06 migrando as intro

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  • 8/18/2019 06 Migrando as Intro

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 1/ 17

    Migrando para um AS

    Introdução

    Eduardo Ascenço Reis < [email protected] >

    Frederico A C Neves < [email protected] >

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 2/17

    Agenda

    1. Definições● AS● ASN● Modelo Acesso IP - Ent idade AS● Modelo Acesso IP - Ent idade Cli ente ISP● Internet

    2. Pontos sobre se tornar um AS●

    Vantagens # Desvantagens3. Quando tornar- se um AS

    4. Como tornar- se um AS● Alocação Bloco CIDR● Designação de ASN

    5. Modelo Geral de Migração● Meta● Plano de Migração● Processo em Etapas

    6. Referências

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    Definições – 1/ 6 - AS

    AS - Autonomous System - Sistema Autônomo

    Um Sistema Autônomo (AS) é um grupo de redes IP gerenciada por uma ou

    mais operadoras de rede, que compartilham uma mesma politica de roteamento.

    RFC1930 [1]

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    4/17GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 4/ 17

    Definições – 2/ 6 - ASN

    Autonomous System Number - ASN

    ASN é atualmente definido como um número inteiro de 16 bit s, variandoassim de 0 a 65535. RFC1930 [1]

    O Internet Assigned Numbers Authority (IANA) reservou o seguinte bloco deASN para uso privado (não devem ser anunciados na Internet):

    64512 through 65535

    Com o crescimento da Internet e do número de empresas que se tornaram AS,existem estudos em andamento para evitar o esgotamento desse recurso.Draft IETF para a utilização de ASN com 4 octetos [2]

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    5/17GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 5/ 17

    Internet

    ISP A

    EntidadeAS

    ISP B

    Def inições – 3 / 6 – Modelo Acesso IP – Entidade AS

    PTT

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    6/17GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 6/ 17

    Internet

    ISP A

    Entidade

    Def inições – 4 / 6 – Modelo Acesso IP – Entidade Cliente ISP

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 7/ 17

    Internet

    ISP A

    Entidade

    Def inições – 5 / 6 – Modelo Acesso IP – Entidade Cliente ISP

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    Visão da Internet com um conjunto de sistemas autônomos (AS) interconectados

    Definições – 6/ 6 – Internet

    AS1

    AS2

    AS3

    AS4

    AS5

    AS6

    AS7

    AS8

    AS9

    AS10

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 9/17

    Pontos sobre se tornar um AS

    Vantagens

    ✔ Utilização de Endereçamento IP PortávelQuando a entidade torna- se independente de provedor , o processo de tr oca do provedor de

    acesso a Internet passa a ser mais sim ples, pois não envolve mudanças de configuração int erna.

    ✔ Maior espaço de endereçamento IP

    Permite a alocação de endereços IP válidos diretamente para clientes, o que melhora a utilizaçãode algumas aplicações, facili ta o processo de rastreabili dade de clientes (segurança), etc.

    ✔ Possibil it a a implementação de redundância do acesso Internet

    Pela conexão com 2 ou mais provedores, aumento da disponibi lidade dos serviços prestados.

    ✔ Acordos de troca de tráfego

    Possibi li ta a conexão da entidade com pont os de troca de tráfego e o estabelecimento de peering

    mult i- laterias e bil aterais, o que pode resul tar em economia de recursos com a contratação

    de banda.

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    Pontos sobre se tornar um AS

    Desvantagens

    ✗ Controle de t ráfegoNecessita de implementação do protocol BGP, o que result a na util ização derecursos de hardware, software e pessoal.

    ✗ CustosPara implantação e operação / administr ação da nova estrutura.

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 11/17

    Quando tornar- se um AS

    1. Utilizando como parametro o tamanho do espaço de endereçamento IP utilizado pela entidade:

    A alocação mínim a de blocos CIDR IPv4 feit a pelo Registro.br é um / 20, t endo como justi fi cati va

    mi nim a 25%desse bloco, ou seja um b loco / 22, ou 1024 endereços IP.

    2. A entidade possua, ou planeje ter, uma pol it ica de roteamento d istin ta.

    Plano de tornar- se mult ihom ed com dois ou mais provedores (AS), ou pela conexão com um

    provedor e um pont o de troca de tráfego.

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 12/ 17

    Como tornar- se um AS – Alocação Bloco CIDR

    Processo no Regist ro.br

    1. Preenchimento do formulário [3]

    - Informar os provedores de backbone- Ponto de Troca de Tráfego (PTT) a qual está conectado- Justi fi car a ut il ização dos endereços- Estim ativa para ut il ização do bloco no período de 3 meses- Resumo da arqui tetura da rede e a distr ibu ição dos endereços

    2. Análise do pedido- Realizada em até 15 dias

    3. Aprovação- A empresa deve enviar um term o de ciência assinado, j unt o comos documentos da entidade.Obs: Este documento é solicitado apenas uma vez.

    - Após o recebimento, a entidade é orientada, caso ainda não

    possua, a solicit ar o Autonomous System Number (ASN) juntoao LACNIC.

    4. Conclusão- Assim que o ASN é infor mado, a alocação do bloco é efetivadano sistema do Registro.br.

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 13/17

    Como tornar- se um AS – Designação de ASN

    Processo no Lacnic

    1. Preenchimento do formulário [4]- Atender os pré- requisitos

    - Multi- homed

    - Informar o bloco CIDR recebido pelo Registro.br

    2. Aprovação- Aguarda documentação e o pagamento da taxa

    3. Conclusão

    - Designa um ASN para a ent idade

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 14/17

    Modelo Geral de Migração 1/ 3

    Meta

    Realizar a migração de endereçamento IP do provedor para bloco CIDR alocado,

    minimizando a indisponibi lidade dos serviços prestados.

    Se possível, a migração deve ocorrer de form a transparente para a maioria dos clientes,

    internos e externos a organização.

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 15/17

    Modelo Geral de Migração 2/ 3

    Plano de Migração

    Ponto fundamental que deve ser executado na parte inicial do trabalho,

    antes de qualquer atividade operacional, e deve detalhar o processo de form a exausti va,

    ident if icando os pont os crít icos, como: resolução de nomes, serviços / aplicações especiais,

    perfil de tráfego ext erno, etc.

    Situação Atual

    Endereçamento IPProvedor

    Situação Final

    Endereçamento IPCIDR (AS)

    MigraçãoPlanejamento

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 16/17

    Modelo de Migração 3/ 3

    Processo de Migração de Acesso IP em 3 Etapas

    Utili zando Endereçamento Ipv4:

    1. Provedor de Acesso

    2. Provedor de Acesso & CIDR AS

    3. CIDR AS

    Fases de Migração

    A. Infra- Estrut ura - Elementos de redeB. Serviços – Servidores e estações de trabalho

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    GTER20 – Migrando para um AS – In t roduçãoEduardo Ascenço Reis e Freder ico Neves 2005-12- 02 17/17

    Referências

    1. RFC1930 - Guidelines for creati on, selecti on, and r egistration of an Autonom ous System (AS)http:/ / www.ietf.org/ rfc/ rfc1930.txt

    2. BGP Suppor t for Four - octet AS Number Spacehttp:/ / www.ietf.org/ internet- drafts/ draft- ietf- idr- as4bytes- 12.txt

    3. Form ulário para soli citação do b loco CIDRhttp:/ / registro.br/ info/ cidr.html

    4. Form ulári o para solicit ação do ASNhttp:/ / lacnic.net/ pt/ registro/ asn.html