27311722 relatorio da administracao 2009 ccr

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Page 1: 27311722 Relatorio Da Administracao 2009 Ccr
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Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

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1. Aos AcionistasÉ com grande satisfação que submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, acompanhadas do parecer dos auditores independentes.

2. ApresentaçãoA Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) é uma holding cujo objetivo é a exploração no Brasil e no exte-rior, direta ou indiretamente e por meio de consórcios, de negócios de concessões de obras e serviços públicos, especifi camente, a prestação de serviços de operação de estradas de rodagem, vias urbanas, pontes, túneis e infraestruturas metroviárias.A criação da CCR foi o resultado de uma decisão estratégica dos seus acionistas fundadores, para concentrar os esforços dos mesmos em uma só empresa, aumentando o desempenho de cada concessionária e agregando maior valor aos negócios.A CCR detém 100% do capital social da Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. (AutoBAn), da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. (NovaDutra), da Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. (Ponte), da Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A. (ViaLagos) e da Concessionária das Rodovias do Oeste de São Paulo S.A. (ViaOeste) e 85,92% do capital social da RodoNorte – Concessionária de Rodovias Integradas S.A. (RodoNorte) Tem ainda 58% da Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. (ViaQuatro), 40% da Renovias Concessionária S.A. (Renovias), 95% da Concessionária do Rodoanel Oeste S.A. (RodoAnel) e a mais recente delas, 45% da Controlar S.A (Controlar). Além disso, a CCR detém 99,90% do capital social das seguintes empresas prestadoras de serviços para o grupo: Actua Serviços Compartilhados Ltda., Actua Assessoria Ltda. e Engelog Centro de Engenharia Ltda.; 99,00 % da CPC (Companhia de Participação em Concessões), da CPCI (Companhia de Participações em Concessões de In-fraestrutura) e da CPCSP (Companhia de Participações em Concessões de Serviços Públicos); 85,92% do capital social da Parques Serviços Ltda. e 38,25% do capital social da STP Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. Com o objetivo de expandir sua área de atuação, a CCR pretende concorrer em novas concessões, por meio de licitações e Parcerias Público-Privadas (PPP) de governos Federal, Estaduais e Municipais, assim como aquisições de outras concessionárias já existentes. É também parte integrante de sua estratégia a exploração de atividades relacionadas à atividade principal, além de buscar novas oportunidades no mercado internacional, assim como concessões metroviárias e urbanas.

3. MercadoA partir de 1994, os governos Federal e Estaduais estabeleceram programas de concessão, entre eles, o programa de concessão de rodovias, cujo modelo possibilita a obtenção de recursos por meio da cobrança de pedágio para a recuperação e desenvolvimento da malha rodoviária brasileira. Grande parte dos recursos destinados à moder-nização e ampliação das rodovias é oriundo de empréstimos de longo prazo, concedidos pelo sistema fi nanceiro nacional e estrangeiro, juntamente com investimentos diretos do setor privado.Restrições orçamentárias, dos governos Federal e Estaduais continuam a indicar a continuidade de novas oportu-nidades de crescimento para a empresa por meio de novas licitações de rodovias no mesmo conceito das atuais concessões.No fi nal de 2004, foi aprovada no Congresso Nacional a regulamentação das PPP – Parcerias Público Privada, que pode signifi car a expansão do nosso mercado de atuação. O Brasil conta com aproximadamente 1,6 milhão de km de rodovias sendo que desses, 196,3 mil km são pavi-mentados, e, conforme mencionado no Relatório Anual ABCR 2008, aproximadamente 12,8 mil km são atualmente operados pela iniciativa privada. Em outubro de 2007, o governo Federal licitou sete rodovias com uma extensão total de aproximadamente 2.600 km. O leilão foi promovido pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terres-tres), sendo o seu critério de julgamento o menor valor de tarifa de pedágio. Em março de 2008, o governo do Estado de São Paulo licitou o trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, concessão onerosa, interligação entre os corredores de acesso à metrópole de São Paulo - SP-348; SP-330; SP-280; SP-270 e BR-116. A CCR foi a licitante que apresentou o menor valor de tarifa básica de pedágio ofertada e passou a explorar esse trecho a partir de junho 2008.Em outubro de 2008, o governo do Estado de São Paulo licitou cinco rodovias com uma extensão total de aproxi-madamente 1.763 km. O leilão foi promovido pela ARTESP (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo), sendo o seu critério de julgamento o menor valor de tarifa de pedágio.

4. Desempenho Econômico-FinanceiroDestaquesEm R$ mil 2009 2008 _________ _________Receita Bruta 3.387.330 2.951.577 Receita de Pedágio 3.209.250 2.832.121 Outras Receitas 178.080 119.456(-) Deduções da Receita Bruta 297.993 217.363Receita Líquida 3.089.337 2.734.214(-) Custos Totais 1.610.163 1.366.312EBIT 1.479.174 1.367.902Margem EBIT 47,9% 50,0%(+) Depreciação/amortização 425.551 353.829(+) Despesas Antecipadas 54.524 10.121EBITDA 1.959.249 1.731.852Margem EBITDA 63,5% 63,3%(-) Resultado Financeiro Líquido 422.151 252.998(-) Imposto de Renda e Contribuição Social 415.150 392.128(-) Participação de acionistas não controladores 7.309 9.190Lucro Líquido 634.564 713.586Dívida Bruta 5.034.505 3.722.093Investimentos 983.608 796.046Veículos equivalentes (em milhares) 700.651 598.340Na elaboração das demonstrações fi nanceiras a Companhia adotou as alterações na legislação societária introduzi-das pela Lei nº 11.638, aprovada em 28 de dezembro de 2007, bem como as respectivas modifi cações introduzidas pela Lei nº 11.941/09 (MP 449/08). Receita Operacional ConsolidadaA receita de pedágio em 2009 representou 94,7% do total da receita. O incremento das receitas de pedágio é conseqüência do tráfego, - que, medido em termos de veículos equivalentes, teve aumento de 17,1%. Além disso, a tarifa média apresentou uma redução de 3,2%, devido à incorporação da concessionária RodoAnel, onde propor-cionalmente o percentual do aumento de tráfego foi maior do que o registrado na receita de pedágio.Em 2009, as receitas acessórias apresentaram um crescimento de 18,5%. Custos TotaisOs Custos Totais (Custo dos Serviços Prestados somados às Despesas Administrativas) atingiram R$ 1.610.163 mil no ano de 2009, apresentando um aumento de 17,8% em relação a 2008. Os principais motivos dessas varia-ções são indicados abaixo: As despesas de Depreciação e Amortização somaram R$ 425.551 mil no ano de 2009. O aumento de 20,3% refere-se à transferência de ativo em andamento para ativo defi nitivo e conseqüentemente início da depreciação, e à amortização do ágio pago na aquisição de participação de 40% na concessionária Renovias e 45% na Controlar.O Custo da Outorga (somado à apropriação de despesas antecipadas) atingiu R$ 267.213 mil. O aumento de 31,6% deveu-se à parcela variável da outorga, que é resultado do crescimento da receita bruta, à parcela fi xa que foi reajustada em julho/09 nas concessionárias AutoBAn, ViaOeste e Renovias, e a incorporação da concessionária RodoAnel.O Custo de Serviços de Terceiros, atingiu R$ 378.150 mil no ano de 2009. O aumento de 3,6% decorreu principal-mente da incorporação das concessionárias Renovias, RodoAnel, ViaQuatro e Controlar.O Custo com Pessoal atingiu R$ 295.199 mil no ano de 2009, registrando aumento de 17,4%. Esse aumento foi devido principalmente ao dissídio de 4% ocorrido em março/09 e ao aumento do quadro de funcionários (+458 funcionários).Os Outros Custos (seguros, aluguéis, marketing, viagens, meios eletrônicos de pagamentos e outros) atingiram R$ 244.050 mil no ano de 2009. O aumento de 26,4% foi o resultado do maior consumo de material para manutenção e conservação de rotina além da incorporação das concessionárias Renovias, RodoAnel, ViaQuatro e Controlar.Resultado fi nanceiro No ano de 2009, o resultado fi nanceiro líquido negativo foi de R$ 422.151 mil, comparado a um resultado fi nanceiro líquido negativo de R$ 252.998 mil em 2008. Esse aumento deveu-se principalmente ao maior estoque da dívida e ao efeito não recorrente da adesão ao programa de redução e parcelamento de débitos de tributos Federais, conforme demonstrado na nota explicativa 18.b. Lucro LíquidoEm 2009, o Lucro Líquido foi de R$ 634.564 mil, apresentando uma queda de 11,1% em relação a 2008. Essa queda decorreu principalmente do efeito não recorrente conforme mencionado no parágrafo anterior. Excluindo-se o efeito não recorrente, o Lucro Líquido em 2009 atingiu R$ 722.964 mil, apresentando um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.Dívida

Em 2009, a dívida bruta da CCR cresceu 35,3% em relação ao ano de 2008. Do total da dívida, o montante deno-minado em moeda local representava, em 2009, 78,5%, e o montante da dívida com vencimento em longo prazo representava 80,4%, comparado a 90,3% e 52,7%, respectivamente, no ano de 2008. O crescimento da dívida foi devido principalmente a dívida subordinada de R$ 347.000 mil da concessionária NovaDutra (julho/09), emissão de debêntures da CCR holding no valor de R$ 598.000 mil (agosto/09) e a contratação de fi nanciamento de longo prazo para a concessionária RodoAnel nos valores de R$ 750.000 mil (outubro/09) e US$ 500.000 mil (dezembro/09).InvestimentosNo acumulado do ano de 2009 foram investidos 23,6% a mais do que no ano de 2008, conforme previsto nos cronogramas de investimentos das concessionárias. As concessionárias que mais investiram foram AutoBAn, No-vaDutra e ViaOeste, representando respectivamente 28,3%, 17,6% e 24,2% do total investido. A AutoBAn investiu principalmente nas obras do Complexo Anhangüera e nas Marginais de Campinas e Sumaré. A NovaDutra investiu na implantação das marginais do Rio de Janeiro (km 169 a 172,5), na recuperação geral do pavimento e sinaliza-ção. A Concessionária ViaOeste investiu principalmente no Complexo Cebolão, remodelação do trevo de Jandira e reconfi guração das praças de pedágio do Km 18 e 20.DividendosA Administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus acionistas referentes ao exercício de 2009 de R$ 0,23 por ação, totalizando R$ 101,5 milhões, montante a ser submetido à aprovação da As-sembléia Geral Ordinária (AGO). Considerando-se a antecipação de dividendos pagos em 30 de setembro de 2009 de R$ 1,16 por ação, teremos como resultado um “payout” de 89,7%, referente ao exercício fi scal de 2009.

5. Destaques do ano de 2009No dia 9 de fevereiro de 2009, a CCR anunciou um Compromisso de Compra e Venda, irrevogável e irretratável, para aquisição de 45% do capital social da Controlar S/A. O valor fi nal ajustado da aquisição foi de R$ 142.067 mil.No dia 4 de maio de 2009, a CCR anunciou um Compromisso de Compra e Venda, irrevogável e irretratável, para a venda de sua participação de 10% do capital social da empresa Northwest Parkway, LLC pelo valor de US$ 29.143 mil.No dia 30 de setembro de 2009, a CCR efetuou o pagamento de dividendos intermediários aos seus acionistas no valor de R$ 1,16 por ação, totalizando R$ 467.599 mil.No dia 22 de outubro de 2009, a CCR realizou oferta primária de ações com a emissão de 38.295.000 de ações ordinárias, incluindo 15% do lote suplementar – “Green Shoe” - ao valor de R$ 33,00 por ação, totalizando uma captação líquida para a companhia no valor de R$ 1.234.000 mil para fi nanciar o desenvolvimento de novos negó-cios dentro do curso ordinário de nossas atividades e conforme nosso objeto social.No dia 27 de novembro de 2009, a CCR realizou o 5º CCR Day.No dia 3 de dezembro de 2009, a Companhia concluiu a contratação de fi nanciamento de longo prazo para a Concessionária do RodoAnel Oeste, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e Bancos Comerciais no valor total de U$ 500.000 mil. Responsabilidade CorporativaEm 2009, ano em que a CCR completou 10 anos, a empresa continuou contribuindo para o desenvolvimento socio-econômico de suas regiões, investindo mais de R$ 8 milhões em projetos e ações sustentáveis, que benefi ciaram milhares de usuários, moradores das cidades cortadas pelas suas rodovias e também a população em geral. Esses recursos viabilizaram mais um ano dos programas Estrada para a Cidadania e Estrada para a Saúde, o apoio aos projetos esportivos voltados à popularização do esporte como instrumento social, os projetos culturais Cine Tela Brasil e Circo Roda Brasil e uma ação inovadora em comemoração ao ano especial: a Festa do Teatro. As principais ações de responsabilidade corporativa desenvolvidas e patrocinadas pelo Grupo CCR em 2009 estão descritas a seguir:CCR Cultura nas EstradasA política cultural CCR Cultura nas Estradas tem o objetivo de apoiar a produção e distribuição de bens culturais genuinamente brasileiros para um público que nem sempre tem acesso a manifestações artísticas de qualidade, por meio do patrocínio de projetos itinerantes e regionais. Em 2009, foram investidos R$ 4,3 milhões nos diversos projetos culturais apoiados pelo Grupo CCR.Os dois carros-chefe do CCR Cultura nas Estradas são o Cine Tela Brasil e o Circo Roda Brasil. Ambos atualmente viajam todos os anos pelas rodovias do Grupo CCR, oferecendo cultura, lazer e entretenimento às comunidades lindeiras. O Cine Tela Brasil é a primeira sala de cinema itinerante do País. Iniciativa dos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolog-nesi, o projeto é apoiado pela CCR desde 2004 e, em seis anos, já foi visto por aproximadamente 550 mil pessoas, que moram nas cidades próximas às rodovias administradas pelas concessionárias do Grupo CCR. Reconhecido por seu sucesso de público e crítica, o projeto Circo Roda Brasil nasceu em 2006, quando o Grupo CCR decidiu investir na modernização da arte circense do Brasil, por meio do patrocínio à iniciativa dos grupos Parlapatões e Pia Fraus. Assim como em 2008, o Circo Roda Brasil viajou pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná com o espetáculo Oceano. Mas a grande novidade de 2009 no âmbito cultural foi a pioneira e inovadora Festa do Teatro. Idealizada e patro-cinada pela CCR, distribuiu mais de 30 mil ingressos para cerca de 100 peças em cartaz na cidade de São Paulo durante 10 dias do mês de junho. Responsabilidade social, ambiental e esportivaOs projetos sociais, ambientais e esportivos continuaram no radar do Grupo CCR em 2009, benefi ciando usuários e comunidades lindeiras. Novos projetos foram implementados e outros ampliados. Veja, a seguir, algumas dessas ações: Estrada para a Saúde Atentas às difi culdades do caminhoneiro em cuidar de sua saúde e aos riscos de acidentes decorrentes de pro-blemas como sono e automedicação, as concessionárias CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, CCR NovaDutra e CCR RodoNorte realizam o programa Estrada para a Saúde. O programa é a união de todos os projetos de saúde realizados pelas concessionárias do Grupo CCR e oferece acompanhamento contínuo aos caminhoneiros, por meio de exames médicos, tratamento odontológico e serviços gratuitos, além de orientações preventivas para melhorar sua qualidade de vida e bem-estar. Em 2009, o Estrada para a Saúde realizou mais de 13 mil atendimentos. Trailer OdontológicoO projeto das concessionárias CCR NovaDutra, CCR AutoBAn e CCR ViaOeste oferece atendimento odontológico gratuito aos caminhoneiros e reforça a importância das práticas de higiene bucal com o objetivo de reduzir os níveis atuais de cáries e doenças periodontais, bem como a ampliar o acesso desses profi ssionais ao tratamento. Em 2009, realizou cerca de 4.500 atendimentos. Estrada para a Cidadania O programa dissemina informações sobre segurança de trânsito e cidadania entre os alunos de 3ª e 4ª séries das redes públicas de ensino fundamental nas cidades lindeiras. Realizado pelas concessionárias CCR AutoBAn, CCR No-vaDutra e CCR ViaOeste, o Estrada para a Cidadania envolve educadores e crianças na faixa etária entre 8 e 11 anos. Em 2009, o programa foi aplicado em 66 cidades, benefi ciando diretamente 155 mil alunos e quase 6 mil educa-dores. Desde a criação do projeto, em 2002, mais de 750 mil crianças tiveram a oportunidade de aprender noções sobre segurança no trânsito, transformando-se em agentes disseminadores de conhecimento e valores sobre a preservação da vida. Para 2010, a grande novidade será a expansão do projeto para as concessionárias CCR Ponte, CCR ViaLagos, CCR RodoNorte e CCR RodoAnel. Site Viva o TrânsitoA CCR NovaDutra mantém, em parceria com o Denatran, o site Viva o Trânsito (www.vivaotransito.com.br), com o objetivo de multiplicar o acesso ao conteúdo do programa Estrada para a Cidadania. Em 2009, o site foi reformu-lado e recebeu mais de 4 mil visitas.Programa Parto Humanizado Realizado pela concessionária CCR RodoNorte, o programa visa auxiliar os municípios na luta pela redução da mortalidade infantil. Para isso, a empresa motiva as gestantes para a realização do pré-natal, presenteando com um enxoval as mães que comprovam a realização de, no mínimo, seis consultas na rede pública de saúde nas cidades de Ponta Grossa, Apucarana, Piraí do Sul, Ortigueira e Imbaú. Em 2009, o programa Parto Humanizado benefi ciou mais de 3 mil gestantes. O programa, reconhecido e aprovado no Paraná, contribuiu com a redução de 50% no índice de mortalidade infantil em uma série de municípios do Estado do Paraná, como Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais. Gincana da Qualidade Além dos projetos sociais voltados à saúde do caminhoneiro e da gestante, a CCR RodoNorte realiza anualmente o programa Gincana da Qualidade, evento que incentiva os colaboradores e parceiros da concessionária para a arrecadação de alimentos e brinquedos. Em 2009, mais de 360 pessoas foram envolvidas pelo trabalho de sensi-bilização desenvolvido pela CCR RodoNorte e mais de 38 toneladas de alimentos foram doadas para a coordenação da Campanha do Natal Sem Fome, em Ponta Grossa.Voluntários da VidaA concessionária CCR AutoBAn motiva seus colaboradores a participar de uma causa nobre: a doação de sangue. Em 2009, foram mais de 400 doadores, que benefi ciaram cerca de 1.600 pessoas. Projeto SacoLona O material que antes servia para a divulgação de campanhas educativas e informação dos usuários atendidos pela concessionária CCR RodoNorte agora é transformado em bolsas customizadas, nécessaires, estojos escolares, bolsas universitárias, aventais, sacolas de feira, entre outros. Os objetivos do projeto são a geração de emprego e renda para cerca de 60 profi ssionais que integram a Associação para a Produção de Sacolas Retornáveis (Aprosar) e a destinação ecologicamente correta para as lonas utilizadas

pela concessionária.Instituto Caminhos para a Vida O Instituto Caminhos para a Vida, promovido pelas concessionárias CCR Ponte e CCR ViaLagos, atua em quatro frentes distintas: a Escola de Vida, com foco em jovens de 15 a 19 anos, sob risco social; a Requalifi cação Profi s-sional, voltada para adultos, principalmente, desempregados; a Consciência Comunitária, na qual são desenvolvidas ações sócio-ambientais em comunidades carentes; e o Instituto Solidário, voltado para o apoio material e afetivo em instituições de caridade. Em 2009, foram investidos mais de R$ 210 mil na Escola de Vida e a Requalifi cação Profi ssional do Instituto. Menor Aprendiz A CCR tem ainda importante parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), com o projeto Menor Aprendiz. Todos os anos, a CCR abre suas portas e contrata esses profi ssionais para atuar nas empresas do grupo. Programa Na Mão Certa A CCR, ao lado de outras grandes empresas, líderes em seus setores de atuação, decidiu abraçar uma causa extremamente delicada: o combate à exploração sexual de menores. O Programa Na Mão Certa, idealizado pelos institutos WCF-Brasil e Ethos, quer mobilizar toda a sociedade civil em prol da causa. Estão sendo adotadas diver-sas estratégias para a busca de soluções mais efi cazes, como a criação de um Pacto Empresarial, além de ações voltadas especifi camente para os caminhoneiros.Programa de Inclusão de Pessoas com Defi ciência O programa, iniciado em 2007 e realizado também em 2009, tem o objetivo de Incluir nas empresas do Grupo CCR pessoas portadoras de necessidades especiais. Além disso, busca capacitar e preparar esses profi ssionais para o mercado de trabalho. Caravana do Esporte Coordenado pela ex-jogadora de vôlei, Ana Mozer, o programa visa utilizar o potencial do esporte como elemento de transformação social. As ações do programa são decididas de acordo com as características de cada município e envolvem a realização de ofi cinas de vários esportes para jovens e educadores; palestras especializadas para os educadores e exibição de vídeos educativos; ofi cinas para confecção de redes, raquetes e bolas; e a doação de material esportivo para as comunidades. Em 2009, o Caravana do Esporte benefi ciou cerca de 310 mil crianças, de diversas cidades cortadas pelas rodovias do Grupo CCR. Rugby SocialPor meio de uma parceria fi rmada entre o São José Rugby Clube e a CCR NovaDutra, com base em Lei de Incentivo Fiscal do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), crianças e adolescentes da cidade têm a possibilidade de serem incluídos no projeto Rugby Social. A prática do esporte oferece iniciação esportiva para 150 meninos e meninas com idades entre sete e 17 anos, moradores de bairros carentes de São José dos Campos. Duas vezes por semana um transporte especial pega os participantes do projeto em seus bairros de origem e os leva para o Campo do Centro Poliesportivo, sede do Clube. Lá, eles têm uma hora de aula de ginástica em academia e duas horas de aulas teóricas, fundamentos e prática do rugby. Ao fi nal de cada aula, todos recebem refeição completa e são levados de volta para suas casas.Asfalto Ecológico As rodovias administradas pela CCR RodoNorte utilizam o Asfalto Ecológico, produzido por meio da utilização de pneus que anteriormente eram descartados. Entre os benefícios gerados pela tecnologia, além da questão ecológi-ca, estão o aumento da segurança, a diminuição de ruídos e o aumento na vida útil do pavimento. Em 2009, a CCR RodoNorte investiu cerca de R$ 12 milhões no projeto. Manejo de Animais Silvestres Todas as concessionárias do Grupo CCR realizam com sua equipe de atendimento o treinamento para o manejo adequado dos animais silvestres. O resultado é o menor índice de acidentes nas rodovias, melhor colaboração com a Polícia Militar Ambiental e a contribuição com a preservação da fauna e fl ora da região.

6. Gestão de Pessoas no Grupo CCRA CCR acredita na capacidade criativa, realizadora e transformadora do ser humano, o que motiva a realização de um trabalho em equipe, levando a organização a superar desafi os e limites. Fundamentada nesta crença, a empresa desenvolveu uma política de Gestão de Pessoas, por meio da qual oferece subsídios para promover o crescimento de seus profi ssionais, de maneira sólida e responsável. Os resultados desse conjunto de iniciativas demonstram o aumento de satisfação dos colaboradores, que, em 31 de dezembro de 2009, já somavam 5.584 pessoas, localiza-das nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

7. Governança corporativaPrimeira empresa a ingressar no Novo Mercado, o segmento mais exigente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a CCR continuou acessando, em 2009, o mercado de capitais como uma plataforma para seu crescimento qualifi cado. Em novembro, a empresa concluiu sua terceira oferta pública de ações na Bovespa, arrecadando R$ 1,234 bilhão. Com a operação, colocou mais de 38 milhões de novas ações no mercado, aumentando o percentual de ações em circulação para 34,78%, muito além do exigido pelo Novo Mercado. Além disso, o montante negociado diariamente na Bovespa subiu de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões. Ações como esta, realizadas durante todo o ano, mostraram mais uma vez que a governança corporativa é um dos grandes diferenciais da CCR e uma das razões que explicam o sucesso da empresa perante os investidores e o mercado internacional. O pioneirismo que marcou o ingresso da empresa no mais alto nível de governança da Bovespa é visto também dentro de casa. A CCR foi a primeira empresa brasileira a instituir um Comitê de Governança, cuja principal função é avaliar o desempenho dos membros do Conselho de Administração. Isso demonstra o total comprometimento da Companhia e de seus administradores com a transparência e as melhores práticas. Há ainda outros pontos em que a CCR é considerada exemplo mundial. A administração é profi ssional e desvin-culada das empresas controladoras. Os acionistas têm participações equilibradas, não havendo qualquer veto ou aprovação singular por qualquer dos controladores (quorum especial de 67% para determinadas matérias). Além disso, a empresa informa regularmente a Bovespa todos os contratos assinados com partes relacionadas. Para que isso ocorra de forma transparente e efi ciente, o Plano de Investimentos do Grupo CCR é previamente aprovado para cada um dos negócios e a aplicação dos recursos são fi nanciadas por terceiros que, constantemente, fi scalizam os preços e a execução por meio de engenheiros e empresas especializadas. Maiores informações e detalhes sobre a atuação da CCR no âmbito da governança corporativa podem ser encontra-dos em nosso site, por meio do endereço www.grupoccr.com.br/ri.

8. PerspectivasA CCR continua a trabalhar com a estratégia de capturar sinergias por meio da otimização administrativa do conjun-to de seus negócios, com refl exos positivos em suas margens operacionais.A Companhia entende que seu crescimento de tráfego nas rodovias em que opera deverá, em geral, acompanhar o crescimento do PIB brasileiro. Adicionalmente, a administração continua em busca de novas oportunidades de negó-cios nos mercados nacional e internacional - primário e secundário - de concessões rodoviárias e metro-ferroviárias.

9. AgradecimentosFinalizando, queremos expressar os nossos agradecimentos aos usuários, acionistas, instituições governamentais, fi nanciadores, prestadores de serviços e todos os colaboradores da CCR.

10. Considerações FinaisEm atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos da auditoria externa.Em nosso relacionamento com Auditor Independente, buscamos avaliar o confl ito de interesses com trabalhos de não-auditoria com base no seguinte: o auditor não deve (a) auditar seu próprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses.As demonstrações fi nanceiras da Companhia de Concessões Rodoviárias – CCR aqui apresentadas estão de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações fi nanceiras auditadas. As informações não fi nanceiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos audi-tores independentes.

11. Cláusula CompromissóriaA CCR está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social.

12. Declaração da DiretoriaEm observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no parecer da KPMG Auditores Independentes, emitido nesta data, e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2010.

A Administração.

Balanços PatrimoniaisEm 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais)

Relatório da Administração

Controladora Consolidado ___________________ ____________________Ativo Nota 2009 2008 2009 2008 ________ ________ ________ ________Circulante Disponibilidades 5 1.510.938 775.133 2.121.145 1.037.871 Conta reserva 26 - - 1 1.771 Contas a receber de clientes 6 - 82 135.864 103.912 Partes relacionadas 11 535.755 2.847 97.977 74.672 Dividendos e juros sobre o capital próprio 193.021 360.329 - - Imposto a recuperar 7 34.927 22.441 59.573 46.328 Impostos diferidos 8a - - 24.398 19.756 Pagamentos antecipados relacionados à concessão 9 - - 68.036 34.360 Contas a receber com operações de derivativos 24 - - 1.797 18.262 Despesas antecipadas e outras 10 2.339 2.262 26.828 34.597 _________ _________ _________ _________Total do ativo circulante 2.276.980 1.163.094 2.535.619 1.371.529 _________ _________ _________ _________

Não circulante Realizável a longo prazo Conta reserva 26 - - 1.538 657 Partes relacionadas 11 3.626 2.833 1.902 1.109 Imposto a recuperar 7 62.342 46.333 62.355 46.333 Impostos diferidos 8a - - 39.548 23.812 Pagamentos antecipados relacionados à concessão 9 - - 2.037.988 1.043.340 Contas a receber com operações de derivativos 24 - - 32.544 33.598 Despesas antecipadas e outras 10 154 10 8.892 8.232 _________ _________ _________ _________ 66.122 49.176 2.184.767 1.157.081 _________ _________ _________ _________ Investimentos 12 1.848.148 1.438.006 - 63.927

Imobilizado 13 1.478 1.046 3.754.529 3.160.201

Intangível 14 10.781 17.528 528.281 431.555

Diferido - - 81.633 86.282 _________ _________ _________ _________Total do ativo não circulante 1.926.529 1.505.756 6.549.210 4.899.046 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do ativo 4.203.509 2.668.850 9.084.829 6.270.575 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Controladora Consolidado ___________________ ____________________Passivo Nota 2009 2008 2009 2008 ________ _________ ________ _________Circulante Financiamentos e empréstimos 15 - - 612.574 1.144.078 Debêntures 16 59.536 352.700 371.955 617.755 Contas a pagar com operações de derivativos 24 - - 23.432 765 Fornecedores 2.744 4.646 229.350 159.625 Arrendamento mercantil 21b 118 - 1.345 - Impostos e contribuições a recolher 18a 248 321 48.635 43.098 Impostos e contribuições parcelados 18b 12 - 44.872 20.182 Imposto de renda e contribuição social - - 7.939 18.197 Impostos diferidos 8a - - 19.561 6.730 Obrigações sociais e trabalhistas 3.777 3.439 42.901 43.402 Partes relacionadas 11 17.410 18.056 93.670 56.204 Dividendos e juros sobre o capital próprio 22 101.523 141.085 109.241 143.506 Provisão para contingências 20 - - 1.785 2.496 Obrigações com o poder concedente 27a - - 11.330 8.568 Outras contas a pagar 19 72 74 30.239 38.589 _________ _________ _________ _________Total do passivo circulante 185.440 520.321 1.648.829 2.303.195 _________ _________ _________ _________Não circulante Financiamentos e empréstimos 15 - - 1.230.352 340.314 Debêntures 16 1.119.577 558.470 2.819.624 1.619.946 Contas a pagar com operações de derivativos 24 - - 2.030 - Arrendamento mercantil 21b 237 - 1.849 - Impostos e contribuições a recolher - parcelados 18b 175 408.394 339.827 Impostos diferidos 8a - - 26.030 32.049 Provisão para contingências 20 - - 12.486 6.998 Provisão para passivo a descoberto 12b 8.300 - - - Obrigações com o poder concedente - obras a executar 27d - - 9.546 10.254 Partes relacionadas 11 10.890 10.633 10.890 10.633 Outras contas a pagar 19 900 899 3.333 3.752 _________ _________ _________ _________ 1.140.079 570.002 4.524.534 2.363.773 _________ _________ _________ _________ Participações de acionistas não controladores - - 33.476 25.080 _________ _________ _________ _________Total do passivo não circulante 1.140.079 570.002 4.558.010 2.388.853 _________ _________ _________ _________Patrimônio líquido Capital social 22 2.026.108 791.761 2.026.108 791.761 Ajuste acumulado de conversão 22 (2.827) (2.499) (2.827) (2.499) Reservas de lucros 22 854.709 789.265 854.709 789.265 _________ _________ _________ _________ 2.877.990 1.578.527 2.877.990 1.578.527 _________ _________ _________ _________Total do passivo e patrimônio líquido 4.203.509 2.668.850 9.084.829 6.270.575 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações de ResultadosExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado ______________________ ____________________ Nota 2009 2008 2009 2008 __________ _________ ________ _________Receita operacional bruta 67.976 66.883 3.387.330 2.951.577

Deduções da receita bruta (2.378) (2.618) (297.993) (217.363) __________ _________ ________ _________

Receita operacional líquida 65.598 64.265 3.089.337 2.734.214

Custos dos serviços prestados Depreciação e amortização (22) (9) (372.191) (313.432) Serviços (12.744) (16.005) (306.225) (278.617) Custo da outorga - - (267.213) (202.983) Custo com pessoal (16.679) (14.154) (175.774) (145.814) Materiais, equipamentos e veículos (5.281) (5.786) (41.149) (38.652) Outros (1.173) (2.099) (92.319) (78.940) __________ _________ ________ _________ (35.899) (38.053) (1.254.871) (1.058.438) __________ _________ ________ _________Lucro bruto 29.699 26.212 1.834.466 1.675.776Receitas (despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas (71.103) (85.803) (318.332) (279.252) Despesas financeiras 23 (131.760) (33.281) (787.977) (440.952) Receitas financeiras 23 118.752 48.956 365.826 187.954 Outras despesas operacionais (6.742) (7.693) (36.960) (28.622) Resultado de equivalência patrimonial 12 695.718 765.195 - - __________ _________ ________ _________Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 634.564 713.586 1.057.023 1.114.904 Imposto de renda e contribuição social - Correntes 8b - - (428.709) (374.318) Imposto de renda e contribuição social - Diferidos 8b - - 13.559 (17.810) _________ _________ _________ _________Lucro líquido antes da participação de acionistas não controladores 634.564 713.586 641.873 722.776

Participação de acionistas não controladores - - (7.309) (9.190) __________ _________ ________ _________

Lucro líquido do exercício 634.564 713.586 634.564 713.586 __________ _________ ________ _________ __________ _________ ________ _________

Lucro líquido por ação (em reais - R$) 1,44 1,77 _________ _________ _________ _________

Quantidade de ações ao final do exercício (em unidades) 441.396.800 403.101.800 __________ __________ __________ __________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

1. CONTEXTO OPERACIONALViabilizar soluções de investimentos e serviços em infraestrutura. Essa é a principal contribuição da CCR - Com-panhia de Concessões Rodoviárias (Companhia) para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A CCR, um dos maiores grupos privados de concessões de rodovias do mundo, tem como objeto social participar em empresas que possuam concessão de exploração de rodovias, assim como em empresas prestadoras de servi-ços relacionados à operação de rodovias, vias urbanas, pontes, túneis, infraestruturas metroviárias e inspeção ambiental veicular.Fazem parte do Grupo CCR as seguintes empresas: • Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. (CCR NovaDutra)• Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. (CCR AutoBAn)• Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A. (CCR ViaLagos)• Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. (CCR Ponte)• Concessionária de Rodovias Integradas S.A. (CCR RodoNorte)• Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo S.A. (CCR ViaOeste)• Concessionária do Rodoanel Oeste S.A. (CCR RodoAnel)• Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. (ViaQuatro)• Companhia de Participações em Concessões (CPC)• Parques Serviços Ltda. (Parques)• Actua Serviços Compartilhados Ltda. (Actua Serviços)• Actua Assessoria Ltda. (Actua Assessoria)• Engelog Centro de Engenharia Ltda. (EngeLog)• Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. (STP)• Companhia de Participações em Concessões de Infra-Estrutura (CPCI)• Companhia de Participações em Concessões de Serviços Públicos (CPCSP)• Companhia de Concessões Rodoviárias México S. de R.L de C.V. (CCR México)• CCR - USA, LLC. (CCR Estados Unidos)Concessões do Grupo CCRA CCR é responsável por 1.922,6 quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, sendo que em 1.832,02 quilômetros é responsável pela administração e em 90,58 quilô-metros pela conservação e manutenção. As rodovias estão sob a gestão das concessionárias Ponte, NovaDutra, ViaLagos, RodoNorte, AutoBAn, ViaOeste, Renovias e RodoAnel Oeste. Além disso, quando do início das operações da concessionária ViaQuatro, a CCR passará a administrar, também, 12,8 quilômetros de malha metroviária, no Estado de São Paulo.Veja, a seguir, mais detalhes das concessões do Grupo CCR: CCR NovaDutra: Rodovia BR-116/RJ/SP (Via Dutra) entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, num total de 402,2 km. O prazo do contrato de concessão vai até fevereiro de 2021; CCR AutoBAn: Sistema Anhanguera-Bandeirantes, composto pelas rodovias SP-330 e SP-348, entre São Paulo e Limeira, sendo responsável pela administração (operação, conservação e manutenção) de 316,8 quilômetros, e manutenção-conservação de 5,9 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até dezembro de 2026; CCR ViaLagos: Ligação viária entre os municípios de Rio Bonito, Araruama e São Pedro da Aldeia, abrangendo as rodovias RJ-124 e RJ-106, totalizando 56 km. O prazo do contrato de concessão vai até janeiro de 2022;CCR Ponte: Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói), totalizando 23,3 km. O prazo do contrato de concessão vai até maio de 2015; CCR RodoNorte: Rodovia BR-376, de Apucarana a São Luís do Purunã; Rodovia BR-277, entre São Luís do Purunã e Curitiba; PR-151, de Jaguariaíva a Ponta Grossa; e BR-373, entre Ponta Grossa e o Trevo do Caetano, sendo responsável pela administração (operação, conservação e manutenção) de 487,5 quilômetros, e manutenção-conservação de 80,28 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até novembro de 2021;CCR ViaOeste: Rodovias SP-280 Castello Branco, SP-270 Raposo Tavares, SP-075 Senador José Ermírio de Moraes e SP-091 Dr. Celso Charuri, entre a capital e o oeste do Estado de São Paulo, sendo responsável pela administração (operação, conservação e manutenção) de 168,62 quilômetros, e manutenção-conservação de 4,4 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até dezembro de 2022;CCR RodoAnel: Trecho oeste do RodoAnel Mário Covas, interligação entre os corredores de acesso à cidade de São Paulo (SP-348, SP-330, SP-280, SP-270 e BR-116), numa extensão total de 32 km. O prazo do contrato de concessão vai até junho de 2038. ViaQuatro: Operação e manutenção da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, totalizando 12,8 km. A empresa está em fase pré-operacional, com previsão de início das operações no primeiro semestre de 2010. O prazo do contrato de concessão vai até novembro de 2038, podendo ser prorrogado até 2041.Renovias (através da Controlada CPC): responsável pela administração das rodovias SP-215, SP-340, SP-342, SP-344, e SP-350, entre Campinas e o Sul de Minas Gerais, com extensão de 345,6 km. O prazo do contrato de concessão vai até maio de 2022.Controlar (através da Controlada CPC): A Controlar é uma concessionária de serviços públicos municipais que detém, até abril de 2018, a concessão para implantação e execução do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso do Município de São Paulo. Outras empresas do GrupoAlém destas concessões, a CCR possui participação nas seguintes empresas:Companhia de Participações em Concessões (CPC): A controlada tem participação de 99% da CCR e de 1% da Actua Assessoria Ltda. Seu objetivo é participar do capital de outras sociedades.A CPC detém 40% do capital social da Renovias, concessionária responsável, até maio de 2022, pelas rodovias SP-215, SP-340, SP-342, SP-344, e SP-350 do Estado de São Paulo. A CPC e a Brisa firmaram, em fevereiro de 2009, Contrato de Compra e Venda de Ações sob Condições Suspensivas, com a empresa CS Participações Ltda. seus acionistas e respectiva controlada BR Inspeções S.A. para aquisição de 45% do capital social da Controlar pela CPC e 10% pela Brisa, correspondente a 50% das ações ordinárias (CPC) e 100% das ações preferenciais (Brisa). Em 13 de agosto de 2009 foi concluída a compra da Controlar, tendo sido pago pela CPC o montante total de R$ 142.067.Actua Serviços Compartilhados Ltda., Actua Assessoria Ltda., Engelog Centro de Engenharia Ltda. e Parques Serviços Ltda. que têm por objetivo a prestação de serviços às empresas controladas da Companhia.Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A (Grupo STP) e suas controladas Centro de Gestão de Meios de Paga-mento S.A. e Sociedade de Gestão de Meios de Pagamento Ltda., cujo objetivo é operar os serviços de pagamento automático de pedágios e estacionamentos. Atualmente presta serviços nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A CCR detém 38,25% do capital social da STP.Companhia de Concessões Rodoviárias México S. de R.L de C.V. cujo objetivo principal é prospectar, em territó-rio mexicano, os mercados de concessões rodoviárias e de infraestrutura de trens subterrâneos (metrô). Atualmen-te esta controlada não detém nenhum contrato de concessão.CCR - USA, LLC, cujo objetivo principal é prospectar negócios de concessão nos Estados Unidos da América. Em 04 de maio de 2009, a controlada firmou Contrato de Compra e Venda de Ações com a Brisa - Autoestradas de Portugal S.A. (“Brisa”), para a venda da totalidade da sua participação, correspondente a 10% do capital social na empresa Northwest Parkway, LLC, no valor de US$ 29.143 mil, o que resultou em um ganho de US$ 1.789 mil, integralmente liquidados em 05 de maio de 2009. A Northwest Parkway é a concessionária responsável pela exploração da concessão de aproximadamente 14 km que integra o anel viário da cidade de Denver, no estado do Colorado, EUA. Consequentemente, após a alienação deste investimento a controlada passou a não deter nenhum contrato de concessão.CPCI (Companhia de Participações em Concessões de Infra-Estrutura) e CPCSP (Companhia de Participações em Concessões de Serviços Públicos), ambas com participação de 99% da CCR e de 1% da Actua Serviços Com-partilhados Ltda. As empresas foram criadas com objetivo de participação no capital de outras sociedades. Sobre o negócioAs concessões rodoviárias do Grupo CCR consistem na exploração de rodovias/ponte mediante arrecadação de pedágio e, em extensão limitada, receitas provenientes da exploração da faixa de domínio ao redor das rodovias. As concessionárias são responsáveis por reparar, ampliar, conservar, manter e operar estas rodovias. Como parte do contrato de concessão, os Poderes Concedentes transferiram às concessionárias os imóveis e demais bens que estavam em seu poder até a assinatura do contrato de concessão, sendo responsabilidade dessas zelar pela integridade dos bens que lhes foram cedidos, além de fazer novos investimentos para a construção ou melhorias das rodovias e da ponte.O Grupo CCR detém a concessão metroviária para exploração da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo, por um período de trinta anos. A concessão é no regime de parceria público-privada pela qual há o pagamento, pelo Poder Concedente, de contraprestações pecuniárias. A concessionária é responsável pelo fornecimento dos trens e sistemas (sinalização, comunicação e controle) e o Poder Concedente pela infraestrutura metroviária.Além das concessões de rodovias, ponte e infraestrutura metroviária, o Grupo CCR, por meio de sua controlada Controlar (controle compartilhado), detém a concessão municipal para prestar os serviços públicos relativos ao programa de inspeção ambiental veicular do município de São Paulo. A concessão contempla a implantação dos Centros de Inspeção e a realização da inspeção obrigatória de veículos licenciados no município, leves e pesados, com motores do Ciclo Otto e Ciclo Diesel.Os contratos de concessão não incluem cláusulas de renovação, com exceção da ViaLagos, Controlar e ViaQuatro. A extensão do prazo de concessão pode ocorrer em caso de necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato pactuado entre as partes.No final do período de concessão de rodovias, ponte e infraestrutura metroviária, retornam ao Poder Concedente to-dos os direitos, privilégios e bens adquiridos, construídos ou transferidos no âmbito do contrato de concessão. As concessionárias terão direito ao ressarcimento relativo aos investimentos necessários para garantir a continuidade e atualidade dos serviços abrangidos pelo contrato de concessão, desde que ainda não tenham sido depreciados, e cuja implementação devidamente autorizada pelo Poder Concedente tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo de concessão.Os contratos de concessão determinam reajustes anuais das tarifas básicas de acordo com fórmulas específicas neles descritas e são baseadas em índices de inflação também especificados nos contratos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa. ApresentaçãoAs demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpre-tações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 18 de fevereiro de 2010 foi autorizada pela Administração da Companhia a conclusão destas demonstrações financeiras.b. ReclassificaçõesReclassificações nos fluxos de caixa consolidadoAs reclassificações foram efetuadas para melhor apresentação de acordo com o pronunciamento técnico do CPC nº 03 - Demonstração dos fluxos de caixa, conforme abaixo demonstrado: Saldo 2008Itens apresentado Reclassificações Reclassficado ___________ _______________ ____________Atividades operacionais Ajuste do lucro do período Constituição e juros sobre contingências 4.136 (2.139) 1.997 Variação de ativos e passivos Contas a receber (28.336) 191 (28.145) Partes relacionadas (12.662) 2.843 (9.819) Despesas antecipadas outorga fixa (842.915) 2.749 (840.166) Despesas antecipadas e outras (10.555) 1.485 (9.070) Fornecedores 45.865 (1.496) 44.369 Obrigações sociais e trabalhistas 14.251 (1.516) 12.735 Impostos e contribuições a recolher e parcelados e provisão para imposto de renda e contribuição social 97.058 (2.136) 94.922 Obrigações com o poder concedente 7.977 (4.092) 3.885 Outras contas a pagar (17.803) (5) (17.808)Atividades de investimento Aquisição de investimentos (93) (18.207) (18.300) Pagamento pela compra de 40% da Concessionária Renovias S.A., líquido do caixa adquirido - (263.954) (263.954) Aquisição de ativo imobilizado (1.048.182) 116.310 (931.872) Aquisição de ativo intangível - 204.634 204.634 Atividades de financiamento Resgates/Aplicações na conta reserva (2.428) 1.830 (598) Captações 2.602.984 (36.497) 2.566.487

Capital Custos de Reservas Reservas de lucros Ajuste acumulado Lucros __________________________________ Nota social captação de capital Legal Retenção de lucros de conversão acumulados Total ____________ ____________ ____________ ____________ __________________ _________________ ________________ ____________Saldos em 1º de janeiro de 2008 571.234 - 220.527 - 821.417 (136) - 1.613.042Distribuição de dividendos - - - - (201.551) - - (201.551)Lucro líquido do exercício - - - - - - 713.586 713.586Ajustes acumulados de conversão - - - - - (2.363) - (2.363)Aumento de capital 220.527 - (220.527) - - - - -Destinações: Reserva legal - - - 35.679 - - (35.679) - Dividendos - - - - - - (544.187) (544.187) Reserva de retenção de lucros - - - - 133.720 - (133.720) - ____________ ____________ ____________ ____________ __________________ _________________ ________________ ____________Saldos em 31 de dezembro de 2008 791.761 - - 35.679 753.586 (2.499) - 1.578.527Distribuição de dividendos - - - - (129.750) - - (129.750)Lucro líquido do exercício - - - - - - 634.564 634.564Ajustes acumulados de conversão - - - - - (328) - (328)Aumento de capital 22 a 1.263.734 (29.387) - - - - - 1.234.347Destinações: Reserva legal 22 c - - - 31.728 - - (31.728) - Dividendos intermediários 22 d - - - - - - (337.849) (337.849) Dividendos propostos (101.521) (101.521) Reserva de retenção de lucros 22 c - - - - 163.466 - (163.466) - ____________ ____________ ____________ ____________ __________________ _________________ ________________ ____________Saldos em 31 de dezembro de 2009 2.055.495 (29.387) - 67.407 787.302 (2.827) - 2.877.990 ____________ ____________ ____________ ____________ __________________ _________________ ________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ __________________ _________________ ________________ ____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado ___________________ ____________________ 2009 2008 2009 2008 ________ _________ ________ _________Receitas Serviços prestados 67.976 66.883 3.387.330 2.951.577Insumos adquiridos de terceiros Custos dos serviços prestados (19.034) (23.731) (430.323) (308.787) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (20.919) (47.068) (179.453) (250.201) ________ _________ ________ _________Valor (reduzido) adicionado bruto 28.023 (3.916) 2.777.554 2.392.589 ________ _________ ________ _________Depreciação e amortização (7.177) (8.178) (425.551) (353.829)Valor (reduzido) adicionado líquido (consumido) gerado pela Companhia 20.846 (12.094) 2.352.003 2.038.760 ________ _________ ________ _________Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial 695.718 765.195 - - Receitas financeiras 118.752 48.956 365.826 187.954 ________ _________ ________ _________Valor adicionado total a distribuir 835.316 802.057 2.717.829 2.226.714 ________ _________ ________ _________ ________ _________ ________ _________Distribuição do valor adicionado Empregados Remuneração direta 49.651 37.786 201.082 172.738 Benefícios 6.652 5.392 44.560 35.129 FGTS 1.704 1.626 10.835 9.452 Outras 315 582 3.172 4.002 Tributos Federais 9.238 8.284 608.810 539.619 Estaduais - - 397 356 Municipais 336 498 160.168 98.231 Remuneração de capitais de terceiros Juros 130.743 32.562 762.698 437.513 Aluguéis 2.113 1.741 17.021 3.915 Outorga - - 267.213 202.983 Remuneração de capitais próprios Dividendos 439.370 544.187 439.370 544.187 Lucros retidos do exercício 195.194 169.399 195.194 169.399 Participação de acionistas não controladores nos lucros retidos - - 7.309 9.190 ________ _________ ________ _________ 835.316 802.057 2.717.829 2.226.714 ________ _________ ________ _________ ________ _________ ________ _________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações do Valor AdicionadoExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado ____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 ________ _________ _________ _________ (Reclassi- ficado)Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 634.564 713.586 634.564 713.586 Ajustes por: Imposto de renda e contribuição social diferidos - - (13.559) 17.810 Apropriação de despesas antecipadas - - 54.524 10.121 Ganho na alienação de investimento - - (3.714) - Depreciação e amortização 433 467 384.736 323.037 Baixa do ativo imobilizado, intangível e diferido 13 2 2.969 15.328 Amortização do ágio 6.744 7.711 40.815 30.792 Variação cambial sobre empréstimos, financiamentos e derivativos - - (107.219) 50.869 Variação monetária das obrigações com o poder concedente - - 304 165 Juros e variação monetária sobre debêntures, empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes 126.295 27.026 419.708 320.558 Juros sobre arrendamento mercantil financeiro 2 - 270 - Resultado de operações com derivativos - - 62.104 (42.884) Constituição e juros sobre contingências - - 8.032 1.997 Provisão para devedores duvidosos - - 7.071 7.534 Juros e variação monetária sobre mútuo com partes relacionadas (31.922) - 331 - Juros sobre impostos parcelados - - 3.405 3.002 Juros, multa e outros encargos sobre impostos parcelados - Lei 11.941 126 - 217.474 - Descontos obtidos sobre impostos parcelados - Lei 11.941 (38) - (111.828) - Participação dos minoritários - - 8.396 8.142 Equivalência patrimonial (695.718) (765.195) - - Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução dos ativos Contas a receber 82 (59) (38.600) (28.145) Partes relacionadas 3.604 (2.983) (23.304) (9.819) Impostos a recuperar (28.495) (9.387) (27.010) (27.653) Despesas antecipadas outorga fixa - - (1.082.848) (840.166) Despesas antecipadas e outras (221) (841) 7.473 (9.070) Aumento (redução) dos passivos Fornecedores (1.902) 2.907 68.798 44.369 Partes relacionadas 3.159 4.432 37.309 8.755 Obrigações sociais e trabalhistas 338 (18) (1.765) 12.735 Impostos e contribuições a recolher e parcelados e provisão para imposto de renda e contribuição social 26 131 (23.929) 94.922 Contingências - - (3.255) (1.361) Obrigações com o poder concedente - - 1.750 3.885 Outras contas a pagar (1) (25.699) (8.781) (17.808) ________ _________ _________ _________ Caixa líquido proveniente (usado nas) das atividades operacionais 17.089 (47.920) 514.221 690.701 ________ _________ _________ _________Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de investimentos (340.681) (307.137) 7.727 (18.300) Baixa pela alienação de investimento - - 59.586 - Pagamento pela compra de 45% da Controlar S.A., líquido do caixa adquirido - - (137.029) - Pagamento pela compra de 40% da Renovias Concessionária S.A., líquido do caixa adquirido - - - (263.954) Aquisição de ativo imobilizado (862) (244) (978.037) (931.872) Aquisição de ativo intangível (13) (19) (5.249) 204.634 Adiantamento para aquisição de imobilizado - - (322) (61.801) Reclassificação (constituição) de ativo diferido - - 392 (40.843) ________ _________ _________ _________Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (341.556) (307.400) (1.052.932) (1.112.136) ________ _________ _________ _________Fluxo de caixa das atividades de financiamento Resgates / Aplicações (conta reserva) - - 889 (598) Liquidação de operações com derivativos - - (2.711) (11.097) Contratação de derivativos - - (18.530) - Mútuos com partes relacionadas Captações (899.802) - 28.198 - Pagamentos 390.870 - (1.255) - Arrendamento Mercantil financeiro Captações 353 - 1.380 - Pagamentos - - (761) - Empréstimos, financiamentos e debêntures: Captações 593.418 781.423 5.158.302 2.566.487 Pagamentos (454.368) (52.571) (4.185.418) (1.274.953) Apropriação do custo da transação 2.598 551 10.929 3.743 Aumento de capital Integralização 1.263.734 - 1.263.734 - Custo de captação (29.387) - (29.387) - Dividendos: Pagos (608.682) (604.653) (603.385) (604.653) Recebidos 797.780 453.744 - - Juros sobre capital próprio recebidos 3.758 - - - ________ _________ _________ _________Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 1.060.272 578.494 1.621.985 678.929 ________ _________ _________ _________Aumento das Disponibilidades 735.805 223.174 1.083.274 257.494 ________ _________ _________ _________Demonstração do aumento das disponibilidades No início do exercício 775.133 551.959 1.037.871 780.377 No final do exercício 1.510.938 775.133 2.121.145 1.037.871 ________ _________ _________ _________ 735.805 223.174 1.083.274 257.494 ________ _________ _________ _________ ________ _________ _________ _________Divulgação suplementar às informações do fluxo de caixa Caixa pago durante o exercício Juros 86.690 15.071 383.235 258.033 Imposto de renda e contribuição social - - 420.338 250.934

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método IndiretoExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais)

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISApuração do resultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. A receita operacional é reconhecida quando da utilização pelos usuários das rodovias e da ponte e quando da pres-tação de serviços. Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa na sua realização. Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia use de julgamentos na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado, intangível e diferido, provisão para redução ao valor recuperável, provisão para devedores duvidosos, imposto de renda diferido ativo e passivo, provisão para contingências, mensuração de instrumentos financeiros e pagamentos baseados em ações. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto revisam as estimativas e as premissas trimestralmente.Instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros são classificados em: • Mensurados ao valor justo por meio do resultado: referem-se a ativos e passivos financeiros que são mantidos para negociação ou que são instrumentos financeiros derivativos (exceto instrumentos de hedge de fluxo de caixa definidos como efetivos) e que, no reconhecimento inicial, tenham sido assim classificados; • Mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e com vencimentos definidos, para os quais a Companhia tem a intenção positiva e capacidade financeira de manter até o vencimento. São valorizados pelo custo amortizado em contra partida do resultado;• Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos e determináveis, que não são cotados em mercado ativo e não estejam classificados como mantidos para negociação, disponíveis para venda, ou que tenham sido classificados inicialmente como mensurados ao valor justo por meio do resultado e são valorizados pelo custo amortizado em contra partida do resultado; • Disponíveis para venda: são ativos financeiros não derivativos que estão disponíveis para venda e não são classifi-cados nas outras categorias. Esses instrumentos são valorizados pelo seu valor justo, sendo as receitas decorrentes da valorização reconhecidas no resultado e o ajuste a valor de mercado em contas destacadas de patrimônio líquido, líquido dos efeitos fiscais.Custo de transação na emissão de títulosOs custos incorridos na captação de recursos junto a terceiros estão sendo apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base no método do custo amortizado, que considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amor-tizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno considera todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos efetuados ou a efetuar para a liquidação dessa transação.Moeda estrangeiraA Administração da Companhia definiu que sua moeda funcional é o real, de acordo com as orientações do CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deli-beração CVM nº 534.As transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas de avaliação ao valor justo, quando este é utilizado, e passa a compor o valor de registro contábil em reais destas transações, não se sujeitando a variações cambiais posteriores. Os ganhos e as perdas, decorrentes de variações de investimentos no exterior, são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido na conta de ajustes acumulado de conversão e reconhecidos no demonstrativo de resultado quando esses investimentos forem alienados total ou parcialmente. As demonstrações financeiras das controladas no exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e posterior-mente convertidas para a moeda funcional local, pela taxa de câmbio da data do fechamento. Ativos circulante e não circulanteContas a receber de clientesAs contas a receber de clientes referem-se, substancialmente, a receitas de pedágio eletrônico e acessórias, as quais são registradas pelo valor faturado, incluindo os respectivos impostos incidentes sobre o faturamento.A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos.Investimentos Os investimentos em controladas com participação no capital votante, superior a 20% ou com influência signi-ficativa e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial.Outros investimentos que não se enquadrem na categoria acima são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, se aplicável.As informações sobre os investimentos estão divulgadas na nota explicativa nº 12.Ativo imobilizado O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido das depreciações acumuladas. As principais melhorias são capitalizadas e os gastos com manutenção e reparos, quando incorridos, são debitados no resultado. Os custos com projetos de expansão, construção e melhorias, enquanto não finalizados, são contabi-lizados como imobilizações em andamento. A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideradas compatíveis com a vida útil e/ou o prazo de concessão, dos dois o menor. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobili-zado. Qualquer outro tipo de gasto, quando incorrido, é reconhecido no resultado como despesa.As principais taxas de depreciação estão demonstradas na nota explicativa nº 13.Ativos intangíveisOs direitos de uso e custos de desenvolvimento de sistemas informatizados são demonstrados ao custo de aquisi-ção, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear.Os ágios gerados na aquisição e aumento das participações em investidas com vida útil definida e fundamentados com base na expectativa de rentabilidade futura, são amortizados linearmente até o limite do prazo da concessão / contrato. Os ágios gerados na aquisição ou aumento de participações em negócios que não tenham vida útil definida não são amortizados.As taxas de amortização do intangível estão divulgadas na nota explicativa nº 14.Gastos Pré-operacionaisA partir de 1º de janeiro de 2009, os gastos pré-operacionais não podem mais ser capitalizados e, consequente-mente, passaram a ser registrados como despesas operacionais, com exceção daqueles que se qualificam como composição do custo dos ativos, a exemplo de custos de pessoal diretamente vinculado ao processo de aquisição e preparação dos ativos para funcionamento, bem como os juros de empréstimos relacionados à aquisição dos ativos enquanto estes estiverem em construção.Arrendamento mercantil • Arrendamento mercantil operacionalOs pagamentos efetuados sob um contrato de arrendamento operacional são reconhecidos como despesas no demonstrativo de resultados em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento, conforme nota explicativa nº 21.• Arrendamento mercantil financeiroDeterminados contratos de arrendamento mercantil transferem substancialmente para a Companhia os riscos e benefícios inerentes a propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrenda-mento financeiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva, conforme nota explicativa nº 21.Ativo DiferidoO ativo diferido refere-se às despesas pré-operacionais. A controlada RodoAnel e a controlada em conjunto Via-Quatro optaram por manter o saldo do ativo diferido existente até 31 de dezembro de 2008 até a sua realização total por meio de amortização ou baixa contra o resultado. Esses ativos são amortizados linearmente pelo prazo máximo de dez anos.Redução ao valor recuperávelOs ativos imobilizados e intangíveis têm seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicado-res de perda de valor. O ágio (goodwill) e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor testada anualmente, independentemente de haver indicadores de perda de valor.Passivos circulante e não circulanteOs passivos circulante e não circulante são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. ProvisõesUma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.Pagamentos baseados em açõesOs efeitos de pagamentos baseados em ações são calculados com base no valor justo e reconhecidos no balanço patrimonial e demonstração de resultados, à medida que as condições contratuais sejam atendidas.Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, considerando a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.Para as empresas tributadas no regime de lucro presumido, as alíquotas são as mesmas citadas acima, porém a base de cálculo é de 32% sobre a receita operacional bruta, acrescida das receitas financeiras.A Companhia considerou a adoção do Regime Tributário de Transição (RTT) para a apuração de imposto de renda e contribuição social. A opção definitiva e irretratável foi formalizada por ocasião da entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica em 2009 (ano base 2008).Os impostos ativos diferidos, decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças tem-porárias, foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e consideram o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentados em estudo técnico de viabilidade aprovado pelos órgãos da administração.Direito de concessãoA Companhia segue a prática contábil de não ativar o direito de outorga, tratando-o como uma espécie de arrenda-mento operacional (aluguel), não reconhecendo o passivo relativo às obrigações futuras de pagamentos de direito de outorga ao Poder Concedente, conforme divulgado nas notas explicativas nº 9 e nº 27. Essa prática, assim como a contabilização de todos os eventos contábeis relacionados, está sob a égide de decisão do Colegiado da CVM, ocorrida em novembro de 2002. As divulgações requeridas pelo Comunicado Técnico nº 03/03 do IBRACON, referendado pelo Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 01/2007 encontram-se descritas na nota explicativa nº 27. A Companhia adotará norma específica relativa a contratos de concessão, quando emitida pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis e homologada pela Comissão de Valores Mobiliários.Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidosDentro do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) diversos pronunciamentos, interpretações e orientações foram emitidos durante o ano de 2009 com aplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de comparação.A Companhia está em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos a esses pronunciamentos, interpre-tações e orientações, os quais poderão ter impacto relevante nas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamente às demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, bem como sobre os próximos exercícios. As demonstrações financeiras consolidadas do próximo exercício serão elaboradas conforme o CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme Instrução CVM 457 de 13.07.2007.

4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASAs demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Companhia, suas controladas e contro-ladas em conjunto a seguir relacionadas:

Porcentagem de participação __________________________ 2009 2008 ________ _______

Controladas• Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. 100,00 100,00Concessionária do Sistema Anhanguera - Bandeirantes S.A. 100,00 100,00Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A. 100,00 100,00Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. 100,00 100,00RodoNorte - Concessionária de Rodovias Integradas S.A. 85,92 85,92Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo - ViaOeste S.A. 100,00 100,00Companhia de Participações em Concessões (*) 99,00 99,00Concessionária do Rodoanel Oeste S.A. 95,00 95,00Parques Serviços Ltda. 85,92 85,92Actua Serviços Compartilhados Ltda. 99,90 99,90Actua Assessoria Ltda. 99,90 99,90Engelog Centro de Engenharia Ltda. 99,90 99,90CPCI - Companhia de Participações em Concessões de Infra-Estrutura 99,00 99,00CPCSP - Companhia de Participações em Concessões de Serviços Públicos 99,00 99,00Companhia de Concessões Rodoviárias México S. de R.L de C.V. 100,00 100,00CCR - USA, LLC 100,00 100,00(*) Detém 40% da Renovias Concessionária S.A. e 45% da Controlar S.A., sob a forma de controle em conjunto

Controladas em conjunto• Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. 58,00 58,00Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. 38,25 38,25O Consórcio Operador Parques foi considerado como uma extensão das atividades da investidora e está sendo apresentado na proporção de 84,20% de seus ativos, passivos e resultados integrados às demonstrações financeiras individuais da Companhia de Concessões Rodoviárias (controladora).As políticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior.Descrição dos principais procedimentos de consolidaçãoa. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;b. Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados das empresas controladas;c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas;d. Eliminação dos encargos de tributos sobre a parcela de lucro não realizado apresentados como tributos diferidos no balanço patrimonial consolidado; e. As participações dos minoritários da Rodonorte - Concessionária de Rodovias Integradas S.A., da Parques Serviços Ltda. e da Concessionária do Rodoanel Oeste S.A., no patrimônio líquido e no resultado, foram destacadas e registradas na rubrica “Participação de acionistas não controladores”; f. A prática contábil adotada pela Companhia é de não reconhecer no ativo intangível e no passivo o direito de outorga, como descrito na nota explicativa nº 3, no item Direito de Concessão. Por esse motivo, as demonstrações financeiras da controlada em conjunto Renovias, para fins desta demonstração, foram ajustadas para considerar esta prática contábil;

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Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

g. A Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. (ViaQuatro), a Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. (STP), a Renovias Concessionária S.A. (Renovias) e Controlar S.A. (Controlar), controladas em conjunto, são avaliadas por equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da controladora e consolidadas proporcionalmente nas demonstrações financeiras consolidadas.O montante dos principais grupos do ativo, passivo e resultado das controladas em conjunto STP, ViaQuatro, Renovias e Controlar, bem como o percentual de participação em cada uma delas, estão a seguir demonstrados: 2009 ___________________________________________________________________________________ STP Renovias ViaQuatro Controlar __________________ __________________ __________________ ________________ 100% 38,25% 100% 40% 100% 58% 100% 45% _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Ativo circulante 394.103 150.744 18.315 7.326 45.705 26.509 10.828 4.873Ativo não circulante 61.751 23.620 341.831 136.732 322.285 186.925 67.468 30.360 Realizável a Longo Prazo - - 23.788 9.515 36.338 21.076 168 75 Imobilizado 53.927 20.627 317.743 127.097 242.560 140.685 58.508 26.329 Intangível 7.824 2.993 300 120 48 27 4.290 1.931 Diferido - - - - 43.339 25.137 4.502 2.025 _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Total do ativo 455.854 174.364 360.146 144.058 367.990 213.434 78.296 35.233 _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Passivo circulante 386.453 147.818 181.206 72.482 37.797 21.922 68.816 30.967Passivo não circulante 526 201 76.860 30.744 244.986 142.092 3.582 1.612Patrimônio líquido 68.875 26.345 102.080 40.832 85.207 49.420 5.898 2.654 _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Total do passivo e patrimônio líquido 455.854 174.364 360.146 144.058 367.990 213.434 78.296 35.233 _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______ 2008 _____________________________________________________________ STP Renovias ViaQuatro __________________ __________________ ________________ 100% 38,25% 100% 40% 100% 58% _______ _______ _______ _______ _______ _______Ativo circulante 282.615 108.100 31.993 12.797 104.658 60.702Ativo não circulante 47.916 18.328 305.768 122.307 163.881 95.051 Realizável a Longo Prazo - - 14.750 5.900 - - Imobilizado 44.200 16.907 290.736 116.294 119.826 69.499 Intangível 3.716 1.421 282 113 40 23 Diferido - - - - 44.015 25.529 _______ _______ _______ _______ _______ _______Total do ativo 330.531 126.428 337.761 135.104 268.539 155.753 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______Passivo circulante 292.646 111.937 55.913 22.365 5.600 3.248Passivo não circulante 215 82 104.479 41.792 216.905 125.805Patrimônio líquido 37.670 14.409 177.369 70.947 46.034 26.700 _______ _______ _______ _______ _______ _______Total do passivo e patrimônio líquido 330.531 126.428 337.761 135.104 268.539 155.753 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ 2009 ___________________________________________________________________________________ STP Renovias ViaQuatro Controlar(*) __________________ __________________ __________________ ________________ 100% 38,25% 100% 40% 100% 58% 100% 45% _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Receita operacional líquida 201.317 77.004 211.182 84.473 - - 27.295 12.283 Custos dos serviços prestados (69.517) (26.590) (115.952) (46.381) (1.298) (753) (16.605) (7.472) _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Lucro bruto 131.800 50.414 95.230 38.092 (1.298) (753) 10.690 4.811 Despesas (Receitas) operacionais (67.041) (25.644) 1.341 536 (16.659) (9.662) (14.469) (6.511) _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Resultado operacional 64.759 24.770 96.571 38.628 (17.957) (10.415) (3.779) (1.700)Receitas financeiras líquidas 7.241 2.770 (8.576) (3.430) 40.667 23.587 (2.622) (1.180) _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Resultado antes do IR e CS 72.000 27.540 87.995 35.198 22.710 13.172 (6.401) (2.880)IR e CS corrente e diferido (23.448) (8.969) (34.224) (13.690) (7.534) (4.370) 413 186 _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______Lucro líquido do exercício 48.552 18.571 53.771 21.508 15.176 8.802 (5.988) (2.694)

2008 _______________________________________ STP Renovias __________________ _________________ 100% 38,25% 100% 40% _______ _______ _______ _______Receita operacional líquida 127.605 48.809 122.147 48.859 Custos dos serviços prestados (38.544) (14.743) (58.110) (23.244) _______ _______ _______ _______Lucro bruto 89.061 34.066 64.037 25.615 Despesas (Receitas) operacionais (39.098) (14.955) (3.369) (1.348) _______ _______ _______ _______Resultado operacional 49.963 19.111 60.668 24.267 Receitas financeiras líquidas 5.299 2.027 (5.341) (2.136) _______ _______ _______ _______Resultado antes do IR e CS 55.262 21.138 55.327 22.131 IR e CS corrente e diferido (18.708) (7.156) (21.128) (8.451) _______ _______ _______ _______Lucro líquido do exercício 36.554 13.982 34.199 13.680 (*) Refere-se ao resultado de 12 de agosto a 31 de dezembro de 2009

5. DISPONIBILIDADES Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _______ _________ _________Caixa e bancos 149 656 63.373 40.015Aplicações financeiras 1.510.789 774.477 2.057.772 997.856 _________ _______ _________ _________ 1.510.938 775.133 2.121.145 1.037.871 _________ _______ _________ _________ _________ _______ _________ _________As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa.Essas aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósitos bancários e fundos de renda fixa, remuneradas à taxa de 100% do CDI, equivalente a 9,96% ao ano (12,21% ao ano em 31 de dezembro de 2008). Controladora Consolidado ____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _______ _________ _________Aplicações financeiras Fundos de investimentos 1.510.789 636.692 2.054.551 802.491 CDBs pós-fixados - 137.785 3.207 193.698 Debêntures - - - 1.663 Títulos de capitalização - - 14 4 _________ _______ _________ _________Total 1.510.789 774.477 2.057.772 997.856 _________ _______ _________ _________ _________ _______ _________ _________

6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _______ _________ _________CirculantePedágio eletrônico - STP (a) - - 134.906 97.408Receitas acessórias (c) - - 12.192 12.194Pedágio eletrônico - outros (b) - - 8.445 6.925Outros - 82 789 782 _________ _______ _________ _________ - 82 156.332 117.309Provisão para devedores duvidosos (d) - - (20.468) (13.397) _________ _______ _________ _________ - 82 135.864 103.912 _________ _______ _________ _________ _________ _______ _________ _________Não circulantePoder Concedente - ViaOeste (e) - - 24.292 24.292Receitas acessórias (c) - - 2.118 2.118 _________ _______ _________ _________Provisão para devedores duvidosos - ViaOeste (e) - - (24.292) (24.292)Provisão para devedores duvidosos (d) - - (2.118) (2.118) _________ _______ _________ _________ - - - - _________ _______ _________ _________ _________ _______ _________ _________

Referem-se aos créditos a receber decorrentes dos serviços prestados aos usuários, relativos à taxa de manutenção de TAG´s e estacionamentos da Serviços e Tecnologia (a) de Pagamentos S.A., bem como de tarifas de pedágio que serão repassadas às concessionárias.Referem-se aos créditos a receber decorrentes, basicamente, de operações com cartões de crédito e vale-pedágio.(b) Referem-se aos créditos de receitas acessórias (principalmente ocupação de faixa de domínio e locação de painéis publicitários) previstas nos contratos de concessão.(c) Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) - É constituída provisão para devedores duvidosos para títulos vencidos há mais de 90 dias.(d) Refere-se ao saldo a receber do Poder Concedente, originado pelas receitas asseguradas quando da adoção de Regime Especial Transitório conforme previsto no Termo (e) Aditivo Modificativo nº 3 para o período de agosto de 2002 a abril de 2004, decorrente da diminuição do tráfego da Rodovia Castello Branco pela interferência do Rodoanel Mário Covas.

Este valor está em discussão entre as partes e os assessores jurídicos entendem que o desfecho da causa possilvemente será favorável à controlada. Mesmo com base nesse entendimento, por ser um ativo cuja realização ainda não é praticamente certa, foi totalmente provisionado.

7. IMPOSTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _______ _________ _________CirculanteImposto de renda retido na fonte 28.859 13.364 29.898 15.858Saldo negativo de Imposto de renda e contribuição social 41 750 20.340 15.757COFINS 3.970 5.958 5.146 6.391CSLL 1.189 1.072 1.594 1.224PIS 861 1.292 1.134 1.577ISS de pedágio 5 5 462 5.048Outros 2 - 999 473 _________ _______ _________ _________ 34.927 22.441 59.573 46.328 _________ _______ _________ _________ _________ _______ _________ _________Não circulanteSaldo negativo de Imposto de renda e contribuição social 61.794 46.333 61.794 46.333COFINS 450 - 461 -PIS 98 - 100 - _________ _______ _________ _________ 62.342 46.333 62.355 46.333 ________ _______ ________ ________ ________ _______ ________ ________

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa. Impostos diferidosO imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e o seu respectivo valor contábil.De acordo com a Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e baseadas em estudos técnicos aprovados pela Administração, reconheceram os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado periodicamente e as projeções, anualmente. Se ocorrerem fatores relevantes que modifiquem essas projeções, elas serão revisadas durante o exercício pela Companhia, suas controladas e controladas em conjunto.O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: Consolidado ___________________ 2009 2008 _______ ______Ativo circulante Prejuízos fiscais a compensar 3.507 4.725 Base negativa de contribuição social 1.263 2.151 Diferenças temporárias decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 (MP nº 449/08) 9.578 27 Perdas com operação de derivativos 2.009 260 Provisão para participação nos resultados (PLR) 3.555 5.712 Provisão para comissão sobre empréstimos 1.510 4.070 Provisão para devedores duvidosos 1.924 1.734 Provisão para despesas com taxa de manutenção de TAG´S 691 540 Provisão para contingências 138 414 Provisão de consultoria fiscal 101 - Provisão para perda de investimentos 122 123 _______ ______ 24.398 19.756 _______ ______ _______ ______Ativo não circulante Prejuízos fiscais a compensar 17.430 8.111 Base negativa de contribuição social 6.275 2.920 Diferenças temporárias decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 (MP nº 449/08) 1.960 807 Provisão para devedores duvidosos 8.960 8.901 Provisão para contingências 4.562 1.967 Ajuste de prática contábil para consolidação Renovias - 777 Provisão para perda de investimentos 356 325 Provisão para participação nos resultados (PLR) 5 4 _______ ______ 39.548 23.812 _______ ______ _______ ______Passivo circulante Variação Cambial 18.062 521 Diferenças temporárias decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 (MP nº 449/08) 1.486 278 Ganhos com operação de derivativos 13 5.931 _______ ______ 19.561 6.730 _______ ______ _______ ______Passivo não circulante Variação cambial 9.120 - Ajuste de prática contábil para a consolidação da Renovias 16.299 20.625 Diferenças temporárias decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 (MP nº 449/08) 611 700 Ganhos com operação de derivativos - 10.724 _______ ______ 26.030 32.049 _______ ______ _______ ______O imposto de renda e a contribuição social diferidos por Companhia estão representados por:

2009 2008 _______ ______AtivoViaLagos (1) 24.054 12.500ViaLagos (2) 273 50ViaOeste (2) 10.022 9.851AutoBAn (2) 4.528 7.894RodoNorte (1) - 5.407RodoNorte (2) 958 1.308NovaDutra (2) 6.106 2.084EngeLog(2) 1.276 1.633STP (2) 866 955CPC (2) 844 777Ponte (2) 3.123 452Parques (2) 396 397ViaQuatro (1) 4.421 -ViaQuatro (4) 7.079 260 _______ ______ 63.946 43.568 _______ ______ _______ ______PassivoCPC (3) 16.299 20.625ViaLagos (4) 9.731 11.423Ponte (4) 3.536 6.168RodoNorte (4) 374 521ViaQuatro (4) 15.651 42 _______ ______ 45.591 38.779 _______ ______ _______ ______

De acordo com a Instrução CVM nº 371 de junho de 2002, a controlada ViaLagos e a controlada em conjunto ViaQuatro registraram ativos fiscais diferidos sobre a parcela (1) realizável dos prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, suportada por projeções de lucros aprovadas pelos respectivos órgãos da Administração.Ativo fiscal diferido constituído sobre diferenças temporárias.(2) O imposto de renda e contribuição social diferidos decorrem dos ajustes de prática contábil, conforme nota explicativa nº 4f.(3) Refere-se ao imposto de renda e contribuição social diferidos incidentes sobre as diferenças temporárias decorrentes dos resultados de operação de (4) swap (quando aplicável) e variações cambiais, os quais estão sendo diferidos conforme facultado pela legislação fiscal, ou seja, estão sendo considerados somente no momento de sua realização.

A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão realizados na proporção da resolução final das contingências e dos eventos.A controlada ViaLagos e a controlada em conjunto ViaQuatro estimam recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, descrito no item 1, nos seguintes exercícios:2010 4.7822011 3.0602012 4.7402013 3.6032014 a 2016 7.0652017 a 2019 5.225 ______ 28.475 ______ ______As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos lucros tributáveis, levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios. Consequentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro, tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões.A Companhia (controladora) e a controlada RodoAnel não registraram o ativo fiscal diferido sobre os prejuízos fiscais e bases negativas acumulados até 31 de dezembro 2009, nos montantes de R$ 75.550 e R$ 75.598 respectivamente, para a controladora e R$ 125.141 (prejuízos fiscais e bases negativas) para a controlada RodoAnel, em virtude do disposto na Instrução CVM nº 371 de junho de 2002. Se fosse registrado em 31 de dezembro de 2009, o saldo do ativo fiscal diferido seria de R$ 25.691 para a Controladora e R$ 42.548 para a controlada RodoAnel. A controlada ViaLagos não registrou parte do ativo fiscal diferido sobre os prejuízos fiscais e bases negativas acumulados até 31 de dezembro de 2009, em virtude do disposto na Instrução CVM nº 371 de junho de 2002. Se fosse registrado em 31 de dezembro de 2009, o saldo do ativo fiscal diferido seria aumentado em R$ 6.975.b. Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidosA conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demons-trada como segue: Controladora Consolidado ____________________________________ ______________________________________. 2009 2008 2009 2008 __________________ _________________ __________________ __________________ IRPJ CSLL IRPJ CSLL IRPJ CSLL IRPJ CSLL ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Regime fi scal de lucro real Lucro antes da tributação/participação 634.564 634.564 713.586 713.586 1.057.023 1.057.023 1.114.904 1.114.904Lucro das controladas tributadas pelo lucro presumido - - - - (38.047) (38.047) (28.371) (28.371)Participação de acionistas não controladores - - - - (7.309) (7.309) (9.190) (9.190)Ajuste referente juros sobre o capital próprio 25.054 25.054 25.824 25.824 - - - - ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Lucro antes do IRPJ e CSLL 659.618 659.618 739.410 739.410 1.011.667 1.011.667 1.077.343 1.077.343Ajuste referente ao resultado de equivalência patrimonial (REP) (695.718) (695.718) (765.195) (765.195) - - - - ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Lucro/(prejuízo) antes do IRPJ, CSLL e REP (36.100) (36.100) (25.785) (25.785) 1.011.667 1.011.667 1.077.343 1.077.343Ajustes para o cálculo dos impostos Adições 61.629 61.629 19.867 19.867 406.053 405.945 113.473 113.473 Exclusões (45.343) (45.343) (9.352) (9.352) (384.519) (383.988) (126.974) (126.974) ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Base de cálculo dos impostos (19.814) (19.814) (15.270) (15.270) 1.033.201 1.033.624 1.063.842 1.063.842Compensação de prejuízos fi scais e base negativa - - - - (24.505) (29.468) (32.634) (32.634) ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Lucro real/(prejuízo) a compensar (19.814) (19.814) (15.270) (15.270) 1.008.696 1.004.156 1.031.208 1.031.208 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Impostos correntes (lucro real) - - - - 305.961 113.859 267.444 98.990 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Regime fi scal de lucro presumidoReceita bruta - - - - 80.497 80.497 71.638 71.638Receita fi nanceira - - - - 538 538 413 413 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Base de cálculo (32% da receita bruta + receita fi nanceira) - - - - 26.297 26.297 23.337 23.337 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Impostos correntes (lucro presumido) - - - - 6.521 2.368 5.786 2.098 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Total de impostos correntes (lucro real e presumido) - - - - 312.482 116.227 273.230 101.088 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Impostos diferidosDiferenças temporárias - - - - (2.790) (3.349) 40.603 40.603Compensação de prejuízos fi scais e base negativa - - - - 24.505 29.468 32.634 32.634Constituição de ativo fi scal diferido - - - - (56.378) (56.378) (20.860) (20.860) ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Base de cálculo de impostos diferidos - - - - (34.663) (30.259) 52.377 52.377 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Impostos diferidos - - - - (10.263) (3.296) 13.095 4.715 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Total de impostos correntes e diferidos - - - - 302.219 112.931 286.325 105.803 ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________Alíquota efetiva - - - - 29% 11% 26% 10%

9. PAGAMENTOS ANTECIPADOS RELACIONADOS À CONCESSÃO Consolidado ____________________ 2009 2008 ________ _______CirculantePagamentos antecipados relacionados à concessão - início da concessão (1) 68.036 34.360 ________ _______ ________ _______Não circulantePagamentos antecipados relacionados à concessão - início da concessão (1) 1.740.213 851.297Despesa antecipada de outorga fixa - extensão do prazo da concessão (2) 297.775 192.043 ________ ________ 2.037.988 1.043.340 ________ ________ ________ ________(1) Outorga da concessão

(1.1.) Durante o primeiro ano da concessão, a controlada AutoBAn efetuou pagamentos antecipados ao Poder Concedente, basicamente relacionados às obrigações decorrentes de contratos sub-rogados e obrigações relacionadas à outorga, sendo esses valores registrados no ativo, na rubrica de pagamentos antecipados relativos à concessão. O saldo remanescente em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 4.727 no circulante e de R$ 75.631 no não circulante (R$ 4.727 e R$ 80.358 em 31 de dezembro de 2008).

Em razão da mudança no prazo de concessão, prorrogado de 20 para 28 anos e 8 meses, o saldo de pagamentos antecipados da Outorga da Concessão, existente em 31 de dezembro de 2006, passou a ser apropriado daquela data até o novo prazo final de concessão, em 31 de dezembro de 2026.

(1.2) Durante o primeiro ano da concessão, a controlada ViaOeste efetuou pagamentos antecipados ao Poder Concedente relacionados à outorga da concessão. O saldo remanescente em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 3.297 no circulante e de R$ 39.564 no não circulante (R$ 3.297 e R$ 42.860 em 31 de dezembro de 2008).

Em razão da mudança no prazo de concessão, prorrogado de 20 para 24 anos e 9 meses, o saldo de pagamentos antecipados da Outorga da Concessão, existente em 31 de dezembro de 2006, passou a ser apropriado daquela data até o novo prazo final de concessão, em 31 de dezembro de 2022.

(1.3) A controlada ViaLagos efetuou, em 30 de novembro de 2005, o pagamento antecipado da outorga referente às parcelas a incorrer a partir da data mencionada até o final da concessão. O saldo remanescente em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 1.177 no circulante e de R$ 11.968 no não circulante (R$ 1.177 e R$ 13.146 em 31 de dezembro de 2008).

(1.4) A controlada RodoAnel efetuou pagamentos relativos à outorga, os quais serão apropriados ao resultado pelo prazo remanescente da concessão. O saldo re-manescente em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 58.835 no circulante e de R$ 1.613.050 no não circulante (R$ 25.159 e R$ 714.933 em 31 de dezembro de 2008).

(2) A mudança do prazo de concessão, mencionada no contexto operacional, não impactou no valor dos pagamentos mensais de outorga fixa, descritos na nota explicativa nº 27. Para adequar o valor do custo mensal do direito de outorga fixa reconhecido no resultado ao novo prazo de concessão, as controladas ViaOeste, AutoBAn e a controlada em conjunto Renovias, nesta última para fins desta demonstração, passaram a tratar parte do valor pago mensalmente ao Poder Concedente como despesa paga antecipadamente. Esse saldo será apropriado no período correspondente ao aumento do prazo de concessão, de forma que o custo de outorga fixa seja reconhecido de forma linear no resultado durante o prazo remanescente da concessão, conforme segue:• de abril de 2018 até dezembro de 2022 – ViaOeste;• de maio de 2018 até dezembro de 2026 – AutoBAn;• de abril de 2018 até maio de 2022 – Renovias.Em 31 de dezembro de 2009, o saldo dos valores reduzidos do custo referente ao pagamento de outorga fixa e reconhecidos como despesa paga antecipadamente é de R$ 297.775 (R$ 192.043 em 31 de dezembro de 2008), sendo, na ViaOeste R$ 36.065 (R$ 23.530 em 31 de dezembro de 2008), na AutoBAn R$ 255.416 (R$ 164.489 em 31 de dezembro de 2008) e na Renovias R$ 6.294 (R$ 4.024 em 31 de dezembro de 2008).

10. DESPESAS ANTECIPADAS E OUTROS Controladora Consolidado ________________________ ________________________ 2009 2008 2009 2008 ________ ________ ________ ________CirculanteSeguros - - 10.161 14.101Depósitos judiciais - - 7.200 7.196Adiantamentos a terceiros 1.449 1.291 4.330 6.659Adiantamentos de pessoal 164 470 1.262 3.810Outros 726 501 3.875 2.831 ________ ________ ________ ________ 2.339 2.262 26.828 34.597 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________Não circulanteDepósitos judiciais 154 10 8.799 8.019Outros - - 93 213 ________ ________ ________ ________ 154 10 8.892 8.232 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________11. PARTES RELACIONADASOs principais saldos de ativos e passivos, assim como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, relativos às operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia, suas controladoras, entidades controladas em conjunto, controladas, coligadas, profissionais chave da administração e outras partes relacionadas. Estas operações foram realizadas substancialmente em condições de mercado.a. Controladora Transações Saldos ______________________ ____________________________________________________ Ativo Passivo ________________________ ________________________ Serviços Não Não Prestados Receitas Circulante circulante Circulante circulante __________ ________ _________ _________ _________ _________Controladas Rodonorte - Concessionária de Rodovias Integradas S.A. (a) - - 4.447 - - - Actua Assessoria Ltda. 1.210 - - - 99 - CGMP - Centro de Gestão de Meios de Pagamentos S.A. - - 2 - - - Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo - ViaOeste S.A. - - - 1.724 - - Concessionária do Rodoanel Oeste S.A. (b) - - 530.894 - - - Parques Serviços Ltda. (d) - - - - 2.286 - Engelog Centro de Engenharia Ltda. 937 - - - 79 - Consórcio Operador Parques (a) - 67.697 - - - - Actua Serviços Compartilhados Ltda. 1.078 - - - 88 -Controladoras Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S.A. (e) - - - - 13 720 Construtora Andrade Gutierrez S.A. (e) - - - - - 720 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (e) - - - - - 476 Brisa Participações e Empreendimentos Ltda. - - 412 - - -Outras partes relacionadas Benito Roggio Transporte Ltda. (c) - - - 951 - - RATP Developpment S.A. (c) - - - 951 - -Profissionais chave Remuneração dos administradores 20.312 - - - 7.628 - Plano de incentivo de longo prazo 6.228 - - - 7.217 8.974 __________ ________ _________ _________ _________ _________ Total, 31 de dezembro de 2009 29.765 67.697 535.755 3.626 17.410 10.890 __________ ________ _________ _________ _________ _________ __________ ________ _________ _________ _________ _________ Total, 31 de dezembro de 2008 21.290 65.866 2.847 2.833 18.056 10.633 __________ ________ _________ _________ _________ _________ __________ ________ _________ _________ _________ _________(a) Contas a receber e receita do Consórcio Operador Parques pela prestação de serviços de operação e manutenção na controlada RodoNorte.(b) Contratos de mútuo, remunerados às taxas de CDI + 1,18% a.a., CDI + 0,74% a.a. e CDI + 1,25% a.a. para a controlada RodoAnel. Os vencimentos previstos para os contratos são em 29 de junho de 2010, 31 de agosto de 2010, 30 de setembro de 2010, 29 de outubro de 2010, 12 de novembro de 2010 e 17 de dezembro de 2010. As taxas de remuneração são equivalentes às praticadas no mercado, nas datas em que as transações foram realizadas.(c) Contratos de mútuo entre as empresas, remunerados pelo IPC, com vencimento em 28 de fevereiro de 2015.(d) Contas a pagar do Consórcio Operador Parques para despesas de folha de pagamento.(e) Adiantamento para futuro aumento de capital.

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

b. Consolidado Transações Saldos _____________________________________ ____________________________________________________ Ativo Passivo ________________________ ________________________ Serviços Não Não prestados Imobilizado Receitas Circulante circulante Circulante circulante _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________Controladoras Brisa Participações e Empreendimentos Ltda. - - - 412 - - - Andrade Gutierrez Concessões S.A. (c) - - - - - 1.291 - Construtora Andrade Gutierrez S.A. (c) - - - - - 3 - Construtora Andrade Gutierrez S.A. (h) - - - - - - 720 Camargo Corrêa S.A. (c) - - - - - 1.142 - Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S.A. (c) - - - - - 12 - Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S.A. (h) - - - - - - 720 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (c) - 65.490 - - - 6.160 - Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (h) - - - - - - 476Controladas Engelog - Centro de Engenharia Ltda. - - 866 - - - - Actua Assessoria Ltda. - - 2.619 - - - - Actua Serviços Compartilhados Ltda. - - 2.077 - - - -Controladas em conjunto Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A. (a) - - - 96.794 - 201 - Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. - - - 98 - - -Outras partes relacionadas COPER - Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (b) 202.028 - - 137 - 16.249 - Consórcio Construtor Anhanguera (e) - 39.644 - - - - - Consórcio Operador Parques (d) 11.095 - - 415 - 693 - Consórcio Vila Velha (f) - 11.769 - 30 - 2.088 - Companhia Operadora de Rodovias - - - 91 - - - Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (c) - - - - - 3 - Benito Roggio Transporte Ltda. (g) - - - - 951 - - RATP Developpment S.A. (g) - - - - 951 - - Encalso Construções S.A. - 5.771 - - - 27.968 Cesbe S.A. Engenharia e Equipamentos - - - - - 98 - J. Malucelli Construtora de Obras Ltda. - - - - - 8.684 -

b. Consolidado Transações Saldos _____________________________________ ____________________________________________________ Ativo Passivo ________________________ ________________________ Serviços Não Não prestados Imobilizado Receitas Circulante circulante Circulante circulante _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________Profissionais chave Remuneração dos administradores 38.548 - - - - 21.861 - Plano de incentivo de longo prazo 6.228 - - - - 7.217 8.974 _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ Total, 31 de dezembro de 2009 257.899 122.674 5.562 97.977 1.902 93.670 10.890 _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ Total, 31 de dezembro de 2008 231.775 116.722 4.802 74.672 1.109 56.204 10.633 _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ _________ _________ _________ _________ _________Os valores e a remuneração dos serviços prestados às concessionárias por partes relacionadas foram estabelecidos, principalmente, com base nos valores orçados, quando da preparação do plano para exploração das concessões.(a) Valores de tarifa de pedágio cobrado de usuários do sistema de pedágio eletrônico, os quais serão repassados para as controladas no período subsequente.(b) Refere-se ao custo de operação, manutenção e conservação da controlada NovaDutra.(c) Contrato de prestação de serviços de obras nas rodovias.(d) Refere-se ao custo para execução de manutenção de serviços de conservação e operação da controlada RodoNorte.(e) Obras do Complexo Anhanguera na Marginal Tietê, conforme contrato de prestação de serviços firmado em 22 de fevereiro de 2008.(f) Obras nas rodovias operadas pela controlada RodoNorte.(g) Contratos de mútuo com as empresas, remunerados pelo IPC, com vencimento em 28 de fevereiro de 2015.(h) Adiantamento para futuro aumento de capital.Os montantes referentes às despesas com profissionais chave da administração estão apresentados abaixo: Controladora Consolidado ________________________ ________________________ 2009 2008 2009 2008 ________ ________ ________ ________Remuneração fixa 6.490 6.088 15.433 13.423Outros benefícios de curto prazo (1) 13.822 9.243 23.115 17.034Plano de incentivo de longo prazo (2) 6.228 1.728 6.228 1.728 ________ ________ ________ ________Total 26.540 17.059 44.776 32.185 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________

(1) Remuneração variável, seguro de vida e previdência privada.(2) Conforme detalhado na nota explicativa nº 17.12. INVESTIMENTOSa. Composição dos saldos Controladora Consolidado ________________________ ________________________ 2009 2008 2009 2008 ________ ________ ________ ________Participações em empresas controladas e controladas em conjunto 1.848.148 1.438.006 - -Outros investimentos (1) - - - 63.927 ________ ________ ________ ________Total 1.848.148 1.438.006 - 63.927 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________(1) Em 04 de maio de 2009 a controlada CCR-USA firmou Contrato de Compra e Venda de Ações, irrevogável e irretratável, com a Brisa Autoestradas de Portugal S.A., para a venda da totalidade de sua participação de 10% no capital social na Northwest Parkway, LLC, no valor de US$ 29.143 mil.

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

b. Movimentação dos saldos NovaDutra AutoBAn ViaLagos Ponte RodoNorte ViaOeste CPC RodoAnel STP ViaQuatro __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2008 235.793 422.676 15.077 35.390 153.475 257.944 271.144 (3.531) 14.409 26.700Resultado de equivalência patrimonial 173.333 309.367 32.463 26.369 82.240 119.435 (1.135) (118.419) 18.571 8.802Aumento de capital - - - - - - 141.636 182.400 - 16.009Dividendos e juros sobre o capital próprio (88.736) (294.550) (27.655) (20.330) (51.255) (96.000) - - (6.635) (2.090)Lucro não realizado 677 886 - 20 152 82 - 26 - -Ajustes acumulado de conversão - - - - - - - - - -Provisão para passivo a descoberto - - - - - - - - - - __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009 321.067 438.379 19.885 41.449 184.612 281.461 411.645 60.476 26.345 49.421 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________

Parques Actua Serviços Actua Assessoria EngeLog CPCI CPCSP CCR México CCR USA Total ________ _____________ _______________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2008 704 (14) 10.818 (6.022) 1 1 3.644 (203) 1.438.006Resultado de equivalência patrimonial 396 16.697 12.673 18.649 - - (1.924) (657) 696.860Aumento de capital - - - - - - - 637 340.682Dividendos e juros sobre o capital próprio (695) (16.580) (11.104) (18.600) - - - - (634.230)Lucro não realizado - - (658) (2.327) - - - - (1.142)Ajustes acumulado de conversão - - - - - - (627) 299 (328)Provisão para passivo a descoberto - - - 8.300 - - - - 8.300 ________ _____________ _______________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009 405 103 11.729 - 1 1 1.093 76 1.848.148 ________ _____________ _______________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ ________ _____________ _______________ __________ __________ __________ __________ __________ __________(*) Para obter o resultado da equivalência informado na controladora, deve-se somar a equivalência das controladas mais o valor do lucro não realizado (R$ 1.142 em 31/12/09)

c. Informações das investidas NovaDutra AutoBAn ViaLagos Ponte ____________________ ____________________ ___________________ __________________ 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______Capital social 230.769 208.601 218.750 176.162 11.292 11.292 26.662 24.502Quantidade de ações ou quotas possuídas (em lote de mil) 128.766 128.766 175.000 175.000 35.168 35.168 19.421 19.421 Ordinárias 64.383 64.383 175.000 175.000 17.584 17.584 9.711 9.711 Preferenciais 64.383 64.383 - - 17.584 17.584 9.710 9.710Patrimônio líquido 321.067 235.793 438.379 422.676 19.885 15.077 41.449 35.390Participação no capital social, no final do exercício - % 100 100 100 100 100 100 100 100Participação no patrimônio líquido 321.067 235.793 438.379 422.676 19.885 15.077 41.449 35.390 RodoNorte ViaOeste CPC RodoAnel _____________________ ______________________ ___________________ __________________ 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 ________ ________ _________ _________ _______ _______ _______ _______Capital social 107.480 107.480 139.763 139.763 413.148 270.081 200.000 8.000Quantidade de ações ou quotas possuídas (em lote de mil) 1.846.936 1.846.936 13.976.292 13.976.292 445.580 270.081 190.000 44.192 Ordinárias 645.198 615.645 6.988.146 6.988.146 222.790 135.041 95.000 22.096 Preferenciais 1.201.738 1.231.291 6.988.146 6.988.146 222.790 135.040 95.000 22.096Patrimônio líquido 214.865 178.626 281.461 257.944 415.803 273.882 63.659 (3.717)Participação no capital social, no final do exercício - % 85,92 85,92 100 100 99 99 95 95Participação no patrimônio líquido 184.612 153.475 281.461 257.944 411.645 271.144 60.476 (3.531) STP ViaQuatro Parques Actua Serviços ____________________ ____________________ ___________________ __________________ 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______Capital social 37.050 16.358 73.635 46.035 10 10 10 10Quantidade de ações ou quotas possuídas (em lote de mil) 8.529 8.529 63.572 63.572 9 9 10 10 Ordinárias 8.529 8.529 32.882 31.786 - - - - Preferenciais - - 30.690 31.786 - - - - Quotas - - - - 9 9 10 10Patrimônio líquido 68.875 37.670 85.207 46.034 471 819 103 (14)Participação no capital social, no final do exercício - % 38,25 38,25 58 58 85,92 85,92 99,90 99,90Participação no patrimônio líquido 26.345 14.409 49.420 26.700 405 704 103 (14) Actua Assessoria EngeLog CPCI CPCSP ____________________ ____________________ ___________________ __________________ 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______Capital social 10 10 10 10 1 1 1 1Quantidade de ações ou quotas possuídas (em lote de mil) 10 10 10 10 1 1 1 1 Ordinárias - - - - 0,5 0,5 0,5 0,5 Preferenciais - - - - 0,5 0,5 0,5 0,5 Quotas 10 10 10 10 - - - -Patrimônio líquido 11.741 10.829 (8.308) (6.028) 1 1 1 1Participação no capital social, no final do exercício - % 99,90 99,90 99,90 99,90 100 100 100 100Participação no patrimônio líquido 11.730 10.818 (8.300) (6.022) 1 1 1 1 CCR México CCR USA Controladora Consolidado ______________________ _____________________ _____________________ ____________________ 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________Capital social 9.975 9.937 6.900 6.263 2.026.358 791.761 2.026.358 791.761Quantidade de ações ou quotas possuídas (em lote de mil) 4.100 4.100 0,3 0,2 441.397 403.102 441.397 403.102Ordinárias - - - - 441.397 403.102 441.397 403.102Quotas 4.100 4.100 0,3 0,2 - - - -Patrimônio líquido 1.093 3.644 76 (203) 2.877.990 1.578.527 2.877.990 1.578.527Participação no capital social, no final do exercício - % 100 100 100 100 100 100 - -Participação no patrimônio líquido 1.093 3.644 76 (203) 2.877.990 1.578.527 - -Outras informações relevantesRodonorte - Concessionária de Rodovias Integradas S.A.i. Redução unilateral de tarifa de pedágioEm 20 de julho de 1998, o Governo do Paraná reduziu unilateralmente a tarifa de pedágio de todas as concessionárias paranaenses. No caso da Companhia, a redução foi de 50% (cinquenta por cento). Proposta ação judicial contra a medida em 13 de agosto de 1998, a mesma foi encerrada por acordo, homologado judicialmente em 24 de março de 2000.O Ministério Público Federal recorreu visando: (a) à anulação do acordo, pela ausência de participação do Ministério Público na definição do acordo; ou (b) à redução da tarifa em 50%. Os pedidos do Ministério Público não foram acatados e o processo foi julgado definitivamente, sem resolução de mérito. As tarifas de pedágio continuam sendo cobradas com base no acordo.ii. Anulação de Aditivos ao Contrato de Concessão (2000 e 2002)A ação visa à anulação dos termos aditivos ao contrato de concessão (2000 e 2002), os quais restabeleceram as tarifas de pedágio e reequilibraram o contrato. De início, o processo teve seu andamento suspenso, condicionado ao julgamento definitivo da ação sobre redução unilateral de tarifa (item “i”). Tendo ocorrido tal julgamento, a ação retomou seu andamento e encontra-se em fase de instrução.iii. Processo de encampaçãoEm 4 de julho de 2003, foi publicada a Lei nº. 14.065, autorizando o Estado do Paraná a encampar a Controlada, nos termos da legislação e contrato de concessão. Essa medida é admissível, mas pressupõe respeito ao devido processo legal e pagamento prévio de indenização dos investimentos, multas por rescisões contratuais e lucros cessantes.A Controlada propôs ação judicial em 22 de agosto de 2003, contra a União, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Estado do Paraná e o Depar-tamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER/PR). Os trabalhos da Comissão de Encampação estão suspensos com base em liminares concedidas em ações similares propostas pelas outras concessionárias paranaenses. A ação principal encontra-se arquivada, provisoriamente, até julgamento de todos os recursos interpostos.iv. Decreto expropriatórioEm 8 de janeiro de 2004, o Governo do Paraná promulgou o Decreto nº. 2.462, declarando de utilidade pública, para fins de desapropriação e aquisição do controle acionário, 100% das ações com direito a voto da Controlada. Em razão disso, os acionistas e a Controlada ajuizaram ação em 14 de janeiro de 2004, contra a União, o DNIT, o Estado do Paraná e o DER/PR.Em 10 de fevereiro de 2004, medida liminar suspendeu a eficácia do referido Decreto até o julgamento final da ação. O Estado do Paraná recorreu dessa decisão liminar em três oportunidades (STJ em 5 de maio de 2004; Pleno do STJ em 6 de maio de 2004; e Corte Especial do STJ em 17 de novembro de 2004), sem resultado favorável, mantendo-se suspenso o Decreto nº. 2.462/04.v. Reajustes tarifários de 2003 a 2009Desde o ano de 2003, a Controlada vem encontrando dificuldades em conseguir junto ao DER do Estado do Paraná a autorização para aplicação do reajuste tarifário contratual, cuja data base é 1º de dezembro; tendo sido necessário o ajuizamento de ação para garantir esse direito.Todos os reajustes tarifários foram aplicados de acordo com o percentual previsto em contrato, após a obtenção de liminares. As ações referentes aos reajustes de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008, tiveram sentenças favoráveis à Controlada, com recurso da parte contrária pendente de julgamento. Em relação ao reajuste de 2003 a Controlada apelou quanto ao aspecto formal da sentença e ao ônus da sucumbência. E em 2009, teve liminar deferida favoravelmente à Controlada, estando em fase inicial.O contrato de concessão prevê o reequilíbrio econômico-financeiro, ressarcindo a Controlada pelo período que a tarifa vigorou sem o reajuste contratual.vi. Ação Civil Pública - pavimentoO Ministério Público de Ponta Grossa ajuizou Ação Civil Pública em 27 de janeiro de 2006, em face da Controlada, por supostas irregularidades de pavimento no trecho entre os km 288 e 476, da BR-376, que desatenderiam ao índice de IGG (Índice de Gravidade Global). A Controlada contestou a ação, demonstrando o cumprimento do cronograma de restauração do pavimento. Houve transação entre as partes, homologada por sentença com resolução de mérito.vii. Procedimentos administrativosO DER/PR expediu Autos de Infração contra a Controlada, no primeiro semestre de 2004, por supostas irregularidades de pavimento, que desatenderiam ao índice IGG (Índice de Gravidade Global). A Controlada se defendeu alegando que esse índice contratual somente é aplicável aos trechos rodoviários restaurados, o que não era o caso dos trechos fiscalizados. Além disso, demonstrou o cumprimento do cronograma de restauração de pavimentos.O DER/PR negou provimento e aplicou multas no valor aproximado de R$16.000. A Controlada ajuizou ação e as multas encontram-se suspensas, liminarmente, desde 22 de agosto de 2005. Em dezembro de 2004 o DER/PR abriu outro processo administrativo para apuração das mesmas irregularidades, mas visando declarar a caducidade do contrato de concessão.A Controlada ingressou com ação judicial alegando a duplicidade de procedimentos e penalidades decorrentes dos mesmos fatos, além de vícios formais na constituição da comissão julgadora do procedimento. Em 03 de fevereiro de 2005, foi deferida liminar para suspender o processo administrativo e a exigibilidade das multas aplicadas. A ação está em fase de instrução. Paralelamente, o Estado do Paraná recorreu da decisão liminar, mas não obteve êxito.viii. Lei de IsençãoEm 15 de agosto de 2007, foi editada a Lei Estadual nº. 15.607, regulamentada pelo Decreto nº. 1.352, de 21 de agosto de 2007, assegurando a isenção do pagamento de tarifa de pedágio a todos os veículos pertencentes aos moradores de municípios onde estejam localizadas praças de pedágio no Estado do Paraná.As Concessionárias do Estado impetraram Mandado de Segurança conjunto, tendo sido concedida liminar em 31 de agosto de 2007, para sustar os efeitos dos referidos atos. O governo recorreu da concessão de liminar, mas não obteve êxito. A ação foi julgada favoravelmente à Controlada em 26 de março de 2009. O governo recorreu da sentença, mas o recurso foi rejeitado em 19 de junho de 2009. Processo com decisão favorável à Concessionária, transitada em julgado. Processo arquivado.ix. Lei de Isenção - motocicletasEm 10 de dezembro de 2007, foi editada a Lei Estadual nº. 15.722, assegurando a isenção do pagamento de tarifa de pedágio nas rodovias do Estado do Paraná às motocicletas e veículos similares.A Controlada impetrou Mandado de Segurança, tendo sido concedida liminar em 27 de dezembro de 2007 para sustar os efeitos dos referidos atos. O governo recorreu da decisão de concessão de liminar, mas não obteve êxito. Em 26 de março de 2009, foi proferida sentença concedendo a segurança e confirmando a liminar deferida. Em 25 de maio de 2009, a sentença transitou em julgado e o processo foi encerrado. Processo arquivado.x. Redução de tarifa - receita maiorO DER propôs ação civil pública, em maio de 2007, pleiteando redução das tarifas de pedágio, sob alegação de que a Controlada auferiu receitas alternativas e financeiras

superiores e custos inferiores ao previsto, em montante que superou as perdas de receita decorrentes da não autorização tempestiva de reajustes e o valor dos investimentos adicionais ainda não reequilibrados. O pedido de liminar foi negado. A Justiça Federal não se reconheceu competente para julgar a causa, contra o que, foi interposto recurso pela Concessionária e ao qual foi dado provimento. Foi mantida a competência da Justiça Federal, em virtude da União e DNIT serem partes no processo. Sentença de extinção da ação sem julgamento do mérito, com recurso da parte contrária pendente de julgamento.Concessionária do RodoAnel Oeste S.A.Ação Popular - Lei Estadual nº 2.481/53 que limita instalações de pedágio no raio de 35 km do marco zero da Capital de São PauloTrata-se de ação popular proposta por único autor em face do Estado de São Paulo, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado de São Paulo-ARTESP e dos acionistas da Concessionária do Rodoanel Oeste S.A., Companhia de Concessões Rodoviárias e Encalso Construções Ltda., com pedido de anulação das cláusulas do contrato de concessão, protocolada em 15 de dezembro de 2008.Em 8 de janeiro de 2009, foi deferida liminar determinando a paralisação da cobrança de pedágio, tendo a controlada RodoAnel recebido e acatado determinação da Agência Reguladora neste sentido, por não ser parte da ação. Em 9 de janeiro de 2009, em virtude de Suspensão de Liminar apresentada pelo Estado de São Paulo, o Tribunal de Justiça suspendeu tal decisão, restabelecendo a cobrança de pedágio até trânsito em julgado do processo. A ação foi julgada procedente. O Governo de São Paulo/Fazenda do Estado de São Paulo e a ARTESP interpuseram recurso perante o Tribunal de Justiça de São Paulo contra a aplicação imediata da sentença em razão de anterior decisão do Tribunal de Justiça. Em 03 de agosto de 2009, o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, deferiu o pedido de liminar suspensiva requerida no Pedido da Reclamação, mantendo a cobrança até o trânsito em julgado da ação.Os acionistas controladores e a administração das controladas reiteram o seu entendimento sobre os procedimentos legais vigentes, aplicáveis aos contratos de concessão e mantêm a expectativa de um desfecho favorável para todos os casos.As demonstrações financeiras das referidas controladas e as da controladora não contemplam nenhum ajuste decorrente dos processos acima descritos, tendo em vista que até a presente data não houve nenhum desfecho ou tendência desfavorável para nenhum deles.Os ativos e as receitas líquidas representam respectivamente 4,13% e 10,43% para a controlada RodoNorte e 24,75% e 3,62% para a controlada RodoAnel, dos valores consolidados.

13. IMOBILIZADO Taxa média Controladora _______________________________________________________________ anual de 2009 2008 ______________________________________________ ________ depreciação% Custo Depreciação Líquido Líquido ____________ ______ ___________ _______ _______Móveis e utensílios 10 1.345 (734) 611 352Máquinas e equipamentos 15 1.344 (929) 415 641Instalações e edificações 4 550 (549) 1 53Imobilizações em andamento - 451 - 451 - ______ ___________ _______ _______ 3.690 (2.212) 1.478 1.046 ______ ___________ _______ _______ ______ ___________ _______ _______ Taxa média Consolidado _______________________________________________________________ anual de 2009 2008 ______________________________________________ ________ depreciação% Custo Depreciação Líquido Líquido ____________ ______ ___________ _______ _______Móveis e utensílios 12 17.496 (7.942) 9.554 6.939Máquinas e equipamentos 19 121.812 (67.877) 53.935 35.305Veículos 22 45.702 (31.105) 14.597 17.735Desapropriações 5 220.563 (74.265) 146.298 142.840Instalações e edificações 7 300.766 (107.452) 193.314 145.169Dispositivos de proteção e segurança 6 231.021 (109.541) 121.480 101.302Pavimentos 11 1.960.094 (1.171.199) 788.895 688.928Projetos e investimentos ambientais 7 180.847 (66.636) 114.211 101.291Obras de arte especiais 6 773.978 (215.056) 558.922 411.224Obras de arte correntes 6 384.780 (164.980) 219.800 198.003Acessos, trevos, entronc., retornos, instal. e mob. canteiros 6 30.541 (16.560) 13.981 15.006Gerenciamento, fiscalização e obras de melhorias 8 73.927 (20.381) 53.546 46.538Sinalizações 24 181.676 (141.348) 40.328 33.820Terraplenagem, terraplenos e estruturas de contenção 6 507.170 (171.417) 335.753 296.421Obras preliminares e complementares 6 195.072 (94.946) 100.126 105.390Sistemas operacionais 11 269.865 (171.878) 97.987 130.297Imobilizado de Rodovias - Renovias 8 188.058 (70.118) 117.940 108.125Imobilizações em andamento (1) - 712.061 - 712.061 513.990Adiantamento para aquisição de imobilizado - 61.801 - 61.801 61.878 ________ ___________ ________ ________ 6.457.230 (2.702.701) 3.754.529 3.160.201 ________ ___________ ________ ________ ________ ___________ ________ ________(1) Os saldos totais e a descrição das principais imobilizações em andamento em 31 de dezembro de 2009 são as seguintes:• AutoBAn: R$ 286.506 - obras do complexo Anhanguera na SP330; implantação de marginais dos Km 92 ao 98 na SP330; obras do complexo do km 110 na SP330; recupe-ração de obras de artes especiais na SP330 e SP348; recuperação de pórticos e semi-pórticos na SP 330 e SP348 e melhorias viárias na marginal Tietê;• ViaOeste: R$ 206.376 - obras do complexo Cebolão, obras no trevo de Jandira na SP280; implantação do posto geral de fiscalização (PGF) no km 73,5 pista leste da SP270; reconfiguração das praças de pedágio dos km 18 e 20 da SP280; recuperação de obras de artes especiais; melhorias do entroncamento do km 20 da SP280 e alças RodoAnel;• NovaDutra: R$ 78.760 - recuperação, reforço e alargamento de obras de arte especiais; recuperação de ponte sobre o rio Guandu e ponte sobre Rio dos Poços; execução de serviços de estabilização de taludes; obras e encabeçamentos e capeamentos; obras no viaduto Bulhões no km 292,79; implantação de marginal do km 169 ao 172,9 sul; construção e ampliação da praça de pedágio no km 204 Parateí Norte e construção da praça de pedágio no km 182,5 Parateí Sul;• RodoNorte: R$ 26.754 - recuperação e manutenção de pavimento flexível; manutenção de pavimento rígido e obras de contenção de talude em pontos críticos;• RodoAnel: R$ 24.506 - implantação da segunda fase das obras na praça de pedágio no km 13; conservação especial de túneis; recuperação de taludes e recuperação de obras de artes especiais;• Ponte: R$ 6.108 - reforma de aduelas sobre o mar;• ViaLagos: R$ 931 - recuperação e tratamento superficial do pavimento flexível e sinalização;• ViaQuatro: R$ 139.498 - aquisição de equipamentos (trens e sistemas).Movimentação do custo - consolidado 2008 2009 _________ ________________________________________________________________________________________ Eliminação Aquisição lucro não Transferências Custo Controlar Adições Baixas realizado (1) e outros (2) Custo _________ _________ _________ _________ ___________ _____________ _________Móveis e utensílios 13.873 483 2.200 (532) - 1.472 17.496Máquinas e equipamentos 79.088 2.656 14.504 (3.289) - 28.853 121.812Veículos 42.668 321 61 (1.899) - 4.551 45.702Desapropriações 207.252 - 45 (940) - 14.206 220.563Instalações e edificações 238.354 17.757 6.658 (30) - 38.027 300.766Dispositivos de proteção e segurança 201.199 - - - - 29.822 231.021Pavimentos 1.698.461 - - - - 261.633 1.960.094Projetos e investimentos ambientais 158.927 - 23 - - 21.897 180.847Obras de arte especiais 590.920 - - - - 183.058 773.978Obras de arte correntes 345.638 - 13 - - 39.129 384.780Acessos, trevos, entronc., retornos, instal. e mob. canteiros 30.518 - - - - 23 30.541Gerenciamento, fiscalização e obras de melhorias 64.067 - - - (4.214) 14.074 73.927Sinalizações 153.964 - - - - 27.712 181.676Terraplenagem, terraplenos e estruturas de contenção 443.497 - - - - 63.673 507.170Obras preliminares e complementares 190.323 - - - - 4.749 195.072Sistemas operacionais 298.440 - 1.017 (4.537) - (25.055) 269.865Imobilizado de Rodovias - Renovias 164.435 - 23.629 - - (6) 188.058Imobilizações em andamento 513.990 - 906.449 (318) - (708.060) 712.061Adiantamento para aquisição de imobilizado 61.878 - 322 - - (399) 61.801 _________ _________ _________ _________ ___________ _____________ _________ 5.497.492 21.217 954.922 (11.545) (4.214) (641) 6.457.230 _________ _________ _________ _________ ___________ _____________ _________ _________ _________ _________ _________ ___________ _____________ _________(1) A eliminação refere-se à prestação de serviços da controlada Engelog Centro de Engenharia Ltda., através do Consórcio Vila Velha, para a controlada Rodonorte - Conces-sionária de Rodovias Integradas S.A.(2) O valor líquido de R$ 641 corresponde às reclassificações entre as contas do ativo imobilizado, intangível e diferido.Movimentação da depreciação - consolidado 2008 2009 ___________ ________________________________________________________________________________________ Eliminação Aquisição lucro não Transferências Depreciação Controlar Adições Baixas realizado (1) e outros (2) Depreciação ___________ _________ _________ _________ ___________ _____________ ___________Móveis e utensílios (6.934) (40) (1.365) 319 - 78 (7.942)Máquinas e equipamentos (43.783) (311) (15.969) 2.381 - (10.195) (67.877)Veículos (24.933) (47) (7.114) 1.581 - (592) (31.105)Desapropriações (64.412) - (10.143) 213 - 77 (74.265)Instalações e edificações (93.185) (995) (13.972) 5 - 695 (107.452)Dispositivos de proteção e segurança (99.897) - (9.617) - - (27) (109.541)Pavimentos (1.009.533) - (161.730) - - 64 (1.171.199)Projetos e investimentos ambientais (57.636) - (8.999) - - (1) (66.636)Obras de arte especiais (179.696) - (35.359) - - (1) (215.056)

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continuação

2008 2009 ___________ ________________________________________________________________________________________ Eliminação Aquisição lucro não Transferências Depreciação Controlar Adições Baixas realizado (1) e outros (2) Depreciação ___________ _________ _________ _________ ___________ _____________ ___________Obras de arte correntes (147.635) - (17.343) - - (2) (164.980)Acessos, trevos, entronc., retornos, instal. E mob. canteiros (15.512) - (1.043) - - (5) (16.560)Gerenciamento, fiscalização e obras de melhorias (17.529) - (5.301) - 2.446 3 (20.381)Sinalizações (120.144) - (14.966) - - (6.238) (141.348)Terraplenagem, terraplenos e estruturas de contenção (147.076) - (24.301) - - (40) (171.417)Obras preliminares e complementares (84.933) - (10.013) - - - (94.946)Sistemas operacionais (168.143) - (23.698) 4.087 - 15.876 (171.878)Imobilizado de Rodovias - Renovias (56.310) - (13.808) - - - (70.118) ___________ _________ _________ _________ ___________ _____________ ___________ (2.337.291) (1.393) (374.741) 8.586 2.446 (308) (2.702.701) ___________ _________ _________ _________ ___________ _____________ ___________ ___________ _________ _________ _________ ___________ _____________ ___________(1) A eliminação refere-se à prestação de serviços da controlada Engelog Centro de Engenharia Ltda., através do Consórcio Vila Velha, para a controlada Rodonorte - Conces-sionária de Rodovias Integradas S.A.(2) O valor de R$ 308 corresponde às reclassificações do ativo imobilizado para as contas de intangível.

14. INTANGÍVEL Taxa média Controladora _______________________________________________________________ anual de 2009 2008 ______________________________________________ ________ amortização % Custo Amortização Líquido Líquido _____________ ______ ___________ _______ _______Direitos de uso de sistemas informatizados 11 609 (465) 144 147Ágio - STP (b) (*) - 9.911 (5.555) 4.356 4.356Ágio - Parques e RodoNorte (c) 20 15.308 (11.481) 3.827 6.889Ágio - Aquisição de quinhão consorcial (f) 22 16.569 (14.115) 2.454 6.136 ______ ___________ _______ _______ 42.397 (31.616) 10.781 17.528 ______ ___________ _______ _______ ______ ___________ _______ _______Foi realizado teste de redução ao valor recuperável das unidades geradoras de caixa abaixo, baseado em seu valor em uso, mediante o desconto do fluxo de caixa de dividen-dos futuros gerados a partir do uso continuado da unidade ou até o fim dos contratos de concessão. Os valores em uso foram superiores aos valores contábeis e, portanto, nenhum ajuste foi reconhecido. Taxa média Consolidado _______________________________________________________________ anual de 2009 2008 ______________________________________________ ________ amortização % Custo Amortização Líquido Líquido _____________ ______ ___________ _______ _______Direitos de uso de sistemas informatizados 14 29.786 (18.640) 11.146 11.281Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados 20 14.038 (4.975) 9.063 8.106Ágio - ViaOeste (a) 6 251.709 (71.333) 180.376 194.295Ágio - STP (b) (*) 10 9.911 (5.555) 4.356 4.356Ágio - Parques e RodoNorte (c) 20 15.308 (11.481) 3.827 6.889Ágio - Incorporação Siga Livre pela STP (d) - 2.970 (2.970) - -Ágio - CPC - Renovias (e) 7 209.209 (23.661) 185.548 200.492Ágio - Aquisição de quinhão consorcial (f) 22 16.569 (14.115) 2.454 6.136Ágio - CPC - Controlar (g) 11 136.719 (5.208) 131.511 - _______ ___________ _______ _______ 686.219 (157.938) 528.281 431.555 _______ ___________ _______ _______ _______ ___________ _______ _______

Movimentação do custo - consolidado 2008 2009 _______ _____________________________________________________________________ Aquisição Transfe- Custo Controlar Adições Baixas rência (1) Custo _______ _________ _______ _______ _________ _______Direitos de uso de sistemas informatizados 25.631 396 2.885 (9) 883 29.786Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados 11.251 517 2.364 - (94) 14.038Ágio - ViaOeste (a) 251.709 - - - - 251.709Ágio - STP (b) (*) 9.911 - - - - 9.911Ágio - Parques e RodoNorte (c) 15.308 - - - - 15.308Ágio - Incorporação Siga Livre pela STP (d) 2.970 - - - - 2.970Ágio - CPC - Renovias (e) 209.209 - - - - 209.209Ágio - Aquisição de quinhão consorcial (f) 16.569 - - - - 16.569Ágio - CPC - Controlar (g) - - 136.719 - - 136.719 _______ _________ _______ _______ _________ _______ 542.558 913 141.968 (9) 789 686.219 _______ _________ _______ _______ _________ _______ _______ _________ _______ _______ _________ _______(1) O valor de R$ 789 corresponde às reclassificações do ativo imobilizado para as contas de intangível.Movimentação da amortização - consolidado 2008 2009 ___________ _____________________________________________________________________ Aquisição Transfe- Amortização Controlar Adições Baixas rência (1) Amortização ___________ _________ _______ _______ _________ ___________Direitos de uso de sistemas informatizados (14.350) (53) (4.070) 4 (171) (18.640)Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados (3.145) (152) (2.157) - 479 (4.975)Ágio - ViaOeste (a) (57.414) - (13.919) - - (71.333)Ágio - STP (b) (*) (5.555) - - - - (5.555)Ágio - Parques e RodoNorte (c) (8.419) - (3.062) - - (11.481)Ágio - Incorporação Siga Livre pela STP (d) (2.970) - - - - (2.970)Ágio - CPC - Renovias (e) (8.717) - (14.944) - - (23.661)Ágio - Aquisição de quinhão consorcial (f) (10.433) - (3.682) - - (14.115)Ágio - CPC - Controlar (g) - - (5.208) - - (5.208) ___________ _________ _______ _______ _________ ___________ (111.003) (205) (47.042) 4 308 (157.938) ___________ _________ _______ _______ _________ ___________ ___________ _________ _______ _______ _________ ___________(1) O valor de R$ 308 corresponde às reclassificações do ativo imobilizado para as contas de intangível.(*) Conforme disposto na deliberação CVM nº. 565 de 17 de dezembro de 2008, o ágio apurado na controlada em conjunto STP deixou de ser amortizado a partir de janeiro de 2009, em decorrência deste investimento não ter vida útil definida. O ágio é submetido anualmente a teste de recuperabilidade.Os demais ágios têm vida útil definida e por este motivo continuam sendo amortizados linearmente pelo prazo de vida útil, sendo submetidos a teste de recuperabilidade anualmente.a. Ágio - ViaOesteRefere-se ao ágio gerado na aquisição da controlada Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo - ViaOeste S.A., amortizado linearmente pelo prazo remanescente da concessão. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.b. Ágio - STPRefere-se ao ágio gerado na aquisição da Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A., pago às outras concessionárias. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.c. Ágio - Parques e RodoNorteRefere-se ao aumento de participação na Parques Serviços Ltda. e na Rodonorte - Concessionária de Rodovias Integradas S.A. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.d. Ágio - Incorporação Siga Livre pela STPRefere-se ao ágio gerado na incorporação da Siga Livre Participações S.A. pela CGMP - Centro de Gestão de Meios de Pagamentos S.A., - controlada da Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.e. Ágio - CPC - RenoviasRefere-se ao ágio gerado na aquisição de 40% da Renovias Concessionária S.A., amortizado linearmente pelo prazo remanescente da concessão da Renovias. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.f. Ágio - Aquisição de quinhão consorcialRefere-se ao ágio gerado na aquisição de quinhão consorcial do Consórcio Operador Parques, amortizado até o encerramento do contrato em agosto de 2010. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.g. Ágio - CPC - ControlarRefere-se ao ágio gerado na aquisição de 45% da Controlar S.A., amortizado linearmente pelo prazo remanescente da concessão da Controlar. O ágio está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

15. FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS Taxa efetiva do custo Custos de Saldo dos custos de Consolidado ________________________________ Taxas Contratuais de transação (% a.a.) transação incorridos transação a apropriar Vencimentos 2009 2008 __________________________ ____________________ __________________ __________________ ______________________ __________ __________Em moeda nacional1.1 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de janeiro de 2012 28.731 42.4721.1 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 2,12% a.a. 8,1901% (a) 535 472 15 de fevereiro de 2017 208.619 -1.1 Unibanco - União de Bcos. Bras. S.A. - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de janeiro de 2012 17.239 25.4831.1 Banco Bradesco S.A. - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de janeiro de 2012 11.493 16.9891.1 Banco ABN Amro Real S.A. - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de janeiro de 2012 5.746 8.4941.1 HSBC Bank Brasil S.A. CDI + 0,831% a.a. N/I - - 29 de janeiro de 2010 25.812 -1.1 Banco Alfa de Investimentos S.A. CDI + 0,558% a.a. N/I - - 31 de março de 2010 21.037 -1.2 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de novembro de 2010 24.211 50.5621.5 Banco ABC Brasil S.A. CDI + 1,25% a.a. 0,6714% (a) 109 - 20 de maio de 2009 - 32.9851.5 Banco Bradesco BBI S.A CDI + 1,18% a.a. 0,9503% (a) 814 - 13 de abril de 2009 - 139.7391.5 Banco Santander S.A. CDI + 1,18% a.a. 0,9503% (a) 567 - 13 de abril de 2009 - 69.7331.5 Banco ABN Amro Real S.A. CDI + 1,18% a.a. 0,9503% (a) 407 - 13 de abril de 2009 - 69.6741.5 Banco Alfa de Investimentos S.A. CDI + 1,25% a.a. N/I - - 20 de maio de 2009 - 101.4391.5 Banco do Nordeste do Brasil S.A. CDI + 1,25% a.a. N/I - - 20 de maio de 2009 - 101.4661.5 Banco Société Générale Brasil S.A. CDI + 1,25% a.a. N/I - - 20 de maio de 2009 - 50.7461.5 Banco UBS Pactual S.A. CDI + 1,25% a.a. N/I - - 20 de maio de 2009 - 372.9501.6 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 4,72% a.a. N/I - - 15 de dezembro de 2011 14.364 21.5201.6 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 5% a.a. N/I - - 15 de março de 2009 - 1.3071.6 Banco ABC Brasil S.A. CDI + 0,275% a.m. N/I - - 17 de junho de 2011 5.259 7.6661.6 HSBC Bank Brasil S.A. TJLP + 5,3% a.a. N/I - - 15 de julho de 2009 - 181.6 Banco Bradesco S.A. CDI + 2,25% a.a. N/I - - 11 de fevereiro de 2010 3.220 -1.8 Banco Itaú BBA S.A. CDI + 1,8% a.a. N/I - - 30 de dezembro de 2010 362.500 -1.8 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES TJLP + 4,5% a.a. N/I - - 15 de fevereiro de 2009 - 2.1421.9 Banco Itaú BBA S.A. CDI + 4,3% a.a N/I - - 11 de fevereiro de 2010 23.298 -1.11 Banco Bradesco S.A. TJLP + 1% a.a. N/I - - 15 de novembro de 2014 3.723 -1.12 HSBC Bank Brasil S.A. TJLP + 1,7% a.a. N/I - - 15 de outubro de 2013 1.607 1.3341.13 Unibanco - União de Bcos. Bras. S.A. e Banco Bradesco S.A. TJLP + 3% a.a. N/I - - 15 de julho de 2012 3.752 4.5591.14 Banco Bradesco S.A. TJLP + 4,3% a.a. N/I - - 15 de abril de 2011 554 1.732 __________ __________Subtotal moeda nacional 761.165 1.123.010 __________ __________ __________ __________Em moeda estrangeira1.2 Bco.Nac.Desenv.Econômico e Social - BNDES C.MOEDAS + 5% a.a. N/I - - 15 de janeiro de 2011 1.900 4.9141.3 Banco do Brasil S.A. Iene + 5,8225% a.a. N/I - - 20 de agosto de 2010 75.479 100.4791.4 Banco ABN Amro Real S.A. US$ + 3,19% a.a. N/I - - 9 de julho de 2010 24.743 33.6631.4 Banco ABN Amro Real S.A. US$ + 3,19% a.a. N/I - - 9 de julho de 2010 3.686 26.4531.5 Inter-American Development Bank - BID LIBOR + 3,75% a.a. 5,5263% (a) 22.633 22.633 15 de novembro de 2024 500.263 -1.5 Inter-American Development Bank - BID LIBOR + 3,50% a.a. 5,5263% (a) 15.088 15.088 15 de novembro de 2022 333.486 -1.7 Inter-American Development Bank - BID LIBOR + 1,9% a.a. a 2,5% a.a. 4,9930% (a)(b) 13.906 13.428 15 de fevereiro de 2020 110.276 97.9981.7 Inter-American Development Bank - BID LIBOR + 2,2% a.a. a 2,8% a.a. 4,9930% (a)(b) 3.903 3.770 15 de fevereiro de 2023 31.928 28.2201.10 HSBC Bank S.A. US$+5,05% a.a. e US$+5,9% a.a. N/I - - 11 de maio de 2009 - 69.655 __________ __________Subtotal moeda estrangeira 1.081.761 361.382 __________ __________ __________ __________Total de financiamentos e empréstimos 1.842.926 1.484.392 __________ __________ __________ __________CirculanteFinanciamentos e empréstimos 614.253 1.145.066Custos de transação (1.679) (988) __________ __________Total 612.574 1.144.078 __________ __________ __________ __________Não circulanteFinanciamentos e empréstimos 1.284.064 348.665Custos de transação (53.712) (8.351) __________ __________Total 1.230.352 340.314 __________ __________ __________ __________(a) O custo efetivo destas transações refere-se aos custos incorridos na emissão dos títulos e não considera taxas pós-fixadas, uma vez que a liquidação dos juros e principal dar-se-á no final da operação e na data de cada transação não são conhecidas as futuras taxas aplicáveis. Estas taxas somente serão conhecidas com a fluência do prazo de cada transação. Seu método de cálculo está de acordo com o pronunciamento contábil CPC 08. Quando uma operação possui mais de uma série/tranche, está apresentada a taxa média ponderada.(b) Alternativamente poderá ser utilizada a ABR Prime, conforme previsão contratual.N/I - Custo de transação não identificado em função da impraticabilidade ou imaterialidade.

Cronograma de desembolsos (não circulante) Consolidado _____________________________ 2009 2008 _________ _________2010 - 177.4702011 137.877 61.8772012 105.799 24.1072013 120.416 24.531Após 2013 919.972 60.680 _________ _________Total 1.284.064 348.665 _________ _________ _________ _________A seguir especificamos as principais condições, garantias e restrições vinculadas aos contratos de empréstimos e financiamentos, seguindo a indexação da primeira coluna do quadro. As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente.1. Empréstimos e FinanciamentosNos financiamentos junto ao BNDES e nos contratos de FINAME, quando a TJLP for superior à taxa de 6% a.a., a diferença será capitalizada ao saldo devedor, o qual será liquidado financeiramente conforme o cronograma de amortizações originalmente previsto.1.1 AutoBAnEm 10 de julho de 2000, a controlada firmou contrato de financiamento mediante abertura de crédito no valor total de R$ 220.000, sendo parte direto com o BNDES e outra parte com repasse junto aos bancos Bradesco, Unibanco e Sudameris (ABN Amro Real).Sobre o principal da dívida incidem juros de 5% a.a. mais TJLP, com exigibilidade mensal.A amortização do principal será paga em 105 prestações mensais, entre 15 de maio de 2003 e 15 de janeiro de 2012.As principais garantias e cláusulas restritivas deste contrato de financiamento são as seguintes:• Penhor em primeiro grau de 100% das receitas oriundas do contrato de concessão;• Penhor de todas as contas bancárias, inclusive das receitas financeiras delas decorrentes;• Cessão da indenização que venha a ser devida pelo Poder Concedente, no caso de término antecipado do Contrato de Concessão;• Caução da totalidade das ações emitidas pela controlada;• Não constituir ônus ou vender nenhum bem relativo ao contrato de concessão, exceto em circunstâncias previstas no contrato de financiamento;• Manter em conta reserva o equivalente a 6 meses do serviço da dívida projetado ou obter carta de fiança bancária ou seguro garantia para o mesmo valor. O montante das fianças bancárias em 31 de dezembro de 2009 é de R$ 137.800.• Não distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio em quaisquer outras datas que não entre 01 de abril e 01 de junho de cada ano e/ou 01 de outubro e 01 de dezembro de cada ano;• A controlada está impedida de distribuir dividendos ou juros sobre capital próprio, exceto se as demonstrações financeiras auditadas do ano fiscal anterior ou as demonstra-ções financeiras revisadas do primeiro período apresentem, cumulativamente, no mínimo, os seguintes índices:• Dívida líquida/EBITDA menor ou igual a 2,5, onde:- Dívida líquida = dívida decorrente dos contratos de financiamento com o BNDES, debêntures e outras dívidas autorizadas pelos financiadores, menos o disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras);- EBITDA (lucro operacional + depreciação e amortização - receitas e despesas financeiras) calculado considerando os últimos 12 meses.• Índice de cobertura do serviço da dívida (caixa + juros + “fees” e outros débitos relacionados à dívida / serviço da dívida pago no referido período) maior ou igual a 1,3;A controlada também possuía contratos de financiamento junto ao IFC, BID e BNDES, que foram liquidados, antecipadamente, em 11 de maio 2006. Entretanto, mantém-se a obrigação de pagar, até 31 de dezembro de 2010, juros adicionais de 10% da receita (2,42% ao IFC, 3,49% ao BID e 4,09% ao BNDES) sobre o excedente do volume de veículos que ultrapassar o estipulado no contrato de financiamento.Os juros adicionais correspondentes aos anos de 2004 a 2007 foram de R$ 6.963, cujo pagamento foi feito entre outubro de 2008 a março de 2009. O valor referente ao ano de 2008 foi R$ 7.062, e o pagamento realizado em maio e junho de 2009.Em virtude de mudanças significativas da estrutura das operações em relação à época de assinatura do contrato, a controlada entrou em processo de negociação com os financiadores sobre a forma de cálculo dos juros adicionais, cuja formalização foi finalizada em outubro de 2008.A controlada possui provisionado em 31 de dezembro de 2009, na rubrica de outras contas a pagar, o montante de R$ 4.441 (R$ 11.970 em 31 de dezembro de 2008) para o cumprimento dessa obrigação.Em 05 de fevereiro de 2009, a controlada firmou contrato de financiamento mediante abertura de crédito junto ao BNDES, no valor total de R$ 267.353. Sobre o principal da dívida incidem juros de 2,12% a.a. mais TJLP.O principal será amortizado em 72 parcelas mensais a partir do dia 15 de março de 2011, sendo que a última parcela será paga em 15 de fevereiro de 2017.Os juros serão pagos trimestralmente nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, entre 15 de maio de 2009 e 15 de fevereiro de 2011. A partir de 15 de março de 2011 os juros serão pagos mensalmente, sendo que a última parcela será paga em 15 de fevereiro de 2017.Em fevereiro de 2009 foi liberada a primeira parcela do financiamento, no valor de R$ 110.000, em maio de 2009 a segunda parcela, no valor de R$ 75.000 e a terceira parcela foi liberada em novembro de 2009, no valor de R$ 22.000.As principais garantias e cláusulas restritivas desse contrato de financiamento são as seguintes:• Cessão de eventual indenização do Poder Concedente em caso de término antecipado do Contrato de Concessão;• Penhor das receitas auferidas pela controlada em decorrência do contrato de concessão;• Penhor de todas as contas bancárias, inclusive das receitas delas decorrentes;• Penhor de todas as ações emitidas pela controlada;• Manter, durante a vigência do Contrato, o seguinte índice apurado trimestralmente: (Patrimônio Líquido + Dividendos a Pagar) / Ativo Total: igual ou maior que 20% (vinte por cento).Em 24 de setembro de 2009 a controlada emitiu junto ao Banco HSBC Bank Brasil S.A. duas Cédulas de Crédito Bancário Empréstimo - Capital de Giro (CCB), nas seguintes condições:• A Primeira: com valor de R$ 12.061 e com custo correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI (Depósitos Interfinanceiros) de um dia, acrescida exponencialmente equivalente a 0,867% a.a., quitada em 30 de outubro de 2009;• A Segunda: com valor de R$ 25.222 e com custo correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI (Depósitos Interfinanceiros) de um dia, acrescida exponencialmente equivalente a 0,831% a.a., quitada em 29 de janeiro de 2010.Em 23 de dezembro de 2009 a controlada emitiu junto ao Banco Alfa uma Cédula de Crédito Bancário Empréstimo - Capital de Giro (CCB), com vencimento em 31 de março de 2010, com valor de R$ 21.000 e custo correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI (Depósitos Interfinanceiros) de um dia, acrescida exponencial-mente equivalente a 0,558%a.a. A remuneração poderá ser paga integralmente na data de vencimento ou na data do pagamento antecipado.1.2 RodoNorteEm 01 de novembro de 2001, a controlada firmou contrato de financiamento mediante abertura de crédito, no valor total de R$ 169.301, dividido em subcréditos A e B, com valores respectivos de R$ 16.930 e R$ 152.371, junto ao BNDES.Sobre o principal da dívida no subcrédito A incide taxa de juros de 5% a.a., acima da taxa variável reajustada trimestralmente, com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas pelo BNDES, na captação de recursos em moeda estrangeira no trimestre civil imediatamente anterior ao mês de reajuste da referida taxa de juros,

publicada pelo BNDES no Diário Oficial da União, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano. A exigibilidade dos juros é mensal.Sobre o principal da dívida no subcrédito B incide juros de 5% a.a. mais TJLP, com exigibilidade mensal.A amortização do principal do subcrédito A será em 84 prestações mensais, entre 15 de fevereiro de 2004 e 15 de janeiro de 2011. Para o subcrédito B, também será em 84 prestações mensais, entre 15 de dezembro de 2003 e 15 de novembro de 2010.As principais garantias e cláusulas restritivas deste contrato de financiamento são as seguintes:• Caução das ações emitidas pela controlada representativa de 99,99% de seu capital social;• Caução e cessão de 100% das receitas auferidas pela controlada em decorrência do contrato de concessão;• Cessão de eventual indenização do Poder Concedente em caso de término antecipado do Contrato de Concessão;• Cessão dos direitos e benefícios decorrentes de todas as apólices e contratos de seguro;• Não contrair ou manter, sem o consentimento do BNDES e do Agente Fiduciário, qualquer dívida exceto as abaixo listadas: (i) dívidas subordinadas contraídas diretamente com os Patrocinadores; (ii) empréstimo de capital de giro que não excedam o montante de R$ 10.000 e; (iii) dívidas de longo prazo para financiamento de mudanças no escopo dos investimentos até o limite de R$ 30.000.• Não distribuir dividendos antes da Conclusão Técnica e Financeira do Projeto e do atingimento de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) mínimo de 1,3.• Manter em conta reserva o equivalente a 12 meses do serviço da dívida projetada ou obter carta de fiança bancária ou seguro garantia para o mesmo valor. Em 31 de dezembro de 2009 o montante de fiança bancária é de R$ 60.000.Em 27 de dezembro de 2007 a RodoNorte obteve a Conclusão Técnica e Financeira do Projeto, e a partir daquela data está livre para distribuir dividendos aos acionistas.1.3 ViaLagosEm 05 de setembro de 2007 a controlada firmou contrato de empréstimo em iene no valor de R$ 68.000 junto ao Banco do Brasil S.A., com vencimento em parcela única em 20 de agosto de 2010 e com encargos financeiros de 5,8225% a.a. Foi realizada uma operação de hedge (swap) com taxa de 103,20% do CDI, vinculada a este empréstimo.Em 29 de agosto de 2008, o empréstimo e a operação de swap vinculada foram parcialmente liquidados, sendo o valor de principal amortizado de R$ 7.807, juros de R$ 453 e hedge (swap) de R$ 1.666.1.4 PonteEm 14 de julho de 2008 a controlada firmou 2 contratos de empréstimo em dólares norte-americanos junto ao ABN AMRO Real S.A., com vencimento para 14 de julho de 2009 e encargos financeiros de 6,13% a.a., nos montantes de US$ 11.001 mil e US$ 13.999 mil, e contratou hedge (swap) às taxas de 109,70% da variação do CDI, vinculada a este empréstimo.Em 14 de julho de 2009, os contratos de hedge (swap) foram integralmente liquidados e um dos contratos de empréstimo foi liquidado parcialmente, sendo que os saldos remanescentes de US$ 2.085 mil e US$ 13.999 mil foram prorrogados para 09 de julho de 2010, com juros de 3,19% a.a. e com a taxa do hedge alterada para 123,50% da variação do CDI.1.5 RodoAnelNas datas de 01 de outubro de 2008, 03 de novembro de 2008, 11 de março de 2009, 23 de abril de 2009 e 30 de outubro de 2009, a controlada firmou contratos de coorde-nação, colocação e distribuição pública de notas promissórias comerciais da segunda, terceira, quarta, quinta e sexta emissões, respectivamente.A segunda emissão, no valor total de R$ 460.000, com juros remuneratórios de CDI mais 1,18% a.a., foi totalmente liquidada em 13 de abril de 2009. A terceira emissão, no valor total de R$ 650.000, com juros remuneratórios de CDI mais 1,25% a.a., foi totalmente liquidada em 20 de maio de 2009. A quarta emissão, no valor total de R$ 650.000, com juros remuneratórios de CDI mais 1,18% a.a., foi totalmente liquidada em 10 de outubro de 2009. A quinta emissão, no valor total de R$ 650.000, com juros remunera-tórios de CDI mais 2,10% a.a., foi totalmente liquidada em 16 de novembro de 2009. A sexta emissão, no valor total de R$ 500.000, com juros remuneratórios de 108% do CDI, foi totalmente liquidada em 24 de dezembro de 2009.Em 03 de dezembro de 2009, a concessionária assinou o contrato de financiamento de longo prazo com o BID (Inter-American Development Bank) e JBIC (Japan Bank for International Cooperation) no valor de US$ 500 milhões, sendo US$ 300 milhões com o BID e outros bancos comerciais (BID A e BID B) e US$ 200 milhões com o JBIC. Tal valor foi desembolsado integralmente no dia 22 de dezembro e conta com as seguintes condições financeiras:• Pagamentos de juros: semestrais a cada 15 de maio e 15 de novembro, a partir de 15 de maio de 2010;• Pagamentos de principal: semestrais a cada 15 de maio e 15 de novembro, a partir de 15 de maio de 2011. Os valores dos pagamentos são crescentes, sendo os dois primeiros no montante de US$ 750 mil (BID A e BID B) cada e o último de US$ 6.000 mil para o BID A e de US$ 14.500 mil para o BID B;• Vencimento final:- BID A e JBIC: 15 de novembro de 2024; e- BID B: 15 de novembro de 2022.

• Remuneração:- BID A e JBIC: Libor (6 meses) + 3,75% a.a. e- BID B: Libor (6 meses) + 3,50% a.a.

O financiamento exige um programa de hedge mínimo que considera: i) proteção contra flutuações da taxa Libor por um período mínimo de 5 anos; e ii) proteção contra flutuações cambiais do fluxo de pagamentos de juros e principal por um período mínimo de 24 meses.As principais garantias e cláusulas restritivas deste financiamento são as seguintes:• Alienação fiduciária das ações da concessionária;• Cessão fiduciária de direitos e de créditos;• Cessão condicional de contrato;• Assunção condicional temporária (step-in rights);• Suporte dos acionistas para determinados eventos;• Conta reserva do serviço da dívida equivalente a 6 meses do valor do serviço da dívida a vencer;• Conta reserva de operação e manutenção equivalente a 25% do valor estimado de gastos operacionais no ano; e• A concessionária está impedida de realizar qualquer pagamento restrito (o qual inclui distribuição de dividendos aos acionistas) caso o ICSD seja inferior a 1,25.ICSD = (Geração de Caixa Líquida / Serviço da Dívida Sênior), ambos definidos no contrato de financiamento.Em 31 de dezembro de 2009 o montante de fiança bancária é de R$ 6.217.Por outro lado, o financiamento permite uma realavancagem com compartilhamento de garantias caso, após a entrada em operação do Trecho Sul do RodoAnel Mario Covas, o ICSD seja superior a 1,5 e permaneça assim, considerando tal realavancagem. Os recursos da realavancagem deverão ser usados obrigatoriamente para a amortização antecipada das debêntures subordinadas.1.6 CPC - RenoviasEm 10 de março de 1999 a controlada em conjunto Renovias fi rmou o contrato de abertura de crédito no valor total de R$ 91.271, junto ao BNDES, subdividido em dois subcréditos:A) R$ 53.305 remunerado à taxa de juros de 5% a.a. mais a TJLP, tendo sido integralmente liquidado em setembro de 2008.B) R$ 37.966 remunerado à taxa de juros de 5% a.a. mais a TJLP, tendo sido integralmente liquidado em 15 de março de 2009.Em 04 de dezembro de 2006, a controlada em conjunto Renovias fi rmou novo contrato de abertura de crédito junto ao BNDES, no valor total de R$ 53.202.Sobre o principal da dívida incidem juros de 4,72% a.a. mais TJLP, com exigibilidade trimestral, nos meses de dezembro, março, junho e setembro de cada ano, no período compreendido entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008 e, mensalmente, a partir do dia janeiro de 2009 até dezembro de 2011.As principais garantias e cláusulas restritivas para o contrato de fi nanciamento são as seguintes:

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• Penhor em primeiro grau de 100% das receitas oriundas do contrato de concessão;• Cessão da indenização que venha a ser devida pelo Poder Concedente no caso de término antecipado do Contrato de Concessão;• Penhor da totalidade das ações emitidas pela Renovias;• Não alienar nem onerar bens operacionais a terceiros, com exceção de veículos de pequeno porte;• Manter em conta reserva o equivalente a duas vezes o valor da última prestação vencida de amortização do principal e acessório da dívida, durante 30 meses do prazo de amortização e manter o valor equivalente à última prestação vencida de amortização do principal e acessório da dívida, durante os últimos seis meses do contrato. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo da conta reserva é de R$ 3.619.• Seguro destinado à garantia das parcelas do produto da cobrança do pedágio, na hipótese de interrupção de sua arrecadação, com cobertura mínima equivalente a 90 dias de arrecadação e franquia aceitável pelo BNDES;• Não distribuir dividendos até a completa realização do projeto fi nanciado;• Manter uma relação mínima entre o patrimônio líquido e o passivo total de 30%, excluindo, para efeito do cálculo, o valor lançado como ônus fi xo da concessão constante do passivo total, e• Não contratar empréstimo de curto prazo, inclusive as renovações dos demais contratos já fi rmados após a celebração deste contrato, cujo valor acumulado supere R$ 3.500, com data base de 10 de março de 1999, reajustado na mesma forma e nas mesmas épocas do reajuste da tarifa, sem a prévia e expressa autorização do BNDES.Em 13 de julho de 2006, a controlada em conjunto Renovias em conjunto fi rmou contrato de abertura de crédito no valor total de R$ 26.000 junto ao Banco ABC Brasil S.A.Sobre o principal da dívida incidem juros calculados pela Taxa DI-Cetip Over, divulgada pela CETIP, acrescida de 0,275% ao mês.A amortização do principal será paga em prestações mensais e sucessivas entre agosto de 2006 e junho de 2011.A principal garantia e cláusula restritiva deste contrato de fi nanciamento é a cessão fi duciária dos direitos de crédito perante a CGMP Centro de Gestão de Meios de Paga-mentos S/A e o Banco Itaú S/A, (“Devedores dos Recebíveis”).Em 28 de dezembro de 2009 a controlada em conjunto Renovias emitiu junto ao Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito Bancário Empréstimo Capital de Giro (CCB), no valor de R$ 8.050, com vencimento em 11 de fevereiro de 2010. A remuneração desta Cessão é correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI (Depósitos Interfi nanceiros) de um dia, acrescida exponencialmente equivalente a 2,25% a.a., sendo a remuneração paga integralmente na data de vencimento, ou na data do pagamento antecipado.1.7 ViaQuatroEm 7 de outubro de 2008, a controlada em conjunto ViaQuatro contratou fi nanciamento de longo prazo, no valor total de US$ 368.700 mil junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a participação de outros bancos comerciais. Este fi nanciamento destina-se a investimentos previstos nas Fases I e II do Contrato de Concessão e está assim dividido:• Empréstimo BID A (Fase I):• Valor: US$ 69.200 mil;- Prazo total: 15 anos;- Custo:Libor +2,20% a.a.: até a Conclusão do Projeto da Fase I;Libor +2,50% a.a.: entre a Conclusão do Projeto Fase I até o início da operação da Fase II;Libor +2,80% a.a.: a partir do início da operação da Fase II.

• Empréstimo BID A (Fase II):• Valor: US$ 59.500 mil;- Prazo e custo: condições de mercado no momento da Fase II.

• Empréstimo BID B (somente Fase I):• Valor: US$ 240.000 mil;- Pr1% a.a.: até a Conclusão do Projeto da Fase I;Libor +2,20% a.a.: entre a Conclusão do Projeto Fase I até o início da operação da Fase II;Libor +2,50% a.a.: a partir do início da operação da Fase II;

De acordo com as condições estipuladas no Contrato de Financiamento, poderá ser utilizada Taxa Básica Alternativa em substituição a Libor quando:• Em razão de circunstâncias que afetem o mercado, meios adequados e razoáveis não existam para identifi car a Libor na data de apuração da taxa de juros em questão;• Os participantes necessários determinarem e notifi carem o BID, por escrito, que a Libor não refl etirá de modo adequado e justo o custo para os participantes.Os montantes são creditados à Concessionária mediante o atendimento de condições precedentes.A primeira liberação ocorreu no dia 11 de dezembro de 2008 nos valores de US$ 22.146 mil referente ao BID A e US$ 76.828 mil referente ao BID B, a segunda liberação ocorreu em 30 de julho de 2009 nos valores de US$ 12.799 mil referente ao BID A e US$ 44.402 mil referente ao BID B.As principais garantias e cláusulas restritivas deste fi nanciamento são as seguintes:• Alienação fi duciária e usufruto condicional de 100% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais da controlada em conjunto;• Cessão fi duciária dos direitos e créditos da controlada em conjunto, inclusive aqueles decorrentes das contas bancárias da controlada em conjunto;• Cessão fi duciária dos direitos e créditos oriundos do Contrato de Concessão, inclusive de eventual indenização do Poder Concedente em caso de término antecipado do Contrato de Concessão;• Contratar operação de hedge de taxa de juros ao montante de 75% do valor total desembolsado, até 15 de fevereiro de 2013. Após essa data o montante protegido deverá ser de 100% do total desembolsado, até o vencimento do fi nanciamento.• Contratar operação de hedge de moeda ao montante de 25% do valor total desembolsado, caso a taxa a termo do dólar de março de 2010 esteja acima de R$ 2,40. Após a entrega das obras de infraestrutura, deverá ser efetuado hedge de 100% do valor correspondente aos próximos quatro pagamentos de juros e principal (2 anos).• Não constituir qualquer ônus sobre qualquer direito, participação ou propriedade da controlada em conjunto, exceto aqueles expressamente permitidos no contrato de fi nanciamento;• Não contrair ou manter, sem o consentimento do BID, qualquer dívida exceto, dentre outras: (i) dívidas subordinadas contraídas diretamente com a CCR/os patrocinadores do projeto; (ii) empréstimo de capital de giro/dívida de curto prazo que não exceda R$ 7.500;• Não alienar ou de alguma forma dispor de seus ativos ou direitos, exceto em circunstâncias previstas no contrato de fi nanciamento;• Manter em conta reserva o equivalente a 6 (seis) meses do serviço da dívida projetado ou obter carta de fi ança bancária para o mesmo valor, após último desembolso do fi nanciamento da Fase I do Projeto;• Não distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio antes da data de Conclusão do Projeto da Fase I;• Somente distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio, após a Conclusão do Projeto, se as demonstrações fi nanceiras auditadas do ano fi scal anterior ou as demons-trações fi nanceiras revisadas do primeiro período apresentarem, no mínimo, o seguinte índice:- Índice de cobertura do serviço da dívida (caixa + juros + “fees” e outros débitos relacionados à dívida / serviço da dívida pago no referido período) maior ou igual a 1,3.

1.8 NovaDutraEm 09 de agosto de 2004 a controlada fi rmou contrato de fi nanciamento mediante abertura de crédito junto ao BNDES, no montante total disponível de R$ 39.377. Sobre o principal da dívida incidiram juros de 4,5% a.a. mais TJLP, com exigibilidade mensal.Esse contrato foi amortizado em 42 prestações mensais, entre 15 de setembro de 2005 e 15 de fevereiro de 2009, e suas respectivas cláusulas restritivas extintas.Em 29 de julho de 2009, a CCR transferiu a totalidade de seus direitos e obrigações previstas em Contrato de Mútuo fi rmado com a controlada em 10 de fevereiro de 2009, para o Itaú BBA S.A. através do Aditamento e Consolidação de Dívida Subordinada, sendo o montante desta Cessão de R$ 347.354, com vencimento em 30 de dezembro de 2010.A remuneração desta Cessão é correspondente à variação acumulada das taxas médias diárias do CDI de um dia, acrescida de 1,80% a.a., sendo a remuneração paga integral-mente na data de vencimento, ou na data do pagamento antecipado facultativo.Esta dívida está subordinada exclusivamente em ordem de pagamento à dívida representada pelas Debêntures, a qual possui vencimento em 1º de julho de 2010.1.9 ControlarEm 24 de novembro de 2009, a controlada em conjunto contratou fi nanciamento com o Banco Itaú BBA S.A., no montante de R$ 70.000 destinados a (i) prorrogar vencimento de fi nanciamento de R$ 35.000 contratado em 2008 e (ii) captar R$ 35.000 adicionais para a expansão de suas atividades, tendo sido liberado até 31 de dezembro de 2009 o montante de R$ 15.000.A remuneração deste fi nanciamento corresponde à CDI + 1,7% a.a., sendo que a amortização do principal e o pagamento dos juros inicia após um ano, trimestralmente durante 3 anos.A renovação do montante de R$ 35.000 está sendo realizada de acordo com as datas de vencimento de cada CCB. Do montante adicional de R$ 35.000, R$ 15.000 foram liberados em 27 de novembro de 2009 através da emissão de uma nova CCB e R$ 20.000 foram liberados em 08 de janeiro de 2010, também através da emissão de uma nova CCB.As garantias e as principais cláusulas restritivas deste contrato de fi nanciamento são as seguintes:• Fiança dos acionistas para 100% do endividamento;• Cessão Fiduciária dos Direitos Creditórios do Projeto e indenizações devidas pelo Poder Concedente;• Limitação do endividamento líquido em R$ 100.000;• Manutenção do índice endividamento líquido / EBITDA inferior a 3,0, sendo a apuração deste índice realizada semestralmente;• Restrição de distribuição de dividendos, pela controlada, além do mínimo legalmente permitido, durante o período decorrido entre a assinatura de cada CCB e a data na qual deverá ser paga a primeira parcela de principal; e• Restrições para modifi cações da composição dos acionistas controlada em conjunto sem a prévia anuência do fi nanciador.1.10 CCR-USA, LLCEm 16 de novembro de 2007, a controlada fi rmou contrato de empréstimo em dólares norte-americanos junto ao HSBC BANK BRASIL Grand Cayman Branch, no montante de US$ 26.500 mil, com encargos fi nanceiros de 5,05% a.a., com a fi nalidade de integralização de capital na concessionária Northwest Parkway, em Denver, Estados Unidos da América.Em 20 de dezembro de 2007, a controlada fi rmou contrato de empréstimo em dólares norte-americanos junto ao HSBC BANK BRASIL Grand Cayman Branch, no montante de US$ 1.700 mil, com encargos fi nanceiros de 5,90% a.a., com a fi nalidade de complementar a integralização de capital na concessionária Northwest Parkway e reforço do capital de giro.Estes empréstimos foram liquidados em 04 de maio de 2009.1.11 FINAME com encargos fi nanceiros de 1,0% a.a. mais TJLP.Em 10 de agosto de 2009 e 26, 29 e 30 de setembro de 2009, a controlada AutoBAn fi rmou seis contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Bradesco, no montante total de R$ 833, destinado à compra de caminhões, caminhão trator, plataforma auto socorro e guincho de socorro (reboque). A amortização do principal se dará em quarenta e cinco e em cinquenta e sete parcelas mensais, entre 15 de dezembro de 2009 e 15 de outubro de 2014. Os juros serão pagos trimestralmente, em 15 de novembro de 2009 e 15 de janeiro de 2010 e mensalmente no período de amortização.Em 13 e 17 de agosto de 2009 e 22 de setembro de 2009, a controlada RodoNorte fi rmou seis contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Bradesco, no montante total de R$ 2.277, destinado à compra de caminhões, caminhão trator, plataforma auto socorro e guincho de socorro (reboque). A amortização do principal se dará em cinquenta e sete e em quarenta e cinco parcelas mensais, entre 15 de dezembro de 2009 e 15 de outubro de 2014. Os juros serão pagos trimestralmente, em 15 de novembro de 2009, 15 de dezembro de 2009 e 15 de janeiro de 2010 e mensalmente no período de amortização.Em 14, 24 e 25 de agosto de 2009, a controlada RodoAnel fi rmou três contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Bradesco, no montante total de R$ 610, destinado à compra de caminhões e guincho de socorro (reboque). A amortização do principal se dará em cinquenta e sete e em quarenta e cinco parcelas mensais, entre 15 de janeiro de 2010 e 15 de novembro de 2014. Os juros serão pagos trimestralmente, em 15 de dezembro de 2009 e 15 de fevereiro de 2010 e mensalmente no período de amortização.1.12 FINAME com encargos fi nanceiros de 1,7% a.a. mais TJLPEm 01 de julho de 2008, a controlada ViaOeste fi rmou um contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao HSBC, no montante total de R$ 421, destinado à compra de caminhões e cesta aérea . A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 17 de agosto de 2009 e 15 de julho de 2013. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de janeiro de 2009 e 15 de julho de 2009 e mensalmente no período de amortização.Em 02 de julho de 2008, a controlada RodoNorte fi rmou um contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao HSBC, no montante total de R$ 706, destinado à compra de caminhões e cesta aérea . A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 17 de agosto de 2009 e 15 de julho de 2013. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de janeiro de 2009 e 15 de julho de 2009 e mensalmente no período de amortização.Em 04 de agosto de 2008, a controlada ViaOeste fi rmou um contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao HSBC, no montante total de R$ 186, destinado à compra de caminhões e cesta aérea . A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 17 de agosto de 2009 e 15 de julho de 2013. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de outubro de 2008 e 15 de julho de 2009 e mensalmente no período de amortização.Em 10 de outubro de 2008, a controlada NovaDutra fi rmou um contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao HSBC, no montante total de R$ 435, destinado à compra de equipamentos. A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 17 de agosto de 2009 e 15 de outubro de 2013. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de outubro de 2008 e 15 de julho de 2009 e mensalmente no período de amortização.1.13 FINAME com encargos fi nanceiros de 3% a.a. mais TJLPEm 26 de junho de 2007, a controlada RodoNorte fi rmou cinco contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Unibanco, no montante total de R$ 2.432, destinado à compra de caminhões, guinchos e ambulâncias. A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 15 de agosto de 2008 e 15 de julho de 2012. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de outubro de 2007 e 15 de julho de 2008, e mensalmente no período de amortização.Em 03 de abril de 2007 e em 16 de abril de 2007 a controlada ViaOeste fi rmou três contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Unibanco, no valor total de R$ 1.160, destinado à compra de caminhões e equipamentos. A amortização do principal se dará em quarenta e oito parcelas mensais, entre 15 de maio de 2008 e 15 de maio de 2012. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de julho de 2007 e 15 de abril de 2008, e mensalmente no período de amortização.Em 08 e 30 de novembro de 2006 e em 06 de julho e 31 de agosto de 2007, a controlada NovaDutra fi rmou cinco contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Bradesco e Unibanco, no valor total de R$ 2.920, destinados à compra de caminhões, ambulâncias e plataforma de auto-socorro. O pagamento dos juros e a amortização do principal ocorrerão entre 15 de fevereiro de 2007 e 15 de maio de 2012.1.14 FINAME com encargos fi nanceiros de 4,3% a.a. mais TJLPEm 12 de abril de 2006, a controlada ViaOeste fi rmou dois contratos de Financiamento Mediante Abertura de Crédito (FINAME) junto ao Bradesco, no valor total de R$ 1.836, destinado à compra de caminhões e guinchos. A amortização do principal se dará em cinquenta e quatro parcelas mensais, entre 15 de novembro de 2006 e 15 de abril de 2011. Os juros serão pagos trimestralmente, entre 15 de julho de 2006 e 15 de abril de 2011, e mensalmente no período de amortização.

16. DEBÊNTURES Saldo dos Custo Custos de custos de Taxas efetivo transação transação Controladora Consolidado _____________________ _____________________ contratuais (% a.a.) incorridos a apropriar Vencimentos 2009 2008 2009 2008 _________________ ________ _________ __________ __________________ _________ _________ _________ _________1.1 Série única IGP-M + 11% a.a. 11,2495% (a) 886 13 Maio de 2010 - - 27.585 56.1071.2 Série 1 IGP-M + 9,5% a.a. 10,0164% (a) 1.469 62 Julho de 2010 - - 24.181 49.2611.2 Série 2 IGP-M + 9,5% a.a. 10,0164% (a) 1.469 - Janeiro de 2010 (*) - - - 29.2691.3 Série única 105% do CDI 0,2388% (b) 1.601 134 Março de 2011 77.042 117.367 77.042 117.3671.3 Série única 100% do CDI +1,6% a.a. 0,3499% (b) 1.046 - Setembro de 2009 (**) - 310.788 - 310.7881.3 Série única 14,75% a.a. 15,5213% (a) 17.532 16.396 Dezembro de 2018 484.150 483.015 484.150 483.0151.3 Série 1 112% do CDI 0,7282% (b) 3.550 3.157 Agosto de 2012 462.459 - 462.459 -1.3 Série 2 IPCA + 7,5% a.a. 0,6215% (a) 1.188 1.104 Agosto de 2014 155.462 - 155.462 -1.4 Série 1 IGP-M + 10,65% a.a. 10,8793% (a) 877 356 Abril de 2014 - - 105.270 128.6561.4 Série 2 IGP-M + 10,65% a.a. 10,8759% (a) 877 341 Outubro de 2013 - - 96.048 122.1831.4 Série 3 103,3% do CDI 1,1846% (b) 2.809 596 Abril de 2012 - - 228.682 323.4471.5 Série 1 104,5% do CDI 0,2917% (b) 3.668 1.852 Julho de 2015 - - 203.556 240.1641.5 Série 2 IGP-M + 7,6% a.a. 7,9755% (a) 2.431 1.351 Julho de 2015 - - 163.669 194.2631.5 Série 3 IGP-M + 7,6% a.a. 7,9755% (a) 2.431 1.285 Janeiro de 2015 - - 150.188 183.1811.5 Série única 117% do CDI - - - Dezembro de 2016 - - 250.479 -1.6 Série 1 117,50% do CDI 0,0136% (b) 188 178 Novembro de 2012 - - 38.140 -1.6 Série 2 117,50% do CDI 0,0136% (b) 3.577 3.384 Novembro de 2012 - - 724.668 - _________ _________ _________ _________Total 1.179.113 911.170 3.191.579 2.237.701 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________CirculanteDebêntures 62.286 354.821 377.993 622.609Custos de transação (2.750) (2.121) (6.038) (4.854) _________ _________ _________ _________Total 59.536 352.700 371.955 617.755 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Não circulanteDebêntures 1.137.618 575.000 2.843.795 1.642.332Custos de transação (18.041) (16.530) (24.171) (22.386) _________ _________ _________ _________Total 1.119.577 558.470 2.819.624 1.619.946 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) O custo efetivo destas transações refere-se à taxa interna de retorno (TIR) calculada considerando os juros contratados mais os custos de transação. Para os casos aplicá-veis, não foram consideradas para fi ns de cálculo da TIR as taxas contratuais variáveis.(b) O custo efetivo destas transações refere-se aos custos de transação incorridos na emissão dos títulos e não considera taxas pós-fi xadas, uma vez que na data de cada transação não são conhecidas as futuras taxas de CDI aplicáveis. Estas taxas somente serão conhecidas com a fl uência do prazo de cada transação.Os métodos de cálculo acima estão de acordo com o pronunciamento contábil CPC 08.(*) Liquidação antecipada em 30 de dezembro de 2009.(**) Liquidação antecipada em 11 de agosto de 2009.

Cronograma de desembolsos (não circulante) Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _________ _________ _________2010 - 37.500 - 342.9362011 37.500 37.500 274.072 266.2232012 500.128 - 1.468.181 183.8212013 49.995 500.000 230.133 138.916Após 2013 549.995 - 871.409 710.436 _________ _________ _________ _________Total 1.137.618 575.000 2.843.795 1.642.332 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________A seguir especifi camos as principais condições, garantias e restrições vinculadas às emissões de debêntures, seguindo a indexação da primeira coluna do quadro de debên-tures. As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente.1.1 RodoNorteEm 1° de maio de 2001, a controlada emitiu trezentos e quarenta debêntures nominativas escriturais, com garantias reais, de série única, com valor nominal de emissão de R$ 85.000, as quais foram subscritas e integralizadas em 14 de novembro de 2001, no valor total atualizado monetariamente de R$ 96.170, com deságio de 4,98%, que foi registrado como despesas pagas antecipadamente.As debêntures sofrem atualização monetária do valor nominal de acordo com a variação do IGP-M e sua remuneração é baseada em taxa de juros de 11% a.a., incidente sobre o saldo não amortizado do valor nominal atualizado, que será pago em nove parcelas anuais, entre 1º de maio de 2002 e 1º de maio de 2010.A amortização do principal ocorre em sete parcelas anuais, entre 1º de maio de 2004 e 1º de maio de 2010, sendo a primeira parcela, no valor correspondente a 10% do valor nominal, na data de emissão e as demais, no valor correspondente a 15% do valor nominal, também na data de emissão.Como garantia da emissão das debêntures, a controlada está sujeita à caução de 99,99% das ações representativas de seu capital social até a amortização fi nal; caução das receitas decorrentes da exploração das rodovias; cessão de indenização dos seguros contratados; caução das contas bancárias vinculadas e aplicações fi nanceiras e cessão da indenização do Poder Concedente em caso de término do Contrato de Concessão.Essas garantias são compartilhadas entre o BNDES e os Debenturistas de forma proporcional aos respectivos saldos devedores do contrato de fi nanciamento citado no item 1.2 da nota explicativa nº.15.1.2 NovaDutraEm 1º de julho de 2004, a controlada emitiu dezoito mil debêntures nominativas escriturais, com garantias reais e não conversíveis em ações, em duas séries de nove mil debêntures cada, com valor nominal total de emissão de R$ 180.000, as quais foram subscritas e integralizadas, em 16 de agosto de 2004, no valor total de R$ 185.425.As debêntures sofrem atualização monetária do valor nominal de acordo com a variação do IGP-M e sua remuneração é baseada em juros de 9,5% a.a., incidente sobre o saldo não amortizado do valor nominal atualizado.O valor nominal atualizado das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira:• Primeira série:

• Amortização: parcelas anuais, entre 1º de julho de 2006 e 1º de julho de 2010;• Juros: parcelas anuais, entre 1º de julho de 2005 e 1º de julho de 2010.

• Segunda série:• Amortização: parcelas anuais, entre 1º de janeiro de 2007 e 1º de janeiro de 2010;• Juros: parcelas anuais, entre 1º de janeiro de 2006 e 1º de janeiro de 2010.• A segunda série foi liquidada em sua totalidade no dia 30 de dezembro de 2009.

Como garantia da emissão das debêntures, a controlada está sujeita à penhora de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais, 100% do produto oriundo da cobrança de pedágios e demais receitas, bem como das contas correntes e respectivas aplicações fi nanceiras detidas pela emissora, incluindo todo e qualquer ganho ou receita fi nanceira delas decorrentes; cessão de eventual indenização do Poder Concedente em caso de término do Contrato de Concessão e manter em conta reserva o equivalente a 06 meses de serviço da dívida projetada ou obter carta de fi ança bancária ou seguro garantia para o mesmo valor. Em 31 de dezembro de 2009, o montante de fi ança bancária é de R$ 31.900.Os bens e direitos permanecerão empenhados até o cumprimento das obrigações assumidas pela controlada na escritura de emissão e nos contratos de fi nanciamento junto ao BNDES.1.3 CCR• Em 1° de março de 2005, a Companhia emitiu quinze mil debêntures nominativas escriturais quirografárias (sem garantia de preferência), não conversíveis em ações, com valor nominal total de emissão de R$ 150.000, as quais foram subscritas e integralizadas em 4 de abril de 2005, no valor total de R$ 152.733.A remuneração das debêntures é baseada em 105% da variação do CDI, paga semestralmente a partir da data de emissão.O valor nominal das debêntures será pago em quatro parcelas anuais entre 1º de março de 2008 e 1º de março de 2011.• Em 26 de setembro de 2008, a Companhia emitiu uma debênture simples, em lote único e indivisível, em série única, não conversível em ações da espécie quirografária (sem garantia de preferência), de forma nominativa e escritural, com valor nominal unitário de R$ 300.000.A remuneração da debênture é baseada em 100% da variação do CDI e spread de 1,60% a.a.O valor nominal da debênture foi pago em parcela única, em 11 de agosto de 2009.• Em 29 de dezembro de 2008, a Companhia emitiu uma debênture simples, em lote único e indivisível, em série única, não conversível em ações da espécie quirografária (sem garantia de preferência), de forma nominativa e escritural, com valor nominal unitário de R$ 500.000.A remuneração da debênture é baseada em juros de 14,75% a.a.O valor nominal atualizado da debênture e os juros serão pagos da seguinte maneira:• Amortização: parcelas anuais, entre 29 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2018;• Juros: parcelas semestrais, entre 29 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2018.

A Debênture poderá ser resgatada antecipadamente, a critério da emissora, desde que verifi cados cumulativamente: (i) prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de emissão e (ii) ocorrência da Comprovação dos Investimentos nos termos e condições descritos na escritura de debênture.• Em 1° de agosto de 2009, a Companhia emitiu 598.156 (quinhentas e noventa e oito mil, cento e cinquenta e seis) debêntures simples, não-conversíveis em ações, da espécie com garantia fl utuante, em duas séries, todas nominativas e escriturais, da quinta emissão da CCR. Com valor nominal unitário de R$ 1, perfazendo o montante total de R$ 598.156.A remuneração das debêntures da primeira série será baseada em 112 % do CDI a.a., enquanto que a da segunda série é de 7,5% a.a. mais a atualização do principal baseada no IPCA.Os montantes, prazos, amortizações e pagamento de juros ocorrerão da seguinte maneira:• Primeira série (R$ 448.156): prazo de três anos, com amortização em 1º de agosto de 2012 e pagamento de juros semestralmente, entre 1º de fevereiro de 2010 e 1º de agosto de 2012;• Segunda série (R$ 150.000): prazo de cinco anos, com amortizações em 1º de agosto de 2012 (33,34%), 2013 (33,33%) e 2014 (33,33%) e pagamento de juros anualmente, entre 1º de agosto de 2010 e 1º de agosto de 2014;As Debêntures de ambas as séries poderão ser resgatadas antecipadamente, a critério da emissora.Um dos principais eventos de vencimento antecipado é:• Não-manutenção, por dois trimestres consecutivos dos seguintes índices fi nanceiros apurados trimestralmente, com base nas demonstrações fi nanceiras consolidadas da CCR, feita a anualização, mediante a soma do trimestre em questão com os três trimestres imediatamente anteriores:• Dívida líquida/EBITDA menor ou igual a 3,0, onde:- Dívida líquida = soma dos empréstimos e fi nanciamentos, bem como avais, fi anças e demais garantias prestadas em benefício de empresas não consolidadas nas demons-trações fi nanceiras consolidadas da CCR, diminuído do somatório de (i) disponibilidades e (ii) saldo de Conta Reserva registrada no realizável a longo Prazo;- Disponibilidades = (Caixa e Bancos + Aplicações Financeiras + Conta Reserva);- EBITDA (lucro operacional + depreciação e amortização receitas e despesas fi nanceiras + amortização dos pagamentos antecipados relacionados à concessão) calculado considerando os últimos 12 meses.

• EBITDA/Despesas Financeiras inferior a 2 onde:- Despesas fi nanceiras ao longo dos últimos 12 meses, apurados pelo regime competência, excluída as variações monetárias e cambiais passivas e o resultado das operações de hedge cambial, deduzidas das receitas fi nanceiras, excluídas as variações monetárias e cambiais ativas e o resultado das operações de hedge cambial, calculadas pelo regime de competência ao longo dos últimos 12 meses, excluídas as variações monetárias e cambiais ativas, em bases consolidadas.

1.4 AutoBAnEm 1° de abril de 2006, a controlada emitiu cinquenta e uma mil debêntures nominativas escriturais, com garantias reais e não conversíveis em ações, em três séries, sendo as de primeira e segunda séries de nove mil e oitocentas debêntures cada uma e a terceira série de trinta e uma mil e quatrocentas debêntures, com valor nominal total de emissão de R$ 510.000, as quais foram subscritas e integralizadas em 1º de agosto de 2006, no valor total de R$ 533.883.As debêntures da primeira e da segunda série terão seu valor nominal atualizado pelo IGP-M, com remuneração baseada em juros de 10,65% a.a. Para a terceira série, a remuneração é baseada em 103,3% do CDI.O valor nominal atualizado das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira:• Primeira série:

• Amortização: seis parcelas anuais, entre 1º de abril de 2009 e 1º de abril de 2014;• Juros: anualmente, entre 1º de abril de 2007 e 1º de abril de 2014.

• Segunda série:• Amortização: cinco parcelas anuais, entre 1º de outubro de 2009 e 1º de outubro de 2013;• Juros: anualmente entre 1º de outubro de 2007 e 1º de outubro de 2013.

• Terceira série:• Amortização: sete parcelas semestrais, entre 1º de abril de 2009 e 1º de abril de 2012;• Juros: vencimentos semestrais, entre 1º de abril de 2007 e 1º de abril de 2012.

Como garantia da emissão das debêntures, a controlada está sujeita à penhora de 99,9% das ações e 100% do produto oriundo da cobrança de pedágios e demais receitas, bem como das contas correntes detidas por ela.As garantias são compartilhadas sempre na proporção de 45% para o BNDES e 55% para os debenturistas. Na hipótese da controlada contrair dívidas adicionais junto ao BNDES, essa proporção permanecerá inalterada e se a controlada contrair dívidas com quaisquer outros credores que não o BNDES, estes deverão compartilhar do percentual de 55% destinados ao Agente Fiduciário.1.5 ViaOesteEm 1° de julho de 2007, a controlada emitiu sessenta e cinco mil debêntures simples, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, com garantias reais, em 3 séries, sendo a primeira de vinte e oito mil debêntures e a segunda e a terceira séries de dezoito mil e quinhentas debêntures cada, com valor nominal total de emissão de R$ 650.000, as quais foram parcialmente subscritas e integralizadas em 31 de julho de 2007, e as restantes em 1° de agosto de 2007.A remuneração das debêntures da primeira série será baseada em 104,5% do CDI a.a., enquanto que as das segunda e terceira séries serão de 7,6% a.a. mais a atualização do principal baseada no IGP-M.Os prazos, amortizações e pagamento de juros ocorrerão da seguinte maneira:• Primeira série: prazo de oito anos, com amortizações e pagamento de juros semestralmente, entre 1º de julho de 2008 e 1º de julho de 2015;• Segunda série: prazo de oito anos, com amortizações e pagamento de juros anualmente, entre 1º de julho de 2008 e 1º de julho de 2015;• Terceira série: prazo de sete anos e meio, com amortizações e pagamento de juros anualmente, entre 1º de janeiro de 2009 e 1º de janeiro de 2015.Como garantia da emissão das debêntures, a controlada está sujeita à penhora de 100% de suas ações e 100% do produto oriundo da cobrança de pedágios e demais receitas, bem como das contas correntes detidas por ela, e eventual indenização do Poder Concedente no caso de término antecipado do contrato de concessão.Os principais critérios para o estabelecimento de vencimento antecipado são:• Contrair ou manter sem o consentimento dos Financiadores qualquer dívida exceto as listadas: (i) dívidas subordinadas, (ii) empréstimos de capital de giro que não excedam o valor do principal total de R$ 50.000, (iii) dívidas de longo prazo para fi nanciamento de investimentos não previstos no Contrato de Concessão, para os quais tenham sido acordados mecanismos legais de restabelecimento do equilíbrio econômico-fi nanceiro do Contrato de Concessão e (iv) outras dívidas, desde que: (a) aprovadas em Assem-bléia Geral de Debenturistas por maioria simples das Debêntures em circulação; e (b) seja observado o limite estabelecido no item “a”, parágrafo primeiro do artigo 60 da Lei das Sociedades por Ações;• Criar ou permitir a existência de quaisquer ônus ou gravames sobre as propriedades, ativos ou receitas;• Distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio, exceto se as demonstrações fi nanceiras auditadas do ano fi scal anterior ou revisadas do primeiro período apresentarem, no mínimo, os seguintes índices:• Índice de cobertura do serviço da dívida (caixa + juros + “fees” e outros débitos relacionados à dívida / valores de principal e juros pagos no referido período) maior ou igual a 1,2;• Dívida líquida/EBITDA menor ou igual a 3,0, onde:- Dívida líquida = dívida relacionada à emissão das debêntures + outras dívidas fi nanceiras permitidas o disponível (caixa, bancos e aplicações fi nanceiras);- EBITDA (lucro operacional + depreciação e amortização receitas e despesas fi nanceiras + amortização dos pagamentos antecipados relacionados à concessão) calculado considerando os últimos 12 meses.

Em 22 de dezembro de 2009, a controlada emitiu duzentas e cinquenta debêntures simples, não conversíveis em ações, série única, da espécie subordinada, sem garantias, da segunda emissão, com valor nominal unitário de R$ 1.000, com valor nominal total da emissão de R$ 250.000, as quais foram subscritas e integralizadas, em 23 de dezembro de 2009.As Debêntures farão jus ao pagamento juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 117% (cento e dezessete por cento) das taxas médias diárias das Taxas DI Depósito Interfi nanceiros de um dia, Over Extra-Grupo.O valor nominal atualizado das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira:• Amortização: parcelas semestrais, entre 22 de dezembro de 2011 e 22 de dezembro de 2016;• Juros: parcelas semestrais, pagas nos dias de 22 de dezembro e de junho de cada ano até a data de vencimento, iniciadas em 22 de junho de 2010.As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente, a qualquer momento, a critério da emissora.1.6 RodoAnelEm 9 de outubro de 2009, a controlada emitiu vinte debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie subordinada com garantia adicional fi dejussória, em duas séries, sendo a primeira de uma debênture e a segunda de dezenove debêntures, com valor nominal total de emissão de R$ 750.000, as quais foram totalmente subscritas e integralizadas em 09 de outubro de 2009. As Debêntures da 1ª Série e as Debêntures da 2ª Série serão garantidas, respectivamente, por fi anças prestadas pela Encalso e pela CCR.A remuneração das debêntures será baseada em 117,5% do CDI a.a. e as parcelas de juros serão pagas nas seguintes datas: 15 de maio de 2011, 15 de novembro de 2011, 15 de maio de 2012 e 15 de novembro de 2012, esta última correspondente à data de vencimento, quando será devida a última parcela de juros e a totalidade do valor do principal.

17. PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZOA Companhia possui plano de incentivo de longo prazo, tendo por objetivo estimular a retenção de talentos, associado à geração de resultados e criação sustentável de valor por meio do alinhamento de interesses entre acionistas e executivos da Companhia.Esse plano está baseado na venda a determinados colaboradores, escolhidos de forma discricionária pela Administração da Companhia, de títulos virtuais denominados Unidades de Investimento - UI´s.Cada UI é um instrumento patrimonial que confere ao seu titular um direito pecuniário referenciado na variação de uma Unidade Virtual de Valor (“UVV”). A UI não atribui ao seu titular a condição de acionista da CCR, sendo sua liquidação em dinheiro.O incentivo do Plano ocorre pelo aumento da UI, ou seja, pela valorização da UVV (UVV no resgate UVV na compra), após um prazo de carência pré-determinado (vesting), no qual o executivo deverá permanecer na Companhia. A UVV é apurada mediante a ponderação da cotação média das ações da Companhia em determinado período do ano (30%), nos dividendos pagos aos acionistas (40%) e em indicador relacionado à criação de valor (30%).Atualmente existem dois Planos de Incentivo vigentes, tendo sido o Plano 1 aprovado pelo Conselho de Administração no ano de 2005 e o Plano 2 no ano de 2007. Cada plano possui seus respectivos Programas.Caso o contemplado tenha seu vínculo empregatício encerrado com a CCR em função de aposentadoria, invalidez ou morte, durante a vigência do Plano, ele ou seus sucessores terão todas as UIs resgatadas com base no último valor real calculado das UVV’s. Em desligamentos ocorridos por qualquer outro motivo, o benefi ciário perde todos os seus direitos ao resgate de UI’s ainda não exercidos.As UIs são compradas à vista pelos benefi ciários do Plano, em data específi ca, ao preço estabelecido no plano. A cada ano um novo Programa é iniciado, no qual UIs são compradas pelos participantes eleitos. O pagamento dos resgates anuais de UIs ocorrerá somente em mês específi co determinado no Plano.O direito de resgate das UIs ocorre de forma gradual, dividindo em parcelas anuais o número total de UIs de cada Programa. O período de carência mínimo é de 3 anos, após o qual o benefi ciário terá o direito de resgatar suas UIs de forma gradual até o fi nal do respectivo Programa, que normalmente tem prazo máximo de 6 anos.Não é obrigatório o resgate de UIs ao término do período de vesting, podendo o benefi ciário, a seu exclusivo critério e risco, deixar o resgate para períodos futuros, limitado ao último ano do respectivo Programa. Ao fi nal de cada Programa, as UI´s serão automaticamente resgatadas.A criação de cada Programa está condicionada ao alcance de meta anual de valorização mínima da UVV com base em projeções submetidas e aprovadas pelo Conselho de Administração (CAD). A conquista de um Novo Negócio também poderá ensejar a criação de um Programa específi co.A criação de novos Planos e seus respectivos Programas estão sujeitos à aprovação do Conselho de Administração da Companhia.Não ocorreram no período referente a essas demonstrações fi nanceiras, modifi cações nos critérios estabelecidos inicialmente em cada um dos Planos ou Programas de incentivo, bem como nenhuma UI foi expirada.Em virtude dos contemplados dos Programas serem colaboradores da Companhia, o valor justo dos serviços recebidos em troca das UI´s, durante o período a que estas de-monstrações fi nanceiras se referem, foram considerados como o próprio valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, levando-se em conta os respectivos períodos de vesting. Para este efeito, foi reconhecido como despesa o montante de R$ 6.228 em 31 de dezembro 2009 (R$ 1.728 em 31 de dezembro de 2008).A partir do exercício de 2008, adotando-se o CPC-10, passou-se a provisionar os custos de incentivo de longo prazo durante o período de vesting, apurando-se o valor justo dos montantes relativos ao plano de incentivo, bem como divulgação detalhada de seus critérios. O saldo, nesse sentido, em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 16.191 (R$ 13.687 em 31 de dezembro de 2008).

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

Saldo Total em 31.12.08 Saldo Prov. c/ Passivo em 31.12.08 Outorga entre 01.01 e 31.12.2009 Canceladas entre 01.01 e 31.12.09 ______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Quantidade VJUMP (R$) Quantidade VJUMP (R$) Quantidade VJUMP (R$) Quantidade VJUMP (R$) de UI´s em 31.12.08 Total de UI´s em 31.12.08 Total de UI´s em 31.12.08 Total de UI´s em 31.12.08 Total _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________Plano 1 Programa 1 (2005) 49.534 52,96 2.623 49.534 52,96 2.623 - - - - - -Plano 1 Programa 2 (2005) 58.837 57,38 3.376 58.837 57,38 3.376 - - - - - -Plano 1 Programa NN (2005) 33.964 59,41 2.018 33.964 59,41 2.018 - - - - - -Plano 1 Programa 3 (2006) 67.431 49,30 3.325 67.431 49,30 3.325 - - - - - -Plano 2 Programa 4 (2007) 377.464 12,87 4.859 153.141 11,35 1.739 - - - - - -Plano 2 Programa 5 (2008) 336.843 12,82 4.319 76.451 10,86 830 - - - - - -Plano 2 Programa 6 (2009) - - - - - - 250.200 10,62 2.657 Custo aquisição UI´s - - (224) - - (224) - - (38) - - - _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ Total 924.073 20.296 439.358 13.687 250.200 2.619 - - _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________

Exercidas entre 01.01 e 31.12.09 Saldo Total em 31.12.09 Exercíveis em junho de 2010 Saldo Prov. c/ passivo em 31.12.09 ______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Quantidade Valor de resgate Quantidade VJUMP (R$) Quantidade VJUMP (R$) Quantidade VJUMP (R$) de UI´s da UI (R$) Total de UI´s em 31.12.09 Total de UI´s em 31.12.09 Total de UI´s em 31.12.09 Total _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________Plano 1 Programa 1 (2005) 49.534 58,10 2.878 - - - - - - - - -Plano 1 Programa 2 (2005) 5.752 58,10 334 53.085 67,74 3.596 53.085 67,74 3.596 53.085 67,74 3.596Plano 1 Programa NN (2005) 4.590 58,10 267 29.374 67,74 1.990 29.374 67,74 1.990 29.374 67,74 1.990Plano 1 Programa 3 (2006) 7.084 39,94 283 60.347 57,96 3.498 37.870 51,16 1.937 60.347 57,96 3.498Plano 2 Programa 4 (2007) - - - 377.464 14,05 5.303 125.822 10,23 1.287 377.464 14,05 5.303Plano 2 Progrma 5 (2008) - - - 336.843 13,91 4.684 - - - 115.504 12,23 1.412Plano 2 Programa 6 (2009) - - - 250.200 13,52 3.383 - - - 46.365 13,45 622 Custo aquisição UI - - (33) - - (229) - - (79) - - (229) _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ Total 66.960 3.729 1.107.313 22.224 246.151 8.731 682.139 16.191 _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________VJUMP (R$) = Valor Justo Unitário Médio Ponderado em ReaisVJU (R$) = Valor Justo Unitário em ReaisTotais em milhares

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Premissas utilizadas no cálculo do valor justo

Critérios de apuração de dados utilizados no modelo de avaliação Dados

Preço corrente Preço corrente da UVV com base em números realizados. R$ 131,77 para os programas do Plano 1 e R$ 35,85 para os programas do Plano 2

Preço de exercício Preço da UVV de resgate, de acordo com os critérios mencionados acima, com atualizações futuras estimadas.

Para os programas 2 e NN1, R$ 56,24 para 2010

Para o programa 3, R$ 75,59 para 2010, R$ 77,65 para 2011

Para o programa 4, R$ 25,92 para 2010, R$ 26,63 para 2011 e R$ 27,98 para 2012

Para o programa 5, R$ 31,17 para 2011, R$ 32,75 para 2012 e R$ 34,85 para 2013Para o programa 6, R$ 32,51 para 2012, R$ 45,84 para 2013 e R$ 44,66 para 2014

Tempo Prazo decorrido entre a data base desta demonstração fi nanceira e prazo de resgate da tranche de cada Programa, conforme informado acima.

180 dias para os resgates de 2010 e 360 dias adicionais para cada ano seguinte

Volatilidade esperada Desvio-padrão do logaritmo natural da variação diária das ações da Companhia entre 01.01.2003 até a data base desta demonstração fi nanceira.

2,61% a.d.

Dividend Yield Logaritmo natural da média histórica anual entre 2003 e a data base desta demonstração fi nanceira.

4,43% a.a.

Taxa de juros livre de risco Logaritimo natural da estimativa na data base desta demonstração da Selic para os períodos em análise.

8,75% (2010), 8,19% (2011), 8,96% (2012), 8,08% (2013) e 7,75% (2014)

Expectativa de cancelamento Taxa histórica de cancelamento de UI´s até a data base de apuração desta demonstração fi nanceira.

2,21%

Expectativa de postergação de resgate

Taxa histórica de postergamento de resgate de UI´s até a data base de apuração desta demonstração fi nanceira.

55,59% no primeiro ano e 47,28% no segundo ano

Expectativa de exercício antecipado

As regras do plano não permitem realização de resgate antecipado.

Modelo utilizado na avaliação Black-Scholes-Merton

18. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER E PARCELAMENTOS Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _________ _________ _________a. Impostos e contribuições a recolher CirculanteRetidos e a RecolherPIS, COFINS e CSLL retidos 54 - 2.834 -INSS retido 70 - 2.582 -IRRF 17 - 5.171 4.506PIS - - 2.311 1.997COFINS - 145 17.042 18.236ISS 46 89 18.085 15.466Outros (IPTU, CIDE e IOF) 61 87 610 2.893 _________ _________ _________ _________Total circulante 248 321 48.635 43.098 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _________ _________ _________b. Impostos e contribuições parcelados CirculanteImposto de Renda e Contribuição Social - - 30.163 816PIS e COFINS 12 - 14.028 19.148IRRF - - 30 -INSS - - 651 218 _________ _________ _________ _________Total circulante 12 - 44.872 20.182 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Não circulanteImposto de Renda e Contribuição Social - - 393.298 309.909PIS e COFINS 175 - 8.844 29.918IRRF - - 353 -INSS - - 5.899 - _________ _________ _________ _________Total não circulante 175 - 408.394 339.827 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total 187 - 453.266 360.009 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Em 16 de novembro de 2009 o Conselho de Administração aprovou a adesão ao programa de redução e parcelamento de tributos disposto na Lei nº. 11.941/09. Os principais impactos desta decisão são os seguintes:Entre 1º de julho de 2006 e 30 de outubro de 2009, o Imposto de Renda e a Contribuição Social Correntes das controladas AutoBAn e ViaOeste foram pagos considerando-se diretamente no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) as deduções fi scais relativas à amortização do direito de outorga e as respectivas variações monetárias, decorrentes das obrigações junto ao Poder Concedente. Durante a aplicação desse procedimento, as diferenças temporárias de impostos, geradas pela diferença entre o lucro contábil e o lucro real (fi scal), foram registradas no passivo não circulante.Atualmente, a controladora, as controladas AutoBAn, ViaOeste e NovaDutra e a controlada em conjunto Renovias aderiram ao programa de parcelamento disposto pela Lei nº 11.941/09 e estão aguardando a homologação do parcelamento por parte da Receita Federal do Brasil.Os tributos que estão aguardando a homologação dos parcelamentos são os seguintes: Controladora Consolidado ____________ ___________IRPJ e CSLL - 423.461PIS e COFINS 187 22.872IRRF - 383INSS - 6.550 ____________ ___________ 187 453.266 ____________ ___________ ____________ ___________A adesão supra citada teve um efeito de R$ 187 no resultado da controladora e de R$ 116.464 (R$ 84.579 líquido de impostos) no consolidado. A natureza dos efeitos eco-nômicos estão, demonstradas abaixo: Controladora Consolidado ____________ ___________Receitas fi nanceiras 38 111.828Despesas fi nanceiras (106) (211.288)Encargos legais (20) (6.186)PIS e COFINS (101) (106)INSS - (2.306)Imposto de renda s/ remessa ao exterior - (183)Imposto de Renda e Contribuição Social correntes - (8.223) ____________ ___________ (187) (116.464) ____________ ___________ ____________ ___________Os impostos parcelados através da Lei nº 11.941/09 serão pagos em até 180 parcelas, mensais, iguais e consecutivas, e atualizados mensalmente com base na taxa Selic.

19. OUTRAS CONTAS A PAGAR Controladora Consolidado _____________________ _____________________ 2009 2008 2009 2008 _________ _________ _________ _________CirculanteReceitas acessórias a apropriar - - 9.965 9.969Verbas contratuais - - 4.769 5.972Comissões a pagar - - 4.441 11.970Indenizações a pagar - - 3.608 3.608Provisão de custos com AVI - - 2.020 1.628Seguros a pagar - - 1.875 3.408Adiantamento de clientes - - 1.505 592Outros 72 74 2.056 1.442 _________ _________ _________ _________ 72 74 30.239 38.589 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Não circulanteReceitas acessórias a apropriar - - 2.433 2.853Outros 900 899 900 899 _________ _________ _________ _________ 900 899 3.333 3.752 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

20. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS - CONSOLIDADOA Companhia, suas controladas e controladas em conjunto são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decor-rentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado sufi ciente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, conforme segue: 2009 2008 _________ _________CirculanteCíveis - Indenização aos usuários das rodovias 88 212Trabalhistas e previdenciárias 1.697 2.284 _________ _________ 1.785 2.496 _________ _________Não circulanteCíveis - Indenização aos usuários das rodovias 11.678 6.405Trabalhistas e previdenciárias 808 571Tributárias - 22 _________ _________ 12.486 6.998 _________ _________ _________ _________A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto possuem outras contingências passivas relativas a questões tributárias e cíveis, avaliadas pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante estimado de R$ 147.853, em 31 de dezembro de 2009 (R$ 192.488, em 31 de dezembro de 2008), para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.Existem também outras contingências passivas relativas às questões cíveis e trabalhistas, cuja mensuração do valor e a probabilidade de desfecho não puderam ser determina-das com sufi ciente segurança, em decorrência do estágio em que se encontram e, portanto, nenhuma provisão para perdas foi registrada nas demonstrações fi nanceiras.Além de efetuarem depósitos judiciais, as controladas NovaDutra, AutoBAn, RodoNorte, ViaOeste, Ponte e ViaLagos contrataram fi anças bancárias no montante de R$ 101.363 para os processos em andamento.a. Autuação da controlada AutoBAn por parte da Receita Federal do BrasilEm 29 de janeiro de 2010, após fi scalização da Receita Federal do Brasil, relativamente aos anos de 2004 a 2007, a controlada AutoBAn foi autuada, basicamente em função das diferenças de tratamento contábil e fi scal na apuração de IRPJ e CSLL decorrentes do direito de outorga da concessão.Os valores de principal, multa e juros já estão registrados nestas Demonstrações Financeiras e foram tempestivamente objeto de pedido, junto à Receita Federal do Brasil, de adesão ao programa de descontos e parcelamentos de débitos tributários federais, previsto na Lei 11.941/09 (vide nota explicativa nº 18 destas Demonstrações Financeiras).Há divergência de premissas entre aquelas adotadas pela Administração no pedido de parcelamento e aquelas adotadas pelo fi sco, notadamente no que se refere à multa incidente sobre compensação de créditos fi scais ser de mora (20%) ou de ofício (75%). Os assessores legais da companhia preliminarmente classifi cam como possível o êxito da eventual defesa da controlada. Caso a consolidação dos débitos junto à Receita Federal do Brasil no âmbito da Lei 11.941/09 ocorra sob a forma apurada pelo fi sco, o efeito econômico líquido da divergência seria da ordem de dezoito milhões de reais.21. Arrendamento mercantila. Operacional - consolidadoOs pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis estão segregados da seguinte forma: Pagamentos futuros mínimos _________________ 2009 2008 ________ ________Até um ano 855 3.969Acima de um ano e até cinco anos 410 156A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto operam com 405 veículos de frota através de contrato de arrendamento mercantil operacional. Os contratos pos-suem prazo de duração de no máximo 24 meses, com cláusulas de opção de renovação, sem opção de compra e com reajustamento a cada 12 meses pelo IGP-M.A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto reconheceram basicamente na rubrica de Materiais, Equipamentos e Veículos os seguintes valores de despesas com operações de arrendamento mercantil operacional: 2009 2008 ________ ________Despesas com arrendamento mercantil operacional 8.773 7.058b. Financeiro

A Companhia possui ativos num montante de R$ 4.003 obtidos por meio de contratos de arrendamento mercantil fi nanceiro. Os contratos possuem prazo de duração de até 3 anos, com cláusula de opção de compra.Os ativos abaixo discriminados estão incluídos no ativo imobilizado da Companhia e da controlada em conjunto Controlar.Valor contábil líquido dos bens obtidos por meio de contratos de arrendamento fi nanceiro 2009 ____________________________ Controladora Consolidado _____________ _____________Móveis e utensílios - 194Máquinas e equipamentos - 748Equipamentos de informática - 892Equipamentos de telefonia - 17Veículos 353 583Softwares - 68Benfeitorias em imóveis de terceiros - 516 _____________ _____________ 353 3.018 _____________ _____________ _____________ _____________Durante o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e sua controlada em conjunto reconheceram como despesa no resultado referente a arrendamento mercantil fi nanceiro os montantes de R$ 270 relativo a despesas fi nanceiras e R$ 2.424 relativo a despesa de depreciação.Os pagamentos futuros mínimos estão segregados da seguinte forma: 2009 ___________________________________________________________ Controladora Consolidado ____________________________ ____________________________ Valor Valor Valor Valor Nominal Presente Nominal Presente (*) ____________ ____________ ____________ ____________Até um ano 118 118 1.345 1.249Acima de um ano e até cinco anos 237 237 1.849 1.720(*) Valor presente foi calculado com base na taxa de juros dos contratos de arrendamento mercantil.

22 Patrimônio líquidoa. Capital socialO capital autorizado é de 480.000.000 ações ordinárias e o subscrito e integralizado é de 441.396.800 ações ordinárias.Em 22 de outubro de 2009 o Conselho de Administração da Companhia aprovou o aumento de capital social de 33.300.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, passando de 403.101.800 para 436.401.800 ações ordinárias.Em 17 de novembro de 2009 o Conselho de Administração da Companhia aprovou o aumento de capital social de 4.995.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, em razão do exercício da Opção de Lote Suplementar pelo Banco BTG Pactual S.A., passando de 436.401.800 para 441.396.800 ações ordinárias.O preço de cada ação foi defi nido em R$ 33,00 (trinta e três reais), através de processo de “bookbuilding” aprovado em 22 de outubro de 2009. Com a emissão de ações o capital social passou de R$ 791.761 para R$ 2.055.495.b. Custo de captaçãoSão os gastos relativos à oferta pública de ações. O montante desses gastos incorridos até 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 29.387.c. Reservas de lucros• Reserva legalÉ constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.• Reserva de retenção de lucrosÉ constituída para a aplicação em investimentos previstos no orçamento de capital, aprovado em Assembléia Geral Ordinária.d. DividendosOs dividendos são calculados em conformidade com o estatuto social e de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76).Em 15 de abril de 2009, a Assembléia Geral Ordinária aprovou a distribuição de dividendos, no montante de R$ 141.085, correspondente a R$ 0,35 por ação, relativo aos lucros do exercício de 2008, os quais foram registrados no passivo circulante. Desse montante, foram pagos em 29 de abril de 2009 R$ 100.775, correspondente a R$ 0,25 por ação e disponibilizados em 30 de setembro de 2009 R$ 40.310, correspondente a R$ 0,10 por ação.Em 12 de agosto de 2009, em reunião do conselho de administração, foi aprovada a distribuição de dividendos, no montante de R$ 467.599, correspondente a R$ 1,16 por ação, sendo R$ 129.750 relativos aos lucros retidos do exercício de 2008 e R$ 337.849 relativos aos lucros apurados no 1º semestre de 2009, os quais foram disponibilizados em 30 de setembro de 2009.A Administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus acionistas, referentes ao exercício de 2009, de R$ 0,23 por ação, totalizando R$ 101.521; montante a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária (AGO)Os dividendos foram calculados conforme segue: Lucro líquido do exercício 634.564(-) Reserva legal (31.728)Base de cálculo 602.836 __________ __________(+) Dividendos propostos 439.370(-) Dividendos antecipados (337.849) __________Dividendos a pagar 101.521 __________ __________

23. Resultado fi nanceiro Controladora Consolidado ________________________ _______________________ 2009 2008 2009 2008 __________ __________ __________ __________Despesas fi nanceirasJuros sobre empréstimos, fi nanciamentos e debêntures (126.931) (27.577) (440.745) (229.481)Variação monetária sobre debêntures (1.962) - (7.066) (78.872)Variação cambial sobre empréstimos e fi nanciamentos - - (10.538) (75.681)Variação monetária sobre obrigações com poder concedente - - (304) (912)Juros e variações monetárias sobre mútuos (290) - (572) (92)Perda com operações de derivativos - - (65.995) (30.811)Juros e multas sobre obrigações fi scais (264) (109) (5.655) (1.303)Juros sobre obrigações fi scais – Lei nº 11.941/09 - - (68.532) -Multas sobre obrigações fi scais – Lei nº 11.941/09 - - (16.400) -Juros indedutíveis – Lei nº 11.941/09 - - (25.663) -Multas indedutíveis – lei nº 11.941/09 - - (97.420) -Juros sobre obrigações sociais – Lei nº 11.941/09 - - (3.273) -IOF (727) (293) (21.650) (1.760)Taxas, comissões e outras despesas fi nanceiras (1.586) (5.302) (24.164) (22.040) __________ __________ __________ __________ (131.760) (33.281) (787.977) (440.952) __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ Controladora Consolidado ________________________ _______________________ 2009 2008 2009 2008 __________ __________ __________ __________Receitas fi nanceirasVariação monetária sobre debêntures - - 17.174 2.698Variação cambial sobre empréstimos e fi nanciamentos - - 106.736 22.837Juros e variações monetárias sobre mútuos 32.212 298 241 254Ganho com operação de derivativos - - 3.891 73.696Descontos obtidos 39 9.365 203 9.502Descontos obtidos – Lei nº 11.941/09 - - 111.828 -Rendimento sobre aplicações fi nanceiras 84.027 35.380 118.495 72.839Juros e outras receitas fi nanceiras 2.474 3.913 7.258 6.128 __________ __________ __________ __________ 118.752 48.956 365.826 187.954 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________

24. Instrumentos fi nanceirosPolíticaA Companhia, suas controladas e controladas em conjunto mantêm operações com instrumentos fi nanceiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de derivativos com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros e etc.). A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco, como também não efetuam operações defi nidas como derivativos exóticos.Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias defi nidas pela administração da Companhia.É adotada a manutenção de contratos de hedge para proteção de 100% dos pagamentos de empréstimos e fi nanciamentos em moeda estrangeira vincendos nos próximos 12 meses, ou de acordo com critérios estabelecidos nos contratos de fi nanciamento.Para apoio ao Conselho de Administração da Companhia, nas questões fi nanceiras estratégicas, a Companhia possui um Comitê Financeiro, formado por conselheiros indi-cados pelos acionistas controladores e conselheiros independentes, que analisa as questões que dizem respeito à política e estrutura fi nanceira da Companhia, acompanha e informa o Conselho de Administração sobre questões fi nanceiras chave, tais como empréstimos/refi nanciamentos de dívidas de longo prazo, análise de risco, exposições ao câmbio, aval em operações, nível de alavancagem, política de dividendos, emissão de ações, emissão de títulos de dívida e investimentos.Todas as operações com instrumentos fi nanceiros estão reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, conforme o quadro a seguir:

Instrumentos fi nanceiros por categoria Controladora _________________________________________________________________________________________________ 2009 2008 __________________________________________________ _____________________________________________ Valor justo Custo Valor justo Custo através Disponível amorti- através Disponível amorti- do resultado para venda zado (a) Total do resultado para venda zado (a) Total ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________AtivosAplicações fi nanceiras - 1.510.789 - 1.510.789 - 774.477 - 774.477Contas a receber de clientes - - - - - - 82 82Partes relacionadas - - 539.381 539.381 - - 5.680 5.680

PassivosDebêntures - - (1.179.113) (1.179.113) - - (911.170) (911.170)Fornecedores e outras contas a pagar - - (3.714) (3.714) - - (5.619) (5.619)Partes relacionadas - - (28.300) (28.300) - - (28.689) (28.689)Arrendamento mercantil - - (355) (355) - - - - ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________Total - 1.510.789 (672.101) 838.688 - 774.477 (939.716) (165.239) ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________ ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________ Consolidado _________________________________________________________________________________________________ 2009 2008 __________________________________________________ _____________________________________________ Valor justo Custo Valor justo Custo através Disponível amorti- através Disponível amorti- do resultado para venda zado (a) Total do resultado para venda zado (a) Total ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________AtivosAplicações fi nanceiras - 2.057.772 - 2.057.772 - 997.856 - 997.856Aplicações fi nanceiras vinculadas - Conta Reserva - 1.539 - 1.539 - 2.428 - 2.428Contas a receber de clientes - - 135.864 135.864 - - 103.912 103.912Partes relacionadas - - 99.879 99.879 - - 75.781 75.781Contas a receber com operações de derivativos 34.341 - - 34.341 51.860 - - 51.860 PassivosEmpréstimos em moeda nacional - - (444.849) (444.849) - - (946.398) (946.398)Empréstimos em moeda estrangeira - - (103.908) (103.908) - - (230.250) (230.250)Financiamentos em moeda nacional - - (316.316) (316.316) - - (176.612) (176.612)Financiamentos em moeda estrangeira - - (977.853) (977.853) - - (131.132) (131.132)Debêntures - - (3.191.579) (3.191.579) - - (2.237.701) (2.237.701)Fornecedores e outras contas a pagar - - (262.921) (262.921) - - (201.966) (201.966)Partes relacionadas - - (104.560) (104.560) - - (66.837) (66.837)Arrendamento mercantil - - (3.194) (3.194) - - - -Contas a pagar de operações de derivativos (25.462) - - (25.462) (765) - - (765) ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________Total 8.879 2.059.311 (5.169.437) (3.101.247) 51.095 1.000.284 (3.811.203) (2.759.824) ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________ ___________ __________ __________ _____________ ___________ __________ _________ _________(a) Valores líquidos dos custos de transaçãoPara fi ns de divulgação, caso a Companhia tivesse adotado o critério de reconhecimento dos ativos e passivos fi nanceiros pelo valor justo, teria apurado os seguintes valores:

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www.grupoccr.com.br continua

Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

Controladora Consolidado ______________________________________________ _____________________________________________ 2009 2008 2009 2008 ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor contábil justo contábil justo contábil justo contábil Valor justo _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Aplicações fi nanceiras 1.510.789 1.510.789 774.477 774.477 2.057.772 2.057.772 997.856 997.856Conta reserva - - - - 1.539 1.539 2.428 2.428Contas a receber de clientes - - 82 82 135.864 135.864 103.912 103.912Créditos - partes relacionadas 539.381 539.381 5.680 5.680 99.879 99.879 75.781 75.781Fornecedores e outras contas a pagar 3.714 3.714 5.619 5.619 262.921 262.921 201.966 201.966Dívidas - partes relacionadas 28.300 28.300 28.689 28.689 104.560 104.560 66.837 66.837Arrendamento mercantil 355 355 - - 3.194 3.194 - -Empréstimos (*) - - - - 541.814 542.813 1.185.987 1.187.531Debêntures (*) 1.199.904 1.193.304 929.821 917.958 3.221.788 3.261.324 2.264.941 2.244.403Financiamentos (*) - - - - 1.356.504 1.356.504 307.744 307.744(*) Os valores estão brutos dos custos de transaçãoOs valores justos informados não refl etem mudanças futuras na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação.Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:• Aplicações fi nanceiras – São defi nidos como ativos disponíveis para venda. Os valores contábeis informados no balanço patrimonial são idênticos ao valor justo em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos.• Contas a receber de clientes, créditos - partes relacionadas, fornecedores, dívidas - partes relacionadas, arrendamento mercantil e outras contas a pagar – São classifi cadas como mantidas até o vencimento e mensuradas pelo custo amortizado.• Debêntures – São classifi cadas como passivos fi nanceiros não mensurados ao valor justo e estão registradas pelo custo amortizado. Esta defi nição foi adotada, pois os valores não são mantidos para negociação e têm volume insignifi cante de transações em um mercado secundário, não proporcionando, de acordo com entendimento da Ad-ministração da Companhia, informação contábil mais relevante. Para fi ns de divulgação, as debêntures tiveram seus valores justos calculados com base em taxas de mercado secundário da própria dívida ou dívida equivalente, divulgadas pela ANBIMA.• Empréstimos – São classifi cados como passivos fi nanceiros não mensurados ao valor justo e estão registrados pelo custo amortizado. Esta classifi cação foi adotada, pois os valores não são mantidos para negociação e no entendimento da Administração, os valores mensurados ao custo amortizado refl etem a informação contábil mais relevante. Para fi ns de divulgação, os empréstimos tiveram seus valores justos calculados com base nas projeções de índices futuros divulgados pela BM&F.• Financiamentos – São classifi cados como passivos fi nanceiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelo custo amortizado. Consideram-se os valores con-tábeis desses fi nanciamentos equivalentes aos valores justos, por se tratarem de instrumentos fi nanceiros com características exclusivas, oriundos de fontes de fi nanciamento específi cas para fi nanciamento de investimentos, atrelados à TJLP – Taxa de Juros do Longo Prazo, UMBNDES – Unidade Monetária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ou à LIBOR. Conforme descrito na nota explicativa nº. 15, esses fi nanciamentos são relativos a operações de “Project Finance” (fi nanciamentos do BNDES e BID).As operações da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos:Risco de créditoDecorre da possibilidade de a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições fi nanceiras depositárias de recursos ou de investimentos fi nanceiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto adotam como prática a análise das situações fi nanceira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a defi nição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto, exceto para contas a receber de meios eletrônicos que potencialmente sujeitam as controladas e controladas em conjunto à concentração de risco de crédito. No que tange às instituições fi nanceiras, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto somente realizam operações com instituições fi nanceiras de baixo risco avaliadas por agências de rating.Risco de taxas de juros e infl açãoDecorre da possibilidade de a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto sofrerem ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos fi nanceiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto buscam realizar parte de suas captações com indexadores equivalentes àqueles que reajustam as suas receitas.A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto estão expostas a taxas de juros fl utuantes, principalmente relacionadas às variações (1) da LIBOR relativa aos empréstimos denominados em dólares norte-americanos, (2) da TJLP e CDI relativos aos empréstimos em reais, (3) da Cesta de Moedas (UMBNDES) relativa ao empréstimo em reais tomado com o BNDES, (4) IGP-M e CDI relativo às debêntures e (5) IGP-M e IPCA relativo ao ônus da concessão. As taxas de juros nas aplicações fi nanceiras são em sua maioria vinculadas à variação do CDI. Detalhamentos a esse respeito podem ser obtidos nas notas explicativas nº. 5, 15 e 16.As tarifas de pedágio e de metrô são atualizadas pela variação dos seguintes índices:

Controladas Índices de atualização (variação)AutoBAn 100% do IGP-MViaOeste 100% do IGP-MRenovias 100% do IGP-MRodoAnel 100% do IPCAViaQuatro Média ponderada, sendo: 50% IGP-M e 50% IPCNovaDutra Média ponderada de componentes (colunas) de índices (FGV) da construção civil, sendo: 13% da 36, 16% da 37, 20% da 38 e 51% da 39.RodoNorte Média ponderada de diversos índices, sendo: 10% do INCC (coluna 2), 10% do IGP-M e os seguintes componentes (colunas) de índices (FGV) da

construção civil: 20% da 36, 20% da 37, 10% da 38 e 30% da 39. Ponte Média ponderada de componentes (colunas) de índices (FGV) da construção civil, sendo: 30% da 36, 30% da 37 e 40% da 39.ViaLagos Média ponderada de componentes (colunas) de índices (FGV) da construção civil, sendo: 15% da 36, 20% da 37, 15% da 38 e 50% da 39.

As colunas de índices da FGV mencionadas acima são relativas aos seguintes itens da construção civil:

Coluna 36 Obras de arte especiais (Pontes, viadutos e passarelas)

Coluna 37 Pavimento

Coluna 38 Terraplenagem

Coluna 39 Serviços de Consultoria

Em 20 de julho de 2009, a controlada em conjunto ViaQuatro, para cumprir exigência do contrato de fi nanciamento com o BID contratou operação de hedge da taxa Libor de seis meses com teto (cap) de 4,5% a.a., através da aquisição de opções de compra, com vencimentos de acordo com o fl uxo de pagamento de juros da dívida. O valor nocional das opções corresponde a 75% do valor dos desembolsos do BID até 15 de fevereiro de 2013. Após essa data, o valor da proteção correspondente a 100% do total desembolsado até o vencimento do fi nanciamento.Em 18 de dezembro de 2009, a controlada RodoAnel, para cumprir exigência do contrato de fi nanciamento com o BID, contratou operação de hedge trocando a variação da taxa Libor de seis meses mais spread de 3,75% a.a. para o BID A e 3,5% a.a. para o BID B pela taxa de juros fi xa de 6,782% a.a. para tranche A e 6,53% a.a. para a tranche B. O valor nocional das operações corresponde aos saldos da dívida em USD que é base para o cálculo dos juros dos próximos 5 anos, ou seja, até maio de 2014. A medida que as parcelas vincendas forem pagas, serão contratadas novas operações de hedge de forma a garantir uma taxa de juros fi xa para o fl uxo de pagamento de juros dos próximos 5 anos.Risco de taxas de câmbio

Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhia, suas controladas e controladas em conjunto para a aquisição de insumos e a contratação de passivos fi nanceiros. Além de valores a pagar e a receber em moedas estrangeiras, a Companhia tem investimentos em controladas no exterior e tem fl uxos operacionais de compras e vendas em outras moedas. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto avaliam permanentemente a contratação de operações de hedge (Swap) para mitigar esses riscos.As controladas fi nanciam parte de suas operações com empréstimos em moeda estrangeira vinculados ao dólar (EUA) e ao Iene (Japão), equivalentes em 31 de dezembro de 2009, a R$ 1.136.680 (R$ 361.382 em 31 de dezembro de 2008) (nota explicativa nº. 15). Desse montante, as controladas contrataram operações de hedge (Swap) no valor de R$ 241.192 (R$ 200.787 em 31 de dezembro de 2008). Não estão protegidos por operações de hedge para variação cambial, o fi nanciamento vinculado a cesta de moedas do BNDES da controlada RodoNorte, no montante de R$ 1.900, o principal e os juros do fi nanciamento do BID da controlada em conjunto ViaQuatro, assim como as parcelas de principal e juros com vencimento a partir de novembro de 2011 da controlada RodoAnel.A controlada em conjunto ViaQuatro possui compromissos de aquisição de equipamentos vinculados ao Dólar (EUA) e ao Euro (EUR) e para proteção de seus fl uxos de caixa futuros contratou operação de hedge de variação cambial, equivalente em 31 de dezembro de 2009 a R$ 10.224. Essa operação tem vencimento em 05 de janeiro de 2010.Risco de estrutura de capital (ou risco fi nanceiro)

Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia, suas controladas e controladas em conjunto fa-zem para fi nanciar suas operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia e as suas controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices (covenants) previstos em contratos de empréstimos, fi nanciamentos e debêntures.Instrumentos fi nanceiros derivativos

A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto têm por política efetuar operações com instrumentos fi nanceiros derivativos com o objetivo de mitigar ou de eli-minar riscos inerentes à sua operação, conforme descrito no item anterior. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto não possuem instrumentos fi nanceiros derivativos de caráter especulativo, tampouco, os nomeados, instrumentos fi nanceiros derivativos exóticos.A Administração da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto mantêm monitoramento permanente sobre os instrumentos fi nanceiros derivativos contratados, por meio dos seus controles internos.A Companhia (controladora) não contratou instrumentos fi nanceiros derivativos nos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008.Os instrumentos derivativos utilizados pelas controladas e controladas em conjunto são relativos a:• Contratos de hedge (swap) onde há troca da moeda e da taxa de juros, de dólares norte-americanos (USD), Euros (EUR) e Ienes japoneses (JPY) por um percentual do CDI onde há troca da Libor por uma taxa fi xa.• Opções de compra da taxa Libor com teto (cap) de 4,5% a.a. para todo o fl uxo de pagamento de juros da dívida da controlada em conjunto ViaQuatro com o BID, de acordo com as condições defi nidas no contrato de fi nanciamento (vide nota explicativa nº 15 – subitem 1.7, onde estão descritas as condições para a contratação de hedge).• Contratos a termo de moeda onde há troca da variação da moeda norte-americana (USD) por uma cotação fi xa no vencimento das parcelas do contrato.As operações com derivativos têm por objetivo a proteção contra variações cambiais nas captações realizadas e fl uxos de pagamento em moeda estrangeira, sem caráter especulativo. Dessa forma, são caracterizados como instrumentos de hedge e estão registrados pelo seu valor justo. Por não ter atendido todas as condições para contabili-zação pelo método de hedge accounting, os efeitos dos ajustes de valor justo estão sendo contabilizados no resultado quando incorridos. Os valores justos dos instrumentos fi nanceiros derivativos são calculados projetando-se os fl uxos futuros, de acordo com as taxas contratuais, e trazendo esses fl uxos a valor presente, utilizando as projeções para o cupom limpo, divulgado pela BM&F, relativo ao último dia útil do período a que as demonstrações fi nanceiras se referem. Os valores justos foram determinados com base na curva ativa dos contratos, tendo sido adotado como valor justo para a curva passiva, os valores contábeis atualizados registrados pela curva. Essas estimativas não indicam necessariamente os montantes que efetivamente serão realizados quando da liquidação fi nanceira das operações.O valor justo das opções de compra da controlada em conjunto ViaQuatro é calculado utilizando o modelo de Black para precifi cação de opções de taxa de juros.O quadro abaixo apresenta todas as operações de instrumentos fi nanceiros derivativos contratados, assim como os respectivos valores justos calculados pela Companhia, suas controladas e controladas em conjunto:

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Composição dos saldos de instrumentos fi nanceiros derivativos para proteção patrimonial (hedge) Valores Brutos Valores de Referência (Nocional) Valor Justo Liquidados Efeito Acumulado Resultado _________________________________________ _____________________ _____________________ _______________________________________ _____________________ Moeda Local - Valores a Efeito acumulado Data de início Data de Moeda Estrangeira Moeda Local Moeda Local Recebidos (Pagos) receber (recebido) Valores a pagar (pago) ganho / (Perda) ____________________ _____________________ ____________________ ______________________ _____________________ _____________________ _____________________ Contraparte dos contratos Vencimento Posição (Valores de Referência) 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 _____________________________ _____________ _____________ ____________________________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Operações em Aberto (Valor Justo)Opções de CompraViaQuatroPosição ativa Vários (1) 30/09/2009 15/02/2023(2) Libor 9.865 - 17.176 - 15.689 - - - 15.689 - - - (1.487) -Posição passiva Libor c/ “Cap” 4,5% a.a. - - - - - - - - - - - - - -NDFRodoAnelPosição ativa Vários(3) 21/12/2009 10/11/2011(4) USD 66.765 - 116.247 - 128.141 - - - - - 3.485 - (3.485) -Posição passiva Taxa Fixa de 1,83% a 2,09% a.a. - - (119.616) - (131.628) - - - - - - - - -SWAPPontePosição ativa Banco ABN Amro Real 14/07/2009 09/07/2010 USD + 3,19% a.a. 13.999 - 24.743 - 24.988 - - - - - 4.232 - (4.232) -Posição passiva 123,5% do CDI - - (29.220) - (29.220) - - - - - - - - -Posição ativa Banco ABN Amro Real 14/07/2009 09/07/2010 USD + 3,19% a.a. 2.085 - 3.685 - 3.722 - 7.352 - (7.352) - 630 - 6.722 -Posição passiva 123,5% do CDI - - (4.352) - (4.352) - - - - - - - - -ViaLagosPosição ativa Banco do Brasil 05/09/2007 20/08/2010 JPY + 5,8225% 3.504.507 4.032.258 75.479 100.479 77.275 102.539 - (1.666) 1.283 33.597 - (1.666) (32.315) 31.033Posição passiva 103,2% do CDI - - (75.992) (68.942) (75.992) (68.942) - - - - - - - -ViaQuatroPosição ativa Banco Bradesco 30/11/2009 05/01/2010 USD+ 1,0% a.a. 5.800 - 10.108 - 10.092 - - - - - 132 - (132) -Posição passiva 100 % do CDI - - (10.224) - (10.224) - - - - - - - - -RodoAnelPosição ativa Vários (3) 22/12/2009 15/05/2014(5) Libor + Spred de 3,5% a 3,75% a.a. 500.000 - 867 - 282.628 - - - 388 - - - 388 -Posição passiva Taxa Fixa de 6,53% a 6,782% a.a. - - (1.452) - (282.240) - - - - - - - - - _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Operações em Aberto 7.449 31.537 8.879 33.597 7.352 (1.666) 10.008 33.597 8.479 (1.666) (34.541) 31.033 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Operações Liquidadas (Valor Justo)PontePosição ativa Banco ABN Amro Real 14/07/2008 14/07/2009 USD + 3,19% a.a. - 13.999 - 33.663 - 34.121 - - - 10.160 - - (10.160) 10.160Posição passiva 123,5% do CDI - - - (23.961) - (23.961) - - - - - - - -Posição ativa Banco ABN Amro Real 14/07/2008 14/07/2009 USD + 3,19% a.a. - 11.001 - 26.453 - 26.813 - - - 7.985 - - (7.985) 7.985Posição passiva 123,5% do CDI - - - (18.828) - (18.828) - - - - - - - -Posição ativa Banco ABN Amro Real 16/07/2007 14/07/2008 USD + 3,19% a.a. - - - - - - - (5.281) - - - (5.281) - (3.524)Posição passiva 123,5% do CDI - - - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco ABN Amro Real 16/07/2007 14/07/2008 USD + 3,19% a.a. - - - - - - - (4.150) - - - (4.150) - (2.769)Posição passiva 123,5% do CDI - - - - - - - - - - - - - -ViaQuatroPosição ativa Banco Bradesco 30/10/2009 30/11/2009 USD+ 9,5% a.a. 11.250 - - - - - 122 - (122) - - - 122 -Posição passiva 99,5% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 30/10/2009 30/11/2009 EUR+ 13,0% a.a. 3.686 - - - - - 39 - (39) - - - 40 -Posição passiva 99,5% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 30/09/2009 30/10/2009 USD+ 7,5% a.a. 11.250 - - - - - (570) - - - (570) - (570) -Posição passiva 99,5% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 30/09/2009 30/10/2009 EUR+ 6,0% a.a. 3.686 - - - - - (114) - - - (114) - (114) -Posição passiva 99,5% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 04/09/2009 30/09/2009 USD+ 9,0% a.a. 4.460 - - - - - (339) - - - (339) - (339) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/08/2009 30/09/2009 EUR+ 1,4% a.a. 3.686 - - - - - (374) - - - (374) - (374) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/08/2009 30/09/2009 USD+ 1,4% a.a. 8.910 - - - - - (965) - - - (965) - (965) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 05/08/2009 04/09/2009 USD + 1,0% a.a. 4.460 - - - - - 99 - (99) - - - 99 -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/07/2009 31/08/2009 EUR+ 1,0% a.a. 3.686 - - - - - 18 - (18) - - - 18 -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/07/2009 31/08/2009 USD+ 1,5% a.a. 11.029 - - - - - (195) - - - (195) - (195) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/07/2009 20/08/2009 USD+ 2,0% a.a. 1.414 - - - - - (63) - - - (63) - (63) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 06/07/2009 05/08/2009 EUR+ 2,15% a.a. 2.968 - - - - - (430) - - - (430) - (430) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 19/06/2009 08/07/2009 USD+ 6,0% a.a. 3.536 - - - - - (33) - - - (33) - (33) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 05/06/2009 06/07/2009 EUR+ 5% a.a. 2.968 - - - - - (142) - - - (142) - (142) -Posição passiva 99% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 11/05/2009 03/07/2009 USD+ 0,8% a.a. 706 - - - - - (112) - - - (112) - (112) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 19/06/2009 26/06/2009 USD+ 31,0% a.a. 742 - - - - - (5) - - - (5) - (5) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 19/06/2009 26/06/2009 USD+ 31,0% a.a. 3.536 - - - - - (22) - - - (22) - (22) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 05/06/2009 19/06/2009 USD+ 1,1% a.a. 742 - - - - - 7 - (7) - - - 7 -Posição passiva 99% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 22/05/2009 19/06/2009 USD+ 1,0% a.a. 3.535 - - - - - (1.169) - - - (1.169) - (1.169) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 02/04/2009 19/06/2009 USD+ 8,3% a.a. 3.535 - - - - - (241) - - - (241) - (241) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 30/04/2009 05/06/2009 EUR+ 5,0% a.a. 2.968 - - - - - (432) - - - (432) - (432) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 05/05/2009 05/06/2009 USD+ 7,0% a.a. 742 - - - - - (144) - - - (144) - (144) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 23/04/2009 22/05/2009 USD+ 0,5% a.a. 3.536 - - - - - (717) - - - (717) - (717) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 14/04/2009 05/05/2009 USD+ 1,7% a.a. 742 - - - - - (46) - - - (46) - (46) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 27/02/2009 11/05/2009 USD+ 0,7% a.a. 706 - - - - - (253) - - - (253) - (253) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 30/04/2009 EUR + 4,6% a.a. 73 73 - 240 - 241 (32) - - 4 (32) - (36) 4Posição passiva 100% do CDI - (237) - (237) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 27/02/2009 30/04/2009 EUR + 0,4% a.a. 2.968 - - - - - (517) - - - (517) - (517) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 31/03/2009 30/04/2009 USD + 12% a.a. 3.528 - - - - - (506) - - - (506) - (506) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 23/03/2009 23/04/2009 USD + 1,6% a.a. 3.536 - - - - - (215) - - - (215) - (215) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 13/03/2009 14/04/2009 USD + 9% a.a. 742 - - - - - (111) - - - (111) - (111) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 02/04/2009 USD + 3,30% a.a. 3.533 3.533 - 8.269 - 8.297 (566) - - - (566) 186 (380) (186)Posição passiva 100% do CDI - (8.482) - (8.483) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 03/03/2009 31/03/2009 USD + 1,3% a.a. 3.528 - - - - - (385) - - - (385) - (385) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 31/03/2009 EUR + 4,1% a.a. 73 73 - 240 - 241 (18) - - 4 (18) - (22) 4Posição passiva 100% do CDI - (237) - (237) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 19/02/2009 23/03/2009 USD + 5% a.a. 3.536 - - - - - (333) - - - (333) - (333) -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 27/02/2009 20/03/2009 EUR + 0,6% a.a. 351 - - - - - 7 - (7) - - - 7 -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 13/03/2009 USD + 2,7% a.a. 742 742 - 1.737 - 1.741 (95) - - - (95) 41 (54) (41)Posição passiva 100% do CDI - (1.782) - (1.782) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 04/02/2009 03/03/2009 USD + 1% a.a. 3.528 - - - - - 262 - (262) - - - 262 -Posição passiva 100% do CDI - - - - - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 27/02/2009 EUR + 3,2% a.a. 2.136 2.136 - 7.062 - 7.073 (647) - - 106 (647) - (753) 106Posição passiva 100% do CDI - (6.967) - (6.967) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 27/02/2009 USD + 2,2% a.a. 1.979 1.980 - 4.631 - 4.638 (170) - - - (170) 115 (55) (115)Posição passiva 100% do CDI - (4.753) - (4.753) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 27/02/2009 EUR + 3,2% a.a. 73 73 - 240 - 240 (22) - - 3 (22) - (25) 3Posição passiva 100% do CDI - (237) - (237) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 03/02/2009 USD + 1,70% a.a. 3.533 3.533 - 8.263 - 8.272 (266) - - - (266) 211 (55) (211)Posição passiva 100% do CDI - (8.482) - (8.483) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 13/02/2009 USD + 1,80% a.a. 108 108 - 253 - 253 (15) - - - (15) 6 (9) (6)Posição passiva 100% do CDI - (259) - (259) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 19/02/2009 USD + 2,15% a.a. 3.536 3.533 - 8.264 - 8.278 (329) - - - (329) 205 (124) (205)Posição passiva 100% do CDI - (8.482) - (8.483) - - - - - - - -Posição ativa Banco Bradesco 15/12/2008 30/01/2009 EUR + 2,9% a.a. 73 73 - 240 - 240 (24) - - 3 (24) - (27) 3Posição passiva 100% do CDI - (237) - (237) - - - - - - - - _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Operações Liquidadas - 16.611 - 17.501 (10.063) (9.431) (554) 18.265 (10.617) (8.667) (27.563) 11.208 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Operações 7.449 48.148 8.879 51.098 (2.711) (11.097) 9.454 51.862 (2.138) (10.333) (62.104) 42.241 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Page 10: 27311722 Relatorio Da Administracao 2009 Ccr

Companhia de Concessões RodoviáriasCompanhia AbertaCNPJ nº 02.846.056/0001-97

continuação

www.grupoccr.com.br

(1) As contrapartes são: Banco Santander (Brasil) S.A., SMBC Capital Markets Limited, Banco Bilbao Vizcaya Argentina, S.A, WestLB AG, New York Branch, Espirito Santo Investiment P.L.C, Societe Generale/Paris.(2) As opções de compra estão divididas em cinquenta e quatro tranches, sendo uma para cada vencimento de juros de cada tranche do contrato de fi nanciamento do BID, com o primeiro vencimento em agosto de 2009.(3) As contrapartes são: Calyon, New York Branch; Banco Espirito Santo S.A.; Caixa Banco de Investimento, S.A.(4) As NDF´S estão divididas em quatro tranches, sendo uma para cada vencimento de juros e principal do fi nanciamento do BID com o primeiro vencimento em maio de 2010.(5) Os Swap´s estão divididos vinte tranches, sendo uma para cada vencimento de juros de cada tranche do contrato de fi nanciamento do BID com o primeiro vencimento em maio de 2010.

Todos os instrumentos fi nanceiros derivativos das controladas e controladas em conjunto foram negociados em mercado de balcão.As controladas e controladas em conjunto registraram resultados com instrumentos fi nanceiros derivativos nos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, con-forme o quadro abaixo:Receitas e (despesas) com instrumentos fi nanceiros derivativos Consolidado _________________Derivativos com propósito de proteção 2009 2008 ________ ________ Riscos cambiais (61.005) 42.241Riscos de juros (1.099) - ________ ________Total (62.104) 42.241 ________ ________ ________ ________Do montante de R$ 42.241 relativos a resultados com operações de hedge no exercício de 2008, R$ 644 refere-se a perdas nos contratos de hedge (swap) da controlada ViaQuatro, que se encontra em fase pré-operacional, sendo seus valores classifi cados para a rubrica ativo diferido, no ativo não circulante. Dessa maneira, o valor efetivamente registrado no resultado do exercício de 2008 é de R$ 42.885.Análise de sensibilidadeAnálise de sensibilidade de variações na moeda estrangeiraEm atendimento à Instrução CVM nº 475, apresentamos no quadro abaixo os valores nominais futuros referentes à variação cambial (efeito no resultado) para os contratos de empréstimos e fi nanciamentos sujeitos a esses riscos. Os valores correspondem aos efeitos durante todo o prazo dos contratos e foram calculados de acordo com as projeções, na data destas demonstrações fi nanceiras, de cotações futuras para cada vencimento de principal e juros, obtidas na BM&FBovespa, adicionadas, nos cenários A e B dos percentuais de estresse defi nidos na referida Instrução.

Consolidado

Operação Vencimentos até RiscoCenário provável

Cenário A 25% Cenário B 50%

ViaQuatro

Dívida em USD Fevereiro de 2023 Aumento da cotação do USD (2) (89.095) (111.369) (133.643)

Efeito de Ganho ou (Perda) (89.095) (111.369) (133.643)

Hedge de dívida em moeda estrangeira Janeiro de 2010 Derivativo - Queda da cotação do USD (2.091) (2.613) (3.136)

Banco Bradesco Janeiro de 2010 Dívida - Aumento da cotação do USD 2.091 2.613 3.136

Efeito de Ganho ou (Perda) - - -

Ponte

Hedge de dívida em moeda estrangeira Julho de 2010 Derivativo - Queda da cotação do USD (833) (1.041) (1.249)

Banco ABN Amro Real Julho de 2010 Dívida - Aumento da cotação do dólar (USD) 833 1.041 1.249

Efeito de Ganho ou (Perda) - - -

ViaLagos

Hedge de dívida em moeda estrangeira Agosto de 2010 Derivativo - Queda da cotação do Iene (3.577) (4.471) (5.366)

Banco do Brasil Agosto de 2010 Dívida - Aumento da cotação do Iene 3.577 4.471 5.366

Efeito de Ganho ou (Perda) - - -

RodoAnel

Dívida em USD Novembro de 2024 Aumento da cotação do USD (2) (912.083) (1.137.274) (1.364.206)

Efeito de Ganho ou (Perda) (912.083) (1.137.274) (1.364.206)

Hedge de dívida em moeda estrangeira Novembro de 2011 Derivativo - Queda da cotação do USD (7.746) (12.512) (15.537)

BID, JBIC e outros Novembro de 2011 Dívida - Aumento da cotação do USD 7.746 12.512 15.537

Efeito de Ganho ou (Perda) - - -

Total dos Efeitos de Ganho ou (Perda) (1.001.178) (1.248.643) (1.497.849)

Os valores acima refl etem o efeito no resultado em cada um dos cenários, caso as parcelas de principal e juros vincendas não sejam protegidas por novos contratos de hedge além dos já existentes.As controladas e controladas em conjunto possuem empréstimos e fi nanciamentos em moeda estrangeira e instrumentos fi nanceiros derivativos destinados a eliminar (ou mitigar) esses riscos.No quadro acima, são considerados três cenários, sendo o cenário provável calculado com base nas cotações dos indexadores dos respectivos contratos sujeitos a esses riscos, na data dessas demonstrações fi nanceiras.Além desse cenário, a CVM através da Instrução nº. 475 determinou que fossem apresentados mais outros dois com deterioração de 25% e 50% da variável do risco conside-rado. Esses cenários estão sendo apresentados de acordo com o regulamento da CVM, como cenários A e B, respectivamente.Análise de sensibilidade de variações nas taxas de jurosEm atendimento à Instrução CVM nº 475, apresentamos no quadro abaixo, os valores nominais futuros referentes aos juros e variações monetárias variáveis (efeito no resulta-do) para os contratos de empréstimos e fi nanciamentos e debêntures sujeitos a esses riscos. Os valores correspondem aos efeitos durante todo o prazo dos contratos e foram calculados de acordo com as projeções, na data destas demonstrações fi nanceiras, de cotações futuras para cada vencimento de principal e juros, obtidas na BM&FBovespa, adicionadas, nos cenários A e B dos percentuais de estresse defi nidos na referida Instrução. Consolidado ____________________________________________________ Controlada/controlada Cenário Cenário A Cenário BOperação Risco Vencimentos até em conjunto provável 25% 50%____________ _____________________ ________________ ___________________ ________________ ________________ ________________Passivos Financeiros BID Aumento da Libor Fevereiro de 2023 ViaQuatro (35.835) (44.794) (53.752)Hedge de taxa de juros Aumento da Libor Fevereiro de 2023 ViaQuatro 15.689 24.210 32.957 ________________ ________________ ________________Efeito líquido (20.146) (20.584) (20.795)BID Aumento da Libor Novembro de 2024 RodoAnel (557.598) (696.998) (836.398)Hedge de taxa de juros Taxa fi xa Maio de 2014 RodoAnel 387 32.496 64.004 ________________ ________________ ________________Efeito líquido (557.211) (664.502) (772.394)Debêntures Aumento do IGP-M Outubro de 2013 AutoBAn (44.777) (46.959) (49.160)Debêntures Aumento do IGP-M Julho de 2015 ViaOeste (89.333) (94.177) (99.076)Debêntures Aumento do IGP-M Maio de 2010 RodoNorte (2.653) (2.690) (2.728)Debêntures Aumento do IGP-M Julho de 2010 NovaDutra (3.577) (3.629) (3.681)Debêntures Aumento do CDI Abril de 2012 AutoBAn (25.225) (31.354) (37.417)Debêntures Aumento do CDI Dezembro de 2016 ViaOeste (178.697) (240.375) (286.854)Debêntures Aumento do CDI Agosto de 2012 CCR (129.108) (164.222) (200.502)Debêntures Aumento do CDI Novembro de 2012 RodoAnel (221.927) (277.168) (332.327)Debêntures Aumento do IPCA Agosto de 2014 CCR (88.384) (101.391) (112.406)Capital de Giro Aumento do CDI Agosto de 2010 ViaLagos (6.160) (7.694) (9.225)Capital de Giro Aumento do CDI Julho de 2010 Ponte (2.665) (3.321) (3.974)Capital de Giro Aumento do CDI Janeiro de 2010 ViaQuatro (29) (36) (42)Capital de Giro Aumento do CDI Junho de 2011 CPC (433) (510) (587)Capital de Giro Aumento do CDI Março de 2010 AutoBAn (637) (779) (918)Capital de Giro Aumento do CDI Dezembro de 2010 NovaDutra (37.759) (45.578) (53.395)Capital de Giro Aumento do CDI Fevereiro de 2010 Controlar (745) (894) (1.042)BNDES Aumento da TJLP Fevereiro de 2017 AutoBAn (75.297) (91.530) (108.629)BNDES Aumento da TJLP Novembro de 2010 RodoNorte (1.279) (1.456) (1.633)BNDES Aumento da TJLP Dezembro de 2011 CPC (1.550) (1.769) (1.990)Unibanco Aumento da TJLP Janeiro de 2012 AutoBAn (1.983) (2.259) (2.536)Bradesco Aumento da TJLP Janeiro de 2012 AutoBAn (1.322) (1.506) (1.691)ABN Amro Real Aumento da TJLP Janeiro de 2012 AutoBAn (661) (753) (845)BNDES (Cesta de Moedas) Aumento da UMBNDES Janeiro de 2011 RodoNorte (103) (115) (127) ________________ ________________ ________________Total do efeito de ganho ou (perda) (1.491.661) (1.805.251) (2.103.974) ________________ ________________ ________________ ________________ ________________ ________________As taxas de juros consideradas foram (1): CDI (2) 8,55% 10,69% 12,83% TJLP (3) 6,00% 7,50% 9,00% UMBNDES (4) 4,25% 5,31% 6,38% IGP-M (5) -1,7123% -1,2894% -0,8850% LIBOR (6) 3,05125% e 3,81406% e 4,57688% e 2,75125% 3,439606% 4,12688% LIBOR (6) 3,75% e 3,5% 4,69% e 4,38% 5,63% e 5,25% IPCA (7) 7,50% 9,38% 11,25%(1) As taxas apresentadas acima serviram como base para o cálculo. As mesmas foram utilizadas até os vencimentos de cada um dos contratos.(2) Refere-se à taxa de 30/12/2009, divulgada pela CETIP. (3) Refere-se à TJLP da taxa do quarto trimestre de 2009, divulgada pelo BNDES.(4) Refere-se à variação da anual da cesta de moedas do BNDES em 16/01/2010.(5) Refere-se à variação anual da taxa em 31/12/2009, divulgada pela Anbima.(6) Refere-se à taxa Libor para seis meses utilizada no cálculo dos juros do fi nanciamento do BID (tranche A e B) em 31/12/2009.(7) Refere-se à variação anual do IPCA projetada pelo BNDES e divulgada em 16/01/2010.Os valores acima refl etem o efeito no resultado em cada um dos cenários, caso as parcelas de principal e juros vincendas não sejam protegidas por novos contratos de hedge além dos já existentes.Não foram calculados valores de sensibilidade para os contratos relativos ao Finame, em virtude de não relevância dos valores, adicionado à ausência de taxa capitalizada variável da TJLP no trimestre, conforme previsão contratual.No quadro acima, são considerados três cenários, sendo o cenário provável calculado com base nas cotações dos indexadores dos respectivos contratos sujeitos a esses riscos, na data dessas demonstrações fi nanceiras.

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Além desse cenário, a CVM através da Instrução nº. 475 determinou que fossem apresentados mais outros dois com deterioração de 25% e 50% da variável do risco conside-rado. Esses cenários estão sendo apresentados de acordo com o regulamento da CVM, como cenários A e B, respectivamente.As análises de sensibilidade acima têm por objetivo ilustrar a sensibilidade a mudanças em variáveis de mercado nos instrumentos fi nanceiros da Companhia, suas contro-ladas e controladas em conjunto. As análises de sensibilidade são estabelecidas com base em premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. A Administração da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto revisam regularmente essas estimativas e premissas utilizadas nos cálculos. No entanto, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação das análises.

25. Cobertura de segurosA Companhia, suas controladas e controladas em conjunto adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados sufi cientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações fi nanceiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.Em 31 de dezembro de 2009, as coberturas proporcionadas pelas apólices de seguros da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto foram resumidas conforme abaixo:• Responsabilidade Civil – de R$ 15.000 a R$ 75.000;• Riscos de Engenharia – Conservação e Manutenção – de R$ 10.137 a R$ 89.534;• Riscos de Engenharia – Ampliação e Melhoramentos – de R$ 113 a R$ 77.828;• Riscos Patrimoniais / Operacionais – de R$ 15.000 a R$ 500.000;• Perda de Receita – de R$ 15.000 a R$ 110.000.

26. Ônus sobre ativos e garantias prestadas a terceirosA controlada AutoBAn e a controlada em conjunto Renovias mantinham aplicação fi nanceira em conta reserva, no montante de 1.358 em 31 de dezembro de 2009 (R$ 2.247 em 31 de dezembro de 2008), para garantia dos fi nanciamentos contratados junto ao BNDES e será liberado quando do pagamento das parcelas ou substituição da garantia (vide nota explicativa nº.15).A controlada ViaOeste mantinha conta poupança, no montante de R$ 181 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, para garantia da realização de compensação ambiental.Os montantes classifi cados no circulante totalizam R$ 1 em 31 de dezembro de 2009 (R$ 1.771 em 31 de dezembro de 2008) e no não circulante R$ 1.538 em 31 de dezembro de 2009 (R$ 657 em 31 de dezembro de 2008).

27. Compromissos vinculados a contratos de concessãoa. Compromisso com o Poder ConcedenteDecorrente do direito de outorga fi xoRefere-se ao ônus da concessão assumido no processo de licitação, determinado com base em valor fi xo a ser pago ao Poder Concedente, conforme demonstrado a seguir: Valor nominal Valor presente ________________________ _______________________ 2009 2008 2009 2008 __________ __________ __________ __________AutoBAn 1.709.206 2.022.656 1.401.656 1.620.519RodoAnel 424.977 1.385.562 390.203 1.303.842ViaOeste 357.623 407.253 294.388 329.512Renovias (*) 173.040 198.979 164.389 189.029 __________ __________ __________ __________ 2.664.846 4.014.450 2.250.636 3.442.902 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________(*) Trata-se de 100% do compromisso da concessionária.Os compromissos das concessionárias AutoBAn, ViaOeste e Renovias serão pagos em parcelas mensais e iguais até 2018, corrigidas monetariamente pela variação do IGP-M, em julho de cada ano. O cálculo do valor presente foi efetuado considerando-se uma taxa de juros de 5% a.a., compatível com a taxa estimada para emissão de dívida com prazo similar ao ônus da outorga, não tendo vinculação com a expectativa de retorno do projeto.O compromisso da concessionária RodoAnel será pago em parcelas mensais e iguais até maio de 2010, corrigidas monetariamente pela variação do IPCA, em julho de cada ano.Esses compromissos, atualizados até 31 de dezembro de 2009, estavam assim distribuídos: Valor nominal Valor presente _____________ _____________2010 695.558 653.2582011 267.231 248.3042012 267.231 237.3142013 267.231 226.846Após 2013 até 2018 1.167.595 884.914 _____________ _____________Total 2.664.846 2.250.636 _____________ _____________ _____________ _____________No decorrer do exercício foi pago ao Poder Concedente o montante de R$ 1.233.743 referente ao direito de outorga fi xa (R$ 998.577 no exercício de 2008).Decorrente do direito de outorga variável – AutoBAn, ViaOeste, RodoAnel e RenoviasRefere-se ao preço da delegação do serviço público, representado por valor variável, correspondente a 3% da receita bruta efetivamente obtida mensalmente, com vencimento até o último dia útil do mês subsequente. O compromisso, em 31 de dezembro de 2009, era de R$ 9.303 (R$ 8.568 em 31 de dezembro de 2008).No decorrer do exercício foi pago ao Poder Concedente o montante de R$ 57.304 referente ao direito de outorga variável (R$ 48.468 em 31 de dezembro de 2008).b. Compromissos relativos às concessões – (não auditado)Além dos pagamentos ao Poder Concedente, as controladas e controladas em conjunto assumiram o compromisso de melhorar, conservar e expandir as rodovias, bem como adquirir o material rodante, implantar sistemas, operar e realizar manutenção da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo. Em 31 de dezembro de 2009, esses compromis-sos de investimentos estavam estimados em R$ 5.694.904 (R$ 5.953.156 em 31 de dezembro de 2008), a serem realizados até o fi nal do prazo da concessão, conforme demonstrado a seguir: 2009 2008 ________ ________RodoNorte 1.331.936 1.403.633ViaQuatro (*) 1.219.997 1.329.295AutoBAn 1.289.941 1.237.634ViaOeste 600.977 634.225NovaDutra 520.382 512.373RodoAnel 312.555 431.510Renovias (*) 356.088 338.272Ponte 51.681 55.565ViaLagos 11.347 10.649 ________ ________ 5.694.904 5.953.156 ________ ________ ________ ________(*) Trata-se de 100% do compromisso da concessionária.c. Ativo imobilizado transferido pelo Poder Concedente à concessão (não auditado)A prática contábil adotada pelas concessionárias é a de não registrar o imobilizado transferido pelo Poder Concedente à concessão; entretanto é mantido controle auxiliar com a segregação dos valores dos imobilizados transferidos e do valor relativo à delegação dos serviços públicos (custo, depreciação e amortização acu-mulada). A segregação foi realizada com base em laudo de avaliação emitido por empresa independente e especializada. A posição consolidada está demonstrada conforme segue: Líquido _______________________ Taxa média anual de Depreciação e depreciação/amortização % Custo amortização acumulada 2009 2008 _________________________ __________ _______________________ __________ __________Imobilizado transferido:Serviços iniciais 3,49 22.069 (11.869) 10.200 10.970Terraplanagem 5,56 130.233 (84.467) 45.766 53.002Pavimentação 14,29 197.770 (197.770) - -Obras de arte correntes 8,33 39.924 (38.802) 1.122 4.449Obras de arte especiais 8,33 255.934 (248.742) 7.192 28.520Sinalização e segurança 25 15.328 (15.328) - -Obras complementares 6,25 7.228 (5.271) 1.957 2.409Recomposição ambiental e outros 10 8.673 (8.673) - -Equipamentos de arrecadação e pesagem 25 9.500 (9.500) - -Delegação dos serviços públicos (*) 3,59 3.637.415 (920.165) 2.717.250 2.738.730 __________ _____________ __________ __________ 4.324.074 (1.540.587) 2.783.487 2.838.080 __________ _____________ __________ __________ __________ _____________ __________ __________(*) Refere-se à delegação dos serviços públicos das concessionárias RodoAnel, AutoBAn, ViaOeste, ViaLagos e Renovias (40%). Parte do custo da delegação dos serviços públicos está registrada como pagamentos antecipados relacionados à concessão, conforme nota explicativa nº.9.d. Obras a executar - ViaOeste 2009 2008 ________ ________Não circulante 9.546 10.254Conforme descrito no Termo Aditivo Modifi cativo nº. 7, de 23 de abril de 2004, com o objetivo de promover a melhor adequação das condições de concessão para cumprimento dos fi ns de interesse público, entre outros aspectos, o Poder Concedente transferiu a responsabilidade da execução das obras de implantação dos contornos dos trechos urbanizados de São Roque e de Brigadeiro Tobias para a controlada ViaOeste.Conforme descrito no Termo Aditivo Modifi cativo nº. 11, de 08 de dezembro de 2006, quando o total das retenções atingisse o montante de R$ 98.303, a controlada deveria voltar a depositar o saldo remanescente do ônus fi xo, após efetuar as compensações previstas nos itens 3.1 e 3.2 do Termo Aditivo e Modifi cativo nº. 7/2004. O total de retenções foi atingido no terceiro trimestre de 2008 e a controlada passou a depositar o ônus fi xo.

28. Demonstrações dos fl uxos de caixaEm complementação às Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidado destas demonstrações fi nanceiras, abaixo apresentamos abertura das informações relativas aos ativos adquiridos e dos passivos assumidos, decorrente da compra de 45% da Controlar S.A. no período:Caixa e bancos 1.275 Aplicações fi nanceiras 3.763 Contas a receber 423 Impostos a recuperar 4 Despesas antecipadas 170 Outras contas a receber 194 Imobilizado 19.824 Intangível 708 Diferido 2.112 Empréstimos (17.456)Arrendamento mercantil (2.305)Fornecedores (927)Impostos e contribuições a recolher (1.161)Obrigações sociais e trabalhistas (1.264)Outras contas a pagar (12) __________Ágio na aquisição da Controlar 136.719 Caixa da Controlar (5.038) __________Fluxo de caixa da aquisição menos caixa da Controlar 137.029 __________

Renato Alves Vale Marcio José Batista Ítalo Roppa Antônio Linhares da Cunha Diretor-Presidente Vice-Presidente Diretor Vice-Presidente de Gestão de Negócios Diretor de Desenvolvimento Empresarial

Arthur Piotto Filho Leonardo Couto Vianna Luís Rebelo da Silva Marcus Rodrigo de Senna Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Diretor de Novos Negócios Diretor de Planejamento e Controle Diretor Jurídico

O Conselho Fiscal da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), no uso de suas atribuições legais, em reunião realizada nesta data, examinou o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009.Com base nos exames efetuados, considerando ainda o Parecer da KPMG Auditores Independentes, emitido em 18 de fevereiro de 2010, manifesta-se favoravelmente às referidas demonstrações, que estão em condições de serem votadas pela Assembléia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2010

Adalgiso Fragoso de Faria Newton Brandão Ferraz Ramos Manuel Bissaya Barreto

AoConselho de Administração e aos Acionistas daCompanhia de Concessões RodoviáriasSão Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia de Concessões Rodoviárias e os balanços patrimoniais consolidados dessa Companhia e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fl uxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Companhia de Concessões Rodoviárias e a posição patrimonial e fi nanceira consolidada dessa Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de

2009 e de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fl uxos de caixa e os valores adicionados referentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2010.

KPMG Auditores Independentes José Luiz Ribeiro de CarvalhoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP141128/O-2

Hélio Aurélio da SilvaCRC 1SP129452/O-3

Diretoria

Conselho de Administração

Parecer dos Auditores Independentes

Parecer do Conselho Fiscal

Contador

Ana Dolores Moura Carneiro de Novaes Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna Eduardo Borges de Andrade Francisco Caprino Neto Gilberto Audelino Correa Conselheira Conselheira Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Henrique Sutton de Sousa Neves João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento Ricardo Coutinho de Senna Rodrigo Cardoso Barbosa Valdemar Jorge Martins Mendes Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro