a marca ediÇÃo 38

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Ano VIII | Nº 38 | Dezembro/Janeiro 2013 Preço:€2.25 Destaque | PPP Ação Social | ACREDITAR Economia Int. | Industrialização da Europa Ambiente, Agropecuária, Turismo Alegria de Natal...

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NATAL 2012

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Page 1: A MARCA EDIÇÃO 38

Dezembro | Janeiro 2013 • 1

Ano VIII | Nº 38 | Dezembro/Janeiro 2013 Preço:€2.25

Destaque | PPPAção Social | ACREDITAREconomia Int. | Industrialização da Europa

Ambiente, Agropecuária, Turismo

Alegria de Natal...

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2 • Dezembro | Jneiro 2013

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Page 3: A MARCA EDIÇÃO 38

Dezembro | Janeiro 2013 • 3

DestaqueO que são as PPP............................................4 a 5FestividadesNatal.....................................................................6 Fim de ano............................................................7CulturaFado......................................................................8Economia InternacionalIndustrialização da Europa.....................................9Economia NacionalTurismo Português vira se para outros mercados..10Politica InternacionalPortugal e a corrupção........................................11

Politica NacionalOrçamento de Estado para 2013.........................12SociedadeLisboa com qualidade de vida..............................13Ação SocialAssociação ACREDITAR.............................14 a 15PublicidadeCasa Minabel.......................................................16DesportoFutebol.........................................................17 a 18

DiretorÁlvaro José dos Santos

[email protected]

Diretor AdjuntoCândida Carreto

[email protected]

Chefe de RedaçãoÁlvaro José dos Santos

[email protected]

Dep. de Publicidade (Coordenadora)Marina Toscano

[email protected]

Colaboradores:Maria Alvarez

Maria Fernanda FerreiraLuís Paulo d´Orey

Propriedade e EditorEscrito e Falado-Edição de Publicações,Lda.

Sede:Rua Alves Torgo, n.º 13 - 2.º Esq.1000-032 LISBOA

Telef.: / Fax.: 213 146 354

visite-nos emhttp://revistaamarca.blogspot.come-mail: [email protected]

Pré-ImpressãoEscrito e Falado-Edição de Publicações,Lda.

Impressão e AcabamentoGrafilinha - Trabalhos Gráficos e Publicitários

Rua Abel dos Santos 83 e 84 A2775-031 PAREDE

Telef.:214 667 130 | Fax.:214 667 139e-mail: [email protected]

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N.º Registo no ICS: 124737N.º Depósito Legal:229718/05Tiragem: 20.000 Exemplares

Periodicidade: Bimestral

Nota de Editor: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS.

SumárioO Diretor

Ano Novo Vida Nova...

Rua 25 de Abril - Quarteira

Four Seasons - Quinta do Lago

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Marina Mar - VilamouraQuinta do Romão

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Porque

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Faz mais por si!!

O Natal realmente deixa nos mais sensibilizados, tocando nos nossos corações de maneira única. Por que não aproveitamos esse momento para despertar os sonhos que estão adormecidos dentro de nós? Vá até ao seu passado, à sua infância... Naquela época não havia medo, apenas a certeza daquilo que se desejava. Quais eram os seus sonhos? Quais deles você realizou? E hoje, quais são os seus sonhos? Pode ser apenas um, mas deve existir! Por que se nos acomodarmos, culpando os outros por não termos conseguido ír mais à frente? Não, você não vai dizer que abriu mão daquilo que mais queria porque o seu pai, a sua mãe, o irmão, a irmã, o chefe, enfim, porque alguém não deixou.

Assuma para si mesmo a responsabilidade e, principalmente, o desejo de que agora será diferente. Abandone o papel de vítima, o comodismo, a zona de conforto e permita se voltar a sonhar! E o mais importante: permita realizar! Sonhe com os olhos fechados, abertos, deitado, em pé, mas sonhe! E depois de ter despertado os seus sonhos, reflita qual a maneira de torná-los realidade. Não precisa, e nem deve, contar para ninguém o que pretende fazer, simplesmente arregace as mangas e acredite! Diga a si mesmo: "Eu posso, eu consigo, pois acredito acima de tudo em mim mesmo e na minha capacidade em realizar os meus próprios sonhos!"

Programe o Natal da maneira que deseja, e ainda que esteja, ou fique só, não se desculpe por isso, mas aprenda a gostar da sua própria companhia. Ao pensar no ano de 2013, visualize conquistando cada um de seus sonhos em cada dia do próximo ano da maneira que deseja para que seja feliz! Não, a idade não está ligada às suas conquistas, a limitação quem impõe é você mesmo através dos seus pensamentos limitadores e negativos. Mude e deite fora tudo que o deixa em baixo, triste, deprimido, que lhe faz mal, machuca e destrói. Tenha consciência que a realização de cada sonho dependerá de sua perseverança. Por isso, não tenha dúvida, medo, mas sim a determinação necessária para alcançar todos os seus sonhos!

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4 • Dezembro | Jneiro 2013

Destaque | Incêndios em Portugal |

As parcerias público-privadas (PPP) consistem em contratos assinados entre uma entidade pública - administração central ou empresa pública - e uma entidade privada, para a construção de uma obra vista como um investimento de interesse público.

Com quem são assinadas?As entidades privadas que assinam os contratos de parceria com o Estado são geralmente consórcios compostos por várias empresas privadas, como acontece no caso da construção do troço do TGV entre Poceirão e Caia (adjudicado ao consórcio Elos, a que pertencem a Brisa, a Soares da Costa, a Mota-Engil, o BCP e a CGD, entre outros). As parcerias podem ser também atribuídas a uma única entidade.

Porque são lançadas?O lançamento de uma PPP tem como objectivo permitir a construção de infra-estruturas importantes para a população, mas sem obrigar o Estado a acarretar os custos da sua construção. Em vez de uma obra ser construída através da tradicional empreitada e do concurso público e suportada pelo Estado através do PIDDAC ou de fundos europeus, há um acordo com entidades privadas que se comprometem a executar a obra e a suportar os seus custos, com a contrapartida de lhes ser entregue a concessão da infra-estrutura durante um determinado tempo.

Como é que se decide o recurso a PPP?Antes de ser lançada uma PPP, o Estado deve fazer um estudo comparativo entre os custos a longo prazo que a obra pública que pretende realizar terá se for construída neste regime e os encargos que representará se o investimento e a execução forem inteiramente assumidos pelo Estado. Só deve haver PPP se os cálculos concluírem que há maior proveito nesta modalidade.

Como são pagas?Quando é assinada a parceria, a entidade privada assume o esforço de construção, financiamento e exploração da uma infra-estrutura ou de um serviço. Aqui, o Estado fica a pagar uma renda anual que é acordada na altura da assinatura do contrato e que se prolonga até ao fim deste.

Como se calcula o prazo de duração dos contratos?Este prazo varia em função da dimensão e do custo da infra-estrutura. A maior parte das PPP tem uma duração que oscila entre os 30 e os 40 anos.

O que é uma PPP?

As PPP foram criadas em Inglaterra e na Austrália e não têm, em si mesmo, de ser uma coisa má. Permitem avançar com obras importantes para as comunidades, feitas pelos privados a tempo e sem derrapagens – os privados que, com uma distribuição de riscos adequada, depois serão responsáveis pela manutenção. O problema em Portugal é que os políticos importaram este sistema sem que a esfera pública estivesse minimamente preparada para lidar tecnicamente com as negociações complexas com os privados. A inexperiência é visível nos primeiros maus contratos assinados pelo governo de Guterres, que deu o pontapé de saída para as PPP. A curva de aprendizagem, contudo, foi muito curta – e juntou-se, já com José Sócrates (assistido pelo inevitável Paulo Campos, hoje deputado), a uma multiplicação demente de contratos para obras supérfluas.Na Alemanha que nos disciplina, as PPP têm de ser aprovadas no Parlamento, que conta com o apoio de uma unidade técnica que analisa a proposta financeira. Em Portugal o controlo foi praticamente nulo. O parlamento – que nos representa – nunca conseguiu acompanhar a complexidade dos contratos. O Tribunal de Contas, que agora faz relatórios exaustivos sobre o que se conhece da desgraça, só acordou há quatro ou cinco anos para o problema, e nunca teve dentes para lutar a sério pelo interesse público. Com rédea solta, os governos fizeram o que quiseram – ofereceram um verdadeiro bar aberto com o dinheiro público a bancos, concessionárias, escritórios de advogados e de consultoria. PPP implicam por definição transferência de riscos para os privados – em Portugal os políticos criaram uma nova estirpe de contrato, com rendibilidades acima de 10% praticamente sem riscos. O risco é pago por nós.Só este ano, segundo o BPI, o risco de tráfego associado aos contratos rodoviários pode custar 2,3 mil milhões de euros – mais de um quarto do orçamento da Saúde, que todos os dias dizem estar falida. Mas o pior é a incógnita. Ninguém sabe o que está nos contratos feitos pelo Estado e ninguém faz ideia do que se passa nas autarquias portuguesas, onde há centenas de PPP. Em algumas, como no sector vital das águas, o Estado explora indecentemente rendas com municípios mal governados e mal preparados tecnicamente, que depois ameaça de execução financeira – faz, no fundo, o que deixou que os privados lhe fizessem.Este é o cenário que o actual governo tem nas mãos. Renegociar os contratos não é fácil – além das cláusulas há o facto de o Estado precisar dos bancos (incluindo o Banco Europeu de Investimentos) para se financiar. Mas o escândalo tem tanto impacto potencial nas contas – e na legitimidade com que os cidadãos encaram os sacrifícios que lhes estão ser

São o subprime português – instrumentos complexos explorados pelos privados perante a negligência criminosa dos políticos. O governo deve ponderar a ilegalidade dos contratos

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Dezembro | Janeiro 2013 • 5

Destaque | Europa |

O ex-ministro das Obras Públicas João Cravinho afirmou que houve um «erro» na previsão da procura do comboio da Ponte 25 de Abril, no contrato de concessão com a Fertagus, admitindo que podia ter sido evitado.

«Acreditou-se que ia haver uma transferência maciça do modo rodoviário para o ferroviário», disse hoje João Cravinho no Parlamento, na comissão de inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias e ferroviárias que hoje retoma os trabalhos com incidência sobre a Fertagus, recordando o «martírio que era atravessar a Ponte 25 de Abril».O ex-ministro das Obras Públicas reconheceu que «a operação teve um problema muito sério que foi uma queda muito acentuada do tráfego em relação ao previsto nos estudos».Admitindo que «o erro podia ter sido evitado», o ex-governante socialista defendeu que tinha que «haver uma partilha do risco de tráfego» sob pena de não haver concorrentes à concessão.«O risco de tráfego era uma espécie de Adamastor», afirmou, referindo que o risco de tráfego era o «terror dos concorrentes eventuais», explicou.Em 2011, a Fertagus começou a assegurar a prestação do serviço público sem receber qualquer indemnização compensatória do Estado, depois de em 2010 ter recebido do Estado uma compensação de oito milhões de euros.Em 2010, a Fertagus assinou a prorrogação do contrato de concessão do serviço de transporte ferroviário de passageiros do eixo norte-sul até 31 de dezembro de 2019, assumindo-se como «a única empresa europeia de capitais privados a realizar serviço público de transporte de passageiros, numa área metropolitana, sem receber qualquer indemnização compensatória e prontificando-se a partilhar 75 por cento do excedente de receitas ferroviárias previstas com o Estado».

O PSD vai pedir à comissão de inquérito parlamentar às parcerias público privadas (PPP) para serem enviadas perguntas aos ex-ministros do Equipamento Social Ferro Rodrigues e José Sócrates para apurar responsabilidades quanto à negociação do Metro Sul do Tejo.O deputado do PSD Emídio Guerreiro disse hoje aos jornalistas que, perante a recusa de paternidade e responsabilidades no contrato do Metro Sul do Tejo por parte de João Cravinho, ouvido no Parlamento, os social-democratas vão propor à comissão de inquérito que "sejam enviados os inquéritos indicativos aos dois ministros que se sucederam ao engenheiro João Cravinho no Governo de António Guterres, ou seja Ferro Rodrigues e José Sócrates", que o substituiu na ponta final do Executivo.Emídio Guerreiro adiantou que, como João Cravinho disse que "os seus sucessores poderiam ter alterado" o concurso para o MST, o PSD considera essencial enviar perguntas a José Sócrates e Ferro Rodrigues para apurar o que aconteceu até à assinatura do contrato."Tivemos oportunidade de ouvir quem esteve na linha final, o engenheiro Valente de Oliveira, que nos disse que tomou posse e que estava tudo pronto e feito pelo anterior Governo e que, em poucas semanas, teve de decidir", afirmou o deputado do PSD.Para o PSD, João Cravinho "esteve na base, na génese, da concessão do Metro Sul do Tejo" e problemas que tem hoje "resultam de dois pecados originais que estão no concurso internacional que foi trabalhado pelo gabinete do engenheiro Cravinho".Deste modo, Emídio Guerreiro estranha que João Cravinho, "que tem um passado muito ligado ao combate à corrupção e às coisas dúbias, não tenha sido capaz de perceber e assumir na comissão de inquérito a paternidade desta concessão".O PSD acusa o ex-ministro das Obras Públicas de António Guterres de ter estado na génese de um contrato em que "quer andem quer não andem passageiros, o Estado paga à concessionária do MST", sendo que a infra-estrutura "custou 22 milhões de euros por quilómetro".O antigo ministro das Obras Públicas João Cravinho recusou-se hoje a assumir a paternidade da parceria público privada (PPP) do Metro Sul do Tejo, uma das que a maioria PSD/CDS considera mais ruinosa.O ex-ministro frisou que assume todas as responsabilidades relativas à concessão rodoviária do Oeste, mas que em relação ao Metro Sul do Tejo (MST) apenas lançou o concurso internacional um mês antes de sair do Governo, a 28 de Outubro de 1999 e que o contrato de concessão foi assinado três anos depois, em Julho de 2002, pelo então ministro Valente de Oliveira, do Governo de Durão Barroso.

impostos – que não deve inibir o governo de usar armas pouco convencionais. Como Passos Coelho gosta de dizer, “não há outra alternativa”, “custe o que custar”.Em contratos claramente danosos para o interesse público – e pelo que se lê do relatório do Tribunal de Contas, serão vários os casos – o governo pode estudar juridicamente a ilegalidade desses mesmos contratos. Deve ser este o ponto de partida para negociações agressivas, que reponham o equilíbrio na partilha de riscos. Os privados não têm culpa de terem aproveitado a oportunidade dada pela negligência do Estado – mas sabem muito bem aquilo que assinaram e devem ser mencionados publicamente, como sugeriu a insuspeita troika, caso revelem intransigência em negociar. Quanto aos políticos que segundo o Tribunal de Contas sonegaram informação útil para a análise não vejo outra hipótese senão acções em tribunal. Qualquer coisa menos do que isto será a continuação da afronta com que nos brindaram nas PPP nas últimas décadas. Veremos o que acontece.

Page 6: A MARCA EDIÇÃO 38

6 • Dezembro | Jneiro 2013

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Numa época antes de Cristo, o dia 25 de

Dezembro era assinalado com grandes

festividades pagãs que comemoravam

o deus-sol, Mitra. Havia também nesta

altura muitos banquetes para festejar o

solstício de Inverno e o fim das colheitas.

Até que ponto esta e outras tradições pagãs

influenciaram os costumes de hoje do Natal

As tradições da festa por excelência dos cristãos não têm a sua génese em práticas religiosas, mas antes nas culturas pagãs. Apesar do sentido que a maioria de nós dá ao dia de Natal, em tempos a maioria dos símbolos associados à data tinha um significado muito diferente. Ou pelo menos, assim consta.

Em primeiro lugar, o dia em si. O dia 25 de dezembro aproxima-se, no hemisfério norte, ao solstício de Inverno e era nesta data que as culturas pagãs celebravam o "Natalis Solis Invictus" (Nascimento do Sol Invencível), uma celebração ao deus-sol, Mitra. O dia 25 está até marcado no Calendário Philocaliano romano, compilado em 354. Também em muitas partes do mundo antigo a comemoração do deus-sol coincidia com o solstício de Inverno, altura em que os povos comemoravam o final das colheitas. A influência do culto pagão terá levado a que este dia fosse o escolhido para celebrar a data oficial do nascimento de Cristo. Aliás, na Bíblia não está assinalada nenhuma data específica, e apenas se pode indicar que o mês terá sido provavelmente setembro.O assinalar do nascimento do deus-sol não influenciou apenas a escolha do dia de Natal. Estas festividades envolviam também a decoração de árvores e a troca de presentes. Apesar da hipótese de que estas duas tradições tenham sido introduzidas por Martinho Lutero no século XVI, há quem advogue a sua origem pagã. Por exemplo, segundo a mitologia babilónica, Ninrode (neto de Noé) gostava de receber presentes debaixo de uma árvore depois de morto. Mas esta não é a única ligação do paganismo

Também as velas provêm de uma tradição pagã: eram utilizadas ao crepúsculo para homenagear o deus romano Júpiter, chamando o Sol depois de este se pôr. As grinaldas, que hoje são colocadas nas portas das casas em dezembro, eram utilizadas no Egipto Antigo para proteger e agradecer: significavam o fim da colheita (ano) e protegiam o lar - daí a sua forma redonda.O presépio é outro elemento de carácter ambíguo. Apesar de se saber que foi introduzido por São Francisco, há quem defenda que se trata de uma representação de um altar a Baal, figura consagrada na antiguidade babilónica e que estimula a idolatria. Os banquetes são, por outro lado, um hábito antigo e bem documentado. Bebia-se e comia-se com fartura, especialmente na altura dos solstícios. Era um sinal de aliança com Talmuz, Nirode e outros deuses da Babilónia. Nos dias de hoje, o costume da "grande ceia" mantêm-se.A festa do Natal é, por isto tudo, mais que um dia religioso do Cristianismo. Tornou-se uma data assinalada globalmente, mas com origem ancestral e múltipla: provem também das culturas pagãs, algumas de carácter mundano. De uma altura em que as comunidades adoravam o Sol e agradeciam à Terra os bons anos de agricultura sem calamidades. A Igreja Romana, com a forte presença destes costumes pagãos, integrou-os, na impossibilidade de os excluir, dando-lhe um significado religioso. Durante a Idade Média, estas tradições persistiram no mundo feudal ocidental, enraizaram-se e mantêm-se na cultura popular dos dias de hoje.

às árvores: a madeira servia para adoração e culto doméstico porque simbolizava a vida, enraizando-se à terra e projectando-se verticalmente.

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Dezembro | Janeiro 2013 • 7

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Fim de ano |

Máscaras de passagemAs Festas dos Rapazes realizadas no Nordeste Transmontano, com mascarados, no período do solstício de Inverno, numa altura em que as temperaturas atingem vários graus negativos, são rituais únicos.Esta região é pródiga em rituais de passagem e em várias aldeias é possível assitir a desfiles de mascarados (podem ser “caretos”, “máscaras”, “carochos”, “chocalheiros” ou “mascarados”) que percorrem os caminhos da terra vestindo fatos de serapilheira, máscaras de latão ou madeira e chocalhos à cintura. É a Festa dos Rapazes, típica das terras circundantes a Bragança, e que acontece entre o Natal e o Dia de Reis, ano novo incluído.A missão destes jovens que encetam um ritual de passagem para a idade adulta, em que vale tudo, é louvar os mortos, castigar os males sociais e purificar os habitantes.Na mesma região mas desta feita em Vale Salgueiro, Mirandela, o ritual, que também representa uma passagem da vida infantil para a adulta, é mais polémico, já que incentiva as crianças a fumar.Em Trás-os-Montes também permanecem alguns cultos como o do fogo. Conforme as povoações, fazem-se enormes fogueiras para celebrar o Natal (Fogueira do Galo), dos Santos ou do Ano Novo.Ramos recheadosAinda em Bragança, na aldeia de Réfega todos os anos se constrói um boneco feito de trapos e palha, representando o ano velho, que é queimado na noite de 31 de Dezembro.Antes da chegada do ano novo, os habitantes de Ráfega preparam um ramo composto por doces, frutos e cigarros o que, segundo a crença, o transforma numa árvore fértil.No dia de ano novo o ramo é leiloado em hasta pública, revertendo as dádivas para as despesas desta Festa do Ramo.

Já em Rio de Onor, que também cultiva a tradição do ramo, este ritual é protagonizado pelas jovens da terra, que recolhem géneros para encher o ramo pelas casas da aldeia. Desta feita, a base é a chouriça e o salpicão. Este ramo também pode ser enfeitado com guloseimas, chocolates e bolos. No final, o ramo é leiloado e os proveitos revertem em favor de Nª. Srª. de Fátima, a quem é dedicado.Em Mogadouro, dois jovens, o “velho” e o “mordomo”, percorrem a localidade a pedir lenha, o "cepo" que servirá para almentar a grande fogueira que arde no largo da aldeia para celebrar o novo ano.

Banho frioAlguns dos foliões mais corajosos do país festejam no litoral, naquela que é a tradição mais fria de celebração do ano novo. Trata-se dos banhos de mar que muitos habitantes de localidades junto à praia tomam às primeiras horas do primeiro dia do ano. Carcavelos, Nazaré, Figueira da Foz e Matosinhos ou Vila Nova de Gaia são alguns dos locais que mantém viva a tradição a custo de alguns corajosos que garantem que o banho gelado retempera corpo e mente.Na praia do Senhor da Pedra, em Vila Nova de Gaia, o ritual inicia-se após as primeiras badaladas no novo ano, e aqui se reúnem centenas de pessoas para o brindar com champanhe. Nem todos tomam banho, mas os que o fazem escolhem, consoante a agitação do mar, o lado norte ou sul da capela do Senhor da Pedra. Para participar basta levar roupa de banho e estar presente à meia-noite em ponto.

Cantar as JaneirasEsta tradição beirã que se estendeu a outras zonas do país consiste em cânticos que grupos cantam pelas ruas das povoações, celebrando o novo ano, até ao dia de reis. As Janeiras continuam a ser cantadas de porta em porta por grupos se apresentam, com letras e músicas adequadas à época festiva e apelando à solidariedade de quem os recebe.

Nem só de passas, dinheiro no bolso, cuecas azuis, barulho e foguetes se faz a passagem de ano. Enquanto algumas tradições persistem na celebração da maioria dos portugueses, outras há que são específicas de uma região.

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8 • Dezembro | Jneiro 2013

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A proclamação do Fado como Património

Imaterial da Humanidade faz hoje um

ano, entre aplausos, críticas, alertas e a

distinção, pela Câmara de Lisboa, de 50

personalidades e duas entidades.

O Museu do Fado colocou “on-line”, em www.museudofado.pt, o Roteiro Virtual do Fado, que permitirá visitas virtuais ao Museu, à Fundação Amália Rodrigues, a casas de Fado, a algumas colectividades e associações de recreio, assim como a oficinas de construção de guitarras e a “participação” em eventos de Fado na cidade, entre outras potencialidades, explicou a directora do Museu do Fado, Sara Pereira.Este roteiro surge no quadro do Plano de Salvaguarda da Candidatura à UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.A partir das 18:00, nos Paços do Concelho, a Câmara de Lisboa agracia com a Medalha de Mérito Municipal, grau ouro, 50 personalidades e também a Associação Portuguesa dos Amigos do Fado e a Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado.Entre os distinguidos encontra-se a fadista Mariana Silva, que iniciou carreira em 1943, o embaixador Andresen Guimarães, o musicólogo Rui Vieira Nery e os fadistas Carlos do Carmo e Mariza, que foram embaixadores da candidatura.Vieira Nery, que liderou o comité científico da candidatura a Património Imaterial da Humanidade, disse à Lusa que “o reconhecimento do papel único do Fado na Cultura portuguesa é hoje cada vez mais incontestado”. A proclamação superou, “de uma vez por todas, os debates recorrentes sobre a legitimidade artística e a natureza política do género” musical, sublinhou.Sara Pereira afirmou, por seu lado, que houve “um interesse redobrado” no género musical e uma “multiplicação de contactos”.“Há um grande interesse a nível nacional. Noto uma multiplicação de contactos com o Museu, no sentido de mais informação, de procura de materiais documentais, de livros e de exposições itinerantes, por parte de bibliotecas, escolas e centros culturais, de norte a sul do país”, disse.

Várias vozes manifestam, no entanto, a sua inquietação quanto a uma possível “descaracterização” do Fado, como expressou o investigador e fadista Vítor Duarte Marceneiro, que afirmou, "actualmente, basta ter uma guitarra portuguesa e uma viola e já é fado, quando este género musical tem regras que o definem".Outra questão apontada foi o “aproveitamento” da distinção da Unesco, num contexto de "vulgarização" do género, "que nada o beneficia".“O problema – apontou Pedro Ramos, do restaurante típico O Faia, em Lisboa -, é quando este tipo de distinções serve para se fazer um aproveitamento do Fado que nada o beneficia, e então passamos a vulgarizar este património em hotéis, cafés para turistas, esplanadas e todo um conjunto de locais, que nunca estiveram ligados ao Fado”.A preocupação do empresário está no risco de perda de identidade do ambiente fadista, que conjuga a tertúlia com a gastronomia e a música. Já o poeta José Luís Gordo, afirmou: “Espero que esta febre passe e que o Fado tenha a dignidade que tanto merece aqueles que o amam, e que não fazem dele comércio – os vendilhões do Fado - [como] algumas grandes figuras que se aproveitam para atingirem os seus objectivos. Estes, que antes o renegavam e tanto mal diziam dele, são aqueles que usufruem [do fado] e nada arriscam - esses, sim, foram os grandes beneficiários do Património Imaterial”.

Para a APAF, a proclamação permitiu que "o Fado [ficasse] muito mais conhecido além-fronteiras", embora, "no circuito interno", tenha ficado "tudo na mesma".O investigador Daniel Gouveia considera que a proclamação do Fado como Património Imaterial da Humanidade trouxe “um maior respeito e reconhecimento pelo género, por parte da comunidade portuguesa, gostem ou não de Fado os seus membros”.A “comunidade fadista”, por seu turno, “reconciliou-se com os estudiosos, académicos ou não, que vinham dedicando o seu esforço à investigação e sistematização de conhecimentos sobre o ‘seu mundo’”, acrescentou.

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Economia Internacional | Industrialização da Europa |

Cinco ministros europeus da área da economia e indústria, entre os quais Álvaro Santos Pereira, afirmam que a Europa está a passar “por um momento decisivo para o futuro da (sua) economia”, pelo que defendem que, “um modelo de crescimento forte, diversificado e sustentável, no qual a indústria tem um papel fundamental como uma importante fonte de criação de emprego, investimento, inovação e capital humano”, é o caminho para o sucesso do “velho continente”.

Os “amigos da industrialização”, como são conhecidos Álvaro Santos Pereira (ministro da Economia e do Emprego), José Manuel Soria (ministro espanhol da Indústria), Corrado Passera (ministro italiano do Desenvolvimento Económico), Arnaud Montebourg (ministro francês da Renovação Industrial) e Philipp Rösler (ministro alemão da Economia e Tecnologia), assinam uma carta na qual identificam os pontos fracos da economia europeia e os caminhos a seguir, de modo a reacender o rastilho da competitividade. Em primeira mão, o Wall Street Journal publicou a carta, na qual os cinco ministros mostram-se cientes da difícil conjuntura que os países europeus e as suas indústrias atravessam, alertando ainda assim para as oportunidades que a crise proporciona.“Estamos a passar por um momento decisivo para o futuro da economia europeia. Em todo o mundo, os padrões de crescimento e fontes de competitividade estão a mudar drasticamente”, afirmam. Como solução, os ministros defendem que as “empresas europeias, os empresários e os trabalhadores devem ser capazes de formular estratégias de negócio a partir de uma perspectiva global, de modo a adaptar-se às tendências de mercado. Isso requer novas habilidades e talento para competir e assegurar uma participação na arena internacional”.Deste modo, “a promoção de reformas estruturais, assegurando que a regulamentação seja aprovada de uma forma que suporte a competitividade, e a implantação

de uma política industrial, capaz de fortalecer as bases industriais e remover os principais desequilíbrios”, são os pontos fulcrais na renovação industrial europeia, que os ministros consideram essencial para que este sector lidere a “recuperação do continente”.

Paralelamente à responsabilidade das autoridades públicas, em “adoptar medidas para fortalecer as empresas

e o ambiente de negócios em que actuam”, os ministros consideram que estudantes, investigadores, trabalhadores e empresários devem assumir um “papel de liderança” na renovação europeia. Estes desafios devem ser enfrentados tanto a nível nacional como europeu, dizem, contando com o auxílio do Conselho de Competitividade da União Europeia, cujas reuniões “são as bases de um novo crescimento assente na competitividade da produção e do investimento”.

“O Conselho de Competitividade deve trabalhar para promover uma revisão construtiva das políticas horizontais europeias que têm impacto sobre a competitividade industrial. Estas incluem regras de mercado-único, concorrência, comércio, ambiente, coesão, inovação e políticas de investigação, bem como o quadro de auxílios estatais e políticas sectoriais”, defendem.Recorde-se que na segunda-feira, antecipando a divulgação da carta,Santos Pereira defendeu a reciprocidade para a reindustrialização da UE. “Temos que ter o mesmo tratamento que os outros nos dão, noutros países”, afirmou, acrescentando que “não é aceitável que, em prol da nossa política ambiental ou política comercial, a Europa tenha perdido indústria desnecessariamente para outras partes”.

Por fim, os ministros apelam a um esforço europeu de modo a manter a competitividade das empresas a nível global, alertando que, para este fim, é necessária a criação “de um ambiente adequado para promover o seu sucesso em ambos os mercados interno e externo “.

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Economia Nacional | A Crise no Turismo |

O Presidente da Associação Portuguesa de Agentes de Viagens e Turismo (APAVT) disse hoje em Coimbra que o turismo "não é imune" à crise actual mas é dos sectores bem preparados para liderar o crescimento do país.

Em declarações à Agência Lusa à margem da apresentação do programa do 38º Congresso da APAVT, que começa quinta-feira em Coimbra, Pedro Costa Ferreira frisou que quer o turismo interno nacional quer o turismo proveniente de Espanha registaram "quebras importantes" no corrente ano.

Para o turismo liderar o processo de crescimento "necessário ao país", o responsável da APAVT considerou "realmente importante qualificar a oferta e deixar de construir".

Parar a construção de novos empreendimentos parece "uma evidência" para Pedro Costa Ferreira, argumentando que Portugal tem "excelentes condições" ao nível das infra-estruturas hoteleiras.

Apontou o Algarve onde as taxas de ocupação, hoje, são "infelizmente, bem menos importantes" do que há alguns anos, mas o problema não está na diminuição de turistas, disse.

"Não existem menos turistas, existem até mais turistas, o que houve foi um crescimento de oferta muito maior do que a nossa capacidade de atracão de turistas", frisou Pedro Costa Ferreira.

O responsável lembrou que para além de ter mudado o perfil do consumidor, mudou o "desenho mundial" do turismo, com o aparecimento de novos mercados como a China, Índia e, no caso português, o Brasil.

"São mercados que não são solução a curto prazo mas têm de ser acompanhados", defendeu.

Para o responsável da APAVT, Portugal "tem de actuar em nichos de mercado de qualidade".

"É um país pequeno e só será visível se vencer a batalha da qualidade", sublinhou.

O número de turistas a chegar a Portugal cresceu globalmente 3,7%, de acordo com números de agosto – o número dos turistas oriundos de Espanha quebrou 12%, o dos oriundos do mercado alemão subiu e do inglês manteve-se estável.

"O mercado que cresceu mais foi o brasileiro, 12% e vai continuar a crescer", frisou Pedro Costa Ferreira.

As viagens corporativas e empresariais também aumentaram, até pela necessidade das empresas procurarem novos mercados de exportação, tendo caído as viagens de lazer, quer ao nível do turismo interno (cinco por cento menos com recurso a agências de viagens, que também registaram quebras de cerca de dez por cento em volume de negócios) quer de Portugal para o exterior (menos 20 por cento) "devido à crise e ao menor rendimento disponível" das pessoas, frisou Pedro Costa Ferreira.

Os trabalhos do 38º Congresso da APAVT começam quinta-feira, com um painel de oradores onde se incluem o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo, Taleb Rifai e termina sábado.

Turismo 'não é imune à crise' mas é dos sectores 'mais

preparados' para liderar crescimento do país

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Dezembro | Janeiro 2013 • 11

Politica Internacional | Europa |

Portugal está em 33º lugar no Índice de Percepção da Corrupção de 2012, que engloba 176 países, mas surge numa “posição dramática” a nível europeu, considera o vice-presidente da associação cívica Transparência e Integridade (TIAC).

No ranking do Índice de Percepção da Corrupção da "Transparency International", Portugal apresenta uma classificação de 63, numa escala de 0 a 100, que vai de muito corrupto a muito limpo. Na mesma posição encontram-se Butão e Porto Rico. Numa análise aos países da União Europeia (UE), Portugal surge em 15º lugar, tendo abaixo apenas alguns países de leste, Grécia, Itália e Malta. -“Portugal só tem atrás de si Malta, que é um pequeno país, Grécia, que me abstenho de comentar, Itália, que ainda tem predominância muito forte de influência da máfia sobre serviços públicos e alguns países de leste, e nem todos. O panorama é desastroso”, comentou Paulo Morais, vice-presidente da TIAC e um dos responsáveis pela revisão da metodologia do índice da corrupção deste ano. É precisamente esta ligeira alteração de metodologia em relação aos índices dos anos anteriores que não permite fazer uma comparação da classificação obtida e da posição assumida pelos países.Contudo, o investigador lembra que Portugal desceu quase 10 lugares no Índice de Percepção de Corrupção na última década: passou da 23ª posição em 2000 para a 32ª em 2011.“Depois desta época desastrosa de

Portugal em termos de crescimento da corrupção seria bom que viesse uma década regeneradora. Cabe à sociedade civil fazer pressão sobre os nossos líderes nesse sentido”, comentou Paulo Morais.O vice-presidente da TIAC lembrou ainda que “há uma forte relação” entre o nível de desenvolvimento dos países e a corrupção, concluindo que os dados de Portugal permitem perceber que o potencial de desenvolvimento é “muito baixo”.Aliás, os investigadores que elaboraram o índice constataram um “baixo desempenho” comum aos países da zona euro mais afetados pela crise financeira e económica. Numa análise a todos os 176 países classificados, a Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia surgem em primeiro lugar, todos com uma classificação de 90 (quando a pontuação máxima é de 100). No fim da lista, com piores pontuações, estão a Somália, Coreia do Norte e Afeganistão (com 8 pontos).Entre os países de língua portuguesa, Cabo Verde surge em 39º lugar, o Brasil na 69ª posição e São Tomé e Príncipe na 72ª. Já abaixo do meio da tabela, Timor-Leste está na posição 113, Moçambique na 123, a Guiné-Bissau na 150 e Angola sete lugares abaixo, no número 157 do ranking, com 22 pontos.Paulo Morais considera que este Índice mostra que “a corrupção domina o mundo”, com mais de metade dos países a obter um ‘score’ inferior a 50 numa escala de 0 a 100.O Índice de Percepção da Corrupção é composto por índices de corrupção de entidades internacionais consideradas credíveis, como os do Banco Mundial.

Portugal com lugar 'desastroso' no ranking da

corrupção

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Politica Nacional | A fiscalização do O.E. para 2013 |

Acompanhado de outros três constitucionalistas – Gomes Canotilho, Jorge Reis Novais e Carlos Blanco de Morais –, que compunham um painel de debate sobre o Estado social, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Jorge Miranda acrescentou que a situação económica e financeira tem de se compaginar com a existência de direitos fundamentais. E que, em sua defesa, “a última palavra deve ser dos tribunais, não da classe política nem da classe dos banqueiros”.Jorge Miranda voltou a insistir na necessidade de o Presidente da República solicitar a fiscalização preventiva de algumas normas do OE para 2013 e disse que pode estar em causa um “projecto de refundação do Estado neoliberal”. O professor catedrático de Direito Constitucional voltou a defender, no âmbito da Educação, o ensino obrigatório como gratuito – sob pena de violar a Constituição –, e disse que o problema básico de sustentabilidade do Estado social é um problema de natalidade e não financeiro.O também professor catedrático Gomes Canotilho, que se referiu à Constituição como “um amplo catálogo de direitos económicos, sociais e culturais”, defendeu que há uma falta de sintonia entre os discursos económicos e constitucionais. Canotilho disse ainda que, no “linguajar económico”, direitos económicos, sociais e culturais são “excepcionalmente públicos” e não “fundamentalmente públicos”. Numa intervenção em que colocou a questão sobre como articular o Estado social com a crise fiscal do Estado, o professor de Coimbra criticou ainda os “intelectuais” que deixaram de questionar se uma medida é boa ou má, mas inquirem apenas se é eficaz, numa visão da política económica que se restringe a gerar recursos e não a redistribuir riqueza.

Para Gomes Canotilho, a discussão pressupõe responder se há ou não jurisdição estatal e se estamos ou não ainda num Estado constitucional e democrático. “A pergunta é importante, porque, às vezes, parece que não”, disse.Gomes Canotilho disse que o Direito Constitucional deve acompanhar o esforço de racionalização dos recursos, o que é diferente, disse, de “estar na transição para um Estado pós-social com subversão de alguma justiça social.” E justificou: “Não há cidadania que pressuponha o cidadão como cliente, utente e consumidor”. “Basta ver quem paga impostos: são trabalhadores e pensionistas”, acrescentou, em defesa da sua tese. Direitos sociais custam dinheiro, diz Blanco de MoraisJá o constitucionalista Carlos Blanco de Morais criticou a maioria governamental, que não apresentou “uma ideia” para a reforma do Estado Social e disse acreditar que está em causa apenas “um corte de quatro mil milhões de euros sem critério” que não seja o dos credores internacionais. O também catedrático de Direito defendeu, no entanto, que a Constituição está “hiperinflacionada” de direitos sociais, que “custam muito dinheiro”. Para o professor, houve um crescimento não sustentado do Estado Social e é necessário pensar o modelo de Estado tendo em conta os recursos financeiros disponíveis.O constitucionalista defendeu ainda que terá de ser repensado o modelo de gratuitidade dos ensinos básico e secundário e que uma revisão das tarefas do Estado deve englobar sectores como as autarquias, o ambiente, as obras públicas e “até a cultura”. O catedrático Jorge Reis Novais foi mais duro em relação às opções políticas do actual Governo de maioria e defendeu o Tribunal Constitucional (TC) como o garante dos direitos sociais como direitos fundamentais. Reis Novais disse que o TC deve intervir não para dizer se a carga fiscal deve incidir mais nos rendimentos do trabalho, na Saúde ou na Educação, mas se, dentro do quadro constitucional, o poder político tomou uma decisão que fere ou não os princípios constitucionais.O constitucionalista exemplificou com o acórdão de 2012 e disse que, apesar de concordar com a decisão de inconstitucionalidade do corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas, discordou da sua fundamentação jurídica. E avisou que, se o OE for para o TC, a decisão pode não ser a mesma: “No acórdão de 2012, o TC disse que estava a fazer um controlo de evidência, a desigualdade não é tão ostensiva neste Orçamento”.

O constitucionalista Jorge Miranda

defendeu esta segunda-feira de manhã, num

debate sobre a sustentabilidade do Estado

social, que é “indispensável” a fiscalização

do Orçamento do Estado (OE). E insistiu

que o Presidente da República deve enviá-

lo para o Tribunal Constitucional.

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Dezembro | Janeiro 2013 • 13

Sociedade| Europa |Lisboa é a 44.ª cidade com mais qualidade de

vida no mundo, de acordo com um "ranking"

liderado por Viena, na Áustria, que classifica

cidades quanto às condições em que vivem os

seus habitantes.

O "Estudo de Qualidade de Vida", da consultora Mercer, analisou a qualidade de vida em 221 cidades de todo o mundo, tendo Nova Iorque (Estados Unidos) como termo de comparação, e concluiu, pelo segundo ano consecutivo, que Viena é a cidade com maior qualidade de vida do mundo.

Lisboa, a única cidade portuguesa analisada, encontra-se no 44.º lugar no "ranking" global de qualidade de vida, três posições abaixo do ano passado.No top 10 do "ranking" estão oito cidades da Europa - Viena, Zurique (2.º), Genebra (8.º) e Berna (10.º), na Suíça, Munique (4.º), Dusseldorf (6.º) e Frankfurt (7.º), na Alemanha, e Copenhaga (9.º), na Dinamarca. Nas dez primeiras estão também uma cidade da América do Norte - Vancouver (5.º), no Canadá - e outra da Oceânia - Auckland (3.º), na Nova Zelândia.As cidades com o nível mais baixo são Cartum, no Sudão (217.º), N'Djamena (218.º), no Chade, Port-au-Prince (219.º), no Haiti, Bangui (220.º), na República Centro-Africana, e Bagdade (221.º), no Iraque.As condições de vida nas cidades são analisadas anualmente tendo em conta 39 critérios, agrupados em 10 categorias, nomeadamente o ambiente social, económico e político,

Este ano, além das cidades com maior qualidade de vida, o estudo da Mercer identifica as cidades com a classificação de infra-estruturas mais elevada, tendo por base critérios como eletricidade, disponibilidade de água, telefone, correio, transportes públicos, trânsito e eficiência aeroportuária do país.Neste "ranking", Singapura, cidade-Estado do Sudeste Asiático, surge em primeiro lugar, seguida por Frankfurt (2º.) e Munique (3.º). Lisboa ocupa a 76.ª posição.Segundo a Mercer, o estudo visa "ajudar os governos e empresas multinacionais a remunerarem os colaboradores de forma justa quando são destacados para projetos internacionais, através de informação de relevo e recomendações sobre os subsídios que deverão ser equacionados para garantir a mesma qualidade de vida nas cidades de destino".

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14 • Dezembro | Jneiro 2013

Ação Social | ACREDITAR |

A Acreditar é uma Instituição Particular de Solida-

riedade Social fundada em 1993 como resultado da

mobilização nacional de pais de crianças utentes dos

serviços de oncologia pediátrica do país.

A Acreditar ajuda as crianças e suas famílias a superar melhor os diversos problemas que se colocam a partir do momento em que é diagnosticado o cancro, contribuindo para fomentar a esperança.

MISSÃOTRATAR A CRIANÇA COM CANCRO, NÃO SÓ O CANCRO NA CRIANÇA

Com base no seu lema de “Tratar a criança com cancro e não só o cancro na criança”, a Acreditar actua no sentido de proporcionar as condições para que as crianças com cancro tenham as mesmas oportunidades, não só de sobrevivência, mas também de conquistar a saúde física e psicológica e crescerem tornando-se adultos de pleno direito!

Todos os anos surgem novos casos de cancro infantil. As crianças com cancro e os seus pais sofrem durante anos psíquica, física e economicamente. A experiência mostra que a solidariedade é um factor de extrema importância para ajudar a minimizar os problemas causados pelos longos e difíceis períodos de tratamento.Por outro lado, é cada vez maior a percentagem dos que vencem a doença!

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Há, de facto, razões para fundamentar essa esperança. Actualmente, cerca de 75% dos casos de cancro infantil podem ser totalmente curados e, a cada dia que passa, registam-se progressos na luta contra a doença.

COMO NOS ORGANIZAMOS

O trabalho da Acreditar reparte-se por quatro núcleos regionais correspondentes aos centros urbanos onde existem hospitais de oncologia pediátrica. O núcleo Norte, com sede na cidade do Porto. Núcleo Centro, com sede em Coimbra. O núcleo Sul está sediado em Lisboa e na ilha da Madeira, na cidade do Funchal.

Abrangida pelo Regime de Mecenato Social, a Acreditar vive essencialmente dos apoios dos seus associados e amigos – sejam particulares ou empresas, do trabalho de voluntários e de um reduzido corpo de pessoal administrativo que assegura a sua gestão corrente.A Acreditar é membro fundador da ICCCPO – Confederação

A primeira Casa foi construída em Lisboa, frente ao Instituto Português de Oncologia.Inaugurada a 3 de Outubro de 2002, a Casa de Lisboa, que recebeu as primeiras famílias em Abril desse ano, estava já pensada desde 1993, começou a ganhar contornos de possibilidade em 1997, através de uma contribuição pecuniária do Grupo Espírito Santo, da cedência de um terreno por parte da Câmara Municipal de Lisboa, de um donativo do Club Stress e do financiamento comunitário na ordem dos 75%, ao abrigo do Programa Operacional da Saúde – Saúde XXI. O valor total investido rondou 1.090.000 €.O apetrechamento da Casa foi garantido pela contribuição de muitas outras entidades e da boa vontade de um enorme grupo de voluntários.A Casa dispõe de 12 quartos individuais com duas a três camas e com casa de banho cada. Uma cozinha comum equipada, onde as famílias podem preparar as suas refeições diárias. Uma sala comum para os pais. Uma sala de brincar para os mais pequenos e uma sala dos adolescentes (Barnabés), dotada com computadores com acesso à Internet e televisão.Os utentes da Casa, que cuidam da manutenção e arrumação dos espaços que ocupam – como se da sua própria casa se tratasse, contam também com a ajuda de voluntários que, diariamente estão disponíveis para auxiliar as famílias e acompanhar as crianças.À Casa de Lisboa seguiu-se a Casa do Funchal, situada em frente ao Hospital Cruz de Carvalho, onde as crianças fazem os seus tratamentos.As novas instalações, inauguradas no dia 19 de Novembro de 2003, foram cedidas, através de protocolo, pelo Instituto de Habitação da Madeira. As necessárias obras de recuperação e adaptação, no valor de

51.369,62€, foram inteiramente custeadas por donativo da Fundação Joseph B. Fernandes Memorial Trust II.Mercê da sua excepcional localização, o espaço, que aloja igualmente a sede do Núcleo Regional da Madeira, veio substituir com

Internacional das Associações de Pais de Crianças com Cancro, organismo essencial na partilha de conhecimentos e experiências.

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Dezembro | Janeiro 2013 • 15

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O lançamento da primeira pedra da Casa de Coimbra coincidiu com o Dia Mundial da Criança, a 1 de Junho de 2005, tendo a sua construção sido iniciada em Agosto de 2007 e concluída em Fevereiro de 2009. O terreno, situado junto do Hospital Pediátrico, foi cedido pelos Ministérios da Saúde e das Finanças e a Casa, com um custo total de aproximadamente 1.500.000€, foi erguida com o apoio de muitas empresas e particulares a quem agradecemos reconhecidamente.Esta Casa foi inaugurada no dia 18 de Novembro de 2009 e recebeu a sua primeira família no dia 2 de Fevereiro de 2010. No ano de 2011 acolheu gratuitamente, nos seus 20 quartos, 87 famílias de crianças e jovens em tratamento nos hospitais da cidade de Coimbra, r e s i d e n t e s fora da Região C e n t r o , a j u d a n d o - a s a reorganizar a sua vida à s e m e l h a n ç a do que fariam na sua própria casa.Todo o trabalho desenvo lv ido pela Acreditar é feito em estreita colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e a Saudaçor, nomeadamente através do serviço social, que reencaminha as famílias para a Casa. Durante o ano de 2011, juntaram-se à Mota Engil e Hotel Cascais Miragem, a Lupa Biológica, a

BARNABÉS

A Acreditar promove a organização de grupos constituídos por crianças, jovens e adultos que na sua infância vivem ou viveram situação de doença oncológica, chamados Barnabés.Este grupo de doentes e ex-doentes que, partilhando a singularidade de experiências comuns, vive o associativismo como forma de se autonomizar e participar activamente nos assuntos que lhes dizem directamente respeito, estando organizados a nível nacional e regional, nos núcleos em que a Acreditar actua.As actividades desenvolvidas passam pela presença nos hospitais – apoiando directamente aqueles que se encontram internados; vivência de momentos de lazer – saídas como campos de férias ou viagens à EuroDisney, sem nunca esquecer a intervenção social no sentido de consciencializar e desmistificar alguns aspectos ligados à doença, sobretudo entre as comunidades escolares.Pretende-se assim fomentar a esperança não apenas nas famílias que vivem ou viveram a experiência mas na sociedade em geral.Para mais informações sobre o grupo contacte-nos através do endereço [email protected]

larga vantagem as instalações que vinham sendo utilizadas, graciosamente cedidas pela Liga Portuguesa contra o Cancro.Além de constituir um importantíssimo ponto de apoio para as crianças em tratamento ambulatório no Hospital é também um local privilegiado para os pais e para a estruturação do trabalho dos voluntários.À semelhança do procedimento adoptado relativamente à primeira Casa da Acreditar, também na Madeira o funcionamento e manutenção da Casa vêm sendo garantidos pelo mecenato, actualmente personificado pela Fundação Joseph B. Fernandes Memorial Trust II.

Caixa Geral Depósitos e a RFM no patrocínio de quartos da Casa. Para o ano de 2012 já contamos com o apoio do BNI Estratégia, da Câmara Municipal de Coimbra, da Associação Dom Pedro V e este ano a campanha de Natal da RFM reverteu novamente para a Casa de Coimbra. Contámos também com a ajuda da OTIS para a manutenção do elevador e da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais para a manutenção do jardim. De realçar ainda, a colaboração da Clínicas Leite, dos colaboradores da Zon de Coimbra, da Dyrup, da Energol Coimbra, do Diário “As Beiras”, e da GRENKE Renting S.A, entre outros.

Angela Duartecabeleireiro

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16 • Dezembro | Jneiro 2013

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O novo conceito da Casa Minabel é um serviço de tratamento e aconselhamento de imagem absolutamente inovador em Portugal, já à disposição dos doentes em tratamento quer de quimioterapia como de dermatologia.

A especialista em tratamento de estética capilar, Fernanda Rocha e Anabela Rocha dedicam-se especialmente a acompanhar as mulheres que, como consequência da sua doença oncológica ou do seu tratamento – caso da quimioterapia – ou doenças do foro dermatológico, têm de enfrentar a perda de cabelo, alterações do couro cabeludo como consequência da quimioterapia ou alterações no aspecto global da sua pele. Contando com uma equipa dedicada a este projecto, criando um relacionamento especial com as doentes e servindo-se da sua experiência como cabeleireira e especialista em estética capilar, Fernanda Rocha ajuda a fazer a transição para um novo penteado e, se necessário, a escolher e utilizar a cabeleira ideal para cada tipo de rosto, pele e estilo de vida, seguindo as varias etapas do crescimento do cabelo e garantindo o seu acompanhamento durante o tempo que for necessário. Caso a opção da mulher seja a utilização de

lenços ou turbantes. A Casa Minabel disponibiliza opções atractivas e ensina a tirar o melhor partido dos mesmos. A essência deste serviço passa por melhorar a auto-estima destas mulheres, o que influencia positivamente o seu processo de tratamento. Acreditando que o bem estar e a força interior podem ser impulsionadas com este apoio em termos de imagem, o conceito da Casa Minabel foca-se também na regeneração e protecção da pele. Na Minabel, as mulheres aprendem também a contornar os efeitos estéticos da doença, nomeadamente como cuidar da sua pele no dia a dia e técnicas de maquilhagem específicas para cada caso. A Casa Minabel, contribui assim não só para a consciencialização da doença, como também passa a mensagem de que estas doentes não estão sozinhas e que podem enfrentar a doença sem que a sua imagem tenha necessariamente que ser afectada.

A Casa Minabel em parceria com diversas marcas prestigiadas de estética capilar e es-tética oncológica, desenvolveu um novo conceito de “saúde & bem-estar”, um serviço de tratamento e aconselhamento especialmente criado para as mulheres que sofrem de queda de cabelo na sequência de tratamentos oncológicos e dermatológicos.

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Dezembro | Janeiro 2013 • 17

Dol | Desporto |

O presidente da UEFA, Michel Platini, é contra

o uso da tecnologia na linha de golo, que a

FIFA está a testar, através do “Olho de Falcão”

e GoalREF, no Mundial de Clubes do Japão.

Platini afirmou, em conferência de imprensa realizada na capital da Malásia, Kuala Lumpur, que os árbitros de baliza são uma forma “mais barata” de determinar se a bola passa a linha de golo, avisando contra os perigos de uma “invasão” da tecnologia ao jogo.Segundo o presidente do organismo que tutela o futebol europeu, introduzir a tecnologia na linha de golo custaria à UEFA 50 milhões de euros em cinco anos, o que na sua opinião não faz

sentido “apenas por um ou dois golos por ano”. “Se o árbitro de baliza está a um metro da linha e usa óculos de qualidade, ele pode ver se a bola entra ou não”, sublinhou. Platini tem mantido uma posição de intransigência relativamente à introdução da tecnologia no futebol, afirmando que se for permitida a sua entrada, a tecnologia tomará conta do jogo. O Mundial de Clubes, que se está a realizar em Tóquio (6 a 16 de Dezembro), está experimentar o “Olho de Falcão”, que usa um sistema de câmaras de vídeo, e o “GoalREF, que utiliza um campo magnético para verificar se a bola passa a linha de golo, com um custo de um milhão de euros para os oito jogos. O campeão da Europa, Chelsea, estreia-se na competição quinta-feira, ao defrontar os mexicanos do Monterrey, na meia-final.Michel Platini aproveitou a conferência de imprensa para rejeitar também a hipótese de se disputarem jogos do Euro 2020 fora da Europa.“Recebi vários pedidos de federações nacionais da Europa [para organizar o Euro 2020]. E se eu lhes responder: Não, não vamos jogar no nosso continente, mas noutro qualquer, eles matam-me”, concluiu.O processo de candidatura das cidades para organizar a competição começa em Maio de 2013, com as decisões finais sobre o assunto a serem tomadas pela UEFA em princípios de 2014. O próximo campeonato da Europa realiza-se em 2016, em França, e terá como novidade o aumento do número de equipas, de 16 para 24.

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18 • Dezembro | Jneiro 2013

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Desportol | Europa |

As seis equipas portuguesas que esta época participam nas competições europeias de futebol já garantiram mais de 44 de milhões de euros (ME) pelo desempenho desportivo na Europa, pertencendo ao FC Porto a maior "fatia".Porto, Benfica, Sporting de Braga, Sporting, Marítimo e Académica canalizaram para o futebol português, até ao momento, 44,5 ME, sem contar ainda com as verbas relativas à bilheteira e direitos de transmissão televisiva distribuídos pela UEFA.Os campeões nacionais lideram com 16,6 ME, respeitantes ao prémio de participação na fase de grupos da Liga dos Campeões e respectivos seis jogos (8,6 ME), ao qual se somam 4,5 ME de bónus pelas quatro vitórias (um milhão por cada) e um empate (500 mil euros).A qualificação para os oitavos de final garantiu mais 3,5 ME aos portistas, que, assim, têm garantidos 16,6 ME, soma que poderá ser aumentada em caso de vitória ou empate no confronto com o PSG, a contar para a última jornada da fase de grupos.De resto, entre as 32 formações participantes, os "dragões" apenas são ultrapassados pelo Málaga - cujas receitas da época passada estão retidas pela UEFA, em virtude do "fair play" financeiro -, que já garantiu 18,2 ME.Apesar de ter menos uma vitória que o FC Porto, a formação espanhola entrou na fase de grupos através do "play-off", situação que lhe permitiu receber mais 2,1 ME.Já o Sporting de Braga, com 11,7 ME, é o segundo clube português que mais encaixou. Os bracarenses receberam 2,1 ME pela presença no "play-off", 8,6 ME de prémio de participação na fase de grupos e um milhão pela única vitória naquela fase, no reduto dos turcos do Galatasaray.Contudo, a formação minhota apenas poderá aspirar a receber mais um milhão ou metade, em virtude do que acontecer na última jornada, precisamente frente aos turcos, já que o último lugar do grupo H e consequente afastamento das competições europeias deste ano é uma realidade inalterável.Quanto ao Benfica, tem assegurados 11,3 ME, mas este valor poderá sofrer um aumento significativo, caso se apure para os "oitavos" da principal prova europeia de clubes, num cenário que apenas será clarificado após a última jornada, em que se

desloca ao terreno do FC Barcelona.Ainda assim, os "encarnados", com 11,1 ME realizados na fase de grupos (8,6 ME pela participação e bónus de 2,5 ME por duas vitórias e um empate), já asseguraram o terceiro lugar do grupo G e consequente participação nos 16avos da Liga Europa, que lhes garante 200 mil euros.Por outro lado, as contas dos três clubes nacionais participantes na Liga Europa são bem mais modestas, tendo em conta que os valores atribuídos pela UEFA são consideravelmente mais baixos que os prémios da Liga dos Campeões.Dessa forma, Sporting, Marítimo e Académica, todos já afastados da próxima fase da competição, receberam um total de 5,2 ME.Os "leões" são, até ao momento, o clube nacional que menos encaixou nas competições europeias, com 1,5 ME, resultantes do prémio por participação na fase de grupos (1,3 ME) e dos dois empates registados (100 mil euros, por cada), acabando por ser ultrapassados por Marítimo e Académica, ambos com 1,7 ME.Ao prémio por presença nos grupos, os insulares somaram 300 mil euros pelos três empates alcançados, além de 100 mil euros pela participação na terceira pré-eliminatória da competição, sendo que, à semelhança do Sporting, não tiveram direito a qualquer verba pela presença no "play-off", pois, aos contrário do acontece na Liga dos Campeões, a UEFA não atribui qualquer prémio por presença nessa fase.Já a Académica, que entrou directamente na fase grupos, recebeu 400 mil euros por uma vitória (200 mil euros) e dois empates, além do já referido prémio por participação.

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Dezembro | Janeiro 2013 • 19

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