11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf ·...

379
... «1 1 .j t^-v

Upload: vannguyet

Post on 30-Mar-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

. . . • « 1 1 .j t^ -v

Page 2: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

I

V

AVALIAÇÃO DE ATITUDES DE DOCENTES PREDISPOSTOS PARA A UTILIZAÇÃO DO

J

COMPUTADOR EM AMBIENTE EDUCATIVO

Tese de Mestrado em Ciências da Educacjão ( Area de Análise e Organiza<jáo do Ensino )

Orientador: Prof. Doutor Nicolau Vasconcelos Raposo

VITO JOSE DE JESUS CARIOCA

^ BIBLIOTECA

Lisboa, Janeiro de 1991

Page 3: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A G R A D E C I M E N T O S

D e s e j a m o s a g r a d e c e r a o P r o f e s s o r D o u t o r N i c o l a u d e

V a s c o n c e l o s R a p o s o p e l a o r i e n t a ç a o e a p o i o q u e d i s p e n s o u a o

n o s s o e s t u d o , n ã o a p e n a s p e l a q u a l i d a d e da s u a o r i e n t a ç ã o , a s

s u a s c r í t i c a s p e r t i n e n t e s , © a l t o v a l o r d o s s e u s

e n s i n a m e n t o s , m a s , s o b r e t u d o , p e l o e l e v a d o g r a u d e e m p a t i a c o m

q u e s e m p r e n o s c o n d u z i u n o n o s s o p e r c u r s o p e s s o a l .

A e l e f i c a m o s p r o f u n d a m e n t e r e c o n h e c i d o s .

Q u e r e m o s t a m b é m d e i x a r t e s t e m u n h o d a n o s s a g r a n d e

g r a t i d ã o a o s c o l e g a s e a m i g o s D r s . N i g e l R a n d s l e y P e n a e

M a r i a H e l e n a P e r e i r a p e l o a p o i o e a j u d a q u e

i n c o n d i c i o n a l m e n t e s e m p r e n o s c o n c e d e r a m .

I g u a l m e n t e q u e r e m o s d e i x a r o n o s s o t e s t e m u n h o de

r e c o n h e c i m e n t o a o P r o f e s s o r D o u t o r J o ã o P o n t e p e l o a p o i o q u e

n o s c o n c e d e u n a f a s e i n i c i a l d o n o s s o t r a b a l h o , a b r i n d o - n o s

o s e s p a ç o s f í s i c o s p a r a a s u a r e a l i z a ç ã o .

O n o s s o e s t u d o s ó se t o r n o u p o s s í v e l . e m t e r m o s d e

d i s p o n i b i l i d a d e de t e m p o e a p o i o m a t e r i a l , g r a ç a s às

e q u i p a r a ç õ e s c o n c e d i d a s p e l a D i r e c ç ã o - G e r a l d o E n s i n o B á s i c o

( D G È S ) d u r a n t e a p a r t e c u r r i c u l a r e n a p r e p a r a ç ã o d a

d i s s e r t a ç ã o f i n a l e a o I n s t i t u t o N a c i o n a l d e I n v e s t i g a ç ã o

C i e n t í f i c a ( I N I C ) a t r a v é s d e c o n c e s s ã o d e b o l s a d e

111

Page 4: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e s t u d o , i n s t i t u i ç S e s às q u a i s f i c a m o s p r o f u n d a m e n t e g r a t o s .

A o s C o n s e l h o s D i r e c t i v o s e n ú c l e o s do. P r o j e c t o M i n e r v a

d a s E s c o l a s P r e p a r a t ó r i a s d a B r a n d o a e Q u i n t a d e M a r r o c o s e

S e c u n d á r i a s D i o g o d e G o u v e i a ( B e j a ) . n 2 2 ( B e j a ) . D . P e d r o V

( L i s b o a ) e F a l a g u e i r a ( A m a d o r a ) e às C o m i s s o e s I n s t a l a d o r a s

d a s E s c o l a s S u p e r i o r e s de E d u c a ç a o d e B e j a , F a r o e S e t ú b a l o

n o s s o a g r a d e c i m e n t o p e l a s u a d i s p o n i b i l i d a d e .

A o s c o l e g a s d a s E s c o l a s S u p e r i o r e s d e E d u c a ç a o e

E s c o l a s P r e p a r a t ó r i a s e S e c u n d á r i a s o b j e c t o d o n o s s o

e s t u d o , s e m o s q u a i s o n o s s o t r a b a l h o s e r i a c e r t a m e n t e m e n o s

r i c o . d e i x a m o s o n o s s o r e c o n h e c i m e n t o .

IV-

Page 5: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

ÍNDICE

Agradecimentos iii

CAPITULO I - INTRODUÇÃO TEÓRICA Os N o v o s Desaf ios que s e Colocam à Classe Docente

1 • Contexto do estudo 2

2 - Objectivos do estudo 11

3 - Descrição da população do estudo 13

4 • A hipótese de trabalho 16

5 • Linhas gerais da investigação 18 • NOTAS REFERENTES AO CAPÍTULO I 20

CAPÍTULO II ENQUADRAMENTO TEÓRICO DOS CONCEITOS OPERATIVOS DO ESTUDO

1 • Aspectos preliminares 25

2 • Atitude e sua medição 25

3 • Questionários e escalas: principios conceptuais e metodológicos 29

4 • Fidelidade e validade dum questiónário 30

CAPÍTULO III REVISÃO DA LITERATURA

1 - O computador e a sua utilização em ambiente educativo 33

1.1. Introdução 33

1.2 Perspectivas sobre a difusão e adopção do computador nas escolas 34

1.3. Filosofias justificativas da introdução do computador em ambiente educativo 45

1.4. Problemas implícitos na introdução do computador em

ambiente educativo 50

1.5. Modalidades de utilização educativa do computadçr 56

2 • Atitudes docentes relativamente à utilização educativa de computadores 71

. NOTAS REFERENTES AO CAPITULO lil 89

V

Page 6: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPÍTULO IV - DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO DO ESTUDO

1 • Aspectos gerais 95

2 - As técnicas e os instrumentos de pesquisa utilizados 97

Introdução 97

2 1 . 0 pré-questionário de avaliação de atitudes 101

2.1.L Generalidades i 101 21 .2 As entrevistas prévias 102 2,13. A estrutura do pré questionário e sua fundamentação 105 21.4. A análise dos resultados obtidos com a sua aplicação 107

2.2.0 questionário de avaliação de atitudes 116

2.2.1. Generalidades 116 2.2.2. A secção 1 ( Dados Pessoais ) 116 2.2.3. A escala de atitudes ( Secção 2 ) 117

a) As categorias de escala e o seu conteúdo 117 b) A forma e a estrutura da escala 124

2.24. A secção 3 do questionário 126 2.25. A aplicação do questionário de avaliação de atitudes 127

CAPÍTULO V - ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ATITUDES

1 • Dados referentes á secção 1 130

2 • Dados referentes á escala de atitudes 132

Introdução. 132

2.1. Análise de resultados globais 133

a) Amostra A 133 b) Amostra B 137

2 2 Análise da atitude da amostra A por categorias 140

22.1. Categoria Dificuldades ; ^ . . . 140 2.2.2. Categoria Benefícios Profissionais .141 2.23. Categoria Auto Confiança 152 2.2.4. Categoria Competência Informática 154

VI

Page 7: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2.2.5. Categoria Aspectos Pedagógicos do Uso do Computador 156

2.2.6. Categoria Expectativas de Formação 162

2.3. Análise da atitude da Amostra B por categorias 172

2.3.1. Categoria Dificuldades 172 2.3.2. Categoria Benefícios Profissionais 173 2.3.3. Categoria Auto-Confiança 181 2.3.4. Categoria Competência Informática 183 2.3.5. Categoria Aspectos Pedagógicos do Uso do

Computador 184 23.6. Categoria Expectativas de Formação .189

3 - Dados referentes à secção 3 do questionário 196

3.1. Aspectos preliminares 196

3.2. A técnica de análise de conteúdo utilizada 199

3.3. Apresentação e discussão dos resultados obtidos com a análise de conteúdo 204

Introdução

3.3.1. Amostra A 205 a) Categoria Competências 205 b) Categoria Vantagens 211 c) Categoria Areas de Formação 217

3.3.2 Amostra B .221 a) Categoria Competências 222 b) Categoria Vantagens 226 c) Categoria Areas de Formação 230

CAPÍTULO VI CONCLUSÕES GERAIS

1 • Verificação da fidelidade e da validade da escala de atitudes 236

1.1. A fidelidade da escala 236

1.2. A walirladfi da fr'STRla • • t t i » . t f t t i t t t i i t t t t t f t t t t t t t t t t ? f T T 7 T

2 - Veriricaçüo da hipótese do estudo 244

3 • Conclusões relativas à escala de atitudes 253

v u

Page 8: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

4 • Conclusões relativas à secção 3 do questionário 262

CAPÍTULO VII PISTAS P A R A FUTURAS INVESTIGAÇÕES . 271

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 278

ANEXOS

A n e x o I - Pedido de autorização para a realização do trabalho de cam|x> 294

Anexo II • Conjunto total de itens considerado para a elaboração do pré-questionário de avaliação de atitudes 296

Anexo III • Correspondência entre os itens do conjunto total considerado e os itens mantidos na versão definitiva do pré-questionário — .305

A n e x o IV • Pré-questionário de avaliação de atitudes 308 Anexo V • Questionário de avaliação de atitudes 324 Anexo VI • iVlodelo de ficlia de recolha de dados do questionário

( secções l e 2 ) 334 Anexo VII - Repertório de itens dirigidos resultantes da análise de

conteúdo das respostas dos docentes das amostras A e B à secção 3 do questionário 336

Anexo VIII - Repertório de itens espontâneos obtidos com as respostas dos docentes das amostras A e B à secção 3 do questionário 365

vin

Page 9: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPITULO I - INTRODUÇÃO TEÓRICA

o s N O V O S D E S A F I O S Q U E S E C O L O C A M A C L A S S E D O C E N T E

Page 10: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - C O N T E X T O D O E S T U D O

" ilagamos f r e n t e a la v e r d a d c o m c l a r i d a d

y d e c i s i o n . < E l f u t u r o y a n o e s l o q u e e r a >

T o d o e v o l u c i o n o d e m a s i a d o d e p r i s a . V i v i m o s

en lu e r a d e i T í r o n S o c i a l

( P E L T O N . 1 9 8 6 )

Ê uiTi f a c t o i n c o n t e s t a d o q u e v i v e m o s n u m a é p o c a q u e se

c a r a c t e r i z a p o r um e x t r a o r d i n á r i o d e s e n v o l v i m e n t o d a c i ê n c i a

e da t é c n i c a , o n d e o s a b e r se d e s e n v o l v e e m o d i f i c a a u m

r i t m o v e r t i g i n o s o , " e x p l o s i v o ", t r a n s f o r m a n d o

p r o f u n d a m e n t e as c o n d i ç õ e s de v i d a e d e t r a b a l h o era t o d o s o s

s e c t o r e s da a c t i v i d a d e h u m a n a .

O p a r a d i g m a d o futui-o { C A S T I L L A et a i .. 1 9 8 6 ) e n r a i z o u -

- s e n a s s o c i e d a d e s p ó s - i n d u s t r i a i s c o n t e m p o r â n e a s , l e v a n d o o

h o m e m a e s t r u t u r a r um c i c l o em q u e a p r e v i s ã o , a

p l a n i f i c a ç ã o e a e x e c u ç ã o se c o n s t i t u e m c o m o f u l c r a i s n o s

s i s t e m a s a c t u a i s .

A s o c i e d a d e a c t u a l . a c e r c a de u m a d e z e n a d e a n o s d o

s é c u l o X X I , v i v e p r o f u n d o s m o m e n t o s d e m u d a n ç a q u e m a r c a m a

e n t r a d a n u m a n o v a e r a . d e s c r i t a , n u m a v i s ã o o p t i m i s t a , c o m o

p ó s - i n d u s t r i a l ( B E L L , 1 9 7 9 ), d e T e r c e i r a V a g a ( T O F F L E R .

1 9 8 0 ), d e s o c i e d a d e d i g i t a l " ( M E R C I E R e t a i . . 1 9 8 4 ), d e

e r a d o t e t e p o d e r " í P E L T O N . 1 9 0 G ) d o s o o i o d o d o d a s

T e c n o l o g i a s da I n f o r m a ç ã o ( V A Z Q U É Z e L L E R A , 1 9 8 9 ) e

r e c e n t e m e n t e a s s u m i n d o o c o n c e i t o p r o f é t i c o d e " A l d e i a

Page 11: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

G l o b a l " { W R I G H T . 1 9 9 0 ) ' ^ ' . ou n u m a v i s ã o p e s s i m i s t a

a c u s a d a d e h i p e r c e n t r a 1 i s t a ( O R W E L L , 1 9 8 4 , a p u d A d e r , 1 9 8 4 ).

p a s s a n d o d u m a f a s e i n d u s t r i a l i z a d a a i n f o r m a t i z a d a , d o m i n a d a

e s t a p e l a d i v e i ' s i d a d e e c o n s t a n t e d e v i r .

C A R M O N A et ai ( 1 9 0 5 ) ao a n a l i s a r e m e s t a m u t a ç a o a f i r m a m

q u e a s s i s t i m o s h o j a à c o n s o l i d a ç ã o d u m a r e v o l u ç ã o

c i e n t í f i c o - t e c n o l ó g i c a c u j o s e f e i t o s m a i s s i g n i f i c a t i v o s se

m a n i f e s t a m p e l o v o l u m e de i n f o r m a ç ã o d i v u l g a d a a t r a v é s d o s

m e i o s d e c o m u n i c a ç ã o e p e l a i n t e r v e n ç ã o d e f a c t o r e s d e o r d e m

g l o b a l q u e e s t ã o o u l t e r a r e e v i d e n c i a r a f r a g i l i d a d e d o s

s i s t e m a s t r a d i c i o n a i s de e d u c a ç ã o .

E s t a r e v o l u ç ã o c i e n t í f i c o - t e c n o l ó g i c a a b a r c a t o d o s os

d o m í n i o s ' ' c o l o c a n d o a o h o m e m s i t u a ç õ e s i m p r e v i s í v e i s ,

o b r i g a n c l o - o a s e r t e s t e m u n h a de p r o f u n d a s t r a n s f o r m a ç õ e s em

q u e o r e l a t i v i s m o d o s e u c o n h e c i m e n t o se d i l u i n o

nie t a c o n h e c i m e n t o <iue o I'ode ia .

N e s t a s o c i e d a d e em t raiis f o r m a ç ã o a c e l e r a d a e m q u e a

t e c n o l o g i a p e n e t r a c a d a v e z m a i s no n o s s o q u o t i d i a n o , e era

q u e , n o d i z e r de S A N Z ( 1 9 8 4 ) " a m u d a n ç a s t e c n o l ó g i c a s se

s u c e d e m m u d a n ç a s s o c i a i s g e n e r a l i z a d a s , s e m p r e q u e as

r e s i s t ê n c i a s e s t r u t u r a i s n ã o i m p e ç a m a p e n e t r a ç ã o d a

i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a e em q u e os s i s t e m a t e n h a u m a

p e r m e a b i l i d a d e míiiitaa a E s c o l a , s u b s i s t e m a s o c i a l ,

enc-ontj-a-se u i n d a à m a r g e m d o m u n d o q u e a r o d e i a .

S e g u n d o C A R M O N A eL a l . ( 1 9 0 5 ) a E s c o l a e oo s i o t o m a o

e(hjcativos e n f r e n t a m s o l i c i t a ç õ e s e e x i g ê n c i a s v á r i a s q u e

d e r i v a m d o s e u e n q u a d r a m e n t o s o c i a l e q u e l e v a n t a m q u e s t õ e s .

Page 12: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a p o n t a n d o - s e c o m o f u n d a m e n t a i s : i) a p r e c a r i d a d e d o s i s t e m a

e d u c a t i v o c u j a s d e f i c i e n t e s e s t r u t u r a s s ã o um o b s t á c u l o à

i n t r o d u ç ã o , a c u r t o p r a z o , d u m p r o j e c t o g l o b a l de e d u c a ç ã o

n o v a ; i i ) a s e x i g ê n c i a s q u e a s o c i e d a d e f a z a o e n s i n o a o

q u a l c a b e d a r u m a I'esposta às s o l i c i t a ç õ e s p r e m e n t e s q u e l h e

s ã o f e i t a s e q u e d e r i v a m d o p r o g r e s s o t e c n o l ó g i c o e d a

n e c e s s i d a d e d e p r e p a r a r c i d a d ã o s a p t o s à n o v a f o r m a d e e s t a r

em s o c i e d a d e ; i i i ) as d ú v i d a s r e l a t i v a m e n t e a o g r a u d e

e f i c á c i a d u m p r o g r a m a de r e c u p e r a ç ã o e c o n ó m i c a a p l i c a d o a

u m a c o m u n i d a d e c o m u m a m a t r i z cultui'al c o m h i o t o s .

A i n f o r m á t i c a t o r n o u - s o u m a r e a 1 i d a d e . E l a i n v a d i u t o d o s

os s e c t o r e s d a v i d a e c o n ó m i c a e g a n h a p o u c o a p o u c o os d a

v i d a i n t e l e c t u a l .

A o r e f e r i r - s e a e s t e f e n ó m e n o B U E T O N ( 1 9 8 7 ) c o l o c a a

t ó n i c a na i n f o r m á t i c a c o m o vanguai'da d u m a c u l t u r a m a t e r i a l

q u e c a d a v e z m a i s r e i v i n d i c a um l u g a r f u l c r a l n o m o s a i c o

c u l t u r a l liumano, a o l a d o d u m a c u l t u r a a r t í s t i c a , l i t e r á r i a

ou o u t r a s . E m s u a o p i n i ã o , em q u a l q u e r c o n t e x t o de f o r m a ç ã o

liumana, e s t a c u l t u r a d e s i g n a d a " i n f o r m á t i c a " p o d e s i t u a r -

se a t r ê s n í v e i s :

i) a u m n í v e l d e v u l g a r i z a ç ã o , q u e d a r á um c o n h e c i m e n t o

m i n i m o d o q u e é a i n f o r m á t i c a , d o s s e u s c o n t e x t o s ;

ii) a um n í v e l d e s i g n a d o a p r e n d e r a c o m u n i c a r c o m a s

n o v a s t e c n o l o g i a s . c o m a p l i c a ç õ e s em t e r m o s d e e n s i n o e q u e

p e r m i t e u m a c e r t a Inesti'ia tio c d U t e x t O d e uudti

u m , t r a n s f o r m a d o p e l o c o m p u t a d o r ;

i i i ) a um n í v e l d e a p r e n d i z a g e m t é c n i c a , a d e s i g n a d a

Page 13: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

pi'0graniQÇQ0 i n f o r m á t i c o , com a c e s s o Q um n ú m e r o r e s t r i t o .

C O N R A D e U A H I M l ( 1984 ) a f i r m a m q u e os e f e i t o s b e n é f i c o s

d o c o m p u t a d o r n o f u t u r o da c r i a t i v i d a d e h u m a n a d e v e m s e r

v i s t o s d e n t r o d u m c o n t e x t o de " m u d a n ç a de e s c a l a " em á r e a s

f u n d a m e n t a i s d a s o c i e d a d e . S e g u n d o o s m e s m o s a u t o r e s o

c o m p u t a d o r p e r m i t i r á a o h o m e m c r i a r foi'mas d e p e n s a m e n t o

c r u c i a i s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o da a c t i v i d a d e

c i e n t í f i c a , p o u c o r e l e v a n t e s n o p a r a d i g m a c i e n t í f i c o c l á s s i c o

d e v i do à s l i m i t a ç õ e s em lei* m o s de p r o c e s s a m e n t o d a

i n f o r m a ç a o .

S e g u n d o K R O G E R ( 1 9 0 9 ) a e v i d ê n c i a d o s b e n e f í c i o s d o

c o m p u t a d o r m o d i f i c a as a t i t u d e s s o c i a i s q u e lhe s ã o

r e l a t i v a s e o tercno " u s e r-f r i e n d l y " t o r n o u - s e u m a

j'eolidade g e n e r a l i z a d a em p a í s e s t e c n o l o g i c a m e n t e a v a n ç a d o s .

A o a b o r d a r n q u e s t ã o da g e n e r a l i z a ç a o d a s t e c n o l o g i a s

e d u c a t i v a s - e , c o n c r e t a m e n t e , do c o m p u t a d o r - p e l a s e s c o l a s ,

V A Z Q U É Z e L L E R A ( 1 9 0 9 ) c o n s i d e r a m q u e e s t a e s t á

relacionacJa - em difej-entes n í v e i s de i n t e n s i d a d e e de

c o n s i s t ê n c i a - c o m as p o l í t i c a s i n d u s t r i a l e e d u c a t i v a , c o m

as n e c e s s i d a d e s s o c i a i s l a t i v ã m e n t e às N o v a s t e c n o l o g i a s

de I n f o r m a ç ã o a t r a v é s da i n v e s t i g a ç ã o c u r r i c u l a r e d o

p r o c e s s o e n i no-api'end i z a g « m e , a um n í v e l i n t e n s o , c o m as

a t i t u d e s dot; d o c c rrt e s q u e a c t u a n> n o p l a n o d a s i n o v a ç õ e s

cu r r I «;:u 1 a r os .

O QIIADUÒ N 2 1 , em q u e se é s q ü e m á t izálii essáis r e l u ç S e s ,

p e r m i t e - n o s v e r i f i c a r q u e a m u d a n ç a e a i n o v a ç ã o

c u r r i c u l a r e s se c o n s t i t u e m c o m o v a r i á v e i s d e p e n d e n t e s d o s

Page 14: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d i v e r s o s f n c t o r o s ( s o c i a l , p o l í t i c o , i n d u s t r i a l , e n t i ' e

o n t j ' o s ) , n m s s i . g n i f i c u t i v í i m e n t e d a v a r i á v e l " a t i t u d e s d o s

d o c e n t e s " r e l a t i v a m e n t o à s N o v a y T e c n e l o g i a s E d u c a t i v a s .

QUADRO 1 Interacções s o c i e d a d e - subs istema educat ivo

relativamente à Implementação das Novas Tecnologias Educat ivas

E s t a p o s i ç ã o C O J . O C Q , s e m d i i V l d â , U t ü i i i O Ü liU p u p e l

f u l c r a l q u e o s d o c e n t e s a s s u m e m n e s t e c o n t e x t o , o q u e

i m p l i c a n e c e s s a r i a m e n t e unia i n u d a n ç a p i ' o g r e s s i v a d a s s u a s

Page 15: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a t i t u d e s r e I q t i v a m e ti t e à i n t r o d u ç ã o d o s N o v a s T e c n o l o g i a s

E d u c a t i v a s e p a r t i cu 1 ai'men t e a s N o v a s T e c n o l o g i a s de

T n f o r m a ç a o n o s a m b i e n t e s e d u c a t i v o s .

H A T I V A et u l . ( 1 9 9 0 ) , a o a n a l i s a r e m e s t a q u e s t ã o ,

r e f e r e m q u e a I'esisteticia p o r p a r t e d o s d o c e n t e s à i n o v a ç a o

t e c n o l ó g i c a p o d e s e r e x p l i c a d a à luz d a s p e r s p e c t i v a s

h i s t ó r i c a s a c e r c a d a s I n o v a ç õ e s t e c n o l ó g i c a s n a s e s c o l a s . A o

refei-irem C U B A N ( 1 9 8 4 ) , afii'mam e s t e s a u t o r e s q u e a

a d o p ç ã o da i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a p o r p a r t e d o s d o c e n t e s s e r á

m a i s f á c i l se n ã o fôi' i n t r o d u z i d a na e s c o l a u m a m u d a n ç a

r a d i c a l n o s s e u s h á b i t o s de tríi bailio, o q u e , n o c a s o

conci'eto d o conjputadoi', p o d e r á ser um r i s c o p e l a s m u d a n ç a s

q u e irá o c a s i o n a r .

M O O R E c H U N T ( 1 9 8 0 ) c o n s i d e r a m q u e e x i s t e m t r ê s n í v e i s

d e r e s i s t ê n c i a d o s d o c e n t e s a o s n o v o s m e i o s d e i n o v a ç ã o t e c -

n o l ó g i c a : i ) a r e s i s t ê n c i a à i n o v a ç ã o em g e r a l ; i i ) a r e -

s i s t ê n c i a à s n o v a s ou d i f e r e n t e s t é c n i c a s d e e n s i n o : i i i ) a

r e s i s t ê n c i a a o u s o b a s e a d o em p r e o c u p ç S e s , i n c o m p r e e n s õ e s , m á s

u t i l i z a ç õ e s ou e x p e i ^ i ê n c i a s d e s a g i ^ a d á v e i s . S e g u n d o e s t e s , o

p r i m e i r o n í v e l t e m a sua j u s t i f i c a ç ã o , p o r um l a d o . n o s

c u s t o s q u e s ã o n e c e s s á r i o s p a r a p r o m o v e r a i n o v a ç ã o ,

p a r t i c u l a r m e n t e q u a n d o os b e n e f í c i o s s ã o a l o n g o p r a z o e .

p o r o u t r o , n o s cu;3tos n e c e s s á r i o s p a r a a m a n u t e n ç ã o e

1* G vi s ã o d o s i s t e m a i n o va t i vo m o n t a d o . C o n s i d e ram a i n d a q u e a

I'existência è i n o v a ç ã o d o s clocentès v a r i a d e s d e a a t i t u d e d o

q u e a i n o v o ç ã o obi-igará a u m a s ú b i t a o u r a d i c a l m u d a n ç a n o

s e u p a p e l a t é a o s e n t i m e n t o q u e a i n o v a ç ã o i r á m e c a n i z a r o

Page 16: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p r o c e s s o de e n s i n o .

W Y C H ( 1 9 7 1 . a p u d M O O R E e H U N T , 1 9 8 0 ) c o n s i d e r a q u e a re-

s i s t ê n c i a à i n o v a ç ã o p o r p a r t e d o s d o c e n t e s a u m e n t a c o m o

g r a u d e c o m p l e x i d a d e q u e o p r o f e s s o r vê n e s s a i n o v a ç ã o .

P D R D Y ( 1 9 7 5 ). r e f e r i d o p e l o s m e s m o s M o o r e e H u n t

( 1 9 8 0 ) ) , c o n s i d e r a d u a s a t i t u d e s d i s t i n t a s , n o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e à i n o v a ç ã o e a c e i t a ç ã o da m u d a n ç a : i) d o c e n t e s

q u e e n c a r a v a m o e n s i n a r c o m o u m a a c t i v i d a d e i n d i v i d u a l p o d e m

h e s i t a r q u a n t o à u t i l i z a ç ã o da t e c n o l o g i a p o i s s e n t e m q u e

i s s o c r i a utcia r e l a ç ã o m e n o s p e s s o a l e n t r e e l e e o a l u n o ; i i )

d o c e n t e s , q u e n e c e s s i t a m de c o n t r o l e n o s a m b i e n t e s d e

e n s i n o - a p r e n d i z a g e m , e v i t a m utilizai- a t e c n o l o g i a p e l o m e s m o

m o t i v o .

B E R G ( 1 9 8 3 . ) r e f e r i d o p o r H A N A R I N O - L E T T E T T e C O T T O N ,

1 9 8 5 ) af i j'ma q u e as a t i t u d e s d o s d o c e n t e s s ã o v i s t a s c o m o a

f o r ç a de r e s i s t ê n c i a m a i s m a l c o m p r e e n d i d a em t o d o o

p r o c e s s o de a d o p ç ã o de c o m p u t a d o r e s .

E s t a s c o n s i d e i ' a ç S e s i'emetem~nos p a r a a s p e c t o s q u e c o n s i -

d e r a m o s f u n d a m e n t a i s e q u e se s i t u a m a o n í v e l d a e d u c a ç ã o

d a s a t i t u d e s d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à i n t r o d u ç ã o e g e n e -

r a l i z a ç ã o d o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o n a s e s c o l a s . a q u a l é p o s -

s í v e l p o r q u e a s a t i t u d e s se e n s i riam ( E S C A M E Z y O R -

T E G A , 1 9 8 6 , u p u d E S C A M E Z e M A R T I N E Z . 1 9 8 7 ), c o n s t i t u i n d o - s e a

f o r m a ç ã o d e s t a a t i t u d e c o m o f u l c r a l p a r a os d o c e n t e s t e n d o

em c o n t a as e x i g ê n c i a s do n o s s ò t e m p o .

O e s t a r à a l t u r a d o d e s a f i o d a s N o v a s T e c n o l o g i a s de I n -

f o r m a ç ã o c o n s t i.t u i - se c o m o u m a p r i o r i d a d e p a r a o d o c e n t e ,

8

Page 17: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

q u e t e r á n e c e s s a r i a m e n t e d e a s s u m i r u m a a t i t u d e d e m u d a n ç a

n o s e n t i d o p o s i t i v o , m u d a n ç a f a c e a um s a b e r q u e já n a o se

p o d e c o n s i d e r a r a d q u i r i d o , m a s q u e se a c t u a l i z a c o n s t a n t e -

m e n t e e se d i v e i ' s i f i c a , p o i s os p r o c e s s o s de i n t r o d u z i r i n o -

v a ç õ e s n o e n s i n o só t e r ã o v i a b i l i d a d e c o m a m u d a n ç a

p r o g r e s s i v a d a s a t i t u d e s e c o m p o r t a m e n t o s d o s d o c e n t e s f a c e

à i n t r o d u ç ã o da t e c n o l o g i a ( J O H N S T O N , Í 9 0 7 ).

T o r n a - s e ó b v i o q u e a s s u m i r e s t a a t i t u d e de m u d a n ç a

i m p l i c a a d q u i r i r u m a f o r m a ç ã o p a r a t a l , s o l u ç ã o m a i s s e g u r a

p a r a m o d i f i c a r a s a t i t u d e s e c o m p o r t a m e n t o s d o p r o f e s s o r

f a c e à s n o v o s s i t u a ç õ e s { N O V O A . 1 9 0 7 ), f o r m a ç ã o e s s a q u e n o

d i z e r d e P O N T E ( 1 9 8 6 ) n a o se l e d u z á s i m p l e s f a l t a d e

c o n l i e c i m e n t o s d e I n f o r m á t i c a p o r p a r t e d o s d o c e n t e s , m a s

f u n d a m e n t a l m e n t e c e n t j a - s e n a s s u a s a t i t u d e s , , q u e r p e r a n t e a

m u d a n ç a , q u e r p e r a n t e a p r ó p r i a n a t u r e z a d o p r o c e s s o d e

a p r e n d i z a g e m .

P o r o u t r o l a d o , o e d u c a r da a t i t u d e d o c e n t e r e l a t i v a m e n t e

a o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o p a r e c e - n o s s e r s i g n i f i c a t i v a m e n t e

i m p o r t a n t e n o q u a d r o da f o r m a ç ã o c o n t í n u a d o s d o c e n t e s n e s t a

á r e a , f o r m a ç ã o q u e v i n d o na s e q u ê n c i a d a i n i c i a l se

c o n s t i t u i c o m e l a n o p r o c e s s o c o n t í n u o d e d e s e n v o l v i m e n t o

p e s s o a l e p r o f i s s i o n a l d o d o c e n t e ( E S T R E L A , 1 9 8 3 ).

O s e s t u d o s d a O C D E ( 1 9 0 2 ), ao c o n s i d e r a r e m a e x t r e m a

i m p o r t â n c i a da foj'mação c o n t í n u a d o s d o c e n t e s n o s e u â m b i t o

g l o b a l , re i* e reiíc i QUI a q U ó S t S ü tiu a l v w l d u s o u c o n t r i b u t o

p a r a a d i m i n u i ç ã o d o d e s f a s a m e n t o e x i s t e n t e e n t r e a s

n e c e s s i d a d e s d o s i s t e m a e as n e c e s s i d a d e s i n d i v i d u a i s d o s

Page 18: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o c e n t e s . o d i a g r a m a d e G E T Z E L S e G U D A ( 1 9 5 7 ) . a p r e s e n t a d o

n o s m e s m o s e s t u d o s , p r o c u r a t r a d u z i r e s s a r e l a ç ã o e m f u n ç ã o

d a s f i n a l i d a d e s i n e r e n t e s a u m m o d e l o d e f o r m a ç a o c o n t í n u a

d e d o c e n l : e s .

DIAGRAMA 1 Factores das necessidades do sistema e do Individuo e finalidades da formação continua

PInalldads 1 Flnalidad* 2

RsallzsQlo d« Rvallraçlo d« Urafat do tarataa

paaaoal Indlvlduala ou da um grupo

PInalldada 8 i

Malhorla daa parapactivaa da

oarralra

PInalldada 4 i PInalldada 6

Conhaeinantoa Edueaçto proflaatonala paaaoal

E s s a f o r m a ç a o i r á r e s p o n d e r n e c e s s i d a d e s e n t i d a p o r

c a d a i n d i v í d u o d e r e n o v a r o s e l e m e n t o s d e b a s e d a s u a

c u l t u r a p e s s o a l n u m m u n d o e m p r o f u n d a t r a n s f e r m a ç ã o e f a c e a

u m a r e n o v a ç ã o c o n s t a n t e <los v o l o r e s .

P o r o u t r o J a d o . a s própi-ias e x i g ê n c i a s d o s a l u n o s , q u e s e

c o n f r o n t a m c a d a v e z m o i s c o m as m o t i v a ç õ e s d u m a " e s c o l a (

s o c i a l ) pái'ÈileJla " ( P O U C I l E n , 1 9 7 0 ). c o n a t i tuem- ae

i g u o l m e n t e c o m o fuctoi' cie s e n s i b i l i z a ç ã o e c o n s t r u ç ã o d e

n o v a s a t i t u d e s d o s d o c e n t e s em f u n ç ã o d a s c o n t í n u a s

10

Page 19: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e x i g ê n c i a s d a s o c i e d a d e e do s i s t e m a e d u c a t i v o .

2 - O B J E C T I V O S D O E S T U D O

O s p r e s s u p o s t o s i m p l í c i t o s n a c o n t e x t u a l i z a ç ã o a n t e r i o r

c o n s t i t u í r a m - s e c o m o r e f e r e n c i a i s i m p o r t a n t e s p a r a a

j u s t i f i c a ç ã o do n o s s o e s t u d o , c u j o f u l c r o s e s i t u a na

a v a l i a ç ã o d e atJ tudo;; d e d o c e n t e s p r e d i s p o s t o s ' * ' p a r a a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l , e m

a m b i e n t e e d u c a t i v o ' s > ••

A c r e d i t a m o s q u e irá p r e e n c h e r u m e s p a ç o a i n d a n ã o

o c u p a d o , p o i s a b a s e t e ó r i c a de p e s q u i s a p e r m i t i u - n o s

c o n c l u i r q u e m u i t o p o u c o e x i s t e n e s t a á r e a em t e r m o s

n a c i o n a i s , e o s p o u c o s e s t u d o s p r o f u n d o s e x i s t e n t e s

f o c a l i z a m u n i c a m e n t e os e f e i t o s / a e f i c á c i a d o c o m p u t a d o r em

t e r m o s d o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m o u a t i t u d e s r e l a t i v a s

a a l u n o s ( U A P O S O . 1 D 7 2 . 1 9 8 1 ; P E R E I R A . 3 9 9 0 ).

E s t a s i t u a ç ã o p o d e r - s e - á g e n e r a l i z a r em t e r m o s d e

c o m u n i d a d e e u r o p e i a o n d e e x i s t e m p o u c o s e s t u d o s s i s t e m á t i c o s

n o â m b i t o da a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s de d o c e n t e s r e l a t i v ã m e n t e

u i n t r o d u ç ã o do c o m p u t a d o r em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s .

R e f i r a m o s c o m o u m a d n s e x c e p ç õ e s o r e c e n t e e s t u d o d a

F U N D E S C O ( 1 9 8 9 ) e d i ç ã o de G O N Z A L O V A Z Q U E Z , s o b r e a t i t u d e s

d e d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e ôs N o v a s T e c n o l o g i a s E d u c a t i v a s ,

e s p e c i f i c a m e n t e à s N o v a s T e c n o l o g i a s d e I n f o r m a ç ã o , e a s

referência:3 q u e n e l e s ã o f e i t a s a F I G I N I ( 1 9 8 5 ) e

C A R P I N T E R O et a i ( 1 9 0 6 ) e s t u d o s q u e se isituam n a m e s m a

l i n h a de o r i e n t a ç ã o .

11

Page 20: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A n a l i s a n d o e s t a q u e s t ã o , ilATlVA et a i ( 1 9 9 0 ) a f i r m a m

q u e , na:5 d é c a d o s de a c s s e n t o e s e t e n t a , n ã o f o r a m f e i t o s

q u a s e n e n h u n s e s t u d o s acei-ca d o p a p e l e d o c o m p o r t a m e n t o d o

d o c e n t e n o conte.xto d o E n s i n o A s s i s t i d o poj- C o m p u t a d o r ,

p r o va ve 1 me n t e po I'que I'e 1 £i t i v a m e n t e p o u c o s p r o f e s s o r e s u s a r a m

e K sa ináíivi L na n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a 1 . S e g u n d o o s

mc:!Gínos, c o m a q u a r ta g e r a ç a o d e c o m p u t a d o r e s n o s a n o s

o i t e n t a e a s u o i n t r o d u ç ã o n n s e s c o l a s , h o u v e a i n t e n ç ã o d e

a l t e r a r um p o u c o e s t e q u a d r o . um p o u c o em f u n ç ã o d o s

o b j e c t i v o s q u e p r e s i d i r a m o e s t a f a s e ( i n t e g r a ç ã o

cu !• i c u 1 a r d o comi>u t a d o r e m o 11 v a ç a o d o d o c e n t e p a r a o

f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o ), m a n t o n d o - s e , n o e n t a n t o , u m a c e r t a

I'esistencia fios d o c e n t o s a o s t a i n o v a ç ã o , o q u e l o g i c a m e n t e

i m p l i c o u u m a p o l í t i c a de i-eticência r e l a t i v a m e n t e a e s t u d o s

p i-o f u n d o s n e s t a á .

D e s t a f oI'tiia , uin e s t u d o q u e se p r o p u n h a e x a m i n a r a s

íítitudos d e d o c e n t e s p a r e c e u - n o s r e v e s t i r - s e d e i m p o r t â n c i a

no c o n t e x t o a c t u a l , no q u a l se g e r a m m u d a n ç a s a n í v e l d o s

fimbientes e d u c a c i o n a i s r e s u l t a n t e s d a s n o v a s l i n h a s d e

o r i e n t a ç ã o e r e n o v a ç ã o d o maci-o- s i s t e m a e d u c a t i v o .

P o d e m o s p o i s I'esumir as n o s s a s p r e o c u p a ç õ e s s e g u n d o

q u a t r o o b j e c t i v o s q u e n o s parecei-am s e r f u n d a m e n t a i s :

1 - em pr i m e i. i'o 1 u g a r , a(Jqui r i r um c o n h e c i m e n t o g e r a l e

e s p e c í f i c o de a t i t u d e s de d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à

u t i l i z a ç ã o « d u c u t i va (ícj c o m p u t uilo r , o o n t r i bu i n d o d o s ta f o r m a

p a r a p i - e e n c h e r , em t e r m o s r e l a t i v o s , o e s p a ç o l a c u n a r q u e

e x i s t e n e s t a á r e a ;

12

Page 21: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 - em seguticlo l u s » r . r e c o l h e r d a d o s q u e p e r m i t a m

i d e n t i f i c a r a t i t u d e s c o n c r e t a s p o r p a r t e de a c t u a i s e

f u t u r o s d o c e n t e s d o s e n s i n o s b á s i c o e s e c u n d á r i o ( d o c e n t e s

d a s E s c o l a s P r e p a r a t ó r i a s da B r a n d o a e Q u i n t a de M a r r o c o s ,

S e c u n d á r i a s de Ü . P e d r o V . F a l a g u e i r a , D i o g o d e G o u v e i a - B e j a

e N 2 1 - B e j a e d o c e n t e s em f o r m a ç ã o i n i c i a l d a s E s c o l a s

S u p e r i o r e s de E d u c a ç ã o de B e j a . F a r o e S e t ú b a l ),

p r e d i s p o s t o s p a r a a u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r );

3 ~ em t e r c e i r o l u g a r , p r e t e n d e u - s e s o n d a r a o p i n i ã o d o s

d o c e n t e s d u p o p u l a ç ã o d o e s t u d o r e l a t i v o m e n t e a o p a p e l q u e a

I n f o r m á t i c a d e v e a s s u m i r na f o r m a ç ã o d e d o c e n t e s ;

'I - poi' ú l t i m o , foi n o s s a i n t e n ç ã o q u e as c o n c l u s õ e s

e x t r a í d a s d o e s t u d o , c u j o c o n t e ú d o i r á t r a n s p a r e c e r n a s

r e c o m e n d a ç õ e s f i n a i s , p e r m i t a m s e r v i r c o m o p ó l o s de r e f l e x ã o

p a i a t o d o s os d o c e n t e s , t e n d o em c o n t a o p r e s s u p o s t o q u e " o

c o n h e c i m e n t o de o t i t u d e s p o d e f o r n e c e r itidicaçSes ú t e i s p a r a

a m o d i f i c a ç ã o d o s i s t e m a , p a r a u m a m a i o r e f i c á c i a d o e n s i n o "

( R A P O S O , i n o i ).

3 - D E S C R I Ç Ã O D A P O P U L A Ç Ã O D O E S T U D O

A e s c o l h a d a s d u a s s u b p o p u l a ç o e s ( A e B ) d o e s t u d o f o i

f e i t a d e f o r m a a q u e p u d é s s e m o s v e r i f i c a r a h i p ó t e s e q u e

a p i ' G s e n t a m o s acliante .

A p o p u i a ç a o - a í v o da a m o s t r a A ( d o c e n t e s em f o r m a ç B o

inicial. ) é c o n s t i t u í d a poi' 72 e l e m e n t o s d a s E s c o l a s

S u p e r i o r e s de E d u c a ç ã o , de B e j a ( 25 d o c e n t e s ), F a r o ( 18

13

Page 22: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o c e n t e s ) e S e t ú b a l { 29 d o c e n t e s ), i n s c r i t o s ,

i - e s p e c t i v o m e n t e , n o 3? a n o do C u r s o de P r o f e s s o r e s do 12

c i c l o d o E n s i n o B á s i c o ( B e j a ). no 2 2 a n o d o C u r s o d e

P r o f e s s o r e s d o 12 c i c l o d o E n s i n o B á s i c o ( F a r o ) e n o 12 e

22 a n o s d o 12 c i c l o d o E n s i n o B á s i c o ( S e t ú b a l ).

A p o p u l a ç ã o - a l v o da omosti-a B ( d o c e n t e s om s e r v i ç o ) é

c o m p o s t a p o r 8 0 e l e m e n t o s , r e s p e c t i v a m e n t e d a s e s c o l a s

Pi-eparatór ias d a Bi-andoa ( 10 d o c e n t e s ) e . Q u i n t a d e

M a r r o c o s ( 6 d o c e n t e s ) G d a s e s c o l a s S e c u n d á r i a s D i o g o d e

G o u v e i a - B e j a ( 15 d o c o í t e s ), n 2 2 - B e j a ( 10 d o c e n t e s ). da

F a l a g u e i r a - A m a d o r a ( 20 d o c e n t e s ) e D . P e d r o V - L i s b o a ( 19

d o c e n tes )

A varieivel a g l u t i n a n t e c o n s i d e r a d a p a r a a e s c o l h a d a s

s u b p o p u l a ç u e s A e B foi a " f o r m a ç ã o t e ó r i c o - p r á t i c a

a d q u ir ida em t e r m o s de m e t o d o l o g i a s d e u t i l i z a ç a o e d u c a t i v a

d o computüíloi' " .

F o r a m i g u a l m e n t e n a s s u b p o p u l a ç õ e s A e B c o n s i d e r a d a s a s

v a r i á v e i s s e x o , o f a c t o de p o s s u i r ou n a o c o m p u t a d o r p r ó p r i o

e o t e m p o t o t a l d e u t j l i z a ç a o d o c o m p u t a d o r , c o m o o b j e c t i v o

d e v e r i f i c a i ' se p o s s í v e i s d i f e r e n ç a s n e s t a s v a r i á v e i s

p o d e r i a m o u n ã o Lnriuii' n o s r e s u l t a d o s a o b t e r em t e r m o s d e

a t i t u d e s d a s finiosLras A g B.

R e f i r a m o s t a m b é m q u e e x i s t e m d i f e r e n ç a s e n t r e as d u a s

K u b p o p u l o ç u e s , c o m e s p e c i o l I'eferencia p a r a u m a m a i o r

ma tur i d a d e e é X p ô r 1 ÔtiC la um ty rmoa e d u o o t 1 v o o da A m o c t r n B .

q u e d e r i v a do c o n t a c t o já e x i s t e n t e c o m o s a l u n o s e a

r e a l i d a d e e d u c a t i v a .

14

Page 23: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

R e f i r a m o s i g u a l m e n t e a s r a z o e s q u e p r e s i d i r a m a o s

c r i t é r i o s d e s e l e c ç ã o e e s c o l h a d a s e s c o l a s d a s s u b p o p u l ç o e s

A e B:

1 2 ) N o c a s o da s u b p o p u l a ç a o A , e s s a s e l e c ç ã o d e r i v o u ;

i) d o f a c t o d e s e r e m as ú n i c a s a p o s s u i r em t e r m o s

c u r r i c u l a r e s c a d e i r a s o p t a t i v a s na á r e a d a s A p l i c a ç õ e s

E d u c a t i v a s d o C o m p u t a d o r n o a n o l e c t i v o d e 1 9 8 8 / 8 9 ;

ii) d a i n t e i r a d i s p o n i b i l i d a d e q u e n o s f o i p r e s e n t e p e l o s

ó r g ã o s d i r e c t i v o s d a s E s c o l a s S u p e r i o r e s d e E d u c a ç a o

r e l a t i v a m e n t e a a p l i c a ç a o d o s i n s t r u m e n t o s e r e c o l h a d a

i n f o r m a ç ã o .

2 2 ) N o c a s o d a s u b p o p u l a ç a o D , d i r e m o s q u e e s s a s e l e c ç ã o

d e r i v o u :

i ) d o f a c t o d e e x i s t i r já um c o n t a c t o p r é v i o e ura

c o n h e c i m e n t o da r e a l i d a d e d e a l g u m a s d a s e s c o l a s

c o n s i d e r a d a s , c o n c r e t a m e n t e as e s c o l a s S e c u n d á r i a s n 2 2 d e

B e j a , d a Falngueii'a e d e D . P e d r o V , o q u e f a c i l i t a r i a t o d o o

p r o c e s s o a d e s e n v o l v e r :

i i ) da i n t e i r a d i s p o n i b i l i d a d e d o s C o n s e l h o s D i r e c t i v o s

d e s s a s e s c o l a s r e l a t i v a m e n t e a o n o s s o p r o j e c t o d e t r a b a l h o ;

i i i ) da r e l a t i v a d i s p o n i b i l i d a d e d e a c e s s o g e o g r á f i c o (

e s c o l a s d o s d i s t r i t o s d e B e j a e d e L i s b o a );

i v ) p o r ú l t i m o , t o d a s e s t a s e s c o l a s a s s u m e m n o p a r t i c u l a r

a d i m e n s ã o g l o b a l d o p r o j e c t o M i n e r v a em t e r m o s d e

ò b j e c t l v ü ü a aLlii^lr ( D u s p a c h o 2 0 0 / M E / 0 G d e 1 5 - 1 1 ):

i n c l u s ã o d o e n s i n o d a s t e c n o l o g i a s d e i n f o r m a ç ã o n o s

p l a n o s c u r r i c u l a r e s d o e n s i n o n ã o - s u p e r i o r ( n a p r á t i c a

15

Page 24: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e d u c a t i v a e n o s p l a n o s c u r r i c u l a r e s );

a i n t r o d u ç ã o d a s t e c n o l o g i a s de i n f o r m a ç ã o c o m o m e i o s

a u x i l i a r e s d o e n s i n o ;

- a f o r m a ç ã o d e d o c e n t e s p a r a o e n s i n o d a s t e c n o l o g i a s d e

i n f o r m a ç ã o e p a r a a s u a u t i l i z a ç ã o c o m o m e i o s a u x i l i a r e s d o

e n s i n o .

4 - A H I P Ó T E S E D E T R A R A L H O

R e f i r a m o s o s t r ê s v e c t o r e s q u e se c o n s t í t u i r a m c o m o

f u n d a m e n t a i s p a r a a j u s t i f i c a ç ã o d a f o r m u l a ç ã o da h i p ó t e s e

de t r a b a l h o :

i) A e x i s t ê n c i a d e d i f e r e n ç a s p o u c o s i g n i f i c a t i v a s n o s

c o n t e ú d o s p r ogi-amá t i c o s d a s c a d e i r a s o p t a t i v a s d e A p l i c a ç õ e s

E d u c a t i v a s d o C o m p u t a d o r { v a r i á v e l e x ó g e n a ) d a s E s c o l a s

S u p e r i o r e s de E d u c a ç ã o c o n s i d e r a d a s n ã o n o s p a r e c e u q u e b r a r

a h o m o g e n e i d a d e d a A m o s t r a A .

E s t e f a c t o l e v o u - n o s a c o n s i d e r a r c o m o f a c t o r a g l u t i n a n t e

o f a c t o d o s f u t u r o s d o c e n t e s , p a r a a l é m da s e n s i b i l i z a ç ã o

p a r a a u t i l i z a ç ã o d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n o e n s i n o q u e os

m e s m o s c o n t e ú d o s p r e s s u p u n h a m , t e r e m a d q u i r i d o n e s s a

f o r m a ç ã o u m a a p r e n d i z a g e m t e ó r i c o - p r á t i c a em t e r m o s d e

u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r :

i i ) o p r e s s u p o s t o a n t e r i o r p a r e c e - n o s p o d e r s e r a p l i c á v e l

a o s d o c e n t e s em sei* v i ç o n a s E s c o l a s P r e p a r a t ó r i a s e

Secundárifcis d ó e s t u d o , q u e a d q u i r i r a m , nu Q m b i t o d o P r o j e c t o

M i n e r v a , u m a f o r m a ç ã o t e ó r i c o - p r á t i c a em t e r m o s d e

u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r , i n d e p e n d e n t e m e n t e d a s

16

Page 25: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o r i e n t a ç õ e s e s p e c í f i c a s s e g u i d a s em c a d a e s c o l a ;

i i i ) o f a c t o d a a m o s t r a B t e r u m a m a i o r e x p e r i ê n c i a e

c o n t a c t o c o m o s a l u n o s e cora a r e a l i d a d e e d u c a t i v a ( v a r i á v e l

i n d e p e n d e n t e ) p o d e r á c o n s t i t u i r - s e c o m o f a c t o r f u n d a m e n t a l

p a r a u m a m a i o r s e n s i b i l i z a ç S o p a r a a u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r em a m b i e n t e s e d u c a t i v o s .

R e f i r a m o s t a m b é m q u e W o o d r o w { 1 9 8 7 ), a o c o m p a r a r a s

a t i t u d e s { e s c a l a t i p o L i k e r t ) de d o c e n t e s em f o r m a ç a o

i n i c i a l e d o c e n t e s em s e r v i ç o p r e d i s p o s t o s p a r a a u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o , v e r i f i c o u e x i s t i r e m

d i f e i ^ e n ç a s m e n s u r á v e i s e n t r e as d u a s a m o s t r a s r e l a t i v a m e n t e

a um c o n j u n t o d e c a t e g o r i a s s i t u a d a s n o q u a d r o d a s

c o n s i d e r a d a s p a r a o n o s s o e s t u d o ( C o m p e t ê n c i a I n f o r m á t i c a ,

A u t o - C o n f i a n ç a , A s p e c t o s P e d a g ó g i c o s d o U s o d o C o m p u t a d o r e

E x p e c t a t i v a s d e F o r m a ç ã o ) .

As s i t u a ç õ e s refei-idas - p a r t i c u l a r m e n t e a t e r c e i r a - e o

e s t u d o de W o o d r o w p a r e c e m f a z e r p r e v e r q u e h a j a u m a

d i f e r e n ç a d e a t i t u d e s n a s d u a s a m o s t r a s p e r m i t i n d o - n o s a

f o r m u l a ç ã o d a n o s s a h i p ó t e s e d e t r a b a l h o :

H i p ó t e s e : E x i s t e m d i f e r e n ç a s s i g n i f i c a t i v a s n a a t i t u d e

e x p r e s s a p e l a s a m o s t r a s A e B r e l a t i v a m e n t e ò u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r era a m b i e n t e e d u c a t i v o . A a t i t u d e d a a m o s t r a B —

e x p r e s s a p e l a m é d i a d o s s c o r e s d a e s c a l a d e a t i t u d e s - s e r á

s i g n i f i c a t i v ã m e n t e m a i s p o s i tiva d o q u e a a t i t u d e d a a m o s t r a

A , i n d e i > e n d e n t e m e n l e d o s e x o , d o f a c t o d o d o c e n t e p o s s u i r o u

n a o comi>u t a d o r p r ó p r i o e d o t e m p o t o t a l d e u t i l i z a ç ã o d o

17

Page 26: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

c o m p u t a d o r .

5 - L I N H A S G E R A I S D A I N V E S T I G A Ç Ã O

A p r e s e n t a d a a n o s s a h i p ó t e s e d e t r a b a l h o , r e f i r a m o s a g o r a

as l i n h a s g e r a i s q u e p r e s i d i r a m a t o d a a i n v e s t i g a ç ã o .

N o C a p í t u l o I p r o c u r o u - s e f a z e r o e n q u a d r a m e n t o d o e s t u d o

n o c o n t e x t o a c t u a l d u m a s o c i e d a d e em q u e a i n f o r m á t i c a se

c o n s t i t u i c a d a v e z m a i s c o m o f u l c r a l em t o d o s os s e u s

s e c t o r e s , p a r t i c u l a r m e n t e em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s ,

c o l o c a n d o a t ó n i c a n o s d o c e n t e s c o m o a g e n t e s f u n d a m e n t a i s

n a s m u d a n ç a s q u e d e c o r r e m n a e d u c a ç ã o e n o

e n s i n o . A p r e s e n t a m o s i g u a l m e n t e a j u s t i f i c a ç ã o da e s c o l h a d o

n o s s o e s t u d o , os o b j e c t i v o s q u e p r e s i d i r a m à s u a e l a b o r a ç ã o ,

a p o p u l a ç ã o c o n s i d e r a d a e , p o r ú l t i m o , a n o s s a h i p ó t e s e d e

t r a b a l h o .

N o C a p í t u l o I I , p r o c u r a r e m o s f a z e r o e n q u a d r a m e n t o

t e ó r i c o , e a d e f i n i ç ã o d o s p r i n c i p a i s c o n c e i t o s o p e r a t i v o s

d o e s t u d o : a t i t u d e e s u a m e d i ç ã o / a v a l i a ç ã o , q u e s t i o n á r i o s e

e s c a l a s .

P o r s u a v e z , n o C a p í t u l o I I I , a p r e s e n t a r e m o s a

f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a do e s t u d o s e g u n d o d o i s v e c t o r e s q u e

n o s p a r e c e r a m s e r f u n d a m e n t a i s :

i) a a b o r d a g e m d e f i l o s o f i a s j u s t i f i c a t i v a s d a u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r n ò è h s i n ó e a n á l i s e dtiü f o r m a s d i s t i n t a o (

m o d a l i d a d e s ) d e u t i l i z a ç ã o em a m b i e n t e e d u c a t i v o ;

i i ) a r e f l e x ã o s o b r e a t i t u d e s d e d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à

18

Page 27: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o .

N o C a p i t u l o IV p r o c u r a m o s f a z e r a d e s c r i ç ã o d e t o d o o

p r o c e s s o m e t o d o l ó g i c o d o e s t u d o . A b o r d a r e m o s , n e s t e c a p í t u l o :

a m e t o d o l o g i a d e o r g a n i z a ç ã o da i n v e s t i g a ç ã o , a e l a b o r a ç ã o ,

f u n d a m e n t a ç ã o e d e s c r i ç ã o e s t r u t u r a l d o s i n s t r u m e n t o s

u t i l i z a d o s e os p r o c e d i m e n t o s r e l a t i v o s à s u a a p l i c a ç ã o .

N o C a p í t u l o V , o m a i s l o n g o , a p r e s e n t a r e m o s o s r e s u l t a d o s

o b t i d o s c o m a a p l i c a ç ã o do Q u e s t i o n á r i o de a v a l i a ç ã o d e

a t i t u d e s , s e n d o f e i t a a s u a a n á l i s e e t r a t a m e n t o d e a c o r d o

c o m as s u a s t r ê s s e c ç õ e s e s t r u t u r a n t e s .

A q u e s t ã o d a v e r i f i c a ç ã o da f i d e i i d a d e e. da v a l i d a d e d a

e s c a l a de a t i t u d e s , a s s i m c o m o da c i t a d a h i p ó t e s e d o e s t u d o ,

c o n s t i t u e m o o b j e c t o d o C a p í t u l o V I .

As c o n c l u s õ e s g e r a i s a c e r c a d o e s t u d o c o n s t i t u e m o

o b j e c t o d o C a p í t u l o V I I .

P o r ú l t i m o , o C a p í t u l o V I I I tem c o m o o b j e c t i v o s i t u a r

r e f e r e n c i a i s q u e p e r m i t a m a b r i r p i s t a s p a r a f u t u r a s

i n v e s t i g a ç õ e s n o â m b i t o t e m á t i c o q u e e s t e e s t u d o a b o r d o u .

19

Page 28: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

NOTAS REFERENTES AO CAPITULO I

' * ' - S e g u n d o P E L T O N , n u m a v i s S o a m p l a da s o c i e d a d e

a c t u a l , a v e l o c i d a d e da m u d a n ç a p r o d u z i u u m a v i o l e n t a

e x p l o s ã o s o c i a l q u e n o s e m p u r r o u p a r a o f u t u r o d u m a f o r m a

i n c o n t r o l a d a . A o s i t u a r e s s e f e n ó m e n o , r e f e r e o i t o m o d e l o s d e

m u d a n ç a q u e se e s t r u t u r a r ã o c o m o c o n s e q u ê n c i a d o "

t e l e p o d e r " :

1- A r e d e f i n i ç ã o d a s d i s t â n c i a s ;

2 - O a s s u m i r de n o v o s s i g n i f i c a d o s p o r p a r t e d e

d e t e r m i n a d a s e x p r e s s õ e s e e n t r e e l a s " m a o - d e - o b r a d e f á c i l

a c e s s o " ;

3 - A p r e p a r a ç ã o d o h o m e m p a r a a e v o l u ç ã o d o s

t r a n s p o r t e s ;

4 - A f u t u r a r e v o l u ç ã o e n e r g é t i c a ;

5 - A p r e p a r a ç ã o d o h o m e m p a r a a r e v o l u ç ã o n a c o n s t r u ç ã o ;

6 - A p r e p a r a ç ã o d o h o m e m p a r a a a u t o m a t i z a ç ã o e p a r a a

I n t e l i g ê n c i a A r t i f i c i a l ;

7 - 0 a p a r e c i m e n t o de n o v o s m o d e l o s d e e s p e c i a l i z a ç ã o e m

p r o d u t o s e s e v i ç o s ;

8 - A n e c e s s i d a d e d e ter em a t e n ç ã o o s d e f e n s o r e s d u m

f u t u r o p o u c o p l a n i f i c a d o .

' ^ ' - W R I G H T , p a r t i n d o d o c o n c e i t o p r o f é t i c o d e A l d e i a

G l o b a l a s s u m i d o p o r M c L u h a n n o s a n o s s e s s e n t a , r e t o m a - o

d a n d o - l h e ê n f a s e . a n a l i s a n d o um c o n j u n t o d e f e n ó m e n o s q u e

v i e r a m , s e g u n d o e l e , t o r n a r r e a l i d a d e a v i s ã o d e A l d e i a

20

Page 29: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

G l o b a l e . e n t r e e l e s , p e l a s u a p a r t i c u l a r i m p o r t â n c i a , o s

h i p e r m e d i a ( m e d i a o r g a n i z a d o s d e f o r m a n a o l i n e a r , m a s

e s t r u t u r a d a ), o I n f o t a i n m e n t ( a s t e c n o l o g i a s d e c o m p u t a ç ã o

e d e c o m u n i c a ç a o v i r a d a s , q u e r p a r a a i n f ò r m a ç a o , q u e r p a r a

a e d u c a ç ã o e n q u a n t o e n t r e t e t i m e n t o , c o m u m a f u n ç ã o

s i m u l t a n e a m e n t e l ú d i c a e i n f o r m a t i v a / e d u c a t i v a ), o v i d e o t e x

( s i s t e m a s d e a c e s s o a i n f o r m a ç ã o c o m e r c i a l e c i e n t í f i c a

e n t r e o u t r a s ) , o s m u l t i m e d i a ( s i s t e m a s b a s e a d o s n o

c o m p u t a d o r c o m o b a s e , m a s q u e f a z e m a i n t e g r a ç ã o d e d o i s o u

m a i s t i p o s d e m e d i a ) e o I S D N ( R e d e D i g i t a l d e S e r v i ç o s

I n t e g r a d o s - p r o j e c t o q u e p r e t e n d e f a z e r a l i g a ç ã o a o n í v e l

da p r ó p r i a c a s a f n m i l i a r e a t r a v é s d e l i g a ç õ e s t i p o

t e l e f o n e , d e u m a r e d e m u n d i a l d e c o m u n i c a ç õ e s ).

N a o n o s p a r e c e u c o r r e c t o f a z e r a t r a d u ç ã o d o c o n c e i t o

I n f o t a i n m e n t d e v i d o à sua d i m e n s ã o c o n c e p t u a l m u l t i f a c e t a d a

o q u e i n v a l i d a o c u n h a r d u m a p a l a v r a r e p r e s e n t a t i v a p a r a o

m e s m o .

' ® ' - A o a n a l i s a r e s t e f e n ó m e n o na s u a d i m e n s ã o c u l t u r a l

F I S A C { 1 9 8 6 . ) p e r s p e c t i v a a t e c n o l o g i a c o m o p r o m o t o r a d e

v a l o r e s c u l t u r a i s , p o i s o d e s e n v o l v i m e n t o t e c n o l ó g i c o e x i g e

o d e s e n v o l v i m e n t o p a r a l e l o de c e r t a s f o r m a s d e c u l t u r a n a s

q u a i s se p o d e m c o n s i d e r a r os p r o b l e m a s d a n a t u r e z a d o

c o n h e c i m e n t o h u m a n a ô luz da I n t e l i g ê n c i a A r t i f i c i a l o u o

p r o b l e m a d a . r e s p o n s a b i l i d a d e m o r a l n u m a s o c i e d a d e d o m i n a d a

p e l a s T e c n o l o g i a s de I n f o r m a ç ã o .

NAYMAÍIK ( 1 9 0 5 ) e B R E T O N '( 1 9 8 7 ) n a m e s m a l i n h a ,

c o n s i d e r a m e d e f i n e m o c o n c e i t o de " c u l t u r a i n f o r m á t i c a "

Page 30: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s i t u a d o a o n í v e l d o s f e n ó m e n o s r e l a c i o n a i s e d o s n o v o s

v a l o r e s c u l t u r n i s q u e i m p r e g n a m a s o c i e d a d e e q u e e m e r g e m d a

g e n e r a l i z a ç ã o da i n f o r m á t i c a .

' * ' - O c o n c e i t o p r e d i s p o s i ç ã o c a r e c e d e a l g u m a

e x p l i c i t a ç ã o q u e u l t r a p a s s e o s e u si g n i f i c a d o

i m e d i a t o . A s s i m , d e v e r - s e - ó e n t e n d e r p o r e l e ,

i n d e p e n d e n t e m e n t e d e q u a i s q u e r o u t r a s d e f i n i ç õ e s e

r e l a t i v a m e n t e às s u b p o p u l a ç o e s A e B d o n o s s o e s t u d o , o

s e g u i n t e :

n o c a s o da s u b p o p u l a ç a o A , a j u s t i f i c a ç ã o d o c o n c e i t o

deri.va (io f a c t o d o s d o c e n t e s em foi^maçao i n i c i a l t e r e m

e s c o l h i d o , em t e r m o s de á r e a s d e o p ç ã o d o s e u p l a n o d e

e s t u d o s , c a d e i r a s c u j o c o n t e ú d o c i e n t í f i c o - p e d a g ó g i co e

d i d á c t i c o se s i t u a no á r e a da a p r e n d i z a g e m de m e t o d o l o g i a s

t e ó r i c o - p r ó t i c a s d e u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e

e d u c a t i v o , o q u e m o s t r a u m a e f e c t i v a

p r e d i s p o s i ç ã o / m o t i v a ç ã o ;

n o c a s o d a s u b p o p u l a ç ã o B . a j u s t i f i c a ç ã o d e r i v a d o

f a c t o d o s d o c e n t e s om s e r v i ç o t e r e m l i v r e m e n t e d e c i d i d o

a d q u i r i r u m a f o r m a ç ã o c o n s i d e r a d a p o r e l e s e s s e n c i a l p a r á a

s u a a c t i v i d a d e p i ' o f i s s i o n a l , em m e t o d o l o g i a s e t é c n i c a s d e

u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r , n o â m b i t o d o P r o j e c t o

M i n e r v a e (Jas s u a s 1 i.nlias o r i e n t a d o r a s .

' ® ' - P a r e c e - n o s ú t i l e x p l i c i t a r o c o n c e i t o a m b i e n t e

e d u c a t i v o em t e r m o s da s u a d i m e n s ã o e f e c t i v a .

22

Page 31: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A s s u m i m o s p a r a o m e s m o a c a r a c t e r i z a ç ã o d e P O N T E ( 1 9 8 9 )

s e g u n d o o q u u l a u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r p o d e s e r

e q u a c i o n a d a a d o i s n í v e i s q u e se i n t e r 1 i g a m e c o m p l e m e n t a m :

i) n o p l a n o d i s c i p l i n a r . r e l a t i v o a o e n s i n o d a s v á r i a s

d i s c i p l i n a s e m a t é r i a s p r o g r a m á t i c a s em q u e é f e i t a a

utilizaçfío d o c o m p u t a d o r c o m o um s u p o r t e / a p o i o a o p r o c e s s o

e n s i n o - a p r e n d i z a g e m em c a d a d i s c i p l i n a ; i i ) n o p l a n o d e

a n i m a ç ã o p e d a g ó g i c a d a e s c o l a , t r a d u z i n d o - s e n a c r i a ç a o d e

g r u p o s (!e pi-o f e s s o r e s . a l u n o s e a t é m e m b r o s d a c o m u n i d a d e ,

q u e se m o b i l i z a m em toi-no de pi-ojectos i n o v a d o r e s , de â m b i t o

divfii'so, q u e c o n t r i b u a m p a r a u m a m u d a n ç a n a s c o n c e p ç o e s e

p r á t i c a n o i n t e r i o r da i n s t i t u i ç ã o e s c o l a r .

23

Page 32: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPITULO II - ENQUADRAMENTO TEORICO

DOS CONCEITOS OPERATIVOS

DO ESTUDO

24

Page 33: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - A S P E C T O S P R E L I M I N A R E S

S i t u a d o s n o c a p í t u l o a n t e r i o r os r e f e r e n c i a i s t e ó r i c o s d e

c o n t e x t u a 1 i z a ç a o d o e s t u d o , i m p o r t a , a g o r a , p o r q u e s t õ e s

m e t o d o l ó g i c a s q u e a d i a n t e a p r o f u n d a r e m o s (. C a p í t u l o IV ),

e n q u a d r a r o s p r i n c i p o is c o n c e i t o s o p e r a t i v o s d o m e s m o ,

d e s i g n a d a m e n t e a t i t u d e e s u a m e d i ç ã o , q u e s t i o n á r i o s e

e s c a l a s , q u e se c o n s t i t u í r a m c o m o f u l c r a i s a o l o n g o d o

p e r c u r s o q u e d e s e n v o l v e m o s .

De f a c t o , e s t a p r i m e i r a f a s e de d e f i n i ç ã o e

c a r a c t e r i z a ç ã o d e s s e s c o n c e i t o s p a r e c e - n o s ir p o s s i b i l i t a r

u m c o n h e c i u i o n L o a p r i o r í s t i c o d o s a s p e c t o s q u e l h e s ã o

i n t r í n s e c o s , o q u e l o g i c a m e n i o n o s s e r á e x t r e m a m e n t e ú t i l n a

c o m p r e e n s ã o d o s p r o c e s s o s d e c o r r e n t e s d a s u a u t i l i z a ç ã o e

a p l i c a ç ã o no estu<ío.

D a v a s t a l i t e r a t u r a cotísultada sobi'e o a s s u n t o m e r e c e r a m -

- n o s e s p e c i a l r e f e r ê n c i a s a s o b r a s de ( O P P E N H E I M , 1 9 7 9 ) , (

A L B O U . 1 9 7 3 ), ( L I N D Z E Y e A U O N S O N . 1 9 6 8 ), e ( H E N E R S O N e t

a l , 1 9 0 7 ) ,

2 - A T I T U D E E S U A M E D I Ç X O

O c o n c e i t o d e a t i t u d e tem a s s u m i d o u m a v a s t a d i v e r s i d a d e

d e a c e p ç n e s em t e r m o s de p s i c o l o g i a s o c i a l , q u e se p o d e m

consideríir s i t u a d a s d e s d e um n í v e l i n i c i a l d e b a s e p u r a m e n t e

a f e c t i v a a t é a u m a f a s e a c t u a l , f r u t o d a s p e s q u i s a s n o s s o

d o m í n i.o . cio t e n d ê n c i a o p e rac i o n a l i s t a e m u 1 t i d i m e n s i o n a l .

E s t a f a s e j j r o c u r a o tj'aclução n u m é r i c a d a [nesma ( p o r u m

25

Page 34: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

n ú m e r o ), o q u e p r e s s u p õ e a t r a n s f o r m a ç a o d a d e f i n i ç ã o d e

f o r m a a pej'mitii' a s u a q u a n t i f i c a ç a o .

P L A Z A ( 1 9 8 6 , c i t a n d o K r a t h w o h l e t Q 1 . 1 9 7 3 ). n e s t a l i n h a ,

r e f e r e q u e n s u a i n t e r i o r i z a ç ã o s e d e v e c o n c e b e r d e s d e o

n í v e l d e p i - e d i s p o s i ç S o p a r a a r e s p o s t a a t é a

c o n c e p t u n l i z a ç ã o d o m e s m a n u m v a l o r n u m é r i c o q u e p r o c u r a

t r a d u z i r a s u a m e d i d a .

A o a n a l i s a r m o s d i r e c t a m e n t e a n o ç ã o , p a r e c e - n o s ú t i l

1 ' e f e r e n c i a r a l g u n s a s p e c t o s q u e n o s p e r m i t a m s i t u á - l a .

S e g u n d o S T O E Z E L ( 1 9 6 3 , a p u d H U B E R T , 1 9 0 0 ) e L I M A ( 1 9 7 3 )

n u m a atitutJe é p e r m i t i d o i d e n t i f i c a r quutj'O e l e m e n t o s b e m

d e f i n i d o s q u e í)e rmi t em d e 1 im:i L tir a n o ç ã o :

i) é u m a v a r i á v e l i n f e r i d a , n a o d i r e c t a m e n t e o b s e r v a d a

n e m o b s e r v á v e l , o q u e i m p l i c a p a r a a s u a a v a l i a ç a o a

e x i s t ê n c i a d e t é c n i c a s de i n f e r ê n c i a e s p e c i a i s ( a s e s c a l a s

d e a t i t u d e s ) ;

i i ) a i n t e n c i o n a l i d a d e . p o i s a a t i t u d e p r e s s u p õ e u m a

p r e p a r a ç ã o p a r a a a c ç õ o . t o r n a n d o s e m e l h a n t e a s r e a c ç õ e s a

um c o n j u n t o d e e s t í m u l o s ou s i t u a ç õ e s :

i i i ) a p o l a j ' i z a ç a o em r e l a ç a o a o o b j e c t o , i . e . , e s t ã o

c a r i ' e g a d a s d e a f e c t i v i d a d e e c o n s t i t u e m o p ó l o s u b j e c t i v o

d o s v a l o r e s ( a t i t u d e a f a v o r d e . . . , a t i t u d e c o n t r a . . . ) ;

i v ) s ã o a d q u i i ' i d a s e sofi'em i n f l u ê n c i a s e x t e r n a s .

S C O T T ( I 9 6 0 ) , n u m a n á l i s e pi'ofunda d a q u e s t ã o , r e f e r e

q u e s e p o d e d e f i n i r eititude v i s u a l i z a n d o QB s u a s

p r o p r i e d a d e s c o m o d i m e n s õ e s q u e p o d e m s e r c o n c e p t u a l i z a d a s e

m e d i d a s d c d i v e r s a s fortnas.

26

Page 35: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

R e f e r e c o m o p r o p r i e d a d e s f u n d a m e n t a i s : a d i r e c ç ã o ( u m a

a t i t u d e p o d e s e r p o s i t i v a o u n e g a t i v a ) . m a g n i t u d e ( c o m

r e f e r ê n c i a a o s e u g r a u d e p o s i t i v i d a d e o u n e g a t i v i d a d e . O

e s p e c t r o d e a t i t u d e s e n t i e u m e x t r e m o p o s i t i v o e n e g a t i v o

p o d o variai', r e a l ç a n d o a i m p o r t â n c i a d o c a m p o i n t e r m é d i o

n e u t r o ) ; i n t e n s i d a d e ( c o m r e f e r ê n c i a à i n t e n s i d a d e d o

s e n t i m e n t o d o s u j e i t o a s s o c i a d o c o m u m a a t i t u d e ) ;

a m b i v a l ê n c i a { s e g u n d o a q u a l q u e r as c o m p o n e n t e s f a v o r á v e l

o u d e s f a v o r éive 1 p o d e m e s t a r p r e s e n t e s n a c o m p o s i ç ã o d a

a t i t u d e ) ; s a l i ê n c i a ( p r o n t i d ã o c o m q u e a p e s s o a e x p r e s s a a

Éititude ); c o m p l e x i d a d e c o g n i t i v a { r e l a c i o n a d a c o m a

c o m p o n e n t e c o g n i t i v a d a a t i t u d e ) e f l e x i b i l i d a d e ( s e g u n d o

a q u a l a a t i t u d e p o d e s e r m o d i f i c a d a p o r p r e s s õ e s d i v e r s a s )

A d e f i n i ç ã o o p e rcic i o n o 1 i z a n t e de a t i t u d e c o n d u z - n o s a o

p r o b l e m a d a s u a m e d i ç ã o q u e , c o n f o r m e r e f e r i m o s , p r e s s u p õ e

u m a t r a n s f e r e n c i o c o n c e p t u a l p a r a a q u a n t i f i c a ç ã o e t r a d u ç ã o

n u m n ú m e r o .

HENFÍISON c t ai ( 1 9 Ü 7 ) r e f e r e m a l g u n s p i o b l e m a s q u e s e

c o l o c a m a p e n a s n a m e d i ç ã o d e a t i t u d e s , p r i n c i p a l m e n t e o s

s e g u i n t e s :

i ) q u a n d o m o d i m o s a t i t u d e s , tecnos q u e n o s b a s e a r n a

i n f e r ê n c i a , v i s t o n a o s e r p o s s í v e l m e d i r a t i t u d e s

d i r e c t a m e n t e ;

i i) c o m p o r t a m e n t o s , c r e n ç a s e s e n t i m e n t o s n e m s e m p r e s e

ctiadunfnn u n s c o m o s o u t r o s m e s m o q ü é s e a s s u m a coi-1*wctamento

q u e r e f l e c t e m u m a ú n i c a a t i t u d e . D e s s a f o r m a f o c a r a n o s s a

a t e n ç ã o n u m a ú n i c a m a n i f e s t a ç ã o d e a t i t u d e p o d e l e v a r - n o s a

27

Page 36: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

t e r u m a v i s ã o d i s t o r c i d a da sitiiaçao;

i i i ) iiao e x i s t e u m a g a r a n t i a de q u e a a t i t u d e q u e

queimemos a n a l i s a r se m a n t e n h a d u r a n t e t e m p o s u f i c i e n t e p a r a

u m a ú n i c a m e d i d a f i á v e l . U m a a t i t u d e f l u t u a n t e o u v o l á t i l n a o

p o d e sei- r e v e l a d a p o r i n f o r m a ç ã o c o l i g i d a n u m a ú n i c a

o c a íí i a o ;

i v ) q u a n d o se e s t u d a m d e t e r m i n a d a s a t i t u d e s f a z e m o - l o s e m

q u e e x i s t a c o n c o i ' d a n c i a g l o b a l a c e r c a d a s u a n a t u r e z a .

P o r o u t r o l a d o e . t e n d o em c o n t a q u e a a t i t u d e é u m a

c o n s t r u ç ã o h i p o t é t i c a , n a o p o d e ser d i r e c t a m e n t e m e d i d a

d e v e n d o s e r i n f e r i d a d a s r e s p o s t a s d o s s u j e i t o s (

S C O T T . 1 9 6 8 ; A N D E R S O N , I 9 8 5 ).

Na t é c n i c a d e m e d i ç ã o d e a t i t u d e s p o r n ó s u t i l i z a d a n o

e s t u d o ( e s c a l a t i p o L i k e r t ) os s u j e i t o s r e s p o n d e m a u m a

s é r i e d e i t e n s e l a b o r a d o s s o b a f o r m a d e e s t i m u l o ú n i c o

g e r a l m e n t e a o l o n g o de u m a e s c a l a d e 5 p o n t o s q u e v a r i a

e n t r e 1 e 5 .

S e g u n d o S C O T T ( 1 9 6 8 ) a d i r e c ç ã o e a m a g n i t u d e da a t i t u d e

s ã o c a l c u l a d a s ati*aves d o s o m a t ó r i o d o s r e s u l t a d o s d o s

i t e n s . E s t a s o m a v a r i a e n t ã o n o n o s s o c a s o c o n c r e t o e n t r e I k

e 5k ( k = n 9 d e i t e n s ).

A c o r r e l a ç ã o e x i s t e n t e e n t r e o r e s u l t a d o d e um (1) i t e m e

o somatoi'io d o t o t a l de i t e n s p o d e s e r o b t i d a p o r v á r i a s

f ó r m u l a s d e coi-relação s e n d o no n o s s o e s t u d o u t i l i z a d a - p o r

r a z o e s q u e e x p l i c i t a r e m o s n o C a p í t u l o IV - o c o e f i c i e n t e d e

c o r r e l a ç ã o de B i a v a i s P e a i s o n ( v i d e R A P O S O , 1 9 8 1 ^ c a p . 9 I

2 8

Page 37: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Os i t e n s q u e mostrntn u m a c o r r e L a ç a o s u f i c i e n t e m e n t e a l t a

r e l o t i v ã m e n t e a o t o t a l da e s c a l a s ã o m a n t i d o s , o s r e s t a n t e s

re je i t a d o s . Fs t es pi-ocedimen tos f o r a m p o r n ó s u t i l i z a d o s e

p e r m i t i r a m e l i m i n a r os i t e n s iiao s i g n i f i c a t i v o s n o

E i n t e p r o j e c t o d e e s c a l a de a t i t u d e s ( o v a l o r de r d e v e r i a

s e r s u p e r i o r a 0 . 5 7 6 , a um n í v e l d e s i g n i f i c â n c i a d e 0 . 0 5 ) .

3 ~ Q U E S T I O N Á R I O S E E S C A L A S ; P R I N C Í P I O S C O N C E P T U A I S

H E N E U S O N ot q 1 ( 1 9 8 7 ) d e f i n e m q u e s t i o n á r i o s e e s c a l a s

c o m o " i n s t i ' u m e n t o s q u e a p r e s e n t a m i n f o r m a ç ã o a u m i n q u i -

r i d o p o r e s c r i t o ou a t r a v é s d o u s o d e i m a g e n s e q u e r e q u e r e m

u m a r e s p o s t a p o r e s c r i t o - u m a c r u z , um c í r c u l o , u m a fi'ase

ou v á r i a s fj'ases

S e g u n d o e s s e s a u t o r e s , os e s c a l a s s ã o t i p o s e s p e c i a i s d e

q u e s t i o n á r i o s q u e s ã o d e s e n v o l v i d o s de a c o r d o c o m p r o c e d i -

m e n t o s q u e eisseguram q u e as v á r i a s r e s p o s t a s p o d e m sei' s o m a -

d a s de f o 1'mn a originai- um t o t a l ú n i c o q u e I'epresen ta u m a

a t i t u d e . C o n s i d e r a m a i n d a os m e s m o s q u e e x i s t e m t r ê s t i p o s d e

e s c a l a s d e a t i t u d e s : as ordintiis, as e s c a l a s de c o n c o r d â n c i a

e as d e d i. f e r o ru: i a ç ã o s e m â n t i c a .

P o d e m i.gunlnionte a p o n t a r - s e as q u e s t i o n á r i o s e e s c a l a s

v a n t a g e n s e d e s v a n t a g e n s .

H E N E R S O N e t ai ( 3 987 ) ref ex'em c o m o s u a s v a n t a g e n s o

f a c t o tio: p e r m i t i r e m o u n o n i m u t o ; pej^mi t i I'em q u e o s u j e i t o

d i s p o n h a d e uni fsspaço do t e m p o r a z o á v e l p a r a p e n s a r n a r e s -

p o s t a a n t e s d e respondei';podei'em s e r d i s t r i b u í d o s s i m u l t a -

neeunente a um c o n j u n t o do s u j e i t o s ; p e r m i t i r e m u m a m a i o r

29

Page 38: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

u n i f o r m i d a d e neis s i t u a ç õ e s d o m e d i d o d o q u e a s e n t r e v i s t a s ,

p o i s c a d a p e s s o a r e s p o n d e e x a c t a m e n t e às m e s m a s q u e s t õ e s ; o

f a c t o d o s d a d o s o b t i d o s p o d e rem ser ma is f a c i l m e n t e a n a l i s a -

d o s e i n t e r p r e t a d o s d o q u e os d a d o s r e c e b i d o s d e r e s p o s t a s

o r a i s e p o r ú l t i m o p o d o rem s e r e n v i a d o s v i a C T T o u d i r e c t a -

m e n t e a um g r u p o d e s u j e i t o s e m b o r a p a r a se at i n g i r u m a b o a

t a x a de r e t o r n o se t e n h a d e t r a b a l h a r a r d u a m e n t e .

Q u a n t o às d e s v a n t a g e n s e s t e s a u t o r e s r e f e r e m c o m o p r i n c i -

p a i s o f a c t o de n ã o t e r e m a f l e x i b i l i d a d e d a s e n t r e v i s t a s e

a m a i o r d i f i c u l d a d e na r e s p o s t a e s c r i t a p o r p a r t e d o s s u j e i -

t o s r e l a t i v a m e n t e à e x p o s i ç ã o o r a l .

S e g u n d o A L B O U ( 1 9 7 3 ) us d i f e r e n t e s o j - i e n t a ç S e s q u e se

p o d e m d a r a o s q u e s t i o n á r i o s p e r m i t e m c l a s s i f i c á - l o s em

c a t e g o r i a s d i s t i n t a s s e g u n d o a n a t u r e z a d o s f a c t o s e s t u d a -

d o s , s e g u n d o os o b j e c t i v o s s o l i c i t a d o s p e l o s e s p e c i a l i s t a s e

s e g u n d o o n í v e l d e a p l i c a ç ã o d o q u e s t i o n á r i o .

N o n o s H O e s t u d o a s s u m i m o s o t i p o de q u e s t i o n á r i o b a s e a d o

em d a d o y q u e s o m e n t e o s u j e i t o p o d e f o r n e c e r d e f o r m a

cori-ecta , r e l a t i v o s à sua p e r s o n a l i d a d e , à s s u a s

i n c l inaçtíes , i n t e r e s s e s e xjr e f e r ê n c i as d e s i g n a d o

q u o s t i o n ú r i o p s i c o l ó g i c o e n u m a d a s s u a s d i m e n s õ e s a q u e l a

q u e m e d e e s p e c i f i c a m e n t e o s t r a ç o s p s i c o l ó g i c o s

e f e r e n c i a d o s - a s e s c a l a s de a t i t u d e s .

^ ~ F I D E L I D A D E E V A L I D A D E D U M Q U E S T I O N A H I O

A f i d e l i d a d e e a v a l i d a d e s a o q u a l i d a d e s d u m q u e s t i o n á r i o

q u e d e v e m p r e s i d i r n toda a e s t r u t u r a i n t e r n a . K R E C H e

30

Page 39: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

C R U C T C H F I E L D ( r e f e r i d o s por A L B O U . 1 9 7 3 ) a f i r m a m q u e , a

f i d e l i d a d e é a a p t i d ã o d o q u e s t i o n á r i o p a r a f o r n e c e r m e d i d a s

c o n s t a n t e s .

IIENERSON et a i ( 1 9 0 7 ) r e f e r e m q u e e s t a q u a l i d a d e d u m

q u e s t i o n á r i o é um i n d i c a d o j ' da sua c o n s i s t ê n c i a i n t e r n a .

R e l a t i v a m e n t e à v a J i d a d e d u m q u e s t i o n á r i o o s m e s m o s

a u t o r e s aitufim e d e f i n e m e s t e c o n c e i t o em f u n ç ã o da

e x i s t ê n c i a d u m e q u i 1 Í b í i o d i n â m i c o e n t r e o i n s t r u m e n t o q u e

se a p l i c a g a a t i t u d e q u e se p r e t e n d e m e d i r .

E s t a d e f i n i ç ã o o p e r a t i v a de v a l i d a d e c o l o c a a t ó n i c a n o

f a c t o de um q u e s t i onáj-i o só s e r v á l i d o q u a n d o m e d i r

e x a c t a m e n t e o q u e pretetide m e d i r .

E s t a q u a l i d a d e é a v a l i a d a c o m p a r a n d o o s r e s u l t a d o s

o b t i d o s n o q u e s t i o n á r i o a p l i c a d o n u m d e t e r m i n a d o e s t u d o c o m

os r e s u l t a d o s o b t i d o s n o u t r a s s i t u a ç õ e s i d ê n t i c a s ou p o r

o u t r a s t é c n i c a s .

R e f i r a m o s , p o r ú l t i m o , q u e e s t e s c o n c e i t o s s e r ã o o b j e c t o

d u m e s t u d o m a i s p r o f u n d o n o C a p i t u l o V I d e s t a i n v e s t i g a ç ã o .

31

Page 40: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPITULO III - REVISÃO DA LITERATURA

' Compreende-se assim que durante a intro-dução dos meios informáticos no ensino se

deva cuidar primacialmente da preparação e envolvimento dos professores,num processo de que eles serão os principais obreiros. Só com professores profundamente interessa-

dos,conscientes das virtualidades,mas também das limitações,dos meios informáticos na edu-cação,se poderá assegurar que o processo se desenypiva com grande abertura e espirito cr í t ico/

( Figueiredo,1987 )

32

Page 41: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - 0 C O M P U T A D O U E A S U A U T I L I Z A Ç Ã O EM A M B I E N T E E D U C A T I V O

1 . i . I n t r o d u ç ã o

E um fcicto C4U0 u m a d a s c o n s e q u ê n c i a s v i s í v e i s d a

g e n e i ' a l i z Q Ç Q O do c o m p u t a d oi- em te i* m o s e d u c a t i v o s f o i q

c o n f u s ã o t e i - m i n o l ó g i c a q u e i s s o a r r a s t o u , se t i v e r m o s e m

c o n t a a s d i v e r s a s o r i e n t a ç õ e s t o x o n ó m i c a s q u e a s u a

u t i l i z a ç ã o cl e t e i' tn i n o u .

A o s i t u a r m o - n o s n e s t e pj'es s u p ô s to é n o s s a i n t e n ç ã o

e s l r v i t u r a r e s t a a n á l i s e s e g u n d o t r ê s n í v e i s q u e n o s p e r m i t a m

a c l a r i f i c a ç ã o d o s c o n c e i t o s i n t r o d u z i d o s :

i) a n í v e l da c o m p r e e n s ã o d o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o em

t e r m o s d a s u a g e n e r a l i z a ç ã o e d u c a t i v a . p e r s p e c t i v a n d o

f i l o s o f i a s j u s t i f i c a t i v a s da s u o i n t r o d u ç ã o n a s e s c o l a s e

pj'oblemas d a í d o c o i r o n t e s ;

i i ) a n í v e l d a d u a l i d a d e de p o s i ç õ e s e x i s t e n t e s

r e l a t i v a m e n t e a o s p o s s í v e i s b e n e f í c i o s r e s u l t a n t e s da

u t i 1 i zaçãi) (íduca l; i Vcí d o coiiipu t a d o r ;

i i i ) a n í v e l du c a r a c t e r i z a ç ã o g l o b a l d a s v á r i a s

m o d a l i d a d e s d o u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r , s e g u n d o

a l g u m a s po í-spec t i v a s d e in v e s t i g a ç ã o , s e m a p i - e t e n s ã o de

e s t a b e l e c e r compai"açoer: e n t i e a s d i v e r s a s a b o r d a g e n s

i - e l u t i v a s a o a s s u n t o .

P a r t i n d o do prés: s u p ô s to q u e as s i t u a ç õ e s d e o r d e m

tériiilMulògicu u t u x o n ó m i o D - q u o r of lor tem loffir.nmonte Q

p o s i ç ã o d o s d i f e r e n t e s a u t o r e s s o b r e a t e m á t i c a - se

p o d e r i a m c o n s t i t u i i' pa i'u n ó s c o m o um p r o b l e m a . a n o s s a

3 3

Page 42: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a n á l i s e p r e t e n d e u n i c a m e n t e t r a d u z i r n u m a f o r m a

c o n t e x t u a l i z a d a e p r e f e r e n c i a l m e n t e s e q u e n c i a d a e s s a s

p e r s p e c t i v a s , p r o c u r a n d o s e m p r e q u e p o s s í v e l e x p l i c i t a r em

t e r m o s de c a r a c t e r i z a ç ã o os c o n c e i t o s i n t r o d u z i d o s .

1 . 2 . P e r s p e c t i v a y s o b r e a d i f u s ã o e a d o p ç ã o d o c o m p u t a d o r

n a s e s c o l a s

S e g u n d o R O G E R S ( 1 9 0 3 a p u d D A L T O N . 1 9 8 9 ) a a d o p ç ã o e

d i f u s ã o da i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a - e c o n c r e t a m e n t e o

c o m p u t a d o r n o e n s i n o - d e s e n v o l v e - s e s e g u n d o 5 e s t á d i o s :

i) c o n h e c i m e n t o da i n o v a ç ã o ; ii) c o n s c i e n c i a l i z a ç ã o d a

u t i l i d a d e d a i n o v a ç ã o ; i i i ) d e c i s ã o de a d o p t a r ou r e j e i t a r a

i n o v a ç ã o ; i v ) i m p l enie n t aç ã o da i n o v a ç ã o ; v ) c o n f i r m a ç ã o e / o u

r e f o r ç o p a r a a s u a u t i l i z a ç ã o c o n t i n u a d a .

D A L T O N ( 1 9 0 9 ) a o a n a l i s a r o f l u x o de a d o p ç a o / d i f u s ã o

p r o p o s t o p o r R o g e r s cliania a a t e n ç a o i p a r a o p a p e l f u n d a m e n t a l

d o d o c e n t e em t o d o e s t e p r o c e s s o e f u n d a m e n t a l m e n t e na s u a

ú l t i m a f a s e ( c o n f i r m a ç ã o da u t i l i d a d e d a i n o v a ç ã o ).

A a d o p ç ã o e d i f u s ã o d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n a s e s c o l a s em

t e r m o s d a s u a u t i l i z a ç ã o e x t e n s i v a i m p l i c a p r e v i a m e n t e a

c l a r i f i c a ç ã o de a s p e c t o s d e v á r i a o r d e m q u e s e g u n d o T R I N D A D E

et a.l ( 1 9 0 0 ) se s i t u a m a o n í v e l de :

i) q u a n t o a o t i p o , noj'ma e m o d e l o d o s e q u i p a m e n t o s a

i n t r o d u z i r d e f o r m a a l a r g a d a ; i i ) q u a n t o à g a r a n t i a d e

pj-oduçao j-egulai- de 1'tt l'tltllüy U U Ü V1 aUi 11 ztilil US v â r i o a l l p o u

d e u t i l i z a ç ã o p o s s í v e i s ; i i i ) q u a n t o à g a r a n t i a d e

l>roflução, j'egu lai' e d i v e r s i f i c a d a , de c o n t e ú d o s de m é r i t o

3 4

Page 43: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e d u c a c i o n a l , n o s vái"ios â m b i t o s d i s c i p l i n a -

r e s , i n t e r d i s c i p l i n a r e s e t r a n s d i s c i p l i n a r e s . S e g u n d o o s m e s -

m o s a u t o r e s , a i n t r o d u ç ã o d o s c o m p u t a d o r e s n a s e s c o l a s v i s a ,

e n t r e o u l I'os , o s s e g u i n t e s cib j e c t i v o s :

i) i n t r o d t i z i r u m a n o v n l i n g u a g e m m e d i á t i c a . c o m p l e m e n t a r d a s

já u t i l i z a d a s n o d i á l o g o p e d a g ó g i c o ; i i ) f o m i l i a r i z a r o s

c o m p o n e n t e s d a e s t i ^ u t u r a e s c o l a r c o m um i n s t r u m e n t o q u e s e r á

oxtremtiniente C j I í]. n a s o c i e d a d e f u t u r a e m t o d o s o s s e u s s e c -

t o r e s d e a c t i v i d a d e ; i i i) i n t r o d u z i r n a a u l a u m n o v o

p i ^ o c e s s o pai'a e l a b o r a ç ã o e i.I'otomento d e t e x t o s e s c r i t o s ;

i v ) i n f o r m a t i z a r a o r g a n i z a ç a o da e s c o l a e d a s s u a s

a c t i v i d a d e s ; v ) i n t i - o d u z i r o e n s i n o a s s i s t i d o p o r

c o m f i u t a d o r lui s vá r i a s d i s c i p l i n a s ; v i ) i n t r o d u z i r u m a

c o m p o n e n t e d e a l t o v h I o í ' d e m o t i v a ç a o n o a m b i e n t e d a

c ! a s s e , a t r a v é s d o a t r a c t i v o d a s N o v a s T e c n o l o g i a s d e

Tnf o 1'maçao .

E x p r e s s a s cotu a r g u m e n t o s d e n a t u r e z a v a r i a d a a s o p i n i õ e s

j e l a t i v a m e n t e à d i f u s ã o d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n o e n s i n o

p a r e c e m s i t u a r - s e f u n d a m e n t a l m e n t e a d o i s n í v e i s ,

a p a r e n t e m e n t e c o n t I'ad i t ó r i o s . e q u e se e x p r e s s a m p e l a i d e i a

d e v a n t a g e n s o u d e s v a n t a g e n s d a u t i l i z a ç ã o d o s m e s m o s , e u m a

tei'ceira v i a c o n c i l i a d o i ' o .

A c e i t a n d o a g e n e r a l i d a d e d o s Irives t igadoi'es . n a

g l o b a l i d a d e , a s v a n t a g e n s d a u t i l i z a ç a o c r i t e r i o s a d o s

uoiiipu tadürüiJ no uiiuino e m f u n ç ã o d o s o b j c i o l i v o a ' ' *

d e f i n i d o s p a r a o s m o d e l o s e d u c a t i v o s , p a r e c e . n o e n t a n t o ,

n ã o s e r c o n s e n s u a l a p o s i ç ã o r e l a t i v a m e n t e a o s b e n e f í c i o s

3 5

Page 44: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e f e c t i v o s d e s s a u t i l i z a ç ã o .

P O S A D A ( 1 9 8 5 ) .numa l i n h a c o n c i l i a d o r a , s i t u a a s u a

r e f l e x ã o n a d i c o t o m i a : c o m p u t a d o r e s na e s c o l a : u m a n o v a m o d a

ou p r o g r e s s o ? . A d m i t e e s t e a u t o r as c a p a c i d a d e s e d u c a t i v a s

d o c o m p u t a d o r m a s . p a r a q u e p o s s a c u m p r i r u m p a p e l e f e c t i v o

n e s s a á r e a , é f o r ç o s o q u e a s u a i n t r o d u ç ã o n a o s e j a u m a m e r a

e x i g ê n c i a da m o d a i m p o s t a p e l a c o n j u n t u r a s o c i o -

e c o n ó m i c a , m o í: d e v e r e s p o n d e r sim a u m a e x i g ê n c i a a u t ê n t i c a

d o p r o g r e s s o ,não s o m e n t e da t e c n o l o g i a m a s f u n d a m e n t a I m e n t e

da p r ó p f L Q a c ç ã o e d u c a t i v a .

Em .sua o p i n i ã o , o c o m p u t a d o r c o n s t i t u i - s e c o m o um d e s a f i o

a o educadoj- e a o pi'opj'io s t o m a e d u c a t i v o p o i s e n c e r r a u m a

f i l o s o f i a q u e c o n d u z i r á a u m a " r e v o l u ç ã o " n a c o n c e p ç ã o d o s

s i s t e m a s e d u c a t i v o s e iin pi-opi'ia c o n c e p ç ã o d o s e r h u m a n o

c o m o s u j e i t o da e d u c a ç ã o .

N u m a l i n h a o p t i m i s t a , B O U K ( 1 9 0 5 ) c o n s i d e r a q u e n o s

pi-óximos v i n t e e c i n c o a n o s o c o m p u t a d o r t o r n a r - s e - á n o

s i s t e m a domiiuinte tui e d u c a ç ã o , em q u a s e t o d a s as á r e a s

c u r r i c u l a r e s . S e g u n d o e l e , a m a i o r v a n t a g e m d o c o m p u t a d o r é a

d e s e r um m e i o i n t e r a c t i v o d e a p r e n d i z a g e m , p e r m i t i n d o u m a

ir)tei'acção c o n s t a n t e e n t r e o a l u n o e o c o m p u t a d o r . C o n s i d e r a

a i n d a c o m o v a n t a g e n s da s u a u t i l i z a ç ã o n o e n s i n o a s ]

s e g u i n ttí.'5 :

i) os a l u n o s g o s t a m de utilizai- os c o m p u t a d o r e s , o q u e ,

pú É'iiii te u m a f úc i 1 mu 11 v u ç u o d o s m e s m o s ; 1 1 ) a

i n d i v i d u a l i z a ç ã o , f a c t o r i m p o r t a n t e p o r q u e a a p r e n d i z a g e m é

um p r o c e s s o i n d i v i d u o l ; i i i ) a i n t e r a c ç ã o . i m p o r t a n t e p o r q u e

36

Page 45: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a a p r e n d i z Q e e m a c t i v a f u n c i o n a m e l h o r q u e a a p r e n d i z a g e m

p a s s i v a ; i v ) a m a i o r r a p i d e z d e a p r e n d i z a g e m , I ' e s u l t a n t e d a s

v a n t a g e n s a n t e r i o r e s .

C o n s i d e r a i g u a l m e n t e q u e a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r t e m

d e s v a n t a g e n s d o p o n t o d e v i s t a s o c i o l ó g i c o p o i s . e m s u a

o p i n i ã o , o c o m p u t a d o r p o d e r - s e - á c o n s t i t u i r c o m o u m f a c t o r

q u e p o d e 1'a v i r a agi'avar a s d i f e r e n ç a s s o c i a i s . O f a c t o r

e c o n ó m i c o t o f n a o c o m p u t a d o r m a i s a c e s s í v e l a o s e s t r a t o s

tíconomicíimen te mtiis f a v o r e c i d o s d a s o c i e d a d e . o q u e

i m p l i c i t a m e n te a c e n t u a a s d i f e r e n ç a s . t e n d o e m c o n t a s a

v a n t a g e n s d e s c r i t a s .

A u t o r e s c o m o BARKF.U e Y E A T E S { 1 9 8 5 ) , n a m e s m a l i n h a d e

R o r k , c o n si d e r a m e x i s t i j' d u a s v i s õ e s f u n d a m e n t a i s n a

u t i l i z a ç ã o d e s i s t e m a s i n f o r m á t i c o s n o e n s i n o : i) o

c o m p u t a d o r c o m o m e i o e o b j e c t o d e e s t u d o ; i i ) o c o m p u t a d o r

c o m o m e i o o u f e r r a m e n t a d e erisino u t i l i z a d o n o e n s i n o d e

o u 11' a d i s c i p l i n a .

S e g u n d o e s t e s a u t o r e s , i n d e p e n d e n t e m e n t e d a q u i l o q u e é

e n s i n a d o , o s o b j e c t i v o s d a " a p r e n d i z a g e m a s s i s t i d a p o r

c o m p u t a d o r s e g u n d o s u a d e s i g n a ç ã o , p e r m a n e c e m o s m e s m o s :

i) m e l h o r a i ' os m é t o d o s c o n v e n c i o n a i s d e e n s i n o e f o r m a ç a o ;

i i ) a c e l e r a r o p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m ; i i i > e x p e r i m e n t a ç ã o

n o d e s e n v o l v i m e n t o c:ui'ricu 1 ar : i v ) f o r n e c e r c o m p e n s a ç ã o

e d u c a t i v a ; v ) f a v o r e c e r i n s t r u ç ã o i n d i v i d u a l i z a d a ; v i )

f o r n e c e r m a te r i o 1 d e e n r i q u e c i m e n t o ; vi i) c o n s e g u i r a t i n g i r

p a d r õ e s cotis i s t e n t e m e n l e m a i s e l e v a d o s d e e n s i n o ; v i i i )

p r o v i d e n c i a i ' i n s t r u ç ã o c o m u m a r e l a ç ã o c u s t o - b e n e f í c i o

37

Page 46: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p o s i t i v a ; i x ) p r o v i d e n c i a r i n s t r u ç ã o l i g a d a d i r e c t a m e n t e à

p r o c u r a d e s s a iiiisti^uç-ao.

M I A L A R E T ( 1 9 9 0 ) , ao a n a l i s a r a q u e s t ã o , c o n s i d e r a q u e

o conjpu t a d o r i r r o m p e u n o m u n d o d a i n v e s t i g a ç ã o s e n d o

r e s p o n s á v e l p o r u m a t r a n s f o r inação p r o f u n d a d a s n o s s a s

m a n e i r a s d e c o l o c a r o s p r o b l e m a s n a i n v e s t i g a ç ã o ,

f u n d a m e n t a l m e n t e p o r q u e : i) p e r m i t e s e l e c c i o n a r o s p l a n o s

e x p e r i m e n t a i s e g r a ç a s a e l e p o d e - s e t o m a r em c o n s i d e r a ç ã o

um m a i o r n ú m e r o d e v a r i á v e i s ; i i ) t r o u x e i n ú m e r a s v a n t a g e n s

a o n í v e l d a a n á l i s e de r e s u l t a d o s ; i i i ) p a r a a l é m d a

p o s s i b i 1 i d a d G d e o h I.e i* i^apidament e r e s u ] t a d o s , c e r t a s

s i t u a ç õ e s e x p e r i m e n t a i s m o d i f i c t i m - s e p r o f u n d a m e n t e ;

v a r i á v e i s q u e p o s s u í a m um e s t a t u t o de d e p e n d e n t e s n u m d a d o

m o m e n t o Ha e x p e r i me n t n ç o o p o d e m , n u m o u t r o m o m e n t o , s e r

c l a s s i f i c a d a s na c a t e g o r i a d o v a r i á v e i s i n d e p e n d e n t e s .

A o a n n 1 i sn r e s pe c i f i ctimen L e a s a p l i c a ç õ e s e v a n t a g e n s d a

v.itilizaçno <Ia i n f o r t n á t i c a no e n s i n o s e c u n d á r i o n o s i s t e m a

e d u c a t i v o c o l o m b i a n o , G A M A e G A M B O A ( 1 9 8 5 ) c o n s i d e r a m q u e

a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r i n t r o d u z a l g u m a s m o d i f i c a ç õ e s e

m u d a n ç a s i m p o r t a n t e s n o s c o n t e x t o s <ie a p r e n d i z a g e m e e m t o d a

a e s t r u t u r a e s c o l a r : i ) a o f a c i l i t a r a a p r e n d i z a g e m p o r q u e

p e r m i t e s i n t e t i z a r i<leias e i n c o r p o r a r m o d e l o s c a d a v e z m a i s

c o m p l e x o s ; i.i) a moti.\ aça() c r e s c e n t e d o a l u n o à m e d i d a q u e

d e s e n v o l v e e x e i' r. í c* i o s <.:<)m ü a j u d a d o cotnpu t a d o r q u e a u m e n t a m

U g J'uu do li 1- r l o LI l dai . 1! iii) pu r nu o t;j ü r u du u u. L uiiipo d o d i u u d ü

ò ]3ni'1;e me c a n i tu» « decJica m a i s t e m p o à a n á l i s e e s í n t e s e

de s o l u ç õ e s ; i v ) porqu«; p r o v o c a m u d a n ç a s n a s a c t i v i d a d e s d o

38

Page 47: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o c e n t e p o r q u e o a l u n o a d q u i r i u p e r si u m a m a i o r v i s ã o d o s

c o n c e i t o s .

O Q u a d r o n 2 2 . e l a b o r a d o p o r e s t e s a u t o r e s , a p r e s e n t a 5

g r a n d e s á r e a s e r e s p e c t i v a s m o d a l i d a d e s e m t e r m o s d a

a p l i c a ç ã o d a i n f o r m á t i c a n o s i s t e m a d e e n s i n o , t r a d u z i n d o e m

s í n t e s e a s u a p o s i ç ã o s o b r e o a s s u n t o .

Quadro 2 -Aplicações da infomáüca no sistema de ensino

ENSINO A P R E N D I Z A G E M

Preparação da turma Execução e práücas didácticas Banco de perguntas Informação Bibliografia Melhores pcrspccüvas Investigação

D O C E N T E

Desenvolvimento e controle Computador - ensino Possibilidades de incorporar modelos cada vez mais complexos Novo papel do pirofessor Síntese de conhecimentos

I Utilização em larga escala Consolidação de conhecimentos Conceptual izaçâo e COTCretizaçk) MeUior transmissão de conhecimentos Novas ferr&mentAS Desenvolvimento dc algoritmos Guias de estudo

A L U N O

A D M I N I S T R A Ç Ã O

Análise e auto-avaliaçio Solução de problemas Maior rapidez de aprendizagem Integração de coiüwcimentos Maior precisão Auto- ins tmçio automatizada Formação integral

Classificações Desenvolvimento e controle curricular Análise estatística a todos os níveis Avaliação académica Análise de provas e de resultados Registo automático de notas

Planificação Controle de custos

39

Page 48: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

P a r e c e - n o s a i n d a importatite r e f e r e n c i a r . n e s t a l i n h a d e

o r i e n t a ç ã o , a p o s i ç ã o d e D I A S D E F I G U E I R E D O ( 1 9 8 9 ) s e g u n d o

o q u a l a u t i l i z a ç ã o q u a l i f i c a d a d o s c o m p u t a d o r e s n o e n s i n o

se r e v e s t e d e c o n s i d e r á v e i s b e n e f í c i o s q u a n d o d i r i g i d a em

p a r t i c u l a r p a r a a e x p l o r a ç ã o d a s s u a s p o t e n c i a l i d a d e s ,

r e f e r i n d o e n t r e e l a s c o m o p r i n c i p a i s : i) e n r i q u e c i m e n t o d a s

e s t r a t é g i a s p e d a g ó g i c a s d o p r o f e s s o r e e s t í m u l o . e m d i v e r s o s

c o n t e x t o s e d u c a t i v o s , d e m e t o d o l o g i a s m a i s i n c e n t i v a d o r a s da

a c t i v i d a d e . p a r t i c i p a ç ã o . c o l a b o r a ç ã o , i n i c i a t i v a e

c r i a t i v i d a d e d o s a l u n o s ; ii) m e c a n i s m o s p a r a a e x p l o r a ç a o d e

n o v a s r e p r e s e n t a ç õ e s d o m u n d o f i s í c o e d e l i g a ç õ e s m a i s

r i c a s d a a c t i v i d a d e l a b o r a t o r i a l e s c o l a r c o m a r e a l i d a d e

e x p e r i m e n t a l ; i i i ) s u s t e n t á c u l o s de n o v a s e s t r a t é g i a s n a

e s c o l a . na agi-egação de i n t e r e s s e s d e n t r o d e g r u p o s

d i s c i p l i n o i - e s , n o s u p o r t e a i n i c i a t i v a s t r a n s d i s c i p l i n a r e s .

e n a l i g a ç ã o da e s c o l a c o m o u t r a s e s c o l a s e c o m a r e a l i d a d e

s o c i a l , e c o n ó m i c a e n a t u r a l c i r c u n d a n t e s ; i v ) i n s t r u m e n t o s

d e a p o i o à a c t i v i d a d e d o p r o f e s s o r na g e s t ã o e

a c o m p a n h a m e n t o d o p r o c e s s o d e e n s i n o - a p r e n d i z a g e m .

n o m e a d a m e n t e n o q u e r e s p e i t a à e l a b o r a ç ã o de s u p o r t e s d e

a p o i o à s u a a c t i v i d a d e . m a n u t e n ç ã o de r e g i s t o s e a v a l i a ç ã o

f o r m a t i v a e s u m a t i v a ( e l a b o r a ç ã o de t e s t e s e s u a

c l a s s i f i c a ç ã o e t r a t a m e n t o e s t a t í s t i c o ).

A d u a l i d a d e de p o s i ç õ e s p o r n ó s r e f e r i d a r e m e t e - n o s p o r

o r d e m l ó g i c a p a r a a a n á l i s e da c o r r e n t e o p o s t a , r e d ü c i o n i s t a

r e l a t i v a m e n t e a o s p r e s u m í v e i s b e n e f í c i o s d a u t i l i z a ç a o

e d u c a t i v a d e c o m p u t a d o r e s .

4 0

Page 49: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

H A N N A F I N . D A L T O N e H A R P E R ( 1 9 8 7 ) a n a l i s a m o q u e

c o n s i d e r a m s e r o s d e z a r g u m e n t o s p r i n c i p a i s da c o r r e n t e

c é p t i c a a c e r c a d a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r n a

e d u c a ç ã o . R e f er em c o m o ai-gumentos o u " m i t o s " o s s e g u i n t e s :

i) o s docerites têm d e m a s i a d o t r a b a l h o ; i i ) os c o m p u t a d o r e s

s ã o a p e n a s u m a m o d o p a s s a g e i r a ; i i i ) o s c o m p u t a d o r e s s a o

d e m a s i a d o c a r o s ; i v ) os c o m p u t a d o r e s o r i g i n a m a m b i e n t e s

e d u c a c i o n a i s i m p e s s o a i s ; v) o e n s i n o a s s i s t i d o p o r

c o m p u t a d o r t e m u m c u s t o - b e n e f í c i o n e g a t i v o ; v i ) n ã o h á

c o m p u t a d o r e s s u f i c i e n t e s n a s e s c o l a s ; v i i ) a f a l t a d e

s o f t w a r e c o r r e c t a m e n t e c o n c e b i d o ; v i i i ) o c o m p u t a d o r só é

ú t i l na t r a n s m i s s ã o d a s c o m p e t ê n c i a s m a i s b á s i c a s ; i x ) f a l t a

de o p o r t u n i d a d e s ( t e m p o ) p a r a a f o r m a ç ã o d e p r o f e s s o r e s :

X) os c o m p u tadoj'es ij'ao s u b s t i t u i r os p r o f e s s o r e s .

A u t o r e s c o m o M A D D U X ( 1 9 0 6 ). WAGSCIIAL ( 1 9 8 4 ) e

W H I T E S I D E e J A M E S ( 1 9 8 6 ) r e f e r i d o s p o r IIANNAFIN e t a i . (

1 9 8 7 ) e P E R A ( 1 9 8 8 ) a r g u m e n t a m q u e o c o m p u t a d o r n ã o é

m a i s d o q u e a m a i s r e c e n t e de u m a s é r i e de m o d a s e d u c a t i v a s

q u e irá g r a d u a l m e n t e c a i r na o b s c u r i d a d e , t a l c o m o a c o n t e c e u

a o u t r o s m e i o s d e c o m u n i c a ç ã o .

O u t r o s c o m o C U F F A R O ( 1 9 8 5 ) e D R E Y F U S e D R E Y F U S ( 1 9 8 5

), no m e s m a l i n h a c é p t i c a . s ã o i g u a l m e n t e r e t i c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e à inti'odução d o s c o m p u t a d o i - e s n a s e s c o l a s , p o r

m o t i v o s d i v e r s o s .

C U F F A R O cuiiülütíra Incui-i-ec Iti a iiiLi-uduçSu d a Infui-má L1 c a

n o n í v e l p r é - p r i m á r i . o p o r s e r redutoi*a d a m o b i l i d a d e

p s i c o m o t o r a d a s c r i a n ç a s . D R E Y F U S e D R E Y F U S a o a n a l i s a r e m a

41

Page 50: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

t e o r i a p a p e r t i a n a da " a pr e n d i z a g e m p o r d e s c o b e r t a

criticeiín Q SUQ f u n d a m e n t a ç ã o c o m b a s e f u n d a m e n t a l m e n t e em

d o i s p r e s s u p o s t o s :

i) d o p o n t o d o v i s t a d o c o m p u t a d o r c o m o " t u t o r " e s t e v a i

t r a n s m i t i r r e g r a s . m a s e s t a s . mesrao q u e a p r e e n d i d a s , n a o

o r i g i n a m a u t o m a t i c a m e n t e a s c o m p e t ê n c i a s d e s e j a d a s ;

i i ) o m o d e l o de P a p e r t t r e i n a p a r a a r e f l e x ã o a n a l í t i c a . N o

e n t a n t o , agii' coi'recta m e n t o em m u i t a s s i t u a ç õ e s q u e

i n i c i a l m e n t e ei'am p i - o b i o m á t i c a s p o d e m já n a o r e q u e r e r e s s e

t i p o de r e f l e x ã o , m a s s i m um t i p o n ã o d e p e n d e n t e de r e g r a s (

p o r e x . , nwicanifímos d e i-esposta a u t o m á t i c a ) .

A r g u m e n t u c n i g u a l m e n t e o u t r o s a u t o r e s n e s t a l i n h a d e

o r i e n t a ç ã o q u e e x i s t e m f u l h a s i m p o r t a n t e s ria i m p l e m e n t a ç ã o

d a s N o v a s T e c n o l o g i a s de I n f o r m a ç ã o . R e f e r i n d o - s e

c o n c r e t u m e n t«í a o E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r G A Y E S K I (

1 9 0 9 ) a f i r m a q u e o p o d e r d e s t a t e c n o l o g i a n e c e s s i t a a i n d a

d e s e r e x p l o r a d o e q u e . a m a i o r p a r t e d o s p r o g r a m a s s a o

s i m p l e s t u t o r i a l s u t i l i z a d o s em t e r m o s e d u c a t i v o s . M E R R I L L (

1 9 0 5 ) c i t a d o p e l o m e s m o GAYESIÍI, I'efere q u e e x i s t e um

g r a n d e d e s a p o n t a m e n t o d o s i n v e s t i g a d o r e s r e l a t i v a m e n t e a

e s t a n o v a t e c n o l o g i a e a r g u m e n t a q u e i s t o se d e v e a o f a c t o

d e a l g u m a s d a s e s t r a t é g i a s p o r e l a u t i l i z a d a s s e r e m a i n d a

d o s a n o s 6 0 e c o m o tal u l t r a p a s s a d a s .

S e g u n d o o m e s m o G A Y E S K I , as p o s s í v e i s r a z õ e s p a r a o

innnr.ofino nn nfinpçnn Hn n o m p n t n d n n n R n o n n n i n o n n o nn

p o d e r ã o c e n t r a r em t o r n o d u m a t e c n o f o b i a g o r a i m a s s i m d e v e m

s e r v i s t a s c o m b a s e em p r e o c u p a ç õ e s m u i t o m a i s e s p e c í f i c a s

42

Page 51: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d e m o n s t r a d o s p o r d o c e n t e s e n v o l v i d o s em p r o c e s s o s d e

u t i l i z a ç ã o d a s N T I ' s n o e n s i n o . R e f e r e 7 p r e o c u p a ç õ e s

f u n d a m e n t a i s p o r o r d e m de i m p o r t â n c i a d e c r e s c e n t e : i) a

i n i b i ç ã o d o c o n t a c t o h u m a n o ( o c o m p u t a d o r p o t e n c i a l m e n t e

r e d u z o s c o n t a c t o s h u m a n o s ) ; i i ) a r u p t u r a d o s t a t u s

l e g a l / e c o n ó m i c o ( a a d o p ç ã o d o c o m p u t a d o r p o d e r á c o n d u z i r ,

n o c a s o e s p e c í f i c o d o e n s i n o . a a l t e r a ç õ e s n o p r ó p r i o

s i s t e m a ); i i i ) f o l t a de o b j e c t i v o s e i n f o r m a ç ã o a p r o p r i a d a

; i v ) f a l t a d e c o n f i a n ç a na n o v a t e c n o l o g i a ( p e l o f a c t o d e

s e r n o v a ! ); v) a e x i s t ê n c i o de s o l u ç õ e s m e l h o r e s a t r a v é s d e

o u t r o s m e i o s de c o m u n i c a ç ã o { s e r á o c o m p u t a d o r o m e l h o r

m e d i u m ? ); v i ) d i f i c u l d a d e de p r o d u ç ã o d e " s o f t w a r e "

a d e q u a d o a o e n s i n o ; v i i ) a f a l t a d e p a d r o n i z a ç ã o (

e x i s t ê n c i a d e v á r i o s m o d e l o s i n c o m p a t í v e i s u n s c o m . o s o u t r o s

) .

O u t r o s c o m o O ' S H E A e S E L F ( 1 9 8 3 ) . M A T A ( 1 9 8 9 ) e

MUCCIIIELLI { 1 9 0 9 ) e m b o r a a d m i t i n d o a i n e v i t a b i 1 i d a d e d o

c o m p u t a d o r c o m o u m p r e c i o s o a u x i l i a r p e d a g ó g i c o . s ã o d e

o p i n i ã o q u e e l e s ó a f e c t o u a t é à d a t a . d u m a f o r m a m u i t o

s u c i n t a , o l o c a l , o s m é t o d o s e a p r á t i c a d o e n s i n o ,

c o n s i d e r a n d o existii-em d i f i c u l d a d e s e f e c t i v a s n a i n t r o d u ç ã o

d o s c o m p u t a d o r e s em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s .

O Quadi 'O n 2 3 q u e a p r e s e n t n m o s . e l a b o r a d o c o m b a s e n e s t a s

p o s i ç o e s , p r o c u r a t r a d u z i r as p r i n c i p a i s b a r r e i r a s

e x i s t e n t o D a uma o f o c t i v o u t i l i z a ç ã o do c o m p u t a d o r n o o n s i n o

e s u a i n t e g r a ç ã o n a a p r e n d i z t i g e m .

43

Page 52: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n"3 B a r r e i r a s a u m a u t i l i z a ç ã o e f e c t i v a d o

c o m p u t a d o r no e n s i n o

Uma a v a l U ç l o oori

0« «lavadoa ouatoa do oqulpamanlo

Uma mâ oompraana lo do papal da Intormátloa no analno

Palfa da aot twara adaquade

Fr<

l l l l l \

4 4

Page 53: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 . 3 . F i l o s o f i a s j u s t i f i c a t i v o s d a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r

e m anibieiite e d u c a t I v o

A i n f o r m á t i c a t o r n o u - s e u m a r e a l i d a d e . E l a " i n v a d i u "

t o d a a n o s s a s o c i e d a d e e q u a l q u e r s i s t e m a e d u c a t i v o n ã o p o d e

i g n o r a r e s s e f a c t o . A e d u c a ç ã o d e v e p a r t i c i p a r n o p a l c o

s o c i o l e m q u e s e e n q u a d r a e e s t a r p r e p a r a d a p a r a a s m u d a n ç a s

e s t i ' u t u r a i s q u e o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o i r á d e t e r m i n a r .

P a r a N O R I E G A ( ; ] 9 0 4 ) a u t i l i z a ç ã o d a i n f o r m á t i c a n a s

e s c o l a s é u m a r e a l i d a d e e o s e u a p a r e c i m e n t o é u m

a c o n t e c i m e n t o i r r e v e r s í v e l q u e já m o d i f i c a , e f á - l o - á m u i t o

m a i s , a c o n c o p ç a o d o e n s i n o . Em s u a o p i n i ã o , a u t i l i z a ç ã o

d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n a s e s c o l a s p e r m i t i r á j u n t a r a t e o r i a

à p r á t i c a . f a c i l i t a n d o a o s a i u n o s , d e s d e o s n í v e i s m a i s

b a i x o s , o a c e s s o a u m c o n h e c i m e n t o e a u m h á b i t o d e

p e n s a m e n t o f o r m a l p o r v i a s i m p l e s .

O c o m p u t a d o r podej'n t o r n a r - s e u m n o v o m e i o d e e x p r e s s ã o ,

e s t i m u l a d o r d e a c t i v i d a d e s c o g n i t i v a s , c a p a z d e d e s e n v o l v e r

a a u t o - c o n f i a n ç a d o a l u n o e d e c o n t r i b u i r p a r a l h e

p r o p o r c i o n a i - u m p a p e l m a i s d e t e r m i n a n t e n o s e u p r o c e s s o d e

c o n s t r u ç ã o d o c o n l i e c i m e n t o .

S e g u n d o D I E U D O N N É ( 19(13 ) a i n t r o d u ç ã o d a i n f o r m á t i c a e

d o s c o m p u t a d o r e s n a s e s c o l a s j u s t i f i c a - s e e m f u n ç ã o d e d o i s

o b j e c t i v o s :

i) e m p r i m e i r o l u g a r , p o r p e r m i t i r a o s j o v e n s , p o r u m l a d o

rtiiiiil iül'ixtli'"l;Ü bülii uliiá tebiilca tjue f u r a p u r t e d u s u u

r e a l i d a d e q u o t i d i a n a , e p o r o u t r o d o m i n a r u m a c i ê n c i a q u e

f a r á d e l e s e s p e c i a l i s t a s n e c e s s á r i o s a s e x i g ê n c i a s d a

45

Page 54: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e c o n o m i a s o c i a l . V i s t o n e s t a p e r s p e c t i v a a s s u m e a s

d e s i g n a ç õ e s de " c u l t u r a i n f o r m á t i c a " e " d i s c i p l i n a

i n f o r m á t i c a " ;

ii) em s e g u n d o l u g a r , p o r d o t a r o e n s i n o e em p a r t i c u l a r

o s p r o f e s s o r e s d u m i n s t r u m e n t o p e d a g ó g i c o p o d e r o s o .

A o a b o r d a r a q u e s t ã o , R A N C U R E L ( 1 9 8 5 ) c o n s i d e r a q u e a i . ' •

j u s t i f i c a ç ã o p a r a a i n t r o d u ç ã o dá i n f ò r m á t i c à naSj e s c o l a s se

I ' I • 1 p o d e r á si t u a r s e g u n d o t r ê s t i p o s de d i s c u r s o :

1 1 ' . '

i) o d i s c u r s o s o c i o l ó g i c o - c u l t u r a l : a s o c i e d a d e é u m a

s o c i e d a d e i n f o r m a t i z a d a e n a q u a l os j o v e n s se s i t u a m

p i e n a m e n t e . S e a e s c o l a n ã o a c o m p a n h a e s t e c o n t e x t o f i c a r á

i s o l a d a , em s i t u a ç ã o d e s f a v o r á v e l f a c e a o s j o v e n s ;

ii) o d i s c u r s o q u e p r e t e n d e d e m o n s t r a r a e f i c á c i a d a

i n f o r m á t i c a n o p l a n o p e d a g ó g i c o : a o b s e r v a ç ã o d a s m ú l t i p l a s

a p l i c a ç õ e s d o c o m p u t a d o r n o s v á r i o s d o m í n i o s e a m b i e n t e s

e d u c a c i o n a i s p e r m i t e c o m p r o v a r a s u a e f i c á c i a ;

i i i ) o d i s c u r s o p o l í t i c o : a i n t r o d u ç ã o da i n f o r m á t i c a é

c o n s i d e r a d a c o m o u m i n t e r e s s e p a r a o p a í s . U m a n a ç ã o q u e se

p r e t e n d e em i g u a l d a d e n o p l a n o t e c n o l ó g i c o c o m as o u t r a s t e m

de d o t a r os j o v e n s d o s u t e n s í l i o s d o f u t u r o , p r e p a r á - l o s p a r a

a s o c i e d a d e em q u e l e r ã o d e d e s e m p e n h a r o s e u p a p e 1 c o m o

f u t u r o s a d u l t o s na c o n s t r u ç ã o e m o d e r n i z a ç ã o d o p a í s e e m

q u e o e n s i n o é c h a m a d o aj p a r t i c i p a r n a g r a n d e c a u s a

n a c i o n a l .

A u l o r e s c o m o O ' SIIEA e S E L F ( 1 9 0 3 ) e P A I R ( 1 9 0 7 )

c o n s i d e r a m q u e e x i s t e m d i v e r s a s m o t i v a ç õ e s p a r a i n t r o d u z i r a

i n f o r m á t i c a n a s e s c o l a s :

46

Page 55: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i) em p r i m e i r o l u g a r . p o r s e r u m a n o v a f o r m a d e

c o n h e c i m e II L o ra adqulj-ir p e l o s n l u n o s ; ;

i i ) em s e g u n d o l u g a r p o r , s e r um m e i o d e d e s e n v o 1 v e r a s

a p t i. d o e s ;

i i i ) em t e r c e i r o l u g a r , c o n s t i t u i - s e c o m o u m c o n t r i b u t o

i m p o r t a n t e n a m o d i f i c a ç ã o d a s a p t i d õ e s a d e s e n v o l v e r ;

i v ) p o r ú l t i m o , a d i v e r s i d a d e d e a c t i v i d a d e s q u e s e p o d e m

v e r i f i c a r em t o d a a e s t r u t u r a e s c o l a r p o s s í v e i s e m f u n ç ã o

d a s p o t e n c l a l i d a d e s d o s m o i o s i n f o r m á t i c o s .

N a o p i n i ã o <J«stes a u t o r e s , a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r

n u m a s a l a d e a u l a p r e s s u p õ e d e i m e d i a t o o a c r é s c i m o d a

m o t i v a ç ã o e p r i n c i p a l m e n t e n o s a l u n o s c o m i n s u c e s s o e s c o l a r

e a l u n o s d e m e i o s m a i s m o d e s t o s , q u e s ã o a maioi' p a r te d a s

vftzes o s m e s m o s .

L A B O R D A ( .1984 ) e n t e n d e q u e a i t i t r o d u ç a o d a i n f o r m á t i c a

n a e s c o l a s u p õ e a r e e s t r u t u r a ç ã o d o c u r r í c u l o q u e o n o v o

m o d e l o c o g n i t i v o p r e s s u p õ e . P a r a e l e . c o m a i n v e s t i g a ç ã o e

d e s e n v o l v i m e n t o d a s d i f e r e n t e s f o r m a s d e a p l i c a ç ã o

p e d a g ó g i c a , o s i s t e m a d a r á a o s s e u s a l u n o s a q u i l o q u e e l e s

n e c e s s i t a m : a s i n t a x e d o f u t u r o c o m p o s t a d e :

i ) s i m u l a ç ã o ; i i ) r e f o r ç o d e e s t r u t u r a s ; i i d ) t é c n i c a s d e

m a n e j o d a i n f o r m a ç ã o ; i v ) d e s e n v o l v i m e n t o d a s h á b i l i d a d e s d e

e s t r u t u r a ç ã o d e pI'ob 1 e m a s .

E q u a c i o n a n d o o pi'oblema n o â m b i t o r e s t r i t o d o s p a d r õ e s d e

o r g a n i z a ç ã o d a c l a s s e C O L L I S { 1 9 0 7 ) j u s t i f i c a q inti ' 0 d u ç Q 0

d o c o m p u t a d o r e m fui»ção d e n e c e s s i d a d e s e d u c a c i o n a i s d o

p r ó p r i o c u r r í c u 1 o . S e g u n d o e l e , 5 g r u p o s d e n e c e s s i d a d e s

47

Page 56: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p o d e r a o s e r c o n s i d e r o d a s c o m o j u s t i f i c a ç ã o p a r a e s s a

inti'odução:

i) os a l u n o s n ã o e s c r e v e m t a o b e m c o m o d e v e r i a m ,

c o l o c a n d o a q u e s t ã o n a n e c e s s i d a d e de p r o m o v e r n e l e s a

a q u i s i ç ã o d e c o n i p e t e n c i a s a o n í v e l d a c o m u n i c a ç ã o s o c i a l , o

q u e se t o r n a p o s s í v e l c o m o c o m p u t a d o r , um f a c i l i t a d o r d o

pi'ocesso de e s c r i t a ;

i i ) os a l u n o s n ã o p o s s u e m n e s t a s o c i e d a d e de i n f o r m a ç ã o

c o m p e t ê n c i a s q u e llieo pei'mitam um p e r f e i t o e n q u a d r a m e n t o n o s

a m b i e n t e s s o c i a i s , c o m d e f i c i e n t e c a p a c i d a d e d e o r g a n i z a ç ã o ,

f a l t a <le c a p a c i d a d e d e s j n t e s e e a v o l i a ç a o de s i t u a ç õ e s . A

u t i l i z a ç ã o e f e c t i v a d o c o m p u t a d o r e a u t i l i z a ç ã o d e

p r o g r a m a s de B a s e de D a d o s ' ^ ' p e r m i t i r á a o a l u n o s u p r i r

e s s a s d e f i c i ê n c i a s d e s e n v o l v e n d o n e l a s as c o m p e t ê n c i a s , q u e

! I i . l h e s pej'mitirão u m a p e r f e i t a a d e q u a ç ã o às s i t u a ç õ e s :e a o s e u

' i

e n q u a d r a m e n t o s o c i a l ; 1 '

i i i ) vi v e n d o n u m a s o c i e d a d e c a r a c t e i ' i z a d a p e l a e x p l o s ã o

d a i n f o j ' m a ç ã o , o s a l u n o s n e c e s s i t a m de s a b e r c o m o a r t i c u l a r

os t i p o s d e i n f o r m a ç ã o q u e n e c e s s i t a m c o m as f o n t e s d a

i n f o r m a ç ã o e c o m o ter a c e s s o a e l a s q u a n d o e l e c t r o n i c a m e n t e

a c u m u l a d a s . A u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r cotn o p e r i f é r i c o

m o d e m 3 > l i g a d o a u m a f o n t e d e d a d o s p e r m i t i r á a o a l u n o

e a o d o c e n t e e s t a r em c o n t a c t o c o m a m a i o r p a r t e d a

i n f o r m a ç ã o a c t u a l i z a d a o q u e l h e s p e r m i t i r á u m a a c t u a l i z a ç ã o

o o n s l a n ü ü d o tiue uu pciüoci nu ü o o i ü d a d ü n o d aouti d i v o r o o D

s e c t o r e s ;

i v ) a a q u i s i ç ã o de c o m p e t ê n c i a s d e l e i t u r a , i n t e r p r e t a ç ã o

48

Page 57: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e c r í t i c a d e g r á f i c o s de i n f o r m a ç a o a t r a v é s d o c o m p u t a d o r

p e r m i t i r á a o a l u n o um m e l h o r e n q u a d r a m e n t o n a v i d a s o c i a l e

n a s f o n t e s d e i n f o r m a ç a o da m e s m a . i n f o r m a ç ã o q u e em g r a n d e

p a r te d o s c a s o s é t r a n s m i t i d a d u m a f o r m a gráfi^cá; ' i _ •

v) a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r corno um i n s t r u m e n t o de. ! i 1- I

P r o c e s s a m e n t o de T e x t o ' * B a s e de D a d o s o u F o l h a d e

I 'li

C á l c u l o ' ® * p e r m i t i r á a o a l u n o s u p r i r a s s u a s d e f i c i ê n c i a s

n o â m b i t o d a r e s o l u ç ã o de p r o b l e m a s , n a p r o c u r a de s o l u ç õ e s

e f u n d a m e n t a l m e n t e na s e l e c ç ã o d e e s t r a t é g i a s a p r o p r i a d a s

p a r a a i n v e s t i g a ç ã o d e p r o b l e m a s .

E m b o r a se p o s s a m c o n s i d e r a r p o r v e z e s f o r m a s d i s t i n t a s

n e s t e t i p o d e a b o r d a g e n s , a i n d a q u e n u m a m e s m a l i n h a d e

o r i e n t a ç ã o . as p a l a v r a s de S A N Z ( 1 9 0 4 ) a o r e f e r i r e m q u e

n u m e s p a ç o m u i t o r e c e n t e os c o m p u t a d o r e s e s t a r ã o i m p l a n t a d o s

na q u a s e t o t a l i d a d e d a s s a l a s d e a u l a e a s u a i n t r o d u ç ã o

n e l a s h á - d e p r o d u z i i ' um d u p l o e f e i t o d e m o d i f i c a ç ã o d o s

p r o c e s s o s d e s o c i a l i z a ç ã o e c a p a c i t a ç ã o d a c r i a n ç a p a r a

i n c o r p o r a r - s e n u m a s o c i e d a d e i n f o r m a t i z a d a , p a r e c e m - n o s

p o d e r t r a d u z i r ,em s í n t e s e , a s c o n c e p ç õ e s g l o b a i s q u e

p r e s i d e m à s m e s m a s

A l i á s , s o b r e e s t a p e r s p e c t i v a q u e n o s p a r e c e b a s t a n t e

i m p o r t a n t e , p a r e c e - n o s ú t i l r e f e r e n c i a r as t r ê s d i m e n s õ e s q u e

s e g u n d o o m e s m o S a n z h a v e r á a c o n s i d e r a r n a i n t r o d u ç ã o d o

c o m p u t a d o r n a s u l a de a u l a :

i) a p r i m e i r a a b a roa as m e d i d a s i m p i ' o s c i n d i v e i s a a d o p t a r

p a r a p r e p a r a r q c r i a n ç a p a r a q u e p o s s a c l a s s i f i c a r , a n a l i s a r

. i n t e r p r e t a r e o r d e n a r as i n f o r m a ç õ e s q u e o c o m p u t a d o r l h e

49

Page 58: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

t r a n s m i te;

i i ) Q s e g u n d o , r e f e r e - s e QO c o m p u t a d o r c o m o t é c n i c a

e d u c a t i v o , c o m o i n s t r u m e n t o q u e o e d u c a d o r p o d e e d e v e

u t i l i z a r p a r a facilitai- a a p r e n d i z a g e m e a s o c i a l i z a ç a o d o

a l u n o ;

i i i ) a t e r c e i r a , a n a l i s o o i n c i d ê n c i a d o c o m p u t a d o r n o

p r o c e s s o d e i n t e r a c ç ã o e d e s o c i a l i z a ç a o , n a p e r s o n a l i d a d e

da c r i a n ç a .

A t e r c e i r a , a m a i s i m p o r t a n t e n a s u a p e r s p e c t i v a , c o l o c a

a t ó n i c a na i m p o r t â n c i a d o c o m p u t a d o r n o p r o c e s s o d e

f o r m a ç ã o e e s t r u t u r a ç ã o da p e r s o n a l i d a d e d o c r i a n ç a ,

c o n s i d e r o n d o t r ê s vectoj'es f u l c r o i s n e s t a d i m e n s ã o :

i) o c o m p u t a d o r p e r m i t e a o a l u n o a d q u i r i r u m a c o n s c i ê n c i a d o

d o m í n i o d a s c o i s a s ati'oves d e l e , o q u e n o f u n d o c o n s t i t u i

u m a c o n c r e t i z a ç ã o da l ó g i c a e da r a c i o n a l i d a d e ;

i i ) p e r m i t e , p o r o u t r o l o d o , a c r i a ç ã o d e e q u i p a s d e

t r a b a l h o e n a a u l a n a s c e r á u m a f o r m a d e r e l a ç ã o s o c i a l

b a s e a d a n o c o o p e r a ç ã o e n o a c ç ã o s o l i d á r i a , o q u e , n o s e u

e n t e n d e r , provocai'á um n o v o e n f o q u e na e d u c a ç ã o . Passa!• - s e - á

d u m o e d u c a ç ã o c o m p e t i t i v a a u m a e d u c a ç ã o em q u e a o p o s i ç ã o e

o c o n f l i t o s e r ã o a s p e c t o s d e m e n o r d i m e n s ã o ;

i i i ) p e r m i t e , i g u o l m e n t e , a t r a v é s d e p r o g r a m a s d e s l m u l a ç a o *

® * , q u e o a l u n o p o s s a c o m p r e e n d e r as i n t e r a c ç õ e s s o c i a i s e

os f o r m a s d e i n t e r v e n ç ã o d o s e r h u m a n o n a s o c i e d a d e .

1 . 4 . P r o b l e m a s i m p l í c i t o s n a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r

em a m b i e n t e e<Íucativo

50

Page 59: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r e s n a s e s c o l a s n ã o e s t á i s e n t a

d e p r o b l e m a s . M A U C O e L I N N ( 1 9 8 9 ) c o n s i d e r a m e x i s t i r

f u n d a m e n t a l m e n t e t r ê s t i p o s de p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s cora a

i n t r o d u ç ã o d o coniputador em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s : i)

p r o b l e m a s r e l a t i v o s a o p r o f e s s o r a d o ; i i ) p r o b l e m a s r e l a t i v o s

à p r ó p r i a t e c n o l o g i a e i i i ) p r o b l e m a s d e â m b i t o

i n s t i t u c i o n a l .

S e g u n d o e s t e s a u t o r e s , o p r o f e s s o r a d o d e s c o n h e c e a s

f e i M ^ a m e n t a s q u e a t e c n o l o g i a p S e à s u a d i s p o s i ç ã o , o q u e se

p o d e c o n s t a t a r a t r a v é s da l i m i t a d a u t i l i d a d e d o c o m p u t a d o r

m a m a i o r p a r t e d a s s a l a s de a u l a , n a s q u a i s e s t e m e d i ura

a s s u m e m e r a m e n t e o p a p e l d u m a v e r s ã o m o d e r n a da m á q u i n a d e

e s c e v e r .

P o r o u t r o l a d o , n e s t e â m b i t o , d e v e r - s e - ã o ter ein c o n t a I I

o u t r o s a s p e c t o s q u e i m p o r t a r e f e r e r i c i á r , s e g u n d o M a r c o e I

L i n n :

i) e x i s t e u m a f o r t e r e s i s t ê n c i a à m u d a n ç a p o r p a r t e d o s

d o c e n t e s ;

i i ) n ã o se d e s e n v o l v e r a m a i n d a n o v o s m é t o d o s d e a v a l i a ç ã o

a d e q u a d o s à s m o d i f i c a ç õ e s q u e o c o m p u t a d o r i n t r o d u z n o

p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m ;

i i i ) o s o f t w a r e e d u c a t i v o u t i l i z a d o n a s a u l a s a p a r e c e q u a s e

sempi'e d e s f a s a d o d a r e a l i d a d e c u r r i c u l a r ;

i v ) e x i s t e u m a f a l t a d e p r o f e s s o r e s c a p a c i t a d o s p a r a a

u t i l i s Q Q a o d o n o v a t e o n o l o g i a a g r a v a d o m u i toa v e e e s p e l a

f a l t a d e i n t e r e s s e em a p r e n d e r .

R e f e r i n d o - s e a o s p r o b l e m a s r e l a t i v o s à p r ó p r i a t e c n o l o g i a

51

Page 60: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

G c o n c r e t i z a n d o a s i t u a ç a o p a r t i c u l a r d o s i s t e m a e d u c a t i v o

e s p a n h o l . e s t e s a u t o r e s c o l o c a m a t ó n i c a em t r ê s a s p e c t o s

p r i n c i p a i s :

i) o r i t m o d a e v o l u ç ã o e m u d a n ç a d a t e c n o l o g i a d e

i n f o r m a ç ã o : a g r a n d e o f e r t a d e " s o f t w a r e " e a i n e x i s t ê n c i a

d e u m a a r t i c u l a ç ã o e n t r e a p a r t e e d u c a t i v a e a i n d u s t r i a l d e

p r o d u ç ã o f a z c o m q u e e x i s t a f a l t a de q u a l i d a d e d o I j

i ,

m a t e r i a l . P o r o u t r o l a d o . o e s c a s s o c o n h e c i m e n t o t e c n o l ó g i c o

d a m a i o r p a r t e d o s d o c e n t e s c o n s t i t u i - s e i g u a l m e n t e c o m o

f a c t o r n e g a t i v o n a s e l e c ç ã o d o m a t e r i a l ;

i i ) e s t a f a l t a d e q u a l i d a d e d o m a t e r i a l é i g u a l m e n t e f r u t o

da g r a n d e d e f i c i ê n c i a e x i s t e n t e em t e r m o s de c o m u n i c a ç ã o

e n t r e p i ' o f e s s o r e s e f a b r i c a n t e s da t e c n o l o g i a ;

i i i ) o d e s e n h o d o " s o f t w a i e " e d u c a t i v o s e g u e u m a e s t r u t u r a

jà e s t a b e l e c i d a , a d o d e s e n h o d o s m a n u a i s e s c o l a r e s . O s

f a b r i c a n t e s d e p r o g r a m a s e d u c a t i v o s s ã o i g u a l m e n t e

f a b r i c a n t e s d e m a n u a r s e- c o p i a m f r e q u e n t e m e n t e a e s t r u t u r a

d o t e x t o c l á s s i c o , s e m i n o v a ç ã o , c o l o c a n d o a ê n f a s e m a i s n a

a q u i s i ç ã o d e c o n h e c i m e n t o s d o q u e n a u t i l i z a ç ã o de

c o n h e c i m e n t o s .

A o s i t u a r e m o s p r o b l e m a s d e â m b i t o i n s t i t u c i o n a l e s t e s

a u t o r e s r e f e r e n c i a m c o m o vectoi'es de a n á l i s e os s e g u i n t e s :

i) os c u s t o s d e i m p l a n t a ç ã o da t e c n o l o g i a : d e v e r - s e - á

r e p e n s a r a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r era t e r m o s d e c u s t o -

b e n e f í c i o p a r a a i n s t i t u i ç ã o p o i s e s s a i n t r o d u ç ã o e x i g e

a l t o s c a p i t a i s ;

i i ) o u s o q u e se f a z d o c o m p u t a d o r na e s c o l a : n ã o s e e s t á a

52

Page 61: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

f a z e r um a p r o v e i t a m e n t o total d a s r e a i s p o t e n e i a l i d a d e s d e

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r na e s c o l a e i m p o r t a r e p e n s a r e s t e

a s p e o to;

i i i ) o p r e s s u p o s t o d e q u e a u t i l i z a ç ã o i n f o r m á t i c a . f a c i l i t a

a a q u i s i ç ã o e d e s e n v o l v i m e n t o d e d e s t r e z a s c o g n i t i v a s d e ! I

g r a u s u p e r i o r i m p l i c a a e x i s t ê n c i a dé c o n t e x t o s a d e q u a d o s . É

n e c e s s á r i o p o i s r e d e f i n i r a a c t u a l e s t r u t u r a e d u c a t i v a (

e n t i d a d e s s e p a c a d a s e i n d e p e n d e n t e s ), c o l o c a n d o a t ó n i c a n a

e x i s t ê n c i a d e c o n t e x t o s i n t e i ' d i s c i p l i n a r e s ;

i v ) a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r i m p l i c a r á u m a m u d a n ç a n o

e n s i n o i n s t i t u c i o n a l i z a d o . Q u a is a s i m p l i c a ç õ e s e o a l c a n c e

d e s t a mudaiiçei p a r a a i n s t i t u i ç ã o ?

A a n á l i s e d e s t e s a s p e c t o s p e r m i t e - n o s v e r i f i c a r q u e ura

d o s v e c t o r e s - p r o b l e m a p r i n c i p a i s é o s o f t w a r e e d u c a t i v o . E s te

a s p e c t o é igualmen.te r e f e r i d o c o m o m o t i v o p r i n c i p a l d e

p r e o c u p a ç ã o p o r M U C C H I E L U ( 1 9 8 9 ) e n o s e s t u d o s d o B U R E A U

I N T E R N A T I O N A L D ' E D U C A T I O N ( 1 9 8 9 ) c o m r e f e r e n c i a a o t i p o

de p r o b l e m a s q u e se c o l o c a m em t e r m o s de i n t r o d u ç ã o d o s

m e i o s i n f o r m á t i c o s n a s e s c o l a s .

S e g u n d o M u c c h i e l l i , a q u a l i d a d e d a m a i o r p a r t e d o s

p r o g r a m a s d e i x a b a s t a n t e a d e s e j a r , a p o n t a n d o c o m o p r o p o r ç ã o

d e 1 / 2 0 o s u t i l i z á v e i s c o m p r o v e i t o s p e d a g ó g i c o s . P a r a a l é m

d e s t e a s p e c t o e s s e n c i a l . e x i s t e , s e g u n d o o m e s m o . u m a

p e n ú r i a de p r o g r a m a s em c e r t a s á r e a s e u m a g r a n d e

d i f i c u l d a d e nu cunlitsciiiieii to e t» vtil i tiçau. d u s

pi'ogramas . R e f e r i n d o a r e a l i d a d e f r a n c e s a em 1 9 8 6 , M u c c h i e l l i

a f i r m a e x i s t i r n a a l t u r a c e r c a de u m a c e n t e n a d e

53

Page 62: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s o f t w a r e s " n a s á r e a s d e i n f o r m á t i c a e m a t e m á t i c a e n e n h u m n a

á r e a f i l o s ó f i c a o u n a s c i ê n c i a s h u m a n a s . A f i r m a a i n d a a

r e s p e i t o d o s o f t w a r e e d u c a t i v o , q u e a s u a r e a l i z a ç a o é

b a s t a n t e d i f í c i l . a s p e c t o b a s t a n t e i m p o r t a n t e a c o n s i d e r a r

t e n d o em c o n t a a f a l t a de q u a d r o s d o c e n t e s q u a l i f i c a d o s n a

á r e a d a s N o v a s t e c n o l o g i a s de I n f o r m a ç ã o .

N e s t a l i n h a de o r i e n t a ç ã o , os e s t u d o s d o B u r e a u

I n t e r n a t i o n a l d ' é d u c a t i o n d e b r u ç a m - s e s o b r e t r ê s v e c t o r e s

f u l c r a i s :

i) o s p r o b l e m a s d o s a u t o r e s d e p r o g r a m a s ; i i ) p r o b l e m a s d e

i n s e r ç ã o d o s o f t w a r e em p r á t i c a s e d u c a t i v a s b e m

p l a n i f i c a d a s ; i i i ) p r o b l e m a s de m e r c a d o e d e a v a l i a ç a o .

R e l a t i v a m e n t e a o p r i m e i r o a s p e c t o a q u e s t ã o c o l o c a - s e em

t e r m o s de d i r e i t o s d e a u t o r , a s p e c t o q u e só h á r e l a t i v a m e n t e

p o u c o t e m p o foi t i d o em c o n t a p e l a lei n ã o se e n c o n t r a n d o o

p r o c e s s o a i n d a c o m p l e t a m e n t e d e f i n i d o . A n e c e s s i d a d e d e

p r o t e c ç ã o d o s d i r e i t o s de a u t o r c o l o c a - s e c o m a c u i d a d e t e n d o

em c o n t a t o d o o d i f í c i l t r a b a l h o d e e l a b o r a ç ã o d u m p r o g r a m a

e d u c a t i v o q u e d e v e r á c o m o tal s e r c o m p e n s a t ó r i o .

E s t e a s p e c t o d a p r o d u ç ã o d o s o f t w a r e r e m e t e - n o s p a r a o

s e g u n d o v e c t o r .

U m a v e z p r o d u z i d o o p r o g r a m a , e s p e r a - s e q u e e s t e p o s s a

t r a z e r b e n e f í c i o s a o e n s i n o . P a r a t a l , d e v e s e r c o m p a t í v e 1

c o m o t i p o d e e n s i n o m i n i s t r a d o , i . e . , d c v e p e r m i t i r ; a o a l u n o

u p i ' « i i d ú i ' e a d q u i r i r n a o o n i p o t ô n o l a o q u o l h o p o G c i b i l i t o m uma I ' •

e f e c t i v a a q u i s i ç ã o d o s c o n t e ú d o s p r o g r a m á t i c o s d e f i n i d o s n o s

o b j e c t i v o s d o s progrtimas .

54

Page 63: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

P o r u l t i m o , c o l o c a - s e o p r o b l e m a da a v a l i a ç ã o d o m a t e r i a l

e em q u e m e d i d a se d e v e c o m p r e e n d e r a s u a e x i s t ê n c i a ,

r e m e t e n d o - n o s p a r a a q u e s t ã o : se a s u a f u n ç ã o é a d e

roproduzii- a s m e t o d o l o g i a s t r a d i c i o n a i s d e a p r e n d i z a g e m ,

p o r q u ê a s u a e x i s t ê n c i a ?

P a r a a l é m d o â m b i t o e s p e c í f i c o do " s o f t w a r e " e d u c a t i v o

o s e s t u d o s d o B u r e a u I n t e r n a t i o n a l d ' E d u c a t i o n a l e r t a m p a r a

o u t r o t i p o d e p r o b l e m a s i m p o r t a n t e s q u ê se c o l o c a m e q u e se

r e p o r t a m f u n d o m e n t o l m e t i t e a o s i) e q u i p a m e n t o s e i i ) a o s

r e c u r s o s h u m a n o s .

R e l a t i v a m e n t e a o p r i m e i r o t i p o , d e v e r - s e - a o r e f e r i r t r ê s

ai'eas p r i n c i p a i s : i. ) os p r o b l e m a s q u e respeitara à

d i s p o n i b i l i d a d e , u s o e s u b s t i t u i ç ã o d o m a t e r i a l ; i i ) os

p r o b l e m a s r e l a t i v o s a p r o g r a m a s d i d á c t i c o s e , c o m o m a i s

e v i d e n t e , a f a l t a d e dispoi\ibil:idade d e m a t e r i a l n a s

e s c o l a s .

R e f e r i n d o e s t u d o s d a O C D E / C E R I ( 1 9 8 8 ), o B u r e a u a f i r m a t I

q u e , n a m e l h o r d a s liipótesés, e x i s t e n a a c t u a l i d a d e um

c o m p u t a d o r p o r c a d a 30 a l u n o s , estiniando-se o t e m p o d é 25 a

50 m i n u t o s p o r s e m a n a d e a c e s s o p a r a c a d a a l u n o n a f o r m a ç ã o .

E s t a r e f e r ê n c i a r e m e t e - n o s i n e v i t a v e l m e n t e p a r a o

pi'oblema d o e l e v a d o c u s t o d o m a t e r i a l i n f o r m á t i c o e d a f a l t a

de v e r b a s d i s p o n í v e i s n a s e s c o l a s .

P o r o u t r o l a d o , o j-eduzido t e m p o de u t i l i z a ç ã o l e v a - n o s a

q u e s t i o n a r o e o f o i t o G p r á t i c o s d o e t o t r a b a l h o d o f o r m a ç ã o

d o s a l u n o s .

O p r o b 1 e m a d a s u b s t i t u i ç ã o d o m a t e r i a l c o l o c a - s e em

55

Page 64: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

f u n ç ã o d a r á p i d a e v o l u ç ã o da t e c n o l o g i a e d a d u r a ç ã o d e v i d a

d o s e q u i p a m e n t o s ( e s t i m a - s e q u e u m a d e z e n a de a n o s já é

e x c e p c i o n a l ).

O p r o b l e m a d o s r e c u r s o s h u m a n o s é o m a i s d e l i c a d o s e g u n d o

o B u r e a u . t e n d o em c o n t o a f a l t a de q u a d r o s d o c e n t e s

d e v i d a m e n t e q u a l i f i ç a d o s e as e s t r u t u r a s d e e n s i n o n a o

e s t a r e m a i n d a em c o n d i ç õ e s de f o r m a r s u f i c i e n t e s t é c n i c o s d e

i n f o r m á t i c a p a r a dai" r e s p o s t a às n e c e s s i d a d e s d o m e r c a d o d e

t r a b a ]. li o .

1 1 . 5 . M o d a l i d a d e s d o u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r

S e é um f a c t o q u e h o j e já n ã o faz s e n t i d o a r g u m e n t a r se

se d e v e m o u n ã o i n t r o d u z i r o s c o m p u t a d o r e s n a s e s c o l a s , a s

s u a s m o d a l i d a d e s dc u t i l i z a ç ã o em t e r m o s e d u c a t i v o s

c o n t i n u a m a s e r a i n d a tema de d e b a t e e d e c o n t r o v é r s i a ,

c e n t r a n d o - s e c a d a v e z m a i s a q u e s t ã o na d e f i n i ç ã o d e f o r m a s

c r i a t i v a s de os u t i l i z a r n o c o n t e x t o das n o s s a s e s c o l a s .

D e s d e u m a f a s e i n i c i o l de u t i l i z a ç ã o de p r o g r a m a s

e d u c a t i v o s , q u e r e m o n t a a o s i n í c i o s d o s a n o s 6 0 , a t é m e a d o s

da d é c a d a d e 70 e , o t é à a c t u a l i d a d e , em q u e a r e v o l u ç ã o

mi c r o i n f o r m á t i c a n ó s p a r e c e r e m e t e r p a r a um f u t u r o

i n d e f i n í v e l , a p r o c u i a de u m a s i s t e m a t i z a ç ã o d a s f o r m a s

p o s s í v e i s d e u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a do c o m p u t a d o i ' f o i s e m p r e

o b j e c t o de p r e o c u p a ç ã o da i n v e s t i g a ç ã o n e s t e c a m p o .

Oy L uiiiiy i-iiius wiii ti 11! iigãu t.'iue v i n t e u n o a a n t e s d a r e v o 1 u ç S o

niicroinf o r m á t ica S U P P E S ( 1 9 6 6 ), um d o s p i o n e i r o s n a

t e o r i z a ç ã o d o E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r , já

56

Page 65: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

iclent i f i C Q V Q três f o r m a s d e E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r :

i) e x e r c í c i o e p r á t i c a ; i i ) e n s i n o t u t o r i a l ; i i i ) s i s t e m a s

c o n v e r s Q c i o n a i s e , t e n d o em c o n t a a t i p o l o g i a d é e q u i p a m e n t o

i n f o i - m ú t i c o e x i s t e n t e n a d é c a d a d e 6 0 ( g r a n d e s c o m p u t a d o r e s (

- m a i n f r a m e s ) , p a r e c e - n o s s e r p o s s í v e l a f i r m a r q u e d e s d e i ! 1 I

e s s a d é c a d a , foi'um v i s u a l i z a d a s e m t e r m o s e d u c a t i v o s a s

p o t e n c i a l i d a d e s d a itifoi-mática .

P a i ' e c e - n o s ú t i l e x p l i c i t a r , p a r a u m a m e l lio r c o m p r e e n s ã o

d a v i s ã o d e S u p p e s o ( e n t e n d i m e n t o q u e e s t e t e m d a s t r ê s

f o r m a s q u e a i ) r e s e n t a .

R e 1 a t i vanten 1.€! ã p r i nie i ra { a m o d a 1 i d a d e m a i s s i m p l e s ) o

m a t e r i.nl u t i l i z a < J o pi^etencie a t i n g i r s i m u l t a n e a m e n t e t r ê s

f i n a l i da<les : i) d i a g n ó s t i c o ( p r e t e s t ); i i ) pi-etende q u e o

propi'io a l u n o p o s s a u t i l i z a r u m e n s i n o d e t i p o c o r r e c t i v o ;

i i i ) x>i'<^teride a n a l i s a r a s p e c t o s d e a v a l i a ç ã o . o r g a n i z a d a

a t r a v é s d o p o s t e s t . S e g u n d o e s t e a u t o r e x i s t e u m a f o r t e

c o m p o n e n t e d e a u t o - f o r m a ç a o e i n d i v i d u a l i z a ç ã o n e s t e t i p o d e

mcxlnlidfide o q u e pei'mite i n d i v i d u a l i z a r b a s t a n t e o e n s i n o .

Quaríto ei s e g u n d a foiMna, o e n s i n o tutoi'ial; o c o m p u t a d o r é

i n v e s t i d o d u m a f u n ç ã o p r i m a c i a l d e e n s i n o e o u t i l i z a d o r é

c o n d u z i d o n o c o n t e x t o d u m p r o g r a m a , q u e p e r m i t e m i n i s t r a r

m a t é r i a , f a z e r re l.roacç5o d a s p e r f o m a n c e s d o a 1 u n o e

oi'ientai' o u t i l i z a d o r .

N a t e r c e i r a f o r m a , p r a t e n d i a - s e r e c o n s t i t u i r u m a s i t u a ç ã o

j'uul ulriivóu (lü «umpvi t udo I '1 G o l n firmei «i^u om d « u « i i i i « n € l « r

e x t r e m a m e n t e ú t i l , p o i s p e r m i t i a o b t e r d e t e r m i n a d o s e f e i t o s

d e d i f í c i l a q u i s i ç ã o n o u t r a s s i t u a ç õ e s o u c o n t e x t o s .

57

Page 66: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A s i n v e s t i g a ç õ e s d e S u p p e s v ê m d e m o n s t r a r q u e o e n s i n o

progi'fimodo assuiiift u m a m a i o r e f i c á c i a a t r a v é s d a u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r e o "* r e c é m - n a s c i d o " E n s i n o A s s i s t i d o p o r

C o m p u t a d o r ( C A I ) r e f l e c t e u m a d a s c a r a c t e r í s t i c a s m a i s

m a r c a n t e s d e s t a F a s e : a i n d i v i d u a l i z a ç ã o d a a p r e n d i z a g e m .

C o m a r e v o l u ç ã o m i c r o i n f o r m á t i c a d o s a n o s 0 0 , e s t r u t u r a d a

f o r t e m e n t e n a c o n t r i b u i ç ã o d a c i ê n c i a c o g n i t i v a . o s

c o n t e x t o s d e a p r e n d i z a g e m u l t e r a m - s e e a s s i s t e - s e a u m a

m u d a n ç a p r o f u n d a n a s a b o r d a g e n s d e ü L i l i z a ç a o d o s

c o m p u t a d o j - e s n a e d u c a ç ã o . S e g u n d o D I A S D E F I G U E I R E D O ( 1 9 8 9 )

q u e b r a n d o ei f a s e d e e m p i r i s m o e d e s u j e i ç ã o a c r i t é r i o s d e

lui t u r e z a f u n d a m e n t u 1 tnen t e t e c n o 3 ó g i c a , a u t i l i z a ç ã o d o

c o m i ) u t a d o r c o m e ç a figo r a c\ e n t r a r n u m a f a s e d e m a t u r i d a d e

d e f i n i d a e s s e n c i a l m e n t e x)or f a c t o r e s de í n d o l e p e d a g ó g i c a .

N e s t e c o n t e x t o , etn qin: se <iue s t i o n a a i n d a o s b e n e f í c i o s

e f e c t i v o s da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r , é e v i d e n t e

a p r e o c u p a ç ã o e x i s t e n t e etn t e r m o s d a s u a g e n e r a l i z a ç ã o p e l a s

e s c o l a s , s i t u a n d o - s e o pj-oblema d a sua u t i l i z a ç ã o é m t e r m o s

d u m a d e f i n i ç ã o c o n s t a n t e d e n o v a s f o r m a s c r i a t i v a s q u e

p o s s i b i l i t e m a l t e ] ' a ç õ e s p o s i t i v a s n o s a m b i e n t e s

e d u c a c i o n a i s .

As d i f e r e n t e s o r i e n t a ç õ e s e f o r m a s d e s i s t e m a t i z a ç ã o

e.xistetites ( q u e se e q u i v a l e m e " t o c a m " e m m ú l t i p l o s

a s p e c t o s ) r e l a t i v a s : à s m o d a l i d a d e s d e u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a I

d o o umjju tn d o 1' p a j' o o um - n o o o òr i n l r ino o o nü à p r o o o u p a q q o do (

i n o v a ç ã o e d e c r i a ç ã o d e n o v o s m o d e l o s e x p e i ^ i m e n t a i s e m

t e r m o s e d u c a t i v o .s .

5 8

Page 67: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

P a r e c e - u o s . p o i s . ú t i l , t e n d o e m c o n t a e s t e p r e s s u p o s t o ,

r e f e r e n c i a r e a p r e s e n t a r d e f o r m a d e t a l h a d a , a l g u m a s d a s

p o s i ç õ e s d a i n v e s t i g a ç ã o n e s t e c a m p o , e m t e r m o s d e

p e r s p e c t i v a s g l o b a i s e / o u e s p e c í f i c a s , s e m o i n t u i t o d e

a s s u m i r u m a p o s i ç ã o s o b r e o a s s u n t o , p o r n o s p a r e c e r q u e o

m e s m o n a o s e r i a c o n s e n t â n e o c o m o s n o s s o s p r o p ó s i t o s e

o b j e c t i v o s d e t r a b a l h o .

B O R K ( 1 9 8 5 ) c o n s i d e r a e x i s t i r e m 5 f o r m a s d i f e r e n t e s d e

u t i l i z a ç ã o d o c o m p n t o d o i - n o c o n t e x t o e d t j c o t i v o , d e f i n i d a s e m

f u n ç ã o c!o d i f e r e n t e s n e c e s s i d a d e s p e d a g ó g i c a s :

i ) progruiuiiçno ; i i ) u 1 f a b e t i z a ç a o inf oi'mát i c a ( c o m p u t e r

l i t e r a c y ); i i i ) f e r r a m e n t a i n t e l e c t u a l : i v ) e n s i n o

o sr, is t i d o p o r c o m p u t a d o r ; e p o r ú l t i m o v ) e n s i n o g e r i d o p o r

c o m p u t a d o r .

N a p r i m e i r a m o d a l ide\de . i n c l u i B o r k a a p r e n d i z a g e m a c e r c a

d o c o m p u t a d o r . O c o m p u t a d o r é u t i l i z a d o c o m o m e i o d e

a p r e n d i z a g e m e é s i m u l t a n e a m e n t e o o b j e c t i v o d a

a p r e n d i z a g e m .

A s e g u n d a m o d a l i d a d e é d e f i n i d a c o m o . s e t i d o a a q u i s i ç ã o

d o s n í v e i s m i n i m o s d e c o n h e c i m e n t o . f a m i l i a r i z a ç ã o ,

p o t e n c i a l i d a d e s , u t i l i d a d e e o u t r o s . a c e r c a d o c o m p u t a d o ! ' ,

e s s e n c i a i s p a r u u m i n d i v í d u o n a s o c i e d a d e

c o n t e m p o r â n e a . S e g u n d o B o r k . e s t a a l f a b e t i z a ç ã o é f u n d a m e n t a l

X>ai'a a c o r r e c t a i n s e r ç ã o d o a l u n o na s o c i e d a d e d o p o n t o d e

^ ' i u l u p o o ' - o o o o l n i M

A t e r c e i r a é d e f i n i d a c o m o s e n d o q u a l q u e r f e r r a m e n t e q u e

p e r m i t a a a m p l i a ç ã o d o i n t e l e c t o por p e r í o d o s l o n g o s d e

59

Page 68: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

t e m p o . I n c l u i n e l a s i s t e m a s de P r o c e s s a m e n t o d e T e x t o ,

F o l h a s d e C á l c u l o . Progi-nmas de D e s e n h o , L i n g u a g e n s de

s i m u l a ç ã o o a l i n g u a g e m de p f o g r a m a ç a o L O G O .

A quQí'tü moíJa] i d a d e d i s t i n g u e - s e deis o u t r a s p e l o f a c t o d e

o n l u n o u t i l i z a r progràmas; e d u c a t i v o s p r e v i a m e n t e

p r e p a r a d o s . I n c l u i n e l o f u n d í j m e n t a l m e n t e o m o d e l o t u t o r i a l

c.lássico ( um a l u n o - um c o m p u t a d o r ) e E x e r c í c i o e p r á t i c a {

d r i l l a n d p r a c t i c e ).

N a ú l t i m a ( s i s t e m a s d o g e s t ã o de e u s i n o ~ a p r è n d i z a g e m )

c o n s i d e r a todas* as foj-mas de u t i l i z a ç a o d o c o m p u t a d o r q u e

p e r m i t a m a o b t e n ç ã o , i*ecollia e t i a t a m e n t o d e infoi^maçao

r e l o t i v u à pi'ogressao d o s ai u n o s . I n c l u i d e s d e a B a s e d e

D a d o s m a i s s i m p l e s a t é P r o g r ania s F e r i c L a i s ' * .

W E L L I N G T O N ( 1 9 8 5 ) r e f e r i n d o K E M M I S et a l . ( 1 9 7 7 )

a p r e s e n t a A m o d e l o s i-elatlvos " à a p r o n d i z a g e m a s s i s t i d a p o r

c o m p u t a d o r ( C A L ) " d e s i g n a ç ã o g l o b a l i z a n t e q u e a s s u m e p a r a

as F o r m a s de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r :

i) o modíílo de e n s i n o ; ii) o m o d e l o r e v e l a d o r ; i i i ) o

m o d e l o conjectui-al e o iv) m o d e l o e m a n c i p a t o r i o .

N o pi'imeij'o n»odelo o o b j e c t i v o é ensinai' um c o n t e ú d o

e s p e c í f i c o o ti unia c o m p e t e n c i a específlcti ( E n s i n o a s s i s t i d o

p o r c o m p u t a d o j ' ) .

O m o d e lo r e v e l a d o r e n v o l v e g u i a r o a l u n o a t r a v é s de ura

p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m poi' d e s c o b e r t a ( s i m u l a ç ã o ).

O li(U<lM 1L» uüu.) lí! i:-1 u i'ci I 1 inp 1 1 üu um u un 11' u 1 o o r o • o o n i « tio

a l u n o s o b r e o c o m p u t a d o r p e r m i t i n d o q u e e s t e ( o a l u n o ) o

m a n i p u l e e t e s t e as s u a s pi-óprias i d e i a s e h i p ó t e s e s (

6 0

Page 69: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

m o d e l a ç ã o ).

O m o d e l o e m a n e i p q t ó r i o e n v o l v e a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

c o m o f e r r a m e n t a ( R e d u t o r de t r a b a h o ).

Na m e s m a l i n h a d e W e l l i n g t o n . a u t o r e s c o m o B A R K E R e

Y E A T E S ( 1 9 8 5 ) r e f e r e n c i a m c o m o f u n ç õ e s e ; inodos de

u t i l i z a ç ã o d a " a p r e n d i z a g e m a s s i s t i d a p o r c o m p u t a d o r " a s

s e g u i n t e s:

B ) M o d o s

(1) R e s o l u ç ã o de p r o b l e -

m a s

(2) E x e r c í c i o e p r á t i c a

(3) M o d o i n q u i r i r

('1 ) S i m u l a ç ã o

(5) J o g o s

Í6) M o d o t u t o r

(7) M o d o d i á l o g o

A ) F u n ç õ e s

(1) G e s t ã o da a p j ^ e n d i z a g e m

(2) A v a l i a ç ã o

(3) T u t o r i a l

(4) E x e r c í c i o

(5) U s o d o c o m p u t a d o r

c o m o c a l c u l a d o r a

(6) U s o d o c o m p u t a d o r

c o m o l a b o r a t ó r i o

(7) U s o d o c o m p u t a d o r

p a r a p r o d u z i r m a t e -

r i a i s d e a r q u i v o

(8) D i s s e m i n a ç ã o d o s

m a t e r i a i s

(9) A r q u i v o d o s m a t e r i a i s

(10) M e i o d e e x p r e s s ã o

A u t o r e s c o m o T a m i r ( 1 9 8 5 / 8 6 ) e K n e z e k . R a c h l i n e S c a n n e l l

( 1 9 8 8 ) r e f e r i n d o T A Y L O R ( 1 9 8 0 ) r e f e r e n c i a m t r ê s m o d o s d e

u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r :

i) o c o m p u t a d o r c o m o tutoi- ( t u t o r ) - o p r o g r a m a g u i a o

61

Page 70: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a l u n o ;

i i ) o c o m p u t a d o r c o m o f e r r a m e n t a ( t o o l ) - o a l u n o u t i l i z a

o c o m p u t a d o r pai'Q m a n i pu lar i n f o r m a ç a o ; i i i ) o c o m p u t a d o r

c o m o i n s t r u e n d o ( t u t e e ) - o a l u n o p r o g r a m a o c o m p u t a d o r .

C o m b a s e n e s t e s m o d o s , K n e % e k , Raclil in e S c a n n e l l ( 1 9 8 8 )

e s t a b e l e c e m u m a t a x o n o m i a d a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s do"

c o m p u t a d o r . d i v i d i n d o - Q S e m t r ê s g r a n d e s á r e a s . O Q u a d r o n 2 4

a p r e s e n t a e s s a s t r ê s g r a n d e s á r e a s , r e s p e c t i v a s c a t e g o r i a s e

u t i l i z a ç õ e s e m c a d a cci t egoi* iu .

V a l e a p e n a refci-ir- o s p o c i ç o o s p a r t i c u l a r e s d o P O S A D A (

1 9 0 5 ) e PON'J'E ( 1 9 0 9 ) q u e se d e b r u ç a m d e f o r m a d e t a l h a d a

s o b r e m o d a l i d a d e s e s p e c í f i c a s d e u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o

c o m p u t a d o r .

P O S A D A ( 1 9 0 5 ), a o r e f e r i r - s e a o â m b i t o e s p e c í f i c o d o

E n s i n o A s s i s t i d o poi' C o m p u t a d o r , c o n s i d e r a n e l e t r ê s n í v e i s

d i s t i n t o s , m a s i n d i s s o c i á v e i s , d e u t i l i z a ç ã o :

- o s d o i s p r i m e i r o s ( E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r d e

t r e i n o e E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r t u t o r i a l ) t r a d u z e m

a d e s i g n a ç ã o d e E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r o r i e n t a d o

s e g u n d o i t e n s . N o s e u â m b i t o f o r m a l , e s t e t i p o a s s e m e l h a - s e à

m e t o d o l o g i a d o en:3Íno p r o g r a m a d o ( E A C d e e x e r c í c i o = e n s i n o

p r o g r a m a t l o t i p o l i n e a r : E A C t u t o r i a l = e n s i n o p r o g i - a m a d o

t i p o r a m i f i c a d o ) .

E s t e t i p o dc Eiisitio A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r o r i e n t a d o

w v g u n d o í I n n R pnnmí t n nn n l n n n n i n f n r m n c n o n o Q r c n do um o u

v á r i o s t ó p i c o s , d a n d o - l h e p o s s i b i l i d a d e d e a v a n ç a r s e g u n d o a

s u a r e s p o s t a s o j a c o r r e c t a ou n ã o { E A C d e t r e i n o ) o u

62

Page 71: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n® 4 -Taxonomia de modalidades de utilização educativa do computador

sistemts de aquisição em tempo real

(Ubor8ióno3)

orogniTus de

ssMísúa

simuladores

gendores de

soluções

hi5tóriâ

profusões

tecnologia

operaçio de sisumas

identíücaçio de valores

efeitos na sociedade

O) CO

processamento de texto

geraçio de materiais

elaboraçio, análise e correcçio dos lestes

gcstio da progressio dos alunos

COTTtiO elear6nico

programação

design

codificação

correcção

revisão

produção de algoritmos

elaboração de

organig ramas

assistido por computador

demonstração

(reino e pritica

tutoriais

jogose simulações

resolução de

problemas

biográficos—

matrículas

avaliação-global

assiduidade

produção -

avaliação dos docentes

•pagamentos

contabilidade

biogrificos

salários

beneficies

processos

inventário

manutenção

utilização das instalações

biblioteca

base de dados de

pesquisa

Itase de dados de

projectos de alunos

Page 72: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s e g u n d o QS c a r Q C t e r í s t i c a s d a s s u a s r e s p o s t a s ( E A C t u t o r i a l

) ;

o t e r c e i r o n í v e l - E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r

c o l o q u i a l - c o n t r a r i a m e n t e a o s a n t e r i o r e s , p e r m i t e s u p r i r as

i n c a p a c i d a d e s d o s t u t o r i a l s e p r o m o v e r a i n i c i a t i v a d o

o 1 u n o .

C o m o s í n t e s e , refei-e q u e o £ n s itio A s s i s t i d o p o r

C o m p u t a d o r . a o e s t r u t u r a r - s e c o n v e n i e n t e m e n t e em t r ê s

n í v e i s , c o u t r i b u i r á p a r u p r o m o v e r n o a l u n o , n ã o só a s p e c t o s

i n f o r m a t i v o s ( a c u m u l a ç ã o de c o n t e ú d o s ), m a s t a m b é m

a s p e c t o s f o r m a t i v o s ( e l a b o r a ç ã o d e p r o j e c t o s , s e n t i d o d e

p l a n i f i c a ç ã o e s e n t i d o de u n t e c i p a ç a o e p r e v i s ã o e n t r e

o u t r o s ) .

A o a n a l i s a r a p i o p o s t a de Taj'lor { 1 9 8 0 ) r e l a t i v a m e n t e

a o u s o e d u c a c i o n a l d o c o m p u t a d o r e e s p e c i f i c a m e n t e n a s u a

m o d a l i d a d e " fei-rnmenta " . P O N T E ( 1 9 8 9 a ) r e f u t a a s u a

p o s i ç ã o , a r g u m e n t a n d o (lue a e x p e r i ê n c i a denionstra q u e T a y l o r

n ã o tinlia i-eiao quatido, e m b o r a r e c o n h e c e n d o o v a l o r d e s t e

t i p o d e n i o d a l i d a d e , d e f e n d i a q u e n ã o s e r i a n e s t a p e r s p e c t i v a

q u e a u t i l i z a ç ã o se toi-níiria i n o v a d o r a e s i g n i f i c a t i v a .

E um f a c t o , em suo o p i n i ã o , q u e o a l u n o p o d e o u n ã o

a p r e n d e i ' m a s i s s o n ã o d e p e n d e d o c o m p u t a d o r n e m d o s

I '

p r o g r a m a s u t i l i z a d o s . m a s d o c o n t e x t o p e d a g ó g i c o em q u e se

s i t u a e da n a t u r e z a d a s r e l a ç õ e s e x i s t e n t e s c o m o s c o l e g a s e

c o m o p 1' o f tí sj o o r .

Emboi'a a d m i t i n d o q u e n a o se p o d e ignoi'ar q u e e s t a

p r o p o s t a p e d a g ó g i c a de u t i l i z a ç ã o do c o m p u t a d o r e n f r e n t a

64

Page 73: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a i n d a d i f i c u l d a d e s . c o n s i d e r a - a c o m o u m a d a s p r o p o s t a s

i n o v a d o r a s d e m a i o r divvilgaçao na a c t u a l i d a d e .

O s p r o g r a m a s utilitái-ios n e s t e t i p o d e m o d a l i d a d e a o

permitii-em u m a m a i o r p e r f e i ç ã o t é c n i c a d o p r o d u t o f i n a l

r e l a t i v a m e n t e a o s i n s t r u m e n t o s t r a d i c i o n a i s . u m a r á p i d a

e x p e r i m e n t a ç ã o p e r m i t i n d o f u z e r a l t e r a ç õ e s e v e r i f i c a r d e

i m e d i a t o o s e u e f e i t o . p a r a a l é m da p o s s i b i 1 i d a d é d e se

c o n s t r u i r m o v i m e n t o e a n i m a ç ã o , a l a r g a m a " c r i a t i v i d a d e

liumana s u s c i t a n d o n o v a s a p r e n d i z a g e n s .

M a s , a c i m a d e t u d o , n e s t e t i p o d e m o d a l i d a d e , o f u l c r o d o

c o n t e x t o p e d a g ó g i c o p o d e t r a n s f e r i r - s e d o c o m p u t a d o r p a r a o

a l u n o e pai'a o s e u pi'ojecto, l e v a n d o - o a a s s u m i r u m n o v o

p a p e l n o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m . na e s c o l a , c o m o s

c o l e g a s e n a s s u a s r e l a ç õ e s c o m o p r o f e s s o r .

R e f e r e c o m o d i f i c u l d a d e s a i n d a e x i s t e n t e s , p a r a e s t a

pi'opos ta p « d a g ó g i ca . as s e g u i n t e s :

i) n ã o se a d a p t a f a c i l m e n t e a o s c u r r í c u l o s , q u e f o r a m

f e i t o s s e g u n d o oulj'as l ó g i c a s e d u c a t i v a s , c o l o c a n d o a t ó n i c a

n a n e c e s s i d a d e d e r e n o v a ç ã o c u r r i c u l a r em f u n ç ã o da

inti'oduçao d o s nieios infoi'maticos;

i i ) n ã o se a d a p t a f a c i l m e n t e à h a b i t u a l o r g a n i z a ç ã o e

f u n c i o n a m e n t o do s a l a de a u l a t r a d i c i o n a l , em q u e t o d o s os

ai u n o s f a z e m o m e s m o e o p r o f e s s o r i m p õ e o r i t m o ;

i i i ) e x i g e d a paj'te d o s p r o f e s s o r e s um e s f o r ç o c o m p l e m e n t a r ,

p o i c I ps( r n n 1 úm d o d o m í n i o t ó u n i o o d o o p r o g r a m a c , n o o o o a i t a m

d e criai' s i t u a ç õ e s p e d a g ó g i c a s n o v a s em f u n ç ã o d o n o v o t i p o

de p e d a g o g i a q u e a i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r s u s c i t a :

6 5

Page 74: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i v ) Q r e l a t i v a d i f i c u l d a d e d u m a g r a n d e p a r t e d o s

u t i l i t á r i o s ;

v ) o 5 a l u n o s n ã o t ê m à pai'tida u m a g r a n d e e x p e r i ê n c i a em

d e s e n v o l v e r t r a b a l h o s c o m e s t e t i p o d e u t i l i t á r i o s -

f e r r a m e n t a .

C o m u m a o r i e n t a ç ã o m e t o d o l ó g i c a g l o b a l i z a n t e e p o r

q u e s t õ e s de s i s t e m a t i z a ç ã o , B A R R O S ( 1 9 8 8 ) a g r u p a as f o r m a s

de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a do c o m p u t a d o r em t r ê s g r a n d e s

g r u p o s :

i) E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r ; i i )

C o n s c i e n c i a l i z a ç ã o Inforniotica e i i i ) U s o d o c o m p u t a d o r .

M o pi'i III e i r ó g r u p o incli.il t r ê s t i p o s : i) E x e r c í c i o / p r á t i c a

-• m o d a l i (Jade em q u e s ã o api^esentadas qviestões o u p r o b l e m a s

a o a l u n o em á r e a s c o n s i d e r a d a s , p e d i n d o - s e - l h e u m a r e s p o s t a .

O coinputadoi" r e u l i z a n l e t r o a c ç ã o e r e g i s t a o n ú m e r o d e

r e s p o s t a s c e r t a s ou e r r a d a s : i i ) E n s i n o P r o g r a m a d o /

j-emediação - m o d a l i d a d e om q u e os p r o g r a m a s s a o m a i s

e l a b o r a d o s u m a v e z q u e n ã o se l i m i t a m a p ô r q u e s t õ e s e

j u l g a r as r e s p o s t a s , f o r n e c e n d o a l g u m o i n f o r m a ç ã o c o m a

f i n a l i d a d e d e o b t e r a r e s p o s t a c e r t a . P a r a a l é m d e s t a

capaci. <lade r e 1 n t i vainen t Q O o " E x e r c í c i o / p r á t i c a " um

p r o g r a m a d e s t e t i p o tem a v a n t a g e m d e , pai-a a l é m de j u l g a r a

r e s p o s t a certra ou e r r a d o , t e n t a r d e c i d i r q ü e e s p é c i e d e

i n f o r m a ç ã o i n d u z i u o a l u n o em e r r o e , a p ó s i s t o ,

p r o v i d e n c i a r i n f o r m a ç ã o c o r r e c t i v a prara l e v a r o a l u n o ò

I'esposta cei ta; i i i ) S i m u l a ç ã o / J o g o s e d u c a t i v o s - p r o g r a m a s

q u e t e n t a m p r o p o r c i o n a r a o a l u n o v i v ê n c i a s n o â m b i t o d a

66

Page 75: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e x p l o r a ç ã o d e s i t u a ç õ e s d o m u n d o r-eal.

C o m r e f e r ê n c i a a o s e g u n d o g r u p o , B a r r o s c o n s i d e r a d e

i n c l u i r n e l e t ó p i c o s c o m o h i s t ó r i a da c o m p ú t a ç a o , i m p a c t o

s o c i a l d o s computa(lor(js. t e r m i n o l o g i a a c e r c a d o s

c o m p u t a d o r e s , s i t u a n d o - s e f u n d a m e n t a I m e n t e h ü m a a b o r d a g e m

t e ó 1' i o a .

P o r ú l t i m o , c o n s i d e r a o " U s o do c o m p u t a d o r " c o m o a

a b o r d a g e m m e t o d o l ó g i c a q u e E)ressup5e c o m o f i l o s o f i a a

v e r d a d e i r a u t i l i d a d e d o c o m p u t a d o r q u e é , s e g u n d o e l e , o

a j u d n r o a l u n o a d e s c o b r i r p o r si p r ó p r i o a r a z ã o d a s

c o i s a s . S i t u a n e s t e c a m p o f u n d a m e n t a l m e n t e a l i n g u a g e m d e

pi'ogi'ai»ução L O G O .

E s t a p o s i ç ã o p a r e c e - n o s s e r b a s t a n t e c o m p l e t a e

a b r a n g e n t e s e a s i t u a r m o s c o m p a r a t i v f j m e n t e a o u t r a s q u e

r e f e r e n c i a m a s p e c t o s n e l a f o c a d o s .

R e f i r a m o s c o m o e x e m p l o a p o s i ç ã o de S T R E I B E L ( 1 9 8 9 ) q u e

c o n s i d e r a t r ê s e n f o q u e s p r i n c i p a i s n o u s o e d u c a t i v o d e

c o m p u t a d o r e s ( E x e r c í c i o e p r á t i c a , e n s i n o t u t o r i a l e

s i m u l a ç ã o / p r o g r a m a ç ã o ) o s q u a i s n o s p a r e c e m , e m t e r m o s d e

d i m e n s ã o c o n c e p t u a l e p r á t i c a , e s t a r e m n a s u a g l o b a l i d a d e

i n c l u í d o s n o p r i m e i r o g r a n d e g r u p o d e B a r r o s .

P a r e c e - n o s ú t i l a i n d a r e f e r i r a p o s i ç ã o d e M Ü C C H ^ L L I (

1 9 8 9 ) q u e c e n t r a f u n d a m e n t a l m e n te a s u a a n á l i s e n a

t i p o l o g i a d e p r o g r a m a s e d u c a t i v o s e x i s t e n t e s , â m b i t o q u e n o s

pnrer.o mfjrer.er u m « O t ç n ç ^ ç ç ç p e ç i a l t e n d o e m c o n t a a

i m p o r t â n c i a d o " s o f t w a r e " em t e r m o s de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a

d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s .

67

Page 76: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

S e g u n d o e s t e a u t o r , as u t i l i z a ç õ e s p e d a g ó g i c a s d o

c o m p u t a d o r d e p e n d e m d a s d i f e r e n t e s v a r i á v e i s q u e f a z e m p a r t e

da s i t u a ç a o p e d a g ó g i c a ein q u e é u t i l i z a d o . A o c o n s i d e r a r

v a i i á v e i s c o m o o c o n te.^ to g l o b a l da u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r , as f i n a l i d a d e s da sua u t i l i z a ç ã o , o s i s t e m a

i n f o r m á t i c o utiliza'do, o p a p e l e as f u n ç õ e s p e d a g ó g i c a s e

i n f o r m á t i c a s d o r e s p o n s á v e l p e l a f o r m a ç ã o , ás p r á t i c a s e o s

liábitos d o c o m p u t a d o r d o i n d i v í d u o ou d o g r u p o em f o r m a ç ã o

e , p o r ú l t i m o . o " p r o g r a m a pedeigógico u t i l i z a d o

Muccliielli r e a l ç a e s t a ú l t i m a , r e f e r i n d o q u e as d i f e r e n t e s

m o d a l i d a d e s de s o f t w a r e p e d e m t r a z e r um g r a n d e c o n t r i b u t o

pai* a o e n s i n o e d e s s a f o r m a compt'e e n d e r m o s m e l lio r o p a p e l d a

in f o rmá t i ca tio m e s m o .

O Q u a d r o n 9 5 ' ® q u e a p r e s e n t a m o s a d i a n t e , p r o c u r a

t r a d u z i r em s í n t e s e a t i p o l o g i a elaboi'ada p o r e s t e a u t o r

r e l a t i vamctrte a o " s o f t w a r e " e d u c a t i v o .

As qufístões q u e poi'vent u r n u m a a n á l i s e d e s t e t i p o

c e r t a m e n t e s u s c i t a pareccíin-nos mosti'ar q u e n a o e s t á a i n d a

c o m p l e t a m e n t e e s t r u t u r a d a u m a p e d a g o g i a d e u t i l i z a ç ã o

e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r e d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s .

A p e i ' s p e c t i v a de e v o l u ç ã o q u e a p r e s e n t á m o s s u g e r e - n o s a

e x i s t ê n c i a do f a c t o r e s q u e i r ã o c o n d i c i o n a r o a p a r e c i m e n t o

d e s s a n o v a v i s ã o p e d a g ó g i c a .

E f e c t i v a m e n t e , e d a d o q u e a r e v o l u ç ã o t e c n o l ó g i c a

n o n t i n u n o pr oc o Ü E u r r ÍÍ n om r i t m o o c o l o r u d o , ó de p r e v e r q u o

a e s t a b i l i z a ç ã o d a s v á r i a s v i s õ e s p e d a g ó g i c a s em t o r n o d a

u t i l i z a ç ã o e d u c o t i v a de c o m p u t a d o r e s s e j a . u m p r o c e s s o a i n d a

68

Page 77: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d e m o r a d o , p r i i i c i p a l m e n L G se t i v e r m o s em l i n h a d e c o n t a

a l g u m a s daí5 i n t e r r o g a ç õ e s q u e SQO c o l o c a d a s h o j e em d i a

r e l a t i v a m e n t e à i n f l u ê n c i a q u e a u t i l i z a ç ã o i n t e n s i v a d o

c o m p u tadoí- p o d e a p r e s e n t a r n a f o r m a ç ã o da p e r s d n a l i d a d e e d o

r e l a c i o n a m e n t o intej'pessoal .

R e f i r a m o s s o b a f o r m a d e q u e s t õ e s s u s c i t a d a s p o r T R I N D A D E

( 1 9 0 9 ) , s o b r e as q u a i s n ó s p r ó p r i o n o s i n t e r r o g a m o s e

pai'a c o n e 1 ui i' :

- p o d e tu a c a p a c i d a d e c r í t i c a , a a t i t u d e m o r a l , o s e n t i d o

e s t é t i c a , u a l i n h a m e n t o o m o c i o n a l s e r c o r j'ec t a m e n t e

i n t r o d u z i d o s n o d i á l o g o h o m c m - m á q u i n a ? ;

p o d « m o j u í z o d e v a l o r , a i m p r e s s a o q u a 1 i t a t i v a . a

o p ç ã o é t i c a e n c o n t r a i ' t e r r e n o de e x p r e s s ã o o u d e e x e r c í c i o

n e s s e d i á l o g o ? .

Page 78: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n- 5

Tipologia do software educativo

1.- Os livros acerco dos computadores

2 - Os jogos educativos

3." As modalidades de software concebidas pdra exercitar

4." Os tutorials

5.- As modalidades de software de simulação

5.1.- As resoluções de problemas 5.2.- As simulações de casos

5.3.- As simulações-vídeo

6.- As modalidades de software que ajudam a criatividade

7- As linguagens de programação

8.- Os sistemas avançados

9.- Os programas específicos

10.- As modalidades de software profissionais (tratamento

de texto, folha de côlculp é base de dqdos)

1 1 O s sistemas autor

12.- Os sistemas avançados abertos

70

Page 79: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

P A R T E 2

2 - A T I T U D E S D O C E N T E S U E L A T I V Ã M E N T E A U T I L I Z A Ç X O E D U C A T I V A

D E C O M P U T A D O R E S

E u m f a c t o q u e um p o n t o c r u c i a l n a i n t r o d u ç ã o d a i n o v a ç ã o

t e c n o l ó g i c o n o s a m b i e n t e s e d u c a t i v o s è d e l i m i t a r o s

o b s t á c u l o s a e s s a i n o v a ç ã o .

Se é i g u a l m e n t e um f a c t o q u e c o n s i d e r a r a s p e c t o s c o m o 'o

r e c e i o da s u b s t i t u i ç ã o d o s liomens p e l a m á q u i n a ' s e j a n e s t e

m o m e n t o um p o u c o o b s o l e t o na o p i n i ã o de a u t o r e s c o m o

R A N C U R E l ( 1 9 0 5 ). p a r e c e q u e se d e v e r á t e r em c o n t a a

i n d e c i s ã o p o r p a r t e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a e s s a

i n o v a ç ã o .

E S C A M E Z e M A R T I N E Z ( 1 9 8 7 ), c o m b a s e n u m a r e v i s ã o d e

l i t e r a t u r a a c e r c a d a s a t i t u d e s d o p r o f e s s o r a d o r e l a t i v a m e n t e

à u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a de c o m p u t a d o r e s , r e f e r e m q u e t a l v e z a

m a i o r r e s i s t ê n c i a ò s u o intj'oduçao se s i t u e n e s t e s a g e n t e s

e d u c a t i v o s . Em s u a o p i n i ã o - e no c a s o c o n c r e t o d o

c o m p u t a d o r c o m o i n s t r u m e n t o em si m e s m o - e x i s t e u m a a t i t u d e

n e g a t i v a q u a s e g e n e r a l 5 7.ada d o s d o c e n t e s f u n d a m e n t a l m e n t e

p e l a s d e f i c i ê n c i a s e x i s t e n t e s na s u a u t i l i z a ç ã o e as l a c u n a s

de c o n h e c i m e n t o em t e r m o s de e q u i p a m e n t o ( " H a r d w a i e " ) e

d e p r o g r a m a s ( " s o f t w a r e " ). A p o n t a m a i n d a c o m o c a u s a s

garoti«rao o-hituil«o n e g a t i v a a ao ooai-ilntooi i) a

i n e x i s t ê n c i a d e e v i d ê n c i a s c o n c r e t a s acei'ca d a e f e c t i v i d a d e

da sua u t i l i z a ç ã o ; i i ) • r e s i s t ê n c i a d o p r o f e s s o r a d o à

71

Page 80: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

m u d a n ç a ; i i i ) a s d i f i c u l d a d e s na u n i f o r m i z a ç ã o d a s

l i n g u a g e n s e n o conliec imen to d a s m e s m a s ; i v ) a a u s ê n c i a dura

p e n s a m e n t o a n a l í t i c o e v) t a l t a de temipo d e d e d i c a ç ã o e d e

m e i o s p a r a a f o r m a ç ã o d e b a s e eiii t e r m o s d a s u a u t i l i z a ç a o .

O'SIIEA e SEl.F ( 1 9 0 3 ) a f i r m a r a m t a m b é m q u e a s a t i t u d e s

n e g a t i v a s r e v e l a d a s p e l o s d o c e n t e s e a s u a r e s i s t ê n c i a à

i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r na s a l a d e a u l a p o d e r ã o s e r

e x p l i c a d a s em f u n ç ã o de q u a t r o parametj'os: i) o s d o c e n t e s

tem r e c e i o de p e r d e r o seu e m p r e g o ( a s u b s t i t u i ç ã o d o h o m e m

p e ] a móqviina ); ii) os (iocentes n ã o g o s t a m d o n o v o p a p e l q u e

l h e s é p r o p o s t o ; i í i ) os d o c e n t e s têm f a l t a de t e m p o o u

i n c e n t i v o s p a r a se m a n t e r e m a c t u a l i z a d o s em r e l a ç ã o a o

d e s e n v o l v i m e n t o em i n f o r m á t i c a e p o r i s s o s e n t e m - s e

i n c a p a z e s de u s a r e s s e s m e i o s c o r r e c t a m e n t e ; i v ) o s d o c e n t e s

n ã o q u e r e m a s u a r o t i n a n o r m a l m o d i f i c a d a em f u n ç ã o d a

r e s p o n s a b i l i d a d e a d i c i o n a l de p l a n i f i c a ç ã o da u t i l i z a ç ã o d o s

r e c u r s o s i n F o i - m á t i c o s .

T a m b é m a n t e r i o r m e n t e U I L L I N G S ( 1 9 8 1 ) a f i r m o u q u e a l g u n s

p i ' o f e s s o r e s se o p õ e m à u t i l i z a ç ã o de c o m p u t a d o r e s d e v i d o à

s u a i m a g e m o r w e 1 1 i a n a . O u t i o s r e c u s a m o s e u e n v o l v i m e n t o

c e r t o s de q u e é a p e n a s m a i s u m a m o d a p a s s a g e i r a . O u t r o s

a i n d a n ã o se q u e r e m p i e o c u p a r , c o n t e n t a n d o - s e em d e i x a r a o s

s e u s c o l e g a s m a i s n o v o s t o m a r a r e s p o n s a b i 1 i d a d e . S e g u n d o

e s t e a u t o r , os p r o f e s s o r e s n ã o p e n s a m v i r a s e r s u b s t i t u í d o s

p o 1 u ouiiipu kudu X' ; m u u u o p u i' um qu u u r ü 1 u u i üiiuniun 1 u u um u •

s e u s a l u n o s se m o d i f i q u e à m e d i d a q u e api'endem a c o m u n i c a r

c o m e s t a s m á q u i n a s .

72

Page 81: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

As c o n s i d e r a ç õ e s d e s t e s a u t o r e s - e m b o r a e x i s t a s e g u n d o

J O H N S T O N ( 1 9 8 7 ) u m a t e n d ê n c i a p a r a a t i t u d e s p o s i t i v a s em

r e l a ç ã o a o s c o m p u t a d o r e s r e s u l t a d o d o f a c t o de se e s t a r e m a

t o r n a r m a i s f á c e i s de c o m p r e e n d e r e u t i l i z a r e as g r a n d e s

m e l h o r i a s n o d e s i g n e a p l i c a b i l i d a d e d o " s o f t w a r e

d e v e r ã o s e r poridej^acias em f u n ç ã o d a s i m p l i c a ç õ e s q u e

a t i t u d e s n e g a t i v a s d o s d o c e n t e s p o d e r ã o t e r n o p r o c e s s o d e

i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a d o s i s t e m a e d u c a t i v o .

A l i á s , e s t e t i p o dci p r e o c u p a ç õ e s s a o r e f e r e n c i a d a s p e l o

m e y m o J O H N S T O N ( 1 9 0 7 ) e W K D M A N ( 1 9 0 6 ) q u a n d o a f i r m a m q u e

as a t i t u d e s d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o d o s

c o m p u t a d o i ' e s no e d u c o ç n o em g e r a l e na s u a a p l i c a ç ã o

e s p e c í f i c a n a s d i v e r s a s á r e a s c u r r i c u l a r e s , d e t e r m i n a r ã o o

s u c e s s o o u i n s u c e s s o d o E n s i n o A s s i s t i d o p o r C o m p u t a d o r c o m o

u m a i n o v a ç ã o e d u c a c i o n a l e c o m o u m a o p o r t u n i d a d e p a r a

a u m e n t a r a n a t u r e z a e a q u a l i d a d e da a p r e n d i z a g e m d o s

a l u n o s .

As c o n s i d e r a ç õ e s da OüDlí-CEUl { 1 9 Ü 6 ) s ã o um r e f o r ç o a

e s t a p o s i ç ã o q u a n d o r e f e r e m q u e n ã o e x i s t e n e n h u m a d ú v i d a d e

q u e s ã o e s s e n c i a l m e n t e os d o c e n t e s q u e p o d e m a b r i r a s p o r t a s

à m u d a n ç a e as s u a s a t i t u d e s , as s u a s m o t i v a ç õ e s , a s u a

p e r s o n a l i d a d e e a s u a f o r m a ç ã o s ã o os f a c t o r e s i m p o r t a n t e s

q u e p o d e m favorecei" ou b l o q u e a r o p r o c e s s o .

W R I G T H e S T O N E ( 1 9 0 3 a p u d M A N A I I I N O - L E T T E T T e C O T T O N .

i n n B ) r.lolinoornm A o o i n t H o s otreTrés (ÍOB q u o i s 9W d o « « n t « B

p r o g r i d e m em r e l a ç ã o às s u a s a t i t u d e s a c e r c a d o s

c o m p u t a d o r e s :

73

Page 82: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

19 E s t á d i o : I g n o r â n c i a : d o m i n a d o p o r e x p r e s s õ e s d e

e n c a n t a m e n t o , r e c e i o e d e s l u m b r a m e n t o ;

29 E s t á d i o : S e n t i m e n t o de i n s e g u r a n ç a : a p ó s o c o n t a c t o

i n i c i a l , o I n d i v i d u o n a o se s e n t e q u a l i f i c a d o p a r a se

a v e n t u r a r na e x p e r i m e n t a ç ã o ;

32 E s t á d i o : S e n l i m o n t o d e a u t o n o m i a : o d o c e n t e c o m e ç a a

d e s ezivo Ive r a l g u m a s c o m p e t ê n c i a s e a s u a c o n f i a n ç a é

c r e s c e n t e ;

42 E s t á d i o : C r i a ç a o d o a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s : a ê n f a s e

p a s s a d a m á q u i n a p a r a o p r o b l e m a . O c o m p u t a d o r t r a n s f o i ' m a - s e

e m f e r r a m e n t a .

E s t e s e s t u d o s - e o u t r o s q u e r e f e r e n c i a m o s - i n d i c a m - n o s

u m a g r a n d e d i v e r s i d a d e de d i m e n s õ e s q u e se estruturara em

t o r n o d u m f u l c r o q u e s a o as a t i t u d e s d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e à p r á t i c a da u t i l i z a ç a o e d u c a t i v a d e

c o m p u t a d o r e s . A r e v i s ã o d o l i t e r a t u r a m o s t r o u - h o s u m a

d i v e r s i d a d e d e a s p e c t o s q u e n o s p a r e c e i m p o r t a n t e

c o n s i d e r a r .

I d e n t i f i c a r a m - s e e s t u d o s de a t i t u d e s d e d o c e n t e s :

i) p o r n í v e i s de e n s i n o , q u e se s i t u a m d e s d e o e n s i n o

p r i m á r i o a t é a o s e c u n d á r i o c o m p l e m e n t a r , i n c 1 u i n d o t a m b é m o

â m b i t o d o e n s i n o e s p e c i a l ; ] i

ii) p o r n ú c l e o s d e a t i t u d e s ( B R U L L , 1 9 8 9 ) q u e v ã o d u m

n í v e l g e r a l a o â m b i t o e s p e c í f i c o , i n c l u i n d o - s e a s p e c t o s

r o l a t i v o a a o OCHO* tüiiipo do f o r m a ç ã o , p r o o o u p o g õ o G

r e v e l a d o r a s d e a t i t u d e s , i m p l i c a ç õ e s d e s s a s p r e o c u p a ç õ e s n a

d e f i n i ç ã o d e m o d e l o s de f o r m a ç ã o c o n t í n u a d e d o c e n t e s , e n t r e

74

Page 83: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o u t r o s .

E s t e s d o i s n í v e i s c o n s i d e r a d o s p o r q u e s t õ e s m e t o d o l ó g i c a s

com c a r á c t e r i n f o r m a t i v o s a o s i m u l t a n e a m e n t e i n t e g r a n t e s d o

c o n t e ú d o m a n i f e s t o de c a d a e s t u d o , i . e . . a i n v e s t i g a ç ã o d u m

n ú c l e o de a t i t u d e s i n c i d e l o g i c a m e n t e s o b r e o n í v e l d e

e n s i n o c o n s i d e r a d o n o íDcsmo e s t u d o .

J O H N S T O N ( 1 9 0 7 ) r e f e r i n d o H A L L e R H O D E S ( 1 9 8 6 ) - e n o

C Q S O c o n c r e t o d o e n s i n o p r i m á r i o - a f i r m a q u e p o u c o s

p r o f e s s o r e s d e s t e n í v e l e n t e n d e m q u e o u s o d ó c o m p u t a d o r n a

s a l a de a u l a i n f l u e n c i o u o c u r r í c u l o , o s e u e s t i l o d e e n s i n o

ou a s u a r e l a ç ã o c o m os a l u n o s . R e f e r e a i n d a q u e m u i t o s

d e s t e s d o c e n t e s , em r e f o r ç o n e g a t i v o , c o n s i d e i - a r a m q u e e s s a

i n t r o d u ç ã o l h e s a u m e n t a v a o seu t r a b a l h o .

R e f e r i n d o - s e a o s d o c e n t e s do e n s i n o e s p e c i a l V E N S E L (

1 9 0 1 ) v e r i f i c a q u e os m e s m o s n ã o s ã o f a v o r á v e i s à

p e r s p e c t i v a da i n t r o d u ç ã o d o s c o m p u t a d o r e s n a s a l a d e a u l a

i d e n t i f i c a n d o e s t a f a l t a de e n t u s i a s m o c o m o r e s u l t a d o d o

b a i x o n í v e l d e c o n h e c i m e n t o s d e s t e s d o c e n t e s n a á r e a d e

in f o r m á t i ca . N o e n t a n t o . os i-esultados d o s e u e s t u d o p a r e c e m

i n d i c a r q u e , se l h e s fôr d a d a f o r m a ç ã o n e s s a á r e a , a s s u a s

a t i t u d e s t o i ' n a r - s e - ã o m a i s f a v o r á v e i s à i n t r o d u ç ã o .

A i d e n t i f i c a ç ã o d o s e s t u d o s p o r n ú c l e o s d e a t i t u d e s

p e r m i t i u - n o s u m a s i s t e m a t i z a ç ã o d o s m e s m o s p o r o b j e c t i v o s

c o m u n s :

A ) E o t u d o D r o l a t i v o a a a t i t u d o o d o o d o o o n t o o om g o r a i (

p o r e x . A S T O N . 1 9 0 7 ; M U C C H I E L L I , 1 9 8 9 ; J O S S E R O N . 1 9 8 7 ;

D L I S S . C H A N D R A e C O X . 1 9 0 6 ; V E R H E T T E . O R R e H A L L , 1 9 8 6 );

75

Page 84: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

B ) E s t u d o s Q c e r c Q d a s p r e o c u p a ç õ e s d o s d o c e n t e s , r e v e l a -

d o r a s d© a t i t u d e s , r e l a t i v a m e n t e à I n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r

n o s i s t e m a e d u c a t i v o . I d e n t i f i c a r a r a - s e n e s t e n ú c l e o v á r i o s

n í v e i s :

BI - P r e o c u p a ç õ e s de p r o f e s s o r e s d o e n s i n o p r i m á r i o

c o m o f o r m a de e l a b o r a ç ã o de m o d e l o s de c u r s o s d e f o r m a ç ã o d e

p r o f e s s o r e s n a á r e a d a u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r (

p o r e x . W U I G U T e C A M P B E L L . 1 9 8 7 );

B2 - P r e o c u p a ç õ e s d o s d o c e n t e s em r e l a ç ã o à f o r m a ç a o

c o n t í n u a na á r e a da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p ü t a d o r ( p o r

e x . W E D M A N e H E L L E R . 1 9 8 4 );

B3 - P r e o c u p a ç õ e s g e r a i s d e d o c e n t e s n o u s o e d u c a t i v o

d e c o m p u t a d o r e s ( p o r e x . C I C C H E L L I e B A E C K E R . 1 9 8 5 ; H E L L E R

c H A U T I N , 1 9 0 7 );

B4 - P i - e o c u p a ç õ e s de d o c e n t e s do e n s i n o s e c u n d á r i o era

terraos da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r p a r a , c o m b a s e

n e l a s , c r i a r m o d e l o s de f o r m a ç ã o c o n t í n u a ( p o r e x .

C I C C H E L L I e B A E C K E R , 1 9 0 7 );

B 5 ~ I m p l i c a ç ã o d a s p r e o c u p a ç õ e s d o s d o c e n t e s n a

e l a b o r a ç ã o de p r o g r a m a s de f o r m a ç ã o c o n t í n u a n o u s o

e d u c a t i v o de c o m p u t a d o r e s { p o r e x . W E D M A N , 1 9 8 6 );

C ) E s t u d o s r e l a t i v o s à i m p l e m e n t a ç ã o d o E n s i n o A s s i s t i d o

p o r C o m p u t a d o r . I d e n t i f i c a r a m - s e d o i s n í v e i s n e s t e n ú c l e o :

Cl - N o e n s i n o pj'imario e t e n d o em c o n t a f a c t o r e s

üüiiüiüioiiaiiloa uuiiio u i d u d o du orluiiçui u u L o - c u n f l u i i ç u e

t e m p o ( p o r e x . C O X . R H O D E S o H A L L , 1988 );

C2 - N o e n s i n o s e c u n d á r i o e t e n d o em c o n t a a

76

Page 85: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i n t e r e i a ç ã o e x i s t e n t e e n t r e a t i t u d e s , p r o b l e m a s

a d m i n i s t r a t i v o s e t i p o de l i d e r a n ç a ( p o r e x . C H A N D R A , B L I S S

e C O X . 1 9 8 8 );

D ) E s t u d o s q u e p r e t e n d e m r e l a c i o n a r a s a t i t u d e s c o m o

s e x o ( p o r e x . V E U M E T F E , O R R e H A L L , 1 9 8 6 ; H A T T I E e F I T Z G E R A L D .

1 9 8 7 ; S M I T H . 1 9 8 7 );

E ) E s t u d o s q u e p r e t e n d e m r e l a c i o n a r a s a t i t u d e s c o m o

t e m p o de f o r m a ç ã o / u t i l i z a ç ã o de c o m p u t a d o r e s ( p o r

e x . H A T I V A e t Q 1 . 1 9 9 0 );

F ) E s t u d o s d e a n á l i s e c o n j u n t a d e a t i t u d e s r e l a t i v ã m e n t e

a o c o n h e c i m e n t o d o s m e c a n i s m o s do " h a r d w a r e a o

c o n h e c i m e n t o d a t e r m i n o l o g i a e s p e c í f i c a d o c o m p u t a d o r e a o s

p r o c e s s o s a n a l í t i c o s e n t r e o u t r o s , c o r r e l a c i o n a d o s c o m

v a r i á v e i s c o m o a i d a d e , s e x o e t í t u l o u n i v e r s i t á r i o { p o r

e x . E S C A M E Z e M A R T I N E Z , 1 9 8 7 );

G ) E s t u d o s q u e p r e t e n d e m i d e n t i f i c a r a s a t i t u d e s d o s

d o c e n t e s em r e l a ç ã o a o s c o m p u t a d o r e s em v á r i o s d o m í n i o s :

a n s i e d a d e , u s o e d u c a t i v o d o c o m p u t a d o r , u s o e a c e s s i b i l i d a d e

d o c o m p u t a d o r . u s o d o c o m p u t a d o r p e l o s a l u n o s , n í v e l d e

f o r m a ç a o e c o m p e t ê n c i a d o s d o c e n t e s em r e l a ç a o a o c o m p u t a d o r

e n e c e s s i d a d e s d e f o r m a ç a o d o s d o c e n t e s ( p o r e x . M A N A R I N O -

L E T T E T T e C O T T O N . 1 9 8 5 ):

II) E s t u d o s q u e p r e t e n d e m r e l a c i o n a r a s a t i t u d e s c o m a

i d a d e e a e x p e r i ê n c i a de u t i l i z a ç ã o d o s d o c e n t e s ( p o r e x .

G R E C E A R D o L O Y D ; l O O G )i

I) E s t u d o s q u e se c e n t r a m c o n j u n t a m e n t e n a s a t i t u d e s d e

p r o f e s s o r e s f a c e à s f o r m a s de u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a

77

Page 86: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a u l a , s i t u a ç õ e s d e u t i l i z a ç ã o q u e p o d e m c r i a r b a r r e i r a s à

s u a u t i l i z a ç ã o e f o r m a s c o m o os c o m p u t a d o r e s p o d e m m e l h o r a r

o a m b i e n t e e d u c a t i v o ( p o r ex.ílEED, 1 9 0 6 ) ;

3) E s t u d o s q u e p r e t e n d e m i d e n t i f i c a r f a c t o r e s q u e

i n f l u e n c i a m a a d o p ç a o ou r e j e i ç ã o d o e n s i n o i n f o r m a t i z a d o

p o r p a r t e d o s d o c e n t e s ( p o r e x . A N D E R S O N o t Q 1 . , 1 9 7 9 ).

I d e n t i f i c a r a m - s e a i n d a e s t u d o s q u e p r e t e n d e m c o m p a r a r . a s

a t i t u d e s de d o c e n t e s em f o r m a ç ã o i n i c i a l c o m a s a t i t u d e s de

d o c e n t e s em s e r v i ç o p r e d i s p o s t o s p a r a a u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a

d e c o m p u t a d o r e s ( W O O D R O W , 1 9 0 7 ) e e s t u d o s q u e p r e t e n d e m

r e l a c i o n a r c o n j u n t a m e n t e as a t i t u d e s de p r o f e s s o r e s e a l u n o s

c o m o s e x o e n í v e l d e u t i l i z a ç ã o d o s c o m p u t a d o r e s ( SMITÍI,

1 9 8 7 ). Em a m b a s a s s i t u a ç õ e s se v e r i f i c a r a m e x i s t i r

d i f e r e n ç a s de a t i t u d e s m e n s u r á v e i s e n t r e a s a m o s t r a s era

q u ê s t a o .

O s e s t u d o s s o b r e a t i t u d e s g e r a i s d o s d o c e n t e s s ã o o s m a i s

c o m u n s . A s u a c o n s t a n t e , na m a i o r p a r t e d o s c a s o s , é a

g r a d u a ç ã o d a s a t i t u d e s , q u e v ã o . r e g r a g e r a l , de um n í v e l d e

n ã o a c e i t a ç ã o i'adiça], o um n í v e l de o p t i m i s m o p o r v e z e s

e x a g e r a d o c o m e s c a l õ e s i n t e r m é d i o s .

J O S S E U O N ( 1 9 0 7 ) e v i d e n c i o u a e x i s t ê n c i a d e t r ê s g r a n d e s

g r u p o s d i s t i n t o s q u a n t o à a t i t u d e f a c e á i n t r o d u ç ã o o f i c i a l

d a i n f o r m á t i c a n a s e s c o l a s o p a r t i r dum i n q u é r i t o a p l i c a d o a

1 1 5 d o c e n t e s d o e n s i n o p r i m á r i o :

A ) - O g r u p o r e j e i ç ã o ( p r i m e i r o g r u p o ): c o n s t i t u í d o p o r

42 d o c e n t e s { 3 6 . 5 % d o t o t a l ), d o s q u a i s m u i t o p o u c o s

r e c e b e r a m f o r m a ç ã o em i n f o r m á t i c a e só 2 2 % u t i l i z a m

78

Page 87: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

c o m p u t a d o r . P a r a e s t e s d o c e n t e s , a i n f o r m á t i c a é u m a

r e a l i d a d e s o c i a l e e c o n ó m i c a . m a s a s u a p r e s e n ç a e

u t i l i z a ç a o n a e s c o l a e n q u a n t o f e r r a m e n t a de e n s i n o r e v e l a

m a i s u m a m o d a d o q u e u m a n e c e s s i d a d e r e a l . C o n s i d e r a m a i n d a

q u e o c u s t o d o i n v e s t i m e n t o em m a t e r i a l i n f o r m á t i c o é

d e m a s i a d o e l e v a d o p a r a o p a r t i d o q u e se p o d e t i r a r d e l e . N a o

v ê e m , n e s s e m a t e r i a l , u t i l i d a d e p a r a as s u a s a u l a s , o u

e s p e r a m q u e l h e s p r o v e m p o r r e s u l t a d o s p r á t i c o s . A c h a m q u e o s

p r o g r a m a s e d u c a t i v o s n ã o c o n s t i t u e m u m a a j u d a p r e c i o s a p a r a

a s c r i a n ç a s e q u e a I n f o r m á t i c a n a o os a j u d a a a d q u i r i r ura

p e n s a m e n t o l ó s i c o e r a c i o n a l ou a a d a p t a r - s e à s o c i e d a d e d e

a m a n h a . P a r a e l e s , a i n f o r m á t i c a n a o c o n s t i t u i p r e t e x t o p a r a

u m a r e d e f i n i ç ã o d o p a p e l d o p r o f e s s o r ;

B ) O g r u p o d e " c o n s u m o " ( o s e g u n d o g r u p o ):

c o n s t i t u í d o p o r 37 d o c e n t e s { 3 2 % d o t o t a l ) em q u e a m a i o r

p a r te t e v e f o r m a ç ã o em i n f o r m á t i c a e 8 3 . 7 % u t i l i z a m o u

e s p e r a m u t i l i z a r p r o x i m a m e n t e o c o m p u t a d o r n a s a l a d e

a u l a . P a r a e l e s , a i n f o r m á t i c a e s t á m u i t o l i g a d a a o

p r o g r e s s o , a o m u n d o d o t r a b a l h o e à v i d a e c o n ó m i c a e s e n t e m

a n e c e s s i d a d e de a i n t e g r a r n o s e u e n s i n o . S e g u n d o e s t e s

d o c e n t e s , o s p r o g r a m a s e d u c a t i v o s p e r m i t e m a c r i a n ç a

a p r e n d e r s e g u n d o um r i t m o q u e lhe é p r ó p r i o e c o n s t i t u e m u m a

a j u d a p r e c i o s a p a r a o d o c e n t e . A i n f o r m á t i c a é u m

i n v e s t i m e n t o m u i t o i n t e r e s s a n t e , p o r q u e a j u d a as c r i a n ç a s a

a d q u i r i r um p e n s a m e n t o l ó g i c o e i-acional e a a d a p t a r - s e à

s o c i e d a d e de u m a n h ã . S e n d o um i n s t r u m e n t o de e n s i n o c o m o os

o u t r o s , a i n f o r m á t i c a n a o c o n s t i t u i p r e t e x t o p a r a u m a

79

Page 88: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e d e f i n i ç ã o d o d o c e n t e . U t i l i z a m - n a d u m a f o r m a p u r a m e n t e

f u n c i o n a l p r i v i l e g i a n d o o t r a b a l h o c o m p r o g r a m a s e d u c a t i v o s .

C ) O g r u p o d e " p r e t e x t o "( o t e r c e i r o g r u p o ):

c o n s t í t u i d o p o r 31 d o c e n t e s ( 2 6 . 9 % d o t o t a l ) e m q u e a

m a i o r p a r t e r e c e b e u f o r m a ç ã o e q u a s e t o d o s o u t i l i z a m o u

p e n s a m u t i l i z a r b r e v e m e n t e na a u l a . P a r a e s t e s d o c e n t e s , a

i n f o r m á t i c a e s t á f o r t e m e n t e l i g a d a ao p r o g r e s s o e à v i d o

e c o n ó m i c a e n a o é u m a m o d a n e m um u t e n s í l i o n e u t r o . A

i n f o r m á t i c a n ã o é um u t e n s í l i o c o m o os o u t r o s p o i s a j u d a a

c r i a n ç a a a d q u i r i r um p e n s a m e n t o l ó g i c o e r a c i o n a l . E m s u a

o p i n i ã o , é e x t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e p a r a a f o r m a ç ã o d o s

a l u n o s e c o n s t i t u i p r e t e x t o p a r a u m a r e d e f i n i ç ã o d o p a p e l d o

d o c e n t e e p a r a um q u e s t i o n a m e n t o m u i t i d i r e c i o n a l d a p r á t i c a

e d u c a t i v a .

A S T O N ( .1987 ) e L E S O U R N E { 1 9 8 8 ) s i t u a m o t i p o d e

a t i t u d e s e v i < l e n c i a d a s a q u a t r o n í v e i s d i s t i n t o s :

P a r a o p r i m e i r o , e x i s t e m os s e g u i n t e s t i p o s d i f e r e n c i a d o s

d e a t i t u d e s :

i) o s i n t e r e s s a d o s : p o s s u i n d o um c o n h e c i m e n t o d a t e r m i n o -

l o g i a e d a l i n g u a g e m e s p e c í f i c a d a i n f o r m á t i c a ;

i i ) a q u e l e s q u e n ã o e n t e n d e m e s t a l i n g u a g e m e s e

m a n i f e s t a m p e r f e i t a m e n t e d e s i n t e r e s s a d o s p e l a s n o v a s

t e c n o l o g i a s ;

i i i ) a q u e l e s q u e p e n s a m q u o é um f e n ó m e n o p a s s a g e i r o ,

c o m o t a n t o s o u t r o s , e q u e , a s s i m c o m o o u t r a s t e c n o l o g i a s ,

t a m b é m p a s s a r á a o e s q u e c i m e n t o ;

i v ) p o r ú l t i m o , t o d o s a q u e l e s q u e e s t ã o a s s u s t a d o s c o m a

8 0

Page 89: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p a r t i c i p a ç ã o d o s a l u n o s e c o n s i d e r a m q u e o c o m p u t a d o r o s

c o l o c a r á em s e g u n d o p l a n o f a c e a o s m e s m o s ( p e r d a d e

a u t o r i d a d e q u e d e r i v a d o c o n h e c i m e n t o e s t a b e l e c i d o ).

P a r a L E S O U R N E ( 1 9 8 8 ) - r e f e r i n d o - s e a o m o d e l o f r a n c ê s -

d e v e r ã o s e r c o n s i d e r a d o s , r e l a t i v a m e n t e a o s d o c e n t e s , q u a t r o

p o s i ç õ e s a c e r c a d a i n t r o d u ç ã o da i n f o r m á t i c a n a s e s c o l a s :

i) O d i s c u r s o i n d i f e r e n t e : a p o s i ç ã o d e t o d o s a q u e l e s

p a r a os q u a i s a i n f o r m á t i c a n a o l h e s d i z em n a d a r e s p e i t o e

n a d a f a z p a r a a l é m d o q u e já s a b i a m ;

ii) O d i s c u r s o f a s c i n a n t e : a i n f o r m á t i c a a p a r e c e c o m o u m a

p a n a c e i a p a r a t o d o s os m a l e s d a s o c i e d a d e , c o n c r e t a m e n t e d o

s i s t e m a e d u c a t i v o , c o n t r i b u i n d o p a r a e v i t a r o i n s u c e s s o

e s c o 1 a r ;

i i i ) o d i s c u r s o h o s t i l : p o s i ç ã o em q u e se s i t u a m a q u e l e s

q u e r e c u s a m o f a s c í n i o d a q u i l o q u e c o n s i d e r a m u m a m o d a

p a s s a g e i r a . A p o i a - s e em a r g u m e n t o s q u e c o l o c a m a t ó n i c a n a

f a l t a d e a m b i e n t e s d e c o n v í v i o d o i n s t r u m e n t o i n f o r m á t i c o e

a d e s a g r e g a ç ã o d a s o c i e d a d e p r o v o c a d a p e l o s e u e m p r e g o . P a r a

os d e f e n s o r e s d e s t a p o s i ç ã o , a i n f o r m á t i c a é a c u s a d a d e

a c e n t u a r a s e g r e g a ç ã o já e x i s t e n t e e n t r e o s a l u n o s d o s m e i o s

f a v o r e c i d o s e os o u t r o s , e , e m b o r a em m e n o r g r a u , d e p ô r e m

c a u s a o s a b e r e a a u t o r i d a d e d o d o c e n t e ;

i v ) o d i s c u r s o p e d a g ó g i c o d i s t a n c i a d o : t i p o de d i s c u r s o

p r a g m á t i c o em q u e os s e u s d e f e n s o r e s a s s u m e m p r u d ê n c i a ,

c o n s i d e r a n d o a infoi'mutica c o m o u m u t e n s í l i o s e m e l h a n t e a

o u t r a s t é c n i c a s d e i n f o r m a ç a o e c o m o t a l ú t i l e

i n e v i t á v e 1 . S e g u n d o e s t a c o r r e n t e , a e x p e r i ê n c i a a d q u i r i d a

81

Page 90: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a do c o m p u t a d o r , p e r m i t e

as c o n s i d e r a ç õ e s s e g u i n t e s :

o c o m p u t a d o r n a o r e s o l v e t o d o s o s p r o b l e m a s d o

i n s u c e s s o e s c o l a r , m o s p o d e p e r m i t i r u m a a p r e n d i z a g e m m a i s

r á p i d a e u m a abertui*a p s i c o l ó g i c a d o a l u n o ;

Q i n f o r m á t i c a p o d e c o n s t i t u i r - s e c o m o u m a f o r m a de

s o c i a l i z a ç ã o a t r a v é s d o d e s e n v o l v i m e n t o d e r e d e s , c l u b e s ou

o u t r a s f o r m a s d e c o n v í v i o ;

- s e , p o r um l a d o , o r e c u r s o e x c l u s i v o à i n f o r m á t i c a p o d e

e f e c t i v a m e n t e , c o n d u z i r a o e m p o b r e c i m e n t o d o p e n s a m e n t o , p o r

o u t r o , o c o m p u t a d o r a j u d a t a m b é m a e s t r u t u r a r a r e f l e x ã o e a

s e r r i g o r o s o na i n v e s t i g a ç ã o p o i s n a o p e r m i t e e r r o s d e

p r o g r a m a ç ã o .

O u t r o s a u t o r e s s e d e b r u ç a r a m s o b r e as a t i t u d e s g e r a i s d o s

d o c e n t e s I ' e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d e

c o m p u t a d o r e s .

N u m a v i s ã o m a i s e s t r u t u r a d a d o s n í v e i s d e a t i t u d e s a

c o n s i d e r a r , se p o d e r ã o s i t u a r os e s t u d o s de B L I S S , C H A N D R A e

C O X ( 1 9 0 6 ) e M U C C H Í E L L I ( 1 9 8 9 ).

P a r a os p r i m e i r o s , pocierão s e r i d e n t i f i c a d o s s e t e t i p o s

de a t i t u d e s : i) o s f a v o r á v e i s : a q u e 1 e s q u e . d i s s e r a m q u e

t i n h a m f i c a d o i m p r e s s i o n a d o s e e n t u s i a s m a d o s c o m o s

c o m p u t a d o r e s ; i i ) o s c r í t i c o s : a q u e l e s q u e se d i s s e r a m e s t a r

r e c e p t i v o s a o s c o m p u t o d o i ' e s , m a s t i n h a m c o m e n t á r i o s c r í t i c o s

ftftéHíiá Uü 1'òi'itiü eüiiiu utivui'iuiii yyi' ULIUÜÜÜUÜI H I ) UÜ

p r e o c u p a d o s ; a q u e l e s q u e se d i s s e r a m e s t a r r e c e p t i v o s , m a s

q u G t i n h a m p r e o c u p a ç õ e s ou r e c e i o s a c e r c a d o u s o d o

82

Page 91: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

c o m p u t a d o r e as s u a s i m p l i c a ç õ e s s o c i a i s o u n a s u a s i t u a ç ã o

p r o f i s s i o n a l ; iv) o s d e s f a v o r á v e i s : a q u e l e s q u e se r e v e l a r a m

c l a r a m e n t e n e g a t i v o s ; v ) o s a n t a g ó n i c o s : d o c e n t e s q u e se »

s e n t i a m i n s e g u r o s . r e c e o s o s ou c o n t r a o c o m p u t a d o r ; v i ) o s

i n d i f e r e n t e s : d o c e n t e s q u e se d e s c r e v e r a m c o m o n a o

e n v o I v i d o s c o m c o m p u t o d o r e s ; v i i ) o s n o o - i n i c i a d o s : d o c e n t e s

q u e a f i r m a r a m n a o t e r e m p e r c e p ç õ e s r e a i s o u i d e i a s acerca- d o

u s o d e c o m p u t a d o r e s na e d u c a ç ã o .

M U C C H I E L L I , a o a n a l i s a r os p r o b l e m a s h u m a n o s i n t r í n s e c o s

a o e n s i n o p o r c o m p u t a d o r , r e f e r e q u e , d u m a f o r m a g e r a l ,

s e m p r e q u e u m n o v o o b j e c t o t e c n o l ó g i c o a p a r e c e , v á r i o s t i p o s

d e a t i t u d e s e x i s t e m , s e n d o as p e r c e n t a g e n s d a s u a r e p a r t i ç ã o

v a r i á v e i s em f u n ç ã o d o t e m p o . S e g u n d o e l e , n o i n í c i o d a

i n o v a ç ã o , a m a i o r p a r te s i t u a - s e n o s m u i t o a t e n t o s ,

i n d i f e r e n t e s e r e s i s t e n t e s . L o g o q u e a n o v i d a d e a c a b a , o s

u t i l i t a r i s t a s t o r n a m - s e a c a t e g o r i a d o m i n a n t e . E m s u a

o p i n i ã o , as a t i t u d e s r e p a r t e m - s e da s e g u i n t e f o r m a : i) o s

a p a i x o n a d o s : a q u e l e s q u e f a z e m do o b j e c t o o t e m a c e n t r a l d a

s u a v i d a e s ã o o s s e u s v e c t o r e s d e p r o p a g a ç ã o ; i i ) o s

u t i 1 i t á r i o s - i n t e r e s s a d o s : s ã o p r a g m á t i c o s e u t i 1 i t á r i o s . V ê e m

o o b j e c t o à m e d i d a - ou em f u n ç ã o - d o q u e e l e os p o d e

b e n e f i c i a r ; i i i ) o s a t e n t o s : a q u e l e s q u e s e g u e m c o m

i n t e r e s s e a u t i l i z a ç ã o d o o b j e c t o e p r e c i s a m d e v e r i f i c a r a

s u a e f i c á c i a p a r a o a d q u i r i r ; iv) o s i n d i f e r e n t e s : o o b j e c t o

n ã o IVies d e s p e r t a a t e n ç ã o . S a b e m d a s u a e x i s t ê n c i a , m a s

p r e o c u p a - o s o u t r a s c o i s a s e o u t r o s f o c o s d e i n t e r e s s e ; v ) o s

r e s i s t e n t e s : s ã o c é p t i c o s e c r í t i c o s e i n s i s t e m n o s e f e i t o s

83

Page 92: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

n e f a s t o s e p e r v e r s o s q u e o o b j e c t o p o d e t r a z e r . S ã o

p a r t i d á r i o s d e o u t r o s o b j e c t o s " q u e já d e r a m p r o v a s " e qu

e l e s d o m i n a m p e r f e i t a m e n t e . ; v i ) o s s a b o t a d o r e s - n e g a t i v o s :

n a o s ã o s o m e n t e o p o s i t o i ' e s c o m o t e n t a m e v i t a r q u e as p e s s o a s

c o m p r e m o o b j e c t o c r i a n d o n e l a s a d e s i l u s ã o r e l a t i v a m e n t e a o

m e s m o .

O s e s t u d o s a c e r c a d a s p r e o c u p a ç õ e s d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e è i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e s

e d u c a t i v o s m e r e c e m - n o s i g u a l m e n t e p a r t i c u l a r a t e n ç S o .

WUIGIIT e C A M P B E L L ( 1 Ü 0 7 ). W E D M A N e IIELLER( 1984

) , W E D M A N ( 1 9 0 6 ). IlELLEU e M A R T I N ( 1 9 8 7 ) . C I C C H E L L I e

B A E C K E R ( 1 9 8 5 ) e C I C C H E L L I e B A E C K E R ( 1 9 8 7 )

d e s e n v o l v e r a m e s t u d o s n e s t e c a m p o s i t u a d o s a d i v e r s o s n í v e i s

d e n t r o da t e m á t i c a . U t i l i z a m u m a m e s m a e s c a l a de m e d i d a de

p r e o c u p a ç ã o . d e s e n v o l v i d a p o r H A L L e R U T K E U F O R D ( 1 9 7 5 ),

c o m o o b j e c t i v o d e l o c a l i z a r e q u a n t i f i c a r o e s t á d i o de

p r e o c u p a ç ã o d e m o n s t r a d o p e l o s d o c e n t e s . C o n s i d e r a r a m - s e n e s t a

e s c a l a 7 e s t á d i o s :

E s t á d i o O - C o n s c i ê n c i a - p r e o c u p a ç ã o a c e r c a d a i n o v a ç ã o :

E s t á d i o 1 - I n f o r m a ç ã o - p r e o c u p a ç ã o a c e r c a d a s c a r a c t e -

r í s t i c a s g e r a i s d a i n o v a ç ã o ;

E s t á d i o 2 - P e s s o a l - p r e o c u p o ç ã o r e l a t i v a m e n t e à r e l a ç ã o

e x i s t e n t e e n t r e a i n o v a ç ã o e o s e u p a p e 1

n e l a ;

E s t á d i o 3 - G e s t ã o - p r e o c u p a ç õ e s c o m o t e m p o , o r g a n i z a -

ç ã o e g e s t ã o da i n o v a ç ã o ;

E s t á d i o 4 - C o n s e q u ê n c i a s - p r e o c u p a ç õ e s r e l a c i o n a d a s c o m

84

Page 93: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o i m p a c t o da i n o v a ç a o n o s r e s u l t a d o s d o s

a i u n o s ;

E s t á d i o 5 - C o l a b o r a ç ã o - p r e o c u p a ç õ e s em r e l a ç a o a t r a -

b a l h a r c o m o u t r o s u t i l i z a n d o a i n o v a ç a o ;

E s t á d i o 6 - R e f o c a r - p r e o c u p a ç ã o em r e l a ç a o à e f i c á c i a

da i n o v a ç ã o .

A r e g r a g e r a l d e s t e s e s t u d o s , e m b o r a r e f e r e n c i a n d o

a s p e c t o s d i v e r s o s d e p r e o c u p a ç õ e s , s i t u a á q u a s e t o t a l i d a d e

d o s d o c e n t e s n o s e s t á d i o s 0 . 1 e 2 , r e v e l a d o r , em n o s s a

o p i n i ã o , q u e a m a i o r p a r t e d e l e s se e n c o n t r a a i n d a n u m a f a s e

de a s s i m i l a ç ã o d o f e n ó m e n o .

W E D M A N ( 1 9 8 6 ) v e r i f i c a q u e , a p ó s f o r m a ç a o c o n t í n u a n a

á r e a da u t i l i z a ç ã o educativa- de c o m p u t a d o r e s , as

p r e o c u p a ç õ e s . d o s d o c e n t e s p a s s a m a s i t u a r - s e

m a i o i ' i t a r i a m e n t e n o s e s t á d i o s 3 e 4 , s i n a l d e q u e e s s a

f o r m a ç a o l h e s . a l t e r o u s i g n i f i c a t i v a m e n t e a s a t i t u d e s n u m

s e n t i d o p o s i t i v o .

P a r a a l é m d e s t e s a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s ( a t i t u d e s e m

g e r a l e p r e o c u p a ç õ e s ) a l g u m a s c o n c l u s õ e s f u n d a m e n t a i s n o s

p a r e c e m s e r d e r e f e r i r no q u a d r o d o s e s t u d o s r e f e r e n c i a d o s

p o r n ú c l e o s de a t i t u d e s ' ® ':

i) A l g u n s d o c e n t e s s e n t e m q u e o s c o m p u t a d o r e s n ã o s ã o

a d e q u a d o s p a r a u t i l i z a ç ã o com as ci'iançás m a i s n o v a s ; o u t r o s

manifestara f a l t a de c o n f i a n ç a na s u a c a p a c i d a d e d e o p e r a r o

c o m p u t a d o r ; m u i t o s d o c e n t e s raostrom-Stí I'tiluLtmLea em

u t i l i z a r o c o m p u t a d o r p o r f a l t a de t e m p o ( N ú c l e o C l );

i i ) O t e m p o e n f a l t a de r e c u r s o s m a t e r i a i s s ã o os d o i s

85

Page 94: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

g r a n d e s f a c t o r e s q u e c o n t r i b u e m p a r a a t i t u d e s n e g a t i v a s em

r e l a ç a o à u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r na s a l a d e a u l a ( N ú c l e o

C2 ) ;

i i i ) N u m a f a s e de i m p l e m e n t a ç ã o do E n s i n o A s s i s t i d o p o r

C o m p u t a d o r , u m t i p o de l i d e r a n ç a m a i s e f i c a z é o d o e s t i l o

a u t o c r á t i c o ; n o e n t a n t o , p o s t e r i o r m e n t e , d e v e r á s e r a d o p t a d o

um e s t i l o " l a i s s e z - f a i r e " de f o r m a a p e r m i t i r a o s d o c e n t e s

a e x p l o r a ç ã o d e s i t u a ç õ e s ( N ú c l e o C 2 );

i v ) e x i s t e u m a i n t e r - r e l a ç a o e n t r e as a t i t u d e s d o s

d o c e n t e s e o m o d e l o de g e s t ã o e a d m i n i s t r a ç ã o d a e s c o l a . A s

r e s t r i ç õ e s i m p o s t a s p e l o m o d e l o criara as f r o n t e i r a s em

f u n ç ã o d a s q u a i s os d o c e n t e s desenvolvera as s u a s i d e i a s o u

m o d i f i c a m o s s u a s a t i t u d e s a c e r c a d o u s o d o s c o m p u t a d o r e s n o

e n s i n o ( N ú c l e o C 2 );

v ) R e g r a g e r a l , n ã o e x i s t e m d i f e r e n ç a s s i g n i f i c a t i v a s n a s

a t i t u d e s d o s d o c e n t e s em f u n ç ã o d o s e x o e a s p r e s u m í v e i s

e x i s t e n t e s s ã o g e r a l m e n t e r e s u l t a d o de v í c i o i n t r o d u z i d o p o r

e s t e r e ó t i p o s ( IIATTIE e F I T Z G E R A L D . 1 9 8 7 ). N o e n t a n t o ,

p a r e c e - n o s i m p o r t a n t e r e f e r i r c a s o s p a r t i c u l a r e s q u e f o g e m a

e s t a r e g r a c o m o o e s t u d o d e S M I T H ( 1 9 8 7 ) e m q u e s ã o

d e t e c t a d o s d o i s t i p o s d e s i t u a ç õ e s d i f e r e n t e s :

- em s i t u a ç õ e s em (lue o c o m p u t a d o r já e s t a v a i n t r o d u z i d o

n o a m b i e n t e e d u c a t i v o , v e r i f i c o u - s e q u e os i n d i v í d u o s d o

s e x o m a s c u l i n o d e m o n s t r a r a m um n í v e l s u p e r i o r e m t e r m o s de

c o m p e t ê n c i a s e a o n í v e l do curi-eli-aa c i c n t í f i o a o o

i n f o r m á t i c a s ;

em s i t u a ç õ e s em q u o se e s t á a p r o c e d e r a i n d a á

8 6

Page 95: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i m p l e m e n t a ç ã o d o c o m p u t a d o r , os d o c e n t e s d o s e x o f e m i n i n o

d e m o n s t r a r a m n í v e i s de c o n f i a n ç a s u p e r i o r e s a o s d o s e x o

m a s c u l i n o e r e v e l a m a i n d a a t i t u d e s m a i s p o s i t i v a s ( N ú c l e o D

) :

v i ) A v a r i á v e l t e m p o d e f o r m a ç ã o é e x t r e m a m e n t e

i m p o r t a n t e no. t i p o d e a t i t u d e s m a n i f e s t a d a s p e l o s d o c e n t e s ,

p o i s u m a m a i o r e x p e r i ê n c i a em t e r m o s d e u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r pei-mitirá a o s m e s m o s i n d i v i d u a l i z a r m é t o d o s d e

e n s i n o e a s s u m i r a t i t u d e s m a i s p o s i t i v a s r e l a t i v a m e n t e a o

u s o d e s t a f e r r a m e n t a na s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l ( N ú c l e o

E );

v i i ) A s a t i t u d e s m a i s p o s i t i v a s d o s d o c e n t e s s i t u a m - s e a o

n í v e l d e considei'ar o c o m p u t a d o r c o m o um i n s t r u m e n t o l ú d i c o

( N ú c l e o F ):

v i i i ) Em f u n ç ã o de q u a n t i d a d e s m í n i m a s d e f o r m a ç ã o , a s

a t i t u d e s d o s d o c e n t e s t ê m - s e t o r n a d o c a d a v e z m a i s p o s i t i v a s

em r e l a ç ã o a o c o m p u t a d o r . O s d o c e n t e s e x p r e s s a m , n o e n t a n t o ,

um f o r t e d e s e j o d e adquij'ir o s c o n h e c i m e n t o s i n f o r m á t i c o s

n e c e s s á r i o s p a r a r e s p o n d e r às n e c e s s i d a d e s t e c n o l ó g i c a s d o s

a l u n o s e pai'a aliviai' os s e n t i m e n t o s de f r u s t r a ç ã o e de

i n a d e q u a ç ã o n o e n s i n o i n f o iMnat i z a d o ( N ú c l e o G );

ix) A i d a d e n ã o é um f a c t o r c o n t r i b u t i v o n a d e t e r m i n a ç ã o

d a s a t i t u d e s d o s d o c e n t e s em r e l a ç ã o a o c o m p u t a d o r ( N ú c l e o

H ) :

xj a llitl'bUUUEiU du iJi-ufei-uiuutJ du u ü i l i u u Q Q o d«

c o m p u t a d o r e s d i m i n u i a a n s i e d a d e d o s d o c e n t e s e a u m e n t a o

s e u g r a u de c o n f i a n ç a e g o s t o ( N ú c l e o H );

87

Page 96: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

x i ) O s c o m p u t a d o r e s d e v e m s e r p a r t e intesi'Qnte d o s i s t e m a

e d u c a t i v o e o s a l u n o s d e v e m ter c o n h e c i m e n t o s de i n f o r m á t i c a

p a r a se s a b e r e m i n t e g r a r n a s o c i e d a d e e n o murido d o t r a b a l h o

( N ú c l e o I ) ;

x i i ) os. c o m p u t a d o r e s p o d e m s e r v i r c o m o f o r t e f a c t o r

m o t i v a c i o n a l ( N ú c l e o I);

x i i i ) E x i s t e m f a c t o r e s s o c i ó g i c o s q u e i n f l u e n c i a m a

a c e 11 ação/J'e j e i ço o da i n o v a ç ã o i n f o r m á t i c a , s i t u a d o s a

v á I' LOS ri í v e i s :

- a n í v e l i n d i v i d u a l ( f o r m a ç ã o , a t i t u d e e e x p e r i ê n c i a );

a n í v e l d a e s c o l a ( d i m e n s ã o d a e s c o l a e n í v e i s

l e c c i o n a d o s ) ;

- a n í v e l d a c o m u n i d a d e { d i m e n s ã o d a c o m u n i d a d e e

a c e s s i b i l i d a d e a o c o m p u t a d o r ).

E s t e s f a c t o r e s s ã o i d e n t i f i c a d o s c o m o v a r i á v e i s

p r e d i t i v a s n a a d o p ç ã o / r e j e i ç ã o d a i n o v a ç ã o i n f o r m á t i c a (

N ú c l e o J ).

O c a m p o d a s a t i t u d e s é v a s t o e c o m p l e x o . A d i v e r s i d a d e d e

a è p e c t o s r e f e r e n c i a d o s d e m o n s t r a - o . O a p r o f u n d a r d e q u e s t õ e s

q u e se c o l o c a m em t e r m o s d a s i m p l i c a ç õ e s d e a t i t u d e s

d o c e n t e s n o p r o c e s s o e d u c a t i v o p a r e c e - n o s impei'ativo se

t i v e r m o s em c o n t a a i n f l u ê n c i a d e s t e s a g e n t e s n o s p r o c e s s o s

de r e n o v a ç ã o d o s m o d e l o s e s t a b e l e c i d o s .

2501

Page 97: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

N O T A S R E F E R E N T E S A O C A P I T U L O III

( 1 > _ O f a c t o d e c o n s i d e r a r m o s ú t i l r e f e r e n c i a r e s t e

a s p e c t o i m p l i c o u a n a l i s a r a p o s i ç ã o d e d i v e r s o s a u t o r e s

r e l a t i v a m e n t e à d e f i n i ç ã o d o s o b j e c t i v o s d o e n s i n o d a

i n f o r m á t i c a em c o n t e x t o s e d u c a t i v o s .

E s t a n o s s a o p ç ã o c o n d u z i u - n o s à l e i t u r a d o a r t i g o de

O R I B E ( 1 9 8 5 ) : " O b j e c t i v o s p e d a g ó g i c o s d e la i n f o r m á t i c a

en la e d u c a c i ó n " , q u e n o s p a r e c e u e x p l i c i t a r c o m c l a r e z a

e s s a q u e s t ã o . .

( 2 > _ P r o g r a m a q u e p e r m i t e a m a n i p u l a ç ã o e o t r a t a m e n t o d e

i n f o r m a ç ã o . E m t e r m o s e d u c a t i v o s , é e x t r e m a m e n t e ú t i l p o i s

p o d e s e r um r e p o s i t ó r i o de i n f o r m a ç ã o f a c i l m e n t e a c e s s í v e l

s o b r e q u o ] q u e r a s s u n t o l i g a d o a o c u r r i c u l a e s c o l a r , c o m o em

q u a l q u e r o u t r o t i p o d e a c t i v i d a d e n o s i s t e m a d e e n s i n o .

« 3 ) _ I n s t r u m e n t o d e s t i n a d o a p e r m i t ir a t r o c a d e

i n f o r m a ç ã o e n t r e c o m p u t a d o r e s p o r v i a t e l e f ô n i c a .

( 4 ) - Progj-ama d e s t i n a d o à e l a b o r a ç ã o de t e x t o s e

p o r v e n t u r a d e s i t u a ç S e s g r á f i c a s . P a r t i c u l a r m e n t e ú t i l em

t e r m o s e d u c a t i v o s p o i s p e r m i t e a e x p l o r a ç ã o da e s c r i t a p o r

p a r t e d o s a l u n o s e a s i m p l i f i c a ç ã o d o t r a b a l h o d o d o c e n t e

e n t r e o u t r o s a s p e c t o s .

« 5 ) _ P r o g r a m a d o s t i n a d o f u n d a m e n t a l m e n t e a - o p e r a r

c á l c u l o s e t r a n s foi^moções m a t e m á t i c a s de i n f o r m a ç ã o

n u m é r i c a . E m t e r m o s e d u c ^ t i V ü!:; , Ô ú t i l ; n ã o oó a n í v e l

a d m i n i s t r a t i v o , c o m o t a m b é m a n í v e l d a s d i s c i p l i n a s em q u e o

c á l c u l o e a m a n i p u l a ç ã o de f ó r m u l a s s ã o i m p o r t a n t e s .

8 9

Page 98: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

' " ' - N o c o n t e x t o d e a n á l i s e d a s m o d a l i d a d e s d e u t i l i z a ç ã o

e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r a u t o r e s c o m o D O R K ( 1 9 8 5 ), D E L V A L (

1 9 8 5 ), P O N T E ( 1 9 8 6 ), M U C C H I E L L I ( 1 9 8 9 ) e F I G U E I R E D O (

1 9 8 9 ) r e f e r e n c i a m " os p r o g r a m a s de s i m u l a ç a o " c o m o

a c t i v i d a d e s e x p l o r a t ó r i a s e de a p l i c a ç a o q u e r e p r e s e n t a m u m a

s i t u a ç ã o d e y i d a r e n ] ou u m a s i t u a ç ã o e x p e r i m e n t a l .

E s t e s p r o g r a m a s , em s u a o p i n i ã o , s ã o p a r t i c u l a r m e n t e

i m p o r ta n t es em te j'mos e d u c a t i v o s p o r q u e , s e n d o um

s i g n i f i c a t i v o f a c t o r d e m o t i v a ç ã o , perniitem a o s a l u n o s a

e x p i o r a ç ã o d e s i t u a ç õ e s q u e em s i t u a ç ã o c o n c r e t a e x i g i r i a m

e l e v a d o s c u s t o s , s é r i o s r i s c o s e u m a e x e c u ç ã o m u i t o

d e m o r a d a .

Impoi'ta, no e n t a n t o , a l e r t a r , s e g u n d o os m e s m o s , p a r a o

f a c t o d e n ã o se a b u s a r d e s t e t i p o de p r o g r a m a s o u v ê - l o s

c o m o u m a p a n a c e i a , poI'que e x i s t e o p e r i g o d o a l u n o , c o m a

r o t i n a , c o n s c i e n c i a l i z a r os f e n ó m e n o s da v i d a r e a l c o m o

s i m p l e s j o g o s q u e se v i s u a l i z a m n o é c r a n da m á q u i n a .

' - A l e i t u r a d o a r t i g o de B E N F E T e F U R B E E ( 1 9 8 9 ) - "

K n o w l e d g e A c q u i s i t i o n in t h e P e r u v i a n A n d e s " - p e r m i t i u -

n o s u m a c a r a c t e r i z a ç ã o g l o b a l i z a n t e da d e s i g n a ç ã o " s i s t e m a s

p e r i c i a i s ".

S e g u n d o e s t e s a u t o r e s , s ã o b a s e s de d a d o s q u e , a l i a d a s à s

t e c n o l o g i a s d e i n t e l i g ê n c i a a r t i f i c i a l , p e r m i t e m ü m a g e s t ã o

c o m p l e t a d o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m a t é a o n í v e l d e

d e t e c ç ã o de d i f i c u l d a d e s i n d i v i d u a i s na p r o g r e s s ã o , c o m a

r e c o m e n d a ç ã o d e um c o n j u n t o de e s t r a t é g i a s a a d o p t a r em

f u n ç ã o d o p e r f i l i n d i v i d u a l d o a l u n o .

9 0

Page 99: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

' ® ' - N a o M O S p a r e c e u c o r r e c t o f a z e r a o l o n g o d o t e x t o

p r i n c i p a l a e x p l i c a ç ã o de c a d a um d o s t i p o s d e p r o g r a m a s

r e f e r i d o s n o Q u a d r o n 2 5 . N o e n t a n t o a c o m p r e e n s ã o d a

perí^pectivo d e MUCCIlTEl.Li ísobre o a s s u n t o f i c a r i a c e r t a m e n t e

i n c o m p l e t a s e m u m a d e f i n i ç ã o , a i n d a q u e p o n t u a l , d e s s e s

pj'<.)grnmas .

D e s t a f o r m a , p r o c u r á m o s f a z ê - l o . d e f o r m a s i n t é t i c a , e

c o m b a s e nn t e i ' m i n o l o g i u u t i l i z a d a p o r e s t e a u t o r :

T i p o l o g i a d o s o f t w a r e o d u c a t i v o ( M u c c h i e i 1 i . 1 9 8 9 )

1 - O s l i v r o s a c o r c a d o s c o m p u t a d o r e s ( o s " v i r a - p á g i n a s

): o seu p r i n c i p i o b a s e i a - s e na e x i s t ê n c i a d e p á g i n a s de

li VI-os com um ti'€»tamento i n f o r m á t i c o . A o c a r regai' n u m a t e c l a

d o c o m p u t a d o r , o a l u n o vê s u r g i r à sua f r e n t e um t e x t o q u e

e l e d e v e r á l e r c o m o se f o s s e a p á g i n a de uin l i v r o . U t i l i z a m o

m é t o d o e x p o s i t i v o ;

2 " O s j o g o s e d u c a t i v o s : n e s t e t i p o a v e r t e n t e e d u c a t i v a

b a s e i a - s e n o j o g o — D e s t i n a m - s e e s s e n c i a l m e n t e à a q u i s i ç ã o de

n o ç õ e s e l e m e n t a r e s d e d e n o m i n a ç ã o , do l e i t u r a , d e c á l c u l o e

d e r a c i o c í n i o e p e r m i t e m ao a l u n o d e s e n v o l v e r o a p t i d ã o p a r a

a c o n c e n t r a ç ã o , d e s e n v o l v e m o p e n s a m e n t o e s t r a t é g i c o e a

a g i l i d a d e i n t e l e c t u a l ;

3 - A s m o d a l i d u d o R d e s o f t w a r e c o n c e b i d o s p a r a e x e r c i t a r : o

s e u o b j e c t i v o é a a p r e n d i z a g e m d e um s a b e r - f a z e r p r e c i s o :

l e i t u r a r á p i d a , d a c t i l o g r a f i a e o u t r o s . E s t a s f o r m a s d e

s o f t w a r e s i m u l a m u m a f o r m a ç ã o uti'aves de e x e r c í c i o s

g r a d u a d o s c o m r e p e t i ç ã o e m o d e m o d e s e m p e n h o ;

4 - O s tutoi'iai.s: a s u a firialidade p r e c i s a é i n f o r m a r a c e r c a

91

Page 100: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d a s c a r a c t e r í s t i c a s e d a s p o s s i b i l i d a d e s d e u t i l i z a ç ã o d e um

" s o f t w a r e " p r o f i s s i o n o 1 ;

5 - o s s o f t w a r e d e s i m u l a ç a o : P o d e m c o n s i d e r a r - s e n e s t e t i p o

ti'ês vei'tentes:

5.1.Af? r e s o l u ç õ e s d e p r o b l e m a s ( p r o b l e m s o l v i n g ) :

" s o f t w a r e " p e d a g ó g i c o q u e c o n s i s t e em c o l o c a r o a l u n o f a c e

a um p r o b l e m a q u e e l e d e v e r e s o l v e r ; l e v a n d o em c o n t a u m a

sei'ie de c o n t r a t e m p o s q u e lhe s a o c o l o c a d o s e q u e o

c o m p u t a d o r r e l e m b r a c a d a vez. q u e o ai u n o se e s q u e c e ;

5 . 2 . A s s i m u l a ç õ e s d e c a s o s : " s o f t w a r e " p e d a g ó g i c o q u e

c o l o c a o a l u n o p e r a n t e s i t u a ç õ e s n a s q u a i s e l e p o d e

i n t e r v i r . S e g u i d o m e n t e , a t r a v é s d a r e f l e x ã o s o b r e o s

r e s u l t a d o s o b t i d o s , l e v a m o a l u n o a d e s c o b r i r d i f e r e n t e s

l e i s ;

5 . 3 . A s s i m u l a ç õ e s v í d e o : p r o g r a m a s b a s e a d o s n ò p r i n c í p i o

d a acoplagerii do c o m p u t a d o r a um v í d e o . P e r m i t e a u m e n t a r as

s u a s c a p a c i d a d e s p e d a g ó g i c a s p o i s a t r a v é s d a i m a g e m é

p o s s í v e l d e m o n st rui' ou c o l o c a r o a l u n o n o c a m i n h o d a

a p r e n d i z a g e m . ;

6 - O s s o f t w a r e q u e a j u d a m a c r i a t i v i d a d e : p e r m i t e m a o a l u n o

a u m e n t a r a s u a c i - i a t i v i d a d e ;

7 - A s 1 inguagoris d e p r o g r a m a ç ã o : p r o g r a m a s q u e p e r m i t e m a

c r i a ç ã o d e o u t r o s pj'ogramas d e s t i n a d o s a f a z e r c o m q u e o

c o m p u t a d o r r e a l i z e t a r e f a s p r é - e s t a b e l e c i d a s . E m t e r m o s

e d u c a t i v o s é p a r t i c u lai* m e n t e ú t i l a d o i s n l v e i s i

i) n o c a s o d a l i n g u a g e m L o g o , p e r m i t e a e x p l o r a ç ã o d e

c o n c e i t o s e s p a c i a i s e g e o m é t i ' i c o s , f u n d a m e n t a l m e n t e ;

92

Page 101: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i i ) n o q u e d i z r e s p e i t o às r e s t a n t e s , s ã o

f u n d a m e n t a l m e n t e u t i l i z a d a s na e l a b o r á ç a o de p r o g r a m a s p e l o s

a l u n o s e / o u d o c e n t e s com o o b j e c t i v o d e e x p l o r a r d e f o r m a

m a i s p r o f u n d a s i t u a ç õ e s p e d a g ó g i c a s ;

8 - O s s i s t e m a s a v a n ç a d o s : p r o g r a m a s d e t i p o i n t e g r a d o c o m

a p l i c a ç o e s p e d a g ó g i c a s ;

9 - O s p r o g r a m a s e s p e c í f i c o s : p r o g r a m a s q u e u t i l i z a m

a l t e r n a d a m e n t e a p r e s e n t a ç ã o de i n f o r m a ç õ e s , q u e s t i o n á r i o s

v a r i a d o s , j o g o s d e d e s c o b e r t a , e x e r c í c i o s d e t r e i n o e

i'epetiçeio enti'e o u t r o s ;

10 - O s s o f t w a r e p r o f i s s i o n a i s ( t r a t a m e n t o d e t e x t o , f o l h a

d e c á l c u l o e b a s e d e d a d o s ): p r o g r a m a s c o m m ú l t i p l a s

a p l i c a ç õ e s e e x t r e m a m e n t e ú t e i s n o c a m p o p e d a g ó g i c o ;

11 - o s s i s t e m a s A u t o r : p r o g r a m a s q u e o f e r e c e m a o a l u n o u m a

p o s s i b i l i d a d e n o v a d e m o t i v a ç ã o : f a z ê - l o p a s s a r p a r a o p a p e l

d e pi'ofessor;

12 - o s s i s t e m a s a v a n ç a d o s a b e r t o s ( " c o n c h a s ): t i p o

i n t e g r a d o (lue p e r m i t e i n c o r p o r a r v á r i o s t i p o s d e s o f t w a r e

p e d a g ó g i c o .

' ® ' - As c o n c l u s õ e s i n d i c a d a s r e s p e i t a m a o s n ú c l e o s d e

a t i t u d e s r e f e r e n c i a d o s . P a r a u m a i d e n t i f i c a ç ã o e x ^ t a d a s

c o n c l u s õ e s r e s p e i t a n t e s a c a d a n ú c l e o , i n d i c a m o s n o f i n a l d e

c a d a u m a d e l a s a i - e s p e c t i v a c o r r e s p o n d ê n c i a .

93

Page 102: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CA D D IV DESENVOLVIMENTO METODOLOGICO DO ESTUDO

94

Page 103: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - A S P E C T O S G E R A I S

U m e s t u d o c o m o o q u e n o s p r o p ú n h a m o s r e a l i z a r , d e n t r o d o

q u a d r o re f ei'enc i a d o n o p o n t o 2 d o C a p í t u l o I ( O b j e c t i v o s d o

e s t u d o ), d e v e r i a p r e s s u p o r um c o n h e c i m e n t o d o s e u â m b i t o e

u m a p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l p a r a a r e a l i z a ç ã o d e u m t r a b a l h o

q u e c e r t a m e n t e n o s i r i a c o l o c a r s i t u a ç õ e s d e p e r t i n ê n c i a a o

l o n g o d o s e u p e r c u r s o .

E s t e s p r e s s u p o s t o s s a o p o r n ó s a s s u m i d o s , t e n d o em c o n t a

o ti'abalho <iue d e s e n v o l v e m o s na E s c o l a S e c u n d a r ia da

F a l a g u e i r a ( A m a d o r a ), n o s e g u n d o s e m e s t r e d e 1 9 8 8 , " n o

â m b i t o da c a d e i r d e M é t o d o s e T é c n i c a s d e E n s i n o , i n t e g r a n t e

da p a r t e cuiM'icular d o mesti*ado, e em q u e f o i f e i t a a

a v a l i a ç ã o , j u n t o d o s d o c e n t e s , d o i m p a c t o p r o d u z i d o p e l a

i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r na e s c o l a ( â m b i t o d o P r o j e c t o

M i n e r v a ) ". E s t o traballio p e r m i t i u s i t u a r , a r q u é t i p o s

r e a c ç ã o d o s m e s m o s e i d e n t i f i c a r a t i t u d e s r e l a t i v a m e n t e a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s .

A o r g a n i z a ç ã o d o e s t u d o i m p l i c a v a , p o r o u t r o l a d o , u m a

f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a d o m e s m o , de f o r m a a c o n s t i t u i r o s

r e f e r e n c i a i s n e c e s s á r i o s a o s e u d e s e n v o l v i m e n t o

m e t o d o l ó g i c o .

Um p r i m e i r o l e v a n t a m e n t o de i n f o r m a ç ã o e x i s t e n t e p e r m i t i u

i d e n t i f i c a r g l o b a l m e n t e q u a l o u n i v e r s o p o s s í v e l d e

p u b l i c a ç õ e s e x i s t e n t e s n o â m b i t o d a t e m á t i c a q u e n o s

p r o p ú n h a m o s t r a t a r , c o n c r e t o m e n t e no c a m p o d a s a t i t u d e s d o s

d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à i n t r o d u ç ã o d o c o m p u t a d o r em

a m b i e n t e e d u c a t i v o .

95

Page 104: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

P o r c o n s i d e r a r m o s i n s u f i c i e n t e e s t a p r i m e i r a f a s e d e

a b o r d a g e m <la p r o b l e m á t i c a , p o i s n a o n o s p e r m i t i a um

c o n l i e c i m e n t o e u m a a n á l ise c o n c r e t a d a s r e a i s p o s s i b i l i d a d e s

e x i s t e n t e s , o p a s s o s e g u i n t e foi a c o n s u l t a d e d u a s B a s e s d e

D a d o s r e l a t Lvas a m a t e r i a i s e d u c a c i o n a i s: E R I C e

P S Y C H O L O G I C A L A B S T R A C T S , q u o n o s p e r m i t i r a m s i t u a r a

t e m á t i c a e verifica!- c o m m a i s e x a c t i d ã o q u a l o u n i v e r s o d e

i n f o r m a ç ã o e x i s t e n t e .

A i n t r o d u ç ã o d o s d o s e i- i t o r e s a d e q u a d o s a o e s t u d o pe r m i t iu

l o c a l i z a r as f o n t e s e s p e c í f i c a s . e s s e n c i a i s p a r a a f a s e

s e g u i n t e de a q u i s i ç ã o d a s m e s m a s .

R e f i r u m o s t a m b é m , q u e o m e s m o n ã o t e r i a s i d o p o s s í v e 1 ,

sem as o r i e n t a ç õ e s m e t o d o l ó g i c a s d o s e s t u d o s d e M A N N ( 1 9 7 0

), C E R V O o B E R V T A N ( 1 9 0 3 ) . H C O ( 1984 ). IIAYMAN ( 1 9 8 4 ).

ESTREl.A ( 198r) ) e T U C K M A N ( 1 9 8 8 ). o b r a s q u e p a r a m e t r i z a m

t o d e s as i n d i c a ç õ e s t e ó r i c o - m e t o d o l ó g i c a s p r e s e n t e s n a

e l a b o r a ç ã o .

I g u a l m e n t e I m p o r t a r e f e r i r os e s t u d o s de R A P O S O { 1 9 8 1 ).

V A S Q U E Z e LI.EUA ( 1 9 8 9 ) e B R U L L ( 1 9 8 9 ), r e f e r e n c i a i s

i m p o r t a n t e s n a s o r i e n t a ç õ e s m é t o d o l ó g i c o - e s t r u t u r a i s

a s s u m i d a s n o e s t u d o , c o n c r e t a m e n t e na f u n d a m e n t a ç ã o d a

e s c o l h a d a s t é c n i c a s e d o s i n s t r u m e n t o s d e r e c o l h a d e d a d o s

a d o p t a d o s .

S i t u a d o s os ref ei-tsticiais m e t o d o l ó g i c o s . r e f i r a m o s

d e n t r o d o qüadl^Ô dlllll llIUÜtílU liiruu t i g a U im ( T U C K M A N , Ífífífi) "

q u e f o r a m d e s e n v o l v i d o s t a m b é m o s p r o c e s s o s c o n d u c e n t e s a

p o s s i b i l i t a r u m a e f e c t i v a r e a l i z a ç ã o d o t r a b a l h o de c a m p o d o

96

Page 105: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e s t u d o , c o n c r e t a m e n t e o e n v i o d e c a r t a a o s r e s p o n s á v e i s p e 1 a

g e s t ã o d a s e s c o l a s em q u e e l e se d e s e n v o l v e u , s o l i c i t a n d o a

s u a c i u t o r i z a ç a o .

O p e d i d o de a u t o r i z a ç ã o s o l i c i t a d o a o s o r g a ò s d i r e c t i v o s

a p r e s e n t a - s e n o A N E X O I.

2 - A S T É C N I C A S E O S I N S T R U M E N T O S D E P E S Q U I S A U T I L I Z A D O S

I N T R O D U Ç Ã O

R e f e r i d o s os p a r â m e t r o s g e n é r i c o s q u e p e r m i t i r a m p o r um

l a d o situai* e c i r c u n s c r e v e r o e s t u d o e p o r o u t r o o r i e n t a r e

c o n d u z i r o s e u p e r c u r s o m e t o d o l ó g i c o , a f u n d a m e n t a ç ã o d a

e s c o l h a d a s t é c n i c a s e d o s i n s t r u m e n t o s u t i l i z a d o s n a

r e c o l h a d e d a d o s c o n s t i t u i - s e c o m o o p a s s o s e g u i n t e n a

e x p l i c i t a ç ã o da m e t o d o l o g i a a d o p t a d a .

C o n f o r m e os e s t u d o s d e R A P O S O ( 1 9 8 1 ) e ( P E R E I R A , 1 9 9 0

) - p r i n c i p a l m e n t e o p r i m e i r o q u e c o n s t i t u i u o q u a d r o de

r e f e r ê n c i a d o s e g u n d o e d o n o s s o , n o q u e c o n c e r n e , q u e r à

t é c n i c a d e a v a l i a ç ã o d a s a t i t u d e s , q u e r n o q u e t o c a a o s

i n s t r u m e n t o s u t i l i z a d o s - i m p u n h a - s e . d e a c o r d o c o m o s

o b j e c t i v o s p r o p o s t o s p a r a a i n v e s t i g a ç ã o , c o n s t r u i r um

i n s t r u m e n t o q u e n o s p e r m i t i s s e s i m u l t a n e a m e n t e : i) o b t e r o s

d a d o s p e s s o a i s d o s d o c e n t e s n e c e s s á r i o s a o e s t u d o ( S e c ç ã o 1

); i i ) a v a l i a r a a t i t u d e d o s • d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à

u t i l i z a ç ã o d o computaclor em a m b i e n t e e d u c a t i v o ( S e c ç ã o 2 );

i i i ) r e c o l h e r d a d o s a c e r c a d a upltilSu d u s m c o m o o

r e l a t i v a m e n t e a q u e s t õ e s p r á t i c a s q u e p r o c u r á m o s

c i r c u n s c r e v e r . e q u o se s i t u a v a m era d o i s v e c t o r e s ,

97

Page 106: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

c o n c r e t a m e n t e n o â m b i t o da u t i l i z a ç ã o . e d u c a t i v a d o

c o m p u t a d o r e s u a s v a n t a g e n s p a r a o p r o c e s s o e n s i n o -

a p r e n d i z a g e m e a f o r m a ç ã o c o n t í n u a d o s d o c e n t e s n e s t a á r e a .

E s s e i n s t r u m e n t o f i n a l , q u e se api'esenta n o A N E X O V ,

c o n s t í t u i d o p e l a s t r ê s s e c ç õ e s r e f e r i d a s ( S e c ç ã o 1 - D a d o s

P e s s o a i s ; S e c ç ã o 2 - E s c a l a de A t i t u d e s ; S e c ç ã o 3 - Q u e s t õ e s

d i r i g i d a s ) de a c o r d o c o m o s p r o p ó s i t o s a c i m a i n d i c a d o s , f o i

e l a b o r a d o n o q u a d r o d u m p r o c e s s o m e t o d o l ó g i c o f a s e a d o , q u e

os s u b p o n t o s s e g u i n t e s e x p l i c i t a r a o , e q u e r e s u m i d a m e n t e se

a p r e s e n t a :

i ) IS f a s e :

- r e f l e x ã o s o b r e o o b j e c t o d a p e s q u i s a a t r a v é s d e

l e i t u r a s s i t u a d a s tio atubito t e m á t i c p do e s t u d o ;

r e a l i z a ç ã o d e e n t r e v i s t a s e x p l o r a t ó r i a s a u m

n ú m e r o d e t e r m i n a d o d e í5ujeitos de c a d a p o p u l a ç a o - a l v o ;

ii) 25 f a s e :

c o m b a s e na r e c o l h a de d a d o s o b t i d o s n a f a s e

a n t e r i o r , f o i e l a b o r a d o um " c o n j u n t o t o t a l d e i t e n s " q u e

a p ó s a n á l i s e m i n u c i o s a , o r i g i n o u o c o n j u n t o d e i t e n s d o

a n t e p r o j e c t o de e s c n l a d e a t i t u d e s ( s e c ç ã o 2 d o p r é -

q u e s t i o n á r i o de a t i t u d e s );

- f o i e n t ã o f e i t a a a p l i c a ç ã o d o p r é - q u e s t i o n á r i o a

um n ú m e r o (letej-minado de s u j e i t o s d e c a d a p o p u l a ç ã o - a 1 v o .

i i i) 3® f a s e :

- o c o e f i c i e n t e u t i l i z a d o p o r R A P O S O ( 1 9 8 1 )

p e r m i t i u s e l e c c i o n a j ' um c o n j u n t o de 2 0 i t e n s a i n c l u i r n a

e s c a l a f i n a l d e a t i t u d e s ( s e c ç ã o 2 d o Q u e s t i o n á r i o d e

98

Page 107: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a v a l i a ç ã o de a t i t u d e s ) a a p l i c a r a um n ú m e r o d e t e r m i n a d o d e

s u j e i t o s ;

- n e s t e i n s t r u m e n t o f i n a l foi i g u a l m e n t e i n c l u í d a u m a

t e r c e i r a s e c ç ã o , s e n d o n e l a i n c l u í d a s t r ê s q u è s t o e s d e t i p o

d i r i g i d o c o m o s o b j e c t i v o s a t r á s refei'idos.

P a r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o foi

c o n s t r u í d a u m a e s c a l a de a t i t u d e s t e n d o - s e e s c o l h i d o c o m o

t é c n i c a a d e L i k e r t p a r a a. v a l o r a ç a o d o s i t e n s e a p u r a m e n t o

d o s r e s u l t a d o s .

A n o s s a o p ç ã o p o r e s t a t é c n i c a r e s u l t o u p o r um l a d o " d a

o b s e r v a ç ã o da s u a r e l a t i v a s i m p l i c i d a d e " ( R A P O S O , 1 9 7 2 ; 1 9 8 1

) e . p o r o u t r o - p a r a a l é m d o s e s t u d o s d e R A P O S O ( 1 9 7 2 ; 1 9 8 1

) sobi'e a v a l i a ç a o d e a t i t u d e s em r e l a ç ã o a o e m p r e g o d o

c o m p u t a d o r - da o p ç ã o f e i t a em e s t u d o s r e c e n t e s r e l a t i v o s a

a t i t u d e s d e d o c e n t e s f a c e à i n t r o d u ç ã o da i n f o r m á t i c a n a s

e s c o l a s , e e n t r e e l e s os d e W E D H A N e H E L L E R ( 1 9 8 4

) , C I C C n i E L I e BAECIIEU ( 1 9 8 5 ). A R O E I R A e B A R B O S A ( 1 9 8 5 ),

B A N N O N ot a i . ( 1 9 8 5 ). L O Y D e L O Y D ( 1 9 8 5 ). W O O D R O W (

1 9 8 7 ; 1 9 8 9 ) e B R U L L ( 1 9 8 9 ), o q u e n o s c o n f e r i a ura e l e v a d o

g r a u d e c o n f i a n ç a q u a n t o à t é c n i c a a u t i l i z a r .

C o n s i d e r ó m o s i g u a l m e n t e , c o m o m e t o d o l o g i a e s p e c i f i c a p a r a

a c o n s t r u ç ã o da e s c a l a d e a t i t u d e s , p a r a a l é m d o e s t u d o d e

R A P O S O ( 1 9 8 1 ). o s de L I K E R T ( 1971 ), O P P E N H E I M ( 1 9 7 9 ) ,

A B D E L - Ü A I D et a i ( 1 U 8 0 ) e T U C K M A N ( 1 9 8 8 ), q u e n o s

p e r m i t i r a m c i r c u n s c r e v e r c o n c r e t a m e n t e o â m b i t o e t o d o o

p r o c e s s o de e i a b o r a ç ã o da m e s m a .

99

Page 108: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o c o n j u n t o f i n a l de i t e n s , q u e c o n s t i t u i a e s c a l a , f o i

d e s e n v o l v i d o d e a c o r d o com o m o d e l o de M c K e n n e l l ( c i t a d o

em C O L L I S e O L L l L A . a p u d P E R E I R A . 1 9 9 0 ). q u e se e s t r u t u r a

s e g u n d o t r ê s f a s e s .

N u m a p r i m e i r a f a s e u m a a m o s t r a r e p r e s e n t a t i v a d a

p o p u l a ç ã o - a l v o d a r á u m a c o n t r i b u i ç ã o p a r a o c o n t e ú d o d o s

i t e n s . E s t a p r i m e i r a f a s e t e v e a e f e c t i v a ç ã o p r á t i c a n o

n o s s o e s t u d o c o m a 1'ealizaçao de um t o t a l d e 10 e n t r e v i s t a s

a o s s u j e i t o s p a r a , a p a r t i r da a n á l i s e d e s s e s i t e n s , se

s e l e c c i o n a r o c o n j u n t o p a r a o i n s t r u m e n t o f i n a l . N o n o s s o

e s t u d o f o r a m s e l e c c i o n a d o s 6 s u j e i t o s d e c a d a p o p u l a ç a o - a l v o

p a r a o e f e i t o .

P o r ú l t i m o , a t e r c e i r a f a s e e n v o l v e a a d m i n i s t r a ç ã o d o

i n s t r u m e n t o f i n a l a u m a n o v e a m o s t r a de s u j e i t o s , t e n d o s i d o

p o r n ó s c o n s i d e r a d o o t o t a l de 30 p o r c a d a p o p u l a ç ã o - a l v o .

R e f i r a m o s q u e a e s c o l h a a l e a t ó r i a d o s s u j e i t o s a q u e m

f o r a m a p l i c a d o s os d i f e r e n t e s i n s t r u m e n t o s d u r a n t e t o d o o

p r o c e s s o , f o i f e i t a c o m o p r o g r a m a de E s t a t i s t i c a d e s i g n a d o

E P I S T A T { 1 9 8 4 ), da a u t o r i a de T r a c y L . G u s t a f s o n , n a s u a

o p ç ã o R A N D O M I Z . E s t a o p ç ã o c o n t é m um m ó d u l o q u e g e r a

a m o s t r a s a l e a t ó r i a s d o c o n j u n t o - u n i v e r s o , p e r m i t i n d o a

s e l e c ç ã o d o n ú m e r o de i n d i v í d u o s i n d i c a d o s .

P a r a s i t u a r a o p i n i ã o d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o s d o i s

v e c t o r e s r e f e r i d o s ( v a n t a g e n s d a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

n o p r o c e s s o ensino-api'6ndi'zagoui e na foi'mação c o n t í n u o d o

d o c e n t e s ) f o r a m e l a b o r a d a s t r ê s q u e s t õ e s a b e r t a s ( S e c ç ã o 3

) t e n d o os m e s m o s p r e f e r i d o r e s p o n d e r o p t a t i v a m e n t e a t r a v é s

100

Page 109: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

de d u a s v i a s : a g r a v a ç ã o d i r e c t a e a r e s p o s t a p o r e s c r i t o .

E x p l i c i t a d o s o s p a r a m e t r o s g l o b a i s da f u n d a m e n t a ç ã o d a s

t é c n i c a s e i n s t r u m e n t o s u t i l i z a d o s , a p r e s e n t a r e m o s era

p o r m e n o r , n o s c u b p o n t o s s e g u i n t e s , t o d o s os p r o c e d i m e n t o s

e f e c t u a d o s d e s d e a f a s e i n i c i a l d e r e f l e x ã o s o b r e o o b j e c t o

da p e s q u i s a e i - e a l i z a ç a o d e e n t r e v i s t a s e x p l o r a t ó r i a s a t é a o

i n s t r u m e n t o f i n a l , o q u e s t i o n á r i o d e a v a l i a ç a o d e a t i t u d e s .

2 . 1 . O V n t ~ Q U E S T I O N Á R I O D E A V A L I A Ç X O D E A T I T U D E S

2 . 1 . 1 . G o n c r a l i d a d c s

R e f e r e n c i a d o s n o p o n t o ariterioi* os- p r o c e d i m e n t o s

g e n é r i c o s d e t o d o o p e r c u r s o m e t o d o l ó g i c o d o e s t u d o ,

r e f i r a m o s , (Dm p o i* m e n o r os m e s m o s , d e f o r m a a p o d e r s i t u a r

t o d o o pi'ocesso.

A m e t o d o l o g i a s e g u i d a p o r R A P O S O ( 1 9 0 1 ) a o r e f e r e n c i a r

n u m a p r i m e i r a f a s e o I'ecurso a o m é t o d o e s p e c u l a t i v o e a o

m é t o d o e m p í r i c o ( m é t o d o s r e f e r i d o s p o r A L B O U , Í 9 7 3 ) c o m o

f u n d a m e n t a i s na e l a b o r a ç ã o da e s c a l a d e a t i t u d e s , e . a

c o n c e p t u a 1 i z a ç ã o d o m o d e l o d e M c K e n n e l l já r e f e r i d o ,

p e j ' m i t i u - n o s s i t u a r e s t a p r i m e i r a f a s e d o es t u d o d e s d e a

r e f l e x ã o i n i c i a l sobi-e o o b j e c t o d a p e s q u i s a e e n t r e v i s t a s

e x p l o r u t o i ' i u G a t é q e l a b o r a ç ã o d o a n t e p r o j e c t o de e s c a l a d e

a 11 t i . í d e ( p r é- (jues t i o n á 1' io ) .

A r e f l e x ã o i n i c i o l i n c i d i u em l e i t u r a s n o â m b i t o d a

t e m á t i c a q u e n o s p r o p u n h a m o s t r a t a r , as q u a i s n o s a j u d a r a m a

c i r c u n s c r e v e r e a d e l i m i t a r o p r o b l e m a .

A s l e i t u i a s r e a l i z a d a s ( p o r e x . W O O D R O W . 1 9 8 7 ; E A S T M A N e

101

Page 110: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

K R E N D L . 1 9 0 7 ; L O Y D o GílESSARD . 1 90/1 : S T E V E N S . 1 9 0 0 . 1 9 0 2 ;

G E R M A N . 1 9 0 7 - 1 9 0 0 ; n i C H A U D S et u l . . l 9 0 6 ; CICCIIELI e

B A E C H E R , 1 9 0 5 ; B A N N O N e i a i . , 1 9 0 5 e W E D M A N e H E L L E R , 1 9 0 4 )

p e r m i t i r o m , p o r um l a d o , a e l a b o r a ç ã o d e um t o t a l d e 20

i t e n s a incluii* no "coiijunto t o t a l " c o n s i d e r a d o p a r a a

e l a b o r a ç ã o d o a n t e p i ' o j e c t o de e s c a l a de a t i t u d e s ( n e s t e

d o c u m e n t o e s t e s i t e n s « s t a o r e f e r e n c i a d o s c o m o s n ú m e r o s

4 , 5 , 6 , 7 . 1 4 , 1 5 , 1 6 . 1 7 . 1 8 . 1 9 . 2 4 , 2 5 , 2 6 . 3 0 . 3 1 , 3 2 , 3 3 , 3 4 , 3 9 . 4 0 , 4 1 , 4

2 , 4 3 , 4 4 , 4 5 . 4 6 , 4 7 e 48 ) e , p o r o u t r o . si t u a r a l g u m a s d a s

q u e s t õ e s ( a 5 5 . a 6 2 e a 7® ) a incluii' n a s e n t r e v i s t a s

e x p l o r a t ó r i a s a r e a l i z a r a 5 d o c e n t e s d o c a d a p o p u l a ç a o -

n 1V o .

2 . 1 . 2 . A c e n t i - o v i s t a s p r e v i a s

T e n d o e s c o l h i d o o ] e u t o r i n m e n t e ( p r o g r a m a e s t a t í s t i c o

E P I S T A T , na s u o o p ç ã o R A N D O M I Z ) uma a m o s t r a d e 5 s u j e i t o s

de c a d a p o p u l a ç a o - o l v o , r e a l i z a r a m - s e e n t r e v i s t a s

e X p i o i'ató r i a s , v i s a n d o o b t e r d a d o s q u e p e r m i t i s s e m a

e l a b o r a ç ã o d e i t e n s q u e no seu c o n t e ú d o f o r m a l a p r e s e n t a s s e m

c l a r e z a t e r m i n o l ó g i c a p a r a f a c i l i t a r a i n t e r p r e t a ç ã o (

n R U L L , 1 9 0 9 ) e q u e , c o n j u n t a m e n t e com a l i s t a g e m o b t i d a n a

r e f l e x ã o s o b r e a s l e i t u r a s f e i t a s i r i a m c o n s t i t u i r o "

c o n j u n t o t o t a l " de i t e n s c o n s i d e r a d o p a r a a e l a b o r a ç ã o d o

a n t e p r o j e c t o d e e s c a l a de a t i t u d e s ( p r é - q u e s t i o n á r i o ).

As e n t r e v i s t a s f ó r u m r e a l i z a d a s i n d i v i d u a l m e n t e , em J u n h o

de 1 9 0 9 , t e n d o s i d o o l i c i t a d o a o s d o c e n t e s q u e r e s p o n d e s s e m

o m a i s c o m p l e t o às 8 q u e s t õ e s a p r e s e n t a d a s . A s q u e s t õ e s

f o r a m f o r m u l a d a s u m a a u m a e o s e u teor e r a o s e g u i n t e :

102

Page 111: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

<< i® - C o m o s a b e , o c o m p u t a d o r é h o j e u m a r e a l i d a d e d o

n o s s o q u o t i d i a n o . C o m o e n c a r a , n u m a p e r s p e c t i v a d e d o c e n t e , o

p a p e l d a I n f o r m á t i c a n a s o c i e d a d e e c o n c r e t a m e n t e n o e n s i n o ?

2 Ê - Q u e d i f i c u l d a d e s s e n t i u n a sua f o r m a ç a o , n o â m b i t o

d a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o ?

3Ê - A c h a q u e a a p r e n d i z a g e m q u e a d q u i r i u l h e t r o u x e ou

p o d e r á t r a z e r b e n e f í c i o s em t e r m o s p r o f i s s i o n a i s ?

4 5 - A c h a q u e a f o r m a ç a o q u e t e v e l h e p e r m i t i r á

t r a n s m i t i r , c o m s e g u r a n ç a , c o n h e c i m e n t o s p a r a u t i l i z a ç ã o d a

i n f o r m á t i c a n a s u a a c t i v i d a d e c o m o d o c e n t e ?

5Ê - Q u a i s as s u a s p r e o c u p a ç õ e s em t e r m o s d e u m a f u t u r a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o ?

6® - A c h a q u e l h e s e r á n e c e s s á r i a u m a f o r m a ç a o

c o n s t a n t e n o s e n t i d o d a a c t u a l i z a ç ã o e a p e r f e i ç o a m e n t o d o s

c o n h e c i m e n t o s em I n f o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s ?

7Ê - Q u e v a n t a g e n s e / o u d e s v a n t a g e n s p a r a o p r o c e s s o

e n s i n o - a p r e n d i z a g e m l h e p a r e c e m a d v i r d a u t i l i z a ç ã o d o s

m e i o s i n f o r m á t i c o s n o m e s m o ?

8Ê - T e m a l g u m a s s u g e s t õ e s a f a z e r r e l a t i v a m e n t e à f o r m a

c o m o , em s u a o p i n i ã o , d e v e s e r f e i t a a u t i l i z a ç ã o d a

i n f o r m á t i c a em t e r m o s e d u c a t i v o s ? >>

E r a n o s s a p i ' e t e n s a o . r e l a t i v a m e n t e a o c o n t e ú d o e x p r e s s o

n a s q u e s t õ e s , q u e a s m e s m a s p e r m i t i s s e m :

- a p r i m e i r a , o b t e r d a d o s d e f o r m a a i d e n t i f i c a r a

p e r c e p ç ã o q u e o s d o c e n t e s t i n h a m d o p a p e i q u e o c o m p u t a d o r

d e s e m p e n h a n o q u o t i d i a n o s o c i a l e e s p e c i f i c a m e n t e n o e n s i n o ;

a s e g u n d a , a u s c u l t a r o e n t r e v i s t a d o r e l a t i v a m e n t e à s

103

Page 112: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

di f i CL» I d a d e s s e n t i d a s d u r a n t e a s u a f o r m a ç ã o em i n f o r m á t i c a

e r e s p e c t i v a s m e t o d o l o g i a s de u t i l i z a ç ã o em a m b i e n t e

e d u c a t i v o ;

a t e r c e i r a , a u s c u l t a r a s u a o p i n i ã o r e l a t i v a m e n t e à

e x i s t ê n c i a ou n ã o d e p o s s í v e i s b e n e f í c i o s i m e d i a t o s e

f u t u r o s r e s u l t a n t e s d a a p r e n d i z a g e m a d q u i r ida;

a q u a r t a , i d e n t i f i c a r a o p i n i ã o d o e n t r e v i s t a d o

r e l a t i v a m e n t e à f o r m a c o m o se a u t o - a v a l i a em t e r m o s d e

f o r m a ç ã o a d q u i r i d a e s u a f u t u r a a p l i c a b i l i d a d e ;

- a q u i n t a , o b t e r e l e m e n t o s de f o r m a a c o n h e c e r a s r e a i s

p r e o c u p a ç õ e s d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à f u t u r a u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l ;

- a s e x t a , a u s c u l t a r os d o c e n t e s r e l a t i v ã m e n t e a f u t u r a s

n e c e s s i d a d e s d e f o r m a ç ã o e a c t u a l i z a ç ã o d e c o n h e c i m e n t o s , n o

â m b i t o d a u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d e c o m p u t a d o r e s ;

- a s é t i m a , o b t e r d a d o s de f o r m a a c o n h e c e r a s u a o p i n i ã o

r e l a t i v a m e n t e à s v a n t a g e n s e / o u d e s v a n t a g e n s r e s u l t a n t e s d a

u t i l i z a ç ã o d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n o p r o c e s s o e n s i n o -

a p r e n d i z a g e m , r e l a t i v a m e n t e à r e l a ç ã o p r o f e s s o r - o l u n o e

professox*- s i s t e m a ;

- a o i t a v a , r e c o l h e r s u g e s t õ e s q u e p o s s a m c o n t r i b u i r p a r a

e l a b o r a r f u t u r a s r e c o m e n d a ç õ e s em t e r m o s d a u t i l i z a ç ã o d o s

m e i o s i n f o r m á t i c o s em a m b i e n t e e d u c a t i v o .

O s ^ p o s s í v e i s i t e n s a o b t e r s i t u a r - s e - i a m n o q u a d r o d a s

i n t e n ç õ e s e p r o p ô s i t o s s u b j a c e n t e s à s q u e s t õ e s f o r m u l a d a s .

C o n c l u í d a s a s e n t r e v i s t a s , f o i f e i t a u m a a n á l i s e d e

c o n t e ú d o em s e n t i d o l a t o a o m a t e r i a l p r o v e n i e n t e d a s

104

Page 113: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e s p o s t a s d a d a s p e l o s 10 d o c e n t e s à s 8 q u e s t õ e s

a p r e s e n t a d a s , a t r a v é s d e g r a v a ç ã o d i r e c t a .

A a n á l i s e de c o n t e ú d o e f e c t u a d a p e r m i t i u a f o r m u l a ç a o d e

23 i t e n s , r e f e r e n c i a d o s n o " c o n j u n t o t o t a l d e i t e n s " c o m

os- n ú m e r o s 1 . 2 . 3 . 8 . 9 , 1 0 . 1 1 . 1 2 , 1 3 . 2 0 , 2 1 , 2 2 , 2 3 , 2 7 . 2 8 , 2 9 , 3 5 . 3 6 .

37 . 3 8 , 4 9 . 5 0 , 5 1 .

E s t e s i t e n s , c o n j u n t a m e n t e c o m os q u e h a v i a m r e s u l t a d o d a

r e f l e x ã o s o b r e a l i t e r a t u r a o r i g i n a r a m o c o n j u n t o t o t a l de

i t e n s a c o n s i d e r a r p a r a a e l a b o r a ç ã o d o a n t e p r o j e c t o d è

e s c a l a de a t i t u d e s .

E s t e c o n j u n t o t o t a l de i t e n s a p r e s e n t a - s e n o A N E X O I I .

E s t e s i t e n s f o r a m a g r u p a d o s s e g u n d o as c a t e g o r i a s e

s u b c a t e g o r i a s q u e p r e t e n d í a m o s f o c a r na e s c a l a d e a t i t u d e s ,

f a c t o q u e o A N E X O II d e t a l h a d a m e n t e nos a p r e s e n t a .

R e f i r a m o s i g u a l m e n t e q u e os i t e n s c o n s i d e r a d o s n o

c o n j u n t o t o t a l n a o e s g o t a m l o g i c a m e n t e o u n i v e r s o d e

s i t u a ç õ e s q u e c e r t a m e n te se p o d e r a o c o l o c a r , i ^ e l a t i v a m e n t e à

t e m á t i c a em q u e s t ã o , n o e n t a n t o , p r e t e n d e m t r a d u z i r as

e x p e c t a t i v a s de u m a d e t e r m i n a d a p o p u l a ç ã o r e 1 a t i v a m e n t e à

m e s m a , b e m c o m o a n o s s a p r ó p r i a e x p e c t a t i v a .

' 2 . 1 , 3 . A e s t r u t u r a d o p r é - q u e s t i o n á r i o e s u a

f u n d a m e n t a ç ã o

O e s t u d o c r i t e r i o s o da t é c n i c a de L i k e r t n o s s e u s p o n t o s

e s s e n c i a i s , p o r um l a d o , e o f a c t o do " c o n j u n t o t o t a l d e

i t e n s " n o s p a r e c e r r e l a t i v a m e n t e e x t e n s o , l e v o u - n o s a u m a

a n á l i s e m i n u c i o s a d o s e u c o n t e ú d o . t e n d o s i d o e l i m i n a d o s 4

105

Page 114: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i t e n s ( o s n 2 1 0 , 2 2 . 2 8 e 31 ).

O n 2 10 p e l o f a c t o da s u a f o r m u l a ç ã o n o s p a r e c e r d e

c a r á c t e r v a g o e d i f u s o o q u e p o d e r i a v i r a d i f i c u l t a r a

c o m p r e e n s ã o e o t i p o de r e s p o s t a d o d o c e n t e ( R A P O S O , 1 9 0 1 ) .

O n 2 2 2 p o r n o s p a r e c e r d u p l i c a r o c o n t e ú d o d o i t e m n 2 2 3 .

q u e n o s p a r e c e e s t a r a p r e s e n t a d o d e f o r m a m a i s c l a r a e

c o n c i s a .

O n 2 2 8 a o r e f l e c t i r u m a s i t u a ç ã o de f a c t o n a o f o i

i n c l u í d o , p o r n o s p a r e c e r q u e a r e s p o s t a dq d o c e n t e a o m e s m o

i r i a a p e n a s r e f l e c t i r e s s a s i t u a ç a o , o q u e o r i g i n a r i a um

n ú m e r o m u i t o e l e v a d o de r e s p o s t a s s i t u a d a s n o e x t r e m o da

e s c a l a .

O n 2 31 p o r n o s p a r e c e r q u e o s e u c o n t e ú d o se s i t u a , n a o

n o â m b i t o d o c o n h e c i m e n t o p e d a g ó g i c o da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a

d o c o m p u t a d o r , m a s s i m a um n í v e l d e c o n h e c i m e n t o t é c n i c o d e

u t i l i z a ç ã o d o m e s m o .

O s r e s t a n t e s 47 i t e n s c o n s t i t u í r a m o a n t e p r o j e c t o d e

e s c u l a de a t i t u d e s , s e c ç ã o 2 d o p r é - q u e s t i o n á r i o . A s e c ç ã o 1

d e s t i n a v a - s e , c o n f o r m e r e f e r i d o . à r e c o l h a d e d a d o s p e s s o a i s

d o s d o c e n t e s ( v a r i á v e i s S e x o , P o s s e o u n ã o d e c o m p u t a d o r

p r ó p r i o e F o r m a ç ã o t o t a l i n d i v i d u a l n o â m b i t o d a u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r ).

D e s t e s 47 i t e n s , os f a v o r á v e i s e r a m o s n ú m e r o s

1 . 3 , 4 . 6 , 9 ,

1 0 , 1 1 . 1 2 . 1 3 , 1 4 . 1 5 , 1 8 , 2 1 . 2 3 . 2 4 , 2 5 , 2 6 . 2 7 , 2 9 , 3 0 , 3 1 , 3 2 . 3 3 , 3 4 , 3 6 .

3 7 . 3 9 . 4 0 . 4 1 . 4 2 , 4 3 . 4 4 e 4 5 .

O s d e s f a v o r á v e i s e r a m o s n ú m e r o s 2 , 5 . 7 , 8 . 1 6 . 1 7 , 1 9 . 2 0 , 2 2 ,

106

Page 115: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 8 . 3 5 . 3 8 , 4 6 G 47 .

A c o r r e s p o n d ê n c i a e n t r e os i t e n s d o " c o n j u n t o t o t a l

c o n s i d e r a d o " e o s i t e n s d o " a n t e p r o jec t o d a e s c a l a d e

a t i t u d e s ( p r é - q u e s t i o n á r i o ) a p r e s e n t a - s e n o A N E X O I I I .

O p r é - q u e s t i o n á r i o de Q v a l i a ç a o de a t i t u d e s a p r e s e n t a -

se n o A N E X O IV .

A o r d e n a ç ã o d o s i t e n s n o p r é - q u e s t i o n á r i o o b e d e c e u a u m a

s e q u ê n c i a t e m á t i c a d e a c o r d o c o m a s c a t e g o r i a s , t e n d o s i d o

f e i t a a d i v i s ã o d e i g u a l n ú m e r o d e i t e n s p o r c a t e g o r i a p e l a

lÊ e 2Ê m e t a d e s d a e s c a l a . E m s e g u i d a f o i f e i t a , p o r e s c o l h a

a l e a t ó r i a , em c a d a m e t a d e *da e s c a l a , a o r d e n a ç ã o d o s i t e n s

d a m e s m a .

T e n d o em c o n t a q u e a e s c a l a t i p o L i k e r t é m o n ó t o n a "

r e c o r r e u - s e a e s s a a l t e r a ç ã o da s e q u ê n c i a t e m á t i c a n S o só

p a r a o b r i g a r à r e f l e x ã o , c o m o t a m b é m p a r a q u e b r a r a m o n o t o n i a

d a t a r e f a d e r e s p o s t a e f a v o r e c e r a l e i t u r a c o m p l e t a d o

r e p e r t ó r i o d e i t e n s e v i t a n d o a s s i m o a u t o m a t i s m o n a s

r e s p o s t a s " ( B R U L L , 1 9 8 9 ).

I g u a i s p r o c e d i m e n t o s f o r a m t i d o s em a t e n ç ã o n a c o n s t r u ç ã o

m e t o d o l ó g i c a d a v e r s ã o d e f i n i t i v a da e s c a l a d e a t i t u d e s (

q u e s t i o n á r i o de a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s ).

2 . 1 . 4 . A a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s o b t i d o s c o m a s u a

a p l i c a ç ã o

A a p l i c a ç ã o d o p r é - q u e s t i o n á r i o foi f e i t a a u m a a m o s t r a

d e 12 d o c e n t e s , 6 d e c a d a p o p u l a ç a o - a l v o , e m N o v e m b r o d e

107

Page 116: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 9 8 9 .

S e g u i m o s , c o n f o r m e R A P O S O { 1 9 8 1 ), a t é c n i c a d e L i k e r t

n o s s e u s p o n t o s e s s e n c i a i s : i) ao a t r i b u i r os v a l o r e s 5 1

ou 1 5 c o n s o a n t e o c a r á c t e r f a v o r á v e l o u d e s f a v o r á v e l d o s

i t e n s f o r m u l a d o s ( s i m p l e r m e t h o d of s c o r i n g ) . E s t e s p e s o s

d e 1 a 5 s ã o a t r i b u í d o s em f u n ç ã o d a s n e c e s s i d a d e s d e

m e d i ç ã o e de se t e r v e r i f i c a d o q u e m é t o d o s m a i s c o m p l e x o s de

m e d i ç ã o n a o p o s s u í a m q u a i s q u e r v a n t a g e n s ; i i ) a o a d i c i o n a r

o s p o n t o s o b t i d o s p o r t o d o s os s u j e i t o s em t o d o s o s i t e n s da

e s c a 1 a .

O q u a d r o ri26 repi-esenta " o s o m a t ó r i o d e p o n t o s o b t i d o s

p e l o s 12 d o c e n t e s q u e p a r t i c i p a r a m n o p r é - q u e s t i o n á r i o d e

a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s " .

A a p l i c a ç ã o d o c o e f i c i e n t e d e c o r r e l a ç ã o d e B r a v a i s -

P e a r s o n às r e s p o s t a s d o s 12 s u j e i t o s p e r m i t i u a r e j e i ç ã o de

2 7 d o s 4 7 i t e n s d o a n t e p r o j e c t o d e e s c a l a d e a t i t u d e s .

c o n s t i t u i n d o os r e s t a n t e s 20 o c o n j u n t o t o t a l a i n c l u i r n a

v e r s ã o d e f i n i t i v a d a e s c a l a ( s e c ç ã o 2 d o q u e s t i o n á r i o d e

a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s ) . S e g u i m o s e s t a m e t o d o l o g i a p o r q u e

s e g u n d o R A P O S O { 1 9 8 1 ). e s t e c o e f i c i e n t e é o m a i s a d e q u a d o

p o i s " n ã o só se t r a t a de u m a t é c n i c a l e g í t i m a , c o m o o

m é t o d o d e c o n s i s t ê n c i a i n t e r n a da a n á l i s e d e i t e n s q u e a

m e s m a r e p a r e s o n t a g a r a n t e o c a r á c t e r u n i d i m e n s i o n a l d a

e s c a l a d e a t i t u d e s ".

O q u a d x-o n 2 7 r e p r e s e n t a " o s c o e f i o i o n t o o d c o o r r o l a g a o

o b t i d o s e n t r e o s o m a t ó r i o d e p o n t o s o b t i d o s p e l o s s u j e i t o s

108

Page 117: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n°6

S o m a t ó r i o d e p o n t o s o b t i d o s p e l o s s u j e i t o s q u e

p a r t i c i p a r a m n o p r é - q u e s t i o n á r i o de a t i t u d e s

S U J E I T O P O N T U A Ç Ã O

I 175 I I 1 9 2 III 164 I V 1 9 5 V 1 8 3

V I 2 0 2 V I I 1 7 7 V I I I 1 6 5 I X 1 9 7 X 1 7 6

X I 1 8 3 X I I 1 7 2

q u e p a r t i c i p a r a m n o p r é - q u e s t i o n á r i o e o s r e s u l t a d o s

v e r i f i c a d o s em t o d o s o s i t e n s " ( R A P O S O , 1 9 8 1 ).

D e v e r i a m s e r r e j e i t a d o s t o d o s o s i t e n s q u e n a o f o s s e m

s i g n i f i c a t i v o s a o n í v e l d e s i g n i f i c â n c i a e s c o l h i d o p a r a o

t e s t e ( .05 ).

A s s i m d e v e r i a m s e r e 1 i m i n a d o s os i t e n s n 2 2 , n 2 3 , n 2 4 , n 2 5 ,

n 2 6 , n 2 7 , n 2 8 . n 2 1 0 , n 2 1 1 , 4 . n 2 1 5 , n 2 L 6 . n 2 1 7 , n 2 1 9 . n 2 2 0 .

n 2 2 1 , n 2 2 4 , n 2 2 5 . n 2 2 6 . n 2 2 7 . n 2 3 1 , n 2 3 3 , n 2 3 4 . n 2 3 5 , n 2 3 6 ,

n 2 3 8 , n 2 3 9 , n 2 4 0 , n2'41, n 2 4 4 , n 2 4 6 e n 2 4 7 .

N o e n t a n t o t í n h a m o s i n t e r e s s e em m a n t e r os i t e n s n 2 4 ( r

= .52 ); n 2 8 ( r = .51 ). n 2 1 1 ( r = .51 ), n 2 1 7 ( r = .50

). n 2 3 1 ( r = .55 ) e n 2 3 3 { r = .53 ) e f i z e m o - l o p o r q u e o s

s e u s c o e f i c i e n t e s de cori-elaçao se aproximavcim d o l i m i a r d e

s i g n i f i c â n c i a ( r = . 5 7 6 0 ) e p o r q u e o s a s p e c t o s n e l e s

a b o r d a d o s n o s m e r e c e m e s p e c i a l a t e n ç ã o .

109

Page 118: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n®7

Coeficientes de correlaçao obtidos entre o somatório

dos pontos obtidos pelos sujeitos que participaram

no pré-ques t ionário e os resultados verif içados em

todos os itens

Número dos itens Coeficientes de correlaçao

1 { 0 . 8 5 ) «« 2 ( o . 4 5 ) 3 ( 0 . 2 6 ) 4 ( 0 . 5 2 ) 5 ( 0 . 0 2 ) 6 í 0 . 0 6 ) 7 ( 0 . 4 3 ) 8 ( 0 . 5 1 ) 9 ( 0 . 6 4 ) t

10 ( 0 . 5 0 ) 11 ( 0 . 5 1 ) 12 ( 0 . 4 7 ) 13 ( 0 . 8 5 ) «« 14 ( 0 ; 2 1 ) 15 ( 0 . 4 5 ) 16 ( 0 . 3 1 ) 17 ( 0 . 5 0 ) 18 ( 0 . 7 6 ) »« 19 ( 0 . 2 4 ) 20 -( 0 . 0 2 ) 21 ( 0 . 1 3 ) 22 ( 0 . 5 9 ) « 23 ( 0 . 5 7 ) » 24 ( 0 . 3 2 ) 25 -( 0 . 4 7 ) 26 -( 0 . 0 0 ) 27 -( 0 . 0 6 ) 28 ( o . 6 1 ) * 29 ( 0 . 7 7 ) »« 30 í 0 . 5 9 ) • 31 ( 0 . 5 5 ) 32 ( 0 . 7 0 ) « 33 ( 0 . 5 3 ) 34 -( 0 . 14 ) 35 ( 0 . 4 5 ) 36 " ( 0 . 1 1 ) 07 { 0 . 8 6 ) • • 38 ( 0 . 1 8 ) 39 ( 0 . 12 ) 40 { 0 . 0 0 ) 41 ( 0 . 1 8 )

110

Page 119: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n®7 ( CONT.

N ú m e r o d o s i t e n s C o e f i c i e n t e s d e . c o r r e l a ç a o

4 2 ( 0 87 » * 43 ( 0 67 « 44 ( 0 39

. 4 5 ( 0 70 * 46 -( 0 0 5 47 ( 0 42

* S i g n i f i c a t i v o QO n í v e l 0 . 0 5

** S i g n i f i c a t i v o a o n í v e l 0 . 0

O s i t e n s n 2 4 e n 2 H p o r aboi'daretn a s p e c t o s da f o r m a ç a o de

d o c e n t e s n a á r e a d a s N o v a s t e c n o l o g i a s d e I n f o r m a ç ã o . O s

i t e n s n 2 8 e n 2 1 7 p o r q u e n o s i n t e r e s s a v a d e t e c t a r f e n ó m e n o s

r e l a c i o n a d o s c o m os b e n e f i c i o s p e s s o a i s d o s d o c e n t e s

i m p l í c i t o s n a s u a r e l a ç a o c o m o c o m p u t a d o r . O i t e m n 2 3 1

p o r q u e n o s i n t e r e s s a v a d e t e c t a r o p o s i c i o n a m e n t o d o d o c e n t e

r e l a t i v a m e n t e a o t r i n ó m i o d o c e n t e - c o m p u t a d o r - d i s c e n t e . O

i t e m n 2 3 3 p o r e s t a r d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o c o m a s p e c t o s d e

a u t o - c o n f i a n ç a d o d o c e n t e , na s u a c o m p o n e n t e c o g n i t i v a q u e

n o s i n t e r e s s a v a a n a l i s i D i ' .

E l i m i n á m o s o i t e m n 2 1 0 ; e m b o r a s i t u a d o n o l i m i a r d e

s i g n i f i c â n c i a ( r= .50 ), p o r n o s p a r e c e r q u e o s e u c o n t e ú d o

r e v e s t i a um caráicter d e m a s i a d o e x t r e m o q u a n t o a o p o s s í v e l

p o s i c i oticimen t o d o d o c e n t e .

O soiiiatói-io dtí i teua s i g n i f i c a t i v o s a o n í v e l de

s i g n i f i c â n c i a 0 . 0 5 ( n 2 9 , n 2 2 2 , n 2 2 3 , n 2 2 8 . n 2 3 0 , n 2 3 2 . n 2 4 3

e n 2 4 5 ), a o n í v e l de s i g n i f i c â n c i a 0 . 0 1 { n 2 1 . n 2 1 3 , n 2 1 0 .

111

Page 120: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

n 2 2 9 , n 2 3 7 e n9'\2 ) e os i t e n s m a n t i d o s p e l a s r a z o e s a c i m a

i-eferidQG c o n s t í t u i r n m o c o n j u n t o total da v e r s ã o d e f i n i t i v a

da e s c a l M de « t i t u d e s ( s e c ç ã o 2 d o q u e s t i o n á r i o ).

A corre:.>pondênc j a e n t r e os I t e n s i n c l u í d o s n o

a n t o p r o ji-5cto da e s c a l a o os i t e n s m a n t i d o s n a f o r m a

d e f i n i t i v a da e s c a l o a p r e s e n t a - s e no q u a d r o 8 .

Quadro n®8

Cori-tíspondênciu e n t r o os i t e n s i n c l u í d o s n o

a n t e p r o j ü c t o d e o s c n l n e o« i t e n s m a n t i d o s n a

v o r s a o d e f i n i t i v a da m e s m a

A n t <ip I-o j o c l o d u e t; c: a .1 q (Númej-o doí.í il:cn;i)

V e r s a o d e f i n i t i v a d a e s c a l a ( N ú m e r o d o s i t e n s )

l 2

1 e1i m i n a d o

3 e l i m i n a d o 4 15 5 e l i m i n a d o 6 e 1 i m i n a d o 7 e l i m i n a <J o 8 11 9 3.

10 e 1 i m i n a d o n 4 12 e1i m i n a d o 13 G

e i i m i n a d o 15 e 1 i m i n a d o 16 e l i m i n a d o 17 5 18 18 19 e 1 i m i n a d o 20 e 1 i m i n a d o 21 e l i m i n a d o 22 2 23 12 24 e l i m i n a d o 25 G 1 i m i n a d o 26 e i imi n a d o 27 e l i m i n a d o 20 8 29 16 30 17

112

Page 121: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n®8 ( CONT. )

A n t e p r o j e c t o d a e s c a l a ( N ú m o r o d o s i t e n s )

V e r s ã o d e f i n i t i v a d a e s c a l a ( N ú m e r o d o s i t e n s )

31 9 32 7 33 14 34 e i i m i n a d o 35 e 1 i m i n a d o 36 e 1 i m i n a d o 37 10 38 e 1 i m i n a d o 39 e 1 i m i n a d o 40 e i i m i n a d o 4 1 e 1 i m i n a d o 42 13 43 19 4 4 e 1 i m i n a d o 45 20 46 e l i m i n a d o 47 e 1 i m i n a d o

R e l a t i v a m e n t e às c a t e g o r i a s e s u b c a t e g o r i a s e s c o l h i d a s a

e s t r u t u r a d a e s c a l a m a n t e v e - s e n o g l o b a l , c o n f o r m e se p o d e

v e r i f i c a r n a a n á l i s e c o m p a r a t i v a d a s m a t r i z e s 1 e 2 . s e n d o

c o n t u d o d e c o n s t a t a r o d e s a p a r e c i m e n t o da s u b c a t e g o r i a

B e n e f í c i o s p e s s o a i s r o l n t i v n m e n t e a o s i s t e m a ( B R S ) q u e

p e r d e u o s d o i s i t e n s ( o n ? 2 6 e o n 9 3 9 ) q u e a c o n s t í t u i a m .

113

Page 122: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

PRÉ-QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE ATITUDES

CATEGORIAS ITENS

EDIIIFIICTILMW: 4 i tens 19:22;46;47

BPD (6 i l ens ) 1:3:8;17;2I;29

BRA (2 i tens) 31:45

BRS (2 i t ens ) 26:39

AC (4 i tens ) 5:12:14:33

nKHFGDisEíiAirnEâ: Cl (4 i t ens ) 15:25:28:34

m MD íE®EílIPWâMDIS:

APUC(16 i tens) 2;6;7;9;10:16;20;23;27; 32;35:36;38;40;43;44

m P K H & ^ m M M MEÍIA^S®:

EFI 12 i l ens ) 4:11

EFS (1 i t e m ) 18

EFC (6 i tens ) 13;24:30;37;41;42

114

Page 123: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE ATITUDES

CATEGORIAS ITENS

MIFnraLIlDAillDIgS: 1 i tem 2

i B M i B i P l s n ® ^ i?iS(íDiFnssn®iüiAns:

BPD(4 i tens) 1:5:11:16

BRA (2 i tens) 9;20

àwm-mmwmmài AC(1 i tem) 14

TOEíiíPisirÊKnâ Cl (1 i tem) 8

m wm w s ^ E í i i P W ^ M i s :

APUC(4 i tem) 3:7;12;19

M M C T M n ^ M EDIS M I S I Í Í l ^ ^ M :

EFI (2 i tens) 4:15

EFS (1 i t em) 18

EFC(4 i tens) 6;J0;13:17

115

Page 124: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 . 2 . O QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇXO DE ATITUDES

2 . 2 . 1 . G e n e r a l i d a d e s

A ú l t i m a f a s e d o p r o c e s s o m e t o d o l ó e i c o d o e s t u d o

i m p l i c a v a a a p l i c a ç ã o d o i n s t r u m e n t o f i n a l - o q u e s t i o n á r i o

de a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s - Q u m a a m o s t r a " d e t e r m i n a d a d e

s u j e i t o s , t e n d o s i d o c o n s i d e r a d o c o m o r e p r e s e n t a t i v o o

n ú m e r o t o t a l de 30 d o c e n t e s de c a d a p o p u Í a ç ã o - a l v o , n u m

t o t a l de 6 0 .

O i n s t i ' u m o n t o , c o n f o r m e já r e f e r i d o , e r a c o n s t i t u í d o p o r

t r ê s s e c ç õ e s e s t r u t u r a n t e s a s q ü a i s p r o c u r a v a m d a r r e s p o s t a

a o s p r o p ó s i t o s e o b j e c t i v o s p o r n ó s c o n s i d e r a d o s n a

I n t r o d u ç ã o d e s t e C a p í t u l o I V .

A S e c ç ã o 1 v i s a v a a r e c o l h a de d a d o s p e s s o a i s d o s

d o c e n t e s c o n s i d e r a d o s n a s a m o s t r a s A e B . A S e c ç ã o 2 ( a

e s c a l a d e a t i t u d e s ) a v a l i a r a a t i t u d e d o s m e s m o s

r e l a t i v a m e n t e a o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o e s u a i n t r o d u ç ã o em

a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s . A S e c ç ã o 3 p r o c u r a v a a u s c u l t a r o s

d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a a s p e c t o s p e r t i n e n t e s s i t u a d o s n o

â m b i t o d o s p a r a d i g m a s c o m p u t a d o r - v a n t a g e n s d a s u a u t i l i z a ç ã o

n o e n s i n o e c o m p u t a d o r - á r e a s de u t i l i z a ç ã o a c o n s i d e r a r n a

f o r m a ç ã o c o n t í n u a d o s d o c e n t e s .

O q u e s t i o n á r i o de a v a l i a ç ã o de a t i t u d e s , c o n f o r m e já

r e f e r i d o n a I n t r o d u ç ã o d e s t e c a p i t u l o , a p r e s e n t a - s e n o A N E X O

V .

2 . 2 . 2 . A S e c ç ã o 1 ( D a d o s P e s s o a i s )

R e f i r a m o s q u e se m a n t e v e n o q u e s t i o n á r i o d e a t i t u d e s e s t a

116

Page 125: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s e c ç ã o já r e f e r e n c i a d a n o p r é - q u e s t i o n á r i o , s e n d o

c o n s t í t u i d a p o r t r ê s v a r i á v e i s : o S E X O , a P O S S E O U N Ã O D E

C O M P U T A D O R P R O P R I O e o T E M P O T O T A L I N D I V I D U A L D E F O R M A Ç S O D O

D O C E N T E , c o m o oVjjectivo de v e r i f i c a r se p o s s í v e i s

d i f e r e n ç a s n e s t a s v a r i á v e i s p o d e r i a m o u n a o i n f l u i r n o s

r e s u l t a d o s a o b t e r em t e r m o s d e a t i t u d e s d a s a m o s t r a s A e B .

2 . 2 . 3 . A e s c a l a d e a t i t u d e s ( S e c ç ã o 2 )

a ) A s c a t e g o r i a s d a e s c u l a e o s e u c o n t e ú d o

O s o b j e c t i v o s da n o s s a i n v e s t i g a ç ã o d e l i m i t a r a m d e s d e a

f a s e i n i c i a l o c o n t e ú d o d a e s c a l a e as c a t e g o r i a s q u e

o b v i ameri t e n e l a d e v e r í a m o s c o n s i d e r a r .

E f e c t i v n m e n t e , o s p r o p ó s i t o s q u e p r e s i d i r a m à

e s t r u t u r a ç ã o d e t o d o o p e r c u r s o m e t o d o l ó g i c o d o n o s s o e s t u d o

- c o n c r e t a m e i i t e a i d e n t i f i c a ç ã o de a t i t u d e s d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç ã o a d q u i r i d a em t e r m o s d e a p l i c a ç õ s e

e d u c a t i v a s d o c o m p t i t a d o r , p r e o c u p a ç õ e s daí r e s u l t a n t e s e

e x p e c t a t i v a s d e f o r m a ç ã o d o s m e s m o s n o â m b i t o t e m á t i c o era

q u e s t ã o - c o n s t í t u i 1'am-se c o m o f u n d a m e n t a i s n o s cj^itérios d e

d e f i n i ç ã o c o n c e p t u a l e f o r m a l d a s d i f e r e n t e s c a t e g o r i a s d a

e s c a l a de a t i t u d e s e i m p l i c i t a m e n t e no c o n t e ú d o q u e l h e s e r a

i n e r e n t e , p r e s e n t e s o b a f o r m a d e i t e n s , os q u a i s a s s u m i a m

difei'entes s igni f i c a d o s e o b j e c t i v o s .

D e s t a f o r m a , e r a p a r a n ó s importantie a v a l i a r as

d i f i c u l d a d e s s e n t i d a s p e l o s d o c e n t e s d u r a n t e a f o r m a ç ã o

r e a l i z a d a n a s e s c o l a s , f u n d a m e n t a l m e n t e de â m b i t o c o g n i t i v o ,

t e n d o s i d o c o n s i d e r a d a a c a t e g o r i a D i f i c u l d a d e s . O i t e m n 9 2

( n e g a t i v o ) c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s m e s m o s

117

Page 126: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e l a t i v a m e n t e a p o s s í v e i s d i f i c u l d a d e s s e n t i d a s n e s s a

f o r m a ç ã o , d e c o r r e n t e s da e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m

i n f o r m á t i c a , é o ú n i c o i t e m d e s t a c a t e g o r i a n a v e r s ã o

d e f i n i t i v a d a e s c a l a .

I g u a l m e n t e n o s i n t e r e s s a v a a v a l i a r e s i t u a r a p o s i ç ã o d o s

d o c e n t e s r e l a t i v ã m e n t e a p r e s u m i v e is b e n e f i d o s

p r o f i s s i o n a i s s e n t i d o s r e s u l t a n t e s d a f o r m a ç ã o

a d q u i r i d a . T o r n o u - s e , p a r a n ó s ó b v i o , q u e e s s e â m b i t o s e

d e v e r i a c o m p r e e n d e r n u m a d i m e n s ã o g l o b a l i z a n t e , r a z ã o p e l a

q u a l n e s t a c a t e g o r i a ( B e n e f í c i o s P r o f i s s i o n a i s ) s e

c o n s i d e r a r a m i n i c i a l m e n t e ( n o p r é - q u e s t i o n á r i o ) t r ê s

s u b c a t e g o r i a s d e f e i ç ã o c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l q u e

r e s p e i t a v a m a B e n e f í c i o s p e s s o a i s d i r e c t o s ( B P D ),

B e n e f í c i o s n a r e l a ç ã o c o m o s a l u n o s ( B R A ) e B e n e f í c i o s n a

r e l a ç ã o c o m o s i s t e m a ( B R S ).

C o n f o r m e r e f e r i m o s a n t e r i o r m e n t e , a a p l i c a ç ã o d o

c o e f i c i e n t e de c o r r e l a ç ã o de B r a v a i s - P e a r s o n à s r e s p o s t a s

d o s 12 d o c e n t e s a o a n t e p r o j e c t o d e e s c a l a d e a t i t u d e s t r o u x e

c o m o um d o s s e u s r e s u l t a d o s o d e s a p a r e c i m e n t o d e s t a ú l t i m a

s u b c a t e g o r i a , q u e o b v i a m e n t e n ã o i r i a f a z e r p a r t e d a v e r s ã o

d e f i n i t i v a d a e s c a l a .

A s o u t r a s d u a s ( B P D e B R A ) f i c a r a m c o n s t i t u í d a s n a

v e r s ã o d e f i n i t i v a d a e s c a l a p e l o s i t e n s s e g u i n t e s :

i) a p r i m e i r a . p e l o s i t e n s n 2 1 ( p o s i t i v o ), n 2 5 (

n o f f o t i v o ) , nQl 1 ( noorntivo ) o n Q 1 6 ( p o s i t i v o ) o u j o o

o b j e c t i v o s e r a m os s e g u i n t e s :

o i t e m n 2 1 , p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

118

Page 127: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

re 1 a t i v a m e n t e a o s p o s s í v e i s b e n e f í c i o s em t e r m o s d e a u t o -

f o r m a ç ã o r e s u l t a n t e s d a f o r m a ç a o a d q u i r i d a em i n f o r m á t i c a e

s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s ;

- o i t e m n 2 5 . p r e t e n d i a a v a l i a r a t é q u e p o n t o o s d o c e n t e s

c o n s i d e r a v a m i m p o r t a n t e a f o r m a ç a o a d q u i r i d a era t e r m o s d e

b e n e f í c i o s p r o f i s s i o n a i s f u t u r o s ;

o i t e m n 2 1 1 . p r e t e n d i a a v a l i a r a t é q u e p o n t o o s

s u j e i t o s r e c o n h e c e m a v a l i d a d e d a i n t e g r a ç a o d o c o m p u t a d o r

na s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l :

o i t e m n 2 1 6 . p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e a o s p o s s í v e i s b e n e f í c i o s , em t e r m o s d e

r e n t a b i l i z a ç ã o d o s e u t r a b a l h o , d e c o r r e n t e s da u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l . E s t a a t i t u d e

a s s u m i d a d e v e r i a c o m p r e e n d e r - s e p a r t i n d o d o p r e s s u p o s t o q u e

o s d o c e n t e s a d q u i r i r a m um c o n h e c i m e n t o t e ó r i c o a c e r c a d o

c o m p u t a d o r e d a s s u a s p o s s i b i l i d a d e s e d u c a t i v a s c o m o

f e r r a m e n t a ";

i i ) a s e g u n d a , e r a c o n s t i t u í d a p e l o s i t e n s n 2 9 e n 2 2 0 ,

a m b o s p o s i t i v o s , c u j o s o b j e c t i v o s e r a m os s e g u i n t e s :

o itera n 2 9 p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o do c o m p u t a d o r c o m o u m a u x i l i a r

d i r e c t o d a a p r e n d i z a g e m , n o e s p a ç o - a u l a . A a t i t u d e a s s u m i d a

d e v e r i a c o m p r e e n d e r - s e p a r t i n d o do p r e s s u p o s t o q u e o s

d o c e n t e s p o s s u e m um c o n h e c i m e n t o c u r r i c u l a r e t i v e r a m

o p o r t u n i d a d e d® v a r i f i n o r , Hnrflntf» o f n r m o ç n n , qiioi.s o.s

p o s s i b i l i d a d e s e d u c a t i v a s d o c o m p u t a d o r ;

o i t e m n 2 2 0 p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

119

Page 128: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e l a t i v a m e n t e a p o s s í v e i s b e n e f í c i o s a o b t e r r e s u l t a n t e s d a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n o t r a b a l h o d i r e c t o c o m o s a l u n o s .

A a t i t u d e a s s u m i d a d e v e r i a c o m p r e e n d e r - . s e em f u n ç ã o d o s

c o n h e c i m e n t o s t e ó r i c o s q u e o d o c e n t e a d q u i r i u n o â m b i t o , o

q u e l h e p e r m i t i a r e c o n h e c e r a s p o s s i b i l i d a d e s e d u c a t i v a s d o

c o m p u t a d o r c o m o " t u t o r i a l " . o q u a l p e r m i t e p e l a s v i a s

p o s s í v e i s ( E . A . C . . s i m u l a ç ã o , j o g o s e d u c a t i v o s , e n t r e

o u t r o s ) u m a a p r e n d i z a g e m i n d i v i d u a l i z a d a s e g u n d o os r i t m o s

p r ó p r i o s d e c a d a a l u n o e cora a p o s s i b i l i d a d e d e r e t r o a c ç ã o

i m e d i a t a .

P r e t e n d e m o s i g u a l m e n t e c o n s i d e r a r a s p e c t o s d e â m b i t o

a f e c t i v o , r a z ã o p e l a q u a l f o i i n c l u í d a a c a t e g o r i a A u t o -

c o n f i a n ç a , a t r a v é s d a q u a l p r e t e n d í a m o s i d e n t i f i c a r o n í v e l

de a u t o - c o n f i a n ç a d o d o c e n t e r e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o

e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r . N e l a f i c o u i n c l u í d o , n a v e r s ã o

d e f i n i t i v a d a e s c a l , o i t e m n 2 1 4 ( p o s i t i v o ) c u j o o b j e c t i v o

e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s q u a n t o a u g r a u d e

s e g u r a n ç a c o m q u e e n c a r a m a q u a l i d a d e d o s s e u s c o n h e c i m e n t o s

era i n f o r r a á t i c a , p e r a n t e s i t u a ç õ e s d e t r a n s m i s s ã o a o s a l u n o s

de p r á t i c a s de u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r .

A s p e c t o s d e â m b i to c o g n i t i v o , em q u e se p r e t e n d i a

v e r i f i c a r q u a l o n í v e l de c o n h e c i m e n t o s d o d o c e n t e em

i n f o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s p a r a r e a l i z a r u m a

a r t i c u l a ç ã o d o c e n t e - d i s c e n t e e f i c i e n t e cora a t e c n o l o g i a ,

p a n o o o r a m - n o p o o r do i n o 1 u i r . D o n i g n ó m o o p o n C o m p o t ô n c i a

I n f o r m á t i c a e s t a c a t e g o r i a e d e l a f a z p a r t e n a v e r s ã o

d e f i n i t i v a d a e s c a l a o i t e m n 2 8 ( n e g a t i v o ) c u j o o b j e c t i v o

120

Page 129: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à l i g a ç a o

q u e a p r á t i c a d o c o m p u t a d o r p e r m i t i u em t e r m o s d e

c o n h e c i m e n t o a d q u i r i d o e os r e s u l t a d o s o b t i d o s ou p o s s í v e i s

de o b t e r . n u m a d i m e n s ã o g l o b a l i z a n t e d a s v á r i a s m o d a l i d a d e s

d e u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r .

P o r n o s p a r e c e r i g u a l m e n t e i m p o r t a n t e i n c l u i r u m a

c a t e g o r i a c u j a d i m e n s ã o f o s s e g l o b a l i z a n t e em t e r m o s d a s

c o m p o n e n t e s c o g n i t i v a . a f e c t i v a e c o m p o r t a m e n t a l ,

c o n s i d e r á m o s a c a t e g o r i a A s p e c t o s P e d a g ó g i c o s do U s o do

C o m p u t a d o r , q u e p r e t e n d i a i d e n t i f i c a r s i t u a ç õ e s p e d a g ó g i c a s

d e t e c t a d a s o u d e p o s s í v e l d e t e c ç ã o n a u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o . A e l a p e r t e n c i a m q u a t r o

i t e n s n a v e r s ã o d e f i n i t i v a d a e s c a l a ( o s n 2 3 . , 7 , 1 2 e 19

) , t o d o s e l e s p o s i t i v o s . e c o m os s e g u i n t e s o b j e c t i v o s :

o i t e m n 2 3 p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

r e l a t i v a m e n t e a p r o b l e m a s de â m b i t o i n s t i t u c i o n a l ,

r e l a c i o n a d o s c o m a i n t r o d u ç ã o e g e n e r a l i z a ç a o d a i n f o r m á t i c a

n a s e s c o l a s ;

o i t e m n 2 7 p r e t e n d i a a v a l i a r a s u a a t i t u d e

r e l a t i v a m e n t e a s i t u a ç õ e s r e l a c i o n a d a s cora o " s o f t w a r e

e d u c a t i v o ;

o i t e m n 2 1 2 p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s m e s m o s

r e l a t i v a m e n t e a o s c u i d a d o s a ter d u r a n t e a u t i l i z a ç a o d o

c o m p u t a d o r n a s a l a d e a u l a , na r e l a ç a o d i r e c t a c o m o s

a l u n o s ',

o i t e m n 2 1 9 p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s s u j e i t o s

r e l a t i v a m e n t e a s i t u a ç õ e s q u e se p r e n d i a m c o m a i n t r o d u ç ã o

121

Page 130: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o s c o m p u t a d o r e s n a s e s c o l a s . n ã o só p a r a f i n s p e d a g ó g i c o s

m a s t a m b é m p a r a u t i l i z a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a .

P o r ú l t i m o , e c o m p a r t i c u l a r i n t e r e s s e p a r a n ó s d e n t r o d o

q u a d r o r e f e r e n c i a d o n o s o b j e c t i v o s do e s t u d o , c o n s i d e r á m o s a

c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s d e Forroaçao, que p r e t e n d i a n u m â m b i t o

f u n d a m e n t a l m e n t e c o g n i t i v o . avaliai* a a t i t u d e d o s s u j e i t o s

r e l a t i v a m e n t e às s u a s e x p e c t a t i v a s em t e r m o s d e f o r m a ç ã o

i n i c i a l , foi'mação em s e r v i ç o e f o r m a ç ã o c o n t í n u a de d o c e n t e s

n a á r e a da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a de c o m p u t a d o r e s .

E s t a s t r ê s d i m e n s õ e s d e f o r m a ç ã o l e v a r a m - n o s a c o n s i d e r a r

t r ê s s u b c a t e g o r i a s - E x p e c t a t i v a s reiat i varaen te à f o r m a ç ã o

i n i c i a l d o s d o c e n t e s ; E x p e c t a t i v a s r e l u t i v u m e n t e à f o r m a ç u o

em s e r v i ç o e E x p e c t a l i v o s i « l a t i v a m e n t e à f o r m a ç ã o c o n t i n u a

d o s d o c e n t e s - de foi'ma q q u e c a d a u m a n o s e u â m b i t o

e s p e c í f i c o se c o n s t í l u i s s e c o m o um v e c t o r d o tri n ó m io

foi'mação inicial.~foj'maçao em s e r v i ç o - f o i ' m a ç ã o c o n t í n u a , c u j o

r e s u l t a d o g l o b a l stsr.ic» a f o r m a ç ã o de d o c e n t e s .

A pi'imeir.a c o m p r e e n < l i a na s u a v e r s ã o f i n a l o s i t e n s n24 e

n 9 1 5 , a m b o s d e f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a , c u j o s o b j e c t i v o s e r a m o s

s e g u i n t e s :

o i t e m n94 p r e t e n d i a avaliai* a a t i t u d e d o s s u j e i t o s

r e l a t i v o m e n te à n e c e s s i < l a d e de a p r e n d i z a g e m d e p r i n c í p i o s

bá s l c o s de p rog rei 111 a ç ã o clu lati t e a f o r m a ç ã o i n i c i a l d e

( l o c o n t e s ;

- b 1 lyiii ÍÍ9.1Ü y i - ü t u i i d i a , tJui' byu tui -au. í a v a i i ü i ' k u t i t u u y

d o s mesnu>s i-e 1 a t i vameri t e a o c a r á c t ei' de o b r i g a t o r i e d a d e o u

n ã o , em t e r m o s de i n c l u s ã o de c a d e i r a s d e i n f o r m á t i c a e s u a s

122

Page 131: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s em t o d o s os c u r s o s d e f o r m a ç a o i n i c i a l

d e d o c e n t e s .

N a s e g u n d a f i c o u i n c l u í d o o item n 2 1 8 . p o s i t i v o , c u j o

ol>jectivo era avaliai^ o n t i t u d e (JOG d o c e n t e s acei'ca d a

incl u s a o ou n ã o d e u m a c o m p o n e n t e em i n f o r m á t i c a e s u a s

a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s nu foj'maçuo em sei'viço d o s d o c e n t e s .

A t e r c e i a c o m p r e e n d i a na suia v e r s ã o f i n a l o s i t e n s n 2 6 ,

1 0 , 1 3 G 17 tüdo.y de foi-mulaçao p o s i t i v a . O s s e u s o b j e c t i v o s

ei^am os s e g u i n t e s :

o i t e m n 2 $ p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s

j e l a t i v a m e n t e à i n c l u s ã o ou n a o de u m a c o m p o n e n t e em

i n f o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s na f o r m a ç ã o

c o n t í n u a d o s d o c e n t e s ;

o i t e m n 9 1 0 , s i t u a v a - s e na m e s m a l i n h a d o

an t er i or , j-GM 1 ç a n d o , n o e n t a n t o , o c a r á c t e r a l t a m e n t e m u t á v e l

dfi i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a ;

o i t e m n 9 l 3 . s i t u a n d o - s e n a m e s m a l i n h a , a s s u m e u m a

d i m e n s ã o m a i s c o n c r e t a p o i s p e r s o n a l i z a n o d o c e n t e a

tetnática da f o r m a ç ã o c o n t í n u a d o s d o c e n t e s . A a t i t u d e

a s s u m i d a poíJeria, em n o s s a o p i n i ã o , ser um i n d i c a d o r p r e c i s o

poj' um l a d o da a c e i t a ç ã o o LI n ã o d u m a P I - á t i c a de f o r m a ç ã o

c o n t í n u a p o r pai'te d o d o c e n t e , poi- o u t r o v e r i f i c a r a t é q u e

p o n t o os s u j e i t o s c o n s i d e i - a r a m s u f i c i e n t e a f o r m a ç ã o de b a s e

a d q u i 1'ida ;

" b ityiii iií>i7 LUcU'd^^y ü uiii tiii^yi I'yititiVfciiiiyiity

(listinto d o s antej'iores a i n d a q u e n u m a m e s m a l i n h a de a c ç ã o

e pi'Gtendia a v a l i a r a t é <iue p o n t o os d o c e n t e s c o n s i d e r a m

123

Page 132: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i m p o r t a r » t e a e x i s t e i i c i u d e p ó l o s c e n t r a l i z a d o s a n í v e l

d i s t r i t a l q u e a p o i e m u s u a o u t o - f o r m a ç ã o .

b ) A f o r m a e u e s t i - u t u r a d a e s c a l a

A e s c a l o foi c o n s L r u í d a c o n f o r m e r e f e r i m o s c o m b a s e n o

m o d e l o f o r m a l d e s c r i t o p o r L I K E R T ( a p u d R A P O S O . 1 9 8 1 ) . .

O p t o u - s e def5ta foi-ma p e l a u t i l i z a ç ã o d a esctila o r d e n a d a e

v a l o r a d a d e l a 5 . A e s t e s 5 p e s o s f e z - s e c o r r e s p o n d e r u m

c o n j u n t o d e a f i r m a ç õ e s em f u n ç ã o d o c a r á c t e r p o s i t i v o o u

n e g a t i v o d o i t e m a sei" p o n d e r a d o .

As c i n c o p o s s i b i l i d a d e s d e r e s p o s t a r e l a t i v a m e n t e a o s

itens- d a e s c a l a :-;ure;om e n t ã o d a s e g u i n t e f o r m a :

J t e n s p o s i t i v o s I t e n s n e g a t i v o s

5 - E s t o u c o m p l e t a m e n t e d e a c o r d o - 1

A - E s t o u d e a c o i ' d o 2

3 - N ã o s e i 3

4 - D i s c o r d o

5 - D i s c o r d o b a s t a n t e 5

C o n s i d e r a n d o q u e a e s c a l a é c o n s t i t u í d a p o r 20 i t e n s a

v a r i a ç ã o a b s o l u t a d a p o n t u a ç ã o ( o b t i d a p e l o s o m a t ó r i o d o s

p o n t o s cm c a d a i t e m ) y i t u a - s e e n t r e 20 e 1 0 0 . N o n o s s o

e s t u d o p a r u o c a s o d a nnio s t r u A n v a r i a ç ã o s i t u a - s e e n t x'e 6 5

t! 9 2 e n o c a s o d a a m o s t r a B e n t r e 66 e 94 .

A e K c o l n f o i c o n s t r u i d a c o m b a s e n u m c o n j u n t o d e r e g r a s

q u e f o r a m civ.io r a d a p t a d a s em f u n ç ã o d a s I'econie n d a ç õ e s d a s

l e i t u r a s s o b r o e s t a t o m ó t ica ( p o r ex R A P O S O , 1 9 8 1 ), q u e r

ein f u n ç ã o d e c o n d i c i o n a l i s m o s i m p o s t o s p e l a t e m á t i c a g e r a l

124

Page 133: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o pi'eserite e s t u d o . Fundanieiítalmcnte, n a e l a b o r a ç ã o d o s

i t e n s t e v e - s e em a t e n ç ã o o s e g u i n t e :

- r e d a c ç a o d o s i t e n s do f o r m a c i a r a , b r e v e e s i m p l e s ;

- a d i s s ' í m i n a ç a o d o s i t e n s d u m a m e s m a c a t e g o r i a p o r c a d a

m e t a d e d a e s c a l a ( R A P O S O . 1 9 0 1 );

- a t e n t a t i v a d e e q u i l í b r i o e n t r e i t e n s p o s i t i v o s e i t e n s

n e g a t i v o s n ã o só n o c o n j u n t o g e r a l m a s em r e l a ç ã o a c a d a

ca t e g o r i a;

Q p r e o c u p a r ã o em i n c l u i r i t e n s s i m é t r i c o s , i . e . , c o m o

m e s m o c o n t e ú d o m a s c o m f o r m u l a ç ã o o p o s t a , d e f o r m a a p o d e r

e ü a b o r a i ' t e s t e s d e c o c f ê n c i a n a s r e s p o s t a s ;

- ü e l i m i n a ç ã o d o s i t e n s n e u t r o s e/ o u p i ' o v o c a d o r e s d e

r e s p o s t a s e x t r e m a s de f o i m a a e v i t a r d e s v i o s e s t a t í s t i c o s .

R o f i j ' a m o s . p o r ú l t i m o , a p r e o c u p a ç ã o de m a n t e r u m

e q u i l í b r i o n a d i s t r i b u i ç ã o ideias d u a s m e t a d e s d a e s c a l a d e

i g u o l n ú m e r o d e i t « n s poi^ ca t e g o r ia . Ef e c t i v a m e n t e , a

pi'im<;ira m o t a d e d o o s c u l a I n c l u i o ú n i c o i t e m ( o n 2 2 ) d a

ca t e g o r ia D i f i c u l d a d e s . três i t e n s ( o n 9 1 . o n 2 5 e o n 2 9 )

da c a t e g o r i a Benofíciosí P i"of i ss i o n a i s , t i^ês i t e n s ( o n24 , o

1)26 e o n 2 i n ) da ca t e g o r ia E x p e c to t i v a s d e F o r m a ç ã o , d o i s

i t e n s { o ti93 e o n 2 7 ) da c a t e g o r i a A s p e c t o s P e d a g ó g i c o s d o

U s o do C o m p u t a d o r e o úni co i t e m ( o n 2 8 ) da c a t e g o r i a

Coinpe t ê ri c i a I n f o r m á t i c a .

Ne s e g u n d a m e t a d e s u r g o o ú n i c o i t e m ( o n 2 1 4 ) d a

« u l c g o r i u Au t o - C o n f i un <? o j lu-fio iliuno ( u n 9 1 1 ; o n Q i O u o

n 2 2 0 ) da c a t e g o i i a b e n e f í c i o s P r o f i s s i o n a i s , q u a t r o i t e n s (

125

Page 134: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

de Formeição « d o i s i l.ens ( o n 9 1 2 fi o ri91 9 ) d a c a t e g o r i a

A s p e c t o s P(ídníióií i.corj d o U s o d o Computaclor .

2 . 2 . 1 . A fjor.çuo 3 do quos l i oiiár* i o

As p f o o c u p a ç õ o s ini.ci.nis <iue Q c o n t e x t u a l i z a ç ã o d o n o s s o

e s t u d o i m o p T i c i t Qiiieu t. tí t r a d u z i a e que se c o n s t í tu ir am c o m o

o b jec t i.vos n o r t cuido r p.s da i n v é s t igaçtío 1 e v a r a m - n o s a

a s s o c i a r utua p a i t e coicii)] enien ta r da e s c a l a de eititudes q u e ,

em n o s s a o p i n i ã o , n o s ijia p e r m i t i r a t i n g i r <Juma f o r m o m a i s

e f i c z l í s s G s o b j C! o l i. o s .

Dei: to f o r m a fot cim eitiboradas três <iuestoGS d o t i p o

d i r i e i d o a i n c l u i r n e s t a S e c ç ã o , as q u a i s p r o c u r a v a m n o s e u

c o n t e ú d o f o r m a l d a r i-osposta a o s p a r â m e t r o s e s p e c í f i c o s q u e

p r o s id i ríim è sua f o ? ' m u l a ç u o .

A f o r m u l a ç ã o d u d a à Q u o s i ã o 1 r e s u l t o u d a s p e r s p e c t i v a s

i m p l í c i t a s n o o o n t <; ú d <,> d a s (j u e s l o e s 2 o -1 cl a s e n t r e v i s t a s

o x p 1 o ra tó l i a s roial i z a d a s i-n ra a e 1 a b o r a ç ã o d o a n t e p r o j e c t o

de e s c a l a de a t i t u d e s . A tiussa o p ç ã o d e r i v o u d o f a c t o d e

c o n s i de ra inios i m p o r t a n t e d e l i n e a r q u a i s a s c o m p e t ê n c i a s q u e

o s d o c e n t e s conrj i cie I'tuu c o m o n e c e sé r i as p a j'a u m a c o r r e c t a

u t i 1-i za çãfj da i n f o rmá l i ca tia s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l .

D e c i d i m o s m a n t e r om tei'mos cie c o n t e ú d o e r e l a t i v a m e n t e a

a s p e c t o s p o Í: i t i voy <i fo r rnu 1 a ç ã o d a d a à q u e s t ã o 7 d a s m e s m a s

en t j-e V i s tus , p o r n o s i)a r e c e )• a d e q u a d a a o s o b j ec t i v o s q u e c o m

o la n o s pl'òpUhhUIHOLi atl.iiüii . A nuiJiia o p ç ã o poi' o o t u q u o o tão

dei-Jvou d o f a c t ò d e n o s p a i e c e r r e l e v a n t e u i d e n t i f i c a ç ã o de

f e n ó m e n o s p o s i t i v o s r e s u l t a n t e s da u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

126

Page 135: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

em a m b i e n t e e d u c a t i vo e , s i m u l t a n e a m e n t e , p o d e r m o s

c o n l r i b ü j r c o m a s u o d e s c r i ç ã o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o de

a t i t u d e s p o s i t i v a s n o s d o c e n t e s .

A i n c l u u u o d u m a t e r c e i r a q u e s t u o n e s t a s e c ç ã o j u s t i f i c o u -

se p o l o f a d o do n o s p a r e c e r q u e ati-avés d e l a s e r i a p o s s í v e l

a t i n g i r um d o s o b j e c t i v o s f u l c r a i s do n o s s o e s t u d o e ,

s i m u l t a n e a m e n t e , o b t e r r e f e r e n c i a i s q u e n o s p e r m i t i s s e m

v i s u a l i z a r o pa rad i g m a i n f o J'má t i ca- f o r m o ç ã o c o n t í n u a de

<locentes , de f o r m a a d i m e n s i o n a r e n f o q u e s em t e r m o s d e

f u t u r a s i n v e s t i g a ç õ e s .

2 . 2 . 5 . A a p l i c a ç ã o d o q u e s t i o n á r i o de a v a l i a ç ã o d e

í) 1 i t u d e s

A a p l i c a ç ã o d o q u c s t i otu'ir io foi e f e c t u a d a d u r a n t e o m ê s

(Je Fevei-eiro 1 9 9 0 . F o i a p l i c a d o a d u a s a m o s t r a s ( A e B ) de

30 d o c e n t e s c a d a escolliidos a l e a t o r i a m e n t e .

A c a d a um d o s d o c e n t e s f o r a m e x p l i c i t a d a s a s i n t e n ç õ e s

q u e p r e s i d i r a m à e l a b o r a ç ã o d a S e c ç ã o 3 e s o l i c i t a d o o s e u

c o n t r i b u t o d a n d o a l e s p o s t a às t r ê s q u e s t õ e s n e l a

f\presen t a d a s .

A s s i n a l a m o s q u e , d o s 60 d o c e n t e s a q u e m f o i a p l i c a d o o

q u e s t i o n á r i o s o m e n t e um d e l e s n a o t e v e o p o r t u n i d a d e p a r a d a r

a r e s p o s t a à S e c ç ã o 3 n a o t e n d o s i d o p o s s í v e l a s u a

s u b s t i t u i ç ã o .

D u m to tal do 59 dooonLoc; . 20 ( '17.4% ) p r o f e r i r a m q u o

f o s s e g r a v a d o m a g n e t i c a m e n t e o seu d e p o i m e n t o e 31 ( 5 2 . 6 % )

pi^eferiram r e s p o n d e r poi" e s c r i t o às q u e s t õ e s a p r e s e n t a d a s .

127

Page 136: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

R e f i r a m o s i eue»] m e n t e q u e . p o r sol ici t a ç ã o i n d i v i d u a i d o s

d o c e n t o s , as en 1 re v i f> t; ti K f o r n m s o m p r e r e a l i z a d a s n o d i a

seguJ.n te a o p r e e n c h i tncn l.o CIQ:5 S o c ç o e s 1 o 2 d o q u e s t i o n á r i o ,

p o r cor»:3Í<lerQr«}m s e r n'ícesr:árÍQ u m a r e f l e x ã o c u i d a d a s o b r e

a s t r ê s q u e s t õ e s : .

I d ê n t i c o p r o c e d Linen ko se v e r i f icou re J at i v a m e n t e a o s

d o c e n t e s que^ p r e f ej-i.ram r e s p o n d e r p o r e s c r i t o às q u e s t õ e s .

128

Page 137: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Capítulo V Análise e interpretação dos resultados obtidos com o questionário de atitudes

16

N 1 4 ú m e 12 r o

10 d

D o c e n t e s

8

6 -

2 -

O ^ r ^ 5 0 - 5 9 6 0 - 6 9 7 0 - 7 9 8 0 - 8 9 9 0 - 9 9

Somatório de Pontos

Amostra A Amostra B

129

Page 138: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - D A D O S R E F E R E N T E S A S E C Ç Ã O 1

O Q u a d r o n 2 9 ( q u e se s e g u e ) . f o i e l a b o r a d o c o m b a s e n o s

r e s u l t a d o s o b t i d o s c o m a a p l i c a ç ã o d o q u e s t i o n á r i o d e

a v a l i a ç ã o d e a t i t u d e s e t r a d u z , n a s u a e x p r e s s ã o

q u a n t i t a t i v a o s t o t a i s r e l a t i v o s à s a m o s t r a s A e

B . e v i d e n c i a d o s na S e c ç ã o l.A s u a a p r e s e n t a ç ã o e s t r u t u r a l

o b e d e c e u à s t r ê s v a r i á v e i s i m p l í c i t a s n e s t a s e c ç ã o : a

v a r i á v e l S e x o ,a v a r i á v e l P o s s u i r c o m p u t a d o r p r ó p r i o e a

v a r i á v e l T e m p o t o t a l d e f o r m a ç a o d o d o c e n t e .

R e f i r a m o s t a m b é m q u e a c o d i f i c a ç ã o u t i l i z a d a n o

q u a d r o , r e l a t i v ã m e n t e à v a r i á v e l T e m p o t o t a l d e f o r m a ç a o d o

d o c e n t e .tem a s e g u i n t e s i g n i f i c a ç ã o :

A - H á m e n o s d e u m (1) a n o

B - H á u m (1) a n o a p r o x i m a d a m e n t e

C - H á d o i s a n o s a p r o x i m a d a m e n t e

D - H á m a i s d e d o i s (2) a n o s

O m o d e l o u t i l i z a d o p a r a a r e c o l h a d o s d a d o s d a S e c ç ã o

1 - e s i m u l t a n e o m e n t e da S e c ç ã o 2 , q u e i r á s e r t r a t a d a n o

p o n t o s e g u i n t e ( C a p . V , p o n t o 2 ) - a p r e s e n t a - s e n o A N E X O V I .

130

Page 139: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n°9

Dados P e s s o a i s - T o t a i s das Amost ras A e B

N^^^Uariáuel

•Amostra

S E X O P o s s u i compu-t a d o r p r ó p r i o

Tempo T o t a l de Formação do D o c e n t e

N^^^Uariáuel

•Amostra Masc . Fem, Sim Não A B C D

A 2 28 2 28 2 16 9 3

B 10 20 9 21 9 8 5 8

A a n á l i s e d o q u a d r o p e r m i t e - n o s a s s e g u i n t e s

c o n s i d e r a ç õ e s :

i) era p r i m e i r o l u g a r , v e r if i ç a m o s u m a n í t i d a d i f e r e n ç a

p e r c e n t u a l e n t r e o s v a l o r e s r e f e r e n t e s à s a m o s t r a s A e

B , r e l a t i v a m e n t e à v a r i á v e l S e x o . t r a d u z i d a n a a m o s t r a A n a

p r o p o r ç ã o d e M A S C / F E M = 1 / 1 4 e n a a m o s t r a B n a p r o p o r ç ã o d e

M A S C / F E M = 1 / 2 , r e v e l a n d o - n o s u m m a i o r e q u i l í b r i o n a v a r i á v e l

S e x o e n t r e o s d o c e n t e s d a a m o s t r a B ;

i i ) e m s e g u n d o l u g a r , c o n s t a t a m o s , r e l a t i v a m e n t e à

v a r i á v e l P o s s u i r c o m p u t a d o r p r ó p r i o , , q u e e s t a s e g u e u m a

d i s t r i b u i ç ã o i d ê n t i c a à a n t e r i o r , n a s d u a s a m o s t r a s , r e v e l a n d o

i g u a l m e n t e u m m a i o r e q u i l í b r i o n a a m o s t r a B ( A m o s t r a A -

S i m / N ã o = 1 / 1 4 ; A m o s t r a B - S i m / N ã o = 3 / 7 );

i i i ) p o r ú l t i m o , a d i s t r i b u i ç ã o d e r e s u l t a d o s r e l a t i v o s

à v a r i á v e l T e m p o t o t a l d e f o r m a ç a o d o d o c e n t e , a p r e s e n t a u m a

131

Page 140: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

t i p o l o g i a r e l a t i v a m e n t e d i f e r e n t e d a s a n t e r i o r e s

E f e c t i v a m e n t e , n o t a m o s um q u a s e e q u i l í b r i o e n t r e a s

d u a s a m o s t r a s se c o n s i d e r a r m o s c o m o c h a r n e i r a o e s p a ç o - t e m p o

B - C , i . e . , o p e r í o d o q u e m e d e i a e n t r e A p r o x i m a d a i D e n t e 1 a n o

d e f o r o a ç a o e A p r o x i m a d a m e n t e 2 a n o s de f o r m a ç a o , .A a n á l i s e

d o q u a d r o p e r m i t e - n o s c o n s t a t a r e s s e f a c t o , p o i s o s v a l o r e s

r e l a t i v o s à s d u a s a m o s t r a s s ã o s e n s i v e l m e n t e i d ê n t i c o s ( n a

A m o s t r a A : 18 d o e e n t e s s i t u a m - s e no e s p a ç o - 1 e m p o A - B e 12

d o c e n t e s em C - D ; n a A m o s t r a B: 17 d o c e n t e s s i t u a m - s e em A - B

e 13 n o e s p a ç o - t e m p o C - D ).

P a r e c e - n o s t a l v e z c o n v e n i e n t e a l e r t a r p a r a o f a c t o d e ,

na a m o s t r a B , o n ú m e r o d e s u j e i t o s com m a i s d e 2 a n o s d e

t e m p o t o t a l d e f o r m a ç a o s e r s u p e r i o r a o v e r i f i c a d o em A . o

q u e t a l v e z p o s s a t e r t i d o a l g u m a i n f l u ê n c i a n o t i p o d e

r e s p o s t a s a o c o n t e ú d o d e a l g u n s d o s i t e n s d a e s c a l a d e

at i t u d e s .

2 - D A D O S R E F E R E N T E S A E S C A L A D E A T I T U D E S

I N T R O D U Ç Ã O

A e s c a l a de a t i t u d e s c o m p r e e n d i a os 20 i t e n s d a S e c ç ã o

2 d o q u e s t i o n á r i o . C o n f o r m e r e f e r i d o n o p o n t o 1 d e s t e

c a p í t u l o , o m o d e l o d e r e c o l h a d e d a d o s d e s t a s e c ç ã o

a p r e s e n t a - s e n o A N E X O V I .

A e x p r e s s ã o q u a n t i t a t i v a d o s r e s u l t a d o s o b t i d o s n e s t a

s e c ç ã o r e s u l t a n t e s da a p l i c a ç ã o a o s 30 s u j e i t o s d e c a d a u m a

132

Page 141: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d a s a m o s t r a s A e B a p r e s e n t a - s e n a f o r m a d e q u a d r o s c u j o s

v a l o r e s se s i t u a m e n t r e o n 2 1 2 e o n2 5 4 . A s u a e s t r u t u r a

f o i e l a b o r a d a cora b a s e em v a l o r e s p e r c e n t u a i s ( e s c a l a d e

p e r c e n t a g e n s , v a r i é v e 1 em f u n ç ã o d o s r e s u l t a d o s e s i t u a d a n a

p a r t e s u p e r i o r ) e v a l o r e s a b s o l u t o s ( e s c a l a d e v a l o r e s

a b s o l u t o s , f i x a , s i t u a d a na p a r t e i n f e r i o r ) .

F o i f i x a d o o n ú m e r o 22 n a E s c a l a d e v a l o r e s a b s o l u t o s

. p o r q u e e r a o n ú m e r o i m e d i a t a m e n t e s u p e r i o r a o n ú m e r o m á x i m o

d e d o c e n t e s c o m a m e s m a a t i t u d e n u m i t e m ( ò n ú m e r o m á x i m o

21 v e r i f i c o u - s e n o i t e m n 2 3 da a m o s t r a B ).

R e f i r a m o s t a m b é m q u e foi f i x a d a a e s c a l a . c o d i f i ç a d a s o b

a f o r m a de l e t r a s ( A , B , C , D e E ) , c u j o s i g n i f i ç a d o é o

s e g u i n t e :

A - E s t o u c o m p l e t a m e n t e de a c o r d o

B - E s t o u de a c o r d o

C - N ã o s e i

D - D i s c o r d o

E - D i s c o r d o b a s t a n t e

2 . 1 . A N A L I S E D E R E S U L T A D O S G L O B A I S

a) A m o s t r a A

D e a c o r d o c o m a t é c n i c a d e L i k e r t , ü t i 1 i z a d a c o m o m e i o

de c o n s t r u ç ã o da e s c a l a de a t i t u d e s e e m q u e c a d a r e s p o s t a

133

Page 142: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s e s i t u a v a n u m a v a l o r a ç a o d e 1 a 5 , f o i e l a b o r a d o o Q u a d r o

n 2 1 0 q u e t r a d u z o s o m a t ó r i o d e p o n t o s o b t i d o s p o r c a d a

s u j e i t o n o t o t a l d e i t e n s ( 2 0 ) d a e s c a l a , r e l a t i v a m e n t e à

A m o s t r a A .

Quadro n«10

Docente i dos Pontos

Docente í dos Pontos

Docente i, dos Pontos

1 67 11 78 21 85

2 80 12 73 22 78

3 65 13 89 23 80

4 72 Mi 80 2íi 92

5 77 15 82 25 83

6 81 16 87 26 88

7 71 17 73 27 02

8 70 18 78 28 87

9 79 19 86 29 87

10 75 20 78 30 87

o q u a d r o m o s t r a - n o s q u e o e s p e c t r o d o s r e s u l t a d o s s e

d i s t r i b u i e n t r e 65 e 92 ,o q u e c o r r e s p o n d e a u m a a m p l i t u d e

d e d i s t r i b u i ç ã o d e 2 7 . C o n f o r m e p o d e m o s i g u a l m e n t e v e r i f i c a r

a t r a v é s d o G R A F I C O N 2 1 . e l a b o r a d o c o m b a s e e m c l a s s e s d e

d i m e n s ã o d e z ( 1 0 ) . q u e a m a i o r f r e q u ê n c i a d e d o c e n t e s ( 15 =

5 0 % ) s e s i t u a n a c l a s s e 8 0 - 8 9 . o q u e e v i d e n c i a u m a a t i t u d e

g e r a l t e n d e n c i a l m e n t e p o s i t i v a p o i s a p r o x i m a - s e b a s t a n t e d a

134

Page 143: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p o n t u a ç ã o m á x i m a p o s s í v e l { q u e é 1 0 0 ) .

A a n á l i s e d o G r á f i c o n 2 1 p e r m i t e i g u a l m e n t e v e r i f i c a r

q u e t o d o s o s s u j e i t o s se s i t u a m a c i m a da p o n t u a ç ã o 6 0 , q u e é

o p o n t o m é d i o e n t r e a p o n t u a ç ã o m í n i m a e m á x i m a p o s s í v e i s d a

e s c a l a ( 2 0 - 1 0 0 ) . O f a c t o p a r e c e - n o s s e r d e r e a l ç a r , p o i s

c o n f i r m a a p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l d o s d o c e n t e s p a r a a

u t i l i z a ç ã o d o s m e i o s i n f o r m á t i c o s n o e n s i n o .

R e f i r a m o s t a m b é m q u e se e f e c t u a r a m os c á l c u l o s p a r a a

o b t e n ç ã o d a s m e d i d a s d e t e n d ê n c i a c e n t r a l ( m é d i a e m e d i a n a

) e d e d i s p e r s ã o ( v a r i â n c i a , d e s v i o - p a d r a o e a m p l i t u d e )

t e n d o - s e o b t i d o os s e g u i n t e s v a l o r e s :

M é d i a = 7 9 . 6 6

M e d i a n a = 8 0 . 0 0

V a r i â n c i a = 4 4 . 9 4

D e s v i o - p a d r ã o = 6 . 7 1

A m p l i t u d e = 27

135

Page 144: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

GRAFICO NM Distribuição do somatório de pontos

A M O S T R A A

80 - 89 15

60 - 69 2

90 - 99 1

136

Page 145: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

b ) A m o s t r a B

D e f o r m a i d ê n t i c a , f o r a m r e a l i z a d o s , p a r a a a m o s t r a B .

t o d o s o s c á l c u l o s p a r a a o b t e n ç ã o d o s o m a t ó r i o d e p o n t o s de.

c a d a s u j e i t o n a e s c a l a d e a t i t u d e s , b e m c o m o a s m e d i d a s d e

t e n d ê n c i a c e n t r a l e d e d i s p e r s ã o r e f e r i d a s .

O q u a d r o n 2 1 1 , a p r e s e n t a - n o s o s o m a t ó r i o d a s p o n t u a ç õ e s

o b t i d a s p o r c a d a s u j e i t o d a a m o s t r a B , n o s v i n t e i t e n s d a

e s c a l a d e a t i t u d e s .

Quadro n»11

Docente ^ dos Pontos Docente £ dos

Pontos Docente C dos Pontos

1 94 11 73 21 69

2 12 82 22 92

3 82 13 90 23 93

76 14 81 24 83

5 69 15 80 25 82

6 74 16 80 26 80

7 66 17 80 27 74

8 75 18 80 28 82

9 75 19 88 29- 76

10 83 20 72 30 76

A a n á l i s e d o q u a d r o p e r m i t e - n o s c o n s t a t a r u m a a m p l i t u d e

d e d i s t r i b u i ç ã o d e 2 8 . s i t u a n d o - s e o e s p e c t r o d a s r e s p o s t a s

e n t r e 6 6 e 9 4 .

O s v a l o r e s d a s m e d i d a s d e t e n d ê n c i a c e n t r a l e d e

137

Page 146: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d i s p e r s ã o s a o o s s e g u i n t e s :

M é d i a = 7 9 . 3 6

M e d i a n a = 8 0 . 0 0

V a r i â n c i a = 4 8 . 4 3

D e s v i o - p a d r a o = 6 . 9 5

A m p l i t u d e = 28

A d i s t r i b u i ç ã o g r á f i c a d o s r e s u l t a d o s o b t i d o s p a r a a

a m o s t r a B é a p r e s e n t a d a p e í o G R A F I C O N 9 2 q u e n o s p e r m i t e

i g u a l m e n t e c o n s t a t a r q u e a m a i o r f r e q u ê n c i a d e d o c e n t e s ( 13

= 4 3 % ) se s i t u a n a c l a s s e 8 0 - 8 9 , i d e n t i c a m e n t e a o

v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A , o q u e p e r m i t e i d e n t i f i c a r a

a m o s t r a B c o m o t e n d o i g u a l m e n t e u m a a t i t u d e f r a n c a m e n t e

p o s i t i v a d o p o n t o d e v i s t a d a s a t i t u d e s s u b j a c e n t e s a o

q u e s t i o n á r i o .

I g u a l m e n t e - e c o m o t i n h a s i d o já v e r i f i c a d o p a r a a

a m o s t ra A - t o d o s o s s u j e i t o s se s i t u a m a c i m a d o p o n t o m é d i o

d o i n t e r v a l o f o r m a d o p e l a p o n t u a ç ã o m i n i m a e m á x i m a ( 2 0 - 1 0 0

) p o s s í v e l d a e s c a l a .

138

Page 147: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

GRAFICO Distribuição do somatório de pontos

AMOSTRA B

90 - 99 4

139

Page 148: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 . 2 . A N A L I S E D A A T I T U D E D A A M O S T R A A P O R C A T E G O R I A S

2 . 2 . 1 . C a t e g o r i a D i f i c u l d a d e s

C o n f o r m e r e f e r i d o n o C a p l t u l o I V , c o n s i d e r a m o s s e i s

c a t e g o r i a s n a e s c a l a d e a t i t u d e s . N a c a t e g o r i a D i f i c u l d a d e s

f o i c o n s i d e r a d o u m ú n i c o i t e m ( o n 2 2 ) q u e f o i c o n s t r u í d o

cora f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a .

A a n a l i se d o q u a d r o n 2 1 2 p e r m i t e - n o s a n a l i s a r a

d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s a o r e f e r i d o i t e m c u j o o b j e c t i v o

e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a p o s s í v e i s

d i f i c u l d a d e s s e n t i d a s n a s u a f o r m a ç ã o , d e c o r r e n t e s d a

e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m i n f o r m á t i c a .

Q u a d r o n ^ 1 2 Distribuição das respostas ao item n"2

(Amostra A)

20% 30% 40% 60% 60% 70%

6.7'i

140

Page 149: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A a n á l i s e d o q u a d r o m o s t r a - n o s q u e u m a m a r g e m

s i g n i f i c a t i v a de s u j e i t o s ( 18 = 5 9 . 9 9 % ) a s s u m e u m a a t i t u d e

p o s i t i v a ( p o s i ç ã o d i s c o r d a n t e ) r e l a t i v a m e n t e a o c o n t e ú d o

d o i t e m . N o e n t a n t o , p a r e c e - n o s s e r p o s s í v e l i d e n t i f i c a r a

e x i s t ê n c i a d e " b a r r e i r a s " e f e c t i v a s p r o v o c a d a s p e l a

e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m i n f o r m á t i c a , se t o m a r m o s em

c o n t a q u e 4 d o c e n t e s { 1 3 . 3 3 % ) E s t ã o d e a c o r d o e 8 ( 2 6 . 7 %

) r e v e l a m u m a a t i t u d e i n d i f e r e n t e , q u e n o s p a r e c e s e r

t e n d e n c i a l m e n t e n e g a t i v a t e n d o e m c o n t a o c o n t e ú d o d o i t e m .

E s t a a t i t u d e i n d i f e r e n t e p a r e c e - n o s p o d e r s e r e x p l i c á v e l

p e l o f a c t o d e s t e s s u j e i t o s n ã o t e r e m a i n d a a d q u i r i d o u m

n í v e l d e a s s i m i l a ç ã o d e c o n h e c i m e n t o s q u è l h e s p e r m i t a u m a

a n á l i s e g l o b a l i z a n t e d o s m e c a n i s m o s d e i n t e r a c ç ã o q u e s e

e s t a b e l e c e m e n t r e o u t i l i z a d o r e o c o m p u t a d o r .

2 . 2 . 2 . C a t e g o r i a B e n e f í c i o s P r o f i s s i o n a i s

N a c a t e g o r i a b e n e f í c i o s P r o f i s s i o n a i s , c o n f o r m e r e f e r i d o

n o C a p í t u l o I V . p o n t o 2 . 1 . 4 . , m a n t i v e r a m - s e d u a s d a s t r ê s

s u b c a t e g o r i a s e x i s t e n t e s n o p r é - q u e s t i o n á r i o d e a v a l i a ç ã o d e

a t i t u d e s , as q u a i s i r e m o s t r a t a r s e p a r a d a m e n t e .

a ) S u b c a t e g o r i a B e n e f í c i o s P e s s o a i s D i r e c t o s ( B P D )

C o n s t i t u e m e s t a s u b c a t e g o r i a o s i t e n s n 2 1 , 5 , 11 e 1 6 . O s

i t e n s n 2 1 e n 9 1 6 f o r a m c o n s i d e r a d o s de f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a e

o s i t e n s n 2 5 e n 2 1 1 d e f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a . F o r a m c o m p a r a d o s

o s i t e n s n 2 1 e n 2 5 , p o r q u e o s e u c o n t e ú d o n o s p a r e c e u

p e r m i t i r a v a l i a r a c o e r ê n c i a de a t i t u d e d o s d o c e n t e s n a s

s u a s r e s p o s t a s .

O q u a d r o n 2 1 3 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s

141

Page 150: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a o i t e m n 9 1 :

Q u a d r o n ® 1 3 Distribuição das respostas ao item

(Amostra A)

30% 40% 60% 60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2021 22

I B Número de Docentes

A d i s t r i b u i ç ã o d o t i p o d e r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 m o s t r a -

- n o s u m a a t i t u d e b a s t a n t e f a v o r á v e 1 p o r p a r t e d o s d o c e n t e s

( 24 = 8 0 % ). E s t e r e s u l t a d o t r a d u z o r e c o n h e c i m e n t o d e q u e

o s c o n t e ú d o s p r o g r a m á t i c o s d e f i n i d o s n a s c a d e i r a s d e

I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à E d u c a ç ã o , i n t e g r a n t e s d o s c u r r í c u l o s

d a s E S E ' s , se a d e q u a m às n e c e s s i d a d e s s e n t i d a s p e l o s

s u j e i t o s n e s t a f a s e d e f o r m a ç ã o i n i c i a l . O f a c t o d e 6

s u j e i t o s ( 2 0 % ), o r i u n d o s d e u m a m e s m a E S E , t e r e m

m a n i f e s t a d o u m a a t i t u d e i n d i f e r e n t e r e l a t i v a m e n t e a o

Uüii t y Q Ü ü Üü i tom p a r e c e - n o a - em PuagCío d o q u e r i o o u

e x p l i c i t a d o a t r á s - p o d e r a d v i r d e p o s s í v e i s l a c u n a s n a

p l a n i f i c a ç ã o d o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m . i m p l í c i t a s n a

142

Page 151: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a r t i c u l a ç ã o n e c e s s i d a d e s d o s s u j e i t o s - c o n t e ú d o s

p r o g r a m á t i c o s - o b j e c t i v o s - e s t r a t é g i a s - a v a l i a ç ã o .

Em r e l a ç ã o a o i t e m n 2 5 , v e r i f i c a r a m - s e os s e g u i n t e s

r e s u l t a d o s :

Q u a d r o n ^ 1 4 Distribuição das respostas ao item h®5

(Amostra A)

0%

A

B

C

D

E

10% T

20% 30% 40% 60%

I I

" H

36.6%

' ' '

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes KWWWN

N o t e - s e , em p r i m e i r o l u g a r u m a r e a c ç ã o b a s t a n t e p o s i t i v a

a e s t e i t e m f o r m u l a d o n e g a t i v ã m e n t e , p o i s 11 d o c e n t e s

( 3 6 . 6 % ) D i s c o r d a m e 10 d o c e n t e s ( 3 3 . 3 % ) D i s c o r d a m b a s t a n t e

d a i n t e n ç ã o e x p r e s s a n a s u a f o r m u l a ç a o , o q u e é c o n s e n t â n e o

c o m o v e r i f i c a d o n a s r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 , o q u e n o s

p e r m i t e r e f o r ç a r a i d e i a de q u e os s u j e i t o s c o n s i d e r a m

iWpül' LUliLtí pui'ti a iiUtt f u L u r u a o t l r i d a d u p r o f i o o i o n a l a

f o r m a ç ã o a d q u i r i d a .

A a p a r e n t e c o n t r a d i ç ã o q u e os r e s u l t a d o s n e g a t i v o s d e s t e

143

Page 152: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i t e m ( 7 s u j e i t o s = 2 3 . 4 % ) p a r e c e m f a z e r s u r g i r

r e l a t i v a m e n t e à d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s a o r e f e r i d o i t e m

n 2 1 j u l g a m o s n o v a m e n t e p o d e r s e r e x p l i c á v e i s cora b a s e n o

f a c t o d e o s s u j e i t o s s i t u a d o s n a m a r g e m n e g a t i v a p e r t e n c e r e m

à m e s m a i n s t i t u i ç ã o , r e f l e c t i n d o o f e n ó m e n o já e v i d e n c i a d o

n o itera n 2 1 .

A c o e r ê n c i a d e a t i t u d e s d o s d o c e n t e s s u b j a c e n t e s à s

s i t u a ç õ e s a p r e s e n t a d a s n o s i t e n s 1 e 5 é p a s s í v e l d e a n á l i s e

n o q u a d r o n 2 15 ( q u e se a p r e s e n t a ):

QUADRO Ne 15

C o m p a r a ç ã o da s r e s p o s t a s do s d o c e n t e s da a m o s t r a A

nos . i t e n s 1 e 5 *

T ipo de resposta Item n9 1 Tipo de resposta Item n8 5

Estou completamen-

1

Ih , 25, 26, 28,

1

D iscordo bastante 21 . 2a, 32, 33,

te de acordo 33, íiU, 35 , 38, a i , aa.

a6, a5 , a9

Estou de acordo h, 5, 11, 13, D iscordo 5, 10, 23, 25,

21, 23, 27, 31, 26 , 27, 28, 31,

32, 35, 36, 37, 36 . 39, ii6

38, 39

Não s e i 6, 8, 10, U , Não s e i 15 1 17

15, 17

D iscordo Estou de acordo 8, 11, 13,

37

D iscordo bastante Estou completamen- 6, Mi fao da OQordo

* Comparámos o t i p o de r e s p o s t a s r e s p e i t a n d o a d i r e c ç ã o p o s i t i v a ( i t e m n S i ) ou n e g a t i v a do i t e m ( i t e m nS5 )

E s t a c o m p a r a ç ã o , bem como o t i p o de a n é l i s e da e s c a l a , é b a s e a d a em N . RAPOSO, O c o m p u t a d o r e a a v a l i a ç ã o da a p r e n d i z a g e m .

144

Page 153: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

N o t e - s e a c o e r ê n c i a de a t i t u d e v e r i f i c a d a c o m o s

d o c e n t e s n9* 2 4 , 3 3 , 4 1 , 4 4 . 4 5 e 49 ( E s t o u c o m p l e t a m e n t e d e

a c o r d o - d i s c o r d o b a s t a n t e ).e n 2 " 5 , 2 3 , 2 7 , 3 1 , 3 6 e 39 (

E s t o u d e a c o r d o - d i s c o r d o ) .

A m a i o r p a r t e d a s s i t u a ç õ e s d e o s c i l a ç a o v e r i f i c a d a s

s i t u a m - s e d e n t r o d a m e s m a d i r e c ç ã o de c o e r ê n c i a , v a r i a n d o

a p e n a s n o g r a u d e i n t e n s i d a d e , c a s o d o s d o c e n t e s n 2 "

2 5 , 2 6 , 2 8 e 46 q u e p a s s a r a m da p o s i ç ã o E s t o u c o m p l e t a m e n t e d e

a c o r d o ( I t e m n 2 1 ) p a r a a p o s i ç ã o D i s c o r d o (. I t e m n 2 5 ) e d o s

d o c e n t e s n 2 " 2 1 , 3 2 , 3 5 e 38 q u e p a s s a r a m d a p o s i ç ã o E s t o u

c o m p l e t a m e n t e d e a c o r d o ( I t e m n 2 1 ) p a r a a p o s i ç ã o D i s c o r d o

b a s t a n t e ( I t e m n 2 5 ).

N e n h u m d o c e n t e m u d o u r a d i c a l m e n t e d e p o s i ç ã o . N o

e n t a n t o , é i m p o r t a n t e c o n s t a t a r q u e os d o c e n t e s a s s u m i r a m u m a

d i r e c ç ã o n e g a t i v a n o t i p o de r e s p o s t a s d a d a s n e s t e s d o i s

i t e n s , e v i d e n c i a d a n o i t e m n 2 5 , c o n f o r m e se v e r i f i c a n a s

o s c i l a ç o e s d o s d o c e n t e s n2* 4 , 1 1 , 1 3 e 3 7 , q u e p a s s a r a m d a

p o s i ç ã o E s t o u d e a c o r d o n o i t e m n 2 1 ( p o s i t i v o ) p a r a a

p o s i ç ã o E s t o u d e a c o r d o n o i t e m n 2 5 ( n e g a t i v o ) e d o s

d o c e n t e s n 2 ' 6 . 8 e 14 q u e p a s s a r a m d a p o s i ç ã o i n d i f e r e n t e

N ã o s e i n o i t e m n 2 1 à p o s i ç ã o E s t o u d e a c o r d o ( c a s o d o

d o c e n t e n 2 8 ) n o i t e m n 2 5 e à p o s i ç ã o E s t o u c o m p l e t a m e n t e d e

a c o r d o ( c a s o d o s d o c e n t e s n 2 6 e 14 ) n o m e s m o iteoi.

E s t a m u d a n ç a d e a t i t u d e s de d i r e c ç ã o n e g a t i v a e o f a c t o

de t o d o s os d o o « n t « 8 q u a a A o e u m i r a m i « n o e p t u e n d o o n Q 3 7 <

. p e r t e n c e r e m à m e s m a i n s t i t u i ç ã o , p a r e c e - n o s p o d e r

j u s t i f i c a r - s e c o m b a s e n a s s i t u a ç õ e s já e v i d e n c i a d a s p a r a

145

Page 154: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

as s i t u a ç õ e s p a r t i c u l a r e s d e s s e s i t e n s .

S o m e n t e d o i s d o c e n t e s ( o s n ú m e r o s 15 e 17 ) m a n t i v e r a m

i d ê n t i c a p o s i ç ã o d e i n d i f e r e n ç a n o s i t e n s 1 e 5 .

E m s ú m u l a , p o d e m o s r e f e r i r q u e o i n d í c e de c o e r ê n c i a n a

a t i t u d e e x p r e s s a p e l o s d o c e n t e s n o s d o i s i t e n s é d e 4 6 . 6 % em

s e n t i d o r e s t r i t o e de 7 3 . 3 % era s e n t i d o l a t o , o çiue c o m p r o v a a

c o e r ê n c i a d e a t i t u d e n a s r e s p o s t a s .

O itera n 2 1 1 , d e f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a , d o q u a l o q u a d r o

n 2 1 6 n o s d á a d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s ,foi i n c l u í d o p a r a

a v a l i a r a t é q u e p o n t o o s s u j e i t o s r e c o n h e c e m a v a l i d a d e d e

i n t e g r a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l .

Q u a d r o n M 6 Distribuição das respostas âo item h°11

(Amostra A)

10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% 60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 16 19 2021 22

B H Número de Docentes KW N %

O v a l o r f o r t e m e n t e p o s i t i v o ( 29 s u j e i t o s = 9 6 . 6 6 % )

e v i d e n c i a d o n o t i p o d e r e s p o s t a s d a d a s , p a r e c e - n o s s e r u m

146

Page 155: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i n d i c a d o r p r e c i s o d e q u e a q u a s e t o t a l i d a d e d o s s u j e i t o s

r e c o n h e c e m c o m o v á l i d o o e s f o r ç o n e c e s s á r i o p a r a a

i n t e g r a ç a o d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e

p r o f i s s i o n a l , m u i to e m b o r a . c o n f o r m e o v e r i f i c a d o n a s

r e s p o s t a s d a d a s a o s i t e n s 1 e 5 , u m a m a r g e m d e

a p r o x i m a d a m e n t e 2 0 % d o s s u j e i t o s n a o f a ç a m a i n d a u m a

i d e n t i f i c a ç ã o c l a r a d o s b e n e f í c i o s p r o f i s s i o n a i s q u e d a i

p o d e r ã o a d v i r . a s s u m i n d o u m a p o s i ç ã o d e r e t i c ê n c i a

r e l a t i v ã m e n t e a e s t e s p i ' e s s u p o s t o s b e n e f í c i o s .

A s r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 6 , d e f o r m u l a ç a o

n e g a t i v a , a p r e s e n t a d a s n o q u a d r o n 2 1 7 p e r m i t e m - n o s a s

s e g u i n t e s c o n s i d e r a ç õ e s :

Q u a d r o n ® 1 7 Distribuição das respostas ao item n°16

(Amostra A)

10% 20% 30% 40% 60% 60%

C

D

E

I i ! I í ! I

O 0%

0%

33.31% I I

70%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Niimftrn rtft Ponflnt«ft

147

Page 156: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

V e r i f i c a - s e n o v a m e n t e u m a a t i t u d e c l a r a m e n t e p o s i t i v a d o s

d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o c o n t e ú d o do i t e m ( 20 = 6 6 . 7 % ) o

q u e v e m r e f o r ç a r a s a n á l i s e s f e i t a s a o s i t e n s n 9 1 e n 2 5 ,

a g o r a s o b o p o n t o de v i s t a de r e n t a b i l i z a ç ã o d o t r a b a l h o

e f e c t i v o c o m o d o c e n t e .

A a t i t u d e p a s s i v a p o r p a r t e de 9 s u j e i t o s ( 30 %

) , c o l o c a - n o s de n o v o p e r a n t e a p r o b l e m á t i c a r e f e r i d a

r e l a t i v a m e n t e à t i p o l o g i a d e a t i t u d e s e v i d e n c i a d a s p e l o s

s u j e i t o s d u m a i n s t i t u i ç ã o n o t i p o de r e s p o s t a s n o s i t e n s

a n t e r i o r e s .

O c a s o i s o l a d o de um d o c e n t e n a s i t u a ç a o D i s c o r d o

b a s t a n t e , p a r e c e - n o s d e v e r s e r e n t e n d i d o c o m o u m a r e a c ç a o

e x t r e m a r e l a t i v a m e n t e à f o r m u l a ç ã o d o i t e m .

Em s í n t e s e , o s r e s u l t a d o s o b t i d o s n o t i p o d e r e s p o s t a s

d o s s u j e i t o s n o s i t e n s i n c l u s o s n a s u b c a t e g o r i a B e n o f i c i o s

p r o f i s s i o n a i s d i r e c t o s i n d i c a m q u e o s s u j e i t o s r e c o n h e c e m , n a

g e n e r a l i d a d e , q u e a i n t e g r a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s s u a s

a c t i v i d a d e s p r o f i s s i o n a i s é b e n é f i c a , a v á r i o s

n í v e i s , c o n c r e t a m e n t e em t e r m o s d e a u t o - f o r m a ç ã o e d e

r e n t a b i l i z a ç ã o de t r a b a l h o e f e c t i v o .

P a r e c e - n o s s e r i g u a l m e n t e p o s s í v e l c o n c l u i r q u e é de,

e x t r e m a i m p o r t â n c i a t o d o o t r a b a l h o de o r g a n i z a ç ã o

c u r r i c u l a r e de p l a n i f i c a ç ã o g l o b a l dé a c t i v i d a d e s n e s t e

â m b i t o . o q u e p r e s s u p õ e u m a a n à l i s e p r o f u n d a d á s r e a i s

n e o e s s l d u d e s de u p r e n d l z a g e u i d u s s u j y l l ü s , LiUia li

d e f i n i ç ã o d e o b j e c t i v o s e c o n t e ú d o s a m i n i s t r a r , a d e f i n i ç ã o

de e s t r a t é g i a s a d e q u a d a s e u m a a v a l i a ç a o / r e t r o a c ç a o c o n t í n u a

148

Page 157: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o p r o c e s s o .

b ) S u b c a t e g o r i a B e n e f í c i o s n a r e l a ç ã o c o m o s a l u n o s

( B R A )

C o n s t i t u e m e s t a s u b c a t e g o r i a o s i t e n s n 2 9 e n 2 2 0 , a m b o s

c o m f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a .

O i t e m n 2 9 ( Q U A D R O N 9 1 8 ) foi c o n s t r u í d o d e f o r m a a

a v a l i a r a a t i t u d e s d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e à u t i l i z a ç ã o

d o c o m p u t a d o r c o m o um a u x i l i a r d i r e c t o da s u a a c t i v i d a d e . n o

e s p a ç o - a u l a .

Quadro n®18 Distribuição das respostas ao item n®9

(Amostrá A)

60% 70%

Número de Docentes

149

Page 158: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A m a i o r p a r t e d o s s u j e i t o s ( 23 = 7 6 . 7 % ) m a n i f e s t a

utna a t i t u d e p o s i t i v a . c o n s i d e r a n d o q u e o c o m p u t a d o r s e r á u m

a u x i l i a r e f i c a z n a s u a f u t u r a a c t i v i d a d e d e t r a n s m i s s a o d e

c o n t e ú d o s e c o n c e i t o s a o s a l u n o s , o q u e n o s p a r e c e de e x t r e m a

i m p o r t â n c i a p o r q u e , p o r um l a d o , r e f l e c t e a p r e d i s p o s i ç ã o

i n i c i a l q u e a s s u m i r a m em t e r m o s d a s u a f o r m a ç ã o , e , p o r

o u t r o , p a r e c e - n o s s e r um i n d i c a d o r p o t e n c i a l p a r a u m a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o n a s u a

a c t i v i d a d e f u t u r a .

A a t i t u d e n e g a t i v a r e v e l a d a p o r 3 s u j e i t o s { 1 0 %

) , Q l e r t a - n o s p a r a o f a c t o de q u e u m a p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l

d e p e r si n S o é m o t i v a ç ã o s u f i c i e n t e p a r a u m a f u t u r a

a p l i c a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e s e d u c a c i o n a i s , i n d i c a n d o

q u e o u t r o s f e n ó m e n o s e x i s t e m , s u r g i d o s p r o v a v e l m e n t e d u r a n t e

o p e r í o d o d e f o r m a ç ã o , q u e p o d e r ã o l e v a r a um r e t r o c e s s o em

t e r m o s d e o p ç ã o de m o d e l o s p e d a g ó g i c o s a a p l i c a r n a

a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l .

O s 4 s u j e i t o s ( 1 3 . 3 % ) q u e r e v e l a m a t i t u d e i n d i f e r e n t e

s ã o p o s s í v e i s i n d i c a d o r e s da e x i s t ê n c i a d u m a f a s e i n t e r m é d i a

e n t r e a p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l e a o p ç ã o

f i n a l , r e v e l a d o r a , p a r e c e - n o s , d u m a f a s e de a s s i m i l a ç ã o a i n d a

i n c o m p l e t a .

O q u a d r o n 2 1 9 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s a o i t e m n 2 2 0 . c u j o o b j e c t i v o e r a

a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a p o s s í v e i s

b e n e f í c i o s a o b t e r r e s u l t a n t e s d a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

150

Page 159: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

n o t r a b a l h o d i r e c t o c o m o s a l u n o s .

Quadro n^Q Distribuição das respostas aò item n°2Ò

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

A

B

C

O

E 0 Qt

0%

— 6 6 .

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

I H Número de Docentes ^ ^ %

O p a r a l e l i s m o d e a t i t u d e e v i d e n c i a d o n ò t i p o d e

r e s p o s t a s a o s i t e n s n 2 9 e n 2 2 0 p a r e c e - n o s s e r i n d i c a d o r d e

q u e o s s u j e i t o s c o n s i d e r a m o c o m p u t a d o r c o m o u m a u x i l i a r

e f i c a z , n a o s ó n o e s p a ç o - a u l a . c o m o e m t o d o o a m b i e n te

e d u c a t i v o . E f e c t i v a m e n t e , a a t i t u d e p o s i t i v a ( 2 0 = 6 6 . 7 % )

m a n i f e s t a d a p e l o s s u j e i t o s n a s r e s p o s t a s a o i t e m n 2 2 0

r e v e l a , p a r e c e - n o s , a i m p o r t â n c i a q u e p o r e s t e s é d a d a à

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l , n a

l - y l H C S U Uii'UULtt ÍJÜUI U â ttlullUa , eülücuiiüci I I U S , d e u o t ü , p e r a u te

a t ó n i c a d a e x i s t ê n c i a dura l a ç o d e c o n t i n u i d a d e e n t r e a

p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l e u m a p r e s u m í v e l p r e d i s p o s i ç ã o p a r a a

151

Page 160: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

u t i l i z a ç ã o f u t u r a d o c o m p u t a d o r .

A s e m e l h a n ç a d o v e r i f i c a d o n o i t e m a n t e r i o r ( o n 2 9

) , a s s i t u a ç õ e s d e a t i t u d e i n d i f e r e n t e ( 6 = 2 0 % ) e n e s a t i v a

( 4 = 1 3 . 3 X ) , a l e r t a m - n o s i g u a l m e n t e p a r a a e x t r e m a

i m p o r t â n c i a q u e a s s u m e m o s a s p e c t o s r e l a t i v o s a u m a c o r r e c t a

a r t i c u l a ç ã o e n t r e as v e r t e n t e s t é c n i c a e p e d a g ó g i c a n o

â m b i t o d a f o r m a ç ã o d e p r o f e s s o r e s n o c a m p o d a u t i l i z a ç ã o

e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r .

2 . 2 . 3 . C a t e g o r i a A u t o - C o n f i a n ç a (AC )

P e r t e n c e a e s t a c a t e g o r i a o i t e m n 2 1 4 , q u e e s t á r e d i g i d o

c o m f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a . O q u a d r o n 2 2 0 a p r e s e n t a a s r e s p o s t a s

d o s d o c e n t e s a e s t e i t e m .

Quadro n®20 Distribuição das respostas ao item n®14

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% 80%

A

B

C

D

E

19

3 10%

3.3%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

I H Número de Docentes

152

Page 161: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A o b s e r v a ç ã o d o q u a d r o m o s t r a - n o s u m a a t i t u d e

d e s f a v o r á v e l r e l a t i v a m e n t e , a o c o n t e ú d o d o i t e m , p o i s , c o m o se

v e r i f i c a . 2 2 d o c e n t e s ( 6 3 . 3 % ) a s s u m e m n o t i p o d e r e s p o s t a

e v i d e n c i a d a u m a a t i t u d e c l a r a m e n t e n e g a t i v a .

E s t a p o s i c ã o , a s s u m i d a p e l a m a i o r p a r t e d o s

d o c e n t e s , p a r e c e - n o s , t a l v e z , p o d e r j u s t i f i c a r - s e p e l a s r a z o e s

s e g u i n t e s :

i) em p r i m e i r o l u g a r , o f a c t o d e u m a p a r t e d o s d o c e n t e s

( 12 = 3 9 . 4 % ) s e n t i r a i n d a d i f i c u l d a d e s r e l a t i v a m e n t e à

e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m i n f o r m á t i c a , o q u e r e d u z

e f e c t i v a m e n t e a s u a c a p a c i d a d e d e a q u i s i ç a o e a s s i m i l a ç ã o d e

c o n h e c i m e n t o s , c o n d u z i n d o i n e v i t a v e l m e n t e a u m a s e n s a ç a o d e

i n s e g u r a n ç a ;

i i ) em s e g u n d o l u g a r . a s p o s i ç o e s a s s u m i d a s p o r a l g u n s

d o c e n t e s no. t i p o d e r e s p o s t a d a d a n o s i t e n s n 2 1 i 5 , 9 e 16

p o d e r á t a l v e z c o n s t i t u i r - s e c o m o f a c t o r j u s t i f i c a t i v o d e s t a

a t i t u d e n e g a t i v a . R e c o r d e m o s , a p r o p ó s i t o q u e , q u e s t i o n a d o s n o s

i t e n s n 2 1 e n 2 5 s o b r e os b e n e f í c i o s r e s u l t a n t e s d a f o r m a ç a o

a d q u i r i d a em i n f o r m á t i c a e s ü á s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s , e m

t e r m o s d u m a a u t o - f o r m a ç a o ( i t e m n 2 1 ) e f u t u r a a c t i v i d a d e

p r o f i s s i o n a l ( i t e m n 2 5 ) , 6 d o c e n t e s a s s u m e m u m a p o s i ç ã o

i n d i f e r e n t e n o i t e m n 2 1 e 9 u m a p o s i ç ã o d e d i r e c ç ã o n e g a t i v a

n o i t e m n 2 5 .

O t i p o d e r e s p o s t a s a o s i t e n s n 2 9 e n 2 1 6 e m q u e ,

1'tíy py u 11V aiUtíii le , 7 d o c e n t c o ( i t o m n Q B ) a o G u m o m u m s pnsiçtnn

d e d i r e c ç ã o n e g a t i v a e 10 u m a p o s i ç ã o d e i n d i f e r e n ç a

t e n d e n c i a l m e n t e d e d i r e c ç ã o n e g a t i v a ( i t e m n 2 1 6 ) , p a r e c e -

153

Page 162: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

- n o s . c o n s t i t u i r . u m r e f o r ç o à s i t u a ç ã o r e f e r i d a p a r a o s i t e n s

n 2 1 e n25;

i i i ) em ú l t i m o l u g a r , o r e d u z i d o t e m p o t o t a l d e f o r m a ç ã o

q u e a g l o b a l i d a d e d o s d o c e n t e s da a m o s t r a A a p r e s e n t a - c o m

as l ó g i c a s i m p l i c a ç õ e s q u e d a l a d v ê m p a r a u m a c o r r e c t a

a q u i s i ç a o e i n t e r i o r i z a ç ã o de c o n h e c i m e n t o s , c o m o e v i d e n t e

t r a n s f e r t de i n s e g u r a n ç a q u e daí r e s u l t a - p a r e c e - n o s s e r

f a c t o r de e x t r e m a i m p o r t â n c i a n e s t a q u e s t ã o .

R e f i r a m o s . a p r o p ó s i t o . q u e d o s 30 d o c e n t e s d a a m o s t r a

A . 1 8 p o s s u e m um t e m p o de u t i l i z a ç ã o / f o r m a ç ã o dè m e n o s -

a p r o x i m a d a m e n t e u m a n o , 9 d e a p r o x i m a d a m e n t e 2 a n o s e

Cinicamente 3 d o c e n t e s m a i s d e 2 a n o s .

2 . 2 . 4 . C a t e g o r i a C o m p e t ê n c i a I n f o r m á t i c a ( C l )

E s t a c a t e g o r i a é c o n s t í t u i d a u n i c a m e n t e p o r um i t e m , o

n 2 8 q u e se e n c o n t r a r e d i g i d o com f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a .

Quadro n®21 Distribuição das respostas ao item n°8

(Amostra A)

60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

H l Número de Docentes

154

Page 163: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o q u a d r o n 2 2 1 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s d a a m o s t r a A a o i t e m n 2 8 . c u j o

o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e

a o e f e i t o q u e a p r á t i c a de u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

e s t a b e l e c e u em t e r m o s d e c o n h e c i m e n t o a d q u i r i d o - p r o d u t o

e l a b o r a d o ou a e l a b o r a r , n a d i m e n s ã o g l o b a l i z a n t e d a s v á r i a s

m o d a l i d a d e s de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r .

N o t e - s e , e m p r i m e i r o l u g a r , q u e 4 6 . 6 % d o s d o c e n t e s

e x p r i m e u m a a t i t u d e f a v o r á v e l ( n e g a t i v a ) r e l a t i v a m e n t e a o

c o n t e ú d o d o i t e m , m a s é i g u a l m e n t e e l e v a d a a p e r c e n t a g e m d e

d o c e n t e s q u e e x p r i m e u m a a t i t u d e p o s i t i v a i 3 6 . 7 % ) .

E s t a a t i t u d e f a v o r á v e l p a r e c e - n o s s e r c o m p r e e n s í v e l em

f u n ç ã o d a s r a z o e s c o m as q u a i s p r e t e n d e m o s j u s t i f i c a r a

a t i t u d e r e v e l a d a n o i t e m a n t e r i o r ( o n 2 1 4 ) . P a r e c e - n o s

i g u a l m e n t e , p e l a s m e s m a s r a z o e s , q u e a a p r e c i á v e l a t i t u d e d e

i n c e r t e z a r e v e l a d a p e l o s d o c e n t e s ( 5 = 1 6 . 7 % ) . s e d e v e

c o n s i d e r a r c o m o u m r e f o r ç o à a t i t u d e f a v o r á v e l e v i d e n c i a d a .

A a t i t u d e d i s c o r d a n t e ( p o s i t i v a ) e v i d e n c i a d a p o r 11

d o c e n t e s ( 3 6 . 7 % ) p a r e c e - n o s s e r j u s t i f i c á v e l . p o i s ,

c o m p a r a t i v a m e n t e a o i t e m n 2 1 4 , c u j o c o n t e ú d o é

m a n i f e s t a m e n t e m a i s e s p e c í f i c o , c o l o c a - n o s p e r a n t e a r e l a ç ã o

d i r e c t a q u e s e e s t a b e l e e n t r e d o c e n t e - c o m p u t a d o r -

d i s c e n t e . N e s t e i t e m . a d i m e n s ã o de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a d o

c o m p u t a d o r é g l o b a l i z a n t e , o q u e , l o g i c a m e n t e , p r o p o r c i o n a a o

d o c e n t e Utó Wèllül' l ü U U y Ü« p ü s a i b l l l d u U ü ü i «m -l^rmon Hn Rn

s i t u a r r e l a t i v a m e n t e a o s v i r t u a i s b e n e f í c i o s a o b t e r a t r a v é s

d a s p o t e n c i a l i d a d e s e d u c a t i v a s d o c o m p u t a d o r .

155

Page 164: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o c a r á c t e r m a i s g l o b a l i z a n t e d e s t e i t e m é

s i m u l t a n e a m e n t e r e d u t o r d o n í v e l de e x i g ê n c i a , o q u e

p o s s i b i l i t a u m a m a i o r a d e s ã o p o r p a r t e d o s s u j e i t o s a

at i t u d e s p o s i t i v a s .

2 . 2 . 5 . C a t e g o r i a A s p e c t o s P e d a g ó g i c o s do Uso do Computador

C o n s t i t u e m e s t a c a t e g o r i a os i t e n s n 2 3 , 7 , 1 2 e 19 t o d o s

e l e s r e d i g i d o s c o m f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a .

A d i s t r i b u i ç ã o de r e s p o s t a s a o i t e m n 2 3 , c u j o o b j e c t i v o

e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a p r o b l e m a s

d e â m b i t o i n s t i t u c i o n a l , r e l a c i o n a d o s c o m a u n i v e r s a l i z a ç ã o

d o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o n a s e s c o l a s . é a p r e s e n t a d a p e l o

q u a d r o n 2 2 2 .

Quadro n^22 Distribuição das respostas ao item n°3

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

B

C

O

E

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

WM NUHiôfô tíé üàóénm H %

156

Page 165: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o i t em é

a c e n t u a d a m e n t e p o s i t i v a . p o i s , c o n f o r m e o q u a d r o n o s m o s t r a , a

t o t a l i d a d e d o s d o c e n t e s m a n i f e s t a u m a a t i t u d e t o t a l m e n t e

f a v o r á v e l a o s e u c o n t e ú d o ( 6 0 % - E s t ã o t o t a l m e n t e d e

a c o r d o ; 4 0 % - E s t ã o d e a c o r d o ).

E s t a a t i t u d e é c o m p r e e n s í v e l se c o n s i d e r a r m o s a

m o t i v a ç ã o i n i c i a l d e t o d o s os d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o

f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o . c o n f o r m e o p ç ã o c u r r i c u l a r f e i t a .

P o r o u t r o l a d o , p a r e c e - n o s q u e e s t a p o s i ç ã o se d e v e r á

t a m b é m c o m p r e e n d e r d e n t r o d o c o n t e x t o g l o b a l q u e v i n c u l a

t o d a a s o c i e d a d e a o f e n ó m e n o d e g e n e r a l i z a ç ã o d o s m e i o s d e

c o m u n i c a ç ã o e d a s N o v a s T e c n o l o g i a s E d u c a t i v a s e

e s p e c i f i c a m e n t e a u m a a b e r t u r a d a E s c o l a . à i n t r o d u ç ã o d a s

N o v a s T e c n o l o g i a s de I n f o r m a ç ã o .

Quadro n®23 Distribuição das respostas ao item n®7

(Amostra A)

0% 10% t—1 1 í n—r

20% 1 1 I—n—

3 0 % 40%

A

B

C

D

E

3e.7% 1 1- 1 1 1 1 i 1 1 1 i 1 • • • 1 • • •

m

1 33.3%

O Oli

2 0 ' •

60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

^ B Número de Docentes

157

Page 166: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

N a m e s m a 1 i n h a d e o r i e n t a ç ã o n o s p a r e c e s i t u a r - s e o

i t e m n 9 7 , c u j a d i s t r i b u i ç ã o de r e s p o s t a s n o s a p r e s e n t a o

q u a d r o n 2 2 3

N e s t e i t e m ..verif i c a - s e q u e é a c e n t u a d a m e n t e c o n c o r d a n t e

a a t i t u d e d o s d o c e n t e s da a m o s t r a A ( 6 7 % ) , c o n f o r m e n o s

m o s t r a o q u a d r o . E s t e r e v e l a - n o s q u e a d i s t r i b u i ç ã o d e

r e s p o s t a s n e s t a d i r e c ç ã o é de q u e 11 d o c e n t e s E s t ã o

c o m p l e t a m e n t e d e a c o r d o ( 3 6 . 7 % ) e 10 d o c e n t e s E s t ã o d e

a c o r d o ( 3 3 . 3 % ) .

E s t a a t i t u d e p a r e c e - n o s s e r c o m p r e e n s í v e l se t i v e r m o s

era c o n t a o c o n h e c i m e n t o q u e o s d o c e n t e s têm d a s

i n s u f i c i ê n c i a s d o s i s t e m a e da r e a l i d a d e c o n c r e t a d a s n o s s a s

e s c o l a s em t e r m o s de e q u i p a m e n t o t e c n o l ó g i c o

. p a r t i c u l a r m e n t e n u m a á r e a a i n d a e m b r i o n á r i a ( A s N o v a s

T e c n o l o g i a s d e I n f o r m a ç ã o ) e e s p e c i f i c a m e n t e d e n t r o d o

â m b i t o d o " s o f t w a r e " e d u c a t i v o .

P o r o u t r o l a d o , p e n s a m o s q u e e s t a t o m a d a d e p o s i ç ã o d o s

d o c e n t e s p o d e r á i g u a l m e n t e a d v i r d e l a c u n a s d i r e c t a m e n t e

d e t e c t a d a s n e s t a á r e a d u r a n t e a s u a f o r m a ç ã o , © q u e o s

a r r a s t a i n e v i t a v e l m e n t e p a r a u m a t e n d ê n c i a g e n e r a l i z a d o r a .

A a t i t u d e de d ú v i d a d e 2 0 % d o s d o c e n t e s ( 6 ) , p a r e c e - n o s

s e r j u s t i f i c á v e l c o m b a s e n a f a l t a d e c o n h e c i m e n t o d e s t e s

d o c e n t e s a c e r c a d a r e a l i d a d e d o s i s t e m a e d u c a t i v o , © q u e o s

l e v o u a a s s u m i r u m a p o s i ç ã o de c e r t a m a n e i r a i n d i f e r e n t e

l ' é l á t l V á m è n t e a o i t e m .

P o r ú l t i m o . a p o s i ç ã o d i s c o r d a n t e d e 3 d o c e n t e s ( 1 0 % )

p o d e s e r , e m n o s s a o p i n i ã o , s u p ô s t a m e n t e j u s t i f i c á v e l . s e

158

Page 167: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

p a r t i r m o s d o p r i n c í p i o q u e e s t e s s u j e i t o s t ê m ü m c o n t a c t o

d i r e c t o e ura c o n h e c i m e n t o da r e a l i d a d e d e a l g u m a s e s c o l a s

c u j o f u n c i o n a m e n t o e e x i s t ê n c i a m a t e r i a l se d e s v i e m d o s

p a d r õ e s n o r m a i s n a c i o n a i s , o q u e l o g i c a m e n t e é c o n d i c i o n a n t e

d a s s u a s r e s p o s t a s .

Quadro n®24 Distribuição das respostas ao item n°12

(Amostra A)

0% 10% 20% 30%

"! r'"n ! 1 III I ~r

40% T—TT"

60% T

60%

»3.a

10%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes NWWWi %

O i t e m n 2 1 2 , c u j a d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s n o s é

a p r e s e n t a d a p e l o q u a d r o n 2 2 4 , t i n h a c o m o o b j e c t i v o a v a l i a r a

a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e aos c u i d a d o s a t e r n a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n o e s p a ç o - a u l a , n a r e l a ç a o d i r e c t a

c o m o s a l u n o s .

C o n f o r m e se v e r i f i c a p e l a a n á l i s e d o q u a d r o , a a t i t u d e

e v i d e n c i a d a é a c e n t u a d a m e n t e c o n c o r d a n t e c o m a f o r m u l a ç ã o d o

159

Page 168: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

itera ( 8 6 . 6 % ) , e x p r e s s i v o d a e v i d e n t e p r e o c u p a ç a o e

c o n s c i ê n c i a d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o p r o b l e m a e a o s

e v e n t u a i s p e r i g o s p a r a o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m q u e

u m a m á u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s a l a d e a u l a p o d e r á

o c a s i o n a r .

A a t i t u d e n e g a t i v a a s s u m i d a p o r 3 d o c e n t e s ( 1 0 % )

p a r e c e - n o s , t e n d o em c o n t a o r e d u z i d o t e m p o g l o b a l d e

f o r m a ç ã o d e s t e s d o c e n t e s , r e f 1 e c t i r u m a i n s u f i c i e n t e

a v a l i a ç ã o , p o r p a r t e d o s m e s m o s , e m t e r m o s p e d a g ó g i c o s , d o s

f a c t o r e s q u e p o d e r ã o c o n d i c i o n a r a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r

e m a m b i e n t e e d u c a t i v o . C o n c r e t a m e n t e : s e c o n s i d e r a r m o s a

e x i s t ê n c i a d e d u a s f a s e s e v o l u t i v a s n a a p r e n d i z a g e m d a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o , e m q u e a

p r i m e i r a c o m p o r t a a a q u i s i ç ã o d e c o m p e t ê n c i a s p a r a a

u t i l i z a ç ã o d a m á q u i n a e a s e g u n d a e s t a b e l e c e a i n t e r l i g a ç ã o

e n t r e a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r e o p r o c e s s o c o n c r e t o d e

e n s i n o - a p r e n d i z a g e m . p a r e c e - n o s , t a l v e z , s e r p o s s í v e l

a f i r m a r , q u e e s t e s s u j e i t o s n ã o f i z e r a m a i n d a a t r a n s i ç ã o e

q u e a s s u a s r e s p o s t a s a s s u m e m u m a a t i t u d e

i m e d i a t i s t a , r e s u l t a n t e d a v i s ã o d o c o m p u t a d o r c o í q o u m a

p a n a c e i a ( a t i t u d e i n i c i a l c o m u m a t o d o s o s i n d i v í d u o s ).

N a m e s m a l i n h a d e o r i e n t a ç ã o d o s i t e n s n 2 3 e n 2 7 s e

p o d e r á c o n s i d e r a r o i t e m n 2 1 9 , c u j a d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s

o q u a d r o n y ^ S n o s a p r e s e n t a . i:!sie l i e m ^ i n k a c o m o o b j e c t i v o

a v a l i a r a a t i t u d e d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a s i t u a ç õ e s d e

â m b i t o i n s t i t u c i o n a l l i g a d a s á i n t r o d u ç ã o d o s c o m p u t a d o r e s

160

Page 169: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Quadro n^25 -Distribuição das respostas ao item n 19

(Amostra A)

10% 20% 30% 40% 60% 60%

401

6 0%

10%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 2122

^ H Número de Docentes

n a s e s c o l a s p a r a f i n s p e d a g ó g i c o s e a d m i n i s t r a t i v o s .

N o t e m o s q u e a a t i t u d e é a c e n t u a d a m e n t e f a v o r á v e l a o

c o n t e ú d o d o i t e m p o i s . c o n f o r m e n o s m o s t r a o q u a d r o n 2 2 5 ,27

d o c e n t e s ( 9 0 % ) e s t ã o n u m a l i n h a de c o n c o r d â n c i a c o m os

p r o p ó s i t o s n e l e i m p l í c i t o s . E s t a p o s i ç ã o é p e r f e i t a m e n t e

c o m p r e e n s í v e l se a c e i t a r m o s os p r e s s u p o s t o s q u e n o s s e r v i r a m

d e b a s e p a r a i n t e r p r e t a r a a t i t u d e a s s u m i d a p e l o s d o c e n t e s

n o i t e m n 2 3 : a p r e d i s p o s i ç ã o - m o t i v a ç ã o i n i c i a l p a r a o

f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o e o c o n t e x t o g l o b a l d e g e n e r a l i z a ç ã o

d o s m e i o s d e c o m u n i c a ç a o . c o n c r e t a m e n t e as N o v a s T e c n o l o g i a s

d e I n f o r m a ç ã o c o m i n c i d ê n c i a s p a r t i c u l a r e s n o e n s i n o .

A â t i t U d é iHdiryi 'yHLU ayyuiiiiuü pui' ío% uuy u u u ü i u u ü (.

3) n ã o n o s p a r e c e s e r s i g n i f i c a t i v a n o c o n t e x t o g l o b a l e

p e n s a m o s q u e e l a d e r i v a d u m p o s i c i o n a m e n t o p a r t i c u l a r d o s

161

Page 170: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s u j e i t o s r e l a t i v a m e n t e a o a s s u n t o . e n q u a d r a d o n u m a

p e r s p e c t i v a de r e c o n h e c i m e n t o e f e c t i v o d e f a l t a d e v e r b a s (

p r o b l e m a s e m s o l u ç ã o ! ) o u p o r c o n s i d e r a r e m q u e e x i s t e m

p r i o r i d a d e s n a s e s c o l a s n ã o se c o n s t i t u i n d o a a q u i s i ç ã o d e

c o m p u t a d o r e s c o m o u m a d e l a s .

E m s í n t e s e - e r e l a t i v a m e n t e à c a t e g o r i a A s p e c t o s

p e d a g ó g i c o s d o u s o d o c o m p u t a d o r - a d i s t r i b u i ç ã o g l o b a l d e

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s a o s i t e n s n e l a i n c l u s o s p e r m i t e - n o s

c o n s t a t a r a p r e d i s p o s i ç ã o i n i c i a l d o s m e s m o s p a r a o f e n ó m e n o

i n f o r m á t i c o e s u a g e n e r a l i z a ç ã o e d u c a t i v a , e v i d e n c i a n d o - s e

u m a t o t a l a b e r t u r a e d i s p o n i b i l i d a d e p a r a , n o c o n t e x t o -

e s c o l a , a s s u m i r e m u m a d i n â m i c a a c t i v a n e s s e s e n t i d o .

P a r e c e - n o s i g u a l m e n t e de a c e n t u a r a c o n s c i ê n c i a q u e

e x i s t e r e l a t i v a m e n t e às i n s u f i c i ê n c i a s m a t e r i a i s d o s i s t e m a

e q u e s ã o e v i d e n t e s as s u a s p r e o c u p a ç õ e s n o â m b i to d a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a r e l a ç ã o d i r e c t a c o m o s

a l u n o s . c o n f o r m e n o s m o s t r a a d i s t r i b u i ç ã o de r e s p o s t a s a o

i t e m n 2 1 2 .

2 . 2 . 6 . C a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s d e F o r m a ç ã o

F o r a m c o n s i d e r a d a s n e s t a c a t e g o r i a t r ê s s u b c a t e g o r i a s

q u e i r e m o s a n a l i s a r s e p a r a d a m e n t e . E s t a s s u b c a t e g o r i a s

i n c i d e m e s p e c i f i c a m e n t e s o b r e a s p e c t o s r e l a t i v o s à F o r m a ç ã o

I n i c i a l de d o c e n t e s ( E F I - 2 i t e n s ) . F o r m a ç ã o e m S e r v i ç o

d o s d o c e n t e s ( E F S - 1 i t e m ) e F o r m a ç ã o C o n t í n u a d e d o c e n t e s

( E F C - 4 i t e n s )

162

Page 171: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a ) S u b c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç a o

i n i c i a l d e d o c e n t e s ( E F I )

C o n s t i t u e m e s t a s u b c a t e g o r i a o s i t e n s n 2 4 e n 2 Í 5 , a m b o s

r e d i g i d o s c o m f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a . O i t e m n 2 4 , c u j a

d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s o q u a d r o n 2 2 6 a p r e s e n t a , t i n h a c o m o

o b j e c t i v o a v a l i a r a a t i t u d e da A m o s t r a A r e l a t i v a m e n t e à

n e c e s s i d a d e de a p r e n d i z a g e m d e p r i n c í p i o s d e p r o g r a m a ç ã o

d u r a n t e a f o r m a ç ã o i n i c i a l de d o c e n t e s .

Quadro n^26 Distribuição das respostas ao item n°4

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60%

B

C

D

E

60% 7 0 %

0 .1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2021 22

Número de Docentes tM^ %

N o t e m o s o c a r á c t e r t o t a l m e n t e p o s i t i v o d a d i s t r i b u i ç ã o

d a s r è s p ó ^ t á S átí 1 lUUl ( 13 s u j e i t o s - Ga tuu totuluiuiibu d o

a c o r d o ; 17 - E s t ã o d e a c o r d o ),o q u e n o s p a r e c e , s e r u m

i n d i c a d o r f o r t e d a n e c e s s i d a d e s e n t i d a p e l o s d o c e n t e s n a

163

Page 172: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s u a m o d a l i d a d e " f e r r a m e n t a " . E

i n t e r e s s a n t e v e r i f i c a r q u e . e m b o r a n a o t e n h a m f e i t o d u r a n t e a

s u a f o r m a ç a o u m a a b o r d a g e m d i r e c t a a p r i n c í p i o s b á s i c o s d e

p r o g r a m a ç ã o . a m e s m a f o r m a ç ã o d e s p o l e t o u n o s s u j e i t o s a

c o n s c i ê n c i a d a i m p o r t â n c i a d a i n c l u s ã o d e s t e s a s p e c t o s n a

f o r m a ç ã o de d o c e n t e s .

Quadro n®27 -Distribuição das respostas ao item n°15

(Amostra A)

0% 10% T r-i \ I

20% r—l] I—r

30% 40% 60%

A

B

C

D

E

M Í S Í Í Ü í i í i í ! 1 1 1 i 1 1 1 I. i i 1 1 1 i i

{ I 1 >.n

33.$%

0 1 2 3 4 6 6 7 6 9 10 11 12 13 14 16 16 17 16 19 20 21 22

W Ê Número de Docentes

O Q u a d r o a c i m a a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s a o i t e m n 9 1 5 c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e

d o s d o c e n t e s r e l a t i v a m e n t e a o c a r á c t e r d e o b r i g a t o r i e d a d e o u

n ã o em t e r m o s de i n c l u s ã o d e c a d e i r a s . e m t o d o s o s c u r s o s d e

f o r m a ç ã o i n i c i a l , r e l a c i o n a d a s c o m a a p r e n d i z a g e m d e p r á t i c a s

d e u t i l i z a ç a o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d ü c ô t i v ô .

V e r i f i c a m o s q u e e x i s t e u m a d i s t r i b u i ç ã o i n d i c a d o r a d u m a

a t i t u d e f r a n c a m e n t e p o s i t i v a ( 8 0 % ) , r e v e l a d o r a d a

164

Page 173: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

c o n s c i ê n c i a q u e o s d o c e n t e s t ê m d o p a p e l d a s N o v a s

T e c n o l o g i a s d e I n f o r m a ç ã o em t o d o s o s p r o c e s s o s d e

a p r e n d i z a g e m e d e f o r m a ç ã o e d a i m p o r t â n c i a q u e e l a s

r e v e s t e m em t e r m o s d a s n e c e s s i d a d e s , q u e r a c t u a i s , q u e r

f u t u r a s , d o s i s t e m a e d u c a t i v o .

A a t i t u d e i n d i f e r e n t e m a n i f e s t a d a p o r 5 d o c e n t e s

( 1 6 . 7 % ) p o d e r á s e r i n d i c a d o r a de u m a d i s c o r d â n c i a , n a o t a n t o

em r e l a ç a o à a p r e n d i z a g e m , m a s , i s s o s i m , d o c a r á c t e r d e

o b r i g a t o r i e d a d e q u e o item p r e t e n d e c o n f e r i r á e s s a

a p r e n d i z a g e m . O c a s o i s o l a d o de d i s c o r d â n c i a p a r e c é - n o s n ã o

s e r m a i s q u e o e x t r e m a r d a p o s i ç ã o a s s u m i d a p e l o s s u j e i t o s

da a t i t u d e i n d i f e r e n t e .

b ) s u b c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç a o em

s e r v i ç o d o s d o c e n t e s ( E F S )

P e r t e n c e a e s t a s u b c a t e g o r i a o i t e m n 2 1 8 r e d i g i d o c o m

f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a .

Quadro n®28 Distribuição das respostas ao item n"18

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% T—i n—r • 1 1

l i ! I . I I

3 0 . 7 FC

16 (S.a

I . 7 *

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

• B Número de Docentes M %

165

Page 174: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o q u a d r o n 2 2 8 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s d a aráostra A a o i t e m n 2 l 8 , c u j o

o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e d o s s u j e i t o s r e l a t i v a m e n t e à

n e c e s s i d a d e . o u n a o , de i n c l u s ã o d u m a c o m p o n e n t e d e

inf o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s n a f o r m a ç a o e m

s e r v i ç o d o s d o c e n t e s .

D a a n á l i s e d a d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s a o i t e m

v e r i f i c a - s e a e x i s t ê n c i a d u m a a t i t u d e a c e n t u a d a m e n t e

p o s i t i v a p o r p a r t e d o s d o c e n t e s d a a m o s t r a A ( 11 - E s t ã o

t o t a l m e n t e d e a c o r d o ; 16 - E s t ã o d e

a c o r d o ) , r e v e l a d o r a , p o r v e n t u r a , d e d o i s f e n ó m e n o s a

c o n s i d e r a r :

i) em p r i m e i r o l u g a r , a i m p o r t â n c i a q u e é d a d a p o r e s t e s

d o c e n t e s a o p a p e l q u e as N o v a s T e c n o l o g i a s de I n f o r m a ç a o

p o d e m d e s e m p e n h a r n o s i s t e m a e d u c a t i v o ;

i i ) em s e g u n d o l u g a r , p e l o f a c t o d e , c o n f r o n t a d o s c o m a

s u a p r ó p r i a e x p e r i ê n c i a d e f o r m a ç ã o . c o n s i d e r a r e m s e r

v a n t a j o s o , a i n c l u s ã o n o u t r o s m o d e l o s d e f o r m a ç ã o ( f o r m a ç ã o

em s e r v i ç o ) d e s t a m e t o d o l o g i a d e a p r e n d i z a g e m .

A a t i t u d e p a s s i v a p o r p a r t e de d o i s d o c e n t e s ( 6 . 7 % )

p o d e r á s e r i n d i c a d o r a d u m m e n o r c o n h e c i m e n t o em r e l a ç ã o a o

m o d o de f u n c i o n a m e n t o da f o r m a ç ã o e m s e r v i ç o d o s d o c e n t e s , o

q u e , n a t u r a l m e n t e , o s l e v o u a a s s u m i r u m a p o s i ç ã o n e u t r a .

O c a o o i o o l a d o do d o o o n t o q u o r o v o l o d i o o o r d â n o i a n o s t o

i t e m f e z - n o s q u e s t i o n a r o s e u p o s i c i o n a m e n t o r e l a t i v a m e n t e a

o u t r o i t e m , p e r t e n c e n t e a e s t a c a t e g o r i a , t e n d o - s e v e r i f i c a d o

166

Page 175: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i i d ê n t i c a a t i t u d e n o i t e m n 9 1 5 . '

Q u e r a z õ e s o p o d e r a o e x p l i c a r ? P o d e r á e s t a r à s e r d a d o

u m g r a n d e p e s o à a u t o - f o r m a ç a o ? T e r á s i d o a s u a e x p e r i ê n c i a

d e f o r m a ç a o f r u s t r a n t e , © q u e o o r i e n t a p a r a a t i t u d e s d e

r e c u s a g e n e r a l i z a d o r a s ?

c) S u b c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç ã o

c o n t í n u a d o s d o c e n t e s ( E F C )

C o n s t i t u e m e s t a s u b c a t e g o r i a o s i t e n s n 2 6 ; 1 0 , 1 3 e 1 7 ,

t o d o s e l e s r e d i g i d o s c o m f o r m a p o s i t i v a . A d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s a o i t e m n 2 6 . c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e

d o s d o c e n t e s f a c e à i n c l u s ã o , ou n a o , n a f o r m a ç a o c o n t í n u a d e

c o m p o n e n t e s de i n f o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s , é

a p r e s e n t a d a p e l o q u a d r o n 2 2 9 .

Quadro n®29 Distribuição das respostas ao item n°6

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% TT 1 ! TT—r— \—TT ! I I I

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2021 22

Número de Docentes

167

Page 176: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

V e r i f i c a m o s . p e l a a n á l i s e d o s r e s u l t a d ò s d o q u a d r o , q u e a

a m o s t r a A r e v e l a u m a a t i t u d e f o r t e m e n t e p o s i t i v a p e r a n t e o

i t e m ( 9 6 . 7 % ) . q u e p o d e r á t r a d u z i r a g r a n d e i m p o r t â n c i a q u e

é d a d a p e l o s d o c e n t e s à p r o b l e m á t i c a da u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a

d o c o m p u t a d o r , o q u e o s l e v a , n a s u a g r a n d é m a i o r i a i n a o s ó a

c o n s i d e r a r e m i m p o r t a n t e a f o r m a ç ã o c o n t i n u a d o s d o c e n t e s ,

m a s t a m b é m . c o n f o r m e já f o i v e r i f i c a d o n o s i t e n s n 2 1 5 e

n 2 1 8 , r e l a t i v ã m e n t e à f o r m a ç a o i n i c i a l e em s e r v i ç o d o s

d o c e n t e s r e s p e c t i v a m e n t e .

N a m e s m a l i n h a d e o r i e n t a ç ã o se p o d e c o n s i d e r a r o itera

n 2 1 0 ( Q u a d r o n 2 3 0 ) q u e p e r s p e c t i v a n d o a i n c l u s ã o n a

f o r m a ç ã o c o n t í n u a d a s m e t o d o l o g i a s , de u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a

d o c o m p u t a d o r , r e a l ç a o c a r á c t e r a l t a m e n t e m u t á v e l d a s

i n o v a ç õ e s t e c n o l ó g i c a s .

Quadro n®30 Distribuição das respostas ao item n®10

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% I I I I r I I 1 1 I 111 r 16

B

C

D

E

J L

o

o 0%

\mvm\mN 43 3 %

O 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 Í8 19 20 21 22

I H Número de Docentes

168

Page 177: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

C o n f o r m e se v e r i f i c a p e l a a n á l i s e d o q u a d r o n 2 3 0 , a g a m a

d e d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s é p r a t i c a m e n t e i d ê n t i c a à d o

q u a d r o a n t e r i o r , v a r i a n d o Cinicamente em t e r m o s d e

p o s i c i o n a m e n t o n a d i s t r i b u i ç ã o ( 16 - E s t ã o c o m p l e t a m e n t e d e

a c o r d o ; 1 3 - E s t S o d e a c o r d o ),o q u e n o s p a r e c e i n d i c a r , n a o

só a c o n s c i ê n c i a d a i m p o r t â n c i a d a s N o v a s T e c n o l o g i a s d e

I n f o r m a ç ã o , c o m o já r e f e r i m o s , m a s t a m b é m a p r e o c u p a ç ã o cora o

a c o m p a n h a m e n t o c o n t í n u o d a s t r a n s f o r m a ç õ e s q u e v ã o s e n d o

i n t r o d u z i d a s p e l a i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a .

O i t e m n 2 1 3 , c u j a d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s o q u a d r o

n 2 3 1 a p r e s e n t a , l e v a m a i s l o n g e a q u e s t ã o , p o i s p e r s o n a l i z a a

t e m á t i c a i m p l í c i t a n o s d o i s i t e n s a n t e r i o r e s í o n 2 6 e 1 0 ) .

Quadro n®31 Distribuição das respostas ao item n®13

(Amostra A)

0% 10% 20% 30% 40% 60%

B

C

D

E

60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

H l Número de Docentes t K i %

169

Page 178: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

É i n t e r e s s a n t e v e r i f i c a r , p e l a a n á l i s e d o q u a d r o n 2 3 1 a

e s t a b i l i d a d e na d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s d o s t r ê s

q u a d r o s : o n 9 2 9 ( i t e m n 9 6 ) . o n ^ S O ( i t e m n 2 1 0 ) e o n 2 3 1 (

i t e m n 2 1 3 ).

E s t e f a c t o l e v a - n o s a c o l o c a r a q u e s t ã o : a t é q u e p o n t o

f o i a f o r m a ç a o de b a s e a d q u i r i d a c o n s i d e r a d a s u f i c i e n t e ?

Ef e c t i v ã m e n t e , p a r e c e - n o s , a r r i s c a n d o um p o u c o , p o d e r s e r

p o s s í v e l d e t e c t a r ura s e n t i m e n t o d e i n s a t i s f a ç a o p e r a n t e o s

c o n h e c i m e n t o s a d q u i r i d o s { v e j a m - s e o s r e s u l t a d o s a o s i t e n s

n 2 8 e n 2 1 4 ) , q u a n d o p e r s p e c t i v a d o s n u m a u t i l i z a ç a o p r á t i c a em

a m b i e n t e e d u c a t i v o . o r i g i n a n d o , p o r t a n t o , u m a n e c e s s i d a d e d e

f o r m a ç a o a d i c i o n a l , q u e p r e s s u p õ e a a c e i t a ç ã o d u m a p r á t i c a

d e f o r m a ç ã o c o n t í n u a .

Quadro n®32 Distribuição das respostas ao item n®17

(Amostra A)

30% 40% 60% 60% 70%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2021 22

^ H Número de Docentes

170

Page 179: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

D a a n á l i s e d o q u a d r o n 2 3 2 r e s u l t a i m e d i a t a m e n t e , c o m o

f a c t o m a i s n o t ó r i o . a c o n t i n u i d a d e d e e s t a b i l i d a d e n a

d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s a o s i t e n s d e s t a

s u b c a t e g o r i a , o q u e r e f o r ç a os p r e s s u p o s t o s d i s c u t i d o s n o s

i t e n s a n t e r i o r e s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç ã o c o n t i n u a d o s

d o c e n t e s .

N o e n t a n t o , p a r e c e - n o s ú t i l r e a l ç a r , d a d o e s t e i t e m n ã o

r e f e r i r a p e n a s a s p e c t o s de f o r m a ç a o d i r i g i d a , m a s t a m b é m

i n c l u i r n o s e u â m b i t o o p r e s s u p o s t o d e u m a p o i o à a u t o -

f o r m a ç ã o d o s d o c e n t e s , q u e o c o n t e ú d o d e s t e i t e m p o d e r á e s t a r

a i n d i c a r u m a t o m a d a de c o n s c i ê n c i a p o r p a r t e d o s d o c e n t e s

de q u e os m e c a n i s m o s de f o r m a ç a o d i r i g i d a d e p e r si p o d e r ã o

s e r i n s u f i c i e n t e s p e r a n t e as r e a i s n e c e s s i d a d e s d o s i s t e m a .

o q u e j u s t i f i c a r i a a e x i s t ê n c i a d e e s p a ç o s d e a p o i o a

d o c e n t e s q u e e m p r e e n d a m p r o c e s s o s d e a u t o - f o r m a ç ã o .

171

Page 180: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 . 3 . A N A L I S E D A A T I T U D E D A A M O S T R A B P O R C A T E G O R I A S

2 . 3 . 1 . C a t e g o r i a D i f i c u l d a d e s ( D ) I

P e r t e n c e a e s t a c a t e g o r i a . c o n f o r m e r e f e r i d o p a r a a

a m o s t r a A , o i t e m n 2 2 , q u e e s t á r e d i g i d o cora f o r m u l a ç ã o

n e g a t i v a .

O q u a d r o n 2 3 3 a p r e s e n t a a d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s

d o s d o c e n t e s da a m o s t r a B ao r e f e r i d o i t e m .

Quadro n 33 Distribuição das respostas ao item n®2

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60%

B

C

D

E

! ! i i

12

I i 1 I !

6.)%

20%

40%

20.6%

O 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes

A a n á l i s e d o q u a d r o p e r m i t e - n o s v e r i f i c a r q u e a

d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s a o i t e m é d i f e r e n t e

d o e s p e c t r o da a m o s t r a A , a p r e s e n t a n d o u m a d i r e c ç ã o m a i s

f o r t e m e n t e f a v o r á v e l a o s e u c o n t e ú d o ( a m o s t r a A = 1 3 . 3 3 % ;

a m o s t r a B = 4 6 . 7 % ).o q u e n o s p e r m i t e i d e n t i f i ç a r a

e x i s t ê n c i a de bai'i* e i r a s e f e c t i v a s . p r o v o c a d a s p e l a

172

Page 181: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m i n f o r m á t i c a , p a r a u m a g r a n d e

p e r c e n t a g e m de s u j e i t o s .

P e n s a m o s q u e e s t a s d i f e r e n ç a s e n t r e a s a m o s t r a s A e B

se d e v e m a o f a c t o d a f o r m a ç a o a d q u i r i d a t e r s i d o v i v i d a n u m a

f a s e e t á r i a d e m a i o r r e c e p t i v i d a d e n o c a s o d a a m o s t r a A , e ,

s i m u l t a n e a m e n t e , se t e r v e r i f i c a d o n e s t a a m o s t r a u m a

a p r e n d i z a g e m d e c o n c e i t o s i n f o r m á t i c o s i n c l u í d a n u m e s p a ç o

c u r r i c u l a r , d i f e r e n t e m e n t e do v e r i f i c a d o n o s s u j e i t o s d a

a m o s t r a B .

A a t i t u d e i n d i f e r e n t e d o s d o c e n t e s d e s t a a m o s t r a , n e s t e

i t e m , p a r e c e - n o s s e r e x p l i c á v e l em f u n ç ã o d a s m e s m a s r a z o e s

a p r e s e n t a d a s p a r a a a m o s t r a A , c o n c r e t a m e n t e o s s u j e i t o s n a o

t e r e m a d q u i r i d o a i n d a o n í v e l de c o n h e c i m e n t o s q u e l h e s

p e r m i t a a n á l i s e s g l o b a l i z a n t e s d o s m e c a n i s m o s d e i n t e r a c ç ã o

h o m e m - m á q u i n a .

2 . 3 . 2 . C a t e g o r i a B e n e f í c i o s P r o f i s s i o n a i s

C o n s t i t u e m e s t a c a t e g o r i a , c o n f o r m e r e f e r i d o n o p o n t o

2 . 2 . 2 . d e s t e C a p í t u l o , d u a s s u b c a t e g o r i a s q u e i r e m o s t r a t a r

s e p a r a d a m e n t e .

a) S u b c a t e g o r i a B e n e f í c i o s P e s s o a i s D i r e c t o s ( B P D )

E s t ã o a b r a n g i d o s p o r e s t a s u b c a t e g o r i a os i t e n s n 2 1 e

n 2 1 6 d e f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a e o s i t e n s n 2 5 e n 9 1 1 d e

f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a . A s e m e l h a n ç a d o v e r i f i c a d o p a r a a

a m o s t r a A . f o r a m c o m p a r a d o s os i t e n s 1 e 5 , p o r q u e o s e u

c o n t e ú d o n o s p a r e c e u p e r m i t i r a v a l i a r a c o e r ê n c i a d e

a t i t u d e s d o s d o c e n t e s n a s s u a s r e s p o s t a s .

O q u a d r o n 2 3 4 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

173

Page 182: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 , c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e

d o s d o c e n t e s d a a m o s t r a B r e l a t i v a m e n t e a o s p o s s í v e i s

b e n e f í c i o s era t e r m o s de a u t o - f o r m a ç a o , r e s u l t a n t e s d a

f o r m a ç a o a d q u i r i d a em i n f o r m á t i c a e s u a s a p l i c a ç õ e s

e d u c a t i v a s .

Quadro n®34 Distribuição das respostas ao item n°1

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

I I I ! I I I

13 «3.: %

B

C

D

E

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes

A a t i t u d e d o s d o c e n t e s , r e l a t i v a m e n t e a e s t e i t e m . é

t o t a l m e n t e p o s i t i v a ( 1 0 0 % ) , a p r e s e n t a n d o u m a d i r e c ç ã o

b a s t a n t e m a i s f a v o r á v e l d o v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A ( 8 0 %

),u u u y liUi» Itívtí. a yuütíi m u s ufliiiiui pui u U Ü BUJISILUSI Ü E S L U

a m o s t r a - q u e n a o se v e r i f i c a r a m l a c u n a s n a p l a n i f i c a ç a o e

e x e c u ç ã o em t e r m o s da f o r m a ç a o q u e l h e s f o i m i n i s t r a d a .

174

Page 183: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

0%

Quadro n®35 Distribuição das respostas ao item n°5

(Amostra B)

10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% 80%

A

B

C

D

E

0 01

1

i 3.Í %

Í13.3

20 M . 7 «

116.7

0 1 2 3 4 6 6 7 6 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

B H Número de Docentes ^ ^ %

A a n á l i s e d o q u a d r o n 2 3 5 r e v e l a u m a r e a c ç a o

a c e n t u a d a m e n t e p o s i t i v a a o c o n t e ú d o d e s t e i t e m n e g a t i v o (

8 3 . 4 % ), p o s i ç ã o m a i s r a d i c a l r e l a t i v a m e n t e à a m o s t r a A (

6 9 . 9 % ), o q u e n o s m o s t r a a i m p o r t â n c i a q u e o s d o c e n t e s

c o n f e r e m à f o r m a ç ã o a d q u i r i d a , em t e r m o s d e b e n e f í c i o s

p r o f i s s i o n a i s f u t u r o s , e . s i m u l t a n e a m e n t e , a c o e r ê n c i a

r e l a t i v a m e n t e à d i s t r i b u i ç ã o de r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 .

A a t i t u d e i n d i f e r e n t e de 4 d o c e n t e s ( 1 3 . 3 % ), p a r e c e - n o s

s e r j u s t i f i c á v e l , c o m b a s e n o f a c t o d e s t e s s u j e i t o s n a o

t e r e m a i n d a a d q u i r i d o um n í v e l de c o n h e c i m e n t o s q u e l h e s

p e m n á uwâ ôKâiiSê ôôHtit^ètá tíòtí lüétítihiyitiüy ü uuy rynomahòy

s i t u a d o s n o â m b i t o d a s a p l i c a ç õ e s e d u c a t i v a s d o c o m p u t a d o r ,

em t e r m o s d e f u t u r a a c t i v i d a d e , a s s u m i n d o e s t e s u m a p o s i ç ã o

175

Page 184: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d e r e t i c ê n c i a r e l a t i v a m e n t e a p r e s u m í v e i s b e n e f í c i o s .

A a n á l i s e d o i n d í c e d e c o e r ê n c i a d a s r e s p o s t a s d o s

d o c e n t e s da a m o s t r a B r e l a t i v ã m e n t e a o s i t e n s n 2 1 é n 2 5 , é

a p r e s e n t a d a n o q u a d r o n 2 3 6 .

Q U A D R O N3 36

C o m p a r a ç ã o d a s R e s p o s t a s d o s D o c e n t e s da A m o s t r a B n o s i t e n s n5 1 e n9 5 *

Tipo de Resposta 1

Item 1 1

Tipo de Resposta Item n9 5

Estou completa- 3, 8 , 10 , 16, Discordo bastante 3, 24, 38, ^7,

mente de acordo 27, 31, 38, A9,

51, 60, 61, 62

Estou de acordo 12, 15, 18, 21, Discordo 8, 10, 15, 18,

22, 23, 25, 21 , 22, 23 , 25,

26, 33, 3A, 27 , 31, 33 , 34,

52, 63, 41 , 45, 51 , 52,

66 60 , 61, 63 , 66

Não sei Não sei 16, 26, 62

Discordo Estou de acordo 12

Discordo bastante Estou completa-

mente de acordo

* Comparámos o tipo de respostas respeitando a direcção positiva

( item n91 ) ou negativa do item ( item n^B ).Tomámos como base

para está comparação o estudo de N.HAPUbU ( 'IVB'! ).

176

Page 185: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

C o n f o r m e p r o c e d i m e n t o s e f e c t u a d o s p a r a a a m o s t r a

A , c o n s i d e r a r a m - s e t o d a s a s s i t u a ç õ e s d e c o e r ê n c i a e x i s t e n t e s

e o s c i l a ç õ e s v e r i f i c a d a s n o s e n t i d o d e d e t e r m i n a r o i n d i c e

d e c o e r ê n c i a e m s e n t i d o r e s t r i t o e o i n d i c e d e c o e r ê n c i a e m

s e n t i d o l a t o .

O i n d i c e d e c o e r ê n c i a e m s e n t i d o r e s t r i t o p a r a a

a m o s t r a B é d e 5 3 . 3 % e e m s e n t i d o l a t o 8 3 . 3 % , e v i d e n c i a n d o

u m a c o e r ê n c i a d e a t i t u d e n a s r e s p o s t a s s u p e r i o r a o

v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A . E s t e f a c t o p o d e d e v e r - s e , e m

n o s s a o p i n i ã o , a q u e u m a m a i o r e x p e r i ê n c i a p r o f i s s i o n a l t i d a

p e l o s s u j e i t o s d a a m o s t r a B o s l e v e a i n t e r i o r i z a r c o m m a i s

a c u i d a d e a s q u e s t õ e s c o l o c a d a s e . c o n s e q u e n t e m e n t e , a s s u m i r e m

a t i t u d e s m a i s e s t r u t u r a d a s .

Quadro n®37 Distribuição das respostas ao item n°11

(Amostra B)

o* 10* 20% 30% 40% 60% 60% 70% 80%

A

B

C

D

E

O 0% o Oli

2 e.7

19 3.3%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

^ B Número de Docentes tMNN %

O q u a d r o n 2 3 7 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s

177

Page 186: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o s d o c e n t e s d a a m o s t r a B a o i t e m n 2 1 1 , d e f o r m u l a ç ã o

n e g a t i v a . A s u a a n á l i s e r e v e l a - n o s um e s p e c t r o d e

d i s t r i b u i ç ã o de r e s p o s t a s q u a s e i d ê n t i c o a o v e r i f i c a d o n a

a m o s t r a A , c o m u m a ú n i c a o s c i l a ç ã o da p o s i ç ã o de D i s c o r d o

p a r a a p o s i ç ã o N ã o s e i n o c a s o d a a m o s t r a B . O v a l o r

f o r t e m e n t e d i s c o r d a n t e ( p o s i t i v o ) e v i d e n c i a d o ( 9 3 . 3 % ) é

s e m d ú v i d a um i n d i c a d o r p r e c i s o de q u e a t o t a l i d a d e d o s

d o c e n t e s c o n s i d e r a m c o m o v á l i d o o e s f o r ç o n e c e s s á r i o p a r a

i n t e g r a r o c o m p u t a d o r na s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l .

Quadro n®38 Distribuição das respostas ao item n°16

(Amostra B)

o q u a d r o n 2 3 8 a c i m a , a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s a o i t e m n 2 1 6 . c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a a t i t u d e

d o s d o c e n t e s r e lát i V a W é H t é ftôS tJttStíiVtiiy btíflül l U i U Ü . Mill

t e r m o s de r e n t a b i l i z a ç ã o d o s e u t r a b a l h o , d e c o r r e n t e s d a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l .

178

Page 187: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Na a m o s t r a B . a a t i t u d e m a n i f e s t a d a é c l a r a m e n t e m a i s

p o s i t i v a ( a m o s t r a A = 6 6 . 7 % ; a m o s t r a B = 8 3 . 3 % ) , r e v e l a n d o

u m a c o n c o r d â n c i a q u a s e t o t a l com o i t e m e c o l o c a n d o a t ó n i c a

n u m a e v i d e n t e p i ' e d i s p o s i c a o da q u a s e t o t a l i d a d e d o s d o c e n t e s

p a r a u m a u t i l i z a ç ã o f u t u r a d o c o m p u t a d o r n a s u a a c t i v i d a d e

p r o f i s s i o n a l .

P e n s a m o s q u e e s t a d i f e r e n ç a p e r c e n t u a l e n t r e a s d u a s

a m o s t r a s se d e v e à i n e x i s t ê n c i a n a B d u m a s i t u a ç a o i d ê n t i c a

a o r e f e r i d o p a r a a a m o s t r a A ( v e j a - s e a a n á l i s e d o i t e m

n 2 1 6 n e s t a a m o s t r a ).

b ) S u b c a t e g o r i a B e n e f í c i o s n a r e l a ç ã o C O I D o s a l u n o s

C o n s t i t u e m e s t a s u b c a t e g o r i a os i t e n s n 2 9 e n 2 2 0 , a m b o s

p o s i t i v o s . O q u a d r o s e g u i n t e a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s a o i t e m n 2 9 .

Quadro n®39 Distribuição das respostas ao item n®9

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

A

B

C

O

E O 0%

e ^ 2 0«

66Jr«

II 4 1

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

H l Número de Docentes

179

Page 188: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A a n á l i s e d o q u a d r o n 2 3 9 p e r m i t e - n o s a f i r m a r q u e a

a t i t u d e d o s d o c e n t e s é b a s t a n t e f a v o r á v e l . t a l c o m o se h a v i a

v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A , m a s m e n o s f o r t e m e n t e p o s i t i v a

( a m o s t r a A = 7 6 . 7 % ; a m o s t r a B = 7 0 % ) , r e f 1 e c t i n d o , s e m

d ú v i d a , u m a p r e d i s p o s i ç ã o p a r a a u t i l i z a ç a o d o c o m p u t a d o r

c o m o um a u x i l i a r na s u a a c t i v i d a d e p r o f i s s i o n a l , e m . t e r m o s

f u t u r o s , n o e s p a ç o - a u l a .

As r a z õ e s p o r n ó s s u p o s t a m e n t e c o n s i d e r a d a s c o m o

j u s t i f i c a t i v a s d a s p e r c e n t a g e n s o b t i d a s r e l a t i v a m e n t e a o s

d o c e n t e s d a a m o s t r a A . e m t e r m o s d e a t i t u d e s n e g a t i v a e

p a s s i v a , p a r e c e m - n o s p o d e r s e r a l a r g a d a s p a r a o m e s m o e f e i t o

à a m o s t r a B .

Quadro n®40 Distribuição das respostas ao item n°20

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% 80%

A

B

C

D

E

4 113.3

80 « . 7 ' .

O 0%

O OK

i 6 to%

0 1 2 3 4 6 6 7 6 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número (}9 pQcçntes

180

Page 189: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o q u a d r o n 2 4 0 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s da a m o s t r a B a o i t e m n 9 2 0 , c u j o

o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a s u a a t i t u d e r e l a t i v a m e n t e ,ao

c o n t e ú d o d o m e s m o .

A a t i t u d e d o s d o c e n t e s é b a s t a n t e f a v o r á v e l a o c o n t e ú d o

d o i t e m ( 8 0 % ) , m a i s f a v o r á v e l d o v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a

A ( 6 6 . 7 % ),o q u e , à s e m e l h a n ç a d o q u e f o i d i t o

a n t e r i o r m e n t e . n o s p a r e c e s e r um i n d i c a d o r m u i t o p r e c i s o d e

q u e o s d o c e n t e s c o n s i d e r a m o c o m p u t a d o r ura a u x i l i a r

i m p o r t a n t e , n a o s ó n o e s p a ç o - a u l a , c o m o t a m b é m em t o d o o

e s p a ç o g l o b a l i z a n t e d o p r o c e s s o d e e n s i n o - a p r e n d i z a g e m .

A s r a z o e s e x p l i c i t a d a s c o m o p r e s u m i v e l j u s t i f i c a ç a o p a r a

a s s i t u a ç õ e s d e a t i t u d e n e g a t i v a e p a s s i v a v e r i f i c a d a s n o

m e s m o i t e m n a a m o s t r a A p a r e c e m - n o s s e r de c o n s i d e r a r

i g u a l m e n t e , c o m o m e s m o e f e i t o . p a r a a a m o s t r a B , r e l a t i v ã m e n t e

à a t i t u d e i n d i f e r e n t e .

P a r e c e m - n o s i g u a l m e n t e s e r d e r e f e r i r , c o m o r e f o r ç o p a r a

u m a p r e s u m í v e l j u s t i f i c a ç a o . o f a c t o d e s t e s 6 s u j e i t o s n S o

t e r e m , t a l v e z a s s i m i l a d o a i n d a o n í v e l d e c o n h e c i m e n t o s n e s t e

â m b i t o , q u e l h e s p e r m i t a u m a c o r r e c t a a n á l i s e d o s m e c a n i s m o s

i n t e r a c t i v o s q u e se e s t a b e l e c e m n a r e l a ç a o u t i l i z a d o r -

c o m p u t a d o r .

2 . 3 . 3 . C a t e g o r i a A u t o - C o n f i a n ç a ( A C )

I ^ Ò I ^ T È R T F I Ê A Y Y T U üüLy^UI'iU.üunrui'iiiy J Ü i ' y ru i ' iuu ,u iiuui

n 2 1 4 . d e f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a , c u j o o b j e c t i v o e r a a v a l i a r a

a t i t u d e d o s d o c e n t e s da a m o s t r a B , q u a n t o a o g r a u d e

181

Page 190: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

s e g u r a n ç a c o m q u e e n c a r a m a q u a l i d a d e d o s s e u s c o n h e c i m e n t o s

era i n f o r m á t i c a , p e r a n t e s i t u a ç õ e s de t r a r i s m i s s a o a o s a l u n o s

de p r á t i c a s d e u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r em a m b i e n t e

e d u c a t i v o .

O q u a d r o n 9 4 1 r e s u m e a d i s t r i b u i ç ã o d a s r e s p o s t a s d o s

s u j e i t o s d a a m o s t r a B a o i t e m .

Quadro n®41 Distribuição das respostas ao item n®14

(Amostra B)

10% 20% 30% 40%

1fiL7%

13. p%

60% 60%

6j0%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

I H Número de Docentes tM I %

N o t e - s e . e m p r i m e i r o l u g a r , q u e os s u j e i t o s d a a m o s t r a B

e v i d e n c i a m u m a a t i t u d e m a i s f a v o r á v e l a o c o n t e ú d o d o i t e m d o

q u e a d e m o n s t r a d a p e l o s s u j e i t o s da a m o s t r a A . E s t e f a c t o

p o d e r - s e - á t a l v e z e x p l i c a r , c o m b a s e n a m a i o r e x p e r i ê n c i a e m

L e r m o s p o ü u g ò g l u u u i quu uu o u j o i b o o d o AmosiirQ O

t ê m , p e i ' m i t i n d o - l h e s , c o m b a s e n e s s a m e s m a e x p e r i ê n c i a . u m a

a p r e e n s ã o m a i s e l a b o r a d a d a p r o b l e m á t i c a em t o r n o d a q u e s t ã o

182

Page 191: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d e t r a n s m i s s a o a o s a l u n o s d e p r á t i c a s d e u t i l i z a ç ã o d o

c o m p u t a d o r em a m b i e n t e e d u c a t i v o .

A a t i t u d e a c e n t u a d a m e n t e n e g a t i v a d o s s u j e i t o s d a

a m o s t r a B ( 19 d o c e n t e s = 6 3 . 3 % ) , p a r e c e - n o s s e r

j u s t i f i c á v e l . c o m b a s e n o s m e s m o s a r g u m e n t o s r e f e r e n c i a d o s

p a r a a a m o s t r a A , c o n c r e t a m e n t e as d i f i c u l d a d e s e f e c t i v a s

o r i g i n a d a s p e l a e s p e c i f i c i d a d e d a l i n g u a g e m i n f o r m á t i c a (

v e r r e s u l t a d o s d e s t a a m o s t r a n o item n 2 2 ) e o r e d u z i d o

t e m p o g l o b a l d e f o r m a ç a o q u e a g l o b a l i d a d e d o s s u j e i t o s d a

a m o s t r a B t ê m ,

2 . 3 . 4 . C a t e g o r i a C o m p e t ê n c i a I n f o r m á t i c a ( C l )

C o n f o r m e r e f e r i d o p a r a a a m o s t r a A , p e r t e n c e a e s t a

c a t e g o r i a o i t e m n 2 8 d e f o r m u l a ç ã o n e g a t i v a ( Q u a d r o n 2 4 2 )

Quadro n%2 Distribuição das respostas ao item n°8

(Amostra B)

60%

2 0 ' •

20< •

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes K M %

183

Page 192: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

V e r i f i c a - s e q u e os s u j e i t o s da a m o s t r a B r e v e l a m u m a

a t i t u d e s u b s t a n c i a l m e n t e m a i s n e g a t i v a q u e o s d a a m o s t r a A (

a m o s t r a A = 4 6 . 7 % ); a m o s t r a B = 60% ) , p o r v e n t u r a o r i g i n a d a

p o r um m a i o r g r a u de e x i g ê n c i a p e r a n t e o c o n c e i t o d e t a r e f a s

i m p o r t a n t e s , f a c t o t a l v e z d e r i v a d o de t e r e m d o p r o c e s s o

e n s i n o - a p r e n d i z a g e m u m a v i s ã o , n ã o a p e n a s t e ó r i c a , m a s s i m

t e ó r i c o - p r á t i c a , e m v i r t u d e d a s u a e x p e r i ê n c i a , o q u e o s l e v a

t a l v e z a t o r n a r e m - s e , e l e s p r ó p r i o s , m a i s e x i g e n t e s , e m r e l a ç a o

à s e x p e c t a t i v a s q u e têm d o q u e é r e a l i z á v e l c o m o

c o m p u t a d o r .

E s t a a t i t u d e n e g a t i v a r e v e l a d a p a r e c e - n o s s e r p a s s í v e l

d o m e s m o t i p o de j u s t i f i c a ç ã o p a r a o i t e m a n t e r i o r { o n 2 1 4

) . I g u a l m e n t e n o s p a r e c e q u e a a t i t u d e i n d i f e r e n t e

e v i d e n c i a d a p e l o s s u j e i t o s da a m o s t r a B n e s t e i t e m p o d e s e r

j u s t i f i c a d a com- b a s e n a s m e s m a s r a z õ e s a p o n t a d a s p a r a o

m e s m o i t e m n a a m o s t r a A .

A a t i t u d e p o s i t i v a e v i d e n c i a d a ( d i s c o r d a n t e ) p o r 8

s u j e i t o s ( 2 6 . 7 ) , p a r e c e - n o s p o d e r s e r r e v e l a d o r a de ura

m a i o r d o m í n i o d o c o m p u t a d o r n a s s u a s d i v e r s a s m o d a l i d a d e s d e

u t i l i z a ç ã o e d u c a t i v a . E s t a i d e i a p o d e r á s e r r e f o r ç a d a . s e

t o m a r m o s em a t e n ç ã o q u e , na a m o s t r a B . 8 s u j e i t o s t ê m m a i s d e

2 a n o s de u t i l i z a ç ã o / f o r m a ç ã o n e s t e â m b i t o .

y . y . fj . U a t e g o r i a A s p e c t o s p e d á g õ g i c ô a d ô U S ô tíô fitiWtiUtüttOl»

E s t a c a t e g o r i a , c o n f o r m e já r e f e r i d o , é c o n s t i t u í d a p o r

q u a t r o i t e n s , t o d o s p o s i t i v o s . O q u a d r o n 2 4 3 a p r e s e n t a - n o s a

184

Page 193: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d i s t r i b u i ç ã o d e r e s p o s t a s a o i t e m n 9 3 .

Quadro n®43 Distribuição das respostas ao item n°3

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% 70% 80% T ! r _—, I I—n 1 ! I 1 I II I

21 TO»

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

^ H Número de Docentes

A a t i t u d e e v i d e n c i a d a p e l o s s u j e i t o s da a m o s t r a

B , r e l a t i v a m e n t e a o i t e m . é a c e n t u a d a m e n t e p o s i t i v a , a i n d a q u e

m e n o s f a v o r á v e l d o q u e foi v e r i f i c a d o n á a m o s t r a A .

A s r a z õ e s p o r n ó s i n d i c a d a s , c o m o p r e s u m í v e l

j u s t i f i c a ç ã o p a r a e s t a a t i t u d e p o s i t i v a n a a m o s t r a

A , p a r e c e m - n o s p o d e r s e r t r a n s p o s t a s p a r a a a m o s t r a B .

A o s c i l a ç ã o v e r i f i c a d a n a a m o s t r a B d e d i r e c ç ã o

p o s i t i v a - i n d i f e r e n t e . q u e l h e c o n f e r i u u m c a r á c t e r m e n o s

p o s i t i v o q u e n a a m o s t r a A , p a r e c e - n o s s e r u m a a t i t u d e c ó m o d a

d e 3 s u j e i t o s ( 10 %) , l a l v o z aasuiulda p o r torom o o l o o a d o o

e n f o q u e e a p r i o r i d a d e em a s p e c t o s de o r d e m

o r ç a m e n t a l . i n t r o d u z i n d o , p o r t a n t o , f a c t o r e s c o n d i c i o n a n t e s a

185

Page 194: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

u m a a t i t u d e p o s i t i v a .

Quadro n°44 Distribuição das respostas ao item n®7

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60%

m ^ 41 i

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

WÊÊ Número de Docentes

O q u a d r o a c i m a a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s d a a m o s t r a B a o i t e m n 2 7 , q u e tem a

m e s m a t i p o l o g i a d e o r i e n t a ç ã o d o a n t e r i o r . E s t e i t e m

p r e t e n d i a a v a l i a r a a t i t u d e d o s s u j e i t o s p e r a n t e a s i t u a ç a o

e s p e c í f i c a d o s o f t w a r e e d u c a t i v o e x i s t e n t e n a s n o s s a s

e s c o l a s .

V e r i f i c a m o s . p e l a a n á l i s e d o q u a d r o n 2 4 4 , q u e a a t i t u d e

é m a n i s f e s t a m e n t e p o s i t i v a . à s e m e l h a n ç a da a m o s t r a A . m a s

m a i s f a v o r á v e l ( a m o s t r a A = 7 0 % ): a m o s t r a B = 7 6 . 7 %

) , p u ü y i v y i i i i ü i i i y pui 'uuy uy ü u j u i t ü y tia át t iüHtfa B sSo wa ia

p r o f u n d o s c o n h e c e d o r e s da r e a l i d a d e e d u c a t i v a .

T a l c o m o n a a m o s t r a A . p a r e c e - n o s q u e , a s r a z õ e s

186

Page 195: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

j u s t i f i c a t i v a s d a s a t i t u d e s p o s i t i v a , i n d i f e r e n t e e n e g a t i v a

n e s s a a m o s t r a . s e p o d e m t r a n s p o r p a r a a p r e s e n t e .

Quadro n°45 Distribuição das respostas ao item n®12

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% -T •—II 1 1 TT

23.3' •

40% T

60% 60% —fí

70%

eo k

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes t H i %

O q u a d r o n 2 4 5 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s da a m o s t r a B a o i t e m n 2 1 2 .

N o t e - s e u m a a t i t u d e a c e n t u a d a m e n t e p o s i t i v a d o s

s u j e i t o s a o c o n t e ú d o d o i t e m , r e l a t i v ã m e n t e m e n o s f a v o r á v e l

d o v e r i f i c a d o n a a m o s t r a A ( a m o s t r a A = 8 6 . 7 % ; a m o s t r a B =

8 3 . 3 % ) . t a l v e z r e v e l a d o r d u m a l i g e i r a o s c i l a ç a o

a p e n a s . i ê n d ê U ô i a i t ó ê H t ê P â f ü ti puylIjHO iliairui'UULW , Lttl UUUIU

se v e r i f i c a t a m b é m em r e l a ç a o à a t i t u d e n e g a t i v a .

A s r a z o e s , p o r n ó s a p o n t a d a s c o m o j u s t i f i c a ç ã o d a s

187

Page 196: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a t i t u d e s a s s u m i d a s n a a m o s t r a A , p a r e c e m - n o s s e r , i g u a l m e n t e

p a r a a a m o s t r a B . a s c o n d i c i o n a n t e s d a s a t i t u d e s .

O q u a d r o n 2 4 6 a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s a o i t e m n 9 1 9 , q u e s e s i t u a n a m e s m a l i n h a d e

o r i e n t a ç ã o d o s i t e n s n 2 3 e n 2 7 , c o n f o r m e f o i p o r n ó s já

r e f e r i d o .

Quadro n 46 Distribuição das respostas ao item n'* 19

(Amostra B)

10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

B

C

D

E

18

O 0%

o

o OK

60 i

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes

V e r i f i c a m o s u m a a t i t u d e t o t a l m e n t e f a v o r á v e l a o i t e m (

E s t o u c o m p l e t a m e n t e d e a c o r d o + E s t o u d e a c o r d o = 1 0 0 % ),o q u e

n o s p a r e c e s e r u m i n d i c a d o r f o r t e d a p r e d i s p o s i ç ã o d e s t e s

d o c e n t e s p a r a a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r e m a m b i e n t e

e d u c a t i v o e p a r a a i n t r o d u ç ã o d o f e n ó m e n o i n f o r m á t i c o n a

e s t r u t u r a - E s c o l a .

A J uíj L1 f 1 u u g u u pui n 6 u upi u j o u liuüu pui'u u u l i l u d ü

p a s s i v a m a n i f e s t a d a p o r 3 s u j e i t o s n o i t e m n 2 3 p a r e c e - n o s , e m

f u n ç ã o d o s r e s u l t a d o s d e s t e i t e m ( o n 2 1 9 ) , p o d e r s e r

188

Page 197: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a s s u m i d a n a i n t e g r a , s e t i v e r m o s em a t e n ç ã o q u e . n a

f o r m u l a ç ã o d o i t e m n 2 1 9 , d e c o r r e m já as l i m i t a ç õ e s d e o r d e m

o r ç a m e n t a l q u e l e v a n t a m as b a r r e i r a s p o r n ó s c o n s i d e r a d a s

n e s s a j u s t i f i c a ç ã o .

2 . 3 . 6 . C a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s d e f o r m a ç ã o

C o n f o r m e r e f e r i d o p a r a a a m o s t r a A , c o n s t i t u e m e s t a

c a t e g o r i a t r ê s s u b c a t e g o r i a s , q u e i r e m o s t r a t a r

s e p a r a d a m e n t e .

a ) S u b c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç ã o

i n i c i a l d e d o c e n t e s

O q u a d r o q u e se s e g u e , a p r e s e n t a - n o s a d i s t r i b u i ç ã o d a s

r e s p o s t a s d o s d o c e n t e s da a m o s t r a B ao i t e m n 2 4 . r e d i g i d o

c o m f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a .

Quadro n%7 Distribuição das respostas ao item 4

(Amostra B)

10% 20% 30% 40% 60%

44 . 6 6 %

60%

0 1 2 3 4 6 6 7 6 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22 • I ir

D l Número da Docentes

189

Page 198: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

V e r i f i c a m o s u m a a t i t u d e b a s t a n t e f a v o r á v e l p o r p a r t e d o s

s u j e i t o s r e l a t i v a m e n t e a o c o n t e ú d o do itera, 10 - E s t ã o

c o m p l e t a m e n t e d e a c o r d o ; 1 4 - E s t ã o de a c o r d o = 7 9 . 9 9 %

. e m b o r a m e n o s f a v o r á v e l d o q u e o v e r i f i c a d o n a a m o s t r a A .

E s t a t e n d ê n c i a m e n o s f a v o r á v e l d o s s u j e i t o s d a a m o s t r a

B p a r e c e - n o s - e m b o r a a a t i t u d e s i g a a m e s m a l ó g i c a

v e r i f i c a d a n a a m o s t r a A - i n d i c a r g l o b a l m e n t e u m a m e n o r

p r e d i s p o s i ç ã o p a r a a a p r e n d i z a g e m de p r i n c í p i o s b á s i c o s de

p r o g r a m a ç ã o . t a l v e z p o r c o n s i d e r a r e m s e r s u f i c i e n t e a o

d o c e n t e u m a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r e n ã o u m a p r o g r a m a ç ã o

d o m e s m o .

Quadro n%8 Distribuição das respostas ao item n°15

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 4 0 % 60% 60% "1 !—n r

B

C

D

E

26

• 20%

.7%

16

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

^ H Número de Docentes %

O q u a d r o n 2 4 8 a c i m a a p r e s e n t a d o p e r m i t e - n o s a n a l i s a r a

a t i t u d e e v i d e n c i a d a p e l o s d o c e n t e s d a a m o s t r a B

r e l a t i v a m e n t e a a s p e c t o s d e . f o r m a ç ã o d e

190

Page 199: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

d o c e n t e s , c o n c r e t a m e n t e o c a r á c t e r de o b r i g a t o r i e d a d e o u

não,era t e r m o s d e i n c l u s ã o d e c a d e i r a s na á r e a d a u t i l i z a ç a o

e d u c a t i v a d o c o m p u t a d o r , e r a t o d o s os c u r s o s d e f o r m a ç a o

i n i c i a l d e d o c e n t e s .

N o t e m o s u m a a t i t u d e b a s t a n t e p o s i t i v a ( 8 0 % ) p o r p a r t e

d o s d o c e n t e s . q u e se s i t u a em t e r m o s p e r c e n t u a i s n o m e s m o

n í v e l d o v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A . o q u e n o s p a r e c e v i r

c o n f i r m a r a c o n s c i ê n c i a q u e os d o c e n t e s t ê m d a i m p o r t â n c i a

d a s N T I em t e r m o s d e n e c e s s i d a d e s a c t u a i s e f u t u r a s d o

s i s t e m a . A s r a z õ e s p o r n ó s c o n s i d e r a d a s p a r a a a m o s t r a A c o m o

j u s t i f i c a t i v a s d a a t i t u d e i n d i f e r e n t e , p a r e c e m - n o s p o d e r s e r

e x t r a p o l a d a s p a r a a p r e s e n t e s i t u a ç ã o .

b) S u b c a t e g o r i a E x p e c t a t i v a s r e l a t i v a m e n t e à f o r m a ç a o

em s e r v i ç o d o s d o c e n t e s

C o n s t i t u i e s t a c a t e g o r i a o i t e m n 2 1 8 ( q u a d r o n 2 4 9 ) d e

f o r m u l a ç ã o p o s i t i v a .

Quadro n®49 Distribuição das respostas ao item n°18

(Amostra B)

60% 70% 60%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 21 22

B I Número de Docentes %

191

Page 200: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Verificamos uma atitude acentuadamente positiva nesta

amostra B.embora relativamente mais favorável do que foi

verificado para a amostra A.o que revela ,sem dúvida.a

importância que igualmente estes docentes - já com

experiência directa com os alunos - atribuem às NTI na

formação de professores.

Parece-nos igualmente de salientaro facto de,e em

comparaçao com a distribuição de respostas ao item anterior

( o n215 ).se ter verificado o desaparecimento da atitude

negativa ,o que reforça a ideia, por nós expressa,de que

esta atitude seria resultante do carácter de obrigatoriedade

que se conferia no conteúdo do item n215.

c) Subcategoria Expectativas relativamente à formaçao

contInua dos docentes

Pertencem a esta subcategoria os itens n26,10.13 e 17

todos eles de formulaçao positiva.

Quadro n®50 Distribuição das respostas ao item n®6

(Amostra B)

o* 10% 20% 30% 40% 60% 60%

A

B

C

D

E

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2 0 2 1 2 2

^ H Número de Docentes ^ ^ %

192

Page 201: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o quadro n250 apresenta-nos a distribuição das

respostas dos docentes da amostra B ao item n2 6.

Notemos uma atitude totalmente positiva assumida pelos

docentes da amostra B ( 100% ), que nos parece indicar de

forma clara a importância que os docentes conferem ao papel

da formação contínua como espaço privilegiado na formação em

informática e suas aplicações educativas.

Conforme referido para a amostra A,o item n210 que se

segue ( quadro n251 ) parece-nos evidenciar uma mesma linha

de orientação.

Quadro n®51 Distribuição das respostas ao item n®10

(Amostra B)

10% 20% 30% 40% 60% 60% 70%

B

C

D

o 0%

B i 3. \%

(0%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Número de Docentes KWWWN %

A semelhança do verificado para a amostra A.a

diaUribuiçQO do roaulLadoo a cate item segue quase

integralmente o espectro de distribuição no item anterior (

o n26 ),o que nos parece confirmar, e igualmente reforçar,a

193

Page 202: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

ideia que os docentes têm da importância das NTI na formaçao

contínua dos docentes e as preocupações dos mesraos, face ao

contínuo evoluir e transformação do processo tecnológico e

sua incidência no processo ensino-aprendizagem.

Tal como referimos para a amostra A,o item n213 que se

segue ( quadro n952 ).ao personalizar explicitamente a

questão,permite-nos identificar de forma mais precisa o

posicionamento do docente/doeentes perante a temática desta

subcategoria.

Quadro n®52 Distribuição das respostas ao item n°13

(Amostra B)

10* 20* 30* 40* 60* 60* 70* 80* I I

10

20 M.7%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 18 19 2021 22

Número de Docentes

Verificamos,à semelhança da amostra A,a estabilidade na

distribuição das respostas nos três itens { 6,10 e 13 ).o

que nos parece indicai- a necessidade que estes docentes

sentem em termos de um aprofundamento de conhecimentos

adquiridos na sua formação.Isto parece-nos reflectir o facto

194

Page 203: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

de terem considerado positiva essa formaçao e.

simultaneamente, terem ficado motivados para uma prática de

formaçao cont ínua.

Quadro n®53 Distribuição das respostas ao item n®17

(Amostra B)

0% 10% 20% 30% 40% 60% 60% T !—n ! ! n—I I r

12

I I I ) I t 1 I 401

i3.

° 8 3

o

3%

3%

0 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 16 17 16 19 20 21 22

H l Número de Docentes KWWWN %

A análise do quadro acima vem confirmar.à semelhança do

verificado para a amostra A,a estabilidade de distribuição

das respostas aos quatro itens desta subcategoria,o que

evidencia, tacitamente, a importância que os docentes da

amostra B conferem a esta temática.

Parece-nos igualmente verificar-se,na atitude dos

docentes da amostra B. o mesmo fenómeno referido para a

ühiòstrá A , cbiicrè táiiien te a impor lânuiti que poderá assumir

para estes docentes a existência de pólos centralizados a

nível distrital,que apoiem a auto-formaçao.

195

Page 204: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

As situações de indiferença ( 1 ) e de discordância ( 1 )

parecem-nos resultar de posicionamentos pessoais dos

docentes face ao papel das Escolas Superiores de Educaçao na

formação de docentes.

3. DADOS REFERENTES A SECÇXO 3 DO QUESTIONÁRIO

3.1. Aspectos preliminares

O questionário foi aplicado a duas amostras de docentes (

A e B ) num total de sessenta indivíduos ( 30 por amostra )

com as características que antei'iormente I'eferimos ( Cap.V,

ponto 1 ). Relativamente è Secção 3 do mesmo, j'efiramos de

novo. que na amostra A um dos sujeitos nao teve oportunidade

para dar a resposta à mesma nao tendo sido possível a sua

substituição.

As Ires questões que incluíam referiam-se a aspectos

relacionados com o tipo cJe competências que um docente

deverá possuir pai-o utilizar cora segurança o computador como

uma ferramenta de ensino( questão 1 ) , com o tipo de

vantagens para o processo ens ino-aprendizagem que podem

advir da utilização do computador ( questão 2 ) e com as

áreas que a formação contínua dos docentes neste âmbito

deveria con temp la j' ( questão 3 ) e era fundamentalmente seu

objectivo obter dados que simultaneamente fossem um

complemento das respostas dos sujeitos u escala de atitudes

ü, pui' uLiti'u, jMui'iiii tiüüyiii yituüj' hô âinbitô da

utilização da informática na actividade docente, na relação

professor~aluno e na formação contínua dos docentes.

196

Page 205: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

HOLSTI ( in Lindzey e Aronson, 1968 ) referindo quo,

cmbora numa fase iniciül QS técnicas de análise de conteúdo

fossem utilizadas sobre as mensagens que nao tinham sido

elaboradas para o efeito, verifica-se actualmente que de uma

forma crescente elas têm sido aplicadas a mensagens geradas

no decui'so de processos de pesquisa. Entre estas SCHURCII e

STONE ( referidos por Holsti ) referenciam as respostas a

questões abertas ou dirigidas incluídas em questionários o

que justifica a nossa opção em termos do aplicaçao deste

tipo de técnica ao material verbal obtido a partir das

respostas ès três questões da Secção 3.

Muitas definições existem da técnica de análise de

conteúdo que emboia tendo em conta o âmbito específico que

as define apresentam no entanto. em tej'mos globais,

características comuns relativamente a aspectos de

conjugação da análise quantitativa com aspectos de ordem

qualitativa. HOLSTI ( in Lindzey e Aronson, 1968 ) define-a.

em sentido lato, como qualquer técnica que permita

inferências por idcntificaçao sistemática e objectiva de

características especificadas das mensagens.LEFEBVRE ( 1980

) afirma que ela é uma técnica pela qual se efectua a

pesquisa qualitativa.Outros como BERELSON ( 1952 ) e OSGOOD

{ 1954 ) apresentam-na como uma técnica de pesquisa para

desCl'eve 1' objectiva, sistematicamente e quantitativamente um

conteúdo manifesto de comunicação.

No nosso caso e conforme RAPOSO ( 1901 ) decidimos

recorrei* è técnica de análise de conteúdo definida em

197

Page 206: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

sentido lato por Holsti ( in Lindzey e Aronson, 1968 ) pois

era igualmente nossa intenção não referir apenas as opinioes

dos docentes. mas interpretar o conteúdo das suas respostas

às três questões apresentadas.Como primeiro critério

fundamental a ter em conta, importava fazer a codificação

dos dados obtidos com as respostas de forma a garantir

princípios de object is'ido de e fidelidade dos resultados.

Autores como LINCOLN e GUBA ( 1985 ). MILES e IIUBERMAM (

1984 ) refeiidos poi- LEFEÜVtlE ( 1980 ) afirmam que a

codificação dos dados é extremamente importante pois permite

€i identificação, classificação e organização dos dados a

analisar através da diferenciação e posterior reagrupamento

dos dados segundo critérios fixos. sendo desta forma'

possível a descrição exacta das características relevantes

do conteúdo. Referindo-se ao problema da fidelidade da

codificação VALA ( 1986 ) afirma que o problema da

fidelidade é um problema comum a todas as técnicas do

investigação. No caso concj'eto da análise cJe conteúdo ela

reveste dificuldades particulai'es pois qualquei' conteúdo é

susceptível de interpretações diversas. Segundo o mesmo é de

prever que dois codificadores ao analisarem o mesmo material

cheguem a resultados d.ifei*entes. Da mesma forma, um mesmo

codificador, ao Iongo do seu trabalho pode nao aplicar de

forma idêntica os mesmos critérios de class ificação.No

pi'imeiro caso estamos perante um problema de fidelidade

inter-codificadores e no segundo perante a fidelidade intra-

cod i f i cado r.

198

Page 207: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

3.2. A técnica de análise de conteúdo utilizada

Retomemos globalmente a definição de análise de conteúdo

de Holsti para procurarmos explicar a metodologia que

seguimos para a análise do conteúdo verbül das respostas dos

docentes. Segundo este autor ( apud RAPOSO, 1981 ) torna-se

necessário encontrar uma técnica de codificação que permita

a transformação e a associaçao dos dados brutos em unidades

que permitam uma descrição precisa das características do

conteúdo. Isto implicaria. segundo RAPOSO ( 1901 ), tomar

três decisões:

<< - determinar através de que categorias vai ser

delimitado o conteúdo de uma mensagem;

- determinar a unidade de classificação do conteúdo;

- escolher o sistema de enumeração a utilizar. >>

Re lat ivamen te à primeira tomado de decisaoe segundo o

mesmo RAPOSO ( 1901 ) << a escolho das categorias pode ser

efectuada a priori ou a posteriori consoante o investigador

as determine antes da leitura do material verbal ou á medida

que lê esse mesmo material >>. LEFEBVRE ( 1900 ) refere que

outros crêem que as ca tegorias podem ser definidas a partir

das hipóteses da pesquisa, dos seus objectivos ou da

estrutura do conteúdo dos seus elementos.

Partindo do pressuposto que o objectivo fulcral das três

ques toes era - conf oj-me re f er imos - prioritariamente

complementar a informação obtida com a escala de atitudes,

pareceu-nos correcto fozer uma identificação directa entre

categoria e questão definindo assim a priori essas

199

Page 208: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

categorias. Desta forma forma definidas as categorias

Compe t ênc ias, Vantagens e Areas de Formaçao que

correspondiam respectivamente à primeira, segunda e terceira

ques toes.

Com a primeií-a pretendemos identificar todos os aspectos

considerados relevantes pelos sujeitos ao nível de

conhecimentos em informática que um docente deverá possuirn

e que proporcionem uma utilizaçao educativa do compu tudo r

de forma segura. Com a segunda pretendemos identificar um

conjunto de aspectos positivos referidos pelos docentes,

resultado da utilização do computador em ambiente educativo

e referenciados ao nível específico das situações que

decor !• em no espaço-aula.Com a terceira pretendemos

identificar as áreas de formaçao que as preocupações dos

docentes mostram ser necessárias numa formação contínua dos

mesmos em tei'mos da utilização educativa de computadores.

Segundo HOLSTI ( apud RAPOSO. 1901 ) ) as categorias

devem igualmente ser exaustivas,i.e., de forma a que todos

os itens { unidade de enumeração ) possam ser classificados

e exclusivas, i.e., de forma a que cada item possa

unicamente ser introduzido numa - e numa só - categoria.

Este carácter de exclusividade determina - pára assegurar a •

certeza dos resultados discutíveis - que o i nves tigador deva

especificar concretamente os indicadores que determinam

qua i s as uni dados de classificação do conteúdo que pertencem

a cada categoria.

Relativamente á determinação das unidades de

200

Page 209: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

classificação do conteúdo estas foram definidas em função

das categorias em que iriora ser incluídas de forma a

identificarem no seu conjunto a constelação semântica da

categoj^ia. Cada uma dessas unidades per si . pretendia

traduzir uma subcategoria específica agrupando um conjunto

de ideias-chave ( itens ) em sinonímia.

Houve necessidade de definir compreensivamente estas

unidades dada a dificuIdade sentida em função do volume de

informação obtido com as respostas. Desta forma foi possível

enquadrar os itens seleccionados nas respectivas unidades de

classificação do conteúdo tendo em conta a margem de

significação que lhes foi conferida e considerada.

Quanto à tei'ceira tomada de decisão " a escolha do

sistema de enumeração "( RAPOSO,1981 ), ela implica três

unidades de análise: a unidade de registo , a unidade de

enumeração e a unidade de contexto.Segundo HOLSTI ( in

Lindzey e Aronson, 1968 ) existem vários tipos possíveis de

unidades de registo e entre eles a palavra ou símbolo, o

tema. o caracter, o parágrafo e a proposição.

Quanto ao sistema de enumeração, dos vários i^eferenciados

pelo mesmo Holsti, decidimos escolher a análise frequencial

a qual, na opinião deste autor, é o método mais vulgarmente

utilizado para medir as características do conteúdo no qual

cada ocorrência de um dado atributo é contado. Este sistema

pressupõe em pi'imeiro lugar que a frequência com que um

atributo surge nas unidades de classificação do. conteúdo

seja um indicador válido de uma variável relacionada com a

201

Page 210: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

intensidade, valor ou importância e. em segundo lugar, que

cada unidade de registo tenlm um peso igual a todas as

outras permitindo a agregação ou comparaçao directa.

Estes pressupostos implicaram logicamente o definição da

unidade de enumeração o que conduziu à divisão do material

verbal das respostas em itens maioritariamente dirigidos e

expontâneos e à sua definição extensiva segundo as unidades

de classificação do conteúdo definidas, técnica utilizada

por RAPOSO ( 1981 ).Este autor, referindo Mertens de

Wilmars, define item como " uma frase. . . ou um gi'upo de

frases que possui um conteúdo específico, um objecto único

O tipo de questões apresentadas na Secção 3 pressupunha

logicamente um número muito superior de itens dirigidos,

tendo no entanto sido igualmente considerados como itens

espontâneos as afirmoçoes que, embora nao directamente

relacionadas com as questões, expressavam uma ideia lógica e

concre ta.

Para as situações de tipo dirigido foi atribuído ura

"índice de frequência" ( ín<Hce de frequência dirigida )

obtido pelo razao entre o número de respostas de ura mesmo

tipo obtidas a uma pei-guntu e o númej'o de vozes que a mesma

pergunta foi fei ta( Mertens de Wilmars. apud Raposo. 1901 ) .

Nao foram consideradas as afii-moçoes cujo sentido e

oui iLyüüu auy I 'üvylai 'aiii luuui iay yiii LUÍMIIUÜ U U UUIIITJI'UUIIYFIU

1i ngu ístico ou um sentido opinativo e como tal nao eram

passíveis de enquadramento em itens dirigidos ou itens

202

Page 211: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

espontâneos.En tenda-se por opinativo o factò de que, embora

o conteúdo vei-bal das afirmações fosse passível de

enquadramento no con texto global da resposta por aflorar

aspectos importantes , nao foram consideradas porque nao

situam concretamente os mesmos de forma a serem

referenciados como itens dirigidos.

Podemos referir, em termos das lacunas de entendimento

linguístico, por ex. expressões como: " as vantagens

lelacionam-se directamente com a formação dos alunos que,

quanto a mim nao serio completa, se nao houvesse uma

manipulação concreta e directa por parte dos alunos " (

Amostra A, n917 ); " o computador aprende-se fazendo, com a

liberdade de elementos e o poder criativo dos alunos " (

Amostra A, ní?22 ) ; " (juanto a mim a melhor .utilização é em

trabalhos. Para ser trabalhos feitos na aula, considero que

ainda não há condições. não é para se trabalhar dentro da

aula com a turma não é possível.O que eu acho que ainda nSo

é possível são tarefas adaptadas à aula, com pequenos grupos

para animação e recorrendo. se poss ível, ao Trabalho do

Projecto " ( Arnost ra B, n93 ) j " depois deve também dominar

a programação adequada a esse computador de modo a poder

alterar diversas questões dentro do mesmo problema, fazer

ai te rações de variáveis " ( Amos tra D, n210 ) .

Com um sentido opinativo refiramos, por ex,. a expressão:

eu penso que estamos numa era... no século dos

computadores, portanto o ensino talvez se torne mais

agradáve 1 . O jovem ao ve r que o professor está a t r abai liar

203

Page 212: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

com o computador pensa: ' este professor nao é antigo, este

professor já segue QS novas tecnologias '

Nao foi igualmente considerado o material verbal que no

contexto de cada sujeito assumia um corácter repetitivo ou

duplicativo relativamente à mesma unidade de classificação

' do conteúdo.

Nas três questões a unidade de contexto corresponde

sempre a resposta completa às mesmas.

3.3. Apresentação e discussão dos resultados obtidos com

a análise de conteúdo

In;t roduçSo

A aplicaçao da técnica de análise de conteúdo ao conteúdo

verbal permitiu a definição de um conjunto vasto de itens

maioritariamente de tipo dirigido - conforme referimos - e

algumas situações do tipo espontâneo.Es te universo global de

itens permitiu a definição lógica das Unidades de

classificação do conteúdo ( subcotegorias ) era cada uma das

três questões que correspondiam às três categorias

definidas.

A análise mos t rou-nos iguaImente que na Amos t ra A quat ro

docentes ( 13.5% ) nao referiram qualquer competência ou

qualquer vantagem e seis dos docentes ( 21% ) nao referem

qualquer área de formação. Relativamente à Amostra B

verificou-se que quatro docentes { 13.3% ) nao referiram

qualquer competência, oito ( 26.6% ) não referiram qualquer

t ipo de vantagens e nove docentes ( 3 0% ) não referem

qualquer área de formação. E de realçar o facto de um dos

204

Page 213: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

docentes da Amostra B nao ter referenciado de forma lógica

qualquer situaçao relativa às três categorias.

Refiramos também que houve necessidade de codificar as

Unidades de classificação do conteúdo de forma a facilitai- a

apresentação dos i-esultados e evitar a i-epetiçao dos

conceitos.Para cada uma delas foi calculado nas três

categorias o índice de frequência dirigida.

Por último refira-SG que remetemos pai'a o ANEXO VII todos

os itens dirigidos considerados em cada categoria nas duas

amostras A e, paj'a o ANEXO VIII. todos os itens espontâneos

igualmente considerados . A numeração que se coloca etitre

parêntesis no final do cado item, refere-se respectivamente

ao núme ro do código do docente e ao núme i'o do item.

3.3.1.Amo.struA

a) Categoria Competências

A metodologia utilizada para a análise do conteúdo verbal

das respostas à primeira questão permitiu a definição de ura

con junto de Unidades de classificação do conteúdo que

correspondem às diferentes competências que os docentes

consideram ser fundamentais para utilizar com segurança o

computador como uma ferramenta de ensino. Apresentamos, a

seguir, a definição compreensiva dessas unidades e a sua

frequência respectiva ( incJice de frequência dirigida ).

De f ini ção comp recti si va das Utii dados do Classif i cação

do con teúdo

205

Page 214: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

COMP.1: Conhecer o funcionamento do computador

Pretcndemos referenciar as respostas que reflictom

competências relacionadas com o conhecimento do

f une i on a men to do coiiipu t aclo r enquanto mú <iu ina e enq uan t o

instrumento de traba 1ho.Inc1uímos aqui um conjunto de

aspectos relativamente lato que deverá ser visto como

variando entro conhecimentos mínimos de funcionamento e

conhecimentos suficientes para utilizar com um mínimo de

eficácia o computadov.

COMP.2: Conhecer a linguagem informática

Incluem-se as respostas que referem a importância dó

conhecimento da terminologia específica da informática.

COMP. 3 ; Ter segurança na transmissão do conhocimentoi;

Incluem-se as respostas que referenciom por um lado a

necessidade que o docente tem em definir esti-atégias que

permitam uma eficaz ti-ansmissao de conhecimentos aos alunos

e por outro a capacidade que o mesmo deverá ter para uma

efectiva comunicação com os mes;mos.

COMP.4: Conhecer & validado pedagógica do " software "

educativo

Incluem-se as respostas que respeitam não só ao,

conhecimento que o docente deve ter de programas educativos

mas também a sua capacidade de avaliar os mesmos sabendo

adequar a sua utilização ò sala de aula.

COMP.5: Saber ler e escrever programas

Agrupámos nesta unidade as respostas que referem a

capacidade do docente para programar o compu tador estando

206

Page 215: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

incluídas neste âmbito não só situações de saber ler e

escrever programas simples como também ter conhecimentos de

1 insuageris de programação ou ter conhecimentos de uma

linguagem de programação.

C0MP.6: Saber aproveitar o aspecto lúdico do computador

Pretendemos referenciar as situações que referem a

capacidade do docente em utilizar o potencial lúdico do

computador.

COMP.7: Ter gosto pelos computadores

Incluem-se as respostas que referenciom a necessidade do

docente estar positivamente motivado para a prática da

utilização educativa do computador.

COMP.8: Saber organizar conhecimentos em informática

Incluem-se as respostas que referem a necessidade que o

docente tem em estruturar os conhecimentos em informática de

foj'ma a poder aplicar os mesmos com eficácia no plano

educat i vo.

COMP.9: Saber motivar o aluno pelo gosto pelo computador

Incluem-se as respostas que referem a necessidade do

docente em definir estratégias que possibilitem uma

motivação do aluno para a prática da utilização do

computador.

COMP.10: Ter formação teórica acerca do computadores

Incluem- se as respostas que respeitam à necessidade que o

docente tem de adquirir conhecimentos de base teórica que

lhe possibilitem uma utilização racional e prática do

computador na sua actividade profissional.

207

Page 216: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

COMP.11: Conhecer q história dos computadores

Incluem-se as respostas que referenciam a necessidade do

docente conhecer e estar apto a discutir acerca do evolução

da informática' e dos computadores.

COMP.12: Compreender as qucstues morais relaci onadas com a

utilização do computador

Incluem-se as respostas em que são referidos pi'oblemas de

tipo ético-moi'Ql relacionados com a informática e Q

utilização de computadores não só a um nível social mas

também ao nível das relações que se estabelecem no trinómio

professor-computador-aluno.

COMP.13: Saber que tipos de problemas podem ser resolvidos

com o computador

Incluem-se as respostas que referem a necessidade do

docente em saber identificar conci^etamente quais os

problemas e situações que poderão ser resolvidos com o

computador ou em que o mesmo possa intervir.

COMP.14: Compreender as múltiplas aplicações do computador

Incluem-se os respostas que referem a necessidade do

docente ter uma visão global do papel do computador na

sociedade e não só no seu mundo profissional, e igualmente u

ao nível da totalidade das possibilidades educativas do

utilização do mesmo.

Apresentamos a seguir o índice de frequência dirigida das

Unidades de classificação do conteúdo(competências) desta

categoria:

208

Page 217: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Unidades de class

do conteúdo

índice de frequência

d i r i g i d a

COMP.1

COMP.2

COM?.3

COMP.4

COMP.5

COMP.6

COMP.7

COMP.8

COMP.9

COMP.10

COMP.X1

COMP.12

COMP.13

COMP.14

15/29

4/29

6/29

11/29

. 9/29 »

1/29

3/29

1/29

2/29

1/29

3/29

2/29

2/29

2/29

• Este índice traduz a posição de sete docentes que

cons ider aram cocno utna das competência a adquirir o sabcc* lor

e escrever proeramas. O indicador 9/29 justifica-se pelo

facto de dois dos sujeitos terem referido nas suas respostas

dois aspectos distintos que se situavam na definição

compreensiva da mesma unidade de classificaçao do conteúdo e

como tul foram ambos considerados.

209

Page 218: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A análise dos dados apresentados indica-nos. numa

primeira abordagem, que os docentes demonstrara uma percepção

concreta do perfil que um docente deverá ter de forma a

poder utilizar com eficácia o computador na sua actividade

•prof issional.

Ef ect i vãmente a anál ise de conteúdo perinitiu-nos a

identificação de quatorze competências distintas que definem

um extenso leque de capacidades que o docente deverá possuir

nesta área. Verificamos ainda que das quatorze compe tênc ias

cinco delas são referidas por mais de 10% dos docentes,

concretamente " conhecer o funcionomento do computador " (

IFD: 15/29 ), " conhecer a linguagem informática " ( IFD:

4/29 ), " ter segurança na transmissão de conhecimentos " (

IFD: 6/29 ). " conhecer a validade pedagógica do

'software^educativo " ( IFD: 11/29 ) e " saber ler e

escrever programas "( IFD; 9/29 ).

Este conjunto de competências parece-nos definir um

núcleo-base imprescindível para a utilização com segurança

do computador na actividade educativa. Com efeito este

conjunto inclui aspectos fundamentais referidos pelos

docentes que nos parecem ser de extrema importância e entre

os quais se poderão referir situações como o facto do

docente dever ter os conhecimentos básicos para utilizar o

computador como ferramenta de ensino, deve ter um

conhecimento aprofundado da terminologia específica da

informática. deve ter conhecimentos suficientes de

210

Page 219: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

programação que lhes permitam ler e escrever programas

simples no âmbito educativo, devem oinda saber avaliar da

validade pedagógica de cada programa e ,por último, deve

saber transmitir de uma forma simples e segura os

conhecimentos aos alunos nesta área.

Verifiçamos também que, em termos de ordenação de

prioridade a que corresponde o grau de importância , os

docentes consideram como fundamentais e por ordem

decrescente " conhecer o funcionamento do computador { 51%

do total de docentes) e " conhecer a validade pedagógica do

'software "educativo" ( 37.9% do total de docentes ).

As razoes que nos parecem poder explicar esta tendência

seguem em nossa opinião a própria lógica,pois se o docente

sabe funcionar com o computador e conhece "software"

educativo e como o aplicar em situações de aula, é

potencialmente um utilizador seguro do computador enquanto

instrumento educativo.

b) Categoria Vantagens

Idêntico procedimento ao utilizado para a primeira

questão foi adoptado nesta segunda que correspondia à

categoria Vantagens. As unidades de classificação do

conteúdo verbal i*eferenciam as vantagens que na opinião dos

docentes poderão advir para o processo ensiiio-aprendizagem

resultantes da utilização do computador.Apresentumos a

seguir - à semelhança da categoria anterior - a definição

compreensiva das Unidades de classificação do conteúdo e o

cálculo da sua frequência.

211

Page 220: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Definição compreensiva das unidades de classificação

do conteúdo

VANT.l: Gerais

Incluem-se as respostas que referenciam o papel do

computador no sistema educativo em geral como sendo

vantajoso, sem no entanto explicitar concretamente áreas

espec í f icas.

VANT.2: Ao nível da aquisiçao de conhecimentos { discente )

Incluem-se as respostas em.que se referem as vantagens

para os alunos em termos de uma mais fácil ou melhor

aquisição de conhecimentos era função da utilização do

compu tador.

VANT.3: Ao nível da conceptualização e concretização da

aprendizagem ( discente ) •

Incluem-se as respostas que referenciam aspectos em que a

tecnologia informática , através da visualização, permite ao

nível da prática de ensino de uma disciplina uma

concretização do teórico no prático.

VANT.4: Factor de motivação ( discente )

Incluem-se as respostas em que o computador é referido

como factor de motivação do aiuno nao só ao nível de

conteúdos programáticos curriculares mas iguaIment e

aproveitando o facto das capacidades lúdicas da máquina ser

factor de motivação para a sua próprio utilização.

VANT.5: Despertar para a inovação tecnológica

Incluem-se as respostas em que se refere a importância do

212

Page 221: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

contacto com o computador como forma de alertar o aluno para

a realidade tecnológica.

VANT.6: Ao nível da avaliação de conhecimentos ( discente )

Incluem-se as respostas em que se redere a importância do

computador como elemento que possibilita a avaliação de

conhecimentos dos alunos.

VANT.7: Formação integral do discente

Incluem-se as respostas em que se refere o papel que o

computador pode ter no desenvolvimento psicomotor,cognitivo

e afectivo do aluno e igualmente a tónica das implicações do

mesmo no vida futura do individuo.

VANT.8: Ao nível do relacionamento ( aluno-aluno )

Incluem-se as respostas em que se refere a importância

que a utilização do computador pode ter no desenvolvimento

das relações interpessoais entre alunos.

VANT.9: Exercitação *

Incluem-se as respostas em que se refer a utilização do

computador por parte do aluno na execução de repetições e

exercícios baseados em conhecimentos anteriormente

adquiridos.

VANT.10: Ao níve1 da planificação de aulas ( docente )

Incluem-se as respostas em que o computador é referido

como sendo vantajoso para a planificação da actividade

lectiva por parte do docente.

VANT.11: Aprendizogem autónoma ( discente ) •

Incluem-se as respostas que referem a importância da

utilização do computador por part e do aluno para a

213

Page 222: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

aprendizagem de conceitos mediante experimentação

individual/autónoma.

VANT.12: Ao nível de práticas didácticas ( docente )

Incluem-se as respostas que referem a importância da

util izaçao do computador na actividade do docente ao nível

didáctico e concretomente na diversificação de estratégias

em função do tipo de aluno.

VANT.13: Ao nível global da função docente

Incluem-se as respostas que referenciam o papel do

computador enquanto auxi1iar do trabalho docente , numa

dimensão globalizante. exceptuando as situações que se

situam ao nível da planificação de aulas ( Vant.lO ) e ao

nível de práticas didácticas { Vant . 12 ) .

« Assumimos as definições conceptuais de GAMA e Gamboa (

1985 ) com referência à unidade de classificação do conteúdo

ao nível da conceptuali zação e concreti zação da

aprendizagem ( discente ) " ( VANT.3 ) e de MORAN ( 1985 )

com referência às Unidades " Exercitação " e " Aprendizagem

autónoma ( discente ) " ( VANT.9 e VANT.11 ).

Os índices de frequência dirigida das Unidades de

classificação do conteúdo desta categoria são os seguintes:

214

Page 223: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Unidades de class

do conteúdo

índice de frequência

di r igida

VANT.1

VANT.2

VANT.3

VANT.4

VANT.5

VANT.6

VANT.7

VANT.8

VANT. 9

VANT.10

VANT.11

VANT.12

VANT.13

8/29

2/29

1/29

12/29

1/29

2/29

3/29

2/29

1/29

1/29

4/29

2/29

2/29

Ao analisarmos os dados apresentados relativos a esta

categoria verif içamos, em primeiro lugar, que existe uma

tendência maioritária dos docentes para a identificação das

vantagens de utilização do computador ao nível do discente.

Efectivamente se exceptuarmos a situação referenciada

como vantagens gerais ( IFD: 8/29 ) as duas restantes

Aprendizagem autónoma do discente ( IFD: 4/29 ) e Factor de

motivaçao discente ( IFD: 12/29 ) sao as consideradas como

fundamentais pelo conjunto dos docentes.

215

Page 224: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Esta tomada de posição em que os docentes atribuem maior

importância às vantagens que poderSc advir pai'a os seus

alunos parece-nos reflectir, a ideia subjacente que existe ,

do computador fundamentalmente como factor para uma melhor

aprendizagem por parte do aluno e, por outro lado - em

função da concepção do docente ainda teórica - dado que

estão em formação inicial, não conseguirem identificar

vantagens concretas o que explicaria simultaneamente o valor

elevado das vantagens gerais.

Analisando em particular as vantagens referidas como

Aprendizagem autónoma do discente e Factor de motivação do

discente, podemos verificar que no caso da segunda o

computador é nitidamente identificado como factor

motivacional sendo I'eolcodos os aspectos em que esta

motivação pode ser facilitadora da introdução de novos

conteúdos e conduzir a um maior rendimento escolar.No

primeiro caso ( Aprendizagem autónoma do discente ) á tónica

centra-se no facto de o computador permitir ao aluno

adquirir um ritmo próprio de aprendizagem.

Parece-nos importante referir também a tendência que

existe, por parte dos docentes. em afirmarem que a

utilização educativa do computador permite aos alunos com

características especiais terem acesso a um 1eque mais vasto

de possibilidades em termos de facilitação da aprendizagem {

ver na VANT.3 o item i/2b; na VANT.4 o item 27/2c; na

VANT.ll o item ll/2a e na VANT.12 o item 16/2b).

216

Page 225: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

C) Categoria Aroas do Formação

Na mesma linha dos duas categorias anteriores foi feita a

definição compreensiva das Unidades de classificação do

conteúdo que correspondem às diferentes éreas de formação

consideradas pelos docentes como fundamentais para a

formação contínua de docentes utilizadores no âmbito das

aplicações educativas do computador. Apresentamos igualmente

os respectivos índices de frequência.

Definição compreensiva das Unidades de classificação

do conteúdo

FSNE: Formação em "software" não especificamente educativo

Incluem-se as respostas em que se refere a necessidade de

formação em programas existentes mas que, embora podendo ser

aplicados no ambiente educativo, nao foram explicitamente

elaborados para esse fim.

FLP: Formação em Linguagens do Programação

Incluem-se as respostas em que é referida a necessidade

de formação em 1inguagens de programação de computador ã

excepção da 1inguagem Logo visto ser esta uma 1inguagem

especificamente construída para utilização educativa.

FSE: Formação cm "software" educativo

Incluem-se as respostas em que se refere a necessidade de

formação em programas de computador especificamente criados

ü t i i i ^ â ç S ô êW y i t U ü C B t í ü tíüuuüLiyüy.

FDD: Formação ao nível da didáctica específica da disciplina

São referidas as situações que reflectem a necessidade de

217

Page 226: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

uma formação especificamente orientada para a problemática

concreta de uma determinada disciplina e da forma como o

computador poderá contribuir para o efeito.

IC: Introdução aos computadores

Incluem-se as respostas em que se refere a necessidade de

uma formação em informática compreendendo aspectos de âmbito

geral ( teórico-práticos ) relacionados fundamentalmente com

o funcionamento do computador. A tónica coloca-se

explicitamente nos aspectos de formação ao nível, por um

lado no conliecimento teórico geral e, por outro, de

conhecimentos práticos de iniciação.

FDG: Formação uo nível da didáctica geral

. Incluem-se as respostas; em que se refere a importância da

existência de uma áj-ea de formação em que sejom contemplados

aspectos de utilização educativa do computador a vários

níveis, especificamente no relacionamento professor-aluno e

na avaliação.

Os índices de frequência dirigida das Unidades de

classificação do conteúdo da categoria Areas de Formação são

os seguintes:

Unidades de class. índice de frequência

do conteúdo dirigida

FSNE 11/29

FLP /1/2 9

Page 227: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( índices de frequência - cont.)

FSE 9/29 «

FDD 5/2 9

IC 10/29

FDG 3/2 9

• A situaçQo referida para a categoria Competências repete-

-se nesta unidade de clossificaçao do conteúdo. O índice

9/29 traduz na prática a posição de sete docentes pois, dois

deles, 1* efe rem dois aspectos distintos que se situam na

definição compreensiva da mesma unidade e como tal foram

ambos considerados.

Ao analisaimos os dados apresentados notemos,em primeiro

lugar, que os docentes da amostra A consideram como áreas

fundamentais para uma for mação continua em ternios de

utilizadores a formaçao em "software" não especificaniente

educativo, a forraaçao em linguagens do programaçao, em

"software" educativo, om didáctica específica da disciplina,

em introdução aos computadores e finalmente, a formaçao

em didáctica geral. Destas áreas, no entanto, os inquiridos

colocam como as três priofitárias por ordem decrescente de

importância "o formação em software nao especificamente

educativo" { IFD: 11/29 ), "a Introdução aos computadores "

( IFD. 10/119 ) U "U fUJ UIUI ÜU li 111 iJUrUlUllá IdÜULULlUU " ( I PD;

9/29 ).

219

Page 228: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Parece-nos que este facto se poderá considerar como

resultante natural do processo de formação pelo qual estes

docentes passaram, processo esse que era definido por um

conjunto de objectivos de formação potencialmente orientados

para aspectos de introdução teorico-práticos relativamente à

utilização educativa do computador e igualmente a

aprendizagem de utilização de programas fundamentais como

sejam o Processamento de Texto, Folha de Cálculo, Base de

Dados e da Linguagem Logo especificamente vocacionada para

uma utilização educativa.

Verificamos igualmente uma tendência para considerar

importante uma formação virada para a " didáctica específica

da disciplina " ( IFD: 5/29 ) que se poderá porventura

justificar pela necessidade que estes docentes sentem de

explorar novos mecanismos didácticos adaptados a uma nova

realidade tecnológica. Consideram ainda estes docentes como

importante a " formação em linguagens de programação " (IFD:

4/29 ) e didácticas gerais " ( IFD: 3/29 ) o que reflecte

, relativamente à primeira, a posição que os mesmos assumem

quanto às competências que um docente deverá ter para

utilizar com segurança o computador como ferramenta de

ensino,i.e., e no caso particular a COMP.5 ( saber ler e

escrever programas-IFD: 9/29 ). Relativamente à segunda (

didácticas gerais ) parece-nos reflectir a preocupação

relativamente á aprendizagem de situações que lhes permitam

na sua actividade futura a exploração eficaz das tecnologias

de informação ao nível global do processo ensino-

220

Page 229: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

aprendizagem.

Parece-nos igualmente importante referenciar situações

pontuais surgidas nas respostas destes docentes porque nos

revelam mais claramente o seu posicionamento perante as

necessidades de foi^maçao . Concretamente na área definida

como " formação em linguagens de programação " que a tónica

expressa nas respostas se situa a um nível elementar de

aprendizagem dessas 1inguagens.Nos aspectos relacionados com

o área " formação ao nível da didáctica geral " verificamos

uma tendência concreta para duas situações específicas: por

um lado problemas relacionados com a avaliação dos alunos e,

por outro. ao nível das relações interpessoais que se

estabelecem entre professor e aluno.

3.3.2. Amostra B

A metodologia utilizada na análise do conteúdo verbal das

respostas dos sujeitos da amostra A foi aplicada de forma

idêntica á amost ra B. Des ta forma def ini ram-se para cada uma

das três categorias as respectivas Unidades de classificação

do conteúdo bem como o reportório de itens que as definiram

e os respectivos índices de frequência.

Relativamente à definição compreensiva destas unidades

ref i ramos que:

i) no respeitante à categoria Compe tências não foi feita

a definição exaustivo de todas as unidades de classificação

do conteúdo para evitar a repetição de aspectos já referidos

para a amostra A.Desta forma f i zemo-lo unicamente para

aquelas cujo conteúdo expresso pelos seus itens nos permitiu

221

Page 230: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

estabelecer parâmetros relativamente diferentes do

v e r i f i c a d o p a r a a a m o s t r a A ;

ii) relativamente à categoria Vantagens foi adoptada

idêntica metodologia;

iii) no respeitante à categoria Areas de Formação não

houve necessidade de definir compreensivamente qualquer

unidade pois todas as situações referenciadas na amostra B

nos pareceram revelar globalmente as mesmas características

da amostra A.

a) Categoria Competências

A análise do conteúdo verbal das respostas dos docentes

da amostra B relativamente a esta categoria permitiu a

definição conceptual do dez unidades de classificação do

conteúdo, que correspondem às respectivas competências,

número relativamente inferior ao verificado para a amostra A

( quatorze ). .

Conforme referido apresentamos unicamente a definição

compreensiva das unidades de classificação do conteúdo que

revelaram aspectos distintos do verificado para a amostra A.

Desta forma não são definidas compreensivamente as unidades:

" Conhecer a 1inguagem informática "(COMP.2) , " conhecer a

validade pedagógica do software educativo "(COMP.3 ), ter

gosto pelos computadores "(COMP.5), " saber organizar

conhecimentos em informática 2(COMP.6), " compreénder as

questões morais relacionadas com a utilização do computador

"(COMP.7), " saber que tipos de problemas podem ser

resolvidos com o computador "(COMP.8) e " compreender as

222

Page 231: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

múltiplas aplicações do computador "(C0MP.9).No entanto, por

nos parecer útil, indicamos todas as unidades definidas

nesta categoria-.

Unidades de classificaçao do conteúdo (competências)

consideradas

COMP.1: Conhecer o funcionamento do computador

COMP. 2 : Conhecer a linguageco informática

COMP.3: Conhecer a validade pedagógica do software

educat ivo

COMP.4: Saber ler e escrever programas

COMP.5: Ter gosto pelos computadores

COMP.6: Saber organizar conhecimentos em informática

COMP.7: Compreender as questões morais reiacionadas com a

utilizaçao do computador

COMP.8: Saber quo tipos do problemas podem sor resolvidos

com o computador

COMP.9: Compreender as múltiplas aplicações do computador

COMP.10: Saber avaliar o "software" educativo

Apresentamos a seguir a definição compreensiva das

unidades do classificação do conteúdo que foram consideradas

para o efeito:

COMP.l: Conhecer o funcionamento do computador

Pretendemos referenciar situações relacionadas cora o

conhecimento do funcionamento do computador enquanto máquina

e enquan to instrumento de trabalho. Incluímos aqui um

223

Page 232: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

conjunto de aspectos relativamente lato que devei'á sei* visto

como variando entre conhecimentos mínimos de funcionamento e

conhecimentos elevados para utilizar com eficácia o

computador.

COMP.4: Saber ler e escrever programas

Incluem-se as situações que referem a capacidade do

docente para programar o computador estando incluídas nesfte

âmbito nao só situações de saber ler e escrever programas

simples como também ter conhecimento de linguagem/linguagens

de programação. Referenciam-se igualmente situações era que é

entendida como competência o domínio absoluto de uma

linguagem de programação.

COMP.10: Saber avaliar o "softwarie" educativo

Incluem-se as situações que I'eferem a importância que o

docente confere à capacidade de avaliar o "software"

educativo. Entenda-se que esta avaliação diz respeito às

características inerentes aos próprios programas como sejam

a qualidade científica ou a potencialidade de motivação do

utilizador e não à validade pedagógica que o programa possa

ou não ter.

Os índices de frequência dirigida desta categoria são os

seguintes:

U n i d a d e s d e c l a s s . Í n d i c e d e f r e q u ê n c i a

d o c o n t e ú d o d i r i g i d a

224

Page 233: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( índices de f requência - cont. )

COMP.1 15/30

C0MP.2 3/30

COMP.3 13/30

COMP.4 7/30

COMP.5 2/3Ò

COMP.6 1/30

COMP.7 1/30

COMP.8 1/3Ó

COMP.9 3/30

COMP.10 2/30

Ao analisarmos os dados apresentados verificamos, era

primeiro lugar, que o leque de competências definidas na

amostra B é relativamente mais restrito do que o da amostra

A, sendo apenas de dez o número considerado. Destas, as que

sao referidas por mais de 10% dos docentes, sao por ordem

decrescente de - importância relativa " conhecer o

funcionamento do computador "(IFD: 15/30), " conhecer a

validade pedagógica do software educativo "(IFD:13/30) e "

saber ler e escrever programas " (IFD:7/30), as quais nos

parecem definir para a amostra B o núcleo-base de

competências principais.

Este posicionamento revela um paralelismo com o da

amostra A, facto que nos parece permitir uma extrapolação

para a amostra B das razoes justificativas apontadas para

225

Page 234: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

essa amostra.

Analisando pontualmente os aspectos mais relevantes

caracterizadores de algumas das competências verificamos:

i) relativamente à competência " conhecer a vai idade

pedagógica do software educativo " a extrema importância que

é atribuída à adaptaçao de "software" à disciplina

específica do docente de forma a que possa maximizar a

rentabilidade do mesmo;

ii) relativamente à competência " saber ler e escrever

programas " que nao só é dada importância à capacidade de

fazer pequenos programas ou adaptar outros como ainda se

refere que o docente deverá estar bastante bem preparado no

domínio da 1inguagem de programação:

iii) relativamente à competência " Ter gosto pelos

computadores "(IFD:2/30) que é fundamentalmente referida a

importância da inteira disponibilidade de espírito e do

interesse para adquirir conhecimentos necessários para

utilizar o computador;

iv) relativamente à competência "saber avaliar o software

educativo" que nao só sao refèridos aspectos que

directamente dizem respeito a esta competência rrias também o

factor de que o docente deverá saber adaptar/adaptar-se às

situações que se lhe forem colocando no seu trabalho diário,

b) Categoria Vantagens

Conforme referido nao nos pareceu necessário a definição

compreensiva da quase totalidade das unidades de

classificação do conteúdo desta categoria para evitar a

226

Page 235: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

repetição dos aspectos indicados na amostra A.Apresentamos

Cinl cament e a definição da unidade " ao nível do

relacionamento docente-discente" (VANT.11) que nao nos

aparece na amostra A e incluímos nela as respostas em que se

refere a importância que p. utilização do computador pode ter

no desenvolvimento das relações interpessoais entre docente

e. discente. . Apresentamos igualmente - por nos parecer útil

todas as unidades de classificação do conteúdo

consideradas .

Unidades de class!f icação do conteúdo cons idoradas

( VANTAGENS)

VANT.l: Gerais

VANT.2: Ao nível da aquis içao de conhecimentos ( discente )

VANT.3: Ao nível da conceptuaiizaçaó e concretização da

aprendizagem (discente) •

VANT.4: Factor de motivação ( discente )

VANT.5: Ao nível da avaliaçao de conhecimentos ( discente)

VANT.6: Formação integral do discente

VANT . 7 1 Ao nível do rei acionamento (aluno-alu.no )

VANT.8:Exercitaçao»

VANT.9: Aprendizagem autónoma (discente) «

VANT.10

VANT.11

V Â M T . Í 5

Ao nível de práticas didácticas ( docente )

Ao nível global da função docente

Ao nível do relacionamento ( clocente-discente)

» Assumimos igualmente para esta amostra os pressupostos

227

Page 236: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

referidos para a amostra A relativamente à definição

conceptual das Unidades " ao nível da conceptualização e

concretização da aprendizagem " ( GAMA e GAMBOA,1985 ) e "

Exercitação " e " Aprendizagem autónoma do discente

(MORAN.1985) .

Os índices de frequência dirigida desta categoria sao os

seguintes:

Unidades de class

do conteúdo

índice de frequência

dirigida

VANT.1

VANT.2

VANT.3

VANT.4

VANT.5

VANT.6

VANT.7

VANT.8

VANT.9

VANT.10

VANT.11

VANT.12

10/30 •

2/30

2/30

10/30

1/30

1/30

1/30

1/30

1/30

1/30

3/30

2/30

* Este índice traduz a posição de sete dos docentes da

228

Page 237: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

araostra B que referem vantagens gerais.O indicador 10/30 é

resultado do facto de dois dos docentes terem indicado nas

suas respostas mais que um aspecto.os quais embora

distintos, se situavam na definição compreensiva da mesma

uni dade de classificação do conteúdo e como tál foram

considerados.

Ao analisarmos os dados notemos que - à semelhança do

verificado para a omostra A - também estes docentes

identificam fundamentalmente as vantagens associadas aos

discentes.Efectivamente, se exceptuarmos novamente as

vantagens gerais (IFD:10/30), sSo referenciadas como

fundamentais o factor de motivação que o computador introduz

no processo de aprendizagem do discente (IFDil0/30).

É interessante no entanto referir que 10% dos docentes

(IFD:3/30) referem vantagens " ao nível global da função

docente o que introduz nesta amostra uma nova variável de

análi se.

Par ece-nos, em relação às duas primeiras vantagens

referidas, haver um paralelismo relativo com a amostra A,

que dadas as diferenças de situaçao profissional de üma

amostra para a outra significa qüe efectivamente os docentes

reconhecem o computador como ura factor fortemente

motivacional para o discente. relativamente aos aspectos

situados " ao nível global da função docente" parece-nos que

esta nova perspec-liva poderá advir dé ümá visáò ôòhíiiáPada

que estes docentes puderam fazer entre as suas anteriores

estratégias e as possibilidades que utilizaçao educativa do

229

Page 238: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

computador lhes poderá trazer era termos profissionais.

Anal isando pontualmente o reportório de itens que definem

logicamente as unidades de classificação do conteúdo

veri f i camos:

i) relativamente às vantagens gerais (VANT.1) que a

tónica ddas expressões dos docentes se situa ao nível de

duas palavras-chave: rapidez e trabalho. Com efeito parece-

- nos que a formação dada a estes docentes lhes introduziu a

ideia do computador como redutor/faoi1itador das diversas

tarefas que se colocam a um docente na sua actividade

prof issional;

ii) que aspectos I'elacionados com a avaliação de

conhecimentos dos discentes mediante a utilização do

computador sao importantes para estes docentes ( VANT.5 -

27/2d);

iii) que no campo de afirmações relacionadas com relações

interpessoais é citada a vantagem na relação aluno-aluno

(VANT.7-2/2b) e na relação docente-discente (VANT.12-1/2b e

2/2a ) ;

iv) que relativamente ao nível global da função docente

são igualmente referidos os factores facilitadores/redutores

de trabalho do docente apontando concretamente pai* a a

possibilidade de introdução de novas estratégias na sala de

aula em função da utilização do computador que aparece como

ferramenta auxiliar ( VANT.H-24/2b e 27/2b)

c) Categoria Areas de Formação

O reportório de itens relativos a esta categoria permitiu

230

Page 239: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

a definição de seis Unidades de classificação do conteúdo (

áreas de formação ) identicamente ao verificado para a

mostra A. Conforme foi referido não nos pareceu necessária a

definição compreensiva destas unidades por nos parecerem

revelar globalmente as mesmas características da amostra A.

Desta forma indicamos unicamente essas unidades, e os

respectivos índices do frequência.

Unidades de classificação do conteúdo consideradas

( AREAS DE FORMACXO )

FSNE: Formação em "software" rião especificamente educativo

FLP: Formação em Linguagens de Programação

FSE: Formação em "software" educativo

FDD: Formação ao nível da didáctica específica da disciplina

IC: Introdução aos computadores

FDG: Formação ao nível da didáctica geral

Apresentamos a seguir os índices de frequência dirigida

das unidades de classificação do conteúdo desta categoria:

Unidades de class. Índice de frequência

do conteúdo dirigida

FSNE li/30

FLP 6/30

231

Page 240: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( índices de frequência - cont. )

FSE 11/30

FDD 6/30

IC 14/30

FDG 3/30

Ao analisarmos os dados apresentados notemos que, os

docentes da amostra B se situam na mesma 1inha de tendência

da amostra A, relativamente às áreas a incluir na formação

contínua dos docentes no âmbito da utilizaçao educativa de

computadores. Efectivamente, a análise de conteúdo às

respostas destes sujeitos, permitiu a identificação de um

conjunto de itens cuja estrutura e conteúdo nos pareceram

revelar idênticas características ao conjunto definido na

amostra A, o que nos levou a considerar as mesmas seis

Unidades de classificação do conteúdo ( áreas de formação ).

Estas áreas de formação são consideradas em termos de

prioridade da seguinte foi-ma pelos docentes:

i) as duas fundamentais indicadas por mais de 30% dos

docentes seriam " a introdução aos computadores "(IFD:

14/30) e a " formação em software não especificamente

educativo "(IFD:11/30);

ii) a um nível relativamente inferior ( indicadas por

ma is de 20% dos docentes ) aparecem-nos ax-aequo a

for mação em 1 inguagens de pi'ogr amaçao (IFD;6/30) e " a

232

Page 241: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

formaçao ao nível da didáctica específica da disciplina

"(IFD:6/30);

iii) por último, as duas restantes " formaçao ao nível da

didáctica geral "(IFD:3/30) e " formação em software

educativò"(IFD:1/30), sao referenciadas por um conjunto

menor de sujeitos ( a primeira 10% do total e á segunda

3 . 3 % ) .

^ I

Parece-nos que as razoes que foram apresentadas como

possível explicação da tendência dos docentes da ân^ostra A

ao cons iderarem como fundamentais aspectos relativos à

introdução teorico-prática de metodologias de utilizaçao

educativa do computador e a aprendizagem de programas como o

Processamento de Texto, Folha de Cálculo e Base de Dados,

poderão em termos globais ser extrapoladas para esta

amostra, concretamente o t ipo de formação que numa fase

inicial era potencialmente virado para uma formação de base

e numa fase sequencial para a aquisição de conhecimentos e

da prática de funcionamento com alguns programas

potencialmente úteis em termos educativos.

Consideram também estes docentes como importàntes " a

formação ao nível das linguagens de programação " e " a

formação ao nível da didáctica ejspecífica da disciplina " o

que nos parece igualmente reflect ir - à semelhança da

amostra A - por um lado a posição revelada em termos de

competências definidas na primeira categoria ( sete sujeitos

referiram nas suas respostas o " saber ler e escrever

programas " como uma competência a ter em. conta ) e, por

233

Page 242: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

outro, a necessidade de explorar situações decorrentes do

processo ensino-aprendizagem tendo em conta a süa adaptação

à nova realidade tecnológica.

Verificamos igualmente- ao analisarmos pontualmente o

reportório de itens considerado - que:

i) relativamente à área de " formaçao em software nao

especificamente educativo" que a tónica fundamental se

centra na aquisição de conhecimentos em Processamento de

Texto ( das onze situações indicadas pelos docentes nesta

área nove referenciam-no ) sendo de referir - por nos

parecer importante - a resposta de um dos sujeitos(4/3b) que

considera útil a aprendizagem deste programa para o ensino

especial, no caso concreto de deficientes auditivos;

ii) na área " Introdução aos computadores " as situações

referidas respeitam globalmente à aprendizagem das noções

básicas acerca do funcionamento do computador e do

conhecimento teórico do seu historial e das suas

potencialidades em termos educativos, acentuando-se num dos

casos ( 28/3a) a ideia da exploração da máquina como um

importante veículo de comunicação interpessoal;

iii) relativamente " à formação a adquirir ao nível da

didáctica geral " a tendência exprèssa nas respostas aponta

para o computador como importante factor de motivação do

trabalho docente, para o aprendizagem de técnicas de

transmissão do conh^cifnontos através da utilização do mesrno

e, igualmente, para a aprendizagem de técnicas de exploração

pedagógica do "software" educativo.

234

Page 243: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPITULO VI - C O N C L U S Õ E S GERAIS

'La pratique pédagogique se nourrit de croyances et d'attitudes prof ondeinent et inconsciemment interiorisées au cours du vécu scolaire(...).

Avant de former à 1'utilisation des technologies nouvelles ou.plus exacte-ment, en même temps que cette formation, i1 convient de remodeler én profondeur les attitudes et les habitudes qui sous-- tendent 1'action educative."

( Landsheere, apud OCDE-CERI.1986)

-.•I. f"'. V-. . •i^r'-'AX

235

Page 244: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

1 - VERIFICAÇÃO DA FIDELIDADE E DA VALIDADE DA ESCALA

DE ATITUDES

1.1. A fidelidade da escala

RICHARDS et ai ( 1986, apud PEREIRA. 1990 ) referem que

se torna imprescindível a existência de instrumentos fiéis e

válidos quando se pretende realizar qualquer investigação

científica. A determinação da fidelidade e da validade do

instrumento utilizado numa investigação são critérios a ter I , [

prioritariamente em conta pára garantir o rigor científico

da mesma.

Abordando a questão da validade e fidelidade de um

instrumento LINDZEY e ARONSON ( 1968 ) referem que dado ser

impossível chegar a um único índice de validade para a maior

parte dos testes psicológicos muitos investigadores preferem

focar a sua atenção na maximização da fidelidade de um

instrumento.

A determinação da fidelidade é regra aprioristicamente

necessária para que se possam elaborar posteriores

conclusões relativamente aos resultados obtidos com a

aplicação do instrumento.

Várias técnicas existem para avaliar a fidelidade de um

instrumento.Referindo-se a uma delas ( coeficiente de

correlação inter-classe) LINDZEY e ARONSON ( 1968 ) referem

que dado se basear numa técnica de teste-reteste este método

é pouco utilizado dado que a memória que os sujeitos têm em

relação às respostas dadas no teste podem influenciar a

correlação entre os scores do teste e do reteste.Os mesmos 236

Page 245: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

autores referem que a fidelidade pode também ser determinada

a partir de um único teste.Este teste conhecido como a

fórmula 20 de Kuder-Richardson ( 1977) ou o coeficiente a de

CRONBACH ( 1951 ). baseia-se na subdivisão do conjunto de

itens em dois subconjuntos da mesma dimensão aleatoriamente

escolhidos e na determinação de um índice de correlação

entre esses dois subconjuntos.

Outros autores como TUCKMAN ( 1988 ) referem quatro

aproximações para a determinação da f idei idade de um

instrumento e que analisam a mesma segundo quatro vertentes:

i) teste - reteste ( estabilidade e durabilidade );

ii) questionários equivalentes- alternate forms ( equiva-

lência e estabilidade ) ;

iii) split-half ( consistência interna ):

iv) Kuder-Richardson - K-R 21 ( consistência interna ).

O prime iro procedimento segundo este autor permite medir

as características de estabilidade e durabilidade da

atitude. Não nos foi possível verificar esta vertente no

nosso estudo dado que não foi feito o reteste.

Igualmente não se tornou possível a medição da fidelidade

pelo método dos questionários equivalentes e dessa forma

verificar a vertente equivalência-estabi1 idade, porque foi

unicamente administrada uma forma de escala de atitudes.

Segundo Tuckman o terceiro procedimento base ia-se na

determinação da consistência interna dò tésté dividindò-o em

duas metades, geralmente itens pares e itens impares e então

correlacionar as pontuações obtidas por cada sujeito numa

237

Page 246: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

metade com as obtidas na segunda metade.Este procedimento

origina uma estimativa chamada split-half reliability que

permite ao inve s t i gador de t erminar se cada uma das metades

dum teste estão a medir a mesma qualidade ou .característica.

Esta via , ao permitir através de uma única aplicaçao do

instrumento determinar a fidelidade dó mesmo, foi por nós

assumida numa das suas variantes ( a técnica de split-half-

lower-bound de Guttman ).

Conforme RAPOSO ( 1981 ) utilizámos para as amostras A e

B a técnica de " split-half-lower-bound " de Guttman, que

consiste na divisão do teste em duas partes equivalentes que

são a seguir consideradas como entidades ( 1 e 2 ),

relativamente às quais é necessário calcular as variâncias.

A aplicação da fórmula de Guttman (MEURIS. apud RAPOSO,

1981 ) que se segue. permitiu-nos então calcular o

coeficiente de fidelidade do instrumento ( L^):

L4 = 2 ( 1 -

L^ = coeficiente de fidelidade A

CTj = variância da 1® metade do teste

CT^ = variância da 2È metade do teste

0-2 = variância do teste completo

On i r n l o n n n o h t i H o n f n r n m o n s i ^ G r i l i n t A R :

1) Amostra A L = 0.73

2) Amostra B L = 0.79

238

Page 247: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Estes valores são elevados e comprovam a consistência

interna da escala de atitudes.

1.2. A validade da escala

Um questionário é válido " quando mede exactamente o que

pretende medir " ( HIJSSEN, in ALBOUil973 ).Segundo Albou a

validade depende necessariamente da fidelidade e a sua

determinação só pode ser feita de forma indirecta.OPPENHEIM

( 1979 ) refere que a dificuldade principal em verificar a

validade de um questionário de atitudes é a falta de

critérios. Segundo este autor o que necessitamos são grupos

de pessoas com características atitudinuis conhecidas (

criterion groups ) de forma a que possamos saber se QS

nossas questões os conseguojm diferenciar.

Ao analisar a questão da validade dum instrumento

destinado a medir atitudes HENERSON et ul ( 1987 )

distinguem 4 tipos ou espécies de validade de uma escala:

validade preditiva, validade concorrente, validade de

conteúdo e validade de construçião. ~ 1 • ^ Em relação ao nosso estudo não considerámos os dois

primeiros tipos de validade e situamos as nossas rázSes na

mesma linlia de pensamento de RAPOSO ( 1901 ). Efectivamente

- e partindo da definição conceptual de atitude preditiva de

SHAW e WRIGHT ( apud RAPOSO, 1901 ) segundo a qunl " o

processo habitual para o cálculo deste tipo de validade"

consiste em medir a atitude e em predizer o compor tamento

futuro com base no somatório de pontos " - não nos

interessava fazer quaisquer tipo de previsões acerca de

239

Page 248: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

comportamentos futuros dos docentes, o que anulava esta

possível opção. Re f i ramos tnnibém - conforme ( RAPOSO, 1981 ) -

que a definição de validade preditiva pressupõe a existência

de um critério exterior para a sua avoliaçao.

Este facto levou-nos igualmente a nao considerar a

Validade concorrente em virtude da nao existência desse

f a c t o r .

Referindo-se à validade concorrente POPIIAM ( apud

PEREIRA, 1990 ) afii'ma que as dificuldades no que respeita è

sua determinação são fundamentalmente ás mesmas do

vei'ificado para n vnli<lade preditiva dis t ingu indo-se desta

última unicamente através do factor tempo.SHAW e WRIGHT (

apud RAPOSO, 1901 ) ofij'mnm que " efectivomente a distinção

entre validado preditiva e validade concorrente estabolece-

se pelo momento em que a medida do critério se obtém.Se se

obtiver aquela medida ao mesmo tempo que se aplica a escala

de atitudes trata-se de volidade concorrente: se a escala de

atitudes é administrada, em primeiro lugar, e só

posteriormente se atinge a medida do critério exterior estó-

- se em presei\ça de validade preditiva".

Para volidar a escala de atitudes utilizámos os outros

dois tipos referidos por Henerson et ai ( 1987 ): a validade

de conteúdo e a validade de construção.

Quanto à validade de conteúdo os mesmos llenersòn et al. (

1987 ) consideram-na como um indicador que se refere " à

representatividade da amostra de questões incluldais no

instrumento ".Outros autores como SÍIAW e WRIGHT ( apud

240

Page 249: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

RAPOSO, 1981 ) referem que a validade do conteúdo é "

avaliada, determinando o graii dè adequaçao' entre os itens da

escala e o conteúdo do domínio da atitUde. isto é, o grau em

que o conteúdo da escala de atitudes corresponde áo sistema

de atitudes Isto pressupõe que o instrumento deve:

i) conter itens representativos do objecto da atitude;

ii) conter itens que representem cada uma das categorias

apresentadas.

Rela t ivãmente ao primeiro aspecto a metodologia que

utilizámos no nosso estudo garante este critério de

exigência.

Efectivamente, na fase de elaboi'açao do anteprojecto de

escala de atitudes foiuim efectuadas entrevistas

exploratórias aos docentes e, em função destas, das nossas

leituras e de uma reflexão aprofundada construímos o

conjunto total de itens ( coti forme explicit ado no Capítulo

IV ). Para além disso- com a aplicoçSo do coeficiente de

correlação r de Pear son aos itens do anteprojecto-

mantivemos apenas na vej-soo definitiva da escala os itens

cujas correlações existiam ao nível de significância . 05 e

01. Um conjunto de seis itens que se aproximavam do limiar

de significância foram igualmente incluídos por serem por

nós considerados relevantes para a cai-acterização do sistema

de atitudes e como tal a constar da versão definitiva da

escala.

Quanto ao segundo aspecto e dado que do universo inicial

de itens do anteprojecto da escala para o universo final da

241

Page 250: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

versão definitiva da mesma todas as categorias mantiveram

pelo menos um item fica garantida esta exigência.Desta forma

podemos afirmar a validade de conteúdo ^o instrumento; I

Re lati vãmente à vol idade de construção LlfÍDZEY e AÍIONSON

( 1968 ) referem que para á avaliação deste tipo uma das

"técnicas geralmente utilizada é a dos grupos conhecidos (

Known groups ) na qual o instrumento é administrado a dois

grupos de sujeitos um dos quais se assume com confiança

possuir o atributo num grau mais elevado do que o outro. Foi

esta a técnica utilizada por RAPOSO ( 1981 ) . SIIAW e WRUIGUT

( apud RAPOSO 1981 ) referem que " se a definição de atitude

subjacente leva a esperar que dois grupos ou mais

apresentarão atitudes diferentes em relação a um determinado

objecto, deduz-se que uma escfila válida para medir a atitude

em questão deverá mostrar somatórios de pontos diferentes

para esses grupos".

No nosso estudo isto constítuia-se como um pressuposto

inicial pois considerámos, na nossa hipótese, a amostra B

como assumindo atitudes mais positivas do que a amostra A. No

entanto, da aplicaçao do teste t de Student para verificação

da nossa hipótese - teste estatístico justificado ( cf.

RAPOSO, 1901) para esse efeito- concluímos nao existirem

diferenças significativas entre as médias o que traduzia uma

diferença mínima entre o somotório de pontos dos sujeitos

das duas amostras. Este resultado permi t iu-rios ççnçluir que

não é possível demonstrar a validade de construção da escala

do nosso estudo pela técnica dos grupos conhecidos.

242

Page 251: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Deve porém referir-se- segundo LINDZEY e ARONSON ( 1968

) - que é enganador inferir a existência de validade a

partir do nível de significância resultante do teste t do

Student dado que este índice é substancialmente afectado • ' !

pelo tamanho dos grupos e pela forma como as amostras sao

seleccionadas. No entanto IIENERSON et aí ( 1987 ) indicam ümá

1 !

metodologia a utilizar que nos permite em muitos casos

demonstrar a validade de construção de um instrumento e. que

designam por apelo à lógica. A demonstração segundo este

método passa pela verificação de dois factores segundo estos

autores:

i) dar tempo suficiente para a administração do

instrumento de forma o que os sujeitos nno sejnm

pressionados no sentido de responder rapidamente:

ii) ausência de pressões que levem a fazer surgir

determinado tipo de respostas. Estas pressões podem surgir

em função do foi'muto e/ou instruções do instrumento, do

ambiente em . que ele é administrado e da personalidade de

quem o aplica.

Efectivamente no nosso caso consideramos ter sido

suficiente o tempo dado para o preenchimento do

questionário. As instruções do instrumento nao condicionam

de forma alguma as respostas pois as são claras e

objectivas e o seu conteúdo revela total sentido de

imparciabi1idade relativamente ao conteúdo manifesto do

instrumento. .0 formato parece-nos estar perfeitamente

243

Page 252: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

enquadrado nos parameti'os normais.O ambiente em que o

insti'umento foi aplicado nao era por nós estabelecido o que

inviabilizava qualquer tipo de pressão. E finalmente o

instrumento nao foi preenchido na presença de quem o aplicou

de forma que quaisquer características de personalidade

deste nao influí ram nas re spos tas.

Queremos portanto ser possível afirmar a validade de

construção do instrumento.

2 - VERIFICAÇÃO DA HIPÓTESE DO ESTUDO

Conforme referido no Capítulo I, as duas oraostras A e B

possuíam características que à partida indicavam a possível

existência de diferenças de atitudes entre as mesmas.

Efectivamente o facto da amostra B { docentes em serviço

) ter um maior contacto com a realidade educativa e

concretamente com os alunos, fazia prever que o leque de

atitudes por estes assumido seria diferente do amostra A e

potencialmente ma is positivos relat ivament e ò utilização

educativa do computador, o que se expressaria logicamente

numa significativa diferença de médias entre as duas

amostras.

Por outro lado o estudo de WOODUOW ( 1987 ), igualmente

referido no Capítulo I, in<licava que existiam diferenças

significativas entre docentes em formação inicial e docentes

em serviço predispostos para a utilização educativa do

compuiador , considerando-se no mesmo categorias laui-to

próximas das por nós utilizadas na escala de atitudes.

Esses pressupostos - aquando da análise dos resultados

244

Page 253: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

obtidos com a escala de atitudes - não foram observados na

dimensão por nós prevista, conforme se podé constatai' no

quadro n2 , em que se verifica que èxiste uma escassa

diferença de médias entre as amostras A e B..

Para sabermos se efectivamente a diferença verificada

entre as médias dos somutórios dos pontos obtidos pelas duas

amostras na escala de atitudes era estatisticamente

significativa toi'nava-se necessário recori'er á testes

estatísticos apropr iados.

Q U A D R O N9B4

Somatório o média de pontos obtidos» com

a aplicaçao du escala de atitudes

Amostra

Ind icador A B

Somatório de pontos obtidos 2390 2301

Média obtida 79.66 79.,36

Conforme TUCKHAN ( 1900 ) " a finalidade de um teste

estatístico é determinar se os dados recolhidos de duas ou

mais amostras sao equivalentes e, além disso, determinar a

possibilidade que, quaisquer diferenças entre as amostras,

possam ser eixpl içadas por flutuações devidas ao acaso

A questão que se nos colocava era o da escolha do teste

estatístico apropriado.Recordemos que á nossa variável

245

Page 254: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

independeti l;e ora definida pelo facto dcuí docoii teíJ da amoi; Ira

D terom umu maior expor iôru; ÍQ O con tacto com a reu J Idado

educativo. A variável dejui tu! on t e é a atitude medida pela

CSC «i 1 a .

Dado que eíjtávcuuos ()oipurto: J) comparação ontrc duoí;

médias; i i } dados i n t o r vo Ia ]• g s : .i i i ) nmo:;. l jugem n 1 eo tój- ia ;

iv) e distribuição tioimal da variável intervalar { aliludo

medida pela escola ) confoi'nie GG demonstra ser aceitável

pelei observaçao do Gráfico n?3 -- estavam roiuiLdas as

condições de ap 1 L c ub i 1 i (ií\d e do to;; to t de sjtiJtlont ( LEVIN,

1987 ) . .

Definida a h i pót e se nula ( não ex i s t ênc i o do di f e ronças

s ign i f i cn t ivas entj-e as médias das duas íimosl rns ),

cf ectuai'enn-se os cálculor; necc s s ái-i os |)ara chegar ao valt:-r

obsGi vado do t ( to ) tendo-se ob t i<lo o resul tüdo :

t ( to ) = 0.3400

Ob tido es te va lo i- é nec«í ssá j- i o compo ror com o va lo r l ( t

crítico ). retirado da tabela ( TUCKMAN . 1 OOB . p . •!'1 3 );

t ( t crítico ) = 2.3Í)0

ei = GO

nív<;l signi f I câric i a = 01

A com))a ração d»; vnlor (Je t ( lo ) e 1. ( i o i tico )

mostra sor o r>rimoii-o n i t i damen Ui inferior ao valíjr

tabelado.

Embora na amos t rr.i sr; est i vessco a t r aba 1 ha r com gl (

gruuG de liberdutle ) = 50 . o valor do tabela utilizado foi

G1 = GO por não existir na toI)e 1 a valor, para g 1 = 58 sendo o

246

Page 255: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

GRAFICO 3

N # u m e r o

d e

D o c e n t e s

16

14

1 2 -

1 0 -

8 -

6 -

4

2 - t

50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 - 99

Somatório de Pontos

Amostra A Amostra B

247

Page 256: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

valor gl = 60 o que mais se aproximava.

Em função destes resultados aceita-se a hipótese/nula, o j

•ff que nos leva a concluir nao existirem diferenças I 1

significativas entre as médias do somatório dos pontos das

duas amostras.

Resumindo os resultados utilizados e obtidos:

Amostra A Amostra B

N = 30

X ( média)= 79.66

a = 44.9556

N = 30

X { média)= 79.36

o = 48.432

to > tc( t crítico ) rejeita-se a Regra de teste: se

hipótese nula.

Conforme se verificou o valor de t ( to ) é inferior ao

valor do tc { t crítico ) pelo que se aceita a hipótese

nula.

O facto de termos verificado a hipótese nula levou-nos a

tentar detectar razoes que a expliquem. A análise efectuada

permitiu colocar possíveis razoes que passamos a explicitai':

A) o facto de em ambas as amostras o terupo global de

formaçSo/uti1izaçao do computador ser sensivelmente

idêntico, conforme se verifica no quadro n29 apresentado no

ponto 1 do Capítulo V. Efectivamente notamos um quase

248

Page 257: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

equilíbrio entre as duas amostras se considerarmos como

charneira o espaço- tempo B-C pois verifica-se que:

- na amostra A : 18 docentes situara-se em A-B e 12 em C-D

- na amostra B : 17 docentes situara-se em A-B e 13 era C-D

Para verificar até que ponto esta variável ( tempo de

formação/uti1izaçao do computador) condiciona a variável

dependente fizemos uma análise dos dados apresentados no

quadro n29 da seguinte formo:

- na amostra A fez-se o somatório dos pontos de todos os

sujeitos situados em C-D e obtivemos de média 83.67;

na araostra B fez-se o soraatório de pontos de todos os

sujeitos situados em A-B e obtivemos de média 76.65;

de forma idêntica cruzou-se os dados,i.e . , soraáraos na

amostra A os resultados dos sujeitos situados em A-B e

obtiveraos de raédia 77.11 e na amostra B os sujeitos situados

era C-D e a média obtida foi 82.92.

Verifica-se que. quer na araostra A, quer na araostra B. os

sujeitos que se situam em C-D ( aproximadamente 2 anos- mais

de 2 anos de formaçao/uti1ização do computador ) têm uma

média superior no somatório dos pontos.

Fizemos igualmente o estudo de verificação da influência

desta mesmo variável mas agora no interior de coda amostra (

quadro n2 ) tendo-se verificado - à semelhança do que

acontecera quando da comparação entre amostras - que é

notória a diferença de médias em função da mesraa.

249

Page 258: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Q U A D R O N255

Somatório de pontos e médias em funçaô da variável

" tempo de formaçao/utilizaçao " do computador

Amos tra N2 sujeitos Somatório de pontos

Média

A ( A-B ) 18 1388 77 . 11

A ( C-D ) 12 1004 83 . 67

B ( A-B ) 17 1303 76.65

B ( C-D ) 13 1078 82 . 92

Os sujeitos cora um tempo de formação / utilização

situados no espaço-tempo C-D apresentam uma média bastante

superior ( Amostra A = + 6.56, Amostra B = + 6.27 ) que

reflecte a importância desta variável. Permite igualmente

concluir que esta variável é extremamente significativa

independentemente do facto do professor estar ainda em

formaçao ou em serviço.

No mesmo quadro desta análise. tendo como factor

unificador o tempo de formaçao, podemos situar o estudo de

HATIVA et ai. ( 1990 ). numa perspectiva de implementação

directa de sistemas de ensino assistido por computador. Este

estudo demonstra que se verificam alterações significativas

nos métodos de ensino adoptados pelos docentes em função do

tempo de contacto com o sistema. Concretamente o estudo

verifica que:

i) significativamente mais pro/essores do ano do que

professores veteranos utilizaram métodos de ensino directo e

dirigido para toda a classe em vez de agrupamentos por

250

Page 259: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

compG tencias ou outros métodos de opretidizagem

individualizada;

ii) significativamente menos professores do .19 ano de

formaçao do que professoi-es veteranos ( 36% versus 61% )

ind i caram que t i n!iam mudado o seu mé todo de ensino de forma

a ajustá-lo oo trabnlho i n<l i v i dua 1 i zado do Ensino Assistido

por Computador;

iii) significativamente menos professores do 12 ano do

que pj-ofessores vetei-a nos incubirum os seus alunos da

realizaçEÍo de trabalhos individuais ou em grupo com base em

relatórios de computador ( 55% versus 81% );

iv) significativamente menos professores do 12 ano do que

professores veteranos uti 1 izaram exclus ivomente métodos

individualizados de ensino ( 12.5% versus 36% ).

Segundo estes autores o tempo de contacto do docente com

sistemas de Ensino Assistido por Computador está

directamente ]• e 1 ac i ona(5o com oi ter aç Ses na sua metodologia

de ensino.Ao longo do tempo os docentes movem-se era direcção

a métodos individua1izudos de ensino. O tempo de contacto

com o computador cria atitudes cada vez mais positivas pois

altera os seus métodos de ensino em função das novas

real idades.

B) Outro facto !• que nos pareceu poder explicar o

surgimento de hipótese nula refere-se a um possível efeito

de anulamento de difei-enças que se verifica entre as duQS

amostras ao longo das várias categorias da escala.Conforme o

quadro n2 56 nos mostra, as diferenças de pontuação cm cada

251

Page 260: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

categoria nas duas amostras v3o-se minimizando com o

acumular das mesmas, o que nos parece permitir afirmar que

existe efectivamente um sucessivo anulamento da diferença de

pontos totais de cada categoria e que tal efeito se pode ter

const í tuido como uma das razoes explicativas da hi pótese

nula .

Quadro n-56

Categorias

Somatório totai de pontos por categoria

Diferenço de somatórios entre as amostras A e B

Amostra A Amostra B por categorias

e totai acumulado

1- Dificuldades 105 86 A (+19)

2- Benefícios Profissionais

BPD (pessoais directos) BRA (em relaçòo aos alunos)

475 224 699

499 230 729 B (+30)

B(+l l)

3- Auto-confiança 67 75 B (+8) B(+19)

4- Competência informática 83 70 . A (+13) B(+6)

5- Aspectos pedagógicos do uso do computador 509 514 B(+5)

B(+l l)

6- Expectativas de formação EFI (formação iniciai) EFS (formação em serviço) EFC (formação contínua)

258 127 542 927

241 . 127 539 907 A (+20)

Média 79.66 79.36

252

Page 261: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

3 - C O N C L U S Õ E S R E L A T I V A S A E S C A L A D E A T I T U D E S

A verificação da hipótese nula ( a nao existência de

diferenças significativas entre as atitudes das amostras A e

B ) permitiu-nos constatar que o facto dos docentes da

amostra B { docentes em serviço ) terem uma maior

experiência em termos de contacto com a realidade educativa

e nomeadamente com 'os alunos, nao se constituiu como

condição diferenciadora das suas atitudes relativamente è

amostra A ( docentes em formação inicial ).

Efectivamente. e como já foi referido ( Capitulo VI,

ponto 2 ), verificou-se que possíveis diferenças de atitudes

seriam condicionadas por outra variável: o tempo de

formação/utilização do computador.

Analisando globalmente o quadro de atitudes dos docentes

das duas amostras A e B, com base no Quadro n256,

constatamos que - embora as médias globais obtidas sejam

nitidamente semelhantes - os somatórios de pontos por

categorias evidenciam algumas diferenças, que importa

•j' e f e r i r .

Relativamente à categoria DIFicuidadas. verificamos que

os sujeitos da amostra A assumem atitudes mais favoráveis

que os da amostra B em virtude, porventura, dos espaços

diferentes de formação a que os docentes tiveram acesso ( no

caso da amostra A, formação curricular e, no caso da amostra

D , RUI'lllUUHU yill yUi'MiOO* ) E . A I H Ò A . Ô Ô tacto de os docentes

da amostra A se situarem num leque etário mais receptivo à

aprendizagem.

253

Page 262: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

No respeitante à categoria Benefícios Profissionais, os

docentes da amostra B manifestam uma atitude mais positiva

do que os docentes da amostra A, relativamente aos aspectos

considerados nos itens. A análise comparativa dos resultados

nesta categoria permite-nos referenciar o seguinte:

i) em termos percentuais, a atitude demonstrada

relativamente ao conteúdo dos itens é mais favorável na

amostra B nos itens n21,n25,n216 e n220, sensivelmente igual

no item n211 e menos favorável na amostra B no item n29;

ii) as situações de diferença percentual existentes nos i/

vários itens parecem-nos globalmente justificáveis com base

na constatação da relativa tendência negativa nas respostas

que a tipologia de uma mesma instituição evidenciou (

conforme referido no Capítulo V, ponto 2.3.2. ).

Na categoria Auto - Confiança, verificamos novamente uma

situaçao mais favorável nos docentes da amostra B.Este facto

parece-nos advir de uma maior experiência pedagógica por

parte destes docentes, que lhes permite encarar com maior

confiança a perspectiva da introdução dos meios informáticos

nas suas actividades e, concretamente, no espaço-aula.

Relativamente à categoria Competência Informática,

verificamos existir uma atitude mais favorável por parte dos

docentes da amostra A.Se isto pode reflectir novamente o que

foi j'eferido para a categoria Dificuldades relativamente à

diferença de tipos de formaçao,cremos ser, igualmente,

resultado do facto dos docentes da amostra Bencararem com

mais exigência o fenómeno da introduçao/utilizaçao dos meios

254

Page 263: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

informáticos no processo ensino-aprendizagem. o que os leva

a assumirem um posicionamente de maior expectati vas

resultante numa atitude menos favorável em relaçao à

cat ego ria.

Na categoria Aspectos Pedagógicos do Uso do Computador ,

verificamos ser sensivelmente idêntica a atitude manifestada

pelos docentes das duas amostras, o que nos parece resultar

de uma visão muito semelhante por parte dos docentes de

ambas as amostras relativamente à problemática que envolve o

processo de introdução e generalizaçao dos meios

informáticos, quer no ensino em geral, quer no espaço-

escola, no que diz respeito, não só a aspectos de gestão e

administração como a aspectos de disponibilidades em termos

materiais nesta área que permitam uma correcta e eficaz

exploração dos mesmos.

Por último, no que respeita à categoria Expectativas de

Formação, verificamos ser mais favorável a atitude

demonstrada pelos docentes da amostra A.

Parece-nos que esta diferença é resultado, por um lado,do

facto dos docentes da amostra A se situarem, em termos

globais, num nível etário que os predispõe mais

positivamente para a auto-formação e, por outro, num

possível "desencanto " que os docentes da amostra B - em

virtude de uma maior experiência - possam evidenciar em

termos de processos de formação contínua.

Explicitados os parâmetros que situaram e permitiram uma

análise comparativa global entre as amostras A e^.ôT^

^ BIBLIOTECA ^ ^ J

Page 264: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

- nos,agora, ser útil referenciar no contexto de cada

categoria,as situações particulares dos itens que nos

mereceram ser de destaque, em função do nível de importância

que em estudos no âmbito da avaliação de atitudes (

referidos na Introdução do estudo ) lhes foi conferida.

Ao analisarmos a posição assumida pelos docentes das

amostras A e B relativamente ao conteúdo do item n211 - " O

esforço necessário para integrar o computador na minha

actividade profissional é uma perda de tempo" - verificamos

que. em ambas as situações, a quase totalidade dos sujeitos

reconhecem como válido o esforço para a integração do

computador na sua actividade profissional ( amostra A =

96.66%, amostra B = 93.3% ). WOODROW ( 1987 ) verificou

também existii' uma atitude globalmente favorável aò esforço

de integração do computador na actividade docente, tendo

igualmente constatado - è semelhança do nosso estudo e

conforme percentagens acima indicadas - que os docentes em

foj'mação inicial reagem de forma mais positiva do que os

docentes em serviço porque, segundo esta autora, estes

últimos já desenvolveram práticas individualizadas de

trabalho e demonstram relutância na alteração das mesmas.Os

docentes em formação inicial, por outro lado. estão no

processo de desenvolvimento destas práticas demonstrando,

portanto, mais á-vontade em analisar práticas alternat ivas.

, MANARTNO-LETTETT e COTTON ( 1985 ) num estudo de

avaliação de atitudes de docentes em formação inicial, dos

quais 97% estavam Já a leccionar, e na mesma 1inha de

256

Page 265: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

análise de Woodrow, verificou,igualmente, que estes docentes

assumiam um posicionamento favorável ao uso do computador na

sua actividade profissional ( 84% do total de docentes

concordam com esta posição ).

Ao identificarmos as situações relativamente a benefícios

profissionais dos docentes na sua relação com o aluno (

itens n29 e n920 ) verificamos que, em ambos os casos, os

docentes das duas amostras ( A e B ) identificam de forma

positiva os possíveis benefícios do computador, em termos de

transmissão de conteúdos e conceitos aos alunos e no

aperfeiçoamento do trabalho que realizam com os mesmos.Nesta

dimensão, podemos situar os estudos de AROEIRA e BARBOSA (

1985 ) e da OCDE-CERI ( 1988 a ) que, ao identificarem os

benefícios para o docente na sua relaçao com o aluno

resultantes da utilização do computador remetem, no primeiro

caso, para aspectos motivacionais e, no segundo, para

aspectos relacionados com a possibilidade de explorar caso a

caso os ritmos de aprendizagem próprios do aluno.

Analisando agora o único item da categoria Auto-Conflança

( o n214 ), que reflecte aspectos directamente ligados à

segurança que o docente sente era termos de transmissão aos

alunos de práticas de utilização docomputador, verificamos

que. em ambas as amostras, os sujeitos se manifestam numa

atitude claramente desfavorável ao seu conteúdo ( de

formulação negativa ) o que indica - conforme referimos no

Capítulo V, ponto 2.2.3. - que os mesmos sentiram

dif icuIdade na assimilação global de conhecimentos neste

257

Page 266: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

âmbito, porventura motivado polo reduzido tempo de formaçao.

STEVENS { 1980 ) , ao analisar a forma como os docentes em

formação inicial e em serviço visualizam o papel dos

computadores na aula e particularmente em termos da

confiança que os mesmos sentem na formaçao que possuem nesta

área - que lhes possibilite uma transmissao de conhecimentos

aos seus alunos - chegou a idênticos resultados ( em termos

de sentido ) , nomeadamente " 94% dos docentes em formaçao

inicial e 90% dos docentes em serviço nao se sentem

qualificados para transmitirem esses conhecimentos

Na mesma linha, colocando, no entanto, a tónica nas

competências que o docente deverá possuir de forma a poder

realizar tarefas significativas com o computador ( item n28

), verificamos que, em ambas as amostras, existe

concordância no sentido na atitude { que é negativa ), sendo

de destacar, contudo, a diferença percentual verificada (

Amostra A = 46.7%; Amostra B = 60% ), o que - conforme já

foi referido no Capitulo V, ponto 2.3.4. - poderá,

porventura, ter sido originado por um maior grau de

exigência perante o conceito de tarefas importantes por

parte dos docentes da amostra B. Cremos, no entanto, ser

mais importante destacar a concordância de sentido de ambas

as amostras { A e B ), remetendo as nossas próprias

justificações para a opinião de HANNAFIN et al.(1987 ).

segundo os quais se éhsihá íhtôrmâtlóâ, tóâS HSõ Sé

transmitem modelos efectivos de utilização. Segundo estes

autores, os docentes tornam-se conscientes da existência do,

258

Page 267: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

computador mas nao recebem formação adequada para o seu uso

integrado na educação. Remetemos igualmente para a posição

de GARBOSKY ( 1987 ) segundo o qual a deficiente formação

dos docentes nesta área resulta numa falta de competências e

conhecimentos, especificamente na utilização do computador

como um auxiliar directo do aprendizagem.

Parece-nos também importante. e em termos de aspectos

pedagógicos ligados ao uso do computador, referenciar p item

n012 - •• Ê preciso cuidado com a forma como se utiliza o

computador na sala de aula pois pode tornar-se um elemento

prejudicial à aprendizagem " - por abordar uma faceta que

consideramos fundamental no quadro da introdução dos meios

informáticos no ensino. No nosso estudo, o posicionamento

dos docentes de ambas as amostras ( A e B ) mostra-se

claramente concordante com o item ( Amostra A = 86.6%;

Amostra B = 83.3% ). o que revela a evidente preocupação dos

mesmos relativamente a este aspecto.

No âmbito geral desta temática. podemos situar as

preocupaçSes de STEVENSON ( 1983 ) quando chama a atenção

para o facto de que os computadores são uma ferramenta que

pode melhorar em larga escala o processo de aprendizagem,

mas que não devem, contudo, ser transformados num fim era si

próprios.

Por último, no que se refere à categoria Expectativas de

Formação, parece-nos importante analisar particularmente ^s

situações dos itens n24. n210 e n213.

Aspecto que merece particular atenção é, sem dúvida, o

259

Page 268: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

que se relaciona com a questão da aprendizagem de princípios

básicos de programaçao pelos docentes durante a formaçSo

inicial ( item n24 ).Colocados perante esta questão os

docentes de ambas as amostras ( A e B ) revelam ura elevado

grau de concordância, que é relativamente superior na

amostra A ( Amostra A = 100% ); Amostra B = 79.99% ), talvez

derivado do facto dos docentes da amostra B considerarem ser

suficiente - conforme referimos no Capítulo V, ponto 2.3.6.

- a aprendizagem de formas de utilização de.programas e nao

a programação do próprio computador.

Sobre este aspecto particularmente controverso a opinião r'

dos autores divide-se. Exemplo desta situação encontramos,

por ex..expressa em CHAGUIBOFF ( 1985 ) quando refere, por

um lado, autores como Hoc e Kerguelen (1980);du Boulay,

0'Shea e Monk ( 1981 ) e Michard ( 1982 ) como defensores de

que o que se inicia em informática deve fazer a aprendizagem

dos modelos de funcionamento da máquina e dos princípios

básicos de programação e, por outro, Hebenstreit ( 1983 )

que, em ruptura com os anteriores, defende que, com a ajuda

do Ensino Assistido por Computador, temos o poder de

formuiar problemas cada vez mais complexos sem necessitar

duma aprendizagem de programação.

Outro aspecto não menos importante prende-se com o

carácter de contínua inovação que está subjacente no

conteúdo expresso pelo item nSlO.Os docentes de ambas as

amostras ( A e B ) manifestam uma quase total concordância

com o facto de ser necessária uma formação contínua nas

260

Page 269: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

metodologias de utilização do computador em ambiente

educativo,derivado da inovação tecnológica constante.

HANNAFIN et ai ( 1987 ) - autores já referidos - abordam

esta questão afirmando que uma única sequência formativa é

claramente insuficiente colocando, portanto, a tónica na

necessidade de formação contínua , resultado da continua

evoluçaotecnológica.

Por último, e relacionado com o item anterior, o item

n213 pretende identificar qual a atitude dos docentes face a

uma formação adicional em informática e suas aplicações

educativas. Da leitura dos, dados obtidos com as respostas

dos docentes das amostras A e B a este item, verificamos

existir uma forte concordância com o seu conteúdo, sinal

evidente da sua predisposição para essa formação.

De idêntica forma, os resultados obtidos por WOODROW (

1987 ) mostram que há uma atitude positiva relativamente ao

desejo de adquirir formação adicional em informática e suas

aplicações educativas ( docentes em formação inicial = 96%,

docentes em serviço = 86% ).Este resultado parece-nos

confirmar a nossa própria análise pois indica que a atitude

positiva não é apenas produto de uma formação extensiva, mas

resulta, também, da vontade dos docentes em termos de

formação adicional neste campo.Por outro lado, os seus

resultados alertam-nos, igualmente, para a questão da

inclusão de uma formação em informática em todos os cursos

de formação inicial dos docentes { ver análièe ao item n25

nas duas amostras ) ser uma prioridade.

261

Page 270: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

4.CONCLUS5ES RELATIVAS A SECÇXO 3 DO QUESTIONÁRIO

A análise do conteúdo obtido através das respostas dos

docentes das amosti'Qs A e B às três questões apresentadas

nesta secção pei'tnitiu-nos identificar, numa primeii'a fase,

situações que importa referir com algum destaque.

Em primeiro lugar, quer no amostra A, quer na amostra B,

um conjunto razoável de docentes refere que a formação

adquirido nao lhe propoi'cionou a aquisição de conhecimentos

considerados suficientes de forma a permitir-lhes transmitir

com segurança conhecimentos aos alunos nesta área ( 23% do

total na amosti'a A e 10% do total na amostra B ).

Este facto parece ser justificável - conforme a opinião

expressa por esses docentes - com base, por um lado no

reduzido tempo de formação e, por outi"o, na possível

existência de lacunas ao nível das pedagogias de

aprendizagem que permitom uma transferência entre os

c;otic eitos; teóricos adquiridos e a pi-ática educativa

pretendida. Esta segunda razão parece-nos igualmente poder

justificar a diferença existente entre o número de sujeitos

nas duas amostras dado que existe uma diferença efectiva que

os di s t ingue.Os docentes da amos tra B têm potencialmente -

em função da sua expei-iência profissional - uma vantagem

resultante dessa mesma experiência e que lhes permite

visualizar uma mais fácil articulação entre a teoria e a

prá t i ca.

A análise mostrou-nos igualmente - conforme referido na

Introdução do ponto 3.3. do Capítulo V - que em ambas as

262

Page 271: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

atnos t I'Q s LNN iiCiine ro r a zoáve L do sujeitos na o i'e f e i' i I'Qm

qualquer situo çoo o o nível dos ti'ês categorias:

Competências, Vantagens c Areas de FoiTnaçao. Efectivamento,

no nmorrti'o A vo i" i f .i c nmos í]UO 13.5% <ic)s docentes ( quotro )

nao referem qualquoi- competência ou vantagem e 21% ( seis )

nao referem áreas de formaçao. No caso da amostra D

verificou-se que 13.3% dos docentes nao referem qualquer

competência, 26.6% nao referem vantagens e 30% nao indicam

qualquer área de formaçao.Importa ainda realçar que um dos

docentes desta amostra nao referiu qualquer situaçao

relativa às três categorias.

Estas situações parecem-nos justificáveis em função de

uma assimilação nao realizada pelos docentes que lhes

permitam uma análise globalizante dos fenómenos que se

situam no universo da utilização do computador em ambiente

educativo. O caso do sujeito referido pertencente à amostra

B parece-nos traduzir uma situação extrema de assimilação

não realizada.

Pas sando agora a uma análise comparativa das amostras A e

B por categorias afigura-se-nos possível formular ura

conjunto de conclusões que passamos a expor:

i) relativamente à primeira categoria ( Competências )

verificamos a existência de um núcleo-base comum const ituido

por três competências a saber: " conhecer o funcionamento do

computador " conhecer a validade pedagógica do 'software'

educativo " e " saber ler e escrever programas ".

Este núcleo parece-nos ser efectivamente aque1e que

263

Page 272: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

permite ao docente maximizar a sua autonomia,i.e., reduzir

ao máximo a sua dependência face a terceiros em termos da

uti1ização/aplicaçao educativa do computador.

Para além deste núcleo-base de concordância outras

competências são referidas ou pela amostra A ou pela amostra

B numa percentagem significativa de sujeitos:

- conhecer a linguagem informática;

- ter segurança na transmissão de conhecimentos;

- compreender as múltiplas aplicações do computador.

Vários autores referem conjuntos de competências que os

docentes deverão adquirir na área da utilização educativa de

computadores. Parece-nos importante referir aqui as posições

de POTTER' ( 1986 ) e ANDERSON ( 1983 ) sobre esta matéria

dado o paralelismo que nos parece existir entre estes e os

dados por nós obtidos.

O primeiro autor a partir duma revisão de literatura

sobre o assunto refere como competências que um docente

deverá adquirir em computadores com vista à sua utilização

educativa as seguintes:

- o docente deve estar apto a ler e escrever programas

s imples;

o docente deve saber como avaliar, seleccionar e usar

software educativo;

- o docente deve compreender que tipos de problemas podem

UU liHu bui' fütuivlüuu LUiii ü cblupu tuüür:

- o docente deve compreender a terminologia utilizada em

termos de computação;

264

Page 273: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

o docente deve estar apto Q discutir a história dos

computadores;

- o docente deve estar apto a discutir as questoes morais

que se colocam re1 ativomente ô utilização do computador;

o docente deve saber onde obter as mais exactas e

actuais informações em termos de possibilidades educativas

do computador;

- o docente deve desenvolver a confiança e a à vontade no

uso do computador;

- o docente deve conhecer as capacidades do Processamento

de Texto;

o docente deve estar familiarizado com pelo menos uma

linguagem de programação: Basic ou Logo;

o docente deve compreender as múltiplas aplicações do

computador na educaçao.

Ande rson baseando-se num estudo da Association of

Computing Machinery ( ACM ) de 1980 - " Computing

Competences for School teachers " ( Taylor; Poirot e Powell,

1980 ) - traça o seguinte quadro de competências:

- competência para ler e escrever programas simples;

- competência para usar programas educativos;

- competência para utilizar terminologia informática;

competência para reconhecer problemas educativos que

podem ser resolvidos utilizando o computador;

- competência para localizar informaçao sobre informática

relacionada com a educaçao;

- competência para discutir a história do dosenvo1vimento

265

Page 274: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

da tecnologia informática no que diz respeito à educaçao;

competência para discutir o impacto morai e humano do

uso de computadores na sua relação social e educativa.

Numa tentativa de identificação de possíveis diferenças

na definição de competências nas amostras A e B verificamos

a existência de algumas situações particulares que importa

referir.

Os docentes da amostra A atribuem importância á

segurança na transmissão de conhecimentos " competência que

não é referida pelos sujeitos da amostra B. Este facto

parece-nos reflectir uma relativa insegurança dos docentes

da amostra A ( em formação inicial ) perante não só os

aspectos particulares que estavam a ser questionados mas

também em termos da futura aplicabilidade dos conceitos

teórico-práticos apreendidos durante a sua formação

académica. Recordemos que havíamos anteriormente verificado

outro reflexo desta situação quando sete destes docentes

contra três da amostra B. referiram não pos su i r

conhecimentos suficientes que lhes permitam transmitir com

segurança os conteúdos ao alunos neste âmbito:

ii) relativamente à segunda categoria { vantagens )

verificamos que em ambas as amostras existe uma forte

identificação das vantagens de utilização do computador no

processo cmsino-aprendizagem com as vantagens que este

propo r o iuiiu uo uluiio. Bfuo 11 vumuii te uuLuiiius que eiu ambas as

amostras é referenciada como fundamental o factor de

mot ivação que o computador introduz no processo de

266

Page 275: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

aprendizagem do aluno.

Em relação a este aspecto é interessante referir as

opiniões veiculadas pox' BORK ( 1985 ) que identifica como

vantagem fundamental exactamente estes aspectos da

motivação. Este autor afirma ser um dos factores principais

que determinam a forma como se processa a aprendizagem o

tempo utilizado na tarefa. Um aluno que dispenda mais tempo

a trabalhar numa área particular aprenderá mais. Daí que

factores motivacionais tais como o computador que levem as

pessoas a dispender mais tempo na aprendizagem devam ser

utilizados. Ainda segundo Bork o computador gera um forte

interesse que i* em situações de sala de aula quer em

situações de aprendizagem formal.Refere ainda como

fundamentais outros dois factores:

os computadores pei'mitem respostas individuais às

necessidades dos alunos ( individualização ); e

- ao permitirem fenómenos de interacçaõ possibilitam uma

aprendizagem activa em lugar de uma aprendizagem passiva.

Nesta linha se poderá situar ALOS ( 1981 ) ao identificar

o individualização e a retracçaõ como factores que potenciam

a optimização do aprendizagem.

Estes aspectos referidos tanto por Bork como por Aios

surgem-nos também na análise verbal feita às respostas dos

docentes nesta categoria. Com efeito os sujeitos da amostra

A identificam como uma das vantagens pr i nc ipa is " a

aprendizagem autónoma do discente " conferindo a este

aspecto particular importância.

267

Page 276: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Nas duas amostras elevada percentagem de docentes, referem

vantagens gerais.No e ti tanto, os docentes da amostra B, para

além destas referem ainda vantagens " ao nível global da

função docente " como fundamentais. Nestas situações a

tónica fundamental está relacionada com os factores

facilitadores/redutores do trabalho do docente que no caso

das vantagens gerais se identificam com aspectos

administrativos e de avaliação e, no caso das vantagens ao

nível global da função docente, têm a ver com a

possibilidade de introdução de novas estratégias na sala de

aula utilizando o computador como ferramenta auxiliar;

iii) relativamente à terceira categoria ( Areas de

Formação ) verificamos que em ambas as amostras se dá

especial importância às éreas de Introdução aos Computadores

e " Formação cm softwai'e não especificamente educativo

A importância dada a estas duas áreas parece-nos um

desenvolvimento lógico do posicionamento dos docentes

noutros campos. Efectivamente se analisai'mos quer as

competências, quer as vantagens principais identificadas por

estes , verificamos que em termos de competências é dada

importância ao conhecimento do modo de funcionamento do

computador, da linguagem informática e ao nível das

vantagens aspectos de ordem geral. TodoS' estes aspectos

giram em torno de três vertentes que parametrizam o "docente

ulillcudur"! uuiihuuiiJiuiibuu buurluu piáliuuu üi b&üiuuu ubi'i

computadores e informática e sua aplicação educativa,

conhecimentos sobre as potenciais vantagens da utilização do

268

Page 277: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

computador no ensino e conhecimentos sobre as reais

necessidades do docente em termos da sua formação contínua

enquanto u t i1i zador.

Para além destas áreas outras sao identificadas pelo

conjunto das duas amosti*as a saber:

- Formação em "software" educativo;

- Formação em linguagens de programação;

Formação ao nível da didáctica específica da

disciplina;

- Formação ao nível da didáctica geral.

POTTER ( 1986 ) ao analisar aspectos relacionados com a

formação continua dos docentes no âmbito da utilização

educativa de computadores refere que a maioria da literatura

situa a aprendizagem de linguagens de programação como um

elemento fundamental a integrar em qualquer modelo dessa

f ormação.

Ainda sobre o tema dos modelos de formação neste âmbito

parece-nos importante referenciar a posição de CARDOSO et

ai.(1900 ) que apresentam a formação continua como um

processo que visa a reciclagem e a actualização permanente

dos docentes.Segundo os mesmos autores o modelo de formação

continua supõe três vertentes:

15) formação contínua institucionalizada: que pressupõe a

organização de módulos de formação que contemplem conteúdos

como o Tratamento de Texto, gráficos, desenho, Base de Dados

e outros e como instrumentos específicos ' software

educacional de âmbito disciplinar, interdisciplinar e

269

Page 278: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

linguagens de programaçao, orientadas para a elaboração de

software educativo;

2Ê) formação cooperativa através da interacção entre os

professores num mesmo local de trabalho: que situa a escola

como local privilegiado de formação;

3ê) a auto-formação: que representa a maior parte da

f ormação.

Parece-nos importante referir - tomando em atenção o

quadro apresentado por estes autores - a particular

importância que os docentes de ambas as amostras atribuem a

" uma formação virada para a didáctica éspecifica da

disciplina Este aspecto parece-nos particularmente

importante pois aponta para a necessidade de existência não

só de um módulo geral de formação mas também a existência de

módulos diferenciados de acordo com a especificidade dos

grupos disciplinares.

O facto de surgir unicamente um sujeito na amostra B a

considerar a necessidade de " formação em software educativo

" cont ra nove na amostra A, parece-nos pode r ser

justificável pelo tipo de formação a que os docentes

estiveram expos tos. Efectivamente os docentes da amos t ra A

obtive ram ati^avés da sua formação contacto aprofundado com a

linguagem Logo, eminentemente orientada para o ensino, o que

lhes permitiu, ao contrário dos docentes da amostra

B,posicionar-se a um nível relativamente superior na questão

da formação em " software" educativo.

270

Page 279: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CAPITULO VII PISTAS PARA FUTURAS INVESTIGAÇÕES

Our future educators must be equipped with the [knowledge, attitudes, skills and experience which they can use in classrooms of the future.

We must give our new teachers the benefit of what research tells us and embark on teacher training programs which include educational computing.'

( Friedman, 1983 )

271

Page 280: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A introdução dos computadores nas .escolas não é uma

questão " pacífica ". Elo deverá sem dúvida ter em conta

mu i t os parame t ros e, entro eles, a atitude dos docentes

relativamente a essa introdução parece-nos constituir-se

como fundamental.

Alguns autores ( por ex. Vázquez,1989; Mucchielli,1989 ),

referindo-se concretamente a este problema, afirmam que se

torna forçoso existir uma profunda reflexão por parte dos

docentes acerca da utilização dos meios informáticos no

ensino, reflexão que obrigatoriamente deverá conduzir a uma

formação dos mesmos.Essa reflexão deverá prioritariamente

ter em conta o estado actual da escola e definir exactamente

o papel e o lugar de cada um dos elementos da situação

pedagógica ( docente - máquina - discente - sistema ). Por

outro lado, permitirá situai' possíveis focos de atitudes de

rejeição dos docentes à inovação tecnológica.

Para estes autores, a formação a realizar deverá

desenvolver nos docentes atitudes favoráveis relativamente à

introdução dos meios informáticos em ambientes educativos,

pretendendo-se, fundamentalmente, fazer-lhes entender que

esses meios possuem uma efectiva capacidade de resolução de

problemas educativos, particularmente em situações de sala

de a LI 1 a .

Estes aspectos de particular importância, concretamente o

desenvolvimento de atitudes positivas,- remetem-nos, sem

dúvida, para' o papel que a Escola deverá assumir, o qual

272

Page 281: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

deverá ser activo, inovador, permissivo á introdução do novo

saber tecnológico que se constitui como um dos fulcros da

formação integral do aluno, t endo em con ta os novos vaior es

sociais e as exigências de uma futura sociedade

inf ormat i zada.

Ao referenciarmos estes aspectos particularmente

importantes,remetemos o seu âmbito global para a situação

especifica do nosso estudo. A análise e interpretação dos

seus resultados, e as conclusões elaboradas a partir dos

mesmos, permitiram-nos situar aspectos que nos parecem

merecer especial atenção e que pensamos que teriam interesse

em termos de futuros estudos. Estes aspectos sugeriram-nos

algumas pistas e recomendações que passamos a explicitar:

1 - Seria interessante analisar os factores que

originai'am I'esultados diferenciados entre o nosso estudo e o

estudo de Woodrow ( 1907 ).Poderíamos talvez avançar

colocando as questões:

i) No estudo de Woodrow, existiriam diferenças

relativamente ao tempo de formação dos sujeitos das duas

amostras as quais teriam originado a diferença de atitudes

entre as mesmas?

ii) Estarão aqui em jogo factores ligados a diferenças ao

nível do tipo de formação específica a que os sujeitos do

estudo de Woodrow e do nosso estiveram sujeitos? ( Woodrow

yai'yuy-MUy uwa fôl^MhíSô qualitativamente

diferente colocando a tónica numa formação directamente

orientada para a aplicação do computador " nas actividades

273

Page 282: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

educat ivas. Este aspecto parece-nos remeter para um-t ipo de

formação totalmente prática sem uma pré-fase teórica. No

caso concreto dos sujeitos do nosso estudo, a formação

adquirida passou, numa percentagem aceitável, por uma base

teórica .);

2 - Seria igualmente interessante estudar o "caso " do

docente da Amostra B que nao referiu qualquer tipo de

situação quando questionado relativamente às três qüstoes da

Secção 3 do questionário de atitudes. Esta situação única

verificada nas duas amostras, e que julgamos ser resultado

duma grande dificuldade de apreensão e compreensão por parte

deste sujeito dos mecanismos e processos que se situam no

âmbito das aplicações educativas do computador.parece-nos

merecer uma análise mais aprofundada no sentido de detectar

com precisão as razões que determinaram o tipo de atitude

evidenciada;

3 - Verificámos ser a variável " tempo de

formação/utilização " do computador uma determinante

importante do tipo de atitude demonstrada pelos docentes

relativamente à utilização educativa de

computadores.Concretamente, uma maior experiência de formação

originou uma atitude mais positiva ( Hativa et. al.,1990 e o

nosso próprio estudo ). Parece-nos - nesta perspectiva - que

seria interessante identificar de forma mais concreta as

oai'iflvyiy uuu uy Ul tyfUi'lilll füttê áô M&iôl* tèmpó dò formação e

que levaram a atitudes mais positivas. Estarão incluídas

nestas variáveis aspectos como " maior auto-confiança " que

274

Page 283: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

deriva dum maior espaço de tempo ? Ou aspectos que se

relacionam com níveis distintos de formação, i.e..indivíduos

com mais tempo de formação não só adquiriram uma formação

informática de base como também assimilaram essa formação de

forma a conseguir conceptualizar possíveis aplicações

prát icas? ;

4 - Parece-nos que seria importante criar mecanismos que

possibilitem a existência de "software" educativo em

quantidade aceitável, o que, para além de vantagens óbvias

em termos de utilização directa, reduziria as necessidades

de formação dos docentes em 1inguagens de programação e

contribuiria favoravelmente para o desenvolvimento de

atitudes positivas em relação à utilização educativa de

computadores. É importante, no entanto, salientar que a

aprendizagem de princípios básicos de programação nos parece

dever ter um espaço próprio na formação dos docentes a

partir da formação inicial, sequenciando-se ao longo da

formação contínua;

5 - Parece-nos também importante que seja dada, em

qualquer tipo de formação, uma especial atenção à

problemática que se relaciona com a introdução directa do

computador na sala de aula e das situaçoes pedagógicas daí

resultantes, de forma a evitar o surgimento de situações em

que o computador se pode tornar um elemento prejudicial à

elpryiiüiüü^yiil i

6 - Parece-nos que seria igualmente útil a existência -

ao nível da formação contínua dos docentes nesta área - de

275

Page 284: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

cursos vocacionados para a aquisiçao de competências ao

nível da tomada de decisões acerca da melhor forma de

introduzir o computador na prática da sala de aula. Seriam

particularmente importantes nestes cursos o estudo de

modelos de utilização dos computadores numa grande variedade

de situações educativas, por ex., na construção de testes,

na preparaçao de folhas de trabalho, nos registos dos

alunos, etc:

7 - Igualmente ao nível da formação inicial nos parece

que deverá ser dada especial atenção à aquisição de

competências que permitam decidir quando e como utilizar o

computador na sala de aula, como avaliar o "software", como

utilizar o computador na globalidade das tarefas inerentes

ao professor ( nao só a um nível pedagógico, mas também no

seu âmbito de gestão e administração );

8 - Parece-nos também que a formação contínua no âmbito

da utilização educativa de computadores deve ser organizada

no espaço de cada Escola. A Escola deve ser vista como a

unidade que determina a estrutura e conteúdo global da

formação tal como a sequência e duração dos acontecimentos,

quem deve ser o responsável por essa formação e quem pode

realizar a mesma. Essa formação dever-se-á estruturar - em

nossa opinião e na linha de pensamento de Potter (1986) - de

acordo com o desenvolvimento de um programa ( modelo ) em

que deverão ser consideradas três fases contendo cada uma

delas várias componentes: Análise de necessidades ( lÊ fase

), Implementação do programa ( 2® fase ) e Avaliação do

276

Page 285: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

programa ( 3® fase ). A primeira e a terceira fases deverão

conter as seguintes componentes:

lÊ fase: determinação de metas e objectivos para os

formandos, selecção do " software selecção do " hardware

determinação de necessidades dos formandos,desenvolvimen-

to do currículo da formação e desenvolvimento da estrutura

de formação;

3® fase: avaliação dos formandos, avaliação do currículo

de formação. avaliação da estrutura da formação, avaliação

do "software", avaliação do "hardware" e avaliação das metas

e objectivos dos formandos.

Esta formação centrada na Escola parece-nos. no entanto,

dever ser coordenada a partir de Centros de Apoio jâ

existentes que funcionam a nível distrital nas instituições

de ensino superior;

9 - Por último, pensamos ser fundamental que todos os

cursos de formação dos docentes ( formação inicial e

formação contínua ) tenham como objectivo principal o

desenvolvimento de atitudes positivas nos mesmos em relação

ao uso educativo de computadores.

277

Page 286: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

( ABDEL- GAID et ai.. 1986 ) Abdel -Gaid.Samiha; Truebold, Cecil R. and Shrigley, Robert L., " A Systematic Procedure for Constructing a Valid Microcomputer Attitude Scale Journal of Research in Science Teaching, vol.23, n29. 1986, pp.823-839

( ADER.1984 ) Ader, Martin, Le choc informatique, Editions Denoel . Paris, 1984

( ALBOU, 1973 ) Albou,Paul, Questionários Psicológicos, trad. em Lingua Portuguesa, Eldorado, Brasil, 1973

( ALOS,1981 ) Alos , Jesus Garanto, Los microordenadores profesores de manana? ", Revista Espanola de Pedagogia, n2154, 1981, pp.73-90

( ANDERSON, 1983 ) Anderson,Cheryl A., "Computer Literacy: Changes for Teacher Education Journal of Teacher Education, vol. XXXIV, n25, 1983, pp.6-9

( ANDERSON. 1985 ) Anderson, L . W . A t t i t u d e s and their measurement " in The International Encyclopedia of Education: research and studies, Torsten Husen and Neville Post1ethwaite ( eds. ), 1® ed.,Pergamon Press, Oxford, 1985

( ANDERSON et al., 1979 ) Anderson Ronald E.; Hansen,Thomas; Johnson,David C. and Klassen, Daniel L.., " Instructional Computing: acceptance and rejection by secondary school teachers ", Sociology of Work and Occupations, vol.6, n22. 1979, pp.227-250

( AROEIRA e BARBOSA. 1985 ) Aroeira,Ãngela Spesiali e Barbosa. Ricardo Rodrigues, " Atitudes de professores diante da introdução de microcomputadores no ensino ", Fundação João Pinheiro, vol.15, n03-4, 1985, pp.46-61

( AyiuN. l yyv ) Aston, Mike, " Estamos 1uchando contra molinos de vento ", comunicaçao apresentada no Simpósio Internacional de Educacion e Informatica realizado em Madrid de 15 a 18 de Junho de 1987 ( tradução feita em língua espanhola )

278

Page 287: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( BANNON et ai.. 1985 ) Bannon, Susan H.; Marshall, Jon C. and Fluegal, Susan, " Cognitive and affective computer attitudes scales: a validity study ", Educational and Psychological Measurement. vol.45. n23, 1985, pp.46-61

( BARROS.1988 ) Barros,maria Guilhermina, " Educaçao e Microcomputadores Revista O Ensino. n223-28, 1988, pp.267-274

1 '

( BILLINGS. 1981 ) Billings, Karen, " Microcomputers in Educat ion: Now and in the Future in Microcomputers in the Schools, James C. Thomas ( ed. ), Oryx Press, Phoenix, 1981

( BARKER e YEATES. 1985 ) Barker,Phi 1ip and Yeates,Harry, Introducing Computer Assisted Learning, Prentice-Hall.Inc..UK,London, 1985

( BELL, 1979 ) Bell.D. , The Coming of Post - Industrial Society,2Ê ed. , Heinemann, London, 1979

( BENFER e FURBEE. 1989 ) Benfer, Robert A. and Furbee,Louanna, " Knowledge Acquisition in the Peruvian Andes AI Expert, vol.4, n211, 1989, pp.22-29

( BERG,1983 ) Berg,R., " Resisting Change: What the literature says about the social studies classroom ", Social Education, Maio, 1983, pp.314-316

( BLISS, CHANDRA e COX. 1986 ) Bliss, Joan; Chandra. Peter and Cox, Margaret. " The Introduction of Computers Into A School Computers and Education, vol.10, n91,1986, pp.49-54

( BORK, 1985 ) fi Bork, Alfred, Personal Computers for Education, Harper & Row Publishers, N.Y., 1985

( BRETON. 1987 ) Breton, Philippe, " Culture matérielle et formation; le cas de 1'informatique ", Education Permanente. n2 90, Outubro, 1987, pp.15-21

( BRULL* 1000 ) Brull, José Luis Castillejo. " Diagnóstico de actitudes in Gonzálo Vazquez { ed. ). op.cit. (1989 ). pp.61-91

279

Page 288: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( BUREAU INTERNATIONAL D'EDUCATION, 1989 ) L ' inf ormat ique en édiicat ion : que I les évo lut ions? année.n2250. 1989, 75 p

63

( CARDOSO et al..l988 ) Cardoso.Vitor; Pereira,Maria Helena e Soares, Rui, "Projecto de formação contínua de professores do ensino secundário na área das Novas tecnologias da Informação ", comunicação apresentada no 52 Congresso Português de Informática,Actas do Congresso, vol.1, 1988, pp.132-151

( CARMONA et ai.. 1985 ) Carmona, J. Silva: Araújo. Ana Laura; Amaro,Gestrudes; Oliveira, Maria Teresa e Matos, J.Manue1, Projecto para a Introdução das Novas Tecnologias no Siatema Educativo, Ministério da Educação, Lisboa, 1985

( CARPINTERO et ai.. 1986 ) Carpintero,H.; Peiró, J.M. la Tecnologia Informática op.cit. ( 1989 ), pág.183

y Clement, A., " Actitudes ante , in Gonzalo Vázquez ( ed.),

( CASTILLA et ai., 1986 ) Castilla, Adolfo; Alonso. Maria Cruz y Diaz, José António eds. ), El desafio de los anos 90, FUNDESCO. Madrid. 1986

( CERVO e BERVIAN, 1983 ) Cervo,A.L. e Servian,P.A., Metodologia Mc Graw-Hill, São Paulo. 1983

Cientifica, 35 ed.

( CHAGUIBOFF, 1985 ) Chaguibof f,Jean, ",Enfance,n21, 1985, pp

Informatique 31-42

et apprent issages

( CHANDRA,BLISS e COX. 1988) Chandra,Peter; Bliss, Joan and Cox, Margaret, " Introducing Computers Into A School - Management Issues ". Computers and Education, vol.12, n21, 1988, pp.57-61

( CICCHELLI e BAECKER. 1985) Cicchelli, T. and Baecker,R., " Introducing microcomputers into the classroom: a study of teachers'concerns ", Journal of Educational Computing Research, voll, n21, 1985, pp.55-65

( CICCHELLI e BAECKER. 1987 ) Cicchelli, Terry and Baecker, Richard E., The Use of Concerns Theory in Inservice Train^n^ for Ççmpví^çr Ê^tíÇ^tíffn • Computers and Education, vol.'ll, n22 , 1987 , pp. 85-93

280

Page 289: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( COLLIS, 1987 ) C o H i s , Betty. " Development in the use of microcomputers in North American Schools: to what extent is the teacher's role changing ? ", Intemational Review of Education, vol.XXXIII, 1987. pp.331-338

( CONRAD e RAHIMI. 1984 ) Conrad.Michael and Rahimi. M.A.. " Computers and the future of human creativity ", in AFIPS ( Conference Proceedings ). Frailey Dennis J. ( ed. ). Afips Press. Las Vegas. 1984, pp.461-467

( COX. RHODES e HALL. 1988 ) Cox, Margaret; Rhodes, Valerie and Hall. Jennifer, " The Use of Computer Assisted Learning in Primary Schools: some factors affecting the uptake Computers and Education. vol.12, n21. 1988, pp.173-178

( CUBAN.1984 ) Cuban,L.. How teachers taught: Constance and change American classrooms 1890-1980, Longman, New York, 1984

in

( CUFFARO, 1985 )

Cuffaro, Harriet K"Microcomputers in Education: Why is

earlier better", in Douglas Sloan {ed.),op.cit., pp.21-30

( DALTON. 1989 )fi Dalton,David W., " Computers in the schools: A Diffusion/ Adoption Perspective " . Educational Technology, vol.XXIX, nSll, 1989, pp.20-27 ( DELVAL, 1985 ) Delval, Juan, " Los usos de los ordenadores en la escuela ", Revista de Educacion. n2 276. 1985, pp.27-41

( DIEUDONNÉ, 1983 ) Dieudonné,Dani ei, " L'enseignememt et les technologies nouvelles European Journal of Teacher Education, vol.6, n23, 1983.pp.291-295

( DREYFUS e DREYFUS, 1985 ) Dreyfus, Hubert L. and Dreyfus, Stuart E., " Putting Computers in Their Proper Place: Analysis versus Intuition in the Classroom in Douglas Sloan ( ed. ) .op.cit.,pp.40 - 63

281

Page 290: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( EASTMAN e KRENDL. 1987 ) Eastman, Susan Tyler and Krendl, Kathy, " Computers and gender: differencial effects of electronic search on students'achievement and attitudes Journal of Research and Development in Education. vol.20. n23, Spring. 1987, pp.41-48

{ ECO, 1984 ) Eco, Humberto, Como se faz uma tese, 3® ed., Editorial Paidós, Barcelona, 1984

{ ESCAMEZ e MARTINEZ, 1987 ) Escámez.J. y Martinez,F., " Actitudes de los agentes educativos ante la informática in Gonzalo Vazquez ( ed. ) . op.cit (1987 ) .pp.80 - 126

( ESCAMEZ e ORTEGA. 1986 ) Escámez,J. y Gr tega.P. , La ensenanza de actitudes y valores. Nau Llibres. Valência, 1986

( ESTRELA, 1983 ) Estrela,Albano , " A Observação ao Serviço da Formaçao de Professores ", Revista Portuguesa de Pedagogia. ano XVII, Coimbra, 1983, pp. 129-142

( ESTRELA, 1986 ) Estrela, Albano, Teoria e Prática de Observação de Classes: uma estratégia de formaçao de professores, 2S ed., INIC, Lisboa. 1988

( FIGINI, 1985 ) Figini,S.. " Actitudes de los educadores de Básica y Media frente a la inclusion de nuevas tecnologias en la ensenanza

in Gonzalo Vázquez { ed.). op.cit. { 1989 ).p.l84

( FIGUEIREDO, 1989 ) Figueiredo, A.Dias de, " Computadores nas Escolas " Revista Colóquio/Ciências, n^A. Janeiro/Abri1, 1989, pp.76-89

( FISAC.1986 ) Fisac,Miguel A.Quintani1la, " Problemas conceptuales de las nuevas tecnologias ". in Adolfo Castilla; Maria Cruz Alonso y José António Diaz ( eds. ).op.cit.,pp.63-75

( GAYESKI, 1989 ) Gayeski, Diane M., " Why Information Technologies Fail ", Educational Technology, vol.XXIX. n22. 1989, pp.9-17

282

Page 291: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( GAMA e GAMBOA. 1985 ) Gama, Alfonso Pérez y Gamboa. Martha Alvarado, " Educación en la informática para la Secundaria en Colombia in Amalia Pfeiffer y Jesús Galvan ( eds. ), op.cit.,pp.131-139

( GARBOSKY, 1987 ) Gasrbosky,Jan. " Educating Public Education: Using Instructional Systems Design to Solve One School's Problem "• Educational Technology. vol.XXVII. n22. 1987 , pp.17-22 ( GERMAN, 1987 - 1988 ) German, Kenneth E., " Attitudes toward Computer Instruction "' Journal of Computers in Mathematics and Science Teaching.vol.7. n21-2. Fall-Winter, 1987-88. pp.22-28

( GETZELS e GUBA, 1957 ) Getzels.J.W. and Guba.E.G., " Social behaviour and the administrative process ", School Review. n265, 1957, pp.423-441

( GRESSARD e LOYD. 1985 ) Gressard, Clarice and Loyd, Brenda H., " Age and Staff Development Experience with Computers as Factors Affecting Teacher Attitudes Toward Computers ", School Science and Mathematics, vol.85, n93, 1985, pp.203-209

( HALL e RHODES. 1986 ) Hall, J. and Rhodes.V.. " Microcomputers in Primary Schools.Some Observations and Recommendations for Good Practice Educational Computing Unit, Center for Educational Studies, London, 1986

( HALL e RUTHERFORD. 197 6 ) Ha11, G.E. & Rutherford, W.L., " Measuring Stages of concern about innovation: A manual for use of the stages of concern questionnaire ", University of Texas, Research and Development Center for Teacher Education, Austin ,Tx. 1976

( HANNAFIN et al.,1987 ) >i Hannafin, Michael H.; Dalton,David W. and Hooper,Simon, " Computers in Education: Ten Myths and Ten Needs ", Educational Technology, vol.XXVII, n910, 1987, pp.8-14

( HATIVA et al.,1990 ) Hativa,Nira; Shapira, Rina and Navon,David, " Computer-Managed Practice: Effects on Instructional Methods and on Teacher Adoption ", Teaching &. Teacher Education, vol.6,

283

Page 292: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( HATTIE e FITZGERALD. 1987 ) Hathie, John and Fitzgerald, Dona1d, " Sex Differences in Attitudes, Achievement and Use of Computers Australian Journal of Education, vol.31. n91, 1987, pp.3-26

( HAYMAN, 1984 ) Hayman, John L., Investigación y Educación. 2® ed., Editorial Paidós, Barcelona, 1984

( HELLER e MARTIN. 1987 ) Heller, Rachelle S. and Martin, C. Dianne, " measuring.the Level of Teachers Concerns over Microcomputers in Instruction Education & Computing, n93-4, 1987, pp.133-139

( HENERSON et al..1987 ) Henerson,Marlene E.; Morris,Lynn Lyons and Fitz-Gibbon,Carol Taylor, How to Measure Attitudes, SAGE Publications, Newbury Park, 1987

( HOLSTI, 1968 ) Holsti.O.R., " Content Analysis in G.Lindzey e E.Aronson ( eds.), op.citpp.596-673

( HUBBERT,1980 ) Hubbert,Brigitte, " Des échelles d'attitude en education ", gducation Permanente. n256 , 1980, pp.73-75

( JOHNSTON,1987 ) Jonhston,Vivien, " Attitudes towards microcomputers in learning; teachers and software for language development Educational Research, vol.XXIX. n22. 1987. pp.137-145

{ JOSSERON. 1987 ) Josseron, H., " Des maitres et des ordinateurs: I'ecole résiste à 1'innovation technologique? ", Societé Alfred Binet & Théodore Simon. 612, 1987, pp.3-15

( KEMMIS et al..1977 ) Kemmis.S; Atkins,R. and Wright,E., " How do Students Learn working papers on Computer Assisted Learning? ",Occasional Paper 5. Centre for Applied Research in Education. University of East Anglia, 1977

( RNEZEK et al..1988 ) Knezek, Gerald A.; Rachlin,Sidney L. and Scannell. Peter, " A Tunonomy for Qduoukional Oompulliig " , EUuua lloiial Technology, vol.XXVIII, n23, 1988, pp.15-19

284

Page 293: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( KRATHWOLH et ai..1973 ) Krathwolh,D.; Bloom,B. y Masia,B.,Taxonomía de objetivos de la Education: Âmbito de la afectividad,Ed. Marfil, Alcoy, 1973

( KROGER,198 9 ) Kroger,Joseph J., " Computers,Technology and their impacts on society ".American Studies. n219, Setembo, 1989, pp.23-27

( LABORDA. 1984 ) Laborda, Javier. " Aspectos de la sintaxe del futuro comunicaçao apresentada nas I Jornadas Nac ionales de Informatica en la Ensefianza realizadas em Barbastro em Julho de 1984 e publicada nas Actas das Jornadas,pp.226-232 ( LEFEBVRE, 1988 ) Lefebvre,Bernard. " La Recherche Qualitative et L'analyse de Contenu en Sciences de L'éducation". comunicação apresentada no Co1loque Internat ional de Lisbonne.Actas do Encontro. 1988', pp.79-88

( LESOURNE. 1988 ) Lesourne, Jacques, Education et Societé: les défis de 1' an 2000, Editions La Decouverte/ Le Monde, Paris, 1988

{ LEVIN. 1987 ) Levin,Jack, Estatística aplicada a Ciências Humanas, trad; em Língua Portuguesa, 2Ê ed., Harper &. Row do Brasil, Sao Paulo. 1987

( LIKERT, 1971 ) Likert, Rensis, " A Technique for the Measurement of Attitudes ", in Attitude Measurement, Summers F. Gene ( ed. ), rand Mc.Nally Co.. Chicago, 1971, pp.149-157 ( LIMA. 1973 ) Lima, MarinCis Pires de, O Inquérito Sociológico: problemas de metodologia, Gabinete de Investigações Sociais do Instituto Superior de Economia da U.T.L., Lisboa, 1973

( LINDZEY e ARONSON, 1968 ) The Handbook of Social Psychology.vol.II, G.Lindzey e E.Aronson ( eds. ).2® ed.,Addison-Wes1ey Publishing Company, Massachusets, 1968

( LOYD e GRESSARD, 1984 ) Loyd, Brenda H. and Gressard, Clarice, " The Effects of Sex, Age and Computer Experience on Comput e r Attitudes ", A EDS Journal, voi.ltí, n^^ . Winler, iyy4, pp . ^ 1 - ii ii ~

285

Page 294: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

{ LOYD e LOYD, 1985 ) Loyd.Brenda H. and Loyd, Douglas E. . " The Reabi1ity and Validity of an Instrument for the Assessment of Computer Attitudes " , Educat iona1 and Psychological Measurement. vol.45. n94, 1985, pp.903-908

( MADDUX, 1986 ) Maddux,C., " The Educational Backlash: Can the Swing of the Pendulum Be Halted? ", Computers in the schools, vol.3, n22 , 1986,pp.27-30

( HANARINO - LETTETT e COTTON, 1985 ) Manarino-Le ttett.Priscilla and Cot ton, Brenda M.A. , Attitudes of Teachers Toward the Use of Computers in the Schools ERIC Document 280 455, U.S. Department of Education, Office of Educational Research and Improvement (OERI), Washington D.C..1985. 15 p.

( MANN, 1970 ) Mann, Peter H. , Métodos de Investigação Sociológica, 2§ ed. , Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1970

( MARCO e LINN, 1989 ) Marco,Rafaela y Linn, Mareia C., " Tecnologia y instruccion: promesa y problemática Revista de Educación,.n2 288, 1989, PP.391-403

( MATA, 1989 ) Mata, Paulina, Computadores no Ensino ", Análi se Psicológica, vol. VII, n2 1-2-3, 1989, pp.471-480

( MERCIER et ai.,1984 ) Mercier, D. Alain; Plessard, F. et Scardigli,V.,La societé digitale: les nouvelles technologies au futur quotidien, Editions du Seuil, Paris . 1984

( MERRILL. 1985 ) Merrill,M.D., " Where Is the Authoring in Authoring Systems ? ".Journal of Computer Based Instruction, vol.12, n24 , 1985, pp.90-96

( MIALARET, 1990 ) Mialaret, Gaston, " Les problèmes actueis de la recherche en éducation ", comunicaçao apresentada no Colloque International de Lisbonne realizado em Jul ho 1988 e publicada no 12 volume das Actas do Co1óguio, edição da rooponoabilidado do Fao.Poio. 9 do Oiônoioa da Eduoaçuo da Universidade de Lisboa. Lisboa. 1990,pp.11-24

286

Page 295: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( MOORE e HUNT. 1980 ) Moore, D.M. and HUnt,T.C. , " The nature of Resistance to the Use of Instructional Media ", British Journal of Educational Technology. vol.11, n92 , May, 1980, pp.141-147

( MORAN.198 5 ) Morén,Francisco Garcia. " Proyecto de introduceión de la Informatica en los centros de EGB.BUP y FP en Andalucía " , in Amalia Pfeiffer y Jesus Galván ( eds. ), op.cit.,pp.201-207

( MUCCHIELI, 1989 ) Mucchielli. Alex. O Ensino por Computador, tradução Língua Portuguesa, Editorial Notícias, Lisboa, 1989

em

( NAYMARK, 1985 ) Naymark, Jacques, " Apprentissage et culture informatique: 1'approche du Centre Mondial Informatique et Ressource Humaine ".Enfance. n21, 1985. pp.49-54

( NORIEGA. 1984 ) Noriega. Benito Garcia. " Microinformatica en la escuela comunicação apresentada nas I Jornadas Nac ionales de Informatica en Ensenanza realizadas em Barbastro em Julho de 1984 e publicada nas Actas do Encontro, pp.233-239

( NOVOA. 1987 ) Nóvoa, António, Le temps des professeurs, vol II, INIC, Lisboa. 1987

( OCDE-CERI, 1982 ) La formation en Cours de Service des Enseignants: condition du changement à 1'école, CERI, Paris. 1982, 104 p

( OCDE - CERI, 1986 ) Les nouvelles technologies de 1'information: un défi pour l'éducation. Paris, 1986. 138 p

( OCDE-CERI. 1988 ) The search for quality in educational software. Paris, 1988, 128 p

( OCDE - CERI, 1988 a ) Ut i1isat ion des micro-ordinateurs dans 1'ense ignement: conséquences pour les enseignants ( Note du Sécretariat ).Paris. 1988. Diffusion Restreinte.

( OPPEHIIEIM. 19T9 ) Oppenheim,A.N., Questionnaire Design and Attitude Measurement. 7® ed.. Heinemann Educational Books,Ltd. London.1979

287

Page 296: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( ORIBE. 1985 ) Esteban,Oribe, " Object ivos pedagógicos de la informática en la educación in Amalia Pfeiffer y Jesús Gaíván ( eds. ), op.ci t. .PP.4 5-4 9

( O'SHEA e SELF. 1983 ) 0'Shea, Tim and Self,John,Learning and computers,Harvester Press, Brighton, 1983

t e a c h i n g w i t h

( PAIR. 1987 ) Pair,Claude, " Informatique et lutte contre l'échec scolaire

Psychologie Frangaise. vol.32, n24, 1987, pp.293-299

( PELTON, 1986 ) PeIton,Joseph M., " La vida en la era del telepoder " , in Adolfo Castilla; Maria Cruz Alonso y José António Diaz ( eds ),op.cit.,pp.95-112

( PERA, 1988 ) Pena, Luís Bernardo, " Technology in context Technology. vol.XXVII I, n24, 1988, pp.32-33

Educational

( PEREIRA. 1990 ) Pereira. Maria Helena. " Atitudes de Alunos sobre Ensino Assistido por Computador dissertação de Mestrado em Ciências da Educaçao apresentada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, Janeiro de 1990

( PFEIFFER e GALVAN. 1985 ) Informatica y Escuela, Amalia Pfeiffer y Jesús Galván ( eds. ). FUNDESCO, Madrid. 1985

( PLAZA, 1986 ) Plaza, F.Jesus Cabrerizo, El futuro antecipado. FUNDESCO, Madrid, 1986

( PONTE. 1986 ) Ponte. João. " Computadores. Pedagogia e Política comunicação apresentada no Encontro Nacional sobre o Computador no Ensino realizado no Barreiro em Dezembro de 1986 e publicada nas Actas do Encontro, da responsabilidade de edição da Escola Superior de Educação de Setúbal

( PONTE. 1989 ) Ponte, João, " O computador nas escolas preparatórias e secundárias ". Documento de Trabalho-versao 2, FCUL. Lisboa. Janeiro de 1989

288

Page 297: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( PONTE. 1989 a ) Ponte. João, " O computador como ferramenta: uma aposta bem sucedida Inovaçao, vol.2, n21, 1989, pp.41-48

( PORCHER. 1973 ) Porcher, L., L' ècole parallèle, Librairie Larousse . Paris, 1974

( POSADA. 1985 ) Posada, Juan António Castro, " Educación e Informatica ", Revista de Ciências de la Educaciòn, n2122. 1985, pp.219-229

( POTTER, 1986 ) Potter, Tom, " A Model for the Development of Computer In-Service Education Programs " , T h e J o u r n a l of Computers in Mathemat ics and Science Teaching, vol.5, n24. Summer, 1986, pp.33-3 9

( PURDY, 1975 ) Purdy, L. , " Community college instructors and the use of new media: why some do and others don't Educational Technology, vol.15 , n23 , 1975, pp.9-12

( RANGUREL. 1985 ) Rancurel, M.. " L'informatique à l'école ", Etudes, tomo 362, n06, 1985, pp.759-772

( RAPOSO, 1972 ) Raposo, Nicolau, " Essai d'évaluation de I'attitude des étudiants à 1'égard de 1'apprentissage audio-tutorial appliqué à l'étude de la Physique dissertação de licenciatura em Ciências da Educação ( policopiada ) , Lovaina, 1972

( RAPOSO. 1981 ) Raposo, Nicolau. O computador e a Avaliação da Aprendizagem, Coimbra Editora, LDA, Coimbra, 1981

( REED, 1986 ) Reed, W. Michael, Teachers'Attitudes Toward Educational Computing. Instructional Uses, Misuses, and Needed Improvements ", Computers in the Schools, vol.3, n22, 1986, pp.73-80

( RICHARDS et al.. 1986 ) Riohardo, P. Soott; JohnDon, David W. and Johnooui Rogor T» »

A Scale for Assessing Students Attitudes toward Computers : Preliminary Findings Computers in the Schools, vol.3, n22, Summer, 1986, pp.31-38

289

Page 298: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( ROGERS. 1983 ) Rogers,E., Diffusion York, 1983

of Innovation, 3® ed..Free Press, New

( SANZ, 1984 ) Sanz, Luis Sarriés, " Incidência de la informatica én el proceso de socializacion del nino comunicaçao apresentada nas I Jornadas Nacionales de Informatica en la Ensefianza realizadas em Barbastro em Julho de 1984 e publicada nas Actas do Eneon^o, pp.8 3-93

( SCOTT, 1968 ) Scott, W.A., " Attitude Measurement in G. Lindzey e E. Aronson (eds. ), op.cit.,vol.II, pp.204-266

( SLOAN. 198 5 ) Computers in Education: a critical perspective. Douglas Sloan ( ed. ), Teachers College Press, New York, 1985

( SMITH. 1987 ) Smi th, Sara Dawn, " Computer attitudes of teachers and students in relationship to gender and grade level Journal of Educational Computing Research, vol.3, n24, 1987, pp.479-494

( STEVENS. 1980 ) Stevens, Dorothy Jo, " How Educators Perceive Computers in the Classroom ", AEDS Journal, vol.13, Spring, 1980, pp.221-232 ( STEVENS, 1982 ) Stevens, Dorothy Jo. " Educators' Perceptions of Computers in Education: 1979 and 1981 AEDS Journal. vol.15. Fall. 1982, pp.1-15

( STEVENSON.1983 ) Stevenson,Chris, " Microcomputers and Macrocautions ".Journal of Teacher Education, vol.XXXIV, n95, 1983, pp.23-25 -- ^ - -

( STREIBEL. 1989 ) Streibel, Michael J.," Analisis critica de três enfoques del uso de la informatica en la educacion ", Revista de Educaciòn, n2288 , 1989, pp.305-333

( SUPPES. 1966 ) Suppes, Patrick, " The Uses of Computers in Education fífíviftw .Sr.iflntifir., Arnfírlana. ?.)f), 1 Rfifi. nn.

. 290

Page 299: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( TAYLOR. 1980 ) Taylor, R.P.( ed. ), The Computer in the School: Tool, Tutee,. Teachers College Press, New York, 1980

Tutor,

( TAMIR, 1985/86 ) Tamir, Pinchas, Microcomputers in

" Cu r rent and Science Education

Potencial Uses of Journal of Computers

in Mathematics and Science Teaching, Winter, 1985/86, pp.18-28

( TOFFLER, 1980 ) Toff ler, Alvin, The Third Wave Heineman, London, 1980

( TRINDADE et ai.. 1988 ) Trindade,Armando Rocha; Baptista, António Manuel; Machado, Altamiro Barbosa; Marques, Maria Emília Ricardo; Silva,José Dias Lopes da; Sousa, Maria Leonor Machado de e Tribolet, José Manuel O. Salvador. Novas Tecnologias no Ensino e na Educação, 15 ed., GEP, Lisboa, 1988

( TRINDADE, 1989 ) Trindade, Armando Rocha, " Inovação e Novas Tecnologias da Informação Inovação, vol.1, n21, 1989, pp.25-28

( TUCKMAN. 1988 ) Tuckman. Bruce W C o n d u c t i n g Educational Research, 3® ed., Harcourt Brace Jovanovich Publishers, New York, 1988

( VALA.1986 ) Vala, Jorge, J.M.Pinto

Análise de orgs.),

conteúdo " Metodologia

in A.S.Silva e das Ciências

Socials,Afrontamento, Porto. 1986

( VAZQUEZ, 1987 ) Gonzalo Vazquez ( ed. FUNDESCO,Madrid. 1987

Educar para ei siglo XXI,

( VAZQUEZ, 1989 ) Gonzalo Vazquez { e d . ), Los educadores y las maquinas de ensenar. FUNDESCO, Madrid . 1989

( VAZQUEZ e LLERA. 1989 ) Vázquez, Gonzalo y Llera, Jesús Beltran los educadores ante las TI, clave tecnológica ", in Gonzalo Vázquez ( ed. PP.11-59

Las actitudes de de la innovación ), op.cit. (1989 ).

291

Page 300: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( VENSEL, 1981 ) Vensel, George J., " Changes in Attitudes of Preservice Special Educators Toward Computers Teacher Education and

Educ^ti_on . vol . 4 . n23 , 1981 . pp . 40-43

( Vermette.ORR e HALL. 1986 ) Vermette,Sandra M.; Orr.. R.Robert and Hall. Michael H.," Attitudes of Elementary School Students and Teachers Toward Computers in Education ". Educational Technology . vol.26 , n91. 1986. pp.41-47

( WAGSCHAL, 1984 ) ^ Wagschal, P., " A Last Chance for Computers in the Schools ". Phi Delta Kappan, 66. 1984, pp.251-254

( WEDMAN,1986 ) Wedman, John, " Educational Computing Inservice Design: Implications from Teachers' Concerns Research Paper presented at the Annual Convention of the Association for Educational Communications Technology ( las vegas, 1986 ), ERIC Document ng 267 797. U.S. Department of Education,

( OERI Office of Educational Research and Improvement Washington D.C.. 1986, 14 p

( WEDMAN e HELLER. 1984 ) Wedman, John and Heller, Marvin, " Concerns about Educational Computing ", AEDS Journal, Fall. 1984, pp.31-40

) .

of Teachers vol.18. n21.

( WELLINGTON, 1985 ) Wellington. J.J., Children, Computers and the Curriculum ed., Harper & Row Publishers, London, 1985

l a

( WHITESIDE e JAMES. 1986 ) y Whiteside. C. and James, R., " Utilizing Teachers'Concerns to Improve Computer Implementation Computers in the schools. vol.2, n94, 1986, pp.29-41

( WOODROW, 1987 ) Woodrow, Janice E.J.. " Educators' Attitudes and Predispositions towards computers Journal of Computers in Mathematics and Science Teaching, Spring, 1987, pp.27-37

( WOODROW, 1989 ) Woodrow,Janice E.J. . " Teachers Knowledge of Educational Applications of Computers ", Journal of Computers in Mathematics and Science Teaching, vol.VI11,n24, Summer , 1989, pp.31-38

292

Page 301: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

( WYCH, 1971 ) Wych, Van, " Reducing teacher resistance to innovation ". AH^ visual Ins t rue t ion . Março , 1971, pp.90-94

( WRIGHT, 1990 ) Wright, Karen. " The Road to the Global Village Scientific American, Março, 1990, pp.58 -66

( WRIGHT e CAMPBELL. 1987 ) Wright, June L. and Campbell, Patricia F., " Teacher Training: A Time for Perspective Taking Education & Computing. nO 3-4, 1987, pp.275-280

( WRIGHT e STONE. 1983 ) Wright, B.D. & Stone, M.H., " Measurement as an instrument of learning ERIC Document ng 238 411, U.S. Department of Education, Office of Educational Research and Improvement ( OERI ), Washington D.C., 1986, 38 p

293

Page 302: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O I

PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO ' J

DO TRABALHO DE CAMPO

294

Page 303: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

UNIVERSIDADE DE LISBOA

FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

mo Ex. Senhor (a) Presidente.

No âmbito do trabalho de preparação da dissertação final

do curso de Mestrado em Ciências da Educação,Area de Análise

e Organização do Ensino.estamos a desenvolver um estudo cuja

tónica se situa na " avaliação de atitudes de docentes

predispostos para a utilização do computador em ambiente

educativo ".

Visa . fundamentalmente este projecto, avaliar as

atitudes dos futuros e actuais docentes que desenvolveram

aprendizagens em termos de metodologias teórico-práticas de

utilização do computador na sua actividade

profissional.relat ivãmente a aspectos pert inentes que essa

utilização suscita.

Nesse sentido se deve entender o nosso pedido de

autorização para o trabalho de campo a desenvolver na vossa

escola.concretamente a realização de entrevistas prévias e

posterior aplicação do pré-questionário e do questionário de

avaliação de atitudes.

Lisboa, Junho de 1989

295

Page 304: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O II

CONJUNTO TOTAL DE ITENS CONSIDERADOS PARA A ELABORAÇÃO DO PRÉ - QUESTIONÁRIO DE

AVAUACÃO DE ATITUDES

296

Page 305: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

CONJUNTO TOTAL DE ITENS CONSIDERADOS PARA A

ELABORAÇÃO DO PRE - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO

DE ATITUDES-

TEMA: Avaliação de atitudes de docentes predispostos para a

utilização do computador em ambiente educativo.

1 - ASPECTOS GERAIS

...1.1. Categorias e SUQ codificação

DIFICULDADES - D { Di ficuIdades sentidas durante a formação

em informática e suas aplicações educativas )

BENEFÍCIOS PROFISSIONAIS

BPD: . benefícios pessoais directos

BRA: benefícios na relação com os alunos

BRS: benefícios na relação com o sistema

( AC )

Pretende - se identificar nesta categoria,a auto - confiança

do docente relativamente à utilização educativa do

computador.

COMPETENCTA INFORMATICA ( Cl )

Pretende-se identificar o nível de conhecimentos do docente

, em informática e suas aplicações educativas, para realizar

um interface docente-discente eficiente com a tecnologia..

ASPECTOS PEDAGOGICOS DO USO DO COMPUTADOR ( APUC )

297

Page 306: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

APRA: Aspectos pedagógi cos presentes na relação com os

alunos;

APRS: Aspectos pedagógicos presentes na relaçao com o

s i s t ema.

EXPECTATIVAS DE FORMAÇÃO

EFI: Expectativas relativamente à formação inicial de

docentes;

EFS: Expectativas -relativamente à formação em serviço dos

docentes:

EEC: Expectati vas relativamente à formação contínua de

docentes.

1.2.Graus da escala tipo LIKERT

Atitude favorável ( positiva )

Estou Estou Não sei Discordo Discordo comple- de acor- bastante tamente do de acor-do

Atitude desfavorável ( negativa )

A pontuação da escala é inversa da apresentada.

^ ? 3 /I

298

Page 307: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 - LISTAGEM DE ITENS CONSIDERADOS

1 - D - A especificidade da linguagem informática originou

dificuldades na aprendizagem,em termos da sua utilização em

ambiente educativo. ( * )

2 - D - Nêio obtive muitos beneficios na formaçao que tive em

informática e suas aplicações educativas,porque sao

necessárias muitas horas de prática para uma correcta

aprendizagem dos conteúdos e das técnicas. ( * )

3 - D - Os meios informáticos existentes foram suficientes

para o trabalho realizado durante a formação. { * )

4 - D - A formação que tive em infoi^mática e suas aplicações

educativas fez-me sentir pouco à vontade. ( o )

5 - BPD - Não me parece que a fo)'mação que tive em

informática e suas aplicações educativas me possa trazer

benefícios profissionais futuros.{ )

6 - BPD - A formação adquirida permite-me tomar decisões em

elação ao uso de computadores. { tt )

7 - BPD - O esforço necessário para integrar o computador na

minha actividade profissional é uma perda de tempo. ( «« )

8 - BPD - A formação adquirida em informática e suas

aplicações educativas será um apoio à minha auto-formação

como docente. ( • )

9 - BPD - A utilização do computador permite ao

professor.obter um maioi' rendimento no seu trabalho. ( • )

10 - BPD - Acho que a formação que tive em informática e

299

Page 308: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

suas aplicações educa tivas foi um ponto de partida. ( » )

11 - DPD - Através da utilização do computador o professor

consegue controlar um número maior de alunos. { • )

12 - DRA - Considero o computador como um auxiliar eficaz

para transmitir os conteúdos e conceitos aos alunos. ( • )

13 - BRA - A utilização do computador permite ao professor

um aperfeiçoamento do traba lho que realiza com os alunos. (

* )

14 - BUS- O computador pode ser um útil instrumento de

ensino em quase todas as disciplinas. ( tt )

15 - BRS - Tendo cm conta o que aprendi.diria que a

utilização da informática no ensino traz vantagens era

relaçao ao ensino tradicional. ( •• )

16 - AC - Os computadores não me assustam. ( tt )

17 - AC - Os computadores contribuem para formar bons

professores. ( )

18 - AC - Os computadores frustram - me.( tt )

19 - Cl - Os professor es devem compreender o papel do

computador na sociedade. ( tt )

20 - Cl - Possuo conhecimentos suficientes para transmitir

aos alunos,com segui-ança,práticas de utilização do

computador em ambiente educativo.( t )

~ Cl- Só com uma foi-maçao adicional, poderei transmitir

aos alunos,informações seguras em informática e suas

aplicações educativas. ( t )

300

Page 309: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

2 2 - CI - Nao tenho um conhecimento suficiente dos

programas para poder utilizar o computador numa aula.( • )

23 - Cl - A formação adquirida em informática e suas

aplicações educativas.nao me forneceu conhecimentos

suficientes para transmitir conteúdos aos alunos em

determinadas áreas.{ ^ )

24 - Cl - Não sei realizar tarefas importantes no

computador. {** )

25 - APUA - Não irei usar o computador nas actividades

lectivas porque tenho receio de não saber transmitir aos

alunos conliecimentos fundamentais. ( »» )

26 - APRA - O uso do computador no ensino reduz quase sempre

a relação professor-aluno. ( )

27 - APRA - A maior preocupação que tenho,relativamente à

uti 1 ização do computador em ambiente educativo,é fornecer

informações seguras aos alunos. ( < )

28 - APRA - As escolas não dispõem de computadores em número

suficiente para um correcto trabalho com os alunos. ( » )

29 - APRA - £ preciso cuidado com a forma como se utiliza o

computador na sala de aula,pois pode tornar-se um elemento

prejudicial à aprendizagem. ( * )

30 - APRA - Se não usarmos computadores em ambiente

educativo,os alunos i i-ão ficar desprovidos de competências b ã ^ i è á S . ( ** )

31 - APRA - Eu não sei como irei instalar um computador para

uso numa sala. ( ** )

301

Page 310: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

3 2 - APUA - Eu não sei como acompanhar o trabalho dos alunos

no computador. ( )

33 - APRA - Eu sinto que o uso de computadores nas escolas

afecta negativamente as capacidades de leitura e de escrita

dos alunos. { •• )

34 - APRS - Nao existe software suficiente nas escolas que

permita uma correcta utilização do computador. ( )

35 - APRS - Todas as escolas deveriam estar equipadas de

forma a ser possível uma utilização dos meios informáticos

no processo ensino-aprendizagem. ( )

36 - APRS - Com o número de alunos que as turmas geralmente

têm tenho receio de danificar o equipamento. ( • )

37 - APRS - Não é possível fazer uma correcta utilização do

computador na sala de aula.com turmas com um número elevado

de alunos,como acontece nas nossas escolas. ( * )

38 - APRS - Não existem verbas suficientes nas escolas para

a aquisição de hardware e software adequado. ( * )

39 - APRS - Se os orçamentos escolares dispuserem de

verbas,eu insistirei para que a escola adquira

computadores.para utilização pedagógica e administrativa. ( «« )

40 - APRS - A falta de interesse por parte dos colegas,na

introdução dos meios informáticos na escola,não irá influir

no meu trabalho de utilização do computador nas actividades

lectivas. ( )

41 - APRS - O facto da maior parte do software não ser

disponível em português dificulta a sua utilização em

302

Page 311: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

ambiente ducativo. ( ** )

4 2 - APUS -. Os computadores apenas podem ser úteis em

algumas disciplinas. ( »» )

43 - EFI - A aprendizagem de práticas de. utilização do

computador em ambiente educativo,dever ia ser uma componente

obrigatória em todos os cursos de formação inicial de

docentes. { •> )

44 - EFI - Durante a formação inicial,os docentes devem

aprender princípios básicos de programação. ( ** )

45 - EPS - A formação em serviço dos docentes deve conter

uma componente em informática e sua utilização em ambiente

educativo. ( •• )

46 - EPC - Componentes de informática e suas aplicações

educativas devem ser incluídas na formação contínua dos

docentes. ( )

47 - EPC - A formação contínua dos docentes.na componente em

informática e aplicações educativas.deve ser feita de acordo

com a especificidade de cada disciplina. ( ** )

48 - EPC - Eu gostaria de receber formação adicional em

informática e suas aplicações educativas. ( )

4 9 - EPC - C o m o há sempre inovações.penso que o docente deve

ter uma formação contínua nas metodologias de utilização do

computador em ambiente educativo. ( < )

50 - EPC - DS t5l*lMêÍl*ô5 téMtiôS dô à^lüáí&o dô computador ná

sala de aula,devem ser acompanhados por um formador que dê

apoio aos docentes. ( • )

303

Page 312: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

51 - EFC - Deveriam existir nas Escolas Superiores de

Educaçao.na área de informática e suas aplicações

educativas.Centros de Apoio aos docentes das escolas do

distrito. ( « )

{ * ) - Itens extraídos dos entrevistas prévias

{ tt ) - Itens elaborados com base na revisão de literatura

304

Page 313: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O III

CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS ITENS DO CONJUNTO TOTAL CONSIDERADO E OS ITENS MANTIDOS NA

VERSÃO DEFINITIVA DO PRÉ - QUESTIONÁRIO

305

Page 314: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

itens pré' Itens do do questionário conjunto questionário conjunto

totaJ totaJ

1 8 2 5 2 3

2 3 2 2 6 14

3 6 2 7 36

4 4 3 2 8 2 4

5 18 2 9 9

6 2 7 3 0 51

7 2 5 31 12

8 7 3 2 3 4

9 3 5 3 3 2 0

10 3 0 3 4 21

11 4 4 3 5 42

12 17 3 6 41

13 46 3 7 49

14 16 3 8 3 7

306

Page 315: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

15

16

17

18

19

20

21

22

2 3

19

33

5

45

2

26

11

29

3 9

4 0

41

4 2

4 3

4 4

45

4 6

4 7

15

38

50

48

39

40

13

3

4

307

Page 316: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O IV

PRE - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE ATITUDES

308

Page 317: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

PRÉZ.QUESTIONAR10 DE AVALIAÇÀO DE ATITUDES

INSTRUÇÕES: Por favor responda a todas as questões,pela

ordem apresentada nas Secções 1 ( Dados Pessoais ) e 2 (

Listagem de itenn )

S E C Ç X O 1

1 - Sexo 2 - Possui computador próprio?

3 - Há quanto tempo,incluindo o da formação

escol a,uti1iZQ o computador:

( Marque uinu cruz no quadrado respectivo)

na

A - llò menos de um ano

ü - Má um ano aproximadamente

C - Há dois anos aproximadamente

D - Há mais de dois anos

S _ E Ç Ç__ A O 2

INSTRUCoES: por favor indique o seu nível de concordância

com cada um dos itens seguintes,colocando um c í rculo à vo1 ta

da Jetra api'opi'iada.Por favoi- coloque um o só um círculo

uui uuüu i l uiin

As abreviaturas ( letras ) têm o seguint

s igni f içado:

309

Page 318: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não Sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

T E N

1 - A formaçao adquirida em informática e suas aplicações

educativas será um apoio à minha auto - formação como

docente.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

2 - Eu não sei como acompamhar o trabalho dos alunos no

computador.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

3 - A formação adquirida permite-me tomar decisões em

reiaçao ao uso de computadores.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

310

Page 319: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

4 - A aprendizagem de práticas de utilização do computador

em ambiente educativo,dever ia ser uma componente obrigatória

em todos os cursos de formação inicial de docentes.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

5 - Os computadores frustram - me.

A - Estou completamente de acordo

B - e s t o u d e a c o r d o

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

6 - A maior preocupação que tenho,relativamente à utilização

do computador em ambiente educativo.é fornecer informações

seguras aos alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E Dlisbüi-üb UtisLeillLU

7 - Não irei usar o computdor nas actividades lectivas

porque tenho receio de não saber transmitir aos alunos

311

Page 320: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

conhecimentos fundamentais.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Nao sei

D-Discoi'do

E - Discordo bastante

8 - O esforço necessário para integrar o computador na minha

actividade profissional é uma perda de tempo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

9 - Todas as escolas deviam estar eqwuipadas,de forma a ser

possível.a utilização dos meios informáticos no processo

ensino-aprendizagem.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei s

D - Discordo

E - Discordo bastante

10 - Se não usarmos computadores em ambiente educativo.os

alunos irão ficar desprovidos de competências básicas.

A - Estou completamento de acordo

D Gutiou d« B<r«i'd«

C - Não sei

D - Discordo

312

Page 321: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - Discordo bastante

11 - Durante a formação inicial,os docentes devem aprender

princípios básicos de programaçao.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

12 - Os computadores contribuem para formar bons

pi'ofessores .

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acoi'do

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

13 - Componentes de informática e suas aplicações educativas

devem ser incluídas na formação contínua dos docentes.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

14 - Os computadores não me assustam.

A - Estou corn pie tamente de acordo

D S o l o u dt ooovdo

0 - Não sei

D - Discordo

313

Page 322: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - Discordo bastante

15 - Os professores devem compreender o papel do computador

na soeiedade.

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - D i s c o r d o b a s t a n t e

16 - Eu sinto que o uso de computadores nas escolas afecta

negat ivãmente as capacidades de leitura e de escrita dos

alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - D i s c o r d o

E - Discordo bastante

17 - Nao me parece que a formação que tive em informática e

suas aplicações educativas me possa trazer benefícios

profissionais futuros.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

10 - A foriimçuo om üui-vlyu üus UütJtíiltys Üüvy ÜbHtêt* Utriâ

componente em informática e sua utilização em ambiente

educat ivo.

314

Page 323: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - E s t o u d e a c o i ' d o

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

19 - Nao obtive muitos benefícios na formaçao que tive em

informática e suas aplicações educativas,porque sao

necessárias muitas horas de prática para uma correcta

aprendizagem dos conteúdos e das técnicas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Naò sei

D - D i s c o r d o

E - Discordo bastante

20 - O uso do computador no ensino reduz quase sempre a

relaçao professor-aiuno.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

21 - Através da utilização do computador o professor

consegue controlar um número maior de alunos.

A - Estou completamente de acordo

D - Eu luu du uuuiüu

C - Não sei

D - Discordo

315

Page 324: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - D i s c o r d o b a s t a n t e

22 - A especificidade da linguagem informática originou

dificuldades na aprendizagem.em termos da sua utilização em

ambiente educativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E -Discordo bastante

23 - É preciso cuidado com a forma como se utiliza o

computador na sala de aula pois pode tornar-se um elemento

prejudicial à aprendizagem.

A - Estou completamente de acordo

B - E s t o u d e a c o r d o

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

24 - A formação contínua dos docentes.na componente de

informática e suas aplicações educativas,deve ser feita de

acordo com a especificidade de cada disciplina.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Não sei

D • - Discordo

K - Discordo bastan'te

25 - A formação adquirida em informática e suas aplicações

educativas,não me forneceu conhecimentos suficientes para

316

Page 325: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

transmitir conteúdos aos alunos em determinadas áreas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Não sei

D - D i s c o r d o

E - Discordo bastante

26 - O computador pode ser um útil instrumento de ensino em

quase todas as disciplinas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

27 - Com o número de alunos que as turmas geralmente

têm.tenho receio de danificar o equipamento.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

28 - Não sei realizar tarefas importantes com o computador.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Não sei

D - D i s c o r d o

E - Discordo bastante

29 - A utilização do computador permite ao professor obter

317

Page 326: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

um maior rendimento no seu trabalho.

A - Estou completamente de acordo

B -.Es tou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

30 - Deveriam existir nas Escolas Superiores de Educaçao, na

área de informática e suas aplicações educativas, Centros de

Apoio aos docentes das escolas do distrito.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Disco 1'do bastante

31 - Considero o computador como um auxiliar eficaz para

transmitir os conteúdos e conceitos aos alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

32 - Nao existe software suficiente nas escolas que permita

uma correcta utilizaçao do computador

A - Estou completamente de acordo

D - Eíitiou dn nnopHn

C - Não sei

D - Discordo

318

Page 327: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - D i s c o r d o b a s t a n t e

33 - Possuo conhecimentos suficientes para transmitir aos

alunos,com segurança.práticas de utilização do computador em

ambiente educativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E _ Discordo bastante

34 - Só com uma formaçao adicional,poderei transmitir aos

alunos,informações seguras em informática e suas aplicações

educat ivas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D-Discoi'do

E - Discordo bastante

35 - Os computadores apenas podem ser úteis em algumas

disciplinas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo

36 - O facto da maior parte do soi'tware não sér dlSiSôftlVôl

em português dificulta a sua utilização em ambiente

educat i vo.

319

Page 328: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

37 - Como há sempre inovações,penso que o docente deve ter

uma formação contínua nas metodologias de utilização do

computador em ambiente educativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Disco 1'do

E - Discordo bastante

38 - Não é possível fazer uma correcta utilização do-^

computador na sala de aula com turmas com um número elevado

de alunos como acontece nas nossas escolas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

39 - Tendo em conta o que aprendi,diria que a utilização da

informática no ensino traz vantagens em relação ao ensino

t rad i c i ona1.

À - Kstou complel amenxe de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

3 2 0

Page 329: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

D - Discordo

E - Discordo bastante

4 0 - Não existem verbas suficientes nas escolas para a

aquisição de hardware e software adequado.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discoi'do bastante

41 - Os primeiros tempos de aplicaçao do computador na sala

de aula devem ser acompanhados por um formador que dê apoio

aos docentes.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - D i s c o r d o

E - Discordo bastante

42 - Eu gostaria de receber formação adicional em

infoi'matica e suas aplicações educativas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi'do

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

43 - Se os orçamentos escolares dispuserem de vei'bas eu

insistirei para que a escola adquira computadores,para

utilização pedagógica e administrativa.

321

Page 330: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

44 - A falta de interesse por parte dos colegas,na

introdução dos meios informáticos na escola,não irá influir

no meu trabalho de utilização do computador nas actividades

1ec t ivas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Disco 1*do bastante

45 - A utilização do computador,permite ao professor,um

aperfeiçoamento do trabalho que realiza com os alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

46 - Os meios informáticos existentes foram suficientes para

o trabalho realizado durante á formação.

A - Estou completamente de acordo

y - tis'tou de acórdÓ

C - Não sei

D - Di scordo

322

Page 331: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - Discordo bastante

47 - A formação que tive em informática e suas aplicações

educativas fez-me sentir pouco à vontade.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi-do

C - Nao sei

D - Disco 1'do

E - Discordo bastante

3 2 3

Page 332: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O V

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE ATITUDES

3 2 4

Page 333: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

QUESTIONÁRIO DE AVALIACXO

DE ATITUDES

INTRODUÇXO: Na última década,um movimento comum a um número

cada vez maior de países visa inserir a Escola num mundo em

rápida evolução tecnológica e perspectivar o ensino,a

aprendizagem e o saber dentro duma dinâmica inovadora que as

Novas Tecnologias de Informação e particularmente o

computador podem proporcionar.

Nos últimos anos começaram igualmente a surgir no nosso

país os primeiros estudos.ref1exões e publicações

significativas sobre a utilização educacional de

computadores.associados ao aparecimento de projectos de

acção e de investigação.

Neste contexto.torna-se para nós uma questão de fundo o

assumirmos o facto de que os processos de introduzir

inovações no ensino e na aprendizagem só terão viabilidade

com a mudança progressiva das atitudes e comportamentos dos

docentes face à introdução da tecnologia.Mudanças que serão

significativamente importantes no quadro da formação

contínua dos docentes,considerada no plano institucional

como uma das prioridades educacionais,e na qual a componente

Aplicações Educativas da Informática se deverá constituir.em

nosso entender,COmo um referencial importante.

Este questionário pretende obter, dados que nos permitam

situar em ermos práticos estas questões.

As respostas sao confidenciais e apenas utilizadas para

3 2 5

Page 334: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

f i n s e d u c Q c i o n a i s .

Obrigado pela colaboração.

SECÇXO 1

Instruções: Por favor responda a todas as situações

apresentadas.

1 - Sexo 2 - Possui computador próprio?

3 - Há quanto tempo,inc1uindo o da formação na

escola,uti1iza o computador:

( Marque uma cruz no quadrado respectivo )

A - Há menos de um ano

B - Há um ano aproximadamente

C - Há dois anos aproximadamente

D - Há mais de dois anos

SECÇÃO 2

Instruções: Por favor indique o seu nível de concordância

com cada um dos itens seguintes,colocando um círculo à volta

de cada letra apropriada.Por favor coloque t^ e só um

círculo em cada item.

As abreviaturas ( letras ) têm o seguinte significado:

A - Estou completamente de acordo

B - Es tou de acordo

ü - Wão sei

D - Di S C O rdo

E - Disco 1'do bastante

3 2 6

Page 335: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

ITENS

1 - A formação adquirida em informática e suas aplicações

educativas será um apoio à minha auto-formaçao como docente.

A - Estou completamente de acordo

B - E s t o u d e a c o r d o

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastan te

2 - A especificidade da linguagem informática originou

dificuldades na aprendizagem,em termos da sua utilização em

ambienteeducativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

3 - Todas as escolas deviam estar equipadas,de forma a ser

poss ível.a utilização dos meios informát icos no processo

ens ino-aprendi zagem.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

4 - Duran te a formação inicial,os docentes devem aprender

princípios básicos de programação.

327

Page 336: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

5 - Não me parece que a formação que tive era informática e

suas aplicações educativas me possa trazer benefícios

profissionais futuros.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acoi^do

C - Nao sei

D - Discodo

E - Discordo bastante

6 - Componentes de informática e suas aplicações educativas

devem ser incluídas na formação contínua dos docentes.

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

7 - Não existe software suficiente nas escolas que permita

uma correcta utilização do computador.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

U - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

3 2 8

Page 337: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

8 - Nao sei realizar tarefas importantes com o computador.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

9 - Considero o computador como um auxiliar eficaz para

transmitir os conteúdos e conceitos aos alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

10 - Como há sempre inovações,penso que o docente deve ter

uma formação contínua nas metodologias de utilização do

computador em ambiente educativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

11 - O esforço necessário para integrar o computador na

minha actividade profissional é uma perda de tempo.

A - Estou completamente de acordo

B - EÜLUU ati ütiòt aõ

C - Não sei

D - Discordo

3 2 9

Page 338: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

E - D i s c o r d o b a s t a n t e

12 - É preciso cuidado com a forma como se utiliza o

computador na sala de aula pois pode tornar-se um elemento

prejudicial àaprendizagem.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

13 - Eu gostaria de receber formação adicional em

informática e suas aplicações educativas.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

14 - Possuo conhecimentos suficientes para transmitir aos

alunos.com segurança,práticas de utilização do computador em

ambiente educativo.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

lü - A aprendizagem de prâilcas dê utlllzaçao do computador

em ambiente educativo,dever ia ser uma componente obrigatória

era todos os cursos de formação inicial dos docentes.

3 3 0

Page 339: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

16 - A utilização do computador permite ao professor obter

um maior rendimento no seu trabalho.

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acoi'do

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

17 - Deveriam existir nas ESE's ( Escolas Superiores de

Educação),na érea de informática e suas aplicações

educativas.Centros de Apoio aos docentes das escolas do

distrito.

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

18 - A formação em serviço dos docentes deve conter uma

componente em informática e sua utilização em ambiente

educat i vo.

A - EStôü cóhi^létámente de acordo

B - Estou de acordo

C - Não sei

331

Page 340: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

D - Discordo

E - DiscoI'do bastante

19 - Se os orçamentos escolares dispuserem de verbas eu

insistii'ei para que Q escola adquira computadores.para

utilizaçao pedagógica e administrativa.

A - Estou completamente de acordo

B - Estou de acordo

C - Nao sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

20 - A utilização do computador,permite ao professor,um

aperfeiçoamento do trabalho que realiza com os alunos.

A - Estou completamente de acordo

B - estou de acordo

C - Não sei

D - Discordo

E - Discordo bastante

SECÇSO 3

Instruções: nesta secção procuramos obter dados que nos

permitam reflectir sobre a Importância da u111ização do

computador em contextos educativos.Procuramos igualmente

situar referenciais importantes no âmbito da utilização da

1 ni'orma^; i ca na relaçao tlocen4;e-tiiscente e na f ormaçao

corit inua dos docentes.

332

Page 341: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

QUESTÃO 3. : Na sua formaçao adquiriu conhecimentos para a

utilização do computador na sua actividade como docente.Que

competências lhe parece que um docente deve ter.de forma a

poder utilizar com segurança,o computador como ferramenta de

ens ino?

QUESTÃO 2 : Quais as vantagens para o processo ensino-

aprendizagem lhe parecem advir da utilização do computador

em ambiente educativo?

QUESTÃO 3: Quais as áreas que,em sua opinião,dever ia

contemplar a formação contínua dos docentes no âmbito da

utilização educativa do computador?

3 3 3

Page 342: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O V I

MODELO DE FICHA DE RECOLHA DE DADOS

DO QUESTIONÁRIO ( SECCÕES 1 e 2 )

3 3 4

Page 343: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

FICHA DE RECOLHA DE DADOS DO GIUESTIONARLO (secccAo 1 e 2 >

u U) CJi

AMOSTRA ESCOLA

N2 SECCA D L [ SECCAO 2

DÊ S SXO iPossui cocfiput j Tempo "ormacôojj E SCALA DE AT ITUOE 5

Cod. Masc , j Fetn. SIM NAO A 8 C D 1 1 2 3 D s 6 7 I3 •3 10 I I 12 U IS 16 17 1 i O 1-3 20 [TOTAL

1 i

1 1 1 1 1

1 i 1

1 1 1 ! II 1

I I 1

1 1 j

1 1 1

1 1 1 1 11 i 1 1 . . 1 1 i

Page 344: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O VII

REPORTORIO DE ITENS DIRIGIDOS RESULTANTES DA ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS RESPOSTAS DOS DOCENTES

DAS AMOSTRAS A E B A SECÇÃO 3 DO QUESTIONÁRIO

3 3 6

Page 345: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A M O S T R A A

a) Categoria competências

Definição extensiva dos itens

COMP. 1 : " Deve ter o conhecimento do funcionamento f" do

computador " (l/la)

O docente deve dominar bastante bem todos os

mecanismos inerentes à utilizaçao do computador " (2/la)

Qualquer docente deveria ter um mínimo de

conhecimentos em relaçao à utilizaçao do computador, tendo

como base uma parte teórica e outra prática que possa

possibilitar ao docente a utilização do computador na sala

de aula " (3/la)

acho que um professor deve saber de tudo, desde o

mais elementar no computador até ao processamento de texto

para poder explicar o essencial aos miúdos " (4/lb)

Acho que um professor para poder dominar esta área

deve ter conhecimentos específicos acerca do funcionamento

(...) do computador " (5/lb)

um docente deve pelo menos começar por saber

utilizar o compu tador, que julgo que seja das coisas mais

importantes ..." {9/la)

primeiro que tudo deve ter segurança naquilo que

«o 16 u Tuoui' u uubor duiuiiiur U LUliipU laUUl' " (iü/iü)

como funciona, ou seja, qual a função de todos os

seus botões e teclas " (13/lc)

337

Page 346: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

" deve sober mciuejar o computador,i.e.,saber utili-

zá-lo com perfeição "(15/ia)

Deve manejar bem o computador."(16/lb)

deve dominar bem o computador"(18/la)

O professor para utilizar o computador como

ferramenta de ensino na sala de aula deve saber funcionar

cora um computador .(19/la )

deve conhecer o computador que utilizar "(21/la)

Deve ter os conliec imentos básicos para utilizar o

computador como ferramenta de ensino e meios pnra obter mais

conhecimentos conforme o necessário."(23/lc)

penso que acima de tudo e isso é que é esssencial,

é que o professor deve conhecer bem o computador,porque uma

pessoa só deve de ensinar aquilo que realmente sabe "{27/la)

C0MP.2: " deve ter o conhecimento da linguagem P do

computador ^ " ( 1/l.b)

Penso que o professor para utilizar o computador

como matei'ial de ensino na sala de aula deve ter

conhecimentos bás icos sobre a linguagem do computador para

melhor se servir dele como instrumento de trnbnlho."(22/1a)

[_deve conhecer ^ a sua terminologia" {23/la)

o professor deve conhecer minimamente o

computador nao só a nível de termino1ogia..."(24/1Q)

C0MP.3: " deve ] ter uma certa segurança para transmitir

_ os conhecimentos H aos alunos "(1/lc)

3 3 8

Page 347: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

" Deve saber transmitir de uma forma simples os

conhecimentos aos alunos nesta área."(2/lb)

" deve demonstrar segurança ao transmitir os

conhecimentos-base para o uso dos computadores pelos

alunos . porque se o professor nao tiver conhecimentos , niío

tiver gosto no que pretende transmitir.e não tiver a

segurança necessária, eu OC IÍO que é um bocadinho fracassada a

aula que está tentando transmitir porque os alunos nao vao

adquirir as bases necessárias e aplicar."(11/ld)

deve ter capacidade de comunicar aos seus

alunos a informação que dispõe sobre a utilização do

compu tador "{17/Ib)

deverá,acima do tudo, ser capaz do encontrar

estratégias <iue possibilitem aos alunos in ter essar ~se e

adqui ri r conheci men tos ao tiível da informática "(2i/lc)

o docente deve ter capacidade de comunicar com os

alunos a informação que adquiriu sobre a utilização do

compu tador "(22/Ib)

C0MP.4: " o professor deve saber bem a validade

pedagógica de cada programa e até que ponto se.deve utilizar

um programa ou não "(2/lc)

" Para a aplicação dos programas, o que deverá ser

da competência do professor será adequar, mediante as

necessidades dos alunos.interesses e tudo mais,procurar

dentro dos programas existentes.os que estarão mais

dii'ectamente ligados com os alunos, o que poderá

3 3 9

Page 348: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i n t e r e s s a r . . . " ( 7 / l c )

ter c o n h e c i m e n t o d o s o f t w a r e d e q u e p o d e

d i s p o r , p a r a d e p o i s escollier de Qcoi-do c o m os c r i a n ç a s q u e

t i v e r , d e a c o r d o c o m a s á r e a s em q u e e l e s m e l h o r se a d a p t e m ,

paj'a p o d e r n o f u n d o i n t e g r a r o computadoi* n a s a u l a s q u e d á

••(9/lb)

" d e v e t e r c o n h e c i m e n t o s s o b r e W o r d s t a r , s o b r e

Lotus,sobi-e o L o g o . . . E n f i m o e s s e n c i a l é o p r o c e s s a m e n t o de

t e x t o , a F o l h o d e C á l c u l o e a B a s e de D a d o s . . . " ( 1 3 / I d )

D e v e s a b e r a d a p t a r os progi-amas à s s i t u a ç õ e s d e

e n s ino . " (15 / ].b )

D e v e ter um c o n h e c i m e n t o b o m d o s p r o g r a m a s q u e

p o d e m s e r u t i l i z a d o s c o m as c r i a n ç a s , de v e sabei- c o m o p o d e r á

inserii* da m e l h o r m a n e i r a os pi-ogramas na s a l a de a u l a , q u c

t a r e f a s p o d e r á r e a l i z a r com os a 1 u n o s . . . " ( 1 6 / 1 a )

d e v e ter c o n h e c i m e n t o s b á s i c o s s o b r e

l i n g u a g e n s d e p r o g r a m a ç ã o q u e p o d e r ã o m e l h o r s e r v i r à s u a

u t i l i z a ç ã o n a s a l a d e a u l a " ( 1 7 / l c )

" D e v e s a b e r a l g u n s d o s p r o g r a m a s q u e p o s s a m s e r

ú t e i s , p r i n c i p a l m e n t e a q u e l e s m a i s r e l a c i o n a d o s c o m o t i p o d e

t r a b a l h o e x e c u t a d o p e l o d o c e n t e e q u e p o s s a m s e r p o s t o s em

p r á t i c a n o a m b i e n t e e d u c a t i v o . " ( 2 0 / 1 b )

d e v e c o n h e c e r os p r o g r o m a s <iue aplicaj- t e n d o

s o b r e e l e s um b o m d o m í n i o " ( 2 1 / l b )

" p e n s o q u e a p r i n c i p a l c o m p e t ê n c i a d o d o c e n t e é

s a b e r u t i l i z a r o c o m p u t a d o r c o m o i n s t r u m e n t o d e t r a b a l h o n a

s a l a de a u l a " { 2 2 / l d )

3 4 0

Page 349: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

deve SQbei^ se o programa é adequado aqui lo que

deseja..."(28/lb)

COMP. 5: " }_ deve _ ter à vontade em ler e escrever

programas simples " - { 2 vezes: 3/lb;6/lc)

Acho que um professor para poder dominar esta

érea deve ter conhecimentos específicos acercai...) da

programação do computador."(5/lc)

Deverá ter conhecimentos de pelo menos uma das

linguagens Basic,Logo e Pasça 1."(6/Id)

Penso que o professor deve ser capaz de criar

programas com uma certa segurança e adaptá-los às

necessidades dos alunos que tem na sala. tendo em conta a

faixa etária.os seus interesses e os conhecimentos que eles

já trazem muitas vezes de casa..."(11/lc)

deve também saber escrever alguns programas e

conhecer algumas li nguagens de programação "{23/lb)

deve também conliecer pelo menos uma linguagem de

programação {2 vezos: 24/lc;28/la)

_ d e v e ^ ser capaz de escrever programas simples

••(24/ld)

COMP.6: " deve _ saber utilizar os jogos educativos era

tíltüáeSêS aè Ã U i a . S&bèrtílô atSroVéitar o aspecto iüdico do

assunto "(3/lc)

341

Page 350: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

COMP .7: " Dove tei' gosto pelos compu tadores, porque se nao

tiver muita motivação também não irá transmitir com gosto

aos alunos."(5/Id)

" deve ser uma pessoa competente paia transmitir e

gostar.principalmente.Acho que se o professor gostar daquilo

de certeza que vai transmitir aos alunos e vai transmiti-lo

bem. . . •• (8/lb)

" Espil'ito aberto. "(7/la)

COMP.8: " os conhecimentos específicos que o professor

adquire acerca do funeionomento do computador deve sabê-los

organizar de modo a transmitir aquilo que acha do maior

prioridade "(5/le)

COMP.O: " Ao t j-ansmi t i rmos os conhecimentos aos alunos

devemos fazê-lo de modo a que eles sintam vontade de

procui'ar mais coisas por eles próprios."(l/ld)

Deve incentivar os alunos pelo gosto pelo

computador porque futuramente os computadores irão ser muito

importantes no ensino..."(5/1f)

COMP .10: " deve ter uma competência a nível teórico poi'que

esta servirá para uma familiarização com a parte técnica e a

partir desta pode-se chegar mais facilmente a um domínio da

prática do computador "(C/lb)

COMP.11: " Como ponto inicial acho que nos devemos

342

Page 351: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

f ami 1 i&rizar com o computador,nao só com a pai'te

técnica,matorial,mas também todo o historial em si-'MV/Jb)

o cotíhcci monto sobre o com pu to d cr o o sou

nascimento... "(13/lb)

deve ter a noção mesmo que nno seja muito

aprofundada da história do computador,como surgiu,com que

objectivo,por que transformações passou "(20/1Q)

COMP.12: " Penso também que é muito impor tan te que o

professor tenha conhec imen tos dos prós e dos contras da

utilização de um computador na sala do aula, que em certos

casos até pode ser demasiado desfavorável se não for bem

aplicado."(11/lb)

Creio que a principal competência do professor

reside na suu sensibilidade para adaptar o domínio da

inovação tecnológica ao domínio da relação

educativa."(12/lb)

COMP.13: " _ deve ter ^ capacidade de resposta aos

problemas que se poderão colocar aquando da utilização do

computador pelos alunos " - (2 vezes:17/Ic;22/Ic)

COMP.14: " Deve ver o computador como uma das importantes

font es pedagógicas."(10/1b)

O professor deve também saber das suas

poss ibilidades T do compu tador "1..." (24/lb)

3 4 3

Page 352: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

b) Categoria vantagens

DefiniçQo extcnsiva dos itens

VANT.l: As vantagens que se podem ter duma. utilizaçnodo

computadoi" sao muitas, não só ao nível da aquisição de

conhecimentos referentes às aprendizagens escolares como

também em relaçao às aprendizagens do quotidiano."(2/2a)

A utilização do computador como instrumento educativo

pode trazer algumas vantagens. . . " (3/2a)

A utilização do computador em ambiente educativo podo

ter múltiplas vantagens para o processo ensino-

aprendizagem."(6/2a)

Eu acho que ele permite uma série do descobertas."

( 9/2a)

Se o computador for utilizado com cuidado,

respeitando o ritmo de aprendizagem dos alunos e o ritmo de

ensino dos professores, penso que só trará vantagens a todos

os níveis."(13/2d)

" O computador utilizado como instrumento de trabalho

no processo ensino-aprendizagem tem as suas vantagens, uma

vez que é um elemento de 1iberdade, de poder e de

criatividade."(19/2a)

" Múltiplas "(24/20)

" Eupenso que as vantagens sao muitas "(27/2a)

VANT.2: " com computadores eles P alunos H podem aprender

montes de coisas." (l/2a)

3 4 4

Page 353: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Maior facilidade de aprendizagem de alguns conteúdos

por parte dos alunos H . . ."(21/2a)

VANT.3: " as crianças muitas vezes têm - dificuldades

especiais e eu penso que ali naquele pequeno écran eles

podem organizar muita coisa no espaço e na minha área,por

ex., que é a Educaçao Visual, a organização do espaço o

muito impor tante."(1/2b)

VANT.4: " Assim para além de ser uma grande motivação no

ensino da matéria, o que pode levar a um maior rendimento

escolar..."(2/2b)

O computador pode servir como motivação para que numa

situação de aula se introduzam determinados conteúdos que

aparentemente sejam de difícil aboi'dagem numa situação de

aula normal "(3/2b)

O computador pode servir como motivação para o

introdução de um novo conteúdo. . ."(6/2d )

Concretamente ao computador , em ambiente educativo,

há que ver todo o aspecto lúdico e o usufruto que a criança

pode tirar dele."(7/2a)

Motiva mais os miúdos.£ claro, haverá miúdos em que

isso não acontece, mas eu julgo que com a maioria ele

funciona como uma grande nio t i vação . " ( 9/2b )

Creio que da utilizaçao do computador no processo

ensino-aprendizagem resulta uma maior motivação das

crianças." {12/2a)

3 4 5

Page 354: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

As crianças têm sempre interesse pelo que é novidade

e a partir do momento em que saibam trabalhar com o

computador melhor se adaptarao, terão maior gosto pela

matéria vinculada e principalmente se elo for ensinada

através da máquina."(13/2b)

O computador pode servir de motivaçao para as

crianças."( 16/2a)

Um interesse maior por parte do aluno..."(18/2a)

É um meio facilitador do ensino e motiva os alunos

para as aprendizagens."(23/2a)

Motiva os alunos para certas matérias mais difíceis "

( 26/2a)

Se houver,por ex.. um computador na sala d.e aula

essas crianças, se calhar as mais preguiçosas, ou com alguns

problemas, talvez eles até se sintam m o t i v a d a s 2 7 / 2 c )

VANT.5: " os alunos começam a ficar elucidados para as novas

tecnologias "( 2/2c)

VANT.6: " Também pode servir como base de avaliação de

conhecimentos..."(3/2c)

O computador pode servir (...) para a avaliação de

conhecimentos já ad<iui ridos . " ( 6/2e)

VANT.7: " Acho que vai desenvolver nao só o nível psicomotor

do aluno como também a nível socio-afectivo."(5/2c)

A utilização do computador leva as crianças a

3 4 6

Page 355: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

desenvolverem a memór ia , pode r , a tenção ( concent raçiío ) ,

imaginaçQo e criatividade. Ao mesmo tempo preparo-os para o

vida pi-ofissional futura. "(14/2a)

desenvolvimento da motricidade fina, otençao,

memorização.e outras capacidodes..."(21/2b)

VANT.8: " vai criar um espírito de organizaçao no grupo em

que o aluno tem de ter respeito por si e pelos

colegas."(5/2d )

Eu acho que o computador , se a aula for bem

orientada, também pode trazer grandes vantagens em termos de

trabalho de grupo."(1l/2b)

VANT. 9: " o aluno r>odG tombem praticar na resolução de

problemas ( adiçao/subtracçao), mas sempre com o

acompanhomento do professor."(6/2f)

VANT.10: " Para o professor ele pode processar textos, mesmo

a programaçao, até a programação de uma aula."(8/2a)

VANT.11: " acho que tem grandes vantagens porque eles

alunos]] podem voltar atrás quando sentirem necessidade,

podem repetir as vezes que acharem necessário, fazer

revisões da matéria, sei lá..."(4/2b)

para os alunos acho que os torna um bocado

autónomos..."(8/2b)

se o aluno tiver acesso a um computador para

347

Page 356: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

trabalhar sempre que tivei* vontade de rever determinados

assuntos, detej'mi nados matérias que muitas vezes nao lhe

ficaram bem esclarecidas ou que le gostou e tem vontade dc

apr o fundar, adio que tem grandes vantagens. "(H/2a)

quanto aos alunos, estes aquando das aprendizagens

podem utilizar os programas tan to como fonte de diversão

comoparaestudos."(17/2b)

VANT.I2: " Evita as aulas demasiodamente expositivas

••(13/2c)

pode servir como recurso em caso de dificuldades de

aprendizagem, principalmente para crianças com dificuldades

motoras." ( 16/2b)

VANT.13: " para além disso o docente tem no computador um

moio auxiliar por exco1 ene i a." (17/2a)

permi te ao docente actuolizar-se face ás novas

tecnologias que surgem ao seu dispor e permite recorrer ao

computador como auxiliar de tr abai lio que o docente

pos t er iormente irá idealizar com os alunos." {20/2a)

c) Categoria áreas do formação

Definição extensiva dos itens

FSiyií! gôatái^la dó Processamento de Texto principalmente

••(l/3a)

deveriam ser contempladas áreas no domínio do

348

Page 357: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

processamento de texto " (2/3Q)

" Talvez processar textos..."(0/3q)

eu não faço grande ideia disso, mas acho quo...a

única coisa que eu sei disso é que é importante,por ex.,no

Processamento do Texto."(10/3a)

poder ia ser uma área de introdução è informótica em

que o Proces samen to de Texto fosse ens i nado, uma voz que

pode servir de meio de divulgação em muitas áreas " (J.3/3b)

" Wordstar "(I'l/Sb)

Processamento de Texto "(15/3a)

Processamento de textos, base de dados, etc "( 3

vezes- 10/3b; 23/3b c 24/3b )

aprendizagem de programas específicos como o

Wordstar, Lótus e outros, com que as crianças possam

trabalhar fazendo as suas próprias criações "(21/3b)

FLP: " Eu acho que não deve ter muitos conhecimentos de

técnicas de programação, mas deve ter alguns."(l/3b)

" Basic .Pascal ..."( 1'1/3q)

a aprendizagem de técnicas e li nguogen:; do

programação "(21/3a )

Programação utilizada no ensino."{28/3b)

F'SE: " programas de apoio a disciplinas como a

Mtemática,Meio Fisíco,Educação Visual, entre outros "(2/3b)

" Logo " ( 2 vezes- 14/3c e 15/3b )

É conveniente que o docente tenha contacto cora

3 4 9

Page 358: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

utilitários de diversas espécies: programas do jogos

educativos, programas de desenho..."( 2 vezes- 17/3a e

22/3b)

[ Ê conveniente que o docente tenha contacto com a

linguagem Logo que é uma 1inguagem pedagógico por excelência

" ( 2 vezes - 17/3b e 22/3c)

aprendizagem de programas como o L o g o w r i t e r . . (

21/3c)

A linguagem Logo e suas aplicações educativas."(24/3)

Como o meu conhecimento de utilizaçao do compu todor

na sala de aula tem por base a linguagem Logo. só posso

referenciar áreas de l rabo lho relacionadas com essa

1inguagem."(25/3a)

FDD: " As áreas que devem contemplai' a formaçao contínua dos

docentes neste âmbito têm muito a ver com o tipo de formaçao

que eles tenham tido anteriormente, pois se for um professor

de línguas tem de tei- uma formação diferente de um professor

de Matemótica ou de Ciências."(3/3a)

eu gostar ia do sabor,por ex., como é que o poderia

aplicar em termos de programação das minhas aulas a nível de

Educação Visual"{5/3a)

as áreas deverão ser diferentes consoante a área

específica do docente"( 6/3a)

depois vao particularizando as grandes áreas e

conteúdos consoante as áreas de que sao oriundos " (9/3a)

Eu.por ex., estou na área de Educação Visual.Eu aclio.

3 5 0

Page 359: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

claro, que tinha de sei' mocmo em Educação Visual, uma vez

que fosse fazer uma reciclagem."(11/3Q)

IC: " existem conhecimentos básicos que sao essenciais a

qualquer pessoa que t rabal ha com um compu tadoi* " ( 3/3l>)

"TaIvez uma parte teórica de introdução aos coniputado-

res ..." (4/3Q)

Há conhecimentos básicos que todas as disciplinas

deverão possuir em comum."(6/3b)

Em termos do utilização todos devem ter* I uma

formação genéricaH ..." (9/3Q)

devia haver uma área sobre computadores, pai'a assim

os docentes ficarem mais elucidados sobre o computfidor e o

que se pode fazer delG"{13/3a)

MSDOS" ( 14/3d)

Eu acho que primeiro deveria haver uma introdução

teórica ao computador "{ 2 vezes- 10/3a e 23/3o)

Eu acho que a primeira coisa a fazer devia ser uma

introdução ao computador.Eu acho que não seja só teórica,

devia ser |_também J uma introdução prática parei a pessoa

poder ter a própria experiência."(27/3a)

" Introdução aos computadores."(28/3u)

FDG: " go star ia de sabei^ como é que o poder La utilizar cm

termos de avaliação dos alunos para facilitar 9

t raba lho , para não errar i-e la t i vamen t e às notas dos

alunos,por ex.,para não ser injusta "(5/3b)

351

Page 360: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Para a classificação, ver onde um determinado aluno

teve mais dificuldades, onde teve mais facilidades, a nível

até de uma turma ou em comparação com outras turmas, para

que,no ano seguinte, no caso de estar na mesma sala, poder

1'emediar isso e adaptai" melhor as aulas,de modo a conseguir

um melhor trabalho."(li/3b)

Creio que deveria ser contemplada a área de

relacionamento professor-aluno com o objectivo de responder

a determinados problemas que surgem frequentemente em

situações de utilização do computador na relação

educat iva"{12/30)

A M O S T R A B

a) Categoria competências

Definição extensiva dos itens

COMP.1: " Portanto, se eu aprender a ter um bocadinho de

disponibilidade, aprender a lidar com a máquina, e tirar

dela o maior par tido possível, aí de facto sou eu que

comando a máquina."{1/1c)

Uma boa formação técnica.Uma boa formação do sistema

operativo..."(3/la)

" ü u » u Ltíl L U i l h ü L l l l i y i l Lu d u UIUÜU UUlllU 1 Ul lUlUI lü Ò

computador e facilidade em manejá-lo com segurança "(4/lb)

Penso que deve saber as noções básicas para trabaIhai-

3 5 2

Page 361: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

com o computador..."(5/ln)

O docente deve dominar na íntegra as possibilidades

que o computador lhe oferece, nlém de que deve estar

preparado para resolver qualquer pequena anomali a que , de

momento, o computador ofereça."(O/la)

Para além de conhec imentos sobj-e sof twar e e hardware ,

como formatar uma diskette.por ex., como copiar uma

diskette, como tratar um proei'ama . . . " (11 / la )

conhecimentos dos princípios básicos de utilizaçao do

computador n,omeadamen te dominar o sistema

operativo. . . " (12/la)

acho que para já. deveria ter uma introdução a

computadoj-es . portanto devia saber manipular perfeitamente a

máquina, ou pelo menos razoavelmente a máquitia 2(14/la)

acho que uma das primeiras competências e talvez a

mais importante seja o domínio da máquina, portanto saber

como é que a máquina se constitui por dentro, quais as

funções específicas do teclado e do écran.Essa será a

principal."(17/la)

O professor também deve dominar muito bem o

computador."{18/lb)

deverá ter uma noção dos princípios básicos de

fune ionamen to de um computador "{23/Ib)

C '®'''® conhecimentos absolutos do seu ma teria! de

trabalho a níysl íl Ufinlnflf^ íip Ht-i 11 TíFlprÍQ fin nnmnntndníi em si. . . "(24/lb)

deve conhecer muito bem a máquina que se usa. bem

3 5 3

Page 362: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

como as suas capacidades."(26/1 a)

Acho que tem que ter um mínimo de conhecimentos em

relaçao a como trabalhar com o computador..."(28/la)

saber realizar tarefas com o compu tador "(30/Ib)

COMP. 2: " Penso que devej'á conhecer a linguagem do

compu tador emprimeiro lugar. .."(10/la)

Conhecer a terminologia do computador.Começa por

aí.Portanto, conhece-1 a e sabê-la depois utilizar."(20/la)

Deve saber dominar a 1inguagem informática."(29/lb )

COMP .3: " Ter conhecimentos do pi'ograma que vui

utilizar."(2/la )

Uma boa formaçao dos principais programai; da

Folha de Cálculo, do Processamento de Texto e a Base de

Dados."(S/lb)

admitindo a competência pedagógica e científica do

docente, creio que neste momento é suficiente a competência

ao nível do _conhecimento software específico para a sua

disciplina."(7/lb)

C <íevem estar aptos ^ a saber (...) seleccionar . como

usar o software educativo "(9/lc)

manter-se actualizado com o software que possa ser

posto á sua disposição "(12/lb)

penso também que é importante o conhecimentç ç o

domínio de programas com interesse no domínio da pedagogia,

programas que realmente se adaptem e que sejam eficazes, que

354

Page 363: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

resultem."(13/lb)

deveria ter acesso Q programas educativos, que

infelizmente há muito poucos, para niío dizer que

praticamente não há nenhuns e. depois, aprender a trabalhar

com eles em perfeitas condiç5es."(14/lb)

dedicar-se principalmente a um tipo de

package. es tudarr esse package até ao fundo para poder' a

seguir dar os conhecimentos que aprendem desse package aos

alunos . •' ( 17/lb)

Alguns conhecimentos na perspectiva da utilização dos

programas."(19/la)

conhece r programas.portan to, que dados para obter

determinadas respostas e depois sabê-los transmitir aos

alunos."(20/lb)

deverá J conliecer e saber u t i 1 izar alguns dos

programas utilitários mais comuns, nomeadamente Folhas de

Cálculo. Base de Dados.Processamento de Textos, Programas de

Desenho e programas de gráficos."(23/ld)

deve ter conhecimentos absolutos do seu material de

trabalho]] do software que vai utilizar." (24/ic)

saber explorar pedagogicamente o diferente software

"(30/lc)

C0MP.4: " deve conhecer os princípios bé.-íicos de programação

(5/lb)

Penso que os professores deviam estar aptos a

escrever, a ler programas simples."(9/lo)

3 5 5

Page 364: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

deve também ter conhecimentos sobre programaçQO.

princípios básicos de programação.Acho que é essencial se

ele quiser ser criativo dentro da área da informática.dentro

do trabalho com o computador no processo ensino"

aprendi zaeem."(11/Ib)

O docente deverá estar (...) bastatíte bem preparado no

domínio da 1inguagem de programaçao, de forma q poder

utilizá-la com segurança ...'"(16/la )

"ser capaz de redigir programas rudimentares numa

primeira fase "(21/la)

_ deverá dom.i nar pelo menos uma 1 inguagem de

programaçoo que lhe permi ta fazer pequenos programas ou

adaptar outros "(23/lc)

deve conhecer profundamente o computador a ní vel do

técnicas de programação "(24/la)

Conhecer pr inc í pios básicos de programação { 30/la)

C0MP.5: " a primeira competência terá a ver com a

disponibilidade, a inteira disponibilidade de espirito que a

pessoa deve ter perante o computador " {1/1 a )

Em primeiro lugar acho que deve interessar-se , . ter um

interesse vivo para adqui ri r. para poder adqui rir o

conliecimento e a capacidade necessária para utilizar o

computador."(27/la)

COMP.6: " A prática de organi zaçao e de execução de

projectos a nível da informática é também

3 5 6

Page 365: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

importante."(13/lc)

COMP.7: " Talvez uma questão um pouco mais complicada paro

mim são as questões éticas e morais que envolvem, penso eu,

um conhecimento teórico maior, que neste momento os

professores não têm." (21/lc)

COMP.8: " A pessoa sentir-se à vontade nesse domínio (

prática de organizaçao e de execução de projectos a nível da

informática) e saber como resolvei* os probletnas,etc,pora nao

existirem situações do impasse que sao más quando

acontecem."{13/ld)

COMP.9: " _ deve tej- _ possibilidades de api-oveitar QO

máximo as múltiplas potencialidades do compu tador . ( 4/lo )

deverá conhecer as possibilidades que o computador

lhe dá na sua utilização "(10/la)

Saber também quais as possibilidades de exploração do

próprio computador na sala de aula..."(27/lá)

COMP.10: " [_ Penso que os professores devem estar aptos a

saber avaliar o,software educativo "(9/lb)

Ter capacidade também para avaliar estes mesmos

programas e ser capaz de introduzir os acrescentos

necessários à medida que os problemas se forem pondo no seu

trabalho do dia a dia.'M21/lb)

b) Categoria vantagens

357

Page 366: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Definição extensiva de i tens

VANT.l: " com a experiência que eu tenho tenho sido levada a

concluir, e cada vez mais, que o computador.é de 'facto um

instrumento poderosíssimo de trabalho "{1/2a)

Um acesso rápido a trabalho já realizado e armazena-

do . "{5/2a)

Alterar rapidamente trabalhos realizados. "(5/2b)

" Tor na o utilizador mais rigoroso e criativo."(5/2c)

parece-me também que a utilização do computador na

sala de aula, ou enfim, nas diversas actividades educativas,

pode funcionar como um facilitador da prática do uma

pedagogia diferenciada "(i3/2b)

a utilização do computador no processo ensino-

aprendizagem poderá ser extremomente vantajosa, na medida em

que permite registar um número imenso de conhecimentos,

recorrer a eles rapidamente. organizar os conhecimentos de

forma criativa, elaborar ficheiros e pequenas bibliotecas,

criar textos e enriquecê-los posteriormente, para além de um

sem número de actividades que a experiência certamente irá

proporcionando."(15/2a)

maior rapidez na obtenção de determinados dados

••(16/2b)

A poupança de tempo: ao introduzir um elemento,

tJÈll'1'y tli' ílü l'UyptítÍLiVtA tôíüM è èlè dã imediaiameníe vários

resultados e até várias situações e a análise é

facilitada."(20/2a ) '

3 5 8

Page 367: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

Q rapidez com que se consegue ter acesso a uma enorme

quant idade de informação " ( 2 3/2a)

a facilidade e simplicidade com que se obtêm,

introduzem ou modificam dados "(23/2b)

VANT.2: " Coneretamente , no êmbitoda Filosofia que é a

disciplina que eu lecciono, penso que tem muito interesse a

utilização do computador porque permite uma aprendizagem

actualizada do tratamento da informaçao."(13/2a)

A litilizaçSo do comi)utador na S U I Q de aula pode ser

um auxiliar muito importan te na t ransmi ssSo de

conhecimentos..."(27/2c)

VANT.3: " visualização de certos aspectos que se torna, mais

difícil sem o computador.Na matemática, por ex.,sempre

julguei sei- possí vel na área da geometj-ia, que se liouvesse

uma maior visualização do aluno em determinadas questões

seria muito mais fácil para ele compreendê-las, assimilá-

las. . . "(16 / 2 0 )

Tem muita vantagem porque ajuda a perceber melhor

algumas si tuações ( ut i1i zando os programas com simulação.

estudo de gráf,icos, etc) que nao são possíveis de estudar na

prática." (19/2a)

VANT.4 " interesse na execução das tarefas por parte dos

a 1 unos "(4/2a)

Interessa mais o aluno no processo ensino-aprendiza-

3 5 9

Page 368: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

gem..."(5/2d)

eu Qcho que o computador dentro da sala de aula

permiteí...) uma grande motivaçao em relaçao aos

alunos.Motiva, leva-os a estar interessados e a trabalhar

com mais gosto."{11/2a)

Em primeiro lugar uma maior motivação para os alunos

"( 3 vezes- 16/2a; 18/2Q e 22/2a )

talvez seja uma das grandes vantagens, para estimular

os alunos neste momento, que se encontrnm muito

desmotivados."(17/2a)

Em primeiro lugar penso que é do facto óptimo em

relaçQO à motivação, uma vez que os alunos estão Q priori ou

pelo menos a grande maior ia deles está, bastan te

interessados em computadores e daí que se vai imediatamente

de encontro ao interesse dos alunos. "(26/2c)

talvez o aluno fique mais motivado "(20/2a)

maior interesse dos alunos, maior participação..

( 29/2a)

VANT.5: " ^ a utilização do computador na sola de aula

pode ser um auxiliar muito importante na testagem de

conhecimentos."(27/2d)

VANT.6: " Familiarização com uma nova tecnologia "(30/2a)

VANT.7: " também s.e estreita mais a relação! aluno-aluno

"(2/2b)

3 6 0

Page 369: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

VANT. 8: " _ A utilização do computador Jia sala de oula pode

ser um auxiliar muito importante na reciclagem de

conhecimentos "(27/2e )

VANT.Ü: " Os miúdos adquirem um maior sentido de

responsabilidade, criam uma relaçêío com o computador ( e com

as pessoas que estão ao pé ) completamente diferente, em que

eles questionam, em que são eles que procuram desvendar o

problema, procurom encontrar a solução perante qualquer

situação problemática que se lhes depare."{l/2c)

VANT.10: " A facilidade com que o professor pode fazer uma

revisão de uma unidade de ens ino que ver i f ique nao ter sido

assimilada na sua totalidade pela maioria dos alunos da

turma."(8/2a)

VANT.11: " Resulta em uma aprendizagem bastan te melhor uma

aula executada com o auxílio de um computador do que uma

aula em que os meios in foi'má ticos nao existem. "(24/2b)

Isso também facilitará o trabalho do professor..."

( 26/2b)

o computador pode ser um auxiliar do professor desde

que o prui'yi5i5ur Ltíiihíi ailLiUll-lÜü tiy UüliljMü Ltítltiiua ^éT&^itiá^

"(27/2b)

361

Page 370: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

VANr.12: " também me permite a mim e QOG meus alunos, aos

alunos que eu tenho visto trabalhar com computadores, um

tipo de relação completamente diferente daquela que é normal

estabelecer-se num espaço de sala de Qula."(l/2b)

Também se estreita mais a relação professor-

aluno. . . " (2/2a)

c) Categoria áreas de formação

Definição extensiva dos itens

FSNE: " conhecer alguns programas e depois,de acordo com as

minhas necessidades de traballio, ser capaz de os

utilizar..."(l/3a)

parece-me que seria muito útil o Processamento de

Texto(...) sobretudo paia o ensino de deficientes auditivos

" (4/3b)

parece-me que seria útil conhecer as potencialidades

do Processamento de Texto: gráficos, geometria,cá 1 cu lo. . ."

( 5/3a)

Processamento de Texto T e Base de Dados " ( 2

vezes - 6/3b e ll/3b )

Sei lá,Processamento de Texto..."( 3 vezes - 9/3a;

22/3a e 27/3b )

Ah... o processamento de texto é í tO Píí T t HH t. R ,

( 15/3b)

Conhecimento de um programa e a respectiva maneira de

o utilizar." (20/3b)

3 6 2

Page 371: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

" Domínio do software simples( processamento de texto,

base de dados, foiha de cálculo,etc)"(30/3b)

FLP: " programação "( 3 v e z e s - 6/3c; 16/3b e 21/3b )

" deve ter conliecimentos , deve adquirir conhecimentos

de programnçao.Isso é primordial." ( ll/3a)

" Iniciaçao à programação ".( 2 vezes - 22/3b e 30/3a)

FSE: " devem incluir também uma das linguagens do

programação que seja viável e que seja muito utilizável a

nível de ensino "( 24/3c)

FDD: " Formação a nível do software específico de cada

disciplina..."(2/3a)

Em relaçao a cada disciplina, considero pois que é

necessário uma disciplina mais prático, em que se focassem

os aspectos mais ligados á própria disciplina."(3/3b)

Devem ser de acordo com as disciplinas que o

professor lecciona e com a sua formação-base."(4/3a)

Uma parte prática que permitisse aos docentes serem

capazes de dominarem os chamados utilitários necessários à

sua disciplina." ( 7/3b)

como será óbvio o indivíduo tem de saber quais os

programas que eventualmente poderá tirar proveito na sua

sala de aula e estudá-los em profundidade "(14/3b)

formação J (...) ligada mais ao âmbito ou no

programa de cada disciplina "(21/3c)

3 6 3

Page 372: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

IC: " eu penso nue há conhecimentos básicos...sei lá...saber

a história do computador. como é que le surgiu, como é que

as coisas se foram desenvo1vendo..."(1/3a)

sensibilização dos professores a nível das novas

tecnologias "(2/3b)

Aclio necessário{ . . . ) uma disciplina de formação,

portanto geral, para todos os professores, sobre os sistemas

operativos.base de dados, de base teórica. principalmente

teórica."(3/3a)

Sistema operativo "( 6/3a)

Uma parte teórica sobre a utilização dos computadores

no processo ensino-aprendizagem. seus objectivos. sua

utilidade, seus riscos."(7/3a)

eu acho que realmente seria importante a introdução

aos computadores " { 3 vezes - 14/3a; 17/3a e 20/3a)

" Tal vez uma introdução teórica ao computador..."

{ 15/3a)

Areas de carácter geral e aqui entrassem então a

questão da introdução ao computador..." (21/3a)

devem englobar uma parte teórica, de introdução à

informática, do historial da existência dos computadores, do

hardware em si (...), detodas as componentes de um

computador "(24/3a)

Penso que deveria versar problemas específicos

decorrentes do hrdware disponível, problemas específicos

decorrentes do software disponível!...) e problemas de

364

Page 373: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

aplicação pedagoeico-didécticoG. . . " ( 2 C / 3Q )

Seria de toda a conveniência( . . . ) que fizesse pax^te

uma abordagem da matéria no aspecto do um conhecimento da

linguagem básica do computador..."{27/3a)

sobretudo técnicas. as novas técnicas no quo diz

respeito à comun icaçao ( . . . ) . Por tan to . como comunicai' còm o

computador, se o computador é uma técnica mais i-ecente, como

tirar partido dela "( 20/3a)

FDG: " acho que ero impoi'tonte fazei- uma motivaçSo aos

professores para a utilizaçao do computador na área

educativa porque sem eles estarem motivados para a sua

utilizaçao nada poderá resultar "(16/3a)

deve também ter uma formação sobre técnicas de

util izaçao do c ompu tador e as técnicas do transoiissao,

essencialmente técnicas de transmissao de conhecimentos

através do compu t ador."(24/3b)

aprendizagem de técnicas de exploração pedagógica de

software quando existe, das diferentes disciplinas " {30/3c

)

3 6 5

Page 374: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A N E X O VIII

REPORTORIO DE ITENS ESPONTÂNEOS OBTIDOS COM AS RESPOSTAS DOS DOCENTES DAS AMOSTRAS A E B À

SECÇÃO 3 DO QUESTIONÁRIO DE ATITUDES

3 6 6

Page 375: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A M O S T R A A

Q ) Ca t egor ia Conipe tênc ias

Foj'am considerados nesta categoi'ia os seguintes itens:

Eu acho que um professor deve saber muito mais do que

nós aprendemos aqui. porque foi pouco tempo, foi só um ano."

( 4/la )

Eu acho primeiro que tudo que a formação que tive foi

um bocadinho insuficiente porque nao adquiri conhecimentos

suf icientes para podei* transmitir aos meus futuros

alunos..." { 7 v e z e s - 5/la: 6/la; 7/1Q: 8/la: 11/la: 14/la

e 2 2 / l e )

£ certo que na nossa formação nós adquirimos

conhecimentos que nos permitem utilizar o computador mas.

como infelizmente ainda não há uma disciplina obrigatói'ia e

o tempo dado à disciplina de opção é pouco, nem sempre é

possível adquirir os con li eci mentos necessários..." (13/la)

Sim, posso dizer que adquiri alguns conhecimentos que

me permitem a utilização do computador na minha actividade

futura." ( 29/la )

b) Categoria Vantagens

Foram considerados nesta categoria os seguintes itens:

" Eu acho que o computador é muito benéfico para os

miúdos mas que os toina um bocadinho individuais. . ."(4/2a)

n c h n ni,iQ n n r n n n 1 i i n n d n n n n d n mui t n Hn i i p n HQ

pi'og ramas "(5/2a)

por outro lado também há o perigo do aluno se

367

Page 376: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

i n d i v i d u a l i z a r um bocadiíilio " ( 5 / 2 b )

p a r n q u e a u t i l i z a ç ã o do c o m p u t a d o r na s o l a de a u l a se

t o r n e v a n t a j o s a , d e v e sei' f e i t a u m a a b o r d a g e m i n t r o d u t o i ' i a

a d e q u a d a n o q u e d i z r e s p e i t o n o o só às v a n t a g e n s e

f a c i l i d a d e s d o c o m p u t a d o r na r e s o l u ç ã o de d e t e r m i n a d o s

p r o b l e m a s , c o m o t a m b é m os a s p e c t o s t é c n i c o s i n e r e n t e s a

p r ó p r i a u t i 1 i z a ç ã o . E s t a v i s ã o g l o b a l d o c o m p u t a d o r p o d e

s e r v i r c o m o m o t i v a ç ã o p a r a e s t i m u l a r e d e s e n v o l v e r a

u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r " ( 6 / 2 b )

N o eni5Íno pi'imai'io a u t i l i z a ç ã o d o c o m p u t a d o r d e v e

b a s e a r - s e t»o a s p e c t o l ú d i c o p a r a m o t i v a r o s a l u n o s . " ( 6 / 2 c )

eu a c h o q u e a s p e c t o s p o s i t i v o s o c o m p u t a d o r tem

t o d o s , p o r q u o e l e é o f u t u r o . Q u e r a g e n t e q u e i r a q u e r n a o t e m

de t e r i s s o em c o n t a " ( 1 0 / 2 a )

Em t e r m o s da e.scola c o m e ç a l o g o p e l a a d m i n i s t r a ç ã o . T u d o

d e v e s e r p r o c e s s a d o em c o m p u t a d o r e s . " ( i 0 / 2 b )

N o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m se t u d o m u d a p o r q u e é

q u e os u t e n s í l i o s u t i l i z a d o s n o s i s t e m a de e n s i n o n ã o h a o - d e

m u d a r t a m b é m ? ••(13/2a)

T r a z e r o c o m p u t a d o r p a r a a s a l a de a u l a s e r á u m a f o r m a

d e p a r t i c i p a i ' n o p r o c e s s o de t r a n s f o r m a ç ã o da s o c i e d a d e

••(19/2b)

P e n s o t a m b é m q u e o e n s i n o n ã o p o d e r á d e f o r m a a l g u m a

s e r f e i t o a p e n a s r e c o r r e n d o a o s c o m p u t a d o r e s . " ( 2 0 / 2 b )

rtfitinlintimn ntm om ri tin n n n o n t n m o Q i gm qu» A mÁqviáiiàiv

e s t á c a d a v e z a a s s u m i r m a i s um l u g a r e u p e n s o q u e , se n ó s

n ã o s o u b e r m o s em t o d a s e s t a s c o i s a s n a o s e i c o m o v a i s e r . E

3 6 8

Page 377: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

penso que um dia, talvez daqui a uns anos, quem não souber

mexer no computador há-de-se sentir como um

analfabeto."(27/2b)

c) Categoria Areas de Formaçao

Foram considerados nesta categoria os seguintes itens:

No futuro, quem nao souber fazer uso de um computâdor

será um analfabeto (...) .Concluo,por isso. que é essencial o

uso do computador em todas as éreas de ensino."(19/3b)

Penso que no futuro toda a gente ou quase toda, deve

saber fazei- uso de um computador que se tornará quase

indispensável para o individuo."(22/3d)

A M O S T R A B

a) Categoria Competências

Foram considerados nesta categoria os seguintes itens:

Para mim de facto o computador é um instrumento de

trabalho como outro qualquer e, sendo assim, acho que o devo

encarar como um simples instrumento e daí tirar todo o

part ido que me for poss í ve1. . ."(1/1b)

Em princípio nao tenho foi'maçao suficiente que me

permita utilizar o computador com conhecimento e segurança."

( 3 vezes- 4/la: 15/ia e 28/lb)

é indispensável que o docente tenha competências ao

nível pedagógico e científico na sua disciplina.Caso

contrário o computador será apenas utilizado como um

'gadget^sem qualquer utilidade e talvez até perniciosamente

••(7/la)

369

Page 378: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

" eu penso primeiro que mais nada que deverá ter um

espirito revelador e dinamizador " (13/1Q)

Primeiro que tudo dá-me a ideia, ou tenho a certeza,

que o professor deve dominar cientificamente os programas

que pretende leccionar ou as matérias que pretende

leccionar." (18/1Q)

Hoje, com a quantidade e a qualidade dos programas

existentes qualquer docente pode utilizar um computador e

até nele se auto-formar."(23/la)

Utilizar o computador apenas como uma máquina de

escreve'r eu acho que iiao tem utilidade e foi o que eu fiz.Eu

fiz fiehas gramaticais, fiz bastantes fiehas grama ticais.Fiz

as matrículas de uma escola enorme como esta, passei muitos

dias lá, mas limitei-me a escrever a máquina e acho que para

isso o computador nao .é."(28/1c)

b) Categoria Vantagens

Foram considerados nesta categoria os seguintes itens:

acho que depende da forma como o computador é utilizado

"(3/2a)

a grande utilidade do computador no ensino é como

instrumento de trabalho individual, capaz de suportar a

maneira de trabalhar de cada um e dar asas à sua capacidade

criativa "(7/2a)

A utilização do computador na sala de aula levanta-me

muitas interrogações.Até hoje ainda não assisti a nenhum

exemplo dessa utilizaçao que possa classificar de

positivo.Admito que as haja."(7/2b)

370

Page 379: 11 .j t^-v - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/27854/1/ulfp005920_tm.pdf · Secundárias Diog do Gouveie (Beja).n2a ( Beja).D.Pedr2 V o (Lisboa) e Falagueir (Amadora

A dinamizaçao de uma aula através do computador é

totalmente diferente do dinamização de uma aula dada por um

professor."(24/2a)

sinto que na relaçao pessoal perde-se ura bocado o

contacto professor-a1uno, porque há uma máquina pelo

meio.Deixa de haver uma relaçao directa aluno-professor para

essa relaçao, esse contacto, se fazer através de um écran ou

através de um teclado."{27/2a)

c) Categoria Areas de Formação

Foram considerados nesta categoria os seguintes itens:

É essencial a actualização do professor devendo

acompanliar de perto a evolução do software posto à sua

disposição."(12/3a)

• B I B L I O T E C A

371