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19/10/14 Valdemar W. Setzer – Pensar vivo 1 O PENSAR VIVO, E COMO AUTOEDUCÁ-LO E EDUCÁ-LO Valdemar W. Setzer Depto. de Ciência da Computação da USP Ver esta apresentação em www.ime.usp.br/~vwsetzer google: valdemar setzer

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19/10/14Valdemar W. Setzer – Pensar vivo 1

O PENSAR VIVO, E COMO

AUTOEDUCÁ-LO E EDUCÁ-LO

Valdemar W. Setzer

Depto. de Ciência da Computação da USP

Ver esta apresentação em

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19/10/14Valdemar W. Setzer – Pensar vivo 2

TÓPICOS 1. Introdução

2. Pensar3. Pensar morto4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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1. Introdução O ser humano está destruindo

A naturezaA si próprio

Esse é o resultado de ele ser dominado por

EgoísmoPensar morto

Contrário à vidaOu que considera a vida como algo morto

Ex.: examinar uma célula separada do corpo

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1. Introdução (cont.)Vamos examinar o que pode ser o

contrário de um pensar mortoO pensar vivo

E mostrar como ele pode ser desenvolvido em uma autoeducação do adulto

E como ele pode ser desenvolvido por meio da educação de crianças e jovens

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TÓPICOS 1. Introdução

2. Pensar3. Pensar morto4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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2. PensarO que é pensar?

Uma atividade interior que envolveCriar representações mentais (imagens)Usar e formular conceitosAssociar imagens e conceitos

ExemplosOlhar para mim, depois fechar os olhos

Criar minha imagem: rosto, roupa etc.Notar: representação mental a partir da memória

nunca é tão detalhada quanto a feita pela visão

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2. Pensar (cont.)Exemplos (cont.)

Passar o dedo na roupa e no sapatoFechar os olhos e lembrar da sensação tátil

Não é uma imagem!Isso é pensar?

Não, é recriar a sensação

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2. Pensar (cont.)Exemplos (cont.)

O que se percebe visualmente ao mirar o objeto na entrada da sala?

Todos dirão: “Uma porta”Ninguém disse “uma fralda”ErradoO que se percebe visualmente são impulsos

luminosos“Porta” é um conceito, que se aplica a todas as

portasEnvolve todas as características comuns a todas as portas

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2. Pensar (cont.)Processo

Percepção visual representação mental conceito

pensar

pensar

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2. Pensar (cont.)Pensar sobre o pensar

Única atividade em que a ação (o pensar) é idêntica ao objeto da ação (pensar)

R.St. em “A Filosofia da Liberdade”:“Estado de exceção”

R.St. em “Mistérios Iniciáticos” (GA 232, 21/11/23):

A vivência do pensar conduz à apreensão de si próprio

Antes dessa experiência, se apreendia o mundo

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2. Pensar (cont.)Pensar sobre o pensar

Exemplo do mostrador exibindo números de 100 a 0

Imaginar e “falar” interiormente cada número

Notar como se “observa” o pensamentoPensa-se sobre o que se está pensandoObservar a capacidade deConcentrar o pensamentoDeterminar o próximo pensamento

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2. Pensar (cont.)Pensar sobre o pensar (cont.)

O exercício do mostrador é de concentração mental

A vivência da concentração e da determinação do próximo

pensamento é a vivência da Liberdade, do livre arbítrio no pensamento!

Deve ser vivenciada, não pode ser provada

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2. Pensar (cont.)Pensar sobre o pensar (cont.)

O livre arbítrio não age sobre o pensarmas sim sobre a vontade

Decidir o próximo pensamentoFazer algo baseado no que foi pensado

Outro exemplo: Pensar no movimento horizontal do braçoExecutar o movimento

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2. Pensar (cont.)Compreender algo é

Ter uma percepção clara e corretaUsar um pensar correto e chegar ao

conceito correto

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar

3. Pensar morto4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar^p 11. Epílogo

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3. Pensar mortoÉ o que não tem nada a ver com a

realidade física e a não físicaExemplos

Achar que os seres humanos evoluíram dos macacos

A partir dos macacos não se pode inferir o ser humano

Achar que o átomo é um sistema planetário

Achar que se pode ter um conhecimento total da natureza

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

Achar que o que percebemos com nossos sentidos é a totalidade das coisas

Ver uma árvore de um só lado não é ver a sua totalidade

Ver uma árvore de todos os lados não é ver a sua totalidade

Não se vê os seus processos interioresFluxo da seivaFotosínteseSubdivisão e morte celulares etc. etc.

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

Achar que o que percebemos com nossos sentidos é a totalidade das coisas (cont.)

Ver uma árvore de todos os lados não é ver a sua totalidade (cont.)

Mesmo observando todos os aspectos interiores e exteriores de uma árvoreNão veríamos as causas dos processos físicosPor que uma determinada célula começa a se subdividir ou a morrer?

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

Achar que o que percebemos com nossos sentidos é a totalidade das coisas (cont.)

E uma pedra?Não percebemos toda a nuance do materialMuito menos os processos que levaram à

formação da pedraFusão, sedimentação, rolagem, abrasão,

dissolução etc.

Nesse sentido, o que percebemos com nossos sentidos é uma ilusão, maia.

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

Nossos sentidos nos revelam instantâneos e não transformações, metamorfoses

Ex.: Olhar para meu rosto; fecharem os olhos; eu me viro de costas; abrir os olhos

São dois instantâneosMas eles estão ligadosPode-se imaginar que eu rodei a cabeçaO pensamento pode ligar os instantâneos

Pensar apenas nos instantâneos é exercitar um pensar morto

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

O pensamento da ciência materialista é tão morto que torna incompreensível

coisas que são óbvias para nós, como A matériaO tempo

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3. Pensar morto (cont.)Exemplos (cont.)

Há excesso de população no mundoPortanto, vamos permitir que as pessoas se

matem até diminuir essa populaçãoEsse é um pensamento lógico, abstrato, que não leva em conta os sentimentosÉ um pensar morto

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto

4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar^p 11. Epílogo

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4. Pensar vivoPensar nas realidades física e não

física das coisase não em abstrações

Pensar nas metamorfoses, nas transformações do que se percebe sensorialmente

Pensar com sentimentosGesto com as mãos da cabeça para o

coração e vice-versa

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4. Pensar vivo (cont.)Pensar com o querer, com as ações

P.ex. pensar nas consequências das ações, antes de executá-las

Isto é, agir conscientementeAnimais são incapazes de fazer isso!

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4. Pensar vivo (cont.)Pensar em processos não físicos, não visíveis aos sentidos e às máquinas

São processos ocultos! Exemplos:O que dá forma aos seres vivos

Ex.: curva externa das folhas da Costela de Adão (Monstera Deliciosa)

Simetrias nos seres vivosExs.: borboleta, mãos, orelhas

Pensar, sentir e quererO sentir é mais oculto que o pensar, o querer mais que o sentir

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4. Pensar vivo (cont.)Pensar em processos não físicos

(cont.)Dois processos do sentir

Ter sensaçõesEx.: sentir o gosto de uma banana

Ter sentimentosGostar ou não do gosto da bananaMais básicos: simpatia e antipatiaAinda mais básicos: atração e repulsa

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4. Pensar vivo (cont.)O pensar vivo é um pensar criativoO que é criatividade?

Criatividade = fantasia + “concretividade”

Fantasia é ter novas ideias“Concretividade” é fazer algo útil para si ou

para a sociedadePessoa só com fantasia: diletantePessoa só com concretividade: burocrata

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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5. Pensar vivo prático

Rudolf Steiner: “Educação Prática do Pensamento”, do GA 108, 18/1/1909É preciso distinguir

um espírito práticobaseado em hábitos mentais

de um pensamento prático, criativo

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5. Pensar vivo prático (cont.)Pensamentos só podem ser retirados de um mundo que os contémO mundo foi formado e é constituído de pensamentos

Isto é um monismo do pensamentoContraposição ao materialismo

Monismo da matériaParadoxo: os materialistas não sabem o que

é matéria!

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5. Pensar vivo prático (cont.)Admitindo-se que por detrás das

coisas há pensamentospode-se exercitar pensamentos baseados nas coisasO mundo físico tem uma lógica intrínseca

Ex.: dois corpos sólidos não podem ocupar o mesmo espaçoEx.: o tempo decorre linearmente

O tempo não pode ser definido, tem que ser vivenciado

O nosso tempo não é o da Física, onde não há o “instante presente”

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5. Pensar vivo prático (cont.)Primeiro exercício (R.St.)

Observar fenômenos da natureza no tempo

Ex.: observar atentamente o céu agoraFechar os olhos e lembrar a aparência do céuCom o máximo de pormenoresPensar apenas nas imagensNão tirar conclusões (“amanhã vai chover” etc.)

(Meu) Colocar um feijão para germinar, depois plantar, observar todos os estágios

Refazê-los em penssamentos

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5. Pensar vivo prático (cont.)Primeiro exercício (R.St.) (cont.)

Observar fenômenos da natureza no tempo (cont.)

Muito útil para aquilo que não se compreende

Com isso fazemos agir sobre nós pensamentos cósmicos

O pensamento adquire elasticidade

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5. Pensar vivo prático (cont.)Segundo exercício (R.St.)

Observar atentamente uma pessoa e prever o que ela fará

Depois verificar se ela realmente o fezSe fez, o pensamento estava corretoSe não fez, deve-se refletir sobre em que nos enganamos, esforçando-se por corrigir os

pensamentos anterioresQuando prevemos os acontecimentos, estamos em harmonia com o mundo

As coisas deixam de estar fora de nós

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5. Pensar vivo prático (cont.)Segundo exercício (R.St.) (cont.)

Aprofundando-se nas coisas, teremos consciência das forças de pensamento que impelem as coisas e fenômenos

O pensamento de Goethe era simultaneamente percepção, e sua percepção era pensamento

Ele conseguia prever o tempo: “Vai chover em 3 horas”

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5. Pensar vivo prático (cont.)Terceiro exercício

Concentração mentalEx.: mostradorEx.: pensar sobre um objeto qualquer

Sua forma, cor, para que serve, como foi produzido etc.

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5. Pensar vivo prático (cont.)Quarto exercício (R.St.)

Recordação precisaRecordar uma pessoa e sua roupa

Não lembrando, completar imaginativamenteDepois conferir Leva a um aumento da capacidade de observar“Uma boa memória é filha de uma observação fiel”

Quinto exercício (R.St.) Imaginar o que acontecerá se tomarmos

uma decisão ou outraDepois, examinar o que realmente ocorreu

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5. Pensar vivo prático (cont.)Em geral os pensamentos são

impostos porHábitosManeira de pensarSentimentosAssociações mentais

É preciso aprender a amar a objetividade, a realidade das coisas

Não se deve dar preferência a um ou outro pensamento

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático6. Pensar vivo artístico7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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6. Pensar vivo artísticoToda pessoa deveria praticar alguma atividade artística

Na atividade artística exerce-se um pensamento, mas não é formal, abstrato

Exemplos: Subtexto no teatroSentir o andamento de uma músicaImprovisar

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico

7. Pensar vivo social8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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7. Pensar vivo socialPor que vocês estão aqui?

Por alguma necessidadeAprender algo, passar o tempo etc.

E por que eu estou aqui?Para exercer uma habilidade, prestar um serviço (nenhum interesse pessoal)

E como minhas habilidades são colocadas a serviço de suas necessidades?

Pela interação social

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7. Pensar vivo social (cont.)

Minha Lei Individual-social Fundamental:

TODO INDIVÍDUO É UM SER COM NECESSIDADES E COM

HABILIDADES, QUE INTERAGE SOCIALMENTE PARA TER PARTE DE SUAS NECESSIDADES

SATISFEITAS PELO EXERCÍCIO DE HABILIDADES DOS OUTROS, E

EXERCER SUAS HABILIDADES PARA SATISFAZER PARTE DAS NECESSIDADES DOS OUTROS

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7. Pensar vivo social (cont.)

interaçãonecessidades ----------------- habilidades

Essa, parece-me é a base da trimembração do organismo social de SteinerNotar as polaridades e o meio

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7. Pensar vivo social (cont.)Exemplos:

Uma escola existe Primordialmente para satisfazer as

necessidades anímicas e espirituais dos alunos (R.St.: representante da “vida econômica”, fraternidade)

Secundariamente: dar emprego aos professores e funcionários

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7. Pensar vivo social (cont.)Exemplos (cont.):

Professor numa classe: Deveria encarar os alunos como seres

necessitados Escola deve encará-lo como ser com

habilidades (R.St.: representante da “vida espiritual”, liberdade)E a “vida jurídica”, a igualdade, numa

escola?Contratos, regras de convivência, tudo o que regula as interações sociais

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7. Pensar vivo social (cont.)Como desenvolver um pensar vivo

social?Ao encontrar uma pessoa1. Desenvolver interesse, abertura para elaDesenvolver sensibilidade social

Quais são as necessidades dela que posso satisfazer?

Que espaço eu posso dar a ela para ela exercer suas habilidades?

Está havendo interação entre nós?São atividades da alma das sensações

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7. Pensar vivo social (cont.)Como desenvolver um pensar vivo

social? (cont.)Ao encontrar uma pessoa (cont.)2. Desenvolver a identificação com o outro

Sentir com o outro Ter compaixão e “com-alegria”

Pensar com o outro Conhecer e compreender as ideias do outro

Querer com o outro Executar ações segundo a vontade do outro, quando reconhecidas como válidas

Isto é que é ter comunhão com o outro! Atividades da alma racional e dos sentimentos

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7. Pensar vivo social (cont.)Como desenvolver um pensar vivo

social? (cont.)Ao encontrar uma pessoa (cont.)3. Desenvolver responsabilidade social

Impulso de ajudar o outroDesenvolver ação social

Fazer algo para ajudar o outroSão atividades da alma da consciência

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7. Pensar vivo social (cont.)Vocês podem sair daqui exercitando esses pensar, sentir e querer vivos

sociais!

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico 7. Pensar vivo social

8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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8. Desenvolv. do pensar vivo no 1º setênioInicialmente há apenas o pensar em

representações, imagensCom a fala, começa o pensar conceitual, que vai se especializandoExemplos:

Minha sobrinha JoanaTudo que era esférico ou circular era “droi droi”

Minha neta LarissaTudo o que era vivo era “au au”

Mesmo um cavalo

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8. Desenvolv. do pensar vivo no 1º setênio (cont.)Nada de aparelhos eletrônicos

Eles matam o pensar vivo, pois não têm realidade, são virtuaisImagens na tela, em movimento,

impedem a criação de imagens interioresMata a fantasia!Vai matando o pensar vivo

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8. Desenvolv. do pensar vivo no 1º setênio (cont.)1º setênio (cont.)Brincar

Brinquedos rústicos, naturaispara incentivar a fantasiaBonecas Waldorf etc.Contra-exemplos:

Dinossauros (são monstruosos!)

Barbie (ver meu artigo “Barbie – uma barbieridade

que se comete com as crianças”)

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8. Desenvolv. do pensar vivo no 1º setênio (cont.)Ouvir histórias

Lidas ou, preferivelmente, contadasHistórias infantis!

Com desenhos artísticosE não grotescos

Histórias em quadrinhos e desenhos animados são caricaturas da realidade

RitmosHoras para refeições, brincar, dormirAlternar atividades (inspiração e

expiração)

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8. Desenvolv. do pensar vivo no 1º setênio (cont.)Toda criança nasce

Com fantasiaCom religiosidadeEsperando um mundo bom

Se ela não esperasse isso, não teria vindoApresentar um mundo apenas bom,

belo e verdadeiro

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico 7. Pensar vivo social 8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio

9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens –

3º setênio escolar11. Epílogo

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9. Desenvolv. do pensar vivo no 2º setênioImpregnar TUDO com estética

Usar arte em tudo!Ex.: pedagogia Waldorf: criança faz uma página em seu caderno

E faz uma decoração na página, p. ex. colorindo as margens

Chamar a atenção das crianças para tudo o que é belo

Evitar tudo o que é feio

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9. Desenvolv. do pensar vivo no 2º setênio (cont.)Estudar instrumento musical

Além da flauta doce (usada na pW)Piano é excelente como iniciação musical

Ajuda a desenvolver um pensamento matemático

Ajuda a criar uma sensibilidade para a harmonia dos tonn

Desenvolve coordenação motora finaLevar a museus e exposiçõesLevar a concertos de música erudita

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9. Des. pensar vivo nas crianças – 2º setênio (cont.)Ter um bicho de estimação

Que a criança cuide totalmenteMelhor de todos: cachorro pequeno

Pois cria afeição para a criançaBrinca com ela

Levar a um zoológico e mostrar como os bichos são belos

Levar a exposição de flores, orquídeas, bosques, chamando a atenção para a

beleza das plantasTer flores em casa

Mostrar o desenvolvimento delas19/10/14Valdemar W. Setzer – Pensar vivo 61

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9. Des. pensar vivo nas crianças – 2º setênio (cont.)Fazer a criança ler livros juvenisPromover a interação social real

E não a virtual, que prejudica a realPraticar esportes sem competição

Pois qualquer competição é antissocial

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico 7. Pensar vivo social 8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio 9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio

10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens – 3º setênio escolar

11. Epílogo

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10. Des. pensar vivo nos jovens – 3º setênio escolarComeça o ensino de teorias abstratas

Mas devem sempre ser apresentadas ligadas à realidade

O que não tem ligação com a realidade deve ser deixado para a faculdade

Contra-exs.:Saltar na Lua

“Partícula elementar em movimento

uniformemente acelerado”

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10. Des. pensar vivo nos jovens – 3º set. esc. (cont.)Ensinar teorias criticamente

Ex.: evolução darwinistaComo teoria e não como realidadeMostrar os problemas dela

Árvore de descendência furada (elos perdidos)

Por que não temos pelo ou penas

Como se desenvolveu a fala

Descobertas recentes dos fatores epigenéticos

O DNA sozinho não funciona

Ver meu artigo “Desmistificação da onda do

DNA”

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10. Des. pensar vivo nos jovens – 3º set. esc. (cont.)Contato com o sofrimento humano

Estágio em orfanato, hospital, asilo para idosos etc.

Se o jovem não está em uma escola Waldorf

Completar com atividades artísticas

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico 7. Pensar vivo social 8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio 9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio 10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens – 3º

setênio escolar11. Epílogo

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11. Epílogo

A sociedade está com alguns progressos, p. ex. os movimentos para a paz mundial, pela liberdade individual, pelos direitos humanos, ecológico, interreligiosos.

Mas há grandes movimentos, reacionários, para destruir a humanidade, como os fundamentalismos religiosos e científicos, ditaduras e autoritarismos, exacerbação da competição e do egoísmo, propaganda para condicionar etc.

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11. Epílogo (cont.)

A salvação da humanidade está em transformar o egoísmo em amor altruísta.

Já temos em nós, intuitivamente, a noção e o anseio pela liberdade e pela igualdade (direitos humanos).

Falta desenvolvermos a fraternidade. Mas ela só será desenvolvida com um pensar, um sentir e um querer vivos, e não voltados para a ilusão, para a morte.

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Pensar 3. Pensar morto 4. Pensar vivo

5. Pensar vivo prático 6. Pensar vivo artístico 7. Pensar vivo social 8. Desenvolvimento do pensar vivo no 1º setênio 9. Desenvolvimento do pensar vivo no 2º setênio 10. Desenvolvimento do pensar vivo nos jovens – 3º

setênio escolar 11. Epílogo

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