Teste de Português

7º Ano Maio/ 2019 Duração: 50 minutos 6 Páginas

GRUPO ILê o texto A.

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1. Para responderes a cada item (1.1. a 1.4.) seleciona a opção que permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção

escolhida. 1.1. Uma Esperança mais forte do que o Mar é o título (A) de um filme. (B) de um livro. (C) da entrevista reproduzida.

1.2. Melissa Fleming é o nome (A) de uma refugiada síria. (B) da porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas. (C) de uma das crianças salvas.

1.3. A frase “Deixa os peixes comerem a tua carne” (coluna 3, linhas 9 – 10) manifesta

(A) brincadeira. (B) desumanidade. (C) inocência.

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[…]

Marques, V. (2 de maio de 2017). Entrevista: Melissa Fleming.

1.4. O que deu alento a Doaa para sobreviver (A) foi o seu sonho. (B) foram as crianças confiadas por dois náufragos. (C) foi Bassem.

GRUPO IILê o texto B.

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Não posso adiar o amor para outro séculonão posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob as montanhas cinzentas e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço que é uma arma de dois gumesamor e ódio

Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coraçãoAntónio Ramos Rosa, In Viagem através duma Nebulosa

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

1. Quantas estrofes compõem o poema transcrito? Classifica-as de acordo com o número de versos que as constituem.

2. Apresenta o esquema rimático da terceira estrofe. Como designas os seus versos quanto à rima? Justifica a tua resposta.

3. Procede à contagem de sílabas métricas do primeiro verso da segunda estrofe. Que nome lhe atribuis, de acordo com o número de sílabas métricas que o constituem?

4. Indica a razão pela qual a expressão «a noite» (verso 11) pode ser considerada metáfora de ditadura.

5. Explica o sentido do verso 12, referindo o que pode representar «a aurora», no contexto em que ocorre.

6. Identifica outro recurso expressivo presente no poema e refere a sua expressividade.

1 (A luz regressa à gruta)

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BOBO: E foi assim que tudo aconteceu. Todos o

abandonaram como se ele fosse um cão raivoso... PASTOR: E... e a outra? BOBO: Qual outra? PASTOR: A do sal... (Ri)... «Como a comida quer ao sal...»

Não está má, não senhor... BOBO: Ora... Sabemos lá onde se encontra, se é morta

ou viva... PASTOR: Cruzes, homem, a tempestade dá-te ideias

negras. BOBO: Foi nome que nunca mais pude pronunciar diante

dele. (Aponta para o rei) PASTOR: Não há dúvida de que o velhote é de

ressentimentos... Eu cá, já me têm feito muitas desfeitas, mas assim como vêm, assim vão, já nem me lembro delas!

BOBO: Mas tu não és rei. PASTOR: Ser rei é assim tão diferente? BOBO: Quando se tem a coroa na cabeça, é. PASTOR: E nunca pensaste em ir por aí fora, à procura

da outra? BOBO: Qual outra?! PASTOR: Ai!... A do sal! BOBO: Para quê? Com muito mais razão nos fecharia as

portas do seu reino. Pois não a expulsou ele um dia de casa? Pois não disse ele que, a partir dessa altura, era como se ela nunca tivesse nascido?

PASTOR: Ora... Coisas que se dizem... Eu cá, se fosse a ti, tentava.

BOBO: Ele matava-me! E eu posso ser bobo, mas não sou maluco! Quem fez este corpinho já não faz outro!

PASTOR: Ele não saberia de nada... Está cego... És tu que o conduzes...

BOBO: Ele está cego e tu estás doido! Sei lá por onde anda Violeta! Já tantos anos se passaram... Se a visse, de certeza que já nem a reconhecia. O que eu queria agora, mais que tudo, era poder encontrar um lugar para assentarmos de vez. O velho tem os pés em sangue, parece um farrapo, receio que não aguente nova caminhada.

PASTOR: Havias de gostar do meu reino... REI (desperta): Em toda a parte há dor, ingratidão,

miséria... (Juntam-se os três no meio da gruta para se aquecerem

à roda da fogueira)PASTOR (muito baixinho): Havias de gostar do meu

reino...

(Apagam-se as luzes)

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Alice Vieira (2008), Leandro, Rei da Helíria. Lisboa: Caminho.Lê o texto C.

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Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas. 1. A que modo literário pertence o excerto reproduzido? Justifica a tua resposta.

2. Transcreve do texto dois exemplos de didascálias.

3. Atenta nas seguintes citações:a) "Todos o abandonaram como se ele fosse um cão raivoso..."

(linhas 3 a 4)b) "O velho tem os pés em sangue, parece um farrapo" (linhas

27 a 28)c) “Em toda a parte há dor, ingratidão, miséria...” (linha 30)

3.1. Identifica o(s) recurso(s) expressivo(s) presente(s), indicando a sua expressividade.

4. Enumera as personagens que intervêm neste momento da ação.4.1. Caracteriza uma das personagens que indicaste em 4., referindo

o(s) processo(s) de caracterização utilizado(s). Fundamenta a tua resposta.

5. Cita, definindo, cinco vocábulos associados ao mundo do teatro.

GRUPO IIIResponde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas.1. Classifica o sujeito em “Sabemos lá onde se encontra” (linha 8).2. Copia a expressão que desempenha a função de complemento direto na citação seguidamente apresentada.

“[…] receio que não aguente nova caminhada […]” (linha 28)3. Transcreve a expressão que desempenha a função sintática de predicativo do sujeito na frase seguinte.

“[…]Ele está cego […]” (linha 26)4. Em qual das frases seguintes a expressão sublinhada desempenha a função sintática de vocativo? Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. (A) – Velhote, és de ressentimentos.(B) “o velhote é de ressentimentos.” (C) O Pastor disse ao velhote que ele era de ressentimentos. (D) O Rei, um velhote simpático, ouviu o que o Pastor lhe dissera.

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5. Associa a palavra sublinhada em cada frase da coluna A à subclasse que lhe corresponde na coluna B. Regista as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A COLUNA B(a)“E nunca pensaste em ir

por aí fora […]” (linha 17)(1) verbo copulativo

(b)“Eu cá, se fosse a ti, tentava.” (linha 22)

(2) advérbio de lugar

(c) “não sou maluco” (linha 23)

(3) verbo intransitivo

6. Assinala a opção que corresponde à reescrita em discurso indireto da frase apresentada de seguida:

“BOBO: Ora... Sabemos lá onde se encontra [Violeta], se é morta ou viva” (linha 8)

a) O Bobo respondeu ao Pastor que não sabia onde se encontrava Violeta, se era morta ou viva.

b) O Bobo perguntou ao Pastor se sabia onde se encontrava Violeta, se era morta ou viva.

c) O Bobo respondeu ao Pastor que não sabiam onde se encontrava Violeta, se era morta ou viva.

d) O Bobo respondeu ao Pastor que não saberiam onde se encontrara Violeta, se seria morta ou viva.

GRUPO IV

Redige um comentário pessoal, baseado nas impressões provocadas pelo texto B. Este deve conter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras. Respeita os aspetos formais do comentário.

Observações relativas ao Grupo IV: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2013/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras –, há que atender ao seguinte: – um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos); – um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

COTAÇÕESGrupo Item

Cotação (em pontos)I 1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

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5 5 5 5 20II 1.

2,52.

2,53.

2,54.

2,55.

2,56.

2,57.

2,58.

2,59.1. 2,5

10.2,5

10.1.2,5

11.2,5 30

III 1. 4

2. 2

3. 3

4. 2

5. 4

6. 5 20

IV Item único 30TOTAL 100

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