wedemeyer - estudo independente
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3ª Conferência sobre ensino a distânciaMestrado em Pedagogia do E-Learning
Universidade AbertaUC Modelos de Ensino à Distância (Prof. Lina
Morgado)
9 a 15 de Junho de 2009Fórum de Modelos de Ensino a Distância
Wedemeyer Teoria do Estudo Independente
Charles Wedemeyer (1911-1999)
• Investigador, autor, professor, administrador, filósofo e inovador no campo da educação aberta e da educação a distância.
• Desenvolveu a sua formação e trabalho na Universidade de Wisconsin, tendo-se posteriormente associado ao U.S. Armed Forces Institute.
• Teve uma carreira académica distinta e foi o primeiro a obter o Doctorate of the Open University.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Charles Wedemeyer (1911-1999)
• É seu o primeiro curso em educação a distância no Department of Continuing and Vocational Education.
• Foi mentor de vários estudiosos e investigadores como Michael G. Moore e Walter James.
• Walter James referiu que tanto as instituições como os investigadores ligados à EaD são “inheritors of his inspiration, beneficiaries of his advice, and learners from his wisdom”.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Charles Wedemeyer (1911-1999)
• Foi um crítico dos padrões de ensino do seu tempo, nomeadamente o ensino superior, que utilizavam paradigmas de ensino muito ultrapassados e não eram capazes de tirar partido das novas tecnologias.
• Entre os anos 50 e 60 promoveu a aplicação da tecnologia como ferramenta facilitadora da aprendizagem a um leque mais vasto de potenciais aprendentes.
• Pretendeu abandonar o conceito clássico associado aos estudos por correspondência aderindo a uma lógica do estudo e aprendizagem independente.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Charles Wedemeyer (1911-1999)
• O estudo e a aprendizagem independentes caracterizam-se pela autonomia e dão importância à aprendizagem e valorização individual através da aquisição de competências tidas por necessárias pelo formando.
• O seu curso em educação a distância no Department of Continuing and Vocational Education foi o primeiro em todo o mundo.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
O estudo independente consiste em várias formas de ensinar-aprender nas quais os professores e os alunos realizam as suas tarefas e responsabilidades essenciais afastados uns dos outros, comunicando de formas variadas com o fim de libertar os alunos internos de aulas com padrões e velocidades inapropriados ou dar aos alunos externos a possibilidade de continuarem a aprender no seu ambiente próprio e desenvolver em todos os estudantes a capacidade de levarem a cabo a sua auto-aprendizagem.
Charles A. Wedemeyer, Encyclopedia of Education
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Definição
Teoria do estudo independente
• Concepção social-democrata da sociedade, onde não se deve negar a ninguém a oportunidade de aprender, qualquer que seja a sua situação social, económica, cultural ou geográfica.
• Filosofia liberal da educação - o ensino é individual e o estudante define o ritmo e os objectivos do que quer aprender.
• Equidade e acesso à aprendizagem.
• Está intimamente relacionado com a auto-regulação e a aprendizagem auto-dirigida.
• Aprendizagem ao longo da vida.
Princípios orientadores
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
O professor prepara as matérias que são apresentadas aos alunos em situação de sala de aula, exigindo simultaneidade de espaço e tempo.
Ensino Tradicional / Sala de aula
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
• A presença simultânea no mesmo espaço e tempo do professor e do aluno é irrelevante.
• Utilização de vários canais para a comunicação (aprendizagem).
Ensino aberto
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
• O currículo deve ser aberto e relevante para a vida e os estilos de aprendizagem de diferentes pessoas.
• Facilita o acesso aberto à aprendizagem nas casas e bibliotecas... abertura do ambiente de aprendizagem.
Ensino aberto
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
• Encoraja a participação de estudantes em tempo parcial.
• Aceita o aluno como parceiro de corpo inteiro no processo que liga o ensino e a aprendizagem para se conseguirem objectivos seleccionados e aceites de forma conjunta.
Ensino aberto
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Teoria do estudo independente
• Serve de guia metodológico.
• Oferece uma estrutura de ensino direccionada à idiossincrasia do indivíduo.
Ensino aberto: papel do professor
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Aprendizagem
• Resulta da interacção entre os conteúdos do professor e do aluno, através da comunicação mediada pelos meios tecnológicos disponíveis no momento.
• Ocorre ao ritmo do aluno.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Aprendizagem
• Deve desenvolver interesse nas tarefas e motivação do aluno no processo de aprendizagem.
• Promover o pensamento analítico e instrutivo.
• Avaliar em permanência o progresso da aprendizagem.
Ensino a distância
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Aprendizagem
• A separação física entre professor e aluno
• Os processos de ensino e aprendizagem se realizam por escrito ou por qualquer outro meio.
• O ensino é individualizado.
• A aprendizagem acontece através de actividades realizadas pelo aluno e de preferência no seu ambiente.
• A responsabilidade do ritmo de aprendizagem é do aluno/formando, que pode para e recomeçar a qualquer momento.
Ensino a distância: aspectos a ter em atenção
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Características de um sistema aberto
• Ser capaz de funcionar em qualquer lugar onde existam estudantes, nem que seja só um, independentemente da existência de professores naquele local ou tempo.
• Colocar maior responsabilidade por aquilo que se aprende no estudante.
• Dar ao corpo académico o maior número possível de horas para que eles possam trabalhar de facto na educação.
• Ampliar as opções de escolha dos estudantes, quer seja em cursos, em formatos e em metodologias.
• Lançar mão de todos os meios e métodos de ensino que tenham demonstrado eficácia.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Dez características
Características de um sistema aberto
• Misturar e combinar meios e métodos de modo a que cada assunto, ou unidade dentro de um assunto, seja ensinado da melhor maneira que se conhece.
• Fazer com que o projecto e o desenvolvimento dos cursos se adaptem a um programa articulado de multimédia.
• Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação às diferenças individuais.
• Avaliar a aquisição de conhecimentos do estudante de modo simples, não levantando barreiras relativas ao local, método ou sequência de estudo, ou outras.
• Permitir aos estudantes iniciar, parar e aprender ao seu próprio ritmo.
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Dez características
Interacção
• Aluno-conteúdo
• Aluno-professor
• Aluno-aluno
Tipos de interacção
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Moore sugere que, no mínimo, os educadores do ensino a distância precisam de concordar na existência de três tipos de interacção distintos:
Interacção
• Traduz-se na interacção estabelecida entre o aluno e o conteúdo que está em estudo.
• Sem este tipo de interacção não existe ensino, já que é desse processo de interacção intelectual que resultam as aprendizagens do aluno.
• É um processo em que os alunos “falam consigo próprios” (Holmberg) sobre as ideias que encontram nos textos, em programas de televisão ou outros suportes.
Interacção aluno-conteúdo
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Interacção
• Interacção estabelecida entre o aluno e o especialista que prepara o material em estudo ou outro que aja como professor.
• O professor tem um papel muito activo: faz apresentações, orienta os alunos naquilo que se pretende que aprenda; organiza a avaliação e motiva os alunos.
• Existe assim pouco feedback por parte do aluno, sendo um ensino pouco individualizado.
Interacção aluno-professor
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Interacção
• Traduz a nova dimensão do ensino a distância.
• Estabelece-se na interacção entre os alunos, quer seja sozinhos, quer seja em grupo com a presença ou ausência de um professor.
Interacção aluno-aluno
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Vantagens do estudo independente
• Autonomia
• Ensino centrado no aluno
• Aprendizagem ao longo da vida
Aspectos fundamentais
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Vantagens do estudo independente
• Ocorre quando o quando o aluno tem a oportunidade de fazer escolhas e ter um papel significativo na sua própria actividade.
• É um dos determinantes da motivação e do empenhamento cognitivo.
• A motivação e o empenhamento cognitivo motivam os alunos a terem um pensamento mais profundo acerca dos conteúdos e a construir uma compreensão que leva à integração e aplicação das ideias fundamentais.
Autonomia
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael.
Vantagens do estudo independente
• Os alunos devem ser parceiros de corpo inteiro na definição dos objectivos.
• É a verdadeira importância da individualidade da aprendizagem.
• Vários psicologistas cognitivos consideram-na uma das bases da motivação.
• Quando motivados, os estudantes trabalham mais porque valorizam o que estão à aprender.
• A motivação provoca uma aprendizagem mais profunda e uma maior transferência dos conhecimentos para novas situações.
Ensino centrado no aluno
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Vantagens do estudo independente
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
• Na sociedade do conhecimento é necessária uma actualização permanente.
• É importante que cada um contribua para a sociedade ao longo da sua vida.
• A aprendizagem ao longo da vida é reconhecida como política fundamental pela União Europeia.
Aprendizagem ao longo da vida
Inconvenientes
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Joaquim Lopes • Luís Rodrigues • Pedro Teixeira • Rosalina Simão Nunes • Rui Guimarães • Teresa Rafael
Não encontrámos.
Todas as ocorrências que obstem ao sucesso só podem dever-se a factores externos à teoria. De facto, estamos perante um tipo de ensino de carácter voluntário onde tudo é explicitado à partida. Ao integrarem o sistema, todos os intervenientes do processo sabem o que os espera e com o que podem contar. Desde que o feedback corresponda às expectativas nada haverá a temer.