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118 g mnmmo EÜA DO OUVIDOR 118 16/000 82000 40 róis re«U««Ur 'W ar -piaovíisrciA» Anno . SKs$sTnn NuMíno Avulso.. wmU 'Wôllfttó TyPOHAPiiA Ul RUA DO OUVXDOBjllS ouvi Anno Skukstmí . TnimsTBB. 12/000 6Í00O 3*3000 k-ettacçao «*• ae uBarl.a a •a» atalotcragalaon qne lhe forem eavladca NUMERO AVULSO RS- a* tualsaalUM pcdexa íêtrailanr fütt) ti* «aalqaer mei Vagameaiaa adla.tadoa) Tiragem 22,000 ! RIO DE JANEIROa-Sexta-feira 15 de Abril de 1887 ¦ Anno m—Num. 675 •*.-• Fazem annos hoja as Exmas. Sras.: D. Tnoroza de Lima Continho. D. Marf MansSeld. D. Maneia Augustta Baptista.. \ E^s.IIlmos. Srs.: ) io Ignacio da Silva e Souza. -,- Laiz Caetsno da Silva. Alfredo Carneiro do Amaral. . *. Fax annos hi/js a Exm». Sra. D. Ma- Ihilde Adelaide da Silva. * , Faz annos hoje a Exm». Sra. D. Miria -Freire «da Silva, pulula do nosso dis- -tíncto collega Arthur Azevedo, fna-se no dia 20 decorrente, ás 4 ho- ras da tardeVno Asylo de Santa Leo- Sardas de Souza com a Exma. Sra. D Lmra de Miranda; sendo testemunhas - nor oarte da ntlva, o Sr. Dr. Carlos Ma- .imfan.de Azevedo e Silva e sua Exma. esocsa D idalina Castro de Azevedo e Silva- e nor parte do noivo,o conceituado .Sgociame/Sr.JoséMaiidi Barbosa. ²Ml mjlezes e francexes. ²in Asthma, bronclilte, tosses rebeldes, coqueluches. Os cranulos da lkgitima dioscohia pbtba estão conhecidos cemo o melhor e mais ífflcaz medicamento para as moléstias acima mencionadas; no prospecto, que acompanha o vidro, estão firmados os linceros attestados dos Extns. Srs. "Ja- rão de Cotegipe, conselheiro Paulino José Soares de Souza, Barão de Anda- raby Visconde de S. Christovão, Barão de Quararema, general Gonzaga, Erico Penha, cônsul de Uruguay, Gemam Blcck, negociante á rua da Alíandeg.» n. 64: capitão tenente Calheiros da Graça, Francisco Ferreira Vaz, nego- ciante á rua de S.- Pedro n. 184- conego Xaxier Pinheiro, qu<>, fizeram uso em si e era pesseas de suas fimilias— o mui tissimos outros attestados. Este medi- camento é indígena, preparado_ pelo pharmaceutico homceopatha João ae Sonza Martins, tom tido acceitaçao Europa, para onde temos feito di- versas remessas. Recomrcendamos cau- tela comas falsiflcíçõis.— Pharmacia Martins, à rua da Quitanda n. 59. '• INTERESSES GERAES Caixas econômica* Chamar, por meio do interesse, à vida econômica pequenas fracçõjs de valores dispersos, escondidos nas algibeiras on arcas, sem utilidade alguma para seus possuidores, sempre ameaçados d'om consumo estéril e quiçá prejudicial,, eis o objeetivo financeiro das caixas econo- mlcas. Melhorar a sorte do proletário pela previsão e pela privação de gozes pre- sentes, em troca d'um bem-estar futuro, elevando assim o nivel moral das classes mais infelizes, eis o fim moralisador de tiesinstituiçSjs. Mas todas as idéas generosas e de pro- gresso trazem de envolta o sen que de máo, e strvom tambem de pretexto a outra ordem da interesses pouco justos, on pelo menos, não convenientes para a conectividade. N'esta caso está, embora não fosse essa a Intenção do seu antor, o" novo re- gnlamento das caixas econômicas. E1 nosso dever doclarar que tudo quanto, expressamente não analysar- mos, é porque o julgamos bom e mes- mo optira? e como tal digno de lonvor, pelo muito qua se [óle esperar d'esta recente medida administrativa. N § Io do art. Io do regulamento de 2 do corrente cria o governo o monopo- lio, em favor do Estado, da pequena ca- pilalisação, prohibindo qua elia se ftçi em estabelecimentos na 3 cffbiaes, salvo os actualmente existentes. Esta disposição é, além de inconsti tucional, um erro gravíssimo de terri- veis constqu'ncia8, principalmente en- tre nós onde ó indispensável fundar os bances de credito j>ipn*!ir, a mais civili- sadera e moralisadora de todas as insti- luições de credito, pois que reallsa a suprema aspiração das caixas economi- cas; isto ó, dá-lhes o duplo fim de— tornar em capital industrial valores dor- mentes; e utilisal-os directamente, e desde logo, em proveito das pequenas industrias—o que as caixas econômicas do Estado estão longe de poder satis- fazer. E* inconstitucional, porque o execu- tivo é incompetente para cercear a li- Ante-hontem foi presa a cricula Lso- berdade commercial a objectos lícitos, ldina Maria da Conceição, por 'er =. . J!_.:- #„.». èntnd» n'um quarto da casa n. 202 da rua do Conde de Bomflm, e arrombando o fando de,vm bahú, de propriedade de Victorinct.«.lreira da Oliveira, roubou d'alli a "•••••ia de71ÍO00 em dinheiro. O stiC-V^gado do 2o districto do Engenho Velho, a quem foi elia apre- sentada, mandou lavrar auto de fti- grante e recolhel-a à Detenção, tendo procedido a corpo de delicto no arrom- bamento feito no bahú. O subdelegado do dislricto de Santa Anna mandou recolher hontem ao Ne- croterio o cadáver de Maria Leopoldina, que fallecera repentinamente no quarto n. 3 da estalagem n. 120 da rua Larga de S. Joaquim, tendo sido o óbito ven- ficado pelo Dr. Amaccio de Carvalho, medico de serviço externo da policia. O subdelegado do Io districto de SanfAnna, ante-hontem rondando o seu districto, visitou as seguintes casas: Os botequins ns. 20 e 87 da rua do General Pedra e 2, loja, da praça da Acclamação, prendendo no Io Domingos Valente, vagabundo e ratoneiro conhe- cido e Maria Qaeirola, mulher de ma vida, por cffender a moral pnblica com palavras, appresendendo n'este bote- quim 1 faca do ponta e 3 nwalhas. No de n. 87, apprehendeu 1 revolver grande carregado e 1 faca de ponta, en- contrando a jogar a dinhoiro 7 indivi- duos que foram soltos por terem pago a mnlta de cada um. No de n. 2 da praça da Acclamação encontrou jogando 3 indivíduos, que tambem pagaram multa. Contra os donos dos refendrs bote- quins fez lavrar autos de infracção. O Slmonetu-R. dos Ourives 35. O subdelegado do 2o districto do Sa- cramento mandou recolher ao hospital da Misericórdia Francisca Maria da Graça, moradora à rua do Senhor dos Passos n. 65, por ter tentado suicidar se ingerindo k»rozene. Das averiguações procedidas por í quella autoridade, soube-se que mo- tivos amorosos a lavaram a assim pro- Câdôr Forte graça, sinbà Graça,querer trans- formar-se em lampeão 1 Foi entregue hontem ao Sr. ministro do Impc-rio o relatório do mez da Março feito pelo engenheiro Ré-vy, chofa da commissãò de melhoramentos sanitários da cidade do Rio de Janeiro. Segua boje para Petropolis o Sr. con- selhairo Francisco Belisario, ministro da Fazenda. MUSICA A Sertaneji, canção do norte, per Ji?é Azurara, poesia de Luiz Guima- rães. Aos Srs. Buschman& Guimaraar, ed> tores, agrsd eemos o exemplar qua nos remetteram. CONFEDERAÇÃO ABOLICIONISTA Realiza domingo mais nma brilhante conferência e uma esplendida tnalinée. O nosso collega Paula Ney realiza domingo uma conferência em beneficio das tres meninas cearenses, no tlmtro Lucinda, ao meio-dia. Obteve dois mezes da licença o Sr. desembargador J^só Antônio Gemes, juiz de direito da comarca de Cabo Frio. como seja o direito de qualquer fazer administrar seus haveres, da maneira, forma e por quem lha convier, desde que não cffinda direitos de terceiros. O governo confundiu deplorável- mente o direito e mesmo o dever, que lhe assiste de flscalisar as associações de beneficência e de credito—para evitar apenas a frande e dar tranquil- lidade aos interessados—com a usur- pação de calcular, prever, dirigir as especulações licitas e publicas, que o interesse privado tem sagacidade snf ficiente para saber sustentar a luta. Este paragrapho não póle ter força de lei, pois ó nullo de pleno direito publico, e o maior iaimigo das pequenas industrias, que não n entrada nos bancos de desconto com a iniepen- dencia que podiam obter nos bancos a qne alludimos e que tão optimos resul- tados n dado no norte da Europa. O grande defeito, porém, d'este regu- lamento está na preoecupação assaz clara, que o legislador administrativo teve, não de dar vida a capitães dor- mentes pela sua extrema divisão, fim capital das caixas econômicas, mas em chamar aos cofre públicos, e ahi reter o mais tampo possível, uma grande somma de valores, aos quaes o Estado não obs- tarte não o prêmio que incite á capi- talisação, é antes inferior ao que or- dinariamente paga ató na divida conso- lidada; conserva captivos.graças ao seu credito, falizmonte vastíssimo, tornando- se assim o maior conenrrente das pe- qutnis industrias, cujos modest is capi- taes se accumulam em regra nas caixas econômicas s!mples, como são as do governo, ou completas, como as dos bancos de credito popular. Provemos esta asserção. Diz o art. 13 qua os fundos depositados < poderão ser empregados na amortisa- ção da divida publica fundada ou nas despezas ordinárias do Estado... » Estas quinze palavras significam pura e simplesmente Empréstimo interno a juro baratissimo, indefinido e im- menso, agenciado em cerca de oitocen tas estaçõís fiscaes do Império, e tirado das economias dos proletários, em de- tritneoto das pequenas industrias e la- vonra. A todos os inconvenientes econo- mios dos empréstimos internos, jun- tam-se os da divida fluetuante, em- bora de juro módico, e o de fazer, ás p=quonas industrias damno relativa- mente maior do que fizoram os outros empréstimos iolernos, consolidados ou ftactuantes ?s grandes emprezas fabris, ás grandes culturas e ao commercio em geral. A anemia em toda a vida econômica. Ollocada a qneslão n'este terreno, f icilmente so comprehenderá os meios desusados, quo so lêm no regulamento, para reter e d.fflcultar a sahida «'estes valores, qua são c«nsumidos improdn- ctivaraenta pela administraçio, Ho de- pois do depositados, trabalho que U- remos err breve. O Slmonettl-». dos Ourives 35. Foi aómtuido no instituto )os surdos- mudos o menor Antônio Basillo. MOSQUITOS POR CORDAS Descrevendo um bailo â* fantasia reall- sado no sabbado da Allclula, escreveu um noticinrisla : « O Sr. F. fantaslou-sc de Carlos IX e por algumas horas viveu na pelle d'esse rei tal foi n fidelidade histórica com que se apresentou.» Confesse-se que não sSo tianqullllsa- doras essas linhas. Ninguém, certamente, que conheça um poucochlnho da historia de França, dei- xará, depois de tal noticia, de admlltlr as mais extravpgan.es hypoiheses, as mais sangulnolentas ecenas; ninguém deixará imaginar o terror dos convidados d*es*e baile ao verem apparecer um homem met- tido na pelle de Carlos IX, que represen- tava com a maior fidelidade. Horror I Tres vezes horror I E accrcscentou ainda o noticinrisla: « Olhando para a sua pliyslonomlo, para aquella barba ponteaguda, a gente remontava-se inscnslvelmente aos tempos em que viveu o personagem. » E remontando se a gente aquelles tem- pos, insensivelmente ia vendo todas - as acenas do S. Birtholomeu, a horrorosa matança, as victimas a cahlrem aos golpes de armas homicidas, aquelle estortegar de corpos c ouvir uns gritos lancinantes, hor- rlvcis, tctrlcos I E no meio do enorme alvototo, orei, Carlos IX, de n*iima das janellas do Louvre, armado de arcabuz, a exterminar huguenotes! E tudo isso a apparecer n*um baile á fantasia, porque um homem se lembrou do apresentar se de Carlos IX e leve a infeliz Idéa de desempenhar o seu papel com tanta fidelidade que, olhando para a sua physionomia,— a gente remontava se aos tempos cm que viveu Florenlino, o envenenadorI Compungido por tüo excepcional caso de loucura, pois de outra fôrma não podia ser classificada a Idéa de representar Car- los IX com maior fidelldado histórica, preparava-me eu para assistirá impoilan- tissima defeza apresentada por celebre advogado que se baseasso naloucira tran- sitoria, quando sincero e leal amigo, des- fazendo uma a uma as minhas extrava- gantes fantasias e horripilantes hypoiheses, mostrou-me a conclusão da noticia, que em meio deixara,- não suspeitando sequer que houvesse uma tangente empregada polo notlciarista c que tudo salvava. O pândego concluía dizendo que o Sr. F. não espingardeou ninguém; limitou se a dansar. Eis o que se chama fidelldado histórica. Abandona-se o facto principal da vida do rei, o único que o immortallsou, para apegar-se á semelhança de uma physiono- mia que nem mesmo os retratos ga- rantem. Tão fielmente representou o personagem, que em vez do minueto, o Sr. F. dansou a boston. Pândego, o notlciarista. Hoiucio Silva. O Slmonettl—R. dos Ourives 35. A Sra. D. Josepha Souto de Pinho Bello, residente na fazenda da Safra, em Itapemirim, libertou as suas escra- vas Lydia, Jjanna, Catharina, Marga- rida, Paulina, Cbristina e Umbelina, todas do 23 a 40 annos de idade. Além d'estas, tem a mesma senhora libertado muitas outras escravas, que persistem em sua companhia. Na mesma fazenda ficaram livres por iffiito da nova lei 23 escravos, que n'ellase conservam. Ni mesma oceasião o Sr. Dr. Leopoldo Cunh3, genro da mesma senhora, con- cedou carta de liberdade a seus dois escravos Joaquim e Lourénça. CONTOSEPONTAS O Jornal do Commercio pnbliía um bello folhetim sobre o estafado assnm- pto: a immoralidaie no theatro. Vem assignado por Nemo, com quem estou de perfeito accordo em todas as suas considerações. * A Gazeta ie Noticias diz que «o Sr. barão de Cotegipe continua aguardar o leito, tendo experimentado, porém, al- gnmas melhoras.» Pobre Sr. Cotegipe I A guardar o lei* to nm homem que tem tinto que fazer I O que lhe vale é qae ji tem experi- mentado melhoras, conforme aceres- centa a Gazeta, o que nos leva a crer que em breve deixará de guardar seme- lhante traste I * A Gazela da Tarde publica este tale- gramma : « Niw York, 13. Acaba-se de des- cbrír nm grande contrabando de charu- toe de H.vana, que se tratava de tntrodnzir na cidade, sem fazel-o passar pela alfândega.» Com certeza este admirava] tela gramma não foi lido pelo X\ Não, com certeza não. Eu faço justiça ao talento do moço, julgando-o incapaz de autorizar apubli- c«ção d'esse telegramma sáe cinza I (Como se trata de charutos...) O Paii conta-nos, tambem por tele- gramma, o seguinte: « Montevidóo, 13 de Abril.— Proce- deram-se (chi I a diversas experiências st bre o tasojo, no laboratório da escola medicina. Foram injectados dentro da carne secca vários «bacillns vírgula» pro- vindos da ultima epidemia. O resultado de numerosas experiincias foi que a composição empregada para a prepa- ração da carne secca mata o micróbio cholerig no. » Peço licença para fazer notar que aquelle chi! é meu. Não vão pensar que o collega tivesse encaixado n'uma noticia tão seria uma exclamação tão chu. ¦. lal O chil foi determinado pelo procede ram se antigrammatical qne o precede I Mas o telegramma é interessante. In- jectaram se na carne secca vários« ba- cillus vírgula », provenientes da ultima epidemia, diz-nos elie. A carne secca mata o miçrcbio. Ainda bem I Não la- mentamos o bacillus (ponto). * O Novidades traz as secções do cos- (ume, como sempre bem redigidas. In- felizmente traz esta pilhéria, embrulhada que tem demônio: a Em Bruxellas: Um Rossiuam, ao sahir da represen- tação da Walkyria de Wagner: Meu Deus, se elie tinha tudo aquillo na cabeça, como se deve sentir alliviado quando de lhe sahio!» Publicámos a mesma pilhéria ba tres dias, redigida de maneira menos bri- lhante, porém muito mais elara. Aquillo que alli está é tão confuso como a pro- pria Walkyria t * Está bem bom o n. 5 da Ventania, hontem distribuído. Traz umas descomposluras ao Diário, que devem ter feito rir cs eollegas. Ah I o espirito da Ventania não é mais leve que o espirits de classe entre llÓil Mace. RIDENDO... No escriptorio de um jornal alguém formuliu ha dias esta velha máxima iasontestavel: « Quem paga as snas dividas enri- qaece. » Não o actedltem, meus amigos, exclamou um dos circumstantes; isso é um boato espalhado pelos credores I ²Porque diabo não obriga- teu filho a regenerar-se ? ²E' impossivel I Deves compre- hender que na minha qualidade de pae não tenho nella influencia alguma I . Dois rapazes ingênuos vão visitar um esplendido restanrant: ²Oh I que profusão de espelhos I Vê-se tudo dobrado I ²Se eu fosse o proprietário, apro- veitava-os, distribuindo porções me- nores I O /Slmonettl—R. dos Ourives 35. NOTAS SUBURBANAS CHOLERA EM MATTO-GROSSO Os mattogrossenses rennem-se hoje, ás 7 horas da noite, á rua do Lavradio 17, para tratarem de negócios relativos ao cholera n'aquella província. TELEGRAMMAS Gbnova, 13 de Abril. Sahio hontem d'este porto com des- tino para o de Santos, o vapor La France, conduzindo a seu bordo 800 emigrantes por conta da Sociedade Pro- motora da Immigração de S. Paulo. Pelo Sr. Dr. Souza Rego, subdelegado do 2o districto do Enganhn Novo, foram presos Silverio Gitatino, Joaquim Bar- n»bé da Silva e Manuel Corrói de Lima, por desordeiros, Antônio Lindorio, Ja- suino Ignacio e Luiz Lindorio da Gosta, por suspeitos, visto serem encontrados á nma hora da noite dormindo em nma casa vasia; a preta livre Cândida Ben- guella, por ebria; Delfino de Castro Miranda e José Fragoso Reis, por vaga- bundos. A Devoção Particular de Nossa Se- nhora das Dores, da matriz do Engenho Novo, manda celebrar, no dia 19 do cor- rente, ás 8 horas, ama missa em acção de graças pêlo restabelecimento do Revd vigário da freguezia, padre Anto- nio Bezerra de Menezes, protector da mesma devoção. * Aminhã realiza o Grupo dos Pilin- grinos nma soirce em seus salS;s. Mais una noite cheia para os frequen tadores d'esta sympatbica sociedade. DAHDO rnECATORIO SUBUBBAK0 Ficou transferida a passeiatado grande bndo precatório suburbano, que devia realizar-se no dia 17 afim de esmolar em benifuio das obras da capella de Nossa Senhora das Dores, em Tcdos os Santos. O motivo que levou a digna com missão central do Bando a não effectuar a passei.ita no próximo domingo foi o estado péssimo em que se acha o logar em que estão levantando o leito da rua Pedro II. O Slmonettl—R. dos Ourives 35. Hontem, ás 9 1/2 horas da manhã, Ar- tbur Leite de Souza Bast s. menor de 11 annos de idade e morador á rua do Senhor dos Passos n. 122, com sua mãe Felippa Rosa de Freitas, depois de uma troca de palavras com esta por causa de não se achar empregado, investiu contra a mesma com uma faca,tentando feril-a. Depois de pequena luta, e aos gritos de soecorro de Felippa, seu filho fagio, oceultando se na sala da frente do an- dar, onde mora Joaquim de tal, e ahi fechande-se, metteu-se dentro de- nm babú. Comparecendo o Dr. Emílio da Fon- seca, fez arrombar a porta da sala, com consentimento do morador e prendeu o menor, mandando-o para o juiz de or- phãos da 2* vara, depois de ouvil-o, bem assim a sua mãe. Arthur declarou qua não tentara con- tra sua mãe, porém contra Joaquim de tal. que vivia amasiado comelli. Que este mesmo Joaquim tentara es- pancal-o, e quo sua mãe nãi o susten- tava, negando-lhe alimentos, tirando o da casa de seu pae Miguel L^ite de Souza Bastos, á rua do General Pe- dra n. 120. A E. de F. D. Pedro II vae collo- car brevemente em seus carros o gaz de gordura, cuja experiência deu b:m resultado, conforme not'ciámos ha tem- P08," Concedeu se ao conego honorário da Metropolitana, Torquato Antônio Leite, licença para acceitar a nemoação com que foi agraciado por Sua Santi- dade, de seu camareiro btnorario. o Slmonettl—R. dos Ourives 35. Pedem-nos que declaremos que quem segurou em uma das argolas do caixão em que ia o corpo do senador Antão não foi o Sr. Dr. Evaristo Xtvier da Veiga e sim o Sr. Evaristo Ferreira da Veiga. •w»> O Sr. Dr. Gusmão, 3o delegado, effe- ctuou hontem a prisão, por ordem do juiz do districto criminal, de Luiz Gallipoli, incurso no art. 201 do Código Criminal. Ante-hontem, às 7 1|2 da manhã, o cfflcial de serviço na fortaleza de Santa Cruz, alferes alumno Clarimundo Nepo- muceno da Silva, avistando 4 náufragos de um bote qua havia sossobrado, e que lutavam com as ondas, mandou a lan- cha do serviço quarentenario em sec corro dos inulizes, que foram recolhi- dos à fortaleza. Ouro Preto, 14 Abril. O directerio liberal de Ouro Preto declarou abster-se no pleito eleitoral que deve realizar-se brevemente para preenchimento da vaga deixada n:» Senado pelo conselheiro Martinho Campos. HOSPEDES E VIAJANTES Acham-se n'òsta Corte, hospedados nos logares abaixo indicados, os Srs.: José Borges de Oliveira, negociante na cidade do Piraby; rua de S. Pe- dro n. 59. Joaquim Carlos Moreira, negociante em Campos; rua do Mercado, em casa de Lyra Júnior & C. Manuel Corrói de Oliveira, negociante em Valença; rua do Hospício n. 72. Anacleto Monteiro de Noronha e Silva, fazendeiro na cidade de Lorena; rna Primeiro de Março n. 93. Antônio José de Avellar, capitalista da cidade de Paraty; rua do Visconde do Rio Branco n. 61, em Nictheroy. ²Chegou hontem deS José d'Além Parahyba o Sr. Francisco Salles Marques, annista da Escola de Medicina ; rua da Quitanda n. 157. ²Segue amanbã para Lisboa o Sr. Bento Ferreira da Silva Vianna. ²Regressaram de S. João d'El-Rei os Srs. Drs. Ladisláo Netto, director geral do Museu Nacional e Barata Ri- beiro, lente da Faculdade de Medicina da Corte. ²Chegou hontem de Ouro Preto, Minas, o Sr. A. Drnmmond. ²Esião na rua da Q litanda n. 149, casa dos Srs. Araújo Martins & C, os Srs.: Z-ferino de Freitas Guimarães, im- portante negociante em S. José do Pa raizo. Galdino Cezar dos Prazeres, nego- ciante em S. José do Paraizo. Domingos José de Abreu Guimarães, negociante em S. José do Paraizo. Tertuliano Machado, fazendeiro em S. Josá do Paraizo. ²Na rua do General Câmara d. 110, easa dos Srs. J. A. Nunes & C, o Sr. Joa- quim José da Campos Bittencourt, capi- talista e chefe do partido conservador na cidade do Rio Branco. ²Acham sen'esta Corta: Dr. José Luiz de Almeida Nogueira, deputado geral, rua Municipal n. 18; Dr. Fran- cisco de Paula Toledo, fazendeiro em Toubató, rua Municipal n. 18 e o Sr. José Borges de Almeida, fazendeiro da cidade de Ouro Fino; rua da Cande- laria n. 53. MISSAS HOIE Barão de S. Victor, na matriz da Barra Mansa e em S. Francisco de Paula, ás 9 horas. José Felix Bandeira, em S. José, ás 9 boras. Manuel Moreira, em S. João Baptista de Nictheroy, ás 9 horas. AMANHÃ Henriqueta A. Madruga da Costa, no Carmo, às 8 1|2. FAfcLECISIBNTO Por telegramma recebido nesta Corte IA monsenhor Luiz Ray mundo da Silva Brito, vigário geral do bispado, surpre- hendldo com a noticia de ter fallecido no Maranhão s=u veneravel pae, o Sr. Bernardino Brito. •OH* Concedeu se licença ao conego da de S. Pí.u'o, J ão Alves Coelho Guima- rã<-s, para iceeitar a nomeação com que foi agraciado de camareiro secreto sopra numerário por Sua Santidade L°ão XIII, O Slmonettl-R. dos Ourives 35. Hontem, na oceasião em que chegava um trem do interior, perto da cancella do Bom Jardim, aconteceu perder o equilíbrio um guarda-freio, e ser lança- do fora, batendo com a cabeça no chão, e ficando bistante machucado. Foi recolhido à Misericórdia. Em uma carta asslgnada com as ini- ciaes P. A. M, recebemos hontem nm bilhete (quinto) da 4a loteria do Gram- Pará, de n. 14.507, cfferecido por um pae em nome de sua filha de 5 i/2 me- zes de idade, ás tres meninas victimas do naufrágio do vapor Bahia. Inaugura-sa o Toilet Club, à rua do Ouvidor n. .107, ás 3 horas da tarde de sabbado. Este estabelecimento, único no Brazil por sna originalidade, está destinado a ter uma grande notoriedade como ponto de reunião do high-life. o slmonettl—R. dos Ourives 35. O TEMPO Nova Friburgo, 13 de Abril. Hotel Leuenroth : Max. 20 e Min. 15. Petropolis, 13 de Abril. Estabeleci mento de Duchas, do Sr. Court: Max, 14 e Min. 12 Corte, 13 e 14 de Abril.- do Castello : -Observatório DiaBar,S: a 0' T: mai.- T; «a BRr.l 1310 h. da n. 760,40 20.0 16,06 92 2 144h. dam. 759.18 19.6 15,67 92 0 14 10 h. dam. 760 74 23 6 14,49 66 6 14 4 h dat- 758.21 22,6 14 46 712 Maximum do dia, 25,5: minimum noite, 19,0. Evaporação ero 24 horas: sol, 3,8; sombra, 2,1; ozone 5 Velocidade média do vento em 24 ho- ras, 2m,32 Foi recolhido ao xadrez da 5* estação policial o portuguez Joaquim da Silva Ribeiro, conduetor da curoça n. 511, por ter abalroado com elia uma caixa de qu'nquilharias, de propriedade da turca Saida Zaira, inutilisando-a; ficando Z lira com nma contusão na perna es- querda. O subdelegado da freguezia da Ctnde- laria, que tomou conhecimento do facto, mandou medicar a offendida em uma pharmacia da rna Primeiro de Março, tendo sido Ribeiro posto em liberdade por ter indemnisado o prejuízo cansado. SPORT DBRBY•CLUD Está annunciada uma reunião dos so- cios para o dia 20 do corrente, * HIPP0DR0M0 GUANABARA Está publicado na secção competente o programma da 14* corrida d'este ciub. A julgar pelo prcgramma, deve ser esta uma das melhores festas do Hippo- dromo, que se realisa no domingo. ,1-aiiiaw A subscripção aberta pelo Club Naval em favor da mãe do Dr. Manuel Carljs de Azevedo R beiro, morto no naufrágio do Bahia, deu ató hontem o seguinte resultado: Parc.sociodoClub...SOtSOOO P. P.,idem10,8000 A. M. C.idemlOíOOO F.A. $10/000 Eurico P. B de AlbuquerquelOdOOO Um.anonymolOaíOOO Um paysaúolOjOOO A. J. de 0. S., sócio áo Cnb.5Í0O0 p. V.M C.,idem6£000 G.P.,idem..SjíOOO RR.F., idem5ÍO00 J. E., idem5/000 Da menina Sylvia5/000 A. A. A...'5/000 145/000 —-mm«MU—i LOTERIAS «tOiOOOtfOOO Extrae-se amanhã a loteria do Grão Pará. Communlca-nos o Sr. coronel José Manuel da Silva Veiga que não é exacto o boato de pretender S. S. resignar o cargo de presidente da C?mari Muni- cipal. iinaaaa» MERCADO DE CARNE Para o consumo de boje abateram-se hontem 296 rezes, 30 carneiros e 19 porcos, sendo rejeitadas no matadouro 2 rezes. Os preços na estação de S. Diogo foram de 240, 260, 280, e 300 rs. por kilo de carne de vacca ; 700 a 800 rs. por kilo de carneiro e 500,550 o 600 rs. por kilo de porco, LEILÃO Roberto Grey faz hoje nm magni- fico leilão do grande prédio e cha- cara à rua Oito de Dezembro, em São Francisco Xavier, ã.% 4 i/2 da tarde. ISTO E AQUILLO Ua muitos dias que recebi pelo correio uma certa capeando uns versos. Da carta—lettra e assigaatura são de mulher. Chama-se Aurcl a de Mello e pede-me a publicação, aqui, dos seus versos, Inclusos na delicada carta com que me honrou. < Tenho apenas 17 annos—diz a Exma. senhora amo loucamente a poesia e os versos quo faço têm uma virtude—são metrificados Ll-os e pareceu-me isso mesmo; mas não isso como tambem fluentes e mu- Bica es. Mas, solicitado por outros affazeres, mctti no bolso versos e carta e confes- soo—esqueci-os. Hontem reencontrei-os por acaso. Reli os versos: agradaram me, embora se conheça nos primeiros um resto do pode- rosissimo influxo que exerceu sobre os poetas nacionaes a poesia de Guerra Jun- queiro. Bell tambem a carta. A lettra, redonda, acabada, multo Igual, pouco lançada, deve ser, parece ser de mulher. A linguagem é tambem feminll. Como não tenho a honra de conhecer, a Exma. bra. D. Aurella, não posso jurar que rII í não seja um Aurélio, mais ou menos baibado, o que o não impedirá de ser menos ou mais um poeta. Pouco se me dard porém do logro, se logro houver. Os versos—masculinos ou femininos—podem vir & luz sem vergonha para o auclor. Além d'isso, sendo de Nictheroy o dono pu dona d*esta prenda, publicando a, tal- vez eu consiga readquirir um pouco das boas graças da Outra Brada, que Inno- centes pilhérias me fizeram perder Além d'lsso não ha hoje nem isto nem aquillo com que so possa arranjar matéria atiravel (para tiras).... Vôcm, rcvOem pois aqui hoje as lindas galvotas de D. Aurelia, E creia a gentil poetisa que com isso não lhe faço favor. GAIV0TAS Eu adoro o oceano—esse abysmo iuson- davcll., —Esse monstro feroz, sempre o mesmo imuiutavel, Que se arroja sublime aos pés de altas mon tanhas, Tremendo em convulsões horrlficas, es tranhas 1 As vagas côr de anil que beijam, uma a uma A praia, atraz de si um rastilho de espuma Deixando.em idéaes noites calmas.serenas, Em. que se abrem no valle as brancas açu- ^?'cenas, Eu amo... E Es» pecfacnloM i LucitiDA,—Representa-sa boje a fa- mosa revista Mercúrio, cantando a actriz Cinira Polônio a nova cançoneta Trois rues du paon, Recreio.—Sobe hoje ã seena o gran- dloso drama Maria Antonietta, qae tem obtido am grandioso suecesso. PHBNnr. O Conde de S. Germano, um dos mais interessantes dramas que se tóm representado nos nossos thea- tros, vae hoje à scena. O espectaculo Andará com o jongo da IfMÍAcr-Aomsm. quem não tiver bom gosto deixará de ir à Phenix esta noite. Sant'Ahna.— Em beneficio do actor Pinto, retirado da scena, onde conquis- tou grandes sympathias e soube sempre agradar ao pnblieo, representa-se hoje a lindíssima opera-eomíca A Toutinegra do Templo, que tantos applausos tem obtido n'este theatro. Por obséquio ao beneficiado, cantará o actor M »ttos a chistosa cançoneta flft- nha Familia. Estamos certos que o publico não dei- xará de concorrer a este lindo especta- culo, protegendo o actor Pinto, que, além de ser bom actor, é nm cavalheiro digno de estima. EGIIOS B NOTAS O segundo espectaculo dado pela companhia dos irmãos Cario, ante- hontem, em S. Paulo, rendeu 2:400/000. Uma segunda enchente, pelo qne se vé. O subdelegado do districto de Santa Rita mandou recolher ao hospital da Misericórdia José Gomes, por achar-se enfermo e tendo sido encontrado cabido na rua da Saúde. Foi prorogada per 6 mezes a licença em eojo goso se acha o professor substi- mto do curso annexo á faculdade de direito d; Recifa, Dr. Fernsndas de Antunes. ESTADO DO CÉO 1)encoberto por cumulo-nimbus e nimbus vento NW. 2°»3. 2)encoberto por cumulo-nimbus e nimbus vento nullo. 3 ) 0,3 encoberto por cirrus e cirro- cumulus, vento N. 3,3. 4) 0 9 encoberto por cirrus, eirro- cumulus e cumulo nimbus, vento SE. 9.9. ESCOLA. POLYTECHNIGA Resultado do julgamento dos exerci- cies práticos: Estradas.—Approvados plenamente: José de Barros Wanderley Mendonça, João Baptista Pimenta, Taneredo Ber- nardes Miguel, Jjaquim de Souza San- tos Moreira, Antônio Felix de Faria A'- bernaz, Bernardo Affonso de Miranda Júnior, Luiz Marques de Albuquerque Maranhão, Jrquim Augusto Suzano Brandão, R;djlpho Cardoso Páo Brazil. Machinas—Approvados plenamente: Eastaqaio de Bittencourt Sampaio, An- tonio Vieira C riez, J Bento da Cunha e Figueiredo Netto, Raymundo Caetano Corrói, J):é de Barros WanderleyMen- donça, Tancrado Bernarles Miguel e Joaquim de Sonza Santos Moreira. penso ver nas vagas, pra tcadas Pelos raios da lua, em noites enluaradas, Levantar-se ante mim uma visão formosa Que me embala em sua voz (ão doce c lar- moniosa, Vindo assim reviver meus sonhos Ji pas- sàdòs. Amo as pombas do mar, que em vôos re- cortados Vão fugindo... fugindo... em cardumo formoso, Sumindo-seno azul distante, silencioso Atirando á amplidão as mais suaves no- tas.. Amo as pombas do mar—as garrulas gai- votas 1. AunKLiA db Mello. Apezar da garruHce das galvotas e de outros senões, pudessem muitos poetar- rões que eu conheço ser autores u esses versos I Quando tiver outros e desejar M-os em lettra de fôrma, não faça ccrcmonlas, Dona Aurelia. Nós eslemos. •OM» O Slmonettl—R. dos Ourives 35. Foram recolhidos ao xadrez da Ia es tação policial e remettidos para a De lenção: Tnereza Maria de Jesus e Ber- nardina Maria da Conceição, por promo- verem desordem na rua Luiz de Caixões; Marcos Jnvenal da Costa, por ser vagabundo, ebrio habitual e dado a vícios Tibidinosos; José Girrido e João Pinho Malheircs, por serem gatnnos conhecidos e andarem vagando no largo de S. Francisco de Panla alta noite. EXERCITO Ao quartel-general do exercito apre sentaram-se bontem os seguintes offl- ciaes: tenente-coronel do estado-maior de 1* classe João Thomaz de Cantuaria, tenente-coronel graduado do 2o regi- mento de artilharia Jorge Diniz de Santiago, ambos por terem sido pro- mbvidos a estes postos e o capitão do corpo de engenheiros Felippe Ferreira Alves, por ter sido transferido da arma de cavallaria para aquelle corpo. Ao cabo de esquadra do .1° de infan- teria Aureliano Augusto Nunes, foi con- cedida baixa do serviço do exercito. Sabemos que assumio o commando do 17" batalüão da guarnição do Rio Grande do Sul, o coronel João Nepomu- ceno da Silva. ni - A Exma. Sra. D. Maria Altina de Mi- randa, moradora á rua do Rio Comprido n. 34 voltando hontem de Petropolis, onde fora passar alguns dias, encontrou diversos moveis de sua rtsidencia ar- nimbados, faltando-lhe roupas e alguns objectos de pouco valor. O Dr. Heitor Cordeiro 2o delegado, a Foi recolhid) ao xadrez do 7* estação policial João Francisco.de Paula, por ser aceusado de haver dado uma denta- da no rosto do Antônio Pereira da Cruz, no largo de S. Francisco da Prainha. O commendador Souza e Almeida, subdelegado do districto da freguezia de Santa Rita, remetteu hontem ao Dr. 1* delegado a matricnla n. 1548, pertencente a Domingos Messias, con* duetor da carroça n. 1166, por ter pas- sado com o seu vehiculo contra mão pela travessa do Oliveira. O Slmonettl—R. dos Ourives 35. Hontem foi recolhido ao Asylo de Mendicidade, á disposição do juiz de orphãos, Maria da Conceição, por estar affectada das faculdades mentaes. O subdelegado do 2." districto de S. José mandou recolher ao hospital da Misericórdia o francez Alphonse Guit- tan, por estar enfermo e ser indigente. •M*- JURY Compareceram á 12* sessão prepa- ratoria de hontem, 31 Srs. jurados. Foram dispensados Antônio da Cu- nha Ma galbães Júnior e Dr. Joaquim José de Siqueira. Foram maii sorteados os seguintes: Nicoláu Medina de Queiroz, Dr. Arthur Fernandes Campos da Paz, Ovidio Hen- rique Dutra, Ricardo Pereira da Costa, commendador Cândido Soares do Mei- relles, Dr. Alfredo Camillo Valdotaro, Dr. Diogo Diniz Cordeiro, Cesario dos Passos Monteiro, Antônio da Costa Porto, Antônio Autbistenes de Macedo, Sérgio de Souza Castro e Mello, Manuel Pereira N.brega, J ão Harmogeneo Coelho, Dr. Firmo de Albuquerque Diniz, Claudíno Luiz de Assumpção, Josó Virgílio de Almeida Mcura e Joaquim Pacheco. O TRÍPLICE ASSASSINATO DA UUA. MONTAIGNE Foi preso em Marselha, na noite de 20 de Março-próximo passado, o assassino de Marie Kegoault, da pequeua Maria c de Anneltc Gremcre. Achava-se o assassino em um café da rua Ventomagy, onde offereceu a uma mu- lher um relógio com brilhantes, de um feitl) especial. A proprietária do café, surprehendida de vôr na mão d'aquello individuo um objecto de tamanho valor, prevenlo logo a policia, que se poz no encalço do assas- sino. Procurando-o cm vão por diversos lo- gares, encontrou-o afinal no Graud Tliea- tre assistindo ao espectaculo, e ahl mesmo o prendeu. Multo a sangue frio o assassino taxou a sua prisão de violência e abuso de po- der, negando absolutamente o crime. Deu o nome de Pranzini e que estava de viagem para as Índias Ingleza;. Trazia os punhos da camisa cortados, sem duvida porque tinham ficado mancha- dos de sangue, lnterrog. do, porém, sobre Isso, respondeu que os havia cortado por estarem sujos, tendo-se porém verificado depois que os punhos encontrados no lo- gar do crime eram os da camisa que o criminoso trazia. Na prisão pretendeu o assassino sulcl- dar-se, sendo impedido do o fazer por te- rem acudido os guardas que o vigiavam. A' ultima hora examinando-se á bsgi- gem que elie deixara no hotel de Noailles, onde estava hospedado, encontrou-se toda a sua roupa mancli .da de sangue. A policia .continuava noa seus traba- lhos. «et» AVISOS Crâme de cognac, marca Cometa. Malea. O correio geral expedirá hoje aa seguintes: Pelo itKromprinz Fr Wilhelm», para a Bahia, LiBboa, Antuérpia e Bremen : impressos até áa 12 horas da manhã objeetoa para regiBtrar até á 1 e cartas ordinárias atói 11]2 ou 2 com porte duplo. Feio «Bezerra de Menezes», para Ma- cahô e Campos : impressos ató ás 12 horas da manhã, objeetoa para regia- qu<sm f »i dada a queixa, procede a ave-^trar ató á 1 e cartas ordinárias até á riguaçõ3S.11/2 ou 2 com porto duplo. t-A

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Page 1: W g mnmmo wmU'Wôllfttó Ul RUA DO OUVXDOBjllS TyPOHAPiiAmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1887_00675.pdf · rão de Cotegipe, conselheiro Paulino José Soares de Souza, Barão

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qne lhe forem eavladca NUMERO AVULSO 4© RS-a* tualsaalUM pcdexa íêtrailanr n« fütt) ti*

«aalqaer meiVagameaiaa adla.tadoa)

Tiragem 22,000 ! RIO DE JANEIROa-Sexta-feira 15 de Abril de 1887 ¦ Anno m—Num. 675

•*.-• Fazem annos hoja as Exmas. Sras.:

D. Tnoroza de Lima Continho.D. Marf MansSeld.D. Maneia Augustta Baptista..

\ E^s.IIlmos. Srs.:) io Ignacio da Silva e Souza.

-,- Laiz Caetsno da Silva.• Alfredo Carneiro do Amaral. .

• *.Fax annos hi/js a Exm». Sra. D. Ma-

Ihilde Adelaide da Silva.*

, Faz annos hoje a Exm». Sra. D. Miria-Freire «da Silva, pulula do nosso dis--tíncto collega Arthur Azevedo,

fna-se no dia 20 decorrente, ás 4 ho-ras da tardeVno Asylo de Santa Leo-

Sardas de Souza com a Exma. Sra.D Lmra de Miranda; sendo testemunhas

- nor oarte da ntlva, o Sr. Dr. Carlos Ma-.imfan.de Azevedo e Silva e sua Exma.esocsa D idalina Castro de Azevedo eSilva- e nor parte do noivo,o conceituado.Sgociame/Sr.JoséMaiidi Barbosa.

Ml

mjlezes e francexes.in —

Asthma, bronclilte, tossesrebeldes, coqueluches. — Oscranulos da lkgitima dioscohia pbtbaestão conhecidos cemo o melhor e maisífflcaz medicamento para as moléstiasacima mencionadas; no prospecto, queacompanha o vidro, estão firmados oslinceros attestados dos Extns. Srs. "Ja-

rão de Cotegipe, conselheiro PaulinoJosé Soares de Souza, Barão de Anda-raby Visconde de S. Christovão, Barãode Quararema, general Gonzaga, EricoPenha, cônsul de Uruguay, GemamBlcck, negociante á rua da Alíandeg.»n. 64: capitão tenente Calheiros daGraça, Francisco Ferreira Vaz, nego-ciante á rua de S.- Pedro n. 184- conegoXaxier Pinheiro, qu<>, fizeram uso em sie era pesseas de suas fimilias— o muitissimos outros attestados. Este medi-camento é indígena, preparado_ pelopharmaceutico homceopatha João aeSonza Martins, tom tido acceitaçao n»Europa, para onde jà temos feito di-versas remessas. Recomrcendamos cau-tela comas falsiflcíçõis.— PharmaciaMartins, à rua da Quitanda n. 59. '•

INTERESSES GERAESCaixas econômica*

Chamar, por meio do interesse, à vidaeconômica pequenas fracçõjs de valoresdispersos, escondidos nas algibeiras onarcas, sem utilidade alguma para seuspossuidores, sempre ameaçados d'omconsumo estéril e quiçá prejudicial,, eiso objeetivo financeiro das caixas econo-mlcas.

Melhorar a sorte do proletário pelaprevisão e pela privação de gozes pre-sentes, em troca d'um bem-estar futuro,elevando assim o nivel moral das classesmais infelizes, eis o fim moralisador detiesinstituiçSjs.

Mas todas as idéas generosas e de pro-gresso trazem de envolta o sen que demáo, e strvom tambem de pretexto aoutra ordem da interesses pouco justos,on pelo menos, não convenientes para aconectividade.

N'esta caso está, embora não fosseessa a Intenção do seu antor, o" novo re-gnlamento das caixas econômicas.

E1 nosso dever doclarar que tudoquanto, expressamente não analysar-mos, é porque o julgamos bom e mes-mo optira? e como tal digno de lonvor,pelo muito qua se [óle esperar d'estarecente medida administrativa.

N • § Io do art. Io do regulamento de2 do corrente cria o governo o monopo-lio, em favor do Estado, da pequena ca-pilalisação, prohibindo qua elia se ftçiem estabelecimentos na 3 cffbiaes, salvoos actualmente existentes.

Esta disposição é, além de inconstitucional, um erro gravíssimo de terri-veis constqu'ncia8, principalmente en-tre nós onde ó indispensável fundar osbances de credito j>ipn*!ir, a mais civili-sadera e moralisadora de todas as insti-luições de credito, pois que reallsa asuprema aspiração das caixas economi-cas; isto ó, dá-lhes o duplo fim de—tornar em capital industrial valores dor-mentes; e utilisal-os directamente, edesde logo, em proveito das pequenasindustrias—o que as caixas econômicasdo Estado estão longe de poder satis-fazer.

E* inconstitucional, porque o execu-tivo é incompetente para cercear a li-

Ante-hontem foi presa a cricula Lso- berdade commercial a objectos lícitos,ldina Maria da Conceição, por

'er =. . J!_.:- #„.».èntnd» n'um quarto da casa n. 202 darua do Conde de Bomflm, e arrombandoo fando de,vm bahú, de propriedade deVictorinct.«.lreira da Oliveira, rouboud'alli a "•••••ia de71ÍO00 em dinheiro.

O stiC-V^gado do 2o districto doEngenho Velho, a quem foi elia apre-sentada, mandou lavrar auto de fti-grante e recolhel-a à Detenção, tendoprocedido a corpo de delicto no arrom-bamento feito no bahú.

O subdelegado do 2» dislricto de SantaAnna mandou recolher hontem ao Ne-croterio o cadáver de Maria Leopoldina,que fallecera repentinamente no quarton. 3 da estalagem n. 120 da rua Largade S. Joaquim, tendo sido o óbito ven-ficado pelo Dr. Amaccio de Carvalho,medico de serviço externo da policia.

O subdelegado do Io districto deSanfAnna, ante-hontem rondando o seudistricto, visitou as seguintes casas:

Os botequins ns. 20 e 87 da rua doGeneral Pedra e 2, loja, da praça daAcclamação, prendendo no Io DomingosValente, vagabundo e ratoneiro conhe-cido e Maria Qaeirola, mulher de mavida, por cffender a moral pnblica compalavras, appresendendo n'este bote-quim 1 faca do ponta e 3 nwalhas.

No de n. 87, apprehendeu 1 revolvergrande carregado e 1 faca de ponta, en-contrando a jogar a dinhoiro 7 indivi-duos que foram soltos por terem pagoa mnlta de 4£ cada um.

No de n. 2 da praça da Acclamaçãoencontrou jogando 3 indivíduos, quetambem pagaram multa.

Contra os donos dos refendrs bote-quins fez lavrar autos de infracção.

O Slmonetu-R. dos Ourives 35.

O subdelegado do 2o districto do Sa-cramento mandou recolher ao hospitalda Misericórdia Francisca Maria daGraça, moradora à rua do Senhor dosPassos n. 65, por ter tentado suicidar seingerindo k»rozene.

Das averiguações procedidas porí quella autoridade, soube-se que mo-tivos amorosos a lavaram a assim pro-Câdôr

Forte graça, sinbà Graça,querer trans-formar-se em lampeão 1

Foi entregue hontem ao Sr. ministrodo Impc-rio o relatório do mez da Marçofeito pelo engenheiro Ré-vy, chofa dacommissãò de melhoramentos sanitáriosda cidade do Rio de Janeiro.

Segua boje para Petropolis o Sr. con-selhairo Francisco Belisario, ministro daFazenda.

MUSICAA Sertaneji, canção do norte, per

Ji?é Azurara, poesia de Luiz Guima-rães.

Aos Srs. Buschman& Guimaraar, ed>tores, agrsd eemos o exemplar qua nosremetteram.

CONFEDERAÇÃO ABOLICIONISTARealiza domingo mais nma brilhante

conferência e uma esplendida tnalinée.

O nosso collega Paula Ney realizadomingo uma conferência em beneficiodas tres meninas cearenses, no tlmtroLucinda, ao meio-dia.

Obteve dois mezes da licença o Sr.desembargador J^só Antônio Gemes,juiz de direito da comarca de CaboFrio.

como seja o direito de qualquer fazeradministrar seus haveres, da maneira,forma e por quem lha convier, desdeque não cffinda direitos de terceiros.

O governo confundiu deplorável-mente o direito e mesmo o dever, quelhe assiste de flscalisar as associaçõesde beneficência e de credito—paraevitar apenas a frande e dar tranquil-lidade aos interessados—com a usur-pação de calcular, prever, dirigir asespeculações licitas e publicas, que sóo interesse privado tem sagacidade snfficiente para saber sustentar a luta.

Este paragrapho não póle ter forçade lei, pois ó nullo de pleno direitopublico, e o maior iaimigo das pequenasindustrias, que não té n entrada nosbancos de desconto com a iniepen-dencia que podiam obter nos bancos aqne alludimos e que tão optimos resul-tados té n dado no norte da Europa.

O grande defeito, porém, d'este regu-lamento está na preoecupação assazclara, que o legislador administrativoteve, não de dar vida a capitães dor-mentes pela sua extrema divisão, fimcapital das caixas econômicas, mas emchamar aos cofre públicos, e ahi reter omais tampo possível, uma grande sommade valores, aos quaes o Estado não obs-tarte não dá o prêmio que incite á capi-talisação, é antes inferior ao que or-dinariamente paga ató na divida conso-lidada; conserva captivos.graças ao seucredito, falizmonte vastíssimo, tornando-se assim o maior conenrrente das pe-qutnis industrias, cujos modest is capi-taes se accumulam em regra nas caixaseconômicas s!mples, como são as dogoverno, ou completas, como as dosbancos de credito popular.

Provemos esta asserção.Diz o art. 13 qua os fundos depositados

< poderão ser empregados na amortisa-ção da divida publica fundada ou nasdespezas ordinárias do Estado... »

Estas quinze palavras significam purae simplesmente — Empréstimo internoa juro baratissimo, indefinido e im-menso, agenciado em cerca de oitocentas estaçõís fiscaes do Império, e tiradodas economias dos proletários, em de-tritneoto das pequenas industrias e la-vonra.

A todos os inconvenientes econo-mios dos empréstimos internos, jun-tam-se os da divida fluetuante, em-bora de juro módico, e o de fazer, ásp=quonas industrias damno relativa-mente maior do que fizoram os outrosempréstimos iolernos, consolidados ouftactuantes ?s grandes emprezas fabris,ás grandes culturas e ao commercio em

geral.A anemia em toda a vida econômica.Ollocada a qneslão n'este terreno,

f icilmente so comprehenderá os meiosdesusados, quo so lêm no regulamento,para reter e d.fflcultar a sahida «'estesvalores, qua são c«nsumidos improdn-ctivaraenta pela administraçio, Ho de-

pois do depositados, trabalho que U-remos err breve.

O Slmonettl-». dos Ourives 35.

Foi aómtuido no instituto )os surdos-mudos o menor Antônio Basillo.

MOSQUITOS POR CORDASDescrevendo um bailo â* fantasia reall-

sado no sabbado da Allclula, escreveu umnoticinrisla :

— « O Sr. F. fantaslou-sc de Carlos IXe por algumas horas viveu na pelle d'esserei tal foi n fidelidade histórica com quese apresentou.»

Confesse-se que não sSo tianqullllsa-doras essas linhas.

Ninguém, certamente, que conheça umpoucochlnho da historia de França, dei-xará, depois de tal noticia, de admlltlr asmais extravpgan.es hypoiheses, as maissangulnolentas ecenas; ninguém deixarádè imaginar o terror dos convidados d*es*ebaile ao verem apparecer um homem met-tido na pelle de Carlos IX, que represen-tava com a maior fidelidade.

Horror I Tres vezes horror IE accrcscentou ainda o noticinrisla:« Olhando para a sua pliyslonomlo,

para aquella barba ponteaguda, a genteremontava-se inscnslvelmente aos temposem que viveu o personagem. »

E remontando se a gente aquelles tem-pos, insensivelmente ia vendo todas - asacenas do S. Birtholomeu, a horrorosamatança, as victimas a cahlrem aos golpesde armas homicidas, aquelle estortegar decorpos c ouvir uns gritos lancinantes, hor-rlvcis, tctrlcos I

E no meio do enorme alvototo, orei,Carlos IX, de pé n*iima das janellas doLouvre, armado de arcabuz, a exterminarhuguenotes!

E tudo isso a apparecer n*um baile áfantasia, só porque um homem se lembroudo apresentar se de Carlos IX e leve ainfeliz Idéa de desempenhar o seu papelcom tanta fidelidade que, olhando para asua physionomia,— a gente remontava seaos tempos cm que viveu Florenlino, oenvenenadorI

Compungido por tüo excepcional casode loucura, pois de outra fôrma não podiaser classificada a Idéa de representar Car-los IX com maior fidelldado histórica,preparava-me eu para assistirá impoilan-tissima defeza apresentada por celebreadvogado que se baseasso naloucira tran-sitoria, quando sincero e leal amigo, des-fazendo uma a uma as minhas extrava-gantes fantasias e horripilantes hypoiheses,mostrou-me a conclusão da noticia, queem meio deixara,- não suspeitando sequerque houvesse uma tangente empregadapolo notlciarista c que tudo salvava.

O pândego concluía dizendo que o Sr.F. não espingardeou ninguém; limitou sea dansar.

Eis o que se chama fidelldado histórica.Abandona-se o facto principal da vida

do rei, o único que o immortallsou, paraapegar-se á semelhança de uma physiono-mia que nem mesmo os retratos ga-rantem.

Tão fielmente representou o personagem,que em vez do minueto, o Sr. F. dansou aboston.

Pândego, o notlciarista.Hoiucio Silva.

O Slmonettl—R. dos Ourives 35.

A Sra. D. Josepha Souto de PinhoBello, residente na fazenda da Safra,em Itapemirim, libertou as suas escra-vas Lydia, Jjanna, Catharina, Marga-rida, Paulina, Cbristina e Umbelina,todas do 23 a 40 annos de idade.

Além d'estas, tem a mesma senhoralibertado muitas outras escravas, quepersistem em sua companhia.

Na mesma fazenda ficaram livres poriffiito da nova lei 23 escravos, quen'ellase conservam.

Ni mesma oceasião o Sr. Dr. LeopoldoCunh3, genro da mesma senhora, con-cedou carta de liberdade a seus doisescravos Joaquim e Lourénça.

CONTOSEPONTASO Jornal do Commercio pnbliía um

bello folhetim sobre o estafado assnm-pto: a immoralidaie no theatro.

Vem assignado por Nemo, com quemestou de perfeito accordo em todas assuas considerações.

'¦ *

A Gazeta ie Noticias diz que «o Sr.barão de Cotegipe continua aguardar oleito, tendo experimentado, porém, al-gnmas melhoras.»

Pobre Sr. Cotegipe I A guardar o lei*to nm homem que tem tinto que fazer I

O que lhe vale é qae ji tem experi-mentado melhoras, conforme aceres-centa a Gazeta, o que nos leva a crerque em breve deixará de guardar seme-lhante traste I

*A Gazela da Tarde publica este tale-

gramma :« Niw York, 13. — Acaba-se de des-

cbrír nm grande contrabando de charu-toe de H.vana, que se tratava detntrodnzir na cidade, sem fazel-o passarpela alfândega.»

Com certeza este admirava] telagramma não foi lido pelo X\ Não, comcerteza não.

Eu faço justiça ao talento do moço,julgando-o incapaz de autorizar apubli-c«ção d'esse telegramma sáe cinza I(Como se trata de charutos...)

•O Paii conta-nos, tambem por tele-

gramma, o seguinte:« Montevidóo, 13 de Abril.— Proce-

deram-se (chi I a diversas experiênciasst bre o tasojo, no laboratório da escoladé medicina.

Foram injectados dentro da carnesecca vários «bacillns vírgula» pro-vindos da ultima epidemia. O resultadode numerosas experiincias foi que acomposição empregada para a prepa-ração da carne secca mata o micróbiocholerig no. »

Peço licença para fazer notar queaquelle chi! é meu. Não vão pensar que ocollega tivesse encaixado n'uma noticiatão seria uma exclamação tão chu. ¦. lalO chil foi determinado pelo procederam se antigrammatical qne o precede I

Mas o telegramma é interessante. In-jectaram se na carne secca vários« ba-cillus vírgula », provenientes da ultimaepidemia, diz-nos elie. A carne seccamata o miçrcbio. Ainda bem I Não la-mentamos o bacillus (ponto).

*O Novidades traz as secções do cos-

(ume, como sempre bem redigidas. In-felizmente traz esta pilhéria, embrulhadaque tem demônio:

a Em Bruxellas:Um Rossiuam, ao sahir da represen-

tação da Walkyria de Wagner:— Meu Deus, se elie tinha tudo aquillo

na cabeça, como se deve sentir alliviadoquando de lá lhe sahio!»

Publicámos a mesma pilhéria ba tresdias, redigida de maneira menos bri-lhante, porém muito mais elara. Aquilloque alli está é tão confuso como a pro-pria Walkyria t

*Está bem bom o n. 5 da Ventania,

hontem distribuído.Traz umas descomposluras ao Diário,

que devem ter feito rir cs eollegas.Ah I o espirito da Ventania não é

mais leve que o espirits de classe entrellÓil

Mace.

RIDENDO...No escriptorio de um jornal alguém

formuliu ha dias esta velha máximaiasontestavel:

« Quem paga as snas dividas enri-qaece. »

— Não o actedltem, meus amigos,exclamou um dos circumstantes; isso éum boato espalhado pelos credores I

Porque diabo não obriga- teu filhoa regenerar-se ?

E' impossivel I Deves compre-hender que na minha qualidade de paenão tenho nella influencia alguma I

. Dois rapazes ingênuos vão visitar umesplendido restanrant:

Oh I que profusão de espelhos IVê-se tudo dobrado I

Se eu fosse o proprietário, apro-veitava-os, distribuindo porções me-nores I

O /Slmonettl—R. dos Ourives 35.

NOTAS SUBURBANAS

CHOLERA EM MATTO-GROSSOOs mattogrossenses rennem-se hoje,

ás 7 horas da noite, á rua do Lavradio17, para tratarem de negócios relativosao cholera n'aquella província.

TELEGRAMMASGbnova, 13 de Abril.

Sahio hontem d'este porto com des-tino para o de Santos, o vapor LaFrance, conduzindo a seu bordo 800emigrantes por conta da Sociedade Pro-motora da Immigração de S. Paulo.

Pelo Sr. Dr. Souza Rego, subdelegadodo 2o districto do Enganhn Novo, forampresos Silverio Gitatino, Joaquim Bar-n»bé da Silva e Manuel Corrói de Lima,por desordeiros, Antônio Lindorio, Ja-suino Ignacio e Luiz Lindorio da Gosta,por suspeitos, visto serem encontradosá nma hora da noite dormindo em nmacasa vasia; a preta livre Cândida Ben-guella, por ebria; Delfino de CastroMiranda e José Fragoso Reis, por vaga-bundos.

A Devoção Particular de Nossa Se-nhora das Dores, da matriz do EngenhoNovo, manda celebrar, no dia 19 do cor-rente, ás 8 horas, ama missa em acçãode graças pêlo restabelecimento doRevd vigário da freguezia, padre Anto-nio Bezerra de Menezes, protector damesma devoção.

*Aminhã realiza o Grupo dos Pilin-

grinos nma soirce em seus salS;s.Mais una noite cheia para os frequen

tadores d'esta sympatbica sociedade.

DAHDO rnECATORIO SUBUBBAK0

Ficou transferida a passeiatado grandebndo precatório suburbano, que deviarealizar-se no dia 17 afim de esmolarem benifuio das obras da capella deNossa Senhora das Dores, em Tcdos osSantos.

O motivo que levou a digna commissão central do Bando a não effectuara passei.ita no próximo domingo foi oestado péssimo em que se acha o logarem que estão levantando o leito da ruaPedro II.

O Slmonettl—R. dos Ourives 35.

Hontem, ás 9 1/2 horas da manhã, Ar-tbur Leite de Souza Bast s. menor de11 annos de idade e morador á rua doSenhor dos Passos n. 122, com sua mãeFelippa Rosa de Freitas, depois de umatroca de palavras com esta por causade não se achar empregado, investiucontra a mesma com uma faca,tentandoferil-a.

Depois de pequena luta, e aos gritosde soecorro de Felippa, seu filho fagio,oceultando se na sala da frente do 1° an-dar, onde mora Joaquim de tal, e ahifechande-se, metteu-se dentro de- nmbabú.

Comparecendo o Dr. Emílio da Fon-seca, fez arrombar a porta da sala, comconsentimento do morador e prendeu omenor, mandando-o para o juiz de or-phãos da 2* vara, depois de ouvil-o, bemassim a sua mãe.

Arthur declarou qua não tentara con-tra sua mãe, porém contra Joaquim detal. que vivia amasiado comelli.

Que este mesmo Joaquim tentara es-pancal-o, e quo sua mãe nãi o susten-tava, negando-lhe alimentos, tirando oda casa de seu pae Miguel L^ite deSouza Bastos, á rua do General Pe-dra n. 120.

A E. de F. D. Pedro II vae collo-car brevemente em seus carros o gazde gordura, cuja experiência deu b:mresultado, conforme not'ciámos ha tem-P08, "

Concedeu se ao conego honorário daSó Metropolitana, Torquato AntônioLeite, licença para acceitar a nemoaçãocom que foi agraciado por Sua Santi-dade, de seu camareiro btnorario.

o Slmonettl—R. dos Ourives 35.

Pedem-nos que declaremos que quemsegurou em uma das argolas do caixãoem que ia o corpo do senador Antão nãofoi o Sr. Dr. Evaristo Xtvier da Veiga esim o Sr. Evaristo Ferreira da Veiga.

•w»>O Sr. Dr. Gusmão, 3o delegado, effe-

ctuou hontem a prisão, por ordem dojuiz do 7° districto criminal, de LuizGallipoli, incurso no art. 201 do CódigoCriminal.

Ante-hontem, às 7 1|2 da manhã, ocfflcial de serviço na fortaleza de SantaCruz, alferes alumno Clarimundo Nepo-muceno da Silva, avistando 4 náufragosde um bote qua havia sossobrado, e quelutavam com as ondas, mandou a lan-cha do serviço quarentenario em seccorro dos inulizes, que foram recolhi-dos à fortaleza.

Ouro Preto, 14 Abril.O directerio liberal de Ouro Preto

declarou abster-se no pleito eleitoralque deve realizar-se brevemente parapreenchimento da vaga deixada n:»Senado pelo conselheiro MartinhoCampos.

HOSPEDES E VIAJANTESAcham-se n'òsta Corte, hospedados

nos logares abaixo indicados, os Srs.:José Borges de Oliveira, negociante

na cidade do Piraby; rua de S. Pe-dro n. 59.

Joaquim Carlos Moreira, negocianteem Campos; rua do Mercado, em casade Lyra Júnior & C.

Manuel Corrói de Oliveira, negocianteem Valença; rua do Hospício n. 72.

Anacleto Monteiro de Noronha e Silva,fazendeiro na cidade de Lorena; rnaPrimeiro de Março n. 93.

Antônio José de Avellar, capitalistada cidade de Paraty; rua do Viscondedo Rio Branco n. 61, em Nictheroy.

Chegou hontem deS José d'AlémParahyba o Sr. Francisco Salles Marques,6° annista da Escola de Medicina ; ruada Quitanda n. 157.

Segue amanbã para Lisboa o Sr.Bento Ferreira da Silva Vianna.Regressaram de S. João d'El-Reios Srs. Drs. Ladisláo Netto, directorgeral do Museu Nacional e Barata Ri-beiro, lente da Faculdade de Medicinada Corte.

Chegou hontem de Ouro Preto,Minas, o Sr. A. Drnmmond.

Esião na rua da Q litanda n. 149,casa dos Srs. Araújo Martins & C, osSrs.:

Z-ferino de Freitas Guimarães, im-portante negociante em S. José do Paraizo.

Galdino Cezar dos Prazeres, nego-ciante em S. José do Paraizo.

Domingos José de Abreu Guimarães,negociante em S. José do Paraizo.

Tertuliano Machado, fazendeiro emS. Josá do Paraizo.

Na rua do General Câmara d. 110,easa dos Srs. J. A. Nunes & C, o Sr. Joa-quim José da Campos Bittencourt, capi-talista e chefe do partido conservadorna cidade do Rio Branco.

Acham sen'esta Corta: Dr. JoséLuiz de Almeida Nogueira, deputadogeral, rua Municipal n. 18; Dr. Fran-cisco de Paula Toledo, fazendeiro emToubató, rua Municipal n. 18 e o Sr.José Borges de Almeida, fazendeiro dacidade de Ouro Fino; rua da Cande-laria n. 53.

MISSASHOIE

Barão de S. Victor, na matriz daBarra Mansa e em S. Francisco de Paula,ás 9 horas.

José Felix Bandeira, em S. José, ás9 boras.

Manuel Moreira, em S. João Baptistade Nictheroy, ás 9 horas.

AMANHÃ

Henriqueta A. Madruga da Costa, noCarmo, às 8 1|2.

FAfcLECISIBNTOPor telegramma recebido nesta Corte

IA monsenhor Luiz Ray mundo da SilvaBrito, vigário geral do bispado, surpre-hendldo com a noticia de ter fallecidono Maranhão s=u veneravel pae, o Sr.Bernardino Brito.

•OH*

Concedeu se licença ao conego da Sóde S. Pí.u'o, J ão Alves Coelho Guima-rã<-s, para iceeitar a nomeação comque foi agraciado de camareiro secretosopra numerário por Sua SantidadeL°ão XIII,

O Slmonettl-R. dos Ourives 35.

Hontem, na oceasião em que chegavaum trem do interior, perto da cancellado Bom Jardim, aconteceu perder oequilíbrio um guarda-freio, e ser lança-do fora, batendo com a cabeça no chão,e ficando bistante machucado.

Foi recolhido à Misericórdia.

Em uma carta asslgnada com as ini-ciaes P. A. M, recebemos hontem nmbilhete (quinto) da 4a loteria do Gram-Pará, de n. 14.507, cfferecido por umpae em nome de sua filha de 5 i/2 me-zes de idade, ás tres meninas victimasdo naufrágio do vapor Bahia.

Inaugura-sa o Toilet Club, à rua doOuvidor n. .107, ás 3 horas da tarde desabbado.

Este estabelecimento, único no Brazilpor sna originalidade, está destinado ater uma grande notoriedade como pontode reunião do high-life.

o slmonettl—R. dos Ourives 35.

O TEMPONova Friburgo, 13 de Abril. — Hotel

Leuenroth : Max. 20 e Min. 15.Petropolis, 13 de Abril. — Estabeleci

mento de Duchas, do Sr. Court:Max, 14 e Min. 12

Corte, 13 e 14 de Abril.-do Castello :

-Observatório

Dia Bar, S: a 0' T: mai.- T; «a BRr.l13 10 h. da n. 760,40 20.0 16,06 92 214 4h. dam. 759.18 19.6 15,67 92 014 10 h. dam. 760 74 23 6 14,49 66 614 4 h dat- 758.21 22,6 14 46 712

Maximum do dia, 25,5: minimum d»noite, 19,0. Evaporação ero 24 horas:sol, 3,8; sombra, 2,1; ozone 5

Velocidade média do vento em 24 ho-ras, 2m,32

Foi recolhido ao xadrez da 5* estaçãopolicial o portuguez Joaquim da SilvaRibeiro, conduetor da curoça n. 511,por ter abalroado com elia uma caixade qu'nquilharias, de propriedade daturca Saida Zaira, inutilisando-a; ficandoZ lira com nma contusão na perna es-querda.

O subdelegado da freguezia da Ctnde-laria, que tomou conhecimento do facto,mandou medicar a offendida em umapharmacia da rna Primeiro de Março,tendo sido Ribeiro posto em liberdadepor ter indemnisado o prejuízo cansado.

SPORTDBRBY•CLUD

Está annunciada uma reunião dos so-cios para o dia 20 do corrente,

*HIPP0DR0M0 GUANABARA

Está publicado na secção competenteo programma da 14* corrida d'este ciub.

A julgar pelo prcgramma, deve seresta uma das melhores festas do Hippo-dromo, que se realisa no domingo.

,1-aiiiaw

A subscripção aberta pelo Club Navalem favor da mãe do Dr. Manuel Carljsde Azevedo R beiro, morto no naufrágiodo Bahia, deu ató hontem o seguinteresultado:Parc.sociodoClub... SOtSOOOP. P.,idem 10,8000A. M. C.idem lOíOOOF. A. 10/000Eurico P. B de Albuquerque lOdOOOUm.anonymo lOaíOOOUm paysaúo lOjOOOA. J. de 0. S., sócio áo Cnb. 5Í0O0p. V.M C.,idem 6£000G. P.,idem.. SjíOOORR.F., idem 5ÍO00J. E., idem 5/000Da menina Sylvia 5/000A. A. A...' 5/000

145/000—-mm«MU—i

LOTERIAS«tOiOOOtfOOO

Extrae-se amanhã a loteria do GrãoPará.

Communlca-nos o Sr. coronel JoséManuel da Silva Veiga que não é exactoo boato de pretender S. S. resignar ocargo de presidente da C?mari Muni-cipal.

iinaaaa»

MERCADO DE CARNEPara o consumo de boje abateram-se

hontem 296 rezes, 30 carneiros e 19porcos, sendo rejeitadas no matadouro2 rezes.

Os preços na estação de S. Diogoforam de 240, 260, 280, e 300 rs. porkilo de carne de vacca ; 700 a 800 rs.por kilo de carneiro e 500,550 o 600 rs.por kilo de porco,

LEILÃORoberto Grey faz hoje nm magni-

fico leilão do grande prédio e cha-cara à rua Oito de Dezembro, em SãoFrancisco Xavier, ã.% 4 i/2 da tarde.

ISTO E AQUILLOUa muitos dias que recebi pelo correio

uma certa capeando uns versos.Da carta—lettra e assigaatura são de

mulher.Chama-se Aurcl a de Mello e pede-me a

publicação, aqui, dos seus versos, Inclusosna delicada carta com que me honrou.

< Tenho apenas 17 annos—diz a Exma.senhora — amo loucamente a poesia e osversos quo faço só têm uma virtude—sãometrificados

Ll-os e pareceu-me isso mesmo; masnão só isso como tambem fluentes e mu-Bica es.

Mas, solicitado por outros affazeres,mctti no bolso versos e carta e — confes-soo—esqueci-os.

Hontem reencontrei-os por acaso. Relios versos: agradaram me, embora seconheça nos primeiros um resto do pode-rosissimo influxo que exerceu sobre ospoetas nacionaes a poesia de Guerra Jun-queiro.

Bell tambem a carta.A lettra, redonda, acabada, multo Igual,

pouco lançada, deve ser, parece ser demulher. A linguagem é tambem feminll.

Como não tenho a honra de conhecer, aExma. bra. D. Aurella, não posso jurarque rII í não seja um Aurélio, mais oumenos baibado, o que o não impedirá deser menos ou mais um poeta.

Pouco se me dard porém do logro, selogro houver. Os versos—masculinos oufemininos—podem vir & luz sem vergonhapara o auclor.

Além d'isso, sendo de Nictheroy o donopu dona d*esta prenda, publicando a, tal-vez eu consiga readquirir um pouco dasboas graças da Outra Brada, que Inno-centes pilhérias me fizeram perder

Além d'lsso não ha hoje nem isto nemaquillo com que so possa arranjar matériaatiravel (para tiras)....

Vôcm, rcvOem pois aqui hoje as lindasgalvotas de D. Aurelia,

E creia a gentil poetisa que com issonão lhe faço favor.

GAIV0TAS

Eu adoro o oceano—esse abysmo iuson-davcll.,

—Esse monstro feroz, sempre o mesmoimuiutavel,

Que se arroja sublime aos pés de altas montanhas,

Tremendo em convulsões horrlficas, estranhas 1

As vagas côr de anil que beijam, uma auma

A praia, atraz de si um rastilho de espumaDeixando.em idéaes noites calmas.serenas,Em. que se abrem no valle as brancas açu-^?' cenas,

Eu amo... E

Es» pecfacnloM iLucitiDA,—Representa-sa boje a fa-

mosa revista Mercúrio, cantando a actrizCinira Polônio a nova cançoneta Troisrues du paon,

Recreio.—Sobe hoje ã seena o gran-dloso drama Maria Antonietta, qae temobtido am grandioso suecesso.

PHBNnr. — O Conde de S. Germano,um dos mais interessantes dramas quese tóm representado nos nossos thea-tros, vae hoje à scena. O espectaculoAndará com o jongo da IfMÍAcr-Aomsm.

Só quem não tiver bom gosto deixaráde ir à Phenix esta noite.

Sant'Ahna.— Em beneficio do actorPinto, retirado da scena, onde conquis-tou grandes sympathias e soube sempreagradar ao pnblieo, representa-se hojea lindíssima opera-eomíca A Toutinegrado Templo, que tantos applausos temobtido n'este theatro.

Por obséquio ao beneficiado, cantaráo actor M »ttos a chistosa cançoneta flft-nha Familia.

Estamos certos que o publico não dei-xará de concorrer a este lindo especta-culo, protegendo o actor Pinto, que,além de ser bom actor, é nm cavalheirodigno de estima.

EGIIOS B NOTASO segundo espectaculo dado pelacompanhia dos irmãos Cario, ante-

hontem, em S. Paulo, rendeu 2:400/000.Uma segunda enchente, pelo qnese vé.

O subdelegado do 2° districto de SantaRita mandou recolher ao hospital daMisericórdia José Gomes, por achar-seenfermo e tendo sido encontrado cabidona rua da Saúde.

Foi prorogada per 6 mezes a licençaem eojo goso se acha o professor substi-mto do curso annexo á faculdade dedireito d; Recifa, Dr. Fernsndas de SáAntunes.

ESTADO DO CÉO

1) encoberto por cumulo-nimbus enimbus vento NW. 2°»3.

2) encoberto por cumulo-nimbus enimbus vento nullo.

3 ) 0,3 encoberto por cirrus e cirro-cumulus, vento N. 3,3.

4) 0 9 encoberto por cirrus, eirro-cumulus e cumulo nimbus, vento SE.9.9.

ESCOLA. POLYTECHNIGAResultado do julgamento dos exerci-

cies práticos:Estradas.—Approvados plenamente:

José de Barros Wanderley Mendonça,João Baptista Pimenta, Taneredo Ber-nardes Miguel, Jjaquim de Souza San-tos Moreira, Antônio Felix de Faria A'-bernaz, Bernardo Affonso de MirandaJúnior, Luiz Marques de AlbuquerqueMaranhão, Jrquim Augusto SuzanoBrandão, R;djlpho Cardoso Páo Brazil.

Machinas—Approvados plenamente:Eastaqaio de Bittencourt Sampaio, An-tonio Vieira C riez, J sé Bento da Cunhae Figueiredo Netto, Raymundo CaetanoCorrói, J):é de Barros WanderleyMen-donça, Tancrado Bernarles Miguel eJoaquim de Sonza Santos Moreira.

penso ver nas vagas, pratcadas

Pelos raios da lua, em noites enluaradas,Levantar-se ante mim uma visão formosaQue me embala em sua voz (ão doce c lar-

moniosa,Vindo assim reviver meus sonhos Ji pas-

sàdòs.

Amo as pombas do mar, que em vôos re-cortados

Vão fugindo... fugindo... em cardumoformoso,

Sumindo-seno azul distante, silenciosoAtirando á amplidão as mais suaves no-

tas..Amo as pombas do mar—as garrulas gai-

votas 1.

AunKLiA db Mello.

Apezar da garruHce das galvotas e deoutros senões, pudessem muitos poetar-rões que eu conheço ser autores u essesversos I

Quando tiver outros e desejar M-os emlettra de fôrma, não faça ccrcmonlas, DonaAurelia.

Nós cà eslemos.•OM»

O Slmonettl—R. dos Ourives 35.

Foram recolhidos ao xadrez da Ia estação policial e remettidos para a Delenção: Tnereza Maria de Jesus e Ber-nardina Maria da Conceição, por promo-verem desordem na rua Luiz deCaixões; Marcos Jnvenal da Costa, porser vagabundo, ebrio habitual e dado avícios Tibidinosos; José Girrido e JoãoPinho Malheircs, por serem gatnnosconhecidos e andarem vagando no largode S. Francisco de Panla alta noite.

EXERCITOAo quartel-general do exercito apre

sentaram-se bontem os seguintes offl-ciaes: tenente-coronel do estado-maiorde 1* classe João Thomaz de Cantuaria,tenente-coronel graduado do 2o regi-mento de artilharia Jorge Diniz deSantiago, ambos por terem sido pro-mbvidos a estes postos e o capitão docorpo de engenheiros Felippe FerreiraAlves, por ter sido transferido da armade cavallaria para aquelle corpo.

Ao cabo de esquadra do .1° de infan-teria Aureliano Augusto Nunes, foi con-cedida baixa do serviço do exercito.

Sabemos que assumio o commandodo 17" batalüão da guarnição do RioGrande do Sul, o coronel João Nepomu-ceno da Silva.

ni -A Exma. Sra. D. Maria Altina de Mi-

randa, moradora á rua do Rio Compridon. 34 voltando hontem de Petropolis,onde fora passar alguns dias, encontroudiversos moveis de sua rtsidencia ar-nimbados, faltando-lhe roupas e algunsobjectos de pouco valor.

O Dr. Heitor Cordeiro 2o delegado, a

Foi recolhid) ao xadrez do 7* estaçãopolicial João Francisco.de Paula, porser aceusado de haver dado uma denta-da no rosto do Antônio Pereira da Cruz,no largo de S. Francisco da Prainha.

O commendador Souza e Almeida,subdelegado do 1° districto da fregueziade Santa Rita, remetteu hontem aoDr. 1* delegado a matricnla n. 1548,pertencente a Domingos Messias, con*duetor da carroça n. 1166, por ter pas-sado com o seu vehiculo contra mão pelatravessa do Oliveira.

O Slmonettl—R. dos Ourives 35.

Hontem foi recolhido ao Asylo deMendicidade, á disposição do juiz deorphãos, Maria da Conceição, por estaraffectada das faculdades mentaes.

O subdelegado do 2." districto deS. José mandou recolher ao hospital daMisericórdia o francez Alphonse Guit-tan, por estar enfermo e ser indigente.

•M*-

JURYCompareceram á 12* sessão prepa-

ratoria de hontem, 31 Srs. jurados.Foram dispensados Antônio da Cu-

nha Ma galbães Júnior e Dr. Joaquim Joséde Siqueira.

Foram maii sorteados os seguintes:Nicoláu Medina de Queiroz, Dr. ArthurFernandes Campos da Paz, Ovidio Hen-rique Dutra, Ricardo Pereira da Costa,commendador Cândido Soares do Mei-relles, Dr. Alfredo Camillo Valdotaro,Dr. Diogo Diniz Cordeiro, Cesario dosPassos Monteiro, Antônio da Costa Porto,Antônio Autbistenes de Macedo, Sérgiode Souza Castro e Mello, Manuel PereiraN.brega, J ão Harmogeneo Coelho, Dr.Firmo de Albuquerque Diniz, ClaudínoLuiz de Assumpção, Josó Virgílio deAlmeida Mcura e Joaquim Pacheco.

O TRÍPLICE ASSASSINATO DA UUA.MONTAIGNE

Foi preso em Marselha, na noite de 20de Março-próximo passado, o assassino deMarie Kegoault, da pequeua Maria c deAnneltc Gremcre.

Achava-se o assassino em um café darua Ventomagy, onde offereceu a uma mu-lher um relógio com brilhantes, de umfeitl) especial.

A proprietária do café, surprehendidade vôr na mão d'aquello individuo umobjecto de tamanho valor, prevenlo logoa policia, que se poz no encalço do assas-sino.

Procurando-o cm vão por diversos lo-gares, encontrou-o afinal no Graud Tliea-tre assistindo ao espectaculo, e ahl mesmoo prendeu.

Multo a sangue frio o assassino taxoua sua prisão de violência e abuso de po-der, negando absolutamente o crime.

Deu o nome de Pranzini e que estavade viagem para as Índias Ingleza;.

Trazia os punhos da camisa cortados,sem duvida porque tinham ficado mancha-dos de sangue, lnterrog. do, porém, sobreIsso, respondeu que os havia cortado porestarem sujos, tendo-se porém verificadodepois que os punhos encontrados no lo-gar do crime eram os da camisa que ocriminoso trazia.

Na prisão pretendeu o assassino sulcl-dar-se, sendo impedido do o fazer por te-rem acudido os guardas que o vigiavam.

A' ultima hora examinando-se á bsgi-gem que elie deixara no hotel de Noailles,onde estava hospedado, encontrou-se todaa sua roupa mancli .da de sangue.

A policia .continuava noa seus traba-lhos. «et»

AVISOSCrâme de cognac, marca Cometa.Malea. — O correio geral expedirá

hoje aa seguintes:Pelo itKromprinz Fr Wilhelm», para

a Bahia, LiBboa, Antuérpia e Bremen :impressos até áa 12 horas da manhãobjeetoa para regiBtrar até á 1 e cartasordinárias atói 11]2 ou 2 com porteduplo.

Feio «Bezerra de Menezes», para Ma-cahô e Campos : impressos ató ás 12horas da manhã, objeetoa para regia-

qu<sm f »i dada a queixa, procede a ave-^trar ató á 1 e cartas ordinárias até áriguaçõ3S. 11/2 ou 2 com porto duplo.

t-A

Page 2: W g mnmmo wmU'Wôllfttó Ul RUA DO OUVXDOBjllS TyPOHAPiiAmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1887_00675.pdf · rão de Cotegipe, conselheiro Paulino José Soares de Souza, Barão

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OIAMO DB HUTIUIAB.—Sexta feira IS Aa Abril do 1887

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ASSOCIAÇÕESCONGRESSO BRAZILRIRO

Foi eleita a seguinte directoria quetem de gerir os destinos d'esta «ocie-°aae, durante o anno corrente: IPresidente, A. A. Cardosod'Almeida;vice-presidente, Ed. Deldaque: secre-iarios, G. M. Carvalho e Geraldino Ha-cnadoj thesonréiro, Alfredo J, BarboiaCastro; procurador, T.Carvalho; biblio-thecario, Eugênio Barcellos.

*ATHBNEU DRAMÁTICO RSTHER DE CARVALHO

Foi ante-hontem eleita e empossadaa nova directoria tVéstá sociedade, com-posta dos segninies Srs.:

M. A. Ferreira Janior, presidente;1. J. Tavares de Pinho, vice presidente;Alfredo Coelho da Silva e Raphael C. deAlmeida, secretários; Alfredo J. G.Ribeiro e Alfredo Guedes Pinto, thesou-reiros; Augusto Vilella. procurador;Luir, Frederico Boisson, fiscal; Conslan-tino Cabral, bibliothecario.

<mCAMADA HVNICIPAIj

Rennio-se hontem com numero legalesta câmara. /

Não tendo comparecido os Sr», presi-dente e vice-presidente, o Sr. Dr. Fer-,reira Nobre, ccmo vereador mais votado,assume as fuucçSes de presidente,abrindo os trabalhos à meia hora depoisdo meio-dia.

E' posta em discussão a acta da ses-são do 24, fatendo algumas reclamaçõessobre a mesma os Srs. Souto Carvalhoe Thomaz Babello.

Em seguida faz o Dr. Honrão algumasobservações sobre a acta da uliima ses-são e ainda sobre a redacção d'esn actafazem obsomçõas os Srs. Dr. EvaristoVeiga e Souto Carvalho, sendo ambasapprovadas.

Continua o Sr. Souto Carvalho estra-nhzndo a falta de seriedade qae existe nofacto de ter desapparecido uma propostaqae elle, orador, enviou à mesa.

Segue-se a leitura do expediente.O Sr. Dr. Ferreira Nobre convocou as

commissões de fazenda, obras e justiçapara reunirem se segunda-feira pre-xima, afim dé deliberarem sobre o pa-gamento das dividas do passivo.

O Sr. Cândido de Carvalho propõeque seja incluída no passivo a divida dePedro Leandro Lamberti.

O Sr. José do Patrocínio !ô à Câmaraum telegramma que lhe foi dirigido pelodirector do matadouro, declarando queos empregados do curral estão ha meze meio sem receber ordenado.

Acha o Sr. Patrocínio qae tal estadode cousas não pôde continuar e pede aoSr. presidente que tome providenciaspara que cesse essa anarchia muni-cipal.

O Sr. presidente manda chamar oDr. contador da Câmara, que dà os es-clarecimentos sobre a falta do pagamento em discussão.

O Sr. commendador Rosário, na qaa-lidade de membro da commissão defazenda, acha muito justa a reclamaçãodo Sr. Patrocínio, mas é forçado a de-clarar que a commissão não pôde fazersemelhante pagamento sem deliberaçãoda Câmara.

Faliam os Srs. Dr. Evaristo da Veigae José do Patrocínio, qae apresentam emdiversas actas autonsação da Câmarapara a commissão do matadouro fazeras despezas com os melhoramentos dumesmo.

Resolvendo a Câmara mandar fazer o

Bagamento em quoslão pela verba —

[atadouro—o Sr. commendador Rosário

Íieoe licença para que a commissão de

azenda altere a sua escripturação coma verba — Despezas do Matadouro.

O Sr. Dr. Cardoso Pontos apresenta oparecer da commissão de justiça sobreo regulamento para estabnlos de vacens.

O Sr. JosS do Patrocínio entende qaea Câmara não pôde approvar este pa-recer sem prévio conhecimento da ma-teria, por isso requer qne todos os papeis relativos a elle sejam presentes áCâmara para pleno conhecimento d'esta.

O Sr. Dr. Mourão pede informaçõessobre as tnrmas de operários calceteirosda municipalidade, por constar-lhe qaefiguram nas rospectivas folhas de pagamento indivíduos qae de tal corpo-ração não fainrn parte; provindo dVhio abuso de figurarem em uma lurraadois calceteiros e três apontadores 1

O Sr. Tbomaz Rabello alonga-se emconsiíer^çfes, procur?nlo demonstrarqae o numero das propostas approvadaspara calçamento de mas da cidade j":excede em sua importância á cifra vo-tada para este rim; termina requerendoquo à visla da exígua verba destinadaa—obras nova>— aão sijjm ellas feitasserião depois de se verificar quaes asque ti m mais urgência d'esses melbo-ramertos.

O Sr. Dr. Jardim, tratando também doassumpto, propõe qae cora maior urgeucia se chame concurrencia para o cajça-mento di raa do Monte-Alegre; e o Sr.Dr. Evaristo di Voiga, referindo se aopéssimo estado do calçamento de diversas ruas, prorõa que se chame cen?ur-rencia para obras novas.

O Sr. Cândido de Carvalho leva aoconhecimento da Câmara que está sendo-processado por crime de calumnia, es-perando, comtudo, que os resultados detal processo sejam nullos, visto a suacausa estar sendo patrocinada pelo se-nador Carrão.

Motivou longa discussão uma proposta assignada por 12 Srs. vereáderesmandando executar as obras novas con-tratadas.

O Sr. Thomaz Rabello, depois de com-batei a, declara votar contra, pir consi-deral-a attentatoría á instituição muni-cipal.

O Sr. José do Patrocinio entende quea Gamara é uma instituição jurídica epor isso é obrigada a respeitar os con-tratos firmados pelas câmaras trans-actas.

lamenta qae a boa fé da Câmara esteja tão desprestigiada qu?, quando amunicipalidade tem do enfrentar comos tribuuaes, é para perder a causa emque porventura se empenhou*

Bem sabe que quando o governo oua Gamara Municipal fazem contratescom qualquer indivíduo, procedem d->má fé; o primeiro anoiado na ?n

A requerimento de vários Srs. voroa-1dores, 6 prorogada a sessão por maisuma hora.

O Sr. Leonardo Gomes apresenta oparecer da commissão de justiça relatlvo a um projeeto de galerias para es-goto.

O Sr. Dr. Teixeira de Carvalho requero adiamento da discussão d'este parecer,porqae, como membro da commissão desaúde, não foi ouvido nem deu parecer *a respeito.

O Sr. presidente declara não poder at-tender ao requerimento de adiamento,porquanto não tem esta faculdade, alémde ser um embaraço nos trabalhos daCâmara.

Snbmettido à apreciação da Câmara oparecer acima, ô elle âpprovado semdisenflsão

O Sr. José do Patrocinio apresentaduas propostas: uma para que a Ulma.Câmara Municipal tome a si, honrandoos sens prectdentes, a exlincção da es-cravidão no município, Incumbindo acommissão de emancipação de apre-sentar-lhe o plano para levar a termo ohumanitário empreendimento; e outrapropondo a limpeza da praça D. Pedro I.

Ambas estas propostas foram appro-vadas unanimemente.

O Sr. Cândido Gomes apresentou oparecer da commissão de justiç» rela-tivô à postura de clubs de corridas.

Foi âpprovado ó parecer, ficando re-vogado o artigo primeiro da posturaque prohibia fuoccionarem em uma de-terminada época do anno.

Foram ainda apresentadas e appro-vadas varias propostas, levantando-se asessào ás 8 1|2 da tarda.

CHARADASA D. OUSAR DB BAZAN

Vede. sou có uma in'erjeição—1No aíphabeto muito conhecida—1Jogo ou moeda, não é sem razão—2Que pl'as raízes eu sou mui temida

Eniías Mauro.*

ENIGMAA MAURO 0U1D0 &. 0.

Minha prima e segonda.Dão nome igual ao teu;

A terceira vem agoraAffirmar que não ó meu.

Ioterjeição dizem todos .Será quarta, petulante;Entretanto, posso aindaAccrescentar consoante.

Silva Cláudio, Mane Quim,D. R. Nusta vem de lado,Mauro Guido & U.Após um 10 K. B. lado.

O Fricinal e o Dudú,Da Henriqaeta Pereira,Josephina e Violeta,Vém também na brincadeira.

Miss Lanea e D, Hortence,. Julieta, Frei Antônio;

Todos elles vém pintandoAs partidas do demônio.

Escrevem-nos da Bahia:

2 de Abril db 1887.No dia 30, p. passado, encerrou-se a

nova matricula de escravos, n'esta ca-pitai e outros municípios da província.Pelo resultado conhecido, parece, nãoexistirá mais em toda ella qae um terçoou menos dos escravos matriculados emvirtude da Ia lei de 28 de Setembro.Aqui na capital foram matriculados,apenas, 3,172 escravos, emquanto pelaprimeira matricula computava-se nmtotal de 18,961.

O municipio do Conde, onde em 1872,matricularam cerca de 2,700, não apurouactualmente 600.

Na comarca d* Abrantes foram matricnlados 2,078, menos de metade daIa matricula, que foi de 4,381.

O municipio de S. Franciseo, um dospontos da provincia onde mais estáconcentrada a escravatura, flcoi reduzido á quinta parte. Este resultado temsido muito commentado, em favor daexcellenciadalei de 1871, qne, ampliadacomo foi pela de 1888, não deixará maisqae o espaço de cinco annos, para com-pleta exlincção da população escrava.

No dia 19, do mesmo mez, foi offere-cido a S. Ex. o Sr. conselheiro presi-dente da província, pelos redactores daGazeta da Tarde, o stu retrato a oleo.Usou da palvra.um d'eIles,o Sr. Pam-pbilo, qae salientou serem os seguintesmotivos, qae levaram os manifestantesa dar a S. Ex. aquella prova deapreço: -

1." O acto pelo qual havia adiado aAssembléa Provincial, e que tinto con-sultava os interesses da província 2.° Oapoio franco que dava á questão aboli-cionista. 3.° O acerto das medidas to-madas por S. Ex. para a não invasão docholera na provincia.

S. Ex. respondeu: Qae sempre lheera grato achar-se ao lado dos que pn-gnavam pela liberdade dos escravos, eqae aproveitava aquella oceasião paraoffarecer aos manifestantes seus presti-mos na Corte, para onde seguiria embreve, visto não ser possivel governar-se esta província por mais de seismezes.

Estiveram presentes ao acto os com-mandantes das armas e da policia, equatro ofliciaes, não comparecendo nemum dos deputados geraes e provinciaes.

Inaugurou-se no dia 30, também dopróximo passado, o ramal da estrada deferro da Bahia a S. Francisco, danomi-nado Timbó, com cerca de 90 kilome-tros e qae atravessa uma das zonasmais produetoras de assucar da pro-vincia.

Assistiram ao acto o presidente daprovincia, Dr. chefe de policia e diver-sos deputados geraes e provinciaes.

Consta que, dé volta a Alagoinhas,S. Ex. o Sr. conselheiro presidente daprovincia seguirá d'ani até Villa Nov».da Rainha.

Em todos os cantos falla-se e commenta-se o nnufragio do vapor Bahia,com o mais repassado pezar. Não constr.qae viesse n'elle filho algum d'esta pre-vincia.

D, Crzar db Bazan.*

As do dia 12, Isabel, Afilhada, Moreira,Sampaio, Euiína, De -lira, Serpão, Bom-bacho e Chocolate, tiveram os seguintesdscifradores: Pedro Rosado e R. Car-doso.

Os Diabinho», L. O. Dora, K Briola eA. Lima decifraram as 1» a 7a e 9a, MissLanea as Ia e 7a, Mane Qaim as Ia, 3a,4* e 6a, G. Santiago as Ia, 3a e 4a.

*As do dia 13, Condor, Avelino, Ho-

reira, Amendoeira, Pedante, Gazometro.Ric-Pardo e Amélia, e o logogripho Har-menegildo, tiveram os seguintes deci-fradores:

D. Ceiar de Bazan, Oi Diabinhos,Mauro, Gaido & C, Pedro Rosado, MissLanea, L O. Dora, Mane Quim, R. Car-doso, K. Briola e A. Lima.

G. Santiago decifrou as Ia a 6a e 8a.

O Dr. Heitor Cordeiro, 2° delegadoremetteu bontem ao Dr. juiz de direitodo 7° districto criminal, o processo ins-taurado contra Francisco de Assis, co-cheiro d'nm bond da companhia VillaIsacel, que no dia 9 do corrente atro-paliou uma menor, na rua do EspiritoSanto, eau-ando-lhe a morte.

Eis o relatório apresentado por S'. S.:No dia 9 db corrente, pelas 2 1-2 ho-

ras da tarde, vindo um bond da com-panhia Villa Isab»l, tendo por cocheiroR. Francisco de Assis, pela ma do Se-nado, ao passar á rua do Espirito-Santo,logo após * curva, lançou por terra amenor Maria, de 2 annos de idade, pas-sindo as duas rodas do bond sobre ocorpo da infeliz criança, produzindo-lhea morte instantânea.

Preso o cocheiro, quando, perseguidopelo clamor publico tentava evadir-se,fiz lavrar contra o mesmo o auto deflagrante a fls.

Rrjquis-tada a autópsia no cadáver,foi feita pelos médicos da policia, comoconsta a fls,, sendo ouvidas ires testemunhas mais acerca da fatal oceor-rencia.

Do exposto conclue-se que o réoFrancisco de Assis commetteu o crimepresente no art. 193 do Código Crira;-nal, a menos que na formação da culpase evidencie terem concorrido circum-stancias taes que desclassifiquem o crimepara o art. 19 da lei de 20 de Setembrode 1871 (Ia parte.)

Indico mais como testemunha JoãoCampos de Souza Bustos, morador àraa da Carioca n. 37.

O escrivão rometta estes autos aomeretissimo Dr. juiz de direito do 7°districto criminal.

'Ml'

justiça são uma garantia para a popn- rlação de Nictheroy.

Foi capturado pela subdelesacia depolicia de S. Gonçalo, em Nictheroy, oréo Pedro Alves da Costa, pronunciadon-> art. 182 combinado com o art. 2°,g 2° do código penal.

A presidência da provincia declarouá Câmara Municipal de Nictheroy, emresposta ao sen < fllcio de Março findo,que deve justificar o emprego dado aosubsidio relativo ao anno de 1888, afimde ser ordenado o pagamento do subsi-dio do anno passado.

A presidência mandou a directoria deobras publicas orçar os trabalhos deconservação da estrada do Triumpho àVentania.

A câmara municipal de Santo Antôniode Padua foi ante-hontem empossada,sendo reeleito presidente o capitãoFranco Procopio de Abreu e Silva.

Foi apresentado á câmara d'eisa villaum offhio do visconde da Silva Figuei-ra, resignando o logar de vereador damesma câmara.

A nova matricula na cidade dt Re-zende deu o seguinte resultado :

Até 30 de Março foram arrolados nacollectoria d'esta cidade 201 Sbxagena-rio.- e matriculados os seguintes es-cravos:

MARINHAFoi nomeado commandante geral in-

ferino das torpedeiras o Sr. capitão-tenente Josó Victor Delamara.

Foi nomeado ajudante da intendeúciada Marinha o 2» tenente Leão Amza-lack.

O Dr. Silva Mattos, 1° delegado, re-querendo an Dr. juiz de direito do 4odistricto criminal a prisão preventivade José Ferreira de Oliveira Porto, apre-senumiy de uma ordem falsa no valorde 1:760^000, na casa commercial dePereira Bastos, á rua de S. Bento, con-forme noticiámos, escreveu o seguinterelatório : -

« A's 11 boras da manhã de 28 dopróximo passado, appareceu na casa deagencias, pertencente a José dos SantosPereira Bastos, á rua deS. Bento n. 88,onde Joaquim Ferreira de Oliveira °ortoapresentou uma carta de ordem sacadapela firma Porto & Irmão, da Cachoeirade S. PauIo, de 1:7604000, contra o re-ferido Pereira Bastos.

sario natalicio. De diversas cidadesforam enviadas corumissõts, a que seassociaram muitos cidadãos para asrepresentarem, assim como também asuniversidades enviaram commissõtis deestudantes; estas commissões fizeramparte do grande cortejo, seguindo o pres-tito em carros especlaes ricamente pre-parados.O imperador den no palácio imperialum grande jantar, em que tomaram partenoventa principes,tendo antos havido recepção das deputaçõas, embaixadoresdas nações estrangeiras, principes egrandes dignitarios do império.

Cumprimentaram o imperador em no-me de suas naçõis os seguintes repre-sfiDtãDtss*

General' Cordova, representante darainha de Haspanha; marechal AlmizamPachà, representante do sultão da Tur-qala; general Hoiwatowich, represen-tante do rei da Servia; general JoséPaulino de Sã Carneiro, representantedo rei de Portugal; general YonkhewVerspych, representante do rei de Hol-landa; monsenhor Galunberte, representante do Papa: o principe Komaton,representante do imperador do Japão.

A' njite houve uma grandiosa mcrcAaSendo costume da casa pagar cartas axm flimbeaux pelos estudantes de Bar

... PUBLICAÇÕES

Oa Srs Hínri Nicoud & C. distri-buiram bontem aos assignantes de suaacreditada agencia de jornaes o Salond". Ia Mnde, de 9 do cerronte.

PROVÍNCIA do rio(sirviço ESPECIAL)

No dia 20 do corrente, ao meio-dia,realisa-se a ceremonia designada por SEx. o Sr. presidento da provincia, dacollocação da primeira pedra do rser-vatorio geral para o abastecimento deágua para Nictheroy.

Part rsseflm foram convidadas variasautoridades civis e militares.

*Acha-se em Nictheroy o Sr. Dr. Abel

Graça, ultimamnnte nomeado juiz dedireito d'esta comarca. Os precedentesd'este magistrado na distribuição da

Homens 2.707Mulheres 2.191

Sendo o total.. 4 898

Falleceu com 100 anno» o Sr. AntônioMoreira da Cunha, na cidade de Re-zende.

A câmara municipal de Rezende offl-ciou ao Sr. Dr. Abel Graça, juiz de di-reito d'essa cidade, felicitando o pelasua remoção á Ia vara eivei de Nkthe-roy, e ao mesmo tempo manifestandosentimento pela sua retirada de Re-zende. '-

A mesa administrativa da irmandadedo Santíssimo Sacramento da cidade deRezende, ficou composta dos seguintesSrs.: Manuel Conrado Teixeira, prove-dor; José Velloso de Carvalho e Sá,vice-provedor; Antcnio D. Soares Gran-ville, escrivão; Eloy Dias Carneiro, the-soureiro; Sebastião José da Fonsaca,pro-curador; Bernardo de Sá Macedo,zelador;

Mesarios .'—Commendador FranciscoPere ra da Silva, Dr. José da CunhaFerreira, Emílio Colenna, Albino Ro-driflms Pereira, Manuel de AzevedoCastro, Dr. Aprigio Alves de Carvalho,João BaptisW Lobo, Pedro João Mory.Francisco Ferreroni, Manuel da CostaRibeiro, Bernardo Ferreira, José d'ÁvilaCarneiro, João Teixeira de Carvalho,J->ão Miguel dos Santos, João Damas-ceno C"8ta, Geraldo José Teixeira,Francisco de Paula Castello, Delfim Bar-boza de Almeida, Benedicto AlexandreNogueira e Álvaro da Silva Vianna.

O governo geral deu à petição deFranje Irmãos & G, pedindo para seracolhida favoravelmente a petição de 6de Março de 1886, apresentada á presi-dencia do Rio de Janeiro, relativa áestrada de ferro de Rezende a Arôis, oseguinte despacho: Em vista da iníor-inação da presidência, nada ha que de-ferir, subsistindo o despacho de 24 deJaneiro de 1887.

O Sr. Dr. Ambrosio Leitão da Cunhapedio ao governo autorização para in-traduzir 10 famílias de agricultores paraa fazenda SanfAnna de Macabú, de queé proprietário, no municipio de SantaMaria Magdalena, e obteve o seguintedespacho: — Concedo a autorização pe-dida, de accordo com a circular n. 13de 23 de Dezembro do anno fiado, fi-cando, porém, prevenido o supplicantede que só será realizado pelo governoimperial o pagamento integral da pas-sagem d'esses immigrantes, depois dedefioitivaments collocados como traba-Ihadores, com ou sem contrato de lo-cação de serviços, na referida fazenda.

Em assembléa geral da SociedadeAmante das Artes foi elnita a nova di-roctoria, que ficou assim organisada :

Presidente, Jjsó Felicíssimo Rodri-gues Pereira; vi:epresidente, DiogoLopes de Olival (reeleito); secretários,Henrique Antônio Jordão e Ernesto Jas-tino Pereira; thesonréiro, FranciscoRodrigues Guimarães Júnior; procuradores, Síraphim G-.mes de Magalhães eJoão Joaquim Vieira (reeleito).

de ordem de Porto & Irmão, em virtudede transarções commerciaes que tem areferida firma, o empregado da casa, An-tonio Cardoso Pires, para pagar a ordemapresentada, exigio simplesmente queOliveira Porto desse alguém que garan-tisse ser elle o proprio.o que feito, pagouPires a Joaquim Ferreira de OliveiraPorto, a quantia da 1:7604000, passandoOlivaira Porto dois ra -.ibos, um na ordeme ontro em separado, para ser remettidoá firma saccadora.

No dia seguinte. Porto & Irmão, aquem Pires havia communicado o paga-mento da ordem, telegrapharam decla-rando ser falsa a referida ordem.

Chegando este facto ao meu conheci-mento, tomei as declarações de AntônioCardoso Pires, « mandei vir á minhapresença Joaquim Ferreira de OliveiraPorto, que, acariado com José Antôniode Oliveira Porto, membro da firmaPorto «5c Irmão, confessou ser falsa aordem e ter sido elle o autor da fal-sificação da firma, comquauto anterior-mente tivesse negado o crime, D. 9 e 10.

Mandei proceder a exame na firmaPorto «5c Irmão, lançada na ordem, fls 4

Comparada a confrontada esta assi-gnatura com as mesmas assignaturas dePorto & Irmão, lançadas a Us. 16. decla-raram os peritos nomeados, como ae vêa fls. 17 o 18, ser falsa a firma lançadana carta de ordem a fls. 4.

Estando portanto provado que o ac-cusado, falsificando a firma de Portoít Irmão, usou de um artificio fraudu-lento para obter dos mesmos Porto& Irmão parte de sua fortuna, o queconse kuío, incorrendo nas penas doart. 264 § 4a do codico criminal, combi-nado com o art. 21 § 2° da lei n. 2033de 20 de Setembro de 1871, e conti-nuando o áccusado em liberdade e po-dando escapar â acção da justiça, requi-sito do meritissimo Dr. juiz de direitodo 4* districto crinrnal a prisão preven-tiva de Joaquim Ferreira de OliveiraPorto, na fôrma do art. 29 do Regula-mento n. 4,824 de 22 de Nevembrode 1871.

O escrivão remetta estes autos aomesmo Exm. juiz, a quem peço que de-volva a esta delegacia os mesmos autospara conclusão do inquérito.

Rio de Janeiro, 1' de Abril de 1887.»

O Dr. Teixeira Coimbra, juiz do4* districto criminal, expedindo a ordemrequisitada pela autoridade policial,como já noticiámos, deu o seguinte des-paebo:Ao escrivão Buarque para passar omandado de prisão que expeço, á vistada prova «Veste inquérito, e attendendoá requisição legal da Ia delegacia depolicia, devolva-se estes autos à auto-ridade policial, como pede.

Rio, 2 de Abril de 1887.

Continuadas as diligencias necessa-rias e terminadas hontem, remetteu oDr. Silva Mattos novamente o inquéritoao Dr. Teixeira Coimbra,afim do mesmojuiz decidir como fôr de justiça.

0 IMPERADOR GUILHERMEA Allemanha aproveitou a oceasião

do anniversario do seu velho monarchapara fazer-lhe demonstrações de estimaa consideração era tão alta escala comojamais foram feitas nVse paiz a outrosoberano.

Não se r.ó1e f*zer idéa das pomposasfest».s que se fizeram na capital da Al-lemanha pa; a demonstração de apreçoe era regosijo pelo 90° anniversario doimperador Guilherme.

O soberano devia sentir-se f-lis n'essedia, ao ver qae todas as classes sociaesse uniam para tributar-lha suas horae-nagens.

Nem foi só o povo de Berlim que to-mm parte n'esta manifestação; de todasas localidades d •> império.recebeu o mo-narcha coo«ratulaçõ«s p<»lo seu anuiver-

lim è ob representantes, de outras c:dades, como acima dissemos.

O Imperador que, apezar da susavançada idade, é ainda vigoroso e con-serva toda a magestade de seu alto por ti-,assistio a esta manifestação dos estudanles e ruvio de uma das janollas dopalácio o bymno allemão cantado poiperto de duas mil vozes.

Uma cousa imponente que não sepôde descrever, e que só s« pôde fazerama pequena idéa, considerando-se aseriedade do acto pela gravidade comqu'j os allemães praticam todas as suisacçõas.

Por toda a parte reinava alegria e emmuitas casas da cidade viam-se lumi-narias.

Alguns principes de sangue como oarchiduqne Rodolpho e o príncipe faGalles percorreram de carruagem ai-gumasruas.

PORTUGAL(Do nosso correspondente)

Lisdoa, 28 de Março.Raras tgglomerações populares tenho

visto determinadas por una seniimento tãoprofundamente sincero d'u:na saudade in-Uma como a que ante-hontem se alongavadesde a estação do caminho de forro deNorte e Leste, até o palácio d'Ajtida. Ha-via uma curiosidade aftectiva de ver a Sra.infanta D. Antonia, d'aqul sahlda tão novae tão formosa, para os braços d'um prin-ripe que o prejuízo das conveniências lhedeterminara para esposo.

E vendo-a passar pelas mesmas ruaspor onde vi passar a rainha d'Hespanhacom mais apparalo e menos respeito, viquanto impressiona diversamente a mui-tldão a princeza que só tem sabido ser es-posa e mãe, ou aquella que nem rainhasoube ser.

Depois, corria a lenda, não sei se falsase verdadeira, se com fundamento, se semelle, de que os vinte e cinco annos decor-ridos fora da pátria nem sempre os illumi-nára o solda felicidade, e que volvia a Lis-boa anclosa por uma primavera teplda eperfumada, por uns car nlios de famíliamais espontâneos e menos pautados peloformulário cortezão de uma etiqueta cor-tezã... e prussiana.

Se assim é,—e desejo que o não seja—o sol primaveral fez expandir ao longo dasua viagem os olores dos trevos e das madre silvas, e brilhar os verdes claros dasfolhas que nascem por entre os verdesrsccrosdas que eslão cahlndo, e o povo doLisboa, sinceramente commovido, mislu-rava um sorriso com uma lagrima, cn-vlando-lhe um adeus como a uma irmãquerida, e as mães indicavam-a aos filhoscomo uma companheira que voltava doexílio

D Maria II dera tal educação a seusfilhos, quo todos nós, os dVssa época, maisos Unhamos como companheiros do quecomo principes.

E se a vinda da infanta a Lisboa foi oresultado da viagem do Sr. D Luiz I... felizviagem.

Nunca um rei soube proporcionar umaalegria mais geral, mais sincera e maisbarata.

Poique é uma alegria rover os que seamaram e sentir-se ao mesmo tempo queainda se a:nam 1

El-rei parilo para o Entroncamento aesperar sua irmã. e cunluulo, cm comboioexpresso, fis 10 lioras o 25 minutos.

Foi acompanhado dos seus ofliciaes deserviço, «ios Srs. ministro das obras pu-Micas, Dr Zophimo Pedroso, Mtim Ro-drigues de Vasconcellos, direclor da com-panliii, chefe di movimento, Monteiro eMine. R. Manay, dlstlucta jornalista ame-rica na

O comboio compunha se da machinacom varanda, onde se via um bonito tropheu de bandeiras portuguezas, snlão dodirector. 2 salões leaes. 1 salão de honra,3 carruagens de 1* classe, sendo duas «Iasnovas, de que ultimamente dé>uo.s noticia

torem chegado mais 2 salões o 1 carrua-gem de 2« classe. .

Na gare, & sabida do comboio, estiverampresentes os Sis. : ministro da guerra,general MaUqnlns, commandante dasguardas municipaes, governador civil ooutras autoridades civis e militares. •

El-rei trajava o seu unlfoimc de gene-rallsslano.

Na estação de Santarém esperavam apassagem do comboio as autoridades mili tares, civis e cccleslastlcas, a câmara euma gurrd» de honra. Uma grande parteda população da cidade, agglomerara-selambem alli, tanto a hora do comboio as-cendente, cômodo descendente, saudandocom verdadeiro júbilo o rei e a syupaililcaprinceza N"essa ocasião também subiramao ar muitos foguetes e uma phllarmonlcatocou o hymno real

O comboio chegou ao Entroncamento a1 hora e 12 minutos, servindo se um finolunch, depois da chegada ahi dos illustresviajantes. ,

Foi muito aiTectuoso o encontro dosdous irmãos conservando-se por algunsminutos abraçados.

Pouco depois das 3 horas da tarde co-meçaram a chegar a tjarc de LI boa aspessoas que Iam esperar a symprthicaprinceza,Sua magestado a rainha, o prin-cipó D. Carlos o os Infantes D. Affonso eD Augusto muitos nuiros personagens dacorte, fliliilgn», mem' ros do ministério edo corpo diplomático estrangeiro cusa mllltar e civil de el-r«l, ccinmmdantrs doscorpos da guarniçao, oili".lacs de guerrap mar, funcclonarlos públicos e munopovo, que enchia completominte as duasextensas plataformas da estação.

A's 4 horas chegou o comboio, Indo suamagestade a rainha com o principe e osinfantes, receber sua cunhada a* sabida dacarruagem, tornando-a nos braços comauVclitosa effusão.

Depois de ZtO minutos de demora paracs cumprimentos do estylo, cm uma salaque para Isso havia sld > competcntemenlodecorada, sahiram da gare para as car-ruagens, dando nVssa oceasião el-rei obraço â princeza D. Autonia e o príncipeLeopoldo o braço i minha D Mai Ia Pia.

Tomaram logar n'um l.ndan a rainhadando a direita á princeza e cl-rtl dandoa direita ao cunhado.

O cortejo de carruagens que seguio afamilia real e a côrle, era enormlsslmo,atravessando uma extensa ala de povoque enchia as ruas do transito.

Um piquete de lanceiros acompanhavaa carruagem real; e no largo da estaçãofazia a guarda de honra o regimento deInfanteria n. 2.

— Uma recordação histórica. O viscondede Castilho, solicitado em 18G1 para escrever uma blograplila da Sra Infanta,respondeu a Ernesto Ulcster com uma notavel carta, da qual extratamos os se-guintes trechos:

Bem sinto que o mimoso < bjecto, pro-posto aos meus cantos ó um tftesouro detodas as virtudes, cercado de todas asgraças, naturaes e adquiridas, thesouroque nó3 perdemos, com que a Allemanhase enriqueceu. i;ue toda a Europa e todo omundo Invejaria; mas é tão densa a castasombra quo o recobre desde que entrenós appareceu na terra até o dia de hoje,tem aquella existência corrido tão semestrondo, socegada por baixo de suascopas verdes e floridas que mal se lhepercebe, ou cuida perceber, alcuni mur-murio. Isto é muito para a felicidade,sobra para a sympathia, para o amor, paraa adoração; mas não me bas^ta a mimpara um poema. Para celebrar as fragan-cias longínquas da violeta emboscada, épreciso ser o rouxinol.

KSBSLondres. 90 d/v 21 1/2.Pariz, idem 441 o 442.Hamburgo, idsm ò"'i8 o 849/Italia, 3 d/v 445 e 447.Portugal, idem 2b'2 e 253.New-York, 2£320.

Foram pequenas as transacções rea-lisadas hoje, que constaram de letrassobre Londres a 21 1/2 bancarias,219/16 e 21 5/8 particulares.

Movimento de offertas sobra apolicas,moedas e aeções de bancos:

VENDAS COMPRAD.

Apólices:Geraes de 1:000/Prov. da Bahia:.Emp. de 1868...

Motaes:Soberanos

Acçõas de bancos:'Brazil 2B0Í000iJoramnrcial 231 íOOO

9701000 968200083 'Jà 80 %— 1:270/000

11*220 11/170

Ditas2a série...CommercioInternacionil....lodusiri»!Com.de S.Paul'.

71£000221/000

ri5í kio18.1/001)

256/000231/000

54/0D0170/00075/000

Jnaat. ilaav f•rr*'*a»r*««

Ciimbio sobro Londres «JO d[v 21 1,2bancário.

Dito idem, 21 9(16 particular.Dito Bobre Portugal, 3 d[v., 251 %

particular.Auolicosgoraoi 1:000/. 969/.litas idem N/E v/c ató 28, 969/.Ditas idem, N/E, 9702.Ditas provincines dn 5002, par.B meo do Braril, 256*.Banco Internacional. 55/.Bunco üommorciftl. 282/.Debentures Leopoldina, 176*.O presidente, J. J. Franca Juntar.O íecretario,i/-4. Pereira ae Carvalho.

• OVIWGIVrO D4 BOIi««VENDERAM-SE

Ayrtinci gerae» i35 ditas idem de 1:00'/... 969/0(10

3 ditas idem SGSapOO3 ditas idem 9faüí000

ditas idem 9B9/00O12 ditas idom üfiSüOOO50 ditas id«-m, N. E, ató 28 9tí9/(MK)

ditas idom 9(O£00O1 dita provinc;al do 500/. ParAccüei de banco» -

10 ditaB Banco do Brasil. 256200030 ditns B Internacional 55200010 ditas B. Commercial. 2322000

Diria que recebeu da mãe as virtudesno sangue e nos exemplos? do pae oaffecto, o enihusiasmo do bello, a consagração artística ? do seu anjo da guarda aInnocencia; do céo de Portugal a purezac a formosura? do próprio coração aaffabilidade, a caridade, o regaço de rosasde Santa Isabel ? quem ha que o Ignore ?a sua vida intima e própria, que era tudopara nosso caso, devdve-se, repito, cbscura por entre as magn'ficencias a queparece emprestada ; a maior parte da suahistoria quem a sabe são os pobres e èDeus que a registra para si.

E' uma índole excellente; eis abi tudoquo pude apurar das minhas Invesilgações.Se tivesse nascido na '-.b-curidade d'umachoupana, se não conheces «s pi-.es, seguardasse um rebanho, fiando ii'uma rocaparasub>lílir, se>ia ainda venerada comoprlncaza ror quantos « conhecessem.

BOLETIM COMMSRCía:Rio, U de Abril de 1887.

O mercado de cambio esteve aindahoje á taxa de 21 1/2 d., sobr» Lrndres• ás correspondentes sobre as ont">.spraças, saccando nestas condições con-tra crixa matriz, o English B nk.

Vieor >ram, pois, ofBcialmenta tantono London Bank e no EnglisD Baik,como no Internationa!, no do Commercinano Commercial, as seguintes tax> & :

FOLHETIM 195«•«*•

mm RIAS DUM MEDICOFOB

ALEXANDRE DUMAS

JOSÉ SA_TaSA.TSi^[ O

PRIMEIRA PA »?:

XIVOS CABELLOS DA 1UINIIA

Quando Andréa chegou ao patim, e começoua subir os degráos de pedra'da escada, o criado

omnipotencià e osta na sua boa repu- i voltou para as ante-camaras de Trianon.tacão, ] Então Gilberlo, entrando furtivamente no ves-

Vota, portanto, pala proposta e assim (tibulo, chegou ao pateo das cavallariças, e porprocedendo da tarob-m um voto de;uns degraus Íngremes como uma escada de mão,•"ffiBK ÍKT'rh^n^Vnií, ...^pou para o leu quarto, situado em frente dasFaliam ainda sobre o mesmosuraplo cs .Srs. Thomaü Rabelo i Rosario, apresentando este um addilivo áproposta em discussão.

E' fm seguida âpprovado contra ovoto do Sr. Dr. Mourão o parecer dacommissão de justiça sobre os esta-bules do vaccas.

Pofta a votos a proposta, mandandexecutar as obras novas contratadas, óapprovada, sendo rejeitado o additivodo Sr. commoudador Rosário.

O Sr. Josó do Patrocínio requer nm iverificação do votação; susciia-se p:rossofr.cto uma prolongada discussão, emqus tomam, parte vários Srs. vereadores.

Resolve o Sr. pie.idente sunmetter áCâmara ím primeiro legar o ;.d.iitivo di>Sr. Ci niraendiidcr Rosário, qua ó rejoi-tado e em seguida é novamente appro-vada pelo volo da desempate a propostajá refeiiJa,

jancllas do quarto de Andréa, n'um angulo dosedifícios.

De lá vio Andréa chamar em seu auxilio umaaia da Sra. de Noaillcs, cujo quarto era no mesmocorredor. Mas quando essa criada entrou no quartode Andréa, as cortinas da janella cahiram comoum véo impenetrável entre os ardentes desejos*eo objocto d'essas idéas.

No palácio já não havia senão o Sr. de Rohan,dobrando o seu galanteio junto da Sra. delphina,que o tratava com bastante frieza.

O prelado acabou por ter medo de ser indis-creio, tonio mais que havia já vislo o Sr. delphimretirar-se. Despeaio-se, portanto, de sua altezareal com o signal do mais profundo e verdadeirorespeito.

No momento em que elle se mettia na carrua-gem, uma aia da delphina approximou-se d'elle eentrou na carruagem.

Eis aqui, disse ella.E entregou-lhe nas mãos um papelinho macio,

cujo contacto fez estremecer o cardeal.Eis aqui, respondeu elle apressadamente,

pondo nas mãos d'essa mulher uma bolsa pesada,e que, se estivesse vasia, teria sido uma recom-pensa honrosa. '

O cardeal, sem perder tempo, ordenou ao co-cheiro que seguisse para Pariz e que chegando ábarreira esperasse novas ordens.

Durante o caminho todo, na escuridão da car-ruagem, apertou e beijou como um amante em-briagíido o conteúdo d'esse papel.

Chegando á barreira disse:Rua de S. Cláudio.

Pouco depois atravessava o pateo mysterioso,e achava-se n aquella pequena sala em que estavaFritz, o introduetor de silenciosos modos.

Balsamo demorou-se um qunrto de hora.Afinal appareceu, e deu por desculpa ao cardeal,que a hora adiantada em que se estava o tinhafeito persuadir de que não teria mais visitas n'a-quelle dia.

Com effeito, eram quasi onze horas da noite.E' verdade, Sr. barão, disse o cardeal, e

peço perdão de vos ter vindo incommodar. Maslembrae-vos de me ter dito uma vez, que para tercerteza de certos segredos...

Precisava cabellos da pessoa de quem en-tão lallavamos, interrompeu Balsamo, que linhajá visto o papelinho na mão do lhano prelado.Exactamente, Sr. barão.

E trazeis-me esses cabellos, senhor, muitobem.

Eil-os aqui. Julgaes que será possivel tel-osoutra vez depois da experiência ?

Salvo se fôr necessário o fogo-... porquenesse caso...

Sem duvida, sem duvida, disse o cardeal;nesse caso poderei haver outros. Posso ter agorauma solução ?

Hoje ?Sou impaciente, bem o sabeis.E' preciso primeiramente experimentarão-

nhor.Balsamo pegou nos cabellos e subio precipi-

tadamente ao quarlo de Lorenza.

Vou saber, dizia elle comsigo no caminho,o segredo d'esta monarchia; vou saber a vontadeoceulta de Deus.

E antes de entrar no quarto pela poria mys(e-riosa, adormeceu Lorenza atravez da parede. Ajoven romana, portanto, recebeu-o ternamente.

Balsamo arrancou-se a custo dos seus braços.Teria sido custoso decidir quaes das duas cousasera mais dolorosa ao pobre barão, se os máosmodos da formosa italiana quando estava acorda-da, ou as caricias quando dormia.

Emfim, tendo conseguido desfazer a cadôa quea formosa rapariga lhe formara ao pescoço comos seus braços, disse-lhe, pondo nas mãos o pape-linho:

Minha querida Lorenza, podeis dizer-me aquem pertencem esses cabellos?

Lorenza pegou nelles e unio-os ao peito, de-pois á fronte ; apezar de ter os olhos bem abertos,era pelo peito e pela fronte que ella via duranteo somno.

Oh I disse ella, é uma cabeça muito illus-tre aquella de quem foram furtados.

Não é verdade *?... Uma cabeça feliz, não éassim *?

Pdde sel-o.Procura bem, Lorenza.Sim, pode sel-o ; ainda não ha sombras da

sua vida.Comtudo, é casada?Oh ! disse Lorenza sorrindo.Enlão ! o que é? O que quer a minha Lo-

renza dizer ?E' casada, querido Balsamo, e comtudo...E comtudo ?E comtudo...

Lorenza sorrio.Eu também sou casada, disse ella.Certamente. -

E comtudo...Balsamo olhou para Lorenza com profunda

admiração; apezar do seu somno a italiana coroude pejo.

E comtudo? reíkclio Balsamo, acaba.Lançou de novo seus braços em torno do pes-

coco do seu amanle, e, escondendo a cabeça noseu peito, disse |

E comtudo, sou virgem.E essa mulher, essa princeza, essa rainha,

exclamou Balsamo, apezar de casada?...Essa mulher, essa princeza, essa rainha,

repetio Lorenza, é tão pura e tão virgem como eu ;mais pura, mais virgem ainda, porque ella nãoama, e eu amo !

Oh! fatalidade! murmurou Balsamo. Obri-gado, Lorenza, eu sei tudo quanto queria saber.

Abraçou-a, guardou preciosamente os cabel-Ios na sua algibeira ; e, cortando a Lorenza umapequena madeixa dos seus cabellos pretos, quei-mou-a na chamma da luz e recolheu as cinzas nopapel que tinha servido para os cabellos da dei-phtna.

Então desceu; e,caminhando sempre, acordouLorenza do seu somno.

O prelado, commovido e impaciente, esperavae duvidava.

Então, Sr. conde ? disse elle.Então, senhor ?

O oráculo?O oráculo disse que podieis esperar.Disse isso ? exclamou o principe transpor-

tado.Tirae a conclusão que vos agradar, senhor;

o oráculo disse que essa mulher não ama seu ma-rido.

Oh! disse o Sr. de Rohan com um trans-porte de alegria.

Quanto aos cabellos, disse Balsamo, foi-menecessário queimal-os para obter a revelação pormeio da essência; aqui eslão as cinzas que vosrestiluo escrupulosamente depois de as ter apa-nhado e recolhido como se cada átomo valesse ummilhão.

Agradecido, senhor, muito agradecido,nunca poderei pagar-vos tantos serviços.

Não f;dlemos nisso, senhor. Uma única re-commendação quero fazer-vos,disseelle ; não idesbeber es?as cinzas desfeitas em vinho, como algu-mas vezes o praticam os namorados; é d'uma sym-patina tão perigos-i, que o vosso amor se tornariaincurável, emquanto que o coração da amanteresfriaria.

Ah ! de certo que o' não farei disse oprelado quasi aterrado. Adeus, Sr. conde, adeus.

(Continua)

Debenture» de ettrada» de ferro:10 ditos Leopold., 6 !r2 °[° 1762000

Juros o dividendo»Estão-se pagando os seguintes :

Companhia Fabrica de Tecidos Rink.—Dividendo, 1'JJ por acçito. Juros dedebcnturcB; na Rua do. General Ca-mara n. 36.

E. F. da Leopoldina.—Juros de deben-tures (ouro e papel); na rua do Ou-vidor n. 38.

E. C. Lorena — Juros de dobontures;no Banco Rural e Hypothecario.

Fiação e Tecelagem Carioca. — Jurosdo debentures; na rua Primeiro deMarço n. 88.

E. F. Oeste de Minas. — Juros de dobentures; no Banco do Commercio.

Ctoíiíarta e Esgotos de S. Paulo.—JuroBdo debentures: r"D',;,aKlSO UniSo doCrcdit0- êS\I. F Tecidos S. bdefotoomYiíiííira.-Juros de debentures {ISütHua da Can-delaria n. 16.

Banco O. Real de S. Paulo.— Juros deletras hypothecarias; no Banco Com-mereial.

Architectonica —Juros de debentures;no Banco Industrial o Mercantil.

C- F. e Tecidos Pão Grande-—JuroBde debentures ; na rua do Viscondedo Inhaúma n. 51.

Nova Industria— Juros de debontures;na rua do General Gamara n. G3.Engenho central da Pureza — Jurojde dubontures de si re Março; un rmdoa BeueJicüncs n. 81),

a%rta«lliiM*ai,6at >i.««aa«. •.

•"tEOEKISlJORM>':?slal3 278:8? JlfiiaDia 14 81:531*135

308:342!5747Ijfuai wiriodo de 1«H6.. 281:^353331

Termina nn dia 30 do corrente moaa cobrança, sem multa, do imposto deindustrias e profipsòes, relativa ao 2osemestre do ext-rcicio de 1886—1887.

ALFÂNDEGA'ias 1 a 13 2.004 4574266

l>»a 14 104:310,560

2.108.-8474826

ME8A DE KENDA813 286:41f>£!99 I:299í597

Dia Iai>ia 14

287:717f8d6

Merendo de eia fér-legramma expedido pela AssociaoSo''ommürcial

para Nova York, em 14de 'Vbril de 1887, de manhS :Existência 159,000.Entradas no dia 13, 5.000;Ditas cm Santos, 7,000.Estado do mercado firme.Cambio sobrtj LiondreB, part., 21 3[8.Frefe por vapor, 30 c. 5 °|o.

Preoos:Ia regular, 6,5900 por 10 kilos, despe-aasefrete por vapor, 16 7il6 c. por üb.2* boa, 6*400 por 10 kilos, despesas efioto nor vnpor, 15 3i8 c. por libra.Good average SantoB 7*000.

O mercado continua firme, sondo de4,233 8' ccas as vendus cffectuadas hon-tem, que se destinaram á Europa.

Desde o 1 dia venderam-se 166,000suecas, que tiveram gs seguintes des*tinoB :Estados Unidos 88.705Europa 76 312

. Diversos portos 983

Foram do 16,155 eaccas os ullimosembarques, quo tiveram os Beguiur.esdestinos :Estados Unidos 10.439Europa 5.726

Existem no mercado 159,000 saccas,sendo de 4,368 o duposito nas soguin-tes estações, até o meio-dia :E. P.D. Pedro II 2 661E P. Leopoldina 1322Ramal da Serraria 385

Foramt1: ções:

adoptadas as

Luvado..Huperior* bon. ...Ia remilar..1* ordluai-ia<íabou J* ordinária' ';ipic>.aiü..üscollia,,.,

lino.

seguintes co-Por 10 kilos

Nominal

'¦;%

6J>880 h 7 0;lltíé«70 a 6-iíÜO6*830 h ti-iòt Ib 050 a (5*13044770 a 5/010

Page 3: W g mnmmo wmU'Wôllfttó Ul RUA DO OUVXDOBjllS TyPOHAPiiAmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1887_00675.pdf · rão de Cotegipe, conselheiro Paulino José Soares de Souza, Barão

•'-*£¦

<¦•>.. ~*mi ¦iiwiiiinn.ii mui «."Jí»'ENTRADAS

Estrada do Ferro D. Pedro II:Eiloi

DIÁRIO DE NOTICIAS-—Sexta feira 15 de Abril de 1887wmmrn*mmmammmem mmmmi hhEBB-SBSSH

Dia 18Desde oi'...Em 1886

Cabotagem:Dia 18Desde o Ve..Em 1886

Barra dentroDia 18.. ....Desde oi'...Em 1886.....

8.128.41)88.422.732

789.7801.965.720

637.020863.340

183.375

70.500

75 480

Embnrcaaa-aTeai deapaehadaa na dia iaSantos, vapor allemão «Valparaiso».Nova York, vapor ing «Huniboldt».Bremeno escalas, vapor allemào «Er.

Fr. Wilheim».

Havlmento do portaENTRADAS

Ilha Grande, paquete nacional «Ma*ria Pia».

Santos, paquete allemào «Kr. Fr.Wilheim». ,

Londres e escalas, paqueto belga«Tycho Brahe», .

Liverpool e ese , paq. ing. «Nasmyth»Cardiff, galera inglesa «gtalwat».Cananéas. brigue nac. «Sancha».S. Scbastiüo, hiate nao. «Concórdia».

8AHIDASBarbadas, barca ingleza «William

Gordim». ' .

Penedo, hiate nao. «Joven Elvira».

Extracto e nngnento de ave-.«ir* 'mágica do Ur. C. C.B-foioi,

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gola e 8. Fidelia.Caranffoia (5 hs.)

Emnlsão de NcottE' maravilhosa a rapidez cem que os

tísicos, os anêmicos, os escrofalosos, osdébeis e os qne padecem do peito e dagarganta restabeleçam se depois de te*rem tomado a Emulsão de Scott.

Eleição «enatorlal de MinavaOs chefes liberaes recommendaram ao

Eleitorado Mineiro tres nomes para apróxima eleição senatorial, na vaga dover erando conselheiro Martinho Campos.

Para maior infelicidade do partidoesqueceram- se, porém, de um nome qu<pelo seu prestigio daria bastante forçaa chapa, e talvez certeza do triumpho,

As lu'as privadas devem ser esque•Mdas quando se trata dos interesses denm parti lo e não de um homem.

Todas as vezes que as paixSas parti-culares sobrei njam as idéas políticas,teremos nijsta: 88 ruínas, porque a pai-xão é a morte do corpo, assim como aidéa é a vida da intelligencia.

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Commendador Antônio Martins F. dSilva.

Dr. A. da Matta AndradeDr. Norberlo Custodio Forreira.

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Dr. Rodolpho Cu adio Ferreira.Hcdleaa

Dr. Leonardo J,T. da Silva.Dr. José MariaLuO.Dr. Custodio J. F. Martins,.

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Francisco José Marianno.

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E' nosso agente cm S. Paulo, o Sr. For-vunnto Formlgglnl auctorlsado areciber asslgmilurns, annuncios e publl-cações. E'Cfiptorio á í ua de •• aioaén. »», sobrido.

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O irmão mestre do noviços abaixovssignado convida ás pessoas aue esti-verem nos casos o queiram pertencer a

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Rio do Janriro 16 do Dozombro do1H86 — Antônio José Ramos de Oliveira.

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As pessoas que quizerem sa utilis-Td'esta sicçã'i poderão dirigir-se directa-mente à administração do Diaito naCorte, e na cspital de '«inas ao Sr. F. C.Soares da Silva, a quem polem serdirigidos qnaefquer artigos, corrsspou-dencií.s, noticias ou pedido úi a«Mgn&-toras nas mesmas condiçõusdos queforem dirigidos á redacção.

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, riqufs, desemb. aposentado. jOr. Bernardo Pinto Monteiro—Escripto-

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l.° Ai guias serio apresentadas comantec dencia u'esta secretaria, com oacompetentes attestadoa e oo recebi*monto d'ell«s dnrá recuo «xplieutivo oemprrsrrtdo a quem forem entregues.^

5.» Todas n» guiss, sem excopça),salvo o caso da moléstia, devidamenteprovado, só scrâo paiças ás propnascriadasiraB e é vista do recibo ao empre-gado acima referido, ou a seus l"gteBprocuradores. . , ,. __„„

3.» Pevem ser apreíentAdas a mspco-ç5o medica todas as cria«c»B nilo exa-miniaddB no semettre ras-ado, sob penade nSo serem pagas as guias até essa"f ™;/f8

pTOcuraçòo» devem ser visadasnelosd-legadou aa«dministriiçaoaoB ex-postos, nas localidades ondo os bouypr.

Só su recebem maçoB de gmas alé o'Secretaria

da Casa dos Expostos, 7 deAbril de 1887. -O escrivão, José AugutitoNascentes Finto. v

CONGRESSO BRAZILEIROPur falta de trmpo para a organltfçàjp

do saráu concerto annunciado para 16,Q:a tiansf«rido para 23 do cotremx—Io aecretario, Cuttolio M. de Carvalho.

Dará en.rada o recibo do corrente

Rif, t4 d« Abril de 1887.—O tbesou*reiro, Alfredo J. B. Caitt o. (•

focieilaile de (ieographia doRio de Janeiro

Presidência th F.xm Sr. conselheiro deEst.di senador Visconde de

Paranaguá10» eossao extraordinária, amanba 15

de Abril do 1387, na Imprensa Nacio-nal, Aa 7 h< ras da noite. Conferênciapublica polo consoeio, capitão tonentoJocé Msria do Nascimento, sobro obdesvios quo exporimentam as b issowsdo navegação.—O 1» secretario, ComjaJúnior.

TB£lâiT

COMPANHIA NACIONALni

sahirá para

S-Aiisnxos¦no dia 17 do corrente, ao meio-dia

Os vapores de 9 de todos os mexessahirão do Rio de Janeiro, entrando noporto, s os do 24 sahirão da Ilha Grandeemquanto durar a quarentena contra oRio da Prata.

Sahldas para a Europa

Fajwrf. gue sahem d'este porto tocandonos portos do norte

Trent a 9 de MaioMondego a 9 de Junho

Vai ores que sahem da Ilha Grande semtocar nos portos do norte

Neva a H de AbrilLa Plata.. a Si do Maio

S. D. I. DO ENGENHO DE DENTRODí ordem do Illm. Sr. Dr. presidente

communico aos Srs. socies quites quea recita s« realisará sabbado 16 do cor-rente.—O 1' secretario, C. Penha.

NAVEGAÇÃO A VAPOBLINHA DO SUL

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Dr. Plrea Ferreira, oculista,

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N. B.—Na agencia tomam-se segurossobre ae mercadorias embarcadas porestos vapores.

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i Bio de Janeiro,! a de Atorltdè I8S*.-M. Laorlano, ¦"•*¦cretario. 1"

José Augusto da Silva declara qued^ixa de ter valor a procuração que tienao Sr. Albino Joaquim Lopas, para tratarexclusivamente dos negócios de suaCoudelaria Rio de Janeiro.

R'o. 14 de Abril d» 1887— José Au-ffiijioff i Sifoa. ,______«

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SOCIEDADE RECmTlYA A. 8. JOMPartida mensal sabbsdo, 1« do cor

rente. Entrada com o recibo doniM-O Ia secretario, Antônio Pereira do Mello.

GARANTIA NACIONALT<inio-se extraviado as apólices

os. 16.809 e 16 868 dos contratos -fie*

ctoados pelos Srs. Gandencio EuclideíSoares Ribairo, • Raymundo Nunes Sal-«ado, com esta associação, vao ser rn

queridas novas apólices; e assim pre-vinese que as extraviadas ficam semV*rTo

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Rio de J^n-irn. 12 dn Abril de 1887.—•'.) syndico, Antônio Va-enlim do Nasci-mento. (,*

A directoria previne aos Sra. asso-ciados que o dividendo do anno findo ede 40 % aobre ob prêmios respectivos aseus seguros e que em todos os diasuteis do próximo mes de Abril, aas iohoras da manhS, ás 3 da tarde, se ro-ceberá no èscriptorio da Conpnnhia aoontribuiçSo relativa a seu» st;e;uroB nocorente anno, tapara mnis facilitar essacobrança, rogn-lhes hajam de trazer onumero exarado em buub apouceB uetj&ouros

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Kio ae Janeiro, 31 do Março de 1887.—Oh directores, Antônio Curiós aa VeigaJúnior.—Ur. Antônio Luiz Sa%ao. (•

iVISOS MARÍTIMOSCompanhia B. de Perro Macahé e

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(aacoma »a ida rinonto oa mico

O PAQUETE

NIGERcommandante BAULE. da linha cir-cular, a-ntrado de Bordóos e escalas,terminando sua vi»Kem neste porte, sa-hirá amanbS 16 dó corroote. As a ho*ras da tarde, para I.ua>6)a*. e Berdéaw,tocando,na Bahia,Pernambucp e Dakar,

Beeebe paaaaaRrlraa e-at «raaaaall*taara. Maraelhat, ««¦••/• e W«p»le»

51^ O vapor Bcaerra de Me-turw.em eahe hojo 1 & do cor-rente, ás 4horas da tarde.

Passagens ató ás 8 horas o encom-mondas até ás 5, na rua da Saúde n. 3í.

O vapor Goytaaeaa sahirá no dia 19do corrento, ás * horus da tardo.

Recebe carga pelo trapiche noB dias15,16 e 18, sendo no dia 16 também pormar, ate áa > horas.

ATTENÇÃOEm conseqüência de não serem ainda

admittidos nos portos do Brar.il os na*vios vindos do Rio da Prata, fica deci-dido defloitivampnta que o paqueteiVifjer terminará sua viagem n^steporto.

Para fretes o pssisgcnB, trata-so naseencia, e para cargos, com o Sr. H.íiavid, cirretor da companhia. Rua doVi°"onde de Itaboraby n. f>, primeiroandar<

O agente, Bertolini.

antarlaada pela ' ' 'admlralatrafS* do Banco ata Brasil

VEHDB EM LEILÃOHOJE

Sexta-feira 15 do correnteA'S 4 1/2 HORAS DA TARDE

o magnífico e solido prédio acima indi-cado, construidi de superiores materisos e madeiramento das melhores madeiras do pais, com grandes commodospara familia de trtttamento,usBobradado,com escada do cantaria e gradil do forro,trea portas e quatro janellHs do frentee janellas de ambos os lados, divididoem quntro salaB, sete quartos e cosinhno edificado em terreno que mode 45 me-troS de frente por 8ím,50 de fundos.

Será vendido definitivamente pelomaior preço aitie ae aleançrar e parafinal liquidação. . '

Podo ser visto desde já com per-missilo do respectivo inquilino.

jaj. B,— O comprador, ne|a quraiafáàr, KoraiatlrA 'aeaa lanço com ao%no acto da arrematoçõo. '

O tabellião Dr. Gerqueira Lima, é en-

contrado em seu cartório, á rua doRosário n. 33, esquina do boceo das Can-cellas, dss 9 l\í boras da manha, as 4 datarde, sendo auxiliado em seus trabalhospêlo seu ajudante, Januário R. C. Aa*sumpção.

Qualquer senhoraaue ambicione ter um lindo e abnn-dante cabello, pôde alcançal-o usandofielmente do vigor;do cabello de Ajar,â venda em todas as boticas e drogarias.

t

1EDICGSDr.

Anjo Contlaalao, medico. Rua doBarão do Itnpngipe n. 10 E, Rio

Comprido, o Quitanda n. 126. do meio-dia às 2 horas. Telophone n. 5086. (•

W&r. BI»«:irPiia«» »arla. Bap. ¦*••^"lostia" de crianoiiB, syphiliticai e da

folie. Res. r. SantVuona «7. Con. r. V.

Muna 1«* A.daa 11 á l da tarde. Acoeitachamados para fora da cidade. (•

de aeçoss do 10 °/cabaixo sssiijuauo <.

Companhia K»ír«d« de FerroLeopoldina

Sob osta epigraphe, foi publicado nojomil de bontem um artigo assignade—t/ma vic(i»»'.i—chamando a alienoudo prometer publico para certos íaciospraticados pela uigna íireoloria d aqub ac-ioipi nhia e sanceiouauos pelo con^lü,tiscaí, -pontanâo entre o-^os a MUçauoe certo nuui6ros^bscripta;' peloou.v'0 empreiteiro. < •

Essa história úas 10.000 acções pre a

de-se a uma liquidação de contas que o

abaixo assignado esia ventilando um »Companhia Laopodin»; a seu tempo»

p,rém , o abaixo assignado procuraralau.bem saber cuaofi feita essa arrts-c.oa (iptr»çâo, visto qae nao tri-mr iv>,

ntrn auvonscú a transferencia tfeaaa.íCcõbs a qubm quar qU'J s- ]»,, * no en-treunto nao tem itobido o dividendorespectivo..i GUSTINIIO ADL'LPHO DR SiDíA GülM .BÃES.

FOLHETIM

0 FILHO DE C0KAIJA

ALBERT DELPIT

Rio, 12 de Abm de 1887.

Eleição aenat<»r*alMINAS-BEBAKS

Chapo liberal

Dr. Cesario Alvim.Conseln.iro Carlos AR nso.Dr. Fidelis de Andrade Botelno.

Um hbend do sul.

Eleição de «enadorMINAS OERAKS

Partido liberxlConselheiro Carlos Aff nso de Assis

íicueirfiío.Dr. Felic:o dos SantosDr. João Ni guoira Penido.

Príncipe imperialOs empregados do commercio pedem

á diRna emprezaria da compaDhia quuiribalha n'este iheatrn o favor de lev»ráfe^ní. d-.miDgo, á t^rde, a Smeta aeCordov l

vtnli u AçorANAI.VSADO

Vrev^niuos ao publico quo est<* nom.>Dão ó pm todos os vinhos qu - a èavdasilhas dos Açores, e sm o titulo particulardo nosso commeroio, que usamos para ovinho feito por especiaes lavradores dailha dB S. Miguel, que nos consignam

Rfgistraroos m

IX

Conscientem«nte, o antiquario achava que as palavras

de s-u *migo eram abstlutameote ridículas. Comparar a

sciencia arebeologica ao ;\mor l lüo era demais IE' ou não vrrdado qu- nromelteste EMilh a 3ani»*i 7

Animaste-lhes ou não o seu mr T Fallo assim, porque vi

muitas v^es o que entre »ll»s se passava, e pníso dinor qne

aquillo não é um amor commum, mssuma verdadeira paixão.

Deves, pois, tratar d» tu:a fllha, e lembrar te do que dir.

M. d'Ârlincturt a respeito de Y sboe qu» adoteeu ao per-

der aquelle a quem amava-. Vá, ainda, não srjas máo paeMão pae, máo p^ul Tenho poi ventura culpa que.Di

niel stja filho de nma...Não se trata de Daniel, mas dt Edith. óaaente n dU

é qoe deves pensar.Qao diabo I Então aconselha-me, em vea dé me faier

r ca o titulo par;- sepn-rança"dos nossos- couíroiuentes, «•¦«*•¦>»dos apreciadores do oos-o vinho e dahonestidade da nossa casa.

com as falsificações eCautela, pois.ait3çõ-:s stm tnaiyae.Oaicos importudoies e engarraf.dv.res

Gil «5c C. ('

recnminíiçoás.R seguirás os nossos conselhos ?Spguil'OShei... semi parçcér-iinrazoáveis,perquo.

até agora, tu e Cesürini -.ó me lôui ioonselhadò a faier to-

hcs. Fal!a ta, B nchamp.A minha opinião ó simples. Entendo qoe a noticia do

rompimento dove ser dai» a Edilh por Daniel e não por ti.Bravo I Não é preciso ires mais uog». A tua idéa é

magaiflea. P-»iavr^ de lu.nrA, que e.u n;;o sabia corno sahir

de tal embamç:*, porque me ora impossivel explicar a v i

dMle a Edith pira não expor-me.as -suas censuras. Assiii,

(btendoüo Daniel a g-n-nua dí que r.-tira asm p.il-.vrc,

srá tlis m-fmo qo - *e inou:i bra de dar-lhe tal tiütici.-.

Purtínto, vou já à rua logros.Godefroy, segnudo os seus hábitos, apressava-se em

txeçutar iramèdiaiámente o seu. pr.jacto, recei;-nlo urre-

pen"e.r-se mais tf.rde, qu^odü Btncbarnp" o dòtéviV.Aonde vaes lu, haut-m? RsüíCte ao menos no qua

vaes fazer. P.r en-qu.nio u&o ba perigo m d m--im, porque

tua lilna ln o sm noivo ou. Tuu,oUS . Tina tempo ate am -

nl'ã para decidir.ILoa, esperirei aió *:;iMihã.

Edilh não doríiio toda a uulte, Uvanio só a pensar em

Eil.1 d-jvi 8.ffr-r *.m v.bíh -ia gr.tve Jocüç^ >,<-

ài sua familia e eüa lanmntavh não esf.r ii»rt .--'-l'-

ompartiihar da ^U: ô-. N«nbum jwíaVufoiwns a

Ua i m-r. so ;-iala nVq-a ila ra n-ã

marido, porque via n'elle o eleito d« seu cr ração. A suatristeza era mais uma lamentação d i qu^ um reciio, por-que D.niel partio Sem avisal*a, mm a., menos eterever-lheum simples—a.ieus A'oda as-ir>, não o aceusava, pois, porvcusa aluuuu do n.uodo duvidava ú'elle. Os modos nstra-nbos de sen pae, C«saruv e Bonchamp passaram-lbe des-

pnrctbid'>s, porqua ella nada via, Absorvida emo estava noscfU5 delicosos sonhos de tv-rjflaoça e de amor.

Dirnm qu-a a njite é ba «oosílheiia ; ella, poió oa emna.U mi•<(í'l; u a res luçã-i de G defroy Qiiióto mais peníav.1 na opinião de B.-.nchamp, m; is raná i loe dr.va. L^van-louse cedo, decidido a ir a rua logres fadar a Daniel,ansiar oe lhe não parecer isto tão fácil como a principio.Não g..bi3-coruo diter ao capitão c- fim da sna visita, levandoero hesiucõ.is duas horas seguraB. Pala primeira vez emsua vida aqueceu a archeologia; um pobre hrmem ds

üípdeville qu» lhe trazia ura lote de ferraduras velhas, f i

immediatamente corrido. Pensavdo dep is quo em brevece encontraria com sua filha e que era preciso fugr uVssa

d ffl«il posição, tomou coragem e sahio.Eram nove horas da manhã. Em caminho eneont < u

alguns cunhecidos, a quem evitou saular para não dar ex

! licsçõ.-s, e,' quando chegm à rua logres, examinou cuidadosr>mante todos os lados para certificar-se de que não o

viam entrar.Daniel começara jà os seus preparativos para a partida.

No salão, os moveis em desordem, davam nma «pp^rencia

triste aquella casa. A agon a moral d'.<qualle i feliz não )hélinha enfnqtecido a cor-gem, e mostrárs-se s sua mãe o

quo Beio.prs fora, terno e .ff cluoso, sem f-iz^r-lhe a miis

pequena allusão à terrível destob-trta, limitíndo-se a p-ev-n-i da pnxi-.iia partida. Era sua intenção rt-fugiar s»

p.a. * um logar tiida ningem o conhecesse. Quanto à f nuna

de Coralia, ella ib^ndnoava a; qoanto à >oa já havia p^nsade n. destino qn- lhe ia dar. Unvial-a h pari um h.spici.,

com o más rigoroso anonymo. N'-)(ine.lla noite deitara-setaid-, cms.d¦> do corpo <> do espirito. Djrmia ainda qaindolbe furam anoun^iar Goot-ff. y.

Daniel, attonito, fez repetir o oome, porque se julgi-va

t.resA de nm sonho, P«ra qua viria o antiquario à sua casa 1

Qisl si-ru o uiiiiivò d'«sta Visita? Não u ompMhendia.

Virii Gjdefruy ren-yar ss roL-çôT? i-to era m..dmissivsl.v: çeriu que Kdith d-wèria scff er muito com e ta separação;i.ntrat.nu', «'ibi'« qu* seu pae lha désso o consentimento, ia

1 Og-Í.

0 -ncoritro dos dyis f ••¦ fiío. D niel e <í d f"; y cump-i-

mantaraua-se com. es*.vnhoí, ssm pronuhiiarcm nma pa-|»vra amistrsa.

/i qne dtv a honra da yjssa visit*, senho* ? èi se

«rio-.! o capitão.O sutiqu-rio d?o enc-ntreva palavras p^r.; resp nd;r

FOLHETIM

JÚLIO DE GASTYNE

O NOME FATAL

ibe e tossio uma cu duas vez^s, d:z(-nlo depois com emb.a

rtç.">

Diuml.pesso?03rn cass.a liava Qu-.i |iooi»foram tão fetos? Ediih c«..osid9rava já Daniel

— M-u D.us Srr. oã no vor-u-e uai v&;!iac?ft-.i-i. qui jO dt>-,

íiavtí...ü.=rj."' í't, ut sigoii con:

« Kolão, Jiz-)i-m,'« dr-prassa u

qu1 tão penivel deve s?r ó

Daniel, c m-relieniio a vc ssa ;t-'itiis.i casa. Ai tiMiü que par» isso f i¦o u.ua cir .ivastancia gf.-,ve, mu io

síoi

cjbeça, qae qu-ria rtiie- :.i abreviar uma t-n n-vista

m-r a min' •>Cnvítiiuíi )

QUARTA PARTEIII

Mas sabia d'onde elles vinham ?Não, senhor; nem nunca me preoecupei

com isso... Comtantoque pagassem regularmenteos alugueis, o mais pouco me importava... Equanto a isso, devo declarar-lhe, por amor da ver-dade, que foram sempre muito pontuaes... Eu casou justa, e incapaz de pregar uma mentira.

•— Ignorava também como se chamavam,não?

, .

Sim, senhor, não os conhecia pelo seu ver-dadeiro nome... Chamava á mãe a dama de luto...a Sra. Gillette, porque é Gillette o seu nome farm-liar... Quanto a este senhor,tratava-o por Sr. Octa-vio, e mesmo, ás vezes,Octavio Gillette... E demais,eu não tinha que indagar cousa alguma a seu res-peito, visto que ninguém se queixava d elles.

—¦ Sem duvidai E quando foi que lhes soubeo nome e o passado ?

Só ante hontem.•— Por uma carta ;

Sim, por uma carta cuidadosamente sei-lada... E devo dizer-lhe que senti com isso um talchoque... . .

Foi-lhe entregue pelo correio ?—¦ Sim, senhor. :, :

E a quem dou essa carta rA Sra. Gillette... Também ella ficou tão

commovida como eu... Julguei até que ia morrer-me nos braços. .

E que estava escripto no onvolucrov...Lembra-se'? . ,Oli! lembro-me como se ainda o tivesseante os oi hos! Ao Sr Octavio Gaillardin, filho deGàillardin. guilhotinado em Poitiers.

O coirimissario olhou para Oclavio, que estavaimmovel, como itilerdicto, durante ess?. intíirro-gátorio e depois disse a porteira :

Bem. E'tudo que eu queria sabor... Obn-srado!

E fazendo passar Octavio na sua frente, subioa escada, noompanhnndo-o.

A porteira ficou boquiaberta no limiar do cu-biculo. , ,, ... ...

Nada sabia, visto que nada lhe tinham dilo.Porque motivo fora preso o seu inquilino? Que ti-nha elle feito ?... Quanto a isso. estava tão bem in-formada como antes do interrogatório. A deco-peão era cruel. A si próprio perguntava se Octavioteria feito alguma cousa, e senão tinham ido allisimplesmente por causa da tal carta... Estavaagora persuadida de que a carta era falsa, que an-davam á procura dos seus auetores, e dizia com-sigo mesma quo não era possivel quo pessoas a

quem conhecia havia tanto tempo, a quem fallavaquasi todos os dias, e que se haviam portadosempre tão bem, tivessem um passado vergonhoso.Era uma calumnia, cujos autores iam ser casti-gados. Estava asrora a favor de Octavio e de suamãe e quasi prestes a tomar-lhes a defesa. Nãotinha visto o commissario tratar o moço com tantadeferencia ? Se fosse um prisioneiro, ter-lhe-hia decerto fallado de outra maneira. .

Entretanto o magistrado e Octavio haviamchegado ao patamar.

O moço, temendo uma eommoçao repentinapara sua mâe, se o visse acompanhado por umdesconhecido, pedio licença para entrar primeiro,afim de a preparar para a scena que se ia seguir,tranquillisanao-a. „ . ,. „ . ¦

Não tenho interesse em fugir, disse Octavio;e, além d'isso, dou-lhe a minha palavra...

O commissario fez um gesto de acquiescencia.—- Vá, disse elle.Octavio abrio a porta, atravessou a anteca-

mara, mas, apenas havia entreaberto a porta doquarto de dormir, soltou um grito de sorpreza eds torror»

Minha mãe! minha mãe !Acabava de ver a janella aberta, e sua mae

estendida no soalho. .O commissario, assustado, precipitou-se para

o aposento.Que ha .'«.¦• iiMinha mãe está morta, gritou Octavio allu-

cinado... Vio-me passar pela janella!E abraçava-a febrilmente, desorientado, pro-

curando levantal-a. .Não sabia o que fazer... Caminhava de um

lado para outro, presa de indescriptivel angustia.Um medico! exclamou elle. E' preciso ir

chamar um medico. . . , . ,. AEntretanto o commis«ano tinha-se inclinado

para a dama de luto, e tomara-lhe uma das mãos.Não se assuste, disse... Está apenas des-

matado... Tem por ahi água ou vinagre?Sim. senhor.Ajude-me a deital-a.

Octavio tomou machinalmente os pés da pobremulher, emquanto o magistrado lhe erguia acabeça.

Cíirregaram-n'a para o leito e depois o com-missario tratou de a fazer voltar a si.

Ao fim de alguns minutos, a dama de lutoabrio os olhos.

Vendo Octavio, exclamou:Tu ! és tu !

E estendeu-lhe os braços; mas, vendo o com-missario, assustou-se e conteve o movimento.

Este disse-lhe:Tranquillise-se, minha senhora.

Porém ella parecia ainda aterrada.Parecia querer recordar-se de alguma cousa.Subitamente, voltou-lh \ a memória.

Mas não eras lu quo eu vi ainda ha pouco (Na avenida...Entre agentes de policia...Sim, minha mãe, era eu...E esse homem ?

Examinava com receio o commissario; masde repente cobrio o rosto comasmâos.exclamando:

{Continãi).

los é Joaquim Lopes da Costa, tendoncebirto a inf.ust* noticia dn Wlaei-monto de sua presada cunhada D. Hen-riqueta A. Madruga Costa, manda ce*Pbrar uma missa amanhã 16 do cor*rente, às 81|2 horas, na igreja do Carmo.

Barão de S. VictorA Baroneza de S. • Victor . Victor

Rcbbo Filho o sua senhora, HenriqueUeauo o sua Bonhora, D. Caroiina Bi-monard o eeus íilhoe, SebnBtiilo AugustoPereira Guillobel, Bua aonhora e filhos,o Dr. Josô Rodrigues dos bantos e fluasenliora. viuva, filhos, genro e netos doliuado Banto de S. Victor, agradeceraao» amigos quo ao dignaram acompa*nhor os restos mortaes do mesmo n*nado e do novo lhes rogam assistirem& missa do aetmo dia que bo ha deco-lobror hojo, 15 do corrente, âs 9 ho-ras, na igreja do 8. Francisco do Paula;pelo quo ficarão eternamente -<""•-nhecidos.

reco*

fBarão de S. Victor

Hoje, sexta-feira 15 do corrente, ia9 horaa, será celebrada na igrej» ma*triz da cidade de línrra Minsa, umamisaa por alma do fiuado Barão do SaoVictor, oetimo dia do seu fallecimento,mandada dizer por um dedicado amigo.

tJOSÉ FELIX BANDEIRA

A viuva, üloos e sogro do finado,agradecem aos parentes e amigos quelíumpanharau muita caridosamente os,-tSios de seu sempre cherado esposo,pae e gouro Jotó Felix Bandeira, e deuovo convidam-as a assistirem á missado sétimo dia do seu passamento, quaseià rezada hoje, sexta faira, ás 9 horas.ua igreja da S. Josó, pelo qu? desde .ase confessam agradecidos.

¦¦--^-wcr-jicrnsn^-ia

NICTHEROYSenborinha Gtrtrndes Moreira e seus

filhos, Maria Caroiina cia Cunha e Silvah seus Hinos, v;uva, fihos « amigos doíinartü M*uuol Moreira, rüg.m aos pa-roníP3 e amigas o cariduao ibsequio deassistirem á missa do setruo dia, queurr ;.lm* do mesmo finado, mandam re-r-r. à. 9 hiras, \np 15 do corrente, nawatrii de S. J/áo Baptista,confessando->e nor este acto de religião e amisadeêtçrnamünte gratos.

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I 'ffisS' I

-yy Il|W .aWP^W^a^K^^SiyWCilSCli-iaígl1!^

Page 4: W g mnmmo wmU'Wôllfttó Ul RUA DO OUVXDOBjllS TyPOHAPiiAmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1887_00675.pdf · rão de Cotegipe, conselheiro Paulino José Soares de Souza, Barão

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4 MAMO DK HOTIGIAS.-Sexta feira 15 de Abril de 188?m

zSÍ&SXesSÍ"s-í-íjmi-""--"""!*-"^

LOTERIA DA PROVÍNCIA DO.GRAM-PARA'

AMANHA "yy-<4>

EXTRACCIO

É esta incontestavelmente a mais vantajosa das loterias actualmente á venda,Tendo acabado as séries, o possuidor de um bilhete inteiro, do custo de õ$0O0, fica habilitado a tirar a referida sorte

grande de 4O:0O0$O0O Por inteiro; ou com 1$000, preço de um quinto, pode tirar ainda assim a importante somiaade 8:000$000 iatogracs, que lhe corresponde,

As extracções desta importante loteria-que uma vez amunciadas jamais foram transferidas--são effeotuadas em edifício publico,fisoalisadas por autoridades para esse fim especialmente nomeadas pelo governo provincial, e sob a presidência de S. Rx. o Sr. Dr. chefe de policia.Serão os bilhetes remettidos para fora com antecedência e SEM COMMISSÃÒ ALGUMA™ recebimento de ordensnesse sentido, achando-se elles á venda na agencia a cargo de «ra

wwmi-iiagHV muuuitim

Atro-usTO r>.A_ rooha j^03stt.eiiro o-alloDesde jà acceitam-se encommendas para a 5a loteria a extrahir-se em 30 do corrente.

HIPP0DR0M0 GUANABARAGRANDE âÉffi PRÊMIO

PROGRAMA OA W CORRIDAEM 17 DE ABRIL DE 1887

1? pareô—NICTHEROY—850 melros—Animaes nacionaes de menos de meio sangue, que não tenham

NS.1s

ganhoNOMES

nesta distancia.—Prêmios : 200# ao primeiro, 40» ao segundo e 10# ao terceiro.IDADE PELL.J NATURALIDADE PESO

53

Bio de Janeiro... 49 kilosl*n ran A. 51 .S. Paulo 51 .Rio unindo 56 .Idem 62 .Ideni 56 .Idem 52 ii .

1,300 metros-Animaesò 20* ao terceiro.

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80» ao segundoUrpheu & annos.Ivon » .Mawngo » .Pip » .Barbara.... »' .Mandarim.... » .PaulR-éa. .... » .Cantagalo ... » .Bitter » .Argentino.... » .

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até meio sangue. — Prêmios: 400» ao primeiro,Pr to rJ. Paulo 54Zaino Paraná 52Vermelho S. Paulo 61Pampa .. .... Llrm 60Tordilho Kio Grande 62Roailho S. Paulo.Cnstanho Idem Zaino ParanáFreto S PauloCastanho Rio de Janeiro.

kilos.. J. Lemes.» .. C. P.> .. Coudelariá Mirim.»¦;.. O. S.

. » .. G. 852 »¦:•¦•.,' Coudelariá Paraizo50 » .. Coudelariá P&ulista.51 » A. M. S.51 » .. H. J. Silva.52 » .. D. A.

qualquer paiz. — Prêmios: 600# ao pri-

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3 annos..i » ..1 » ..

kilos.. J. R.J. 8.Coudelariá Brazilionse.

Castanho Franc».Zaino Rio da PrataAlazão França

• 1,450 metros — Animaes nacionaes até meio sangue, que nüo tenham400» ao primeiro, 80» ao segundo e 20» ao terceiro.Zainoi. Paraná. ........ 52 kilo3. Coud.ilaria Esperança,

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pareô —EMULAÇÃO-ganho.— Prêmios:

Villa Nova... 4 annos...Rccifo. 4 » ... Castanho Idom 62Pandora 5 » ... Ruço Rio di Janeiro... 62Bonita 5 » ... AlazSo 8. Paulo 62Pip.... 8 » ... Pampa Idem 60Bacarat II... 4 » ... Gatcado Idem 52Morena 4 » ... Castanho Paraná 50Víbora 4 » ... Zaino B.Paulo 50Paulicéa 4 » ... Castanho Idom 50A ldaco 5 » ... Idem Idem 52Jenny 4 » ... Vermelho Idem *.. 50

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4annos.•• Alazão..... Inglaterra 62 kilos.» ... Castanho França 46 » .» ... Idem Inglaterra 54 » .

4 » ... Alnz*o "... França 56 » .4 » ... Douradilho Inglaterra 48 » .4 » ... Castanho Idem 56 » .4 » ... Zaino ,.;* ......... Idem... 60 a .

6' pareô —CONDE DE HERZBERG — 1,450 metros — Animaesmeiro, 100» ac» segundo o 30» ao terceiro.

Talisman..... 7annòs.. AlazSo S. Paulo 54 kilos.. Coudelariá Cruzeiro.Orpheu 5 » ...s Preto Idem 56 » .. J. Lemos.8 Marengo 6 » ... Vermelho Idem 56 » .. Coudelariá Mirim.4 Recife........ 4 » ... Castanho Paraná 52 > .. D. A.6 Diva 4 » ... AlazSo Minas Geraes.... 50 » .. Coudelariá Fluminense.

V pareô—INTERNACIONAL—1,000 metros— Animaes até meio sangue.—Prêmios: 400» ao primeiro80» ao segundo e 20» ao terceiro. 'Tordilho Rio Grande 66 kilos.Rosilho S- Paulo 61 » .Zaino Rio da Prata.. ..61 » .Idem Id«m 60 » .Castanho Paraná 53 » .Preto 8. Paulo 58 » .Zaino Idem 55 » .

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NjVOS versos pelo impagável matu'odo Piauhy, desempenhado pelo actorColas. Ornado "aorprczia,

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doa» Sr*. E. Rodrlgncn, Mantoe,Fernandes o Ephlgenln, no logardo Garrida.Espectaculo que por justos motivoB

nao ae pode reaíisar no Recreio Dra-matico e sim n'csto theatro.Ordom do enpoctaculo.—Pela com-

panhia d'esto theatro, o magnífico dra-ma em 5 actos, que tanto suecesso temciiusado no R»o do Janeiro, intituladoO CONDE DE S. GERMANO?cm que toma parto toda a companhia.

Grande Intermédio. — O Homem doVatapá, scena cômica, pelo actor Ma-"íindoÁ j-mdm aria' Pcla """ymjjathicaMlle. Oudin; Typos e caras duras, scenacômica, polo actor Leonardo : Engra-cada cançoneta, pela amável Mlle. De-pray; Su-ilime poesia, pelo actor Mo-reira Machado; Uma romanza, pelaçontralto Irene Mansoni: Lindo bai-lado, pela engraçada bailarina LuizaMontam.

Finalisará o espectaculo c >m o «ongoda Hnlher ntamem, cantado e dansadopelos benenciados e alguns amigos quograciosamente se preBtam.

Preços.-^Camarotes W, caieiras 2j",galerias 1"000. '

os l>cncOein<io« agradecem do fundod alma a todos os Sra. artistas quetomam parto n'esta festa e a todos osque acceitaram bilhetes e ao publico emgeral.

N.B.—Só dão entrada os bilhetes decadeira de côr voi de. Oa bilhetes pas-eados para o Rícreio dão entrada n'estetheatro.

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