a marca - ediÇÃo 37 - agosto/setembro

2 • Agosto | Setembro 2012


DestaqueIncêndios em Portugal.............................................4Politica InternacionalEuropa....................................................................5 SociedadeGoverno não vai taxar as PPP ................................6PublicidadeCasa Minabel.........................................................7Economia NacionalCrédito Mal Parado................................................9Economia InternacionalMário Monti alerta para confronto Norte e Sul.......10DesportoJogos Olimpicos Londres 2012.....................11 a 12

Descobrir o Algarve.......................................2 a 3 Cultura Eventos a não perder no Algarve........................4 a 5 Ação Social Refúgio Aboim Ascensão...................................6 a 7 Sociedade Incéndios / Prevenção.......................................8 a 10

DiretorÁlvaro José dos Santos

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Chefe de RedaçãoÁlvaro José dos Santos

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Nota de Editor: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS.

SumárioO Diretor

Viva o Verão...

O Verão é o tempo das férias e das brincadeiras. Os dias são quentes e grandes e as noites são pequenas e também quentes. Os passarinhos voam à procura da sombra das árvores e das fontes para se refrescarem.Os adultos aproveitam as férias grandes para viajar.Os mais novos, que moram perto do mar, preferem a praia; os que moram no interior (mais longe do mar) vão para os rios, lagos, riachos, tanques e outros locais onde a água os possa ajudar a refrescar.Quando o calor aperta, apetece estar deitado à sombra das árvores, a ouvir os pardais a chilrear ou os pintassilgos a cantar.Os grilos e as cigarras cantam nas searas. As rãs e os sapos coaxam nos charcos. O melro assobia nas árvores.O Verão é o tempo dos frutos frescos: uvas, pêssegos, ameixas, etc.Em quase todas as aldeias fazem-se festas anuais dedicadas ao Santo Padroeiro.O Verão é também o tempo em que o alcatrão das ruas e das estradas queima os pés dos meninos descalços, lembro me assim de uma parte do poema sobre o Verão de um dos Heterónimos de Fernando Pessoa. BOAS FÉRIAS !!!!!

No Entardecer dos Dias de Verão, às vezes,Ainda que não haja brisa nenhuma, pareceQue passa, um momento, uma leve brisa...Mas as árvores permanecem imóveisEm todas as folhas das suas folhasE os nossos sentidos tiveram uma ilusão,Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!Fôssemos nós como devíamos serE não haveria em nós necessidade de ilusão ...Bastar-nos-ia sentir com clareza e vidaE nem repararmos para que há sentidos ...Mas graças a Deus que há imperfeição no MundoPorque a imperfeição é uma cousa,E haver gente que erra é original,E haver gente doente torna o Mundo engraçado.Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,E deve haver muita cousaPara termos muito que ver e ouvir ...

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLI"Heterónimo de Fernando Pessoa

Suplemento Algarve


Destaque | Incêndios em Portugal |

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A área ardida mais do que triplicou este ano em relação ao mesmo período de 2011, tendo os incêndios florestais consumido 67.052 hectares, segundo dados provisórios hoje divulgados pela Autoridade Florestal Nacional (AFN).

O relatório provisório de incêndios florestais da AFN indica que entre 1 de Janeiro e 31 de Julho foram registadas 13.889 ocorrências de fogo que resultaram em 67.052 hectares de área ardida.

Os dados provisórios adiantam que nos últimos dez anos este foi o terceiro que registou o maior número de fogos e o quarto com valores superiores de área ardida.

O documento salienta que o maior incêndio de 2012, registado até à data, teve início a 18 de Julho no local da Catraia, concelho de Tavira, e estima-se que terá consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.

No ano passado, entre 1 de Janeiro e 31 de Julho, arderam 21.518 hectares de florestas e registaram-se um total de 10.987 ocorrências.

O relatório indica também que o maior número de ocorrências se verificou este ano no distrito do Porto, com 2.866 registos, dos quais cerca de 90 por cento correspondente a fogachos. Distritos como Aveiro, Braga, Vila Real e Viseu apresentam também um número de ocorrências superior ao milhar, sendo os fogachos superiores aos incêndios florestais, enquanto Guarda e Bragança são os únicos onde se registaram mais incêndios florestais

Já o distrito de Faro é o que apresenta maior área ardida (22.101 hectares), sendo que 98 por cento resulta do grande incêndio que se estima que terá consumido cerca de 21.562 hectares de espaços florestais.

Os incêndios florestais consumiram ainda nos distritos de Braga e Bragança 7.902 e 7.751 hectares de florestas, respectivamente.

Os dados provisórios mostram igualmente que o mês de Março foi o que registou o maior número de ocorrências de fogo (4.332), enquanto Julho teve o maior valor de área ardida (30.248).

O relatório salienta que Portugal Continental esteve em grande parte do período de Janeiro e Abril, em situação de seca, o que contribuiu, em parte, para os elevados valores do número de ocorrências e área ardida registados nesses meses.

Em Fevereiro e Março registaram-se 3.821 e 4.332 ocorrências de fogo, respectivamente, tendo-se situado a área ardida em Fevereiro nos 12.664 hectares e em Março nos 21.475.A AFN refere ainda que deflagraram, até 31 de Julho, 83 grandes incêndios (quando a área afectada é igual ou superior a 100 hectares), correspondendo a 67 por cento da área ardida.Os grandes incêndios afectaram uma área estimada de 44.755 hectares, dos quais 42 por cento em povoamentos e 58 por cento em mato.

O relatório provisório da AFN apenas diz respeito aos incêndios florestais que deflagram em Portugal Continental, não estando incluído os incêndios da Madeira e dos Açores.


Politica Internacional | Europa |

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A Comissão Europeia espera que a Grécia

torne públicas o quanto antes as medidas do plano que prevê poupar 11.500 milhões de euros para demonstrar o seu compromisso e afastar o fantasma da saída do euro.

«Há um grande esforço dos líderes europeus para encontrar medidas que ajudem a Grécia e evitem uma ruptura da zona do euro. Mas agora a responsabilidade está nas mãos da Grécia», disse à agência de notícias Efe uma fonte da Comissão Europeia em Atenas, que pediu anonimato.

Segundo esta fonte, o governo grego liderado pelo conservador Antonis Samaras abandonou a sua intenção de solicitar uma extensão de prazo no cumprimento dos programas de reformas impostos à Grécia pelos seus credores em troca dos resgates.

Esta decisão foi tomada pelo primeiro-ministro na semana passada depois de ter recebido um telefonema do Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, em que este alertou que, se não o fizesse, haveria Estados-Membros a exigir a saída do país da zona euro.

«Uma extensão do programa implicaria mais financiamento, que teria de ser aprovado pelos parlamentos nacionais, e isso parece difícil», acrescentou a fonte.

Para evitar uma saída forçada da Grécia na zona euro, a fonte consultada pela Efe disse que a Comissão Europeia espera que Samaras «além de promessas, tem de começar a levar à prática» as medidas anunciadas, uma vez que «as coisas estão a ser feitas, mas muito lentamente».

Hoje houve mais uma reunião entre o primeiro-ministro e seus

parceiros de governo, Evangelos Venizelos, dos socialistas gregos (Pasok), e Fotis Kuvelis, líder do pequeno partido de centro-esquerda Dimar, num encontro em que não foram abordados os cortes, com o debate a centrar-se sobre o processo de privatização e reforma da administração pública.

«Devemos romper o círculo vicioso da imagem negativa do nosso país», disse Venizelos no fim da reunião, enquanto Kuvelis explicou que houve um acordo sobre a criação «investimentos que proporcionem empregos».

Segundo o jornal Kathimerini, os pensionistas serão dos grupos mais afectados pelas novas medidas de austeridade, podendo as pensões ser reduzidas entre cinco e seis por cento, depois de já terem perdido cerca de um quarto do seu valor em cortes anteriores.

A ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que supervisiona as reformas gregas, deu por terminada no domingo mais uma visita ao país, depois de constatar «avanços» nas negociações com o Governo.

Os membros da ‘troika’ vão apresentar o seu relatório em Setembro ao Fundo Monetário Internacional e ao Eurogrupo para que estes possam decidir se dão ‘luz verde’ à parcela de 31 mil milhões de euros de empréstimo à Grécia.

No entanto, a oposição grega, liderada pelo Syriza (esquerda radical), ameaçou novos protestos se aprovados mais cortes em salários e pensões.

«O problema é que o governo optou por medidas simples como cortes salariais e de pensões, mas as reformas estruturais que deveriam ter sido implementadas há 30 anos ainda não foram realizadas porque são mais difíceis», concluiu fonte comunitária.


Sociedade | Governo não vai Taxar as PPP |

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O Governo de Pedro Passos Coelho excluiu já a hipótese de avançar com uma sobretaxa sobre as empresas das concessões e subconcessões rodoviárias, que chegou a ser defendida em círculos da maioria e avançada pelo ex-líder do PSD, Marques Mendes.

Com a conclusão das primeiras renegociações com a Ascendi e a Edifer (a primeira concluída, a segunda por dias), o caminho fica barrado a uma ideia que chegou a ser estudada na Economia. A conclusão desse estudo não foi, porém, animadora: renderia de 40 a 80 milhões de euros por ano, não mais, e teria de ser temporária para evitar problemas de constitucionalidade – sendo certo que os problemas jurídicos seriam inevitáveis. Mais ainda: a medida pouparia os consórcios bancários, que não são poupados nas renegociações.

Relativamente às renegociações em curso, as estimativas do Governo apontam para ganhos de mil milhões. Mas a médio prazo, dado que as subconcessões só começavam a ser pagas pelo Orçamento em 2014. Dos negócios fechados, 40% dos cortes nas rendas fixas foram conseguidos com a Ascendi, que era quem tinha os trabalhos menos avançados. O cancelamento de algumas vias previstas e das operações de manutenção que estavam nos contratos significam poupanças na ordem dos 400 milhões.

Seguem-se as subconcessões do Baixo Alentejo e Algarve Litoral, da Edifer. Depois de se ter começado há um ano por cortar no Baixo Tejo, da Brisa, e de já se ter renegociado com a Mota-Engil a revisão do Pinhal Interior.

A segunda fase de negociações deve avançar mais decididamente em Setembro com as Scut, mas aí as negociações prometem ser mais difíceis: é que essas não têm obras por onde cortar. Sérgio Monteiro apontou para uma redução de custos de 30%, mas as concessionárias já o recusaram.

PS pede contas na AR

Na Comissão de Inquérito Parlamentar às PPP, entretanto, os ânimos aquecem com a notícia da divulgação de dados confidenciais pelo coordenador do PSD, Mendes Bota. Esta semana os deputados do PS escreveram ao presidente da Comissão, António Filipe, pedindo esclarecimentos e uma reunião de urgência em Setembro.

«Esta situação, para além de inqualificável, compromete seriamente o decurso regular dos trabalhos da Comissão de Inquérito, na medida em que o sigilo, exigido no tratamento e avaliação da documentação entregue à guarda desta Comissão, fica comprometido com a sua exposição pública».


Todos nós temos alguma referência do que é uma cabeleira, geralmente errada, o que nos leva a pensar que estas são todas praticamente iguais, pelo menos na sua confecção.

Nada mais longe da realidade, as cabeleiras diferem umas das outras tanto quanto se pode distinguir uma peça de roupa de outra, podemos diferenciá-las pelos materiais de que são feitas e pelo seu processo de fabrico, existem as cabeleiras feitas à mão, cabeleiras feitas à máquina, de cabelo natural, sintético, fibras de alta temperatura, etc. Tudo depende do fim a que se destinam tais como o uso durante processos temporários de quimioterapia, o uso ocasional para fins estéticos em ocasiões especiais, em diferentes tipos de alopécia, lazer ou entretenimento. No nosso centro em Lisboa, temos uma gama muito variada de soluções capilares para todos os usos e necessidades com características e qualidades e preços variados, para que melhor se adapte aos seus interesses e orçamento.

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O Governo prevê uma poupança até 30 por cento da factura portuária com o plano 5+1 hoje apresentado, que inclui medidas de redução dos custos com o objectivo de incrementar a competitividade do sector.

O plano 5+1, que foi apresentado pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, prevê medidas nos contratos de nova geração (incluindo a revisão dos que estão a terminar), na governança dos portos (com o Governo a centralizar as decisões políticas), a abertura do mercado de trabalho, mais intermodalidade, novos operadores no mercado e a redução das taxas aplicadas pelo Estado.

«O nosso objectivo de redução está entre 25 por cento e 30 por cento da factura portuária», disse Sérgio Monteiro aos jornalistas.

Questionado sobre a aplicação das medidas dos contratos de concessão de nova geração, Sérgio Monteiro explicou que tal «será certamente adoptado em função do ritmo que cada concessão permite».

Isto porque «há contratos assinados, a maioria dos quais termina até 2020, e temos muitos a terminar em 2015. É no âmbito desses contratos que procuraremos fazer essa revisão», disse o secretário de Estado,

Segundo o presidente do IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, João Carvalho, até 2015 há seis concessões.

Sérgio Monteiro adiantou que até final do ano serão revistas as taxas, com o objectivo de serem reduzidas e aumentarem a competitividade dos sector.

Actualmente, segundo João Carvalho, as taxas portuárias pesam entre 26 por cento a 27 por cento da factura portuária.

O crédito malparado aumentou em Junho 109 milhões de euros para 14.373 milhões, 5,5% do total de crédito concedido, atingindo um novo máximo histórico nas empresas, que representam a maior fatia do malparado, e diminuindo nas famílias.De acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, o crédito de cobrança duvidosa nas empresas fixou-se em 9.539 milhões de euros em Junho, mais 113 milhões (1,2 por cento) do que em Maio, atingindo um novo recorde desde que o supervisor bancário disponibiliza estes dados (1997).O crédito malparado das empresas representou, em Junho, 8,5 por cento do ‘stock’ de crédito concedido às empresas no mesmo mês (111.633 milhões de euros, menos 1,61 por cento ou 1.828 milhões de euros do que em Maio).Face a Junho de 2011, o malparado nas empresas subiu 65 por cento.No crédito concedido às famílias, Junho foi o segundo mês consecutivo em que o malparado caiu, tendo-se fixado nos 4.834 milhões de euros. Ainda assim, face a Junho do ano passado, subiu 12 por cento.O malparado nas famílias correspondia em Junho a 3,25 por cento dos 148.521 milhões de euros de créditos concedidos a particulares no final desse mês (menos 1,1 por cento ou 1.648 milhões do que em Maio).O crédito à habitação continua a ser o que mais contribui para o malparado em termos absolutos, com 2.123 milhões de euros em Junho (quase metade do malparado).No entanto é de referir a queda do malparado da habitação em 15 milhões de euros face a Maio, assim como o facto de este representar apenas 1,81 por cento do total de empréstimos à habitação (117.242 milhões, menos 750 milhões de euros do que em Maio).Mais gravosa é a situação do malparado no crédito ao consumo e outros fins, apesar de ter diminuído 19 milhões de euros face a Maio.O malparado nestes empréstimos foi de 2.711 milhões de euros em Junho, o que corresponde a 9,35 por cento do total de crédito nestas rubricas em Junho (28.987 milhões de euros)


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O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, alertou a Alemanha para o risco de um “confronto entre Norte e Sul” na Europa, numa entrevista publicada pela revista alemã Der Spiegel. Monti manifestou-se preocupado com as “tensões que acompanham a zona euro nos últimos anos”, que contêm “a semente da dissolução psicológica da Europa”.

O chefe do Governo italiano considera “muito preocupante” o aumento das tendências nacionalistas na Europa, que “levantaram uma frente de confronto entre Norte e Sul”.

Monti sugere que, mais do que financiamento, o sul da Europa precisa de solidariedade: "Se a Alemanha e outros países estão interessados em que a actual política em Itália tenha futuro, [devem dar] apoio moral, não financeiro”, disse o estadista italiano, segundo traduções da entrevista feitas pelas agências EFE e Bloomberg.

O chefe do Governo italiano considera que alemães e outros europeus “devem dar mais alguma margem de manobra a alguns países da zona euro que estão a cumprir os requisitos da forma mais estrita”.

A “margem de manobra” também deve ser concedida pelos parlamentos nacionais aos respectivos governos, disse Monti, numa referência velada à situação política alemã. Monti sugeriu que uma política de inflexibilidade tornará “a dissolução da Europa mais provável que o reforço da integração”.

Monti tem sido um dos grandes defensores de uma política mais interventiva das instituições europeias para resolver a crise da zona euro. Nesse sentido, saudou as medidas anunciadas recentemente pelo seu compatriota Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.

Esta semana, Draghi afirmou que o “conselho de governadores [do BCE] poderá aplicar mais medidas não convencionais para restaurar a transmissão de política monetária”, uma referência à possibilidade de o BCE voltar a comprar títulos de dívida europeia – e assim reduzir as taxas de juro pagas por países como a Espanha e a Itália.

Draghi disse que qualquer nova compra de obrigações pelo BCE terá de ser precedida por um pedido de ajuda a um dos fundos de estabilidade financeira. Mas, mesmo nesta versão condicional, a ideia de o BCE financiar directamente os Estados da zona euro não agrada a todos os membros do banco – particularmente à Alemanha.

“Essas preocupações são infundadas”, disse Monti ao Spiegel. “É exactamente essa desconfiança que nos impediu de encontrar uma solução clara para esta crise. Temos que a superar e voltar a confiar uns nos outros.”

Suplemento Algarve - Agosto | Setembro 2012 • 1


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2 • Suplemento Algarve - Agosto | Setembro 2012

Algumas das mais bonitas e acolhedoras praias do mundo estão no Algarve. E por isso, todos os anos, milhares de turistas as procuram. Trata-se de um património natural que tem vindo a ser aproveitado de forma sustentada, dando origem a espaços de qualidade aptos a responder a diferentes necessidades. Praias para todos os gostos, na sua maioria reconhecidas com a chancela europeia da “Bandeira Azul”.Ao longo de cerca de 200km, a costa algarvia divide-se em enseadas, falésias, grutas, praias rochosas e amplos areais. Praias de diferentes formas e tamanhos, banhadas por águas límpidas, tépidas e tranquilas.Irresistível também, é o clima ameno que aqui se vive ao longo de todo o ano. Entre Odeceixe e Vila Real de Santo António, toda a faixa litoral desfruta de um microclima de características mediterrânicas em que as temperaturas variam entre os 15º, no Inverno, e os 30º no Verão.As praias do Algarve constituem, assim, a escolha ideal para umas férias revigorantes.

Descanso à medida de quem não sabe estar quietoEntre paisagens de cortar a respiração, com arribas altíssimas, rochedos cor de barro e um mar azul, estendem-se as praias algarvias.De características bastante preservadas, com águas mais mexidas e rodeadas pelo ocre de arribas e promontórios, onde rebentam arbustos e plantas selvagens, as praias da Costa Vicentina fazem as delícias dos praticantes de pesca desportiva, do surf e do bodyboard.Estas praias e outras de características igualmente rochosas, podem ainda ser apreciadas em passeios de barco, que permitem admirar de perto as rochas arenosas e argilosas das arribas, cavernas e grutas que o mar foi recortando em vagas de maior força.Na costa virada a Sul, onde o mar é mais calmo e os areais mais extensos, é muito fácil encontrar praias cujos equipamentos asseguram a prática de actividades como o mergulho, o windsurf, vela, canoagem, ski náutico, parasailing, jet ski, kite surf e passeios de moto de água, gaivota ou bananas. É o caso da Meia Praia, Praia da Luz, Praia de Faro e Ilha de Tavira, entre muitas outras.

Nos cerca de 200 quilómetros de costa algarvia, há paisagens tão distintas que é fácil encontrar praias de características muito diferenciadas, capazes de satisfazer vários tipos de utilizadores.Os apaixonados por natureza selvagem encontram na Costa Vicentina um verdadeiro santuário. Maioritariamente formada por escarpas imponentes, nesta faixa pode observar-se uma vida selvagem muito preservada, em que águias e falcões são protagonistas.A zona do Barlavento, a Oeste, é caracterizada por falésias douradas, de formas extravagantes, que servem de moldura

a praias de sonho. Entre estas praias proliferam grutas e penhascos moldados pelo mar.O Sotavento, na zona oriental do Algarve, é constituído por extensos areais, apenas interrompidos pela Ria Formosa, onde surgem amplas ilhas e línguas de areia que constituem praias tranquilas e bastante aprazíveis.Uma multiplicidade de escolhas, todas elas de qualidade garantida, à medida dos mais exigentes!

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Uma das zonas mais paradisíacas de toda a costa portuguesa, a Costa Vicentina é constituída por uma natureza preservada, de “carácter” muito forte e selvagem.As praias, ora entram pela terra em dunas extensas, ora são pequenos areais enquadrados por falésias grandiosas.Soberbos são o Cabo de São Vicente e o Promontório de Sagres, que avançam pelo oceano marcando a paisagem. Aqui, as águas são revoltas e de um azul profundo, especialmente procuradas pelos praticantes de surf e bodyboard.Toda a costa a norte da praia da Amoreira é marcada por falésias altas e escarpadas onde surgem pequenas praias, logo seguidas de grandes areais circundados por dunas de areia ou por falésias de xisto e calcário, esculpidas pela erosão marinha, onde se acomodam as praias da Amoreira e de Monte Clérigo, divididas entre si por rochedos.Mais a Sul, a paisagem é de tirar o fôlego e fortemente marcada pela Pedra da Agulha, um rochedo imponente. Daí até à Carrapateira, um extenso areal escondido por um cordão de dunas douradas, surgem as praias do Canal, Penedo e Vale Figueiras.Na fronteira entre a costa Oeste e a costa Sul, a pequena vila de Sagres está rodeada por bonitas praias, como a do Telheiro, Ponta Ruiva, Beliche, Tonel e Martinhal, onde há uma escola de desportos náuticos para ski aquático, surf e windsurf.Pequenos paraísos em plena Ria FormosaNesta área, a costa deixa de ser regular passando a apresentar-se como uma trama formada por ilhas, línguas de areia e zonas pantanosas.A praia da ilha de Faro está equipada com várias esplanadas e restaurantes e beneficia de águas calmas e quentes. Mais para este, a ilha da Barreta é um pequeno paraíso de águas cristalinas e quentes, pouco frequentado.Também a ilha da Culatra compreende várias praias, todas elas de grande qualidade, nas quais se pode conviver com os sinais da tradição piscatória da população que habita na vila da Culatra. Tanto a praia do Farol, como a da Culatra ou a da Ponta da Ilha têm águas de boas qualidades.A praia da Fuseta e a ilha da Armona são as mais próximas de Olhão. Ambas têm vastas extensões de areia e águas cálidas onde é possível optar por zonas mais calmas ou mais agitadas, consoante os gostos. Têm ainda a particularidade de serem muito procuradas para a prática de desportos náuticos.Tavira apresenta uma enorme extensão de areia, águas tranquilas e bons apoios de praia, em que se inclui um parque de campismo. A sua ligação à cidade de Tavira faz-se, durante o ano, através de um barco que parte das Quatro Águas e, no período de Verão, da cidade de Tavira.Finalmente, a ilha de Cabanas, com apenas 70 metros de largura e sete quilómetros de comprimento, é a opção perfeita para quem gosta de desfrutar de praias pouco povoadas.

São várias as possibilidades oferecidas por um Algarve à espera de ser descoberto, na animação dos desportos náuticos ou na calmaria de um percurso de barco.

Praias que não dormemEspecialmente nos meses quentes de Verão, muitas das praias algarvias não chegam a dormir. Passada a agitação dos banhistas que gostam de aproveitar o sol e o mar, a noite traz a estas praias um tipo diferente de animação.Em Portimão, os veraneantes são atraídos tanto pelas praias, como pelas longas e animadas noites passadas em bares e discotecas. Para quem não abdica de usufruir da maresia, mesmo durante a noite, a zona ribeirinha do Alvor ou a avenida Tomás Cabreira, marginal à Praia da Rocha, são indispensáveis, pois fervilham de actividade nos muitos bares, esplanadas, restaurantes e discotecas ali existentes. Aqui, as praias Prainha, Vau, da Rocha e da Marina são referências obrigatórias.A animação nocturna de Albufeira é das mais badaladas de todo o Algarve e sustentada por inúmeros bares, clubes, discotecas e esplanadas com ambientes movimentados e ampla oferta musical. As praias de S. Rafael, dos Pescadores, da Oura e de Santa Eulália são das mais procuradas e agitadas.Armação de Pêra, especialmente a zona marginal à praia com o mesmo nome, e a praia do Carvoeiro são, também, opções para quem não dispensa o burburinho citadino.Por fim, a praia da ilha de Tavira, que tem um ambiente nocturno muito próprio, pontilhado por bares que a anima até à meia-noite.

Destaque |Descobrir o Algarve |


Cultura | Eventos Algarve 2012 |

Rua 25 de Abril - Quarteira

Four Seasons - Quinta do Lago

Old Village - Vilamoura

Marina Mar - VilamouraQuinta do Romão

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Horário: 09H30 às 02H00

Março a Outubro

O Festival Internacional

de Escultura em Areia

(FIESA) é uma mega

exposição de esculturas

em areia.Que se realiza desde 2003 em Pêra,

atraindo milhares de visitantes. É considerado o maior evento do género em todo o mundo, pois utiliza quarenta mil toneladas de areia, que são anualmente esculpidas por meia centena de artistas, nacionais e internacionais, ocupando uma área de construção de 15.000 m2, com esculturas que chegam a atingir os doze metros de altura. A preparação do festival, que se renova anualmente segundo um tema previamente estabelecido, este ano será sobre o tema – Ídolos, demora cerca de oito semanas. Inclui uma fase de preparação das infraestruturas, em que parte da areia é compactada, e outra, em que os artistas esculpem a areia, dando forma à exposição.

O FIESA 2012 está patente ao público todos os dias:Entre 25 Maio e 29 Junho, das 10h00 às 21h00.Entre 30 Junho e 15 Setembro, das 10h00 às 24h00.Entre 16 Setembro e 25 de Outubro, das 10h00 às 20h00.

Durante quatro animados dias e quatro

noites plenas de mistério, a vila de Castro

Marim torna-se numa página arrancada de

um livro de história.Num ambiente totalmente adaptado à época medieval, os visitantes partem numa viagem na máquina do tempo para uma época habitada por reis e rainhas, nobres e monges, cavaleiros destemidos e monstros. Torneios de cavalaria, mostra de artes e ofícios, espectáculos teatrais e musicais, os banquetes e as tabernas com as suas iguarias da época, são alguns dos momentos deste programa cultural, gastronómico e lúdico inesquecivel.

XV Dias Medievais de Castro Marim

Data de início:23-08-2012Data de fim:26-08-2012Local:Castelo e vila Horário:Das 15h00 às 24h00Preço:5€ (a partir dos 12 anos)2,5€ (dos 6 aos 11 anos)Entrada Livre (até aos 5 anos)Localidade:Castro Marim Organização:Câmara Municipal de Castro Marim Contactos:T. 281 510 740


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Urbanização Lagoa-Sol, Lote 35 - 1.º Esq.8400-415 LAGOA - Algarve

GPS: 37.0761, -8.1146

Esta exposição dá a conhecer os processos de construção deste instrumento musical, servindo como homenagem aos principais mestres guitarreiros de Portugal.Nomes como os da família Grácio, Álvaro da Silveira ou Manuel e Óscar Cardoso são aqui referenciados como alguns dos principais responsáveis na elaboração dos sons que contribuíram para que o fado fosse reconhecido como património imaterial da humanidade.

Exposição “A Guitarra Portuguesa”

Data de início:01-06-2012Data de fim:30-09-2012Local:Museu de PortimãoHorário:De 01/06 - 14/07Terça das 14h30 às 18h30. Quarta a domingo das 10h00 às 18h00 De 15/07 - 31/08Terça das 19h30 às 23h00. Quarta a domingo das 15h00 às 23h00.Localidade:PortimãoContactos:T. 282 405 230

O FolkFaro 2012 é um dos acontecimentos mais aguardados no verão cultural da capital algarvia, este vai acontecer de 18 a 26 de Agosto e durante nove dias Faro vai estar repleto de espetáculos e inúmeras actividades. A Gala de Abertura no Teatro das Figuras é o arranque da

grande festa das músicas e danças do mundo.

Em Faro, como um pouco por toda a região, as animações de rua, os ateliers de dança, os desfiles, os espetáculos nas freguesias e concelhos vizinhos, os programas especiais para crianças, idosos e reclusos e a celebração ecuménica

constituem motivos de interesse neste festival organizado anualmente pelo Grupo Folclórico de Faro.

Grupos de diversos países e continentes, num total de mais de 300 participantes, irão colorir o Algarve com as danças, cantares e trajes colhidos nas seculares tradições populares.

Para além da Gala de Abertura, os Espectáculos de Folclore Internacional sucedem-se diariamente no Palco do Passeio da Doca nas restantes noites do Festival.

Este ano o Folkfaro além do Grupo Folclórico de Faro conta com presenças de grupos de países tão distintos como:

* Brasil* Espanha* Ossétia* Perú* Roménia* Ucrânia

O palco da Doca torna-se por estes dias numa grande mostra de Folclore Internacional naquele que é um grande evento da cidade de Faro.

Local: Teatro das Figuras (Gala de Abertura) / Passeio da Doca / Outros locaisHorário: 21h30Preço: 10€ (Gala de Abertura)Localidade: Faro

Cultura | Eventos Algarve 2012 |


Ação Social | Refúgio Aboim Ascensão|

O Refúgio Aboim Ascensão conta, actualmente, com cerca de 90 crianças, cujas idades vão até aos cinco anos. Crianças negligenciadas, mal tratadas e violentadas fi cam na instituição até à sua integração na sua família natural, ou, caso isso não aconteça, uma família que as adopte.O objectivo do Refúgio é propiciar às suas crianças um ambiente estruturado, feliz e sau-dável que lhes transmita a confi ança, a auto-estima e a capacidade de enfrentar o seu futuro. Desde 1985 a instituição Refúgio Aboim Ascensão já ajudou 2500 crianças entre os zero meses e os cinco anos de idade a encontrar uma família ou a regressar à família natural. Luis Villas Boas, director da instituição é a mão que embala o berço em direcção à felicidade de cada criança que lhe passa pelo colo. Um homem determinado que vive a vida de cada menino queentra na sua instituição e que se rege pela honestidade e justiça.Abandono, negligência grave, maus-tratos físicos, abuso sexual e parentalidade disfuncional, são estas as situações mais comuns de Emergência Infantil que chegam há mais de vinte anos ao Refúgio Aboim Ascensão. A instituição é pioneira na implementação em Portugal deste modelo, que preconiza o acolhimento temporário de crianças em perigo, a pedido de estruturas do Estado.O Refúgio Aboim Ascensão criou em 1985 um modelo de intervenção inovador denominado por Emergência Infantil que consiste em acolher crianças em perigo com idade inferior a cinco anos a pedido da Segurança Social, tribunais, hospitais e as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens. A Emergência Infantil preconiza, ainda, e em permanência 24 sobre 24 horas, as situações mais comuns de acolhimento de emergência, tais como o abandono, a negligência, o maus-tratos físico, o abuso sexual e a parentalidade disfuncional (situações de alcoolismo, droga ou doença mental). Em qualquer um destes casos, muitos dos bebés e meninos acolhidos no Refúgio Aboim Ascensão estavam no limiar da vitimação consumada, enquanto outros entram já vitimados. Saliente-se que, as crianças acolhidas recebem, dentro da instituição, apoios de âmbito jurídico, social, médico, psicológico, pedagógico e terapêutico para definirem e implementarem, os projectos de vida para cada criança.Concluída a intervenção necessária em cada caso, as crianças são reencaminhadas para a família biológica ou para adopção. Em regra, a maioria das crianças regressa à sua família biológica, sendo que uma percentagem que ronda os 40% vão para a adopção. O Refúgio Aboim Ascensão dispõe de uma área de intervenção que, dada a sua capacidade global de acolhimento de 95 crianças e o seu elevado grau de especialização técnica, conduziu, desde há muitos anos, ao acolhimento de crianças provenientes de qualquer região do país, apesar de estar sediada, em Faro.


Ação Social | |

Emergência Infantil explicada passo a passo

O trabalho do Refúgio Aboim Ascensão chama-se Emergência Infantil - designação para explicar suscintamente o que a intituição faz, ou seja: Acolher, Enquadrar e Reencaminhar crianças.O “Seu Fim Último” é reencaminhar a criança para a sua família biológica ou quando tal não for possível, promover a sua adopção, após competente decisão dos Tribunais. Aqui surge a primeira formulação de centro de acolhimento técnico e temporário que se conhece em Portugal.Emergencia InfantilDesde 1985 o Refúgio Aboim Ascensão sofreu remodelações de base, no que concerne quer ao equipamento quer ao en-quadramento sócio-jurídico e clínico-pedagógico das Crianças temporariamente internadas, em Emergência. Apoiado em acordos com os ministérios da Segurança Social, Justiça, Saúde, Educação bem como a Câmara Municipal de Faro, o Refúgio é actualmente um grande Centro de Acolhimento Temporário de Emergência – o primeiro a ser criado em Portugal, para Crianças em Risco de ambos os sexos, desde recém-nascidos até aos 6 anos de idade. A Emergência Infantil visa, prioritariamente a rápida integração da criança na sua família natural, ou caso não seja pos-sível a viabilização duma família alternativa, isto é, adopção, designadamente, quando os tribunais, concluem a irrecupe-rabilidade da família biológica.Um dos fortes lemas desta instituição é o direito à vida, logo seguido pelo direito à família, por isso o grande objectivo

do Refugio é propiciar às suas crianças um ambiente estruturado, feliz e saudável que lhes transmita a confi ança, a auto-estima e a capacidade de enfrentar o seu futuro.Contactos:Refúgio Aboim AscensãoRua Manuel Ascenção, n.º 98000-389 FAROTelef.: 289 822 039 Fax.: 289 811 402e-mail:[email protected]

RESTAURANTEZÉ DO PEIXE ASSADO“Zé só há um,Zé do PeixeAssado e mais nenhum!”

1.º Restaurante de rodízio de peixe assadoimplantado no concelho de Albufeira

Especialidades:Rodízio de Peixe AssadoBacalhau à Lagareiro

Bife do Lombo GrelhadoPicanha

Estrada de Sta.Eulália - Edif. Oura Azul8200-269 AlbufeiraTelef.:289 542 777 / Telem.: 917 338 629

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Refúgio Aboim Ascensão


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Os incêndios florestais são das catástrofes mais graves em Portugal, não só pelos efeitos destrutivos que causam pela elevada frequência com que ocorrem e a extensão que

alcançam , para os prejuízos ambientais, podem causar uma fonte de perigo para a população. Os incêndios florestais são considerados catástrofes naturais, pelo facto de se desenvolverem na natureza e na sua frequente ocorrência e pela sua proporção que suas características de propagação dependem fortemente de factores naturais. Os humanos podem fazer um papel decisivo na limitação do seu desenvolvimento. A importância na acção humana nestes fenómenos distingue os incêndios florestais.A propagação de um incêndio florestal depende das condições meteorológicas como por exemplo(a intensidade e direcção do vento a humidade causada do ar e a temperatura )do grau de seca e do tipo da área vegetal , das condições do terreno dos acessos ao local do incêndio.Um incêndio florestal pode propagar-se pela superfície do terreno, pelas copas das arvores e através dos matos secos.As causas dos incêndios florestais são das mais variadas. Têm na sua grande maioria, origem humana , quer por negligência e acidente , exemplo( queimadas , queima de lixo ,lançamento de foguetes , cigarros mal apagados).E a menor percentagem dos incêndios são os de causa natural .

As florestas têm sido ao longo dos últimos anos um alvo de muitos danos quer em termos de áreas ardidas quer em destruição de espécies em vias de instinção. Embora difícil de qualificar , as quantidades de gases e partículas libertadas durante um incêndio , podem ser responsáveis por alguns danos ambientais . Uma área ardida por um incêndio florestal , quando sujeita a chuvas intensas , pode tornar-se mais perigosa , facilmente outros tipos de risco como deslizamento. Com a destruição da camada superficial vegetativa , os solos ficam mais perigosos e libertos a fenómenos de erosão e transporte provocado pelas aguas pluviais , reduzindo o seu acessoPara além da destruição das florestas os incêndios pode ser responsáveis por :Morte e ferimentos nas populações e animais ( queimaduras e etc.)Destruição de bens( casas, armazéns , postes de electricidade e comunicação etc.)Corte de vias de comunicação Com o crescimento das áreas residenciais em direcção as florestas, os seus habitantes ficam sujeitos a um risco acrescido a este tipo de fenómenos. A ameaça de incêndios florestais para pessoas que habitam em áreas florestais ou nas suas imediações , ou que utilizem estes espaços para fins recreativos é real. Um pré planeamento e o conhecimento de medidas preventivas pode diminuir os danos .

Aprenda e ensine as práticas de segurança contra incêndios ;tenha sempre um meio par extinguir de imediato e completamente o inicio dum incêndio ( exemplo: extintor )se possível mangueiras

INCENDIOS FLORESTAIS : DANOS FLORESTAIS

Medidas de prevenção e protecção

Pessoas e bens


À-Do-João

GPS:36.973210,-7.866412

Situa-se na Ilha do Farol, Cabo de Stª Maria, onde a RiaFormosa se encontra com o Oceano Atlântico.À beira da Praia do Farol, com vistas deslumbrantespara o Mar ou para a Ria Formosa, o espaço“À-Do-João” é uma referência Gastronómica incontornáveldo Algarve.

Com preços acessíveis, uma das melhores relaçõesqualidade / preço que se pode encontrar no Algarve é,de barco que se chega à Ilha. Há carreiras a partir deOlhão ( todo o ano ) e Faro ( só época alta ). Procuradoprincipalmente pela sua excelência Gastronómica,“À-Do-João” é também o local ideal para petiscar e conviver entre um mergulho na praia ou um passeionáutico.

"À-Do-João"oferece uma experiência nova, quando se trata de comer o melhorque o Mar nos dá, com vista e o som das ondas.Um local de maresia onde a própria maré regressa duas vezes por dia

Restaurante À-Do-JoãoIlha do Farol - 8700 Olhão

www.adojoao.com [email protected].: 289 714 209.

utilize materiais resistentes ao fogo na construção ou renovação das suas habitações ;plante árvores que possam contribuir para a contenção mais fácil da linha de incêndio;crie uma zona de segurança , num mínimo de 50 metros, entre a sua habitação e os materiais combustíveis; armazene materiais combustíveis em zonas seguras e fora da sua habitação ;tenha em atenção a localização das linhas eléctricas em relação as copas das arvores; elabore planos de evacuação da sua casa pedindo a colaboração dos seus vizinhos planei a utilização de estradas alternativas para fugir das zonas de perigo;tenha o seguinte equipamento de reserva ;lanterna eléctrica com pilhas de reserva ;caixa de primeiros socorros ;não deve de usar roupas de nylon sapatos fortes e isolantes do calor ( exemplo : couro)um rádio de pilhas para a eventualidade de sua família poder ficar separada durante um incêndio . Utilize um ponto de contacto entre os seus familiares e amigos , tenha a certeza que todos sabem o seu nome , morada e telefone .não faça fogo no interior das matas, mantenha uma distancia de segurança de 300 metros;não lance foguetes ou fogo de artificio no interior das matas , mantenha uma distancia de segurança de 500 metros;nunca deixe que um pequeno foco de incêndio cresça e se transforme num incêndio . Não se esqueça que no 1º minuto qualquer fogo nascente se apaga com um copo de agua mas cinco minutos depois uma tonelada de agua pode não chegarnunca deixe crianças sozinhas em casa fechadas á chave não deixe as crianças brincarem com fósforos ou isqueiros.

O que nós aconselhamos Durante um incêndio: - Se for surpreendido pelo inicio dum incêndio florestal contacte de imediato os Bombeiros ou a GNR utilizando o numero 117;- Tome em atenção a protecção da sua habitação , no caso o incêndio desenvolver-se nas proximidades.- Retirar os cortinados inflamáveis e feche todas as persianas , de janelas não combustíveis , para tentar evitar a propagação do incêndio para o interior da casa - molhar todas as paredes e a área em redor da casa a máxima largura possível para o incêndio não se juntar a sua casa- Feche todas as válvulas de gás e regue as bilhas ou depósitos com água - Retire todos os materiais combustíveis de dentro da sua casa- Esteja preparado para evacuar a sua família e seus animais caso o incêndio se aproxime da sua habitação ou por ordem das autoridadesSe ficar preso por um incêndio:Procure não entrar em pânico Procure uma zona com água onde poderá se defender de altas temperaturas Cubra sua cabeça e o corpo superior com roupas molhadas Respire o ar junto ao chão com um pano molhado no nariz e na boca assim evitar de respirar fumos Se não existir água próximo , procure uma área aberta e mantenha-se deitado Tome cuidado quando voltar á área ardida , pois pode haver reacendimentos. veja se existem zonas a arder na sua casa ou a volta dela , caso haja apague .Se a sua casa for evacuada , regresse só quando os Bombeiros lhe disserem que já pode regressarTenha a certeza que a sua casa não esta em perigo de ruir . Tenha cuidado com os fios eléctricos e com outros perigos que possam existir

Sociedade | Prevenção Incêndios I

OS FOGOS FLORESTAIS :Quando ocorre um incêndio florestal a primeira preocupação dos elementos dos Bombeiros e de coordenação , é a protecção das pessoas e bens essenciais . Durante um incêndio , todas as casas que se encontram no seu trajecto são protegidas pelos Bombeiros . O proprietário de uma casa em terreno florestal tem um papel muito importante na defesa da sua propriedade .Para isso deve :Limpar os matos em redor da sua casa ou propriedade;Fazer acessos para meios de combate a incêndios como por ex: viaturas dos Bombeiros e outras viaturas de combate a incêndios e etc. Não colocar qualquer tipo de lenha junto a casa, ter uma arrecadação afastada da casa para os combustíveis , diluentes e etc. ( todos os produtos inflamáveis )As aldeias em zonas florestais devem de manter uma zona chamada de escudo para fazer de protecção aos incêndios florestais ,esse escudo e feito por terrenos agrícolas em actividade ou uma área larga limpa de mato em redor da aldeia.

QUEIMADAS:

È proibido fazer queimadas a menos de 300 metros das áreas florestais . para fazer uma queimada é necessário a autorização do Governo Civil Caso tenha de fazer uma queimada devera se dirigir ao Governo Civil da sua área , posto da GNR ou PSP ou então ao quartel dos Bombeiros mais próximos , de forma que seja entregue a licença . As queimadas são um perigo para a floresta durante todo o verão, mas não só. Se for um inverno seco e com as temperaturas um pouco altas do que o normal para a época , uma queimada mal conduzida poderá causar um incêndio florestal de alguma dimensão .

REALIZAÇÃO DE UMA QUEIMADA:

O momento ideal para realizar uma queimada nem sempre é de fácil decisão . Se forem respeitados todos os concelhos que lhes damos , se o uso da queimada for feito de manha cedo, período de humidade mais elevada , a temperatura mais baixa e sem vento , estão a ser tomadas as medidas base adequadas para precaver o potencial perigo de incêndio . Normalmente estas condições são difíceis de conseguir reunir nos meses mais quentes do ano que são ;Junho, Julho, Agosto e Setembro. Alguns meses da primavera e do inverno poderão também apresentar alturas pouco favoráveis á realização de queimadas .

O QUE PODE CAUSAR UM INCÊNDIO


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Emanuel Silva e Fernando Pimenta

conquistaram esta manhã a medalha de

prata em K2 1000 metros. É a primeira

medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos

de Londres.

A medalha de ouro ficou a 53 centésimos de segundo, numa prova que acabou por ser vencida pela dupla da Hungria. «Foi por uma nesga», dizia Fernando Pimenta aos jornalistas, no final. A Alemanha ficou em terceiro.Emanuel Silva, satisfeito com o

resultado, falava no «culminar de muito trabalho». «Temos de lutar, acreditar e saber que tudo é possível», disse o atleta.A prata é dedicada às famílias de Emanuel Silva e Fernando Pimenta e «à família do remo em Portugal», que os «acompanham todo o ano, mesmo nos momentos menos bons».

Teresa Portela, Joana Vasconcelos, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues terminaram em sexto lugar.Quarteto feminino fora das medalhasPortugal ficou de fora das medalhas na final feminina de K4 500 metros nos Jogos Olímpicos de Londres, com o sexto lugar entre as oito melhores nações.O quarteto composto por Teresa Portela, Joana Vasconcelos, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues terminou os 500 metros com o tempo de 1m33s453, bem longe da Hungria, cujo quarteto conseguiu o ouro com o registo de 1m30s827.A medalha de prata ficou para a Alemanha (1m31s298) e o bronze para a Bielorrússia (1m31s400).Teresa Portela, Joana Vasconcelos, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues conseguiram a qualificação direta para a final, mas na prova não arrancaram bem e ficaram sempre demasiado longe das concorrentes mais fortes.

Quarteto feminino fora das medalhas

Oitavo lugar e mais um diploma olímpico para portugueses. Bernardo Freitas e Francisco Andrade disputaram hoje a regata das medalhas na prova de 49er, e chegaram a estar por vários períodos no quarto lugar, muito perto dos três barcos que disputavam a liderança da corrida.

A dupla de velejadores portugueses fecha assim a sua participação nos Jogos no oitavo posto final, a 20 pontos das medalhas. O ouro acabou à volta do pescoço de Nathan Outteridge e Iain Jensen, australianos que foram apenas os quarto classificados na corrida de hoje.

A prata foi para os neo-zelandeses Peter Burling e Blair Tuke, com o bronze a ficar a cargo de Allan Norregaard e Peter Lang, a dupla de nomes dinamarqueses.

Na regata desta quarta-feira, Andrade e Freitas foram 1:40 mais lentos que Nico Delle Karth e Nikolaus Resch, a dupla austríaca que venceu a corrida disputada nas águas de Weymouth and Portland, a Sul de Londres.

MEDAL RACE 49er Bernardo Freitas / Francisco Andrade

Desporto | Jogos Olimpicos Londres 2012 I

Luciana Diniz terminou no 17.º posto a prova de hipismo no salto de obstáculos. A luso-brasileira tinha hoje alcançado a final da categoria, mas os 10 pontos de penalização finais não permitiram uma melhor classificação.Na manhã desta quarta-feira, a cavaleira tinha disputado a final A, onde conseguiu ser um dos 20 apurados para a derradeira final da categoria.

Luciana Diniz chegava à última prova com apenas um ponto de penalização – a sétima melhor marca -, onde, porém, acumulou mais nove pontos que lhe deram um total de dez, número que a impossibilitou de lutar pelas medalhas.Assim, e juntamente com o cavalo Lennox, terminou a sua participação nos Jogos com um 17.ª lugar final.

Hipismo - Saltos de Obstáculos


Desporto | Jogos Olimpicos Londres 2012 I

Reparações em Casa - Jaime Manuel -

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O jamaicano Usain Bolt continua a liderar o clube de elite dos homens mais velozes do mundo. O atleta terminou a final olímpica dos 100 metros em 9.63 segundos, à frente do compatriota Yohan Blake e o norte-americano Justin Gatlin.Bolt não arrancou particularmente bem e

por segundos (muito poucos segundos) chegou-se a pensar numa surpresa em Londres, mas o jamaicano acabaria por recuperar e distanciar-se inequivocamente da concorrência nos 50 metros finais, alcançando a medalha de ouro.Os seus 9.63 segundos são o novo recorde olímpico e a segunda melhor marca da história nos 100 metros masculinos. O recorde mundial permanece nos 9.58 segundos estabelecidos pelo próprio Bolt em 2009. Iguala ainda a proeza, até aqui solitária, do norte-americano Carl Lewis, o único a vencer duas vezes a final dos 100 metros (em 1984 e 1988).O também jamaicano Yohan Blake conquistou a medalha de prata terminando a prova em 9.75 segundos, seguido do norte-americano Justin Gatlin (9.79).Seguiram-se dois norte-americanos no quarto e quinto lugar, Tyson Gay (9.80) e Ryan Bailey (9.88).O holandês Churandy Martina terminou em sexto (9.94), à frente de Richard Thompson de Trindade e Tobago (9.98).Esta final só não terminou com todos os atletas abaixo dos 10 segundos devido ao desempenho decepcionante do jamaicano Asafa Powell, que 'estoirou' nos metros finais e cortou a meta aos 11.99 segundos.

Michael Phelps é o atleta olímpico mais medalhado de sempre. O norte-americano foi ultrapassado nas últimas braçadas da final dos 200 metros do estilo mariposa pelo sul-africano Chad Le Clos. O ouro, aqui, fugiu-lhe, mas, nem uma hora depois, chegaria mesmo na prova dos 4x200 livres em estafetas. E vão 19 medalhas olímpicas, 15 das quais de ouro.As circunstâncias fizeram deste dia o mais aguardado, até agora, dos Jogos Olímpicos. Phelps começara as suas braçadas em Londres a desiludir. Nos 400 metros estilos viu-se ultrapassado na final por três outros nadadores, ficando de fora das medalhas. Aí, quem mais vantagem lhe ganhou foi um dos que, esta terça-feira, o ajudaram a alcançar a histórica marca de 19 medalhas olímpicas.Ryan Lochte foi o primeiro norte-americano a saltar para a piscina e a nadar 200 metros. Logo aí os EUA ganharam vantagem, numa margem que perduraria até à última dupla centena de metros, que coube a Michael Phelps percorrer. Na última viragem, nos derradeiros 50 metros, o francês Yannick Agnel - que dera a vitória aos gauleses nos 4x100m - ainda conseguiu encurtar a distância para Phelps. O seu esforço surpreendeu, mas não chegou para tirar o nome do norte-americano de mais uma página na história da natação e das olimpíadas.A França terminaria a prova no segundo lugar, seguida da China que conseguiu 'roubar' o bronze à Alemanha nos últimos 200 metros.

Agosto | Setembro 2012 • 23 e-mail:[email protected]

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