vista 28

102

Upload: vista

Post on 30-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Vista Skateboard Art magazine 28

TRANSCRIPT

Page 1: Vista 28
Page 2: Vista 28

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Omar_Spread1_Hires - Vista.ai 1 2/18/10 4:05 PM

Page 3: Vista 28

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Omar_Spread1_Hires - Vista.ai 1 2/18/10 4:05 PM

Page 4: Vista 28
Page 5: Vista 28
Page 6: Vista 28
Page 7: Vista 28
Page 8: Vista 28
Page 9: Vista 28
Page 10: Vista 28

Ed.

10

Fabio Luis & Fabio CristianoS Fabio LuisF

O skate é uma coisa muito difícil de se explicar para quem

não anda ou nunca andou de skate, porém a fotografia de

skate, quando é bem feita, consegue mostrar verdadeiramente

a essência dessa impossibilidade verbal que é explicar o que

é andar de skate. Aproveitando que é no mês de janeiro, mais

exato no dia 8, que se comemorou o Dia da Fotografia, ou do

Fotógrafo, como preferirem, e decidimos dedicar nossa edição

ao assunto que tanto nos agrada, e mais ainda a esse que aqui

vos escreve.

A fotografia é tão importante para o skate, que muitos

skatistas acabam virando fotógrafos e é muito raro ver um

fotógrafo de skate que não ande de skate, ou que tente andar

pelo menos, que é o meu caso. Sem meias palavras, as imagens

falam por si próprias. E cada um dos fotógrafos colaboradores

selecionados para mostrar nessa edição suas imagens favoritas,

aquelas que representam o porque de estarem fotografando,

não precisaram de respostas mirabolantes, nem referências

ilustres para mostrarem o que nós realmente gostamos de

ver nas revistas de skate: fotos boas e com estilo! Dentre uma

centena de colaboradores, literalmente, a escolha foi difícil e

os nomes de Alex Brandão, Caetano Oliveira, Camilo Neres,

Jr Lemos, Leo Barreto, René Jr. e Robson Sakamoto foram

unanimidade na redação.

Para valorizar e inspirar a vanguarda, buscamos o trabalho

atual de um dos grandes nomes da fotografia de skate nacional

do começo dos anos 90, a lenda viva: Ivan Shupikov, que

fotografou horizontalmente com uma câmera panorâmica

a cidade mais vertical do mundo, ângulos que um skatista

conhece bem. Outra personalidade no assunto fotografia e

skate, é o skatista profissional e fotógrafo Eduardo Braz, mais

conhecido como Duzinho, que acaba sempre misturando as

duas funções e conseguindo imagens com o verdadeiro ponto

de vista de um skatista. Assim como Aladin, uma das figuras

que mais representam o que é o verdadeiro espírito do skate.

Luiz Paulo é skatista profissional, tem sua marca, fotografa,

filma, edita, desenha as estampas e algumas modelagens das

roupas de sua própria marca e vai saber mais o que ele deve

estar fazendo agora, também com esse apelido, tá tranqüilo,

ele consegue. Em homenagem a essa edição, aos fotógrafos,

aos skatistas e a todos que fazem do skate essa verdade

incontestável estamos usando aqui nessa página uma foto que

Fabio Luis, skatistas verdadeiro, criador fulltime, fez com seu

telefone junto com seu amigo desde sempre Fabio Cristiano, que

dispensa qualquer adjetivo, uma lenda viva do skate nacional,

num momento clássico da sessão, dando risada, se divertindo,

fazendo o que todo skatistas sabe fazer, aproveitar o moment.

Essa é uma edição que gostaríamos de dedicar a todos os

fotógrafos de skate brasileiros dos anos 70, 80, 90, 2000 e

principalmente aos dos próximos 10 anos, os quais tem na Vista

o espaço aberto para mostrar seus trabalhos. E se você nunca

fotografou, por favor, comece, e se você nunca andou de skate,

por favor, comece, e se você fotografa e ainda não colabora com

a gente, por favor, esteja convidado desde já. Ação!

Ed.

Page 11: Vista 28

João 'Periquito Sem Asa'S MaydayM Renê Jr.FCAPAFabio CristianoS Alex BrandãoFA CAPA QUE NÃO FOI

EDITOR CHEFE: Alexandre Marten [email protected]

PRODUÇÃO, DIREÇÃO & EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Tobias Sklar [email protected]

PROJETO GRÁFICO, ARTE & DIAGRAMAÇÃO: Frederico Antunes [email protected]

EDITOR FOTOGRAFIA:Flavio Samelo [email protected]

COLABORADORES TEXTO: Ana Ferraz, Camilo Neres, Daniel Tamenpi, Flavio Samelo, Lucas Pexão & Ricardo Tibiu

COLABORADORES FOTOGRAFIA:Alex Brandão, Caetano Oliveira, Camilo Neres, Carlos Henrique, Fabiano Lokinho, Fabio Luis, Fellipe Francisco, Flavio Samelo, Ivan Shupikov, Jr Lemos, Leo Barreto, Renê Júnior, Robson Sakamoto, Rodrigo Kbça

AGRADECIMENTOS:Ivan Shupikov, Marcelo Xue, Marcos Noveline, Sidney Simão, Ricardo Porva, Marco Cruz

1416 18202224264252688092

Parede

Bloguigrafia

Tony Hank

Só Pedrada

Noskill

Visita

Aladin

Shupikov

Clic

Edu Braz

Arte Muda

Bet challenge

Comercial :Alexandre Marten RS: 0 (xx) 51 8413.6898 SP: 0 (xx) 11 6152.2013

Administrativo: Gustavo Tesch [email protected]

Periodicidade: bimestral

Distribuição: distribuiçã[email protected]ção gratuita realizada em boardshops, galerias de arte, blitz & cadastro.

Impressão: Gráfica Coan

Para anunciar: [email protected] ou 0 (xx) 51 3012.7078

Fale conosco: leitores e lojistas, comuniquem-se com a Vista através do e-mail [email protected] ou através do telefone 0 (xx) 51 3012.7078

Sum.Exp.

Page 12: Vista 28
Page 13: Vista 28
Page 14: Vista 28

Tobias SklarT

Parede

14

1 2Nesta página você confere algumas ações que englo-bam skate, arte e atitude. Na página da Vista você confere muito mais.

ZineA Vista mais do que apóia, lê e repassa todos

os zines que tem acesso. Para representar

todos segue aqui uma imagem da mais nova

produção de Flavio Grão, cidadão que desde

1995 colore, ilustra e escreve em livretos

produzidos pela pura paixão. Para saber

mais sobre esse verdadeiro artista confira

uma entrevista com ele falando do The

Answer até Manufatura, no site da Vista.

Para já ir conhecendo o Grão vá aos sites:www.zinismo.blogspot.comwww.fotolog.com/flaviograowww.myspace.com/flaviograo

Faça você mesmo“Não Devemos Nada A Você” não é um

manual de como ser punk, mas ele mostra

que dentro do termo cabem muito mais

ideais, pensamentos e atitudes que se

poderia supor. Taí uma boa explicação

sobre o livro que traz entrevistas de 30

personalidades que não se encaixam no

perfil celebridade de artistas que temos

hoje, mas sim de ativistas em busca de suas

convicções. O livro saiu em 2001, via Akashic

Books, trazendo o apanhado de entrevistas

publicadas na revista norte-americana Punk

Planet, consideradas essenciais por seu

editor Daniel Sinker. E agora é lançado no

Brasil através da Ideal Publicações numa

tradução de Mariana Melchers.

Mais informações:www.idealshop.com.brwww.akashicbooks.com

Mais conteúdo sobre o universo Vista em:www.vista.art.br

Flavio F DivulgaçãoF

Page 15: Vista 28

3 4Os Intocáveis Dez artistas, André Rodrigues, Kleber

Moraes, Xue, Alex Cruz, Brinkedo, {SOMOS},

Rafael Cassaro, Dorme, Fame e Markone

customizaram um Toy cada do mafioso Don

Q, produzido pela PorqueEu. Para ficar ainda

mais no clima a máfia oferece sua trilha

sonora baseada nos três filmes sobre máfia

que marcaram época, Scarface, O Poderoso

Chefão e Os Intocáveis, sampleada e

recompilada pelo DJ. A.S.M.A., e que está

disponível para baixar.

Mais informações www.mcgregordiz.blogspot.com

Not PreventA Converse lançou na gringa um vídeo em

parceria com a revista Thrasher chamado

Prevent This Tragedy. O filme tem a presença

dos quatro riders norte-americanos e mais

os brasileiros Biano Bianchin e Daniel

Crazy, nos extras, com imagens captadas no

Brasil ano passado. As opções para assistir

ao vídeo são variadas, mas, como a Vista

também é muito parceira resolveu bolar

uma promoção no clima da produção:

Serão 10 DVD’s entregues aos leitores

que enviarem as melhores fotos daquele

moment trágico, aquele que não era pra ser,

mas veio, o tombo mais trash da sua vida.

Para mandar sua foto basta escrever para

[email protected] até 26 de março de

2010. Os vencedores serão conhecidos na

Vista 29, lançada em abril.

Mais informações www.converseskateboard.com.br

DivulgaçãoF DivulgaçãoF

Page 16: Vista 28

ww

w.u

rbanfe

st.c

om

.br

ww

w.k

ingofb

rasi

l.com

.br

25 a 28 de Março de 2010Dias 25 e 26: das 13h às 20hDias 27 e 28: das 10h às 20h

Local: Organização e Promoção:

Apoio:

Fe i r a s e Pr om oç õe s

AM 3

Media Partners: Assessoria Cultural:

URBAN FEST2010

Parceiros Juradosdo K.O.B:

Bloguigrafia

J á foram publicadas inúmeras matérias

sobre seu trabalho, acervo e principal-

mente sua consciência sobre o que é a mu-

sica brasileira, a sua importância cultural e é

isso que vamos falar aqui. Aqui no bloguigra-

fia sempre queremos deixar a mensagem que

é se compartilhando as coisas que se sabe

que a humanidade chegou onde chegou, ain-

da mais nos dias de hoje e é exatamente isso

que ele faz em seu blog, através das mixtapes

que ele produz com seus discos. A série Disco

é Cultura, Embalo Jovem e Cultura Copia são

sensacionais, tu põem uma mixtape dessa

pra escutar e fica 1 hora, em media, admi-

rando e ouvindo as maravilhas esquecidas

da música do nosso país. Cada mixtape é

inspiradora e é isso do que nós precisamos a

cada dia mais e mais, inspiração.

Ele acabou de terminar e publicar, gratuita-

mente mais uma mixtape, a Disco é Cultura

4 em seu blog: http://dj-nuts.blogspot.com,

essa em especial é dedicada a um grande

amigo do DJ Nuts e de todos nós, que infe-

lizmente nos deixou em 2008, o DJ Primo.

Lá no blog você pode baixar todas as outras

com capa, contra-capa e tudo mais. Valeu

DJ Nuts por sua participação na divulgação

das coisas boas da nossa cultura, fazendo o

que vários outros poderiam fazer. Se você

tem alguma informação relevante para seus

amigos e pessoas que você gosta, faça como

o DJ Nuts, compartilhe e não monopolize

pois isso é um erro medieval.

Flavio Samelowww.flaviosamelo.com

www.flourishestudio.com

T http://dj-nuts.blogspot.comDivulgaçãoF16

Que a cultura musical brasileira é rica pra cacete todo mundo sabe, na real mais fora do Brasil se sabe do que a gente mesmo, porem, existem pessoas que sabem, se não tudo, quase tudo sobre isso, um deles é DJ Nuts. Sua coleção de discos é incrível, tem coisas ali que nem os próprios músicos, que fizeram alguns discos, não possuem mais os lps. Sua pesquisa é sobre musica brasileira, é claro que ele sabe muito mais que só isso, porem é no Brasil que ele se dedicou sem dó.

Page 17: Vista 28

ww

w.u

rbanfe

st.c

om

.br

ww

w.k

ingofb

rasi

l.com

.br

25 a 28 de Março de 2010Dias 25 e 26: das 13h às 20hDias 27 e 28: das 10h às 20h

Local: Organização e Promoção:

Apoio:

Fe i r a s e Pr om oç õe s

AM 3

Media Partners: Assessoria Cultural:

URBAN FEST2010

Parceiros Juradosdo K.O.B:

Page 18: Vista 28

Lucas PexãoT DivulgaçãoF18

E nquanto se joga um jogo de video game de skate, geral-

mente surge aquele sentimento de "eu podia estar andando

de skate de verdade em vez de perder tempo com essa naba". É

mais ou menos a mesma sensação que skatistas costumam ter

brincando com skates de dedo, atividade que pode ficar um tanto

complexa e sugar horas de uma vida normal. Como às vezes não

dá pra andar de skate de verdade, pelos mais variados motivos,

ter um skate de dedo no bolso pode ser uma boa. Mas e quando

não dá pra andar de skate de dedo (se é que isso é possível)?

Em 2001 surge um clássico dos jogos de video game de skate

bizarros, o Tech Deck Skateboarding, para o portátil Game Boy

Color, da Nintendo. Acredite, trata-se de um game de skate de

dedo, feito pela maior marca do segmento, a Tech Deck. Você

controla o mascote oficial da marca, o mini skatista Finger Guy,

um dedãozinho com um par de tênis sobre um skate. Na verdade

ele parece algo como um feijão, ou um escroto depilado. É bem

feio, ainda mais que a coisa tem uma carinha que faz expressões

radicais a cada manobra (flips e cambalhotas sem sentido).

As fases consistem em skateparks construídos com rampinhas

modulares Tech Deck, onde você tem que encontrar e pegar

mini skates Tech Deck para sua coleção, no meio de um monte

de anúncios da Tech Deck. A fórmula se repete tediosamente até

o final do jogo: o escrotinho solitário pra lá e pra cá, com sua

busca consumista em um mundo de propagandas. A experiência

de gráficos toscos e truncados, atualmente também disponível

para jogar online na internet, tem o poder de levantar ques-

tões existenciais deprimentes no jogador, enquanto deteriora a

imagem do skate (de pé ou de dedo). Fique longe desse jogo.

Mesmo que você realmente tenha muita vontade de brincar de

skate de dedo, mas estranhamente não tenha espaço pra isso

(!?) porque mora dentro de um apartamento cápsula no Japão,

ou em um barril no México.

Tony Hank: TechDeckSkateboarding

Page 19: Vista 28
Page 20: Vista 28

WWW.PIXELSHOW.COM.BR

RESERVE ESSAS DATAS!MONTE SEU GRUPO!Acesse o site para maiores informações e para compra de seu ingresso!

Garanta já sua vaga!

www.twitter.com/zupi

www.flickr.com/zupidesign

www.facebook.com/zupidesign

VENHA TROCAR IDEIAS COM OS MELHORES CRIATIVOS DO MUNDO.

PORTO ALEGRE RS 10/11ABRIL 2010 LOCAL: USINA DO GASÔMETRO

SÃO PAULO SP 16/17 OUTUBRO 2010 LOCAL: FECOMERCIO

DEIXE O DESIGN TOMAR CONTA DE VOCÊ!

PARTICIPAR DO PS É UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA.

A MAIOR CONFERÊNCIA DE ARTE E DESIGN DO PAÍS EM DUAS EDIÇÕES.

We love art & design

ORGANIZAÇÃO: PARCEIRO LOCAL - POA:

PARCEIRO LOCAL - POA:

Só Pedrada:Willie Mitchell

O ano de 2010 começou com uma notícia triste. O trumpetista, produtor e arranjador Willie Mitchell passou dessa pra melhor. Morreu com 81 anos em Memphis, Tenessee, cidade onde ajudou a criar, através de seus ricos arranjos, um dos estilos mais clássicos da música soul dos anos 60 e 70; o chamado Memphis Soul. A importância desse cara pra musica negra é gigantesca.

Ao arquiteto do soul: (1928-2010)

Daniel Tamenpi DivulgaçãoT F20

W illie Mitchell nasceu em 1928,

em Ashland, Mississipi. Começou

a tocar trompete com 8 anos e na

adolescência já liderava uma big band.

Na metade dos anos 50, já tinha grande

respeito como instrumentista chamando

a atenção da recém-aberta Hi Records. Lá,

Mitchell construiu uma carreira, primeiro

como músico, gravando diversos sucessos

do r&b instrumental, durante os anos de 64

a 68, entre eles “Soul Serenade”, “Groovin”,

“30-60-90” e muitos outros.

Mas sua obra principal saiu nos bastidores,

como produtor e arranjador, além de

descobridor de talentos. Montou uma super

banda de estúdio chamada Hi Rhythm

Section, que contava com o baterista Al

Jackson e os irmãos Hodges e levou a

cantora Ann Peebles, primeira revelação

sua pra Hi Records. Em 68, Mitchell se

surpreendeu com o jovem cantor, Al

Green, que fez o show de abertura de uma

apresentação sua. Com Green, Mitchell

escreveu de vez seu nome na história da

música negra criando um estilo suave, com

uso de orquestração e metais enaltecendo

sua sonoridade. A dupla, em quatro anos

(entre 1971 e 1975), colocou treze músicas

nos primeiros lugares das paradas de

sucesso, inclusive a mais marcante de todas:

o clássico “Let’s Stay Together”.

Mitchell foi responsável também por discos

impecáveis de O.V. Wright, Otis Clay, Syl

Johnson e muitos outros, imprimindo seu

estilo de produção em todos os artistas do

cast da Hi Records, criando uma identidade

única em seu som com timbragens

espetaculares, com seus humildes

equipamentos da época: um gravador de 8

canais e dois Ampex de 4 canais. Apesar das

gravadoras Sun e Stax (também sediadas

em Memphis) terem obtido mais sucesso

comercial, Willie Mitchell e a Hi Records

foram um dos principais pilares e grande

influência do soul de raíz das décadas

de 60 e 70. Foi sócio-proprietário da

gravadora até sua venda no fim dos anos

70, porém ficou com o clássico estúdio

Royal, que era originalmente um cinema,

adaptado para um estúdio de gravação. Lá,

Mitchell continuou em ação, adquirindo

equipamentos e arquitetando ainda mais

seu estilo. Nos anos 80, quando o soul

perdeu espaço para a disco music, Mitchell

percorreu outros caminhos, trabalhando

com artistas como o guitarrista Buddy Guy e

nomes como Rod Stewart e John Mayer.

Pra saber (e ouvir) mais sobre Willie Mitchell,

o podcast Só Pedrada Musical está com

um especial sobre o artista dividido em

dois blocos entre a carreira como músico e

como produtor. Acessem o site, coloquem o

capacete e chapem no som!

www.sopedradamusical.com

Page 21: Vista 28

WWW.PIXELSHOW.COM.BR

RESERVE ESSAS DATAS!MONTE SEU GRUPO!Acesse o site para maiores informações e para compra de seu ingresso!

Garanta já sua vaga!

www.twitter.com/zupi

www.flickr.com/zupidesign

www.facebook.com/zupidesign

VENHA TROCAR IDEIAS COM OS MELHORES CRIATIVOS DO MUNDO.

PORTO ALEGRE RS 10/11ABRIL 2010 LOCAL: USINA DO GASÔMETRO

SÃO PAULO SP 16/17 OUTUBRO 2010 LOCAL: FECOMERCIO

DEIXE O DESIGN TOMAR CONTA DE VOCÊ!

PARTICIPAR DO PS É UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA.

A MAIOR CONFERÊNCIA DE ARTE E DESIGN DO PAÍS EM DUAS EDIÇÕES.

We love art & design

ORGANIZAÇÃO: PARCEIRO LOCAL - POA:

PARCEIRO LOCAL - POA:

Page 22: Vista 28

N a contramão das pen-cas de bandas femini-

nas «ou só com uma voca-lista» que têm surgido, onde a produção visual fala mais alto que o som «geralmen-te um pop rock sem sal», chega o Noskill. O quarteto formou-se em João Pes-soa em 2005, mas agora, com o lançamento do EP “Reconstruir”, conseguiu a exposição que precisava para seu reconhecimento. Sem dúvida, o Noskill foi uma das revelações de 2009 e um dos atuais expoentes do hardcore «não só femini-no» brasileiro. Conversando com Thuany Asevêdo «voz», Aline Myrtes «guitarra», Camylla Oliveira «baixo» e Ingridy Alves «bateria) fomos entender a [des]cons-trução que elas têm feito no

[Des]Construindo hardcore

Uma das coisas que me chamou atenção

no Noskill foi o fato de mostrar-se um

grupo feminino de hardcore com quali-

dade, diferente das bandas de meninas

que têm surgido: todas bem produzidas

(visualmente falando) e que no fundo

tocam um pop rock bem fraquinho.

Pra vocês, qual seria o diferencial do

Noskill?

Para nós o diferencial de uma banda é o som

que ela se propõe a fazer, o que quer passar

com suas ideias, letras, shows... Cada banda

carrega um tipo de responsabilidade sobre

o que ela expõe, e por mais que nós quatro

tenhamos ideias individuais procuramos

passar o que achamos que seja útil para nós

e para quem estiver a fim de ouvir. Talvez

essa tendência de bandas que focam apenas

a imagem se deva mais à intenção de con-

quistar um espaço na cena musical, onde o

objetivo é causar impacto através do visual

e não das músicas, o que é realmente triste

para as bandas não só femininas que vêm

crescendo atualmente.

Outra coisa é que o som de vocês não é aquele hardcore “reto”, ele tem certo “jogo de cintura”. Enfim, a quê vocês acham que se deve isso? Esse “jogo de cintura” (risos) talvez seja

porque quando vamos fazer música, tenta-

mos não nos prender aos mesmos ritmos

que estamos habituadas a ouvir ou tocar,

buscamos misturar, até mesmo pra não ficar

algo mecânico. Claro que, como qualquer

outra banda, fica transparente algumas in-

fluências, mas tentamos ao máximo não nos

prender a isso, o que prevalece é a intenção

de fortalecer nossa identidade.

Quais são as principais influências ?Cada uma de nós tem suas influências de

diferentes estilos, juntando as de todas

seriam: Bambix, Lagwagon, Bad Religion,

Face to Face, Dominatrix, Jackson 5, NOFX,

Mukeka di Rato, Dead Fish, Magic Numbers,

coisas vindas do samba, como Cartola, do

[Des]Construindo hardcore

Ricardo TibiuT Rafael PassosF22

N a contramão das pencas de bandas femininas

«ou só com uma vocalista» que têm surgido, onde a produção visual fala mais alto que o som «geralmen-te um pop rock sem sal», chega o Noskill. O quarteto formou-se em João Pes-soa em 2005, mas agora, com o lançamento do EP “Reconstruir”, conseguiu a exposição que precisava para seu reconhecimento. Sem dúvida, o Noskill foi uma das revelações de 2009 e um dos atuais expoentes do hardcore «não só feminino» brasileiro. Conversando com Thuany Asevêdo «voz», Aline Myrtes «guitarra», Camylla Olivei-ra «baixo» e Ingridy Alves «bateria) fomos entender a [des]construção que elas têm feito no hardcore!

Page 23: Vista 28

Contatos:[email protected]/noskill1www.fotolog.com.br/noskillwww.flickr.com/rafaelmago

rap, entre várias outras...

Suas letras trazem alguns questiona-mentos e visões do cotidiano. O quê elas querem passar?Elas realmente trazem questionamentos

do cotidiano e visões nossas do que deveria

ser observado ou modificado no geral, o

que é importante suficientemente para ser

compartilhado nas músicas. Nossas dúvidas,

soluções, revoltas e tudo que sentimos,

tentamos fazer alguém entender e fazer

diferente.

Vocês só colocaram uma faixa no MySpa-ce. O quê vocês acham deste momento da indústria fonográfica onde, no caso dos independentes, os discos são liberados gratuitamente na internet? Colocamos apenas uma porque temos a

intenção de fazer o EP chegar de fato às

mãos das pessoas. Fizemos o material para

ser adquirido, achamos sim interessante e

muito bom o fácil acesso às bandas, isso é

realmente importante. No caso dos inde-

pendentes, como nós, é uma boa divulga-

ção, várias bandas conseguem visibilidade

a partir disso. Por enquanto a ideia é jogar

música por música do EP no MySpace,

divulgaremos ao máximo para depois de

um tempo analisarmos se e como iremos

disponibilizá-las.

O nome do CD vem da faixa “Descons-truindo”, certo? Afinal de contas, o que seria mais produtivo, construir ou destruir?

Certo! Bom, para se construir algo é neces-

sário desconstruir algumas coisas, o mais

produtivo seria reconstruir no caso, por isso

o título do EP! Já que reconstrução envolve

as duas coisas, primeiro se desconstrói e

após tenta-se construir algo sólido e é disso

que se fala “Desconstruindo”! Todas músicas

se complementam, mas essa é a mais direta

em relação a isso!

O Noskill foi a banda de apoio dos shows do Dominatrix na turnê que elas fizeram em dezembro pelo Nordeste. Como foi o convívio e a experiência de tocar ao lado de um dos maiores nomes do hardcore feminino/feminista do Brasil?Pode até parecer clichê, mas foi uma honra!

Primeiro que não acreditávamos que dividirí-

amos o palco com elas algum dia, fazer uma

turnê juntas então! Foi de um valor enorme,

porque elas são uma das nossas maiores

referências. No convívio elas nos surpre-

enderam com a amizade e o apoio que

desde então têm nos dado, nos ensinaram

bastante e isso tá registrado na história da

banda como um presente para todas nós. O

Dominatrix já construiu muita coisa e temos

certeza que vai fazer ainda mais pela frente!

Por falar nisso, vocês têm aberto os shows de diversas bandas de maior ex-posição dentro do hardcore que passam por João Pessoa e arredores. Quais vocês destacam?Todos esses shows que abrimos foram

muito importantes pra gente, cada um teve

seu toque especial, destacamos o Bambix

(Holanda), o Garage Fuzz e o Dominatrix,

são grandes influências pra nós. Outras que

não têm tanta exposição e nos surpreendeu

muito foram Vivenciar (RJ) e Calistoga (RN),

shows lindos, postura legal, sinceridade, foi

bastante gratificante dividir o palco com eles

e poder firmar uma amizade.

Quais são seus próximos planos?

Os planos são os mais simples: continuar a

divulgar o nosso som, queremos viajar com

todo o gás possível, fazer shows por todo o

Brasil, conquistar amigos e tudo mais que

possa vir pela frente!

Page 24: Vista 28

Lucas PexãoT DivulgaçãoF24 www.flourishestudio.com

Flourish EstúdioVisita...

F lavio Samelo, o eloquente editor de fotografia da Vista,

por boa parte de sua vida produziu em um minúsculo e

entulhado quartinho na casa dos pais. Depois que casou com

a gringa Jayelle Hudson, também fotógrafa/artista/inquieta,

juntos se mudaram para um apartamento previamente

incendiado em rituais místicos pelo antigo locatário. Sério,

pegaram um apartamento torrado e provavelmente cheio de

fantasmas e transformaram em um dos lugares mais estilosos

e agradáveis da megalópole. O amor dos dois por arte, visual e

sonora, lota as paredes e estantes da casa, compondo um acervo

de dar inveja a muita galeria e DJ. Tudo em meio a uma vida

vegetal impressionante, em alguns casos com plantas quase

alienígenas, predominando as complexas orquídeas. Não por

acaso, os trabalhos comercias da dupla, tão especiais quanto

o local onde vivem e trabalham, levam a assinatura Flourish

Estúdio.

Page 25: Vista 28
Page 26: Vista 28

Robson SakamotoF26

ALADIN

Page 27: Vista 28

Camilo NeresT

Entre os nossos ex-presidentes Juscelino

Kubitschek foi um dos mais memóravel,

entre os seus feitos temos a fundação da

nova capital federal. Brasilia, Hoje com

quase meio seculo, ela nós apresenta um

de seus filhos. Luiz Paulo “Aladin” trabalha

diariamente na constução de uma nova

Capital, esta por sua vez não se trata de um

centro politico e sim a uma capital ainda

melhor para o skate.

Page 28: Vista 28

Noseslide heelflip outM LA, CAL Robson SakamotoF28

Page 29: Vista 28
Page 30: Vista 28

Nollie shovit nosegrindM Riverside, CAL Robson SakamotoF30

Page 31: Vista 28
Page 32: Vista 28
Page 33: Vista 28

Os próximos passos que quero dar é andar

muito de skate, continuar evoluindo para

manter o meu skate em um nível bom,

conhecer outros lugares do Brasil e outros

países como China, Austrália e França. Estar

sempre absorvendo conhecimento na área

de produção e captação de imagens, lançar

o primeiro vídeo da Capital ainda este ano,

trabalhando pesado no nosso crescimento

como empresa do skate e na minha

profissionalização.

Residir na capital obrigou o jovem candango

a fazer diversos “bate e volta”, tendo que

ficar longe de casa por diversas vezes.

Entre as viagens que fez, ele destaca as

duas últimas ambas internacionais para

Barcelona na Espanha e Los Angeles USA.

“Estas duas últimas viagens que fiz foram

as mais importantes para mim, abriram a

minha mente em muitas coisas, me fazendo

pensar diferente depois que voltei para

casa. Na viagem de LA absorvi muita coisa

em relação a uma empresa de skate. Vi de

perto como funcionam as coisas lá e como

podemos fazer aqui melhorar, quero poder

colocar em prática aqui tudo que vi por lá”.

Ter um produto com duas marcas pode

ser algo comum de ser visto em anúncios

gringos, apesar de ser uma ação um tanto

incomum por aqui, estamos falando de

uma coisa possível de se fazer quando

existe uma boa relação com os seus

patrocinadores. “Quando rolou a idéia de

fazer um tênis da ÖUS em parceria com a

Capital fiquei muito feliz. São duas marcas

com o mesmo propósito. Sempre via em

sites e revistas gringas este esquema de duas

marcas lançarem um único produto juntas,

Nunca tinha visto isto aqui pelo menos

não me recordo de outras marcas terem

feito isto no Brasil. Esta parceria foi muito

gratificante para mim, ainda mais por o tênis

ter sido um dos modelos mais vendidos da

coleção”.

um produto, duas marcas:viagens

Como falamos no início, para quem está

longe dos “pólos”, andar bem de skate

não é o suficiente para se destacar. Com a

idéia de comprar uma filmadora veio junto

à necessidade de evoluir e estudar sobre.

“Em Brasília não tinha videomaker, por este

motivo tive que comprar uma filmadora e

aprender a filmar para aparecer mais nos

vídeos. Depois vi que precisava fazer outras

coisas para não ficar para trás como estudar

um pouco de fotografia, edição de vídeo e

design gráfico. Mas me identifico mesmo

é com a produção de vídeo, até iniciei um

curso de cinema que acabou não dando certo

pelo lance de ter que viajar com o skate, mas

pretendo retomar assim que poder”.

produção de imagens

próximos passos

Ss shuvitM Santa Ana, CAL Robson SakamotoF

Necessidade de viajar é algo comum na

vida da maioria dos skatistas. Para LP

“Aladin” estas viagens serviram para fazê-lo

enxergar que o seu lugar é onde ele sempre

esteve. “Viajei para varias cidades do Brasil e

fui vendo que nada se comparava a Brasília,

e o que eu realmente precisava estava bem

perto de mim”. A decisão de permanecer

em sua cidade de origem exigiu do amador

um esforço maior do que o normal para as

coisas acontecerem. “Não queria abandonar

a minha família e amigos, mas por estar

fora do eixo do skate tinha que correr

dobrado para aparecer nas mídias. Foi ai

que tudo começou, comprei uma filmadora

para colaborar com os vídeos e ser sempre

lembrado.”

skate embrasília:

Mesmo sendo minoria, as marcas feitas

por skatistas aos poucos vem ocupando

o seu espaço, entre elas está a Capital.

“Em Brasília tem muita gente andando por

andar, sem apoio. As marcas quase nunca

olham para cá foi disto que surgiu a idéia de

fazer uma marca com a nossa identidade,

que valorizasse o skatista como deve ser.

Boa parte dos empresários que estão ai

nunca pisou em um skate e estão voltados

apenas para os números e vendas. Por isto

começamos a agir com o pensando no

crescimento e evolução do skate como tem

que ser.”

criação da capital

Page 34: Vista 28

Flip bs boardslide to grindM LA, CAL

F34

Robson SakamotoF

Page 35: Vista 28
Page 36: Vista 28

SS 360 flipM Brasília, DFL Camilo NeresF36

Page 37: Vista 28
Page 38: Vista 28

Ss bs ollie to grind reverseM BarcelonaL Rodrigo KbçaF38

Page 39: Vista 28
Page 40: Vista 28
Page 41: Vista 28
Page 42: Vista 28

Ivan ShupikovF Flavio SameloT

Page 43: Vista 28

43

Page 44: Vista 28

N o começo da década de 90, o mercado de skate no

Brasil era um buraco negro sem fundo, sem revistas,

marcas a beira de fechar as portas e profissionais que ganhavam

três shapes de pagamento, quando ganhavam. Foi nesse cenário

nada promissor que Ivan Shupikov começou a fotografar

skate. De lá pra cá Ivan já fez de tudo um pouco no mundo da

fotografia: “Quem não se diversificar, vai se dar mal...” aconselha

Ivan, que nunca esqueceu sua origem no skate. Pelas suas

experiências profissionais fora do mercado de skate a mais de

12 anos, sua visão serve de exemplo para novos fotógrafos

de skate que nasceram no mundo das câmeras digitais e dos

cliques sem fim e acham que fotografar skate é tudo na vida.

Conseguimos um dos trabalhos autorais de Ivan Shupikov

mais atuais e experimentais para inspirar nossos fotógrafos

e colaboradores a produzir fotos, além do skate. Fotos

feitas nos anos 2000, com uma câmera Lomo, de filme,

panorâmica, sem recurso algum, fazendo com que Ivan

relembrasse seus tempos de skate, de poucos filmes, poucas

opções e muita criatividade. Super atualizado, Ivan dá a

dica:“A salvação para a quantidade de fotos de hoje é a

internet.”, coisa que concordamos plenamente na Vista e por

isso incentivamos as pessoas a criarem seus blogs e revistas

on-line em quase todas as edições. Falando em internet,

assista a entrevista completa no site e veja Ivan Shupikov

contando um pouco de sua história e suas experiências no

mundo da fotografia. Uma entrevista inspiradora e verdadeira

sobre o que o skate pode fazer com um fotógrafo que não

se contenta com tapinhas nas costas e corre atrás de coisas

novas sempre.

44

Page 45: Vista 28

“Eu fotografava, eu revelava e ampliava minhas próprias fotos No FuNdo da casa dos meus pais.”

Page 46: Vista 28

46

“Captação em Lomo é o jeIto mais tosco de se fotografar, é quase uma pinhole.”

Page 47: Vista 28

“A SALVAçÃO PARA A QUANTIDADE DE IMAGENS QUE SE PRODUZ DIGITALMENTE HOJE É A INTERNET.”

Page 48: Vista 28

“Você tinha dois filmes e tinha que trazer uma capa, um pôster e...

48

Page 49: Vista 28

“Você tinha dois filmes e tinha que trazer uma capa, um pôster e...

...de preferência umas duas Fotos pra ANÚNCIO pra fazer NegÓcIo.”

Page 50: Vista 28

50

“O skate te dáa lIberdade de ir pra uma sessão e fazEr o Que você achar legal, do seu jeIto.”

Page 51: Vista 28

“Quem NÃo Se diversIFIcar, vai se dar mal, vai faltar eSpaço No mercado.”Para ver a entrevista completa www.vista.art.br

Page 52: Vista 28

52

Page 53: Vista 28

A fotografia e o skate são coisas inseparáveis, e,

fotografar skate não é pra qualquer um. Tem que

querer muito e ter dedicação, pois não se ganha dinheiro,

não se é reconhecido como fotógrafo por outros fotógrafos,

não tem assistente, tem que fugir de seguranças e policiais

mal intencionados, carregar uma mala pesada e gigante,

levar umas skatadas no equipamento. Mas, quando você

faz aquela imagem que o skatista que você fotografou

considerou, a conexão está feita e o respeito de outros

skatistas é uma conseqüência.

Muito mais que qualquer outro tipo de fotografia, no skate

a relação fotógrafo e skatista é muito mais relevante que

qualquer outra, pois as vezes o fotógrafo acaba ajudando

o skatista a completar a manobra mostrando onde ele está

errando, deixando o skatista mais confiante e focado.

Ou não, porque como em qualquer outra função tem sempre

uns que se acham e acabam atrapalhando tudo. Só que no

skate quando esses aparecem nenhum skatista se dispõe a

sair na sessão com o tal. Por isso que no skate a fotografia

é tão importante, um bom fotógrafo tem que demonstrar

ser parceiro na sessão e se garantir na responsabilidade

dele, que é fazer uma boa foto. Boa pelo menos para ele e

o skatista, porque se for depender das revistas e dos sites

“especializados” ai ai ai ai.

Para essa edição temática de fotografia selecionamos alguns

dos nossos mais fiéis, bravos e guerreiros colaboradores.

Os que são a frente da nossa revista na sessão, que fazem as

imagens que escolhemos, ou não, para publicarmos no site ou

nas páginas da Vista. E mesmo sendo uma revista, tentamos

respeitar e contribuir para que o fotógrafo evolua seu próprio

estilo, seja ele qual for, mesmo que as vezes pareça que não,

como se fossemos uma revista qualquer.

Flavio SameloT

Page 54: Vista 28

AlexBrandão

PORQUE como Skatista eu aprendi

a olhar a arquitetura com outros

olhos. Quando caminho pela cidade

meus olhos estão procurando uma

combinação arquitetônica que

eu possa combinar com alguma

manobra de skate e assim congelar o

movimento. Geralmente quando vou

fotografar já tenho uma imagem de

como ela vai ficar. Olhar para tudo e

todos, educar os seus olhos e saber

que você não está aqui por muito

tempo. Fotografia para me fazer

feliz, fotografia para fazer você feliz!

Fotografia para lembrar, amar e se

perder pelo mundo. Foto para ficar

de mau humor e quando de mau

humor melhorar o humor. Foto para

mim para você! Fotografo por que?

Para evoluir para me comunicar com

pessoas, para vender um produto,

para acordar cedo ou acordar tarde ou

as vezes não acordar! Fotógrafo para

fazer você sonhar. Então não Chora!

www.alexbrandao.co.nr

54

50-50M

The Black Rose Hotel, Malmo, SuéciaL Amsterdã, HolandaL

Andrea HasselagerM

Page 55: Vista 28
Page 56: Vista 28

CaetanoOliveira

PORQUE nunca consegui entender

como uma imagem real ia parar

dentro de uma caixinha, achava

muito louco aquele processo, acabava

sempre fotografando e nunca saindo

nas fotos, desde cedo. A vontade

de sair registrando tudo era grande,

mas os custos de filme e revelação

me impediam. Quando comecei a

faculdade de jornalismo vi que tinha

umas aulas de foto e que podia retirar

a câmera da faculdade, desde então

aos finais de semana, eu saia pra

andar de skate e fotografava tudo ao

meu redor. Percebi que poderia viver

fazendo o que sempre curti, andar de

skate e guardar lembranças através de

minhas fotos.

www.flickr..com/photos/caetanoliveira

Thiago 'Xuxa'S

50-50M

São Paulo, SPL

Eliana Sosco S

Wallride to fakieM

São Paulo, SPL

Thiago 'Xuxa'S

Flip melonM

São Caetano do Sul, SPL

Reine OliveiraS

LaybackM

São Paulo, SPL

56

Page 57: Vista 28
Page 58: Vista 28

CamiloNeres

PORQUE todo skatista gosta de

folhear uma revista de skate, as

fotografias das manobras se fixavam

na mente. Quando não estava

andando de skate com os amigos,

estávamos vendo a cópia da cópia

de algum VHS de skate e brincando

de “moment”. A brincadeira consistia

em aperta o pause no controle do

vídeo cassete bem no momento da

manobra. Certo dia, eis que surge

uma forte dor na coluna tornando

as sessões de skate menos intensas

devido uma hérnia de disco lombar.

Nesta hora surgiu a idéia de retomar a

brincadeira de moment só que desta

vez de verdade. Mesmo andando de

skate constantemente da forma que

posso, fotografar tornou-se mais uma

forma de “skatear”. Os dois são muito

parecidos, ambos têm uma constante

busca por evolução, onde a cada dia

que passa aprendemos uma coisa

nova nós ajudando cada vez mais

aprimorar o nosso próprio estilo.

www.flickr.com/photos/camiloneres

Paulo GaleraS

Bs ollie to fakie pivot grindM

Porto Alegre, RSL

58

Tiago PingoS

FS ShovitM

Camaquã, RSL

Page 59: Vista 28
Page 60: Vista 28

PORQUE foi bem natural e nem um

pouco planejado. Fazia faculdade

de comunicação social e cursei

dois semestres de fotojornalismo.

A convicção com que o professor

autodidata ensinava e a paixão que

é a física por trás da fotografia me

fizeram gostar da matéria. Mas antes

de qualquer coisa eu já era skatista!

Ando desde os nove anos de idade,

fiz e ainda faço parte da cena local

(noroeste de SP e sudoeste de MG)

e a fotografia era o que faltava para

divulga-la. Adquiri uma digitalzinha no

Stand Center da Paulista, publicava na

internet e no fanzine SkateouMorte!.

Foram 12 edições e quatro anos de

intenso aprendizado, quando também

dava uma força pra InterSP realizar

os campeonatos no interior. Aprendi

muito nessa época e até hoje continuo

aprendendo!

Diria, pra quem começa agora na

fotografia de skate, que: pratique

bastante, esteja sempre de olho pra

aprender e seja empreendedor. A cena

acontece bem na sua frente, você só

precisa enxergar a melhor forma de

registra-la.

JR Lemoswww.flickr.com/photos/jrlemos

Tales BredaS

OllieM

Franca, SPL

Rafael LourençoS

Heel flip dropM

Franca, SPL

Rafael LourençoS

BS noseslideM

Franca, SPL

60

Page 61: Vista 28
Page 62: Vista 28

PORQUE desde pequeno é uma

das artes que envolvem a cultura do

skate; sempre me chamou a atenção.

Quando me dei conta, já estava

registrando as sessões com os amigos.

Então a nossa cena local, que não era

muito divulgada, hoje recebe mais

atenção do que nunca. É um fluxo

natural de acontecimentos, e, afinal de

contas, alguém tem que retratar todo

esse caos e beleza!

Leo Barretohttp://www.flickr.com/photos/leobarreto

Alan DornelasS

360 flipM

Belem, PAL

Bruno MassamyS

Grind reverseM

Salinas, PAL

62

Page 63: Vista 28
Page 64: Vista 28

PORQUE ela aconteceu. Desde

moleque sempre fui interessado

por qualquer forma de expressão e

criação. Comecei tocando bateria por

5 anos , depois migrei para a musica

eletrônica, virando DJ e produtor de

música, prática que exerço até hoje

por hobby. E a fotografia apareceu

depois disso, como algo natural,

nunca sonhei ou desejei ser, só que

foi algo que me completou e satisfaz

plenamente desde o primeiro dia que

eu decidi aprender e me tornar um

fotógrafo. O que mais me fascina

na fotografia são as experiências

que ela me traz. Hoje você tá na

rua fotografando skate, amanhã

pode estar num resort fazendo um

puta ensaio de moda, no outro dia

fotografando sozinho paisagens

lindas, a diversidade é o que mais me

atrai.

Rene Júnior

Ionir MeiraS

BS ollieM

Rio de Janeiro, RJL

Leo CarecaS

OllieM

Rio de Janeiro, RJL

Michael SimonetoS

FS Nose bluntslideM

Rio de Janeiro, RJL

64

www.flickr.com/photos/marmatrix

Page 65: Vista 28
Page 66: Vista 28

RobsonSakamotoPORQUE ganhei minha primeira

câmera aos 8 anos. E para mim a

câmera e o skate eram meus melhores

brinquedos e continuam sendo até

hoje. Eu decidi ser fotógrafo quando

estava morando no Japão com meu

amigo Lucas Aoki, que hoje trabalha

como videographer. Eu tinha um blog

e a gente saia para andar de skate e

eu registrava a sessão com uma mini

câmera digital e recebia bastante

elogios nos comentários do blog e

foi a partir dai que comecei a investir,

pesquisar sobre fotografia e planejar

em um dia poder viver fotografando.

Fotografar para mim significa criar,

registrar e guardar um momento,

uma emoção, 1/250 segundos de uma

vida que nunca se repete. E o skate

junto com a fotografia é sem dúvida

uma combinação perfeita, sem contar

que faz com que você esteja sempre

envolvido com pessoas que vêem

com o mesmo olhar um defeito na

calçada como uma matéria prima para

uma criação de uma obra artística e

lucrativa. A vida de fotógrafo de skate

não é fácil, assim como a vida de

skatista, mas é algo que a gente não

consegue viver sem, amo skate e amo

fotografar skate e desejo continuar

fotografando skate pelo resto da

minha vida.

Marcos MacielS

CrookedM

Huntinfton, CAL

66

www.flickr.com/photos/robsonsakamoto

Rodrigo GerdalS

Fs flipM

Santa Ana, CA L

Vitor SagazS

Flip alleyoopM

Mailbu, CAL

Page 67: Vista 28
Page 68: Vista 28

Flavio SameloTFlavio SameloF Andar de skate é uma das coisas mais legais

que se pode fazer na vida, e para alguns,

fotografar também é bom de mais. Eduardo

Braz, mais conhecido como Duzinho, faz

os dois e se considera uma pessoa feliz, o

que é uma raridade nos dias e hoje. Nas

sessions de skate, começou a admirar mais

e mais a fotografia, vendo os fotógrafos das

revistas trabalharem e terem seus trabalhos

reconhecidos pelos skatistas. Isto foi muito

importante para que se dedicasse a essa

nova missão.

Cambiando as funções de skatista

profissional e fotógrafo profissional,

Duzinho sempre encontra tempo

principalmente para suas fotos de skate,

que é o que lhe dá maior alegria e diversão.

Andar de skate com amigos e fazendo fotos

deles, compartilhando aquele momento

com você, é o que faz com que as fotos de

Eduardo Braz sejam diferentes. Você sente

a energia da sessão nas fotos e a diversão é

garantida.

Page 69: Vista 28

69

EDUARDO BRAZ

Page 70: Vista 28

“COMO TODO PROFISSIONAL DE SKATE, O CORPO CHEGA UMA HORA QUE NÃO AGÜENTA MAIS, POREM A FOTOGRAFIA É PRA SEMPRE.”

Boneless transferMSão Paulo, SPL

Marcelo XueF

Page 71: Vista 28

71

Page 72: Vista 28

Fs stalefishMGuará, SPL

Marcos NovelineF

Page 73: Vista 28

“EU TRABALHAVA NO MARKEting DA TENT; SAiA DO TRAMPO E FiCAVA FOTOGRAFANDO QUEM ESTiVESSE ANDANDO NO HALF.”

73

Page 74: Vista 28

“EU TINHA QUE TRAMPAR PRA ANDAR DE SKATE, ENTÃO DECIDI ME DEDICAR A FOTOGRAFIA.”

Bs nosepickMSão Paulo, SPL

Carlos HenriqueF

Page 75: Vista 28

75

Page 76: Vista 28

“FoI meIo que cAminhando juNto a fotografia e O skate pra mim.”

Ss MaydayMSão Bernardo do Campo, SPL

Caetano OliveiraF

Page 77: Vista 28

77

Page 78: Vista 28

Ss WallrideMSão Paulo, SPL

Ricardo PorvaF

“A FOTOGRAFIAÉ IMENSA, VÁRIAS POSSIBILIDADES, VÁRIAS IDÉIAS.”

Page 79: Vista 28

“A FOTOGRAFIAÉ IMENSA, VÁRIAS POSSIBILIDADES, VÁRIAS IDÉIAS.”

79

Page 80: Vista 28

Mauricio ParmalatS

Bs ollie to ss crookedM

Belém, PAL

Leo BarretoF

4080

Page 81: Vista 28

Arte MudaMurilo RomãoS 360 FlipM São Paulo, SPL Fellipe FranciscoF

Page 82: Vista 28
Page 83: Vista 28

83

82

Renato ZokretaS

Fabiano LokinhoF

Willians DentinhoS

Fakie HeelflipM

São Paulo, SPL

Fabiano LokinhoF

iPobre

Page 84: Vista 28

84 AkiraS FS 360 crailM São Paulo, SPL Fabiano LokinhoF

Page 85: Vista 28
Page 86: Vista 28
Page 87: Vista 28

87

86

Glauber MarquesS

Fakie 360flipM

Novo Hamburgo, RSL

Alex BrandãoF

Hammer, NoruegaL

Alex BrandãoF

Life is like that

Page 88: Vista 28
Page 89: Vista 28

89Danilo DiehlS

FlipM

Piracicaba, SPL

Flavio SameloF

Page 90: Vista 28
Page 91: Vista 28
Page 92: Vista 28

--

Murilo PeresS StalefishM

Eduardo BrazMarco CruzT F

92

PODE APOSTAR

>

Page 93: Vista 28

PODE APOSTAR

Page 94: Vista 28

A primeira bateria foi bem eclética com

o experiente bowl rider Daniel Kim que

parece não envelhecer e Rodrigo Maizena,

streeteiro pesado. A surpresa foi que

Maizena acabou vencendo Kim e avançou

para a segunda fase. Na sequencia vieram

baterias bem legais de assistir com a dos

irmãos Rodolfo Ramos Gugu e Wagner

Ramos, Rogério Murilinho e Tarobinha,

entre outras. Diversidade de skate é o que

não faltava, todos apostando e se divertindo

no skate, já que a lista de convidados

foi elaborada com o intuito de ter varias

gerações de skatistas e modalidades.

Porque a pista é um park, e quem fosse

mais overall se daria melhor utilizando o

bowl e a área de street. Tarobinha foi um

destaque. Andou muito no Best Trick e

durante o evento todo, mas perdeu nas

finais. Kosake que se deu bem porque

na terceira fase aconteceu um Best Trick

onde o vencedor ganhava R$900 e uma

vaga na final. Ele mandou seu fs side blunt

no caixote “a La Ambiental” e garantiu

o seu. Nas outras fases ainda tínhamos

Biano Banchin e Rodolfo Ramos Gugu que

disputariam a vaga na final com Kosake.

Gugu andou muito e venceu Biano. Mesmo

cansado pediu só dois minutos para

descansar e foi com tudo para a final com

seu parceiro Kosake, que segundo Gugu o

ensinou a dropar quando ele tinha 9 anos.

O skate impressionante do Gugu prevaleceu

novamente e ele acabou com a caixa de

fichas lotada. Kosake levou o Best Trick e

ficou em segundo no geral.

Nada mal para um final de semana onde a

previsão era de chuva o tempo todo. Mas

São Pedro colaborou e logo após a entrega

de prêmios enquanto Cida entrevistava o

Gugu o céu veio abaixo.

Eduardo BrazMarco CruzT F94

A no passado andando pelos corredores da empresa ouvi

rumores de uma possível ação de marketing e pensei "onde será que isso vai acontecer?”. Logo de cara fui no marketing saber melhor do que estavam falando e descobri que aconteceria em diferentes estados e, uma ação de verão no litoral paulista. Não perdi tempo e sugeri um evento de skate na pista de Boiçucanga, local que fujo sempre que posso. A equipe ficou super animada e como poderíamos unir a ação na praia e o skate na pista logo de cara todo mundo começou um brainstorm. Voltando das férias fiquei sabendo que estava tudo certo para acontecer o evento e começamos a pensar no melhor formato e chegamos ao Lost Bet Challenge, um campeonato onde o prêmio seria dividido entre 20 convidados e eles apostariam um contra o outro no sistema homem a homem, jam session, com valores pré determinados até a ultima aposta da final que foi de R$1000.

KosakeSBonelessM

GuguSStalefishM

Page 95: Vista 28
Page 96: Vista 28
Page 97: Vista 28
Page 98: Vista 28
Page 99: Vista 28
Page 100: Vista 28

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

vista_bf_fevereiro_final.pdf 1 22/01/10 09:49

Page 101: Vista 28

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

vista_bf_fevereiro_final.pdf 1 22/01/10 09:49

Page 102: Vista 28

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

vista_bf_fevereiro_final.pdf 1 22/01/10 09:49