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1 www.jornaldogutierrez.com.br - 2516.9192 - 99924.9192 Ano VI - N. 55 - Abril 2016 - DISTRIBUIçãO RESIDENCIAL GRATUITA Barroca . Grajaú . Santo Agostinho 12 mil exemplares Experimente o Método Dosch e mude seus conceitos sobre atividade física. Precisa emagrecer? Nutrição + Estética Treino Inteligente Horário Livre Enrijecer sem musculação studiodosch.com.br (31) 3372-9301 R. Oscar Trompowsky, 572 GUTIERREZ MANGABEIRAS (31) 2516-3246 Av. dos Bandeirantes, 1482 Todo o mês de maio gratuito para você, mamãe! Mães Especial Uma raridade em pessoa Pág 6 e 7 Nem o passar do tempo consegue apagar as histórias das pessoas que fizeram do Gutierrez o que ele é hoje e vivenciaram, presencialmente, toda a expansão de um bairro que um dia já foi um ambiente totalmente rural. Dentre tantos moradores e moradoras ilustres, descobrimos uma joia rara. Aliás, das mais preciosas. Dona Selma, que viu com os próprios olhos o bairro florescer, é uma das primeiras pessoas que chegaram aqui, na década de 1950, e jura ser a primeira mulher que habitou o local. Em uma entrevista emocionante, feita dentro da coluna de outro morador, Danilo Maia, você vai descobrir toda a história de Dona Selma, que se confunde e se completa com a trajetória do próprio bairro e das famílias que construíram suas vidas por aqui. O relato colhido transcende gerações e é um retrato fiel das peculiaridades de uma das regiões mais tradicionais de Belo Horizonte. Convidamos você a se deliciar com esta história na nossa matéria principal. (31)2531.0910 Desfile de clássicos Em uma descontraída manhã ensolarada de domingo, raridades automobilísticas fizeram sucesso em uma exposição realizada na Avenida Silva Lobo. O 3º Encontro de Automóveis Antigos do Nova Granada trouxe relíquias de várias épocas, a começar por máquinas do meio século passado. O evento reuniu a família local dos bairros do entorno e os curiosos de plantão aproveitaram para tirar fotos com os velhos carangos, que pareciam obras de arte ambulantes. Evento na Praça da Saúde A Praça na Avenida Silva Lobo, que tem o patrocínio da Unimed-BH, vai estar em festa no próximo sábado em comemoração aos 45 anos da instituição de saúde. Shows musicais e ações culturais vão dar o tom da festa, que é aberta ao público de todas as idades. Dia das Mães Praça da Assembleia recebe orquestra filarmônica Pág. 7 Tráfego Avenida Tereza Cristina terá trânsito alterado Pág . 3 Pág 3 Pág 5 Foto: Ana Luisa Altieri

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www.jornaldogutierrez.com.br - 2516.9192 - 99924.9192 Ano VI - N. 55 - Abril 2016 - DIstrIbuIção rEsIDENCIAL GrAtuItA

barroca . Grajaú . santo Agostinho

12 mil

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(31) 3372-9301R. Oscar Trompowsky, 572

GUTIERREZ MANGABEIRAS(31) 2516-3246

Av. dos Bandeirantes, 1482

Todo o mês de maio gratuito para você, mamãe!

mês de maio gratuito

MãesEspecial

GUTIERREZ MANGABEIRAS

mês de maio

Uma raridade em pessoa

Pág 6 e 7

Nem o passar do tempo consegue apagar as histórias das pessoas que fizeram do Gutierrez o que ele é hoje e vivenciaram, presencialmente, toda a expansão de um bairro que um dia já foi um ambiente totalmente rural. Dentre tantos moradores e moradoras ilustres, descobrimos uma joia rara. Aliás, das mais preciosas. Dona selma, que viu com os próprios olhos o bairro florescer, é uma das primeiras pessoas que chegaram aqui, na década de 1950, e jura ser a primeira mulher que habitou o local.

Em uma entrevista emocionante, feita dentro da coluna de outro morador, Danilo Maia, você vai descobrir toda a história de Dona selma, que se confunde e se completa com a trajetória do próprio bairro e das famílias que construíram suas vidas por aqui. o relato colhido transcende gerações e é um retrato fiel das peculiaridades de uma das regiões mais tradicionais de belo Horizonte. Convidamos você a se deliciar com esta história na nossa matéria principal.

(31)2531.0910

Desfile de clássicosEm uma descontraída

manhã ensolarada de domingo, raridades automobilísticas fizeram sucesso em uma exposição realizada na Avenida silva Lobo. o 3º Encontro de Automóveis Antigos do Nova Granada trouxe relíquias de várias épocas, a começar por

máquinas do meio século passado. o evento reuniu a família local dos bairros do entorno e os curiosos de plantão aproveitaram para tirar fotos com os velhos carangos, que pareciam obras de arte ambulantes.

Evento na Praça da SaúdeA Praça na Avenida silva

Lobo, que tem o patrocínio da unimed-bH, vai estar em festa no próximo sábado em comemoração aos 45 anos da

instituição de saúde. shows musicais e ações culturais vão dar o tom da festa, que é aberta ao público de todas as idades.

Dia das Mães

Praça da Assembleia recebe orquestra filarmônica

Pág. 7

Tráfego

Avenida Tereza Cristina terá trânsito alterado

Pág. 3

Pág 3

Pág 5

Foto: Ana Luisa Altieri

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Papelaria opusrua André Cavalcanti, 583

Gutierrez CenterPraça L. Gutierrez, 195

Círculo MilitarAv. raja Gabaglia, 350

barroca tênis Cluberua Américo Macedo, 348

Praça Leonardo GutierrezParóquia e banca do Grande

Panificadora romaninarua turqueza, 721 - Prado

boníssima DelicatessenAv. raja Gabaglia - Gutierrez

regional oeste PbHAv. silva Lobo - Grajaú

* bancas, lojas de conveniência e supermercados da região

o Jornal do Gutierrez é uma publicação da: Rodrigo Scapolatempore MachadoCNPJ: 13.563.641/0001-04

[email protected]@jornaldogutierrez.com.br

EXPEDIENtEEditor responsávelrodrigo scapolatempore - Mtb 11.118/MG - JP

Diretora ExecutivaVivian Coelho

Impressãosempre Editora Ltda.

tiragem12.000 exemplares

Distribuição residencial e comercial gratuitaVip bH - (31) 3422.9004

Comercial: (31) 2516.9192 / (31) 99924-9192

www.jornaldogutierrez.com.br

Jornal do Gutierrez

o conteúdo das propagandas aqui veiculadas é de inteira e ex-clusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capítulo IV do Códi-go brasileiro de Autoregulamentação Publicitária. os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.*As fotos sem crédito são de produção própria do jornal, com todos os direitos reservados.

Edição anterior - Março 2016

Pontos fixos de distribuição:

Outono, enfim.por rodrigo [email protected]

A edição de abri l de 2016 do JG vem em um mo-mento ímpar do ano, ao anteceder o Dia das Mães, uma das melhores datas para o comércio, considerada por muitos inst i tutos de pesquisa a segunda data mais importante depois do Natal . Com o “cl ima” materno se aproxima também as estações mais f r ias, que trazem novas cores e uma nova dinâmica de vida ao bairro. E que venha a renovação. Passada a onda de chuvas, restaurantes, lojas e o comércio em geral aproveitam o aumento na circulação dos pedestres, que está cada vez mais cobiçada devido ao período de instabi l idade na economia que o país v ive.

Os transtornos causados pela época chuvosa e pe-los eventos carnavalescos, que infel izmente não agra-dam a todos, também dão uma trégua e trazem um ar mais charmoso ao bairro, com mais gente na rua; cr ianças, idosos e um público jovem executivo cada vez mais crescente. Já não há mais desculpas para que 2016 embale de vez. O JG também decola com você, e oferece mais uma edição fresquinha com todas as novidades da região, com grande destaque para os eventos regionais e as personal idades do bairro que f izeram acontecer neste mês que chega quase ao f im.

Nesta publicação, uma matéria especial fei ta com a moradora que vive há mais tempo no bairro, uma produção ideal izada pelo Dani lo Maia, um jovem mo-rador e parceiro do JG, que escreve uma coluna men-sal explorando a fundo alma e as pecul iar idades do nosso Gutz. Outro destaque é o encontro de carros ant igos que ocorreu na Avenida Si lva Lobo, um mo-mento de grande confraternização. Você vê também os f lagras e reclamações dos moradores sobre os prin-cipais problemas da região e a abordagem especial dos nossos colunistas.

Fica aqui nosso abraço especial para todas as ma-mães do bairro e o reforço ao apoio à famíl ia do Gu-t ierrez e região, no sentido de atuarmos sempre em prol de melhorias locias e da defesa dos anseios dos moradores para que sejam resguardados e prat icados seus direi tos e deveres de cidadania e para que o am-biente no qual moramos seja um local cada vez mais sustentável , responsável socialmente e part ic ipat ivo.

Boa leitura!

CArtAs Dos LEItorEs

Fala, Morador!Desperdício

olá, equipe do Jornal do Gutierrez. bom dia! Na rua Marechal Hermes esquina com rua Américo Macedo há um poste que fica aceso inclusive de dia. Isso não pode aconte-cer. Com certeza há um problema e que precisa ser solucio-nado. Muito obrigada.

Ana Luisa Altieri

Estacionamentoboa tarde! Gostaria de sugerir uma matéria talvez. A falta

de respeito (educação) de uns complicam a vida de muitos! Estacionamento proibido (parar e estacionar) na Avenida Francisco sá antes de cruzar com a rua André Cavalcanti em frente à sorveteria Almeida e outras lojas. Publicando no jor-nal talvez melhore o problema e consequentemente a vida de muitos! Abraços e obrigado. segue a foto.

Renato Rabello

LixoAtenção: de novo, venho pedir ao JG, para tomar pro-

vidências com a questão do lixo nas calçadas da Aveni-da Marques de Valença, quarteirão ao lado de um grande

supermercado. Parece que o lixo que vem dos barzinhos. Atualmente tenho notado aqui no Gutierrez todos os dias sacos de lixo jogados nesse quarteirão, os cachorros de rua estouram esses sacos, o lixo fica a céu aberto. seria necessá-rio pedir à Prefeitura pra fiscalizar de onde vem tanto lixo e orientá-los, os depositários dos lixos, para melhor guarnecer ou usarem cestos mais altos pra proteger o lixo da invasão de animais.

Ivone Soares

Educação

o bairro seria mais agradável se os donos de cachorro tivessem um pouco mais de educação e limpassem os deje-tos de seus bichinhos. As calçadas estão verdadeiros cam-pos minados de sujeira, uma lástima.

Cynthia Valente

LoteCaríssimos, mais uma vez recorremos ao nosso JG para

fazer uma denúncia em relação a um lote vago ao lado do nosso prédio. trata-se de mais um lote abandonado, sem qualquer capina, já com o muro já estourado para entrada de marginais e animais. Para agravar ainda mais a situação, um enorme pé de mamonas já encostou na fiação do poste da tV a cabo no passeio bem ao lado do Nosso prédio. Logo teremos problemas com a tV a cabo e com a internet. Há alguns meses (caso queiram resgatar, obtivemos êxito em pleito parecido, quando outro lote vago, na parte de baixo virou abrigo para marginais e espaço para proliferação de mosquitos). Com a ajuda de vocês, em tempo breve o lote recebeu novo muro e o passeio foi refeito. Como jornalista conheço bem o poder dessas denúncias, principalmente quando divulgadas em veículos como o nosso JG. Encami-nho algumas fotos para ilustrar o fato que narrei. Muito gra-to, sucesso, sempre! o lote em questão está na esquina de bejamim Jacob com Estácio de sá.

Sérgio Gazel

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oEstE

Nostalgia, paixão, hobby e muitos admiradores. Estas palavras marcaram mais um encontro de carros antigos realizado na Avenida silva Lobo, na altura do bairro Nova Granada. o evento, cheio de crianças, idosos e em geral um público bastante familiar,

Encontro de raridades automobilísticas agita região

parecia um túnel do tempo. Ao exporem seus veículos, moradores da região coloriram o domingo, dia 17 de abril, de magia, história, charme e irreverência. Foi um show, no sentido literal da palavra.

Vários clássicos do mercado automobilístico europeu, norte-

Avenida Silva Lobo recebeu verdadeiras “máquinas do tempo”americano e nacional estiveram presentes. Automóveis que datavam das primeiras décadas do século passado em diferentes versões e customizações, mas sem perderem o brilho do designer original e, certamente, único que carregam essas beldades sobre quatro rodas.

Além dos expositores, família

e amigos, muitos curiosos que passam pelo local ou estavam na pista de cooper prestigiaram os “carangos” e não pouparam os dedinhos nos smartphones e os clássicos selfies com as relíquias. Foi de tirar o fôlego, principalmente para os amantes do automobilismo.

Reivindicação o encontro foi realizado pela

terceira vez no local, já que os organizadores reclamam de altas taxas cobradas pela administração municipal. segundo eles próprios, em publicação na página do Facebook “Encontro

de Carros Antigos do Nova Granada”, a burocracia também está emperrando a realização do evento, que traz apenas benefícios aos moradores e não causa nenhum transtorno. “Pois os organizadores estão tendo que pagar alta taxa junto a Prefeitura para utilizar e fechar a Via Pública, além de ter que se deslocar até a regional Pampulha e conseguir licença para realizar este momento

de lazer para os amantes de carros antigos. Assim sendo, por não haver nenhuma participação da belotur, secretaia de Municipal de Cultura ou PbH, nem tão pouco dos comerciantes do entorno, possivelmente mudaremos nossos próximos encontros para a região do Luxemburgo devido o apoio a nos oferecido por um shopping”, diz o texto nas redes sociais.

Parte da Avenida Teresa Cristina é interditada para obras

Parte da Avenida teresa Cristina, no bairro Calafate, região oeste, está interditada para obras de rede elétrica subterrânea da Cemig. As intervenções na via seguirão até o dia 21 de maio. A obra ocorre das 9h às 16h, quando a Avenida teresa Cristina é interditada parcialmente entre

a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek e a alça de saída da Avenida silva Lobo, no sentido bairro/Centro. sinalização de obra, de advertência e faixas foram implantadas para orientar os motoristas.

Agentes da bHtrans, Polícia Militar e Guarda monitoram o trânsito na região. A orientação da empresa de transporte municipal é que os motoristas redobrem a atenção e respeitem a sinalização no local. No período de obras, os motoristas devem utilizar as faixas liberadas no local. Para usuários de transporte coletivo, não houve alterações.

Via ficará parcialmente fechada em maio

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LIMPEzA

Carcaças de veículos na mira da PrefeituraAções já foram iniciadas na Regional Centro-Sul e serão aplicadas em outras regiões

A Prefeitura de belo Horizonte, por meio da regional Centro-sul, deu início às operações de recolhimento de carcaças de veículos abandonados em via pública. A iniciativa cumpre a lei municipal 10.885/15, de dezembro de 2015, e também tem como objetivo eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Na primeira operação, no final de março, foram recolhidas quatro carcaças que estavam na Avenida Artur bernardes, na barragem santa Lúcia. Elas foram removidas por um caminhão guincho e levadas para o Centro de tratamento de resíduos sólidos br-040, da superintendência de Limpeza urbana (sLu).

A ação integrada foi executada por uma equipe composta por fiscais da secretaria regional e agentes da sLu, com apoio da Guarda Municipal. outras remoções foram realizadas no início de abril e novas operações estão programadas. “Este é um tema que serve para demonstrar aos cidadãos como uma ação que parece simples necessita de uma articulação bem feita entre o Legislativo e o Executivo. Agora, com a lei, vamos retirar o mais breve possível todas as carcaças dos logradouros públicos”, disse o secretário regional Centro-sul, Marcelo de souza e silva.

Como funcionao abandono de veículo ou carcaça

caracteriza infração prevista no Código de trânsito brasileiro e na Lei Municipal 10.885/15, podendo gerar ao infrator multa inicial no valor de r$ 1.268,04, além dos custos com a apreensão e a remoção. o trabalho para a remoção de carcaças é realizado após diligências da bHtrans e do Departamento Estadual de trânsito (Detran-MG) para identificação dos veículos, dos proprietários e levantamento de impedimentos administrativos e judiciais, além de aspectos relacionados ao Código Nacional de trânsito e prática de ilícitos

penais. As informações apuradas pelos

órgãos de trânsito são encaminhadas para a fiscalização municipal para notificação e autuação dos proprietários. o proprietário não identificado ou não encontrado é notificado por edital, com publicação no Diário oficial do Município (DoM), e tem o prazo de dez dias para remoção do veículo. se constatado que o objeto é carcaça e que não foi alvo de furto ou roubo, nem utilizado como instrumento para a prática de crimes, ocorre a sua remoção.

Para o fiscal integrado da Centro-sul, Almir Fernandes, a população

só tem a ganhar com a remoção dos veículos abandonados. “Além de ser uma ação de limpeza urbana, a apreensão de carcaças contribui para a segurança e a desobstrução de vias”, explica. A educadora roseli Aparecida de Paula, moradora da barragem santa Lúcia, acompanhou o trabalho e aprovou a ação. “Moro há 38 anos nessa região e foi a primeira vez que vi a remoção de carcaças. Essas sucatas causam poluição visual e viram depósito de água e esconderijo para bandido. A retirada delas é muito favorável para os moradores”, disse.

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EVENto

Duas praças de belo Horizon-te recebem atrações do Circuito Instituto unimed-bH no próximo sábado (30). Às 19h30, a Praça Floriano Peixoto será palco do espetáculo “Arismar do Espírito santo e convidados – lançamento do CD roda Gingante” com aber-tura de “Celso Moreira Quarteto”. Na nossa região, na Praça da saú-de, no bairro Grajaú, a partir das 11h, serão realizados shows com o “trio Caviúna” e “Marcela Nunes e renato Muringa”, grupos selecio-nados por meio de edital para ar-tistas locais. As atrações celebram os 45 anos da unimed-bH e têm classificação livre.

Praça da Saúde o trio Caviúna apresenta o

show “Alma de Violões”, que retra-ta toda a riqueza do instrumento que melhor representa a tradição

Praça da Saúde recebe Circuito Instituto Unimed-BH

da música instrumental popular brasileira, com clássicos e também composições contemporâneas e autorais, com arranjos e interpre-tações que trazem uma sonorida-de única. o repertório contempla desde clássicos dos “pais” do vio-lão brasileiro, como Villa Lobos, João Pernambuco, Dilhermando reis e Garoto, passando por au-tores mais contemporâneos como Paulinho da Viola e Maurício Car-rilho, pontuado por também por obras autorais.

Marcela Nunes na flauta e re-nato Muringa no bandolim exibem o espetáculo “Em Casa”, a partir das composições que integram o CD com o mesmo nome, lançado em 2015. o show conta com 11 choros interpretados por flauta, bandolim, violão de sete cordas e piano, que vão dos tradicionais regionais às novas composições,

com variados estilos ligados ao choro, entre eles o maxixe, a pol-ca, o schotish e a valsa. Participam, também, o violonista Agostinho Paolucci e a pianista Luísa Mitre.

Praça Floriano Peixoto No show de lançamento e

comemoração de seus 60 anos, Arismar, eleito pela revista Gui-tar Player um dos dez melhores guitarristas do brasil, traz os con-vidados especiais bebe Kramer (acordeon), Leonardo Amuedo (guitarra) e thiago Espírito santo (baixo e guitarra). A formação sur-giu da afinidade sonora e o “roda Gingante”, lançado pelo selo Ma-ritaca, reúne uma orquestra imagi-nária, através dos timbres da gaita de boca, do acordeon, da guitarra elétrica, do violão de sete cordas e do contrabaixo.

Artistas prometem agradar o público na Avenida Silva Lobo com repertório variado

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Dona Selma veio logo após a família do Cônsul Espanhol Miguel Gutierrez

HIstÓrIA

No Gutierrez desde 1952, ela diz ser a primeira mulher a habitar o bairro

Para a coluna deste mês, de-cidi ter uma prosa com a dona selma, a moradora mais antiga do bairro Gutierrez de que se tem notícia. Dona selma tem uma vida ativa, trabalha, dirige seu carro, anda de ônibus, realiza volunta-riado, e atua na Igreja. o fruto de nossa longa conversa irei apre-sentar aqui através de trechos, fa-las, recortes, casos e resumos de sua trajetória. Esse texto não será suficiente para descrever tantas histórias, mas fica como um regis-tro desta incrível mulher.

Apresentaçãoselma Fonseca Pinheiro silva,

82 anos, nasceu no Estado de Mi-nas Gerais, no povoado humilde de Lameus, estudou no distrito de Lamounier (município de Ita-pecerica, MG), e casou-se aos 16 anos, vindo então morar em belo Horizonte onde teve cinco filhos. Instalou-se inicialmente onde hoje está localizado o bair-ro Lourdes, mas juntamente com seu marido, o senhor Valdemar Pinheiro silva, compraram um lote na região do bairro Gutierrez em 1952, vindo habitar então por estas bandas. A família de selma tem traços sanguíneos francês, árabe e alemão.

Início do bairroDona selma conta que, antes

dela, a primeira família de que teve notícias que habitou nesta região foi a família Gutierrez: “o Cônsul da Espanha, doutor Mi-

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guel Gutierrez, tinha uma casa de morada para a família onde hoje é o supermercado super Nosso (rua Herculano de Freitas com rua Almirante Alexandrino). Já

a casa da fazenda era mais em cima, na rua Almirante taman-daré esquina com rua Marechal Hermes, para os empregados

que trabalhavam na fazenda.”“A origem da família Gutier-

rez em belo Horizonte foi o dou-tor Miguel. Ele veio para o brasil como Cônsul Espanhol. A pri-

meira coisa que os estrangeiros daquela época faziam ao chegar ao brasil era comprar lotes. Mes-mo os pobres que vinham sem patrimônio. Chegavam, compra-vam lotes e terras, vendiam tudo o que produziam, as mulheres faziam produtos para vender, e todas as famílias se ajudavam. As-sim enriqueceram. Enriqueceram muito!”

Dona selma sabe de muitas informações sobre a história que se passou por aqui e no mundo,

porque além de ter vivido naque-la época, ela é sócia do ‘Interna-cional Women Club’, um clube in-ternacional de mulheres e senho-ras que se encontram anualmente

em algum país, realizam eventos, trocam histórias e, principalmen-te, administram uma lista de insti-tuições às quais prestam assistên-cia. o grupo oferece às senhoras com idade mais avançada uma forma de se manterem ativas num trabalho social relevante.

Década de 1950Em 1928, houve a aprovação

para loteamento da região onde hoje é o bairro Gutierrez. No en-tanto, apenas na década de 1950

começaram a vir de fato os pri-meiros moradores. o bairro era apenas vegetação e mato. Muitos córregos. Nascentes, principal-mente na região do Morro das

Pedras, onde havia muita água. A Av. Francisco sá era o Córrego dos Pintos. Não existia infraestru-tura na região, mas apenas mais próximo ao centro da cidade.

Nesta época, a energia elétri-ca estava disponível apenas até a Avenida do Contorno, e pela ami-zade com a família do Cônsul Gu-tierrez, o marido de dona selma conseguiu acesso a essa energia para sua casa. Ela acrescenta: “o tempo passou e as pessoas foram aparecendo. Como a Dona Célia

Dona Selma e Danilo Maia em encontro de gerações: início do bairro e histórias locais foram a temática do bate papo que resultou um material precioso

Foto: Ana Luisa Altieri

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HIstõrIA

e o senhor Wilks, que moravam na rua Marechal Hermes esqui-na com rua Almirante tamanda-ré. Dona Célia tinha o costume de se levantar, sair de sua casa, caminhar pela trilha do bairro ainda usando seu hobby, entrar em minha casa (na rua Almirante Alexandrino), sentar-se à mesa e tomar café lendo do nosso Jornal impresso. Na época, criávamos um cachorro da raça pastor Ale-mão, que era treinado a permitir que amigos entrassem, mas não saíssem carregando nada. Em um dos dias ela esperou que eu apa-recesse. Como não apareci, ela saiu com o jornal em mãos, mas lá na porteira foi atacada pelo pastor alemão. Assim que largou o jornal o cachorro a deixou em paz!”, conta. Foi justamente ao fi-nal desta década de 50, em 1957, que foi fundado o barroca tênis Clube.

Década de 1960Em 1964, a distribuidora de

energia da região, localizada ao lado da rua oscar trompowsky, foi tomada pelo exército para ga-rantir sua segurança e proteção. Dona selma também relembra do Divino, um empregado da fazenda do cônsul Miguel Gu-tierrez. Ao Divino ficava confiada a tarefa de em todas as manhãs, bem cedo, pegar o dinheiro que lhe era deixado sobre o muro, e ir comprar duas baguetes de pão francês e duas garrafas de lei-te numa certa padaria chamada savassi, que nesta época ficava onde hoje é a Avenida Amazonas com rua Juiz de Fora. “Certo dia meu marido surpreso me acor-dou muito cedo dizendo ‘selma! selma! Venha ver na janela!’ Fui averiguar e também fiquei sur-presa: o Divino vinha trazendo, como em todos os dias em todos esses anos, uma baguete embai-xo de cada braço (axila)! E cada garrafa de leite, na época de vi-dro, nas mãos.”

Depois de rirmos muito do caso, Dona selma emendou: “inclusive, falando da padaria, a família do senhor Danilo savassi veio morar na região do Gutierrez na década de 60 onde hoje é a rua General Dionísio Cerqueira,

entre rua Almirante Alexandrino e a rua Marechal Hermes. A pada-ria savassi também foi se instalar onde hoje é a praça da savassi, no local onde está a loja da oI.”

selma conta outra cena cô-mica, ocorrida nesta época: “Nós tínhamos um jipe desses antigos, que ficava em frente à casa. Não existiam ruas. Ele andava sobre o mato mesmo. Por volta de 60/70, eu mesma buscava os meninos na escola (Pandiá) e dávamos carona para vários amigos deles, e algu-mas vezes o Jipe morria na porta da escola. Daí, os coleguinhas to-dos dos meus filhos vinham em-purrar o carro e assim ele pegava e seguia em frente. todos corriam atrás para pular de volta no Jipe!”

tempo sem preocupações...selma explica que por essa

época, em belo Horizonte, não havia qualquer medo ou proble-ma referente à segurança pública, o que para ela é hoje o principal problema para um cidadão. As portas das casas ficavam sempre abertas. “Alguns anos depois que cheguei, essa área foi muito servi-da pelo exército. utilizavam o ter-reno ao lado de minha casa como local de treinamento para os ra-pazes mais novos que se alista-vam. Pulavam obstáculos, davam tiros, esconderijo, corridas.”

E ela continua: “naquele tem-po havia duplas de cavaleiros, que patrulhavam toda a região. Escutávamos o casco dos cavalos no chão de terra. Estávamos sem-pre em tranquilidade. Hoje temo pelos meus filhos e pelos meus netos. onde está a polícia? Não vemos nenhum deles mais! As ca-sas devem ficar fechadas, os car-ros trancados.” Ela admite que os anos trouxeram muita evolução ao bairro. Mais serviços. Mas re-clama com insistência acerca do problema de segurança e da falta de policiais nas ruas. Dona selma acha importante lembrar alguns nomes respeitados e conhecidos da história do bairro. “Algumas famílias respeitadas de nosso tempo foram: doutor Licurgo; doutor Caio Manso de Carvalho e sua esposa Lourdes de Carvalho; doutor Jose santiago e sua espo-sa Delfina; doutor Virgilio barroso e sua esposa Celeste.

Raridadeo primeiro telefone a chegar

no bairro foi o do doutor santia-go, na década de 60. todos nós, em casos de urgência, utilizáva-mos o telefone de lá. E me recor-do também que o doutor Caio, um veterinário, foi quem ajudou a socorrer meu segundo filho, salvando-o de complicações no cordão umbilical após o parto, levando-o ao pronto socorro da época.”

Dona selma se recorda que o Córrego dos Pintos foi canalizado na região por volta de 1960 sobre a Avenida Francisco sá. Esse cór-rego, no entanto, teve seu início de canalização no ano de 1936, na região do bairro Prado. A pre-sença de tanta água na região le-vou à construção da Caixa D’agua dos Pintos, no Grajaú. “Me lembro também que por volta de 1968, descíamos à pé toda a Avenida Amazonas em direção ao Centro, para aproveitar o carnaval com amigos e familiares. Hoje não dá mais devido à falta de seguran-ça!”

Pós década de 1970“No Ano de 1975 o Gutier-

rez já era uma bairro de verdade, com predinhos, casas, estrutu-rado, ruas modestas, serviços e transporte público. A partir dai o bairro começou a crescer mes-mo!”, relata a moradora. Em 1982, o bairro recebeu a inauguração do Hospital Madre tereza.

HojeAtualmente, selma adminis-

tra uma empresa da família que fabrica derivados do leite (leite em pó, queijos, entre outros), achocolatados, alimento para es-colas. Dona selma, além de muita história, carrega em si um espírito empreendedor e vivo. Ela divide seu tempo também servindo à Pa-róquia santíssima trindade como Ministra Extraordinária da Co-munhão Eucarística. Não é a toa que é adorada pelos moradores, jovens e antigos, e carrega em si as histórias do bairro como um “museu ambulante”, um acervo histórico vivo da alma local.

Praça da Assembleia recebe orquestra no Dia das Mães

remodelada e com novos ares, a Praça Carlos Chagas, no bairro santo Agostinho, a famosa pracinha da Assembleia, vai rece-ber no dia 12 de maio, domingo, um evento musical e cultural para brindar o Dia das Mães, que cai na mesma data. A “Filarmônica na Praça da Assembleia” é um concerto gratuito e começará às 11h. A orquestra terá o comando de Marcos Arakaki, regente As-sociado da Filarmônica de Minas Gerais. o música tem conduzido importantes orquestras no brasil e também nos Estados unidos, México, Argentina, república

tcheca e ucrânia. Vencedor do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens regentes (2001) e do I Prêmio Camargo Guarnieri (2009), foi regente titu-lar da sinfônica da Paraíba e da sinfônica brasileira Jovem, com grande reconhecimento da crí-tica especializada e do público. Gravou a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass, com a orquestra sinfônica brasileira. Natural de são Paulo, é bacharel em Violino pela unesp e Mestre em regência orquestral pela universidade de Massachu-setts.

EVENto

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MoDA

por Vivian Coelho

Presenteie sua mãe...

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Haddock ao Bechamel de limão

GAstroNoMIA

Categoria: prato principalTempo de preparo: 30 minRendimento: 6 porções

Ingredientes:1kg de peixe haddock defumado2 dentes de alho1 cebola média1L de azeite extra virgem500mL de leite integral150 g de manteiga100g de farinha de trigoraspas de 1 limão sicilianosal, pimenta do reino e noz mos-cada a gostoPreparo:

Corte o peixe em tornedores de até 200 gramas e leve a uma frigideira com o azeite, os dentes

de alho e a cebola inteiros. Deixe confitar semi submerso por 10 minutos de cada um dos dois la-dos.

Em outra panela, aqueça a manteiga até derreter, junte a fari-nha de trigo e mexa bem com um fouet para não empelotar. Acres-cente o leite morno e siga mistu-rando; adicione sal, pimenta, noz moscada e as raspas de limão.

Cubra o fundo de uma tra-vessa com o molho bechamel de limão e disponha os pedaços de peixe por cima, regando le-vemente com o azeite no qual cozinhou. Decore como preferir e sirva quente.

Como não poderia deixar de ser, o Dia das Mães vem chegando e é hora de pensar no presente ideal para a Data. No bairro, as lojas já entraram no ritmo. É por isso que, na coluna deste mês, escolhemos uma das lojas mais bacanas do Gutierrez e região, que fica pertinho de você, para dar algumas dicas e sugerir opções que encaixem perfeitamente no gosto das mamães. A Liza e Luz, que fica na rua Almirante Alexandrino, e tem uma estrutura toda especial para te atender, já se preparou com vários mimos para os diferentes estilos delas. A loja aposta sempre em opções criativas e originais, que são perfeitas para interagir a família. A ideia é agradar a todos e fazer da Data um momento de celebrar a união entre mães e filhos. os pijamas “tal mãe tal filha” (foto), por exemplo, são uma das opções. utensílios lúdicos, aromatizantes e lingeries especiais para que os papais presenteiem também te aguardam na Liza e Luz, uma loja com layout e design todo elaborado para que a experiência da compra seja tão interessante quanto a satisfação dos produtos. É por isso que convidamos você, morador, a dar uma passadinha neste local único. Certamente, o

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presente que você quer dar e o que ela quer ganhar vai estar lá. E o melhor, vai ser diferente de tudo que você já deu. Imperdível!

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Um século sem solução

Henrique Eduardo AraújoArquiteto urbanista

Mestrando na [email protected]

MobILIDADE

Certa vez um professor americano perguntou a seus alunos: “Imagine que um grupo de cientistas pede um encon tro com as lideranças políticas do país para discutir a introdução de uma nova invenção. os cientistas expli cam que os benefícios da tecnologia são incontestáveis, e que a invenção aumentará a eficiência e tornará a vida de todos mais fácil. o único lado negativo, eles alertam, é que para ela funcionar, 40 mil pessoas inocentes terão que morrer a cada ano. os políticos decidiriam adotar ou não a nova invenção?”

Enquanto os estudantes demonstravam sua indignação com uma considerável perda de vidas humanas para o país, o professor se adiantou respondendo que essa tecnologia

já existia, era o automóvel. A apresentação de forma invertida das informações é capaz de gerar uma reflexão bastante polêmica, pois é possível prever que sem saber que a invenção se tratava do automóvel, uma grande maioria, se não a totalidade, dos indagados responderiam que o mesmo não deveria ter sido inserido no mercado. Isso sem mencionar na série de outros aspectos negativos gerados pelas quatro rodas em movimento, como poluição, ruído, insegurança que impactam dificultando, sobretudo, as crianças e idosos circularem nas ruas.

ParadoxoApesar do sucesso do

automóvel, evidenciado pela sua onipresença na atualidade,

não significa que este não tenha enfrentado barreiras. Através da análise de historiadores sobre os jornais e revistas do início do século XX é possível perceber, através das sátiras contidas nos periódicos, que houve certa resistência em relação à introdução dos carros no cenário urbano.

A figura ao lado é uma charge da revista curitibana A bomba (de 1913) e apresenta o seguinte diálogo: Mulher: “Então estás disposto a me levar ao portão?” Homem: “Estou pronto, mas aquele chofer já matou cinco pessoas e esborrachou três automóveis...” Em suma, o homem apesar da vontade de se portar como um cavalheiro, ao acompanhar a mulher, fica relutante com o iminente perigo de ser atropelado. A leitura dessa charge trás o entendimento que a nova rotina imposta pela modernidade parecia menos glamorosa que se imagina,

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pois fazer parte da elite urbana implicava também em se colocar em apuros e perigos.

o carro é uma tecnologia que mesmo depois de um século de seu surgimento ainda não foi capaz de corrigir os erros de sua utilização, na tentativa e erro vamos seguindo com mais de 40 mil mortes por ano no brasil. o brasil é o quarto país que mais mata no trânsito. Porque já nos acostumamos com algo tão trágico? Fica a reflexão.

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Atuação de flanelinhas irregulares será tema de audiênciaCIDADE

Extorsão e coação de motoristas, sob ameaças de danos ao veículo, e até mesmo cobrança irregular de diárias e mensalidades nos logradouros públicos pelos chamados “flanelinhas” são cenas cada vez mais frequentes nos centros urbanos. No intuito de debater medidas para combater essas práticas em belo Horizonte, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, transporte e sistema Viário aprovou na segunda-feira, dia 11 de abril, a realização de uma audiência pública sobre a questão. Na mesma reunião, três projetos de lei receberam pareceres favoráveis em 1º turno.

Com a concordância de todos os presentes, foi aprovada a realização da audiência pública requerida pelo vereador Joel Moreira Filho (PMDb), com a finalidade de debater a atuação dos guardadores de carros não cadastrados, os chamados “flanelinhas”, que exercem a atividade de forma ilegal no município, reconhecer as regiões mais afetadas pelo problema e buscar soluções para combater a

prática. Aberto ao público, o encontro deverá reunir representantes de órgãos de fiscalização da prefeitura, Guarda Municipal, Polícia Militar e oAb no próximo dia 23 de maio, às 13h30, no Plenário Camil Caram.

DenúnciasA atuação cada vez mais agressiva

de alguns desses indivíduos tem sido alvo de reclamações e denúncias de moradores e visitantes da capital, que relatam até mesmo ocorrências de ameaças e extorsões. No intuito de regulamentar a atividade, o parlamentar assina o Projeto de Lei 1862/16, que altera o Código de Posturas do Município (Lei nº 8.616/03) determinando que a guarda de veículos em via pública seja exercida exclusivamente por profissional que possua curso de vigilante, específico para este fim, e que o pagamento pelo serviço fique a critério do cidadão.

AgressãoNeste mês, a fisioterapeuta Janine

Damasceno Lima, de 33 anos, recebeu 15 pontos no braço, depois de se

recusar a pagar antecipadamente pelo “serviço” e ser agredida com uma espátula. A Prefeitura de belo Horizonte não foi capaz de informar ontem se o agressor é ou não inscrito

no cadastro do município. Já a Polícia Militar sustenta ter detido 50 clandestinos em ruas da capital em um mês e meio, mas o trabalho não dá resultado, pois em pouco tempo

eles estão de volta às ruas. o ataque contra Janine, ocorrido na noite de sábado, dia 23 de abril, na rua sergipe com Fernandes tourinho.

INFORMATIVO CULTURALNo dia 7 de maio, a Farinelli Produções estará

inaugurando seu novo espaço teatral – a Casa de Cultura Compalco, realização de um sonho do dire-tor, ator e produtor Raimundo Farinelli.

Será realizada a reestreia do espetáculo “A Pró-xima Vítima”, texto de Marcos Rey e Direção de Luiz Henrique Moura. O espetáculo alcançou muito su-cesso na 41ª. Campanha de Popularização do Tea-tro em 2015 e em diversas apresentações em Belo Horizonte e no interior do Estado.

“A Próxima Vítima” estará em cartaz na Casa de Cultura Compalco entre os dias 7 de maio e 12 de junho de 2016, sábados às 20H00 e aos domingos às 19H00. A Casa de Cultura fica na Rua Almirante Barroso, 60 - Bairro Nova Suiça, próximo ao Cefet. O telefone para informações é o 31 3334 5594. Os valores são: R$15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira).

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Com moradores da região, equipe fatura o primeiro lugar geral no “Mitsubishi Outdoor”

GENtE

Após um quinto lugar na etapa de Joinville-sC, ocorrida no dia 19 de março, a equipe Promed rally, que conta com três assíduos sócios do barroca tênis Clube em seu elenco, sagrou-se campeã da segunda etapa do ano ocorrida no dia 9 de abril na cidade de Mogi Guaçu-sP.

o evento partiu do autódromo da montadora japonesa, o Velo Città, e percorreu cidades nos estados de são Paulo e Minas Gerais. A prova passou por santo Antônio do Jardim-sP, são José da Cachoeira-sP, Andradas-MG, Ibitiúra de Minas-MG, além atravessar a serra do Gavião, serra do bebedouro, serra do Grotão, serra do Pau-D’Alho, serra do Capistrano, serra do Caracol, serra do ronca e serra da Forquilha.

A Equipe Promed rally contou com nove integrantes de três estados diferentes na etapa de Mogi Guaçu. As novidades do Mitsubishi outdoor para o ano de 2016 são os esportes olímpicos envolvidos na competição. A cada etapa há ao menos um esporte olímpico com bônus de desempenho atrelado a

um percentual do recorde olímpico. segundo o competidor Eduardo

Lopez, “é um desafio ainda mais instigante, já que faz com que os competidores do outdoor se espelhem nos medalhistas olímpicos e em metas de altíssimo padrão”. Na etapa de Mogi Guaçu, o esporte escolhido foi o arco e flecha. Além disto, cada vez mais a tecnologia está presente nas provas, com tarefas sendo passadas através de Qr Code, mapas digitais parciais, tarefas a serem executadas através de vídeos em alta velocidade, geolocalização, etc.

Desafios Além do esporte olímpico,

a etapa de Mogi Guaçu teve provas de trilha 4x4, resgate de pilotos de parapente, dois PC’s de rapel, downhill de mountain-bike, escalada, prova de bike, quiz, geocaching, corrida pelo leito de rio, pontos virtuais bonificados, etc.

A equipe contou com duas L200 triton e muita união e dedicação para alcançar o objetivo. As próximas etapas serão em Curitiba, Campos

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Em abril, foi realizado um evento no bairro Gutierrez, em específico no Consultório de Psicologia, terapia ocupacional e Fonoaudiologia, localizado na rua Afonso XIII, onde compareceram o psicanalista Eduardo Lucas Andrade, e pessoas interessadas nos temas referentes à depressão, tristeza e luto. No encontro, foram discutidas e apresentadas informações importantes que vão desde a desmitificação de alguns preconceitos e hábitos equivocados das pessoas em relação ao luto, depressão e tristeza até a importância de apontar tratamentos.

Para o organizador Eduardo Lucas Andrade, “a automedicação foi ponto de conversa e com todo cuidado que merece devemos ficar atentos que a depressão pode sim precisar de medicamentos, mas que ainda assim a terapia e análise são de extrema importância. Com os dois, o medicamento tende a não se tornar um vício e sim a ser algo pontual na vida da pessoa”, afirma.

LutoEle acrescenta que a importância

de se respeitar o luto foi trabalhada

“Depressão, tristeza e luto” é tema de encontro no bairroMoradores e especialistas compareceram no evento

do Jordão, ribeirão Preto e em outra cidade a ser definida. Mais novidades

sobre a prova e sobre o resultado obtido pela equipe poderão ser

conferidos no perfil da equipe no instagram, o @equipepromedrally.

junto do direito de ser triste que temos. “o luto é uma reação a uma perda que entristece a pessoa e é preciso viver o momento tal como ele vem e não tentando fugir dele. Em psicanálise dizemos que não se foge de si mesmo”.

A relação da depressão com o suicídio também foi comentada e alertada aos presentes, ponto que pode prevenir grandes tragédias, a pior de todas, a antecipação e promoção do momento da morte.

Dentre estes pontos e outros é que eventos como esses são de grande valia para a população, pois além de

usar de linguajar comum, muitas questões são clareadas, prevenidas e modificadas em um contato próximo entre pessoas que moram no mesmo bairro, são amiga, vizinhas e convivem diariamente, podendo se ajudar mutuamente.

Fabiano Meassi, Marcos Medeiros Henrique, Hugo de Medeiros Rondas, Fabio Bauer

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A seleção brasileira vive um momento conturbado nos bastidores. É verdade que desde a goleada da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo a seleção canarinho vem sendo muito cobrada e criticada, mas isso parece não incomodar muito os cartolas da CbF.

A escolha por Dunga é uma prova disso. Neste momento, a seleção não tem um time base, não tem um esquema tático definido e ao que parece não tem comando.

os jogadores não parecem estar em sintonia com o técnico Dunga e já existem, inclusive, notícias de que alguns já torcem pela saída dele.

Nas eliminatórias o time está muito mal. tanto na tabela de classificação quanto dentro de campo. E ao que parece estão esperando algo ainda pior acontecer. o que seria? será a perda da tão sonhada medalha de ouro nos Jogos olímpicos? sinceramente, não sei. Porém,

O momento é de mudança!FutEboL

Paulo AzeredoJornalista Esportivo

tV Horizonte e rádio 98 FMwww.pauloazeredo.com.br

CurtAs

Restaurantes locais a um preço acessívelEm tempos de crise, passaporteviabiliza ida a “restaurantes chiques”

Foto Reprodução

“ Não aprendemos com o 7 a 1... ”

espero que sim!tite?No início de abril tite foi

procurado e Jorge sampaoli preterido. onde há fumaça, há fogo. É algum sinal de que mudanças podem acontecer. Ainda que muito lentas. Mas...

Penso que a CbF, projetando 2018, deve agir de maneira urgente para não cair nos mesmos erros que antecederam a Copa de 2014. temos uma geração de bons jogadores, alguns deles ídolos em seus clubes na Europa e no brasil, mas não temos o principal: o conjunto. Parece que não ainda não aprendemos com o 7x1. todavia, tenho esperança de dias melhores. Acorda pessoal! Mudança já! E tem que ser para ontem.

se o mar não está para peixes, então é preciso criatividade e saber usufruir de campanhas promocionais para continuar frequentando bons ambientes gas-tronômicos. Evolução do pioneiro e tradicional guia gastronômico lançado há mais de 10 anos em belo Horizonte, o Passaporte Gastrô é o guia que mais oferece benefícios ao usuário. são 48 vouchers para serem utilizados nos es-tabelecimentos de maior prestígio da cidade. Na compra de um prato princi-pal, você ganha outro prato de igual ou menor valor para seu acompanhante.A boa notícia é que vários participantes estão bem perto de você. Na re-gião, restaurantes de diferentes perfis estão no passaporte. são eles a tra-dicional Churrascaria Adega do sul, na Avenida do Contorno, a casa de cerveja e comida alemã Haus Munchen, o requintado Vechio sogno, ambos no bairro santo Agostinho, e o Conde bar e restaurante, no bairro Cidade Jardim. Além disso, as melhores pizzarias, bistrôs e restaurantes japoneses localizados no bairro Lourdes, colocado no Gutierrez, também participam.

OportunidadeÉ a oportunidade de compartilhar momentos e sabores variados com quem mais gosta pagando menos. É só utilizar os vouchers que se-guem nas páginas seguintes. o passaporte está à venda nas lo-jas Verdemar, tool box e belvitur. A validade da promoção é até o dia 31 de maio. Consulte os benefícios e boa viagem gastronômica!