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500 maiores empresas do distrito de setubal no ano de 2011

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Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Bernardo Lourenço; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coor-denação), Lídia Faísca. Projecto Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Mirandela Artes Gráficas SA. EN 115 km80 - Santo Antão do Tojal - Loures. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Pub.

Numa época de crise acentuada e na penumbra de um persistente estigma que sempre pairou sobre este distrito, é bom fazer notar a

verdade dos números, quase sempre ostraci-zados na espuma e na vertigem do que ocorre de menos bom.

Comecemos pelos censos deste ano, que colocam o distrito de Setúbal no topo das regiões com maior aumento demográ-fico, comprovando a sua capacidade atrac-tiva, seja para residir, seja para trabalhar. Somos para cima de 800 mil almas a dar corpo, vida e riqueza ao distrito de todas as oportunidades.

O ensino superior, bitola relevante na análise da performance de uma grande região cresceu entre 2009 e 2010 cerca de 13.300 alunos, e o ensino profissional seguiu o mesmo diapasão. Existem cerca de 150 unidades de investigação em todo o distrito, já para não falar da verdadeira revolução operada na mobilidade, um flagelo que durante décadas estrangulou o nosso desenvolvimento.

Cluster’s como o vinho, o turismo, os portos e a logística cresceram a um ritmo absolutamente impensável há dez anos atrás.

São realidades objectivas e podem ser sustentadas pela medição dos números e pela arte científica da estatística.

A extratificação operada nesta edição especial sobre os rácios operacionais das nossas 500 maiores empresas oferece-nos outras surpresas. Em plena crise, o volume de negócios deste conjunto de unidades

empresariais subiu cerca de 28 por cento entre 2009 e 2010.

Trata-se de uma novidade gigante, quando, tecemos diariamente uma malha curta sobre a força do nosso universo empresarial e sobre a sua capacidade de revigorar-se todos os dias. Valemos já acima dos 6 por cento do Produto Interno Bruto, um contributo decisivo que deve ser reconhecido pelo Estado central e pelas divisões mais baixas da nossa adminis-tração pública.

Nem tudo são rosas, é verdade. O desemprego, nos tempos que correm, deixa as suas marcas vincadas em desa-lento, arrastando a lama social até ao cima patamar mais sórdido. E essa realidade objectiva, a que mais se sente à tona do quotidiano, sobrepõe-se no espaço público e na vertigem da comunicação global a tudo o resto.

São boas notícias e oferecem uma pers-pectiva diferente do que o distrito e aos seus agentes podem esperar do nosso futuro colectivo.

P.S. – Orgulhamo-nos de apresentar mais uma inovação no espaço da comu-nicação social do distrito, numa edição com marca Semmais, coerência editorial e profissionalismo, num documento que, como é reconhecido pelas mais diversas entidades públicas e privadas da região, é também um instrumento de trabalho ímpar para consulta de autarquias, empresas e instituições.

Raul Tavares

Os números também falam

Editorial

Ficha Técnica

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Maria Luis Albuquerque em entrevistaA secretário de Estado do Tesouro, Maria Luisa Albuquerque, explica as dificuldades das suas funções actuais e promete não desligar-se da região que a elegeu.

Opinião certeiraLuis Bravo (na foto), Joel Hasse Ferreira, Teresa Almeida, António Cabrita e Rogério Silva, foram convidados para dar a sua opinião nesta edição especial.

Os três sectores chaveOs clusters Portuário, Vitivinícola e Turístico são peças chave para o desenvolvimento futuro da região de Setúbal. Traçamos aqui o necessário quadro de crescimento.

Todos rankings e análisesApresentamos o ranking das 500 Maiores e um pacote de análises sobre todos os rácios que importa dissecar. Um trabalho da Coface-Mope e da Gorim Portugal.

Carteira de empresas Algumas das empresas do ranking dão-se a conhecer. Os projectos em curso, as novas dinãmicas para driblar a crise e os desafios para a sustentabilidade.

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Índice

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Foi a surpresa do PSD nas últimas eleições legislativas no distrito de Setúbal, como cabeça de lista, e é a única representante da região no actual Governo. A frente do Tesouro nacional, ao lado de Vítor Gaspar, não tem tarefa fácil. Convidámo-la a falar sobre a sua missão e sobre os caminhos do nosso futuro

Semmais - Face à actual situação finan-ceira do país, a sua tarefa no 'Tesouro' do Estado não é nada fácil. Pelo que conhece, acredita ser possível gerir o país com tamanha falta de dinheiro?

Maria Luís Albuquerque - A reestru-turação do Sector Empresarial do Estado é um dos grandes desafios que enfrentamos no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro.

Há que continuar a garantir a pres-tação de serviços essenciais às populações, mas adoptando práticas que garantam a sustentabilidade do sector público, sendo importante notar que os défices do sector público são suportados por todos os contribuintes.

Além disso, o sector público compete directamente com o sector privado na captação de recursos escassos, o que reforça a necessidade de assegurar que são utilizados com critérios rigorosos de efici-ência e eficácia.”

Em que medida é que a sua tutela pode ajudar as empresas?

O Governo está a trabalhar no sentido de apoiar os empresários que querem criar riqueza e captar investimento estrangeiro.Foi a 'coqueluche' do PSD em Setúbal nas últimas eleições e é a nossa única 'representante' no Governo. Tem hoje

uma ideia diferente da região?Foi com muito orgulho que recebi o

convite para encabeçar a lista do PSD no Distrito de Setúbal. Tive a oportu-nidade de aprofundar o conhecimento que já tinha da região, através do contacto com as populações, institui-ções e empresas.

O distrito de Setúbal tem grandes potencialidades, sobretudo ao nível da capacidade e vontade das suas gentes, bem como do seu património natural e ambiental. É uma região importante para o país, porque quando o Distrito de Setúbal cresce, o país também cresce. O Distrito tem um efeito multiplicador sobre a economia do resto do país.

Também partilha a ideia de que os investimentos estratégicos previstos para a região devem ser todos congelados?

MAriA LuíS ALbuquerque, SeCreTáriA De eSTADo Do TeSouro APonTA reCeiTA De SuCeSSo PArA o DiSTriTo

«A região deve postarnos sectores, vínico,na gastronomia e no património natural»

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Estão a ser tomadas medidas duras, mas que são essenciais para o cumpri-mento dos objectivos traçados.

Como é que o Governo poderia pedir este esforço e sacrifício aos portugueses

e depois avançar com obras gigantescas e incomportáveis como as que estavam programadas.

Os investimentos que envolvem dinheiros públicos, terão de ser escrupulo-samente realizados dentro da capacidade financeira do País.

Quais os factores decisivos, no actual panorama, para que a região possa passar esta crise de forma mais adequada?

A região de Setúbal tem um rico e vasto património natural que importa preservar, valorizar e promover. Tem praias, serra, excelente gastronomia, um roteiro vinícola muito apreciado. Esta

pode ser uma receita de sucesso. Há que apostar no que é nacional, pois isso vai ajudar à retoma da economia portuguesa, provocando todo um crescimento trans-versal em várias áreas, mesmo a curto prazo.

Sendo um distrito socialmente permeável, o que podemos fazer para minimizar os efeitos desta recessão?

Um dos primeiros objectivos deste Governo foi tentar proteger os mais carenciados face à grave situação económico-financeira que o País atra-vessa. Nesse âmbito, foi criado o Plano de Emergência Social que contempla várias medidas para auxiliar os mais desprotegidos.

A exemplo do que sucedeu no passado, acredito que o distrito de Setúbal e as suas populações vão ultrapassar este momento mais difícil.

No Tesouro sem esquecer o ‘lugarde eleição’

Maria Luís Albuquerque afirma que continua a manter uma ligação ao distrito «tão forte como antes de assumir as actuais funções». E diz-se «sempre muito atenta» ao que se passa deste lado do Tejo. «Mantenho uma relação muito próxima com os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Setúbal e com as várias estru-turas do partido. Não me esqueço por onde fui eleita», afirma, categó-rica. E faz questão de enfatizar nas actuais funções também pode contri-buir para o desenvolvimento da região: «Também aqui estou a dar o meu melhor para um Distrito mais forte, mais competitivo e mais desen-volvido, que possa proporcionar uma maior qualidade de vida aos seus habi-tantes, mas também uma região em que as empresas apostem».

Estamos perante um período de modificação sobre a forma como é encarada a gestão dos dinheiros públicos. E isto é uma realidade à

escala global, que terá repercussões sobre as autarquias, onde o papel de proxi-midade às populações deverá potenciar este efeito. Esta lógica, a de “Estado, SA”, implica que a atenção não se encontre apenas sobre o que deve fazer o execu-tivo, mas também se o faz em condições que não comprometam o futuro. Ou seja, aquilo que antes era visto como “a gestão do dinheiro do Estado” é nesta altura cada vez mais visto como “a gestão do nosso dinheiro”.

E existem alguns sinais flagrantes – sobretudo desde o despoletar da crise em 2008 – que esta será cada vez uma maior preocupação social. Nos Estados Unidos, a pressão e exigência de retorno polí-tico e financeiro sobre o capital público empregue no resgate aos principais bancos americanos foi bem evidente, com a tónica do discurso do governo norte-americano a acentuar muitas vezes no “obter retorno sobre capital investido”, em oposição ao recuperar o capital colocado no sistema financeiro. Transformou-se a forma de ver a gestão pública, passando da tradicional óptica de centro de custos, para uma óptica mais aproximada à de uma empresa que tem de prestar contas aos seus accionistas, que são neste caso, os contribuintes e eleitores.

Também na Europa têm sido evidentes as resistências dos países mais fortes financeiramente em aumentar a sua participação nos Fundos de Esta-bilização das Dividas Soberanas, com a argumentação a recair muitas vezes na responsabilidade que existe perante os seus contribuintes, e da preocupação de existir sempre um retorno adequado perante tal cenário. Em Portugal, basta ver a polémica em que se transformou a intervenção Estatal em Bancos Privados, e sobre o debate que gerou relativa-mente aos capitais/fluxos utilizados para o realizar. Ou até o aflorado debate sobre eventual responsabilização criminal de governantes sobre decisões danosas em termos de gestão dos dinheiros públicos.

Ora, mais que o debate ideoló-gico sobre se deve ser feita determi-nada intervenção sobre o sistema finan-ceiro ou não, é a crescente noção de que os contribuintes começam a fazer as análises aos custos de oportunidade asso-ciados à gestão dos orçamentos públicos, e numa situação de dificuldades acres-cidas, isso ganha uma visibilidade supe-rior. Esta consciência, a par das limita-

ções que existem actualmente, torna mais importante a forma como as autarquias interagem com os cidadãos. E porquê? Existem vários caminhos que poderiamos claramente percorrer, mas enumero três razões:

Porque em cenários de grande incer-teza, as autarquias ficam em situação mais fragilizada, e a construção dos orça-mentos a nível local acabam por ser reali-zados tendo por base variáveis Macro que não dominam totalmente. Sabemos que os cidadãos tendem a valorizar o seu meio sobre o Estado do País, assim como valorizam o Estado do País sobre o estado da Europa ou do Mundo em geral. As grandes empresas têm políticas de contacto regular com os investidores, comentando e fomentando o acesso à chamada informação relevante, como sejam investimentos, impactos macro e micro sobre a actividade da mesma. Esta cultura de proximidade pode e seria dese-jável que fosse progressivamente imple-mentada, sendo as autarquias das que mais poderão beneficiar de uma cultura “Cidade SA” como forma de interagir com os seus contribuintes.

Em segundo lugar e no seguimento da primeira razão, porque os executivos deveriam comunicar melhor os números da gestão da autarquia. E comunicar melhor significa não apenas tornar aces-sível a todos o valor da fotografia conta-bilística, mas também torná-lo legível e perceptível ao comum dos contribuintes, elaborando Sumários Executivos sobre os principais pontos da gestão e recorrendo a linguagem gráfica e rácios simples, de forma regular e consistente durante o mandato e de forma desejável várias vezes por ano e não apenas em alturas de discussão do orçamento.

Por fim, porque os Executivos devem estabelecer objectivos com critérios espe-cíficos e mensuráveis sobre onde pretende estar em termos de números e conci-liar isto de forma compreensível para os cidadãos, de forma a entender-se se os planos de actividade e os programas serão possíveis de realizar sobre determi-nado cenário. Neste sentido a elaboração de um documento de guião financeiro a dois/três anos coaduna-se com uma abor-dagem moderna de acesso global à infor-mação, e também é um incentivo ao esta-belecimento de regras de boas práticas no que diz respeito a outro tema, também ele bastante preponderante hoje em dia, e que tem a ver com a Governance & Compliance, ou seja os códigos de conduta e boas práticas na gestão de uma Instituição ou entidade pública.

Luis BravoEconomista

Cidadania SA

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A inovação nunca é, por defi-nição, fácil. E, numa conjun-tura de crise como a atual, em que as empresas se debatem

com sérias dificuldades para assegurar a continuidade do negócio presente, ainda menos. Contudo, sabe-se também que a letargia conduz ao fracasso e que a competitividade exige adaptação e mudança constantes.

Como poderão, então, as empresas apostar na inovação num contexto de recessão económica, em que escas-seiam meios financeiros para investir? Sendo o conhecimento o principal input da atividade de inovação, é o portfolio de competências das organizações que explica a qualidade das suas respostas aos estímulos da envolvente. Há, pois, no actual contexto, que traçar estraté-gias que reforcem o desenvolvimento de competências (organizacionais e de gestão, tecnológicas e técnicas e de mercado) e que minimizem o investi-mento financeiro. A busca de soluções para a crise poderá, precisamente, ser um estímulo.

É no acesso a ideias, informação e conhecimento, a baixo custo, que a adoção de práticas de inovação aberta poderá constituir uma (a única?) solução possível. A inovação aberta é um modelo que assume que as empresas podem, e devem, aproveitar fontes de ideias e de conhecimento internas e externas, bem como vias internas e externas para a comercialização de novos desenvolvi-mentos tecnológicos.

Com as novas tecnologias de infor-mação e comunicação, e mais especifi-camente as suportadas na Internet, os indivíduos e as organizações passaram a dispor, não só de um manancial de informação tendencialmente infinito, como de poderosas ferramentas de monitorização e participação em redes e comunidades (científicas, tecnoló-gicas, técnicas, comerciais), facilitando o envolvimento de atores externos nas suas atividades. Adicionalmente, as novas ferramentas de comunicação suportam novos modelos de negócio, o acesso a novos mercados e aceleram a disseminação e a rentabilização da inovação.

No reconhecimento de que as suas bases de conhecimento e capacidades são necessariamente limitadas, um número crescente de empresas tem-se envolvido, com sucesso, em plataformas digitais que mobilizam a inteligência, o conhecimento e as competências das multidões para as suas atividades internas de investigação e desenvolvimento, de conhecimento dos mercados e previsão de tendências, de geração de ideias, de design, de teste de produtos e serviços... As plataformas de co-criação, de inovação pelos utilizadores e a oferta de produtos personalizados a franjas de mercado, agora a uma escala global, são os exemplos mais comuns, mas, face à flexibilidade na apropriação das novas ferramentas, a imaginação parece ser o limite.

Em suma, se as empresas souberem lidar com a falta de controlo sobre a

totalidade da propriedade intelectual envolvida, e definirem estratégias alter-nativas de apropriação do valor acres-centado, a abertura das atividades de inovação poderá ser uma solução.

INOVAR EMCRISE É POSSÍVEL

É no acesso às ideias, informação

e conhecimen to, a baixo custo, que a adopção de práticas de inovação aberta poderá constituir uma (a única?) solução possível. A ino ­vação aberta é um mo ­delo que assume que as empresas podem e devem aproveitar fontes de ideias para comer­cialização de novos de senvolvimentos tec ­nológicos"

Rogério Silveira (rogé[email protected])

Escola Superior de Ciências EmpresariaisInstituto Politécnico de Setúbal

Texto escrito conforme o AcordoOrtográfico - convertido pelo Lince.

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O distrito de Setúbal ocupa uma importante posição geo-estra-tégica no contexto nacional, ibérico e europeu, tendo

sido palco, nas últimas décadas, de uma evolução no sentido da modernização e crescimento económico.

O território estende-se por quase seis mil quilómetros quadrados, dividido por 13 concelhos, todos eles com oferta turís-tica diversificada; e se até finais dos anos 90, o investimento no sector era virado a sul do Tejo, a aposta nos mais recentes anos virou-se para o Alentejo Litoral.

Deste investimento resultou, não só a diversificação da oferta, com enfoque no turismo ligado ao golfe, ao enotu-rismo, à gastronomia e ao turismo patri-monial, como também para acompanhar esta explosão, o distrito tem visto crescer exponencialmente a ocupação de camas turísticas. São já mais de um milhão de dormidas anuais, prevendo-se que, com a consolidação de novos projectos, a fasquia suba nos próximos anos para mais de um milhão e meio de camas turísticas ocupadas, na região.

Disso são exemplos os gigantes do turismo, com milhões investidos na Herdade do Pinheirinho, do grupo Pelicano; o Tróiaresort, nas mãos do grupo Sonae e, mais recentemente, o início da construção do futuro Club House do Pinheirinho, a Hyatt Golf & Beach Resort.

Com uma área de 1740 m2, o Club House é inspirado no Alentejo tradicional, quer na sua arquitectura quer nos materiais utilizados, erguendo-se acima do campo de golfe, o que proporciona uma visão de quase 360 graus, abrangendo o campo, as dunas e a Serra de Grândola.

O Pinheirinho, a Hyatt Golf & Beach Resort foi concebido de forma a oferecer um complexo turístico integrado, consti-tuído por 204 moradias de luxo, residên-cias, apartamentos e um hotel de cinco estrelas de luxo.

A gestão turística será feita pela Hyatt Hotels & Resorts, marca hoteleira de luxo.

O projecto turístico da Herdade do Pinheirinho, em Grândola, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e que envolve 167 milhões de euros

de investimento, pretende criar cerca de dois mil postos de trabalho directos e indi-rectos, com a comercialização a destinar-se quase exclusivamente aos mercados inter-nacionais, nomeadamente ao Reino Unido e Irlanda.

y Milhões garanteM projectos de excelência

O projecto engloba dois hotéis (de 150 e 180 quartos), três aldeamentos (400 a 500 quartos), quatro aparthotéis com 260 apartamentos e moradias em banda, 204 moradias e campo de golfe com 27 buracos.

O Pinheirinho desenvolve-se numa propriedade de 210 hectares, no litoral do concelho de Grândola, ocupando a área de construção 120 hectares e o campo de golfe 90 hectares. Por estar projectado para terrenos incluídos na área protegida Rede Natura 2000 Comporta/Galé, o projecto suscitou algumas objecções por parte da organização ambientalista Quercus.

Oferta de excelência é, também, a do resort da Costa Terra que, em

200 dos 850 hectares que compõem a Herdade da CostaTerra, investe 550 milhões de euros com a previsão de criação de 1260 postos de trabalho directos e 3000 indirectos.

O resort inclui campo de golfe, centro equestre, hotel, aparthotéis, aldeamentos, moradias, wellness/talassoterapia e até uma estalagem, entre outros.Contempla ainda um centro de intepretação, um parque botânico, borboletário, quinta/pomar/olival/vinha biológicos, viveiros de plantas autóctones, percursos guiados pela natureza, etc.

Tróia é a ‘jóia da coroa’, com o grupo Sonae a investir forte no turismo de alta qualidade. Instalado numa área natural e de paisagem paradisíaca, o Tróiaresort constitui, já, uma referência do turismo nacional.

Com o cunho da Sonae Turismo, destaca-se pelo padrão de qualidade e pelo integral pelo ambiente. O Troiare-sort estende-se por mais de 400 hectares de terreno e dispõe de valências distintas, como casino, hotéis, marina, golfe, aparta-mentos e moradias.

turismo de luxo é peso pesado na economia regional

Sector continua em alta e promete Ser arma para o futuro

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É um dos cluster’s que mais têm crescido na região e com potencial para consolidar um futuro ainda mais risonho. Grande produção,

qualidade de excelência e forte pendor para a exportação são armas afiadas para um mercado muito competitivo

A produção de vinho da região traduz-se num valor económico entre os 60 e os 70 milhões de euros por ano e dá emprego a perto de cinco mil pessoas se contabilizados os postos de trabalho criados na área da vinha, do fabrico e da

comercialização dos vinhos regionais.Ocupando uma área de mais de 9400

hectares, o trabalho na agricultura, sector base da produção do vinho, ocupa mais de duas mil pessoas, em pequenas produ-ções familiares, essencialmente. Henrique Soares, da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) adianta, no entanto, ao Semmais que estes dados «não são conhecidos com exac-tidão, uma vez que para se fazer um levanta-mento rigoroso é necessário beber em várias fontes e, nem todos os números estão dispo-níveis e são facilmente contabilizáveis».

Nos últimos anos tem havido um decrés-cimo na área de vinha trabalhada na região, mas apesar disso, o número de postos de trabalho tem-se mantido. O responsável da CVR ressalva ainda que «são postos de trabalho bem suportados e com almofada já que não são empresas que amanhã fecham as portas e se deslocalizam para o estrangeiro».

Numa região com forte tradição vínica, a qualidade e a quantidade de vinho produzido têm aumentado significativamente ao longo dos anos. Actualmente a região produz apro-ximadamente 40 milhões de litros de vinho

por ano. O vinho tinto representa perto de 75 por cento da produção, enquanto o vinho branco se traduz em 20 por cento. O Moscatel de Setúbal representa uma fatia de cinco por cento da produção vitivinícola.

y Trabalho de "formiguinha" e muiTa compeTência

Mais de 10 milhões de litros destinam-se ao mercado externo. As exportações têm ganho importância nos últimos 20 anos, num trabalho «de formiguinha de alguns produ-

Vinha da região Vale 70 milhões de euros e cinco mil empregos

as grandes vitórias dos nossos néctares de luxo

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tores da região» que têm recebido a ajuda dos resultados obtidos por muitos dos vinhos nos concursos internacionais. Apesar disso, «estamos ainda muito longe de países como a Espanha, França ou Itália, cuja capacidade produtiva, tradição e imagem de qualidade é muito superior à portuguesa». Henrique Soares admite que «as muitas medalhas conquistadas pelos vinhos portugueses têm sido uma espécie de ponta de lança quando tentamos internacionalizar o produto, mas há ainda um longo caminho a percorrer.»

A exportação, essencialmente para países da União Europeia, com destaque para a Alemanha e Escandinávia, especial-mente a Suécia, foi alargando nos últimos anos para países como o Brasil e Angola, assim como para a China, Estados Unidos

e Canadá. Apesar da cada vez mais confir-mada qualidade dos vinhos portugueses, o mercado internacional opta ainda por vinhos de média qualidade com denomi-nação de origem. «Os estrangeiros ainda não optam pelos vinhos de alta qualidade portugueses e, em média, a garrafa de vinho para exportação sai de Portugal a rondar os dois euros», explica o presidente da CVR.

Actualmente e mantendo uma tendência que vem de há anos, as Adegas Cooperativas de Palmela e Pegões são aquelas que maior quantidade de vinho produzem. A Casa Ermelinda Freitas, José Maria da Fonseca e a Bacalhôa Vinhos seguem-se na lista dos maiores produtores da região.

Marta David

Da tradiçãofamiliar agrícolaao enoturismo

Numa mistura entre tradição e inovação, os produtores regio-nais conquistam lugar e pres-tígio no mercado nacional e inter-nacional. José Maria da Fonseca continua a ser dos produtores com mais tradição fruto também do secular moscatel que ganha, ano após ano, prémios em provas cegas. No entanto, empresas que até há bem poucos anos não passavam de pequenas produções familiares conquistam os enólogos e aprecia-dores de vinho todo o mundo. A Casa Ermelinda Freitas tem igual-mente arrebatado prémios de topo a nível internacional, tendo vencido o Melhor Vinho do Mundo, em 2008, com “Casa Ermelinda Freitas – Syrah 2005, no “Vinalies Internacionales 2008, em Paris. Venâncio da Costa Lima é um desses casos de sucesso e cujo Moscatel de Reserva 2006 foi distinguido como o Melhor Moscatel do Mundo, no concurso Muscats du Monde que se realiza em França e premeia os melhores vinhos de todo o mundo elaborados exclusivamente com a casta moscatel.

Essa dinâmica, cada vez mais consistente por parte dos néctares regionais, levou a que os produ-tores em conjunto com as várias autarquias e outras entidades apos-tassem fortemente na divulgação e utilização do vinho enquanto produto turístico.

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No actual contexto económico Lisboa e a sua área metro-politana têm de assumir as suas responsabilidades como

principal motor do desenvolvimento económico em Portugal.

Num momento de crise, Lisboa tem de ser capaz de mobilizar os seus recursos humanos de forma a contri-buir para o relançamento da activi-dade económica e do investimento, “forçando” a mudança de modelo de desenvolvimento de que Portugal necessita.

O Investimento em Lisboa renta-biliza e optimiza as condições e a massa crítica existente neste território geográfico.

Não se pode considerar que o inves-timento em Lisboa se faz contra o resto do País. É errado por ser contraditório e antagónico: Lisboa tem condições e massa crítica para alavancar o cres-cimento da região em que se insere e também de Portugal.

Lisboa é, também, Setúbal, como é Mafra, Montijo, ou Vila Franca de Xira. Lisboa engloba todos os concelhos da sua Área Metropolitana.

É preciso insistir que a Europa tem de ver nas Áreas Metropolitanas um parceiro insubstituível na coesão social e económica.

As áreas metropolitanas são o motor da Europa e hoje, mais do que nunca, é necessário que esses motores estejam em condições de arrastar o resto da economia europeia.

y O PaPel da aMl nO desenvOlviMentOda RegiãO e dO País

Os desafios de crescimento passam por assumir o paradigma do desenvolvi-mento sustentável, através da promoção de estratégias económicas ambientais (eco-eficientes) que criarão novas opor-tunidades de mercado e novos inves-timentos. Só assim se promoverá uma maior eficácia de recursos e se contri-buirá para o aumento da qualidade de vida das pessoas e para a rentabilidade dos investidores.

Neste sentido, devem usar-se os inves-timentos estruturantes para perspec-tivar mudanças na relação margem norte/margem sul, reforçando o potencial das actividades económicas e imobiliárias na Península de Setúbal. Devem também intensificar-se as relações entre a Penín-sula de Setúbal e o Alentejo Litoral e Alen-tejo Central.

Este repto sugere o contínuo esforço de investimento em I&D e de promoção de actividades económicas ricas em conheci-mento, pois são as chaves do novo desen-volvimento económico.

Para sustentar esse desenvolvimento económico e uma vida melhor para todos o grande desafio global da actualidade é crescer sem ferir o ambiente, é crescer olhando o envelhecimento da população como um capital acumulado de experi-ência e as energias renováveis como uma porta de entrada numa sociedade que não se esgota no consumo de carbono.

Num momento em que se colocam novos desafios à escala global, devemos preparar a região para a civilização pós-carbono, consagrando medidas e normas de sustentabilidade relativas a Recursos Hídricos, Energia, Alterações Climáticas, Biodiversidade, Ar/Ruído e Protecção do Solo.

O Crescimento da Região passa assim por tornar-se um pólo europeu de serviços: Indústrias criativas, soluções para empresas, turismo de qualidade e serviços de saúde estão aqui incluídos.

O Processo de renovação e inovação no tecido empresarial de Setúbal está neste momento bastante comprometido, com as

terapêuticas que o Ministro da Economia está a tentar aplicar no terreno, com a intenção de aplacar a crise.

Mas o que se está a reforçar verdadei-ramente é o caminho para a recessão que assim se tornará inelutável e de difícil reversibilidade.

A própria indústria no distrito de Setúbal, dependendo dos sectores e das próprias unidades fabris está em boa parte ameaçada com a redução da procura interna (das portuguesas e dos portu-gueses) e da procura externa (de países habitualmente fortes importadores de produtos portugueses, como nomeada-mente a Alemanha).

Neste contexto, a própria AutoEu-ropa está a sofrer os efeitos de redução de procura da Europa central e ocidental quanto aos veículos que costuma exportar. É claro que a AutoEuropa não tem “gorduras”, mas tem grande capacidade de resistência, elevada produtividade e signifi-cativos níveis de competitividade.

Isso não impede que significativos recuos na procura externa, sobretudo euro-peia, possam afectar a evolução positiva das vendas.

Por outro lado, as condições de mobilidade dos cidadãos e de circulação dos veículos do serviço das empresas não vão ter as melhorias que estavam

previstas, com a suspensão da generali-dade das obras de melhoria das vias de comunicação ou até da planeada cons-trução de novos trajectos rodoviários.

Nas áreas da produção agrícola e da actividade piscatória, é de esperar que não haja grandes recuos da procura, já que comer é indispensável e a qualidade de um conjunto de produtos alimentares do distrito é indesmentível.

É preciso sobreviver às dificuldades não só na indústria, na construção, na agricul-tura e pescas mas também nos serviços. A crise financeira terá que ser superada para voltarmos a entrar numa fase de cresci-mento económico, no quadro de um desen-volvimento solidário.

Por lado, a componente turística é muito relevante no distrito de Setúbal, dado o importante conjunto de praias em toda a costa Azul, as fabulosas riquezas paisagísticas, o equipamento hoteleiro, a oferta gastronómica e o significativo patri-mónio monumental e arquitectónico. O que pode contribuir para que na área do turismo, hotelaria e setores conexos, o comportamento da procura externa possa, de certa forma, compensar um eventual recuo da procura interna.

No que respeita à necessidade do reforço das ligações ao território espa-nhol e do centro-ocidente europeu, espe-cialmente a partir da zona de Sines, inte-ressa garantir a efetivação das vias ferro-viárias que facilitem e agilizem o trans-porte eficaz e veloz de contentores para

outras regiões da Europa, em termos internacionalmente competitivos e ampliem a importância do porto de Sines no quadro internacional.

lisboa e aMl - Principal motor do desenvolvimento económico em Portugal

Placagem da crise compromete distrito

devem usar-se os investimentos estru-turantes para pers -pectivar mudanças na relação margem norte/margem sul, re forçando o potencial das activi-dades económicas e imobiliárias na Penín-sula de setúbal"

É preciso sobre-viver às dificuldades não só na indústria, na construção, na agricul-tura e nas pescas, mas também nos serviços. a crise financeira terá que ser superada para voltarmos a entrar numa fase de cresci-mento, no quadro do desenvolvimento soli-dário"

Teresa Almeida(Presidente da CCDR-LVT)

Joel Hasse Ferreira (Prof. Universitário)

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Sines e Setúbal fazem História no sector portuário nacional

A importância capital da activi-dade portuária na região de Setúbal, e o seu contributo deci-sivo para a economia nacional,

ficou, mais uma vez, provada ao longo deste ano com as notáveis performances dos dois portos de referência entre Tejo e Sado.

Se no porto de Setúbal, a movimen-tação de contentores bateu recordes histó-ricos, o porto de Sines não ficou atrás, tendo, no terceiro trimestre do ano, cres-cido 22 por cento face a igual período do ano anterior, atingindo as 7.516.337 tone-ladas de mercadorias movimentadas nestes três meses.

Para a administração liderada por Lídia Sequeira, este crescimento teve essencial-mente origem no comércio externo, com o movimento de mercadorias com portos de países terceiros (fora da UE) a crescer 26 por cento, destacando-se as exportações que cresceram 24 por cento neste período.

O movimento de contentores continua a ser um segmento de carga com forte cres-cimento em Sines, tendo, nos primeiros nove meses de 2011, o total de mercado-rias movimentadas por contentor crescido 26 por cento, acumulando 4.062.256 tone-ladas e registando um total de 336.428 TEU movimentados.

Desta forma, o terceiro trimestre deste ano revelou-se como o mais forte de sempre, com Sines a reforçar o seu papel como Hub entre a Ásia e a América do Norte e do Sul. O principal destaque vai para o início do serviço semanal entre Sines e os principais portos brasileiros, o que permite ao porto reforçar a sua presença no prin-cipal mercado do Atlântico Sul, comple-mentando a sua extensa rede de serviços que operam no eixo Este-Oeste.

y ArmAzenAmentode gáS tornA PortugAl Auto-Suficiente

A elevada qualidade e inovação, decorrentes da estratégia de investimento que tem vindo a ser adoptada no porto de Sines, vai levar a que, já a partir de 2012, o nosso país deixe de depender de terceiros na produção de combustíveis.

Uma realidade que será possível concre-tizar porque é já no próximo ano que Sines vai ter capacidade de armazenamento de gás para abastecer o mercado nacional.

A garantia foi deixada pela presidente da Administração do Porto de Sines (APS), Lídia Sequeira, esta semana, durante a conferência sobre O Impacto do Novo Canal do Panamá nos Portos Portugueses.

Lídia Sequeira destaca a posição geoes-tratégica dos portos portugueses, subli-nhando que o porto de Sines, pelas suas características, «tem aqui uma oportunidade única». Opinião partilhada também pela presidente da Administração do Porto de Lisboa, Natércia Cabral, para quem é evidente a «oportunidade para os portos portugueses, em particular para Sines que tem vantagens competitivas que lhe permitem lutar com principais portos do sul da Europa».

E é nas condições únicas que Sines também revela vantagens competitivas, de tal modo que a partir de 2014, enormes navios porta-conten-tores vão poder viajar da Europa à Ásia através do canal do Panamá, ampliado para poupar tempo e dinheiro, sendo que na ponta mais ocidental da Europa, Portugal coloca-se no local mais próximo de chegada de um tráfego que rondará os 40 navios diários graças à locali-zação privilegiada do porto sineense. De facto, no nosso país apenas o porto de Sines tem condições de profundidade naturais de maneira a receber os gigantes pós-Panamax.

Plataforma de Sines garante «soberania nacional»

Está já no terreno a obra de ampliação do molhe leste de abrigo do terminal de contentores dos actuais 1.100 para 1.500 metros, um inves-timento de 40 milhões de euros. Um investimento que, para Lídia Sequeira, permitirá a expansão do Terminal XXI, que passará a ter uma capacidade para navios até 14 mil TEU.

É neste contexto que a presi-dente da APS sustenta a «impor-tância crescente» do porto sine-ense, que tem vindo a «cumprir uma questão de soberania nacional, com o seu terminal de carga e o terminal de águas profundas».

Para Lídia Sequeira, o porto de Sines constitui uma «reserva estra-tégica em termos energéticos para Portugal», referindo-se à transfor-mação e armazenamento de combus-tíveis. Para aquela responsável, com o porto de Sines, Portugal pode ter as «condições para constituir uma zona de valor acrescentado, através da qual poderá fazer a redistribuição de todos os produtos para o mundo».

movimentaçãode mercadorias‘dribla’ crise

Apesar do actual contexto econó-mico, o movimento de mercado-rias no porto de Setúbal no primeiro semestre deste ano registou um aumento de 3,7 por cento compara-tivamente ao período homólogo de 2010, que, recorde-se, foi um recorde na tonelagem movimentada.

Na vertente comercial, o segundo trimestre do ano destacou-se pelo incremento da oferta de serviços de transporte marítimo, quer através duma nova linha da Maersk, quer na extensão da linha da Tarros a outros destinos, servidos directamente por Setúbal através da ligação ao porto de Mersin, na Turquia, porta de entrada do Medi-terrâneo para o Oriente.

No caso do novo serviço da Maersk, merece referência o facto do porto de Setúbal passar a dispor de ligação semanal directa ao porto de Algeciras, o que torna o porto mais atractivo neste segmento de tráfego. Para a administração portu-ária que gere os portos de Setúbal e Sesimbra, o porto sadino tem sido objecto de «um crescimento assi-nalável no movimento de mercado-rias em contentores», que se cifra na ordem dos cinquenta por cento, comparativamente ao ano anterior.Know-How

transforma lisnave num gigante da reparação naval

O sucesso da Lisnave na reparação de navios está, novamente, traduzido nos dados relativos à actividade dos primeiros nove meses deste ano.

Ao longo dos três primeiros trimestres, e apesar das dificuldades que o mercado atravessa, o número de navios reparados é o mesmo que o verificado em 2010, ou seja, foram reparados 82 navios de 48 clientes de vinte países.

Destas encomendas, as mais significativas vieram de operadores na Grécia, Singapura, Alemanha, Dinamarca, Chipre, apão e Hong-Kong.

Estes dados são interpretados pela empresa como resultado de uma «política commercial acertiva» que permita ultrapassar os cons-trangimentos provocados pela crise internacional, e à qual se alia um forte «incremento» da carteira de clients fidalizados.

Trata-se de uma política de desenvolvimento, segundo sustenta a empresa, permite que a Lisnave se mantenha no ranking dos maiores gigantes da reparação naval em todo o mundo.

De referir, ainda, que o conhe-cimento profundo e diversificado desta area de negócio representa uma mais-valia da empresa perante os concorrentes internacionais.

investimentoscom retorno na APSS

A melhoria progressiva da perfor-mance do porto setubalense muito deve às apostas de investimento estratégico, sendo um dos exemplos a melhoria dos factores de atractivi-dade do lado de terra do porto, e que resultam de obras de beneficiação dos acessos rodo e ferroviários.

Por outro lado, e com a abertura ao tráfego do sublanço entre o nó do Alto da Guerra (Estrada nacional 10) e o Nó A2/A12 (a Sul da portagem de Setúbal), cumpriu-se um desejo antigo da Comunidade Portuária de Setúbal, uma vez que o porto de Setúbal passa a estar ligado à auto-estrada por via rápida, representando mais segurança e ganhos de tempo.

Ao longo deste ano, notabilizou-ze também a intervenção nas vias ferroviárias de acesso aos terminais portuários, destinada a optimizar as condições de tráfego dos comboios naquelas infra-estruturas, adap-tando-as ao forte crescimento que a movimentação de mercadorias por ferrovia tem registado neste porto.

Por outro lado, no Porto de Sesimbra, merece destaque a conclusão da obra da Ponte Cais nº 3. Trata-se de um investimento de 1,3 milhões de euros, que repre-senta melhorias efectivas nas condições de operação e funciona-lidade das infra-estruturas desti-nadas às actividades da pesca. Este investimento insere-se no âmbito das intervenções previstas no Plano de Ordenamento do Porto.

Ainda no Porto de Sesimbra, entrou em funcionamento o pontão Espadarte, localizado entre as pontes cais 1 e 2 (lado Norte), desti-nado à acostagem de embarcações que se dedicam ao exercício das acti-vidades marítimo-turísticas

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

1 VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA Palmela 3365 1.646.507.871,00 € 36.882.671,00 € 1.299.485.751,00 € 14.287.828,00 € 26,7%

2 REPSOL POLÍMEROS, S.A. Sines 437 648.260.055,00 € -17.726.444,00 € 347.200.267,00 € -46.561.045,00 € 86,7%

3 PORTUCEL EMPRESA PRODUTORA DE PASTA E PAPEL, S.A. Setúbal 886 602.056.716,00 € 210.814.731,00 € 465.370.395,00 € 93.512.391,00 € 29,4%

4 TECREUN - TÉCNICAS REUNIDAS DE CONSTRUÇÃO, UNIPESSOAL LDA Sines 101 368.583.102,00 € 5.182.488,00 € 1.180.381,00 € 42.499,00 € 31125,8%

5 SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A. Seixal 372 350.870.638,00 € -3.040.840,00 € 296.167.683,00 € -8.959.286,00 € 18,5%

6 SECIL - COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A. Setúbal 384 305.310.157,00 € 47.343.517,00 € 303.177.599,00 € 70.153.567,00 € 0,2%

7 ABOUT THE FUTURE - EMPRESA PRODUTORA DE PAPEL, S.A Setúbal 282 295.481.940,00 € 40.777.632,00 € 25.655.770,00 € -53.760.758,00 € 1051,7%

8 MEGASA - COMÉRCIO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS, LDA. Seixal 7 221.704.791,00 € 2.298.703,00 € 222.590.272,00 € 5.183.738,00 € -0,4%

9 REFRIGE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, S.A Palmela 446 187.379.203,00 € 549.089,00 € 188.546.690,00 € -7.801.756,00 € -0,6%

10 LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A Seixal 200 151.530.097,00 € 10.433.386,00 € 98.644.406,00 € -29.176.915,00 € 53,6%

11 ENERPULP - COGERAÇÃO ENERGÉTICA DE PASTA, S.A Setúbal ---- 144.047.658,00 € 3.960.507,00 € 114.068.915,00 € 1.208.782,00 € 26,3%

12 SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL UNIPESSOAL, LDA Palmela 93 114.744.215,00 € 2.700.822,00 € 90.416.443,00 € 2.365.876,00 € 26,9%

13 ENSUL MECI - GESTÃO DE PROJECTOS DE ENGENHARIA, S.A Almada 620 113.356.550,00 € 19.869,00 € 135.788.186,00 € 700.975,00 € -16,5%

14 FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. Barreiro 329 110.313.616,00 € -1.911.953,00 € 83.533.288,00 € 3.143.985,00 € 32,1%

15 BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA. Palmela 95 110.136.923,00 € 1.193.401,00 € 95.059.243,00 € 580.380,00 € 15,9%

16 SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA Palmela 68 104.146.088,00 € 4.401.345,00 € 91.848.364,00 € -883.697,00 € 13,4%

17 LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A. Setúbal 334 102.509.657,00 € 11.970.158,00 € 126.730.160,00 € 14.929.706,00 € -19,1%

18 CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA. Palmela 275 94.698.025,00 € 3.725.642,00 € 71.005.951,00 € -5.637.258,00 € 33,4%

19 VANPRO - ASSENTOS, LDA. Palmela 160 87.885.972,00 € -5.643.651,00 € 59.885.427,00 € -1.385.063,00 € 46,8%

20 HEMPEL (PORTUGAL), LDA Palmela 143 76.493.982,00 € 2.097.575,00 € 60.970.618,00 € 3.007.634,00 € 25,5%

21 GONVARRI - PRODUTOS SIDERURGICOS, S.A Setúbal 74 75.805.556,00 € 4.255.457,00 € 66.020.984,00 € 4.642.841,00 € 14,8%

22 GARCIAS, S.A. Alcochete 148 70.824.440,00 € 1.043.903,00 € 71.271.880,00 € 2.145.424,00 € -0,6%

23 AMAL - CONSTRUÇÕES METÁLICAS, S.A. Moita 239 70.057.647,00 € 4.360.668,00 € 55.533.741,00 € 1.876.205,00 € 26,2%

24 DILOP - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. Montijo 275 64.769.515,00 € -2.466.451,00 € ---- ---- ----

25 BUNGE IBERICA PORTUGAL, S.A. Almada 11 64.637.529,00 € 707.501,00 € 70.400.065,00 € 154.188,00 € -8,2%

26 SAPEC - AGRO, S.A. Setúbal 236 64.635.047,00 € 2.518.371,00 € 65.110.894,00 € 2.097.264,00 € -0,7%

27 LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA PARA A TRAVESSIA DO TEJO, S.A. Montijo 19 64.138.084,00 € 14.071.642,00 € 65.184.069,00 € 14.483.661,00 € -1,6%

28 MESTRE MACO - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A. Seixal 661 59.778.591,00 € -8.086.412,00 € 63.226.995,00 € -5.989.709,00 € -5,5%

29 RAPORAL - RAÇÕES DE PORTUGAL, S.A Montijo 284 58.517.310,00 € 365.857,00 € 55.943.823,00 € 151.647,00 € 4,6%

30 ETERMAR - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. Setúbal 343 57.601.313,00 € 5.864.703,00 € 69.752.646,00 € 9.375.429,00 € -17,4%

31 PORTUCEL FLORESTAL - EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO AGRO-FLORESTAL S.A. Setúbal 5 56.267.962,00 € 5.124.194,00 € 41.783.732,00 € 17.804.233,00 € 34,7%

32 EURORESINAS - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, S.A. Sines 71 56.155.091,00 € 1.002.488,00 € 44.873.938,00 € -25.425,00 € 25,1%

33 BRIDGESTONE PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Alcochete 64 53.013.527,00 € 554.204,00 € 50.276.453,00 € 449.952,00 € 5,4%

34 CENTRO DE RECICLAGEM DE PALMELA, S.A. Palmela 32 51.200.982,00 € 1.442.963,00 € 21.813.119,00 € 70.114,00 € 134,7%

35 TST - TRANSPORTES SUL DO TEJO, S.A. Almada 1151 48.729.783,00 € 1.018.843,00 € 49.898.057,00 € 2.911.984,00 € -2,3%

36 FAURÉCIA SISTEMAS DE INTERIOR PORTUGAL - COMPONENTES P/AUTOMÓVEIS, SA Palmela 340 47.880.907,00 € -6.809.831,00 € 36.486.752,00 € -3.595.696,00 € 31,2%

37 DOIS LADOS - DISTRIBUIÇÃO TABACOS E BEBIDAS, S.A Seixal 41 46.562.065,00 € 142.024,00 € 43.115.870,00 € 144.146,00 € 8,0%

38 CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL - EMBALAGENS, S.A. Alcochete 235 45.529.860,00 € 2.304.319,00 € 47.212.119,00 € 3.250.569,00 € -3,6%

39 SPCG - SOCIEDADE PORTUGUESA DE CO-GERAÇÃO ELÉCTRICA, S.A Setúbal 2 44.445.093,00 € 5.644.213,00 € 15.168.170,00 € 3.352.236,00 € 193,0%

40 ALDIDISCOUNT-SUPERMERCADOS, LDA. Montijo 256 44.380.067,00 € -5.239.225,00 € 31.684.475,00 € -5.255.786,00 € 40,1%

41 EMA21 - ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SÉCULO XXI, S.A. Setúbal 13 44.155.456,00 € 105.837,00 € 42.938.084,00 € 53.202,00 € 2,8%

42 FUELTEJO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, S.A. Almada 35 42.793.847,00 € 406.773,00 € 37.965.481,00 € 490.355,00 € 12,7%

43 METALÚRGICA CENTRAL DE ALHOS VEDROS, LDA Moita 214 41.752.642,00 € 201.953,00 € 32.202.104,00 € 217.167,00 € 29,7%

44 REN ATLÃNTICO, TERMINAL DE GNL, S.A Sines 43 40.997.340,00 € 12.909.044,00 € 42.743.323,00 € 13.827.445,00 € -4,1%

45 SAPROPOR - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. Montijo 295 40.159.009,00 € -955.035,00 € 38.150.132,00 € -194.840,00 € 5,3%

46 JLF - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A. Almada 16 38.401.187,00 € -384.535,00 € 32.078.538,00 € 24.319,00 € 19,7%

47 ALTER, S.A. Barreiro 103 38.239.111,00 € 7.194.278,00 € 38.038.760,00 € 7.217.760,00 € 0,5%

48 BALUARTE - SOCIEDADE DE RECOLHA E RECUPERAÇÃO DE DESPERDÍCIOS, LDA Alcochete 72 36.911.836,00 € 890.460,00 € 20.921.484,00 € 652.064,00 € 76,4%

49 SAPEC - QUÍMICA, S.A Setúbal 57 35.587.109,00 € 2.172.088,00 € 29.534.825,00 € 568.055,00 € 20,5%

50 MOTORTEJO - COMÉRCIO INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, S.A. Almada 99 35.489.029,00 € 2.811,00 € 38.788.604,00 € -950.078,00 € -8,5%

Alcácer do Sal Alcácer do SalAlcácer do Sal13 (9) | ENSUL MECI | 113.356.550 €25 (19) | BUNGE IBERICA | 64.637.529 €35 (30) | TST | 48.729.783 €42 (40) | FUELTEJO | 42.793.847 €46 (45) | JLF | 38.401.187 €

217 (197) | SODALCACER-SUPERMERCADOS | 7.829.660 €331 (317) | VOMAR | 4.912.296 €390 (NC) | PURIFICAÇÃO CORREIA | 4.073.068 €410 (NC) | PINEX | 3.786.295 €489 (360) | APARROZ | 3.186.767 €

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22 (NC) | GARCIAS | 70.824.440 €33 (29) | BRIDGESTONE PORTUGAL | 53.013.527 €38 (31) | CROWN CORK & SEAL | 45.529.860 €48 (66) | BALUARTE | 36.911.836 €140 (116) | ALIRAÇÕES | 11.710.235 €

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

51 ADUBOS DEIBA - COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS, LDA. Setúbal 30 34.796.999,00 € 776.855,00 € 25.414.728,00 € 286.509,00 € 36,9%

52 TABACOS MANROC, LDA Setúbal 19 33.760.188,00 € 20.781,00 € 33.072.200,00 € 23.196,00 € 2,1%

53 ASSIMEC - IMÓVEIS E CONSTRUÇÃO DE A. SILVA & SILVA, S.A Seixal 11 33.503.441,00 € 1.270.050,00 € 3.679.411,00 € -54.165,00 € 810,6%

54 SETGÁS COMERCIALIZAÇÃO, S.A. Almada ---- 33.460.184,00 € 774.578,00 € 36.252.945,00 € 398.760,00 € -7,7%

55 CARBOGAL ENGINEERED CARBONS, S.A. Sines 44 32.219.064,00 € 1.174.059,00 € 24.121.433,00 € 637.150,00 € 33,6%

56 PORTUCELSOPORCEL FLORESTAL - SOC. DESENVOLVIMENTO AGRO-FLORESTA, S.A Setúbal 61 31.914.621,00 € 4.549.751,00 € 21.225.235,00 € 1.159.567,00 € 50,4%

57 CARMONTI - INDÚSTRIA DE CARNES DO MONTIJO, S.A. Montijo 160 30.996.150,00 € 885.245,00 € 28.210.137,00 € 1.610.264,00 € 9,9%

58 APS - ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES, S.A. Sines 211 30.809.262,00 € 6.030.741,00 € 30.292.899,00 € 8.571.700,00 € 1,7%

59 SGS CAR - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA Palmela 60 30.234.661,00 € 63.923,00 € 14.866.499,00 € 2.192,00 € 103,4%

60 FORUM ALMADA - GESTÃO DE CENTRO COMERCIAL, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA Almada ---- 29.927.044,00 € 698.715,00 € 30.371.911,00 € -2.570.850,00 € -1,5%

61 QUIMITÉCNICA.COM - COMÉRCIO E INDÚSTRIA QUÍMICA, S.A Barreiro 42 27.624.858,00 € 1.211.779,00 € 26.937.098,00 € 1.330.747,00 € 2,6%

62 ARMASUL - DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A Seixal 92 27.345.574,00 € 518.459,00 € 21.068.834,00 € 86.742,00 € 29,8%

63 FERTAGUS-TRAVESSIA DO TEJO TRANSPORTES, S.A. Almada 193 26.908.544,00 € 4.099.231,00 € 25.525.993,00 € 4.886.961,00 € 5,4%

64 CONSTRUCCIONES DE TUBERÍAS INDUSTRIALES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL Sines ---- 26.895.950,00 € 4.817.641,00 € ---- ---- ----

65 ARSENAL DO ALFEITE, S.A. Almada 665 26.885.406,00 € 2.771.892,00 € 10.928.948,00 € 794.625,00 € 146,0%

66 SETGÁS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL, S.A Almada 53 26.447.440,00 € 7.905.654,00 € 25.448.749,00 € 8.023.787,00 € 3,9%

67 MULTIAUTO - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A. Setúbal 103 25.807.475,00 € -767.350,00 € 20.039.857,00 € -2.416.570,00 € 28,8%

68 JOSE RODRIGUES MIRCO (HERDEIROS), LDA. Almada 92 25.069.927,00 € 136.421,00 € 22.636.187,00 € 134.416,00 € 10,8%

69 ANIBAL MORAIS GONÇALVES-CAR AUTOMOVEIS,LDA Seixal 48 24.346.776,00 € 366.643,00 € 11.241.205,00 € 181.270,00 € 116,6%

70 SCHNELLECKE PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Palmela 110 24.016.535,00 € -367.049,00 € 17.496.876,00 € 76.865,00 € 37,3%

71 HOSPITAL DO LITORAL ALENTEJANO Santiago do Cacém ---- 23.963.474,00 € -9.928.386,00 € 3.766.425,00 € -2.287.278,00 € 536,2%

72 ELECTRO ARCO, S.A. Palmela 160 22.689.682,00 € -1.153.843,00 € 19.994.141,00 € -1.720.958,00 € 13,5%

73 MONTIJOSIPER SOCIEDADE DISTRIBUIÇÃO, LDA Montijo 116 22.518.374,00 € -269.428,00 € 21.876.398,00 € -3.938,00 € 2,9%

74 UNILOGOS-COMÉRCIO, REPRESENTAÇÕES E LOGISTICA DE BEBIDAS,S.A. Seixal 46 22.010.211,00 € -35.001,00 € 20.810.098,00 € -292.772,00 € 5,8%

75 OCEANUS - PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO, UNIP.LDA Santiago do Cacém 100 21.455.942,00 € -1.533.969,00 € 13.047.213,00 € -1.208.881,00 € 64,4%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

76 SEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEIS, LDA Setúbal 41 20.893.563,00 € 247.390,00 € 21.518.207,00 € -304.016,00 € -2,9%

77 MAREC - ESPAÇO CASA, S.A. Seixal 208 20.836.410,00 € 500.521,00 € 9.207.682,00 € 316.100,00 € 126,3%

78 PORTUCEL PAPEL SETÚBAL, S.A. Setúbal ---- 19.802.466,00 € -148.158,00 € 1.617.208,00 € 15.075,00 € 1124,5%

79 PSA - SINES - TERMINAIS DE CONTENTORES,S.A. Sines 84 19.796.575,00 € 8.974.603,00 € 14.499.505,00 € 1.445,00 € 36,5%

80 RIBEIROS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS,IMP.E EXPORTAÇÃO,LDA Montijo 41 19.772.226,00 € 23.421,00 € 19.235.943,00 € 122.863,00 € 2,8%

81 J. M. SOUSA, S.A Moita 55 19.275.833,00 € 126.059,00 € 10.523.779,00 € 55.878,00 € 83,2%

82 JOSÉ MARIA DA FONSECA, VINHOS, S.A. Setúbal 103 19.156.536,00 € -861.620,00 € 17.718.032,00 € -1.553.934,00 € 8,1%

83 APSS - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SETUBAL E SESIMBRA, S.A. Setúbal 175 18.838.220,00 € 3.328.546,00 € 17.139.441,00 € 2.405.309,00 € 9,9%

84 IMPERALUM - SOCIEDADE COMERCIAL REVESTIMENTOS IMPERMEABILIZAÇÕES, S.A Montijo 54 18.408.743,00 € 1.006.691,00 € 16.741.458,00 € 1.389.049,00 € 10,0%

85 SICALMA - SOC.INDUSTRIAL E COMERCIAL DE CARNES DE ALMADA E SEIXAL, LDA Almada 178 18.062.941,00 € 4.339,00 € 18.848.333,00 € -71.263,00 € -4,2%

86 CODIMETAL INDUSTRIES,S.A. Palmela 35 18.039.604,00 € -127.279,00 € 16.257.613,00 € -1.710.307,00 € 11,0%

87 AMBITRENA-VALORIZAÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS, S.A. Setúbal 86 17.922.187,00 € 518.121,00 € 10.792.743,00 € 508.822,00 € 66,1%

88 ETC-TERMINAIS MARÍTIMOS, S.A. Almada 17 17.906.168,00 € 133.154,00 € 22.490.314,00 € -6.130,00 € -20,4%

89 EID - EMPRESA DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ELECTRÓNICA, S.A Almada 155 17.297.453,00 € 1.472.335,00 € 22.464.273,00 € 2.512.855,00 € -23,0%

90 BACALHÔA, VINHOS DE PORTUGAL, S.A. Setúbal 77 17.226.320,00 € 2.129.621,00 € 15.399.761,00 € 990.294,00 € 11,9%

91 AMARSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS, S.A Moita 234 16.690.791,00 € 30.150,00 € 17.924.437,00 € -427.619,00 € -6,9%

92 ATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃO, S.A. Barreiro 125 16.617.192,00 € -682.913,00 € 18.757.621,00 € -87.914,00 € -11,4%

93 SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ SEAR, S.A. Santiago do Cacém 24 16.556.646,00 € 130.568,00 € 23.682.752,00 € 680.460,00 € -30,1%

94 WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTES, S.A. Palmela 66 15.950.112,00 € 1.070.212,00 € 14.311.512,00 € -1.103.906,00 € 11,4%

95 FORUM ALMADA - GESTÃO DE CENTRO COMERCIAL, SOC.UNIP.II & COMANDITA Almada ---- 15.925.800,00 € 6.372.601,00 € 21.685.800,00 € 11.191.725,00 € -26,6%

96 ROGÉRIO LUZ, LDA Sines 165 15.902.442,00 € 307.187,00 € 15.013.037,00 € 327.533,00 € 5,9%

97 SIDERFER - PRODUTOS SIDERÚRGICOS, S.A. Palmela 33 15.454.864,00 € -163.028,00 € 14.695.341,00 € -495.934,00 € 5,2%

98 IREMSEM, LDA. Sines 312 15.276.391,00 € 29.732,00 € 5.567.911,00 € 58.910,00 € 174,4%

99 HUSETE-EMPRESA DE TRABALHO TEMPORARIO, LDA. Seixal 683 15.172.569,00 € 5.578,00 € 13.895.774,00 € 784.574,00 € 9,2%

100 ÁGUAS DO SADO - CONCESSIONÁRIA SIST.ABAST.AGUAS SANEAMENTO SETÚBAL,S.A Setúbal 175 15.087.792,00 € 2.037.045,00 € 14.881.764,00 € 1.255.374,00 € 1,4%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

101 COMPELMADA INTERNACIONAL-COMP. INT. CONST.MANUTENÇÕES INDUSTRIAIS,S.A. Sines 173 14.941.972,00 € 566.195,00 € 13.940.913,00 € -8.869.202,00 € 7,2%

102 RESIBRAS - COMPANHIA PORTUGUESA DE RESINAS PARA ABRASIVOS, S.A. Palmela 25 14.886.342,00 € 353.162,00 € 11.624.229,00 € 247.422,00 € 28,1%

103 MANTENIMIENTO Y MONTAJES INDUSTRIALES S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL Sines 103 14.684.942,00 € -1.083.723,00 € 18.078.644,00 € 891.893,00 € -18,8%

104 SOPAC-SOCIEDADE PRODUTORA DE ADUBOS COMPOSTOS, S.A. Setúbal 96 14.663.236,00 € 941.380,00 € 8.560.483,00 € -2.009.926,00 € 71,3%

105 SETROVA - CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, LDA Sines 53 14.471.575,00 € -169.376,00 € 10.165.791,00 € 678.157,00 € 42,4%

106 C.M.N. - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E NAVAL,CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS, LDA Seixal 297 14.409.493,00 € 213.258,00 € 15.814.085,00 € 673.689,00 € -8,9%

107 ABACOR - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A Almada 5 14.386.000,00 € 321.178,00 € ---- -163.205,00 € ----

108 DILOP CHARCUTARIA - COZIDOS E FUMADOS, S.A. Montijo 113 14.305.002,00 € 27.221,00 € ---- ---- ----

109 MUNDIPAM - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. Palmela 49 14.286.670,00 € 118.214,00 € 14.702.145,00 € -210.665,00 € -2,8%

110 EURONAVY - TINTAS MARITÍMAS E INDÚSTRIAIS, S.A. Setúbal 48 14.224.181,00 € 592.544,00 € 10.264.187,00 € 629.064,00 € 38,6%

111 RIETER-COMPONENTES PARA VEICULOS, LDA. Setúbal 106 14.134.795,00 € 971.495,00 € 11.262.400,00 € 196.311,00 € 25,5%

112 SARCOL II QUIMICA S A Setúbal 20 14.123.424,00 € -6.471,00 € 14.629.321,00 € 84.449,00 € -3,5%

113 FORPALMELA-COMERCIO AUTOMOVEIS PEÇAS E ACESSORIOS,LDA. Palmela 39 13.788.831,00 € 13.554,00 € 12.107.914,00 € 3.103,00 € 13,9%

114 IBEROGRAIN, S.A. Setúbal 3 13.521.075,00 € -10,00 € 14.407.545,00 € 424.065,00 € -6,2%

115 SODISINES - SUPERMERCADOS, LDA Sines 78 13.499.189,00 € 79.289,00 € 12.046.483,00 € -2.548,00 € 12,1%

116 SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A. Santiago do Cacém 35 13.476.980,00 € 94.064,00 € 11.586.646,00 € 66.452,00 € 16,3%

117 MANUEL PIRES GUERREIRO, LDA. Setúbal 78 13.434.019,00 € 229.217,00 € 8.030.363,00 € 452.635,00 € 67,3%

118 MORGADO & AMADO, LDA. Almada 52 13.427.979,00 € 64.504,00 € 10.476.418,00 € -109.221,00 € 28,2%

119 SIMARSUL - SIST.INT.MULTIMUNICIPAL ÁGUAS RESID.PENÍNSULA SETUBAL, S.A. Setúbal 114 13.406.661,00 € -37.170,00 € 10.127.321,00 € -73.807,00 € 32,4%

120 OLIVEIRA RODRIGUES - COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES, LDA Seixal 38 13.379.655,00 € 5.556,00 € 10.914.263,00 € 38.831,00 € 22,6%

121 ENERFOREST - EMPRESA DE BIOMASSA PARA ENERGIA, S.A. Setúbal 3 13.279.929,00 € -767.583,00 € 3.714.754,00 € -1.045.362,00 € 257,5%

122 PALMELALIMENTAR - ARMAZENISTA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A Palmela 33 13.261.062,00 € 11.790,00 € 14.164.240,00 € 8.129,00 € -6,4%

123 DAGOL - REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO ARTIGOS DECORAÇÃO, LDA. Sesimbra 22 13.178.056,00 € 1.543.091,00 € 12.624.709,00 € 914.190,00 € 4,4%

124 CONCRETOPE - FABRICA DE BETÃO PRONTO, S.A. Almada 49 12.960.172,00 € -5.495.057,00 € 15.281.780,00 € -139.235,00 € -15,2%

125 PINHALSODI - SUPERMERCADOS, S.A. Palmela 53 12.769.330,00 € 76.437,00 € 11.142.966,00 € 55.208,00 € 14,6%

126 J.F.RAMOS REPRESENTAÇÕES, LDA. Moita 12 12.764.407,00 € 168.243,00 € 11.007.646,00 € 415.524,00 € 16,0%

127 IMOBILIÁRIA MONTE AVENTINO, S.A Almada 1 12.561.357,00 € -1.117.733,00 € 2.203.719,00 € -327.139,00 € 470,0%

128 KAUTEX TEXTRON PORTUGAL-PRODUTOS PLASTICOS,SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA Palmela ---- 12.368.335,00 € 540.122,00 € 8.363.017,00 € 603.765,00 € 47,9%

129 NORDIGAL-INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ALIMENTAR, S.A. Seixal 453 12.216.738,00 € 612.707,00 € 12.289.078,00 € 394.045,00 € -0,6%

130 FIBNET - ENGENHARIA E TELECOMUNICAÇÕES, S.A Moita 104 12.209.519,00 € 355.900,00 € 15.121.119,00 € 235.140,00 € -19,3%

131 JADILENE - GESTÃO DE RESÍDUOS, LDA. Seixal 8 12.194.782,00 € 53.206,00 € 5.926.086,00 € 70.170,00 € 105,8%

132 SULTUBOS - MATERIAIS PARA CANALIZAÇÕES, S.A Seixal 54 12.175.169,00 € 142.719,00 € 11.220.506,00 € 142.102,00 € 8,5%

133 TERSADO - TERMINAIS PORTUÁRIOS DO SADO, S.A. Setúbal 14 12.137.347,00 € 813.341,00 € 8.214.810,00 € -135.953,00 € 47,7%

134 A COLMEIA DO MINHO, S.A. Seixal 34 12.043.647,00 € 5.501,00 € 12.798.038,00 € 13.331,00 € -5,9%

135 PORTUCELSOPORCEL - COGERAÇÃO DE ENERGIA, S.A. Setúbal ---- 12.029.387,00 € 1.431.950,00 € 11.829.429,00 € -762.675,00 € 1,7%

136 LIBANIO COSTA - CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA. Barreiro 12 12.008.449,00 € 489.434,00 € 5.438.262,00 € 438.608,00 € 120,8%

137 BIO 2 - REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, SA. Palmela 31 11.910.500,00 € 253.741,00 € 10.827.762,00 € 85.654,00 € 10,0%

138 SOGMIP - SOCIEDADE GERAL DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA, LDA. Palmela 129 11.745.657,00 € 728.787,00 € 4.419.741,00 € 123.563,00 € 165,8%

139 AUTO MONUMENTAL DE ALMADA, LDA. Seixal 32 11.727.602,00 € 29.633,00 € 9.541.626,00 € 25.874,00 € 22,9%

140 ALIRAÇÕES - RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A. Alcochete 32 11.710.235,00 € 281.849,00 € 11.802.073,00 € 241.618,00 € -0,8%

141 SAFETYKLEEN PORTUGAL SOLVENTES E GESTÃO DE RESIDUOS, S.A. Setúbal 86 11.699.013,00 € 2.156.356,00 € 10.942.807,00 € 1.242.956,00 € 6,9%

142 RENASTUR - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A. Montijo ---- 11.671.503,00 € 1.666.289,00 € 21.080,00 € -389.314,00 € 55267,7%

143 ARTELIA AMBIENTE, S.A. Sines ---- 11.472.689,00 € 2.138.008,00 € 1.435.001,00 € -362.855,00 € 699,5%

144 PRENSO - METAL, LDA. Alcochete 73 11.402.814,00 € 13.649,00 € 8.929.892,00 € 13.159,00 € 27,7%

145 INDUSTRIAS LACTEAS ASTURIANAS, S.A. Alcochete 25 11.250.501,00 € 5.462,00 € 10.199.969,00 € 11.392,00 € 10,3%

146 SECIL PREBETÃO - PREFABRICADOS DE BETÃO, S.A. Montijo 165 11.213.686,00 € -1.818.316,00 € 12.899.972,00 € -744.868,00 € -13,1%

147 PETROCONDE - COMBUSTÍVEIS, LDA. Montijo 23 11.124.955,00 € 6.155,00 € 5.515.912,00 € 85.681,00 € 101,7%

148 SINTAX - LOGISTICA TRANSPORTES, S.A. Setúbal 86 11.114.556,00 € -547.085,00 € 10.326.928,00 € -26.991,00 € 7,6%

149 MÓVEIS E MATERIAIS PARA DECORAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL - QUINTÃO LDA Seixal 40 11.085.261,00 € 826.213,00 € 10.250.536,00 € 646.044,00 € 8,1%

150 FACTOR SORTE, UNIPESSOAL, LDA Barreiro ---- 11.084.652,00 € 7.871,00 € ---- ---- ----

Alcácer do Sal Alcácer do SalAlcácer do Sal23 (28) | AMAL – CONSTRUÇ. METÁLICAS | 70.057.647 €43 (44) | METALÚRGICA CENTRAL | 41.752.642 €81 (135) | J. M. SOUSA | 19.275.833 €91 (73) | AMARSUL | 16.690.791 €126 (128) | J.F.RAMOS | 12.764.407 €

14 (16) | FISIPE | 110.313.616 €47 (NC) | ALTER | 38.239.111 €61 (247) | QUIMITÉCNICA.COM | 27.624.858 €92 (72) | ATM – ASSISTÊNCIA TOTAL | 16.617.192 €136 (301) | LIBANIO COSTA | 12.008.449 €

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173 (176) | RAMIRO GONÇALVES | 9.519.098 €225 (465) | LUÍS GANHÃO | 7.579.028 €248 (262) | J. DUARTE FERREIRA & FILHOS | 6.715.055 €271 (281) | TROIAVERDE | 5.869.322 €291 (253) | CONSTRUÇÕES GAMEIRO | 5.716.000 €

Grândola23 (28) | AMAL – CONSTRUÇ. METÁLICAS | 70.057.647 €

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

151 BOTELHOS-REPARAÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS, LDA. Santiago do Cacém 29 10.984.924,00 € 119.639,00 € 9.000.238,00 € 101.507,00 € 22,1%

152 SOTECNO GAIO, S.A. Almada 70 10.972.559,00 € 287.950,00 € 9.758.332,00 € 249.645,00 € 12,4%

153 ICOPA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. Palmela 44 10.957.553,00 € 116.386,00 € 9.837.083,00 € 238.239,00 € 11,4%

154 SONANGIL - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, S.A. Almada 44 10.666.900,00 € 62.591,00 € 8.797.646,00 € 101.745,00 € 21,2%

155 SPPM-SOCIEDADE PORTUGUESA PINTURA E MÓDULOS INDUSTRIA AUTOMÓVEL, S.A. Palmela 127 10.616.447,00 € -1.583.577,00 € 7.176.265,00 € -2.581.488,00 € 47,9%

156 CERRADO VERDE - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES, S.A. Alcochete 33 10.511.720,00 € 154.853,00 € 10.141.238,00 € 258.951,00 € 3,7%

157 VITOR M. LUCAS, LDA. Setúbal 19 10.400.810,00 € 10.225,00 € 12.475.309,00 € -13.110,00 € -16,6%

158 ASSICOMATE - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A. Sesimbra 33 10.283.198,00 € -228.482,00 € 10.959.583,00 € -264.628,00 € -6,2%

159 A-VISION - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, UNIPESSOAL LDA Palmela 289 10.282.649,00 € 848.013,00 € 8.780.180,00 € 526.176,00 € 17,1%

160 BAÍA DO TEJO, S.A. Barreiro 80 10.264.874,00 € 241.899,00 € 11.695.499,00 € 264.108,00 € -12,2%

161 BESUL, LDA Palmela 53 10.245.478,00 € 613.168,00 € 7.347.251,00 € 9.667,00 € 39,4%

162 ANTONIO RAMOS & COSTA, S.A. Sines 88 10.038.088,00 € -194.675,00 € 10.263.911,00 € -186.092,00 € -2,2%

163 NUNSON, UNIPESSOAL, LDA. Palmela 2 9.966.571,00 € -72.430,00 € 615.786,00 € 116.060,00 € 1518,5%

164 BOGARIS RETAIL POR, S.A. Montijo 1 9.938.670,00 € -439.470,00 € 577,00 € -939.294,00 € 1722373,1%

165 SETESHIPPING - TRANSPORTES INTERNACIONAIS, S.A Setúbal 9 9.929.724,00 € 1.743.279,00 € 7.040.788,00 € 1.455.301,00 € 41,0%

166 FABRICOR - INDUSTRIA, PREPARAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CORTIÇA, S.A Alcochete 86 9.911.248,00 € -10.861,00 € 8.800.291,00 € 93.474,00 € 12,6%

167 MAR ALTO - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE BACALHAU, S.A. Barreiro 49 9.885.409,00 € 7.785,00 € 17.684.950,00 € 32.506,00 € -44,1%

168 ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, SA Santiago do Cacém 68 9.834.493,00 € 1.500.328,00 € 8.433.362,00 € -243.139,00 € 16,6%

169 AUTO SOEIRO, COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E CAMIÕES, LDA Moita 59 9.829.403,00 € 10.454,00 € 9.858.879,00 € 2.003,00 € -0,3%

170 SUPERAZEITÃO - SUPERMERCADOS, S.A. Setúbal 69 9.706.181,00 € 146.391,00 € 10.190.695,00 € 231.729,00 € -4,8%

171 FFT EDAG PRODUKTIONSSYSTEME GMBH & CO.KG - SUCURSAL EM PORTUGAL Palmela 7 9.592.633,00 € 1.447.086,00 € 13.525.087,00 € 37.001,00 € -29,1%

172 A - VISION PEOPLE, EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL LDA Palmela 559 9.563.400,00 € 383.689,00 € 1.089.192,00 € -5.162,00 € 778,0%

173 RAMIRO GONÇALVES - COMBUSTIVEIS, LDA. Grândola 27 9.519.098,00 € -55.354,00 € 8.691.886,00 € 56.467,00 € 9,5%

174 SUPERCHETE - SUPERMERCADOS, S.A. Alcochete 47 9.459.752,00 € 40.116,00 € 9.090.211,00 € 48.271,00 € 4,1%

175 METRO SUL DO TEJO Seixal 128 9.425.404,00 € 11.827.561,00 € 129.234,00 € 87.966,00 € ----

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

176 DISTRIANDRÉ - SUPERMERCADOS, LDA. Santiago do Cacém 48 9.422.303,00 € -25.039,00 € 8.709.631,00 € -51.064,00 € 8,2%

177 MACHRENT, S.A. Palmela 23 9.384.837,00 € 69.664,00 € 3.897.800,00 € -1.857.856,00 € 140,8%

178 REBOLA & FILHO, LDA. Barreiro 26 9.312.396,00 € -13.222,00 € 8.332.182,00 € -5.335,00 € 11,8%

179 JOSÉ S. NASCIMENTO LDA Seixal 17 9.261.072,00 € -36.770,00 € 9.050.414,00 € 72.285,00 € 2,3%

180 STAND BARATA - COMERCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS AUTO, S.A. Seixal 92 9.259.776,00 € 332.817,00 € 9.339.284,00 € 520.979,00 € -0,9%

181 VITOR GANCHINHO - ILUMINA, LDA Palmela 25 9.253.774,00 € 778.565,00 € 8.927.659,00 € 954.017,00 € 3,7%

182 KEYLAB - SERVIÇOS TÉCNICOS DE LOGÍSTICA, S.A Palmela 199 9.253.713,00 € -1.017.408,00 € 11.766.604,00 € -125.108,00 € -21,4%

183 EITZEN MARITIME SERVICES-SHIP SUPPLY PORTUGAL, LDA. Setúbal 25 9.225.203,00 € -41.259,00 € 8.688.474,00 € 203.097,00 € 6,2%

184 FABREQUIPA - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE EQUIPAMENTO RODOVIÁRIO, LDA. Barreiro 129 9.197.096,00 € -1.042.994,00 € 12.601.380,00 € 328.233,00 € -27,0%

185 COMBUSLU-COMÉRCIO COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES UNIPESSOAL,LDA Almada 25 9.138.897,00 € 74.233,00 € 7.225.547,00 € 33.540,00 € 26,5%

186 FIT - FOMENTO DA INDUSTRIA DO TOMATE, S.A. Palmela 44 9.102.284,00 € 657.394,00 € 6.791.347,00 € 238.470,00 € 34,0%

187 CASA ERMELINDA FREITAS - VINHOS, LDA. Palmela 24 9.064.848,00 € 899.601,00 € 7.603.537,00 € 309.135,00 € 19,2%

188 MARPE - CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES TÉCNICAS, S.A. Palmela 131 8.867.777,00 € 49.829,00 € 12.978.878,00 € 90.315,00 € -31,7%

189 OLA CONSTRUÇÃO, UNIPESSOAL, LDA Alcochete 26 8.836.191,00 € -323.600,00 € 12.500.800,00 € 87.703,00 € -29,3%

190 SN TRANSFORMADOS S.A. Seixal 28 8.827.352,00 € 366.261,00 € 1.787.495,00 € -130.337,00 € 393,8%

191 ECOMETAIS - SOCIEDADE DE TRATAMENTO E RECICLAGEM, S.A. Seixal 18 8.802.551,00 € -880.971,00 € 9.404.789,00 € -1.472.434,00 € -6,4%

192 TRANSPORTES RODOVIARIOS ESTRELA DO MONTE DA CAPARICA, S.A. Almada 144 8.718.131,00 € -596.782,00 € 9.039.113,00 € 17.413,00 € -3,6%

193 LINDE - MATERIAL HANDLING IBERICA, SA-SUCURSAL EM PORTUGAL Alcochete 48 8.649.343,00 € 1.167.555,00 € 8.775.122,00 € -599.709,00 € -1,4%

194 M.N.M. - COMÉRCIO INTERNACIONAL, S.A. Seixal 16 8.544.678,00 € 685.737,00 € 5.672.643,00 € 525.551,00 € 50,6%

195 INTERNATIONAL PAINT IBERIA, LDA Setúbal 17 8.538.546,00 € 502.154,00 € 8.191.528,00 € 412.294,00 € 4,2%

196 GLACIAR - INDÚSTRIA, S.A Seixal ---- 8.538.106,00 € 216.061,00 € 7.471.885,00 € 535.541,00 € 14,3%

197 PRIMOHORTA - SOCIEDADE DE PRODUTORES DE HORTÍCOLAS, LDA Montijo 29 8.524.703,00 € 37.976,00 € 7.617.755,00 € 232.480,00 € 11,9%

198 SALEMO & MERCA, LDA. Palmela 172 8.507.619,00 € 140.592,00 € 6.724.723,00 € -768.206,00 € 26,5%

199 HELPED - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE LDA Seixal 64 8.441.758,00 € 199.274,00 € 7.902.467,00 € 218.269,00 € 6,8%

200 ARMAZENS DE MERCEARIAS APOLO DO CERCAL LDA Santiago do Cacém 7 8.371.738,00 € 147.777,00 € 7.804.784,00 € 157.227,00 € 7,3%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

201 ALVARO COVELO & PINTO, LDA Barreiro 40 8.319.263,00 € 652.540,00 € 8.059.168,00 € 422.499,00 € 3,2%

202 TECOR - TECNOLOGIA ANTICORROSÃO, S.A. Setúbal 24 8.316.417,00 € 479.662,00 € 10.239.660,00 € 1.069.853,00 € -18,8%

203 MANUEL MARINHO, LDA. Sesimbra 12 8.315.204,00 € 127.862,00 € 7.207.720,00 € 203.957,00 € 15,4%

204 COOLTRAVEL, UNIPESSOAL, LDA. Almada 5 8.306.019,00 € 16.344,00 € 6.212.134,00 € 29.338,00 € 33,7%

205 ALBINO MACEDO & FILHOS, LDA. Barreiro 22 8.303.020,00 € 34.792,00 € 7.041.595,00 € 50.853,00 € 17,9%

206 PIKOLIN LUSITANA - FÁBRICA DE ARTIGOS DE DESCANSO, LDA. Seixal 21 8.264.078,00 € -101.160,00 € 8.003.267,00 € 20.916,00 € 3,3%

207 BRUSSELS AIRLINES (REPRESENTAÇÃO EM PORTUGAL) Seixal 9 8.231.244,00 € -527.413,00 € 6.511.162,00 € -587.469,00 € 26,4%

208 ROMÃO VAZ, S.A. Sines 15 8.176.610,00 € 134.542,00 € 3.583.000,00 € 50.181,00 € 128,2%

209 SCHNELLECKE - LOGISTICA E TRANSPORTE, UNIPESSOAL, LDA Palmela 227 8.123.288,00 € -570.792,00 € 10.010.550,00 € -429.682,00 € -18,9%

210 ORIGENS & DESTINOS, UNIPESSOAL, LDA Palmela 12 8.069.523,00 € 9.038,00 € 500.995,00 € 7.055,00 € 1510,7%

211 SOFERRAZ - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS IMOBILIARIOS, S.A. Montijo ---- 8.044.500,00 € -2.738.408,00 € 1.035.000,00 € -30.537,00 € 677,2%

212 TIBA - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A. Barreiro 63 8.039.938,00 € 78.255,00 € 9.075.398,00 € 68.835,00 € -11,4%

213 RARI-CONSTRUÇÕES METÁLICAS ENGENHARIA PROJECTOS SOLUÇ.INDUSTRIAIS,S.A. Moita 155 8.018.242,00 € 191.441,00 € 9.756.458,00 € 470.794,00 € -17,8%

214 QUIMA-RECOLHA E RECUPERACAO DE DESPERDICIOS, LDA Setúbal 28 7.960.656,00 € 123.805,00 € 4.022.312,00 € 96.362,00 € 97,9%

215 DISUMEG-SERRALHARIA, UNIPESSOAL, LDA. Sines 243 7.925.586,00 € 708.938,00 € 479.165,00 € 25.037,00 € 1554,0%

216 MOTAFRA - CONSTRUÇÕES CIVIS E OBRAS PÚBLICAS, S.A Seixal 11 7.917.383,00 € 303.986,00 € 2.028.895,00 € 213.458,00 € 290,2%

217 MANUEL PATRÍCIO - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA. Montijo 29 7.839.533,00 € 353.850,00 € 5.850.409,00 € 168.741,00 € 34,0%

218 SODALCACER-SUPERMERCADOS, S.A. Alcácer do Sal 36 7.829.660,00 € 7.896,00 € 7.694.045,00 € 42.009,00 € 1,8%

219 REBOPORT - SOCIEDADE PORTUGUESA DE REBOQUES MARÍTIMOS, S.A Sines 61 7.816.769,00 € 1.016.275,00 € 7.503.774,00 € 1.456.066,00 € 4,2%

220 LIDERCISTER - TRANSPORTES DE PULVERULENTOS LDA Montijo 11 7.727.659,00 € 27.052,00 € 7.203.841,00 € 2.262,00 € 7,3%

221 SOONDA - SOCIEDADE DE COMERCIO DE AUTOMOVEIS, S.A. Palmela 25 7.675.303,00 € -27.394,00 € 8.346.646,00 € 571,00 € -8,0%

222 SELECTIS - PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, S.A. Setúbal 16 7.639.744,00 € 111.798,00 € 8.312.578,00 € 157.604,00 € -8,1%

223 VALORSET-GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RECICLAVEIS, LDA Setúbal 12 7.592.763,00 € 104.649,00 € 3.800.163,00 € -137.359,00 € 99,8%

224 PETROROTUNDA COMBUSTÍVEIS, LDA. Montijo 11 7.582.776,00 € 22.252,00 € 6.508.265,00 € 55.514,00 € 16,5%

225 SOCIEDADE J. NEVES, LDA. Seixal 27 7.580.649,00 € -1.669.125,00 € 8.637.219,00 € -1.430.275,00 € -12,2%

226 LUÍS GANHÃO - SOC. DE COMÉRCIO DE CORTIÇA EM BRUTO, UNIPESSOAL, LDA Grândola 1 7.579.028,00 € 196.267,00 € 3.332.841,00 € 134.849,00 € 127,4%

227 SOCIEDUCA - SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO, S.A Palmela 170 7.559.924,00 € 1.040.840,00 € 7.281.879,00 € 1.052.163,00 € 3,8%

228 LIFRESCA - SOCIEDADE DE PRODUTOS HIGIÉNICOS, S.A Seixal 88 7.546.983,00 € -1.188.790,00 € 8.261.802,00 € -586.088,00 € -8,7%

229 A. C. NUNES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA Sines 89 7.536.916,00 € 84.778,00 € 5.140.337,00 € 44.179,00 € 46,6%

230 ARBOSER - SERVIÇOS AGRO-INDUSTRIAIS, S.A. Setúbal 42 7.480.332,00 € 58.469,00 € 7.514.974,00 € 135.426,00 € -0,5%

231 SUPERTIAGO - SUPERMERCADOS, LDA. Santiago do Cacém 39 7.444.646,00 € 146.846,00 € 7.356.870,00 € 96.736,00 € 1,2%

232 LUÍS PORTUGAL & TEIXEIRA - VINHOS, LDA. Seixal 21 7.403.743,00 € 112.125,00 € 7.667.507,00 € 190.827,00 € -3,4%

233 JOSE MARQUES GOMES GALO, S.A. Sesimbra 112 7.314.676,00 € -266.601,00 € 7.379.474,00 € 184.428,00 € -0,9%

234 SMUR - SOCIEDADE DE MULTIPLICAÇÃO E RECRIA ANIMAL, S.A. Alcochete 37 7.284.606,00 € -339.795,00 € 6.268.627,00 € -215.711,00 € 16,2%

235 ANDALUGA - ALUGUER DE ANDAIMES E MÁQUINAS PARA A CONSTRUÇÃO, LDA Seixal 75 7.161.817,00 € 20.191,00 € 7.249.415,00 € 34.030,00 € -1,2%

236 MANUEL ANTONIO CABETE, LDA. Moita 45 7.152.325,00 € 436.221,00 € 6.957.332,00 € 209.535,00 € 2,8%

237 MANUEL ANTÓNIO SOBRAL DA COSTA, S.A. Seixal 85 7.137.545,00 € 97.108,00 € 6.364.259,00 € 103.952,00 € 12,2%

238 HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIA, S.A. Alcochete 81 7.119.602,00 € 651.202,00 € 6.770.461,00 € -1.257.305,00 € 5,2%

239 SADOPORT - TERMINAL MARÍTIMO DO SADO, S.A. Setúbal 15 7.096.989,00 € -1.828.569,00 € 5.675.956,00 € -3.673.156,00 € 25,0%

240 SEMISUL - CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE METALOMECÂNICA, LDA. Sines 156 7.041.472,00 € 14.444,00 € 10.453.109,00 € -107.284,00 € -32,6%

241 AFONSO H. O'NEILL & CIA, LDA Setúbal 9 7.035.340,00 € 82.544,00 € 8.824.905,00 € 121.662,00 € -20,3%

242 PREDIAL ANTUNES FERREIRA II - CONSTRUÇÕES, LDA. Seixal 54 7.027.628,00 € 122.165,00 € 3.672.133,00 € 113.322,00 € 91,4%

243 ENERMONTIJO, S.A. Montijo 31 7.001.967,00 € 46.401,00 € 4.653.703,00 € 6.242,00 € 50,5%

244 J. SANTOS NASCIMENTO, LDA. Seixal 11 6.944.799,00 € 76.656,00 € 5.518.019,00 € 11.252,00 € 25,9%

245 EUROFROZEN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. Almada 79 6.925.863,00 € -106.935,00 € 6.396.003,00 € -418.153,00 € 8,3%

246 PLANO PRINCIPAL - EMPREENDIMENTOS, LDA. Barreiro 3 6.901.635,00 € 20.766,00 € ---- -5.540,00 € ----

247 JOSÉ POLIDO & RAÚL GASPAR, LDA Sesimbra 9 6.867.980,00 € 4.396,00 € 706.655,00 € 345,00 € 871,9%

248 FORPRIME, S.A. Setúbal 12 6.745.540,00 € -14.795,00 € 6.688.858,00 € -3.979,00 € 0,8%

249 J. DUARTE FERREIRA & FILHOS, LDA. Grândola 32 6.715.055,00 € 183.729,00 € 6.154.585,00 € 91.269,00 € 9,1%

250 INDUXTRA DE SUMINISTROS LLORELLA PORTUGUESA-INDUSTRIA ALIMENTAR,LDA. Moita 7 6.714.570,00 € 140.447,00 € 5.485.375,00 € 111.347,00 € 22,4%

Alcácer do Sal Alcácer do SalAlcácer do Sal71 (NC) | HOSP. DO LITORAL ALENTEJANO | 23.963.474 €75 (NC) | OCEANUS | 21.455.942 €93 (54) | SOC. EUROP. DE ARROZ SEAR | 16.556.646 €116 (120) | SOC. IND.ALENTEJO E SADO | 13.476.980 €151 (165) | BOTELHOS | 10.984.924 €

24 (NC) | DILOP | 64.769.515 €27 (23) | LUSOPONTE | 64.138.084 €29 (27) | RAPORAL | 58.517.310 €40 (46) | ALDIDISCOUNT | 44.380.067 €45 (NC) | SAPROPOR | 40.159.009 €

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1 (1) | VOLKSWAGEN AUTOEUROPA | 1.646.507.871 €9 (8) | REFRIGE | 187.379.203 €12 (15) | SAS AUTOSYSTEMTECHNIK | 114.744.215 €15 (13) | BENTELER | 110.136.923 €16 (14) | SLEM | 104.146.088 €

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

251 MUNDITEXTIL - COMERCIO INTERNACIONAL DE TEXTEIS, UNIPESSOAL,LDA. Barreiro 1 6.709.509,00 € 90.687,00 € 4.612.124,00 € 11.026,00 € 45,5%

252 ELO - FÁBRICA NACIONAL DE MATERIAL AUTOMÓVEL S.A Seixal 103 6.709.249,00 € -194.635,00 € 5.349.034,00 € -751.826,00 € 25,4%

253 JMPC, S.A. Moita 9 6.684.014,00 € 27.531,00 € 8.615.572,00 € 11.077,00 € -22,4%

254 SETEFRETE - SOCIEDADE DE TRAFEGO E CARGAS, S.A. Setúbal 6 6.670.354,00 € 859.871,00 € 6.244.387,00 € 961.184,00 € 6,8%

255 PARFEL - SOCIEDADE DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS, LDA Palmela 21 6.638.394,00 € 194.357,00 € 4.782.878,00 € 182.643,00 € 38,8%

256 J. SOBRAL & DIAS, LDA. Montijo 10 6.617.647,00 € 88.933,00 € 5.461.669,00 € 109.212,00 € 21,2%

257 TANQUELUZ-IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMERCIO MATERIAIS ELECTRICOS, LDA. Montijo 29 6.601.137,00 € 276.902,00 € 7.878.351,00 € 339.115,00 € -16,2%

258 SONAZ - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AZEITES, LDA. Setúbal 29 6.550.723,00 € 67.100,00 € 7.482.427,00 € -223.167,00 € -12,5%

259 EMCB - EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, SA Moita 217 6.511.693,00 € 756.217,00 € 5.509.916,00 € 756.980,00 € 18,2%

260 PNEUS DA PENÍNSULA, S.A. Alcochete 16 6.405.626,00 € 5.326,00 € 6.722.443,00 € 23.277,00 € -4,7%

261 TRANSPORTES OS TRÊS MOSQUETEIROS, LDA Sines 85 6.392.713,00 € 9.467,00 € 6.445.754,00 € 52.545,00 € -0,8%

262 TREI REAL ESTATE PORTUGAL, LDA Alcochete 5 6.386.934,00 € 1.290.813,00 € 9.854.402,00 € 2.769.559,00 € -35,2%

263 ABRIPORC - COMÉRCIO E PRODUÇÃO DE SUINOS, LDA Palmela 1 6.363.813,00 € 14.727,00 € ---- ---- ----

264 GES SIEMSA PORTUGAL, S.A. Palmela 114 6.313.432,00 € 1.088.062,00 € 7.429.802,00 € 1.056.610,00 € -15,0%

265 VICTOR - EMPREENDIMENTOS, S.A. Almada 7 6.259.500,00 € 46.841,00 € 2.547.100,00 € 57.822,00 € 145,8%

266 GIFT VAUCHER - SOLUÇÕES DE PREMIAÇÃO, S.A. Santiago do Cacém 24 6.248.864,00 € 77.256,00 € 1.123.489,00 € 81.385,00 € 456,2%

267 OTTO MULTISERVEI-SOLUÇÕES AMBIENTAIS S.A. Moita 25 6.231.744,00 € -727.690,00 € 5.910.620,00 € 5.426,00 € 5,4%

268 INDUMA - MÁQUINAS INDUSTRIAIS, LDA Seixal 23 6.202.612,00 € 65.439,00 € 9.728.285,00 € 333.513,00 € -36,2%

269 COMIMBA - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE BACALHAU, S.A Moita 247 6.174.496,00 € 145.518,00 € 5.689.880,00 € 49.238,00 € 8,5%

270 FAMEX - COMÉRCIO, INDUSTRIA DE EQUIPAMENTO HOTELEIRO, LDA. Seixal 38 6.153.077,00 € 11.078,00 € 4.286.552,00 € 9.441,00 € 43,5%

271 AVE - GESTÃO AMBIENTAL E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA S.A. Montijo 4 6.132.963,00 € 626.924,00 € 4.999.067,00 € 484.931,00 € 22,7%

272 SANTOS & OLIVEIRA, LDA. Almada 21 6.083.916,00 € 24.208,00 € 6.204.974,00 € 219.213,00 € -2,0%

273 MARTROIA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES S.A. Setúbal 33 5.981.269,00 € -693.760,00 € 7.540.509,00 € 12.401,00 € -20,7%

274 MOITA TEJO - SUPERMERCADOS, LDA Moita 59 5.965.149,00 € -271.145,00 € 3.548.161,00 € -185.909,00 € 68,1%

275 JOÃO MANUEL PIEDADE CORREIA ,LDA Moita 25 5.957.498,00 € 2.980,00 € 7.226.287,00 € 26.123,00 € -17,6%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

276 ÁLVARO GIL & FILHA, S.A. Palmela 81 5.953.216,00 € 14.538,00 € 9.016.852,00 € 46.977,00 € -34,0%

277 GRUPPO CIMBALI IBÉRICA, S.A. Almada 30 5.926.136,00 € 377.168,00 € 5.721.674,00 € 133.057,00 € 3,6%

278 CARDOSO, LEIRIA & VIEGAS, LDA. Moita 8 5.924.244,00 € -250.397,00 € 5.749.558,00 € -284.168,00 € 3,0%

279 EMPRECEDE - CEDENCIAS DE PESSOAL - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORARIO,LDA. Almada 800 5.913.558,00 € -23.088,00 € 5.751.026,00 € 8.656,00 € 2,8%

280 LUÍS DE ALMEIDA-ALUMÍNIOS E VIDROS, S.A Seixal 61 5.886.747,00 € 14.332,00 € 5.951.445,00 € 146.770,00 € -1,1%

281 NEC PORTUGAL - TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS, S.A. Almada 60 5.879.595,00 € -4.306.024,00 € 8.173.755,00 € -997.057,00 € -28,1%

282 TROIAVERDE - EXPLORAÇÃO HOTELEIRA IMOBILIÁRIA,S.A. Grândola 106 5.869.322,00 € -4.474.353,00 € 5.721.400,00 € -6.189.711,00 € 2,6%

283 PRODIVENDA - SOCIEDADE COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA. Sines 30 5.861.838,00 € 43.555,00 € 4.727.703,00 € 19.354,00 € 24,0%

284 IBERINSTAL-INSTALAÇÕES TÉCNICAS, LDA. Almada 38 5.844.493,00 € 108.652,00 € 5.645.511,00 € 118.917,00 € 3,5%

285 NOGUEIRA, SANTOS DE ALMEIDA, LDA. Seixal 47 5.840.459,00 € 417.068,00 € 4.689.428,00 € 325.334,00 € 24,5%

286 MCLANE PORTUGAL - LOGISTICA E TRANSPORTE, LDA Palmela 78 5.833.065,00 € -2.994.766,00 € 5.705.530,00 € -3.054.408,00 € 2,2%

287 CITRI - CENTRO INTEGRADO DE TRATAMENTO DE RESIDUOS INDUSTRIAIS, S.A. Setúbal 23 5.826.191,00 € 774.227,00 € 5.826.916,00 € 1.057.642,00 € 0,0%

288 ANTÓNIO DA SILVA, LDA Sesimbra 99 5.822.410,00 € 19.892,00 € 5.850.769,00 € 13.902,00 € -0,5%

289 PETRO PEGÕES - COMÉRCIO COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, UNIPESSOAL, LDA. Montijo 8 5.785.235,00 € 14.116,00 € 3.906.590,00 € 24.572,00 € 48,1%

290 MEGAÇO - PRODUTOS SIDERURGICOS, LDA Palmela 31 5.768.579,00 € -2.233.269,00 € 8.029.651,00 € -4.519.703,00 € -28,2%

291 RAÇÕES SANTIAGO, LDA. Santiago do Cacém 17 5.742.291,00 € 10.024,00 € 6.804.569,00 € 47.519,00 € -15,6%

292 SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES GAMEIRO & FILHOS, LDA. Grândola 5 5.716.000,00 € 1.249.122,00 € 6.353.300,00 € 2.077.239,00 € -10,0%

293 MUNDO DISTANTE, LDA Barreiro 2 5.692.483,00 € 57.802,00 € 3.634.125,00 € 3.232,00 € 56,6%

294 CITROPONTE - COMERCIO AUTOMOVEL, LDA Moita 24 5.685.788,00 € 4.629,00 € 5.274.028,00 € 4.327,00 € 7,8%

295 ESTABABOU-COM.DISTRIBUIÇÃO VESTUARIO E ART.PARA O LAR,UNIPESSOAL,LDA Montijo 33 5.661.428,00 € -722.604,00 € 7.041.487,00 € -239.510,00 € -19,6%

296 CARMONA - SOCIEDADE DE LIMPEZA E TRATAMENTO DE COMBUSTÍVEIS, S.A. Setúbal 77 5.652.092,00 € 45.178,00 € 5.568.188,00 € 129.656,00 € 1,5%

297 GASVARI - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA GAS, LDA Setúbal 25 5.629.873,00 € 260.280,00 € 5.067.762,00 € 225.403,00 € 11,1%

298 BENEPOR-IMPORTAÇÃO E COMERCIO, LDA. Almada 67 5.627.550,00 € 170.010,00 € 5.591.358,00 € 91.419,00 € 0,6%

299 GESTIPONTE - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS TRAVESSIAS DO TEJO, S.A Montijo 131 5.585.828,00 € -1.820,00 € 5.342.379,00 € -2.363,00 € 4,6%

300 AUTO AVENIDA - SOC. DE COMBUSTIVEIS E AUTOMÓVEIS, LDA. Setúbal 18 5.585.192,00 € 145.105,00 € 4.968.232,00 € 151.126,00 € 12,4%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

301 SADE - COMPAGNIE GENERALE DE TRAVAUX D'HYDRAULIQUE Palmela 35 5.575.917,00 € 136.380,00 € 9.733.204,00 € -560.564,00 € -42,7%

302 TENSÃO - COMERCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL ELECTRICO E MECANICO,LDA Setúbal 20 5.543.272,00 € 271.149,00 € 6.965.649,00 € 467.140,00 € -20,4%

303 IRONTEC - INDÚSTRIA NAVAL, S.A. Setúbal 48 5.528.185,00 € 10.422,00 € 7.672.649,00 € 35.208,00 € -27,9%

304 A.M. GONÇALVES, LDA. Seixal 37 5.519.203,00 € 575.954,00 € 7.500.422,00 € 463.194,00 € -26,4%

305 INOLOG - SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA PRODUTOS, S.A. Palmela 25 5.504.017,00 € 54.206,00 € 1.175.362,00 € 26.468,00 € 368,3%

306 IBERAGAR - SOCIEDADE LUSO ESPANHOLA DE COLOIDES MARINHOS, S.A. Barreiro 39 5.495.727,00 € 2.123,00 € 3.926.245,00 € 11.451,00 € 40,0%

307 ALUNIK (WORLD SYSTEM ALUMINIUM) - ALUMÍNIOS, LDA Seixal 45 5.474.038,00 € 24.998,00 € ---- ---- ----

308 CNC - COMPANHIA NACIONAL DE CARNES, LDA Palmela 64 5.457.790,00 € 12.145,00 € 5.735.532,00 € -100.215,00 € -4,8%

309 MANI - INDUSTRIAS PLÁSTICAS, S.A Seixal 38 5.439.599,00 € 18.594,00 € 5.019.779,00 € 107.435,00 € 8,4%

310 DINACARNES, LDA. Setúbal 15 5.418.133,00 € 192.182,00 € 5.348.878,00 € 165.286,00 € 1,3%

311 CONSTRUÇÕES NORTE-SUL, LDA Almada 20 5.413.760,00 € 143.417,00 € 6.567.400,00 € -148.056,00 € -17,6%

312 STCI - SOCIEDADE TÉCNICA CONSTRUÇÃO IMÓVEIS, S.A. Setúbal ---- 5.398.410,00 € 231.807,00 € 768.475,00 € 4.837,00 € 602,5%

313 CASA LANCHINHA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS, LDA Moita 31 5.368.032,00 € 7.164,00 € 4.682.110,00 € 34.143,00 € 14,6%

314 MAPAPADRÃO, LDA Seixal 5 5.351.491,00 € 28.981,00 € 4.495.424,00 € 20.965,00 € 19,0%

315 HABIPAX-CONSTRUÇÕES CIVIS, S.A Barreiro 48 5.339.531,00 € 4.751,00 € 4.024.836,00 € 7.018,00 € 32,7%

316 CONCREMAT - PREFABRICAÇÃO E OBRAS GERAIS, S.A. Palmela 16 5.322.355,00 € 100.853,00 € 4.210.262,00 € 143.552,00 € 26,4%

317 LISNAVE INTERNACIONAL - ENGENHARIA, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO S.A. Almada 8 5.197.461,00 € 1.965.849,00 € 4.583.951,00 € 1.811.361,00 € 13,4%

318 VALTRACTOR - COMÉRCIO DE TRACTORES E MÁQUINAS AGRICOLAS, S.A. Palmela 7 5.186.563,00 € 45.131,00 € 5.329.407,00 € -189.950,00 € -2,7%

319 WSP - WELDING STRUCTURE AND PIPING - SERVIÇOS INDUSTRIAIS, LDA. Seixal 65 5.184.492,00 € -20.885,00 € 3.859.247,00 € 92.264,00 € 34,3%

320 EAD - EMPRESA DE ARQUIVO DE DOCUMENTAÇÃO, S.A. Palmela 97 5.178.431,00 € 722.785,00 € 5.383.855,00 € 635.894,00 € -3,8%

321 SADOBIL - CONSTRUÇÕES, LDA Setúbal 8 5.139.745,00 € 90.421,00 € 2.268.000,00 € 61.981,00 € 126,6%

322 SÓNIFOGO - CONSTRUÇÃO SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA Montijo 6 5.093.620,00 € 28.945,00 € 2.837.400,00 € 10.898,00 € 79,5%

323 PRIMETEN, S.A. Setúbal 7 5.050.868,00 € -17.100,00 € 5.142.203,00 € -3.067,00 € -1,8%

324 ALMA DE OURO - OURIVESARIA, LDA. Almada 3 5.045.763,00 € 71.659,00 € 4.381.001,00 € 102.756,00 € 15,2%

325 C.M. PELADO & FILHOS, LDA. Moita 10 5.040.346,00 € 17.513,00 € 4.198.226,00 € 72.207,00 € 20,1%

326 PALEXPO - TECNOLOGIAS LASER, S.A. Palmela 54 5.036.201,00 € 33.145,00 € 6.705.920,00 € 1.339.256,00 € -24,9%

327 REBONAVE - REBOQUES E ASSISTÊNCIA NAVAL, S.A. Setúbal 54 5.024.152,00 € 787.754,00 € 6.249.552,00 € 813.873,00 € -19,6%

328 CANTIAL - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A. Almada 15 5.000.480,00 € 96.151,00 € 2.567.318,00 € 113.842,00 € 94,8%

329 TRAVOFINO-COMÉRCIO DE CARNES, LDA Palmela 24 4.969.307,00 € 1.780,00 € 4.287.935,00 € 4.737,00 € 15,9%

330 LARPICA - CONSTRUÇÕES, LDA. Barreiro 9 4.954.000,00 € -649.240,00 € 14.693.984,00 € 1.612.497,00 € -66,3%

331 CENTESOL - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A. Seixal 6 4.951.200,00 € 420.745,00 € 5.300.900,00 € 454.652,00 € -6,6%

332 VOMAR-COMERCIO DE PRODUTOS AGRO- PECUARIOS, LDA. Alcácer do Sal 11 4.912.296,00 € 106.970,00 € 5.001.763,00 € 124.906,00 € -1,8%

333 BRANDSWEET - INDÚSTRIA QUÍMICA, LDA Barreiro 9 4.892.264,00 € 192.701,00 € 2.832.604,00 € 7.407,00 € 72,7%

334 TRANSFOPOR - TRANSFORMADORES, LDA. Almada 7 4.878.439,00 € 85.823,00 € 4.602.930,00 € 253.154,00 € 6,0%

335 TERRA FÉRTIL - GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, LDA. Setúbal 11 4.875.811,00 € 437.788,00 € 4.750.547,00 € 519.834,00 € 2,6%

336 TUBTEC-SOLUÇÕES TECNICAS PARA CANALIZAÇÕES, LDA. Seixal 15 4.874.153,00 € 81.788,00 € 4.466.892,00 € 68.161,00 € 9,1%

337 HENRIQUE SILVA & SANTOS, S.A Palmela 25 4.863.458,00 € 7.934,00 € 5.784.560,00 € -169.268,00 € -15,9%

338 AUTOTRANS EXPRESS, LDA Seixal 54 4.854.741,00 € -531.796,00 € 4.252.070,00 € -575.550,00 € 14,2%

339 DIAS DE SOUSA - INSTRUMENTAÇÃO ANALITICA E CIENTIFICA, S.A Alcochete 38 4.850.280,00 € -176.795,00 € 4.303.053,00 € -303.532,00 € 12,7%

340 SAPEC TERMINAIS PORTUÁRIOS,SA. Setúbal 15 4.837.704,00 € 144.430,00 € 3.784.039,00 € -427.106,00 € 27,8%

341 URBITERRAS - URBANIZAÇÕES E TERRAPLANAGENS, LDA Sesimbra 134 4.796.238,00 € 1.150.382,00 € 6.036.979,00 € -454.346,00 € -20,6%

342 G.M. TRANSPORTES, LDA. Setúbal 59 4.787.011,00 € 35.401,00 € 4.376.189,00 € -44.346,00 € 9,4%

343 ECO-OIL - TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS, S.A. Barreiro 18 4.773.945,00 € 646.486,00 € 6.473.010,00 € -243.041,00 € -26,2%

344 DISTALGAS - DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO DE GÁS, LDA. Seixal 21 4.770.458,00 € 19.857,00 € 4.250.547,00 € -26.432,00 € 12,2%

345 AURA - COMERCIO E DISTRIB. DE VESTUARIO E ARTIGOS DESPORTIVOS, S.A. Seixal 37 4.756.202,00 € 112.632,00 € 4.175.195,00 € 123.869,00 € 13,9%

346 ARWATT - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO, LDA. Setúbal 28 4.733.356,00 € 64.234,00 € 4.226.208,00 € 51.408,00 € 12,0%

347 ISPORECO INTEGRAÇÃO SERV. ECOLÓGICOS MANUT. INDUSTR. PORTUGUESES, LDA Palmela 247 4.722.602,00 € 27.580,00 € 3.619.206,00 € 74.428,00 € 30,5%

348 ACTIMETAL - ACTIVIDADES METALOMECANICAS., ESTRUTURAS E TUBAGENS, LDA. Seixal 170 4.656.534,00 € 163.220,00 € 3.047.222,00 € -56.801,00 € 52,8%

349 EMMSA - ESPANOLA DE MONTAGES METÁLICAS, S.A. Moita 9 4.653.852,00 € 74.839,00 € 5.479.599,00 € 664.152,00 € -15,1%

350 PALLIFT - EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO, LDA Palmela 42 4.634.948,38 € 48.443,43 € 3.111.692,41 € 45.401,90 € ----

Alcácer do Sal Alcácer do SalAlcácer do Sal3 (2) | PORTUCEL | 602.056.716 €6 (5) | SECIL | 305.310.157 €7 (49) | ABOUT THE FUTURE | 295.481.940 €11 (11) | ENERPULP - COGERAÇÃO | 144.047.658 €17 (10) | LISNAVE | 102.509.657 €

5 (6) | SN SEIXAL | 350.870.638€8 (7) | MEGASA | 221.704.791 €10 (12) | LUSOSIDER | 151.530.097 €28 (24) | MESTRE MACO | 59.778.591 €37 (34) | DOIS LADOS - TABACOS | 46.562.065 €

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123 (107) | DAGOL | 13.178.056 €158 (129) | ASSICOMATE | 10.283.198 €202 (219) | MANUEL MARINHO | 8.315.204 €232 (212) | JOSE MARQUES GOMES GALO | 7.314.676 €246 (NC) | JOSÉ POLIDO & RAUL GASPAR | 6.867.980 €

Sesimbra

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

351 EMPRESA DE TRANSPORTE LUISA TODI, LDA. Setúbal 41 4.627.999,00 € 93.578,00 € 4.106.235,00 € 100.718,00 € 12,7%

352 MRCOSTA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA. Palmela 47 4.622.844,00 € 23.578,00 € 6.470.341,00 € 70.509,00 € -28,6%

353 FHARMONAT, LDA. Seixal 23 4.612.569,00 € 285.337,00 € 4.336.647,00 € 392.786,00 € 6,4%

354 ARTEMÍSIA - CENTRO DE JARDINAGEM, LDA. Setúbal 83 4.600.103,00 € -216.865,00 € 4.492.836,00 € 79.893,00 € 2,4%

355 REBOCALIS-REBOCAGEM E ASSISTENCIA MARITIMA, LDA. Setúbal 30 4.599.168,00 € 399.716,00 € 4.747.825,00 € 810.838,00 € -3,1%

356 BEBÉ VIDA - CIÊNCIAS PARA A VIDA, S.A. Almada 19 4.583.099,00 € 703.766,00 € 2.068.434,00 € 670.088,00 € 121,6%

357 RECIPNEU - EMPRESA NACIONAL DE RECICLAGEM DE PNEUS, LDA. Sines 33 4.569.850,00 € 654.336,00 € 4.518.107,00 € 540.299,00 € 1,1%

358 IBERCOAL, LDA Sines 14 4.561.128,00 € 1.416.605,00 € 1.459.346,00 € -243.857,00 € 212,5%

359 OBRAEUROPA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA. Seixal 67 4.538.016,00 € 15.492,00 € 3.485.340,00 € 11.948,00 € 30,2%

360 INTROSYS - INTERGRATION FOR ROBOTIC SYSTEMS - INT.SIST. ROBÓTICOS,S.A. Moita 38 4.534.792,00 € 165.369,00 € 3.628.125,00 € 102.278,00 € 25,0%

361 RESISPERFIL, LDA. Palmela 12 4.512.584,00 € -24.256,00 € 2.816.177,00 € 13.512,00 € 60,2%

362 A.C.M. SOUSA, S.A. Seixal 6 4.484.938,00 € 191.452,00 € 6.714.400,00 € 1.043.758,00 € -33,2%

363 SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO, LDA. Moita 17 4.473.969,00 € 326.272,00 € 4.020.948,00 € 93.872,00 € 11,3%

364 BOTELHOS II, LDA Santiago do Cacém 7 4.471.113,00 € 108.070,00 € 4.186.588,00 € 57.063,00 € 6,8%

365 ATLANTIC FERRIES - TRÁFEGO LOCAL, FLUVIAL E MARÍTIMO, S.A. Grândola 86 4.466.669,00 € -2.681.624,00 € 4.781.253,00 € -1.591.928,00 € -6,6%

366 SODISBRICALMADA -SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE BRICOLAGE, LDA. Almada 27 4.456.829,00 € 34.989,00 € 4.408.001,00 € 25.418,00 € 1,1%

367 BARÃO & COSTA, LDA. Moita 43 4.423.462,00 € 76.124,00 € 4.086.354,00 € 112.944,00 € 8,2%

368 TANQUISADO - TERMINAIS MARITÍMOS, S.A. Setúbal 8 4.419.833,00 € 1.267.287,00 € 4.343.254,00 € 1.328.587,00 € 1,8%

369 CERCALSERRA - INDÚSTRIAS DE MADEIRA, S.A. Santiago do Cacém 56 4.344.266,00 € 49.758,00 € 3.836.477,00 € 14.010,00 € 13,2%

370 EMICOMPOR, LDA Setúbal 9 4.333.056,00 € 71.584,00 € 5.643.921,00 € 50.823,00 € -23,2%

371 LAUAK PORTUGUESA-INDÚSTRIA AERONÁUTICA, LDA. Setúbal 115 4.332.108,00 € 254.513,00 € 3.728.150,00 € 138.297,00 € 16,2%

372 PUROCLIMA - AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO, SA Seixal 30 4.318.789,00 € 17.120,00 € 5.165.460,00 € 151.162,00 € -16,4%

373 TROIARESORT - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, S.A. Grândola 31 4.317.404,00 € 16.191.974,00 € 21.784.678,00 € -1.900.984,00 € -80,2%

374 MUNDITUBO - ANDAIMES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS, LDA. Seixal 20 4.317.257,00 € 211.530,00 € 3.671.350,00 € -894.889,00 € 17,6%

375 DISETUBAL - DISTRIBUIÇÃO, LDA. Setúbal 50 4.305.402,00 € -2.484.266,00 € 2.597.518,00 € -599.102,00 € 65,8%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

376 MUNDIMAT - SOCIEDADE TÉCNICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA Palmela 32 4.286.308,00 € 13.209,00 € 4.094.853,00 € 28.319,00 € 4,7%

377 DTGR - CONSTRUÇÕES, LDA. Seixal 88 4.266.743,00 € 17.532,00 € 2.940.486,00 € 26.358,00 € 45,1%

378 HANDLE CONSTRUÇÕES, LDA. Santiago do Cacém 164 4.242.808,00 € 156.111,00 € 3.826.918,00 € 51.582,00 € 10,9%

379 PURCEN - MARCAS E PRODUTOS, S.A. Almada 17 4.237.868,00 € 959,00 € ---- ---- ----

380 CHAMA AMARELA-FORNOS INDUSTRIAIS, LDA. Palmela 127 4.213.778,00 € 164.163,00 € 3.475.774,00 € 41.325,00 € 21,2%

381 PLASTICOS TA-TAY PORTUGAL, S.A. Seixal 9 4.210.239,00 € 101.375,00 € 4.078.357,00 € 285.449,00 € 3,2%

382 BOMBAS E MOTORES DORREGO, LDA. Seixal 21 4.188.354,00 € 42.477,00 € 4.247.414,00 € 56.235,00 € -1,4%

383 CARLOS MONTEIRO & FILHOS, LDA Palmela 10 4.182.806,00 € 74.675,00 € 3.605.686,00 € 39.528,00 € 16,0%

384 CONSTRUÇÕES ENGIBEM, LDA Sesimbra 7 4.166.931,00 € 67.281,00 € 1.167.500,00 € -330.890,00 € 256,9%

385 STEHLIN + HOSTAG PORTUGAL - COMÉRCIO DE TINTAS, S.A. Seixal 11 4.149.764,00 € 13.223,00 € 4.057.418,00 € 21.772,00 € 2,3%

386 G+- IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA. Seixal 28 4.142.790,00 € 61.937,00 € 4.437.667,00 € 77.044,00 € -6,6%

387 CELF - CENTRO DE ESTUDOS, LINGUAS E FORMAÇÃO DO FOGUETEIRO, S.A. Seixal 131 4.094.718,00 € 102.957,00 € 3.974.591,00 € 210.086,00 € 3,0%

388 JOAQUIM ÂNGELO DA SILVA, S.A. Grândola 47 4.091.621,00 € 1.216.780,00 € 4.188.108,00 € 1.490.560,00 € -2,3%

389 REINALDO FERREIRA FRADE, UNIPESSOAL, LDA. Almada 10 4.077.198,00 € 21.491,00 € 1.773.168,00 € 9.813,00 € 129,9%

390 BEBILUSA-INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS, LDA. Alcochete 9 4.074.643,00 € 203.553,00 € 3.547.388,00 € 296.308,00 € 14,9%

391 PURIFICAÇÃO CORREIA, LDA Alcácer do Sal 26 4.073.068,00 € 7.157,00 € 30.000,00 € 8.367,00 € 13476,9%

392 NAUTISER, CENTRO NAUTICO E PRODUTOS NAUTICOS,S.A. Palmela 5 4.048.949,00 € 71.120,00 € 3.897.889,00 € 58.646,00 € 3,9%

393 EXPOGRÉS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO, LDA. Seixal 31 4.043.577,00 € -23.710,00 € 4.179.649,00 € 20.023,00 € -3,3%

394 J.M. RAMALHO LOURO & CIA,LDA. Setúbal 10 4.029.719,00 € 61.333,00 € 5.677.912,00 € 6.047,00 € -29,0%

395 DAUDALI & FILHOS, LDA. Seixal 11 4.011.982,00 € 29.105,00 € 3.519.695,00 € 24.519,00 € 14,0%

396 AMBISIDER - RECUPERAÇÕES AMBIENTAIS, S.A. Seixal 49 3.952.362,00 € 28.737,00 € 3.950.578,00 € 24.806,00 € 0,0%

397 ACI (PORTUGAL) - AÇOS E CHAPA INDUSTRIAL, LDA Palmela 1 3.920.328,00 € 270.889,00 € ---- ---- ----

398 RECIELECTRIC - RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS E ELECTRÓNICOS S.A Seixal 42 3.915.234,00 € 682.388,00 € 3.122.696,00 € 454.141,00 € 25,4%

399 PROMORA-ACTIV. TURISTICAS PROMOÇÃO E GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS, S.A. Almada 97 3.913.046,00 € 119.677,00 € 4.532.286,00 € -462.606,00 € -13,7%

400 ALMEIDA & ARNEIRO, LDA. Seixal 18 3.903.883,00 € 160.282,00 € 3.896.857,00 € 140.942,00 € 0,2%

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

401 RODRIGUES & FILIPE, S.A. Barreiro 9 3.897.385,00 € -903.588,00 € 331.744,00 € -517.340,00 € 1074,8%

402 EDISOFT - EMPRESA DE SERVIÇOS E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE, S.A Almada 106 3.882.468,00 € -2.676.840,00 € 6.863.816,00 € 355.418,00 € -43,4%

403 ANTÓNIO MARCOS, LDA Moita 16 3.878.756,00 € 38.746,00 € 1.983.325,00 € 14.395,00 € 95,6%

404 RISTROI - CONSTRUÇÃO, UNIPESSOAL LDA Barreiro 3 3.877.980,00 € 143.703,00 € ---- ---- ----

405 ENEIDA - ENERGIA NATURAL,ELECTRICIDADE INSTRUMENTAÇÃO DO ALENTEJO, LDA Santiago do Cacém 66 3.871.145,00 € 218.722,00 € 1.586.851,00 € 8.894,00 € 144,0%

406 MADEIMOVEL, ML - FABRICANTE DE PORTAS E PERFIS, S.A. Sines 79 3.857.375,00 € -242.530,00 € 4.703.549,00 € 30.465,00 € -18,0%

407 REPRESENTAÇÕES TAMARCA, S.A Montijo 10 3.847.303,00 € -20.827,00 € 3.258.345,00 € -50.200,00 € 18,1%

408 CANDEIAS - COMBUSTÍVEIS, LDA. Montijo 12 3.834.977,00 € 27.783,00 € 2.848.962,00 € -25.062,00 € 34,6%

409 ALVES & PRIETO, LDA Palmela 53 3.833.780,00 € 251.489,00 € 3.570.352,00 € 349.182,00 € 7,4%

410 MOURA NETO, LDA. Almada 3 3.806.900,00 € -37.074,00 € 715.000,00 € -111.769,00 € 432,4%

411 PINEX-SOCIEDADE PRODUTORA E EXPORTADORA DE PINHÃO, LDA. Alcácer do Sal 1 3.786.295,00 € 5.270,00 € 2.848.825,00 € 2.703,00 € 32,9%

412 FERTINAGRO PORTUGAL, FERTILIZANTES, LDA. Montijo 12 3.785.438,00 € 79.099,00 € 3.281.822,00 € 67.902,00 € 15,3%

413 MEGAWORK - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO S.A. Setúbal 277 3.779.136,00 € 16.490,00 € 2.876.145,00 € 3.247,00 € 31,4%

414 DOCA MARINHA - SOCIEDADE DE CONGELADOS E PESCADO, LDA Sesimbra 15 3.747.803,00 € 16.871,00 € 2.821.872,00 € 31.985,00 € 32,8%

415 MARISCOS BARROSINHO, LDA. Setúbal 21 3.735.108,00 € 154.732,00 € 4.105.069,00 € 37.024,00 € -9,0%

416 EDEBA - EQUIPAMENTOS DE DECORAÇÃO DE SALAS DE BANHO, S.A Barreiro 20 3.720.972,00 € 185.198,00 € 3.634.556,00 € 19.254,00 € 2,4%

417 SODISUL-SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA Moita 16 3.720.007,00 € 47.046,00 € 3.562.227,00 € 52.596,00 € 4,4%

418 CARMONA-GESTÃO GLOBAL DE RESIDUOS PERIGOSOS, S.A. Setúbal 38 3.719.841,00 € 207.378,00 € 3.715.517,00 € 251.294,00 € 0,1%

419 RUNAS-PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Palmela 29 3.714.146,00 € 8.109,00 € 3.740.287,00 € 20.813,00 € -0,7%

420 ALBATROZ-AGENCIA DE VIAGENS, LDA Montijo 3 3.712.086,00 € 26.347,00 € 4.244.408,00 € 19.046,00 € -12,5%

421 CONSTRUÇÕES FILIPE & MARQUES, LDA. Palmela 4 3.711.874,00 € 164.943,00 € 2.614.400,00 € -50.197,00 € 42,0%

422 IRRIMAC - IMPORTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, LDA. Palmela 18 3.693.164,00 € 292.774,00 € 3.844.647,00 € 328.440,00 € -3,9%

423 REGINACORK - INDUSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DE CORTIÇA, S.A Palmela 30 3.689.964,00 € 120.071,00 € 2.599.461,00 € 39.200,00 € 42,0%

424 COVELO & PINTO, LDA. Barreiro 76 3.687.174,00 € 9.935,00 € 3.194.930,00 € 93.576,00 € 15,4%

425 SESIGÁS - COMÉRCIO DE GÁS LDA Sesimbra 18 3.684.059,00 € 284.405,00 € 3.079.313,00 € 237.897,00 € 19,6%

426 NMS - NOVA METALOMECANICA DO SEIXAL, S.A. Seixal 45 3.675.854,00 € 19.638,00 € 2.927.356,00 € -137.722,00 € 25,6%

427 STAND JASMA - BICICLETAS E ACESSÓRIOS, LDA. Seixal 12 3.670.241,00 € 35.207,00 € 3.748.658,00 € 170.090,00 € -2,1%

428 MULTI CASH - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Seixal 8 3.654.738,00 € 47.759,00 € 4.048.174,00 € 54.807,00 € -9,7%

429 SOUDOTEKNIC - CONSTRUÇÕES METÁLICAS LDA Barreiro 64 3.653.292,00 € 198.746,00 € 4.783.136,00 € 273.257,00 € -23,6%

430 BLYCOLIN TEXTILRENTING, UNIPESSOAL, LDA. Seixal 10 3.604.382,00 € -20.061,00 € 2.848.397,00 € -594.527,00 € 26,5%

431 SETCEREAL-COMERCIO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS, LDA. Palmela 30 3.603.649,00 € 60.828,00 € 3.637.771,00 € 77.259,00 € -0,9%

432 GOODWAY - COMBUSTÍVEIS, LDA Barreiro 30 3.597.252,00 € -159.152,00 € 11.073.088,00 € -312.474,00 € -67,5%

433 INDUSTRIAL MODEM - PREST.SERV.OUTSOURCING, MONTAGEM MANUTENÇÕES, S.A. Setúbal 114 3.591.977,00 € 29.020,00 € 4.047.113,00 € 15.897,00 € -11,2%

434 GHISA - MANUTENÇÃO E MONTAGEM INDUSTRIAL LDA Barreiro 74 3.591.870,00 € 7.607,00 € 429.953,00 € -547,00 € 735,4%

435 SOBRISSUL - SOCIEDADE DE BRITAS SELECCIONADAS DO SUL, S.A Sesimbra 40 3.588.029,00 € -2.580.772,00 € 5.751.481,00 € 217.337,00 € -37,6%

436 SGR - SOCIEDADE GESTORA DE RESÍDUOS, S.A. Seixal 35 3.582.984,00 € 118.294,00 € 2.588.567,00 € 17.154,00 € 38,4%

437 EUSEBIO DA SILVA BENAVENTE, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. Alcochete 8 3.576.712,00 € 19.237,00 € 2.259.764,00 € 30.866,00 € 58,3%

438 A QUINZE - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A Almada ---- 3.573.875,00 € 980.769,00 € ---- -188.923,00 € ----

439 SERVENSINO - SOCIEDADE DE COMERCIO E SERVIÇOS DE APOIO AO ENSINO, LDA. Palmela 19 3.563.040,00 € 122.355,00 € 3.407.486,00 € 71.187,00 € 4,6%

440 LABOPLASTE - PLÁSTICOS PARA LABORATÓRIO, LDA. Palmela 55 3.561.707,00 € -255.198,00 € 3.433.771,00 € -172.080,00 € 3,7%

441 INJECÇÃO E SERIGRAFIA DE PLÁSTICOS TÉCNICOS, LDA Palmela 39 3.549.330,00 € 89.053,00 € 3.463.518,00 € 43.468,00 € 2,5%

442 REDECOR - REVESTIMENTOS DE PROTECÇÃO E DECORAÇÃO, S.A. Alcochete 65 3.532.710,00 € 7.200,00 € 3.088.592,00 € 8.197,00 € 14,4%

443 SETULINE - TRANSPORTES, LDA Setúbal 13 3.532.458,00 € 7.971,00 € 3.375.013,00 € -44.630,00 € 4,7%

444 GARRAFEIRA DO SUL-COMERCIO DE BEBIDAS E PRODUTOS ALIMENTARES,LDA Palmela 10 3.530.227,00 € 7.181,00 € 3.796.910,00 € 17.460,00 € -7,0%

445 TMS-TRANSPORTES E LOGISTICA, S.A. Palmela 46 3.524.235,00 € 5.518,00 € 3.130.440,00 € 54.529,00 € 12,6%

446 SOREGI-FRUTAS E LEGUMES, LDA. Alcochete 13 3.523.943,00 € 99.171,00 € 2.423.471,00 € -48.462,00 € 45,4%

447 PORTFLORESTA, UNIPESSOAL, LDA. Montijo 2 3.507.325,00 € 110.737,00 € 1.405.706,00 € 31.998,00 € 149,5%

448 CORROIANA - RESTAURAÇÃO RÁPIDA, S.A. Seixal 73 3.482.490,00 € 235.192,00 € 3.250.834,00 € 190.669,00 € 7,1%

449 BIMARSED - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL, LDA Barreiro 311 3.472.314,00 € 12.898,00 € 344.289,00 € -219.814,00 € 908,5%

450 ISMAEL AFONSO & CIA., LDA Seixal 9 3.471.087,00 € 20.531,00 € 2.947.425,00 € -18.263,00 € 17,8%

Alcácer do Sal2 (3) | REPSOL POLÍMEROS | 648.260.055 €4 (NC) | TECREUN | 368.583.102 €32 (32) | EURORESINAS | 56.155.091 €44 (36) | REN ATLÂNTICO | 40.997.340 €55 (NC) | CARBOGAL | 32.219.064 €

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CRESCI-MENtO VOL.

NEGÓCIOS 2009/2010 (%)

451 CAPARICAMPING, LDA Almada 23 3.465.424,00 € 13.028,00 € 2.194.045,00 € 43.958,00 € 57,9%

452 CORFISUL-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA. Barreiro 13 3.452.819,00 € 13.248,00 € 2.821.707,00 € 9.926,00 € 22,4%

453 LISNAVEYARDS - NAVAL SERVICES, LDA. Setúbal 110 3.448.816,00 € 44.910,00 € 690.091,00 € 9.889,00 € 399,8%

454 RAMOS & PEREIRA, LDA. Sines 25 3.448.112,00 € 29.987,00 € 3.493.605,00 € 28.354,00 € -1,3%

455 ARTUR & GUERREIRO - COMÉRCIO, PRODUTOS PARA HOTELARIA, LDA Seixal 19 3.446.703,00 € 29.669,00 € 3.123.056,00 € 67.908,00 € 10,4%

456 EQUITOTAL - SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TECNICO-INDUSTRIAIS, LDA. Almada 8 3.443.998,00 € 16.184,00 € 2.293.889,00 € 315.787,00 € 50,1%

457 AGRO ABC, S.A. Setúbal 120 3.438.737,00 € -5.307,00 € 3.465.835,00 € -92.922,00 € -0,8%

458 FARMÁCIA RODRIGUES PATA - UNIPESSOAL LDA Sesimbra 22 3.432.172,00 € 197.822,00 € 3.177.776,00 € 95.704,00 € 8,0%

459 PARAISO DO ALENTEJO - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS E ACESSÓRIOS AUTO, LDA Grândola 8 3.426.605,00 € -833,00 € 3.099.641,00 € -16.317,00 € 10,5%

460 ECOVEG CHEMICAL EUROPE, CIÊNCIAS NUTRICIONAIS E BIOLÓGICAS S.A. Montijo 11 3.414.845,00 € 36.379,00 € 3.143.606,00 € 26.690,00 € 8,6%

461 CHIPTEC - INFORMÁTICA, LDA. Montijo 13 3.399.639,00 € 19.288,00 € 3.173.456,00 € 21.950,00 € 7,1%

462 CONTENUR PORTUGAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, S.A. Palmela 9 3.383.621,00 € 14.070,00 € 6.157.589,00 € 420.610,00 € -45,0%

463 CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO, LDA Sesimbra 28 3.377.525,00 € 14.336,00 € 3.171.279,00 € 29.181,00 € 6,5%

464 SADOCEDE - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, S.A. Setúbal 182 3.366.384,00 € 7.773,00 € 4.525.107,00 € 60.120,00 € -25,6%

465 FARMACIA CENTRAL DE ALMADA DE GONÇALO PAULINO, UNIPESSOAL, LDA Almada 18 3.338.073,00 € 173,00 € 3.304.326,00 € 113.369,00 € 1,0%

466 ITURRI PORTUGAL-INDUSTRIA E SEGURANÇA, S.A. Palmela 12 3.336.811,00 € -435.424,00 € 3.306.808,00 € 55.461,00 € 0,9%

467 JOÃO ANTÓNIO ALVES POMBO & FILHO, LDA. Barreiro 10 3.330.597,00 € 31.976,00 € 3.121.599,00 € 39.798,00 € 6,7%

468 CSP-COMPONENTES SEMICONDUTORES DE PORTUGAL, LDA. Almada 78 3.311.601,00 € -288.419,00 € 3.193.148,00 € -437.165,00 € 3,7%

469 NAVALAGRO-COMERCIO,IMPORT.,EXPORT. PRODUTOS EQUIPAMENTOS AGRICOLAS,LDA Seixal 3 3.307.789,00 € 41.147,00 € 1.567.779,00 € 59.874,00 € 111,0%

470 ARGIBETÃO - SOCIEDADE DE NOVOS PRODUTOS DE ARGILA E BETÃO, S.A Montijo 32 3.295.787,00 € -52.297,00 € 2.552.902,00 € -250.729,00 € 29,1%

471 FRANCISCO DIAS LOPES & FILHOS LDA Sesimbra 10 3.291.201,00 € 22.836,00 € 3.372.439,00 € 36.562,00 € -2,4%

472 URBITALI-ACTIVIDADES IMOBILIARIAS, TURISMO E CONSTRUÇÃO, LDA. Santiago do Cacém 22 3.290.031,00 € -50,00 € 684.802,00 € 49.864,00 € 380,4%

473 ONO PACKAGING PORTUGAL, S.A. Setúbal 27 3.278.532,00 € -350.689,00 € 3.349.972,00 € -159.129,00 € -2,1%

474 AGRO - TAIPADAS - TECNICAS AGRICOLAS, LDA. Montijo 8 3.276.073,00 € 50.173,00 € 2.812.180,00 € 42.828,00 € 16,5%

475 LOJA DAS TINTAS-COMERCIO DE TINTAS, LDA. Almada 17 3.274.093,00 € 68.868,00 € 3.221.849,00 € 58.624,00 € 1,6%

476 SUCRAME-PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Palmela 28 3.273.147,00 € 35.878,00 € 6.364.920,00 € 192.282,00 € -48,6%

477 M.A.MORGADO & FARIA, LDA Montijo 53 3.267.756,00 € 469.672,00 € 3.516.909,00 € 590.445,00 € -7,1%

478 A.GONÇALVES & V.TEIXEIRA-MAT.CONSTRUÇÃO E CONSTRUÇÃO, LDA. Almada 26 3.267.228,00 € 21.063,00 € 3.082.964,00 € 16.205,00 € 6,0%

479 BYSAT II, S.A. Palmela 49 3.267.079,00 € 99.732,00 € 1.931.562,00 € 131.813,00 € 69,1%

480 NUPIK & ROSARIO-COMERCIO DE ARTIGOS DE PLASTICO, S.A. Setúbal 4 3.240.154,00 € 23.632,00 € 3.282.330,00 € -77.035,00 € -1,3%

481 ENDRESS + HAUSER PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA Moita 13 3.238.708,00 € 8.895,00 € 3.372.955,00 € 78.333,00 € -4,0%

482 SOUTH CARS - AUTOMÓVEIS S.A. Barreiro 18 3.230.714,00 € -155.782,00 € 2.960.238,00 € -91.663,00 € 9,1%

483 AGROSILVESTRE, LDA Palmela 4 3.217.238,00 € 14.625,00 € 2.118.070,00 € 17.036,00 € 51,9%

484 SOANDAIMES-SOCIEDADE DE ANDAIMES, LDA. Sines 74 3.216.317,00 € 152.207,00 € 2.658.203,00 € 202.587,00 € 21,0%

485 SMO - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORARIO, LDA. Moita 181 3.200.558,00 € -69.434,00 € 3.414.367,00 € 8.276,00 € -6,3%

486 METALCIME - SOCIEDADE NACIONAL DE CONSTRUÇÕES URBANAS, S.A. Barreiro 7 3.200.496,00 € 27.078,00 € 4.038.663,00 € 42.028,00 € -20,8%

487 LUSOFABRIL - ESTUDOS, PROJECTOS E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, LDA. Almada 54 3.190.792,00 € 203.042,00 € 3.455.354,00 € 306.885,00 € -7,7%

488 J.J.BEJA, LDA Palmela 5 3.187.270,00 € 36.305,00 € 2.803.708,00 € 34.278,00 € 13,7%

489 NAVIGOMES - NAVEGAÇÃO E COMERCIO, LDA. Setúbal 15 3.187.156,00 € 275.682,00 € 5.859.478,00 € 139.399,00 € -45,6%

490 APARROZ - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE ARROZ DO VALE DO SADO, LDA. Alcácer do Sal 5 3.186.767,00 € 8.835,00 € 4.287.392,00 € -10.943,00 € -25,7%

491 NOVA COELHOS, S.A. Montijo 39 3.182.139,00 € -96.510,00 € 4.255.767,00 € 89.885,00 € -25,2%

492 DISMONTI-DISTRIBUIDORA DE COMBUSTIVEIS DO MONTIJO, LDA. Montijo 6 3.158.547,00 € 15.996,00 € 2.354.687,00 € 2.587,00 € 34,1%

493 RIAIBÉRICA, LOGÍSTICA DE VEÍCULOS, S.A. Palmela 23 3.155.935,00 € 308.297,00 € 2.537.704,00 € 311.087,00 € 24,4%

494 ULTRAGÁS - INSTALAÇÕES, COMÉRCIO E PROJECTOS DE GÁS, S.A. Montijo 29 3.155.916,00 € 8.854,00 € 3.426.319,00 € 39.557,00 € -7,9%

495 DELTA 9, TÉCNICAS AUXILIARES DE LA CONSTRUCCIÓN, S.A - SUC. PORTUGAL Alcochete 8 3.155.720,00 € -40.642,00 € 154.442,00 € 60.825,00 € 1943,3%

496 CALEB BRETT PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA Sines 43 3.150.895,00 € 146.005,00 € 2.656.570,00 € 31.015,00 € 18,6%

497 SEAE ILUMINAÇÃO, UNIPESSOAL, LDA Barreiro 56 3.142.166,00 € -81.134,00 € 2.903.658,00 € -329.783,00 € 8,2%

498 OZEC - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA. Palmela 9 3.128.638,00 € 158.147,00 € 2.987.981,00 € 194.843,00 € 4,7%

499 JHSR - COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES, LDA. Palmela 7 3.088.765,00 € -11.170,00 € 2.449.252,00 € 50.103,00 € 26,1%

500 CLIDIS-CLINICA DE DIAGNÓSTICOS DE SINES,LDA Sines 49 3.085.135,00 € 176.463,00 € 3.040.603,00 € 115.226,00 € 1,5%

1 (1) | AUtOEUROPA | AUtOMÓVEL | 3365 | 299035 (30) | tSt | tRANSPORtES | 1151 | 11653 (2) | PORtUCEL | CELULOSE E PAPEL | 886 | 887278 (276) | EMPRECEDE | tRAbALHO tEMPORáRIO | 800 | 114399 (100) | HUSEtE | tRAbALHO tEMPORáRIO | 683 | 1500

65 (131) | ARSENAL DO ALFEItE | MANUtENçãO NAVAL | 665 | 68328 (24) | MEStRE MACO | COMéRCIO | 661 | 68113 (9) | ENSUL | MONtAGENS | 620 | 667172 (NC) | VISION PEOPLE | tRAbALHO tEMPORáRIO | 559 | 76129 (112) | NORDIGAL | REStAURAçãO | 453 | 471

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É desta forma que devemos anunciar os bons momentos para animar os nossos empresários e instituições conexas.

Por incrível que pareça, a conjun-tura económica, não apenas de Portugal mas do Mundo em geral, com “abalos sísmicos” em várias economias (não conseguindo mesmo os EUA escapar à pressão dos mercados financeiros neste ano corrente), não afectou a produtividade das 500 maiores empresas do nosso distrito, como ainda registámos um incremento fabuloso de 28% face ao período homólogo!

É verdade que os números muitas vezes “valem o que valem”, e talvez seja relativo se comentar que as 10 maiores empresas classificadas este ano conheceram um crescimento acumulado de 32.392% e um crescimento médio de 324%, mas não deixa de ser quase um case-study também se constatar que no seu conjunto, as 500 empresas registadas este ano na base de dados aumen-taram as suas receitas de 8.667.820.989 euros de 2009 para 11.122.002.894 euros em 2010.

Perante o PIB nacional de 167,5 mil milhões de euros do último ano fiscal, estas empresas contribuíram com 6%, verificando-se um aumento dessa contribuição de 0,04% compara-tivamente a 2009.

No que concerne à empregabilidade, o número de trabalhadores passou de 37.265 para 38.842, o que equivale a um delta superior de 4%.

Os sectores de actividade que conheceram os maiores incrementos durante o último exer-cício foram da construção civil, em que a aposta na reabilitação e manutenção têm sido as formas diferenciadoras de se valorizarem, e ainda das actividades conexas, agências imobiliárias, que apostam agora no aluguer, em substituição da venda, mas também na promoção imobiliária além fronteiras.

Os sectores de comércio e serviços (na saúde, lazer e turismo) destacam-se também pelos cres-cimentos expressivos nesta análise.

Claro que não podemos deixar também algumas menções honrosas para outras activi-dades tradicionais, sobretudo industrias em que a competitividade é um desafio constante.

Verifica-se igualmente o crescimento conti-nuado de empresas de colocação de pessoal, o que sendo um negócio de oportunidade actual (face às inalterações na Legislação Laboral), não deixa de continuar a ser uma ameaça em termos sociais face à precariedade de emprego, com os empresários a remeterem para estas entidades a responsabilidade da gestão quantitativa do trabalho.

O estudo que seguidamente se apresenta assenta sobre as 500 maiores empresas do distrito de Setúbal que voluntária e temporal-mente disponibilizaram os elementos finan-ceiros necessários à respectiva análise, pelo que desde já pedimos desculpa caso alguma enti-dade, ainda que merecedora de referência, não surja aqui mencionada, mas são factos aos quais somos alheios. As tabelas apresentadas resultam dos dados fornecidos da inteira responsabilidade da agência de informações e dos seus interve-nientes.

Hajam boas notícias!

Pub.

É o aumento do volume de negócio no conjunto

integrado das 500 Maiores Empresas do

Distrito em 2010

28%

Foi o aumento das receitas das 500 empresas que figuram este ano na base de dados do ranking. Este conjunto de

empresas do distrito de Setúbal aumen-taram no ano em análise a sua contri-buição para o Produto Interno Bruto do

país em mais 0,04 % comparativa-mente a 2006, o que significa um

contributo de 6 % da região para o PIB

€11.122.002.894

Número de postos de trabalho declarados pelo

total das empresas do ranking, o que equi-

vale a um deltade 4%

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Em 2010, as entidades que viram os seus negó-cios crescer foram distin-tamente as recém-consti-

tuídas (com menos de 5 anos) e as já existentes. Daí ser coerente fazer-se a respectiva sepa-ração, pois que até ao quinto exercício as empresas encon-

tram-se normalmente ainda no seu ciclo de crescimento, logo sendo melhor explicável grandes aumentos de negócios.

Conforme se poderá constatar nos quadros seguintes, algumas empresas têm conseguido contrariar a tendência reces-siva, embora actuem nos sectores

ditos maduros. Factores competitivos, tais

como capacidade de Inovação ou Diferenciação, boa focalização em nichos de mercado especí-ficos, qualidade dos produtos ou dos serviços oferecidos têm sido os grandes trunfos para as empresas que se destacam em

mercados com fortes hemor-ragias de crescimento ou até declínio.

A primeira coluna de cada tabela seguinte indica a classifi-cação da empresa em 2010 e entre parênteses a que tinha em 2009. A abreviatura NC significa que não tinha classificação nesse ano.

Análise por empresas

Ranking EmpREsa sEctoR VaRiação

164 (NC) BOGARIS RETAIL SA Imobiliária 1.722.373%

142 (NC) RENASTUR SA Imobiliária e Turismo 55.267 %

4 (NC) TECREUN LDA. Construção 31.126 %

390 (NC) PURIFICAÇÃO CORREIA, LDA Comércio 13.477 %

494 (NC) DELTA 9, S.A. Construção 1.943 %

214 (NC) DISUMEG, LDA. Metalomecânica 1.554 %

163 (NC) NUNSON, LDA Comércio 1.518 %

290 (NC) ORIGENS & DESTINOS, LDA Comércio 1.510 %

78 (NC) PORTUCEL PAPEL SETÚBAL, S.A. Indústria 1.124 %

49 (NC) ABOUT THE FUTURE, SA Indústria 1.051 %

Ranking EmpREsa sEctoR 2010 2009 VaRiação

1 (1) AUTOEUROPA Automóvel 1.646.507.871 € 1.299.485.751 € + 26,7 %

2 (3) REPSOL Químico 648.260.055 € 347.200.267 € + 86,7 %

3 (2) PORTUCEL Celulose e papel 602.056.716 € 465.370.395 € + 29,4 %

4 (NC) TECREUN Construção 368.583.102 € 1.180.381 € + 31.126 %

5 (6) SIDERURGIA NAC. Metalúrgico 350.870.638 € 296.167.683 € + 18,5 %

7 (49) ABOUT THEFUTURE Indústria 295.481.940 € 25.655.770 € + 0,2 %

8 (7) MEGASA Comércio 221.704.791 € 222.590.272 € + 1.052 %

9 (8) REFRIGE Alimentar 187.379.203 € 188.546.690 € - 0,4 %

10 (12) LUSOSIDER Comércio 151.530.097 € 98.644.406 € - 0,6 %

11 (11) ENERPULP Indústria 144.047.658 € 114.068.915 € + 53,6 %

Ranking EmpREsa sEctoR VaRiação

400 (NC) RODRIGUES & FILIPE, S.A. Construção 1.075 %

53 (414) ASSIMEC, SA Imobiliária 810 %

433 (NC) GHISA, SA Manutenção Ind. 735 %

210 (NC) SOFERRAZ, S.A. Imobiliária 677 %

311 (NC) STCI, S.A. Construção 602 %

71 (NC) HOSPITAL DO LITORAL ALENTEJANO Saúde 536 %

127 (NC) IMOBILIÁRIA MONTE AVENTINO, S.A Imobiliária 470 %

409 (NC) MOURA NETO, LDA. Construção 432 %

452 (NC) LISNAVEYARDS, S.A. Manutenção Ind. 400 %

189 (NC) SN TRANSFORMADOS S.A. Metalurgia 394 %

Ranking EmpREsa sEctoR EmpREgo 2010

EmpREgo 2009

1 (1) AUTOEUROPA Automóvel 3365 2990

35 (30) TST Transportes 1151 1165

3 (2) PORTUCEL Celulose e papel 886 887

278 (276) EMPRECEDE Trabalhotemporário 800 1143

99 (100) HUSETE Trabalhotemporário 683 1500

65 (131) ARSENAL DOALFEITE Manutenção Naval 665 683

28 (24) MESTRE MACO Comércio 661 681

13 (9) ENSUL Montagens 620 667

172 (NC) VISION PEOPLE Trabalho temporário 559 76

129 (112) NORDIGAL Restauração 453 471

EmprEsas com mEnos dE 5 anos dE actividadE(constituídas a partir dE JanEiro 2005)

EmprEsas com mais dE 5 anos dE actividadE.

EmprEsas com maior volumE dE facturação maiorEs EmprEgadoras

MAiores cresciMentos

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Ranking EmpREsa 2010 2009

3 (2) PORTUCEL 210.814.731 € 93.512.391 €

6 (5) SECIL 47.343.517 € 70.153.567 €

7 (49) ABOUT THE FUTURE 40.777.632 € -53.760.758 €

1 (1) AUTOEUROPA 36.882.671 € 14.287.828 €

371 (60) TROIARESORT 16.191.974 € -1.900.984 €

27 (22) LUSOPONTE 14.071.642 € 14.483.661 €

44 (36) REN ATLÂNTICO 12.909.044 € 13.827.445 €

17 (10) LISNAVE 11.970.158 € 14.929.706 €

10 (12) LUSOSIDER 10.433.386 € -29.176.915 €

79 (95) PSA SINES 8.974.603 € 1.445 €

Ranking EmpREsa REcEitas 2010 RL / Vn

371 (60) TROIARESORT 4.317.404 € 375 %

79 (95) PSA SINES 19.796.575 € 45,33 %

60 (61) FORUM ALMADA 15.925.800 € 40,01 %

316 (341) LISNAVE INTERNACIONAL 5.197.461 € 37,82 %

3 (2) PORTUCEL 602.056.716 € 35,02 %

44 (36) REN ATLÃNTICO 40.997.340 € 31,49 %

356 (NC) IBERCOAL 4.561.128 € 31,06 %

54 (42) SETGÁS 26.447.440 € 29,89 %

387 (369) JOAQUIM ÂNGELO DA SILVA 4.091.621 29,74 %

366 (NC) TANQUISADO 4.419.833 € 28,67 %

Ranking EmpREsa nº tRabaLhadoREs VEndas/pt

8 (7) MEGASA 7 31.672.113 €

39 (85) SPCG,CO-GERAÇÃO ELÉCTRICA 2 22.222.546 €

127 (NC) MONTE AVENTINO 1 12.561.357 €

31 (37) PORTUCEL FLORESTAL 5 11.253.592 €

164 (NC) BOGARIS RETAIL 1 9.938.670 €

225 (465) LUÍS GANHÃO 1 7.579.028 €

250 (339) MUNDITEXTIL 1 6.709.509 €

262 (NC) ABRIPORC 1 6.363.813 €

25 (19) BUNGE IBERICA 11 5.876.139 €

163 (NC) NUNSON 2 4.983.285 €

Ranking EmpREsa capitais pRópRios Rácio

78 (NC) PORTUCEL PAPEL SETÚBAL 114.866.917 € 10.723 %

65 (131) ARSENAL DO ALFEITE 127.061.288 € 2.228 %

351 (357) FHARMONAT 1.613.102 € 1.307 %

202 (219) MANUEL MARINHO, LDA. 1.544.622 € 1.215 %

40 (46) ALDIDISCOUNT 111.208.309 € 1203 %

296 (315) GASVARI 2.427.004 € 943 %

424 (NC) SESIGÁS 1.944.442 € 930 %

195 (209) GLACIAR 59.806.542 € 910 %

199 (196) A.M. APOLO DO CERCAL 1.220.202 € 842 %

7 (49) ABOUT THE FUTURE 510.625.183€ 771 %

Maiores resultados líquidos

Melhor reMuneração líquida do VoluMe de negócios (resultados líquidos / VoluMe de negócios

Melhores Vendas por trabalhador

Melhor solVabilidade(capitais próprios / actiVo liquido total)

OutrOs ráciOs de avaliaçãO

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ConCelho nº empresas vol. negóCios

Palmela 86 3.110.331.821 €

Setúbal 85 2.520.343.927 €

Seixal 77 1.395.456.410 €

Almada 53 812.255.852 €

Montijo 40 554.950.121 €

Barreiro 35 372.889.556 €

Sines 30 1.410.644.443 €

Moita 28 296.132.487 €

Alcochete 22 337.922.243 €

Santiago do Cacém 16 153.721.664 €

Sesimbra 14 81.865.482 €

Grândola 9 51.700.802 €

Alcácer do Sal 5 23.788.086 €

TOTAL 500 11.122.002.894 €

ConCelho máximo mínimo médiaaCumulada

Alcácer do Sal 13476,9 % - 25,7 % 2.696,8 % (1)

Alcochete 1943,3 % - 35,2 % 98,9 %

Almada 470 % - 43,4 % 32,80 %

Barreiro 1074,8 % - 67,5 % 90,6 %

Grândola 127,4 % - 80,2 % 6,7 %

Moita 95,6 % - 22,4 % 12,9 %

Montijo 1722373,1 % - 25,2 % 46815,8 % (2)

Palmela 1518,5 % -48,6 % 65,3 %

Santiago do Cacém 536,2 % - 30,1 % 102,4 %

Seixal 810,6 % - 36,20 % 35,6 %

Sesimbra 871,9 - 37,6 % 82 %

Setúbal 1124,5 % - 45,6 % 53,2 %

Sines 31125,8 % - 32,6 % 1178,8 % (3)

Distribuição Das 500 maiores por concelho

Análise por concelhos

Distribuição percentual Do volume De negócios por concelho

variações económicas por concelho

Estratificação e análise de dados elaborados pela Gorin Portugal

PALMELA tem uma posição geográ-fica invejável e uma dimensão terri-torial com condições para continuar a acolher uma grande diversidade de investimentos - das indústrias tecnolo-gicamente mais qualificadas às activi-dades que requerem mais espaços, das pequenas às grandes explorações agrí-colas e pecuárias.

O concelho não está isolado do País e, mesmo sendo um território com imensas potencialidades, é claro que a grave crise económica que vivemos e as opções para a combater nos penalizam

fortemente. O desenvolvimento económico só se pode fazer a partir do investimento e de políticas nacionais que o potenciem.

Percebendo que não é o momento de grandes investimentos, não podemos perder a perspectiva de consolidar alguns já previstos que terão um grande impacto no desenvolvimento económico da Penín-sula de Setúbal, como a linha de alta velo-cidade, na vertente de mercadorias.

É também muito importante acre-ditar nas potencialidades do sector primário e apostar em políticas de incen-tivo aos nossos agricultores. O sector do vinho é, em Palmela, um bom exemplo de como podemos gerar riqueza e criar postos de trabalho.

Ana Teresa VicentePresidente da C.M. de Palmela

NO ÂMBITO da actividade empre-sarial o Concelho de Grândola tem carac-terísticas muito específicas e relevantes. No nosso território estão a ser realizados alguns dos maiores investimentos do País a nível do Turismo, por parte dos princi-pais promotores nacionais e internacio-nais – Sonae Turismo, Grupo Pestana, Amorim Turismo, Grupo Espírito Santo (Herdade da Comporta), Costaterra, Pinheirinho, Sapec, Four Seasons, Hyatt, Grupo Amã, entre outros. Este facto, aliado a uma estratégia municipal de reforço constante da qualidade de vida dos cidadãos tem vindo a ser respon-sável por um desenvolvimento susten-tado e significativo do Concelho e pela geração de mais riqueza, com ainda mais e melhores oportunidades para a popu-lação do Concelho e da Região.

Carlos BeatoPresidente da C.M. de Grândola

COMO tenho vindo a afirmar: o maior e mais definitivo estimulo à economia passa por dar condi-ções às empresas para exercerem a sua actividade. Se os empresários forem mais e melhores vão precisar de contratar mais empregados. E vão provocar mais trocas comer-ciais e gerar mais riqueza. Por isso, no Concelho de Alcácer estamos a fomentar a fixação de empresas nos parques industriais, a acarinhar os agricultores e produtores florestais e a fomentar as actividades turís-ticas. Se não formos nós próprios a melhorar a nossa vida ninguém o fará por nós.

Pedro da Cunha ParedesPresidente da C.M. Alcácer do Sal

O CONCELHO de Santiago do Cacém conta com a implantação de duas novas empresas de grande envergadura. Duas implantações empresarias de grande relevo. Na freguesia de Alvalade foi inau-gurado no mês de Outubro o lagar da empresa INNOLIVA, no Monte do Cara-petal. O investimento corresponde a um investimento global de 7,5 milhões de euros, comparticipado em 2,1 milhões de euros por verbas do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural). Trata-se de um investimento maioritariamente espanhol, da INNOLIVA, empresa presi-dida por Miguel Rico, que detém a maior exploração superintensiva de olival do mundo, com plantações em Espanha e Portugal, e que prevê a criação de um total de cerca de 170 postos de trabalho. Na freguesia da Abela, também no passado mês de Outubro foi inaugurada uma nova unidade hoteleira de grande qualidade, Herdade do Giestal, Casas de Campo e Spa. Um investimento fami-

liar de um milhão e meio de euros, sem comparticipação do Estado. O Município de Santiago do Cacém congratula-se com estes investimentos que traduzem os esforços desenvolvidos para a animação do mercado local, nomeadamente através da promoção de iniciativas e obras que atraiam visitantes e turistas Porém as autarquias estão também confrontadas com limitações orçamen-tais impostas pelo Governo as quais não podem deixar de reflectir-se na sua capacidade de intervenção. As empresas terão, elas próprias, que procurar orga-nizar-se para resistir às políticas e à conjuntura adversas. O tecido empre-sarial de Santiago do Cacém é consti-tuído, em cerca de 97%, por empresas com menos de 10 trabalhadores, em sectores muito dependentes da procura local e nacional, o que o torna particu-larmente vulnerável à conjuntura, dadas as suas dificuldades de acesso ao finan-ciamento e a quebra no rendimento das famílias que, inevitavelmente, decorrerá das opções governativas em curso.

Vitor ProençaPresidente da C.M. Santiago do Cacém

Acreditar nas nossascapacidades

Apostar noinvestimento e estratégia municipal

Fomentar a fixação de empresas no concelho

Duas novas empresas em tempo de dificuldades

(1) Média acumulada excluindo a empresa Purificação Correia: 1,8 %(2) Média acumulada excluindo as empresas Renastur e Bogaris Retail: 37,8 %(3) Média acumulada excluindo as empresas Tecreun, Disumeg e Artela: 31 %

NOTA:Através da “média acumulada” pode-se avaliar a evolução económica mediana do conjunto das empresas nos respectivos concelhos durante o ano fiscal 2010, apesar que não prova a real evolução económica do concelho

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O sector empresarial está a atra-vessar uma fase decisiva para o seu futuro, uma vez que muitas das empresas estão a conseguir poten-ciar as suas áreas de produção, intervenção e inovação em novos mercados.

A Península de Setúbal beneficia de uma posição geográfica determi-nante no país e na Europa. No entanto, os grandes investimentos públicos há muito reivindicados pelas forças vivas da região e apresentados publi-camente foram suspensos; mais uma vez ficamos privados de obras deter-minantes que potenciam o seu desen-volvimento e a criação de emprego.

No Município da Moita, o Gabi-nete de Apoio ao Empresário, as acções de formação para as micro e pequenas empresas e o acompanha-mento por visitas realizadas junto do tecido empresarial têm permitido interagir com as empresas e cons-tatar a estratégia de internaciona-lização seguida para fazer face aos constrangimentos internos.

O caminho a percorrer não é fácil, mas acreditamos no dinamismo dos empresários e dos seus trabalhadores no futuro da nossa região.

João LoboPresidente da C.M. da Moita

Acreditamos sempre no dinamismo dos empresários

Será sem dúvida ofensivo para os portugueses em geral e para os empresários em especial se duvidar que a crise está instalada, e prova-

velmente para durar.Mas não deixam de ser surpreendentes

os resultados obtidos no estudo das 500 maiores empresas da nossa região distrital com um crescimento médio de 28%.

Também não deixa de ser surpreen-dente que várias empresas de sectores tradicionais, confrontados por concor-rentes oriundos dos mercados estrangeiros emergentes, demonstram continuados crescimentos económicos ou altas taxas de rentabilidade.

Como consultor de empresas nas áreas dos negócios e da gestão estratégica, conti-nuarei a não aceitar o princípio da avestruz pela parte dos nossos gestores em Portugal.

Todos sabemos que estamos numa situação quase de sobrevivência. Mas o que faz a diferença entre o mau momento do nosso negócio e a situação florida do nosso vizinho concorrente?

Resposta? Factores Diferenciadores… Factores Inovadores.

Os últimos 15 anos têm sido marcados pelas “Empresas Inteligentes”, aquelas que maximizam o seu capital intelectual, aquelas que sabem aproveitar todo o poten-cial humano para inovar, competir.

E inovar é competir. Inovar não é apenas destacar-se com novos produtos. É destacarmo-nos na forma de trabalhar, de produzir, de servir o cliente, de entregar o produto.

Já fiz várias referências sobre a compe-

titividade de oferecermos Soluções Globais ao mercado, desde a fase de recepção da encomenda até à avaliação à posteriori da satisfação do cliente.

E é precisamente a atenção que dedi-camos a este último através do Produto Global, que vai marcar profundamente a nossa diferença. Porque o cliente está cada vez mais culto, melhor informado.

Envolva os seus colaboradores nos desafios da Inovação. Dê-lhes informação e formação.

Adquira uma postura de Líder e não de patrão ou de chefe. Desça ao nível deles quando tiver que descer. Eles precisam de sentir essa aproximação. Escute-os!

Com eles (e também com os seus concorrentes) aprenda como se pode fazer melhor e Inove!

Verá que parte da crise lhe passará ao lado.

Crise? Qual crise?Inove também!

Os últimos 15 anos têm sid o marcados por empresas inteli-gentes, aquelas que maximizam o seu capital intelectual, aque las que sabem aproveitar todo o seu potencial humano para competir"

António CabritaConsultor

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Dezenas de empresários do distrito mostraram, quarta-feira, o que de melhor se faz na região na área do empreende-

dorismo com o objectivo de incentivar à criatividade e ao investimento no sector empresarial do distrito.

O encontro Mostra de Projectos Locais com Potencial Económico e Social que se realizou na Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), integrado no seminário Empreendedorismo e Desen-volvimento Regional, promovido pelo IPS em parceria com a ADREPES – Asso-ciação para o Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, deixou satisfeito o vice-presidente do IPS, Pedro Domingui-

nhos, que faz um balanço «extremamente positivo».

Ao longo de todo o dia de debates e mostra de projectos, realizado no âmbito do Mês do Empreendedorismo, «foi possível mostrar o grau de desenvolvi-mento de projectos ligados a sectores como a pesca e os vinhos, que têm forte presença no nosso território», destaca, enfatizando, ainda, a importância dos clusters da indústria aeronáutica e auto-móvel.

O vice-presidente do IPS destaca, ainda, o facto de as quase duzentas enti-dades que participaram no seminário, que tem o Semmais como Media Partner, terem demonstrado «vontade em conti-nuar a participar em eventos e a desen-

volver projectos» no sentido de inovar na economia regional.

y Mostra de projectose eMpresas

Opinião partilhada pelo presidente da ADREPES, António Pombinho, que destaca a importância de se ser empreen-dedor em momentos de crise. «É sempre importante falar em projectos e criação de emprego, mas num momento como este torna-se ainda mais importante» debater, criar projectos e encontrar parceiros para o seu financiamento.

Entre os projectos e empresas apresen-tadas na mostra, realizada quarta-feira, estiveram nomes de peso na inovação

empresarial, como é o caso da Casa Erme-linda Freitas, de Palmela; da empresa Marviflora, no Montijo, da Biovilla e do Sines Tecnopolo. Tudo exemplos de que empreender é preciso, uma máxima que na ESCE do IPS é traduzida pela frase “o empreendedorismo é um estado mental e que se aplica em todas as situações do quotidiano”.

Daí que o instituto destaque, todos os anos, iniciativas relativas a esta temá-tica, para além do apoio directo a novos projectos e, mais recentemente, a reali-zação e lançamento do Guia do Empre-endedor para orientar os novos empresá-rios naquele que é considerado o país da Europa onde a vontade de empreender é mais elevada.

distrito pode sair da crisepela inovação e empreendedorismo

instituto politécnico de setúbal quer ser charneira para ajudar tecido empresarial

«É preciso não desistir deste país»

O presidente da ADREPES está convicto de que a saída para a situação em que o país se encontra passa pela mudança de mentalidades.

Para o responsável daquele agente de desenvolvimento que gere instrumentos de financiamento como o PRODER, direccionado para o desenvolvimento rural, como é o caso da vitivinicultura, da vinha, da produção e comercialização de produtos hortícolas - de que é exemplo o projecto PROVE - ; bem como o programa PROMAR, dedicado a projectos ligados ao sector das pescas, este é o momento para arriscar, investir e colocar no mercado produtos criativos.

E a avaliar pelo sucesso do seminário e da mostra que se seguiu, Pombinho acredita que o distrito de Setúbal é terra de empreendedores. «O produto nacional está na moda, e sente-se, cada vez mais, uma consciência nacional de que é preciso apostar no desen-volvimento da região e do país».

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Pedro Dominguinhos, vice-presidente do IPS (esquerda) e António Pombinho, da ADREPES

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Pub.

A Adega de Pegões lança finalmente um Moscatel de Setubal , após longos anos sem poder produzir este tão apreciado néctar.

Recorde-se que em 1998 e 1998 foram anos em que a adega de Pegões comercia-lizou com grande sucesso este vinho , tendo inclusive obtido prémios internacionais com o mesmo até ser proibida de comercializar to excelente vinho.

Após longa batalha , e finalmente ai está o Moscatel de Setubal Adega de Pegões , com estagio em meias pipas de carvalho apre-senta-se de cor âmbar , com notas de frutos secos , mel e casca de laranja cristali-zada , na boca é fresco com muita elegância , termina longo , é de beber e chorar por mais.

y O GlObal Find Ferramenta de apOiOà lOcalizaçãO

No final de 2008 a aicep Global Parques, lançou uma ferramenta baseada em sistemas de informação geográfica com o objectivo de apoiar as empresas industriais e logísticas na procura da melhor locali-zação para o seu investimento - o Global Find. Disponível em http://globalfind.globalparques.pt/ ou através do site www.globalparques.pt, o Global Find permite conhecer gratuitamente a oferta nacional de localizações industrias e logísticas, suas características, dando acesso a relatórios de enquadramento sócio económico e de lote. A procura de eficiência nos processos de localização foi o principal estímulo para o desenvolvimento deste instrumento pela

aicep Global Parques no cumprimento da missão de “Oferecer Soluções Globais de Localização Empresarial”.

y mais eFiciência, maiOr eFicácia

Anteriormente, um empresário que necessitasse de deslocalizar a sua empresa ou um investidor que procurasse uma loca-lização em Portugal continental, teria que inquirir um a um, cada Município ou Enti-dade Gestora de Parque para conhecer a disponibilidade de lotes para localização industrial e logística. Depois de fazer o levan-tamento dos espaços livres teria que analisar as infra-estruturas existentes em cada um, a suas acessibilidades entre outras variáveis que fossem pertinentes para a sua actividade.

O Global Find presta um duplo serviço - ao investidor, facilitando o processo de

procurement e aos gestores/promotores de parques empresariais (Municípios e outros) pela promoção interna e externa dos seus produtos.

y alGuns númerOs

Actualmente com mais de 8000 lotes industriais e 198 Parques Empresarias inseridos na Plataforma, o Global Find atingiu já uma notoriedade relevante no meio e tem permitido o estabelecimento de parcerias com muitas entidades que visam o desenvolvimento económico regional e nacional e a captação de investimentos.

Nos últimos 6 meses o Global Find teve cerca de 6000 visitas oriundas de 52 países o que é por si só demonstrativo da internacionalização do produto no seu ainda curto ciclo de vida.

Importante neste esforço de divul-gação o facto de a ferramenta estar dispo-nível em castelhano, inglês, alemão para além do português.

y pOrtuGal na OFertamundial de lOcalizaçõesde acOlhimentO empresarial

O Global Find coloca de uma forma eficaz Portugal na Oferta Mundial de Locali-zações de Acolhimento Empresarial através de uma maior visibilidade da oferta dispo-nível, promovendo a igualdade territorial. É gerador de uma maior concorrência transpa-rente entre as diferentes localizações dando ao investidor mais soluções. Podemos cons-tatar que o Global Find forma, promove e internacionaliza o mercado das localizações industriais e logísticas nacionais.

adega pegões lança moscatelde setubal

aicep Global parques

A Adega de Pegões lança finalmente um Moscatel de Setubal , após longos anos sem poder produzir este tão apreciado néctar.

Recorde-se que em 1998 e 1998 foram anos em que a adega de Pegões comercia-lizou com grande sucesso este vinho , tendo inclusive obtido prémios internacionais com o mesmo até ser proibida de comercializar to excelente

Após longa batalha , e finalmente ai está o Moscatel de Setubal Adega de Pegões , com estagio em meias pipas de carvalho apre-senta-se de cor âmbar , com notas de frutos secos , mel e casca de laranja cristali-zada , na boca é fresco com muita elegância , termina longo , é de beber e chorar por mais.

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Semmais - Os mais recentes dados indiciam que o cluster viti-vinícola tem conseguido sobre-viver à intensa crise económica mundial. Como se coloca a Casa neste ciclo mais negativo.

Leonor Freitas - A equipa da Casa Ermelinda Freitas continua a trabalhar cada vez mais, apostando em ter os produtos na maior relação qualidade / preço de modo a que se possa ultrapassar a crise. Essa polí-tica tem surgido efeito, com o empe-nhamento de todos os que contri-buem para que a ‘Casa’ esteja hoje na posição que ocupa em termos de mercado.

Em que mercados mais se faz sentir a situação de instabili-dade no que se refere às vendas?

Temos conseguido, apesar de toda a conjuntura económica desfavorável, manter todos os mercados adaptando os nossos vinhos a cada um deles e investindo cada vez mais na sua divul-gação. É um processo contínuo que implica uma experiência acumulada, alicerçada por um acompanhamento

cada vez mais exigente da nossa parte em relação a esses nichos onde mantemos e queremos amplificar a nossa presença.

O processo de contínua progressão exportadora está cimentado?

Penso que está no bom caminho. Estamos numa fase de crescimento nos mercados externos, sobretudo nos países emergentes. Trata-se de uma política de consolidação que temos imprimido de forma gradual, mas muito sustentada.

Podemos afirmar que a ‘Casa’ vai atingir os rácios previsionais? De que produção e facturação estamos a falar até ao final do presente ano?

Com muito trabalho e dedicação de todos os que trabalham na Casa Ermelinda Freitas estamos a conse-guir os objectivos previstos. Cerca de 9 milhões de euros.

É conhecida a intenção de lançar em Dezembro um novo espu-

mante. Quais as expectativas e quais as características deste novo produto?

Vamos lançar um espumante D.O. Reserva de extrema qualidade. É uma colheita muito limitada que aconselhamos a todos os aprecia-dores a adquirirem. Até porque o espumante está a entrar cada vez mais no mercado e temos que acom-panhar essas novidades de consumo.

Estão previstos alguns outros lançamentos até ao final do ano?

Estamos a fazer todos os esforços para lançar uma aguar-dente velha que será apenas vendida na loja das nossas instalações.

Como correu a vinha este ano?Foi um ano muito difícil devido às

condições climatéricas e a região foi atingida por míldio o que levou a um decréscimo da produção, mas as coisas na Casa Ermelinda Freitas correram bem. Conseguimos controlar as doenças e tivemos uma produção de uvas maior do que no ano anterior, e de muito boa qualidade.

Leonor Freitas, timoneira da Casa ermeLinda Freitas

«Temos mantidoos mercados adaptandoos nossos vinhos»

TERRAS DO PÓ TINTOColheita 2010 – “Commended”no Concurso “Interna-tional Wine Challenge”/Londres 2011 TERRAS DO PÓ ROSÉColheita 2010 – Medalha de Bronze no Concurso “Inter-national Wine Challenge”/Londres 2011TERRAS DO PÓ CASTASColheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011Colheita 2009 – Prémio Revelação no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011DONA ERMELINDA BRANCOColheita 2010 – Medalha de Ouro no Concurso “Concour-sMondial”/Bruxelas 2011Colheita 2010 – Medalha de Bronze no Concurso “Inter-national Wine Challenge”/Londres 2011Colheita 2010 – Medalha de Bronze no Concurso “Decanter”/ Londres 2011Colheita 2010 – Medalha de Ouro no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011DONA ERMELINDA TINTOColheita 2009 – Medalha de Bronze no Concurso “Inter-national Wine Challenge”/Londres 2011DONA ERMELINDA RESERVAColheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011Colheita 2009 – Trophée Citadelles no Concurso “Cita-delles du Vin”/Bordéus 2011QUINTA DA MIMOSAColheita 2008 – Medalha de Ouro no Concurso “Chal-lenge International du Vin” / Bordéus 2011Colheita 2008 – Medalha de Ouro no Concurso “Concours Mondial”/Bruxelas 2011Colheita 2008 – Trophée Excellence no Concurso “Cita-delles du Vin”/Bordéus 2011CASA ERMELINDA FREITAS - TOURIGA NACIONALColheita 2009 – “Commended” no Concurso “Decanter”/ Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011CASA ERMELINDA FREITAS - SYRAHColheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Vinalies Internationales” / Paris 2011.Colheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso “Concours Mondial”/Bruxelas 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Interna-tional Wine Challenge”/Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Decanter”/ Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011Colheita 2009 – Trophée Prestige no Concurso “Cita-delles du Vin”/Bordéus 2011Colheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso “Vinalies Internationales”/China 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Mundus Vini 2011CASA ERMELINDA FREITAS - TOURIGA FRANCAColheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011CASA ERMELINDA FREITAS – CABERNET SAUVIGNONColheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Interna-tional Wine Challenge”/Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Bronze no Concurso “Decanter”/ Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Ouro no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Vinalies Internationales”, China 2011CASA ERMELINDA FREITAS – ALICANTE BOUSCHETColheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Chal-lenge International du Vin” / Bordéus 2011Colheita 2009 – Medalha de Bronze no Concurso “Inter-national Wine Challenge”/Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Bronze no Concurso “Decanter”/ Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso da CVR da Península de Setúbal 2011CASA ERMELINDA FREITAS – TRINCADEIRAColheita 2008 – Medalha de Bronze no Concurso “Vina-lies Internationales” / Paris 2011.CASA ERMELINDA FREITAS – MOSCATEL DE SETÚBALTrophée Citadelles no Concurso “Citadelles du Vin”/Bordéus 2011CASA ERMELINDA FREITAS – ESPUMANTE BRUTOColheita 2009 – Trophée Prestige no Concurso “Cita-delles du Vin”/Bordéus 2011VALOROSO – CABERNET SAUVIGNON - CASTELÃOColheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Vinalies Internationales” / Paris 2011Colheita 2009 – Medalha de Prata no Concurso “Interna-tional Wine Challenge”/Londres 2011Colheita 2009 – Medalha de Bronze no Concurso “Decanter”/ Londres 2011 yL

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a Casa ermelinda Freitas é hoje uma marca de grande reconhecimento a nível nacional e internacional. Portadora de uma gama de prémios de topo, a empresa tem um forte pendor exportador e aposta em vinhos de excelência. a timoneira Leonor Freitas, que pratica a responsabilidade social, continua empenhada em manter a chama da herança que recebeu dos seus pais.

Candidata a mulher de Negóciosdo ano defende mundo rural

Leonor Freitas, que é uma das candidatas à Mulher de Negó-cios do Ano a nível nacional, não tem dúvidas de que a vitivini-cultura é hoje um dos sectores mais importantes da região. E acentua mesmo que «grande parte da população rural depende dela». Para a líder desta marca já consolidada como produtora de grandes vinhos a nível mundial «temos de apostar cada vez mais na qualidade e competitividade deste sector, tendo em vista a exportação de modo a podermos dar continuidade à consoli-dação e divulgação da qualidade dos vinhos da região»

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Fundada em 2 de Maio de 1958, a Dagol, uma das mais emble-máticas empresas de Sesimbra, com armazéns em Portugal

e Espanha, representa algumas das melhores marcas do mundo em acrí-licos, policarbonatos, PVC, dibond, entre outros, José Manuel Vacas explica como a empresa, que trabalha com os mercados nacional e internacional, aposta na qualificação dos colabora-dores e na qualidade do produto.

No seu dia-a-dia a Dagol tenta fornecer soluções mais eficazes aos seus clientes, fidelizando assim a sua carteira de negócios. Respostas com qualidade em tempo útil são uma oferta que a empresa tem consolidado ao longo do seu percurso de actividade.

A história das empresas é construída pelas pessoas que as formam e, princi-palmente, pelos seus decisores. À frente da história da Dagol está José Manuel Vacas que em relação à posição da sua empresa no ranking distrital (124.º lugar) afirma não ligar muito a classifi-cações. «Possivelmente a Dagol estaria numa posição superior se fosse uma só empresa, o que não acontece pois temos também a Dagol Norte e a Dagol Internacional, que são mantidas com a mesma determinação que me levou criá-las». E a ideia futura, explicita: «É deixar uma a cada filho».

A Dagol Norte foi criada há 15 anos e a Internacional há 12. Ao todo o grupo conta com 53 colaboradores. José Manuel Vacas reconhece a importância de uma equipa dinâmica e responsável para o crescimento da sua empresa. Em tempo de crise, sugere, «adoptamos uma posição mais dura nas vendas e no que respeita aos pagamentos, que é funda-mental».

Esta política de ‘força’, mas neces-sária, levou a que empresa, segundo o seu timoneiro, tivesse perdido alguns clientes que «não compreenderam esta atitude». Mas com o tempo, sustenta José Manuel Vacas, «foram entendendo que as condições de pagamento tinham de mudar e muitos deles acabaram por voltar».

Se por um lado esse retorno poderá ter sido causado pelo encerramento de algumas empresas concorrentes, o empresário afirma também «a maioria das firmas mudou a sua atitude, no entanto, temos bons clientes em difi-culdades e há empresas que nos devem e estão em insolvência». Nestes casos o que a Dagol irá receber será «pouco ou nada, mas isto é a consequência do

aumento dos impostos que sufocam as empresas e nem todos nasceram para lutar e assumir a responsabilidade que temos, até para com os nossos colabora-dores». E acrescenta: «São eles que têm ajudado a construir a Dagol e é com eles que temos de lutar para continuar no mercado».

y Aprender A sobrevivere AguArdAr pelA retomAdos mercAdos

Respostas para a crise e qual o futuro para Portugal e para a União Euro-peia são complicadas, diz José Manuel Vacas. «Não sou profeta e a entrada de Portugal na União Europeia fez com que as decisões deixassem de ser nossas. São emanadas das altas esferas europeias. Nunca sabemos para onde vamos, temos de aprender a saber sobreviver. Cortar com o supérfluo e esperar que algo aconteça e que os mercados comecem a funcionar».

Reconhecido pelo seu espírito soli-dário, o líder da empresa vai continuar a pagar os subsídios e as gratificações que habitualmente recebem. «No Natal de 2009 reuni com os meus colaboradores para lhes dizer que a conjuntura não iria

permitir aumento de ordenados, mas que a empresa iria fazer esforços para manter esses subsídios».

A Dagol compra matéria-prima por todo o mundo procurando o equilíbrio entre qualidade e preço. Os seus clientes estão também espalhados pelo mundo inteiro, principalmente Espanha, Cabo Verde e outros países africanos. Angola foi um dos países onde ponderou instalar um armazém. «Estive tentado em ir para Angola mas depois de verificar as condi-ções do país optei por vender através de um distribuidor local. «Estar em Angola é ainda viver numa bomba relógio», afirma, categórico.

Ponderar bem as suas tomadas de

decisão tem sido uma estratégia adop-tada pela Dagol. “A crise não se chora nem se lamenta. Enfrenta-se com responsabilidade e determinação”. Esta frase foi impressa e colocada em quadros que estão espalhados pelos escritórios e armazéns da Dagol de forma a lembrar os princípios desta empresa e a sua persistência na luta.

E reafirma: «Cumprir sempre os acordos estabelecidos com os fornece-dores, sendo que os clientes terão de proceder da mesma forma. Se conse-guirmos, todos, cumprir este binómio, que o mesmo seja forte e honroso, teremos os meios que procuramos para suprimir a crise».

José Manuel Vacas, líder da dagol, diz que a paixão é fundaMental nos negócios

«nem todos estão preparados para lutar»Vanda Pinto

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As instalações da unidade fabril da empresa na Aiana, em Sesimbra, também apresentam preocupações ambientais

A crise não se chora nem se lamenta. enfrenta-se com respon-sabilidade e determina ção", esta é uma das frases emblemáticas do líder da dagol, que faz questão de a manter presente na gestão da empresa."

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A criação da empresa Rebola & Filho é a concretização do sonho do seu fundador Joaquim António Rebola que, corria o ano de 1981,

em plena crise derivada do choque petro-lífero, vislumbrou uma janela de oportuni-dade. «Era um velho sonho pessoal do meu pai poder criar uma empresa de revenda de de combustíveis, lubrificantes e seus derivados», explica Manuel José Rebola, o timoneiro da empresa na actualidade.

À época o subsistia um grande défice de oferta nesta actividade no concelho do Barreiro e Joaquim Rebola soube bem medir os pontos negativos e positivos para avançar.

Entre os pontos negativos, conta Manuel José Rebola, «os horários praticados não eram condizentes com as necessidades do mercado e os postos existentes na zona eram muito distantes entre si. Mas também o facto da não existência de terrenos privados, os alvarás nesta área estavam suspensos e o projecto teria que contar com recurso a insti-tuição bancária. Por outro lado, já se sabia que o investimento da companhia petrolífera seria mínimo», lembra Manuel José Rebola.

Mas a vontade de avançar era muita, até porque no Barreiro existia o 2.º maior parque automóvel do país, havia receptividade da autarquia, mesmo no que concerne à ocupação de um terreno público e estava assegurada a disponibilidade de uma instituição bancária para garantir o investimento e o apoio, mesmo que residual da Petrogal.

Ultrapassadas todas as burocracias, o projecto avançaria, logo com um primeiro revés, no dizer de Manuel José Rebola: «alguns lobbies viram no projecto um potencial que até então ninguém acreditava e foi-nos retirado o finan-ciamento já conseguido, mesmo com as obras já em curso e em cima do período em que terí-amos de entregar a primeira tranche à empresa construtora». Em apenas três dias, foi possível o aval e a confiança da União de Bancos Portu-gueses (actual BCP) que permitiu dar sequência aos trabalhos e fazer concretizar o sonho.

A actividade do novo posto arrancou a 4 de Agosto de 1982, com três funcionários e um horário das 07h00 às 24h00. «Neste período de arranque e afirmação dois factores nega-tivos marcaram o serviço oferecido ao cliente e projectaram os resultados não mensurá-veis da empresa. A artéria onde o Posto estava instalado não tinha saída e o número de ilhas disponíveis para abastecimento eram apenas duas. Mas mesmo assim, com apenas cinco meses de laboração acabámos o ano com 1,4 milhões de litros vendidos», recorda Manuel José Rebola.

Esta performance foi sendo melhorada nos anos seguintes. No final do segundo ano, a empresa atingiu 2,4 milhões de litros vendidos. Nesta altura, conta o líder actual da empresa, «já se sentia necessidade de aumentar a capa-cidade de armazenamento e abastecimento. Sentíamos que estávamos estrangulados».

Em 1984, a PETROGAL investiu total-mente a suas expensas, em mais um tanque de maior capacidade e instalou uma terceira ilha só para viaturas Diesel, tendo a gerência aumentado o horário e funcionamento e esta-belecendo a abertura às 06h e o fecho às 01h.

y Nova firma em 1986

Em 1986 é finalmente constituída a firma REBOLA & FILHO, Lda, de caris familiar, sendo constituída por três sócios. O fundador Joaquim António Rebola, a esposa Maria Joana Avó e o filho, eng.

Manuel José Avó Rebola, actual gerente.Nos anos seguintes as vendas conti-

nuaram a subir, pelo que, diz o empre-sário, «tivemos sempre a PETROGAL ao nosso lado investindo em conso-nância com os resultados alcançados». Até 1990, as vendas atingiram os 4

milhões de litros e os equipamentos foram todos substituídos, melhorando o desempenho da empresa e «motivando os trabalhadores», cujo número nessa altura ascendia a sete.

Foi neste período que se deu uma remodelação total do posto de abasteci-mento, nomeadamente a construção de uma pala de cobertura, com 50 metros de comprimentos e 7 de largura, bem como a integração de novos equipamentos de abastecimento electrónicos, instalados sobre um novo piso construído para o efeito e devidamente murado. «Esta nova imagem permitiu as condições necessá-rias para uma abertura de 24 horas por dia e aumentamos o numero de funcionários para nove.», explica Manuel José Rebola.

Estas alterações levaram a que em 1994 as vendas atingissem 5 milhões de litros vendidos, marco que, segundo o responsável da empresa, «nunca mais foi atingido», devido a alterações impostas pela Câmara, no que diz respeito ao trân-sito, que condicionou a saída daquela zona e «empurrou o tráfego para outro sector da cidade».

«Até 31 de Dezembro de 2006, ano do seu encerramento compulsivo, a média de vendas situou-se nos 4,5 milhões de litros, porque fisicamente o modelo instalado estava no limite das suas capacidades», lamenta Manuel José Rebola que, em 1999, após o falecimento do sócio fundador, assume a gestão da empresa.

Com o anunciado encerramento do posto, devido à edificação naquele local do Fórum Barreiro, o novo líder da empresa inicia um processo de procura de «novas oportunidades que garantisse a continui-dade da empresa».

Mesmo com muito «percalços e dificul-dades não esperadas», Em 2003 adquire licença para exploração de um posto da AGIP na EN 10, em Águas de Moura, aumentando o quadro de pessoal em mais 5 funcionários. E em 2006, a empresa é convidade pela Petrogal para gerir em modelo de “franchising” o posto de Alco-chete. Seguem-se, em 2008 a concessão de postos em Sesimbra e em Fernão Ferro. «Foi duro, porque em Águas de Moura esti-vemos encerrados dois anos, por urgência de obras face à nova legislação, mas não deixaram de ser desafios muito relevantes para tornear o fecho do posto do Barreiro, em Dezembro de 2006, e dar um novo impulso à empresa».

Neste momento, a Rebola & Filhos conta com 24 trabalhadores, distribuídos por 4 postos de abastecimento. «Estamos numa fase de reorganização e crescimento, mantendo a visão de uma empresa com história e que pretende consolidar a sua sustentabilidade», reitera Manuel José Rebola, que divide a gerência com uma estudante universitária por se encontrar «a elaborar um estudo de um projecto de avaliação e desempenho adaptado à reali-dade desta actividade e que se enquadra no regime de estágio acordado entre a Univer-sidade Lusófona e Rebola & Filho, Lda».

Manuel José Rebola e a históRia de uM sonho

rebola & filho atinge maturidadee consolida negóciosFoi gerada pelo sonho do seu sócio fundador em plena crise do ‘choque petrolífero’. um projecto que desde 1999 está sob a liderança de Manuel José Rebola. actualmente a empresa gere quatro postosde abastecimento e conta com 24 trabalhadores.

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Manuel José Rebola assumiu a gestão da empresa, após o falecimento do pai em 1999

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Semmais - A Metalúrgica Central de Alhos Vedros saltou para a ‘ribalta’ na semana passada, pelo transporte de três torres de produção de gases industriais para a Ar Líquido, em Sines. É este o tipo de encomenda habitual?

José Paínhas – É este o tipo de encomenda de fabrico de equipamentos de médio e grande porte que costumamos ter. Só saiu um pouco do habi-tual devido à dimensão das torres que obrigou a um certo aparato no transporte da nossa unidade fabril em Azeitão, para Sines que, inclusivamente, teve de ser acom-panhado por equipas da GNR.

A empresa está no mercado desde 1984, e recentemente investiu numa outra unidade em Azeitão. Valeu a pena esse investimento?

A empresa nasceu em 1984, aqui em Alhos Vedros, o projecto foi-se expandindo e há cerca de cinco anos compramos uma nova fábrica, em Azeitão. Era uma fábrica de cabos eléctricos e investimos cerca de sete milhões de euros para que pudesse acolher a metalomecânica, uma vez que nesta zona de Alhos Vedros, onde temos a sede e fábrica, os acessos são mais difíceis, nomeadamente para peças de grande dimensão.

Foi uma aposta arriscada, mas dá-nos outros horizontes, em dimensão. Em Azeitão, temos a trabalhar cerca de 50 pessoas, sendo que nestas instalações já tivemos a trabalhar cerca de 90 colaboradores. Nos quadros, temos cerca de 210 pessoas, mas com as empresas de trabalho tempo-rário com quem contamos todos os anos, são mais cerca de 300 traba-lhadores, o que resulta em cerca de 500 postos de trabalho.

Esse acréscimo de volume de trabalho ocorreu em que período?

Nos últimos dois a três anos, que foram anos preenchidos a quase cem por cento, e, de facto,

a contratação extra corresponde a picos de encomendas à empresa. A nossa vantagem é trabalharmos habitualmente com as empresas de trabalho temporário, porque já conhecemos as pessoas e conseguimos ser mais flexí-veis. Fazemos uma pré selecção e depois solicitamos os trabalha-dores pelo nome.

A empresa nasceu nos anos 80, com o país em plena crise económico-financeira. Vê semelhanças com o momento que o país atravessa ou esta crise assusta-o mais?

Agora é que é preciso um acto de coragem para continuar, para investir. Não há comparação com os anos 80, pois, embora tenham sido momentos difíceis, aquela era uma crise portuguesa. Actu-almente deparamo-nos com uma crise à escala internacional e, tendo em conta que nós trabalhamos em países como França, Holanda, Espanha e Noruega, é natural que hoje em dia se torne mais difícil ganhar concursos para obras, nomeadamente neste último ano.

De que modo é que a empresa tenta ser mais competitiva no mercado?

Tentamos ser mais produtivos, nomeadamente através de uma melhor organização de métodos de trabalho e, por outro lado, adaptar o preço da mão-de-obra. Somos várias empresas, no país, mas quando vamos lá para fora a concorrência ainda é maior, nomeadamente com os franceses, os espanhóis e países do leste, sobretudo Roménia e Eslo-vénia. Somos muito bons neste sector, mas temos custos muito elevados com a mão-de-obra, e somos pouco produtivos. Se conse-guirmos adaptá-los às novas reali-dades seremos ainda mais compe-titivos no estrangeiro e, por conse-quência, ganhar mais obras.

Como é que se pode baixar o custo da mão-de-obra, numa área tão específica?

Estamos a falar de pessoal especializado, entre soldadores, mecânicos, montadores e tubistas, sendo que o custo da mão-de-obra representa cerca de 60 por cento dos custos da empresa. É preciso reduzir os custos de mão-de-obra, entre 15 a 20 por cento, aí sim conseguiremos ser mais compe-titivos. Neste momento, o custo dos soldadores e tubistas no exte-rior está já acima dos 30 euros por hora. Se conseguirmos baixar para 25 será excelente e seremos mais competitivos no mercado externo.

A concorrência da Metalúr-gica Central de Alhos Vedros

é basicamente internacional?Sim, embora tenhamos

concorrentes internos. Mas as coisas estão mais ou menos equi-libradas. Repare, no ano passado facturámos cerca de 35 a 40 por cento no estrangeiro porque tivemos muitas obras no país. Nos próximos anos teremos que inverter esta situação.

Tivemos, por exemplo, o revamping da Galp, no Porto, e o revamping da Galp de Sines, tendo o do Porto terminado em Setembro e o de Sines está agora a terminar. Em Portugal traba-lhamos muito para as fábricas de papel para o grupo da Portucel Soporcel, e para o grupo Altri; e estivemos também envolvidos na montagem da nova máquina de papel da Portucel em Setúbal. Assim, para equilibrar, teremos de ir buscar a facturação lá fora, uma vez que neste momento os projectos em Portugal, estão praticamente parados, e não existem.

A carteira de encomendas já se ressentiu este ano?

Até ao final do ano as coisas vão ficar equilibradas, compara-tivamente com o ano passado, e ao que tudo indica o volume de negócios será praticamente igual. Estamos a trabalhar para 2012 e 2013, pois uma carteira de enco-mendas faz-se com tempo.

Que perspectivas tem para o próximo ano?

Abrimos uma delegação em Espanha e outra na Holanda, e em França já estamos há seis anos, estamos a orçamentar uma série de projectos que irão a concurso, e temos muita esperança de ganhar alguns, até porque são nossos clientes habituais. Há uma fideli-zação à nossa qualidade, os preços não vão aumentar, pelo contrário, pelo que temos boas hipóteses de ganhar essas propostas, princi-palmente no mercado francês, onde estamos na área da energia e nuclear, na montagem dum novo reactor em Flamanville.

Metalúrgica Geral de Alhos Vedros assume referência internacional de qualidade

Com um volume de negócios em 2010, na ordem dos 40 milhões de euros, a Metalúrgica Central de Alhos Vedros, na Moita, é um dos exemplos de quem dá a volta à crise através da inovação. Embora cuidadoso relativamente ao cenário macro-económico dos próximos anos, o director-geral da empresa, José Paínhas, garante que a aposta está na inovação e na internacionalização do sector.

José Paínhas, director-geral da MCAV, confiante com internacionalização

Investir para dar a volta à crise

Neste contexto de crise, José Paínhas admite a exis-tência de entraves a esta acti-vidade e está convicto de que 2012 será «muito mais difícil». A empresa tem «algumas encomendas mas a verdade é que este é um sector em que se vai navegando à vista».

O empresário está preo-cupado com os próximos anos, até porque esta é uma crise da «reorganização da Europa, das empresas, e também da banca». O problema é que «gastamos todos o que não tínhamos, e agora teremos que nos adaptar às dificuldades origi-nada por esses gastos exces-sivos», sustenta.

Consciente de uma maior «restrição, por parte da banca», na concessão de crédito às empresas há já cerca de um ano, afirma que será «ainda mais uma dificuldade a juntar a todas do próprio sector, o abran-damento da economia, e a diminuição da actividade».

No entanto, acredita que em 2012 a relação entre as empresas e a banca será alterada para um contesto «mais posi-tivo», embora «possamos dizer que a banca, sempre foi para nós um parceiro indispensável, apoiando-nos sempre nos nossos projectos».

Pese embora o período que a Europa atravessa, José Paínhas mantém-se optimista, pois, sustenta que, a par das dificuldades em todos os sectores da economia nacional e inter-nacional, «existem oportu-nidades e o que é preciso é saber aproveitá-las, traba-lhando mais». «Esta crise também servirá para as empresas se adaptarem à nova realidade, reorga-nizar as suas estruturas, reduzindo custos, e tendo sempre em mente a inter-nacionalização», defende.

Até ao final do ano as coisas vão ficar equili ­bradas, e tudo in ­dica que o vo lume de negócios seja p r a t i c a m e n t e igual ao do ano passado."

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Semmais - De que modo a crise que se vive afectou o sector da logística?

Miguel Félix António – Quase todas as empresas atravessam constrangimentos, tendo em conta a situação económica inter-nacional e, particularmente, nacional. Esta é uma realidade com que estamos confron-tados, e, como a logística está dependente das transacções comerciais, é uma área afectada pelo abrandamento da actividade económica.

A S-LOG, que labora ainda predomi-nantemente na área automóvel também está dependente destas transacções. Sabendo que o mercado automóvel teve uma contracção muito grande, e que vai continuar nos próximos anos, somos também afectados por isso. Mas estamos a trabalhar para contrariar essa situação.

Que estratégias foram adoptadas para ultrapassar estes constrangimentos?

Por um lado, nos últimos três anos certi-ficámos a empresa, na qualidade, ambiente e segurança. É um facto positivo em qual-quer momento mas, principalmente, numa altura em que as empresas vão ter de explicar aos clientes porque devem escolher umas em detrimento de outras.

Estamos também, a tentar ir de encontro aos esforços da Associação Portu-guesa de Operadores Logísticos (APOL), no sentido do cumprimento do Código das Boas Práticas Logísticas, para adicio-narmos mais um elemento que nos distinga de outros operadores e, por isso, faça com que ganhemos a confiança das empresas que necessitam deste serviço.

Por outro lado, fizemos uma reestrutu-ração interna, nos últimos anos, de modo que hoje a estrutura operacional esteja adequada à dimensão do volume de negó-cios e dispondo assim de um quadro estabi-lizado. Temos connosco 15 pessoas há mais de dez anos e temos todas as condições para manter este quadro de pessoal prepa-rado para a actual dimensão de negócio.

O esforço de certificação ambiental já se reflecte na imagem da SLOG junto dos clientes?

Queremos acreditar que sim mas, inde-pendentemente disso entendemos que esse é um compromisso que temos para com a sociedade. Neste momento estamos em concurso para prestar serviços a uma grande empresa portuguesa e um dos crité-rios de selecção para que se possa apre-sentar a proposta é precisamente que tenha uma série de compromissos com as regras ambientais mais exigentes. Para quem quiser estar com sucesso no mercado, este é um caminho quase irreversível.

Nesse aspecto temos alguma vantagem, pois seremos dos muito poucos operadores que dispõe de uma tripla certificação em qualidade, ambiente e segurança. Tem sido um elemento motivador da equipa, para procurar fazer mais e melhor, na prestação de serviço, procurando melhores processos para satisfazer o cliente, e até exceder o cumpri-mento das regras em termos de ambiente, higiene, segurança e saúde no trabalho.

A diferenciação faz-se também pela formação dos trabalhadores?

Sim, temos reforçado a formação na área técnica e na área comportamental, nomeadamente na atenção aos clientes, pois os clientes só estarão e acreditarão na empresa que lhes presta serviço se virem que têm algo a ganhar, ou seja, se formos um elemento facilitador da sua actividade.

Os colaboradores da empresa são maio-ritariamente residentes em Setúbal, estão connosco há muitos anos, e isso dá uma grande estabilidade e segurança bem como confiança e fiabilidade junto dos clientes.

Nos tempos que correm, é uma boa aposta alargar o leque de actividades?

É um imperativo e, por isso, temos procurado diversificar a carteira de clientes. Nos últimos dois anos entraram mais cinco ou seis, em áreas que não eram tradicio-nais na S-LOG. Entrámos em pequenas e médias empresas, de distintos sectores de actividade. Acredito que, diversificando a actividade, preparamo-nos para os desa-fios do futuro. É certo que algumas destas medidas já estavam pensadas e foram, entretanto, concretizadas; esta situação de crise fez com que alguns dos vectores de actualização fossem acelerados de forma a mantermos um serviço que os clientes percepcionem como adequado.

Actualmente temos 13 clientes em diversas áreas, desde os automóveis à logís-tica integrada. Nesta área, armazenamos e distribuímos os produtos nos sectores de material clínico, bens de venda livre e bens alimentares; já na nossa área mais tradi-cional destacaria o sector automóvel, pois são clientes que estão há mais tempo na empresa. Fazemos a logística de viaturas das marcas Hyundai, Subaru, Nissan e Seat.

O que é que se ganha ao entregar a logística a uma empresa especializada?

Em primeiro lugar, entregar a um operador especializado uma operação determinante como é a logística, permite à empresa focalizar-se no seu negócio. Estes operadores podem desenvolver a função logística com uma outra escala e ainda reduzir o custo das operações.

Por outro lado, temos a possibilidade de prestar um melhor serviço, pois os operadores conseguem desenvolver melhor estas operações do que uma empresa que, tendo o seu próprio negócio, ainda tenha

que se preocupar com a logística. Trata-se de uma especialização que permite maior eficiência e custos inferiores.

Até que ponto o investimento em tecnologia é importante?

A logística exige que os sistemas de informação tenham potencialidades adequadas a operações deste calibre. Hoje em dia, é um sector indispensável. Há três anos investimos no sistema informático para podermos responder aos desafios com que as empresas estão confrontadas. Trata-se de um sistema de ponta, que responde muito bem às necessidades de um operador logístico de média dimensão.

Claro que em alturas mais complicadas há sempre a tentativa de cortar despesas e reduzir investimentos, no entanto acredito que, para as empresas que tenham alguma capacidade, é em momentos destes que vale a pena fazer esforços de modernização.

A localização da S-LOG, na península de Setúbal, constitui uma vantagem?

A empresa foi criada em 1972, com a designação Entreposto Industrial, e a S-LOG, que adoptou a actual designação em 2005, aproveitou estas instalações do grupo Entre-posto para desenvolver aqui as operações.

Actualmente existem muitas locali-zações para plataformas logísticas que podem igualmente concorrer com a penín-sula de Setúbal, nomeadamente na margem norte, no eixo da A1, mas o que é certo é que aqui na região, estas instalações têm algumas vantagens competitivas. Estamos em Vale da Rosa, a dois passos de um ramal do terminal ferroviário, a três minutos do porto de Setúbal e na confluência da A2, que dá acesso a todas as auto-estradas do país.

Qual é o maior constrangimento à actividade logística?

O principal constrangimento é estru-tural e prende-se com a reserva ainda muito forte, por parte dos empresários e gestores, em recorrer ao chamado outsour-cing logístico. Noutros países, nomeada-mente Espanha, a percentagem de opera-ções é muito maior que em Portugal. Isso significa que há um grande potencial de crescimento neste negócio mas significa também que há uma retracção dos empre-sários e gestores em colocar a operação logística em mãos especializadas.

A logística está ainda por explorar, em Portugal?

A ideia de alguns empresários, de que devem ter o stock permanentemente debaixo dos seus olhos, porque assim melhor o controlam, ainda persiste. Por isso, é também uma das nossas missões procurar justificar porque é que não deve haver esse medo. Para os operadores que quiserem esforçar-se por oferecer um bom serviço, há muito mercado na área da logística, em Portugal.

Sendo esta uma área que sofre com as convulsões do mercado, quais são os objectivos para 2012?

Pretendemos alargar a carteira de clientes, para além da manutenção das certificações, pois é um objectivo perma-nente e a que damos especial atenção. Neste aspecto, vamos procurar também a certificação pela Associação dos Opera-dores Logísticos (APLOG), que pode poten-ciar a nossa afirmação no mercado.

Temos o objectivo central de alar-gamento da base de clientes, nomea-damente na área da logística integrada fora do sector automóvel, e por outro lado, fazer com que a empresa tenha um mínimo de rentabilidade adequada aos capitais que os accionistas inves-tiram. É muito importante que as empresas sejam sãs, e ser sã significa ter uma rentabilidade que faça com que os accionistas queiram manter o capital investido porque isso também é garantia de manutenção dos postos de trabalho.

Miguel Félix António, director-geral adjunto da SLOG, afirma pujança da empresa

«Contrariar a crise e ganharconfiança dos operadores» Com um volume de negócios de 2 milhões de euros em 2010, e na expectativa de acabar 2011 com um milhão e meio, já em reflexo da contracção do mercado e, nomeadamente, da mudança da logística da Nissan, para Espanha, a S-LOG cujas instalações estão sedeadas em Setúbal, vê, ainda assim, o futuro com razoável optimismo. O segredo adianta o director geral adjunto, Miguel Félix António, está na modernização, na diversificação das actividades, e no investimento em áreas como o ambiente e o capital humano.

A S-LOG, Serviços e Logística, S.A., é uma empresa do Grupo Entreposto voca-cionada para a prestação de serviços de logística nas suas várias componentes.

A actividade desenvolveu-se a partir do início dos anos 90, focalizada na logís-tica automóvel, actuando fundamental-mente no âmbito do negócio principal do Grupo Entreposto.

A experiência adquirida no relacio-namento com essa indústria, reconhe-cidamente uma das mais exigentes e complexas em termos de gestão da cadeia logística, permitiu à empresa consolidar competências e desenvolver uma oferta

especializada nas áreas de logística inte-grada, como operador vocacionado para operações de picking e distribuição inten-sivas e operações de valor acrescentado, em formato de logística de contrato e/ou logística In-house; logística de veículos como operador vocacionado para pres-tação de serviços globais a fabricantes e distribuidores.

A missão é fornecer serviços de gestão da cadeia logística que acres-centem valor às operações dos clientes, através da redução dos seus custos operacionais, libertando-lhe recursos e permitindo a focalização no seu negócio.

Como dar a volta à crise e ser exemplo de adaptação

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Miguel Félix António afirma que a empresa se tem pautado pela diversificação da actividade

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Qual é neste momento a acti-vidade da empresa?

Carlos Santos Cardoso - Somos importadores e distribui-dores para Portugal dos empi-lhadores EP e somos agentes da Mosa, uma marca de material de soldadura e de geradores eléc-tricos para a indústria, e da Tomix, que fabrica material de limpeza industrial. Temos como objectivo oferecer as melhores soluções de manutenção da maquinaria dos clientes, e por isso assumimos a responsabilidade de os apoiar nas suas actividades, fornecendo os mais eficientes e modernos equi-pamentos, bem como a orientação na selecção de máquinas e acessó-rios adequados para cada trabalho.

Como é desenvolvida essa acti-vidade de apoio ao cliente?

Através de unidades móveis de serviço de após venda, dotadas dos meios mais avançados para atender com rapidez, assegu-rando o serviço de assistência no domicílio do cliente, evitando deslocações dos seus equipa-mentos.

Quais as performances do vosso equipamento de topo?

Os empilhadores EP apre-sentam capacidades de elevação entre os 1.500 kg e as 18 tone-ladas e propõem três tipos de motorização: diesel, eléctrica e a gás, apresentando um leque variado de equipamentos e aces-sórios para responder a todas as necessidades.

O nosso leque inclui uma enorme gama de empilhadoras: para armazém; de forquilha em consola; para contentores, e os chamados “reachstackers”, que são carregadores de paletes e carregadores laterais. Todos estes cada vez mais compactos, versáteis e seguros, para além dos empilhadores eléctricos que têm vindo a ganhar terreno às máquinas diesel e gás, por serem menos poluentes e que repre-sentam 35% do mercado.

Parece haver uma estratégia de consolidação e crescimento nos últimos anos?

Claramente. A nossa estra-tégia passa efectivamente pela nossa visão e missão da empresa. Se conseguirmos atingir as metas

a que nos propomos, então sim teremos a Garagem Bocage consolidada dentro do mercado de empilhadores. O nosso objec-tivo é sermos reconhecidos como empresa de excelência na área dos empilhadores e material de elevação, sendo que a nossa missão principal é uma prestação cada vez mais adequada a todas as necessidades dos nossos clientes.

Estamos em condições de oferecer soluções completas e ao mesmo tempo personalizadas, o que é a cereja no topo do bolo para os distribuidores de equi-pamentos de movimentação de carga. O mercado caminha a passos largos para a oferta de pacotes ‘três-em-um’. Que incluam soluções à medida, acon-

selhamento, fornecimento em tempo útil e garantia de assis-tência pós-venda.

Acredito que num futuro muito próximo o sector evoluirá para o aluguer dos equipamentos. O maior desafio é acompanhar as novas tendências nas plata-formas logísticas e, como é sabido existem grandes plataformas logísticas, bem perto de nós. A Garagem Bocage apresenta solu-ções globais, tendencialmente em renting, que abrangem não só o aluguer da máquina, como a manutenção e inclusivamente o operador do equipamento. O objectivo é que haja um controlo total dos custos pelas enti-dades logísticas. O nosso slogan é “ Saber o que exactamente a

sua empresa vai gastar não é “Previsão”, é “Aluguer”.

Como se marca a vossa dife-renciação em relação a outros operadores de mercado?

A competitividade no mercado de movimentação de cargas é bastante agressiva e competitiva, com mais de 20 marcas a concorrer entre si. Neste ambiente, a sobre-vivência dos distribuidores depen-derá da sua solidez financeira e da forma como diferenciarem a oferta e se posicionarem no mercado. A nossa aposta é propor produtos industriais de qualidade, robustez e fiabilidade a bom preço, tendo em conta o momento de crise económica e financeira que atravessamos.

Pode dizer-se que a empresa pratica uma política empreen-dedora e de inovação?

Esses factores fazem parte dos temas mais discutidos no mundo dos negócios actualmente. Só uma forma diferenciada de ‘fazer as coisas’m seja por eficiência no apro-veitamento dos recursos, procura de novos mercados e aposta em produtos novos, podem aumentar a produtividade. É isso que procu-ramos fazer todos os dias. È um dos paradoxos da gestão: Para ser estável e duradoura, uma orga-nização deve constantemente promover a mudança. Mesmo o somatório de pequenas mudanças

podem colocá-las à frente da concorrência.

O cliente pressente essas mudanças?

Valoriza as vantagens decorrentes de uma tecno-logia inovadora, nomeada-mente as poupanças ao nível dos consumos e das emissões de gases, a protecção do meio ambiente, o aumento da produ-tividade, disponibilidade, dura-bilidade, protecção no trabalho e segurança das cargas. E tudo isso pode ser garantido através das performances dos nossos equi-pamentos, que representam, em termos operacionais, custos de 30 a 35% abaixo da concorrência.

Sabendo de antemão que a maioria das empresas portuguesas estão financeiramente debilitadas, e que por outro lado o acesso ao crédito é cada vez mais restrito e a capacidade de investimento é muito reduzida, vemos os nossos equi-pamentos novos como uma luz ao fundo do túnel no que diz respeito á modernização e ao aumento da eficiência de que todos procuram mas que dificilmente poderiam alcançar com outros equipamentos da concorrência que comparativa-mente são mais onerosos.

E projectos em curso?Em tempos de crise e desace-

leração da actividade económica, as empresas têm apenas duas opções: garantir a sobrevivência, reduzindo custos, o que não deixa de debilitar as empresas, ou apro-veitar a redução de actividade para se reestruturar e garantir novos modelos de eficiência operacional, de modo a preparar a retoma económica.

Qualquer projecto cujo objec-tivo seja a redução de custos ou a melhoria da eficiência, tem agora uma elevadíssima taxa de adesão por parte dos parceiros de negócio. Existe actualmente uma janela de oportunidade muito interessante para os clientes dos operadores logísticos.

Se os operadores logís-ticos acharem que este tempo de crise será uma janela de oportu-nidade também para eles e em conjunto connosco discutirem uma forma de operacionalizarem as empresas, penso que sairemos vencedores e capazes de opti-mizar uma muito maior eficiência operacional.

É esse caminho que estamos a prosseguir. No mercado nacional já temos um agente no norte e estamos em conversações com outro no sul. Para a zona centro, temos empresas interessadas, pelo que em breve também pode-remos ter a zona preenchida. Destaco ainda a importância da aposta na exportação. Temos neste momento a via aberta para a penetração nos mercados de língua oficial portuguesa, e é nesta perspectiva que estamos a trabalhar. No futuro, conside-ramos ainda apostar na formação de técnicos e vendedores.

O gosto por novos desafios

Carlos Manuel Santos Cardoso, é gerente da Garagem Bocage, tem 49 anos de idade e é natural de Lisboa. Licenciado em Gestão, pós-graduado em Empreendedorismo e Inovação e Mestre em Empreendedorismo e Inovação, pela Faculdade de Évora, apresenta em extenso percurso ligado à área automóvel. São 25 anos de actividade ao serviço de marcas como Austin Rover, Peugeot, Alfa-Romeo, Volvo e Ford, sendo os últimos dois anos na New Holland, “Equipfarm” o que foi uma ponte para o actual lugar que ocupa. É conhecido como um profis-sional de excelência, com grande sentido de responsabilidade e gosto pelos novos desafios. Profundo conhecedor do mercado empresarial da região, o gestor gosta futebol e desportos moto-rizados, duas modalidades que já praticou. E não dispensa, sempre que pode, a fotografia, na sua vertente amadora. yP

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l

empresa com história abre caminho da inovaçãoNascida em 15 de Maio de 1946, pelas mais de Jacob Perienes Palma e João Henrique Gargalo Palma,

a Garagem Bocage iniciou a sua actividade como oficina de reparação, recolha e estação de serviço, situação que se manteve até 2006. A nova administração, que manteve os trabalhos de oficina e estação de serviço, amplificou os negócios a partir dessa altura para as aras de importação, exportação e comércio de peças, representação, importação, exportação e aluguer de empilhadoras. «Foi este o caminho escolhido para intro-duzir as componentes empreendedoras e inovadoras que abriu caminho a mais negócios para rentabilizar a empresa», explica Carlos Santos Cardoso. A última aposta é a representação exclusiva para Portugal dos empilhadores e material de elevação da marca EP, cuja fábrica de montagem se situa na China.

Carlos santos Cardoso, gerente da garagem BoCage

«A nossa missão é prestar soluções adequadas às necessidades dos clientes»Com longo historial, a garagem Bocage abraçou novos negócios a partir de 2006, mercê da lufada de ar fresco empreendida pela nova administração. o novo timoneiro, Carlos santos Cardoso, explica as suas apostas.

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