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Voz da Igreja - Abril 2015

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Page 1: Vozdaigreja abril2015
Page 2: Vozdaigreja abril2015

Agenda Mensal dos Bispos

Dom José Mário AngoneseBispo da Arquidiocese de Curitiba

Região Episcopal Norte

Abr

Abr

Abr

Abr

Abr .... .

15151515 15

A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de ComunicaçãoCONSELHO EDITORIAL - Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo | Bispos da Arquidi-ocese de Curitiba: Dom Rafael Biernaski e Dom José Mário Angonese . Chanceler: Élio José Dall'Agnol |Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Alexsander CordeiroLopes | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora de Comunicação: StephanyBravos | Jornalista responsável: Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Ana Paula Mira |Colabora-ção voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico e diagramação: Editora Exceuni- Aldemir Batista - [email protected] - (41) 3657-2864. Impressão: Monalisa - Tiragem: 10 mil exemplares.

Expediente

Arquidiocese de Curitiba | Abril.20152

02 - Missa dos Santos Óleos, na Catedral- Missa da Ceia do Senhor, na Catedral

03 - Liturgia da Paixão do Senhor, na Catedral- Procissão do Senhor Morto, Catedral

04 - Vigília Pascal, na Catedral05 - Missa da Páscoa, na Catedral06 - Gravação na TV Evangelizar07 - Expediente na Cúria08 - Reunião da ARSEM09 - Reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, na Cúria

- Missa na Comunidade Shalom10 - Missa na Cúria10 - Crisma na Paróquia São Pedro, no Umbará11 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Butiatuvinha

- Crisma na Paróquia São Pedro, no Umbará12 - Crisma na Catedral

- Crisma na Paróquia Santa Catarina de Labouré14 a 24 - Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida- SP25 - Crisma na Paróquia Imaculada Conceição, no Atuba

- Crisma no Santuário Santa Rita26 - Missa na Paróquia Nossa Senhora da Salete

- Missa de encerramento do XI Encontro de Animadores Voca-cionais, local a definir

26 - Local será no Seminário São José28 - Posse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Luz, no CIC28 - Reunião Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, Casa de

Retiros do Mossunguê29 - Expediente na Cúria30 - Reunião Padres Jovens, na Casa do Clero

- Reunião dos Formadores- Visita no Seminário

30 - Reunião dos Formadores

01 - Missa na Cúria01 - Missa na Casa Provincial dos Irmãos Maristas02 - Missa dos Santos Óleos, na Catedral

- Missa da Ceia do Senhor, na Comunidade São Sebastião emAlmirante Tamandaré

03 - Liturgia da Paixão do Senhor, na Comunidade São Sebastiãoem Almirante Tamandaré

04 - Rito com os Catecúmenos, na Paróquia Santa Terezinha deLisieux, em Colombo

- Vigília Pascal, na Comunidade São Sebastião em Alm. Tamandaré05 - Missa de Páscoa na Paróquia Nossa Senhora do Amparo,

em Rio Branco do Sul07 - Reunião da Equipe Missionária, na Cúria

- Reunião da Pastoral Familiar, na Cúria08 - Crisma de Adultos na Paróquia Santíssima Trindade09 - Reunião do Setor Cajuru, na Paróquia São Martinho de Lima

- Reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, na Cúria10 - Crisma na Paróquia Santana, no Abranches11 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias

- Crisma na Paróquia Nossa Senhora das Graças12 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora das Graças

- Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Vila Fanny14 a 24 - Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida- SP25 - Formação Missionário na Região Centro-Oeste

- Crisma na Paróquia Nossa Senhora dos Sagrados Corações- Crisma na Paróquia Nossa Senhora de Fátima

26 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Belém- Crisma no Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu

28 - Reunião Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, Casa deRetiros do Mossunguê

29 - Crisma na Paróquia Santa Luzia29 - Expediente na Cúria30 - Expediente na Cúria

Era ainda de noite... As mulheres vão, nas trevas, ver um sepul-cro! Ali jazia uma voz calada. Elas têm o desejo de perfumar aquelecorpo cheirando a morte... Elas não têm esperança... Seu Mestre,que ressuscitara mortos, repousava morto na pedra fria! Elas tam-bém estão mortas por dentro. Seu brilho nos olhos, sua esperançase foi. Jesus está sepultado! A decepção é total. O Reino não aconte-ceu...

“Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado.Ele não está aqui. Ressuscitou, como havia dito!” (Mt 28,5) Essa é avoz que escutaram no túmulo! E não encontraram um cadáver, massim o seu Senhor vivo! Algo surpreendente aconteceu! Aquele quetinha sido derrotado venceu a derrota! Se nem a morte o prendeu,o que mais o poderia vencer? Nada! O Reino da Vida por Ele anunci-ado enfim nEle aconteceu! E os discípulos, que estavam mergulha-dos na morte, ressurgiram com nova esperança, que jamais poderialhes ser tirada! Eles experimentaram a morte com o Cristo e com Eleforam sepultadas suas esperanças! Agora, uma vida nova surgia emseus corações! Uma vida resgatada, perdoada, plena!!! Jesus res-suscitou! Verdadeiramente Ele ressuscitou!!!

Tendo vivenciado esses sentimentos no Tríduo Pascal, somos con-vidados a experimentar a esperança de sermos uma Igreja viva! Nãosomos discípulos de um morto, mas de um Senhor que venceu amorte! Nossas comunidades eclesiais, muitas vezes desanimadas porse depararem com um mundo marcado por morte e dor, são convo-cadas agora a renovar seu ardor, sair de si e anunciar, com alegria,aquilo que experimentaram nas celebrações pascais: Ele venceu, enós com Ele!

Nesta edição de nossa revista “Voz da Igreja”, seremos conduzi-dos a refletir e celebrar esse mistério de vida nova, que impulsionanossa ação! Estamos em missão, e assim queremos permanecer,como “Igreja viva em caminhada, farol na escuridão”. Acolhemospela primeira vez a voz de nosso pastor, Dom José Antônio Peruzzo,que há pouco assumiu com entusiasmo o pastoreio de nossa Igrejalocal! Com ele, renovamos nossa fé e a certeza de que Deus nosconduz para sermos uma Igreja em saída, levando a todos a alegriado Ressuscitado! Feliz Páscoa!

IGREJA RESIGREJA RESIGREJA RESIGREJA RESIGREJA RESSUSCITSUSCITSUSCITSUSCITSUSCITADADADADADAAAAA Dom José Antônio PeruzzoArcebispo da Arquidiocese

de Curitiba

Bispo Dom Rafael Biernaski Administrador Arquidiocesano

Região Episcopal Centro-Oeste01 a 12 - Atividades fora da Arquidiocese14 a 24 - Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida- SP25 - Crisma na Paróquia Santo Antonio Maria Claret

- Crisma na Paróquia São Grato26 - Crisma na Paróquia Sagrada Família, no Novo Mundo

- Crisma na Paróquia São José, em Santa Felicidade27 - Missa no Seminário da Sagrada Família28 - Reunião Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, Casa de

Retiros do Mossunguê29 - Expediente na Cúria

Ação Evangelizadora PADRE ALEXSANDERCORDEIRO LOPES

Coordenador da AçãoEvangelizadora

Rua Jaime Reis, 369 - São Francisco80510-010 - Curitiba (PR)

Responsável: Stephany Bravos

Fones / Fax: (41) 2105-6343 ou (41) 8700-4752E-mail: [email protected]

Site: www.arquidiocesedecuritiba.org.brApoio e Colaboração: Fone: (41) 2105-6342

Responsável: Aline TozoE-mail: [email protected]

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Page 3: Vozdaigreja abril2015

DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZO

Início de Início de Início de Início de Início de MissãoMissãoMissãoMissãoMissãoArcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 3

Na última quinta-feira, à noite, em celebração na Catedral de Curitiba comecei minha missão episco-

pal na Arquidiocese de Curitiba. Comoveu-me a presença de tantos amigos bispos, padres, autoridades,

tantos irmãos e irmãs... Igualmente foi grande o esforço dos que prepararam todo o evento. Sei do

trabalho ingente em tais situações. Aqui vai minha gratidão penhorada aos que foram colaboradores

prestimosos, especialmente os que nem foram vistos.

Agora se iniciou o tempo de ministério. As felicitações e cumprimentos já tiveram seu lugar. Chegou a

hora de um olhar humilde e ousado para a frente, para o futuro. Porém com grande apreço a tudo

quanto se fez e se evangelizou nesta Arquidiocese. Homens e mulheres de grande força interior deixa-

ram por aqui seus traços de fidelidade, de entrega livre e obediente. Pessoalmente confesso meus

sentimentos de pequenez ante a grande intelectual de Dom Manuel d’Elboux ou a humildade ilumina-

dora de Dom Pedro Fedalto. Gostaria muito que esta “pequenez” não fosse insuficiência. Vou tentar

convertê-la em predisposição para ouvir, para deixar-me ensinar por aqueles que alcançaram sabedoria

a partir de sua fé.

Quando recebi a comunicação telefônica vinda da Nunciatura Apostólica, no dia 15 de dezembro,

informando e interpelando-me a aceitar o que decidira o Papa Francisco sobre esta Arquidiocese, recor-

do-me bem do temor que alcançou até as minhas fímbrias. Pedi alguns dias para reflexão. Afinal o

episcopado não é apenas uma questão de liderança ou de administração. E a Igreja não é apenas orga-

nização. Muito mais, é uma grande família, aquela dos que querem se deixar configurar

pela pessoa de Jesus Cristo. E, nesta perspectiva, o episcopado é menos funcionalida-

de. É, especialmente, um modo de ser, muito mais do que um modo de fazer. Ao

final aceitei. Mas não por me considerar preparado; acolhi a decisão do Papa

porque vi que a evangelização se verifica sobeja lá onde enviado se faz ouvinte

da Palavra.

Por se tratar de pastoreio e de evangelização em uma Arquidiocese do por-

te e características de Curitiba, metropolitana e cosmopolita, rica de cultura e

de ciência, mas também com muitas carências e descompassos, parece-me que

a experiência do apóstolo Paulo pode ser inspiradora. Reporto-me aqui ao texto

de Atos 18,9-10. O Apóstolo Paulo, imerso em muitas adversidades, foi encorajado

pelo Senhor: “Não temas... eu estou contigo... tenho um povo numeroso nesta

cidade”. Vale aqui salientar dois pontos: a força interior de Paulo não provém dele

próprio. Sua fonte é o Senhor (“Eu estou contigo”). E o motivo desta moção interi-

or vem logo a seguir (“Tenho um povo numeroso nesta cidade”).

Não tenho projetos prontos; não vim com planos definidos.

Precisarei muito da palavra e da sabedoria de quem conhece

bem a história e o ambiente o caldeamento cultural desta gran-

de arquidiocese. Proponho-me a não buscar forças nas mi-

nhas próprias “coragens”. As razões são quase óbvias: tam-

bém por aqui o Senhor tem “um povo numeroso nesta ci-

dade”. Ademais, gosto muito do tema do discipulado. E

muito me apraz poder ensinar. Daí o lema inspirado no

evangelho de Mateus: “Fazei discípulos... ensinai”. Será

para mim uma grande alegria ser nesta Arquidiocese um

bispo que ensina.

Voz do Pastor

Page 4: Vozdaigreja abril2015

Arquidiocese de Curitiba | Abril.20154

Arcebispo Emérito de Curitiba

TTTTTestemunhas de estemunhas de estemunhas de estemunhas de estemunhas de CristoCristoCristoCristoCristo Ressuscitado Ressuscitado Ressuscitado Ressuscitado Ressuscitado

DOM PEDRO ANTÔNIOMARCHETTI FEDALTO

Palavra de Dom

PedroA Igreja Católica celebra no dia da Pás-

coa a maior festa litúrgica.O Natal, com o nascimento de Cristo,

coloca-se entre as maiores festas da IgrejaCatólica, mas não é a maior.

A Sexta-feira Santa é o dia em que oscatólicos ficam comovidos diante da Paixãoe Morte de Cristo. As encenações da Paixãoe Morte de Cristo atraem milhares de pes-soas, assistindo com o maior silêncio, como-ção, muitos chegando a chorar.

Mas muitos ainda não entenderam quea Páscoa, que é a Ressurreição de Cristo, nãoé tão participada, como o Natal e Sexta-fei-ra Santa.

Aliás nem os Apóstolos, os Discípulos deEmaús, Maria Madalena no primeiro mo-mento, com o sepulcro vazio, acreditaramque Cristo ressuscitou.

Cristo tinha dito explicitamente três ve-zes que em Jerusalém iria sofrer muito. Mor-rer e ressuscitar ao terceiro dia (MT. 16, 21,17, 22-23; 20, 17 – 19).

No primeiro anúncio, Pedro reagiu, che-gando a repreender a Jesus, dizendo: “Deus,não o permita, Senhor. Isso jamais aconte-cerá”.

No segundo anúncio, foi na Galileia e nãoentenderam (Mc. 9, 30 – 32).

Na terceira vez, Cristo anunciou só aosApóstolos, enquanto caminhavam para Je-

rusalém. Nada entenderam eles. Era umanúncio obscuro para eles e não compreen-diam o que lhes disse (Lc. 18, 31 – 34).

É verdade que o sepulcro vazio não éargumento maior, porque de fato podiamos sumos sacerdotes em conluio com os sol-dados tirar o corpo e escondê-lo. Foi neces-sário que Cristo aparecesse a Pedro, aosdoze Apóstolos, inclusive um dia especial-mente a Tomé, que acreditaria, se tocasseem suas chagas, aos discípulos de Emaús, aMaria Madalena e a mais de 500 irmãos deuma vez, a maioria ainda vive (I Cor. 16, 16).

A aparição de Cristo Ressuscitado dissi-pou toda a dúvida sobre sua Ressurreição.Os Apóstolos, Maria Madalena, S. Paulo con-vertido foram testemunhas autênticas deCristo Ressuscitado.

A Ressurreição de Cristo é a garantia daverdade de sua divindade, o Verbo eterno,Filho de Deus Pai, encarnado no seio da Vir-gem Maria, feito homem, semelhante a qual-quer homem, exceto no pecado.

A Ressurreição de Cristo é efetivamenteo testemunho de sua missão de salvador doshomens, agindo de acordo com a vontadedo Pai. Por duas vezes, no Jardim das Olivei-ras, Jesus disse: “Meu Pai, seja como tu que-res, seja feita a tua vontade (Mt. 26. 39 –42).

A Ressurreição de Cristo é o selo da au-tenticidade divina de Cristo histórico, come-çando depois do batismo por João Batista,partindo da Galileia, fazendo o bem a to-dos, pelos seus ensinamentos, perdoandoos pecadores para reconciliá-los com DeusPai e curando todos os doentes que recorri-am a Ele com fé.

A Ressurreição de Cristo atesta o Cristoda fé vivo na Eucaristia e presente no mun-do. “Estarei convosco até o fim do mundo”(Mt. 28, 20).

Se não acreditamos em Cristo ressusci-tado, “inútil é a nossa fé, vazia nossa prega-ção” (I Cor. 15, 14).

Na festa da Páscoa, cada um de nós devefazer uma profunda profissão de fé, teste-munhando Jesus Cristo Ressuscitado.

O Papa Francisco insiste, dizendo a to-dos que anunciem Cristo Ressuscitado àspessoas íntimas da família e até as de lon-ge. Sejamos testemunhas vivas da Ressur-reição de Cristo, corajosos como Pedro, chei-os de amor como Maria Madalena, indo demadrugada, ao sepulcro, ainda escuro, ar-dorosos como os Discípulos de Emaús, queapressadamente voltaram a Jerusalém paraanunciar que Cristo Ressuscitado lhes apa-receu (Lc. 24, 33 – 35).

Que cada um de nós assuma nesta Pás-coa do Ano Missionário na Arquidiocese deCuritiba o compromisso de anunciá-lo àspessoas da família e aos de longe também.

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 5

Arquidiocese em Missão ALEXSANDER CORDEIRO LOPESCoordenador da Ação Evangelizadora

PPPPPARÓQUIAS RESARÓQUIAS RESARÓQUIAS RESARÓQUIAS RESARÓQUIAS RESSUSCITSUSCITSUSCITSUSCITSUSCITADADADADADASASASASAS– – – – – IGREJA IGREJA IGREJA IGREJA IGREJA EM SAÍDAEM SAÍDAEM SAÍDAEM SAÍDAEM SAÍDA

Páscoa no Ano Missionário! Con-

templando o que vivenciaram os

apóstolos, vejo que não há muita di-

ferença entre nós e eles! Nossa Igre-

ja tem sido impulsionada a sair. E

muitos têm medo! Os apóstolos

também sentiam medo...

No Cenáculo, mesmo que já se ti-

vesse experimentado a presença do

Ressuscitado, a Igreja nascente ain-

da não tinha se tornado ela mesma

ressuscitada. Pedro e os demais se-

guidores de Jesus estavam morren-

do de medo dos judeus e dos roma-

nos que haviam crucificado o Se-

nhor.

Acredito que o Espírito Santo se

cansou lá nos céus de ficar esperan-

do que aqueles santos homens cri-

assem alguma coragem por si mes-

mos e veio Ele em pessoa transfor-

mar aquela situação, arrebentando

as portas e janelas do Cenáculo, ex-

pulsando todos lá de dentro daque-

las paredes que já se embolora-

vam... Ele mesmo os obrigou a sair

e a falar o que tinham visto e ouvi-

do na intimidade daquela sala. E as-

sim o fizeram. E, assim, a Igreja res-

suscitou da morte. Graças à coragem

que o Espírito lhes deu, cá estamos

nós, a mesma Igreja, dois mil anos

depois.

Dois milênios... e os cristãos con-

tinuam os mesmos... Ainda há mui-

tos que, mesmo sabendo da Ressur-

reição de Jesus, mesmo tendo tes-

temunhado sua presença e seu

amor, parecem querer continuar

no Cenáculo trancados... Temem

os que estão do lado de fora. Mas

o Espírito Santo também está se

cansando em nossos dias! E tem

descido dos céus para nos pôr

para fora – em saída! Muitos têm

sido os testemunhos de comunida-

des que estão experimentando a

alegria de anunciar o Ressuscitado!

Recordo dois testemunhos que ouvi

em comunidades que estão se pon-

do em saída!

Na Paróquia Santa Edwiges, do

Caiuá, escutei com alegria o teste-

munho de uma família que resolveu

começar um pequeno grupo de re-

flexão a partir do nosso livro “Cami-

nhando”. Provocada pelo pároco, a

mãe desta família (que não era lide-

rança na paróquia) decidiu realizar

em sua casa a novena de natal. Con-

vidou a vizinha da frente, que pron-

tamente aceitou. Ao final das nove-

nas, seis famílias estavam reunidas.

E, com essa experiência, decidiram

participar da formação do Ano Mis-

sionário na paróquia e contribuir

para ser Igreja em saída, formando

pequenas comunidades de fé.

Trago também a experiência de

uma catequista da Paróquia N. Sra

do Rosário de Belém. Ela reuniu seus

catequizandos e os levou para uma

região bem empobrecida do bairro.

As crianças batiam nas casas e, para

aqueles que as acolhiam, elas liam

um texto bíblico, rezavam e deixa-

vam sua mensagem. As casas que se

abriam recebiam adesivo verde no

portão; as que não tinham ninguém,

adesivo vermelho. No dia seguinte,

as que estavam com adesivos ver-

melhos ficaram intrigadas e per-

guntaram o que era aquilo. As

famílias que foram visitadas con-

tavam o que havia acontecido!

Os moradores procuraram a tur-

ma de catequese e a catequista

precisou voltar com as crianças para

levar a “bênção” aos que não havi-

am ainda recebido!

Alguns exemplos de coragem de

nossas paróquias ressuscitadas, que,

impulsionadas pelo Espírito, põem-

se em saída, em estado permanen-

te de missão! E você? Tem se colo-

cado em saída? Que o Espírito de

Deus o impulsione a ir e anunciar

com alegria o que vimos e ouvimos

do Senhor!

Page 6: Vozdaigreja abril2015

Arquidiocese de Curitiba | Abril.20156

Animação Bíblico-Catequética PE. LUCIANO TOKARSKICoordenador da Comissão Bíblico-Catequética

E-mail: [email protected]

“F“F“F“F“Formarormarormarormarormar-se para formar discípulos-se para formar discípulos-se para formar discípulos-se para formar discípulos-se para formar discípulosmissionários missionários missionários missionários missionários de Jesus Cristo”de Jesus Cristo”de Jesus Cristo”de Jesus Cristo”de Jesus Cristo”

Os recentes documentos da SéApostólica e da reflexão bíblico-cate-quética no Brasil salientam a necessi-dade emergencial da formação dos féisleigos de nossas comunidades. Em tem-pos de mudanças e renovações, é im-prescindível a formação básica e conti-nuada de nossas lideranças. Todos osagentes de nossas pastorais devem sermotivados à busca da formação sólidade fé.

Diante dessas necessidades, é tris-te perceber o despreparo de algumaslideranças e, ainda, o fato de haver pa-róquias que não investem na formaçãodos agentes da pastoral do batismo,catequistas, coordenações e demais li-deranças. “Qualquer atividade pastoralque não conte, para a sua realização,com pessoas realmente formadas e pre-paradas coloca em risco a sua qualida-de” (DGC 234).

É doloroso perceber o mundanismopastoral, a fraqueza espiritual e a con-cepção vazia de fé que invade algumasde nossas comunidades. O remédiopara essas dores é a formação básica econtinuada na fé de nossos leigos etambém os ministros ordenados.

A finalidade da formação de nossaslideranças é o aprofundamento do pri-meiro anúncio do Evangelho: levar ofiel leigo a conhecer, acolher, celebrar evivenciar o mistério de Deus manifes-

vidos pela arquidiocese, pela regiãoepiscopal, pelo seu setor pastoral e pelaparóquia. Constatamos que em algu-mas realidades a presença efetiva épequena.

Que a alegria da missão interpele-nos a conhecer os conteúdos da fé cris-tã!

Também lembramos que cada pa-róquia e demais locais de catequesedeverão estabelecer o seu itinerárioformativo paroquial. A equipe de coor-denação paroquial e o pároco deverãoestabelecer o caminho formativo paraseu grupo de agentes da iniciação à vidacristã. É espantoso notar que as forma-ções paroquiais se resumem em encon-tros esporádicos durante o ano. Nãonos deixemos conduzir pela mesmicedos planos desatualizados de formação.É tempo de formar-se para renovar epara sair em missão: “É melhor sujar ospés na caminhada do que não cami-nhar” (Papa Francisco).

Sejamos eloquentes, empolgados,corajosos, criativos, dinâmicos e místi-cos. Sejamos instrumentos vivos do Es-pírito de Deus.

Que em nossos lábios habite a vozdo Ressuscitado, que por nossos atosrevele-se a misericórdia do Pai e comnossas mãos ofertemos o amor eternoda Igreja.

Uma santa e abençoada Páscoa!

tado em Jesus Cristo que nos revela oPai e nos envia o Espírito Santo. O agen-te de pastoral, neste itinerário de for-mação, torna-se assim sacramento desalvação para a vida da Igreja e do mun-do. Eis, portanto, a necessidade de umnovo jeito formativo, com novos méto-dos, novos símbolos e novas formas, isto é,formações mais querigmáticas, mais cate-cumenais, mais alicerçadas na Palavrade Deus, no celebrativo, no orante, noexistencial, no vivencial e no espiritual.

A Comissão da Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese de Curiti-ba, ancorada na atual reflexão teológi-ca e na sua realidade pastoral, definiuum itinerário formativo em todos os ní-veis. A formação é pensada desde osrudimentos básicos para o exercício doministério de catequista até a capaci-tação específica ao ministério de coor-denação.

Esse itinerário contempla escolasbásicas de formação na fé - teológica,bíblica, litúrgica e catequética -, esco-las específicas para coordenadores decatequese e agentes da pastoral do ba-tismo e propõe um caminho de forma-ção continuada.

É fundamental que os agentes dainiciação à vida cristã conheçam e deema conhecer esse itinerário em suas ba-ses. Cada agente é chamado a partici-par dos encontros formativos promo-

Page 7: Vozdaigreja abril2015

A ALEGRIA DEA ALEGRIA DEA ALEGRIA DEA ALEGRIA DEA ALEGRIA DE INICIAR AS AINICIAR AS AINICIAR AS AINICIAR AS AINICIAR AS ATIVIDTIVIDTIVIDTIVIDTIVIDADESADESADESADESADESNUMA IGREJA COM ARDOR MISNUMA IGREJA COM ARDOR MISNUMA IGREJA COM ARDOR MISNUMA IGREJA COM ARDOR MISNUMA IGREJA COM ARDOR MISSIONÁRIO!SIONÁRIO!SIONÁRIO!SIONÁRIO!SIONÁRIO!

Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 7

ExpedienteCOMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA:

Pastoral Catequética, Pastoral do Batismo e Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé (IAFFE)- [email protected] – fones: 2105-6318 / 2105-6356. Bispo referencial: D. JoséMário Angonese / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon.

ENCONTRO COM AS COORDENAÇÕESSETORIAIS DE CATEQUESE

Um encontro marcado pela oração, pelas partilhas, pelaalegria do “estar juntos” e pelos trabalhos concretos em pre-paração a esse ano missionário que se inicia.

Foi na Casa Paz e Bem, no dia 21 de fevereiro, que mem-bros das coordenações de todos os setores pastorais passa-ram todo o dia em atividades a fim de renovar o ardor e amotivação em suas bases.

E desse Encontro surgiu o esboço para os Encontros For-mativos nas Regiões Episcopais, que serão divulgados em bre-ve!

ENCONTRO COM COORDENAÇÕESDO CATECUMENATO DE ADULTOS

ENCONTRO COM COORDENAÇÕESDA CATEQUESE DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES

28 de fevereiro e 01 de março!Um fim de semana conduzido peloSanto Espírito! Mais de 600 pessoasestiveram no Colégio Marista SantaMaria em ambos os dias, participan-do de momentos orantes vivenciaise bíblicos; atualizando sua formaçãoteológica e a prática pastoral sobrea iniciação à vida cristã, com o Pe. Roberto Nentwig; ouvindoas palavras motivadoras e carinhosas de nosso bispo referen-cial, D. José Mario Angonese e do coordenador da Ação Evan-gelizadora, Pe. Alexsander Cordeiro Lopes; e, por fim, parti-lhando suas experiências, alegrias e desafios, em pequenos grupos.

A bênção de Deus sobre esse povo querido que atende aochamado e parte em missão!

IAFFE - FORMANDO LIDERANÇASPARA A AÇÃO PASTORAL E MISSIONÁRIA!

Foi no dia 15 demarço na FaculdadeVicentina. Uma gran-de alegria ver mais de500 lideranças bus-cando sua formaçãopara melhor servir.

D. José AntônioPeruzzo esteve pre-sente, passando emcada uma das setesalas das Escolas,acolhendo e mos-trando sua alegria emver tantos leigos pre-sentes!

ESCOLA DE COORDENADORES DE CATEQUESE

E VEM AÍ A ESCOLA DE AGENTESDA PASTORAL DO BATISMO!

Essa Escola vem com a missão de for-mar, com mistagogia, lideranças para o mi-nistério de preparar pais e padrinhos parao batismo de crianças, tendo a inspiraçãocatecumenal como eixo norteador.

A 1ª etapa será em 09 de maio e a 2ª em 08 de agosto,ambas na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê.Em breve, seguirá folder para as paróquias.

Aconteceu na Casade Retiros Nossa Se-nhora do Mossunguê,a 1ª etapa da 9ª ediçãode uma Escola quevem formando coor-denações para a pas-toral catequética!

Tivemos a alegria de rece-ber a presença de nosso ar-cebispo, Dom José Antônio

Peruzzo que, de forma cari-nhosa, agradeceu a cada ca-tequista-coordenador(a) peloseu ministério.

Page 8: Vozdaigreja abril2015

Arquidiocese de Curitiba | Abril.20158

SEMINARISTA ANDRÉ NOVAKIEspecial

TTTTTríduo Príduo Príduo Príduo Príduo Pascal: ascal: ascal: ascal: ascal: Paixão, Morte eRessurreição de Nosso Senhor de Nosso Senhor de Nosso Senhor de Nosso Senhor de Nosso Senhor

O Tríduo Pascal, chamado por San-to Agostinho de “santíssimo tríduo docrucificado, do sepultado e do ressus-citado”, não possui o mesmo significa-do dos tríduos que estamos acostuma-dos a celebrar antes das festas dos pa-droeiros ou das ordenações sacerdotais,por exemplo. O Tríduo Pascal é a pró-pria celebração do Mistério Pascal deNosso Senhor e, portanto, a celebraçãodos “grandes mistérios da redençãohumana”1. Ele inicia com a Missa In Co-ena Domini (na Ceia do Senhor) e ter-mina com as II Vésperas do Domingode Páscoa, sendo que as três celebra-ções, na verdade, constituem uma só emesma celebração do Mistério pascal.

Na Quinta-feira Santa, já no cair datarde, celebramos a Instituição da Eu-caristia. Inseparavelmente, celebramostambém a Instituição do Sacerdócio eo mandamento de Cristo sobre a cari-dade fraterna, expresso de maneira par-ticular no ato do lava-pés – que nãoconstitui a centralidade dessa celebra-ção, mas que é consequência do Sacra-mento da Eucaristia, uma vez que todacaridade provém de Cristo. As hóstiaspara a comunhão dos fiéis (tanto paraessa missa quanto para a celebração desexta-feira) são consagradas nesta mes-ma missa. Por isso o sacrário já deveestar vazio, mesmo antes da celebra-ção. No Glória, tocam-se os sinos, quepermanecerão em silêncio até o Glóriada Vigília Pascal; e a partir daqui os can-tos adquirem caráter de maior sobrie-dade, já em sintonia com a Paixão deNosso Senhor. No término da celebra-ção, o Santíssimo Sacramento é levadoem procissão até o lugar da reposiçãona teca ou nos cibórios, e não expostono ostensório2. Diferentemente do quemuitos afirmam, a Igreja vê com bonsolhos a adoração ao Santíssimo feitaaté a celebração da Paixão do Senhor,tanto na quinta-feira, quanto na sexta-feira. Todavia, ensina que após a meia-noite da quinta-feira, essa adoraçãodeve ser feita sem solenidade3. Termi-nada a missa, o altar é desnudado,manifestando-se o total despojamen-to de Cristo, e as cruzes da igreja, senão puderem ser retiradas, devem ser

cobertas com um pano vermelho ouroxo.

Na Sexta-feira Santa, celebramos aPaixão e Morte de Nosso Senhor, o ma-ravilhoso dom Amor Divino, pois “en-tregando o seu Filho pelos nossos pe-cados, Deus manifesta que o seu planosobre nós é um desígnio de amor be-nevolente, independente de qualquermérito da nossa parte”4. Nesse dia, nãose celebra a Santa Missa, e nenhumoutro sacramento, excetuando-se os daUnção dos Enfermos e da Penitência; aabstinência de carne vermelha e o je-jum são obrigatórios a todos os fiéis, anão ser que esteja impossibilitado pormotivo de doença. Realizada sempreapós o meio-dia, preferencialmente àsquinze horas, a celebração litúrgica ma-nifesta verdadeiramente a “tristeza e ador da Igreja”5, seja na entrada feita emsilêncio, na prostração do celebrante,na maior sobriedade dos cantos ou naausência de ornamentação no altar.Ocupa um lugar especial dentro dessacelebração a solene Adoração da Cruz(na qual somente uma cruz é apresen-tada para a adoração). Ela é verdadei-ramente ato de adoração à Santa Cruzde Nosso Senhor, pois, como explica SãoTomás de Aquino, a Cruz de Cristo “deveser adorada com a mesma adoraçãoque Cristo, isto é, com adoração de la-tria”6, justamente pela sua união a Elena obra da Redenção. As ações de pie-dade popular, como as vias sacras, en-cenações e procissões do Senhor Mor-to podem ser feitas fora da celebraçãolitúrgica e não podem ser valorizadas

como equivalentes ou de importânciamaior que a celebração litúrgica, umavez que a liturgia realiza a anamnese(memória) – isto é, torna presente oMistério da Redenção – enquanto asoutras formas de piedade são apenasmimese (imitação).

No Sábado Santo, celebramos a Vi-gília Pascal, que no dizer de santo Agos-tinho é a “mãe de todas as vigílias”. Elanão é uma celebração do sábado pro-priamente, uma vez que neste dia nãohá nenhuma celebração litúrgica; masela é a celebração do próprio Domingode Páscoa e, portanto, a própria cele-bração da Ressurreição do Senhor. Issose manifesta claramente na obrigatori-edade de que essa celebração só podeser iniciada após o anoitecer. Todos ossímbolos presentes nessa celebração(fogo, Círio, água) manifestam a obraRedentora de Cristo e a sua vitória so-bre o pecado e a morte. A procissãocom o Círio Pascal, a Proclamação daPáscoa, as leituras e as diversas oraçõesdessa celebração nos fazem compreen-der e celebrar a História da Salvação,que nesse dia atinge o seu ápice. Can-ta-se novamente o Glória, acompanha-do do toque dos sinos, e acendem-seas velas do altar, indicando o início damissa. Muito significativa é a solene en-toação do Aleluia, que fora omitidodesde a Quarta-feira de Cinzas. A mai-or extensão dessa ação litúrgica, longede ser vista como cansativa ou algo seme-lhante, manifesta a grandiosidade da Re-denção que nesse dia nos é obtida.

Portanto, ao celebrarmos o TríduoPascal, abramos os nossos corações àGraça de Deus que nos remiu pela suaPaixão e Morte de Cruz, como fora de-signado desde todos os tempos; e quepela sua Gloriosa Ressurreição nos dáuma vida nova e a certeza da ressurrei-ção futura.

1 Diretório sobre piedade popular e li-turgia, n. 140.

2 Cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 55.3 Idem, n. 56.4 Catecismo da Igreja Católica, n. 604.5 Paschalis Sollemnitatis, n. 656 Suma Teológica, III parte, questão 25,

art. 4.

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 9

Celebração PE. EDUARDO BRAGA (DUDU)Arquidiocese de Niterói - RJ

BeataBeataBeataBeataBeata Elena Guerra (1835-1914): Elena Guerra (1835-1914): Elena Guerra (1835-1914): Elena Guerra (1835-1914): Elena Guerra (1835-1914):Apóstola do Espírito Santo e Precursora dos Movimentos Carismáticos do Século XX!Toda a história da salvação está

marcada pela presença viva e operantedo Deus fiel que é Amor (Cf. I Jo 4,16) epelo Espírito derramado em nossos co-rações (Cf. Rm 5,5). Também a nossavida cristã está cheia da presença deCristo e do Espírito Santo!

Santo Irineu dizia que onde está aIgreja estão o Espírito de Deus e todasas graças. E foi justamente nos momen-tos mais difíceis da história da Igrejaque o Espírito Santo utilizou homens emulheres concretos para que pudessemservir de fermentos de renovação dian-te dos desafios e crises. É nesse contex-to profético que podemos falar de Ele-na Guerra, a “Apóstola do Espírito San-to dos tempos modernos”.

Elena nasceu em Lucca, na Itália, nodia 23 de junho de 1835. Viveu e cres-ceu em um clima familiar profundamen-te religioso. Durante uma longa enfer-midade, dedicou-se a meditar a Pala-vra de Deus e o estudo dos Padres daIgreja, o que determinaria seu discerni-mento na vida espiritual e no seu apos-tolado, primeiro na “Associação dasAmigas Espirituais”, idealizada por elamesma para promover entre as jovensa amizade cristã, e depois nas “Filhasde Maria”.

Em abril de 1870, Elena vive ummomento determinante em sua vida.Participa de uma Peregrinação pasqualem Roma, juntamente com seu pai,Antonio. Entre outros momentos mar-cantes, a visita às Catacumbas dos Már-tires confirma nela o desejo pela vidaconsagrada. Em 24 de abril, assiste naBasílica de São Pedro à terceira sessãodo Concílio Vaticano I, na qual vinhaaprovada a Constituição “Dei Filius”sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a co-move de tal maneira que, depois de al-gumas semanas, já em Lucca, no dia 23de junho, faz a oferta de toda a sua vidapelo Papa.

No ano de 1871, depois de umagrande noite escura seguida de graçasmísticas particulares, Elena, com umgrupo de Amigas Espirituais e Filhas deMaria, dá início a uma nova experiên-cia de vida religiosa comunitária, queem 1882 culminará na fundação da“Congregação das Irmãs de Santa Zita”,dedicada à educação cultural e religio-sa da juventude. É nesse período que

Santa Gemma Galgani se tornará “suaaluna dileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiroapelo interior a trabalhar de algumaforma para divulgar a Devoção ao Espí-rito Santo na Igreja. Para isso, escrevesecretamente muitas vezes ao PapaLeão para exortá-lo a convidar “os cris-tãos modernos” a redescobrirem a vidasegundo o Espírito; e o Papa, amavel-mente, endereça à Igreja alguns docu-mentos, que são como uma introduçãoà vida segundo o Espírito e que podemser considerados também como o iní-cio do “retorno ao Espírito Santo” dostempos atuais: A breve “Provida MatrisCharitate”, de 1895, com o qual pediaque fosse celebrada a Novena de Pen-tecostes em toda Igreja; a Divinum IlludMunus em 1897, primeira Encíclica de-dicada ao Espírito Santo na história daIgreja; e a carta aos bispos Ad foven-dum in christiano populo, de 1902, pe-dindo que Bispos e Sacerdotes pregas-sem sobre o Espírito Santo e recordas-sem a obrigatoriedade da Novena doEspírito Santo.

Em outubro de 1897, Elena é rece-bida em audiência por Leão XIII, que aencoraja a prosseguir o apostolado pelacausa do Espírito Santo e autoriza tam-bém a sua Congregação a mudar denome para melhor qualificar o carismapróprio na Igreja: As Oblatas do Espíri-to Santo!

Para Elena, a exortação do Papa éuma ordem e se dedica ainda mais commaior empenho à causa do Espírito Santo,aprofundando, assim, para si e para osoutros, o verdadeiro sentido do “retornoao Espírito Santo”: será este o mandato dasua Congregação ao mundo!

Elena, em suas meditações com aPalavra de Deus, é profundamente im-pressionada e comovida por tudo o queacontece no Cenáculo histórico da IgrejaNascente: ali, Jesus se oferece como ví-tima a Deus para a salvação dos ho-mens; ali, institui o Sacramento deAmor, a Eucaristia; ali, aparece aos seusdepois da ressurreição e ali, enfim,manda de junto do Pai o Espírito Santosobre a Igreja Nascente.

A Beata entende que a Igreja estáendereçada a realizar os mistérios doCenáculo, mistérios permanentes e,portanto, o Mistério Pascal. A Igreja é,

por isso, prolongamento do Cenáculoe, analogamente, é ela mesma como umCenáculo Espiritual Permanente.

É nesse Cenáculo do Mistério Pas-cal, no qual o Senhor Ressuscitado reú-ne a comunidade sacerdotal, real e pro-fética, que também nós, e cada fiel emparticular, fomos inseridos pelo Espíri-to mediante o Batismo e a Crisma, ecapacitados a participar da Eucaristia,que é uma assembleia de confirmadose, portanto, semelhantes à primeiracomunidade do Cenáculo depois dadescida do Espírito Santo. É nessa pros-pectiva que Elena Guerra concebe e ini-cia o “Cenáculo Universal” como movi-mento de oração ao Espírito Santo, comuma estrutura muito similar aos nos-sos “Grupos de Oração”.

Elena morreu no dia 11 de abril de1914, Sábado Santo, com o grande de-sejo no coração de ver “os cristãos mo-dernos” tomando consciência da pre-sença e da ação do Espírito Santo emsuas vidas, condição indispensável paraa verdadeira “renovação da face da ter-ra”.

Faltando poucos dias para a convo-cação do Concílio Vaticano II, o verda-deiro Pentecostes dos nossos tempos,o Papa João XXIII eleva Elena Guerra àhonra dos altares em 26 de abril de1959, fazendo-a a primeira Beata do seuPontificado, quando a definiu “Apósto-la do Espírito Santo dos tempos moder-nos”. Naquele dia, em sua homilia, oPapa afirmou: “A mensagem de ElenaGuerra é sempre atual. Todos sentimosa necessidade de uma contínua Efusãodo Espírito Santo, como a de um NovoPentecostes, que renove a Terra”.

Nenhum outro santo deu tanto,orou tanto e sofreu tanto pela causado Espírito Santo como Elena Guerra.Faltando poucos dias para celebrarmoso centésimo primeiro aniversário de suamorte, somos chamados a conhecê-lamais! Ela nos exorta: “Outrora, Jesusmanifestou seu Sagrado Coração, ago-ra quer manifestar o seu Espírito!”. Ore-mos como ela, para que, no nosso tem-po, o Espírito Santo seja “mais conhe-cido, amado e invocado”.

Beata Elena Guerra, Apóstola doEspírito Santo, Roga por nós pelo NovoPentecostes que renove a Igreja, nos-sos corações e o mundo!

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.201510

Liturgia GENICE XIMENDES DA SILVACoordenadora Arquidiocesana

OBJETIVOS NA OBJETIVOS NA OBJETIVOS NA OBJETIVOS NA OBJETIVOS NA FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO DE UM COROINHA DE UM COROINHA DE UM COROINHA DE UM COROINHA DE UM COROINHAO acólito e coroi-

nha exercem uma fun-ção importantíssimadentro da celebração,auxiliando o celebran-te durante toda a mis-sa. Para que o trabalhoseja bem realizado, énecessária uma forma-ção efetiva, conformenos orienta a Arquidio-cese.

Inicialmente, cumpre atentar-se ao fatode que coroinhas são crianças a partir de 06(seis) anos, que desejam auxiliar no altar, e queas vestes oficiais da Igreja são a túnica ver-melha e a cota branca (franzida).

A comissão arquidiocesana indica ideiasde assuntos para serem trabalhados com ascrianças durante os encontros de formaçãode coroinhas:

1. Breve histórico da Igreja, desde a an-tiguidade até atualmente - para situar os va-lores e a história da nossa igreja.

2. Igreja antiga e São Tarcísio, padroei-ro dos coroinhas – Demonstrar o seu exem-plo em um momento em que a Igreja era per-seguida.

3. Coroinha da Igreja Medieval e no Con-cílio Vaticano II – apresentar as grandes dife-renças trazidas com esse documento da Igre-ja.

4. Coroinha na atualidade – suas fun-ções e perseverança.

5. Postura e testemunho – mostrar ocompromisso que terão.

6. Liturgia – introdução, cores litúrgicas,ano litúrgico.

7. Igreja e suas partes – a “Igreja física”.8. Missa – Memorial de nossa salvação.9. Partes da Missa – ritos iniciais, litur-

gia da palavra, liturgia eucarística e ritos fi-nais.

10. Hierarquia da Igreja.11. Ofícios a serem desempenhados nas

celebrações – explicitar a função dos coroi-nhas, com escalas e tarefas.

12. Alfaias – vasos sagrados e panos, ves-tes, livros e demais objetos utilizados princi-palmente para os coroinhas desenvolveremsua função, na nave e na credência.

13. Parte prática, com ensaios na Igreja.14. Espiritualidade com horas santas e

orações diante do Santíssimo.15. Assuntos gerais, como preconceito,

discriminação, vícios, obediência a família,respeito.

Esses são apenas os temas básicos quedevem ser tratados na formação dos coroi-nhas, cabendo a cada coordenador buscar edesenvolver o tema indicado, conforme suarealidade, porém, com bastante criatividade.Todos os temas aqui indicados são trabalha-dos na Escola de Formação de lideranças, ca-bendo ao coordenador adaptar o tema paraa realidade do grupo.

É de fundamental importância que hajaum planejamento para o grupo, pautado nacaminhada missionária, de visitas às famílias,horas santas, reflexões e orações com basena Bíblia Sagrada, sempre buscando demons-trar o amor a Maria, como exemplo de servae missionária.

Buscar sempre que possível o contatocom a família dos coroinhas, organizandoreuniões periódicas. Nesses encontros, de-

vem ser trabalhados a formação da famíliacristã, valores do cristão e a importância dotrabalho do coroinha.

Após todo esse período de formação,antes de agendamento da delegação, é defundamental importância a organização deretiro para preparação dos coroinhas.

Com a delegação agendada, isso deve serinformado à Coordenação Arquidiocesana deAcólitos e Coroinhas, que, se possível, se farápresente no ato ou autorizará a realizaçãocom a condução do rito pelo próprio coorde-nador.

Importante, também, a elaboração de“lembrança” da delegação, para entrega acada uma das crianças.

OBJETIVOS NA FORMAÇÃODE UM ACÓLITO

Acólitos são adolescentes/jovens comidade a partir de 12 (doze) anos, que desejamauxiliar no altar, os quais utilizam as vestesoficiais da Igreja, que são a túnica vermelha ea cota branca (com pregas e renda simples).

A comissão arquidiocesana indica ideiasde assuntos para serem trabalhados duranteos encontros de formação de acólitos:

1. O que é o acólito ad hoc – funçõesque podem desenvolver na igreja.

2. Sacrosanctum Conciluim – Constitui-ção Apostólica.

3. Teologia Fundamental – Justificaçãona fé – explicação do “Creio”.

4. Sagradas Escrituras – Antigo e novotestamento.

5. Catecismo da Igreja.6. Aprofundamento do ano litúrgico –

advento, Natal, Quaresma, Semana Santa,Tríduo Pascal, Páscoa, Tempo Comum e Sole-nidades, festas e memórias.

7. Organização dos livros litúrgicos –principalmente a ordem e o manuseio do Mis-sal Romano.

8. Organização das leituras da celebra-ção – Lecionário

9. Objetos litúrgicos.10. Cerimonial dos bispos – missas sole-

nes com padre, missas solenes com o Bispo,missa comum, culto e demais celebrações.

11. Distribuição de funções - Acólito deveser atento às palavras do Papa – cartas, encí-clicas.

12. Assuntos gerais – realidade humana– namoro, drogas, vícios, preconceito, relaci-onamento familiar, cultivo da espiritualidade,a condição da pessoa – meio onde vive, obe-diência, humildade.

Que sejam utilizadas atividades práticase concretas. Institua-se a imagem de São Tar-císio na capelinha, fazendo com que visite asfamílias.

Importante é deixar claro ao acólito queele não deixou de ser coroinha, podendo emdeterminadas ocasiões fazer as funções docoroinha. É mito dizer que acólito trabalha sóem dia de Missa festiva, tendo muitas funçõesdentro do altar. É ele o primeiro a auxiliar opadre, devendo estar disponível para as maisdiversas funções que a ele cabem.

É de fundamentalimportância que hajaum planejamento parao grupo, pautado na ca-minhada missionária,sempre à frente das vi-sitas às famílias, horas

santas, reflexões e orações com base na Bí-blia Sagrada, buscando demonstrar o amor aMaria, como exemplo de serva e missioná-ria.

Após todo esse período de formação, an-tes do agendamento da delegação, é de fun-damental importância a organização de reti-ro para preparação dos acólitos.

Com a delegação agendada, isso deve serinformado à Coordenação Arquidiocesana deAcólitos e Coroinhas, que, se possível, se farápresente no ato ou autorizará a realizaçãocom a condução do rito pelo próprio coorde-nador.

Importante, também, a elaboração de“lembrança” da delegação, para entrega acada uma das crianças.

PONTOS FUNDAMENTAIS PARAFORMAÇÃO DE CERIMONIÁRIO

ExpedienteCOMISSÃO LITÚRGICA:

[email protected](41) 2105-6363. Bispo referencial:

Dom Rafael Biernaski / Coordenação:Pe. Maurício Gomes dos Anjos.

Cerimoniários são os próprios acólitosque destacam-se na sua função e são desig-nados para organização da celebração e docerimonial.

Devem ter idade acima de 16 anos, co-nhecimento litúrgico e certa habilidade paracondução do grupo, baseado no cerimonialdos bispos.

As vestes utilizadas são as mesmas doacólito, não cabendo a utilização de túnicaou batina preta ou qualquer outro aparato.

Assuntos para formação do cerimoniário:1. Cerimonial dos Bispos;2. Introdução aos livros sagrados;3. Missal Romano, do qual deve possuir

domínio;4. Formação humana;5. Catecismo da Igreja Católica.Não existe qualquer tipo de delegação

para cerimoniário. Trata-se de uma das fun-ções do acólito. Importante é que a indica-ção do cerimoniário seja feita pelo pároco,em conversa com o coordenador do grupo.

Para identificação dentro dos diversosgrupos da paróquia, bem como em encontrosque envolvam grupos da arquidiocese, é im-portante a confecção de um estandarte como brasão do grupo ou algo que os identifique.Camisetas também são de grande importân-cia para identificação.

Os coordenadores e as paróquias devemestar sempre atentos aos avisos da Arquidio-cese, por meio das cartas enviadas às paró-quias e dos informativos dados pela internet.

Qualquer dúvida deve ser tirada com aequipe Arquidiocesana de Acólitos e Coroi-nhas.

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 11

Dízimo

Mensagem da EquipeMensagem da EquipeMensagem da EquipeMensagem da EquipeMensagem da EquipeArquidiocesana da PArquidiocesana da PArquidiocesana da PArquidiocesana da PArquidiocesana da Pastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimo

CLOVIS VENÂNCIOMembro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimo

Expediente

COMISSÃO DA DIMENSÃOECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador

da Comissão: João Coraiola Filho;Coordenador da Pastoral do

Dízimo: William Michon.

A T E N ÇÃ O!Vem aí o 14º Seminário

Arquidiocesano daPastoral do Dízimo

Data: 26 de Abril de 2015 –(Domingo) - Inscrições até 20/04/15

Tema: O Dízimo na Missão.Local: Casa de Retiros N.Sra. do

Mossunguê.Número de Vagas: 180 pessoas.

Assessor: Padre Anderson Bonin.Informações e Inscrições: Centro de

Pastoral da ArquidioceseAv. Jaime Reis, 369 – Alto de São

Francisco - Tel.: 2105-6353

ABRIL: TEMPO PASCALEncerrado o Tempo da Quaresma,

em 29 de março, no Domingo de Ra-mos, teve início a Semana Santa, cujotranscurso, em sua maior parte, já sedeu no corrente mês, culminando como Domingo de Páscoa, dia 05 de abril.

Lembremos que Quaresma é umperíodo em que a Igreja Católica que,na verdade somos todos nós que nelafomos batizados, realiza de forma es-pecial um grande esforço para exercera sua principal Missão, que é a Evan-gelização, a qual, além de transmitir osensinamentos de Jesus Cristo, consis-te, também, em conscientizar os cris-tãos sobre qual é a sua própria Missãoneste mundo. No Brasil, há já muitosanos que durante o tempo quaresmalrealiza-se, também, a Campanha daFraternidade, que consiste numa am-pla atividade de evangelização a qual,a cada ano, contempla um tema urgen-te e necessário.

Assim, para este ano, conforme aspalavras do Arcebispo de Londrina,Dom Orlando Brandes, publicada emjornal daquela cidade, “a Campanha daFraternidade enfoca a dimensão socialda fé. Toca num tema muito sensível enem sempre acatado. É mais cômodoo cristianismo sacramentalizador e de-vocional que o profético e social. Je-sus, porém, pede que busquemos emprimeiro lugar o Reino de Deus. Por-tanto, a “Campanha” quer ser mais umavanço na compreensão e aplicação dotesouro social da fé e do Evangelho.Do contrário, corremos o risco de des-figurar o próprio Evangelho e a missãoevangelizadora da Igreja. A fé não é cô-moda nem individualista, comportasempre o desejo de mudar o mundo.‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (MT6, 37)”.

É fundamental doravante, e não sódurante o tempo Pascal, mas, perma-

nentemente, o ano todo e por todosos anos que se seguirão, que adotemosefetivamente os ensinamentos de Cris-to, assumindo o propósito de partilhar-mos um pouco de tudo o que temosou recebemos em nossas vidas, em proldos irmãos mais carentes. Com efeito,tendo isso em mente, cabe ao Cristãocatólico consciente colaborar espontâ-nea e generosamente, todos os mesescom seu DÍZIMO, bem como com suas“Ofertas” dominicais para que a Igrejarealize, de fato, a obra de evangeliza-ção que, concretamente, inclui as ati-vidades correspondentes ao seu proje-to social de promoção humana das pes-soas carentes de nossas comunidades,e não de mero assistencialismo que,embora importante, geralmente nãoimplica efetivação da verdadeira justi-ça social.

Com efeito, é nesse aspecto daevangelização que tanto as equipes daPastoral do Dízimo como as das Pasto-

rais Sociais, nas paróquias, devem exer-cer o seu papel, a sua missão, inclusi-ve, cobrando das lideranças dos CAEPs,CPPs e dos próprios párocos etc., quepromovam a destinação de uma partesignificativa da arrecadação dizimalpara a realização das obras sociais pa-roquiais.

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015

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Juventude ISABELLA PIMENTA DA SILVAVoluntária do Setor Juventude

JUVENTUDE E JUVENTUDE E JUVENTUDE E JUVENTUDE E JUVENTUDE E ANO MISANO MISANO MISANO MISANO MISSIONÁRIOSIONÁRIOSIONÁRIOSIONÁRIOSIONÁRIO: RUMO: RUMO: RUMO: RUMO: RUMOAO DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2015AO DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2015AO DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2015AO DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2015AO DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2015

Expediente

SETOR JUVENTUDE:[email protected],

[email protected](41) 2105-6364 / 2105-6368 /

Bispo referencial: Dom José MárioAngonese / Assessor Eclesiástico: Pe.

Waldir Zanon Junior / Secretário:João Guilherme de Mello Simão.

Iniciamos o Ano Missio-nário, cuja proposta é sermosuma Igreja “em saída” e ir-mos ao encontro das pesso-as que estão nas periferiasexistenciais e empobrecidas,colocando-nos em estadopermanente de missão e tes-temunhando a alegria de ser-mos missionários. É claroque a juventude não podiaficar de fora dessa.

Começamos pela JornadaDiocesana da Juventude (JDJ), que é ce-lebrada todo Domingo de Ramos emfunção da Jornada Mundial da Juven-tude, mas em âmbito Diocesano. Esteano trouxe como tema “Bem-aventu-rados os puros de coração, porque ve-rão a Deus” (Mt 5,8), pelo qual os jo-vens são impulsionados a criar um novomodelo de sociedade baseada no evan-gelho e nos valores éticos que nos vêmdo Evangelho de Jesus Cristo. Essa novaconstrução da sociedade vem funda-mentada na Campanha da Fraternida-de 2015, com o tema “Fraternidade:Igreja e Sociedade”, e com o lema: “Euvim para servir” (cf. Mc 10,45).

Começamos a construir nossa novasociedade na Paróquia Nossa Senhora

do Rosário de Belém com a celebraçãoda JDJ, que foi o pontapé inicial para oDia Nacional da Juventude (DNJ). Osjovens se reuni-ram, se formaramsobre a realidadeda comunidadeem preparaçãopara DNJ e cele-braram a Eucaris-tia juntamentecom Dom JoséMario Angoneseque enviou todos para essa missão.

O DNJ deste ano vai acontecer de 4a 8 de setembro, no mesmo local ondefoi a JDJ, para que possamos sair emmissão para lugares necessitados, seja

levando a palavra,seja fazendo açõesde solidariedade.Essa região é umcampo onde que-remos semear a

Palavra de Cristo, construir oReino de Deus e assim esta-remos agindo de acordo como que nosso querido PapaFrancisco vem nos pedindo.“Prefiro uma Igreja ferida eenlameada por ter saído pe-los caminhos, a uma Igrejadoente de tão fechada sobresi mesma, acomodada eagarrada às suas próprias se-guranças. (Evangelii Gau-dium 49)”

Assim, a Juventude se mostra ani-mada e encantada com a missão pro-posta, preparando-se e formando-se

para se doarem aos próximos inspira-dos pelo Espírito.

“Saiam pelas ruas para evangelizar,anunciando o Evangelho. Recordemque a Igreja nasceu “em saída”, naque-la manhã de Pentecostes. Aproximem-se dos pobres e toquem neles, nas fe-ridas de Jesus. Deixai-vos guiar peloEspírito Santo, com iberdade; e, porfavor, não engaiolem o Espírito San-to! Com liberdade!” Papa Francisco.

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DOM JOSÉ MÁRIO S. ANGONESEBispo de Curitiba

53ª 53ª 53ª 53ª 53ª Assembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia Geral da CNBBda CNBBda CNBBda CNBBda CNBB

Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 13

Comunicação

Os bispos do Brasil se preparampara a 53ª Assembleia Geral, que acon-tecerá de 15 a 24 de abril 2015, em Apa-recida do Norte – SP. A Assembleia é amaior instância da CNBB, “é a expres-são e a realização maiores do afeto co-legial, da comunhão e corresponsabili-dade dos Pastores da Igreja no Brasil”.Trata de “assuntos pastorais de ordemespiritual e de ordem temporal e dosproblemas emergentes da vida das pes-soas e da sociedade, na perspectiva daevangelização” (Cf. art. 27 e 29 do Esta-tuto Canônico da CNBB).

Essa Assembleia será eletiva. Serãoeleitos Presidente, Vice-presidente eSecretário Geral da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB). Serãoeleitos, ainda, os Presidentes das Co-missões Episcopais Pastorais (CONSEP),para o quadriênio de 2015 a 2019. Tam-bém haverá eleição dos Delegados eSuplentes para a 14ª Assembleia GeralOrdinária do Sínodo dos Bispos e dosrepresentantes no Conselho EpiscopalLatino-Americano (Celam).

Conforme a proposta de pauta apro-vada pelo Conselho Permanente, alémdas eleições, o tema principal dessaAssembleia será a aprovação das Dire-trizes da Ação Evangelizadora da Igrejano Brasil, de 2015 a 2019. As Diretrizesestão sendo atualizadas à luz dos do-cumentos pontifícios, sobretudo daExortação Apostólica Evangelli Gaudium(A Alegria do Evangelho) e com base nosdiscursos do papa Francisco aos bisposdo Brasil e do Conselho Episcopal Lati-no-americano (Celam), por ocasião daJornada Mundial da Juventude. Tam-bém terá grande relevância a aprova-ção do Documento de Estudos nº 107,que se refere aos “cristãos leigos e lei-gas na Igreja e na Sociedade”.

Temas considerados prioritários: oRelatório de atividades dos quatro anosda atual Presidência; Assuntos de Litur-gia e Doutrina da Fé. Outros temas:Análise de conjuntura político-social eeclesial; 14ª Assembleia Geral Ordiná-ria do Sínodo dos Bispos; Dízimo e Pen-sando o Brasil: a desigualdade.

Temas breves: Projeto: Comunhãoe partilha entre as Dioceses; Informesobre a 3ª Assembleia Geral Extraordi-nária do Sínodo dos Bispos; Juventude:“300 anos de bênção – com a Mãe Apa-recida – Juventude em Missão”; 300anos do encontro da imagem de NossaSenhora da Conceição Aparecida; Refor-ma Política; entre outros.

Haverá um dia de Retiro, que serápregado por Dom Geraldo Lyrio Rocha,Arcebispo de Mariana/MG, com o tema“O Múnus Episcopal à luz do VaticanoII”.

Temas para as Celebrações Eucarís-ticas: A Assembleia do Sínodo sobre aFamília; Igreja na Amazônia; 50 anos daLumen Gentium e da Gaudium et Spes;50 anos da restauração do DiaconatoPermanente; e Ano da Vida Consagra-da.

Pedimos as orações de todos peloêxito desta 53ª Assembleia Geral daCNBB e, por intercessão de Nossa Se-nhora da Conceição Aparecida, implo-ramos as bênçãos de Deus.

52ª Assembleia dos Bispos

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.201514

Comidi

SEMENTINHA DO SEMENTINHA DO SEMENTINHA DO SEMENTINHA DO SEMENTINHA DO AMORAMORAMORAMORAMOR-

Grupo da IAM - Sementinhas do Amor - Paróquia Nossa Senhora da Visitação

O grupo SEMENTINHA DO AMOR, daParóquia Nossa Senhora da Visitação noBairro Boqueirão, atua hoje com 30 cri-anças, que participam ativamente da IAM.

Nosso grupo participa de algumasatividades da Paróquia, como partici-pação da Via Sacra na Semana Santacom a encenação nas ruas, visitas mis-sionárias, Expocatequese, Gincana Bí-blica, auxílio na confecção do tapete deCorpus Christi, participação do ShowMissionário, e no final do ano fazemosuma apresentação para os pais de umtema que retrata a realidade da época.Além disso, estamos nas novenas deNatal nas casas.

A criança que começa desde cedoaprender sobre Jesus com certeza sa-berá dar grande valor nas coisas de

FORMIGUEIROSFORMIGUEIROSFORMIGUEIROSFORMIGUEIROSFORMIGUEIROS DE NAZARÉ DE NAZARÉ DE NAZARÉ DE NAZARÉ DE NAZARÉEm 2005, a religiosa Ir. Joa-

na da Congregação das Clave-rianas recomeçou em 2005 naParóquia Nossa Senhora de Na-zaré a obra da Infância Adoles-cência Missionária. Com o pas-sar dos anos, a freira acaboupartindo e deixando as semen-tinhas plantadas no coração decada um. Até hoje, alguns con-tinuam cultivando e agora têmo nome “Formigueiro de Naza-ré”.

Evangelizamos usando o lema “Cri-ança evangeliza criança”, tendo comorealidade missionária metodologiaoral, lúdica, de brincadeiras, desenhos,pinturas, visualizações, vídeos, ima-gens, teatros, músicas, poesia e jogral.Também agregado o terço missionário,símbolos, Bíblia, os padroeiros, cofri-nho e caixa de sugestões. Visa-se, com

isso, à espiritualidade missionária, ora-ção aprofundada, oração espontânea,agradecimento da semana, pedido es-pontâneo e oração final. Também te-mos um caderno de casa, o qual, nopróximo encontro, deve conter umaoração que rezou com os pais durantea semana para que possa compartilharcom o grupo. Temos, ainda, um masco-

Deus e da Igreja, e assim poderá dizersem medo a nossa saudação: DE TODAS

te (um formigão de pelúcia),que a criança leva para casa edepois traz novamente comuma oração para ser comparti-lhada com os missionários. Co-locamos em prática o queaprendemos: oração, cofrinhoe sacrifício.

O compromisso missio-nário é rezar uma Ave Mariapara todas as crianças do mun-do. Também estamos fazendocomo compromisso projetos de

ajudar alguém a conseguir uma cadeirade rodas por meio de lacres, e um pro-jeto de meio ambiente nas festas daigreja, juntando latinhas em que as pas-torais já têm conhecimento de que sãopara a IAM, para serem vendidas como objetivo de serem enviadas para acúria e serem direcionadas para as mis-sões.

Grupo da IAM - Formigueiros de Nazaré - Paróquia Nossa Senhora de Nazaré

AS CRIANÇAS DO MUNDO, SEMPREAMIGAS.

Nosso grupo da IAM se chama Missioná-rios de Jesus, e nasceu no dia 08/11/2008 comum total de 12 crianças.

Em nossos encontros, trabalhamos a his-tória da IAM, compromissos, realidades doscinco continentes, espiritualidades das crian-ças e ações práticas de missão, como a parti-cipação nas Celebrações Eucarísticas, coroi-nhas, confecção do tapete Corpus Christi, vi-sitas missionárias, arrecadação de alimentospara o Bocado do Pobre, ajuda nas festas denosso padroeiro, teatros de natal e festa ju-ninas.

Os pais de nossas crianças estão semprepresentes em nossas atividades e de nossacomunidade. Todo 3º domingo realizamos aliturgia na missa das 10h, com a participa-

MISMISMISMISMISSIONÁRIOS DE SIONÁRIOS DE SIONÁRIOS DE SIONÁRIOS DE SIONÁRIOS DE JESUSJESUSJESUSJESUSJESUS

colhendo muitos frutos com a IAM. Podemoscitar como um belo fruto o despertar da vo-cação para o seminário de um jovem. São osMISSIONÁRIOS DE JESUS assumindo seu pos-to entre a humanidade!

ção das crianças como coroinhas e seus paisdinamizando a liturgia.

Temos três assessores que trabalham comnosso grupo na matriz e temos um sonho decriar grupos em nossas capelas, pois estamos

Grupo da IAM - Missionários de Jesus - Paróquia São Marcos

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 15

ExpedienteCOMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA:

[email protected](41) 2105-6375 – Ir. Partícia(41) 2105-6376 - Jeferson

PPPPPARÓQUIA ARÓQUIA ARÓQUIA ARÓQUIA ARÓQUIA SÃO FRANCISCOSÃO FRANCISCOSÃO FRANCISCOSÃO FRANCISCOSÃO FRANCISCO DE AS DE AS DE AS DE AS DE ASSISSISSISSISSISSomos da Paróquia São Fran-

cisco de Assis, no bairro Xaxim,que possui quatro capelas comgrupos da IAM: São José Operá-rio, Perpétuo Socorro, Nossa Se-nhora Aparecida e Sagrada Fa-mília.

No início de 2014, fomos de-safiados a alavancar a InfânciaMissionária. Foi então que co-meçamos a mostrar o rosto daIAM na paróquia por meio dascinco cores que usamos demonstrandoos cinco continentes (amarela, azul, ver-melha, branca e verde). Aos poucos, acomunidade foi percebendo que exis-tia algo diferente quando se deparavamcom nossas crianças durante as missas,ou visitando um asilo, realizando mis-sões nos colégios, e participando degrandes encontros para a IAM como onosso Congresso e Show Missionário.

Atividades bem expressivas tomam

conta dos grupos todos os anos, comoa participação nas formações, a uniãodas capelas em que uma visita a outra,adolescentes se unindo ao grupo de cri-anças com Auto de Natal, teatro, Car-naval para Jesus, enfim, a comunida-de está desempenhando o simplesato de união pela fé em Jesus Cristo,o servir.

Alguns atos concretos que desem-penhamos no ano de 2014: Missa de

Envio com bênção e entrega de bolsas;III Congresso Missionário/Paróquia Sto.Antônio de Orleans Missão, no ColégioEstadual Jayme Canet; missão no Colé-gio São Pedro Apóstolo; Feira de Ciên-cia com foco na IAM; tarde de visita;confraternização; doação de alimentose cantos na Casa de Repouso Adonai;doação de alimentos às famílias caren-tes, creches e pastoral da solidarieda-de da Paróquia.

Nossa caminhada iniciou nodia 29 de março de 2014. Com otempo, o Santuário Nossa Se-nhora de Lourdes tornou-senosso segundo lar e, a cada do-mingo, o grupo ganhava umnovo missionário. Com o tem-po, fomos crescendo e ganhan-do mais assessores, sendo hojeoito assessores e 18 crianças.

Nosso grupo é muito anima-do e alegre, sempre terminamosnossos encontros com danças ecantos. Os compromissos sociais cominstituições pertinho do Santuário aju-dam as crianças para um despertar darealidade das pessoas fora das quatroparedes de nossa sala que precisam demuito amor e carinho.

PPPPPARÓQUIA NOSARÓQUIA NOSARÓQUIA NOSARÓQUIA NOSARÓQUIA NOSSA SA SA SA SA SENHORA DE LSENHORA DE LSENHORA DE LSENHORA DE LSENHORA DE LOURDESOURDESOURDESOURDESOURDES

Um dos nossos mais felizes frutos éo apoio e auxílio dos pais em nossasatividades e do fortalecimento das famí-lias, hoje missionárias, na comunidade.

Também gostamos muito, muitomesmo, de tecnologia e comunicação.

Você pode conferir todas as demais in-formações sobre nosso grupo e acom-panhar tudo o que aprontamos em nos-sa página no facebook:

https://www.facebook.com/infanciamissionariacampocomprido?fref=ts

GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO GRUPO MENSAGEIROSMENSAGEIROSMENSAGEIROSMENSAGEIROSMENSAGEIROS DO AMOR DO AMOR DO AMOR DO AMOR DO AMOREm 06 de maio de 2006, iniciaram-

se as atividades da IAM na nossa paró-quia. No primeiro encontro, havia seiscrianças, a maioria delas hoje frequen-ta o grupo de adolescentes da paróquia.

Nosso grupo hoje se reúne nas tar-des de sábado com uma média de 15pequenos missionários e quatro ado-lescentes coordenadores. Trabalhamosa realidade missionária com as crian-ças, criando, na verdade, um estilo devida missionária que faz com que elesrealizem gestos concretos dentro e forado grupo. Nas atividades dos nossosencontros, nas nossas missas mensaiscom as leituras, encenações, coleta, aco-lhida, nas festas da paróquia, visitasmissionárias, em seu dia a dia, elas vi-vem a missão de servir, amar e espa-

lhar o amor de Deus ao próximo. Re-centemente duas de nossas pequenasmissionárias doaram seus cabelos paraconfecção de perucas para crianças quesofrem com o câncer.

São fatos como esse que nos fazemver que o trabalho desses quase noveanos plantou uma semente e que eladeu e dá frutos, e que esses frutos es-palham mais sementes, num ciclo deamor infinito, como o amor de nossoDeus.

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JOÃO SANTIAGOTeólogo, Poeta e Militante.

Coordenador da Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Curitiba

Fé-PFé-PFé-PFé-PFé-Política, a Fé queolítica, a Fé queolítica, a Fé queolítica, a Fé queolítica, a Fé quemove Montanhas: move Montanhas: move Montanhas: move Montanhas: move Montanhas: aaaaaIgreja e a Reforma PIgreja e a Reforma PIgreja e a Reforma PIgreja e a Reforma PIgreja e a Reforma Políticaolíticaolíticaolíticaolítica

Arquidiocese de Curitiba | Abril.201516

O assunto é...

Neste texto vamos continuar o tema do artigo an-

terior, mas daremos um passo adian-

te, com um assunto tão caro à Igreja

pós-conciliar, tão necessário neste mo-

mento e que ainda assusta muita gen-

te, que é a relação Fé-Política. São Ti-

ago nos diz que “a fé sem as obras é

morta”1. Ora, a política é a obra da fé.

Poderíamos até parafrasear o texto bíblico dizendo

que a fé, sem uma ação política que lhe dê concre-

tude e corporeidade, é morta. A Reforma Política é

objeto de grande preocupação da Igreja, que diz: “A

participação dos discípulos e missionários no bem co-

mum pelo processo político é um direito e um dever,

como cidadãos e do exercício da missão2”. É por isso

que uma das principais ações propostas pela Igreja

para este ano é engajar-se na campanha pela Refor-

ma política.

Para aqueles/as que ainda têm medo, que

acham difícil, ou mesmo impossível, sentem-se pe-

quenos, tenham coragem! Jesus mesmo é quem nos

pede para ter uma fé do tamanho de um grão de

mostarda3. A política precisa reencontrar seu lugar

dentro do nosso sagrado, pois, somente assim, fare-

mos de nossas celebrações, de nossa evangelização

e de nossa religião, práticas libertadoras. Somente

com uma Fé-Politica, que não divida o ser humano

em duas partes - a espiritual, que a Igreja cuida, e o

corpo, que é entregue à prefeitura, mas que, “De-

senvolva todos os seres humanos e os seres todos4” - é

que seremos discípulos/as e missionários/as de Je-

sus. Precisamos, portanto, por meio de nossa evan-

gelização, fazer com que nossas crianças, nossos

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 17

jovens e adolescentes, mas, sobretudo, nossos pa-

dres e nossas lideranças na Igreja aprendam a gos-

tar de ciência, de religião e de política.

Precisamos urgentemente de uma fé-política que,

a partir do testemunho e do martírio - por que não -

ensine-nos mais a pensar, sentir e a agir, do que a

obedecer. Temos todas as razões possíveis para des-

confiar de uma Igreja que recebe aplausos e confe-

tes vindos de um sistema opressor. É como mãe e

educadora na fé que a Igreja nos batiza, nos consa-

gra, nos confirma e nos envia para servir. “Da instru-

ção e educação, deve-se passar a ação5”. Essa ação,

que é um ato político, é o fruto de uma fé-política,

pois somos seguidores/as de um prisioneiro políti-

co, morto pela arrogância e pelos fundamentalismos

dos líderes políticos e religiosos de seu tempo. Mas

que Deus o ressuscitou6. Quando a Igreja nos desa-

fia a sairmos de nossas zonas de conforto, nos envi-

ando a anunciar, a testemunhar, a dialogar e a ser-

vir, ela está também nos provocando, como batiza-

dos/as, a ir ao encontro com Jesus Ressuscitado. Ele

não está mais no túmulo7, conforme nos testemu-

nha Maria Madalena. Não é refém e nem proprie-

dade de ninguém, mas está nas “Galileias8” do mun-

do, nos esperando de braços aberto, tal qual se en-

contra no alto do corcovado.

O encontro pessoal e indispensável com Jesus é

o que nos torna discípulos e missionário, pois “há

muitos batizados e até agentes de pastoral que não

fizeram um encontro pessoal com Jesus Cristo, capaz

de mudar para se configurar cada vez mais ao Se-

nhor9”. É esse encontro que nos faz militantes do

Reino. “Uma opção de vida, que nos defina o sentido

da vida daqueles que aderiram a ela”10. Concluindo

essa reflexão, vale lembrar que buscamos as respos-

tas, às nossas perguntas, com os dois meios que te-

mos, “a fé e a razão”11. Não podemos, portanto, se-

parar nem uma da outra, tampouco a fé da política.

1 Carta de Tiago, 2, 26.2 Texto Base da CF-2015, p. 78.3 Mateus, 17,20.4 Carta Encíclica do Papa Paulo VI. Encíclica Populorum Progressio. (O

progresso das nações), nº 42.5 Carta Encíclica do Papa João XXIII. Mater et Magistra (Mãe e Mes-

tra). Nº 236.6 Atos, 2,24.7 João 20, 1-2.8 Mateus, 28,16.9 CNBB. Documento 100. Comunidade de Comunidades - Uma nova

paróquia - A conversão pastoral da paróquia, nº 52.10 Emir Sader. A Nova Toupeira. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 20.11 Marcelo Gleiser. Criação Imperfeita– Cosmo, Vida e o Código Oculto da Natureza. São Paulo: Record, 2010,

p. 295.

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.201518

Reflexão

O significado da O significado da O significado da O significado da O significado da PáscoaPáscoaPáscoaPáscoaPáscoa

*PADRE REGINALDO MANZOTTI

Em hebraico, a palavra “páscoa”significa passagem. Para o povo he-breu, foi a passagem da escravidãopara a liberdade; para nós, a Páscoaé celebrada como a passagem damorte para vida.

A Páscoa é celebrada em datamóvel, comemorada no primeiro do-mingo após a lua cheia do equinóciode março.

Para muitos, a Páscoa não passade um “feriadão”, e as propagandas,a mídia, dão à versão secular destadata um significado apenas comer-cial e não religioso.

Para os cristãos católicos, a Pás-coa é a festa mais importante do ca-lendário litúrgico, até mesmo que oNatal, porque a ressurreição de Cris-to é o fundamento, a fonte, o senti-do da fé cristã. Como nos diz SãoPaulo, “se Cristo não ressuscitou, évã a nossa pregação, e também é vãa vossa fé” (ICor 15, 14).

Efetivamente, Cristo se entregoupor nós e com sua morte na cruz, noslivrou do pecado e nos reconcilioucom Deus. Por sua ressurreição, asportas do céu nos foram abertas.Cristo ressuscitou para que todoaquele que n’Ele crê tenha a vida eter-na.

A vitória de Cristo sobre o peca-do e a morte está totalmente expli-citada na sua ressurreição.

Com muita solenidade, a Igreja seprepara para a celebração da Páscoacom o Tríduo Pascal que é a celebra-ção do sofrimento, morte e ressur-reição de Jesus Cristo, em uma únicacelebração que inicia-se na Quinta-feira Santa com a Missa da Ceia doSenhor, que faz memória da Institui-ção da Eucaristia. Segue na Sexta-fei-ra Santa com a Paixão do Senhor, etermina no sábado com a Vigília Pas-cal.

No domingo, como o ponto altoda realização de nossa redenção, ce-

lebramos a Páscoa da Ressurreição.Jesus Cristo ressuscitou no “primei-

ro dia da semana”, e a partir de suaressurreição tudo muda de sentido, porisso a Igreja católica tem o Domingocomo o dia do Senhor.

O sepulcro vazio é o maior símboloda ressurreição, também temos outrossímbolos pascais que nos remetem àmensagem da vida nova. Alguns sãoainda mais antigos, como:

O peixe - estilizado, foi um símbo-lo muito importante para os primeiroscristãos, por causa das iniciais da ex-pressão grega: Iesus Christus TheouYicus Soter - “Jesus Cristo Filho de DeusSalvador”, formam a palavra “ichthys”,que significa “peixe” em grego. Emtempos de perseguição, os cristãos usa-vam como sinal secreto da fé.

A borboleta - surge depois que alagarta se transforma e sai do casulopara uma nova vida.

O pelicano - simboliza o sacrifíciode Cristo na Cruz, pois conta-se que, sepreciso, esse pássaro dilacera o própriopeito para alimentar os filhotes comsua carne e sangue.

OUTROS SÃO MAISCONHECIDOS, COMO:

O cordeiro, que simboliza Cristo, oCordeiro de Deus, sacrificado em favorda humanidade.

O trigo e uva: Mesmo depois detriturado, e as uvas, mesmo depois deesmagadas, não são destruídos, sãotransformados em pão e vinho, e setornam alimentos. São símbolos euca-rísticos; Cristo usou o pão e o vinho naÚltima Ceia para ficar em alimento comos seus até o fim, na Eucaristia.

O girassol. Está sempre voltadopara o sol, como nós também devemosnos voltar para Jesus, sol de nossa vida.

Ovos de páscoa Simbolizam umanova vida. Vida que está para nascer. Aressurreição de Jesus também indica oprincípio de uma nova vida. Na cultura

ucraniana, é costume dar pessenkas,ovos de galinha pintados, cujos dese-nhos têm um simbolismo. Com o pas-sar do tempo, os ovos de galinha pintadosforam sendo substituídos por ovos de cho-colate. Porém, ainda existem regiõesonde esta tradição persiste.

Coelho. A escolha desse animalcomo símbolo da Páscoa tem váriasexplicações. Uma delas é pela fertilida-de, já que são animais que reproduzemcom facilidade e em quantidade. Sim-boliza, portanto, a Igreja que, pelo po-der de Cristo, é fecunda em sua missãode propagar pelo mundo a mensagemde Cristo. Outra explicação deve-se aofato de ser o coelho o primeiro animala sair da toca e aparecer quando a nevedeixa de cair, simbolizando uma novafase, o início do tempo da primavera,onde a vida brota mais alegre e gene-rosa. O coelho se tornou o símbolo dapassagem do inverno para a primave-ra. A ressurreição é a passagem damorte para a vida.

O Círio Pascal é o símbolo de Cris-to Luz do mundo. É preparado, aben-çoado e aceso na celebração da VigíliaPascal.

A cruz. Não como símbolo de so-frimento, mas como símbolo de salva-ção. A cruz, na Páscoa, relembra queJesus venceu a morte, glorioso. Ela nãoé só o símbolo da Páscoa, mas do cris-tianismo e da fé católica.

Procuremos viver o real significadodessa festa, na força ressuscitadora doCristo que vive para sempre, na alegriade uma vida plena e sem fim.

*Padre Reginaldo Manzotti é coordenador daAssociação Evangelizar é Preciso – Obra consi-derada benfeitora nacional que objetiva a evan-gelização pelos meios de comunicação – e pá-roco reitor do Santuário Nossa Senhora de Gua-dalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamen-te programas de rádio e TV que são retransmi-tidos e exibidos em parceria com milhares deemissoras no país e algumas no exterior. Site:www.padrereginaldomanzotti.org.br.Facebook: www.facebook.com/padrereginaldo-manzotti.Twitter: @padremanzotti Instagram: @padre-manzotti

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.2015 19

PE. VOLNEI CARLOS DE CAMPOSCoordenador do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso

[email protected]

Comissão da Campanha da FComissão da Campanha da FComissão da Campanha da FComissão da Campanha da FComissão da Campanha da Fraternidaderaternidaderaternidaderaternidaderaternidade

Ecumênica Ecumênica Ecumênica Ecumênica Ecumênica (CFE) 2016(CFE) 2016(CFE) 2016(CFE) 2016(CFE) 2016 se reúne se reúne se reúne se reúne se reúne

O Movimen-to Ecumênico deCuritiba –MO-VEC, juntamentecom a Comissãode Ecumenismoda Arquidiocesede Curitiba, estáorganizando a“Semana de Ora-ção pela Unida-de dos Cristãos”.Na próxima edi-ção desta Revis-ta, contará coma programaçãocompleta apre-sentando os lo-cais onde acon-tecerão as cele-brações de 17 a23 de maio.

SemanaSemanaSemanaSemanaSemanadedededede

OraçãoOraçãoOraçãoOraçãoOraçãopelapelapelapelapela

UnidadeUnidadeUnidadeUnidadeUnidadedosdosdosdosdos

CristãosCristãosCristãosCristãosCristãos

ExpedienteCOMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO:

Pe. Volnei Carlos de CamposAnimação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432

Bispo referencial – Dom Rafael Biernaski.

Reuniram-se em São Paulo, entre os dias 23 e25 de fevereiro, membros da Comissão que or-ganiza a Campanha da Fraternidade Ecumênicade 2016. Entre os presentes, estavam membrosda diretoria do CONIC, Aliança de Batistas, Mise-reor (entidade ligada à Igreja Católica da Alema-nha), Visão Mundial (organização humanitária)e CESEEP (Centro Ecumênico de Serviços à Evan-gelização e Educação Popular).

A Campanha da Fraternidade de 2016 seráecumênica, ou seja, reunirá outras igrejas cristãsalém da católica. Tal como nas três versões ante-riores, a ação será coordenada pelo CONIC. Umadas maiores novidades para esta IV edição é deque ela deverá transpor fronteiras nacionais, jáque contará com a participação da Misereor -entidade episcopal da Igreja Católica da Alema-

nha que trabalha na cooperação para o desen-volvimento na Ásia, África e América Latina.

O objetivo principal da iniciativa será chamaratenção para a questão do saneamento básicoque, no Brasil, caminha a passos lentos – apesarde sua importância para garantir desenvolvimen-to, saúde integral e qualidade de vida para to-dos.

“Casa comum, nossa responsabilidade” seráo tema da Campanha. O lema bíblico para apoi-ar essa escolha baseia-se em Amós 5:24, que diz:“Quero ver o direito brotar como fonte e correra justiça qual riacho que não seca”. Ambos, temae lema, foram definidos em uma reunião realiza-da em São Paulo, entre os dias 4 e 6 de novem-bro, reunindo membros da Comissão da Campa-nha e representantes da Misereor.

Fonte: CONIC

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Arquidiocese de Curitiba | Abril.201520

Educação MARILENA ARNS DE OLIVEIRAAssessora da Pastoral da Educação da Arquidiocese de Curitiba.

A PA PA PA PA PASTORAL DASTORAL DASTORAL DASTORAL DASTORAL DA EDUCAÇÃO E AA EDUCAÇÃO E AA EDUCAÇÃO E AA EDUCAÇÃO E AA EDUCAÇÃO E A

DOUTRINA SOCIALDOUTRINA SOCIALDOUTRINA SOCIALDOUTRINA SOCIALDOUTRINA SOCIAL DA IGREJA DA IGREJA DA IGREJA DA IGREJA DA IGREJA

ExpedienteCONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL (CNLB) de Curitiba: [email protected],

[email protected] / (41) 3206-0982 (41) 8421-0028.Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenadora: Marcia Regina Cordoni Savi.

“A Encíclica Caritas in Veritate, es-crita pelo então Papa Bento XVI, mos-tra a necessária concretização da fé pe-las obras.”

A caridade é a base da verdade, doamor, da justiça, fé e esperança. Essasmovem o nosso agir cristão e conse-quentemente movem a Doutrina Soci-al da Igreja, sendo Jesus Cristo o centrode todo o DSI.

Nós, pastoralistas, trabalhamos comgente, pessoas humanas criadas porDeus à sua imagem e semelhança. Ne-cessitamos atendê-las em todos os prin-cípios acima nominados para chegar-mos a Deus que é a própria caridade,verdade e justiça. Amar a Deus é amarao próximo.

Citando Sto. Agostinho: “Como va-mos falar de Deus para pessoas que es-tão com a barriga vazia?” “Que DeusPai, Deus Perdão, Deus Misericórdia éesse se estão morrendo de fome? Senão tem assistência médica, escolar,nem o direito de serem gente dentrodos princípios éticos, morais, cristãos,humanos?” Encontramos o próprioDeus no rosto daqueles que se encon-tram em dificuldades.

Precisamos atender as pessoas den-tro da justiça e do bem comum. A cari-dade supera a justiça, porque amar édar, é dar ao outro o que é dele, o queé dele por justiça. Amar alguém é que-rer o bem comum do outro, e isso é

praticar a justiça e a caridade.Em nosso trabalho pastoral, preci-

samos olhar o outro com o nosso cora-ção, isto é, com os olhos da caridadena verdade, na justiça, no bem-estarsocial.

É possível? Se não fizermos dessemodo para que servirá o nosso traba-lho pastoral, que é o agir da Igreja nanossa missão ao próximo dentro dosprincípios da Doutrina Social da Igreja?

Quanta riqueza para aplicação nosnossos serviços pastorais, na missão

Expediente

PASTORAL DA EDUCAÇÃO:[email protected]

(41) 3029-0973.Bispo referencial:

Dom José Mário AngoneseCoordenador:

Isabel Cristina Piccinelli Dissenha.

Comissão Conselho de Leigos GENI TEREZINHA CORDONILeiga, missionária e Legionária

Leigos e Leigas Leigos e Leigas Leigos e Leigas Leigos e Leigas Leigos e Leigas a serviço da missãoa serviço da missãoa serviço da missãoa serviço da missãoa serviço da missão!!!!!Nós, leigos, quando nos colocamos

em estado permanente de missão, épara sermos fiéis a tudo. É para vermose ouvirmos no evangelho que se trans-forma em alegria, e assim transforma onosso trabalho missionário.

Missionários junto às comunidades,

trabalhando em uma igreja sempreatenta à disponibilidade de nossos ca-rismas como leigos e leigas a serviço.

Vamos nos preparar, pois é o momen-to de uma grande animação a essa missio-nariedade, vamos escutar e nos preparar paranosso trabalho de missão permanente.

Somos forças vivas e convictas danecessidade e urgência como igreja viva.

Devemos seguir o exemplo de nos-sa Mãe Maria discípula missionária, di-zendo sim e realizando o projeto deDeus. Tornou-se, portanto, a mãe detodos os discípulos missionários.

que recebemos por Deus de atender-mos e melhorarmos a vida do nossopróximo. Dos mais até os menos neces-sitados, todos precisam de Deus, que éo centro de todo o nosso serviço, detoda a nossa missão pastoral. Se as pes-soas conseguirem viver nesses princípi-os cristãos, o mundo com certeza serámuito melhor.

“Comece fazendo o necessário, de-pois o que é possível e de repente es-tarás fazendo o impossível!”

São Francisco de Assis

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ExpedienteCOMISSÃO DIMENSÃO SOCIAL: [email protected]/ (41) 2105-6326. Bispo responsável: Dom Rafael Biernaski / Coordena-dores: Pe. Antônio Fabris, Diácono Gilberto Félix e Diácono AntônioCarlos Bez. Secretaria: Irmã Inês Zanin.

PRESTPRESTPRESTPRESTPRESTAÇÃO DE AÇÃO DE AÇÃO DE AÇÃO DE AÇÃO DE CONTCONTCONTCONTCONTAS FDSAS FDSAS FDSAS FDSAS FDSDimensão Social ROBERTA KISY

Assistente Social da Arquidiocese de Curitiba

O projeto Compromisso com adignidade humana da CRB – CON-FERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DOBRASIL tem como objetivo identi-ficar as práticas de tráfico em suasvárias formas e denunciá-las. De-senvolveu cerca de 30 ações desensibilização em espaços públicospara denunciar e dar visibilidade aocrime do tráfico humano.

É com imensa alegria que o Conselho Gestor do Fundo Diocesano

de Solidariedade - FDS vem, nesta edição de abril da Revista Voz da

Igreja, prestar contas dos projetos contemplados pelo EDITAL FDS 2014.

Ao todo foram 13 projetos contemplados, totalizando R$ 250.000,00.

Os projetos atenderam vários segmentos da sociedade correspon-

dendo à missão de combater o tráfico humano por meio de suas ações.

Seguem as fotos das ações desenvolvidas nas diversas unidades e pa-

róquias.

Acolhida e FAcolhida e FAcolhida e FAcolhida e FAcolhida e FraternidaderaternidaderaternidaderaternidaderaternidadeO projeto Acolhida e Fraterni-

dade tem como principal objetivo

qualificar o atendimento aos imi-

grantes e melhorar as estruturas

do espaço utilizado para as ativi-

dades da pastoral do migrante.

Por meio do acolhimento e aten-

dimento, oportunizam o combate

ao tráfico humano e a prevenção

do trabalho escravo a que muitas

vezes estão sujeitos os imigrantes.

O Projeto CMA - Conscientização,

Mobilização e Ação contra tráfico

humano foi desenvolvido pela obra

social Santo Aníbal, com o objetivo

de contribuir na construção de uma

cultura do respeito e valorização da

vida humana, combatendo o tráfico

de pessoas presentes nas suas vári-

as formas de exploração.

Compromisso com aCompromisso com aCompromisso com aCompromisso com aCompromisso com adignidade humanadignidade humanadignidade humanadignidade humanadignidade humana

Projeto CMAProjeto CMAProjeto CMAProjeto CMAProjeto CMA

Desenho feito por um dos adolescentes para confecção do folder de divulgação

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Paróquia em destaque

Horário de MissasDomingo: 09:00

Terça: 19:00Quarta: 19:00Quinta: 19:00

Sexta: 19:00Sábado: 18:00

PPPPParóquia aróquia aróquia aróquia aróquia Nossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa Senhorado Bom Conselhodo Bom Conselhodo Bom Conselhodo Bom Conselhodo Bom Conselho

No início, ainda na década de 70, acomunidade da Vila Maria ainda nãotinha um local para realizar as celebra-ções religiosas e sentia muito a faltade uma Igreja. As celebrações eram re-alizadas na sede da antiga Sociedade.Foi somente em 1978, quando a mo-radora Anna Govatioski doou uma ca-sinha de madeira, a qual passou a serutilizada para a realização das missase atividades religiosas da Comunidade.Já em 1977, com a chegada do primei-ro pároco na Paróquia de São Braz, oPadre Czeslau Raustikuski é que junta-mente com a comunidade deu início aaquisição do terreno, onde hoje funci-ona a atual capela. O terreno foi ad-quirido por meio da Prefeitura Munici-pal de Curitiba, que gentilmente cedeuos lotes.

A Capela Nossa Senhora do BomConselho foi criada no dia 18 de janei-ro de 1981 e, por intermédio do verea-dor José Gosrski, no mesmo ano, a co-munidade conseguiu por meio de doa-ção, as madeiras da antiga ParóquiaSão José Trabalhador, no bairro daCampina do Siqueira, que já possuíauma nova igreja em alvenaria. A anti-ga Igreja para ser montada na Vila

Maria, no modelo fiel a original, preci-sava construir um porão, o que servi-ria de alicerce para a capela. Assim, osmoradores, por meio de doações, bin-gos e festas, conseguiram construir oque precisava e, finalmente, em 1983,a Capela Nossa Senhora do Bom Con-selho estava pronta. Em 1984, o Cône-go Ivanir assumiu a Paróquia de SãoBraz e pediu ao Monsenhor FranciscoFabris que desse uma atenção especialà comunidade da Vila Maria.

A Capela de madeira serviu à comu-nidade por muitos anos, até que no ano

de 1994, foi desmanchada e no local acomunidade deu início a construção danova capela ema alvenaria. No entan-to, os recursos eram poucos e os mo-radores da Vila Maria, eram de famíliamuito simples em com poucos recur-sos financeiros. Mas com muita fée disposição, a comunidade se uniue deu início à construção da atualCapela. As obras demoraram cincoanos para terminar e, no dia 25 deabril de 1999, a nova Capela NossaSenhora do Bom Conselho, enfim, foiinaugurada.

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Painel do Leitor

Arquidiocese deArquidiocese deArquidiocese deArquidiocese deArquidiocese deCuritiba lançaCuritiba lançaCuritiba lançaCuritiba lançaCuritiba lançanovo sitenovo sitenovo sitenovo sitenovo site

Por DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTOArcebispo Emérito de Curitiba

Dom Dom Dom Dom Dom José AntônioJosé AntônioJosé AntônioJosé AntônioJosé Antônio P P P P Peruzzoeruzzoeruzzoeruzzoeruzzotoma posse como arcebispotoma posse como arcebispotoma posse como arcebispotoma posse como arcebispotoma posse como arcebispo

Dom José Antônio Peruzzo to-

mou posse oficialmente como Arce-

bispo Metropolitano de Curitiba, no

dia 19 de março. A solenidade foi

realizada na Catedral Basílica de Cu-

ritiba e teve início às 19 horas.

Cerca de 5 mil pessoas acom-

panharam a celebração no lo-

cal. Ao todo, 66 emissoras trans-

mitiram ao vivo para todo o Brasil,

através do sinal da Rede Evangeli-

zar. Autoridades religiosas, civis, fa-

miliares, amigos e sacerdotes, es-

tiveram presentes. O Cardeal

Dom Odilo Pedro Scherer presi-

diu o início da cerimônia. Dom Pe-

ruzzo tem como lema episcopal “Fa-

zei discípulos…Ensinai”. Dom José

possui mestrado em Ciências Bíbli-

cas pela Pontifícia Instituto Bíblico

de Roma e doutorado pela Univer-

sidade Santo Tomás de Aquino, tam-

bém em Roma, na Itália. Tem 54

anos, nasceu em Cascavel, oeste do

Paraná.

No dia 18 de março, foi lançado o novo

site da Arquidiocese de Curitiba. Com um vi-

sual moderno, a proposta é oferecer um ca-

nal de informações e serviços. Além das notíci-

as da Igreja (local, nacional e internacional), o

internauta terá acesso às informações das paró-

quias, comissões, casas de formações, campanhas,

vídeos, fotos, enfim, poderá ter acesso de maneira

prática tudo o que acontece em nossa Igreja

e compartilhar os

acontecimentos da

sua paróquia. Acesse:

arquidiocesedecuritiba.org.br e

aproveite mais este canal que criamos

especialmente para você!

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