0 secretaria de estado da saÚde de sÃo paulo secretaria municipal de saÚde de sÃo paulo...
TRANSCRIPT
1
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULOSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO
VIGILÂNCIA EM SAÚDEVIGILÂNCIA EM SAÚDE
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASEPROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA HANSENÍASEPROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULOSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO
VIGILÂNCIA EM SAÚDEVIGILÂNCIA EM SAÚDE
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASEPROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA HANSENÍASEPROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
2
R.G. : “ausência total de impressão
digital Portador de Hanseníase”.
MOTIVO: o funcionário da
identificação não quis tocá-lo. O paciente
já estava curado da doença há 42 anos.(Jornal do MORHAN, mar./abr. – 2000.)
3
LEPRA (do hebraico, significa
impureza): na bíblia encontram-se relatos
de doenças que provocavam feridas,
rompimentos, supurações da pele e
pústulas sem diferenciação clínica.
4
Idade Média: Igreja Católica instituiu o
isolamento dos pacientes como medida de
controle da doença.
França: as medidas eram tão rigorosas, a
ponto de se realizar um ritual religioso na
intenção do doente, semelhante ao que era feito
com os mortos.
5
1600: Brasil tem os primeiros
casos notificados de hanseníase.
1820: realizado um censo no
Brasil, indicando altos índices da
doença.
1873: Gerhard Arnauer Hansen
identificou o Mycobacterium
leprae ou bacilo de hansen.
6
1930 : : Emílio Ribas, institui o isolamento compulsório dos
doentes e o tratamento com ÓLEO DE CHALMOOGRA. [rede asilar:
Pirapitingui (Itú), Aimorés (Baurú), Santo Ângelo (Mogi das Cruzes),
Padre Bento (Guarulhos), Cocais].
1940: tratamento com a SULFONA, primeira droga eficaz no
controle da hanseníase.
1967: foi abolido o isolamento compulsório dos doentes. o
tratamento passou a ser realizado em regime ambulatorial.
1970: foi introduzido o tratamento com a RIFAMPICINA.
7
1975: foi abolido o termo lepra, e instituído
oficialmente no Brasil, o termo hanseníase,
corrigindo assim, um erro milenar.
1987: foi instituído o tratamento com
POLIQUIMIOTERAPIA.
2003: Brasil é o segundo país do mundo em
número de casos da doença.
8
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMSORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS
SITUAÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA DA
HANSENÍASE NO
MUNDO - 2003
SITUAÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA DA
HANSENÍASE NO
MUNDO - 2003
9
SITUAÇÃO NO MUNDO NO ANO 2.000SITUAÇÃO NO MUNDO NO ANO 2.000
Foram curados 10.348.629 doentes com a P.Q.T.
Na ÍNDIA: 9.052.000.
No BRASIL: 181.763.
Número acumulado de recidivas: 32.469.
Primeiro caso de resistência à PQT apresentado no
Congresso Internacional de 2002 => Salvador (Brasil).
10
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA
HANSENÍASE NO BRASIL - 2002
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA
HANSENÍASE NO BRASIL - 2002
MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em Saúde
Área Técnica de Dermatologia Sanitária
11
FONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGEFONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGE
EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO PERÍODO 1986/2002PERÍODO 1986/2002
EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO PERÍODO 1986/2002PERÍODO 1986/2002
Hanseníase - Taxas anuais de detecção Hanseníase - Taxas anuais de detecção BRASIL, 1986 a 2002*BRASIL, 1986 a 2002*
Hanseníase - Taxas anuais de detecção Hanseníase - Taxas anuais de detecção BRASIL, 1986 a 2002*BRASIL, 1986 a 2002*
HANSENÍASE TEM CURA
* * Dado preliminar (total de casos 41.402). Posição 28/04/2003.Dado preliminar (total de casos 41.402). Posição 28/04/2003.
taxa/10.000 habitantestaxa/10.000 habitantes
8686 8787 8888 8989 9090 9191 9292 9393 9494 9595 9696 9797 9898 9999 0000 0101 02020
0,50,5
11
1,51,5
22
2,52,5
33
DetecçãoDetecção 1,341,34 1,421,42 1,841,84 1,891,89 1,891,89 2,062,06 2,312,31 2,172,17 2,152,15 2,32,3 2,542,54 2,782,78 2,642,64 2,512,51 2,472,47 2,122,12 2,372,37
anoano
12
FONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGEFONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGE
Situação da prevalência da hanseníase no Brasil Situação da prevalência da hanseníase no Brasil no período de 1985 a 2002*no período de 1985 a 2002*
Situação da prevalência da hanseníase no Brasil Situação da prevalência da hanseníase no Brasil no período de 1985 a 2002*no período de 1985 a 2002*
HANSENÍASE TEM CURA
** Dado preliminar (total de casos 77.558). Posição 28/04/2003. Dado preliminar (total de casos 77.558). Posição 28/04/2003.
8585 8686 8787 8888 8989 9090 9191 9292 9393 9494 9595 9696 9797 9898 9999 0000 0101 020200
55
1010
1515
2020coeficiente./10.000 habitantescoeficiente./10.000 habitantes
PrevalênciaPrevalência 16,416,4 17,117,1 1717 1818 18,118,1 18,518,5 17,117,1 15,415,4 1313 10,510,5 8,828,82 6,726,72 5,515,51 4,884,88 5,075,07 4,684,68 4,324,32 4,444,44anoano
EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO PERÍODO 1985/2002PERÍODO 1985/2002
EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DA DOENÇA NO PERÍODO 1985/2002PERÍODO 1985/2002
13
TAXA PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE 2004 E 2005
Em 2004 a taxa de prevalência da hanseníase foi de 1,71 casos para cada 10.000 habitantes.
Em 2005 essa taxa caiu para 1,48 casos para cada 10.000 habitantes, o que equivale a 27.313 pessoas em tratamento.
O coeficiente de detecção foi de 2,09 casos por 10.000 habitantes, o que equivale a 38.410 casos notificados pelas Unidades de saúde
14
SITUAÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
DA HANSENÍASE NO
ESTADO DE SÃO
PAULO - 2003
SITUAÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
DA HANSENÍASE NO
ESTADO DE SÃO
PAULO - 2003
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC”
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC”
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
15
COEFICIENTES DE PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO ESTADO DE SÃO
PAULO, NO PERÍODO 1924 A 2000.
COEFICIENTES DE PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO ESTADO DE SÃO
PAULO, NO PERÍODO 1924 A 2000.
FONTE: Belda, W (período 1924, 1972) e Divisão Técnica de Hanseníase/CVE (período 1973 a 2000).
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
1924
1926
1928
1930
1932
1934
1936
1938
1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Ano
Coef.
Prevalência 2002 - 1,41/10.000 hab. ( 5.378)
16
0
1
2
3
4
5
6
7
8
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00
Ano
Co
ef.
p/ 10.0
00 H
ab
.
C_Detec
C_Prev
COEFICIENTE DE DETECÇÃO E PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1990-
2000.
COEFICIENTE DE DETECÇÃO E PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1990-
2000.
17
A ciência e o homem, para
a hanseníase, são dois
caminhos que um dia se
encontraram e se
transformaram em uma longa
estrada percorrida há muitos
séculos por milhares de
pessoas ...
Eliminar esta “mancha” da
humanidade está em nossas
mãos.
18
CARLOS TADEU MARASTON
FERREIRA, Enfermeiro;
DENISE PASELI, Educadora em
Saúde Pública;
MARIA DE LOURDES BATISTA
DINIZ, Educadora em Saúde
Pública;
SILVIA REGINA GIL FERREIRA,
Médica Sanitarista;
ZILWARA DA PENHA GERAB,
Assistente Social.
FUNDAÇÃO PAULISTA CONTRA A HANSENÍASE;
AMERICAN LEPROSY MISSION – ALM;
DIVISÃO DE HANSENOLOGIA E DERMATOLOGIA SANITÁRIA –
DIR.I
Dr.ª DALILA FILOMENA MOHALEM;
Dr. GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA;
Dr.ª MARLI PENTEADO MANINI;
Dr. PATRICK STUMP;
Enf.ª ROSILAINE LOPES PALMA;
Dr. WAGNER NOGUEIRA.