medmelqui.files.wordpress.com · web viewidade. obesidade; multiparidade. aumento da pressão...
TRANSCRIPT
Melquisedeque Deschamps Cabral – 3 turma MA – 01138731
Incontinência urináriaDefinição : Perda involuntária de urina, clinicamente demonstrável, que determina um problema social e higiênico para a paciente.
Fatores predisponentes:
Idade ObesidadeMultiparidade Aumento da
pressão abdominal
Prolapso uterino HipoestrogenismoCirurgias prévias
Geralmente, é observada em pacientes que estão na pós menopausa, pois estão na vigência de um hipoestrogenismo.
Inervação do TUIÉ importante ter em mente que existe um mecanismo de continência urinária e que ele tem que funcionar de forma harmônica.
Músculo Detrusor estávelColo vesical em posição anatômica (fáscias e músculos)Uretra com fechamento satisfatório - Esfíncter interno(m.lisa/ involuntária)- Plexo vascular da submucosa-Esfincter externo(fibras de contração lenta e rápida)
Inervação
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Somático
Enchimento EsvaziamentoInibição do SNP Estímulo do SNPEstímulo do SNS Inibição do SNS
Simpático
Parassimpático
Armazenamento Alfa-colo vesical e uretra
Beta- detrusor
EsvaziamentoContração do detrusor (M3)
Controle neuromuscular externo(assoalho pélvico e esfíncter uretral externo)
Classificação da IU
IU Esforço Hiperatividade do detrusorPerda de urina pela uretra, quando P vesical > P uretral, na ausência de contrações do detrusor
Contrações do detrusor durante o enchimento vesical
IU de Esforço É a queixa urinária mais frequente nos ambulatórios.
IUE
Hiperatividade do detrusor É a 2 maior causa de IU nas mulheres em geral; Causa mais comum em mulheres idosas.
HD
Quadro ClínicoIU ESFORÇO Hiperatividade do detrusorPerda urinária aos esforços Urgência urináriaProlapsos genitais FrequênciaAlterações anatômicas Noctúria
Urge-incontinênciaPerda urinária durante e aopos o esforço( 1/3 das pctes)
IU mista = soma desses sinais e sintomas
Hipermobilidade do colo vesical
Defeito esfincteriano intrínseco da uretra
Instabilidade do detrusor -> idiopática
Hiperreflexia do detrusor -> doença neurológica(DP por ex)
AnamneseDoenças correlatasHistória obstétricaGinecopatiasDetalhas os sintomasInvestigar o uso de medicamentos com influência no tratamento urinário : benzodiazepínicios ( confusão e IU secundária), diuréticos (causam polaciúria e urgência) , bloqueadores dos canais de cálcio (reduzem a contratilidade do detrusor), IECA (podem causar tosse crônica e aumento da pressão abdominal).
Exame ginecológico minucioso Sensibilidade dos dermátomos (S2,S3,S4)Força e tônus da musculatura dos MMIIReflexo anal, bulbocavernoso e patelarDistúrbios ginecológicos associados (Tumores,prolapsos)Avaliação da perda urinária pela uretra(Manobras de esforço- Valsalva)Sinais de hipoestrogenismo
Teste da perda urinária (Não é muito utilizado na prática clínica)
Instilação de 200 a 300 ml de SF seguido da realização de manobras de esforço. Observa-se a perda urinária considerando o momento e o volume da perda. A ausência de perda não descarta a IU.
Exames complementares
EAS/Urinocultura – exames iniciaisDiário miccional – horário das micções, episódios de IU, quantidade de líquido ingeridoUSG colo vesical – IUE >1 cm (hipermobilidade)Cistoscopia – suspeita de SBD, uretrites, cálculos, tumores e divertículos
Pad-teste ou teste do absorvente(Raramente utilizado na prática clínica) – a pcte utiliza absorventes, previamente pesados, durante 24 a 48 horas, sem alterar sua atividade diária. Posteriormente, os absorventes serão novamente pesados. Ele é positivo quando a pesagem for maior ou igual a 4g.Teste do cotonete ou q-tip-teste – introdução de um cotonete embebido em um anestésico na uretra até a junção uretrovesical e a observação do ângulo que forma com a horizontal,
tanto na inspeção estática(repouso) quanto dinâmica(esforço).
Diagnóstico Estudo urodinâmico é o padrão ouro, observará contrações não inibidas e pressão de perda uretral. O EU é fundamental , pois permite o diagnóstico etiológico da IU.Cistometria – vai definir a causa da IU Video urodinâmica é o melhor exame para IUE, permite avaliar o deslocamento do colo vesical
e sua abertura e fechamento.
Tratamento Hiperatividade do detrusor – tratamento clínico – uso de anticolinérgicos – Oxibutinina e Tolterodina. Efeitos colaterais: taquicardia, sonolência,constipação, ressecamente boca e olhos.IUE – tratamento eminentemente cirúrgico.Existem várias técnicas, mas nenhuma apresenta êxito total. O objetivo é o reposicionamento do colo vesical na sua posição anatômica e sua sustentação durante o aumento da pressão abdominal.
Opções terapêuticas:
Kelly-Kennedy – 2 linha – 50-65% de recorrênciaBurch – normalmente se destina para IUE por hipomobilidade do colo vesical, fixação no ligamento de Cooper.Marshall – fixação na sínfese púbica, ocasiona muito osteíte púbicaSling ou TVT – Escolha para DEI (Defeito esfincteriano intrínseco)
MnemônicoburCh (Cooper) marShall (Sínfese)
No Burch , é uma COLPOSSUSPENSÃO RETROPÚBICA.
O SLING é indicado para : obesas , recidivas, defeito esfincteriano e risco cirúrgico alto.
Simplificando o tratamento cirúrgico:
Tratamento clínico
Exercícios perineaisCones vaginaisEletroestimulaçãoFármacos alfa-adrenérgicosEstrogenioterapiaInjeção de Teflon ou colágeno
HV/DE
DE