa transferir a política macroeconômica da Zona do Euro de sua obsessão pelos cortes de orçamentos para uma agenda de crescimento.
• Quarto, deve iniciar o processo de criar um novo sistema para impedir que tal confusão jamais seja criada de novo.
• A quarta levará muito tempo para completar: envolverá novos tratados e a aprovação de parlamentos e eleitores. As outras precisam ser decididas rapidamente, digamos, durante um fim de semana, quando os mercados estão fechados.
Não há futuro ensolarado para o euroMartin Wolf – Valor Econômico, 19 de outubro de 2011
• Consertem os bancos; consertem a Grécia; e consertem os mercados de dívidas de outros países da região do euro mais enfraquecidos. Esses são os elementos do pacote desejado. A principal abordagem também é clara: despejar baldes de dinheiro por todos os lados.
• O desafio fundamental não é o financiamento, mas o ajuste. As autoridades da região há muito insistem que o balanço de pagamentos não dever ser de importância em uma união monetária. De fato, há uma crença quase religiosa de que o importante é o déficit fiscal: todos os outros balanços vão se equilibrar automaticamente. Isso é absurdo.
• Dentro da região do euro, o ajuste dos desequilíbrios continua essencial, embora seja imensamente difícil, porque a taxa de câmbio saiu de cena. Em vez do ajuste via cambial, há um ajuste via depressão e inadimplência. Uma união monetária com mercantilistas estruturais em seu núcleo agora ameaça provocar um declínio permanente em sua periferia. Resolver isso é a verdadeira cura. Será que pode ser feito?
Belluzzo: “Será uma crise longa”
• “Who’s in charge?”, ironiza ao arguir a ausência de lideranças políticas à altura do colapso em curso no mundo das finanças desreguladas. “Quem é o encarregado?”, repete a pergunta para responder em seguida: ” Não há”.
• Se a política só produz vácuo, os mercados cuidam de produzir o que sabem. Um ajuste selvagem entre ativos e passivos; deslocamentos abruptos e maciços de portfólios que esfarelam governos e nações. “O que estão fazendo com a Grécia, por exemplo, é de uma perversidade inútil”.
• O governo Obama: “Está aquém do que poderia diante da inquietação de uma opinião pública açoitada por índices de desemprego da ordem de 9% e que não cedem. Até quando vão suportar isso?” Obama teria de acionar uma política fiscal corajosa, sem medo de afrontar a cegueira republicana. "O resto é inócuo". “Isso que estão fazendo agora, o ‘swing’ anunciado pelo Fed é assustador pela insuficiência e os efeitos colaterais que envolve”. Ao anunciar a compra de US$ 400 bilhões em títulos de longo prazo, trocando-os por papéis de curto prazo, “os EUA estão estreitando perigosamente o perfil de sua dívida”. Pior: remam na mesma direção dos mercados. Alimentam a obsessão mórbida pela liquidez. Insuflam a manada em fuga pelo planeta, quando o que mais se necessita nesse momento é de investimentos que reordenem, disciplinem e conduzam os cascos de volta aos currais da produção.
• Os desequilíbrios que extrapolam a horizonte imediato da crise financeira, mas que estão indissociavelmente ligados a ela, adicionando-lhe uma dimensão geopolítica. “A China, por exemplo, até quando eles acham que vão poder se dissociar das soluções globais”.
LESSONS FROM THE EURO CRISIS – Jan Kregel - Policy Note, 012 /10
Levy Economics Institute of Bard College
1. Currency zones don’t solve the problem of payments imbalances.
2. There is no French-German compromise on policy convergence.
3. Competition reduces inflation but does not produce growth and convergence.
4. A common currency does not eliminate the need for internal adjustments.
LESSONS FROM THE EURO CRISIS – Jan Kregel - Policy Note, 012 /10
Levy Economics Institute of Bard College5. The solution to the problem facing the eurozone is not
increased political integration via more sovereign EU economic and political institutions.
“Sovereigns do not default.” By this they simply meant that sovereigns will always be able to refinance their debt by issuing new debt.
With the advent of the euro and euro-denominated government debt, this was no longer true. Since governments could no longer issue the currency in which their debt was denominated, nor could they be permitted to borrow it from the ECB, their ability to repay the debt, or even to meet the debt service, was determined by their ability to generate fiscal surpluses in euros. The current crisis is not really a crisis of the euro, it is a crisis of the member-states’ ability to meet the minimum conditions for refinancing or retiring debt through fiscal policy.
Sem meias palavras, os EUA querem inflacionar o resto do mundo, enquanto o resto do mundo tenta deflacionar os EUA. Os EUA deverão ganhar, já que possuem munição infinita: não há limite para os dólares que o Federal Reserve pode criar. O que precisa ser discutido são os termos da rendição mundial: as mudanças necessárias nas taxas de câmbio nominais e das políticas domésticas por todo o mundo.
Porque os EUA vão ganhar essa guerraMartin Wolf, Valor Econômico, 13/10/2010
Reforma Sistema Financeiro - EUA
Em 21 de julho de 2010, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou a Lei Pública 111-203, chamada de Lei Dodd-Frank de Reforma de Wall Street e de Proteção a Consumidores
Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeiraidentificar sinais de acumulação de desequilíbrios que possam conduzir a uma crise sistêmica e tomar as providências. Esse conselho será liderado pelo Secretário do Tesouro e reunirá representantes de todos os órgãos de regulação e supervisão financeiras do país.
A Regra de Volckerparticipação em fundos de hedge e de private equity não pode exceder 3% do capital do fundo no prazo de um ano da sua criação, nem a soma das participações exceder 3% da faixa 1 do capital do banco.
A Emenda Collinstorna as especificações do Comitê da Basileia parte da Lei Dodd-Frank.
DerivativosPara combater a opacidade de mercados de balcão, estabeleceu-se a exigência de registro de contratos, evitando que contrapartes (e supervisores financeiros) sejam eventualmente surpreendidos pela extensão da exposição de seus parceiros em situações de estresse.
Manter “a pele” em jogoA exigência que originadores e ofertantes de papéis securitizados sejam obrigados a manter em sua própria carteira 5% do total emitido, sem possibilidade de hedge.
Remuneração de ExecutivosOs esquemas de remuneração deverão ser avaliados por comitês de risco da instituição.
Bureau de Proteção a Consumidorescriado com amplos poderes de supervisão e imposição de procedimentos, como uma entidade autônoma alojada no aparato do Federal Reserve, mas sem qualquer subordinação a ele
Reforma Sistema Financeiro - EUA
Basileia III
•Redefinição do capital regulatório (de 8% para quase 11 %)
•Introdução de uma taxa de alavancagem (Capital/Ativos)
•Duas medidas de liquidez das instituições bancáriasA primeira é chamada de Taxa de Cobertura de Liquidez, a segunda de Taxa de Financiamento Líquido Estável
•dois “amortecedores” de capitala) amortecedor anticíclico: excesso de capital regulatório sobre capital mínimo: punição: restrições sobre compensação de executivos e pagamento de dividendos;b) amortecedor contra excesso de oferta de crédito que gere risco sistêmico: punição: restrições sobre compensação de executivos e pagamento de dividendos.
Reforma do Sistema Financeiro Americano
• O objetivo básico da reestruturação do sistema financeiro americano é garantir aos contribuintes que o Congresso havia tomado medidas radicais para garantir que no futuro as instituições financeiras serão responsáveis pelos custos do fracasso. Assim, proteger o contribuinte de ter de financiar resgates no setor financeiro substituiu a estabilidade do sistema enquanto objetivo principal do processo de reforma.
• Enfim, a ênfase principal da reforma é lidar com os bancos demasiado grandes ou muito interconectados e que por isso não podem falir. O FDIC fechou mais de 300 bancos de pequeno e médio porte desde o início de 2008 sem qualquer perda nos depósitos garantidos ou qualquer turbulência nos mercados.
• Entretanto, os grandes bancos receberam suporte financeiro direto do programa TARP do Tesouro e do Federal Reserve, FDIC e GSE.
• A peça central da legislação é desenhar um procedimento para encerrar todos os tipos de instituição financeira que sejam consideradas sistematicamente relevantes – “too big to fail”.
Fonte: Federação Mundial de Bolsas de Valores
Capitalização das Bolsas de Valores (51) – US$ trilhões- desvalorização US$ 34,4 trilhões (out.07 – fev./09)- valorização US$ 30,5 trilhões (fev./09 – abril/11)-desvalorização US$ 11,7 trilhões (abr./11 – dez./11)- valorização US$ 5,5 trilhões (dez.11 – set./12)
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Dow Jones – USA - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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S&P500 – USA - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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NIKKEI – Japão - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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UK - FTSE100 - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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DAX – Alemanha - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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CAC – França - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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BOVESPA - Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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SHCOMP - Shangai Composite -Índice de capitalização – em US$
Fonte: Bloomberg
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Morgan Stanley Capital Investment (MSCI) – Emerging Markets
Source: Bloomberg
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Morgan Stanley Capital Investment (MSCI) – América Latina
Source: Bloomberg
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Morgan Stanley Capital Investment (MSCI) – Ásia
Source: Bloomberg
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Morgan Stanley Capital Investment (MSCI) – Europa Central e Leste
Source: Bloomberg
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Participação no PIB global (dólar corrente) – regiões e China (em %)
Fonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database, abril/2012. Elaboração Eduardo Costa Pinto
Região/país 1980 1990 2000 2005 2010
Países desenvolvidos 76,4 79,7 79,9 76,2 65,8Países em desenvolvimento 23,6 20,3 20,1 23,8 34,2 Ásia 6,2 5,1 7,3 8,9 15,2 - China 1,9 1,8 3,7 5,0 9,3Países em desenv. (exceto China) 21,7 18,5 16,4 18,8 24,9
Contribuição ao crescimento do PIB global (em dólar corrente) (Em %) –
regiões e China
(*) EstimadoFonte: International Monetary Fund: World Economic Outlook Database, abril/2012. Elaboração Eduardo Costa Pinto
Região/país 1981-90 1991-00 2001-10 2002-07 2008 2009 2010 2011* 2012*Países desenvolvidos 82,8 80,3 52,0 61,3 40,7 -70,0 33,6 49,3 41,8 - EUA 26,3 41,5 15,7 15,9 5,5 -7,5 10,8 9,9 17,0Países em desenvolvimento 17,2 19,7 48,0 38,7 59,3 -30,0 66,4 50,7 58,2 Ásia 4,0 12,1 22,8 15,2 24,7 14,3 30,3 18,1 27,4 - China 1,6 8,1 15,2 9,2 18,4 14,1 17,8 11,1 18,1
Evolução das exportações, importações e corrente de comércio da China - valor (em
bilhões US$ corrente) e participação
mundial (%)
(*) Acumulado dos três primeiros semestres do anoFonte: Direção de Estatísticas Comerciais/FMI. Elaboração Eduardo Costa Pinto
US$ milhões
Valor % Valor % Valor %1980-89 31 1,4 35 1,6 66 1,51990-99 129 2,9 114 2,6 243 2,62000 249 3,9 225 3,4 474 3,72001 266 4,3 244 3,8 510 4,12002 326 5,1 295 4,5 621 4,82003 438 5,9 413 5,3 851 5,62004 593 6,5 561 5,9 1.155 6,22005 762 7,3 660 6,1 1.422 6,72006 969 8,0 792 6,4 1.761 7,22007 1.218 8,8 956 6,7 2.174 7,72008 1.429 8,9 1.132 6,9 2.560 7,92009 1.202 9,7 1.004 7,9 2.206 8,82010* 990 10,4 886 9,0 1.876 9,7
ImportaçõesExportaçõesCorrente de Comércio
Exportações, importações e balança comercial: 1978-2010 ($US bilhões)
Fonte:CEICDATA. Elaboração Eduardo Costa Pinto
-100,0
100,0
300,0
500,0
700,0
900,0
1.100,0
1.300,0
1.500,0
Balança Comercial
Exportações
Importações
Evolução das exportações chinesas por intensidade tecnológica – 1990/2009 (US$ bilhões; valor acumulado para os períodos)
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %Produtos industriais (*) 848,0 82,6 1.515,1 86,0 2.641,7 88,9 6.571,0 90,7 Alta inten. tecnológica 222,6 21,7 470,2 26,7 1.043,7 35,1 2.868,0 39,6 Baixa inten. tecnológica 53,0 5,2 114,0 6,5 195,6 6,6 631,1 8,7 Média inten. tecnológica 126,9 12,4 237,9 13,5 461,4 15,5 1.282,3 17,7 Trabalho e recursos naturais 445,5 43,4 693,0 39,3 941,0 31,7 1.789,5 24,7Não classificados 76,5 7,5 107,4 6,1 160,2 5,4 338,3 4,7Produtos não industriais - Commodities primárias
102,1 9,9 139,6 7,9 169,3 5,7 332,6 4,6
Total 1.026,6 100,0 1.762,1 100,0 2.971,2 100,0 7.241,9 100,0
1995-1999Intensidade
1990-1994 2005-20092000-2004
Fonte: COMTRADE. Elaboração Eduardo Costa Pinto.
Evolução das importações chinesas por intensidade tecnológica – 1990/2009 (US$ bilhões; valor acumulado
para os períodos)
Fonte: COMTRADE. Elaboração Eduardo Costa Pinto
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %Produtos industriais (*) 853,8 81,8 1.393,2 81,9 2.338,3 81,3 4.648,5 73,5 Alta inten. tecnológica 288,8 27,7 567,7 33,4 1.196,9 41,6 2.754,6 43,6 Baixa inten. tecnológica 72,4 6,9 94,6 5,6 143,8 5,0 228,3 3,6 Média inten. tecnológica 222,2 21,3 331,9 19,5 562,0 19,5 1.123,4 17,8 Trabalho e recursos naturais 270,4 25,9 399,0 23,5 435,7 15,1 542,2 8,6Não classificados 74,4 7,1 114,4 6,7 221,6 7,7 739,6 11,7Produtos não industriais - Commodities primárias
115,9 11,1 192,9 11,3 317,7 11,0 932,5 14,8
Total 1.044,2 100,0 1.700,5 100,0 2.877,6 100,0 6.320,7 100,0
1995-1999Intensidade
1990-1994 2005-20092000-2004
Contribuição para o crescimento por componentes da renda e crescimento da RIB: 1978-2010 (em %)
Fonte:CEICDATA. Elaboração Eduardo Costa Pinto
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Consumo final Fomação de capital
Exportações líquidas de bens e serviços Renda Interna Bruta
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
Consumo Privado Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo
Fonte:CEICDATA. Elaboração Eduardo Costa Pinto
Participação do consumo privado e governamental e da formação bruta de capital fixo em % do PIB
Participação do consumo das famílias (urbanas e rurais) em % do PIB
Fonte:CEICDATA. Elaboração Eduardo Costa Pinto
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Urbano Rural
Fonte:CEICDATA
População e percentual da população urbana
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
População (milhões) População urbana (%) (eixo da direita)
Transações correntes e resultado do IDE: 1978-2010 ($US bilhões)
Fonte:CEICDATA. Elaboração Eduardo Costa Pinto
-50,0
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
Resultado Investimento direto Conta Corrente
Investimento direto estrangeiro na China e investimento direto chinês no
estrangeiro
Fonte:CEICDATA Elaboração Eduardo Costa Pinto
-100,0
-50,0
0,0
50,0
100,0
150,0
Investimento direto chinês no exterior Investimento direto estrangeiro na China
Balanço de pagamentos e reservas internacionais – China (US$ bilhões)
Fonte: Direção de Estatísticas Comerciais/FMI. Elaboração Eduardo Costa Pinto
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Reservas internacionais 168,3 215,6 291,1 408,2 614,5 821,5 1.068,5 1.530,3 1.949,3 2.416,0 (em proporção do PIB) 14,1 16,4 20,0 24,7 31,6 36,0 38,3 43,8 43,0 47,8
Mudança na posição da reserva (B.P.)10,7 47,4 75,2 137,5 189,8 251,0 284,7 460,7 479,6 400,5
I. Transações Corrente 20,5 17,4 35,4 45,9 68,7 160,8 253,3 371,8 436,1 297,1 (em proporção do PIB) 1,7 1,3 2,4 2,8 3,5 7,0 9,1 10,6 9,6 5,9 Balança Comercial 34,5 34,0 44,2 44,7 59,0 134,2 217,7 315,4 360,7 249,5 (em proporção do PIB) 2,9 2,6 3,0 2,7 3,0 5,9 7,8 9,0 8,0 4,9 II. Conta Capital e Financeira 1,9 34,8 32,3 52,7 110,7 63,0 6,7 73,5 19,0 146,7 Resultado IED 37,5 37,4 46,8 47,2 53,1 67,8 56,9 121,4 94,3 34,3 III. Erros e omissões -11,7 -4,7 7,5 38,9 10,5 27,2 24,7 15,3 24,5 -43,3PIB nominal* 1.193 1.317 1.456 1.651 1.943 2.284 2.787 3.494 4.532 5.051
Evolução da posse e participação chinesa na propriedade de títulos do Tesouro dos EUA
(em US$ bilhões e em %)
Fonte: Departamento do Tesouro dos EUA. Elaboração própria
118,4 159,0222,9
310,0396,9
727,4
894,8
1160,1
477,6
78,6
7,6
9,610,4
12,1
15,2
18,9
20,3
23,624,3
26,1
50
150
250
350
450
550
650
750
850
950
1050
1150
dez.
01
dez.
02
dez.
03
dez.
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dez.
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dez.
06
dez.
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dez.
08
dez.
09
dez.
10
Título
s do T
esouro
dos EU
A (U
S$
bilhões
)
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Pro
porç
ão d
os Título
s EU
A e
m m
ãos dos ch
ines
es
(%)
China China % total
Fonte:CEICDATA
Evolução do PIB per capital: 1978-2010 (RBM)
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Evolução do PIB per capita: 1978-2010 ($US) - 4.400
225417
1.038
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Classe média global, 2009: população e gastos
Fonte: Kharas (2010)
Classe média global: população (milhões e %) – 2009;2020;2030.
Fonte: Kharas (2010)
Classe média global: despesas (milhões de US$ em PPP 2005 ) –
2009;2020;2030.
Fonte: Kharas (2010)
Fonte: IBGEElaboração: SPI/MP
Participação dos investimentos no PIB(a preços de mercado )
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Oferta
Indústria 23,3 24,1 25,8 25,1 24,7 23,9 23,7 23,1 24,0 23,5
Serviços 57,1 56,0 54,0 55,8 56,5 57,3 56,3 58,3 57,0 57,1
Agropecuária 5,7 6,4 5,9 4,9 4,7 4,8 5,0 4,9 4,5 4,7
Impostos 13,9 13,5 14,2 14,2 14,1 14,0 14,9 13,7 14,4 14,8Demanda
Consumo das Famílias 61,7 61,9 59,8 60,3 60,3 59,9 58,9 61,1 59,6 60,3
Consumo do Governo 20,6 19,4 19,2 19,9 20,0 20,3 20,2 21,2 21,1 20,7
FBCF 16,4 15,3 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,3
Exportação 14,1 15,0 16,4 15,1 14,4 13,4 13,7 11,0 10,9 11,9Importação (-) 12,6 12,1 12,5 11,5 11,5 11,8 13,5 11,1 11,9 12,6
Renminbi: Spot, Forword, onshore, offshore and NDF
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
03/0
1/2
000
03/0
7/2
000
03/0
1/2
001
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7/2
001
03/0
1/2
002
03/0
7/2
002
03/0
1/2
003
03/0
7/2
003
03/0
1/2
004
03/0
7/2
004
03/0
1/2
005
03/0
7/2
005
03/0
1/2
006
03/0
7/2
006
03/0
1/2
007
03/0
7/2
007
03/0
1/2
008
03/0
7/2
008
03/0
1/2
009
03/0
7/2
009
03/0
1/2
010
03/0
7/2
010
03/0
1/2
011
03/0
7/2
011
03/0
1/2
012
03/0
7/2
012
China Renminbi Spot CNY Offshore Deliverable CNY CNH CNY ONSHORE +12M CMPN
CNH Fwd Points CNH12M CMPN CNY NDF +12M CMPN
Importado vs nacionais – preço por quilo – US$ FOB – Jan/ago 2010
NCM DescriçãoBrasil(*
)
Alemanha(**
) China(**)
8481.8093 Válvula tipo gaveta 53,30 35,08 4,95
8457.1000 Centro de usinagem 34,07 22,94 9,75
8414.4010Compressores de ar montados sobre
chassis com rodas e rebocáveis de deslocamento alternativos
39,84 32,27 2,27
8425.11.00
Talhas, cadernais e moitões de motor elétrico
53,46 20,18 2,76
8454.3010 Máquinas de moldar sob pressão 29,29 13,65 4,92
8562.2100Máquinas para enrolar, arquear,
dobrar, endireitar ou aplainar de comando numérico
20,80 28,59 3,00
Fonte: SECEX. Elaborado por DCEE/ABIMAQ (2012c).Notas: (*) Preço médio das exportações, (**) Preço médio das importações.
Calça de algodão(1) – proxy da estrutura de preço Brasil vs China
Participação (%) US$
Brasil China Brasil(*) China(**) Diferença (%)
Mão de obra 25 34 10,9 5,3 105
Matéria-prima e auxiliares 42 41 18,3 6,3 189
Energia elétrica/ utilidades 2 2 0,9 0,3 182
Despesas financeiras 4 4 3,5 0,6 510
Depreciação 8 3 1,3 0,5 182
Outros custos 13 8 5,7 1,2 359
Margem de lucro 7 8 3,0 1,2 147
Preço de referência 100 100 43,5 15,4 182
Fonte: Elaborado por RC Consultores (2011).Notas: (1) Calça de algodão masculina e feminina. (*) Brasil: preço médio das
exportações brasileiras em 2010, (**) China: preço médio das importações brasileiras oriundas da China em 2010.
Recipients of World Bank, IDB, and Chinese Lending from 2005–2011($ million) Total Loans World Bank IDB China
Venezuela 44.528 — 6.028 38.500
Brazil 39.628 15.338 12.559 11.731
Mexico 27.410 14.739 11.671 1.000
Argentina 26.774 7.164 9.610 10.000
Colombia 12.118 6.241 5.877 —
Ecuador 8.914 153 2.457 6.304
Peru 6.113 3.045 2.868 200
El Salvador 2.954 1.196 1.758 —
Guatemala 2.887 1.176 1.711 —
Panama 2.811 591 2.220 —
Costa Rica 2.741 698 1.743 300
Dominican Republic 2.555 854 1.701 —
Other 14.079 2.169 6.730 5.180
TOTAL 194.321 53.365 67.741 73.215
Produção estimada de petróleo no Brasil – novas reservas e reservas existentes nas
áreas já concedidas (milhões de b/d)
2011 2016 2020
RD fora pré-sal 2,022 2,774 2,387
RD pré-sal 0,303 1,283 3,080
RND fora pré-sal 0 0,201 0,215
RND pré-sal 0 0,023 0,074
Total 2,325 4,280 5,756
Fonte: EPE, 2011RD = Reservas descobertas até 2011; RND = Reservas não descobertasObs. (1) não inclui gás equivalente e não inclui produção de petróleo fora do país
Importações de minério de ferro (milhões de toneladas)
Fonte: MME
1980 1990 2000 2007China 3,4 14,3 69,9 383,1Mundo 378,5 400 510,7 855,5Participação chinesa (%) 0,9 3,6 13,7 44,8