1 quadras melifluentes estrofes laudatórias para a poesia, a impoluta musa. poemas

53
1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Valdecir de Oliveira Anselmo Poemas

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

118 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

1

Quadras melifluentesEstrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa.

Valdecir de Oliveira Anselmo

Poemas

Page 2: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

2

- Esqueçamos – Disse a musa – Olvidamos o passado!Pra que ficar agrilhoado a infelizes momentos?Buscamos novos sentimentos, abluídos em canduraPois sempre haverá ternura pra suplantar os lamentos.

Candura

Page 3: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

3

Ah, poesia, não deixemos que o encanto se arrefeçaNem que a alma então padeça numa atroz melancoliaFaçamos canções que a alegrai exortemPeçamos pros anjos que voltem a nos fazer companhia.

Encanto em alacridade

Page 4: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

4

Tudo o que a alma anseia, o que ela anelatem o vivaz brilho duma estrela e nele a sua onipresençaCom as certezas de uma crença, solidamente arraigadaacena à luz, desdenha o nada, e asas tem por recompensa.

Alma, anelo e luz

Page 5: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

5

Ah, poesia! Não deixemos a alma compungidaInsuflamos-lhe vida, entusiasmo lhe damosE não tenhamos malícia, no olhar só encantoNão somos anjo nem santo, porém o céu almejamos.

Poesia e poeta

Page 6: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

6

Poesia, intimista oração, é pra alma um confortoÉ alijar o desgosto bem pra longe, a esvair-seÉ sentir-se, então, calidamente estreitadoPor algum anjo amado, na sua essência fundir-se.

Intimista oração

Page 7: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

7

Sou quem ao belo, embevecido, contempla, extasiadoA deslindar-lhe o segredo, ocultado em seus variados feitiosDescrevendo com atavios, em formas que lhe agradaPois com as mesmas, cumpliciada, prende-se a alma em seus lios.

Auto-retrato

Page 8: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

8

A dulcificante ternura que exala a almaNa placidez idílica, calma dos elementosTem a fluidez dos alentos, refocilo apetecívelÉ indelével, imperecível, como os anelados pensamentos.

Placidez idílica

Page 9: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

9

Na dulcíflua mansidão dos teus olhos o encanto adejaE nele a lídima beleza, embebida num mar de canduraTem a decantada ternura de tudo que flui com o afetoE também o querer tão dileto que eleva a alma à altura.

Dulcíflua mansidão

Page 10: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

10

A limpidez de um sorriso tem a dulcifluência do encantoE consigo o méleo acalanto que vem a alma embeberDeixando-a então se envolver, como o permitir-se enlevarComo quem ousa sonhar e no sonho então se entreter.

Limpidez de um sorriso

Page 11: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

11

Nunca antes, meu anjo, a luz teve o brilho de agoraSequer a rosa que aflora perfume mais doce não temAté a brisa detém seu caminhar tão morosopara pegar o oloroso perfume que exalas, contém.

Oloroso perfume

Page 12: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

12

É uma canção inaudita sua belezaTem dulcíssona pureza a melodiaTraz a luz pra um novo dia – como um sol dulcificanteTem seu olhar penetrante tão meiga e doce alegria.

Melodia

Page 13: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

13

Anjos pululam na luz do teu olharE esse encanto a dimanar em profusão de beleza e graçaNa alma perpassa com sua fragrância airosaEm silfidez tão formosa como o ideal que se enlaça.

Ideal

Page 14: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

14

Se o anjo não se vê no teu olhar refletidoSe sente a vagar perdido no ermo de seu pesarSem tua vivaz claridade a rebrilhar em seu sonhoSe encontra por vezes tristonho até, novamente, te olhar.

Deleite

Page 15: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

15

Um anjo em teu olhar se embebeu por fimPois afim à luz em teu céu ele adejavaE o encanto que desse olhar então transluzTem o brilho que reluz até no céu onde morava.

Reluzindo

Page 16: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

16

Na refulgência duma estrela matutinaEm revérberos de luz um anjo a andejarNa via que alborava com brilho d’olhosQue como lios do encanto punham a alma a sonhar.

Revérberos de luz

Page 17: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

17

Quero a poesia mais intensaQue a mesma seja infensa a toda miséria e toda dorQuero falar de amor, sem ser piegas, enfadonhoQuero falar de um sonho, como quem oscula uma flor.

A poesia mais intensa

Page 18: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

18

Meliflui o encanto pelo álveo do teu olharE sinto sua recendência dimanar com um afago tão ternoAquecer a alma no inverno, pois é calor sublimadoSinto o meu ser alentado por esse estreitar tão franterno.

Pelo álveo do teu olhar

Page 19: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

19

Quero ataviar-me da garbosidadeE ter serenidade, ter a voz tão garbosaTer a alma olorosa, recendendo álacre perfumeQuero alijar o azedume, para ter luz minha prosa.

Alma olorosa

Page 20: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

20

Nesse dia o encanto, tão garboso, adejaE voeja, oloroso, nesse cerúleo alborRecendendo o olor de beleza tão cândidaSorrindo fagueiro pra vida, em seu fulgente esplendor.

O adejo do encanto

Page 21: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

21

A graciosidade deambula num aprazível recantoE insuflada de encanto rufla suas asas alipotentesE os frescores olentes recendem nesse céuE pensamentos ao léu flanam tão contentes.

Melífluos pensamentos

Page 22: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

22

Minha alma deambula no aprazível recanto do sorriso teuE é como se o céu aqui estivesse e não lá em cimaE busco então a rima perfeita para ofertar-te como mimoQuero que venha do meu imo e ter por ela dileta estima.

Um mimo

Page 23: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

23

Quero que o encanto me atavie com sua garbosidadeQuero a alacridade constante de um anjo serenoQuero em clima aprazível, sempre ameno, melifluir o meu cantoPara em recanto feérico refocilar-me, pleno.

A garbosidade do encanto

Page 24: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

24

Melífluo encanto de ti recendeE tua luz transcende o fascínioÉ um escrínio tua belezaE nela a delicadeza em predomínio.

Escrínio

Page 25: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

25

Embevecido deambulo na bucolidade do encantoE refocilar-me em recanto aprazível apeteçoAos céus agradeço esse ensejo de graçaPois em minha alma a luz perpassa e nela então eu me aqueço.

Bucolidade do encanto

Page 26: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

26

Quero amealhar um rutilante tesouroQuero ter um coração douro pra refulgir meu fervorQuero anelar o candor, ter minhas asas alvacentasTão fortes, tão opulentas, a ruflarem com a maviosidade do amor.

Rutilante tesouro

Page 27: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

27

Não há como cotejar o encanto, cada encanto é peculiarCada ser em seu fiar tece seu próprio destinoCom fio grosso ou fino, vai lentamente urdindoE enquanto tece sentindo a maviosidade de um hino.

Encanto peculiar

Page 28: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

28

Fecho os olhos quando ouço maviosa melodiaÉ a sinfonia do encanto que por minha alma perpassaA luz a enlaça e de mãos dadas vou com elaA nortear-me uma estrela e seu brilho vem com graça.

Melíflua fantasia

Page 29: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

29

Com o espírito insuflado de ternura osculo a face matutinaE uma beleza peregrina passa diante dos olhos meusOlho, embevecido, para os céus e o deleite me extasiaNão quero outra fantasia além daquela que dimana do brilho vivaz dos olhos teus.

Face matutina

Page 30: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

30

Amo sobejamente o encanto que de ti dimanaE minha alma não se engana, pois não é especiosa tua belezaEla tem a doce leveza de tudo o que meliflui com graçaMinha alma à tua se enlaça e então tudo vê com clareza.

Em sobejo

Page 31: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

31

Quero delinear o teu sorriso em um poema efusivoQue esse teu atrativo venha decantar, com ternuraQuero a melíflua doçura dele eclodindoQuero que o mesmo, atraindo a luz, atavie teu encanto com divinal formosura.

Divinal formosura

Page 32: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

32

Na oniricidade do encanto nasce um poema, melifluindo ternuraE rufla, com toda a sua alvura, as asas de um anjo risonhoA se imiscuir no meu sonho, recendendo carinhoNesse seu estreitar me aninho e não quero, então, outro sonho.

Melifluindo ternura

Page 33: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

33

Quero embeber a minha alma numa inusitada magiaQue a pertinaz fantasia perpasse por elaQuero que o brilho invulgar de uma estrela pulse inusitadoQuero ficar ao lado da poesia, toda encantada e bela.

Inusitada magia

Page 34: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

34

Quero que a ternura meliflua com sua limpidezQue a candidez da alma seja o meu aneloQuero tratar com desvelo os afetos diletosQuero pensamentos corretos e ter com o encanto algum elo.

Liame com a ternura

Page 35: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

35

Embevecido me embebo em teu sorrisoE se o paraíso é isso outro não hei de almejarHei então de decantar a ternura que te perpassaMinha alma na luz se enlaça e esse encanto me faz sonhar.

Embevecimento

Page 36: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

36

Quero a poesia mais linda, cândida e singelaQue tenha o arroubo e a cautela de um anjo divinoQue seu encanto peregrino adeje no paraísoQue tenha um meigo sorriso e somente ternura o seu hino.

Arroubo e cautela

Page 37: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

37

Deixe tua alma adejar na oniricidade do encanto Refocila-te no recanto de aprazível olorOscule a flor imarcescível do afetoBusque ser justo e correto, escreva tuas linhas pro amor.

Na oniricidade do encanto

Page 38: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

38

Quero um sonho feérico, num aprazível recantoQuero ouvir belo canto, mavioso e vibrantePara que então doravante possa ter a alma alentadaE toda ela abastada de um olor penetrante.

Olor penetrante

Page 39: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

39

Ainda anelo escrever a poesia mais cândidaAquela ainda não lida, de uma pureza inauditaQuero a poesia que habita os recônditos da almaQue ela venha com calma, no refluir da escrita.

Refluir da escrita

Page 40: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

40

Ah, poesia querida, deixe que o encanto perpasseEm minha alma e que não passe, fugidioQue perdure, indelével, que arredio não sejaQue tenha a pura leveza de um dia primaveril.

Em um dia primaveril

Page 41: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

41

Cantemos, poesia, pois a inebriante música debela as doresAlija o marasmo e os temores, aconchega a alegriaTransmuda a nostalgia em contemplação serenaMelifluindo brisa amena a recender ternura nesse aprazível dia.

Inebriante música

Page 42: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

42

Fecho os olhos e vem, maviosa música, guiar os passos meusPara mais perto de Deus, para oscular sua mãoTenho a doce visão do paraíso celesteE me entrajo da veste que cobre meu corpo e o meu coração.

Maviosa música

Page 43: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

43

Brincava então no prado um anjo esfuzianteSeu sorriso contagiante se espraiava, em sua olênciaDimanando da sua essência uma inusitada alegriaQue sua alma conduzia às paragens da inocência.

Anjo esfuziante

Page 44: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

44

Quero haurir a poesia mais linda que possa haverPara que me embeber em todo o seu encanto possa entãoQuero que não desasie de minha mão essa ternura fugidiaQuero que a luz de um aprazível dia perdure indelével no coração.

Haurindo poesia

Page 45: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

45

Me embeba, oh musa, em toda a tua magiaEmbeveça-me, oh poesia! De todo o encanto me insuflaPois quando tua asa rufla esparge toda ternuraE é de incotejável candura essa imagem que não se camufla.

A imagem da poesia

Page 46: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

46

A graciosidade perpassa em tua face airosaE então adeja, formosa, nos páramos do encantoE há luz nesse recanto onde refocila a belezaE uma inusitada leveza meliflui e ressoa de tua meiguice um canto.

Face airosa

Page 47: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

47

Ouço teu sorriso, oh poesia, e minha alma se emociona, deverasOuço o silente som das esferas celestes! Se extasia meu coraçãoA um só acorde da tua canção genuflexa minha alma se postaEsse meu gesto é minha resposta ao teu chamado, é minha oração.

Em oração

Page 48: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

48

Quero a alma embebida na luz do seu fascínioQuero em nímio gole beber a capitosidade do encantoE refocilar-me num recanto, na aprazibilidade dum olorE então ter um tal candor quando for compor singelo canto.

Capitosidade do encanto

Page 49: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

49

Minha alma em teu sorriso se embevece, oh poesiaE nesse átimo de luz alija a fugidia ilusãoTraga alento ao coração, ternura para aquecê-loE nunca deixar arrefecê-lo, estiolar seu encanto, seu sentimento, emoção.

Átimo de luz

Page 50: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

50

Demos as mãos, tão somente, demos as mãos, enlevadosE nesse gesto espontâneo, enleados, vamos flanarVamos deixar nos levar por uma brisa aprazívelA nos incidir, apetecível, como um beijo a nos dar.

Mãos dadas

Page 51: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

51

Da luz indelével que dimana da poesiaHá uma inaudita alegria que dela eclodeHá um mavioso acorde de ternura impregnadoDeixando o ser alentado pra compor poema ou ode.

Mavioso acorde

Page 52: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

52

Deixemos que a alma se ablua na fonte inexaurível da poesiaQue haja alegria, tão somente, a se imiscuir nelaQue quando o brilho de uma estrela nela incidirVenha então lhe incutir a luz vivaz que se revela.

Abluência

Page 53: 1 Quadras melifluentes Estrofes laudatórias para a Poesia, a impoluta Musa. Poemas

53

O poeta não escolhe a poesia, a poesia o escolheEla, solícita, acolhe o poeta, quando esse acometidoPelo desânimo, ferido, e lhe oferece um mimoEla lhe dá arrimo, as flores do seu campo tão florido.

Solicitude poética