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Registro de atividades realizadas pelos professores nas unidades escolares Num primeiro momento visitei as unidades escolares e agendei com os professores uma data para assistir as aulas sobre a OLP. 02-05-2012 E.M. Prof. Climério Galvão César. Finalização da Oficina 2 do Caderno “Se me lembro bem...” A professora Karla relatou o passo a passo referente ao trabalho com a oficina. Pediu aos alunos que comentassem, mas eles estavam acanhados. Então ela reforçou a ideia de que devem realizar o trabalho com capricho para que, além de garantir o aprendizado, tenham registros a serem apresentados quando receberem visitas. Em seguida, a professora saiu e deixou os alunos comigo para que eu e os estudantes ficássemos a vontade. Estava na sala a gestora: Cristina e a Orientadora Pedagógica: Aparecida. Aproveitei a oportunidade para conversar com eles explicando o objetivo da OLP: desenvolver a competência escritora.

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Registro de atividades realizadas pelos professores nas unidades escolares

Num primeiro momento visitei as unidades escolares e agendei com os professores uma data para assistir as aulas sobre a OLP.

02-05-2012

E.M. Prof. Climério Galvão César.

Finalização da Oficina 2 do Caderno “Se me lembro bem...”

A professora Karla relatou o passo a passo referente ao trabalho com a oficina. Pediu aos alunos que comentassem, mas eles estavam acanhados. Então ela reforçou a ideia de que devem realizar o trabalho com capricho para que, além de garantir o aprendizado, tenham registros a serem apresentados quando receberem visitas.

Em seguida, a professora saiu e deixou os alunos comigo para que eu e os estudantes ficássemos a vontade. Estava na sala a gestora: Cristina e a Orientadora Pedagógica: Aparecida. Aproveitei a oportunidade para conversar com eles explicando o objetivo da OLP: desenvolver a competência escritora.

14-05-2012

E.M. CAIC

A professora Angelita após o trabalho com as duas primeiras oficinas pediu que os alunos pesquisassem uma crônica, a biografia do autor e uma curiosidade sobre o mito do deus Chronos .

No dia 14 de maio assisti a apresentação dos alunos do 9° ano B, os quais se organizaram em grupo. Os alunos leram a crônica e a biografia do autor, em seguida contaram uma curiosidade do mito Chronos. A professora fez as devidas intervenções: sugeriu que lessem com entonação, comentou sobre as crônicas e os autores, perguntou aos alunos a relação do mito Crhonos com a palavra crônica e questionou sobre o tom da crônica apresentada por cada aluno.

A atividade proporcionou a todos os alunos uma compreensão das características do gênero, pois a professora as apresentava indicando os trechos dos textos lidos. Além disso, mostrou aos alunos a marca de cada autor e as semelhanças e diferenças da crônica com o conto.

Parabenizei a professora e me comprometi em voltar para ver a sequência do trabalho.

18-05-2012

E.M. “Adelina Alves Ferraz”

Apreciei a exposição de trabalhos realizados pelos alunos da professora Terezinha, conhecida por Teka. Fiquei encantada com a quantidade e a qualidade das atividades. Comentei que podia ver as mãos dos alunos nos trabalhos, pois percebi a pureza dos relatos. “Poesia é como ir à escola todo dia”, “Poesia é falar com Deus”, entre outros muito criativos e genuínos.

Quando cheguei à escola presenciei os alunos arrumando as mesas, forrando, organizando os trabalhos, terminando os últimos retoques. Estavam tímidos no início, mas depois que li em voz alta algumas frases e elogiei foram se soltando e dizendo para eu ler outras.

Acompanhei as exposições dos três sextos anos, os quais apresentaram: frases conceituando poesia, intertextos de poemas lidos e estudados, fotos e ilustrações dos principais poetas brasileiros.

A professora Teka contou que está estudando a história de Lorena para contar com as palavras dela para os alunos, além disso ira realizar um trabalho com o hino da cidade.

Foi uma tarde muito produtiva e prazerosa.

31-05-2012

E.M. “Prof. Ruy Brasil Pereira”

A professora Bárbara realizou diversos trabalhos com os alunos do 8° ano B com base no caderno “Se me lembro bem...”.

Nesse dia pude apreciar uma exposição de objetos antigos e fotos do bairro, onde a escola se localiza (Novo Horizonte), e também de pontos turísticos da cidade de Lorena. Os alunos levaram chaleira que a avó ganhou de presente de casamento, relógio de bolso, telefone antigo, secador de cabelo, moedas, livros, a primeira edição da revista Ponto Cruz, entre outros.

Em seguida ouvimos a Dona Dita, servente da escola e uma das primeiras moradoras do bairro. Ela é muito querida na escola, tanto professores quanto alunos a requisitam o tempo todo. Conhece a maioria dos alunos, tanto é verdade que soube pela professora Bárbara que em dia de reunião as pessoas chegam pedindo a benção à Dona Dita, a qual nos contou que é madrinha de mais de 300 moradores.

Ela nos contou que já era casada e morava nos fundos da casa da sogra, então quis ter o seu cantinho. Procurou um emprego e conseguiu ser gari. Com os noventa cruzeiros que recebia pagou vinte num terreno e começou a realizar o sonho dela: construir uma casa. As construções foram feitas pelos próprios moradores: os homens construindo e as mulheres trabalhando de serventes e providenciando a comida. Antes de terminar por completo a casa ela resolveu se mudar. Era tudo muito difícil: não tinha água encanada, energia elétrica,

transporte para ir até os lugares necessários (escola, supermercado, hospital...) e nem passarela para atravessar a rodovia. O tempo foi passando e foram chegando mais moradores, os quais se uniram formando a Associação de Bairro. Com isso o presidente reunia os membros da associação e a pé se dirigiam à Câmara Municipal para requererem melhorias. Então iluminaram o bairro, aterraram, colocaram água encanada e rede de esgoto. Depois surgiu um mercado, construíram uma igreja, na qual funcionava uma sala de aula para o Ensino Infantil e começaram a construir uma passarela, pois aconteciam muitas mortes. E assim as coisas foram melhorando. Anos depois construíram a escola Ruy Brasil Pereira, na qual funcionava o Ensino Infantil e Fundamental I. No início eram poucas salas e como o bairro ficava num brejo para entrar na escola tinha quase que escalar. Atualmente a escola foi ampliada e atende do Infantil ao Fundamental II. Muita coisa mudou para melhor, porém o bairro foi invadido por moradores clandestinos e hoje não possui mais as quadras organizadas e a vizinhança agradável e de confiança. É claro que tem muita gente boa, trabalhadora como os pais dos alunos que estão nesta sala (8º ano B).

Após o relato da agradável e carinhosa Dona Dita, a manhã foi encerrada com chave de ouro, pois ao final foi servido um café com gostosuras que lembravam a infância dos pais e dos próprios alunos. Dentre os pratos degustamos: bolinho de chuva (feito pela aluna Ana Paula com a ajuda da mãe), bolacha de nata, cocada, biscoito de polvilho, pão de mel entre outros.