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    A FEIRA DE CARUARU: Um Lugar de Referência Cultural

    TENORIO, LUCIENE A. (1); CARVALHO, AMANDA B. (2); ZHAYRA, ADELAIDE C.(3)

    1. LVF Empreendimentos LTDA. Gerenciamento de Obras e [email protected]

    2. Prefeitura de Caruaru - PE. Secretaria de Desenvolvimento [email protected]

    3. Vianna e Moura. Departamento de [email protected]

    RESUMO

    Este artigo é um estudo sobre a Feira de Caruaru, seus usuários diretos e indiretos e suarelação com o registro e até que ponto as atividades comerciais desenvolvidas na Feirapossam prejudicar a salvaguarda do registro. Esse enfoque aborda a relevância do modo defazer a feira “de rua” e como esse hábito de comercialização originou a cidade de Caruaru.Dentro desse contexto é importante considerar o significado desse símbolo cultural napaisagem urbana, com sua eventual troca de lugar, a feira perderia suas característicasmorfológicas? A própria cidade perderia sua identidade cultural? São esses questionamentosque a pesquisa procurou abordar. Também são abordados os tipos de políticas públicas quepodem ser implantadas com intuito de preservar esse bem.

    Palavras-chave: Salvaguarda, Feira, Paisagem Cultural.

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    3° COLÓQUIO IBERO-AMERICANO PAISAGEM CULTURAL, PATRIMÔNIO E PROJETO - DESAFIOS E PERSPECTIVASBelo Horizonte, de 15 a 17 de setembro

    INTRODUÇÃO

     A transformação da antiga Fazenda Caruaru em meados do séc. XVIII em ponto de

    apoio e de pernoite de boiadeiros e, em seguida, de tropeiros e mascates que percorriam o

    agreste pernambucano. Permitiu o surgimento do pequeno comércio de itens e serviços

    ligados à lida com o gado, que deu origem à Feira de Caruaru. Foi em torno desta Feira que se

    desenvolveu a Cidade de Caruaru. Outro ponto importante para o crescimento aconteceu no

    final do séc. XVIII, a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, o

    que fez da região ainda mais atrativa para os habitantes dos arredores. Assim as festas

    religiosas, especialmente as realizadas em homenagem à padroeira tornou-se um fatorimpulsionante da Feira e do desenvolvimento da Cidade.

     Além destes fatores citados, ao longo dos séc. XIX e XX, a acessibilidade reforçada

    pela estrada de ferro da Rede Ferroviária do Norte e mais tarde, pelas rodovias estaduais e

    federais, que a conectaram com várias outras localidades e estados do Nordeste,

    favoreceram o rápido crescimento da Feira de Caruaru, que, por sua vez, impulsionou o

    comércio formal e informal. Por isso, Caruaru se tornou o pólo comercial mais importante da

    Região do Agreste de Pernambuco. No séc. XXI, esse pólo mantém sua importância, atraindo

    produtos de outras regiões do país e até de outras partes do mundo. A Feira de Caruaru sempre foi, e ainda é a grande oportunidade de trabalho, geração

    de renda e de inclusão no mercado consumidor para um grande número de pessoas, o que

    lhe conferiu uma forte capacidade de atração. Haja vista esse aumento desmedido da Feira,

    cresceu também as pressões para que fosse transferida a área da Feira para outra área da

    Cidade. Mais precisamente, em 1992, a Feira foi transferida do Largo da Igreja da Conceição

    para o Parque 18 de Maio, também localizado na parte central da Cidade, visto que o centro

    de Caruaru ficava intransitável nos dias em que ocorria a mesma.

    Dentro deste contexto, buscaremos analisar as relações que fazem desta Feira serdiferenciada das demais, bem como observar até que ponto quem faz esta Feira tem

    conhecimento do registro e, primordialmente, da importância do mesmo para a Cidade, a fim

    de validar a permanência do Registro obtido.

    A FEIRA E SEU CONTEXTO ATUAL

     Apoiada pelos comerciantes locais, a Prefeitura da Cidade de Caruaru iniciou com aparticipação dos feirantes, um trabalho planejado e gradual de transferência da Feira para o

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    antigo campo de monta, sua localização atual. A Feira de Caruaru que até então, mantinha um

    nível de crescimento razoavelmente constante, expandiu-se e incorporou outras feiras que

    atualmente se instalam no mesmo local. A Feira apesar da transformação, ainda mantém o

    seu caráter de um lugar de criação e de exposição da criatividade popular, tanto em seusaspectos tradicionais, como em sua capacidade de recriação, invenção e inovação; puxando

    o fio da tradição e re-inventando-se cotidianamente. Estão no local as figuras e conjuntos

    esculpidos em barro que ainda consagram a Feira. Outros exemplos são os brinquedos de

    madeira, os desenhos sofisticados dos funis, bacias, regadores e leiteiras de folha de

    flandres, as sandálias, chapéus e bolsas de couro e cestaria, as redes, mantas e bruxinhas de

    pano e os tecidos bordados.

    Esta capacidade que parece sem limites em seu poder de adaptação, encontra-se

    também no setor de confecções da Feira, chamada em especial Feira da Sulanca, onde

    “grifes” populares criadas por estilistas da região, competem com as grandes marcas que

    estão nos shoppings. Esta Feira, porém, mantém profundo vínculo com um tipo específico de

    consumidor de baixa renda, e acontecem todas as madrugadas das terças feiras.

    MODO DE FAZER A FEIRA E O SEU CONSEQUENTE REGISTRO

    Embora todo o tempo tenha incorporado novos produtos, muitos dos quais vindos deoutras partes de Pernambuco e do Nordeste, e atualmente de outras regiões e países, a Feira

    de Caruaru continua sendo um espaço onde saberes, ofícios, modos de fazer e expressões

    tradicionais encontram mercado e, conseqüentemente, condições de permanência. Saberes

    relacionados à medicina popular e ao conhecimento dos usos de ervas e plantas. Ofícios

    relativos à confecção de utensílios e objetos de flandres, de couro, de barro, de pano tecido à

    mão, de palha, de vime, como também os de modos artesanais de fazer farinha, gomas,

    doces, bolos e outras comidas nordestinas, produtos como fumo de rolo. Além das criações e

    expressões artísticas populares como o artesanato figurativo de barro, o cordel, as bandas depífanos, a poesia, a música e o canto dos emboladores e repentistas, encontram ainda na

    Feira, um espaço importante para continuarem existindo e se reproduzindo.

    Dentro deste contexto são, portanto, os valores históricos, memoriais, culturais e

    econômicos atribuídos à Feira de Caruaru que permitem delimitá-la como objeto de registro

    no livro de lugares. Como consta do extenso dossiê preparado pela equipe da

    superintendência Regional do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional),

    no Estado de Pernambuco. Estes valores estão presentes no vínculo espacial e funcional da

    Feira com área central da Cidade de Caruaru, nos produtos artesanais que ali são

    comercializados e, eventualmente, confeccionados, nos saberes e conhecimentos

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    tradicionais que essas obras mobilizam. Nas expressões artísticas, a qual a Feira abriga e

    enseja, nas memórias que evoca, na gastronomia típica do nordeste, a que ali se tem acesso.

    Na variedade dos produtos agrícolas regionais comercializadas, além de fomentar a

    preservação de sistemas agrícolas tradicionais, na criatividade contida em muitos produtos etambém no modo como encontra espaço no mercado. Segundo explica Márcia Sant’Anna,

    diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN: “Em suma, a Feira como um

    lugar que abriga tudo isso a que reverbera como referência para além da cidade, do estado e

    da região onde está.” 

    O registro da Feira de Caruaru, como Patrimônio Cultural Imaterial¹ em âmbito

    Nacional, ocorreu no dia 6 de Dezembro de 2006. O mesmo destina-se a proteger a dimensão

    desse espaço sócio-cultural, onde se movimenta entre 20 e 40 milhões por semana, na baixa

    e na alta estação. Esse lugar apontado como abjeto de registro pelo IPHAN corresponde hoje,

    a um conjunto de equipamentos e feiras formado pela Feira de Gado, Feira do Artesanato aí

     _____________________________

    um conjunto de equipamentos e feiras formado pela Feira de Gado, Feira do Artesanato aí incluído o

    Museu do Cordel, ponto de exposições, produção e reprodução de expressões artísticas populares,

    pelos Mercados da Carne e da Farinha situados no Parque 18 de maio, e pela chamada feira livre comtodas as suas feiras ou subdivisões, inclusive a das confecções populares e a chamada feira do

    troca-troca. Outros bens associados à Feira de Caruaru e arrolados no inventário, como o Museu da

    Feira, instalado no prédio do antigo Mercado de Farinha no centro de Caruaru, deverão ser objeto de

    iniciativas específicas de preservação por meio de tombamento.

    O REGISTRO E SEU RECONHECIMENTO

    Deste modo, surgem algumas inquietações, como: até que medida, os feirantes têm o

    conhecimento da importância do tombamento da Feira de Caruaru, resultando numa

    referência cultural para o país. Como também, quais seriam as políticas públicas

    preservacionistas da Cidade de Caruaru, para manutenção das características da Feira de

    Caruaru que a levaram a titulação de patrimônio cultural imaterial brasileiro e sua relação com

    os feirantes.

    Porém, esta relação hoje em dia vem sendo em sua maioria apenas comercial, pois

    para boa parte dos feirantes, ser parte integrante de um bem registrado limita-se apenas a

    usufruir deste bem comercialmente. O resultado obtido em pesquisa realizada in loco  – como

    mostra o gráfico abaixo - com os feirantes constatou que a maioria deles tem conhecimento do

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    registro da Feira de Caruaru no Livro de Lugares, muito embora pouquíssimos acreditem que

    este registro traga algum benefício ao “negócio”. Visto esse descaso por parte dos feirantes

    comprova-se que não vem sendo feito nenhuma espécie de trabalho de conscientização dos

    membros que compõem a Feira por parte dos órgãos públicos responsáveis pela mesma.Haja vista esta falta de mobilização destes órgãos é gerada preocupação com a manutenção

    deste bem, pois a compreensão contemporânea do patrimônio deixou de se ater apenas a

    qualidades estéticas do bem em si, ampliando-se ao cotidiano da vida, no exercício da cultura

    e no desenvolvimento sócio-econômico das comunidades, sendo um dos responsáveis pela

    identidade coletiva e pela qualidade de vida. À medida que o patrimônio se referencia ao

    homem, à sua cultura, história e valores, este passa a ser o eixo do processo de

    desenvolvimento.

    Gráfico referente à pesquisa in loco realizada com os feirantes

    Entende então que para viabilizar a manutenção do registro se faz necessário um

    programa específico de conscientização e a partir disso, ações preservacionistas. Segundo asCartas Patrimoniais em especial a Carta de Veneza e a Carta de Burra uma das ações mais

    importantes para a preservação do bem é a ocupação contínua desse espaço, porém é

    importante salientar que o registro da Feira de Caruaru não esta ligado ao “espaço físico” e

    sim ao modo de fazer essa Feira. Sendo assim é preciso analisar até que ponto essa

    ocupação pode vir a prejudicar o registro. Com políticas preservacionistas eficientes

    diretamente ligadas ao caso da Feira. Essas políticas precisam promover ações que estejam

    sempre valorizando a Feira de Caruaru, sua cultura, a importância da permanência desse

    registro. E conscientizar os feirantes e consumidores de que são eles os responsáveis diretosdessa “maneira de fazer” a Feira diar iamente.

    28,1%

    71,9%

    61,2%

    38,8%

    Sim Não

    FEIRANTES

    CONHECIMENTO DO REGISTRO DA FEIRA DE CARUARU ESUA RELAÇÃO COM A MELHORIA DO NEGÓCIO

    Registro Negócio

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    CONCLUSÃO

    Constata-se então que apenas o conhecimento do registro por parte dos feirantes não é

    suficiente para a manutenção do mesmo. Haja vista que junto ao conhecimento tem que haver

    uma conscientização da importância deste registro tanto no âmbito cultural como de grande

    valia para prosperidade do negócio, pois havendo um programa de manutenção do registro a

    Feira se consolidará ainda mais gerando um ainda maior fluxo de pessoas diariamente. Esse

    programa de conscientização pode partir dos órgãos públicos responsáveis pela Feira de

    Caruaru, como o Museu da Feira, esses programas viriam desde á divulgação da importância

    cultural do registro até execução de mudanças necessárias para melhorar a Feira sem que

    seja alterado seu valor histórico, trazendo assim maior quantidade de turistas, que

    conseqüentemente traria maiores lucros para quem nela trabalha. 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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