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SEDE PRÓPRIAEndereço:- Av. Leitão da Silva, Nº 1387 Conj. 509/512 - Edf. Scheila - Bairro Santa Lúcia,

Vitória, ESSite: www.sincor-es.com.br

E-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: José Rômulo da Silva1º Vice-Presid.: Pedro de Paula Pinto2º Vice-Presid.: Leovigildo José Bello1º Secretário: Santa de Luziê Oliveira2º Secretário: Nicolau Marino Calabrez1º Tesoureiro: José Alexandre Cid Pinto2º Tesoureiro: Antônio José A. ImperialDiretora Social: Ana Júlia MerottoDir. Marketing: Willian da Silva AraújoDir. Informática: Antônio Dimas NetoDir.Rel.c/Merc.: Neudon Almeida Valadão

SuplentesPaulo Henrique Rocha Latado

Jocarly Santos Spinassé

Conselho FiscalRobinson Ferreira de Mello

Flávio Simonetti BelloCleber Calabrez

SuplentesJosé Rubem Cid PintoLuiz Carlos Silva Porto

Marisa Machado Imperial

Jornalista ResponsávelMarcilene Forechi MTB 627/95

Redação e EdiçãoMarcilene Forechi

[email protected]

DiagramaçãoIvo Tadeu Basilio

ImpressãoGM Gráfica e Editora Ltda

EXPEDIENTE

Telefones para ContatoSINCOR-ES

Geral....................................... 2125-6666................................................ 2125-6667Deptº Adm./Financ.................. 2125-6669Cadastro Corretor................... 2125-6674Atend. D.P.V.A.T..................... 2125-6671Fax......................................... 2125-6672Revista Sincor-ES.................. 2125-6670

Empresas ColigadasCREDICORES....................... 3315-5027............................................... 3315-5028FUNENSEG-ES..................... 2125-6673............................................... 2125-6683CVG-ES................................. 2125-6670CAMASEG-ES....................... 2125-6675

José Romulo da SilvaPresidente do Sincor-ES

Caros colegas corretores e seguradores

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Faltando pouco mais de três meses para o final do ano, já estamos com tudo pronto para nossos eventos tradicionais, voltados para o lazer e a confraternização dos cor-retores de seguros e parceiros seguradores. Em novembro, nos dias 7, 8 e 9, realizaremos nosso “Encontro de Corretores e Segura-dores nas Montanhas”, na Pousada Eco da Floresta, em Domingos Martins. Será um final de semana agradável, com atividades variadas, algumas exclusivas para crianças. As reservas foram feitas com antecedência e todos os apartamentos do hotel serão ocupados pelos profissionais do mercado.

Durante o encontro, no dia 8 (sábado), tanto os profissionais que estiverem na pou-sada quanto os que não puderam subir a montanha para todo o final de semana, poderão participar do churrasco em home-nagem ao Dia do Corretor de Seguros. Será uma possibilidade de encontrar amigos e colegas de trabalho em um ambiente des-contraído, agradável e cheio de atrações. Enquanto os pais se divertem, as crianças contarão com uma equipe de recreadores para garantir a segurança e a diversão. Além, é claro, das guloseimas que tanto agradam aos pequenos, como algodão-doce, pipoca, picolé e refrigerantes.

Em dezembro, encerrando as ativida-des do ano, será realizada, no dia 19, a festa de entrega da premiação “Destaques do Ano”, uma festa tradicional que reúne em torno de 500 pessoas todos os anos. Aten-dendo a pedidos dos corretores, este ano decidimos realizar a festa no cerimonial Le Buffet, em Jardim Camburi. Os convites, que são exclusivos para corretores de seguros associados, começarão a ser distribuídos em breve e é preciso confirmar presença. Acredito que, para os que acompanham as atividades do Sincor-ES, essas informações não sejam novidade.

Mas, faço questão de destacar cada uma das atividades para lembrar que todas elas são gratuitas e exclusivas para os corre-tores de seguros associados e a seus familia-res. As festividades exigem que o sindicato faça investimentos, que precisam ser plane-jados com antecedência. Os convites para a festa de final de ano, são retirados pelos associados pessoa física e pessoa jurídica na sede do Sincor-ES. Isso significa que cada corretor de seguros associado tem direito a receber dois convites e cada corretora associada também faz jus a dois convites,

independente do número de sócios. Fui questionado noutro dia sobre a

limitação de participantes, principalmente na festa de entrega das premiações, e res-pondi que essa limitação se dá por motivos óbvios. Um deles é o próprio limite físico do cerimonial onde será realizado o encontro, que comporta, no máximo, 600 pessoas.

Outro motivo é que somos um sindicato, que atua em defesa da categoria como um todo, mas promove atividades para aqueles que legitimam nossa atividade, ou seja, nos-sos associados. Infelizmente, não é possível atender a todas as pessoas que desejam ir à festa, muitas delas atuantes no mercado, inclusive sócias de corretoras de seguros. Um corretor me enviou uma mensagem sugerindo que o sindicato poderia vender os convites para evitar que alguns inoportunos insistam em pedir convites extras. Reafirmo que não fazemos festa para ganhar dinheiro e que não nos interessa vender convites, mas realizar um evento do mercado de seguros, em parceria com as seguradoras que apóiam nossas atividades.

Aproveito este espaço para lembrar mais uma vez que nossas atividades não se limitam a duas festas anuais. Temos tra-balhado muito para motivar e consolidar a cultura do seguro no nosso estado. Já começamos a fazer um planejamento para 2009 e gostaríamos de contar com a participação de todos os associados. Temos intenção de promover algumas mudanças na dinâmica de palestras e cursos de atua-lização, queremos oferecer cursos de curta duração e realizar mais eventos de trabalho em parceria com as seguradoras.

Aproveito, então, para pedir a todos que estão animados com as festas que usem essa energia para contribuir com su-gestões para o próximo ano; que se animem a participar dos eventos que ainda serão realizados em 2008; e que nos apresentem suas dificuldades em relação ao trabalho que desenvolvem. Temos em nossa sede espaço para reuniões, auditório e biblioteca à disposição dos corretores de seguros e de nossas parceiras.

Faça-nos uma visita e conheça o que o Sincor-ES pode fazer por você. A porta da minha sala está sempre aberta e eu, como presidente desta instituição, estou disposto a saber o que você tem a fazer pela profissão, pelo mercado de seguros e pelo sindicato.

nota: Se você não pode ajudar, por favor não atrapalhe.

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04 notícias do Sincor

“A benção do perdão”

JoSÉ RoMULo DA SiLVAPRESiDEnTE Do SinCoR-ES

Mercado

13 PrateleiraDicas de Venda, por André Santos

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B i L H E T E D o P R E S i D E n T E

Qualificação14- Microsseguros: inserção social- Responsabilidade social empresarial

18 Social

Correta completa 18 anos em nova sede

19 ArtigosComunicação Possível, por Marcilene Forechi

Uma nuvem espessa pairava sobre a alma daquela mãe sofrida...

O seu jovem filho, criado com amor e desvelo, fora assassinado por um amigo dominado pelas drogas.

O desespero e a amargura eram suas companhias permanentes.

Os olhos fundos e a palidez denun-ciavam as noites de insônia e a falta de alimentação.

Uma amiga a convidou, talvez inspirada pela providência divina, a buscar ajuda do orador e médium espírita de extrema seriedade e profunda dedicação ao bem, Divaldo Pereira Franco.

Era início da noite na cidade de Salva-dor, quando as duas senhoras adentraram a casa espírita singela, onde o médium atende aqueles que o procuram em busca de consolo e esperança.

Divaldo percebeu que se tratava de um caso grave e atendeu aquela mãe pronta-mente, com grande ternura.

Aos poucos a senhora ia contando o drama ocorrido, falando que um amigo do filho o havia alvejado por motivos banais, de ligeiro desentendimento entre ambos.

Enquanto a genitora narrava o seu dra-ma, aproxima-se do médium a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, trazendo o jovem assassinado, ainda convalescente, e diz a Divaldo para transmitir à mãe sofrida, algumas palavras do filho.

Naquele momento o filho, tomando emprestada a aparelhagem fonadora do médium, fala à mãezinha palavras de conforto.

Disse para que não cometesse o suicí-dio, como estava pretendendo, pois esse crime a afastaria ainda mais dele, e por mais tempo.

Pediu à mãe que se lembrasse da mãe do amigo que cometera o crime e agora estava detido pelas grades da justiça humana, numa cadeia, entre criminosos comuns.

Aquela mãe, sim, era muito infeliz, pois seu filho é o verdadeiro desgraçado e não ele, que agora estava sob o amparo de amigos espirituais atenciosos e fraternos.

Ao ouvir a voz inconfundível do filho querido, que julgava ter desaparecido para sempre, a mulher abraça com ternura o médium, por cuja boca se podiam ouvir as palavras amáveis e lúcidas do jovem assassinado.

Sob a inspiração da benfeitora do além, Divaldo aconselha a mulher a considerar o estado de alma da outra mãe, da mãe do assassino, e pensar na possibilidade do perdão.

Na semana seguinte, quando o médium baiano se preparava para atender aqueles que o buscavam na singeleza da casa es-pírita, vê adentrarem a sala duas senhoras, pálidas e de aspecto sofrido.

Uma ele já conhecia, a outra lhe era estranha.

Quando chegou a vez de atendê-las, a mulher que estivera ali na semana anterior lhe apresentou a companheira, dizendo ser a mãe do amigo do seu filho.

O médium entendeu que ela havia seguido os conselhos ali recebidos e bus-

cava ajudar aquela mãe mais infeliz que ela própria.

Conversaram por longo tempo.Ao se despedir das duas senhoras, Dival-

do percebeu que um raio de luz penetrava suavemente aquelas almas doloridas.

A luz do perdão se fazia bênção de paz e gerava serena harmonia naqueles corações dilacerados pela dor da separa-ção dos filhos bem-amados, embora por motivos diversos.

Na medida em que o tempo ia passan-do, as duas mães encontraram motivos para voltar a sorrir, e juntas visitavam o jovem no cárcere.

Fundaram uma casa de recuperação de toxicômanos para ajudar outros tantos jovens a se libertar das cadeias infelizes das drogas.

O perdão é uma das mais belas provas de confiança nas soberanas leis de Deus.

Quem perdoa sabe que Deus é justiça e, por isso mesmo, suas leis jamais se en-ganam.

Perdoar é receber com resignação os fatos que não se pode evitar ou mudar, com a certeza de que a justiça divina não se equivoca e nada acontece conosco se o Criador não permitir.

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Corretores devem serecadastrar até novembro

Em 50 dias, já foram feitos 190 pedi-dos de recadastramento de corretores capixabas na sede do Sincor-ES, o que significa 30% do total de 636 profissionais ativos no Espírito Santo. O presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, alerta para que os corretores não deixem para a última hora. “O prazo é até o dia 30 de novembro, mas é importante que os corretores se antecipem e evitem contra-tempos de última hora”.

O recadastramento, nacional e obri-gatório, está previsto na Circular 370/2008, da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e deve ser feito por todos os corretores de seguros pessoa física até o dia 30 de novembro deste ano. Já as empresas corretoras de seguros devem ser recadastradas de 1º de fevereiro a 31 de julho de 2009.

A funcionária do Sincor-ES, Cláudia Cometti, responsável pelo trabalho, lembra que o cadastro das corretoras só poderá ser feito caso os sócios corretores tenham se recadastrado como pessoa física. Além disso, ela destaca que, por

ser obrigatório, quem não fizer o recadas-tramento terá seu registro suspenso. “Isso vai impedir o profissional de protocolar propostas nas seguradoras e de receber suas comissões”, afirma.

O recadastramento é simples e gratui-to: basta que o corretor acesse o site do Sincor-ES (www.sincor-es.com.br), impri-ma a proposta, preencha e entregue no sindicato, das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. Junto com a proposta é preciso anexar cópia dos do-cumentos pedidos e os comprovantes do pagamento das três últimas contribuições sindicais (2006, 2007 e 2008). Informações com Cláudia ou Dagmar nos telefones 2125-6674 ou 2125-6666.

30 de novembro de 2008corretores pessoa física

De 1º/02 a 31/07 de 2009corretoras de seguros (pessoa jurídica)

Projeto que impõe sanções àsseguradoras é inconstitucional

O Sincor-ES encaminhou à As-sembléia Legislativa do Espírito Santo (Ales) o parecer da Susep que consi-derou inconstitucional o projeto de lei 224/2008, apresentado pela deputada Luzia Toledo. O projeto impõe san-sões às seguradoras que praticarem condutas lesivas aos segurados ou terceiros. O pedido de parecer foi encaminhado à Susep pelo presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva.

De acordo com o parecer, o proje-to apresenta “clara inconstitucionali-dade por usurpação de competência e por não contemplar a forma prevista

de lei complementar. No documento ecaminhado à Ales, José Romulo da Silva pede que o parecer da Susep seja considerado na votação do pro-jeto de lei.

Entre outras coisas, o projeto prevê que as seguradoras não podem, no caso de reparação de veículos sinis-trados, de impor aos segurados ou a terceiros a relação de oficinas repa-radoras credenciadas/referenciadas. Como justificativa, a deputada alegou que é preciso proteger os direitos de segurados e terceiros em relação às seguradoras.

Atenção

ConvênioO Sincor-ES e a Bradesco Dental

reúnem corretores de seguros no próximo dia 30 para apresentar o plano odontológico, exclusivo para corretoras de seguros associadas ao sindicato. O produto, que oferece condições e preços especiais, será apresentado por um especialista da Bradesco Seguros, durante almoço, no Cerimonial Anexo, na Praia de Camburi.

Sorteio de carrosno 13º Conec

Corretores de seguros que parti-ciparem do 13º Conec, de 2 a 4 de outubro em São Paulo, vão concorrer a 13 carros zero quilômetro. Os au-tomóveis serão da marca Citroënm modelo C3, com motor 1.4 Flex.

Sessenta e oito corretores capixa-bas se inscreveram para o congresso com destconto especial oferecido pela parceria entre o Sincor-ES e o Sincor-SP, organizador do evento.

A expectativa dos organizadores é de que 6 mil pessoa participem do evento, nos três dias. A programação conta com 32 palestras, entre técni-cas, motivacionais e de orientação ao corretor de seguros. Paralelo ao evento, ocorre a Exposeg, feira com mais de 50 expositores que apresen-tarão as tendências e novidades do setor.

AniversariantesO Sincor-ES e a Bradesco Seguros

realizaram no dia 25 de setembro mais uma edição do projeto “Ani-versariantes do Trimestre”. Foram convidados todos os corretores de seguros associados que comemo-ram aniversário no trimestre julho/agosto/setembro.

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Delegacia Regional Norte fazprimeira reunião de trabalho

Sincor-ES apóiacampanha educativa

A Delegacia Regional Norte do Sincor-ES fez sua primeira reunião de trabalho este ano. O encontro foi no dia 3 de setembro, em Linhares, e um dos assuntos discutidos foi a necessidade de participa-ção dos corretores nas atividades promo-vidas pelo sindicato e nas discussões dos temas que afetam a categoria.

A delegada regional, Fátima Fere-guete, disse que os assuntos tratados foram levados para a reunião de direto-ria do sindicato para que sejam dados os encaminhamentos necessários. Os corretores destacaram, entre outros as-

suntos, a necessidade de participação nas atividades promovidas pelo Sincor-ES e sugeriram a realização de cursos, treinamentos e palestras na região Norte do Espírito Santo.

Para promover a integração entre os profissionais e empresas da região de abrangência da delegacia e estimular a participação, os participantes da reunião decidiram promover encontros periódi-cos e já marcaram uma confraternização para o final do ano. A próxima reunião será no dia 14 de novembro, às 18 horas, em Linhares.

Cofins obrigatório para corretores

O Sincor-ES apóia a campanha “Patrulheiros Mirins”, desenvolvida pelo Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário e Urbano (BPRv), arcando com o custo de impressão de material educativo. O trabalho conta com palestras para alunos da educação infantil e do ensino fundamental de escolas públicas e privadas da Gran-de Vitória. O objetivo é conscientizar para a importância de um trânsito mais humano.

Os estudantes são nomeados Patrulheiros Mirins e recebem carteira de identificação e bloco de multas. Eles irão auxiliar o trabalho do BPRv na fiscalização. “As crianças têm conta-to com pessoas que dirigem e terão oportunidade de aplicar os conceitos que aprendem nas palestras agindo como fiscais da cidadania”, diz o tenente-coronel Valdir Leopoldino da Silva Junior, comandante do BPRv.

A abordagem do projeto enfoca o direito de ir e vir, de ocupar o espaço público e de conviver socialmente nes-te espaço como princípios fundamen-tais para compreender a dimensão do significado expresso na palavra Trânsi-to. “O projeto tem caráter lúdico e está respaldado numa nova concepção de Pedagogia da Aprendizagem”, diz o comandante.

O Supremo Tribunal Federal decidiu que a Cofins deve ser cobrada de profis-sionais liberais que prestam serviços por meio de empresas próprias. O valor será cobrado retroativamente, respeitado o prazo de prescrição de cinco anos,

inclusive daqueles profissionais e empre-sas que haviam obtido decisões judiciais para não pagar a contribuição.

Os corretores de seguros estão entre as categorias profissionais atingidas pela decisão do Supremo.

Apoio culturalO Sindiseg RJ/ES e a Seguradora

Líder vão patrocinar a produção do documentário “Retrato da Dor”, voltado para o público jovem e que tem por objetivo de sensibilizar e conscientizar sobre as graves conse-qüências dos acidentes de trânsito. A recomendação para apoiar o proje-to, que será desenvolvido pela Cristal Produções, foi feita pelo presidente do Sincor-ES, José Rômulo da Silva.

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Venda casada prejudica corretor e mercado

A venda casada é um crime tipifi-cado no artigo 5º da Lei 8.137/90, que prevê aos infratores detenção de 2 a 5 anos ou multa. Apesar disso, a prática tornou-se corriqueira nas transações comerciais, principalmente, as que en-volvem créditos em bancos ou finan-

ceiras. No mercado de seguros, a prática, na maioria das vezes, sequer é percebida pelo consumidor.

O presidente do Sincor-ES, José Romu-lo da Silva, acredita que os corretores de seguros têm um papel importante na inibi-ção e no combate da venda casada. “Os corretores podem e devem orientar seus clientes, devem falar sobre a venda casa-da e mostrar que há alternativas para a aquisição do seguro. A venda casada pre-judica o consumidor, o corretor e o mercado como um todo”, diz.

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) entrou com ação coletiva contra a Caixa Econômica por obrigar mutuários do SFH a contra-tar seguro habitacional com a Caixa Seguradora, no momento do fecha-

Brasil Veículos Seguradora vai ter que encontrar uma maneira de aten-der ao corretor de seguros de forma independente das agências bancárias. Esse, segundo o consultor José Luiz Valente da Motta, é o grande desafio para o modelo de comercialização dos produtos das seguradoras ligadas ao Banco do Brasil que será disponibilizado para os corretores de seguros.

Valente destacou, em palestra rea-lizada em Vitória no dia 27 de agosto, que não há nenhum tipo de favor na abertura que foi proposta para os cor-retores. “Houve uma percepção por

parte da Brasil Veículos de que para crescer é preciso fazer parceria com o corretor de seguros. É o trabalho do corretor que vai permitir à seguradora aumentar sua participação no mer-cado”.

O consultor acredita em um modelo de parceria que privilegie o corretor e o seu potencial. “Não podemos admitir que o corretor tenha um produto com preço diferente daquele que está nas mãos do gerente da agência bancá-ria”, afirmou. O presidente da Fenacor, Roberto Barbosa, afirmou durante palestra no Congresso Norte-Riogran-

dense dos Corretores de Seguros, que não há intenção de realizar qualquer acordo com a BB Corretora.

Ele diz que a intenção é trazer para o mercado as seguradoras do Banco do Brasil, para que seus produtos sejam distribuídos pelo canal corretor de se-guros. O presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, destaca que a aber-tura que o Brasil Veículos propõe é uma reivindicação antiga da categoria e que está sendo muito bem pensada. “Nós esperamos um modelo que ga-ranta uma estrutura de atendimento profissional para o corretor”, afirmou.

Corretores devem ter atendimento adequado

mento do contrato de financiamento. “É um caso em que o consumidor leva desvantagem, pois há apólices mais baratas no mercado e com coberturas melhores”, afirma José Romulo.

Os corretores de seguros também são prejudicados por este tipo de prática, que não se restringe à Caixa. Frequentemente, o Sincor-ES recebe relatos de corretores que dizem ter perdido negócios pois seus clientes foram obrigados a comprar um se-guro na instituição onde realizaram operações de crédito. “Mesmo sa-bendo que o corretor tinha preço e condições melhores, o cliente acaba optando pelo banco para garantir o financiamento de sua empresa”, diz o presidente.

Os corretores que quiserem cola-borar no cambate à venda casada, podem pegar material informativo no Sincor-ES e distribuir entre seus clientes e colaboradores. “Muita gente não sabe que a venda casada é crime previsto em lei e divulgar essas infor-mações é um papel que o corretor pode exercer”, diz José Romulo da Silva. Para saber mais sobre a venda casada, basta acessar o site www.vendacasadaecrime.org.br.

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Sincor-ES conclui etapa do projeto Segs

Os critérios de avaliação

O Sincor-ES aderiu à proposta da Fenacor de implantar o Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), desenvolvido pela CNC e disponibiliza-do para todas as entidades sindicais do país. O programa prevê várias etapas, que incluem adesão, treinamento, auto-avaliação, desenvolvimento e implantação de plano de melhorias, avaliação de consenso e reconheci-mento.

O projeto encontra-se na terceira fase, de auto-avaliação, na qual é produzido um Diagnóstico de Gestão.

Esse trabalho foi desenvolvido pela funcionária Mariana Lannes dos Passos, que passou por um treinamento de três dias, na sede da Fenacor, junto com funcionários representantes de outros sindicatos de corretores de seguros. O Diagnóstico de Gestão é composto de oito itens que devem ser analisados con-forme critérios definidos pelo Segs.

A partir desse diagnóstico, serão feitas análises das pontuações obtidas para que o projeto possa passar para a nova fase, que é o desenvolvimento e a implantação de melhorias, encer-

LiderançaEstratégias e planosClientesProdutos e serviçosRepresentatividadeInformação e conhecimentoPessoasProcessosResultados

Grupo Negrini faz festa para comemorar 30 anosO Grupo Negrini

comemorou com um jantar os 30 anos de serviços prestados ao mercado de seguros. O encontro foi no dia

28 de agosto, no Restaurante Real As-tória, no Rio e contou com a presença do presidente e diretor do Sincor-ES, José Romulo da Silva e Antônio José Al-varenga Imperial, respectivamente.

Formado por empresas que reali-zam controles, auditorias e investiga-ções, o Grupo Negrini é especializado no combate às fraudes e aos crimes inteligentes que afetam as empresas, principalmente, no mercado de segu-ros. Fundado pelo advogado crimina-lista Pedro Paulo Negrini, o grupo tem vasta experiência no assunto e sua história se confunde com a história do combate à fraude no Brasil.

O Grupo Negrini reúne 600 fun-cionários internos e conta com apoio logístico e tecnológico de última geração. “Esse é um momento de agradecer. Desejamos estar cada vez mais preparados para atender às demandas do setor de seguros no Brasil”, disse o presidente do grupo, Pedro Paulo Negrini, durante missa de ação de graças pelo aniversário da empresa.

rando o ciclo 2008. “Nesses critérios, foram avaliadas as atitudes e ações do Sincor-ES e elas foram pontuadas de acordo com o estágio de gestão em que se encontram. As propostas serão definidas depois de um intercâmbio de informações com outras instituições e com técnicos da CNC”, diz Mariana.

O Segs é um projeto que visa a incentivar o desenvolvimento de ex-celência em gestão nas federações e nos sindicatos filiados, por meio de critérios baseados nos fundamentos do Prêmio Nacional de Qualidade. “Nós acreditamos que é preciso investir em melhorias e o Projeto Segs nos oferece a possibilidade de melhorar nossa gestão, seja com a adoção de novas práticas ou com o aprimoramento daquelas que já desenvolvemos”, afirma o presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva.

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Campanhas solidáriasganham adesões

A cada dia mais pessoas aderem às campanhas solidárias organizadas pelo Sincor-ES para beneficiar instituições de apoio a crianças, jovens e idosos da Grande Vitória. Para ser beneficiada, basta que a instituição procure o sindica-to e apresente a sua demanda. Também é possível receber doações a partir da indicação de profissionais do mercado.

O Sincor-ES promove ainda campa-nhas direcionadas, como a que está sendo realizada para arrecadar fraldas para uma menina de 8 anos, que sofre de paralisia cerebral e precisa de ajuda.

No ano passado, foi feita uma campanha para in-crementar a brinquedoteca da Delegacia da Infância e Juventude.

As doações são variadas e vão desde brinquedos, rou-pas, cobertores, roupas de cama e banho, até móveis, utensílios e livros. Além das doações espontâneas, o Sincor-ES realiza a “Campa-nha Permanente de Cestas

Básicas”, na qual os interessados em par-ticipar recebem um boleto no valor de R$ 30,00 para a compra de alimentos.

No mês de agosto e setembro, foram beneficiadas as seguintes instituições: Toca de Assis, Casa de Apoio Campo Grande, Avedalma, Casa Aliança e As-sociação São Vicente de Paula. “O nú-mero de instituições beneficiadas pode ser ainda maior se pudermos contar com a participação de mais corretores de seguros”, diz o presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva.

Campanha do BrinquedoDepois do sucesso da

Campanha do Agasalho, o Sincor-ES deu início à Cam-panha do Brinquedo e já recebeu diversas doações. A intenção do sindicato é distribuir os brinquedos em outubro, mês em que se co-memora o Dia das Crianças. Os interessados em colabo-rar podem doar brinquedos novos ou usados em bom estado. Os brinquedos se-rão entregues a instituições cadastradas no Sincor-ES e em outras indicadas pelos corretores e colaboradores.

Luisa Benezath Magalhães faz pose enquanto entre-ga brinquedos para a campanha do Sincor-ES. Ela é filha de Adriana Benezath e Celso Luiz Magalhães.

Bom exemploÉden Mattos, que é porteiro do

edifício Scheila, fez uma campanha solidária na comunidade evangéli-ca da qual é membro e recolheu alimentos para a campanha do Sincor-ES. Ele entregou as doações à funcionária Maria Aparecida Rodrigues do Nascimento. Bom exemplo que deve ser seguido!

Corredores da ilhaEdgard Quintella, Heitor José Aran-

tes e Bruno Pechinho fazem parte do grupo Corredores da Ilha. Durante a participação na competição “10 milhas Garoto”, eles arrecadaram 200 quilos de alimentos, que foram entregues ao Sincor-ES para benefi-ciar instituições cadastradas.

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Diretores do Sincor-ES se reúnemcom seguradoras parceirasA reunião ocorreu durante almoço de negócios no restaurante Dom Marco, na Praia do Canto, e reuniu 13 represen-tantes de seguradoras que são parceiras do Sincor-ES nas festividadesspírito de final de ano.

A diretoria do Sincor-ES fez sua reu-nião mensal este mês em conjunto com os representantes locais de seguradoras parceiras, no dia 18 de setembro, no res-taurante Dom Marco, na Praia do Canto. A reunião teve por objetivo discutir com as seguradoras detalhes do “Encontro de Corretores e Seguradores nas Mon-tanhas”, da festa de encerramento das atividades, da entrega da premiação “Destaques do Ano do Mercado de Seguros Capixaba” e do churrasco em

homenagem ao Dia do Corretor. Para o presidente do Sincor-ES, José

Romulo da Silva, é importante realizar esse tipo de reunião, pois vários projetos de-senvolvidos pelo sindicato contam com a parceria das seguradoras. Também na pauta da reunião o Seminário Técnico-Jurídico sobre Seguros, as palestras men-sais em parceria com a Escola Nacional de Seguros, as reuniões do CVG-ES e a reforma do sindicato.

Além da diretoria-executiva, partici-

param da reunião os delegados regio-nais do Sincor-ES, Fátima Fereguette, Luiz Ferdinando Zanette e Adriano Nichio. Os corretores de seguros Sérgio Magalhães (o Serjão), Nilcio Côco e João de Sá, que são candidatos nas próximas eleições municipais, em Vitória e Vila Velha, foram convidados a participar pelo presidente José Romulo da Silva.

Allianz Seguros – Alida Maia;Banestes Seguros – José Carlos Carlos Lyrio Rocha / Marriet QuiuquiBradesco Auto/RE – Luciano AmorimBradesco Saúde – Leusa Fátima de Paiva LimaHDI Seguros – Paul Douglas CanarinItaú Seguros – Adriano Rosa GuimarãesMAPFRE Vera Cruz Seguradora – Élson de Azevedo JuniorMet Life Seguros e Previdência – Josmara CamposPorto Seguro Cia de Seguros Gerais – Marcos Antonio da SilvaSulAmérica Seguros – Luiz Felipe KruschewskyTokio Marine Seguradora – José Bento Martins JuniorUnibanco AIG Seguros e Previdência – Marcelo PortellaUnimed Vitória – Flávio Cirilo

Escolha dos Destaques do Ano começa em outubroA votação para o prêmio “Destaques

do Ano 2008 do Mercado de Seguros Capixaba” vai começar em outubro e seguirá o mesmo modelo adotado no ano passado, com a escolha realizada pela internet, com o uso de login e senha pessoal para cada corretor, segurador ou funcionário de seguradora, conforme a categoria a ser votada. O Executivo de Seguradora do Ano, a Seguradora do Ano e o Funcionário de Seguradora do Ano serão escolhidos pelos corretores de seguros. Já nas categorias Corretora de

Quem participou

Seguros e Corretor de Seguros, a escolha ficará a cargo dos funcionários do setor de produção das seguradoras, conforme os critérios definidos.

Uma novidade este ano é a mudan-ça no critério para escolha do Corretor do Ano e Corretora do Ano. Em 2007, todos os funcionários de seguradoras votaram nessas duas categorias, o que, segundo José Romulo causou algumas distorções. Este ano, terão direito a voto um executivo e três funcionários de cada seguradora parceira do sindicato. Os

corretores irão indicar ainda neste mês, numa pesquisa prévia, os nomes de fun-cionários de seguradoras que eles acre-ditam serem merecedores do prêmio. A partir dessas indicações, serão escolhidos cinco nomes de cada empresa para comporem a lista de votação. No caso do Segurador do Ano será disponibilizada a lista dos executivos das empresas para que os corretores escolham o ganhador. A festa de encerramento das atividades e entrega da premiação será no dia 19 de dezembro, no Cerimonial Le Buffet.

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Churrasco em homenagem ao corretor terá bingo solidário

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O Sincor-ES vai organizar bingo so-lidário no dia 8 de novembro, quando será realizado um churrasco em home-nagem ao corretor de seguros pelo dia da categoria. As cartelas podem ser adquiridas no Sincor-ES ou no dia do evento e os prêmios serão oferecidos pelas seguradoras parceiras. A renda será revertida para Tatiana Souza, uma menina de 8 anos que sofre de paralisia cerebral e precisa de cuidados espe-ciais (veja detalhes na página 12).

O churrasco, que será na Pousa-

da Eco da Floresta, em Domingos Martins, exclusivo para asso-ciados ao Sincor-ES e seus familiares (espo-sa/marido e filhos). A festa vai começar às 11 horas e os interes-sados devem fazer suas inscrições com antecedência, para que o sindicato possa organizar o evento. Quem estiver hospe-dado na pousada par-

ticipando do “Encontro de Corretores e Seguradores” está dispensado de fazer inscrição.

Pensando em oferecer mais co-modidade aos convidados, o Sincor-ES vai providenciar transporte de ida e volta, saindo às 9 horas da Praça dos Namorados, na Praia do Canto. “Nós precisamos saber o número de pessoas que vai precisar do transporte para que possamos fazer a reserva”, diz o presidente do sindicato, José Romulo da Silva.

Sincor-ES apóia evento jurídicoO Sincor-ES, em parceria com o

Sindiseg RJ/ES, apóia a realização do “Seminário Técnico-Jurídico sobre Seguros”, que será realizado nos dias 11 e 12 de outubro, no Hotel Arozo, em Domingos Martins. O evento, realizado pela Escola de Magistratura do Espírito Santo (Emes) e Escola Nacional de Seguros, é exclusivo para juízes e de-sembargadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

A abertura do evento será no dia 11, às 15 horas, com sessão solene que vai contar com presença do diretor da Emes, juiz Sergio Ricardo de Souza, do

presidente do Sindiseg RJ/ES, Luiz Tava-res Pereira Filho, e do presidente do Tri-bunal de Justiça do ES, desembargador Frederico Guilherme Pimentel.

O objetivo do seminário é possibilitar ao público-alvo aprimorar seus conhe-cimentos nas matérias relacionadas a seguros, de forma que possa atuar com mais segurança e tranqüilidade diante das demandas judiciais. Nos dois dias do encontro, haverá seis palestras que irão tratar, entre outros temas, dos fundamentos técnicos do seguro, do Seguro DPVAT e das implicações con-tidas no Código Civil.

Club GourmetA reunião do Club Gourmet

Sincor-ES dos meses de outubro e novembro já tem parceiros con-firmados. Em outubro, o encontro será na sede da Bradesco Seguros e vai contar com a participação do diretor da seguradora, Marco Antonio Gonçalves. O encontro de novembro, com a parceria da Ba-nestes Seguros, foi confirmado pelo diretor-presidente da instituição, José Carlos Lyrio Rocha, no almoço do dia 18 de setembro.

QualificaçãoO Sincor-ES está estudando a

possibilidade de fazer alteração no projeto do Ciclo de Palestras, realizado mensalmente em parceria com a Escola Nacional de Seguros. A idéia, segundo o presidente José Romulo da Silva, é realizar dois even-tos anuais, que poderão reunir os profissionais em torno de seminários, workshops e debates sobre temas de interesse do mercado.

Edição EspecialDurante o almoço de negócios,

no dia 18 de setembro, o presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, entregou aos representantes de se-guradoras o projeto da Revista Sincor-ES edição especial com a cobertura do Seminário Técnico-Jurídico sobre Seguros, que será patrocinada pela Banestes Seguros.

Ele informou que na publicação será reunido todo o conteúdo do encontro para consultas posteriores. José Romulo também convidou os parceiros a anunciarem na edição especial, que terá tiragem de 3 mil exemplares. A publicação será distri-buída para juízes, desembargadores, corretores de seguros e autoridades

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Microsseguros: negócio de inserção social

Nada pode ser considerado defini-tivo quando o assunto é microsseguro. A afirmação, do consultor José Luiz Va-lente da Motta, reflete bem o momento vivido pelo Brasil no que diz respeito ao que está sendo considerado o “grande negócio de inserção social”. Valente falou sobre microsseguros em palestra organizada pelo Sincor-ES, em parceria com a Escola nacional de Seguros, no dia 27 de agosto, em Vitória.

José Luiz Valente destacou o empe-nho das várias instituições representati-vas do mercado, que estão dispostas a encontrar soluções para os desafios que o microsseguro apresenta. “Hoje, nós temos grupos de trabalho na Susep, na Fenacor, na Fenaseg, no CNSP e na Escola Nacional de Seguros”. Para ele, tudo ainda é muito novo e não há como importar modelos por melhores que eles possam parecer.

Os principais desafios apontados pelo consultor estão ligados a diver-sas variáveis, que incluem cláusulas contratuais, configuração de produto, tributação e comercialização. Segundo ele, a distribuição e a cobrança podem ser considerados os principais desafios,

que vão exigir esforços conjuntos para serem superados. “É preciso que todo o mercado entenda o microsseguro para que ela possa se tornar realidade”.

Valente falou também sobre os produtos que existem no mercado e que são tratados de forma equivocada como microsseguros. Ele citou seguros de AP, por exemplo, vendidos em grandes redes varejistas e em bancos, mas que não atendem às necessidades do consumidor. “É preciso pensar que o cliente do microsseguro não tem a mesma facilidade de acesso a infor-mações e serviços que as classes A e B”, destacou.

Para ser, de fato, um “negócio de inserção social”, o microsseguro deve ser algo novo e totalmente diferente do que existe no mercado. “O custo pequeno apenas não significa que o produto é bom. Alguns especialistas apontam que 80% dos produtos co-mercializados no mercado e que são tratados como microsseguro são de baixa qualidade para o consumidor. O microsseguro vai exigir uma mudan-ça cultural no mercado de seguros”, lembrou.

Segundo José Luiz Valente, hoje tanto seguradoras quanto corretores de seguros trabalham para as classes A e B. “Essa camada da sociedade já está bem informada e já está sendo atendi-da. Mas, há uma massa muito grande de pessoas, em condições de adquirir produtos nos diversos ramos, que não encontra produto que as atenda de forma satisfatória”.

Quando fala em mudança de cul-tura, Valente diz que os profissionais e empresas que atuam no mercado de seguros devem tentar compreender o processo de mudança pelo qual o país passa e, principalmente, devem tentar compreender como as pessoas estão se inserindo no contexto produtivo e de consumo. “Está havendo um reordena-mento das camadas sociais. As classes C e D, alvos prioritários do microsseguro, estão aumentando rapidamente”.

Público alvo– pessoas que vivem em ambientes

de muitos riscos, sem grande capa-cidade de superar uma crise com entendimento, amparo e rapidez;

– pessoas mais sujeitas a serem atin-gidas por diversos riscos naturais;

– pessoas menos assistidas em as-pectos sociais como saúde, edu-cação e acesso a crédito.

Distribuição por

classe social– 15% da população (28 milhões)

têm renda familiar acima de R$ 4.600,00 mensais;

– 51% da população (82 milhões) têm renda familiar entre R$ 1.065 e R$ 4.500 mensais;

– 34% da população (61 milhões) têm renda familiar abaixo de R$ 770 mensais.

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Responsabilidade socialempresarial no mercado

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Tradução

A pesquisadora Therezinha Vollú falou em palestra em Vitória sobre as con-clusões de sua dissertação de mestrado, que resultou no livro “Responsabili-dade Social Empresarial no Mercado de Seguros Brasileiro”.

De que forma as empresas segura-doras brasileiras entendem o conceito de responsabilidade social e o que elas entendem por interesses e necessidades de seus clientes? Essas são duas das questões levantadas pela pesquisadora Therezinha Vollú da Silva Filha, em seu livro “Responsabilidade Social Empresa-rial no Mercado de Seguros Brasileiro”, lançado em setembro de 2007.

Therezinha Vollú fez palestra sobre o assunto em Vitória, no dia 4 de setem-bro, dentro do Ciclo de Palestras 2008, organizado pelo Sincor-ES em parceria com a Escola Nacional de Seguros. O livro é fruto de sua dissertação de mes-trado em Gestão Empresarial, realizado pela FGV/RJ.

Em seu trabalho, Therezinha propõe uma reflexão sobre a forma como os aspectos culturais estão relaciona-dos com a manifestação de indícios, práticas e expectativas de responsa-bilidade social. “O estudo aborda a

responsabilidade social no mercado de seguros, considerando, principalmente, as implicações relacionais com os segu-rados”, diz.

As idéias da autora dão conta de que o conceito de responsabilidade social não é sinônimo de filantropia e não guarda relação próxima com o chamado marketing social. A questão cultural entra em cena, segundo ela, por ser considerada essencial para o entendimento dos contornos que a res-ponsabilidade social empresarial vem tomando no mundo corporativo.

O livro “Responsabilidade Social Empresarial no Mercado de Seguros Brasileiro: influências culturais e implica-ções relacionais” pode ser obtido pela internet (www.mapfre.com/fundacion/es/publicaciones/ciencias-seguros/libros-cuadernos/). Em breve, a publi-cação estará disponível para consultas e empréstimo na Biblioteca do Seguro, na sede do Sincor-ES.

A Escola Nacional de Seguros traduziu para a língua portuguesa o livro “Fundamentos de Resseguro”, de Susan Conant e Miriam Orsina. Focado em resseguro de vida, o texto foi elaborado originalmente para auxiliar os estudantes que se preparam para prestar o exame PFLP 440 – Administração de Resseguro, do Programa de Formação LOMA em Português. O livro pode ser ad-quirido por R$ 250,00 (R$ 200,00 para membros da LOMA). Os canais de venda são o telefone (21) 3132-1004 e o e-mail [email protected]. Outras informações no www.funen-seg.org.br.

Redação de NegóciosO curso Redação de Negócios,

que será oferecido pelo CVG-ES em parceria com o Sincor-ES, no próximo dia 27, apresenta aos participantes formas de organizar as idéias e redigir textos claros, coerentes e objetivos nas empresas ou nos relacionamen-tos pessoais. Com quatro horas de duração, Redação de Negócios será ministrado pela jornalista Marcilene Forechi e não tem a pretensão de ensinar a escrever. O curso é gratuito para associados ao Sincor-ES.

Redação CriativaO curso “Redação Criativa”, de-

senvolvido pela jornalista Marcilene Forechi em Vitória, está sendo ofere-cido nos núcleos regionais da Escola Nacional de Seguros em Brasília e em Goiás. O curso, com 12 horas de dura-ção, foi ministrado na sede do Sincor-ES, em parceria com a Escola, no mês de maio. Voltado para associados e parceiros do sindicato, o curso busca oferecer aos participantes elementos para que possam redigir textos claros, coesos e objetivos.

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Correta completa 18 anos em nova sede

Uma empresa que cresceu junto com o mercado de seguros capixaba. Assim, o corretor e sócio da Correta Corretora de Seguros, Sergio Magalhães de Souza, define a trajetória da empresa que completou 18 anos e inaugurou uma nova sede no mês de julho. Ele diz que a empresa cresceu e o espaço da antiga sede ficou pequeno. “Saímos de um espaço de 200 metros quadrados para um com 600 metros”.

A Correta surgiu em 1990 e em 2000 uniu-se à Metrópole, o que permitiu au-mentar em cinco vezes o seu volume de negócios, segundo Sergio. A empresa, formada também pelos corretores Antô-nio Nelson Fortunato, Luciano Magalhães de Souza e Antonio Elder de Carvalho, tem 30 funcionários, 100 colaboradores e escritórios em 40 municípios do Espírito Santo.

Este ano, Sergio Magalhães de Souza

CIAS tem novo diretor e planeja ampliar instalações O médico Ary Célio de Oliveira

assumiu a diretoria-técnica do Centro Integrado de Atenção à Saúde (CIAS), o hospital da Unimed Vitória. Ary Célio ocupa o cargo até então comandado pelo também médico Carlos Magno Pretti Dalapicola, que ficou à frente da unidade por um ano e seis meses.

O novo diretor-técnico conhece

bem as peculiaridades do CIAS, já que desde sua inauguração, há cinco anos, esteve à frente do Centro de Ensino e Pesquisa do hospital, buscando cursos de atualização profissional para mé-dicos, enfermeiros e equipe técnico-administrativa.

Com 153 leitos para internação e uma média mensal de 12 mil atendi-

mentos em seus prontos-socorros adulto e pediátrico, o CIAS realiza 709 interna-ções por mês e 926 cirurgias mensais. Até o final deste ano, está previsto o início das obras de ampliação do hospital, o que aumentará sua capaci-dade em mais 29 leitos. O investimento previsto é de R$ 3,5 milhões entre obras e equipamentos.

decidiu seguir o caminho da política e se candidatou a uma vaga na Câmara de Vereadores de Vitória. Segundo ele, essa incursão na vida pública representa a continuidade do trabalho social que realiza há mais de 20 anos na comuni-dade católica de Santa Rita, na Praia do Canto. “Acredito que colocar meu nome à disposição do partido e disputar essa eleição é um compromisso como cidadão e como cristão”, afirma.

Serjão ao lado do senador Renato Casagrande, do prefeito de Vitória, João Coser, e do presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva na inauguração da nova sede da Correta.

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Unimed Vitória lança produtos Patrocínio

A Unimed Vitória promoveu mudan-ças na comercialização de seus produtos e está oferecendo condições iguais para todos os corretores que quiserem traba-lhar com a empresa. Além dos produtos PME existentes – Participativo Nacional e Vitória Med – foram criados o Fácil Partici-pativo e o Participativo Estadual, que irão atender empresas a partir de três vidas.

O gerente de Relacionamento com o Mercado, Flávio Cirilo, diz que a mudan-ça vai permitir à Unimed Vitória atender clientes não-contemplados até então.

Além disso, segundo ele, a mudança permite que os corretores tenham mais liberdade para comercializar os produtos, que irão contar com uma tabela única.

Para o presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, essa mudança é uma reivindicação antiga do sindicato. “Trata-se de uma mudança que irá fazer muito bem ao mercado, pois beneficia o cor-retor e o consumidor, que passa a contar com mais opções”, diz. Os corretores de seguros interessados devem procurar a Unimed Vitória, na Reta da Penha.

Luiz Carlos Paier, diretor de Mercado, e flávio Cirilo, gerente de Relaciona-mento com o Mercado da Unimed Vitória, visitaram o Sincor-ES.

Susep alerta contra golpesA Susep adverte que estelionatários

vêm causando prejuízos a cidadãos que contrataram seguros e planos de previdência em empresas que já encer-raram suas atividades e encontram-se sob regime de liquidação extrajudicial. Os golpistas pedem que o segurado faça pagamentos prévios de valores. A Susep alerta que os liquidantes – de-signados pela autarquia para vender os ativos das empresas em liquidação com o objetivo de pagar os credores, inclusive os beneficiários dos seguros

– em nenhuma hipótese solicitam pa-gamento prévio de qualquer valor aos segurados.

O contato dos liquidantes com os beneficiários para recebimento de qualquer valor é feito de maneira formal, normalmente por carta ou edital. Qualquer suspeita de golpe, envolvendo ligação telefônica, e-mail ou contato de pessoa solicitando pagamento deve ser denunciado à Susep, em um espaço exclusivo no site da autarquia.

A Tokio Marine Seguradora patroci-nou a categoria “Sustentabilidade” do Prêmio Comunique-se de Jornalismo e Comunicação Empresarial, uma das mais importantes premiações da mídia brasileira. Essa categoria contempla jornalistas engajados na conscientiza-ção do público sobre a importância do meio ambiente e do desenvolvimento de ações responsáveis socialmente. Para Sérgio Camilo, vice-presidente Comercial da Tokio Marine, a intenção da seguradora é estimular a atividade de bons profissionais para que cada vez mais as pessoas sejam bem infor-madas sobre o tema.

Planos de saúdeO número de beneficiários dos

planos privados de assistência médica chegou a 18,5% da população do país em 2005, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os números, em junho de 2005 existiam cerca de 34 milhões de vínculos de beneficiários a planos privados de assistência médica e 6 milhões de vín-culos a planos exclusivamente odon-tológicos. Entre junho de 2000 e junho de 2005, o número de beneficiários no segmento de planos de assistência médica cresceu 11%.

CrescimentoO mercado de seguros brasileiro

vai crescer mais que o setor bancário nos próximos dez anos. A aposta é do economista e professor de Finanças da Universidade Federal do Rio de Janei-ro, Aléxis Cavichini, um dos autores e editor do livro “A História dos Seguros no Brasil”. Segundo ele, as receitas de seguros, previdência e capitalização no Brasil superarão em 2008, pela pri-meira vez, a marca de R$ 100 bilhões. Caso a previsão se confirme, o merca-do brasileiro passará da 19ª para a 14ª posição no ranking mundial.

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Agosto bom demais!

Aniversário

Agosto de re-alizações para a funcionária do Sin-cor-ES e instrutora da Escola, Claudia Cometti. Depois de colar grau no curso de Administração de Empresas na Estácio de Sá, no dia 5, e de dizer sim ao corretor de se-guros da Intensitá Corretora, Wilken Meirelles, no dia 30, ela seguiu para merecida lua de mel em Porto de Galinhas (PE).

Na ordemAprovadíssima no exame da OAB,

Mariana Lannes dos Passos respira ali-viada e realizada. Formada em Direito em 2007, nos últimos meses ela dividiu seu tempo entre as atribuições no nú-cleo da Escola Nacional de Seguros no Sincor-ES e os estudos para o exame.

O Batalhão de Missões Especiais comemorou no dia 3 de setembro seu 22º aniversário, em solenidade realizada no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe.

Aniversário 2O CVG-RJ comemorou no dia 23

de setembro seus 40 anos de existên-cia. Na ocasião foram homenagea-das as personalidades, empresas e entidades que mais se destacaram no período 2007/2008. Entre os ho-menageados, está o presidente do Sindiseg RJ/ES, Luiz Tavares Pereira Filho, eleito personalidade Institucio-nal 2007/2008.

Simpósio

Simpósio 2O Sincor-RN realizou nos dias 4 e 5

de setembro o “III Simpósio Norte-Rio Grandense dos Corretores de Segu-ros”. O evento, realizado em Natal, incluiu uma palestra com o presiden-te da Fenacor, Roberto Barbosa.

PosseRobert Bittar é o novo presidente

do Sincor-PR para o triênio 2008/2001. Ele tomou posse em solenidade no dia 10 de setembro.

Será nos dias 6 e 7 de novembro o I Simpósio de Seguros do Nordeste do Brasil, evento promovido pelo Sincor-MA em parceria com a Fena-cor e a Escola Nacional de Seguros. O evento será realizado em São Luis, no Maranhão.

CongratulaçõesO Sindiseg RJ/ES recebeu votos

de congratulações da Assembléia Legislativa do Espírito Santo pela realização do seminário “Seguro em todo o Estado”, realizado no dia 8 de agosto.

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Comunicação possívelpor Marcilene forechi *

*Jornalista, mestre em educação, assessora de imprensa do Sincor-ES, professora do curso de pós-graduação “gestão de Seguros”, em Vitória (ES), desenvolve cursos e treinamentos em comunicação para empresas. [email protected].

Há alguns anos, quando era asses-sora de imprensa de uma secretaria do governo do estado, me vi diante de uma situação difícil. A nova titular da pasta – eu havia sido convidada pelo secretário anterior, que tinha sa-ído para disputar um cargo eletivo –, me chamou em sua sala e depois de dizer que tinha intenção de me manter no cargo, informou qual seria o novo papel da assessoria a partir daquele momento: manter a imprensa afasta-da. Para ser mais exata, ela disse que eu deveria “barrar” a imprensa.

Aquela nova função atribuída ao cargo de assessora de imprensa me deixou perplexa. Minha reação possível naquele momento foi voltar à minha sala e redigir uma carta colocando o cargo à disposição. O que ocorreu depois na secretaria e naquele gover-no não poderiam ser ditos em poucas l inhas, mas o que pensei naquele momento e o que penso hoje é que muitas empresas, dos mais variados segmentos, trabalham com a determi-nação de dificultar a comunicação, de omitir informações, de barrar o contato de executivos com a imprensa e com o público.

Trata-se de uma visão que parece desconsiderar o caráter público da comunicação, o que supõe o direito que a sociedade tem de saber o que se passa na esfera de uma administra-ção. Há quem associe comunicação pública apenas àquela promovida por órgãos do governo, não levando em consideração que, no âmbito das empresas privadas, é direito dos seus diversos públicos saber o que se passa com elas. Não fosse assim, as empresas não seriam obrigadas a publicar ba-lanços e a ter seus registros disponíveis para consulta. Afinal, elas estão inseri-das na sociedade e nela interferem de várias maneiras.

Algumas instituições optam por implantar políticas de comunicação centralizadas na figura do assessor ou coordenador de comunicação, autorizando apenas alguns executivos a falarem com a imprensa e com a sociedade; outras acreditam que o de-partamento de marketing será capaz de solucionar todos os problemas de comunicação; outras ainda acreditam que divulgar seus produtos e ações, por meio de linguagem jornalística, seja suficiente para estabelecer uma boa comunicação com a sociedade. Ve-mos, nesses casos, uma comunicação voltada apenas para a divulgação de suas marcas e seus produtos.

Quem faz a opção pela centrali-zação, corre muito mais riscos de ver informações “não-autorizadas” circu-larem fora do âmbito corporativo. Isso ocorre por um motivo bem simples: todos na empresa têm a faculdade de se comunicar e fazem isso de forma na-tural. Os funcionários de uma empresa lidam com o público, direta ou indire-tamente, e informações delicadas e estratégicas correm o risco de serem divulgadas de forma inadequada sim-plesmente porque é impossível impedir a comunicação.

E se as pessoas não forem coloca-das no centro do processo, elas não se sentirão importantes e tratarão todo o resto com essa perspectiva. Uma polí-tica de comunicação extremamente centralizada considera a emissão da informação o seu aspecto mais impor-tante e desconsidera que a recepção é um processo complexo, que envolve mais que a simples decodificação de uma mensagem.

Um pouco antes de atuar na as-sessoria da qual pedi exoneração, fui repórter da Rádio CBN, em Vitória (ES). Em uma entrevista coletiva convocada pelo governador do estado, sua asses-

sora de imprensa avisou aos repórteres que ele não falaria sobre salários de servidores, atrasados há quatro meses. A entrevista era para anunciar a libe-ração de uma verba federal, que seria investida na compra de computadores para escolas públicas.

Nesse dia da coletiva, esperei o governador falar o que ele queria sobre a verba federal e, antes de encerrar a entrevista – naquele momento em que as equipes de TV se preparam para fazer suas gravações –, perguntei sobre o salário dos servidores. Ele me olhou calmamente, levantou-se em foi em-bora deixando a todos sem resposta. Alguns colegas ficaram aborrecidos comigo, afinal, não haviam consegui-do conversar mais com o governador, que andava pouco acessível naquela época.

O que pensei naquele momento é que uma empresa ou órgão de gover-no pode decidir sobre que qual assunto falar e sobre a abordagem que pre-tende adotar. Impossível, no entanto, determinar o que a sociedade – ou a imprensa – irá questionar. A máxima de que “é possível determinar sobre o que pensar, mas não o que pensar” vale para os assuntos privados que circulam na esfera pública e interferem na vida da sociedade.

Uma empresa comprometida com a comunicação deve privilegiar pro-cessos comunicativos amplos e consi-derar as pessoas – mais que as próprias instituições – como peças fundamen-tais nesse processo.

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